NEWS - agencia7ways.com.bragencia7ways.com.br/clientes/cobasi/site/Revista-Cobasi-201610.pdf · Para comemorar, mostramos a importância de ter um pet Na matéria de comportamento,

NEWS Outubro2016

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QUIROPRAXIA VETERINÁRIATÉCNICA É INDICADA PARA TRATAR DORES NA COLUNA E ERROS POSTURAIS

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Gerente de Marketing Daniela Bochi

Analistas de Marketing Karine Raile Rocha e Carla Storino Bernardes

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Acompanhe dicas e novidades de produtos para seu o melhor amigo no canal TV Cobasi: youtube/TVCOBASI

A revistA CobAsi News é umA publiCAção trimestrAl distribuídA grAtuitAmeNte.

Criação e produção

Avenida Pompeia, 827 – 05023-000 São Paulo – SP – (11) 3674.4400

Direção Cléia Barros

Editora Responsável Simone Tavares [email protected]

Subeditora Camilla Chevitarese

Repórter Thayna Santos

Diretor de Arte Paulo Albergaria

Assistente de Arte Bruna Fritoli

Foto de Capa Shutterstock

Produção Gráfica Fernando Veiga e Márcio Santos

Revisão Jeferson Menezes e Kelly Rodrigues

Pré-impressão Grupo Rái

Impressão Stilgraf

Tiragem 30 mil exemplares

ANÚNCIOSTel.: (11) [email protected]

Editorial

Neste mês de outubro, a Cobasi completa 31 anos. Para comemorar, mostramos a importância de ter um pet na infância. Um sonho de praticamente todas as crianças! Na matéria de comportamento, falamos como a convivência dos pequenos com os animais melhora o sistema imunológico, previne doenças respiratórias e reforça a importância da disciplina. Para os pets, a maior vantagem é ter sempre um companheiro disposto a brincar e dar atenção.

Os filhotes ainda são os preferidos, mas os pets adultos e idosos também podem ser boas companhias. Em Amigo cão, falaremos sobre os cuidados ao adotar cachorros adultos e idosos. Mais calmos, eles costumam aprender com facilidade e são extremamente apegados aos tutores.

Outro ponto importante é analisar o estilo de vida dos moradores para encontrar o animal ideal. A reportagem “Sob medida” traz dicas importantes na hora de escolher a raça do felino e facilitar a sua adaptação no novo lar.

Não perca ainda o bate-papo com a atriz Flávia Alessandra.

Uma boa leitura e até a próxima!

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5OUTUBRO 2016 COBASI

NotasDicas, aplicativos, cuidados, passeios e muito mais

Raio-XCuriosidades sobre o gato exótico

Amigo cãoVantagens ao adotar cachorros adultos e idosos

FelinosDicas para encontrar o gato ideal

Mundo animalPeixe telescópio, um dos mais populares do mundo

Úteis e agradáveisNovidades à venda nas prateleiras da Cobasi

ComportamentoBenefícios da convivência entre crianças e animais

Saúde e bem-estarQuiropraxia veterinária alivia dores e erros posturais

Bate-papoFlávia Alessandra

Cobasi respondeOs cães também podem ter Alzheimer?

Índice

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Peludos por natureza, os felinos precisam de cuidados especiais para ficar com a aparência e a saúde em dia. A escovação de seus pelos é fundamental para evitar problemas como bolas de pelo. Gatos com pelos curtos necessitam de escovas com cerdas macias, enquanto os com pelos médios e longos precisam de escovas mais resistentes, já que costumam ter mais nós. Se for escová--lo dentro de casa, coloque uma toalha embaixo do pet comece aos poucos para que ele se sinta à vontade. Tenha calma e escove sempre na direção do crescimento do pelo, com cuidado nas áreas mais sensíveis, como olhos, focinho, boca e orelha. Aproveite o momento para verificar eventuais feridas e lesões, que podem indicar doenças.

