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N 0 30 | Novembro / Dezembro | 2011 | Ano 5 www.grupolet.com LEANDRO HASSUM “Não se levem assim tão a sério!” , sugere o humorista aos RHs – Pág. 6 GESTÃO DE LIDERANÇA Conheça a experiência transformadora do VOO LIVRE – Pág. 12 DROGAS Como o RH pode prevenir o seu colaborador – Pág. 10 A revista do Grupo LET Recursos Humanos News

News Let 30.pdfNovembro / Dezembro 2011 to”, de Harold Ano 5 – Nº 30 Tiragem 1.500 exemplares Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick (Comunicação

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Page 1: News Let 30.pdfNovembro / Dezembro 2011 to”, de Harold Ano 5 – Nº 30 Tiragem 1.500 exemplares Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick (Comunicação

N0 30 | Novembro / Dezembro | 2011 | Ano 5 www.grupolet.com

Leandro Hassum“Não se levem assim tão a sério!” , sugere o humorista aos RHs – Pág. 6

GesTÃo de LIderanÇaConheça a experiênciatransformadora do VOO LIVRE – Pág. 12

droGasComo o RH pode prevenir o seu colaborador – Pág. 10

A revista do Grupo LET Recursos Humanos

News

Page 2: News Let 30.pdfNovembro / Dezembro 2011 to”, de Harold Ano 5 – Nº 30 Tiragem 1.500 exemplares Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick (Comunicação

enTrevIsTa

Caros leitores,

Em RH, o “R” tem sido cada vez mais de “Relações” do que de “Recursos”. Seguindo nossa tradição editorial, apresentamos nesta edição uma série de

visões “fora da caixa” de quem é, e também de quem não é, de “Recursos Huma-nos”, mas cuja atuação impacta nas “Relações Humanas”. A começar pela nossa matéria de capa que brinda os leitores com o ator e humorista Leandro Hassum. Ele nos recebeu com muita gentileza, em meio a uma apertada agenda, para nos contar sua visão de mundo acerca de pontos importantes dessas “Relações”, a respeito dos quais, muitas vezes não nos damos conta de capturar ou perceber.

“Fora da caixa” também é a prática do voo livre para promover protagonismo e desenvolvimento de líderes. O piloto e biopsicólogo Ruy Marra compartilha conosco lições, até espirituais, muito valiosas. Vale a pena experimentar.

Definitivamente o que não recomendamos é a experimentação do universo das drogas. Por isso mes-mo, destacamos o belíssimo trabalho da Dra. Silvia Pontes, Presidente do Conselho Municipal Anti-Drogas, e o engajamento do RH de empresas nesta “cruzada pelas pessoas”.

E o que falar da Tatynne Lauria, produtora do Criança Esperança (TV Globo), que cruzou o País regis-trando imagens profundas e que nos causam muito boas reflexões?! E refletir, ao contemplar uma foto, faz muito bem para crescermos enquanto seres humanos.

NEWSLET de final de ano traz ainda uma entrevista especial com Ricardo Alves, do Recrutamento & Seleção da TIM, matéria sobre o salto de qualidade que o Grupo LET está apresentando em Belo Horizonte (MG), conselhos do advogado Sérgio Queiroz Duarte (em nossa contracapa) para os empregadores evita-rem desgastantes disputas trabalhistas e as dicas de bons livros.

Seja no humor, no v0o ou no rosto de uma criança, viva o universo das Relações!

Um Natal de muita paz e um 2012 maravilhoso aos nossos leitores! Boa leitura!

“No humor, no voo e no rosto de uma criança ” Expediente

Grupo LET Recursos Humanos Membro Oficial

Matriz

Centro Empresarial Barra Shopping Av. das Américas 4.200, Bloco 09, salas 302-A, 309-A – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 3416-9190 - CEP – 22640-102 Site: http://www.grupolet.com

Escritório LET – Rio de Janeiro (RJ) – Centro Avenida Rio Branco 120, grupo 607, sala 14, Centro, Rio de Janeiro (RJ), CEP: 20040-001 tel.: (21) 2252-0780.

Escritório LET – São Paulo (SP) – Vila Carrão – Rua Bonfim 121, Vila Carrão São Paulo – Tel: (11) 2227-0898 / (11) 5505-4299

Escritório Juiz de Fora (MG) – Rua Fernando Lobo 102, sala 804, Ed. Europa Central Tower, Centro – Juiz de Fora (MG) – Brasil, CEP: 36016-230 – Tel: (32) 3211-5025

Escritório Belo Horizonte (MG) Rua São Paulo 900, Salas 806 e 807, Centro, Belo Horizonte - Cep: 30170-131 Tel.: (31) 3213-2301

Diretor Executivo: Joaquim Lauria

Diretor Adjunto: Kryssiam Lauria

Revista

Publicação bimestral Novembro / Dezembro 2011 Ano 5 – Nº 30 Tiragem 1.500 exemplares

Jornalista responsável (redação e edição):

Alexandre Peconick (Comunicação Grupo LET) Mtb 17.889 / e-mail para [email protected]

Diagramação e Arte: Murilo Lins ([email protected])

Foto da Capa: Karina Gomes Ramos

OPORTUNIDADES:Cadastre seu currículo diretamente em nossas vagas clicando www.grupolet.com/vagas/candidato e boa sorte!

Impressão: Walprint Gráfica e Editora Ltda. Endereço: Rua Frei Jaboatão 295, Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ E-mail: [email protected] Tel: (21) 2209-1717

InsTITucIonaL

EditorialPapo com o leitor

Dicas NewsLet - Livros

“Informar Não é Treinamen-to”, de Harold Stolovitch e Erica J. Keeps Qualitymark Editora

Para realizar um treinamento eficaz em qualquer organização é vital, no mínimo, entender porque as pesso-as devem aprender aquela gama de conhecimento. Mas é preciso ir além: ter a certeza de que elas realmente aprenderam. Este best seller ameri-cano traz revolucionárias técnicas de ensino comprovando que o formato ativo e agradável dá certo. Os auto-res sugerem, por exemplo, que, ao formular uma palestra, o palestrante estudará cada aluno, suas experiên-cias de vida, de que forma cada um receberá o conteúdo, sempre focado no desempenho da equipe.

“Construindo um Futuro de Sucesso”, de Marcia Luz Qualitymark Editora

Não é exagero afirmar que todo pro-jeto vitorioso parte de um sonho. Alguém sonhou, compartilhou esse sonho com alguém e, para a sua re-alização, empenhou-se sozinho, ou, envolveu outras pessoas. Segundo a psicóloga, autora desta obra, muitos chegam ao final de suas vidas sem te-rem feito nada que os agradasse, pas-sando por um emprego desmotivante e “arrastando com a barriga” o casa-mento. Mas ela defende que é preciso mudar. Tanto que apresenta casos de superação para alcançar os sonhos, como o das personalidades Ana Maria Braga e Oscar Schmidt.

