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3 2 NEGÓCIO Recorde na produção de H2O2 6 FUTURO Excelência Operacional avança nos seus três eixos 9 SERVIÇOS PARTILHADOS SPoC responde a compromissos da SBS 10 SUSTENTABILIDADE Solvay combate a mudança climática Newsletter de comunicação institucional do grupo Solvay em Portugal. DEZEMBRO 2016 LINK COMPROMISSO COM A QUALIDADE E REQUISITO DA EXCELÊNCIA

Newsletter de comunicação institucional Solvay em ... · pioneiro da Solvay como empresa de vanguarda na gestão da Qualidade Total em Portugal. A apropriação do modelo que, à

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32 NEGÓCIO Recorde na produção de H2O2

6 FUTURO Excelência Operacional avança nos seus três eixos9 SERVIÇOS PARTILHADOS SPoC responde a compromissos da SBS

10 SUSTENTABILIDADE Solvay combate a mudança climática

Newsletter de comunicação institucional do grupo Solvay em Portugal. DEZEMBRO 2016

L INK

COMPROMISSO COM A QUALIDADEE REQUISITO DA EXCELÊNCIA

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LOG—IN NEGÓCIO

PERÓXIDODE HIDROGÉNIOBATE RECORDE

A unidade de peróxido de hidrogénio (produto vul-garmente conhecido por água oxigenada) da Solvay Portugal conduziu com sucesso mais dois ensaios de investigação e desenvolvimento tecnológico para o Grupo, tendo alcançado um aumento de capacidade produtiva da ordem de oito a dez por cento. Este incremento de capacidade resultante de in-vestimentos efectuados no final de 2015, com vista a testar uma nova configuração da coluna de extracção, permitiu à fabricação superar o seu recorde de pro-dução diária, que se situava um pouco acima das 38 toneladas de H2O2 a 100%. O sucesso deste ensaio, que reforça a confiança do Grupo nas competências e capacidades da equipa da Póvoa, levou já a GBU Peróxidos a decidir a aplicação deste novo desenvolvimento noutras unidades do Gru-po, a partir deste ano. A ambição da equipa Produção e Laboratório aponta, agora, a um novo máximo diário e a superar, em 2017, a maior produção anual de água oxigenada jamais atingida na Póvoa.

1/ EMBAIXADOR DA BÉLGICAEFECTUA VISITA DE TRABALHO

O Embaixador do Reino da Bélgica em Lisboa, Bou-dewijn Dereymaeker, efectuou uma visita de trabalho à Fábrica Solvay de Póvoa de Santa Iria, no dia 24 de Outubro, para tomar contacto com as operações do grupo Solvay no País. O diplomata belga foi recebido por membros do Conselho de Administração da Solvay Portugal, pelo Director-Geral da Solvay Business Services Portugal e por directores de ambas as empresas, com quem man-teve longa troca de impressões. Este encontro permi-tiu-lhe conhecer os responsáveis do Grupo no País e informar-se a respeito das actividades desenvolvidas, tanto na unidade da Póvoa como no centro de serviços de Carnaxide, assim como dos projectos e maiores desafios para o futuro. O programa incluiu uma visita às instalações.

2/ INDÚSTRIAS DO VALE DO TEJOASSUMEM MAIOR DINAMISMO

O grupo informal Empresas Vale do Tejo, que a Solvay anima desde a criação, há 25 anos, e cuja reunião se-mestral acolheu mais uma vez, dia 29 de Novembro, vai assumir um maior dinamismo nas suas actividades, essencialmente baseadas na partilha de informação e boas práticas. Altos dirigentes ou representantes de 17 em-presas da margem direita do Tejo participaram nos trabalhos, que tiveram o contributo adicional de Sofia Santos, Secretária-Geral do BCSD Portugal, focalizado nos desafios do combate à mudança climática e nas

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oportunidades da economia verde. Uma introdução inspiradora do debate acerca dos objectivos e da organização, numa reinvenção do grupo interempresarial, que vai alargar o seu funciona-mento a quatro áreas: Gestão; RH - Responsabilidade Social - Serviços; Ambiente, Segurança e Saúde ocupa-cional - Gestão de resíduos; Manutenção - Energia.

