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01 de julho de 2014

Newsletter Digital - Edição nº 55

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01 de julho de 2014

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EXPEDIENTE

Coordenação EditorialVanessa Trois

Produção de ConteúdoAlunos da 3ª série EM

Professora ResponsávelAna Paula Timm

Projeto Gráfico e DiagramaçãoJohn Paganella

Coordenação UnidadesCarolina Lepletier, Crystiany Oliveira,

Clélia ScarpaLuciana Seemann, Luciano Daudt,

Maria Aparecida GentilCoordenação Bilíngue

Evelyn da Rocha, Dione de Freitas, Ju-liana Uberti, Marina dos Santos Ferreira

Coordenação GeralJorge Nogared Cardoso

Direção GeralAngela Diener

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EDITORIAL

A Escola Dinâmica pautada pelo tema da Organização das Nações

Unidas – ONU, discute na Feira das Ciências 2014, a Agricultura Fami-liar. O tema está relacionado com importantes aspectos da nossa vida, como família, trabalho, produção e as tradições culturais. A existência dos agricultores familiares está rela-cionada à preservação do patrimônio histórico do interior do Brasil. Em Santa Catarina, os agricultores fa-miliares ocupam uma área física de 44% do Estado e são responsáveis pela produção de mais de 70% do que vai para a mesa dos catarinen-ses. Os números comprovam a força desse modelo de economia agrária e as funções relativas a esse mode-

SEMEANDO IDEIAS PARA UM MUNDO MELHORlo econômico ganham concretude no evento que transforma a Escola num grande espaço para compartilhar co-nhecimento.

Transitar pelas salas tematizadas é uma experiência enriquecedora. Tan-to sob o ponto de vista do aprendi-zado objetivo, adquirido no passeio pelos espaços, quanto pela troca re-lacional com os alunos, oportuniza-da pelo sistema de apresentação dos conteúdo. A Feira aproxima alunos, professores e as famílias em torno da Agricultura Familiar, é uma ampla experiência de pesquisa, um grande laboratório de ideias, um exercício de socialização e um resgate da oralida-de. É na Feira que os alunos perce-

W elcome! The 2014 High Scho-ol students’ science fair pro-

ject is to develop this journal about Escola Dinamica’s bilingual science fair projects. High school students interviewed both teachers and stu-dents of various grades, from Infantil 2 through the 8th grade, and have published their findings in this jour-nal.

The high school program at Escola Dinamica offers students the oppor-tunity to study an American high school curriculum with native En-glish speaking teachers. The idea is to create an environment similar to one which a student would find abro-ad, without having to leave Brazil! At the end of the program, students who have successfully passed each course

bem que os conhecimentos e as ha-bilidades desenvolvidas em sala de aula têm aplicabilidade em situações de vida prática.

O clima no dia é de euforia! São se-manas de preparação e dedicação para o evento que tem aroma de conhecimento. Os temas vão se co-nectando e o resultado é um gran-de panorama desenhado pelo olhar curioso de nossos alunos e experien-te de nossos professores. Um obser-vador mais atento pode perceber nas entrelinhas, a magnitude da propos-ta pedagógica da Escola e o desejo consciente de despertar as crianças para a importância de semear ideias para um mundo melhor!

will earn an American high school di-ploma from the state of Texas in ad-dition to their Brazilian diploma.

Teacher Jeff and Teacher Kieran are excited to work with the students to develop their English skills as well as introduce them to subjects and lite-rature that is not offered in the Brazi-lian curriculum. “It is great to see an improvement in the students’ spoken English, written English, and English comprehension, but more importantly, the improve-ment and maturing of the students as they transition from school children to mature young adults,” explained Teacher Jeff. We encourage you to stop by the bilingual science fair exhibits and say, “Hi!”to the students and teachers.

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A Educação Infantil criou afinida-de dos pequenos com alimentos

e utensílios para alimentação. Como principal objetivo, as professoras es-timulam as sensações das crianças, incentivando a criatividade e a curio-sidade. Deste modo, eles desenvol-vem um conhecimento mais amplo em relação ao assunto tratado.

É a partir da estimulação dos sentidos através de alimentos, que o berçário realizou o projeto “Raízes e semen-tes que alimentam”. Com a história

laranja!”, comenta a professora An-dreia Ribeiro de Melo da Silva.A co-ordenadora Carolina Lepletier afirma que “se desde pequena as crianças têm uma alimentação saudável que privilegia produtos naturais, com as frutas elas crescerão aprendendo a apreciar produtos que podemos ter no quintal de nossa casa”.

“Um ovo, dois ovos, três ovos, as-sim”. É com a curiosidade das crian-ças do Infantil 3 que os passeios até o Núcleo Ambiental se transfor-

índios foram os primeiros habitantes do Brasil. Partindo desse pressupos-to a turma do Infantil 4 dedicou o trabalho ao projeto “ As raízes brasi-leiras: os índios” e aprenderam como os antigos habitantes se alimentavam através do que a natureza e a floresta lhes ofereciam. O trabalho girou em torno de utensílios utilizados pelos índios para alimentação, como pane-las e louças de barro, confeccionados em uma oficina com a presença de um artesão local. Segundo a profes-sora Andrea Teixeira, “as crianças fi-

GERMINANDO CONHECIMENTO

Dariana Nesello, Larissa Junkes e Matheus Passos

EDUCAÇÃO INFANTIL

“Chapeuzinho Ver-melho”, as crian-ças trabalharam o olfato, paladar e visão, trocando a cesta de doces por uma saudável cesta contendo frutas. Além disso, exercitaram o tato utilizando beterra-ba para pinturas, notaram a textura das cascas e agu-çaram a audição ouvindo histórias, pungindo os bebês

a crescerem mais espertos.

