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JANEIRO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR: Jorge Guedes MENSAL - Ano 6 - Nº 62 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Santarém em terceiro nos mortos na estrada O distrito de Santarém foi o terceiro do país com mais mortos na estrada durante todo o ano de 2009. página 12 REGIÃO Festival internacional de folclore já mexe O Rancho de Benfica do Ribatejo já começou a preparar a II edição do festival internacio- nal de folclore de Almeirim. página 13 ALMEIRIM Freguesias recebem 1,76 milhões de euros É o maior valor de sempre entregue pela câmara com o objectivo de reforçar a des- centralização. página 8 CARTAXO Falências aumentam 40 por cento na região Em 2009 faliram 38 empresas no distrito, mais 11 que no ano anterior, um aumento de 40,7% em relação a 2008. página 6 ECONOMIA Sorriso amarelo Distrito candidata 10 locais às 7 maravilhas de Portugal página 10 O Serviço Nacional de Saúde não tem médicos dentistas nem estomatologistas no distrito de Santarém. Quem necessita de tratamentos dentários tem de recorrer ao sector privado. páginas 2 a 5

NN Janeiro 2010

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Negócios & Notícias

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Page 1: NN Janeiro 2010

JANEIRO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR: Jorge Guedes

MENSAL -Ano 6 - Nº 62

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Santarém em terceiro nos mortos na estradaO distrito de Santarém foi o terceiro do país com mais mortos na estrada durante todo o ano de 2009. página 12

REGIÃO

Festival internacional de folclore já mexeO Rancho de Benfi ca do Ribatejo já começou a preparar a II edição do festival internacio-nal de folclore de Almeirim. página 13

ALMEIRIM

Freguesias recebem 1,76 milhões de eurosÉ o maior valor de sempre entregue pela câmara com o objectivo de reforçar a des-centralização. página 8

CARTAXO

Falências aumentam 40 por cento na regiãoEm 2009 faliram 38 empresas no distrito, mais 11 que no ano anterior, um aumento de 40,7% em relação a 2008. página 6

ECONOMIA

Sorriso amareloDistrito candidata 10 locais às 7 maravilhas de Portugal página 10

O Serviço Nacional de Saúde não tem médicos dentistas nem estomatologistas no distrito de Santarém. Quem necessita de tratamentos dentários tem de recorrer ao sector privado. páginas 2 a 5

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JANEIRO2010 N2 DESTAQUE

SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE NÃO TEM DENTISTAS NEM ESTOMATOLOGISTAS NO DISTRITO

FICHA TÉCNICADirector GeralJoaquim Duarte

DirectorJorge Guedes

(Cartª Prof. n.º 2798)Redacção

Apartado 3552002 Santarém Codex.

Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766E-mail

[email protected]

Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 [email protected]

Rita Duarte (directora comercial)Sandra Amendoeira

(coordenação comercial)Impressão

Imprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103,

1300-501 Lisboa

Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355

2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,

Albertino Antunes

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,

Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-

rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]

Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção)

[email protected]

Departamento SistemasInformação

Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro

[email protected]

Tiragem 35.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110

Sócios com mais de 10% de capitalSojormedia 83%

negócios&notíciasN Sorriso amarelo

No distrito de Santarém não há médi-cos dentistas nem estomatologistas no Serviço Nacional de Saúde. O úl-timo relatório de actividades do Pro-grama Nacional de Promoção da Saú-de Oral, respeitante ao ano de 2008, vai mais longe e diz mesmo que o dis-trito de Santarém tem a menor cober-tura de higienistas orais da região de Lisboa e Vale do Tejo, que inclui tam-bém os distritos de Lisboa e Setúbal.

Segundo o mesmo documento, no distrito apenas 55% dos centros de saúde estão dotados desses profi ssio-nais, embora o estudo refi ra que estão distribuídos pelas unidades de maior dimensão. No relatório conclui-se que a estratégia adoptada para a resposta pública às necessidades curativas das crianças e dos jovens escolarizados passa, em exclusivo, por processos de contratualização com médicos e clíni-cas dentárias.

Com este cenário, quem necessita de tratamentos dentários tem quase sempre de procurar resposta no sec-tor privado, onde os preços, apesar de variarem signifi cativamente de clínica para clínica, são proibitivos para mui-ta gente.

E nem o facto de as doenças orais se-rem, pela sua elevada prevalência, um dos principais problemas de saúde da população portuguesa, parece alterar o cenário, isto apesar de alguns espe-cialistas defenderem que muitas des-tas enfermidades se evitam facilmen-

te quando são adequadamente preve-nidas e precocemente tratadas, com custos económicos reduzidos e ga-nhos em saúde relevantes.

O ano passado o Estado, que há vá-rios anos iniciou um programa de saúde oral junto das crianças em ida-de escolar, alargou o âmbito destas medidas criando o cheque-dentis-ta para grávidas, idosos e menores de 16 anos que podem, na sequên-cia de decisão do médico de família e com base em critérios clínicos, ser referenciados para consultas de me-dicina dentária. No caso das crianças e jovens com idade inferior a 16 anos, a triagem é feita nas escolas pelos hi-gienistas orais.

Responsáveis do Ministério da Saú-de já garantiram que este programa será alargado este ano a outros gru-pos populacionais, não estando ain-da defi nidos quais serão. Números do próprio ministério dizem que o Estado gastou 25 milhões de euros na saúde oral no ano de 2009, um grande acrés-cimo em relação aos anos anteriores. Em 2007 os gastos nesta área ronda-vam os sete milhões de euros. Se, em teoria, o programa parece funcionar, na prática, a realidade é bem diferen-te. Vários dentistas com consultório na região dizem que a procura por parte de detentores de cheques-dentista é quase insignifi cante. Os profi ssionais queixam-se também que o processo envolve demasiada burocracia e é mal pago pelo estado.

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3JANEIRO2010N DESTAQUE

HOLANDÊS BART LIMBURG É DENTISTA EM PORTUGAL HÁ DUAS DÉCADAS

Houve um desenvolvimento brutal na medicina dentária nos últimos vinte anos

Segunda a Sexta: das 8h00 às 19h00 • Sábados das 8h00 às 12h00ESPECIALISTA EM ANÁLISES CLÍNICAS

Rua Luís de Camões, 10 - 2000-116 SANTARÉMTel. 243 309 780 - Fax 243 309 781

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Umas férias em Portu-gal, no inicio da década de 80, foram o ponto de parti-da para a vinda do dentista Bart Limburg para Portu-gal.

O então estudante de me-dicina apaixonou-se pelo cli-ma e pacatez do nosso país, e apesar de conhecer outros estados do sul da Europa, acabou por fi xar-se em San-tarém pouco depois de ter-minar o curso de medicina dentária.

Além do clima, a mudan-ça da Holanda para Portu-gal trouxe uma nova reali-dade ao jovem médico. Na Holanda a medicina dentá-ria estava bastante desen-volvida, sendo vista como uma prioridade, enquanto em Portugal estava bastan-te atrasada. “Nessa altura a prevenção não existia e as pessoas não estavam sen-

sibilizadas para os cuidados com a higiene oral”, recor-da Bart Limburg, afi rmando que nas últimas duas déca-das “houve um desenvolvi-mento brutal”.

Analisando as diferenças, o dentista holandês considera que o problema começa logo com a fi losofi a do próprio sis-tema de saúde. Na Holanda, e na maioria dos países nór-dicos, os sistemas de saúde são privados e as pessoas, obrigadas a contratar segu-ros, aprendem desde cedo a acompanhar de outra forma o seu estado de saúde.

Mas, seja com sistema pú-blico ou privado, há coisas que devem ser iguais em todo o lado, a começar pela prevenção. Bart Limburg diz que todas as pessoas devem consultar um médico den-tista, que depois de um diag-nóstico inicial recomendará um plano de cuidados indi-

vidualizado. É que, ao con-trário do que muitas vezes se afi rma, a periodicidade das consultas não é a mes-ma para todos. “Há pesso-as que basta irem uma vez por ano, ou de dois em dois anos, mas também há quem necessite ir de quatro em quatro meses. Depende do caso”, explica.

Mas a realidade é que uma boa parte dos portugueses só vai ao dentista quando tem dor que já não conse-gue suportar. Com os olhos de quem veio de uma outra realidade, Bart Limburg diz que muitos dos problemas dentários dos portugueses têm a ver com a alimenta-ção. “Em Portugal comem-se muitos doces. Ao peque-no almoço as pessoas vão às pastelarias, comem um bolo e um sumo ou tomam café, tudo com açúcar. Na Holanda isso é impensável”,

compara.O excesso de bebidas com

gás e açúcar, a falta de cui-dados básicos como a esco-vagem após as refeições, e outros hábitos alimentares como o consumo exagera-do de amêndoas na altura da Páscoa, são outros dos problemas que mais contri-buem para que a saúde oral dos portugueses esteja lon-ge do ideal.