Dicas para escovar o pelo do gato

Um lugar: Matilha CulturalCentro cultural independente e sem fins lucrativos, a Matilha Cultural foi preparada para incentivar e apoiar iniciativas e produções culturais ligadas à causa socioambiental. O espaço, localizado na região central de São Paulo (SP), conta com galeria, espaço para café, arena multiuso e cinema. Os pets são bem-vindos em todos os ambientes. Um dos eventos promovidos é o Pra Cachorro, com programação voltada para a interação entre o homem e o animal. A Matilha Cultural fica na Rua Rêgo Freitas, 542, República.

Erros mais comuns na hora de alimentar os peixesA alimentação dos peixes gera muitas dúvidas, especialmente quando o aquário reúne várias espécies. Saiba como evitar os erros mais comuns:• Não exagere na quantidade de

ração, respeite a dose indicada na embalagem do produto;

• Estabeleça uma rotina diária de alimentação. Oferecer comida em horários variados pode enfraquecê-los;

• Consulte um médico veterinário para conhecer as necessidades de cada espécie;

• Armazene a ração em locais frescos e arejados e dê preferência a marcas conhecidas, já que a presença de chumbo e de enxofre pode ser fatal para os peixes.

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Notas

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C riado no final da década de 1970 pelo cartunista Jim Davis, Garfield é conhecido por ser preguiçoso, comilão e muito egocêntrico. As semelhanças com

o gato exótico, que inspirou o personagem, ficam apenas nos olhos grandes e arredondados e na cor alaranjada. Essa raça é considerada a mais bonita do universo felino e costuma ser amorosa, calma e extremamente dócil.

Os primeiros representantes surgiram nos Estados Unidos e foram resultado do cruzamento do gato persa e do american shorthair. A intenção era manter as características do persa, mas com pelos mais curtos. A raça foi reconhecida em 1966 e, desde então, não para de conquistar admiradores.

Brincalhão, convive tranquilamente com outros animais e é muito indicado para quem mora em apartamento. Outra particularidade é que não precisa de muita escovação, graças à sua pelagem densa e macia. A cor laranja é apenas uma das 95 tonalidades encontradas nos felinos exóticos. As mais comuns são azul, preta, branca, marrom e creme.

É extremamente sociável e adora receber visitas, mas não se preocupe se você passa muito tempo longe de casa: o gato exótico consegue se entreter sozinho (uma bolinha já o diverte) e, assim como o Garfield, é capaz de passar longos períodos dormindo.

Os banhos podem ser quinzenais, mas é preciso fazer uma limpeza diária no rosto do pet com água morna, já que pode ficar com os olhos lacrimejantes e ter dificuldade de respiração por conta de seu focinho curto e arrebitado.

Amoroso e muito brincalhão, o gato exótico serviu de inspiração para a criação do personagem Garfield POR CAMILLA CHEVITARESE

Diferentão

TamanhoAtinge 30 cm de altura quando adulto e o seu peso varia de quatro a seis quilos.

Eterno companheiroPode viver por 18 anos, uma das maiores expectativas de vida entre os felinos.

Maturidade Acontece por volta dos 14 meses de idade, mais tardiamente do que outras raças.


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Adulto ou IDOSO?POR CAMILLA CHEVITARESE

Adotar cachorros jovens ou com idade avançada traz uma série de benefícios, como tamanho definido, boa adaptação e personalidade formada

Ter um filhote em casa é a preferência da maioria dos tutores. Seja pela aparência fofinha, seja pela vontade de educá-lo desde os primeiros meses de sua vida, mas o que nem todos consideram é que os cães adultos e idosos também precisam de um lar e são muito especiais. Entre as principais vanta-gens que oferecem, estão porte definido e perso-nalidade formada, o que ajuda a facilitar a adaptação.

Para que seja considerado adulto, o cachorro deve ter mais de um ano de idade, período em que todo o seu organismo já está formado. O ido-so é aquele cuja idade está próxima de sua expec-tativa de vida, que varia de acordo com a raça.

“Animais grandes, por exemplo, vivem em torno de dez anos e, portanto, podem ser chamados de idosos a partir dos oito anos. Já as raças pequenas podem viver entre 15 e 18 anos, assim, possuem idade avançada a partir dos dez anos”, explica a médica veterinária Luciane dos Reis Mesquita.

