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Reino Unido - Dezembro 2009 - nº 84 Brasil rumo à África Tabela completa da Copa 2010

Revista Real - Janeiro 2010

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Reino Unido - Dezembro 2009 - nº 84

Brasil rumo à ÁfricaTabela completada Copa 2010

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A Real estáde casa nova!

Informação, entretenimento, serviçose interatividade ao alcance de um clique.

Real, cada vez mais presente no seu dia-a-dia.

www.revistareal.com

Infor

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3dezembro 2009

08 14EducaçãoNatal e Ano Novo

Aulas de Português para a garotada

As atrações londrinas nas festas de fim de ano

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ice

Editorial

O clima natalino chega com ares de Copa do Mundo este ano, depois do sorteio dos grupos do Mundial da África do Sul 2010, semana

passada, na Cidade do Cabo. E eis que os “deuses do futebol” decidiram nos “presentear” com uma chave que, se não é a pior, também não pode ser considera-da das mais fáceis do Mundial.

Sim, estreamos contra a “baba” Coreia do Norte, dia 15 de junho, mas teremos pela frente na primeira fase dois bons testes para medir até onde vai o estilo de jogo burocrático do time de Dunga: Costa do Marfim e Portugal. Em sua segunda participação em Copas, a Costa do Marfim tem ótimos jogadores, como o artilheiro do Chelsea, Drogba, e os meio-campistas Emmanuel Eboue, do Arsenal, e Yaya Tou-ré, do Barcelona, só para citar três; e entra credenciada para surpreender na Copa.

E se Portugal só se classificou na re-pescagem, contra a Bósnia, conta com o talento do melhor do mundo pela Fifa em 2008, Cristiano Ronaldo, e com uma le-gião de brasileiros (Liedson, Deco e Pepe) para ratificar sua ascensão no futebol mundial nos últimos anos, que o levou ao vice-campeonato da Eurocopa, em 2004, e ao quarto lugar na Copa 2006. Confira os grupos e a tabela completa do Mundial nesta edição, cruze os dedos e faça um pedido especial ao Papai Noel.

Nem só da “febre do futebol” vive a Real neste final de 2009. Você fica saben-do que mais um curso de língua portugue-sa está à disposição para filhos de brasilei-ros que moram em Londres, em Islington. Vontade de deslizar na neve? Pois então não deixe de ler as dicas da repórter Gio-vana Zilli, que conta como é a experiência de esquiar pela primeira vez.

Também trazemos um pequeno guia com o melhor do Natal e Ano Novo em Londres, para você espantar o frio com um ótimo programa em família ou entre amigos: corais e feiras de Natal, patinação no gelo, peças de teatro e a tradicional queima de fogos à beira do Tâmisa.

A você, prezado leitor, obrigado pela companhia nesta temporada que vai che-gando ao fim. Contamos com a sua parti-cipação em 2010 para continuar fazendo uma revista cada vez melhor.

Feliz Natal e um 2010 “hexapecial”!

Régis QuerinoEditor-chefe

Revista Real - nº 84 - Dezembro 2009 147 Jack Clow Road - London – E15 3ARFone: 020 8534 6183

Editor-chefeRégis [email protected]

Diagramação e FinalizaçãoRaf Comunicação

Ilustração e CapaEdvaldo Jacinto Correia

Fotógrafo Rafael Reina (Reino Unido)

Marketing & ComercialAdriana [email protected]@revistareal.com

RedaçãoCarol Morandini (Reino Unido)Dayane Garcia (Reino Unido)Rafael Pieroni (Reino Unido)Tâmara Brasil (Reino Unido)

ColaboradoresAlberto Luiz Schneider (Brasil)Alessandro Freitas (Brasil)Cavi Borges (Brasil) Devaldo Gilini Júnior (Brasil)Eloyr Pacheco (Brasil)Giovana Zilli (Reino Unido) Jacqueline A. de Oliveira (Brasil) Luciano Vidigal (Brasil)

DistribuiçãoBR Jet [email protected]

Destaques do mês 6

Painel dos leitores 7

Reino Unido 8

Brasil 18

Cultura 20

Capa 24

28 Mulher

34 Motores

36 Esporte

42 Classificados

49 Mônica

50 Palavras Cruzadas

Turismo30O visual e a gastronomia dos Alpes franceses

A Real estáde casa nova!

Informação, entretenimento, serviçose interatividade ao alcance de um clique.

Real, cada vez mais presente no seu dia-a-dia.