“Crie Seus Próprios Jogos e Atividades”, de Sivasailam Thiagarajan Qualitymark Editora

Quem disse que trabalhar é chato?! Se estiver sendo, você é que pode não es-tar conseguindo fazer dele uma grande diversão! Sivasailam Thiagi, maior au-toridade mundial em design de jogos, apresenta diversas atividades interativas visando estimular as capacidades criati-vas e práticas que ajudam os profissio-nais a criarem situações diferenciais no dia a dia de trabalho. Os jogos e estra-tégias interativas têm como proposta desenvolver as capacidades criativa e prática, as habilidades lingüísticas, a ló-gica matemática, a interação com outras pessoas, e a compreender a si mesmo, de uma forma inovadora.

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Os desafios de atrair e selecio-nar pessoas para os estados do Rio de Janeiro, Minas Ge-

rais e Espírito Santo na TIM, uma das líderes de mercado do segmento da telefonia, estão, desde abril deste ano, sob a responsabilidade deste carioca de 32 anos que atua como Consultor de Recrutamento & Seleção da empresa.

Graduado em Psicologia (Gama Filho, 2003), com pós em Gestão de RH (Cândido Mendes, 2006), Ricardo Alves acumula uma década de ex-periências e muito aprendizado em um setor que, por vezes, é tido como “patinho feio” no RH das empresas. O ambiente de trabalho positivo na TIM, o foco no trabalho com indica-dores e a parceria dos gestores de área colocam R&S para Ricardo bem distante do tal “patinho feio”.

NEWSLET – Muito se fala que inú-meras empresas pedem perfis desa-tualizados à realidade do mercado, o que você pensa a esse respeito?

Ricardo Alves – A exigência das em-presas é grande, mas o mercado, nem sempre corresponde a esta expectati-va, o que exige do profissional de RH estar sempre atualizado com as me-lhores fontes de recrutamento e técni-cas de seleção para assim encontrar o melhor profissional. E, principalmente, ter uma análise crítica para direcionar melhor sua empresa na busca por ta-lentos. Queremos, cada vez mais, pro-fissionais diferenciados. Só que o mer-cado não está tão recheado de talentos e, para algumas posições, o trabalho tem que ser muito bem estruturado e

analisado de acordo com o tipo de seg-mento de negócio.

NEWSLET – Atualmente os profis-sionais de R&S debatem sobre o que eles podem fazer para deixar de serem apenas “uma porta de entrada das empresas”. O que vocês fazem nesse sentido?

Ricardo Alves – Temos ferramentas em processo seletivo, como uma entrevista estruturada por competências e as dinâ-micas de grupo, capazes de medir em qual nível de aproximação cada candi-dato se encontra em relação aos valores que a TIM prioriza. Também avaliamos, já na seleção das vagas de atendimen-to ao cliente, se a pessoa será aderente aos treinamentos aplicados após a ad-missão. Além disso, todos os gestores de áreas que solicitam vagas participam do processo e dividem essa responsa-bilidade conosco. Isso nos permite con-

tribuir não apenas na entrada, mas na trajetória do profissional dentro da em-presa. Analisamos alguns indicadores como o tempo médio de permanência do profissional em cada posição, a qua-lidade de entrega dele no início, entre outros. O tempo todo nós de R&S tro-camos com as outras áreas informações como turnover, absenteísmo etc.

NEWSLET – Mas o que explica o fato de R&S ser considerado, muitas vezes, “o patinho feio” do RH?

Ricardo Alves – Penso que esta situ-ação ocorre, um pouco, por culpa do próprio profissional de R&S, que talvez, em muitos casos, não entregue os da-dos claros para a organização, como, por exemplo, o levantamento dos cus-tos, o retorno e os números que com-provam como reduzir turnover com um processo mais estruturado de R&S. Recrutar errado é caro. É preciso criar

enTrevIsTa

especIaL “o que realmente importa em r&s”

rIcardo aLvesconsultor de recrutamento e seleção da regional da TIm (rio, minas e espírito santo)

Joaquim LauriaDiretor Executivo do Grupo LET Recursos Humanos

Foto: Alexandre Peconick

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Page 3: News Let 30.pdfNovembro / Dezembro 2011 to”, de Harold Ano 5 – Nº 30 Tiragem 1.500 exemplares Jornalista responsável (redação e edição): Alexandre Peconick (Comunicação

Carla Christovão

Novembro / Dezembro | 2011 | 5

FamÍLIa LeTenTrevIsTa

registros robustos, histórico de recruta-mento para que se possa trabalhar em uma melhoria contínua.

NEWSLET – Vocês de R&S usam da-dos obtidos por outros subsistemas de RH (Treinamento, Desenvolvimento etc) para aplicar no processo seletivo?

Ricardo Alves – Exato. No call center, por exemplo, durante o treinamento fa-zemos algumas reuniões para avaliar a performance comportamental e técnica das pessoas recém-admitidas e, com base nisso, estruturamos uma espécie de mapa que indica o desenho geral dos profissionais, do que tem mais faci-lidade ao que apresenta mais dificulda-de. Isso nos fornece subsídios até para, se for o caso, reavaliar os perfis de car-go, tanto para manter o que está sendo assertivo, quanto para ajustes o que não vale a pena estar trazendo para a TIM. Desenvolvemos um olhar crítico para cada tipo de característica e man-temos apenas aquelas que comprovam ajudar a trazer os resultados positivos. Comparamos de vários dados e, cons-tantemente, estamos em reunião com os outros subsistemas de RH.

NEWSLET – Há no mercado tecnoló-gico o predomínio da chamada Gera-ção Y (nascidos a partir de 1978) e já está ingressando a Geração Z (nas-cidos a partir de 1990), uma garota-da ainda mais antenada e com mais velocidade de demandas e soluções. Como vocês se preparam para essas guinadas de mercado em R&S?

Ricardo Alves – Procuramos muito olhar para que tipo de público esta-mos recrutando. Nosso software on line de captação de currículos, por exemplo, está sempre sendo atuali-zado com novas facilidades e cada vez mais transparente. Damos impor-

tância à velocidade de transmissão e veracidade das informações.

NEWSLET – Temos visitado muitas empresas e observado que os RHs têm tido dificuldade em entender e reter a Geração Y. Eles têm a men-talidade de entrar em uma empresa que “compra a causa deles”, ou seja, questionam, por exemplo: “o que a TIM tem para me oferecer?”. O can-didato também contrata a empresa. Vocês têm essa visão?