Antes da adoção, no entanto, é preciso analisar o tamanho do pet, seu comportamento e se está com todas as vacinas tomadas. Ele deve ter toma-do as três doses das vacinas polivalentes (V8 e V10) quando filhote, além das doses antirrábica, contra giárdia e gripe canina.

Paciência e dedicaçãoOs cães adultos costumam ter boa adaptação, mas podem levar mais tempo para entender a roti-na do lar. “Eles não cresceram com a gente, não aprenderam as nossas regras e não fazem a menor ideia sobre o que esperamos deles. É preciso ser paciente e consistente ao mostrar o que deseja. Em geral, entram no ritmo da casa em três sema-nas”, explica Ceres Faraco, coordenadora adjunta da Faculdade de Medicina Veterinária da UniRitter.

Ao contrário dos filhotes, os cachorros adultos são mais calmos e não costumam mastigar móveis

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ou peças de roupas. Mas é importante lembrar que tudo vai depender do comportamento e da educação que irão receber.

A produtora Eleonora Castello Branco afir-ma que nem chegou a pensar na idade de Maria quando a viu pela primeira vez. “Estava passeando em uma feira de adoção com a Ivy, minha outra cachorrinha, e foi amor à primeira vista. Ela esta-va com um ano e meio e me encantou pela doçu-

ra que transmitia no olhar. Não consegui resistir e a levei para casa no mesmo dia”, lembra.

Educada, a pet não destruiu nada no novo lar e já estava acostumada a ter um lugar para fazer suas necessidades. “A maior diferença que percebi é que a Maria tinha a rotina dela e horários certos para dormir e brincar. Tivemos que ter paciência no começo, mas rapidamente entramos em sintonia”, conta Eleonora, que também é tutora de Judith.

OUTUBRO 2016 COBASI 11

Gratidão e companheirismoOs cachorros idosos não são tão ativos como os adultos, passeiam com mais calma e tranquilidade e precisam de mais horas de sono. No entanto, são extremamente fiéis ao tutor e costumam ser gratos por receberem amor e cuidado em seus últimos anos de vida.

Para facilitar a adaptação, é importante que o lar ofere-ça acessibilidade ao pet. O solo deve ser antiderrapante e preferencialmente plano. O comedouro e o bebedouro devem ficar no mesmo local e, de preferência, em apoios mais altos para que o animal não se abaixe ou faça movi-mentos bruscos.

Vale lembrar que o cão idoso está mais suscetível a problemas da idade, como insuficiências renal e hepática, doenças cardíacas, lesões bucais e problemas sensoriais

Tamanho definido;

Personalidade formada;

Mais educado;

Vantagens da adoção de um cachorro adulto ou idoso

(surdez e cegueira). Justamente por isso, precisam passar por consultas frequentes no médico veterinário – cerca de uma vez por ano para pets saudáveis.

O vira-lata Lobo tinha aproximadamente oito anos quando foi adotado pela dona de casa Dora Geronimo. “Tudo aconteceu de forma natural. Ele era muito educado e tinha paciência de sobra com os outros cães que mora-vam em casa e eram mais agitados”, lembra.

O pet tinha alguns problemas de vista e de articulações, mas foi tão bem cuidado que viveu por mais oito anos. “Procurávamos não deixá-lo estressado, cuidamos para que não sentisse dores e acredito que isso tenha feito di-ferença, pois se alimentou normalmente e dormiu muito bem até o final. Tenho certeza de que o Lobo foi um cão muito feliz”, conclui.

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SPara encontrar o gato ideal, é preciso avaliar as

preferências do tutor, o estilo de vida, a presença de outro animal e o tipo de casa em que ele vai morar

POR CAMILLA CHEVITARESE

egundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui cerca de 22 milhões de gatos. Muitas pessoas preferem os felinos por serem inde-pendentes e por se adaptarem bem quando ficam sozinhos. Apesar desse comportamento, é essencial seguir alguns cuidados na hora de adotar o pet.