Ao longo dos anos Bart Limburg foi equipando a sua clínica com os melho-res equipamentos do sec-tor, o que possibilita o trata-mento de praticamente to-dos os problemas ligados à medicina dentária. Além do médico holandês trabalham na clínica, situada na Aveni-da Bernardo Santareno Nº. 13 - 1º Dt, em Santarém, ou-tros profi ssionais, que se fo-ram especializando nas vá-rias áreas.

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JANEIRO2010 N4 DESTAQUE

GUILHERME ACOSTA FORMOU-SE NO BRASIL MAS ESTÁ HÁ SEIS ANOS EM PORTUGAL

Master Dent aposta em preços acessíveisHá seis anos em Portugal, o dentista brasileiro Guilher-me Testa Acosta nota uma evolução positiva na forma como os portugueses enca-ram as questões ligadas à saúde oral.

Em sua opinião as pesso-as estão hoje mais cuidado-sas do que quando chegou ao nosso país e o cenário só não é melhor porque muita gente não tem dinheiro para fazer os tratamentos necessários.

“Muitas pessoas não vêm porque acham que é caro mas, muitas vezes não é tão caro como pensam”, refere o médico dentista, com consul-tório na Clínica Master Dent, situada na Avenida Dom Afon-so Henriques, 19, em Santa-rém, uma das clínicas com preços mais baixos na cidade.

Guilherme Acosta garante que os clientes podem sem-

pre pedir um orçamento do tratamento que necessitam e diz que nos casos que forem mais dispendiosos há sem-pre a possibilidade de pagar em várias vezes. “Todas as pessoas deviam ir ao dentista pelo menos uma vez por ano porque um pequeno buraqui-nho num dente facilmente se transforma numa grande cá-rie”, alerta o dentista dizendo que na maior parte das situa-ções, excepto quando já nada há a fazer, “é sempre melhor tratar que tirar”.

Apesar de não ter trabalha-do como dentista no Brasil – veio para Portugal no fi nal do curso – Guilherme Acos-ta sente que os brasileiros se preocupam mais com a saúde e higiene oral do que os por-tugueses. “No Brasil as crian-ças vão ao dentista desde cedo e na escola aprendem a tratar dos seus dentes”, ex-

plica, acrescentando com sa-tisfação que em Portugal isso também já começa a ser fei-to. Quando chegou ao nosso país e foi tirar a equivalência de cursos para poder exercer medicina dentária em Portu-gal, ele próprio participou em várias actividades de teatro em escolas, onde se ensina as crianças a escovarem cor-rectamente os dentes e a cui-darem da sua boca. Ainda as-sim, diz, reforçar a prevenção oral deveria ser uma priorida-de da política de saúde portu-guesa.

Apesar dessa experiência o médico brasileiro evita tra-tar crianças muito peque-nas devido aos receios que estas têm de ir ao dentista. Mas não são só os pequenos a recear sentar-se na cadei-ra. Guilherme Acosta diz que é relativamente frequente as pessoas fi carem bastante

nervosas quando entram e já teve casos em que os doentes estiveram quase a desmaiar, mesmo antes de o tratamen-to se iniciar. “Depois o nervo-sismo passa e até se riem di-zendo que não doeu nada”, descreve.

Considerando que a alimen-tação portuguesa abusa dos açúcares, Guilherme Acos-ta afi rma que em Portugal se usa muito pouco o chama-do fi o dental. “Uma vez esta-va a explicar a um senhor as vantagens de usar o fi o dental e ele começou a rir a pensar que eu estava a falar de linge-rie”, recorda com um sorriso.

A Master Dent está aber-ta há cerca de ano e meio e Guilherme Acosta faz um ba-lanço positivo da actividade. A clínica trabalha em todas as áreas da medicina dentária, praticando preços a baixo da média do mercado.

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5JANEIRO2010N DESTAQUE

Em Portugal não se dá a devida importância à saúde oral. A opi-nião é de Pedro Vasques, médi-co dentista com consultório em Santarém, que embora reconhe-ça que nos últimos anos as coi-sas têm vindo a alterar-se posi-tivamente, lamenta que não haja um maior cuidado com a higiene oral.

“Na saúde, a prevenção é a for-ma de evitar problemas. No caso concreto da Medicina Dentária tentamos transmitir à população que devem ser feitas visitas ao dentista de 6 em 6 meses, porque desta forma será possível detec-tar situações anómalas em fase inicial e resolvê-las em tempo útil”, referiu à nossa reportagem.

E se há anos atrás se podia di-zer que as pessoas estavam mal informadas sobre os cuidados a ter com a sua higiene oral, hoje em dia Pedro Vasques conside-ra que ninguém pode alegar fal-ta de informação, uma vez que ao longo dos anos têm sido desen-volvidas variadas campanhas de

sensibilização relacionadas com o tema, a par do esforço dos mé-dicos dentistas no sentido de pro-moverem os esclarecimentos ne-cessários.

De entre os vários cuidados, Pedro Vasques destaca a impor-tância da escovagem dos den-tes após as refeições. E a fal-ta de tempo não pode ser des-culpa. O médico dentista admite que é complicado lavar os den-tes após o almoço, uma vez que as pessoas estão, normalmen-te, fora de casa, mas diz que isso só deve ser uma justifi cação para aumentar a relevância das esco-vagens da manhã e da noite, sen-do que esta deverá ser executada imediatamente antes de deitar, não ingerindo qualquer alimento de seguida e, sempre que possí-vel, complementada com uso de fi o dentário e elixir para boche-cho.

Uma das situações que poderá contribuir para a menor qualida-de da saúde oral em Portugal é a ausência de especialistas desta área no Serviço Nacional de Saú-

de (SNS). Pedro Vasques defende o reforço do número de dentis-tas no SNS e considera que, en-tre centros de saúde e hospitais,

deveriam ser criados gabinetes de medicina dentária um pouco por todo o país, o que facilitaria o acesso a estes cuidados de saú-

de, principalmente para as famí-lias mais carenciadas.

A Clínica de Medicina Dentária Pedro Vasques foi desenvolvida com o objectivo de criar um am-biente onde as pessoas se sintam bem, contribuindo dessa forma para diminuir a tensão que mui-tos sentem no momento em que vão ao dentista.

Quando se entra à porta princi-pal quase não se percebe que se está num consultório dentário. O “impacto” só surge ao entrar na sala de consultas mas é atenu-ado pela luz abundante que dá uma sensação de tranquilidade e relaxe, reforçada pela televisão com acesso a canais de cabo.

A clínica, situada na avenida Madre Andaluz – 8A, em Santa-rém, entre as rotundas do forca-do e do politécnico, oferece res-posta em todas as especialidades de Medicina Dentária, nomeada-mente implantologia, cirurgia, ortodontia, prótese fi xa e remo-vível, odontopediatria, endodon-tia, dentisteria, periodontologia e oclusão.

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA PEDRO VASQUES

Cuidados dentários em ambiente relaxado

• Ana Aires e Pedro Vasques são a cara da clínica dentária

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ACTUALIDADE JANEIRO2010 N6

A Associação Empresa-rial da Região de Santa-rém (Nersant) está a di-namizar um projecto que permite às PME’s da re-gião a obtenção de apoios a fundo perdido para a implementação e certi-fi cação dos seus siste-mas de gestão da quali-dade, sistemas de gestão ambiental ou certifi cação do produto.

Este projecto – o Cer-tifi ca-Sant – está a ser implementado em 14 das 22 empresas que aderi-ram, mas poderá ser es-tendido a um total de três dezenas de fi rmas. O pro-grama de apoio inclui to-das as fases necessárias para a implementação e certifi cação do sistema, nomeadamente auditoria de diagnóstico, formação, sensibilização e prepa-ração da empresa, con-cepção e implementação do sistema, pré-auditoria

e a própria auditoria de certifi cação. A IberScal e o Bureau Veritas Certifi -cation são os parceiros deste projecto, respon-sáveis pela consultoria e apoio técnico para implementação do siste-ma e pelo acompanha-mento e certifi cação do sistema, respectivamen-te.

Para José Eduardo For-migo, Director Geral da TecnoAlmonda, uma das empresas que está a par-ticipar no projecto, o Cer-tifi ca-Sant surgiu como uma oportunidade de concluir o processo de certifi cação que a empre-sa já tinha iniciado.

O Certifi ca-Sant resultou de uma candidatura apre-sentada pela Nersant ao QREN, apoiada no âmbito do programa COMPETE e co-fi nanciada pelo pro-grama de apoio europeu FEDER.

Em 2009 faliram 38 em-presas do distrito de San-tarém, mais 11 do que em 2008, representando um aumento de 40,7% no nú-mero de empresas fali-das.

Estes números colocam o distrito de Santarém em 9º lugar nos distritos com mais falências, atrás de distritos como Viseu, Coimbra ou Setúbal.

