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SETE HÁBITOS DOS BONS PAIS E DOS PAIS BRILHANTES Todos podemos ser bons pais mas penso que ainda podemos ser pais brilhantes. A educação é algo que me apaixona e é por isso que procuro saber mais. Tive oportunidade de ler um livro que aconselho todos os pais, educadores e professores a lerem: “Pais brilhan- tes, Professores fascinantes” de Augusto Cury. É na base desta leitura que deixo estas pequenas dicas que nos podem ajudar a melhorar a nossa educação e o processo de educação no qual não há uma fórmula perfeita e uma receita concreta. Aqui vai o desafio para reflecrem, tentarem visualizar-se na vossa práca diária e pensarem como agir no futuro na edu- cação dos vossos filhos. Os bons pais dão presentes, os pais brilhantes dão o seu próprio ser: Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver nos seus filhos: auto-esma, protecção da emoção, capacidade de trabalhar perdas e fustrações, de filtrar esmulos stressantes, de dialogar e de ouvir. Dar algo que o dinheiro não pode comprar: o seu ser, a sua história, experiências, as suas lágrimas, o seu tempo. Educar é cada um penetrar no mundo do outro. Passar tempo com a criança a conhecê-lo e deixá-lo a conhecer a si próprio. Os bons pais alimentam o corpo, os pais brilhantes alimentam a personalidade: Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver nos seus filhos: a reflexão, segurança, liderança, coragem, opmis- mo, capacidade de superação do medo e de prevenção de con- flitos. Por vezes estamos tão preocupados com a rona diária, será que lavou os dentes, será que comeu tudo e esquecemo-nos que é igualmente importante pararmos para conversar. Preparar o nossso filho para o “ser” pois o mundo o preparará para “ter”. Ajudar os jovens a proteger a sua emoção. Ajudar a pensar e re- flecr nos seus problemas, ouvindo atentamente sem que eles se fechem em si proprios. Conhecer os nossos filhos de forma a criar laços de amizade e confiança para que os ajudarmos a lidar com as suas lutas diárias. Janeiro 2015 GRUPO DE PAIS MONFORTINHOS Invesmos na Família A família é importante, porque nos oferece o espaço e o tempo para crescermos como indivíduos, moldando simultaneamente a própria sociedade em que vivemos. A tua família é importante, porque é o melhor lugar do mundo para experimentares (e parlhares) de forma profunda o amor, a inmidade, o perdão, a alegria. No entanto, as nossas famílias estão debaixo de uma enorme pressão e, mais do que nunca, necessitam de um sendo de propósito e equilíbrio. Por isso o trabalho com famílias tem como objevo proporcionar aos casais e às famílias uma oportunidade de refle- rem e parlharem acerca destes assuntos. Nós acreditamos que quando o homem e a mulher encontram na sua relação um propósito maior, que vai para além da mera in- tenção de felicidade, estão no caminho de construir um relacionamento saudável, forte e duradouro, que se mulplica nos filhos e transborda para amigos e comunidade como bênção. Sabemos também que esta caminhada não é fácil – exige vontade, entrega e invesmento por parte de todos. Mas sem dúvida que vale a pena! A minha paixão é trabalhar com famílias e desde que rei o curso de Educação de Infância, surgiu no meu coração o desejo de poder ajudar famílias numa área em que há muita informação mas pouco invesmento por falta de tempo. Os filhos não trazem manual de instruções, e nós pais não nascemos ensinados. É daí que vem a ideia de criar um Grupo de Pais, cujo objevo é crescermos juntos através da reflexão e parlha, que leve à mu- dança de comportamentos no relacionamento paterno-filial. Newsletter Grupo de Pais 1

Newslettermonfortinhosdereal.com/wp-content/uploads/2015/02/Newsletter-Gr… · de dialogar e de ouvir. Dar algo que o dinheiro não pode comprar: o seu ser, a sua história, experiências,

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SETE HÁBITOS DOS BONS PAIS E DOS PAIS BRILHANTES

Todos podemos ser bons pais mas penso que ainda podemos ser pais brilhantes.A educação é algo que me apaixona e é por isso que procuro saber mais. Tive oportunidade de ler um livro que aconselho todos os pais, educadores e professores a lerem: “Pais brilhan-tes, Professores fascinantes” de Augusto Cury. É na base desta leitura que deixo estas pequenas dicas que nos podem ajudar a melhorar a nossa educação e o processo de educação no qual não há uma fórmula perfeita e uma receita concreta.Aqui vai o desafio para reflectirem, tentarem visualizar-se na vossa prática diária e pensarem como agir no futuro na edu-cação dos vossos filhos.

