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PERT (Program Evaluation and Review Technique) CPM (Critical Path Method) De acordo com Stanger (1967) "PERT é um método de planejamento, replanejamento e avaliação de progresso, com a finalidade de melhor controlar a execução de um programa". Inicialmente esta técnica surgiu com a finalidade de facilitar o planejamento e acompanhamento de grandes projetos na área militar. Ainda hoje, o PERT é uma poderosa ferramenta para gerenciamento de projetos e, por isso, apresenta certas dificuldades e restrições no uso de projetos de pequena dimensão, mas não deixa de ser uma ferramenta interessante e de elevado potencial de uso nesses casos. Nas linhas de produção pode ser utilizado como instrumento de controle visual para a produção, principalmente associado com técnicas gráficas, como os gráficos de Gantt. Para que seja possível utilizar o método PERT é necessário elaborar um grafo que mostre as várias atividades a serem executadas e como elas estão interrelacionadas no conjunto do projeto. Os grafos mostram as atividades (que consomem recursos e têm duração) e os nós (que são pontos que indicam estágios do projeto, ou seja, o início ou a conclusão de uma atividade). Assim, iniciar e concluir a construção de uma ponte são eventos, enquanto que todas as tarefas realizadas para que a ponte fique pronta constituem-se em atividades. Para ilustrar observe a figura 1 que ilustra um grafo hipotético. 1 6 5 2 7 9 10 8 3 4 A C L K D B J M F E G H I N Figura 1: Grafo representando uma rede de atividades qualquer.

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PERT (Program Evaluation and Review Technique)

CPM (Critical Path Method)

De acordo com Stanger (1967) "PERT é um método de planejamento, replanejamento e avaliação de progresso, com a finalidade de melhor controlar a execução de um programa". Inicialmente esta técnica surgiu com a finalidade de facilitar o planejamento e acompanhamento de grandes projetos na área militar. Ainda hoje, o PERT é uma poderosa ferramenta para gerenciamento de projetos e, por isso, apresenta certas dificuldades e restrições no uso de projetos de pequena dimensão, mas não deixa de ser uma ferramenta interessante e de elevado potencial de uso nesses casos.

Nas linhas de produção pode ser utilizado como instrumento de controle visual para a produção, principalmente associado com técnicas gráficas, como os gráficos de Gantt.

Para que seja possível utilizar o método PERT é necessário elaborar um grafo que mostre as várias atividades a serem executadas e como elas estão interrelacionadas no conjunto do projeto. Os grafos mostram as atividades (que consomem recursos e têm duração) e os nós (que são pontos que indicam estágios do projeto, ou seja, o início ou a conclusão de uma atividade). Assim, iniciar e concluir a construção de uma ponte são eventos, enquanto que todas as tarefas realizadas para que a ponte fique pronta constituem-se em atividades.

Para ilustrar observe a figura 1 que ilustra um grafo hipotético.

1 6

5 2

7

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A C

L K

D

B

J

M

F

E G

H

I

N

Figura 1: Grafo representando uma rede de atividades qualquer.

Os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 são os nós, enquanto os arcos A, B, C, D, E, F, G, H, I , J , K, L, M e N são atividades.

Agora procure responder as seguintes questões:

01) Qual dos dois eventos ocorrerá em primeiro lugar, o evento 7 ou 9?O nono, pois o sete é sucessor dele. Para que o sete possa ser concluído é necessário que o nove seja concluído.

02) Para a rede acima, quais as atividades devem ser executadas para que o evento 8 seja atingido?As atividades concluídas pelos nós 2,3,5 e 6.

Bruno Karis, 02/06/15,
E o 1? Não ? perguntar por email para o silvio e/ou rodrigues
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Afigura 2 mostra uma rede de atividades composta de 11 nós, iniciando-se no nó 1 e finalizando-se no nó 11. Determine:

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6 2

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3

Figura 2: Rede de atividades do exercício.