Já as turmas do infantil I e II traba-lharam com o projeto “ O reinos das frutas “, com o intuito de incentivar as crianças a consumir mais frutas na hora do lanche, pois “ Como as crianças estão iniciando o paladar, é muito importante ampliar sua varie-dade”, declara a professora Márcia Arambilletty. Na Feira, as crianças apresentam uma quitanda com frutas variadas. Assim como em todo reino nas histórias infantis , há uma poltro-na feita de caixas de leite, uma coroa e um manto. “As frutas foram utiliza-das para a estimulação dos sentidos, fizemos até shantala nas crianças, com óleo de massagem e essência de

maram em aprendizado e conheci-mento. O trabalho girou em torno de três animais, a codorna, a galinha e o avestruz, e seus respectivos ovos, que são apresentados na Feira con-feccionados com materiais recicla-dos. As descobertas feitas com base nos trabalhos propiciaram aos alunos a construção de gráficos e outras ex-periências com os ovos. “O melhor de tudo é perceber o brilho nos olhos das crianças ao verem um ovo branco se transformar em um ovo colorido! Algo tão simples que os motivam a aprender, a querer mais”, afirma a professora Claudia Kovaltchuk.“É necessário pensar a respeito das nossas culturas e interar-se de que os

caram encantadas com a convivência com a argila. Teve criança que deu gargalhadas devi-do às sensações possibilitadas!”

Devido ao inte-resse apresentado pelas crianças do Infantil 5 acer-ca de semente e plantio, foi intro-duzido o propósito “Agricultura pelo Brasil a fora: as cinco regiões”. Os

alunos adquiriram o conhecimento associado a partir das cinco regiões brasileiras abordadas em seu livro didático e da germinação espontâ-nea das sementes e das árvores de seu parque. A turma apresenta, na Feira das Ciências, uma releitura de Portinari, “O cangaceiro”, com per-sonagens que antes de serem canga-ceiros, eram agricultores. O trabalho apresenta uma riqueza de elementos, com a produção do mapa do Brasil, dividido por regiões, seus alimentos e descobertas. Os alunos também fi-zeram jogos e trilhas, o que possibi-litou a vivência do conteúdo, contri-buindo, e muito, para o aprendizado dos pequenos.

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O projeto apresentado pela turma do 1º ano do Ensino Fundamen-

tal teve início a partir de questiona-mentos como: “Como as plantas be-bem água?”, “Como uma planta sai da semente?”, “A árvore tem vida?”, assim como tantas outras perguntas. Com o objetivo de sanar essas dúvi-das, a turma, auxiliada pelas profes-soras Gisele Goedert, Tatiana Dutra, Vanuza Almeida e Dione de Freitas, realizou experimentos, tais como co-locar uma rosa branca dentro de um copo contendo corante azul, analisar a germinação da cebola e da semente de abacate apenas com água.

Foi realizado um plantio de mudas na horta para conhecerem de perto o processo de germinação das semen-tes, os cuidados e a espera do mo-mento da colheita. Eles aprenderam

que os restos de frutas, verduras e legumes não são lixo, e sim adubo, ou seja, um banquete para as minho-cas. Esse adubo é transformado em húmus, que seria uma terra nutritiva que pode ser utilizada para a planta-ção e a produção de novos alimentos. Assim, foi possível criar uma com-posteira caseira com a utilização de baldes grandes, serragem, minhocas, húmus e casca de frutas, verduras e legumes.

Os alunos realizaram uma saída de estudos ao “Sítio Flor de Ouro” com o objetivo de utilizar os seus sentidos para perceber a natureza. Experi-mentaram diversas frutas e percebe-ram as cores, texturas e cheiros va-riados de folhas e flores comestíveis.

Com todo esse trabalho já realizado,

a turma construiu acrósticos, textos informativos, poemas e adivinhas, possibilitando a realização de escrita e leituras diversas.

A partir de uma infância rica em vi-vências com o mundo natural o ser humano se perceberá como parte importante desse meio e não fora dele, permitindo assim usufruir de tudo que é oferecido pela natureza de maneira equilibrada, respeitosa e saudável.

Ao visitar a sala do 1º ano percebe-se que os alunos vivenciaram inten-samente os cheiros, os sabores, as cores e as formas de tudo que foi ex-perimentado, levando essa experiên-cia para toda a vida.

SOU PARTE DA NATUREZABeatriz Caldeira e Natália Rodolfo

1º ANO

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N utrição é um processo biológico em que os organismos (animais

e vegetais), utilizando-se de alimen-tos, assimilam nutrientes para a rea-lização de suas funções vitais. Todo ser vivo precisa se alimentar para sobreviver e se reproduzir. Mas, na espécie humana, é imensa a capa-cidade de se adaptar a vários tipos de alimentos, é a espécie de hábitos alimentares mais diversificados do planeta, condição fundamental para a sua evolução.

A agricultura e a pecuária, iniciadas há cerca de 10 mil anos, aumentaram o poder do homem sobre a própria nutrição. Desde então, a descoberta dos condimentos, a adoção de téc-nicas para aumentar a produtividade agropecuária e o desenvolvimento de tecnologias de industrialização foram abrindo novas possibilidades de nu-trição.

Esse assunto é abordado, na Feira das Ciências, pela turma do 2º ano, sob a orientação das professoras Es-tela Woytuski e Dione de Freitas. A sala, disposta de uma maneira bem criativa, mostra as pesquisas, os experimentos e as saídas de campo realizados pela turma durante o se-mestre.

“O projeto “Nutrição – A magia dos alimentos” visa conscientizar os alu-nos sobre a importância e os moti-vos pelos quais nos alimentamos. Pretendemos promover o consumo

NUTRIÇÃO - A MAGIA DOS ALIMENTOSBeatriz Caldeira e Natália Rodolfo

2º ANO

de alimentos saudáveis, adquirindo hábitos e atitudes para uma boa ali-mentação, necessária a um bom de-senvolvimento e para a promoção da saúde”, ressalta a professora Estela Woytusky.

O projeto desenvolvido pela turma conta com uma ação dinâmica de participação e conhecimentos cons-truídos pelos alunos. A formação de valores e o desenvolvimento de suas habilidades criativas e intelectuais também são estimuladas, tendo em vista as diversas áreas do conheci-mento que se fazem presentes atra-vés das atividades programadas du-rante a execução do trabalho.