3/ SOLVAY EMPLOYEE SURVEYREVELA MAIOR COMPROMISSO

O grupo Solvay lançou um novo inquérito a todos os seus colaboradores distribuídos pelo mundo, para “tomar o pulso” à Organização. A consulta, a partir de agora anual, para monitorizar mais rapidamente o im-pacto das acções empreendidas, foi efectuada on-line e decorreu em Novembro. Os resultados do Solvay Employee Survey 2016, apurados por um parceiro independente, já são conhe-cidos e revelam que o Grupo caminha na direcção certa, isto é, confirma-se uma melhoria contínua nas condi-ções de trabalho. Primeiro, porque a taxa de resposta (79% a nível global, 89% em Portugal) foi bastante elevada, o que só por si demonstra o envolvimento dos colaboradores neste processo de escuta. Depois, porque o feedback recolhido permite ob-servar uma progressão no índice de compromisso para com o Grupo – este indicador está em subida (76% na globalidade, 77% em Portugal), tendo alcançado uma taxa geral superior em 1% à registada em 2015, o que indica uma tendência positiva rumo ao target de 80% até 2025, que é um dos objectivos de sustentabi-lidade da Solvay.

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A gestão total da qualidade e o processo de melhoria contínua, conceitos que evoluíram para os modelos de Excelência actualmente aplicados nas organizações, marcam o alinha-mento desta edição, por razões que julgamos compreensíveis: a Solvay Portugal orgulha--se do exemplo pioneiro que deu, há 20 anos, com alguns parceiros, ao apontar o caminho da Qualidade. É um passado recente que assinalamos, mas sem nos determos demasiado, porque o futuro depende da forma como trabalharmos – com qualidade certificada e com uma aposta acrescida na excelência das operações industriais e funções de suporte – e, sobretudo, da maneira como soubermos transformar o nosso modelo de negócio. Os desafios são tremendos, todavia claros: combater a mudança climática através da descarbonização das actividades e explorar a economia verde, no quadro da 4.ª revolu-ção industrial, para inovar no crescimento económico, no emprego e bem-estar social, e no equilíbrio ambiental. Por isso destacamos as metas ambiciosas de redução de emissões de gases com efeito estufa, que a Solvay se comete no horizonte 2025.

E D I T O R I A L Philippe Van Doornick*

Excelência e sustentabilidade

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- 40% capao

núm

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representa o objectivo fixado pelo grupo Solvay de redução da intensidade das suas emissões de CO2 no horizonte 2025, com uma meta intermédia de 20% já em 2018

S O LVAY L I N kNewsletter de comunicação institucional

do grupo Solvay em Portugal

Redigida segundo a antiga normaortográfica do português europeu

Edição: Direcção Comunicação e Relações Institucionais. Director: Mário Branco.

Layout: Flúor. Execução Gráfica: LouresGráfica, Lda.

Depósito Legal: 20235/88.Solvay Portugal, S. A. Rua Eng. Clément Dumoulin,

2625-106 Póvoa de Santa Iria Tel.: (+351) 219 534 000

E-mail: [email protected]

Membro co-fundador da APCE

A certificação dos sistemas de Gestão desempenha hoje um papel tão essencial como aquele que se descobria há 20 anos: é um requisito da Excelência Operacional e da sustentabilidade da Empresa

Não escondo o contentamento por ter regressado à Solvay Business Services em Lisboa, no Verão passado, após algum tempo de missão no Brasil, e a satisfação por ter encontrado colegas altamente competentes e motivados, e uma relação de parceria entre o centro de serviços em Carnaxide e a unidade química na Póvoa de Santa Iria. Não tivemos de nos conhecer e construir relações. Avançámos logo no processo de transformação da SBS, que, para as 360 pessoas a operar em Carnaxide, significa actividade acrescida e um serviço ainda melhor a prestar à Solvay na Europa ou, até, a nível mundial. A transformação traz consigo mais expertise e obriga à criação integral de departamentos, o que transmite um sinal claro de confiança dos stakeholders e é muito positivo para nós, em Portugal. Isto não acontece por acaso. Resulta de uma es-tratégia consistente, de uma grande dedicação e fo-calização constante de todos nós no cumprimento da missão. E liga-se à realidade de Portugal ter hoje um ambiente propício aos serviços e uma indústria voltada

para as TI — o facto de Lisboa acolher a Web Summit (mais de 50 mil participantes!) durante três anos é a melhor prova disso. O momento e o local certos, portanto, para sermos nós próprios actores na transformação, que passou a ser uma realidade permanente. Num mundo em mudança, a Solvay continuará a ajustar o seu portfolio no sentido de se transformar num grupo químico de múltiplas especialidades, com produtos avançados, ge-radores de maior crescimento, maior retorno e maior sustentabilidade. Cada qual tem de enfrentar o desafio, demonstrar agilidade e adaptabilidade, pois o sucesso da transfor-mação reside em nós mesmos. O que exige atitude positiva e comportamentos como a cooperação, exce-lência, inovação, espírito empreendedor, segurança... O que só fará sentido se for orientado para o cliente e para a criação de valor!