Apesar da descida no ranking dos distritos com mais falências - recorde-se que Santarém já ocu-pou a sétima posição du-rante alguns anos, inclu-

sivamente em 2008 – o nosso distrito registou um aumento signifi cativo no número de processos de falência em tribunal. Em 2009, deram entrada nos tribunais 160 processos de insolvência, um aumen-to de 46,8% (mais 51 pro-cessos do que em 2008). Estes números colocam Santarém em 7º lugar.

Analisando em maior detalhe os dados dos pro-cessos de insolvência ain-da por resolver no distrito, verifi cou-se em 2009 um aumento de 72% (mais 18 casos) no número de em-presas que tomaram a ini-

ciativa de apresentar a in-solvência. São 43 as em-presas que estão nesta situação.

Também aumentou o número de insolvências requeridas pelos credo-res, mais 41,8% (78 casos) do que em 2008. O ano de 2009 fechou com apenas um caso de uma empre-sa do distrito em plano de insolvência. A nível nacio-nal, o sector do comércio por grosso foi aquele que teve maior número de fa-lências efectivas.

Em sentido oposto evo-luíram os números relati-vos à constituição de no-

vas empresas. Em 2009, o distrito acompanhou a tendência nacional e re-gistou um decréscimo de 11,6% (menos 141 novas empresas) relativamente a 2008, ano em que foram criadas 1219 novas socie-dades, um número que no ano passado se fi cou pe-las 1078. Santarém é o 8º distrito em que nasceram mais empresas durante o ano transacto.

A nível nacional, o núme-ro de falências aumentou em quase 50% face a 2008, enquanto que número de novas empresas diminuiu cerca de 15%.

SANTARÉM OCUPA A NONA POSIÇÃO EM TERMOS NACIONAIS

Falências aumentaram 40% no distrito

Apoios a fundo perdido para certifi cação

O Cartaxo aderiu em força à iniciativa “Limpar Portugal”, um movimento cívico que pretende, atra-vés da participação volun-tária de particulares e en-tidades públicas, promo-ver a educação ambiental e refl ectir sobre a proble-mática do lixo, do desper-dício, do ciclo dos ma-teriais e do crescimento sustentável.

O ponto alto desta ini-ciativa acontece a 20 de Março, dia em que volun-tários de vários pontos do

país vão limpar a fl oresta, removendo o lixo deposi-tado indevidamente. No Cartaxo já há mais de 80 voluntários inscritos e a câmara municipal aderiu à iniciativa disponibilizan-do os serviços de recolha de resíduos sólidos urba-nos, que vão recolher o lixo encontrado pelos vo-luntários, e participando na campanha de divulga-ção da iniciativa e pres-tando, no Dia L, apoio lo-gístico aos voluntários no terreno.

Cartaxo adere ao movimento “Limpar Portugal”

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7JANEIRO2010N

O antigo restaurante “Reti-ro do Campino”, situado no Largo da Praça de Touros, em Almeirim, tem novo nome e nova gerência.

Fundado em 1969 e de-pois de ter estado alguns meses encerrado, este es-paço típico da gastronomia ribatejana chama-se ago-ra “O Febra”. O nome vem da alcunha do novo geren-te – João Costa – que é pre-cisamente conhecido por “febra” entre os clientes e amigos.

Acompanhado pela espo-sa Margarida e por quatro funcionários, o empresário, com uma larga experiência no ramo, pretende recu-perar a tradição do antigo “Retiro do Campino”, que chegou a ser um dos res-taurantes mais movimen-tados de Almeirim. “Eu e os

meus pais éramos clientes e quando surgiu a oportu-nidade de fi car com o espa-ço não hesitámos”, explica o novo gerente, acrescen-tando que o seu principal objectivo é “continuar a tra-

dição e voltar a ter a fama que o restaurante já teve”.

João começou a lidar com a restauração ainda pequenino quando acom-panhava o avô, o conhecido cozinheiro escalabitano Zé

Patusco, nas patuscadas que este preparava e que ti-nham inúmeros apreciado-res. Entre as várias ofertas gastronómicas d’ “O Febra” destacam-se o bacalhau com magusto, a costele-

ta e a espetada de novilho, os pratos à base de porco preto e, em breve o bife na pedra. Além destes pratos, o restaurante aposta mui-to nos peixes frescos – sal-mão, dourada, garoupa, etc – comprados diariamente. A sopa da pedra, como man-da a tradição, é outra das especialidades da casa, ao lado da sopa de peixe e da sopa da Júlia, uma home-nagem à avó de João Cos-ta. A completar a ementa estão as tradicionais cara-lhotas de Almeirim, feitas no próprio restaurante, e os vinhos regionais.

O Febra tem duas salas, que no total têm capacida-de para acolher 160 pes-soas. É o local ideal para aniversários ou festas de empresas bem como para acolher excursões. Há pre-ços especiais para grupos

que dependem do menu escolhido. Todos os pratos confeccionados no restau-rante podem ser vendidos para fora, podendo as en-comendas – tal como as re-servas de lugares – serem feitas através dos telefones 966 673 297, 969 583 473 ou 243 597 350.

João Febra está satisfei-to com os primeiros dois meses de actividade – o es-paço reabriu em fi nais de Novembro – e revela que, apesar da crise se continu-ar a notar, os clientes têm aparecido e a esmagadora maioria tem gostado. Re-fi ra-se que o restaurante tem estacionamento priva-tivo, com capacidade para cerca de duas dezenas de viaturas, onde os clientes podem deixar os seus auto-móveis com conforto e se-gurança.

EMPRESAS

RESTAURANTE TÍPICO DE ALMEIRIM REABRIU COM NOVO NOME E NOVA GERÊNCIA

O Febra quer recuperar a tradição do antigo “Retiro do Campino”

Page 8: NN Janeiro 2010

ACTUALIDADE JANEIRO2010 N8

Dias e Correia, Lda.

Rua Alexandre Herculano, 6 a 8(CALÇADA DO MONTE)

Tel/Fax 243 325 249 • 2000 - 149 SANTARÉM

agora com nova gerência deErnesto MorgadoTelemóvel: 914 275 705

Ferragens • Ferramentas • Tintas • Duplicação de Chaves

A Câmara do Cartaxo vai transferir este ano 1,76 milhões de euros para as oito freguesias da cidade.

Este é o maior valor de sempre entregue pela câ-mara com o objectivo de reforçar a descentrali-zação de investimentos e competências àquelas autarquias, que, pela sua proximidade, são o órgão autárquico melhor prepa-rado para identifi car com rapidez e actuar com efi cá-cia nas necessidades e di-fi culdades mais imediatas das populações.

Desde 2002 – quando fo-ram entregues mais de 950 mil euros - que a des-centralização crescente de

verbas para as freguesias tem sido defi nida pela Câ-mara Municipal como es-tratégia de desenvolvimen-to. Em 2008 ultrapassou-se 1,38 milhões de euros e em 2009, 1,73 milhões. 2010, um ano que se pre-vê de crise, ultrapassa li-geiramente o valor do an-terior.

Vila Chã de Ourique é a freguesia que recebe mais dinheiro (412 mil euros), seguindo-se Pontével (346 mil), Vale da Pedra (286 mil), Vale da Pinta (198 mil), Valada (188,7 mil), Lapa (152 mil), Cartaxo (96,7 mil) e Ereira (80,6 mil).

Paulo Caldas, presidente da câmara municipal, con-sidera que as verbas entre-

gues ao longo destes anos “têm sido empregues pe-las freguesias em projec-tos que são uma mais va-lia na qualidade de vida das populações”, acrescentan-do que considera que “a descentralização para as freguesias contribui para o desenvolvimento de-mocrático do concelho – pela capacidade de deci-são autónoma que permite aos autarcas das fregue-sias, que vão certamente direccionar as verbas para soluções que vão ao en-contro dos anseios da po-pulação”.

O autarca explicou ainda que esta atribuição de ver-bas é ainda mais importan-te nos tempos difíceis que

as fi nanças das autarquias enfrentam. “São os presi-dentes de junta os primei-ros a terem conhecimento das situações sociais que exigem intervenção e apoio imediato. Sabemos as di-fi culdades com que ainda teremos de lidar em 2010, as freguesias têm de pos-suir as ferramentas fi nan-ceiras e logísticas que lhes permitirão intervir, ajudar e encontrar soluções, não só para os problemas extra-ordinários que certamen-te surgirão, mas também para estarem preparadas, com infra-estruturas ade-quadas, quando as maio-res difi culdades tenham de ser ultrapassadas”, frisou Paulo Caldas.

PROTOCOLOS REFORÇAM DESCENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Cartaxo transfere 1,76 milhões para as freguesias

Seniores do Cartaxo aprendem danças de salão

Cerca de seis dezenas de seniores do concelho do Cartaxo estão a participar nas aulas de danças de salão, uma das apostas do projecto “Viver Mais, Viver Melhor”, promovido pela autarquia. As aulas ini-ciaram-se a 5 de Janeiro e têm lugar entre as 9h30 e as 12h30, no Ateneu Ar-tístico Cartaxense. Des-de 2001 que o programa “Viver Mais, Viver Melhor” ocupa os menos jovens do concelho, permitindo-lhes preencher os seus

tempos livres com vá-rias actividades culturais, desportivas e de lazer, que lhes proporcionam um envelhecimento mais activo e saudável. Teatro, bordados, artes decorati-vas, culinária, pintura, jar-dinagem, caminhadas e actividade física são áre-as que têm sido aprovei-tadas pelos seniores do concelho, ao longo destes últimos anos, para troca-rem experiências, apro-fundarem conhecimentos e conviverem.