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Infor

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4 dezembro 2009

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5dezembro 2009

INFORME PUBLICITÁRIO

RECONHECIMENTO DESENTENÇA ESTRANGEIRA

ENTRE OS PAÍSES DA COMUNIDADE EUROPEIA

A ordem jurídica da comunidade europeia confe-re a todos os seus Tribunais judiciais compe-tência para proferir decisões automáticas em

matéria de divórcio.O Regulamento (CE) nº 2201/2003 do Conselho, de 27/11/2003, que regulamenta a questão en-trou em vigor no dia 1/08/2004 e é vinculativo em todos os seus elementos e directamente aplicável nos Estados Membros, em conformidade com o tratado que institui a Comunidade Europeia, a partir de 1/03/2005. Logo, se o cidadão francês quiser executar ou fazer valer em Portugal um direito adquirido em virtude de uma sentença proferida por um tribu-

nal francês, que decretou a dissolução do seu casamento, poderá fazê-lo directa e automatica-mente, sem necessidade de reconhecimento de tal decisão junto do Tribunal da Relação de Lis-boa. O mesmo se dá ao inverso com a sentença portuguesa em França.Isso se aplica por exemplo às decisões de divórcio, de separação e anulação do casamento.Sendo que, sentenças proferidas por Estados Ter-ceiros, necessitam ser reconhecidas pelo Tribunal do país onde se pretende executar tal sentença.

Sidinéia [email protected]

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6 dezembro 2009

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DESTAQUES DO MÊS

Polícia vai indenizarfamília de Jean

Brasileira é acusada de roubo

Segundo o ‘Daily Mail’, familiares receberão £100 milpela morte do eletricista

Keli de Oliveira está presa há mais de dois meses; marido denuncia complô de ex-patrões

O jornal ‘Daily Mail’ publicou no mês passado que a família de Jean Charles de Menezes, morto por engano

pela polícia de Londres, em 2005, receberá £100 mil de indenização. O acordo, selado entre as duas partes e anunciado num comunicado em novembro, não especificava valores, mas o diário britânico garantiu numa matéria que o valor de £100 mil seria somente um terço das £300 mil que os advogados da família de Jean Charles sugeriram.

Segundo o “Daily Mail”, a indeni-zação será reduzida porque “a família Menezes é pobre e não podia esperar muito apoio financeiro do eletricista”. Também pesa o fato de que Jean Charles não era casado nem tinha filhos. A inde-nização, apontou o jornal, contrasta com as £400 mil pagas ao então chefe da Polícia Metropolitana,

o criticado Ian Blair, após deixar o cargo em 2008.

Até hoje, a família de Jean Char-les recebeu apenas US$ 15 mil da polícia para pagar os custos do tras-lado do corpo e do funeral em sua cidade natal de Gonzaga, no Estado de Minas Gerais.

Jean Charles foi morto em 22 de julho de 2005 depois que agentes policiais o confundiram com Hussain Osman. Ele e outros três cúmplices tinham escapado depois dos ata-ques terroristas frustrados um dia antes, uma ação que tentava repetir

os atentados de 7 de julho daquele ano, que mata-ram 52 pessoas. No inquérito, o júri apontou uma sucessão de erros da polícia, mas considerou que não havia provas suficientes de que Jean Charles foi morto em ação ilegal. Os custos do julgamento são estimados em £8 milhões.

A brasileira Keli Cristina de Oliveira, 25 anos, de Curitiba, está presa há mais de dois meses em Bronzefield, acusada de roubar mais de £5 mil em jóias. As acusações foram feitas

por ex-patrões da brasileira, que trabalhava como faxineira em residências nos bairros de Fulham e Kensington, no oeste de Londres.

O marido de Keli, Conrado Nogueira da Silva, 25, garante que a esposa é inocente e afirmou à Real que ela é vítima de um complô. “Uma das mulheres que a denunciou disse que a viu pegando jóias, mas deu queixa na polícia depois de três dias. Uma outra

disse que teve um colar roubado, mas a jóia estava num cofre. Como é que a Keli saberia a senha? Eu acho que tem gente querendo dar golpe no seguro”, denuncia Silva.

Segundo o advogado de Keli, Tariq Al-Mallak, a brasileira será julgada no dia 18 de janeiro, na Kin-gston Upon Thames Crown Court, e ser for conside-rada culpada e condenada a mais de 12 meses de prisão, será deportada automaticamente do país. Se o júri definir pela culpa da ré, mas a pena for menor do que um ano de detenção, Keli terá que cumprir a sentença no Reino Unido.

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7dezembro 2009

Car

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Bacana a entrevista com o Gil. Às ve-zes me pego pen-sando como deve ter sido bem mais legal ter morado

aqui no final da década de 60, começo de 70... Ter ‘respirado’e feito parte daquela Londres tão efervescente e cultural de Bowies, The Whos and Stones... e não desse marasmo de Lilly Allens, Kasabians e Kaiser Chiefs...