O primeiro passo é conversar com todos os mo-radores da casa e listar as preferências e as necessi-dades de cada um. “Deve-se buscar um animal com características que agradem a todos. Alguns podem querer gatos brancos, outros bicolores. É preciso avaliar ainda se querem os de pelo curto ou longo, grandes ou pequenos, ativos ou calmos. Com essas definições, poderão iniciar a busca pela raça ideal”, explica Nilton Abreu Zanco, coordenador do cur-so de Medicina Veterinária da Universidade Meto-dista de São Paulo.

Além disso, é importante analisar o estilo de vida dos tutores e pesquisar sobre as raças que mais se adap-tam à rotina da casa. “Existem gatos calmos que dor-mem boa parte do dia e lidam bem com tutores que passam muito tempo fora, como o persa e o ragdoll. Os maiores, caso do maine coon, precisam viver em espaços grandes. Já para quem busca um companheiro, uma ótima sugestão é o bengal, que é agitado e cos-tuma acompanhar os moradores pela casa”, comenta a médica veterinária Gabriela Muniz Ferreira Giraldi.

Casos em que já existe outro animal em casa de-mandam mais atenção, especialmente quando forem cães. É necessário verificar se eles se dão bem na com-panhia de gatos para, então, buscar as raças mais in-dicadas. American shorthair, bobtail japonês e angorá estão entre os que convivem bem com cachorros.

“Como está em um ambiente desconhecido, a ten-

Sob medida

Felinos


dência do gato é ter medo e ficar mais escondido. Uma dica para quem já tem outros animais é colocar o pet recém-chegado em uma caixa de transporte para que se sinta protegido e para sentir o cheiro dos companheiros”, afirma Gabriela.

Amor e dedicaçãoOs felinos, assim como qualquer outro pet, exigem atenção, res-ponsabilidade e compromisso. Antes da adoção, anote todos os gastos, como ração, petiscos, brinquedos, caixa de areia higiênica, vacinas e consultas veterinárias. A lista é grande, por isso é essencial verificar se poderá arcar com os custos.

Normalmente, há o costume de querer adotar filhotes, mas os adultos e os idosos também são cheios de charme. Pense nisso e lembre-se de que os cuidados serão diferentes ao longo da vida do gato.

“Os filhotes precisam de atenção para gastar energia e são mais frágeis. Os adultos, por outro lado, geralmente estão no auge da reprodução e já têm comportamento definido em relação ao que gostam e ao que não gostam. Já os idosos necessitam de cui-dados especiais por estarem mais propensos a algumas doenças e, assim como os filhotes, necessitam ser manuseados com cuida-do”, explica Zanco.

A adaptação do bichano no ambiente doméstico costuma ser tranquila, mas é preciso preparar o ambiente. As janelas, es-pecialmente as mais altas, devem ser protegidas com telas para evitar que o pet caia e se machuque. Quem mora em casa tam-bém precisa ter cuidado com a altura dos muros e a abertura de portões, já que os gatos são desbravadores por natureza e adoram dar uma voltinha.

Por fim, é importante lembrar que, por mais independente que seja, o gato gosta de estar ao lado do seu tutor para se sentir amado. Reserve um momento do dia para brincar, fazer carinho ou até mesmo para escovar seus pelos. Essa troca de amor é a prova mais verdadeira de que o pet é ideal para você.

PERSA: tranquilo, amável e muito preguiçoso, tem comportamento dócil e se dá muito bem com crianças e outros pets.

SIAMÊS: com postura elegante, é independente e gosta de ficar sozinho, mas pode sentir ciúme do tutor.

MAINE COON: considerado o maior do universo felino, é companheiro, brincalhão e adora ganhar carinho.

ANGORÁ: esperto e curioso, é apegado ao tutor e a outros animais. Gosta de descansar em locais macios e aconchegantes.

RAGDOLL: dócil e carente, prefere o ambiente caseiro e age como se fosse um bebê. Não gosta de ficar sozinho por muito tempo.

AMERICAN SHORTHAIR: paciente e gentil, adora brincar com crianças e outros pets e pode, inclusive, ser treinado.