Manuela Rodrigues, que durante vários anos foi co-laboradora comercial do jornal Negócios & Notícias, faleceu esta segunda-feira, 18 de Janeiro, vítima de do-ença prolongada. Nascida em Lourenço Marques, ac-tual cidade de Maputo, em Moçambique, há 51 anos, Manuela Rodrigues residia há vários anos no Cartaxo com a fi lha, Natacha, a quem enviamos os nossos mais sinceros pêsames.

Faleceu Manuela Rodrigues

Debate sobre a crise em Almeirim

“Crise! Que futuro?” é o nome da palestra que vai decorrer no auditório da biblioteca Municipal Mar-quesa de Cadaval, em Al-meirim, na sexta-feira, 22 de Janeiro, a partir das 21h30.

O orador convidado será

Arnaldo Xarim, numa ini-ciativa que se realiza na sequência de uma pales-tra ocorrida há cerca de um ano atrás, em Janeiro de 2009, uma vez que se trata de um tema que não perdeu importância e ac-tualidade.

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ACTUALIDADE 9JANEIRO2010N

Portugal e Espanha juntos na defesa do TejoRepresentantes de cerca de sete dezenas de autarquias e movimentos de cidadãos em defesa do Tejo em Por-tugal e Espanha reuniram-se a 16 de Janeiro, em Vila Nova da Barquinha, para assinar a Carta Reivindica-tiva Ibérica em Defesa do Tejo.

Esta carta exige o direi-to à água em quantidade e qualidade em toda a bacia do Tejo, recusa a política de transvases em Espanha, in-cluindo os transvases exis-

tentes e previstos, exige a imediata supressão da re-serva de 1.000 hm3 para transvases do Tejo prevista no Convénio de Albufeira e requer a revisão do regime de caudais defi nido no Con-vénio de Albufeira no âmbito do actual processo de pla-neamento da gestão da re-gião hidrográfi ca do Tejo. Da reunião realizada na Bar-quinha saiu ainda a decisão de apresentar uma queixa à Comissão Europeia por considerar que não foi ava-liado o impacto do Transva-

se Tejo – Segura sobre o es-tado ecológico do rio Tejo e que a política de transvases do Tejo em Espanha con-duz a uma deterioração do bom estado das águas e co-loca em risco o cumprimen-to da legislação comunitária na bacia hidrográfi ca do Tejo em Portugal e Espanha.

O movimento vai ainda so-licitar à Comissão Europeia que promova a realização de um estudo de avaliação do impacte ambiental estraté-gico da política de transva-ses em Espanha.

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ACTUALIDADE JANEIRO2010 N10

A Gruta do Algar do Pena, situada no carso profundo do Parque Natural da Ser-ra de Aires e Candeeiros, na freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, é candidata às 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

Descoberta acidental-mente em 1983, durante uma operação de extrac-ção de pedra, a gruta do Al-gar do Pena tem a maior cavidade sala conhecida no país. É composta por um poço vertical de 35 metros (algar) que conduz a uma sala gigantesca de 105 mil metros cúbicos.

No local está instalado o Centro de Interpretação Subterrâneo, um dos me-lhores locais para com-preender os segredos das grutas, dos mecanismos de circulação subterrânea das águas e dos perigos a que este ambiente está su-jeito. No seu interior, a vis-ta expande-se numa vasta paisagem subterrânea de formas tão variadas quan-

to invulgares, através da enorme profusão de con-creções – estalactites e es-talagmites. Vítor Gaspar, vereador com o pelouro do Turismo da Câmara de Santarém, entidade que avançou com a candidatu-ra às 7 Maravilhas Natu-rais, considera que “a no-meação da Gruta do Algar do Pena para este Concur-so, revela a grandiosidade e exemplaridade desta ma-ravilha da natureza, que,

independentemente dos resultados do concurso, é certamente uma das mais belas do património espe-leológico português”.

A lista de candidaturas vai ser analisada por um pai-nel de 77 especialistas que vão eleger 77 candidatos - 11 por categoria - cuja re-velação será feira a 7 de Fevereiro. A 7 de Março são anunciados os 21 locais fi nalistas - três por catego-ria, que vão ser submetidos

a votação pública até 7 de Setembro, mês da divulga-ção das 7 Maravilhas Natu-rais de Portugal.

Santarém concorre com 10 “maravilhas”

Além da gruta do Algar do Pena, há outras nove “ma-ravilhas” naturais do distri-to de Santarém que parti-cipam neste concurso. São elas a Reserva Natural do Paúl do Boquilobo (Gole-gã/Torres Novas); o Par-

que Natural das Serras de Aire e Candeeiros e Olhos d’Água do Alviela – Conjun-to Flúvio-Cársico da Ribei-ra dos Amiais (Alcanena); o Vale do Cabril – Lapa (Sar-doal); a Reserva Natural do Estuário do Tejo e a Re-serva Integral de Pancas (Benavente); o Montado de Sobro, o Açude da Agola-da e o Açude do Monte da Barca (Coruche). Pode vo-tar até 7 de Setembro em www.7maravilhas.sapo.pt.

HÁ 10 LOCAIS DO DISTRITO CANDIDATOS NESTE CONCURSO

Gruta do Algar do Pena candidata às 7 Maravilhas Naturais de Portugal

Terceira idade expõe trabalhos no W Shopping

Os alunos da Univer-sidade da Terceira Ida-de de Santarém (UTIS) estão dar a conhecer os seus trabalhos numa exposição a decorrer no centro comercial W Shopping, até 28 de Ja-neiro.

A exposição reúne os melhores trabalhos ar-tísticos desenvolvidos pelos alunos da UTIS durante o último ano lectivo. Quadros, bor-dados e outros objec-tos que revelam toda a criatividade e empenho destes alunos são al-guns dos trabalhos que os visitantes poderão apreciar e que demons-tram que para aprender não há idade.

A iniciativa é apoiada pela Câmara Municipal de Santarém, Junta de Freguesia de Marvila e Santa Casa da Miseri-córdia de Santarém.

A Universidade da Ter-ceira Idade de Santa-rém conta com mais de 200 alunos e 50 profes-sores que leccionam 25 disciplinas, desde tea-tro e música, passando por história ou direito.

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ACTUALIDADE 11JANEIRO2010N

A edição de 2010 da Feira das Tas-quinhas de Rio Maior irá decorrer de 26 de Fevereiro a 7 de Março, no pavi-lhão multiusos da cidade. O certame distingue-se pelo facto de ser cons-tituído pelas colectividades do con-celho de Rio Maior, geridas por vo-luntários, não profi ssionais do ramo

da restauração, o que lhe confere um carácter muito próprio. O fes-tival conta, igualmente, com repre-sentações de algumas autarquias do país, bem como uma mostra de ar-tesanato e actividades económicas e com mostra de doçaria e licores artesanais de várias regiões do país.

DE 26 DE FEVEREIRO A 7 DE MARÇO

Tasquinhas de Rio Maior

Câmara de Almeirim cede escola a associação do património

Dos 21 concelhos do dis-trito de Santarém, apenas sete optaram por devolver parte do IRS aos respec-tivos munícipes, ao abri-go da nova Lei das Finan-ças Locais, que permite às autarquias devolver entre 0,5% e 5% do valor decla-rado do imposto. Alcanena, Almeirim, Cartaxo e Torres Novas (todos do PS) e Cons-tância (CDU) vão devolver 1% em 2011, um valor cal-culado sobre os rendimen-

tos deste ano. Abrantes e Barquinha (PS) fi caram-se pelos 0,5%. Dos 308 conce-lhos do país, apenas 66 Câ-maras optaram por intro-duzir nos respectivos orça-mentos de 2010 este novo regime legal que permite devolver parte do IRS aos contribuintes. Este número tem vindo a aumentar des-de 2008, em que arrancou com 44 concelhos, tendo aumentado para 63 municí-pios aderentes em 2009.

O grupo de dadores bené-volos de sangue do concelho de e Almeirim já tem pro-gramadas quatro recolhas de sangue para o ano de 2010. Assim, nos dias 21 de Março, 11 de Julho e 28 de Novembro, as recolhas vão decorrer na Casa do Povo

de Almeirim, entre as 9 e as 13 horas. Pela primeira vez, esta associação vai realizar também uma acção nas Fa-zendas de Almeirim, no dia 28 de Março, dentro do mes-mo horário, na Casa da Ju-ventude daquela freguesia do concelho de Almeirim.