Actores na transformação

*Director-Geral da Solvay Business Services em Lisboa

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Envolvimento da gestão de topo, implicação de todos os colaboradores, valorização e garantia da qualidade dos processos de produção, instalação e serviço ao cliente, sustentabilidade a largo prazo. Vinte anos depois, permanecem intactos e, mesmo, reforçados os pressupostos que conduziram ao reconhecimento pioneiro da Solvay como empresa de vanguarda na gestão da Qualidade Total em Portugal.

A apropriação do modelo que, à época, foi vulga-rizado no mundo empresarial como Gestão da Quali-dade Total remonta a 1991, mas o primeiro marco foi alcançado no dia 6 de Setembro de 1996. A Solvay Portugal viu então certificado, pelo Insti-tuto Português da Qualidade (IPQ), que o seu sistema, implantado na produção e comercialização de carbo-nato de sódio denso, cumpria os requisitos da Norma Portuguesa ISO 9002.

POLÍTICA INTEGRADA Foi o primeiro marco numa caminhada que nunca mais parou e que a Solvay celebrou, em Novembro último, no âmbito do Dia Mundial da Qualidade, reu-nindo-se com entidades parceiras, clientes e fornece-dores, colaboradores e antigos quadros impulsiona-dores da Qualidade.

A Solvay celebra duas décadas de certificação dos seus sistemas de gestão - um compromissocom a Qualidade, de que é pioneira em Portugal, e um requisito da Excelência Operacional

20 anos de certificação dos sistemas da Qualidade

N o t o p o : Homenagem a Abreu Corrêa e António Duarte, antigos impulsionadores da Qualidade

E m b a i xo : Celebração com os stakeholders

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O entendimento de que todos os processos são essenciais à qualidade do produto final e que esse resultado radica, antes de tudo, na responsabilização dos colaboradores, envolvidos nos objectivos da em-presa, esteve na base das numerosas etapas entretan-to cumpridas. Na actualidade, a Solvay assume que o desempe-nho e a responsabilidade são inseparáveis e demons-tra o seu respeito pelas pessoas e pelo ambiente, nas actividades industriais e nos negócios, através de um compromisso sério com o desenvolvimento sustentá-vel – a abordagem certificada Solvay Way. Com efeito, a Solvay Portugal traduz essa am-bição de sustentabilidade numa política integrada dos seus sistemas de gestão – Ambiente, Qualidade, e Segurança e Saúde no Trabalho –, que funciona como guia, ferramenta de monitorização e alavanca de progresso.

A Solvay Portugal adopta, hoje, uma política integrada de sistemas de gestão – Ambiente, Qualidade,

e Segurança e Saúde no Trabalho - pelos referenciais ISO 9001,

ISO 14001 e OHSAS 18001

GESTÃO

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Para a Solvay Portugal, no quadro da Segurança e Saúde no Trabalho, a salvaguarda absoluta da vida das pessoas, o cumprimento da Lei e a melhoria contínua dos padrões existentes são compromissos indeclináveis

N o t o p o : O painel do debate na PTA M E I O : Luís Saldanha da Gama vincou a importância

da certificação dos sistemas de gestãoE m b a i xo : Teresa Nabais partilhou a experiência Solvay

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“A qualidade representa um enorme desafio e é essencial à estratégia das organizações”, defendeu Te-resa Nabais, Maintenance, Projects & Utilities Manager e Coordenadora do Sistema de Gestão da Solvay Por-tugal, num colóquio promovido pela Portugal Telecom, para assinalar o Dia Mundial da Qualidade, celebrado em Novembro. A iniciativa da área de Auditoria Interna da PT, dirigida por Nuno Mendes, procurou suscitar uma reflexão a respeito da importância da Qualidade nas organizações e de como a sua prática se pode reflectir na melhoria da eficiência dos processos e na satisfação do cliente.