RAÇAS MAIS POPULARES NO BRASIL


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De origem japonesa, o peixe telescópio recebeu esse nome por conta de uma característica bem peculiar: os olhos grandes e esbugalhados, com formato seme-lhante ao da lente telescópica. Pertencente à espécie Carassius auratus, chama atenção também pelo cor-po redondo e pela cauda dupla.

Calmo e pacífico, o peixe telescópio foi um dos pri-meiros a ser criado com finalidade ornamental, ou seja, tem exuberância de cores e formas e boa adaptação em aquários. Esses detalhes fazem com que seja extre-mamente popular ao redor do mundo.

Apesar do tipo mais encontrado ser o mouro ne-gro, com corpo escuro e barbatanas avermelhadas, a espécie tem tonalidades variadas. Peixes com mistu-ra de branco e preto, por exemplo, são conhecidos como telescópio panda. Outra versão inusitada tem cor marrom com toques alaranjados.

POR CAMILLA CHEVITARESE

Com olhos esbugalhados e cauda dupla, o peixe telescópio é um dos mais populares do mundo e convive muito bem com outras espécies

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Atenção especialPor seu temperamento tranquilo, convive muito bem com outras espécies, mas vale reservar um es-paço grande, já que pode atingir 30 cm. Lembre-se ainda de que os olhos esbugalhados comprometem a visão do peixe, por isso, é preciso ter alguns cui-dados para que ele viva tranquilamente.

Sensível à luz, deve ficar em locais protegi-dos e sem contato direto com o sol. O aquário não pode ter elementos grandes ou pontiagudos, já que o animal corre o risco de trombar com eles e se machucar. Para evitar problemas, coloque plan-tas naturais, que são flexíveis e ajudam a controlar a quantidade de nitrogênio na água.

O peixe telescópio não suporta mudanças brus-cas de temperatura, por isso, a água não deve estar muito quente ou muito fria. O ideal é que fique en-tre 17 °C e 22 °C, enquanto o pH deve ser estabili-zado entre 6,8 e 7,5.

Sua baixa capacidade estomacal faz com que se alimente pouco. Por isso, ofereça ração várias ve-zes ao dia, mas sempre em pequenas quantidades.

Todas essas particularidades fazem com que o peixe telescópio fique mais suscetível a doenças. Os olhos, por exemplo, podem sofrer com a pre-sença de fungos. O processo digestivo mais lento pode levar ao surgimento de ictio, problema na be-xiga natatória que deixa o animal cheio de pontos brancos no corpo.

ReproduçãoApresenta dimorfismo sexual, ou seja, tem carac-terísticas bem definidas para o sexo masculino e feminino. Na época de reprodução, que normal-mente se inicia aos dois anos de idade, o macho – que é menor e mais esguio – fica com espinhos brancos nas nadadeiras e pintas brancas nas late-rais da cabeça. A fêmea é maior e mais fácil de ser identificada, já que tem o corpo dilatado por estar carregando os ovos.

A média de vida do peixe telescópio gira em tor-no de cinco anos. Se for bem cuidado, poderá chegar aos dez anos. Pode até parecer pouco, mas é uma das expectativas mais altas entre os peixes ornamentais.

Aquário idealPor ser considerado grande, o peixe telescópio precisa de um bom espaço para nadar. O ideal é que o aquário tenha, no mínimo, 60 litros para abrigar um exemplar da espécie. A filtragem deve compreender dez vezes o tamanho do aquário, mas não pode ser muito forte para não desequilibrar o peixe.

Como tem a visão comprometida, o animal prefere ambientes com pouca decoração. Além de plantas, vale a pena investir em substratos, como cascalho número um ou areia grossa de rio. Evite materiais coloridos artificialmente, pois a tinta pode comprometer a qualidade do aquário.

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Mundo


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Crianças eANIMAISConviver com um pet desde cedo melhora o sistema imunológico, previne doenças respiratórias e reforça o senso de responsabilidadePOR CAMILLA CHEVITARESE

Com porta

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Diversas pesquisas mostram os benefícios de ter um animal de estimação. E quando essa convivên-cia começa na infância, as vantagens são ainda maiores. Um estudo publicado na revista médica JAMA Pediatrics concluiu que conviver com um cachorro no primeiro ano de vida representa uma redução de 13% no risco de desenvolver asma. Para chegar ao resultado, os pesquisadores reuniram dados de 650 mil crianças.