A Associação do Património de Almeirim poderá vir a ter a sua sede no actual jardim-de-infância nº 2 da cidade, a funcionar actualmente nas antigas instalações da biblio-teca municipal. A intenção de ceder o espaço à associação foi manifestada por Sousa Gomes, presidente da au-

tarquia. Segundo o autarca, as instalações fi carão livres após a transferência defi ni-tiva do jardim-de-infância para o novo centro escolar da Almeirim. Além de servir de sede, a APHCCA poderá utilizar o edifício como espa-ço para exibir o vasto espólio que possui.

Câmaras devolvem IRS

Recolha de sangue em Almeirim

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ACTUALIDADE JANEIRO2010 N12

O distrito de Santarém foi o terceiro do país com mais mortos na estrada durante todo o ano de 2009.

Segundo o balanço provi-sório efectuado pela Auto-ridade Nacional de Segu-rança Rodoviária (ANSR), o ano passado morreram 74 pessoas em resultado de acidentes de viação ocorri-dos nas estradas da região. Lisboa, com 79 mortos, e Setúbal, com 75, foram os únicos distritos a ultrapas-sar Santarém. Os dados re-colhidos apontam para um acréscimo enorme do nú-mero de mortos nas estra-das da região, tendo sido contabilizados mais 28 do que em 2008, ano em que

registaram 50 mortos na estrada, um aumento de quase 50 por cento. 2009 ultrapassa mesmo o nú-mero de mortos de 2007, ano em que se perderam 69 vidas nas estradas da região.

Em termos nacionais, re-gistaram-se 738 vítimas mortais, uma média de dois por dia, número que, ainda assim, representa menos cinco por cento do que em 2008, ano em que se registaram 776 mortos em todo o país. Os dados da ANSR mostram tam-bém que no ano passado se registou uma diminui-ção dos feridos graves. Ao longo de 2009, fi caram gra-vemente feridas 2567 pes-

soas, menos 39 que no ano anterior. Por sua vez, os fe-ridos ligeiros aumentaram ligeiramente, passando de 41 327 em 2008 para 42 284

em 2009. Os dados provisórios não

englobam o número de aci-dentes, sendo que só em Março será divulgado o Re-

latório Nacional de Segu-rança Rodoviária de 2009, no qual estão incluídos to-dos os indicadores, nomea-damente os acidentes.

AO TODO, PERDERAM A VIDA 74 PESSOAS

Santarém em terceiro no número de mortos na estrada

Santarém tem novo regula-mento Municipal de Edifi cação e Urbanismo

O novo Regulamento Municipal da Edifi cação e Urbanização (RMEU) de Santarém vai en-trar em vigor no dia 1 de Fevereiro, depois de decorrido o período de 30 dias para aprecia-ção pública. O Regula-mento foi aprovado por deliberação do execu-tivo municipal, em reu-nião ordinária realizada em 20 de Abril de 2009, e em sessão ordinária da Assembleia Munici-pal realizada em 29 de Abril de 2009.

A versão fi nal do Regu-lamento já foi publicada no Diário da Repúbli-ca e pode ser consul-tada em http://dre.pt/pdf2sdip/ 2010/01/009 000000/020 2002053.

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ACTUALIDADE 13JANEIRO2010N

O Rancho Folclórico de Benfi ca do Ribatejo já co-meçou a preparar a II edi-ção do festival internacio-nal de folclore do conce-lho de Almeirim, que se realiza entre os dias 22 e 25 de Abril, espalhado pe-las quatro freguesias do concelho.

O secretariado do festival, que quer ter como parcei-ros todos os agrupamentos folclóricos que manifestem intenção de colaborar, co-meçou já a realizar reuni-ões preparatórias todas as quartas-feiras, a partir das 21 horas, na sala de en-saios da Associação Cultu-ral e Desportiva de Benfi ca do Ribatejo. As sessões são abertas a todos os que

quiserem fazer parte do secretariado do festival in-ternacional ou manifeste disponibilidade em parti-cipar no evento. Realizado de dois em dois anos, a pri-meira edição deste festival foi um verdadeiro sucesso que colocou todo o conce-lho a dançar, em 2008. A organização reuniu cer-ca de 150 voluntários que acolheram mais de 200 participantes dos agrupa-mentos vindos de oito pa-íses estrangeiros, Turquia,

Senegal, Índia, Jordânia, Inglaterra, Grécia, Itália e Finlândia, além dos res-tantes ranchos folclóricos do concelho. Os momen-tos mais altos registaram-se nas galas de folclore re-alizadas no cine-teatro de Almeirim e no pavilhão de Benfi ca do Ribatejo, que lotaram por completo, e na gala de encerramento, que juntou cerca de 2.500 pes-soas na praça de touros de Almeirim, após um desfi le pelas ruas da cidade.

NAS 4 FREGUESIAS DE ALMEIRIM

Festival internacional de folclore em preparação

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JANEIRO2010 N14 CONSUMIDOR

A crise vivida no país e a quebra de vendas vivida pelos comer-ciantes anteciparam as promo-ções, porém a época de saldos só teve início em 28 de Dezembro e decorrerá até ao fi nal de Feve-reiro.

É possível poupar muito dinhei-ro com as reduções de preços, mas os saldos são, sobretudo, in-teressantes para os comercian-tes, pois permitem escoar rapi-damente os artigos da estação que está a terminar, para inves-tir na nova colecção. Além disso, poupam no armazenamento dos produtos que rapidamente pas-sam de moda.

Para ter a certeza de que o ne-gócio é vantajoso, compare o cus-to. Todos os produtos devem exi-bir, de forma legível e inequívoca, o preço actual e o antigo ou a per-centagem de desconto.

Tal como em qualquer outra época, o comerciante não é obri-

gado a trocar os artigos vendidos, apesar de muitos o fazerem por cortesia na óptica de fi delização dos clientes.

Porém, quando o produto vendi-do tem um defeito e não há a in-dicação expressa de que a redu-ção de preço se deve a esse facto, o consumidor pode exigir a troca

do produto ou o reembolso do va-lor que pagou.

Para o exercício dos seus direi-tos é indispensável a apresenta-ção do talão de compra, pelo que deverá exigir e guardar o recibo com o preço e a discriminação dos artigos comprados.

No que toca aos meios de paga-

mento disponíveis nesta época, as lojas têm de aceitar os mes-mos que são habitualmente utili-zados antes de saldos e não po-dem alterar o preço em função daquele que é utilizado.

Finalmente, e para evitar derra-pagens no seu orçamento, aler-tamos para a importância pon-

derar a necessidade das comprar que realiza, evitando adquirir por impulso e apenas porque está a um bom preço.

Se um comerciante não respei-tar os seus direitos, por exemplo, recusando a troca de uma peça de roupa com defeito, reclame. Para isso, use o livro de reclama-ções da loja ou denuncie a situ-ação à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

Faça valer os seus direitos!

Marta Costa Almeida Jurista na DECO

Delegação Regional de Santarém

Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com Direito do Consumo ou em apre-sentar eventuais problemas, po-dem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Delegação Re-gional de Santarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: [email protected]/ Tel.: 243 329 950).

ESPAÇO

Preços sofrem nova redução

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Urb. Vila das Taipas. Lt.4 – r/c Drt. 2080-067 AlmeirimE-mail: [email protected]

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JANEIRO2010 N16

As dívidas que algumas autarquias têm vindo a acumular, além de constituírem autênticos hinos à irresponsabilidade, traduzem o modo bem português de en-carar as contas públicas. Como o dinhei-ro das autarquias é de todos contribuin-tes, estes pensam que não é de ninguém. Porque não existe ainda a consciência em Portugal, que um bem público tem de ser cuidado pela comunidade, todos encolhem os ombros perante os desva-rios de iluminados concidadãos que, um dia, acordaram como Presidentes de Câ-mara.

O paradoxo não poderia ser maior: as populações que se pretendem benefi ciar com desreguladas toneladas de betão, são precisamente as mais penalizadas pela asfi xia crescente das contas autár-quicas. Mas o cidadão eleitor em Portugal não se preocupa com estas questiúnculas demasiado intelectuais. Na realidade, para o incauto cidadão eleitor português, enquanto lhe forem pagando uns porcos no espeto, lhe forem dando umas festas e bailaricos de borla e uns programas de televisão, tudo o resto deixa de ter im-portância. Se acrescentarmos rotundas com fartura, muita obra megalómana que não tem utilidade nenhuma e dema-gogia em quantidades industriais, tere-mos o autarca modelo. Aliás, para o in-cauto cidadão eleitor “o dinheiro até nem é meu”…

Ora tudo isto tem um preço muito ele-vado. Para fazerem face a um conjunto ir-racional de despesa pública, vários mu-nicípios têm-se endividado muito para lá do razoável, não tendo já capacidade para honrarem os seus compromissos. Aliás, muitos já não têm qualquer crédito ban-cário. Esses municípios foram geridos de acordo com uma agenda de vaidades ab-surdas, da autoria de autarcas que nunca sonharam ter tanto poder nas suas mãos. Como as Assembleias Municipais têm um poder fi scalizador reduzido, ao qual se adiciona o pouco tempo que cada deputa-do municipal tem disponível para exercer capazmente essa função, temos então um péssimo resultado fi nal: homens e mulheres que seriam totalmente incom-petentes para gerirem uma simples mer-cearia, à frente de municípios que movi-mentam milhões de euros.