Solvay intervém no Dia da Qualidade da PT

Para o efeito, a PT reuniu no Fórum Telecom, em Lisboa, especialistas de várias empresas e um repre-sentante do Kaisen Institute, Filipe Fontes, entidade consultora nas áreas da excelência operacional e da melhoria contínua, que desenvolve o conceito japonês KAISEN, muito divulgado no meio empresarial e em instituições públicas [KAI (mudar) + ZEN (melhor) = KAISEN (melhoria contínua)]. A aplicação deste conceito visa obter vantagens competitivas, através, por exemplo, do aumento da produtividade, rentabilização e motivação das pessoas, eliminação de desperdícios, redução de tempos de pro-dução ou optimização de equipamentos. No debate participaram representantes da Solvay Portugal (Teresa Nabais, acima mencionada), da Amo-rim & Irmãos (Rui Dias), da Bosch Termotecnologia (Pe-dro Cardoso) e da própria PT (Carla Basílio), que parti-lharam opiniões e vivências a respeito dos sistemas de gestão, convergindo na ideia de que a Qualidade tem de ser vivida diariamente por todos os colaboradores e em todas as áreas de uma organização. Isabel Martins, da Auditoria Interna da PT, encerrou o evento com a entrega de prémios a vários interlocutores da Qualidade em diferentes direcções da empresa de telecomunicações.

A QUALIDADE COMO INVESTIMENTOLuís Saldanha da Gama, Administrador-Delegado da Solvay Portugal e director da fábrica de Póvoa de Santa Iria, encara a Gestão da Qualidade como um investimento. “O grupo Solvay assumiu a execução de uma estratégia de transformação acelerada da sua carteira de actividades e a nossa Empresa, em Portugal, sofreu também uma profunda reestruturação nos últimos anos. Todavia, a base mantém-se: a certificação dos sistemas de gestão constitui um dos alicerces da exce-lência operacional e representa uma alavanca na construção do futuro das nossas operações” - sublinha Saldanha da Gama.

N E S TA PÁ G I N A : Representantes de várias fábricas participaram no Fórum de Excelência Operacional realizado na Póvoa

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FUTURO

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Desafio criativo gera símboloO programa de Excelência Operacional já tem identidade própria, no enquadramento da Solvay Portugal. O desafio criativo foi lançado através da plataforma de recolha e gestão de ideias “Got it!” e a resposta foi notável. A participação dos colaboradores traduziu-se na apresentação de quase duas dezenas de propostas de símbolos, que a própria comunidade de trabalho comentou e votou on-line, tendo a solução vencedora recolhido uma maioria expressiva de likes. Paulo Madrinha foi o autor e teve direito a prémio e reconhecimento em sessão pública.

A Excelência Operacional (Manufacturing Excellence) assume, por estes dias, a valiosa herança da ges-tão total da qualidade de uma organização e passa a representar a melhor maneira de as actividades de produção e conservação/manutenção de uma instalação industrial – no caso, a Solvay Portugal – construírem um futuro sustentável, crescendo na eficiência do seu desempenho, isto é, na com-

petitividade e nos resultados, assim gerando valor para o accionista. “A nossa Fábrica foi incluída na segunda vaga deste programa lançado pela GBU (Unidade Global de Negócio) Peróxidos e cumpriu com entusiasmo e sucesso a etapa inicial de diagnóstico”, comenta Teresa Nabais, Maintenance, Projects & Utilities Manager e Coordenadora do Sistema de Gestão da

A Solvay Portugal começou a executar, no passado mês de Maio, um ambicioso programa de Excelência Operacional, que constitui um desafio exigente para todas as equipas,

mas que se traduzirá num enorme passo na caminhada rumo à sustentabilidade.

EXCELÊNCIA OPERACIONALavança nos seus três eixos

Solvay Portugal. “Estamos perfeitamente em linha com as demais unidades da GBU envolvidas nesta vaga – prossegue Teresa Nabais – porque, na realidade, temos sabido progredir de forma equilibrada nos três grandes eixos pelos quais a Excelência Operacional se orienta. “Refiro-me, em concreto, ao chamado sistema técnico, que consagra particular atenção à eficiência