Sérgio Matos LimaLondres

A iniciativa de se organizar conferências para discussão de aspectos ligados à vida dos brasi-leiros no exterior é bem plausível. No entanto, me parece que a maioria dos brasileiros que vivem por aqui não tem interesse em discutir nada, nem

propostas que melhorem a própria condição de vida deles.

Sônia CastroOxford

Fiz algumas visitas ao novo site da Real e gostei muito. É bem informativo e dá um monte de dicas atualizadas a respeito de vários assuntos e da vida em Londres e no Reino Unido. Parabéns!

Franciele Glaucia JardimLondres

Morei em Londres de 2005 a 2007 e voltei pra cá em outubro passado. Entre as coisas diferentes que notei por aqui, uma delas foi a Real. Parabéns pelo novo visual da revista impressa e pelo novo site.

Maurílio BarrosoLondres

Participe do painel: Mande o seu email [email protected]

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8 dezembro 2009

Português para a garotadaProjeto em Islington oferece aulas de língua portuguesa

para todas as idades, mas as crianças são prioridade

Brasileiros que têm filhos em Londres ganha-ram mais uma opção para que as crianças mantenham os laços com o Brasil através do aprendizado e difusão da literatura, artes

e língua portuguesa. É o “Light Project Internatio-nal”, baseado na comunidade de Islington, norte da capital londrina.

O projeto educacional sem fins lucrativos tem como razão social a eliminação das desigualdades educacionais de comunidades locais através de ativi-dades de ensino, lazer e qualificação profissional.

“Estamos organizando um novo programa de ensi-no de português e de cultura brasileira para alunos de todas as faixas etárias, principalmente para filhos de brasileiros residentes no exterior. As aulas são gratui-tas e necessitamos formar nosso quadro de profes-sores e educadores voluntários”, disse o coordenador do projeto, Andre Stefano Debiagi.

Se você tem filhos pequenos em idade escolar e quer que eles, paralelamente ao ensino da língua inglesa, mantenham as raízes brasileiras ou se você é

professor ou educador e deseja dar a sua contribuição para o projeto, fale com o Andre.

O Light Project International, que tem o apoio da Associação Brasileira de Iniciativas Educacionais no Reino Unido (ABRIR), funciona na Orkney House, 1º andar Community Space, 195 – 199 Caledonian Road, N1 0AF, esquina da Copenhagen Street, 10 minutos caminhando da estação de King’s Cross. Informações pelo telefone 020 7833 4009.

Português na Canning HouseA Canning House(2 Belgrave Square, SW1X 8PJ)

está com inscrições abertas para cursos de portu-guês em quatro níveis: iniciante, elementar, interme-diário e avançado. Os cursos têm a duração de dois meses e as datas variam de 11 de janeiro a 18 de março de 2010.

A taxa de inscrição é de £120 para membros e £160 para não-membros. Mais informações pelo email [email protected] ou pelo telefone 020 7235 2303, ramal 227.

Rei

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oREINO UNIDO

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10 dezembro 2009

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Mais um gol do “Rei” na Irlanda

Brasileira em busca do estrelato

Pelé esteve em Dublin, na Irlanda, no mês passado, dando seguimento ao seu programa de responsabilidade social, o Gols pela Vida. O “Rei” participou de um jantar cuja renda

foi destinada ao Complexo Pequeno Príncipe, em Curitiba, hospital especializado no tratamento de crianças, e ao Our Lady’s Children’s, o maior hospital pediátrico da Irlanda.

O projeto Gols pela Vida tem como objetivo criar uma rede internacional de apoiadores da causa da saúde infantil,unida pelo esporte. O primeiro pro-jeto de captação de recursos é o Medalhas, que transformou os 1.283 gols de Pelé em medalhas de ouro, prata e bronze.

Produzidas pela Casa da Moeda do Brasil, as peças são numeradas e cada uma delas represen-ta um gol marcado por Pelé, apoiador da unidade de pesquisa do Complexo, o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.

“Fazer pesquisas no Brasil é um grande desa-fio, pois os recursos são escassos. O apoio do Pelé nos traz a oportunidade de captar recursos nacionais e internacionais para a causa da saúde

Pelé participou de jantar cuja renda foi revertida para otratamento de crianças doentes

Daniela Lavender vai protagonizar um filme ao lado do marido,o ator Ben Kingsley, em 2010

A atriz brasileira Daniela Lavender vai estrelar um filme em 2010 ao lado do marido, o ator britânico

Ben Kingsley, ganhador do Oscar com “Gandhi” (1982) e que já participou de outras produções de sucesso no cinema mundial, como “A Lista de Schindler”. O filme será produzido pela SBK Pictures, produtora de Kingsley.