Justamente, temos várias autarquias completamente exangues, com difi cul-dades para pagarem os seus salários, com difi culdades para sustentarem as

simples despesas correntes e recorren-do a artefactos contabilísticos de legali-dade muito duvidosa. Mas esses autarcas modelo não fi caram satisfeitos com as li-mitações impostas à sua capacidade de endividamento pelo poder central. Vai daí e inventaram as empresas municipais, de-sorçamentando dívida e aumentando de novo a sua capacidade de endividamento. Remuneram principescamente esses ad-ministradores, pagando favores e favore-cendo cumplicidades, contratando mais pessoas, mas o município continua a afundar-se cada vez mais. Apenas o po-der central poderá colocar um travão a estes desvarios inanes, através de um en-quadramento legal mais rigoroso e limi-tativo. Importa, com urgência, defi nir con-cretamente o papel e a missão dos muni-cípios, bem como redesenhar os órgãos autárquicos. Nessa alteração que há mui-to deveria estar implementada, será obri-gatório dotar as Assembleias Municipais com mais poderes e com maior capacida-de de intervenção.

Mas a relação entre o poder central e o poder autárquico nem sempre tem sido muito clara. Esta história que veio de novo à liça sobre os dinheiros que o governo de António Guterres terá dado à Câma-ra Municipal de Santarém, para que esta o entregasse ao CNEMA, tendo-o depois utilizado para pagar a Rua O, é um exem-plo elucidativo de uma crónica bem por-tuguesa. Não se conhece publicamen-te qualquer acordo, embora também não se possa dizer que não tenha existi-do. É uma história surreal, que demons-tra a capacidade inventiva da nossa ges-tão “em cima do joelho”. É o típico caso sem pontas, sem princípio nem fi m, onde não se consegue perscrutar uma míni-ma racionalidade e onde ninguém mente, sem contudo dizer a verdade. Como tam-bém bem português é o aparecimento de uma justiça só ao fi m destes anos todos, quando já quase ninguém se lembrava do caso. Se eu percebia pouco de tudo isto, com o putativo envolvimento do Dr. Jor-ge Coelho ainda fi quei a perceber menos. Há um custo de oportunidade que já nin-guém consegue reparar, porque a nossa justiça, a actuar com esta rapidez, tem grandes probabilidades de transformar os culpados em inocentes e os inocentes em quase culpados. É o habitual emara-nhado para que ninguém entenda o que se passa. Confuso? Não esteja. Estamos em Portugal.

OPINIÃO

RAMIRO MATOSPIMENTA BRAZ

O endividamento autárquico e o caso CNEMA

&ESQUERDA DIREITA

Portugal está a viver acima das suas pos-sibilidades. A divida pública está em va-lores astronómicos e o Governo de José Sócrates revela total incapacidade de garrotear esta queda desamparada para o abismo.

Portugal precisa de um novo rumo. O PS não o consegue imprimir. Espero que seja o PSD a conseguir fazê-lo. Para isso tem também de mudar, o que é inevitável a curto prazo, a bem do País.

Sendo certo o que é, por diversas ve-zes, referido pela ANMP, que os Municí-pios contribuem em muito pouco para a situação actual das contas do estado, não menos certo é que o aperto tem assolado alguns concelhos do nosso país, e se não contribuem em grande escala para a situ-ação do défi ce, estão, inevitavelmente, a caminhar, pelo seu próprio pé, para a des-graça local.

É que, quando se fala nas fi nanças mu-nicipais, poucas pessoas tomam atenção. Venha obra que alguém há-de pagar. Não se pode admitir este pensamento, mas ele circula numa grande maioria dos muní-cipes de cada concelho. O que já é muito grave é que existam autarcas que pensem o mesmo e agem em conformidade com esse pensamento.

Se, à primeira vista, o estado das contas de uma Câmara Municipal não é muito re-levante, bastará pensar em algumas situ-ações para mudar de opinião. Os fornece-dores que não recebem e se vêem na imi-nência de fechar as portas e de mandar mais umas pessoas para o desemprego, os funcionários municipais que vivem do seu trabalho e correm o risco de não re-ceber os seus salário a tempo e horas, na incapacidade de gerar receitas para pagar a componente própria em investimentos co-fi nanciados por fundos comunitários, no aumento exponencial da divida com ju-ros por incumprimento de empréstimos e do pagamento a tempo e horas, entre ou-tras consequências.

Não creio que o Governo vá alterar a Lei das Finanças Locais, permitindo mais endividamento e mais loucuras de alguns autarcas. Seria um premiar da incapacida-de de gestão e um agravar das contas pú-blicas, sem esquecer o sentimento de in-justiça que geraria naqueles autarcas que fazem uma gestão efi ciente.

Restará pois aos Municípios, principal-mente àqueles que se atrasaram na per-cepção da necessidade de ter boas regras de despesa e defi nição de prioridades, fa-

zerem um corte radical nas superfi cialida-des, como as dos secretários bem pagos e que não têm qualquer currículo profi s-sional, dos administradores de empresas municipais sem currículo ou experiência relevantes, que nunca teriam um venci-mento semelhante numa empresa priva-da, sem esquecer as obras de fachada e os foguetórios eleitoralistas, que se esfumam na data da sua concretização sem deixar rasto de mais-valia ou produtividade.

Assim como entendo que o Governo deve suspender as obras megalómanas, como o TGV, numa altura de recessão e de ini-ciativas mais prementes noutros domí-nios, também considero que as autarquias deverão rever os seus projectos, manten-do aqueles que são orientados para um desenvolvimento estratégico, mas unica-mente dentro das possibilidades de inves-timento actual e das reais parcerias que sejam conseguidas com privados, numa altura em que estes também se retraem.

O que nunca será admissível no poder lo-cal é que essas parcerias possam ser ao contrário: Entidades públicas a fi nanciar entidades privadas, como, alegadamente, aconteceu há uns anos entre a Câmara de Santarém e o CNEMA, e que agora veio para a ordem do dia.

Não vou comentar um caso que está em investigação, porque já temos demasia-dos comentadores “encartados”, que co-mentam tudo e mais alguma coisa, esteja em fase de inquérito, em julgamento ou já julgado, criando culpados ou absolvendo-os. Existe um princípio constitucional su-premo que é o da presunção de inocência, mas existem outros que nunca deverão ser abalados, seja por que interesses fo-rem, secretos ou evidentes, que é o princí-pio da independência do poder judicial e o direito dos cidadãos à justiça.

Investigações à parte, um facto consta das actas públicas das reuniões de câma-ra: Há cerca de 10 anos atrás, o executivo camarário, na altura com maioria socialis-ta, deliberou atribuir um subsídio de mais de 3 milhões de euros à Sociedade Anó-nima CNEMA, SA, sem qualquer funda-mentação, direito de retorno ou aumento da participação no capital social por parte do Município. Quantas empresas, nesta al-tura de crise, e quando têm, igualmente, a sua situação fi nanceira depauperada, não gostariam de receber tal prémio?

Voltando à questão inicial… Para quando uma fi scalização séria, rigorosa e atempa-da aos gastos das autarquias?

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17JANEIRO2010N OPINIÃO

A importância da análise SWOT no alinhamento estratégico das empresas

ESPAÇO ISLA

As empresas necessitam de ter objectivos, tal como as pessoas, para que a sua existência faça sentido. No entanto, as condi-ções necessárias para a sua concretização não são sempre as mesmas e vão-se alterando rapidamente ao longo do tem-po.

A refl exão estratégica sempre foi importante, mas hoje é es-sencial que os empresários a concretizem num planeamento estratégico para que, conhecen-do bem as suas forças e fraque-zas, possam aproveitar as opor-tunidades identifi cadas no am-biente e evitar as ameaças do mesmo.

A análise SWOT serve de apoio a essa refl exão. É uma ferra-menta que se baseia num pro-cesso de análise intuitivo, apli-cável às decisões estratégicas, muito usado pela sua simplici-dade e pela facilidade com que se adapta aos negócios. A sua denominação resulta das iniciais (em inglês) de Strenghts (pontos fortes), Weaknesses (pontos fra-cos), Opportunities (oportunida-des) e Threats (ameaças).

Os pontos fortes são as vanta-gens internas das empresas em relação às suas concorrentes e os pontos fracos são as desvan-tagens. As oportunidades resul-tam dos aspectos positivos da envolvente que fazem crescer

a vantagem competitiva da em-presa e, ao contrário, as amea-ças são os aspectos negativos da envolvente que podem pre-judicar ou impedir a vantagem competitiva da empresa.