Na sala temos uma pirâmide alimen-

tar produzida em madeira, uma horta cultivada pelos próprios alunos, um jogo envolvendo frutas e algumas ár-vores confeccionadas pelos alunos. O material serve como apoio para as explicações dos trabalhos desenvol-vidos pelas crianças.

“Percebe-se, durante o desenvol-vimento do projeto, que ocorreu a conscientização dos alunos sobre a importância e os motivos pelos quais nós nos alimentamos, além do in-centivo a bons hábitos alimentares”, conclui a professora Estela Woytuski.

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E ncantados com a história de Florianópolis, desde a chegada

dos índios Guarani até os dias atu-ais, os alunos do 3º ano, auxiliados pelas professoras Tatiana Dutra e Aline Cristina Pacheco, aprofunda-ram os estudos para conhecer ain-da mais sobre a cultura daqueles que até hoje deixaram suas mar-cas na essência de nossa cidade.

Meiembipe, como era chamada a nossa ilha pelos índios Guarani, pas-sou a ser ponto de parada dos navios europeus para abastecimento. Os ín-dios, sempre receptivos, ajudavam os navegadores com seus alimentos, sendo o mais marcante a mandioca, com seus nutrientes e sua energia.

Quando os açorianos chegaram à ilha, não conseguiram plantar trigo, pois o solo era arenoso e o clima di-ferente, então aprenderam com os índios Guarani, chamados pelos eu-ropeus de Carijós, a plantar mandio-ca. Esse encontro deu tão certo que em alguns anos já havia na ilha cen-tenas de engenhos. Essa mistura fez com que, naquela época, o forte da economia local fosse o cultivo e pro-dução da mandioca, considerada por muito tempo “a rainha do Brasil”.

O projeto contou com uma Maratona Fotográfica abrangendo as categorias pontos turísticos, históricos, lugar ideal, desenvolvimento e natureza re-ferente à cidade de Florianópolis. Os alunos também realizaram uma saída de estudos ao Engenho dos Andrade, onde puderam observar o processo de produção da farinha de mandioca, realizada através de uma engrena-gem com a presença de um bovino. “Nessa saída eu aprendi que existe a mandioca brava, que não se pode comer. A que comemos é a mandio-ca doce”, afirma Giovana Lucena de Almeida.

Durante o processo houve muita pes-quisa referente ao uso da mandioca na culinária e também curiosidades sobre esse que é um dos principais alimentos consumidos por brasilei-ros. “Eu soube de uma lenda que conta que uma indiazinha chamada Mani morreu e seus pais a enterra-

ram dentro da sua oca. Após algum tempo, nasceu uma mandioca onde ela foi enterrada. Por isso que se chama mandioca”, relata a aluna Da-nielle Timm.

Na Feira das Ciências, os alunos ves-tidos de açorianos e de índios, expli-cam aos visitantes todo o trabalho desenvolvido, além de apresentarem vários alimentos produzidos a partir da mandioca. “Devido ao solo areno-so, a mandioca era mais fácil do que o trigo para ser produzida no Brasil”, explica Enrico Catapan Narciso.

ENCONTRO DAS CULTURAS INDÍGENA E AÇORIANA

Beatriz Caldeira e Natália Rodolfo

3º ANO

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O solo é um componente essencial do ecossistema terrestre, pois

além de auxiliar no seu desenvolvi-mento e dispersão, provê água, ar e nutrientes. Como recurso natural, ele pode ser degradado em função do uso impróprio, originando implica-ções negativas no equilíbrio ambien-tal, diminuindo a qualidade de vida nos ecossistemas, especialmente na-queles que sofrem diretamente com o intermédio humano, como os siste-mas agrícolas e urbanos.

O trabalho exibido pelos educandos do 4° ano do Ensino Fundamental de-monstra, sob a forma de atividades dinâmicas, todos os conhecimentos adquiridos sobre a morfologia do solo e, segundo a explicação dos alunos Thomas Martini e Pedro Del Poente, proporcionar um aprendizado sobre a agricultura orgânica e familiar, atra-vés de dicas que podem ser adapta-das para a vida na cidade. Através da regência das professoras Simone Tortato e Renata Nascimen-

to, a pesquisa realizada tem como objetivo ajudar os alunos a compre-enderem a função que o solo exer-ce na natureza e sua importância na vida do homem, além de conhecer atitudes necessárias para a sua pro-teção e a conservação, garantindo a manutenção de um meio ambiente sadio e autossustentável.

As atividades desenvolvidas pelos alunos encantam quem visita a sua exposição. A apresentação conta com a degustação de frutas orgâni-cas, pintura com os diferentes tipos de terra e uma brincadeira desenvol-vida para a Feira chamada “O Jogo das Frutas”, que funciona como um jogo de perguntas e respostas, com a possibilidade de ganhar como prêmio uma caixinha com sementes para incentivar o plantio. Como afirmam os alunos Pedro Luan Mouro e Pedro Rossi, “um trabalho muito divertido e instrutivo”.

PÉS NO CHÃO E VIDA NA TERRA: CONHECENDO PARA CULTIVAR

Ana Victória Porcel e Mariana Esther Zanco

4º ANO

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Olhem as abelhas, se elas sumi-rem, a humanidade tem um má-

ximo de quatro anos de sobrevida, pois não haverá plantas e nem ani-mais. A polinização é a grande res-ponsável pela produção de alimen-tos”.

Essa declaração, proferida na década de 1940 por Albert Einstein, propi-ciou muita discussão e reflexão en-tre os alunos do 5º ano, que foram orientados pelas professoras Cañue-la Iskiewicz, Dione de Freitas, Elai-ne Lemos, Mariléia Pires e Rafaela Duarte para o desenvolvimento do projeto apresentado na Feira das Ci-ências. “O tema da nossa Feira é a agricultura de Santa Catarina, a im-portância ecológica das abelhas e o cultivo do estado. Tudo isso estudado de uma maneira que aprendemos nos divertindo”, salienta o aluno Frederi-

co Catapan Narciso.Há 80 milhões de anos, as abelhas desempenham a crucial tarefa de polinizar plantas. A polinização é a transferência de grãos de pólen (ga-meta masculino) das anteras (órgãos masculinos) de uma flor para o es-tigma (parte do aparelho reprodutor feminino) da mesma flor ou de ou-tra flor da mesma espécie. Sem essa transferência, não há a fecundação das plantas e, sem plantas, não há, simplesmente, como alimentar o mundo.