01) O cedo de cada evento. Ele é definido como o tempo necessário para que este evento seja atingido, se não ocorrerem atrasos imprevistos nas atividades que lhe antecedem. É representado

por e calculado como:

02) O caminho crítico, ou seja, aquele em que a redução ou alongamento da duração de qualquer atividade representa redução ou alongamento da duração do projeto.R. O caminho crítico é aquele que determina a duração do projeto. Para encontrá-lo basta percorrer a rede de trás para a frente, identificando o arco de maior duração. Logo, o arco que determinou a duração total liga os nós 8 e 11, o arco que determinada a duração de 8 liga ele ao nó 7, o arco que determina a duração de 7 liga ele ao nó 5, o que determina a duração de 5 liga ele ao nó 9, o arco que determina a duração de 9 liga ele ao nó 4 e o arco que determina a duração de 4 liga ele ao nó 1.O caminho crítico é composto das atividades que ligam os nós 1, 4, 9, 5, 7,8 e 11.

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03) O tarde de cada evento. É definido como a data limite de realização do evento , além do

qual o tempo total de execução do conjunto de operações é alterado.

04) Folga de cada evento. É a diferença entre o tarde e o cedo de um evento .

05) Folga Total de cada evento. É o atraso máximo que uma operação pode suportar sem perturbar o prazo máximo para o seu término . .

06) Folga Livre de cada evento. É o atraso máximo que uma operação pode suportar sem perturbar a data fixada para . .

07) Folga Dependente de cada evento. É a margem de tempo de que se dispõe, a partir do tarde de , para que a atividade seja executada e concluída, no máximo, até o tarde

de . .

08) Folga Independente de cada evento. É margem de tempo de que se dispõe para se iniciar a atividade no tarde de e se terminar no cedo de . .

CÁLCULO DE PROBABILIDADES EM REDES PERT.

No caso acima a duração das atividades representa um valor específico. Entretanto, nas situações reais de projeto as atividades não apresentam duração definida, mas expectativas de duração: otimista, mais provável e pessimista. Deve-se recorrer, portanto, ao uso de modelos probabilísticos. Em geral considera-se que a distribuição de probabilidades é a que melhorar se adapta ao estudo de duração de atividades em projetos. Para este caso particular, a duração de cada atividade é obtida pela equação 1.

A variância é calculada pela equação 2.

Bruno Karis, 02/06/15,
Repare q no 15, como faz parte do caminho crítico, ele não pode se atrasar mais do que o caminho crítico até ele (1-4-9), ou seja, 15.
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A figura 2 também pode ser representada por uma tabela, conforme tabela 1. Observe que a diferença entre a figura 2 e a tabela 1 refere-se ao fato de que a tabela 1 apresenta os tempos otimista ( ), mais provável ( ) e pessimista ( ) de cada atividade. Com eles são calculados os tempos de rede com a equação 1 e a variância com a equação 2.

Tabela 1. Cálculos dos tempos de rede e variância.

1 3 2 2 0,112 7 4 4 0,693 10 8 8 1,363 8 5 5 0,692 5 3 3 0,250,5 2 1 1 0,065 9 7 7 0,443 15 10 10 4,001 5 3 3 0,4410 14 12 12 0,442 10 6 6 1,786 13 9 9 1,361 6 3 3 0,695 12 9 9 1,363 8 6 6 0,6911 18 15 15 1,3612 20 17 17 1,78

01) Monte a rede de evento e atividadesVer figura 2.

02) Calcule os tempos Ver página com os cálculos.

03) Calcule a variância Ver tabela 1.

04) A duração provável de conclusão do evento55 dias, conforme cálculos apresentados.

05) A probabilidade de o projeto ser concluído em 57 dias (considere que t é medido em dias).A probabilidade de um projeto é calculada usando-se a expressão da curva normal reduzida, conforme equação 3.

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Onde: é a duração para a qual se deseja saber a probabilidade de ocorrência.

é média (duração do projeto, ou seja, a duração do caminho crítico). é o desvio padrão do caminho crítico. Havendo mais de um caminho crítico encontrar o

valor de K para todos os caminhos. O de menor probabilidade deve ser escolhido.

Para simplicidade é fornecida a tabela 2. Após calcular o valor de K, procure o valor mais próximo dele. Multiplique o valor que está à frente por 100 e esta será a probabilidade de ocorrência em porcentagem. Exemplo: para k=1,7, tem-se o valor 0,9554 que multiplicado por 100, torna-se 95,54%.