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Os denominados Agentes de Mudança são acto-res de primeira linha no programa de Excelência Operacional. Já foram identificados, aceitaram ple-namente o desafio e vêm cumprindo um plano de formação desenhado especificamente para o efeito. A figura do Agente de Mudança aponta ao desempenho de funções essenciais à transfor-mação que o Programa corporiza e que podemos elencar assim:• Ser o primeiro ponto de contacto da sua equipa;• Assegurar a execução do Programa e a adopção de novas formas de trabalhar;• Reunir as melhores práticas e também os cons-trangimentos específicos do seu sector;• Actuar como modelo a seguir pelos membros da sua equipa. O cumprimento desta missão exige um perfil pessoal e profissional ajustado, em que a maturida-de prevalece, mas que, ao mesmo tempo, faz apelo a uma atitude positiva face à mudança, à proactivi-dade e energia, à curiosidade e busca constante de novas soluções, e à capacidade de liderança. Estes requisitos comportamentais têm sido, justamente, trabalhados tomando por base o espí-rito de equipa, em que as componentes de confian-ça e resiliência são dominantes. Assim aconteceu nas dinâmicas de grupo treinadas pelos Agentes de Mudança, num outdoor organizado em meados de Outubro, na Quinta da Torre d’Aguilha, em Oeiras.

Agentes de Mudança entram em cena

N e s ta PÁ G I N A : Uma manhã diferente cumprindo dinâmicas de grupo

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energética e à optimização dos consumos especí-ficos; à gestão do desempenho, que se baseia na definição e seguimento dos indicadores apropria-dos habilitando as equipas de terreno a adopta-rem as acções correctivas que os desvios possam reclamar; e à atitude e comportamento de todos os colaboradores, sejam eles ‘managers’, chefias ou operários, cujo papel é absolutamente crítico para a eficácia dos dois eixos anteriores”, esclare-ce aquela gestora, responsável pela implementa-ção da Excelência Operacional.

NOVAS FERRAMENTAS DE GESTÃOO programa de Excelência Operacional é, de facto, desafiante quanto ao ritmo de execu-ção que impõe e às metas de competitivida-de que fixa. Por isso mesmo, o período do Verão e as ausências por motivo de férias não constituíram obstáculo à etapa seguinte, que consistiu na organização de numerosos focus groups, encontros de discussão aberta entre pares, que abrangeram a participação de todas as equipas. Este foi um momento privilegiado do per-curso, visto que permitiu a manifestação e a co-lecta das percepções e das opiniões de todos os colaboradores, que se expressaram livremente e com inteira segurança de confidencialidade. O valioso resultado dessas discussões pro-porcionou, em sequência, a realização de um mirror workshop, metodologia por intermédio da qual a equipa de gestão procurou interpretar e traduzir em iniciativas de melhoria o estado de espírito, as preocupações e, também, as soluções e a visão do futuro que se desenham no “terreno”. “Esta escuta activa é da maior importância, porque nos permitirá avançar de forma consolida-da e coerente com o sentimento geral vivido pe-las equipas para a etapa seguinte”, acentua Teresa Nabais. “Dispomos agora de um plano de acções, que, juntamente com a introdução de outras no-vas ferramentas de gestão - como a implementa-ção do sistema de diálogo e partilha no seio das equipas, através do recurso aos chamados qua-dros brancos, ou a aplicação do conceito de ‘visual management’ por toda a Fábrica -, nos preparam para a construção do nosso ‘roadmap’ dirigido à Excelência. Estaremos então em condições de tra-balhar de olhos postos na entrega efectiva, a partir de 2017, dos resultados previstos”, remata a líder do Programa.

Crises exigem comunicação eficazA gestão da comunicação em situações de emergência é um dos aspectos previstos pela Solvay no seu PEI. Informar as partes interessadas e responder às solicitações da comunidade e dos media constitui um dever essen-cial, que tem de ser cumprido com competência, observando técnicas e procedimentos específicos, que facilitem a relação e o entendimento. Este foi, justamente, o objecto de um seminário organizado em Novembro, pela mão de especialistas, destinado à equipa de gestão da Fábrica e que habilitou os managers com as competências que lhes permitam preparar, antecipar e favorecer a proactividade na comunicação em momentos de crise.

SEGURANÇA N o t o p o : Simulação da assistência a um ferido

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As boas práticas de Segurança recomendam e a Solvay interpreta à letra: anualmente, em diferen-tes instalações da fábrica de Póvoa de Santa Iria, é realizado um exercício que sujeita a exame os procedimentos inscritos no Plano de Emergência Interno (PEI), instrumento que importa manter actualizado e bem vivo. Pretende-se ensaiar e criar automatismos, testar equipamentos de segurança e sistemas de comuni-cações, avaliar a prontidão e os bons reflexos em oca-siões de stress, assegurar a coordenação no cenário de operações entre as equipas internas e os meios de socorro externos, garantir que a informação às autoridades e a comunicação com a comunidade e os media se processam de modo adequado.