Os bons pais dão presentes, os pais brilhantes dão o seu próprio ser:

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver nos seus filhos: auto-estima, protecção da emoção, capacidade de trabalhar perdas e fustrações, de filtrar estímulos stressantes, de dialogar e de ouvir.Dar algo que o dinheiro não pode comprar: o seu ser, a sua história, experiências, as suas lágrimas, o seu tempo.Educar é cada um penetrar no mundo do outro.Passar tempo com a criança a conhecê-lo e deixá-lo a conhecer a si próprio.

Os bons pais alimentam o corpo, os pais brilhantes alimentam a personalidade:

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver nos seus filhos: a reflexão, segurança, liderança, coragem, optimis-mo, capacidade de superação do medo e de prevenção de con-flitos.Por vezes estamos tão preocupados com a rotina diária, será que lavou os dentes, será que comeu tudo e esquecemo-nos que é igualmente importante pararmos para conversar.Preparar o nossso filho para o “ser” pois o mundo o preparará para “ter”.Ajudar os jovens a proteger a sua emoção. Ajudar a pensar e re-flectir nos seus problemas, ouvindo atentamente sem que eles se fechem em si proprios. Conhecer os nossos filhos de forma a criar laços de amizade e confiança para que os ajudarmos a lidar com as suas lutas diárias.

Janeiro 2015

GRUPO DE PAIS MONFORTINHOS Investimos na FamíliaA família é importante, porque nos oferece o espaço e o tempo para crescermos como indivíduos, moldando simultaneamente a própria sociedade em que vivemos.A tua família é importante, porque é o melhor lugar do mundo para experimentares (e partilhares) de forma profunda o amor, a intimidade, o perdão, a alegria.No entanto, as nossas famílias estão debaixo de uma enorme pressão e, mais do que nunca, necessitam de um sentido de propósito e equilíbrio. Por isso o trabalho com famílias tem como objetivo proporcionar aos casais e às famílias uma oportunidade de refle-tirem e partilharem acerca destes assuntos.Nós acreditamos que quando o homem e a mulher encontram na sua relação um propósito maior, que vai para além da mera in-tenção de felicidade, estão no caminho de construir um relacionamento saudável, forte e duradouro, que se multiplica nos filhos e transborda para amigos e comunidade como bênção. Sabemos também que esta caminhada não é fácil – exige vontade, entrega e investimento por parte de todos. Mas sem dúvida que vale a pena!A minha paixão é trabalhar com famílias e desde que tirei o curso de Educação de Infância, surgiu no meu coração o desejo de poder ajudar famílias numa área em que há muita informação mas pouco investimento por falta de tempo.Os filhos não trazem manual de instruções, e nós pais não nascemos ensinados.É daí que vem a ideia de criar um Grupo de Pais, cujo objetivo é crescermos juntos através da reflexão e partilha, que leve à mu-dança de comportamentos no relacionamento paterno-filial.

NewsletterGrupo de Pais

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Fazer perguntas ao filho é essencial. Alimente a personalidade dos seus filhos com sabedoria e tranquilidade. Fale dos seus problemas e dificuldades pelas quais passou. Não precisamos de ser sempre os super pais.

Os bons pais corrigem os erros, os pais brilhantes ensinam a pensar

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: con-sciência, crítica, pensar antes de reagir, fidelidade, honestidade, capacidade de questionar, responsabilidade social.Os bons pais corrigem falhas , os pais brilhantes ensinam os fil-hos a pensar. Fazer os filhos reflectirem antes de criticar.Não insista em repetir as mesmas coisas para os mesmos erros, para as mesmas teimosias. Educar não é repetir palavras, é criar ideias, é encantar. Os mesmos erros merecem novas atitudes.Não seja um manual de regras, é necessário sermos flexíveis pois a personalidade da criança está sempre a mudar e por isso temos de nos adaptar. Devemos explicar as causas e con-sequências dos nossos actos, estimular a arte de pensar. Sur-preender os nossos filhos é dizer ou fazer coisas que eles não estão à espera, mudar o modo de reagir às coisas, aos erros, às suas expectativas.Exemplo: se o filho grita está a espera que o pai também grite, surpreenda-o ...Use a criatividade e a sinceridade.

Os bons pais preparam os filhos para os aplausos, os pais brilhantes preparam os filhos para os fracassos

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: mo-tivação, ousadia, paciência, determinação, capacidade de su-peração, habilidade para criar e apropriar oportunidades.É necessário como modelos de imitação que somos não escon-dermos dos nossos filhos que também temos derrotas, prob-lemas, não somos os super pais, heróis, é necessário sermos capazes de dizer aos filhos “ eu errei, desculpa-me, eu preciso de ti”.