Tabela 2. Valores de uma função distribuição normal.

06) A probabilidade de o projeto ser concluído em 50 dias.

O primeiro cálculo a ser feito é o que determina o valor da variância do caminho crítico, pois como visto em estatística, a variância de uma rede de eventos independentes em seqüência é a soma da variância dos eventos que a compõe. Logo:

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Usando a tabela 2 chega-se à conclusão de que a probabilidade de o projeto ser concluído em 50 dias é 5,48%.

07) O custo mínimo do projetoA otimização de custo é feito alongando-se o máximo possível todas as atividades do projeto. Dada de custo das atividades em função do tempo (ver figura 3), percebe-se que o alongamento das mesmas torna-as mais baratas. Assim, fazendo-se todos os alongamentos possíveis (há folga livre e há possibilidade de elevar o tempo de rede até o tempo pessimista) obtém-se o projeto de menor custo sem que a sua duração seja alterada.

Figura 3. Curva característica de custo de uma atividade

Os cálculos necessários são apresentados na tabela 3.

ijd ijDijt

ijc

ijC

ijp

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PERT CUSTO

Tabela 3. Projeto ao custo mínimo.

A B C DE

F= G H I=F*H

Rel.Tpo. ($) ($/dia) Economia

1 3 2 2 2-0-2=0 6.000,00 100

2 7 4 4 4-0-4=0 10.000,00 750

3 10 8 8 8-0-8=0 2.000,00 250

3 8 5 5 9-2-5=2 27.000,00 1000 2000,00

2 5 3 3 30-4-3=23 3.000,00 150 300,00

0,5 2 1 1 9-8-1=0 30.000,00 400 0

5 9 7 7 15-8-7=0 10.000,00 500 0

3 15 10 10 40-30-10=0 5.000,00 100 0

1 5 3 3 15-9-3=3 1.500,00 100 200,00

10 14 12 12 21-9-12=0 15.000,00 2000 0

2 10 6 6 46-40-6=0 12.000,00 1000 0

6 13 9 9 55-46-9=0 10.000,00 1100 0

1 6 3 3 21-15-3=3 7.000,00 1300 3900,00

5 12 9 9 55-15-9=31 8.000,00 1000 3000,00

3 8 6 6 46-15-6=25 12.000,00 2000 4000,00

11 18 15 15 30-15-15=0 6.500,00 700 0

12 20 17 17 55-21-17=17 18.000,00 2500 7500,00

Custo atual=> 183.000,00 Redução Custo> 20900,00Custo Final 162.100,00

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08) A maior aceleração possível do caminho crítico com o menor custo possível para execução do projeto.

ACELERAÇÃO DE PROJETOS

A aceleração de projetos é feita considerando a aceleração possível ( - ), o menor custo e as limitações impostas pelo surgimento de um novo caminho crítico. Caso surja um novo caminho crítico, compara-se o custo de acelerar os dois caminhos com a aceleração da próxima atividade mais em conta. É importante ressaltar que o custo adicional de acelerar o novo caminho crítico refere-se apenas a diferença de tempo que há entre a aceleração que resta para que os dois caminhos se tornem críticos.

Para que este objetivo seja alcançado aceleram-se as atividades que pertencem ao caminho crítico obedecendo-se a lógica de que as primeiras atividades a serem aceleradas devem ser as de menor custo unitário ( ). A regra consiste em primeiro determinar as máximas acelerações possíveis para cada atividade, conforme tabela 4.