A simulação de situações de emergência tem uma dupla finalidade: treinar a resposta rápida e eficaz das equipas, e detectar aspectos a melhorar nos mecanismos de prevenção e intervenção. O exercício organizado na Solvay, dia 7 de Dezembro, cumpriu ambos os propósitos.

Plano de emergência interno passa no teste

Todos estes objectivos constaram do guião e pode afirmar-se com propriedade que o PEI passou no teste. “O exercício foi muito positivo na perspectiva da consolidação da capacidade de resposta”, havia de comentar Goulão Marques, especialista na gestão de emergências e árbitro do simulacro, numa avaliação global feira ainda a quente.

A PEDAGOGIA DOS BOMBEIROSO Exercício PEI tinha data agendada, mas poucos co-nheciam a hora, o local, a natureza do incidente e as suas consequências. Importava testar tudo, desde o toque da sirene à intervenção dos socorristas, da rede de combate a incêndio (disso se tratava) às máscaras de protecção contra fumos, da evacuação dos feridos ao diálogo com as respectivas famílias. Tratou-se, com efeito, da simulação de um foco de incêndio na unidade de peróxido de hidrogénio, numa zona limitada, sem representar perigo para os vizinhos, sem impacto ambiental significativo e sem afectar o funcionamento geral da Fábrica. Porém, libertou-se fumo abundante e houve que evitar o alastramento das chamas a outras instalações. A pronta intervenção dos Bombeiros da Póvoa foi, pois, essencial quer para o reforço dos sistemas

de extinção e manutenção de uma temperatura bai-xa nos reservatórios de água oxigenada, quer para a assistência e transporte dos “feridos” (um com sus-peita de fractura e outro com dificuldades respirató-rias). Tudo feito sob o olhar atento do Comando, da Protecção Civil da Câmara de V. F. de Xira e dos árbi-tros externos, e numa atitude pedagógica constante, visto que os operacionais do Corpo de Bombeiros iam explicando em pormenor aos colaboradores da Solvay o que faziam. Cerca de 40 minutos depois, já com o fogo extin-to e as pessoas afectadas a receber tratamento hospi-talar, pôde proceder-se ao rescaldo e ao debriefing na presença dos diferentes actores, sendo anotadas as acções de melhoria a empreender no quadro do PEI.

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SERVIÇOS PARTILHADOS

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A ideia de simplificar e, ao mesmo tempo, contribuir para a satisfação do cliente, interno e externo, já vem de trás e começou por ser aplicada pela Solvay Busi-ness Services (SBS), na região ibérica, como a inter-face entre as diferentes sociedades Solvay e os seus colaboradores, em matéria de consulta e informação a respeito de assuntos mais correntes e frequentes na gestão de recursos humanos. Agora, porém, a ambição atribuída ao projecto SPoC é muito maior, visto que se estende a mais pro-cessos e tem por objectivo central suportar os quatro compromissos-chave de serviço ao cliente.Maria José Alves, gestora SPoC para a região EMEA (Europa, Próximo Oriente e África), fala-nos dos vá-rios aspectos de que se reveste a ambição deste pro-jecto, agora a seu cargo: “A facilidade de acesso é uma questão central, que se coloca antes de tudo. Proporcionar a cada colaborador/a, onde quer que se situe o seu local de trabalho, a informação de que necessita para dialogar com os colegas na SBS. Afinal, a resposta à pergunta ‘Quem devo contactar?’. Este projecto responde com um ponto único de entrada para todos os utilizadores – o portal MyContacts@SBS, disponível desde mea-dos de Novembro”.

Que valor acrescentado para os utilizadores?

Ponto de entrada único e transversal a processos/regiões/serviçosDisponibilidade de serviço remoto 24/7Organização multi-linguísticaResolução imediata ou encurtamento do caminho até ao fornecedor da soluçãoSeguimento global dos pedidos dos utilizadoresAumento de produtividade (tempo de solução, tempo de seguimento)Transparência e simplificação da organização SBS para os utilizadores