Sem esse processo não há a formação das sementes e frutos. São as abelhas que garantem a diversidade e o equi-líbrio do ecossistema em seus apenas 55 dias de vida (abelhas operárias). Buscando compreender a importân-cia desses insetos na reprodução das plantas e na manutenção da perma-

nência da produção agrícola estadual que os alunos abordam, em suas ex-posições, assuntos relacionados a his-tórias que ajudaram a construir este estado, o reconhecimento do relevo e o que é cultivado em cada região, destacando na questão agrícola a par-ticipação das abelhas na polinização e na produção de alimentos.

A sala, dividida em diferentes am-bientes com estandes, apresenta os estudos realizados pela turma com a utilização de Lego, jogos, maque-tes interativas, “Casa do Colono” e releitura de Van Gogh. Além disso, demonstrações dos momentos da viagem para oeste catarinense, mos-trando fotos e textos produzidos pe-los alunos. “Vamos olhar com mais atenção para as abelhas”, é o alerta que o 5º ano transmite a todos os visitantes da Feira das Ciências.

POLINIZAÇÃO E AGRICULTURA EM SANTA CATARINA

Ana Victória Porcel e Mariana Esther Zanco

5º ANO

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A agricultura é uma atividade fundamental para o ser huma-

no, proporcionando o sustento das populações. No entanto, depende diretamente dos fatores geográfi-cos, humanos e econômicos para o seu desenvolvimento. Desta forma, a agricultura se desenvolve de forma diferenciada em cada região do pla-neta.

O trabalho da turma do 6º ano con-siste em um panorama da agricultura no mundo, destacando em cada con-tinente a atividade agrícola peculiar do local e procurando desenvolver uma visão crítica sobre a maneira que nos alimentamos e que produzi-mos os alimentos. Para isso, a turma foi dividida em pequenos grupos, fi-cando cada um responsável por um continente.

A pesquisa feita pelos alunos abor-da os desastres ambientais e seus efeitos na agricultura local, como por exemplo os tsunamis, causados pela movimentação das placas tec-tônicas, que afetam a produção no sudeste asiático. Durante a produção do projeto, também foi possível re-lacionar as condições de plantio uti-lizadas hoje na América do Sul com a herança deixada pela produção agrícola dos povos Incas. Outro foco

é o comércio mundial de alimentos, levando em conta as características de cada continente e custos de trans-porte, produção e armazenamento. Segundo a aluna Ana Clara Tebaldi, “Na América do Norte existe maior investimento, permitindo maior tec-nologia e maior produção devido à mecanização”.

O debate sobre as consequências das mudanças climáticas globais na agri-cultura foi fundamental para compre-ender os diferentes aspectos da pro-dução característica de cada região.

“O clima permite que certas árvores cresçam num determinado local, ao contrário de outras, que não sobrevi-vem nesse clima”, menciona o aluno Tamayo Dias. Segundo ele, “Haverá menos variedade de frutas e comidas se o clima mudar, pois a produção é mais difícil em climas desérticos ou muito frios”.

Para expor seus projetos, os alunos apresentam mapas e maquetes. “O mapa mostra as concentrações de vulcões e a quantidade de gado, ove-lhas e plantações”, explica Lorenzo Heald, representante do grupo da Oceania. Também são utilizados glo-bos para destacar cada região que é trabalhada, “Os globos destacam

cada região através de uma tinta es-pecial”, comenta Tamayo Dias. Os produtos locais de cada continente são outra atração da turma, apresen-tados de forma lúdica.

Os professores orientadores, Cañuela Iskiewicz, Diego Turollo e Elisa Bas-tos, auxiliaram os alunos nas pesqui-sas e no desenvolvimento do projeto, que propiciou o reconhecimento das formas de produção agrícola desti-nadas ao biocombustível, compreen-dendo seu processo de transforma-ção e desenvolvendo o senso crítico dos alunos em relação aos assuntos abordados.

GEOGRAFIA NO MUNDO

Paula Martins e Pedro Queiroz

6º ANO

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O Brasil apresenta dificuldades no campo há centenas de anos,

passando pela divisão em capitanias hereditárias, sistema de plantation do século XVI, a Lei de Terras do sé-culo XIX até os problemas atuais. O trabalho, desenvolvido com o auxílio dos professores Daniel Froner, Isaac Facchini Badinelli, Rafaela Duarte e Reni Roberto Faria, destaca o histó-rico da ocupação fundiária no Brasil, bem como as relações de trabalho no campo ao longo dos séculos.

A aluna Larissa Oliveira explica que “os grupos apresentam a divisão de terras no Brasil e sua má distribui-ção desde o início da colonização até a atualidade, comparando com a colonização dos Estados Unidos”. A turma apresenta uma linha do tempo com imagens e informações, abor-dando a exploração das terras bra-sileiras desde os tempos coloniais, além de uma maquete com elementos naturais, preocupando-se com o im-

pacto ao meio ambiente. Na maque-te está exposta a disparidade entre a proporção de latifúndios e minifún-dios existentes no território brasileiro atual. “O latifúndio é uma produção muito grande, mas que não aproveita apropriadamente o espaço, enquanto o minifúndio é uma produção menor, mas que utiliza completamente suas terras”, explica a aluna Rossil Matos.

