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Nísia floresta
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Educação –
História da Educação
Cibele Capaverde Davi Vergara
Fernanda Almeida
Professora: Simone Valdete dos Santos
Porto Alegre, 05 de novembro de 2012
Nísia Floresta foi natural do estado do Rio Grande do Norte da cidade de Papari.
12 de outubro de 1810 24 de Abril de 1885 na França.
Nome de batismo Dionísia Gonçalves Pinto – ficou conhecida pelo pseudônimo Nísia Floresta brasileira Augusta!
Viveu quase 3 décadas na Europa.
Sua vida
Sua vida
• aos 13 anos casou-se pela 1° vez, com um proprietário de terra pouco letrado.
•Casou-se pela segunda vez aos 17 anos, teve dois filhos e aos 24 anos ficou viúva.
• sua família saiu do RN, e morou em Goiânia e Recife e Porto Alegre.
• sua filha adoece e Nísia acaba indo morar na Europa por recomendação médica.
Suas obras apresentam-se em diferentes categorias literárias;
Escreveu quinze obras, além de colaborações em jornais;
Algumas de suas obras interessantes:
Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens (retrata sobre a situação das mulheres de sua época)
Conselhos à Minha Filha (duas versões)
A Lágrima de um Caeté (poema de 712 versos)
Opúsculo Humanitário (coletânea de 62 artigos)
Fany ou o Modelo das Donzelas(descrição de Porto Alegre)
Foto referente a obra“Consigli a Mia Figlia” É publicada a tradução para o francês de “Conselhos à Minha Filha”.
Suas Obras
Contribuições para a educação brasileira:
Artigos, poemas, romances, novelas didático-moralistas.
Composta por diferentes categorias literárias, que incluem, ainda, narrativas de viagem e a publicação de um discurso seu.
Nísia Floresta escreveu 15 livros que abordam não apenas a situação da mulher no século XIX, mas contendo ainda as temáticas abolicionistas, indianistas e nacionalistas.
Em 1847, Nísia Floresta encerra o ano letivo no Colégio Augusto com um discurso às suas alunas, que seria logo em seguida publicado no livro “Discurso que às suas Educandas Dirigiu Nísia Floresta Brasileira Augusta”.
Contribuições para a educação brasileira:
O principal foco da militância de Nísia Floresta sempre foi a defesa dos direitos femininos, principalmente a defesa do direito ao acesso à educação. Foi essencialmente a esta luta que ela dedicou sua vida e seu trabalho, como educadora e escritora.Mas, apesar de não propor uma revolução imediata nos costumes, fundou um colégio voltado exclusivamente para a educação feminina, e sua proposta pedagógica inovadora permitia às meninas o aprendizado de ciências, até então reservado apenas aos meninos.
Dentre as inovações, destacamos o ensino do latim, francês, italiano e inglês, com suas respectivas gramáticas e literaturas; o estudo da Geografia e História do Brasil; a prática de Educação Física e a limitação do número de alunas por turma, como forma de garantir a qualidade de ensino.
Contribuições para a educação brasileira:
Na obra "Lagrimas de Caeté", traduz o ponto de vista do índio consciente de sua derrota histórica e inconformado com a opressão do invasor, ou seja, a degradação do índio no Brasil: "Quem em nome do piedoso céu vieram poesia tirarmos estes bens que o céu nos dera, as esposas, a filha, a paz roubar-nos! Trazendo d'além-mar as leis, os vícios, nossas leis e costumes postergaram!".
Defendia a abolição dos escravos e, por meio da poesia denunciava: "Feliz na minha cabana,/ sombreada de palmeiras, /eu vivia em terra da África,/ minha terra tão fagueira./ Lá deixei mulher e filhos, /meu trabalho e meu porvir, /a esses bens me arrancaram/ para um mal senhor seguir!“
Contribuições para a educação brasileira:
Artigo sobre Nísia Floresta, publicado na Revista do Brasil, do Rio de Janeiro, em 1919
• http://www.outrostempos.uema.br/
artigos%20em%20pdf/Luciana_Martins.pdf
• http://www.projetomemoria.art.br/
NisiaFloresta/pro_kit_pedago.html• http://www.netsaber.com.br/
biografias/ver_biografia_c_1478.html
Todos acessados em 05.11.2012
bibliografia
Obrigada!