CENTRO DE CONTACTO GLOBALUm segundo grande compromisso da entrega de serviço pela SBS consiste na notificação atempada. Maria José explica: “A comunicação antecipada de qualquer mudança significativa e a interacção regular com os colaboradores é essencial. O SPoC fornece a solução adequada, a partir da sua organização como centro de contacto global.” Ser visto como um “parceiro empenhado, que se esforça por entregar respostas práticas”, acrescen-ta a nossa interlocutora, é outra questão crítica. Daí o Ponto Único de Contacto propor uma nova equi-pa de apoio junto do próprio centro de trabalho, a ‘Assistência SBS’. Finalmente, a dimensão associada à qualidade do serviço não pode faltar, como observa Maria José: “A melhoria contínua terá de resultar do ajustamen-to dos serviços à monitorização do desempenho e ao feedback recebido dos utilizadores. Isto será con-seguido através do recurso a uma só ferramenta de atendimento aos pedidos – o ‘Freshdesk’, e de um número de telefone também único a nível mundial.” O projecto SPoC da SBS e as suas ferramentas, abrangendo os processos ponto-a-ponto de Recursos Humanos (Hire to Retire) e Compras (Procure to Pay)

A Solvay Business Services tem vindo a desenvolver um projecto ambicioso tendente ao estabelecimento de um Ponto Único de Contacto – Single Point of Contact (SPoC),

na denominação inglesa –, iniciativa que pretende apoiar a concretização dos compromissos-chave de serviço da entidade.

Ponto Único de Contacto (SPoC)responde a compromissos da SBS

e, também, o campo Aplicações dos Serviços de In-formação, irão, assim, progredindo para novas áreas geográficas, como o Brasil, os Estados Unidos ou a Ásia, ao longo de 2017, com a firme determinação de se redesenharem à medida que o retorno dos uti-lizadores o reclamar.

LINK nº3 DEZ 2016

O objectivo primordial do SPoC, numa perspectiva de simplificação,

consiste em responder/resolver os pedidos recebidos, se possível,

logo no primeiro contacto. Quando necessário suporte adicional, o SPoC

irá categorizar, priorizar, rastrear, monitorizar e dirigir os pedidos para

o departamento/pessoa apropriada na SBS (ou fornecedor externo),

e ser responsável pela actualização desses pedidos junto dos utilizadores

Serviços Infraestrutura

Direcção Site

Procure to Pay

Hire to Retire

Aplicações TI

Infraestrutura TI VIP SBS

Assistência SBS

Utilizadores Solvay

Infraestrutura TI

SUSTENTABILIDADE n e s ta pá g i n a : Jean-Pierre Clamadieu, CEO Solvay, destacou na COP22 o papel que a inovação e a colaboração

deverão assumir na descarbonização

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LINK nº3 DEZ 2016

Solvay promove inovação e colaboração para combater a mudança climática

O grupo Solvay confirmou o seu compromisso de combate à mudança climática, durante a 22.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP 22),

que teve lugar em Novembro, na cidade marroquina de Marraquexe.

Jean-Pierre Clamadieu, Presidente da Comissão Executiva da Solvay, participando em várias reu-niões de alto nível com líderes empresariais e ministros de países de todo o mundo, destacou o papel importante que a inovação produzida pela indústria química e a colaboração entre sectores industriais podem desempenhar na aplicação do

Acordo de Paris. “A inovação e a colaboração são fundamentais para acelerarmos os nossos compro-missos”, acentuou J-P Clamadieu. À margem da mencionada conferência das Nações Unidas, o grupo Solvay comunicou a sua participação numa parceria tecnológica com a Ar-celorMittal (indústria do aço e mineração), a Evo-nik (químicos de especialidade) e a LafargeHol-cim (cimentos e outros materiais de construção), destinada a encontrar novas formas de reduzir as emissões de carbono geradas pelos seus processos industriais, que têm em comum o facto de serem grandes consumidores de energia. Patrocinada pelo World Business Council for Sus-tainable Development (WBCSD), a referida parceria visa, por um lado, o desenvolvimento de actividades de investigação colaborativa e, por outro, a avaliação da viabilidade prática de diferentes tecnologias de captura e reutilização de carbono (CCU).

EMPENHO NAS TECNOLOGIAS LIMPASO grupo Solvay anunciou, igualmente, o seu apoio à Aliança Mundial para as Tecnologias Limpas, ini-ciativa lançada pela Fundação Solar Impulse, tam-bém no decurso da COP22, em Marraquexe. Com efeito, numa declaração pública conjunta, o Presidente Executivo da Solvay e um dos pilotos

do avião solar, o médico suíço Bertrand Piccard, de-ram voz a um pedido dirigido aos líderes mundiais: “Apoiem a ciência consagrada ao progresso e ajudem a criar um ambiente favorável, no qual empreende-dores, cientistas e a comunidade empresarial pos-sam forjar alianças inesperadas (...), que permitam a criação das tecnologias limpas que hão-de moldar o mundo do amanhã”. Finalmente, como anunciado no seu dia dedi-cado aos Mercados de Capitais, a Solvay tem vindo a acelerar os seus esforços tendentes a diminuir a intensidade de carbono das suas actividades: a meta foi fixada numa redução de 40% até 2025, mas com um objectivo intermédio de menos 20% a alcançar já em 2018.