Ter um pet por perto não melhora apenas a saúde dos pequenos, também contribui para que se-jam mais sociáveis. “Essa relação exigirá da criança o senso de responsabilidade, já que alguém deve alimentar o animal e levá-lo periodicamente ao médico veterinário. Esse vínculo ensinará a perceber o outro e a entender que cada um tem suas próprias necessidades – conceitos fundamentais nas relações interpessoais”, diz Marcela Fuzeti G. Netto, veterinária da Universidade Anhembi Morumbi.

O animal, por outro lado, também sai ganhando, pois terá um companheiro disposto a cuidar e amar. “Os cães e os gatos são eternas crianças, carregam pela vida inteira um forte impulso para brincadeiras e encontram nos pequenos os parceiros ideais para essas atividades”, comenta.

Algumas raças de cachorro são mais propensas a gostar de crianças. O staffordshire bull terrier, por exemplo, sente-se tão à vontade na companhia delas que ficou conhecido como cão-babá. Quanto aos gatos, o mais indicado é o maine coon, pois adora brincar e receber carinho.

Cuidado com o ciúmePara que a convivência seja prazerosa para ambos, o principal cuidado é evitar que o pet sinta ciúme. Isso acontece, principalmen-te, quando ele já vive na casa e precisa lidar com a chegada de um bebê. Nesse caso, a fa-mília precisará reservar um tempo para ficar ao lado do animal depois do nascimento do bebê e mostrar que ele também é amado e querido por todos.

“É importante que ele se acostume com a rotina, que mudará com a vinda desse novo morador, e associe como algo bom. Portanto, cheiros e objetos do bebê, como pomadas, talcos e carrinhos, devem ser apresentados ao animal durante toda a gestação. Também é aconselhável simular a presença do bebê com uma boneca”, afirma Paula Bastos, docente do curso de Medicina Veterinária do Complexo Educacional FMU.

Esse processo de adaptação fez parte da vida da executiva de contas Ivana Alves Nascimento. Ela já era tutora da gata Frida


PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PARA OS PEQUENOS

Maria Paixão quando ficou grávida de Inácio. Além de dei-xar a felina participar de toda a gestação, pediu que levassem uma fralda com o cheirinho do bebê para casa logo após o seu nascimento.

Aos dois anos de idade, Inácio adora brincar com Frida, es-pecialmente em atividades que envolvem bolinhas. “Desde que nasceu, ele aprendeu a importância de tratá-la com amor e respeito. Acredito que por ser fêmea, Frida tem seu instinto materno aflorado. Não houve nenhuma mudança de compor-tamento, na verdade, notei que ficou ainda mais carinhosa. Ela ama o irmão e é uma excelente babá”, conta.

Primeiras responsabilidadesOs pequenos não só podem, como devem ser responsáveis por alguns cuidados com o pet. Essa tarefa, no entanto, deve ser feita de forma gradual e sempre com a supervisão de um adulto, já que eles podem se assustar com algum movimento diferente do animal.

“Crianças que começam a caminhar e conseguem carregar pequenos potes podem colocar água e comida para os bichos, por exemplo. Se andam com firmeza, podem auxiliar no banho ou acompanhar nos passeios. Não existe uma idade padrão, os pais devem perceber o desenvolvimento dos filhos e, aos pou-cos, delegar a eles algumas tarefas”, comenta Paula.

Vale lembrar que o principal ensinamento que as crian-ças recebem é o de respeitar e amar os animais. Com isso, ficará muito mais fácil entender a importância de assumir cuidados e, claro, de se divertir ao lado do pet e comprovar todos os benefícios dessa feliz convivência.

• Ganho de autoestima;• Melhora do sistema imunológico;• Estímulo de brincadeiras ao ar livre;• Redução do sedentarismo;• Sensação de calma e relaxamento;• Alívio do estresse;• Compreensão do compromisso e da disciplina.