Tabela 4. Aceleração possível e indicação de prioridade de aceleração

($) ($/dia)Aceleração Possível

-

Prioridade de aceleração

1 3 2 2 6.000,00 100 1

2 7 4 4 10.000,00 750 2

3 10 8 8 2.000,00 250 5 2

3 8 5 5 27.000,00 1000 2

2 5 3 3 3.000,00 150 1

0,5 2 1 1 30.000,00 400 0,5

5 9 7 7 10.000,00 500 2 3

3 15 10 10 5.000,00 100 7 1

1 5 3 3 1.500,00 100 2

10 14 12 12 15.000,00 2000 2

2 10 6 6 12.000,00 1000 4 5

6 13 9 9 10.000,00 1100 3 6

1 6 3 3 7.000,00 1300 2

5 12 9 9 8.000,00 1000 4

3 8 6 6 12.000,00 2000 3

11 18 15 15 6.500,00 700 4 4

12 20 17 17 18.000,00 2500 5

Caminho Crítico

Tomando-se a atividade de prioridade 1 será feito um dispêndio de $ 100,00 por unidade de tempo em que o projeto for acelerado. Como existe a possibilidade de acelerar 7 unidades de tempo, basta verificar se a aceleração não implicará no surgimento de um novo caminho crítico, conforme figura 4.

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Figura 4. Rede com aceleração do arco 5,7.

A aceleração da atividade que está no arco 5,7 implica em mudanças nos nós que estão à sua frente, ou seja, os nós 7, 8 e 11, pois demais mantêm os mesmos valores para os tempos cedo.

Observe que o projeto ganhou integralmente as 7 unidades de tempos sem o surgimento de um novo caminho crítico. Conclui-se, então, que é possível acelerar o projeto em 7 unidades de tempo ao custo total de $ 700,00. Comparado ao custo total do projeto $ 183.000,00, sem otimização, trata-se de acréscimo insignificante.

Em seguida faz-se a aceleração de prioridade 2, cujo custo unitário de aceleração é $ 250,00. Neste caso é possível acelerar 5 unidades de tempo. Refaz-se os cálculos na rede considerando-se os nós que serão afetados por esta aceleração, conforme figura 5.

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Figura 5. Rede com o arco 1,4 acelerado.

Aparece um novo caminho crítico, pois o ramo da rede 1-2-6-9 passará a determinar a ter duração de 10 unidades igual à do ramo 1-4-9. Antes da aceleração somente o ramo 1-4-9 determinava o caminho crítico. Como o caminho crítico original envolvia os nós 1,4,9 e o nó 6 chega até 9, é importante observar se mesmo com o surgimento de um novo caminho crítico há a possibilidade de se ganhar as cinco unidades. Os ramos “1-2-6” e “1-4-6” pertencem à sub-rede que envolve os ramos “1-2-6-9”, “1-4-6-9” e “1-4-9”, na qual a redução de tempo de 5 unidades é desejável. Os cálculos da rede são apresentados a seguir.

Nota-se que apesar do surgimento de um novo caminho crítico, o mesmo não limita a aceleração desejada de 5 unidades de tempo. Como o projeto foi acelerado em 7 e 5 unidades de tempo, a aceleração total é de 12 unidades tempo, confirmada pela duração calculada após a aceleração de 43 unidades de tempo (55-12=43).

Em seguida passa-se a próxima prioridade de aceleração, no caso a atividade do arco 4-9 e custo unitário de $ 500,00. A aceleração máxima possível é de 2 unidades de tempo. A figura 6 apresenta a nova rede com a atividade 4-9 acelerada em duas unidades de tempo.

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Figura 6: Rede

A atividade 4-9 pertence ao ramo 1-4-9 que tem duração de 10 unidades de tempo, igual à duração do ramo 1-2-6-9. Para que o projeto seja acelerado em 2 unidades de tempo é necessário que o outro ramo 1-2-6-9 seja acelerado também em duas unidades. O custo total deve ser comparado com a próxima atividade a ser acelerada, a de prioridade 4 e com custo unitário de $ 700,00. Observando-se a tabela 4 os arcos 1-2 e 6-9 têm custo unitário de aceleração de $ 100,00. Caso seja possível ganhar duas unidades de tempo nestes arcos, o custo final de aceleração será de 2x500,00 + 2x100,00, ou seja, $ 1.200,00, cuja média unitária é inferior a $ 700,00, sendo viável fazer a aceleração. Enquanto o arco 1-2 permite a aceleração de apenas 1 unidade de tempo, o arco 6-9 permite a de duas. A aceleração do arco 6-9 interfere somente nos nós que vêm após o nó 9,conforme mostra a figura 7.

Figura 7: Aceleração do segundo caminho crítico (ramo 1-2-6-9).