Ricardo Alves – Com certeza, tanto que trabalhamos com a meritocracia. Temos uma política de valorização do profissional e desenvolvimento de carreira. Desde o primeiro conta-to com o candidato passamos todas as informações, da política de bene-fícios, até como a empresa se situa no mercado e quais são os nossos objetivos, como empresa e com ele. Com um ano de casa o profissional já é elegível a uma promoção de cargo por meritocracia.

NEWSLET – Falamos muito em con-sultoria sobre a importância do feed-back ao candidato não aprovado em um processo seletivo. Porque o não aprovado hoje, daqui a cinco meses pode se encaixar em outra posição da mesma empresa. Que valor o fee-dback de R&S tem para a TIM?

Ricardo Alves – Feedback é o respei-to pelas pessoas. Em processos se-letivos dentro da empresa - fazemos um feedback estruturado contribuin-do assim, para o desenvolvimento da carreira deste colaborador.. Já em um processo externo realizamos um fee-dback padrão via e-mail.

NEWSLET – Essa questão é impor-tante porque o RH do Grupo LET já

coleciona exemplos de candidatos que ligaram para admitir que as in-formações de um feedback negativo contribuíram para uma admissão em um processo seletivo seguinte...

Ricardo Alves – Este é o modelo ide-al, mas por vezes a estrutura da de R&S não consegue atuar com tal de-talhamento em todos os processos. Um feedback fora do padrão, depen-dendo do processo, às vezes também é oferecido ao candidato. Mas o cola-borador interno recebe um feedback por meio de um modelo estruturado, em uma reunião. Dessa forma, ele pode direcionar com mais precisão a sua trajetória na empresa.

NEWSLET – Às vezes há uma vaga para a qual você não encontra o can-didato. O que fazer nesse caso?

Ricardo Alves – Normalmente isso nos pede flexibilização no perfil ou buscar novas fontes de recrutamento, enfim, pensar diferente. Por isso a parceria com o gestor de cada área é funda-mental. Eles devem perceber o esforço que R&S está fazendo para atendê-los da melhor forma possível. Mostramos números a eles que explicam porque determinada vaga não está sendo fe-chada. Na TIM temos a meta de expor ao gestor de uma forma quantitativa a avaliação do candidato.

4 | Novembro /Dezembro | 2011

Ex- Analista de RH do Grupo LET em São Paulo – SP (por onde atuou entre janeiro de 2006 e agosto de 2007), ela

hoje, aos 35 anos, é Gestora de Con-flitos na Microsoft Brasil. Seu nome: Carla Christovão.

Seu dia a dia na área de Rela-cionamento com Clientes da Microsoft é repleto de desafios inerentes a um cargo altamente estratégico nesta mul-tinacional. Mas o maior deles, segundo a psicóloga, é o de buscar constante-mente uma boa mediação para garan-tir resoluções satisfatórias. Há quatro anos na empresa, Carla revela que sua trajetória incluiu muito desenvolvimen-to, desde quando a iniciou atendendo processos pontuais, passando por um bom momento em que absorveu tam-bém o atendimento ao Chile.

“A dinâmica da Microsoft é bastante interessante e eu estou realmente mui-to satisfeita em poder fazer parte deste cenário”, considera ela.

Casada, mãe de um filho e residindo na capital paulista, Carla conta que sua atuação pelo Grupo LET, coordenando processos de recrutamento e seleção para a TV Globo de São Paulo, foi deci-siva para que ela adquirisse competên-

cias importantes à sua atual expertise na Microsoft. “Durante meu período de atuação com o Grupo LET tive a opor-tunidade de desenvolver o foco em resultados, o controle para lidar com grandes pressões, a organização para gerenciar volumes e conflitos, e a co-municação que precisava ser clara e objetiva”, esclarece ela, que é também pós-graduada no Método de Rorscha-ch pela Sociedade Rorschach de São Paulo (2000) e em Consulta Psicológica pelo IPAF – Instituto de Psicologia Clíni-ca e Formação (2005).

Carla destaca que a experiência com o RH de uma grande rede de TV lhe trouxe muitas coisas novas e em pouco tempo. “A televisão tem uma dinâmica muito específica e a rapi-dez com que as coisas acontecem podem até te “engolir” se você não tiver foco intenso em resultados”, justifica. Os feedbacks positivos que recebeu à época lhe deram a certe-za de que estava no caminho certo. Os primeiros três meses no atendi-mento à TV Globo São Paulo foram, segundo ela, o seu “grande momen-to” no Grupo LET, uma Senhora Es-cola em RH para quem precisa lidar com conflitos.

Resolver problemas, aliás, como ela admite, é uma tarefa que combina com o seu jeito de ser. “Na verdade, eu cos-tumo me colocar no lugar das pessoas e realmente busco atender a demanda da melhor formal possível”, explica Car-la, que antes de ser aprovada em um processo seletivo da empresa chegou a ser considerada “sênior demais” para o perfil procurado. O cargo de Gestora de Conflitos tem, segundo ela, os seus dilemas, como o fato de que lidar com problemas o tempo todo traz um peso que, se não for bem gerenciado, pode se transformar em peso negativo.

Seja no Grupo LET ou na Micro-soft, para Carla, trabalhar com felici-dade faz muita diferença em qualquer ocasião. “Não há nada melhor do que se dedicar a algo que realmente lhe transmita prazer; afinal, quem faz o que gosta, se diverte, aproveita, se entrega à atividade e, certamente, es-ses detalhes farão toda a diferença no resultado final”, define Carla.

E o Grupo LET se orgulha em ter contribuído para que esta profissional possa hoje estar fazendo a diferença em uma área de tamanha expansão em nossa economia como é o caso da Tecnologia da Informação.

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“RECRuTAR ERRADo é CARo. é PRECISo CRIAR REgISTRoS

RobuSToS, HISTóRICo DE RECRuTAMENTo PARA QuE SE PoSSA TRAbALHAR EM uMA

MELHoRIA CoNTíNuA”

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Leandro Hassum (TV GLobo)“O HumOr está cada vez mais imprescindível”

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personaGem / capa

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personaGem / capa

Nossos leitores pediram e ele está aqui, com o seu humor espontâneo, que escancara o sorriso de

quem o assiste ou o entrevista: Lean-dro Hassum. O sucesso na TV Globo com o programa “Os Caras de Pau” ou no teatro com o stand up comedy “Lente de Aumento” consolida o ca-risma do ator e comediante carioca não apenas como representativo de uma “geração”, ou de “um gênero”, ou ainda o de uma “classe social”, mas como “o de toda a família”, onde quer que “ela” esteja.