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RAÇAS MAIS RECOMENDADAS PARA QUEM TEM CRIANÇASCães:• Golden retriever• Labrador• Beagle• Collie• Staffordshire bull terrier

Gatos:• Abissínio• American shorthair• Azul russo• Birmanês• Maine coon


Indicada para dores de coluna e problemas posturais,

a quiropraxia animal promove relaxamento

e qualidade de vida aos pets

Na ponta dos dedos

POR THAYNA SANTOS

Os animais também podem so-frer com dores de coluna e pro-blemas posturais. Além da visita regular ao médico veterinário,

existem terapias que ajudam na qualidade de vida dos pets.

Uma delas é a quiropraxia, criada no sécu-lo 19, que se diferencia por utilizar apenas as mãos para tratar disfunções das articulações e, principalmente, da coluna vertebral. Por meio de toques simples e precisos, é possível estimular o sistema nervoso e, consequente-mente, todas as estruturas ligadas a ele.

O procedimento é indicado para cães, ga-tos e outras espécies. “A maioria dos casos é de pets com dor na coluna ou alterações posturais, como cifose, que é quando há uma curvatura anormal da coluna”, explica Kathe Colomba, quiroprata veterinária.

Os pontos principais do tratamento são as vértebras, pois a diminuição da mobilidade de suas articulações pode causar dor em conse-quência de pinçamentos nervosos, além de alterações no tônus muscular e no funciona-mento dos órgãos. “Uma das regiões que cos-

SINTOMAS MAIS COMUNS

• Dor aguda no pescoço, nas costas ou na região lombar;

• Dificuldade para andar, subir escadas ou pular;

• Hipersensibilidade ao toque;

• Granuloma de lambedura nas pernas ou nas patas (lesão de pele causada pelo ato crônico de lamber);

• Infecções periódicas nas orelhas;

• Deitar-se apenas de um lado;

• Problemas digestivos constantes.

tumam ser mais prejudicadas é a bacia (pel-ve), que atua no equilíbrio, na movimentação e na estabilidade da coluna e, portanto, mere-ce atenção especial”, afirma Kathe.

Como funcionaO primeiro passo é submeter o pet a uma avaliação com um profissional especializa-do. Como o tratamento é individualizado, as sessões podem durar entre 40 e 60 minutos.

É comum controlar a dor e as alterações de refluxos neurológicos em até duas ses-sões. Vale ressaltar a importância de realizar sessões de manutenção periódicas para evi-tar novos problemas.

Fique atento ao comportamento do pet, já que algumas mudanças podem indicar do-res na coluna. Tenha cuidado, ainda, ao pegá--lo ou fazer carinho, já que o incômodo na região pode torná-lo agressivo.

“A quiropraxia é uma ótima forma de prevenção de doenças, já que as alterações posturais podem se desdobrar em tensão muscular, rigidez e outras disfunções orto-pédicas”, conclui Kathe.

Saúde ebem-estar

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FamíliaAcostumada a conviver com animais desde a infância, a atriz Flávia Alessandra ensina suas filhas a importância do carinho e do respeito pelos pets

POR THAYNA SANTOS

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Bate-papo


ara a atriz Flávia Alessandra, família é respeito e, principalmente, exemplo. Casada com o ator e apresentador Otaviano Costa e mãe de Giulia, 16 anos, e Olívia, 6 anos, ela também é tutora de Lola, da raça buldogue fran-

cês, e do vira-lata Darth. Apaixonada pelos pets, diz que eles são a alegria da casa. Acostumada a conviver com bichos de estimação desde pequena, a atriz lembra

com muito carinho do pinscher Puppy, que viveu ao seu lado por 17 anos. “Ele me acompanhou a vida inteira e, desde então, eu sempre tive cachorros. Acho que são anjinhos especiais”, conta a atriz durante o evento Diálogos de Valor da Nestlé.

Como o exemplo dos pais é fundamental para a educação dos filhos, Flávia ensi-nou as meninas a ter amor e respeito pelos animais. Foi Giulia que encontrou Darth quando ainda era filhote e o levou para casa. “Em princípio, iríamos acolhê-lo até encontrar outro lar, mas nos encantamos e ele acabou ficando”, diz.