Apenas quatro meses depois da conclusão da volta ao mundo efectuada por um avião solar tripula-do, a Solvay apoiou a Fundação Solar Impulso no lançamento da Aliança Mundial para as Tecnologias Limpas. O objectivo desta consiste em associar os princi-pais intervenientes no domínio das tecnologias lim-pas, de modo a obter sinergias, promover soluções rentáveis para os mais prementes desafios ambien-tais e de saúde do mundo, e aconselhar os governos na definição das suas políticas. “O sucesso do Solar Impulse tem provado ao mundo o poder da inovação colaborativa entre empreendedores visionários e empresas que acre-ditam na ciência e na investigação. Este é apenas o começo daquilo que a colaboração aberta e a inovação

Numa economia neutra em carbono, como vai Portugal conseguir criar emprego e crescer? Este é o desafio, traduzido no projecto MEET 2030, que o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal) lança às empresas associa-das e que a Solvay Portugal, como seu membro activo, não só aceita como responde desde a primeira hora. Trata-se de imaginar o futuro no contexto da quarta revolução industrial, isto é, desenvolver cená-rios para 2030 e identificar oportunidades e inova- ções que possam criar vantagens competitivas para as

n e s ta pá g i n a : Bertrand Piccard com (a partir da esquerda) Hakima El Haite, Enviada Especial de Marrocos à COP22; Ségolène Royal, Ministra da Ecologia de França;

e Patricia Espinosa, Secretária Executiva da UNFCCC

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Fundação Solar Impulse lança Aliança Mundial para as Tecnologias Limpas

podem fazer para combater as alterações climáticas”, sublinhou Jean-Pierre Clamadieu, CEO da Solvay. “Nós precisamos de abraçar tecnologias limpas, não porque sejam ecológicas, mas porque são lógi-cas”, observou, por seu turno, Bertrand Piccard, Presi-dente da Fundação Solar Impulse. “As tecnologias limpas são uma forma de pree-chermos a lacuna entre a ecologia e a economia. Mesmo sem mudança climática, astecnologias de eficiência enegética fariam sentido: para criar em-pregos, gerar riqueza, impulsionar o crescimento sustentável, reduzir as emissões de CO2 e proteger os recursos naturais”. A Aliança propõe-se congregar start-ups, empre-sas e instituições, na produção, aplicação ou apoio ao uso de tecnologias limpas.

empresas, de forma a promover um crescimento sus-tentável da economia. O MEET 2030 contribui para a aplicação do Acor-do de Paris, que pretende alcançar uma economia neutra em carbono na segunda metade do século. O projecto começou agora a ser desenvolvido pelo BCSD, em parceria com as empresas associadas e com o Instituto Superior Técnico, e conta com a par-ticipação de vários outros stakeholders, entre os quais entidades públicas e outras organizações nacionais e internacionais.

LINK nº3 DEZ 2016

QUESTÕES-CHAVEEnquanto os governos discutem a implemen-tação do Acordo de Paris, a Solvay expressa um pedido de maior previsibilidade e de políti-cas sólidas, incluindo planos nacionais claros (e regulamentos associados) com vista à redu-ção das emissões. A Solvay defende, por outro lado, o estabe-lecimento de mecanismos significativos para os preços do carbono: a União Europeia tem desenvolvido o seu próprio Sistema de Comér-cio de Emissões (ETS), mas torna-se imperioso obter um alinhamento entre os vários siste-mas, que estão a emergir por todo o mundo, de maneira a prevenir distorções económicas e a evitar a fuga de carbono. Na sequência das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, os observa-dores estão a aguardar ansiosamente para verificarem se as declarações produzidas por Donald Trump, enquanto candidato presiden-cial, serão agora confirmadas pela próxima Administração norte-americana. “Tenhamos bem presente que a mudança climática já não é uma questão reservada uni-camente à discussão entre os líderes políticos: a sociedade civil, incluindo os agentes econó-micos, tornou-se uma importante parte inte-ressada. E isto aplica-se, também, aos Estados Unidos”, comenta Alexis Brouhns, Director-Ge-ral de Assuntos Públicos e Governamentais do grupo Solvay.