Além da química perfeita com o par-ceiro Marcius Melhem, amigo dentro e, sobretudo, fora dos sets de filmagens, Leandro, aos 38 anos, nos traz boas li-ções de como se lidar com a vida pes-soal e profissional: de uma forma leve, transparente e com muita honestidade.

NEWSLET – De que forma o humor entrou em sua vida?

Leandro Hassum – Já era engraçado na infância. Gostava de fazer palhaçada no colégio, até que uma professora sugeriu à minha mãe que me colocasse no tea-tro porque “lá seria o local para as mi-nhas palhaçadas”. Relutei, mas acabei entrando aos 16 anos e não parei mais.

NEWSLET – O que o teatro faz para mexer tanto com a cabeça das pessoas?

Leandro Hassum – Fazer teatro é um ótimo exercício para qualquer profissão: desinibe e ajuda de for-ma intensa as pessoas a ganharem mais coragem e atitude para falarem em público. Para muitos também é uma terapia, onde se descarrega energia, quer tenha tido um dia difí-cil no trabalho ou mesmo em casa. Ao interpretar um personagem, você consegue até se ver de fora. Cada fa-culdade deveria ter, pelo menos, uma cadeira de teatro.

NEWSLET – Certa vez um diretor de uma multinacional disse que o humor é pré-requisito para a admissão de pessoas. “Gosto de gente que faça os outros sorrirem, que saiba levar a vida”, justificou. Que importância o Humor tem nas relações de trabalho?

Leandro Hassum – O humor está fican-do cada vez mais imprescindível, haja vista que os comediantes são frequen-temente convidados a realizar ações motivacionais em eventos corporativos. Com o humor conseguimos, por vezes, colocar questões que, provavelmente, em uma palestra mais formal, talvez se tornassem mais monótonas, cansati-vas. Por meio do humor é possível fazer com que as pessoas acordem para um determinado tema e consigam ver-se inseridas nele.

NEWSLET – O humor no Brasil atra-vessou gerações; veio da época do Oscarito, depois com Chico Anysio e

Renato Aragão, como ícones. O seu estilo se inspira em alguém ou é novo?

Leandro Hassum – Minha grande refe-rência foi e sempre será o Chico Anysio; comediante único e um dos maiores atores do País. Hoje, recursos como a TV a cabo, o You Tube e os DVDs, além do barateamento do preço das passa-gens aéreas, nos ajudam muito a ter-mos referências externas. Poder ir aos Estados Unidos e à Europa assistir a um espetáculo teatral, como um stand up comedy ou a uma peça na Broa-dway, são vivências que possibilitaram ao brasileiro ver e aceitar outras coisas. Hoje tudo mundo faz stand up comedy, até, às vezes, quem não é comediante ou não é nem ator. Este é um formato maravilhoso para nós, comediantes e atores, por ser barato e nos aproximar mais do público.

NEWSLET – A sua linguagem é diver-sificada?

Leandro Hassum – Sim, claro! Faço hu-mor para toda a família. Até apoio pes-soas que pegam um segmento da popu-lação e fazem humor só para eles. Mas isso não é comigo. No meu programa de TV ou na minha peça eu quero produzir momentos em que todos achem graça.

NEWSLET – Qual é o seu próximo de-safio?

Leandro Hassum – Desejo ter oportuni-dades fora do País para shows de stand up comedy. Já andei dando algumas tentativas nos Estados Unidos.

NEWSLET – O jeito de o público ame-ricano olhar o humor é muito diferente? Leandro Hassum – O brasileiro é muito mais exigente com humor e, ao mes-mo tempo, mais careta com piada. Já o americano, ri de si próprio, dos seus defeitos, problemas e fraquezas de per-fil. Aqui no Brasil, com os nossos polí-

ticos, por exemplo, se você tenta fazer uma piada, o senso de humor deles desaparece. Eles gostam de ser engra-çados na hora de nos sacanear. Mas, no momento de brincarmos com eles, os caras se fecham.

NEWSLET – Muita gente considera o seu humor “bem natural” ao afirmar que você “não força a barra”. Fora das gravações também é assim?

Leandro Hassum – Eu sou bem-humo-rado. Isso não é ser um palhaço. Vivo como um palhaço, em busca de uma piada a cada dia melhor, de fazer o meu show a cada dia diferente, mas ao sair do palco tenho minhas obrigações como pai, marido e cidadão.

NEWSLET – Você já recusou fazer algum personagem ou realizar algum trabalho?

Leandro Hassum – Personagem não; mas trabalho sim, porque a vida en-volve escolhas. Tenho amigos que fazem bem o Humor e, de repente, di-zem “agora vou investir em um papel mais sério” e negam a comédia. Eu não sou assim. A comédia é o que me sustenta e o que me dá prazer. Quan-do pintam convites que, eu conside-ro, vão me desvirtuar desse caminho, nego mesmo.

NEWSLET – Fale sobre a sua intera-ção com o Marcius Melhem...

Leandro Hassum – Antes de sermos amigos em cena, o somos fora dela. E antes do sucesso, é muito importante dizer isso! Fomos amigos, inclusive, em alguns fracassos que tivemos no teatro também. A amizade deve transbordar qualquer relação profissional, espetá-culo ou show.

NEWSLET – Digamos que um Ges-tor de Conflitos de uma empresa resolvesse lhe contratar como con-

sultor a fim de solucionar questões referentes a um ambiente repleto de gente estressada, com aquele clima hostil de fofoca de corredor e etc. Primeiro: você aceitaria? Segundo: qual seria o seu primeiro passo?

Leandro Hassum – Não sei se aceita-ria... Mas, se assumisse tal tarefa, a pri-meira atitude seria falar para cada um que “não se levem assim, tão a serio”. As pessoas têm essa tendência, muitas vezes até em nossa carreira de ator. Vou explicar: sou um cara gordo, longe de um protótipo de beleza. Mas quan-do você vira uma celebridade, se torna “mais bonito, charmoso, interessante”. Entro em cena e as mulheres: “Lindo, gostoso!” Não posso levar isso a sé-rio, achando que sou o rei da cocada. Muitas pessoas acreditam nisso e co-meçam a “pisar” nos outros. Usando de metáfora: “não ache que você é f..., por-que faz um café melhor do que o meu, porque tem outro cara que vai fazer um café melhor do que o seu”.

NEWSLET – As pessoas se colocam pressão onde não há?