O pet cresceu, está cheio de energia e enlouquece Lola, que já é adulta e não tem tanta paciência para acompanhá-lo nas brincadeiras. Essa diversão é ótima para a família, já que, há cerca de um ano, eles perderam o cão Manolo, lembrado até hoje com muito carinho.

Você sempre teve animais?Sim, tenho cachorros desde pequena. Minha avó me deu o Puppy, um pinscher que viveu comigo por 17 anos. Acho que os pets são anjinhos especiais, eles entram em nossas vidas e nos enchem de alegria. Perdi meu cão Manolo há cerca de um ano e foi muito doloroso, mas lembro dele com carinho e saudade.

Como vê a convivência entre crianças e animais?Acho fundamental esse contato. Elas aprendem a respeitar quando o bichinho está dormindo e levam para passear. Com o tempo, os pais acabam transmitindo valores e ensinamentos.

Como foi sua reação quando a Giulia chegou com o Darth?Em princípio, iríamos acolhê-lo até encontrar outro lar, mas nos encantamos e ele acabou ficando. Hoje está enorme, isso porque tem onze meses de idade.

Ele se dá bem com a Lola?Ele quer brincar o tempo todo e ela não tem a mesma paciência, então fica estressada. Estou mandando o Darth para uma escolinha gastar energia e se acalmar. Sinto que vou conseguir manter a harmonia entre os dois.

Para você, o que é cuidar bem de um animal?Brincar, estar junto, educar e dizer “não” quando necessário, além de evitar alimentos que prejudicam sua saúde. Acho que carinho é fundamental. Os animais são grandes companheiros, que reconhecem o nosso amor e dão alegria e fidelidade em troca.

P

SAUDADE E GRATIDÃOApós a perda de Manolo, Flávia fez questão de declarar seu amor pelo pet em seu perfil no Instagram (@flaviaalereal):7 dias sem o nosso capetinha. Mas para sempre com ele em nossos corações. “Ohana quer dizer família, e família quer dizer nunca mais abandonar ou esquecer”. Meu desejo é que você esteja em paz. Meu melhor amigo, filho, companheiro, primeiro amor canino, o cachorro mais impossível e amado desse mundo, a bochecha mais deliciosa e mais apertada do mundo. Que falta você faz. Que você esteja correndo muito, estragando todos os sapatos e comendo tudo menos ração aí em cima. Te amo, Manolo, obrigada por ter sido tão companheiro.

ambém chamada de Alzheimer Canino, a Disfunção Cognitiva Canina é um tipo de doença neurodegenerativa relativa-

mente comum, caracterizada por alterações comportamentais progressivas em cães idosos (com idade superior a 10 anos) por um perío-do prolongado e que não são atribuídas a um comprometimento da sua condição fisiológica.

Na maior parte dos casos, os animais diag-nosticados com a doença apresentam sin-tomas como alteração do sono (que pode variar entre o excesso e a ausência), deso-rientação, dificuldade no reconhecimento de locais e pessoas, impaciência ou agressividade momentânea, ausência de resposta a coman-dos simples, inapetência e urina e fezes em locais não apropriados.

É fundamental prestar atenção no compor-tamento do pet e, caso perceba algo estranho, leve-o imediatamente ao médico veterinário, que fará análises e exames clínicos. Infelizmen-te, não existe cura para a doença, mas terapias de apoio e o uso de medicamentos podem ali-viar os sintomas.

Muitos tutores desconhecem essa síndro-me, por isso é essencial observar o cão, prin-cipalmente quando chegar à idade senil. Assim como os humanos, os pets tendem a se tornar mais desinteressados na estimulação mental, fí-sica e social quando chegam nessa fase.

Vale lembrar que esses comportamentos são fundamentais na manutenção da função cognitiva. Sendo assim, é importante estimular os animais com brinquedos interativos e adap-tar as brincadeiras de acordo com as suas limi-tações. Dessa forma, os riscos de desenvolver a doença são reduzidos.

POR CARLA STORINO BERNARDES, MÉDICA VETERINÁRIA

Os cães também podem ter Alzheimer?

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