Outros temas abordados pelos alunos são os conflitos sociais por terra, re-latados em uma exposição fotográfi-ca, e o trabalho escravo, evidenciado em um jogo interativo. “O jogo colo-ca o visitante na posição de escravo, mostrando como é difícil escapar da dura realidade da escravidão. Apre-sentam também um slide apontando as diferenças da escravidão colonial e a escravidão atual ilegal, que ocor-re muito em fazendas e no ambien-te rural”, menciona Larissa Oliveira. Ela ainda destaca que a escravidão infantil é comum, já que as famílias

precisam de dinheiro para o sustento da casa. O aluno Luiz Felipe da Rosa aponta que “Se não houvesse tanta pobreza, as crianças poderiam estar estudando ao invés de trabalhando ilegalmente em péssimas condições”.

Para exemplificar os modos de produ-ção da agricultura brasileira atual, os alunos dispõem de um mapa legen-dado situando as grandes proprieda-des e o cultivo familiar. Segundo Ros-sil, “o latifúndio está mais presente no norte do país, cobrindo uma por-ção maior do Brasil, enquanto o mini-fúndio está mais presente no Sul, em propriedades familiares”. Além disso, os produtos de maior destaque da agricultura nacional são expostos em uma mesa. Vale ressaltar que a apre-sentação conta com placas bilíngues, enriquecendo ainda mais a excelente exposição.

O TRABALHO E A TERRA NO BRASILPaula Martins e Pedro Queiroz

7º ANO

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N a Escola Dinâmica, a realização da Feira das Ciências baseia-

se no tema internacional declarado pela ONU (Organização das Nações Unidas), que este ano é referente à agricultura familiar. Para os alunos do oitavo ano, a ênfase se dá na área da saúde humana, tanto do agricul-tor, que produz o alimento, quanto do consumidor, que compra e consome o produto final.

“Este estudo do oitavo ano possibilita um olhar mais preciso sobre a figura humana responsável pela produção do alimento mundial”, declara a pro-fessora Mariléia Pires, uma das res-ponsáveis pela orientação do projeto.

Já os alunos da educação bilíngue apresentam o projeto desenvolvido pela turma com explicações na língua inglesa, sob a orientação da profes-sora Elaine Metie.

A sala, adaptada de maneira muito criativa para a apresentação do pro-jeto, apresenta alunos fantasiados de agricultores e frutos orgânicos para degustação.

“A comida orgânica oriunda da agri-cultura familiar parece ser mais saudável”, menciona o aluno Pedro Luan. Com uma sala bem disposta e dinâmica, além da empolgação dos alunos na execução de suas tarefas, a apresentação da turma é um ponto forte na Feira das Ciências da escola.

AGRICULTURA FAMILIAR E O HOMEM DO CAMPO

Rafael Tabarelli e Luan Guedes Goulart

8º ANO

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N a Feira das Ciências, cada tur-ma tem um objetivo diferente

na apresentação dos trabalhos, fa-zendo com que o processo fique mais dinâmico e interessante. Na turma do 9ºano, os alunos apresentam a história da tecnologia na agricultu-ra, que vai desde tratores a Ipads no processo de fertilização.

“A tecnologia foi muito importante para a evolução da agricultura”, ana-lisa a professora de Física Beatrice Paiva, que junto com os professores Júlio Cesar (Química) e Paulo Fran-zen (Matemática) supervisionam o trabalho dos alunos. Nessa etapa os professores deixam aflorar a indepen-dência da criação aliada à responsa-bilidade, sempre visando um contato maior com a tecnologia.

“Para mostrar como se faz uma boa agricultura”, nos responde euforica-mente o aluno Pedro Grillo, quando questionado o porquê de estar prepa-rando a Feira. A sala foi preparada cuidadosamente para os visitantes da Feira, apresentando uma linha do tempo que mostra a evolução da

tecnologia, a técnica de hidroponia, além de frutas orgânicas para degus-tação.

No decorrer do trabalho, percebe-se uma grande empolgação por parte dos alunos, como declara João Vitor

TECNOLOGIA NA AGRICULTURARafael Tabarelli e Luan Guedes Goulart

9º ANO

Teixeira, “quanto mais pesquisamos, mais descobrimos”. E esse é o pro-pósito dos professores com o projeto, motivar os educandos a fazer novas descobertas, incentivando-os cada vez mais a “andar com as próprias pernas”.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) determinou como 2014

o ano dedicado à Agricultura Fami-liar. Em sumo, essa prática consiste em técnicas de cultivos com o obje-tivo de auto sustentação e não visan-do ao mercado externo, o que hoje em dia torna-se menos usual por ser exercido em menor escala e a com-

mes dificultam a produção agrária no modelo tradicional, mas isso não significa que eles não possam ser trabalhados para serem produtivos. No contexto da Agricultura Familiar, as características do terreno não po-dem ser impedimentos para que a produção ocorra, tendo em vista que o pequeno produtor enfrenta mui-

Ciências levarem para casa e coloca-rem em prática. O grupo apresenta essa iniciativa através de maquetes do Núcleo Ambiental. O grupo de Economia Solidária, au-xiliados pelos professores Deise Win-ter (Redação), Douglas de Barros Oliveira (Geografia) e Luciano Daudt

AS MÃOS QUE ALIMENTAM A NAÇÃO: AGRICULTURA FAMILIARVOCÊ SABE O QUE É ISSO E QUAIS VISÕES ENGLOBAM?

Isadora de Oliveira Pires, Larissa Arambilletty da Cunha e Nicole dos Santos Gonçalves

1ª SÉRIE

2ª SÉRIE

petitividade com os grandes agricultores latifundiários tornar difícil a exportação dos produtos cultiva-dos. Com base nesse contexto, as turmas da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio estão divididas em 3 gru-pos enfocando as áreas profissionais de Engenharia de Agro-nomia, Economia So-lidária e Sociologia e Arte.