Leandro Hassum – É exatamente o que eu quero dizer! Quando você se impõe um ritmo para a sua vida ou dei-xa as outras pessoas imporem acaba se vendo de uma forma que você não é de verdade. Tinha uma amiga que começou a fazer sucesso com crian-ças e que não se permitia mais tomar um vinho com o marido em um bar. Ela dizia: “Vai que passa uma criança e me vê com álcool na mão; serei mau exemplo para ela”. Peraí! A criança nem vai reparar nisso! Ou: “Sou co-nhecido, então vou andar com segu-ranças”. Pera lá, não sou nenhum Mi-chael Jackson! Diria para as pessoas dessa empresa que me contratasse: não acreditem em tudo o que te falam; façam o seu auto julgamento e vejam quem vocês são de verdade. E eu sei que continuo gordo.

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ensaIo proJeTo crIanÇa esperanÇa

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ensaIo proJeTo crIanÇa esperanÇa

Mauro é um jovem talento da escola de música do Mestre Ari das Rabecas, em Bragança, no Pará. Com muito pouca condição financeira ele consegue tocar músicas com uma qualidade impressionante. São os instrutores que constroem os instrumentos musicais para os alunos. A Instituição, que tem cerca de 100 jovens, estava a ponto de fechar por dificuldades financeiras quando o projeto Criança Esperança chegou por lá.

Uma boa fotografia pode transmitir tanto quan-to (ou mais do que) um texto. Que o “digam” as

quatro imagens de crianças das insti-tuições ajudadas pelo Projeto Criança Esperança, eternizadas pelas lentes da Canon 7D 24-105mm de Tatynne Lauria, Coordenadora de Produção.

“pequenos OlHares-esperança”Ela - que estruturou a logística da viagem de 35 dias da equipe de pro-fissionais da TV Globo pelas cinco re-giões do Brasil, entre julho e agosto deste ano – é apaixonada por fotogra-fia e diz que “é a imagem que escolhe a gente”.

Na verdade a fotografia não foi a na-tureza da viagem, mas sim a gravação

das diversas reportagens exibidas du-rante o programa que foi ao ar no País inteiro em setembro. Mas as fotogra-fias também podem ajudar um número cada vez maior de pessoas a entender o quanto vale a pena investir nesses olhares cheios de sonhos e esperança.

Veja as imagens e conheça, um pouquinho, de suas histórias...

A Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto

(ADEVIRP) ensina as crianças a se adaptarem dentro de

casa, fazendo suas atividades sozinhas. A “Marleninha” é uma criança que encanta a

todos por sua imensa alegria e senso de curiosidade.

Seu nome, na verdade, é Jéssica. Ela é conhecida como

“Marleninha”, pois se parece muito com Marlene, a diretora

da Instituição, quando criança. Tanto que atuou no vídeo como

a personagem da diretora em sua infância.

ImageNs de TaTyNNe LaurIaLuciana é uma criança com um olhar carismático do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), na periferia de Salvador (Bahia). Ela adorou acompanhar todo o trabalho da produção durante a visita da equipe do projeto Criança Esperança. Há muitas crianças por lá e de todas as faixas de idade. Algumas, que se já curaram, depois vieram a trabalhar lá como voluntários.

Em São Leopoldo (RS), um casal, dono de um

mercadinho, teve seu filho, Lenon Joel, assassinado. Ao invés de se revoltar e deixar

o lugar, eles resolveram ficar a ajudar toda aquela

comunidade; criando o Instituto Lenon Joel pela

Paz, que recebe crianças no momento em que elas

não estejam no colégio, para que não sejam alvo da

violência. São oferecidas atividades como música,

cultura, brincadeiras, entre outras. Na imagem, uma das

crianças da instituição admira a jornalista Kíria Meurer da

RBS, que fez reportagem no local.

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por denTro do rH

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por denTro do rH

O alto nível de pressão que muitas pessoas se colocam ou ao qual são submetidas chega a ser

absurdo no mercado de trabalho. São ambientes onde se exige resultado a todo o custo, sobrecarga de tarefas; e onde há falta de reconhecimento e de feedback dos líderes. Nesse pa-norama as “saídas químicas”, infe-lizmente, têm se mostrado atraentes. Quarenta por cento dos acidentes nas empresas estão ligados ao uso de drogas, segundo dados do Escri-tório das Nações Unidas Contra Dro-gas e Crime (UNODC), que garante: nenhum ambiente de trabalho está imune ao consumo. Pesquisa recente realizada em vários países latinoame-ricanos aponta que 67% dos usuários de drogas estão empregados.

Mais: funcionários envolvidos com drogas e álcool faltam 2,5 vezes mais, chegam tarde três vezes mais e usam cinco vezes mais os serviços saúde - gerando um custo maior para as em-presas de 300%. Além disso, a produ-tividade deles cai em 30%.

“O maior problema que temos no trabalho com as drogas é que pou-co se fala em seus malefícios; muitas vezes um jovem se envolve na de-pendência química e a própria família omite”, afirma Sílvia Pontes, Presiden-te do Conselho Municipal Antidrogas- (COMAD-RIO) da Prefeitura do Rio e Coordenadora Especial de Prevenção à Dependência Química.

De acordo com ela é muito mais barato prevenir o consumo e, mesmo tratar um talento no qual a empresa in-vestiu, do que demiti-lo. E no caso da prevenção, o funcionário sensibilizado pode agir como um multiplicador do que ela chama de “despertar”. Outro obstáculo, segundo o Dr. Roberto Co-elho, psicólogo que atua no COMAD-RIO no contato com as empresas e nos programas de prevenção, é a comodi-dade da qual o ser humano se torna

escravo. “Muita gente se acostumou a um mundo que se droga e que diz que ´não tem mais jeito, sempre foi assim e não sou eu quem vou mudar´”, argu-menta Roberto.

O psicólogo alerta que a subservi-ência química vem da própria educa-ção dos pais. “Enquanto ensino à mi-nha família que tomo remédio e bebo para aliviar a tensão, aborto o diálogo e a droga diz exatamente isso ao orga-nismo”, explica.

Um grande passo na caminhada à prevenção tem sido o curso gratuito de Capacitação à Prevenção da Dependên-cia Química que o COMAD-RIO oferece às empresas com duração de cerca de 45 dias. “Não fazemos blá blá blá, con-versamos, olhos nos olhos, trabalhando o interior de cada pessoa; o profissional de RH ou gestor de empresa que con-clui o curso está pronto para fazer uma abordagem que respeite as individuali-dades de cada dependente químico”, garante o Dr. Roberto Coelho.

O curso trabalha com um mergulho no universo do dependente químico. “Quando eu sei quem eu sou, consigo me dar melhor com tudo aquilo o que diz respeito aos outros; por exemplo, onde me travo em relação aos meus concei-tos”, justifica o psicólogo. Os gestores que fazem o curso não aprendem ape-nas a lidar com drogas e seus efeitos, mas a manusear essas informações. Aliam conhecimento e compreensão.