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Com as mudanças anteriormente descritas a aceleração reduziu em duas unidades de tempo a duração total do projeto a um custo de $ 1.200,00, sendo este valor inferior ao que seria gasto acelerando-se a atividade com prioridade 4, cujo custo unitário é $ 700,00, resultando em custo de $ 1.400,00 para acerá-la de duas unidades de tempo.

A atividade de prioridade 4 deve ser acelerada agora, pois a atividade de prioridade 3 já foi acelerada. Atividade de prioridade 4 é o arco 9-5 e dispõe de 4 unidades de tempo para ser acelerada. Ao ser acelerada, a rede passa a ter a configuração da figura 8.

Figura 8. Rede após aceleração da atividade de prioridade 4, arco 9-5.

A aceleração do arco 9-5 repercute sobre todos os nós a partir dele e, ao mesmo tempo, exige que seja analisado o comportamento dos ramos “9-10-11”, “9-11”, “9-6-8-11” e “9-5-7-8-11”.

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Refazendo os cálculos na rede é possível observar que a aceleração do arco 9-5 é possível de ser feita e ela não implica no aparecimento de um novo caminho crítico.

Concluída esta etapa, passa-se à aceleração da atividade de prioridade 5, a qual tem custo unitário de $ 1.000,00 e dispõe de 4 unidades de tempo para aceleração.

A figura 9 mostra a rede após a aceleração desta atividade, ou seja, arco 7-8.

Figura 9. Rede após a aceleração da atividade de prioridade 5, arco 7-8.

A aceleração do arco 7-8 atua somente a duração dos nós 8 e 11, conforme mostram os cálculos apresentados a seguir.

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Como pode ser visto, surge um novo caminho crítico, composto do ramo “1-2-6-10-11”. A aceleração ao custo unitário de $ 1.000,00 só é possível para 1 unidade de tempo. Logo, deve-se verificar se é possível acelerar mais três unidades de tempo (diferença entre 36 e 33) de tal forma que o custo total de aceleração fique menor do que o custo da atividade da prioridade seguinte.

Analisando-se a tabela 4 novamente, observa-se que é possível acelerar 1 unidade no arco 1-2 ao custo unitário de $ 100,00 e 2 unidades no arco 2-6 ao custo unitário de $ 1.000,00, totalizando um custo adicional de $ 2.100,00 para acelerar 3 unidades de tempo, além dos $ 3.000,00 gastos para acelerar o arco 7-8. O custo total de acelerar as três unidades de tempo adicionais totaliza $ 5.100,00 e é superior ao valor necessário para acelerar três unidades de tempo da atividade de prioridade 6, cujo custo unitário é $ 1.100,00. Deve ser ressaltado que é possível acelerar mais uma unidade ao custo de $ 1.100,00, caso o arco 7-8 seja acelerado de somente duas unidades de tempo e o arco 1-2 de uma. Após estas mudanças a rede passaria a ter a configuração mostrada na figura 10.

Figura 10. Aceleração do arco 7-8 de 2 unidades tempo e do arco 1-2 de uma.

Finalmente pode-se fazer a aceleração da atividade de prioridade 6, o arco 8-11 ao custo unitário de $ 1.100,00 e com três unidades de tempo possíveis de serem aceleradas. É sabido que há dois caminhos críticos e eles serão afetados por esta mudança de formas diferentes. Fica a

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critério do gestor, segundo a disponibilidade financeira e urgência de concluir o projeto, imprimir esta aceleração ou não. Optando-se por ficar como está, a duração final do projeto é de 35 unidades de tempo e o custo total de acelerar o projeto é:

Atividade de prioridade 1: 7x100,00 = 700,00Atividade de prioridade 2: 5X250,00 = 1.250,00Atividade de prioridade 3: 2X500,00 + 2X100,00 = 1.200,00Atividade de prioridade 4: 4X700,00 = 2.800,00Atividade de prioridade 5: 2X1.000,00 + 1X100,00 = 2.100,00Atividade de prioridade 6: 00 = 0.000,00Total 8.050,00

Ao todo o projeto foi acelerado em 20 unidades de tempo, ou seja, redução de 36,3% em relação ao tempo original de 55 unidades de tempo. O acréscimo de custo, porém, é de 4,39%.