O grupo de Engenharia de Agrono-mia, com o apoio dos professores Diego Turollo (Geografia), Douglas de Barros Oliveira (Geografia) e Luciano Daudt da Rocha (História), desenvol-veu um projeto com fundamento no âmbito da Escola Dinâmica, levan-do em conta que os terrenos íngre-

tas dificuldades se comparados aos grandes. O objetivo geral dessa ini-ciativa dos estudantes é analisar as possibilidades de produção agrícola em terrenos íngremes. O projeto do grupo é a plantação de verduras no Núcleo da escola, apresentando so-luções para os visitantes da Feira das

da Rocha (História), tem como objetivo geral pro-jetar o funcionamento de uma rede solidária de pequenos produtores e consumidores orgânicos no contexto geográfico da Escola Dinâmica. As experiências de econo-mia solidária têm sido desenvolvidas pelo mun-do com vistas a minimi-zar os gastos e otimizar a produtividade de pe-quenos produtores, não só na agricultura, mas

em outros setores também. Essas re-des de economia solidária têm con-seguido oferecer condições dignas de trabalho e de sobrevivência para pe-quenos produtores, sendo uma exce-lente alternativa para as populações do entorno da Escola Dinâmica. E é pensando nisso que os estudantes

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desenvolveram painéis exemplifican-do toda essa rede, como uma espé-cie de comunidade entre produtores familiares e consumidores, visando uma interação entre eles na qual não haja necessidade de intermédio do mercado. Irma Uliano Effting, uma

das integrantes da equipe salienta: “É necessário trans-mitir o nosso conhe-cimento acerca do assunto mostrando exemplos de outros projetos de Econo-mia Solidária que deram certo e as suas vantagens. Os visitantes da Feira das Ciências preci-sam ter exemplos palpáveis para colo-cá-los em prática no seu dia a dia.” O grupo Sociologia e Arte, com inter-médio dos profes-sores Douglas de Oliveira, Luciano Daudt da Rocha

e Deise Winter, produziram um tra-balho embasado na questão da terra e os conflitos que a envolvem e se apresentam como aspectos da polí-tica e das sociedades americanas. A concentração de terra no Brasil e em todo o continente se choca tam-

bém com os interesses ambientais e daqueles que defendem o combate à fome. Todas essas contradições e choques têm como sujeitos princi-pais as pessoas e suscitam diferentes visões de mundo, tornando polêmica a questão da terra no Brasil. O obje-

tivo principal da equipe é analisar as questões sociais que envolvem a ter-ra em território brasileiro e em outros contextos geográficos que desde o Feudalismo é motivo de poder e dis-cussões, através de olhares da Arte, História, Sociologia e Literatura. Esse

debate em torno da questão fundiária sempre esteve no centro da política no Brasil e do continente america-no, mas nem sempre foi mostrada de forma limpa e sem parcialidade. E é exatamente nessa questão que o gru-po foca: lançar novas interpretações

para essa questão tão polêmica sain-do da mesmice e da alienação pro-vocada pela mídia e pelos interesses nela abordados. José Victor Ra-mos, estudante e integrante do gru-po afirma: “O pro-jeto faz com que possamos olhar para os assuntos do nosso grupo e analisá-los com sabedoria, deixan-do de lado o que a mídia nos vem impondo durante toda a história. A manipulação sempre esteve e sempre estará pre-

sente, mas nós temos que ter consci-ência do que é de fato verídico.”

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O tema escolhido pela Organiza-ção das Nações Unidas (ONU),

que rege os trabalhos da Feira das Ciências, foi o ano Internacional da Agricultura Familiar. A terceira série da Escola Dinâmica tem com incum-bência abordar todos os trabalhos re-alizados na Feira, desde as turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio. Tal atividade é de extrema importân-cia, visto que através dela é possível ter uma visão geral dos conteúdos, que contribuirá para a realização de vestibulares, Enem, concursos e para a nossa vida.

Esse trabalho, que visa a criação de um jornal online e impresso e de um vídeo documentário, conta com a orientação dos professores Ana Pau-la Timm e Francisco Pablo Paniagua. “O desenvolvimento desse projeto, com a parceria do professor Pablo, é muito gratificante, visto que os alu-nos vivenciam a rotina de criação de um jornal e de um vídeo documentá-rio. Para alunos que estão concluindo o Ensino Médio é muito importante o contato com os diversos enfoques presentes na Feira das Ciências. E esse contato se dá de uma maneira dinâmica, ao fazerem fotos, filma-gens e entrevistas com professores e educandos da Educação Infantil ao Ensino Médio”, comenta a professora Ana Paula.

“É o quarto ano que é feita a filma-gem da Feira das Ciências. Nesse processo entra a criação do roteiro, entrevistas, fotografias, filmagens e edição para que seja realizado o documentário. Antes da realização desse documentário, programa-se uma visita à emissora RBS TV e ao jornal Diário Catarinense, o que nos idealiza todo o processo feito pelos profissionais servindo de base para o trabalho a ser realizado”, explica o professor Pablo.

O primeiro ciclo da vida desses alu-nos está findando. Começa uma nova fase.Tudo que já se foi perpetuará

em lembranças. Para alguns a con-vivência durante esses anos foi uma relação em família, com amizade, ca-rinho e até discordâncias, mas que fizeram a turma crescer como seres humanos.

Agora, todo o conhecimento adquiri-do, tudo que se passou nesse tem-po, será de grande valia não somente para os vestibulares, mas também para a vida. “Por ser o último ano da Feira das Ciências de nossa tur-ma, acredito que todos se uniram e se empenharam para fazer um bom trabalho, afinal queremos deixar uma marca positiva da nossa turma”, con-clui o aluno Luan Guedes Goulart.

DA ESCOLA PARA A VIDABruno Nascimento, Mateus Albuquerque e Rafaela Mattar

3ª SÉRIE

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T he Infantil 2 and 3 bilingual class has done a science fair

project about lady bugs, led by Te-acher Nice. Ladybugs are respon-sible for eating aphids, little pests that destroy plants. The tiny insect eats about 200 aphids per day. Stu-dents painted egg cartons to create ladybugs for exhibition at the science fair. With the help of the teacher for cutting the egg cartons, the children drew and painted the body of the la-dybug. Teacher Nice also read the book Fly Ladybug, Fly, in which the students learned that the ladybug has a red

T he Infantil 4 is going to talk about how the transportation fa-

cilities have been evolving in order to facilitate the familiar agriculture. “By the science fair project, the stu-dents are going to gain more notion of time,” explained the infantil 4 te-acher, Daniel. Teacher Daniel had the idea of doing vehicles of different times, so the students can understand how the cars have changed over the years. With recycled materials, they made carriages to symbolize the primitive vehicles and a tractor to symbolize

and black shell. They learned that the color we see is not their wings but the elytra – the membranous wings of the ladybug is actually under this shell. The teacher then used puppets to re-create the story as a puppet show in class. I asked some of the students in Infantil 3 about their project. Ma-rina da Cunha said, “I liked to paint the ladybug. She is so cute.” Carol Franzen added, “I like playing with ink.” Lukas Healy was excited about the project as well, saying “I like the lady bug and her colors!” You can see their ladybug exhibition at the pres-chool.

the recent times.