Os bons pais conversam, os pais brilhantes dialog-am como amigos

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver:

solidariedade, companherismo, prazer de viver, optimismo, in-teligência interpessoal.Resumo até este hábito: o 1º hábito dos pais brilhantes é deixar os seus filhos conhecê-los, o segundo é alimentar a sua person-alidade, o terceiro é ensiná-los a pensar, o quarto é prepará-los para as derrotas e dificuldades da vida. Agora é necessário compreender que a melhor maneira de desenvolver todos os hábitos é o dialogo.Há uma diferença entre conversar e dialogar: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca, dialogar é falar sobre o mundo que somos. É contar experiências...Por vezes os comportamentos inadequados são clamores que imploram a presença, o carinho e atenção dos pais.É importante os filhos reconhecerem nos pais grandes amigos.É importante os nossos filhos nos admirarem para termos influ-encia sobre eles.

Os bons pais dão informação, os pais brilhantes contam histórias

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: cri-atividade, espirito inventivo, perspicácia, raciocinio esquemáti-co, capacidade de encontrar soluções em situações tensas.Os bons pais são uma enciclopédia de informações, os pais bril-hantes são agradaveis contadores de historiasContar histórias amplia o mundo das ideias, areja a emoção, dilui as tensões.

Os bons pais dão oportunidades, os pais brilhantes nunca desistem

Este hábito dos pais brilhantes contribui para desenvolver: apreço pela vida, esperança, perseverança, motivação, deter-minação e capacidade de se questionar, de superar obstáculos e de vencer fracassos.Os bons pais são tolerantes com alguns erros dos seus filhos, os pais brilhantes nunca desistem deles.Os pais brilhantes são semeadores de ideias e não controla-dores.Aprenda a dizer “ não” aos seus filhos sem medo. Se eles não ouvirem “ não” dos seus pais, não eatarão preparados para ou-vir “não “ da vida.Os pai não devem ceder a chantagens e pressões dos filhos, caso contrário a emoção das crianças e jovens tornar-se-à um baloiço: num momento serão dóceis, noutro explosivos...Os pais devem negociar e definir quais são os limites inego-ciáveis.

Para reflectir:“ os filhos não precisam de pais extraordinários, mas de seres humanos que falem a sua linguagem e sejam capazes de pene-trar no seu coração.”

Miriam Pego, mãe da Débora Pego (Sala 5 anos)

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“Nasci: se pensam que esse rótulo de “Pai” e “Mãe” é suficiente para o vosso exercício de autoridade, estão muito enganados: estou aqui para vos desafiar!”

AUTORIDADE: “À LEI DA BALA” OU PELA EMOÇÃOReflexões muito pessoais e inspiradas no dia-a-dia

Sou uma sonhadora: é assim que me vêem e é assim que me vejo! Talvez também por isso, ou talvez nem tenha nada a ver com isso, não deixo cair a esperança de que – um dia - o João obedeça às nossas ordens não porque tem de ser, mas porque as compreende, as aceita e as segue. Ora bem, isto será assim tão simples? Claro que não, mas é por isso mesmo que levanto a questão: porque muitas vezes tam-bém falhamos ao dar as ordens. A pedra de toque será sem-pre termos a capacidade de nos colocarmos no lugar deles e de garantir que compreendem todos os “quês” e os ”porquês” inerentes. A tentação do “é assim porque eu é que mando!” é muito grande, mas nós, na verdade, não queremos que os nos-sos filhos sejam autómatos e que façam tudo o que os mandam, pois não? É por isto que o trabalho de “hoje” é tão importante para aquilo que queremos colher “amanhã”!

INSPIRAÇÕES DO DIA-A-DIA

Depois há o mundo real: as pressas; os mil afazeres; o tempo contado; os minutos a passar; o tem de ser, porque tem mesmo de ser e aqueles momentos em que nos apetece mandar-tudo-para-lá-de-Marraquexe-e-vai-já-tudo-à-minha-frente-porque-eu-é-que-sou-a-mãe-eu-é-que-sei-eu-é-que-mando! Ufa! Nes-tas alturas, convenhamos, o espaço para as filosofias, mais ou menos baratas, fica muito reduzido; é precisamente para estas situações que já arranjei as minhas muletas e que, podendo ser pouco pedagógicas, vão resultando! Como o João gosta de se superar vou lançando desafios, por exemplo: se pressinto que vai ser difícil o simples acto de la-var os dentes antes de sairmos de casa pela manhã, lanço logo um “João tu ainda não consegues lavar os dentes sozinho, pois não?”! Claro que consegue, e lá vai ele orgulhoso mostrar (fixe!). O mesmo se aplica, por exemplo, se o problema for com-er a sopa, então lá vai um “João, achas que consegues comer a sopa sozinho?” (boa, já está!). Outra muleta que vai resultando é o recurso ao silêncio: quando a situação começa a descambar e o confronto de opiniões, está visto, já não nos vai levar a lado nenhum, remeto-me ao silêncio sem qualquer contra-argumen-tação; a situação acalma rapidamente e, com sorte, ainda levo a minha avante! E agora a questão que se impõe: estas muletas resultam sem-pre? Claro que não, não se esqueçam que eles estão aqui para nos desafiar!