Nenhum funcionário de empresa deve ser forçado a participar de um programa antidrogas, mas ele pode ser sensibilizado, estimulado. O chamado “acolhimento” é peça-chave no suces-so de um programa, de acordo com o Dr. Roberto e a Dra. Silvia. “É preciso ter clareza de como você está passando as informações para quem trabalha na empresa, afim de que o dependente não seja desqualificado diante de seus cole-gas; quando ele se vê respeitado, confia mais no gestor e percebe que pode pe-dir ajuda sempre que precisar, sem nada a temer”, esclarece. Nos cursos minis-trados pela equipe do COMAD-RIO a linguagem é própria ao negócio de cada organização, facilitando a percepção de cada colaborador.

Tudo começa com uma palestra de sensibilização para que os gestores de cada área da empresa possam abraçar a causa da prevenção à dependência química. Fala-se, basicamente, sobre a “Ecologia Humana”, como a droga destrói com o equilíbrio interno do ser humano; mas também são abordadas a importância da família, da mídia (que muitas vezes incentiva o consumo), da autoestima e da resiliência.

“Há empresas que já têm programas instalados e que nos contatam para que possamos auxiliar na melhoria contínua deles, algumas delas até mesmo nunca tiveram problemas com drogas, mas que veem na prevenção um valor estra-tégico”, informa Silvia Pontes.

O COMAD-RIO trabalha em parceria com a Secretaria de Educação, com a Secretaria de Assistência Social e com o Banco do Brasil também na implemen-tação de diversos projetos junto à socie-dade, tais como “Noite Sem Acidente”, “Há Gente Jovem na Prevenção”, “Tiran-do as Drogas de Cena” e “Faça a Pre-venção Correndo”.

Segundo informações dos estudio-sos sobre o tema, os maiores proble-mas em relação às drogas nas empre-sas têm se concentrado no exagerado consumo de álcool e de cocaína. Para o Dr. Roberto, muito mais do que orientar a necessidade de tratamento pelos efeitos nocivos das drogas ao organismo, as pessoas devem procu-rar respostas para as perguntas: “O que eu quero fazer da minha vida?”; “O que eu sou?” e “As minhas esco-lhas estão me dirigindo ao melhor ou ao pior?”. Segundo o psicólogo, es-sas respostas são muito importantes porque é no momento em que não se tem certeza sobre elas que as drogas entram na vida de uma pessoa.

Além de responder a essas pergun-tas, outra boa dica é buscar a prática es-portiva, produzindo no organismo uma série de substâncias que traz o bem-estar procurado nas drogas. “Quando você estiver com excesso de raiva não tome calmante, vá caminhar ou faça sexo e o seu organismo será banhado com generosas doses de serotonina, lhe trazendo muito bom humor”, revela o Dr. Roberto. Assim como ele, a Dra, Silvia Pontes, tem necessidade de ser necessária. E se o profissional de Re-cursos Humanos tem no apoio às suas pessoas a sua essência, também deve se sentir necessário.

SERVIÇOContatos do COMAD-RIO, que também faz prevenção itinerante e vai a eventos de empresas: Ouvidoria Acolhedora (21) 2976-7452 e e-mail para empresas: [email protected]

Prevenção às

DROGAS Ei RH...vê se acorda!

• Deixar claro que o participante do programa não será demitido,

mas orientado e tratado • Incluir o programa em outros maiores, contribuindo para diminuir o preconceito • Definir a participação da diretoria no projeto • Não obrigar a adesão; a participação deve ser sempre voluntária • Montar equipes de monitores (funcionários treinados para

orientar e encaminhar tratamentos) • Oferecer consultas com psicólogos (dentro ou fora da empresa) • Estender a familiares alguns dos benefícios oferecidos

COMO AJuDAR O FunCIOnáRIO DEPEnDEnTE

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A Dra. Silvia Pontes e o Dr. Roberto Coelho realizam brilhante trabalho à frente do COMAD-RIO

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GesTÃo de LIderanÇa / TreInamenTo ouTdoor

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GesTÃo de LIderanÇa / TreInamenTo ouTdoor

Saber usar a emoção e a es-piritualidade no processo de gestão é uma dinâmica crucial para o sucesso de

uma empresa. Ás vezes um líder ou um colaborador quer produzir, tem talen-to, vontade para isso, mas as reações físico-químicas de seu organismo freiam esta capacidade. Falta-lhe combustível. A quebra de um paradigma muito forte, como por exemplo, o de “eu não posso voar”, pode ser a chave para a “liberação desse combustível”. Dessa forma, a prá-tica do voo livre, conduzida sob formato de treinamento, oferece uma solução al-ternativa aos já saturados treinamentos em escritório pela simples facilidade de proporcionar um ingrediente, em geral, escasso na prateleira das empresas: au-toconhecimento.

Esse processo real de transformação de lideranças – já comprovado por exe-

cutivos de inúmeras organizações – co-meçou por uma simples curiosidade do advogado e instrutor de asa delta e pa-rapente Ruy Marra, Sócio-Diretor da Su-perar Consultoria (www.superar.esp.br). Reconhecido como ícone do voo livre no mundo e introdutor da prática do voo duplo no Brasil (anos 80), Ruy procurou investigar porque um número grande de passageiros “travava” durante a corrida na rampa e não atingia os necessários 19km/h para decolar, com a asa, a uma altura de 520m. O início dos 10 anos de pesquisa (em 1996) coincidiu com os cursos de Neurologia e Fisiologia do Es-tresse, que, somados aos mais de 20 mil voos duplos, lhe deram o embasamento para ter a certeza do quanto a atividade do voo livre pode potencializa um pro-cesso de transformação de um líder.

Ruy enfatiza que, hoje, a prática do voo livre é apenas umas das ferramen-

tas de seu trabalho com líderes. Antes da decolagem, ele capacita emocional e fisicamente o indivíduo para o que cha-ma de “renascimento neural”. “Quando você entra em voo, um neurônio, antes não usado, abre os olhos e percebe que está voando; ele diz para os outros: se posso voar, posso qualquer coisa! Cria-se um novo “arquivo emocional” que reforça o protagonismo e a autoestima em qualquer atividade do dia a dia em um efeito cascata, que vai minando a força dos outros paradigmas até que não existam mais”, esclarece ele, que foi chamado de “parteiro” pelo escritor de “A Alma Imoral”, o rabino Nilton Bonder.