O objectivo da análise SWOT é defi nir a relação entre pontos fortes e fracos da empresa iden-tifi cados por confronto entre o que a empresa faz relativamente aos seus concorrentes e as vá-rias tendências que se verifi cam na envolvente global da empre-sa, a vários níveis, político-legal, económico, sócio-cultural, tec-nológico, concorrencial, clientes e fornecedores.

É com base no resultado des-ta análise que a empresa pode

fazer o alinhamento entre a sua missão e objectivos com as con-dições internas e externas para defi nir a opção estratégica que permita a melhor concretização desses mesmos objectivos. A opção estratégica fi nal resulta desse alinhamento e é baseada no aproveitamento das oportu-nidades externas com os pontos fortes da empresa, minimizando as ameaças externas e os pon-tos fracos.

Para melhor responder a um contexto de grande complexi-dade e em constante mudança, agravado pela incerteza global, é fundamental que esse realinha-mento seja feito com frequência e de forma sistemática.

Maria João de Almeida Calado da Maia(Docente ISLA-Santarém)

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JANEIRO2010 N18 CULTURA

PROCISSÃO COM 600 ARCHOTES QUER ULTRAPASSAR RECORDE SUECO

Amiais de Baixo quer entrar no Guiness

Exposição Itinerante Multimédia no Convento de São Francisco

A Igreja do Convento de São Fran-cisco, em Santarém apresenta a par-tir do dia 30 de Janeiro, a exposição Itinerante Multimédia “SOS Igreja” - Projecto Igreja Segura – Igreja Aber-ta, que dá a conhecer a colecção de arte sacra furtada de origem desco-nhecida, os problemas de segurança das igrejas Portuguesas e a função social de prevenção criminal do Mu-seu da Policia Judiciária.

A mostra é promovida pelo Instituto Superior de Ciências de Policia Judi-ciária e Ciências Criminais, através do Museu e Arquivo Histórico da Policia Judiciária em parceria com a Dioce-se de Santarém e o Município de San-tarém. “SOS Igreja” vai estar patente até ao dia 14 de Março e tem como objectivo informar e sensibilizar, de um modo assertivo e lúdico - utilizan-do meios expositivos pouco habituais - para a necessidade de enfrentar os sérios problemas de segurança que afectam as nossas igrejas.

A exposição, dividida em sessões de 45 minutos, poderá ser visitada por grupos escolares ou outros (de prefe-rência com marcação no Convento de São Francisco ou através do telefone 243 359 160) e público em geral, de quarta-feira a domingo, das 9h30 às 17 horas, encerrando no período de almoço (12h30 – 14 horas).

As visitas à exposição terão tam-bém sessões multimédia guiadas ás 10h00, 11h30, 14h30 e 16h30. As vi-sitas não são aconselháveis a meno-res de 8 anos, quando não acompa-nhados pelos pais ou professores e a pessoas idosas com difi culdades de locomoção.

A Comissão de Festas de Amiais de Baixo, concelho de Santa-rém, pretende entrar para o Guinness World Records, es-tando a trabalhar para que no próximo dia 6 de Fevereiro, desfi lem 600 archotes na Pro-cissão em Honra do Mártir São Sebastião, ultrapassando as-sim o recorde dos 407 archotes, alcançados pela Suécia.

Na Procissão, que tem início previsto para as 21h30, a fi gura de São Sebastião sai da Casa do Povo de Amiais de Baixo, pas-sa pela Igreja Matriz percor-

rendo as ruas, e é reconduzido ao cemitério. O Guinness World Records já garantiu a sua pre-sença no júri, de modo a efectu-ar a contagem dos archotes.

Este ano os festejos arrancam na sexta-feira, dia 5, às 23 ho-ras, com a actuação dos Função Públika e continuam pela noite dentro no espaço discoteca com o DJ Kristof.

No sábado, além da procissão actua Jorge Palma. O espectá-culo está marcado para a meia noite e conta ainda com a pre-sença dos Demitidos. Uma hora e meia depois sobe ao palco a

banda Declínios e às 3 da ma-drugada, 2Funkysouls (DJ Kris-tof e John A) animam o espaço discoteca.

As festas em honra do Mártir S. Sebastião prosseguem no dia 7 com mais um momento alto – a procissão onde vão estar presentes todas as imagens e uma missa solene, a partir das 15 horas. O já tradicional fogo de artifício animará os céus às 20h30, e para quem quiser dar um pezinho de dança há baile com a Orquestra Costa Verde, às 23 horas. Neste dia, o espa-ço discoteca vai estar a cargo do

DJ Kris.No dia 8, realiza-se mais uma

procissão com todas as ima-gens e uma missa solene, às 16 horas. Não faltará também um arraial popular e um lei-lão, às 17h30. E como já é tra-dição será entregue a bandeira das festas à nova comissão, às 21h30.

Ainda à noite, a banda FH5 (23 horas) vai estar em palco para animar a população. A não per-der também é o espectáculo com o Grupo “Os Cinco” (Ope-ração Triunfo), às 12 badala-das.

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19JANEIRO2010N CULTURA

A exposição sobre o 10 de Junho que esteve patente na Sala de Ex-posições do Convento de S. Francis-co está patente, até 15 de Fevereiro, no edifício da Junta de Freguesia do Arneiro das Milhariças. A exposição, que vai estar itinerante pelas fre-

guesias do concelho de Santarém, pretende mostrar o que foram as comemorações do 10 de Junho em Santarém, com destaque para os seus momentos altos, a todos aque-les que não tiveram oportunidade de as acompanhar em Santarém.

Luís Represas, um dos no-mes incontornáveis do pa-norama musical português, vai actuar no teatro Sá da Bandeira, em Santarém, no dia 30 de Janeiro, sábado, a partir das 21h30.

O fundador dos “Trovante” apresenta um espectáculo renovado, em formato acús-tico e com uma nova for-mação. O objectivo é criar um ambiente intimista, centrado na essência e be-leza das canções.

O alinhamento do espec-táculo engloba os temas do último disco de originais “Olhos nos Olhos”, entre os quais se destacam “Sagres” e “Desencontro”, e muitos dos êxitos intemporais que fazem parte do reportório da música popular portuguesa, numa carreira com mais de 30 anos de actividade.

Com uma forte ligação à música e aos músicos de Cuba, Luís Represas iniciou a carreira a solo em 1993, com a edição de “Repre-sas”. Seguiram-se “Cum-plicidades” (1996), com ar-

ranjos e direcção musical de Bernardo Sassetti, “A Hora do Lobo” 1998), “Có-digo Verde” (2000), “Reserva Especial” (2001) e “Fora de Mão” (2003). O ano passa-do, quando celebrou 30 anos de carreira, editou um CD e o seu primeiro DVD, ambos intitulados “A história toda” e resultantes de um espec-táculo no Centro Cultural de Belém.

No entanto o passado mu-sical de Luís Represas está intimamente ligado ao gru-po Trovante, que fundou em 1976 com Manuel Faria, João Gil, Artur Costa e João Nuno Represas. Depois de 16 anos de vida conjunta e oito discos, entre os quais “Chão Nosso” (1997), “Baile no Bosque” (1981) e “Sepes” (1986), os Trovante termina-ram em 1992.

Em palco neste espectá-culo em Santarém, Luís Re-presas far-se-á acompa-nhar por piano e guitarra, num espectáculo com cerca de hora e meia. As entradas custam 15 euros.

ATÉ 15 DE FEVEREIROLuís Represas no Sá da Bandeira a 30 de Janeiro Arneiro das Milhariças recebe exposição

do 10 de Junho

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JANEIRO2010 N20 DESPORTO

António Melão, sócio do clube há vários anos, onde tem dois fi lhos a jogar, é o novo presidente da Associa-ção Académica de Santa-rém. O novo responsável da briosa escalabitana venceu as eleições realizadas no dia 15 deste mês por ape-nas dois votos (73-71) derro-tando o anterior presidente, Vítor Farinha. O acto eleito-ral foi um dos mais concor-ridos e disputados da histó-ria recente da Académica, tendo votado 144 associa-dos. A nova direcção, que só irá tomar posse a 12 de Fevereiro, já defi niu as suas prioridades, que passam pela aproximação do clu-be aos sócios, pela promo-

ção do equilíbrio fi nanceiro, tentando captar mais recei-tas próprias e minimizan-do a dependência dos sub-sídios, e pela melhoria das condições de trabalho do clube, não só em termos de meios de transporte como também da criação de uma enfermaria e um posto mé-dico. Além de António Me-lão, profi ssional de seguros, como presidente, a direcção incluirá ainda Nuno Bran-co como vice-presidente e Pedro Bastos como tesou-reiro. O médico Carlos No-ronha é o novo presidente da mesa da assembleia ge-ral e o economista Afonso Severo é o líder do Conse-lho Fiscal.