They are also doing a model with real soil and they are going to put a variety of animals, which they cho-se by reading a book with the name and drawings of the animals. “I did a horse and I liked it because I like animals,” said Matheus. Mel said, “I made a cow because I like milk.” The students are very involved in the pro-ject. It is a simple project but with a enormous meaning for the kids be-cause they are learning new words and gaining notion of time.

LADYBUGS

TIME, KIDS AND FUN

Rayane Cunha - 9th grade, High School

Ana Carolina Kolesnikovas and Ana Luísa Thebaldi, 1st grade, High School

INFANTIL II E III

INFANTIL IV

PROGRAMA BILÍNGUE

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T he bilingual class of Infantil V has been studying some tradi-

tions of England. For the science fair, they did research about how to grow and prepare a potted plant. They spent time planting different types of seeds and focused on getting to know the types of teas that are popular in the English culture; the famous “five o’clock tea”.

“Our project focused on England, and English culture, where we had the opportunity to learn a little more about their features and its curiosi-ties,” explained Teacher Stevan. The students learned from watching do-cumentaries and children’s films as well as reading literature in English. They also studied other parts of the

T he 1st grade bilingual class has done a project about the impor-

tance of the trees. They have planted seeds in the nucleo and are planning on selling them when they begin to grow. Their science fair project will be pre-sented in the school’s nucleo where they will demonstrate what they have planted and why the trees and the forests are so important.

They said that they have chosen to use the nucleo area of the school be-cause of the natural elements found there and the amount of types of tre-es to see and show. They are also going to talk about how to preserve the trees by not cutting them down without reason, by re-planting them, and by how to colla-borate in another ways to help pre-serve our nature.

English culture. The great football played by Brazil in the 1950s had great influence on future generations, thus influencing the children of the decade today to fall in love more and more with the sport. It is now a big Brazilian passion, however of English origin, and may be called “Football” and “Soccer”.

In the project, the students also worked with songs of the Beatles, with emphasis on vocals. The chil-dren enjoy music and using their re-sourcefulness, learned more about culture through the English lyrics. The Infantil IV project is displayed in the preschool.

The idea for the seeds came late in the year. “We were doing another project when we had the seed idea,” said Clara. We’re glad they changed their mind.

Stop by and visit this 1st grade class in the nucleo to learn more about the project.

ENGLAND TRADITIONS

THE IMPORTANCE OF PLANTING TREES

By Lucas Thebaldi – 2nd grade, High School

By Iago Cesar – 9th Grade, High School

INFANTIL V

1st GRADE

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T he 2nd grade bilingual class science fair project is about he-

althy food. Today some children don’t like to eat vegetables and fruits. The health of theses children are really bad. This class will show the stu-dents how these foods are important to living a healthy life. This work will be shown the day of the science fair in the 2nd grade classroom.

They have done several projects to show students how healthy foods are good and when prepared certain

T he bilingual 3rd grade from Es-cola Dinamica is doing a science

fair project about greenhouses. “We are going to make a greenhouse out of PVC and explain how it works.” Said Renan, the 3rd year bilingual teacher. The project was completed over the last week because they were going to make something else but la-ter decided to make the greenhouse. It will be done in the 3rd year classroom. They decided to do this project because it’s a good way to learn about agriculture and grow plants in small places.

ways can taste really good. They said that they will make a vegetable pie and a fruit salad. They are con-cerned that children only like to eat biscuits, cakes, chocolate, candies, fast food and other things that are re-ally harmful to the health of children. The students need to start eating healthier foods because we can ob-serve in other countries a very large number of obese children. So the 2nd grade wants to change this reality by educating students of the importance of healthy eating.

EAT HEALTHY FOOD

THE GREENHOUSE

By Joao Vitor de Barros and Fernando Alves – 2nd Grade, High School

By Bruno Trois and Victor Gevaerd, 9th grade, High School

2nd GRADE

3rd GRADE

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T he 4th and 5th grade are all about home economics! They

will talk about home planting and how can it be beneficial to the fa-mily’s economy by picking their own food. They planted a couple of vege-tables which are growing near their room and they will have a calendar with when certain plants or vegeta-bles can be planted throughout the year.

They will also talk about the advan-tages of planting at home and the ba-sic care, along with the maintenance and materials needed such as plastic

T he 6th grade bilingual students are doing a project for the scien-

ce fair where they will demonstrate the impacts of the natural disasters on the agriculture around the world.

They will do a bicarbonate volcano to demonstrate the destruction cau-sed by volcanoes. They will also do a map of the world to show the pla-

bottles, wood boxes and soil - Stuff you can find easily and for a cheap price (or you can even find it in your own home!). The kids didn’t want to talk about anything specific because they were all busy working on the project together, but they mentioned planting the plants and that being a good thing for nature.

The theme of the fair is family agri-culture so it’s clever for them to tea-ch us how to do it at our own home. In addition, using recycled material is not only good for the environment but also our family economy.

ces that natural disasters (tsunamis, earthquakes, volcanoes, etc) occur and why they occur. They will show the earth layers on a globe to de-monstrate how the natural disasters happen.