Parece obtuso falar “que um voo de asa delta pode transformar líderes”. Por isso, NEWSLET e a Superar convidaram dois líderes para viver essa experiência: o engenheiro químico Alexander Claus-bruch, Sócio e Gerente Geral da Radix

de engenharia e tecnologia -, eleita a Melhor Empresa Para Trabalhar no Bra-sil 2011, categoria Pequenas e Médias, pelo Great Place to Work® Institute e a psicóloga Hellen Martins, Coordenadora de RH do Grupo LET Recursos Huma-nos, organização líder em seu mercado em com ABNT NBR: ISO9001/2008.

Assim como Axl Rose, Fernanda Lima, Alan Parsons, Peter Arnet, Lisa Stansfield, entre outras personalida-des que voaram com Ruy, Alexander e Hellen sentiram e perceberam o valor da “não-fronteira” de voar “com as próprias asas”, autorrefletir sobre suas vidas e tornarem-se guias espiri-tuais de si mesmos.

Ruy Marra conta que, no solo (em casa ou no trabalho) estamos expos-tos a mais de 36 mil estímulos exter-nos, boa parte deles nos distancia da-quilo que realmente precisamos para sermos felizes. O voo interrompe estes estímulos. Lá em cima não há celular, buzina, vozes ou outdoors emocio-nais, mas o silêncio que proporciona o despertar de quem olha para fora e para dentro de si mesmo.

Antes de subir à rampa Ruy costu-ma conhecer seus passageiros ava-liando seus batimentos cardíacos, respiração e até mesmo aspectos como o da relação com os seus pais. Motivo: descobriu que muitos dos medos são absorvidos por modelos

que nos são passados. “A experiência do voo ajuda o cérebro a mudar isso ao criar um novo modelo mental”, ex-plica o Sócio-Diretor da Superar.

A criação dessa “reserva emocional” começa já no transporte dos passagei-ros ao alto da Pedra da Gávea, em São Conrado, Rio, local da rampa de deco-lagem. Sob estresse, o que prevalece é a resposta do cérebro primitivo ao siste-ma límbico. Por isso, na capacitação ao voo, a primeira ferramenta usada pela Superar para se comunicar com o pas-sageiro é o aroma: uma boa dose de eu-calipto (no interior do veículo) energiza qualquer pessoa.

A segunda ferramenta é a música, escolhida de acordo com o perfil do passageiro. Segundo Ruy, o aroma e a melodia já modificam o eixo neuroen-dócrino (uma série de reações físico-químicas em alguns segundos rumo a uma direção), facilitando a adaptação às novas situações.

O próximo passo, com Alexander e Hellen, foi uma parada estratégica a ca-minho do topo da rampa para a orienta-ção de exercícios respiratórios. Segun-do Ruy, a respiração correta clarifica o foco do indivíduo, lhe oferecendo mais capacitação neurofisiológica. “Cerca de 95% das pessoas hoje em dia respira de forma errada”, alerta ele.

O piloto ministra exercícios que mas-sageiam a glândula suprarrenal, reduzin-

do drasticamente a produção de cortisol e adrenalina, hormônios do estresse. Ele mostra aos “novos voadores” que a respiração ideal deve acontecer em dois estágios: primeiro com o abdômen e de-pois com o tórax. Ao levar o oxigênio até o abdômen, o gás carbônico é retirado de forma mais eficaz dos músculos in-tercostais, oxigenando melhor o sangue e ajudando o coração a abandonar o processo crônico de estresse. “Dessa forma o voo é mais bem aproveitado, transpondo para o trabalho, isso signi-fica melhor grau de concentração para a tomada de decisões”, assegura Ruy.

O passo-a-passo e a dinâmica do voo tornam claros os benefícios da mente estar focada no “agora”. Há uma frase do Fernando Pessoas que diz: “O homem não deve se pré-ocupar, nem quase ocupar todo o seu pensamento”.

Antes da decolagem Ruy pede a Ale-xander e Hellen para fechar os olhos e sentir o vento. Isso ajudar a educar o sistema primitivo do cérebro para a ideia de “o voo será suave”. De fato o será! Tão suave quanto também o entendi-mento de que a nossa vida pode ser um voo de asa delta no qual: corremos de forma constante para atingir a plenitude (na rampa); compreendemos, durante o voo, que somente nós mandamos em nossas vidas; e, ao atingir o solo, senti-mo-nos felizes por sermos nós mesmos.

O valor de transformar líderes com a “nãO-fROntEiRa”VOO LiVRe

EXPERIÊNCIA ÚNICADa esquerda para a direita Ale-xander Clausbruch, da Radix, e

o piloto Ruy Marra: aguçando as competências de um líder

CAPACITAÇÃORuy Marra oferece aos líderes convidados desta reportagem um treinamento que os capacita, fisiologicamente e mentalmente, para que possam desfrutar do melhor aprendizado possível gerado pelo voo livre

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O exigente mercado de Re-cursos Humanos em Belo Horizonte (MG), segundo os próprios mineiros, “gos-

ta do preto no branco, nunca de meias palavras; pede qualificação, mas, sobre-tudo, transparência”. E o escritório do Grupo LET, localizado no Centro de BH, oferece isso e muito mais aos candida-tos e clientes que por ali passam diaria-mente. O Grupo LET BH tem uma média de 30 vagas ativas abertas por mês e cerca de 600 candidatos neste mesmo período. É um número respeitável con-siderando ainda o pouquíssimo tempo que o escritório BH está operando e a reestruturação que foi realizada nesta operação da consultoria.

“Temos um potencial imenso para al-cançar um número muito maior de clien-tes, pois as empresas localizadas aqui, mineiras e não-mineiras, estão cada vez mais com seus RHs focados em suas expertises e terceirizando os processos de recrutamento e seleção”, informa Shirley Sena, Analista de RH responsá-vel pelos processos seletivos, que atua ao lado de uma estagiária. Graduada em Psicologia, com pós em Administração de Empresas pela FGV e vários cursos em expertises ligadas ao Recrutamento

& Seleção (R&S), Shirley entende que o Grupo LET tem o diferencial de oferecer aos seus clientes (tanto empresas como candidatos) a rapidez com a qualidade necessárias à obtenção dos melhores resultados.

Como se diz na gíria, “Minas está bombando!” Há problemas, é verda-de, como a baixa qualificação do setor operacional e a “falta de agressividade”, de acordo com os gestores locais, para algumas áreas; por outro lado, os pro-fissionais belo-horizontinos com nível gerencial estão, de forma geral, muito bem qualificados. “Boa parte deles, ao se graduar, já procura fazer uma pós-graduação”, explica Shirley.