O passeio de BTT “trilhos de Pontével”, realizado a 10 de Janeiro, contou este ano com a presença de 40 atletas da Selecção Nacio-nal de Triatlo e várias equi-pas da modalidade, entre elas o Alhandra Sporting Club, num total de cerca de 300 participantes.

Organizado pela Comis-são de Festas em Honra de Nossa Senhora do Dester-ro pelo sexto ano, o passeio fi cou marcado pelas con-dições metereológicas ad-versas, com chuva e mui-to frio, o que acabou por ser um grande teste à re-sistência dos atletas. A or-ganização tinha cerca de 400 inscritos, mas perto de

uma centena optou por não competir devido justamen-te ao frio e à chuva.

Marco Chagas, vencedor da Volta a Portugal em Bi-cicleta por quatro vezes, quis também estar presen-te e percorreu os 35 quiló-metros da prova mais cur-ta, chegando à meta em quarto lugar, com o tem-po de 1h44m33s. Rui Pan-

cadaes foi o vencedor, com o tempo de 1h31m54s, se-guindo-se Alexandre Este-ves e Lino Barruncho.

A prova maior, de 60 qui-lómetros, foi ganha por Pedro Amaral, com o tem-po de 2h36m12s, segui-do de Ismael Graça, a 50 segundos e Marco Lúcio, a mais de três minutos e meio.

FRIO E CHUVA COMPLICOU A VIDA AOS CERCA DE 300 ATLETAS

Selecção nacional nos “Trilhos de Pontével”

António Melão é o novo presidente da Académica

Águias de Alpiarça aposta no triatlo

O Clube Desportivo “Os Águias” de Alpiarça está a apostar no triatlo ao mais alto nível e prepara-se para apresentar as várias equipas que irão repre-sentar o clube nos vários escalões. O destaque vai para as formações de Eli-tes e Juniores, que inclui-rão vários atletas interna-cionais da Selecção Nacio-nal de Triatlo com títulos nacionais e internacionais nos seus palmarés. Os objectivos, a curto prazo,

centram-se nos campeo-natos nacionais, na Taça de Portugal e em alguns títulos individuais que os dirigentes do clube de Alpiarça pretendem con-quistar já em 2010. A mé-dio e longo prazo, a aten-ção está direccionada para os Jogos Olímpicos de 2012 e 2016, onde o clube conta estar representado.

A apresentação das equi-pas será no dia 30 de Ja-neiro, pelas 17h00, na sua sede social.

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MERCADO AUTOMÓVEL 21JANEIRO2010N

CARTAXOAUTOMÓVEIS

2003 - 41.000€

Audi A31.6 Sport 1998 - 6.900€

BMW Série 3316 i2003 - 16.900€

BMW Série 5530d1999 - 16.900€

BMW Z42.5i Roadster Aut 6Vel2003 - 27.900€

BMW Série 3320D Touring 2002 - 18.500€

BMW Série 3318i Cabrio1997 - 10.900€

BMW Série 3325 Tds1995 - 7.900€

BMW M3Coupe2001 - 38.900€

BMW Série 3320D2002 - 18.900€

BMW Série 3320d (E46)2001 - 14.900€

BMW Série 3318 TDS Touring Sport1995 - 6.900€

BMW Série 3320D2006 - 27.900€

BMW X32.0d2007 - 37.500€

Citroën Xsara Picasso2.0 hdi2002 - 8.900€

Daihatsu Sirion1.0 2005 - 6.250€

Ford F 150F 350 XLT Super Duty 1999 - 32.900€

Hyundai H1SV 2.5TDI Intercooler 3Lug.2002 - 9.000€

Honda Civic1.4i S1997 - 4.500€

Jaguar XJXJ6 3.2 Sport1996 - 18.900€

Jeep Grand Cherokee2.5 TD Laredo1997 - 7.500€

Jeep Grand Cherokee2.7 CRD Laredo2003 - 19.500€

Jeep Grand Cherokee4.0 Limited1997 - 9.900€

Jeep Grand Cherokee3.1 TD Laredo1999 - 10.900€

Jeep Grand Cherokee2.5 TD Laredo1996 - 7.500€

Jeep Grand Cherokee3.1 TD Limited2000 - 12.250€

Land Rover Freelander2.0 di 3 P1998 - 8.900€

Land Rover Freelander2.0 di 3 P2000 - 10.900€

Land Rover Freelander2.0 di 2000 - 11.500€

Mazda 52.0 MZR-CD Exclusive2006 - 23.900€

Mini One DONE Diesel2005 - 17.900€

Mitsubishi ColtVAN CZ3 1.5DI-D HP e-motion2007 - 11.900€

Mitsubishi Strakar2.5 CABINE DUPLA2004 - 16.750€

Mercedes Classe C 220CDI Avantg Station Aut2004 - 28.900€

Mercedes Classe SLSL 2801995 - 21.000€

Mercedes Classe MLML 3201998 - 18.500€

Mercedes Classe AA 1401998 - 5.900€

MG TF1602002 - 13.500€

MG ZRZR 105 Entry 2005 - 9.500€2005 - 9.500€

Peugeot 3071.4 HDi XR 2003 - 7.900€

Peugeot 2061.1 Look 2 2004 - 8.900€

Peugeot 2061.9 XT Diesel 2000 - 5.750

Peugeot 2062.0 CC2001 - 11.750€

Peugeot 2061.9 XR Presence Diesel2001 - 7.900€

Peugeot 2061.1 XR2001 - 5.750€

Porsche CayenneCayenne S Tiptronic2003 - 57.500€

Renault Scénic1.4 16v1999 - 4.500€

Renault LagunaRXE 1.6 Break 5 Lug.2003 - 8.900€

SAAB 9-3Sport Hatch Arc 1.9TiD1998 - 6.900€

SEAT Cordoba1.9 TDi Signo2000 - 9.500€

Smart Fortwo0.8 cdi passion2004 - 7.900€

Skoda Superb2.5TDi 163cv Elegance Aut2004 - 18.900€

Volkswagen Passat1.9 TDI Confortline2000 - 13.750€

Toyota AvensisVerso 2.0 D-4D 2003 - 17.900€

Toyota Land Cruiser4.2 VX S/W 5 Lug.1991 - 22.500€

Volvo V 401.9 D 2000 - 8.900€

Volvo C 301.6D Nível 22008 - 24.900€

Volvo S 70GLE1998 - 6.500€

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JANEIRO2010 N22 LAZERES

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso

HORIZONTAIS: 1 - É até ao lavar dos cestos. Comédia de Aristófanes. 2 - Herói da Ilíada. Noves fora. 3 - De onde vêm os cowboys. Sem ele não há casamento. 4 - Divisão da história do Ja pão. Derramado, no título do livro de Chico Buarque. 5 - Acha graça. Vivamente ale gre. 6 - São caminhos. 7 - Pro nome papal. Determinar o comprimento. 8 - Morada de cão. 9 - Fronteira. Iluminava os faraós. Polícia nazi. 10 - O telefone foi-o por Graham Beil. 11 - Pôr-do-sol (pl.). Pode ser duro de roer.

VERTICAIS: 1 - Trata animais. 2 - Nunca visto nem ouvido. No centro do banco. 3 - Ligação. Levam pontos. Imposto que entra em tu do. 4 - O tempo de uma rotação. Era a AR. São os maiores amigos do homem. 5 - Deslocavas-te. Divisa. Quanto mais apertado mais custa a desfazer. 6 - Prin cípio e fi m de mês. Para os romanos, eram os génios tutelares da família. Pon tas de tesouras. 7 - Arrependida foi Ma ria Madalena. 8 - Foi aos arames. 9 - Faz cair. Cardeais. 10 - Deixe para amanhã. 11 - Tio americano. Denso.

SoluçõesHORIZONTAIS: 1 - vindima; Rãs. 2 - Eneias; nada. 3 - Texas; sim. 4 - Edo; leite. 5 - ri; álacre.

6 - itinerários. 7 - nós; medir. 8 - casota. 9 - raia; rá; SS. 10 - inventado. 11 - ocasos; osso.

VERTICAIS: 1 - veteriná rio. 2 - inédito; anc. 3 - nexo; is; IVA. 4 - dia; AN; cães. 5 - ias; lema: nó. 6 - ms; lares; ts. 7 - pecadora. 8 - irritado. 9 - rasteira; OS. 10 - adie. 11 - Sam; espesso.

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PORTEFÓLIO

Ano molhado agriEmbora sem a fú-

ria de outros anos, o Tejo e os seus princi-pais afl uentes volta-ram a galgar as mar-gens, alagando, des-ta vez timidamente os terrenos agríco-las circundantes. Du-rante alguns dias a região esteve sob os holofotes da Comu-nicação Social Na-cional – com as TV’s à cabeça – mas, pas-sada a euforia do me-diatismo, tudo vol-tou à normalidade. Para quem vive pare-des meias com o rio fi ca a esperança que a água espanhola ab-sorvida pelos solos seja prenúncio de um bom ano agrícola.

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23JANEIRO2010N LAZERES

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