“Our project is about the impacts of natural disasters around the world. We will show the earth layers and

HOME PLANTING AND ECONOMICS

NATURAL DISASTER’S ON AGRICULTURE

By João Victor Alberton and Madu Fleck - 1st grade, High School

By Gabriel Nascimento and João Nilson - 1st grade, High School

4th & 5th GRADE

6th GRADE

how volcano, earthquakes and tsuna-mis occur,” said the 6th grade bilin-gual teacher Elisa . “We will make a model of the tectonic plates, showing where the natural disasters occur and a model of one volcano to show its destruction,” said Lanai, one of the students, about the project.

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T he 7th grade bilingual class has done a project based on the

agriculture customs during the colo-nization in the United States. “Our project is mainly about the comparison between the coloniza-tio n in Brazil and in America in the familiar agriculture place,” said the 7th grade bilingual teacher, Daniel. Students drew the United States of America on a board and highlighted the first thirteen colonies. In America , they basically did the same as in Brazil – if a farmer stayed producing on a land for over 6 years, the land

T he 8th grade is divided in groups that will relate some of the hu-

man body systems with family far-ming. The 8th grade bilingual class’s first idea was to translate their work to English. However, some of the stu-dents suggested that they create a game related to this subject. “I be-lieve that they got much more inte-rested when we decided to make the game,” said professor Elaine Mitie Nakamura. The classroom is divided into nine groups and in each one there will be a bilingual student that will ask the person one question in English about

would be his. Although, the explora-tion facilities were different. While Brazil used the land to produce and export to Portugal, America produced and kept its production, to later on export and sell to other countries. Affonso, a 7th grade student, spoke a little about what he was going to present. He will talk about the diffe-rence between landlordism and mini landlordism. “Mini landlordism is a small plantation, not to produce any income. While landlordism produces for economical values.”

COLONIZATION IN USA AND BRAZIL

FAMILY FARMING QUIZ SHOW

By Isabella Bertazi and João Britto - 1st grade, High School

By Irma Uliano and Fernanda Ferreira – 2nd grade, High School

7th GRADE

8th GRADE

their group’s subject. If you answer it correctly, you get 3 points. If you answer it correctly in Portuguese, you will get 2 points and if you need the question to be asked in Portuguese and then answer it correctly, you get 1 point. In the end, if you have a de-termined number of points, you’ll win a prize; a book of receipts with reu-tilized food. “I learned a lot about the digestion system and nutrients in English and it was really nice,” explained 8th gra-de student, Yasmin Florêncio. Now it’s your turn, go play!

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O QUE OS ALUNOS DIZEM

“A aula é divertida , ela ensina bem, não fica presa somente ao conteúdo.” Lucas Lepletier – 1ª Série

“Minha relação com ela não é restrita à sala. Acima de tudo, somos amigas.” Irma Uliano Effeting - 2ª Série

“Ela explica o conteúdo muito bem e quando o aluno não entende ela retoma até o aluno entender”. Pedro Henrique de Amorim - 9º ano

“A Ana Paula sabe expor muito bem o conteúdo o torna mais compreensível.” Eduarda Schauren Dias - 8º Ano

I r além. É assim que os alunos enxergam a professora de Língua

Portuguesa Ana Paula Timm, que mi-nistra as aulas desde o 8º ano até o Ensino Médio. Ela usa como méto-do de ensino fugir do ensino tradi-cional, tendo como objetivo a troca afetiva dos alunos e a proximidade entre eles, enxergando isso como a maneira de fazer com que os edu-candos aprendam para a vida e que não sejam apenas mais um. “A edu-cação está diretamente ligada a você ter um bom convívio social e não so-mente ao conteúdo. Associar o con-teúdo à pratica, analisar o contexto a qual ele está inserido na sociedade faz com que os alunos tenham uma visão mais palpável”, salienta a pro-fessora, reconhecida pelos alunos como “mãezona da turma”. “A ques-tão da afetividade está relacionada ao aprendizado, não consigo ver uma educação sem uma relação próxima entre professor e aluno.” E esse mé-todo da professora tem surtido efeito ao longo dos 11 anos que trabalha na Escola Dinâmica, como enfatiza o aluno Gabriel Pereira do Nascimento, da 1ª série do Ensino Médio: “Ela é uma professora muito especial. Sem-pre está disposta a sanar as nossas dúvidas, faz com que tudo se torne mais simples do que realmente é, en-volvendo os assuntos estudados com exemplos práticos nas nossas vidas. O carinho que ela tem com a gente é uma marca da Ana Paula. ” E esse carinho todo é essencialmen-te indispensável na atual sociedade que vivemos, onde o olho no olho e

UMA PROFESSORA PARA A VIDANicole Gonçalves, Isadora Pires e Larissa Arambilletty

NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO

o toque vem se perdendo. Como con-sequência imediata, a ausência do diálogo e a impaciência, quando as pessoas passaram a não mais valori-zar a preparação para a vida e para o mercado de trabalho, com todas as suas oscilações, mas sim para passar em uma prova que no futuro lhe dará maior remuneração. Exatamente nes-se ponto que frisa a professora Ana Paula Timm: “Foi aqui na Escola Di-nâmica que eu consegui colocar essa minha maneira de ser e o sentido de educação em prática. O adolescente está muito ligado ao mundo virtual. Eu tento resgatar, como professora, o olho no olho, o toque, o abraço. Pas-sar uma tranquilidade para os alunos fazendo com que eles se sintam im-portantes, estabelecer uma linha tê-nue entre a geração globalizada e as gerações passadas, onde o que era mais importante eram as relações in-terpessoais.” O resultado dessa com-binação entre afetividade e educar é visto nitidamente em cada aluno, onde não faltam elogios para a nos-sa educadora. “A Ana Paula é como uma segunda mãe para mim. Eu sei que mesmo quando acabar esse ano e eu sair da escola, posso contar com ela para tudo. Sempre terei um colo e bons conselhos. E o mais importante de tudo, é que ela consegue separar o ser professora com o ser “mãezo-na”. Sabe dar bronca nas horas que precisa e sabe amparar nas horas necessárias”, finaliza a aluna da 3ª série do Ensino Médio, Rafaela Ben-tes Mattar.

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Ana Paula Timm, professora de Língua Portuguesa

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Ana Paula Timm, professora de Língua Portuguesa

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