DICAS DE QUEM SABE

E porque, como dizem lá pelas ondas da TSF, a intuição não che-ga, serão sempre válidas quer a partilha de opiniões com outros pais, quer a inspiração em dicas dos especialistas. Ora cá vão algumas em que acredito:

• Como formas pensar e agir: conhecer e ter presente as minhas prioridades enquanto mãe/educadora; agir em vez de reagir; e agir sem perder o controlo.

• Como forma de relacionamento: acima de tudo, tentar ver as coisas do ponto de vista da criança!

De resto: manter o bom senso e boas doses de paciência sem-pre presentes!

Carla Cardoso, mãe do João Lira (Sala 5 anos)Texto escrito pela grafia anterior ao AO 1990

HIPERATIVIDADE

Ser hiperativo é tentar focar a atenção em várias tarefas ao mesmo tempo, sendo que isto não é possível: todos nós só conseguimos focar uma situ-ação de cada vez. Quando esta-mos a fazer duas coisas ao mesmo tempo, na realidade o que fazemos é trocar muito rápidamente o foco de atenção de uma coisa para a outra.

Educar ou viver com alguém hiperativo é um desafio enorme, mas temos de pensar que não é uma condição psicológica e que se uma pessoa realmente quisesse era pontual e organizada. A hiperatividade é uma condição física que se caracteriza pelo sub-desenvolvimento e mau funcionamento de certas partes do cérebro. As causas da hiperatividade são genéticas e ambientais.

Os sintomas normalmente são a desatenção, hiperatividade e impulsividade (dificuldade em terminar tarefas; facilidade em distrair-se; problemas de organização e disciplina; super con-centração quando a tarefa é interessante ou estimulante; an-

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siedade; inquietude,…). Os sintomas são mais visíveis durante a tarde, noite, quando as tarefas são mais exigentes e complexas, quando são pouco interessantes e quando se exige um compor-tamento mais controlado.

O melhor tratamento para a hiperatividade é sempre uma com-binação de trabalho físico, mental e emocional.

Planeado e adap-tado á criança

Fácil adaptação e execução

Englobar todos os ambientes

Cada caso é um caso. Uma criança com os mesmos sintomas mas a

viver em Lisboa e outra em Am-arante, o seus

organismos (corpo e mente) vão

responder de ma-neira diferente.

Um tratamento pode ser eficaz

em determinada criança e o mesmo tratamento pode

não ter efeitos positivos noutra

criança.

Os três principais ambientes no

tratamento da hip-eratividade: casa/família, escola e

lazer/divertimen-tos. Atuam nos

três planos: físico, lógico e emocio-

nal.

É de salientar a importância de um teste de diagnóstico, de de-scobrir e aprender o que é na realidade a hiperatividade e como nos afeta na vida familiar, social e profissional, a disponibilidade e acompanhamento para esclarecer duvidas, resolver desafios e ultrapassar frustrações.

DICAS EM CONTEXTO FAMILIAR

Tente compreender a situação do seu filho;Hierarquize as situações – coloque em primeiro lugar o mais im-portante e não reagir sempre da mesma forma; Seja proactivo – antecipe a situação evitando uma reação;Reforço positivo com frequência; Não grite nem se exalte;Não puna a criança em situação de conflito aberto ou em situ-ação de birra;

Ajude o seu filho a organizar-se;Estabeleça rotinas adequadas às capacidades da criança e re-forçe a sua realização;Tente manter uma atitude firme mas tranquila…Depois do exposto gostava que refletissem um pouco sobre esta temática.

Todas estas imagens são conhecidas por nós quando pesquis-amos no mundo da internet sobre hiperatividade, mas na re-alidade o que queria refletir com vocês é que todas têm uma característica comum…… um SORRISO.

Lília Carvalho, mãe do Afonso Correia (sala 4 anos) Psicóloga (C.P 12703) | [email protected] | 917923472

DESIGN GRÁFICO Mafalda Carreira, mãe do Tiago (sala 2 Anos A)

www.keepamemory.eu |[email protected] | tlm: 917 781 712

Para aprofundar qualquer uma destas questões, para consulta de bibliografia ou simples partilha de opinões contactar

[email protected] | 936 114 343

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