A proatividade em sugerir em orientar candidatos e também gestores-clientes é uma marca do atendimento LET em BH. “Percebo que, em Minas, quando se ganha a confiança de um gestor, é mais do que meio caminho andado para que um trabalho dê certo; por exemplo, se o cliente também tiver a percepção de um papel dividido no entendimento do candidato a nossa conversa com ambos poderá render frutos mais eficazes”, jus-tifica a Analista de RH.

A máxima de que “mineiro é um povo desconfiado” também vale muito

para o mercado de trabalho, o que, sem dúvida, aumenta a complexidade do processo seletivo. Mesmo assim, nos últimos 100 processos seletivos con-duzidos pelo Grupo LET BH raríssimas foram as oportunidades em que um can-didato aprovado e encaminhado ao ges-tor de uma empresa não foi aproveitado.

Shirley lembra de um processo sele-tivo realizado para a filial de uma orga-nização financeira com sede no Mato Grosso. O Grupo LET recrutou todos os profissionais daquela empresa, de auxiliares administrativos, passando por atendentes comerciais, consultores de vendas e até gerentes e coordenado-res. “O feedback sobre a qualidade do trabalho foi de 100%, tanto que somos referência para eles até hoje”, assegura.

Outro ponto que pesa na balança favorável ao Grupo LET em BH é a ex-posição na mídia. Após a publicação de uma listagem de vagas pelo Estado de Minas, a número e a qualidade dos cur-rículos na caixa postal eletrônica do RH mais do que triplicou.

São informações que colocam o en-dereço da Rua São Paulo 900, salas 806 e 807, Centro, como uma passagem quase obrigatória aos profissionais de RH em Belo Horizonte.

R&S em alta nas alterosas

A Analista de RH Shirley Sena recebe de 2ª a 6ª feira candidatos de todos os níveis no escritório do Grupo LET em Belo Horizonte

“O voo livre é, de fato, um recurso te-rapêutico e, para mim, veio no momento certo, de superação de muitas coisas. Além da superação do medo, superei a in-capacidade de ficar um minuto inteiro sem pensar em nada. Fisicamente esse proces-so de esvaziamento da mente me deixou bem mais leve e em paz. O trabalho de li-derança em RH envolve muita pressão e o que eu posso levar de aprendizado daqui é poder passar à minha equipe como tirar da mente a ansiedade excessiva de pensar no futuro. O voo nos mostra a importância de quebrar a rotina e criar uma situação em que eu possa parar e esvaziar a ca-beça. Não conseguia me observar. O que experimentei aqui levarei para o ambiente da empresa para que cada um consiga se observar melhor. Precisamos disso! Voar de asa delta nos proporciona, sem dúvida, um autodesenvolvimento, pois não é fácil quebrar paradigma com algo muito sim-ples e em tão pouco tempo.”

HELLEn MARTInS (GRuPO LET RECuRSOS HuMAnOS) é PSICóLOGA

líderes... e agOra também “vOadOres”

“Todo o treinamento me acalmou e, ao mesmo tempo, me envolveu, colocando adrenalina apenas no tempo certo: o da decolagem. Sinceramente, tenho muito medo de altura (ou tinha), mas a vontade de controlar isso era mais forte. E no mo-mento da decolagem ampliei muito a per-cepção acerca da responsabilidade que é ter que fazer a coisa junto, trabalhar em equipe, com precisão, para não atrapalhar o outro. Mentalizei a frase que o Ruy me disse antes da decolagem: você tem que me apoiar, mas não pode apertar minhas costas. É a questão do líder que deve apoiar, mas não pressionar. É necessário dosar e acreditar que a “decolagem” será segura. Esse tipo de situação, a do voo, me facilita a aceitar mais as experiências dos outros. A gente muda um pouco até o estilo de conduta. Muitas vezes no traba-lho seguimos um padrão, especialmente na Engenharia, a minha área. É impor-

tante às vezes você estar fora, ou sair do padrão, porque isso te ajuda, como líder, a deixar que as outras pessoas fiquem mais á vontade contigo: o ser humano tem uma

vontade, muitas vezes reprimida, de fazer coisas diferentes. A grande questão hoje nas empresas é de comunicação: fazer as equipes funcionarem.”

O Voo...nas palavras deles

ALExAnDER CLAuSBRuCH (RADIx EnGEnHARIA E SOFTwARE) é EnGEnHEIRO QuíMICO

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Vista noturna de uma das principais praças da capital mineira

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mercado

Uma boa orientação jurídica em momentos estratégicos do gerenciamento de pes-soas nas empresas pode

ser decisiva para que se evitem as dores de cabeça dos processos na esfera tra-balhista. “A forma mais importante de se evitar riscos é atender a todas as espe-cificações da lei e, em casos extremos, tentar uma boa conciliação, que é muito melhor, para ambos os lados, do que uma boa briga”, destaca Sérgio Queiroz, advogado da Queiroz Duarte & Advoga-dos Associados (www.queirozduarte.com.br). Com cinco profissionais, o es-critório trabalha atualmente com um nú-mero entre 200 e 300 ações em curso.

Atendendo ao Grupo LET, na área Comercial desde 2005 e no RH desde 2008, Sérgio enfatiza que o Jurídico mo-derno não é aquele que “diz não”, mas o que diz “como deve ser feito com a má-xima redução de riscos”.

No caso do trabalho com o RH – uma de suas muitas expertises – ele orienta os gestores, em um primeiro momento, o máximo de cuidado e atenção já na contratação de um colaborador. “Todas as situações que vão envolver aquela posição na empresa têm que ser coloca-das para o candidato com transparência

e ética; qual será o salário, benefícios, condições de trabalho, ou seja, o que legalmente a pessoa poderá ter e até onde caminhará na empresa”, escla-rece Sérgio.

Mais do que disso, em uma even-tual dispensa imotivada, Sérgio reforça: aja com lisura nos paga-mentos. “Uma das questões que mais traz problemas é a falta de pa-gamento dos depósitos fundiários, irregularidades nas anotações da CTPS, como pagamento de horas extras, anotação de férias; entre outras, é preciso muito cuidado”, detalha o advogado.

A área do Direito Trabalhista também é acionada para mui-tas questões ligadas à Segu-rança no Trabalho, expertise na qual, aliás, o Grupo LET foi pre-miado pela Petrobras em 2010. “Felizmente o Grupo LET pres-ta este serviço com excelência, mas qualquer deslize com a segurança de um empregado pode gerar processos com pre-juízo financeiro e institucional”, alerta Sérgio, que é Presidente da Comissão de Direito Esportivo, Conselheiro e Pro-curador da OAB Barra.

Relação muito necessária

rh e o JurídiCo

O advogado Sérgio Queiroz Duarte

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