Formada em jornalismo e em artes cênicas no Rio de Janeiro, Daniela já participou de algu-mas produções, como “Ali G In Da House”, com o humorista britânico Sacha Baron Cohen (Borat) e “Precious”, ao lado dos cantores Lenny Kravitz e Mariah Carey. A produção ga-

Pelé ao lado dos médicos e diretores do Our Lady’s Hospital, em Dublin

Daniela Lavender e Sir Ben Kingsley se casaram em 2007

infantil”, explica o coordenador do programa, José Álvaro Carneiro.

As medalhas podem ser adquiridas pelo site www.golspelavida.org.br. O site também é um gran-de banco de dados sobre os feitos de Pelé. Nele, o internauta obtém informações detalhadas de cada um dos gols marcado pelo maior jogador de futebol de todos os tempos.

nhou o prêmio de melhor filme no Sundance Film Festival.

Na Inglaterra, Daniela inte-grou a London International School of Acting e já interpre-tou, com a British Shakespeare Company, espetáculos como “A Midsummer Night’s Dream”, comédia do dramaturgo inglês William Shakespeare.

Além da paixão pelo cinema, a brasileira confessa sua obses-são pela boa forma. “Estar bo-nita e me sentir bem foi sempre importante para mim. Para onde quer que eu viaje, a trabalho ou lazer, minha prioridade ao chegar não é encontrar restau-rantes ou casas noturnas, mas achar uma academia ou spa.”

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12 dezembro 2009

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Brown promete rigorà imigração

Novas medidas também vão limitar a emissão de vistos de estudantes

Pressionado pela alta nas taxas de desemprego no Reino Unido, o premiê britânico Gordon Brown disse no mês passado que planeja mudanças que vão endurecer as regras de

imigração no país. Segundo matéria da Folha de São Paulo, estão na pauta do governo a limitação de vistos para estudantes e a redução da lista de profis-sionais de fora da Europa que podem ser recrutados por empresas britânicas.

Um dos alvos da mudança são as regras do “teste de mercado de trabalho” - uma política que permite a empregadores recrutar imigrantes caso não haja can-didatos britânicos com as qualidades necessárias para preencher a vaga. O governo deve seguir as recomen-dações do Comitê de Migração e retirar as profissões de engenheiro civil, consultores hospitalares, enge-nheiros de aviação e funcionários de navios da lista de setores que podem recrutar pessoal estrangeiro.

Brown anunciou ainda a revisão dos vistos dos

Oficina discute diáspora brasileira

Encontro promovido pelo GEB vai debater a imigração brasileira

O Grupo de Estudos sobre Brasileiros no Reino Unido (GEB) realiza no dia 19 de janeiro, das 17 às 21 horas, no Institute for the Study of the Americas (32 Russel Square, WC1B 5DN,

metrô Russel Square), a segunda oficina sobre a Imi-gração Brasileira ao Reino Unido, “Dialogando com os Brasileiros na Diáspora II”.

A oficina consistirá de duas mesas de debate com-postas por representantes de organizações comuni-tárias que trabalham diretamente com imigrantes bra-sileiros, assim como de pesquisadores acadêmicos e de instituições de pesquisa voltadas para políticas públicas. Haverá também uma sessão de posters de apresentação de trabalhos de pesquisa.

Entre os palestrantes estarão Carlos Mellinger, presi-dente da Casa do Brasil; Gabriela Boeing, do setor de comunicação da International Organization for Migration (IOM); o Dr. Cathy McIlwaine, da Queen Mary University of London, e Claudio Souza, da Associação Brasileira de Iniciativas Educacionais no Reino Unido (ABRIR).

A oficina está aberta a estudantes, pesquisadores, representantes ou membros de organizações e seto-res ligados à comunidade brasileira. Para reservar seu lugar, escreva para: [email protected]

estudantes, que deve elevar o nível de cursos aos quais um estrangeiro pode se candidatar. Segundo o jornal ‘The Guardian’, o novo sistema estabelece ainda que todos os empregadores e instituições de ensino que queiram receber imigrantes deverão obter uma licença para agir como “patrocinador” e supervisor do estrangeiro - para garantir que eles estão seguindo as regras.

Esta medida deve afetar principalmente o visto de estudantes já que, segundo Brown, uma inspeção recente em instituições de ensino aprovadas para receber imigrantes cortou a lista de 4.000 para 1.800 autorizadas.

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O melhor do Natal e Ano NovoO rigor do inverno londrino não é desculpa para ficar em casa.

Londres tem atrações mil durante o final de ano

As luzes natalinas foram acesas, o inverno está no ar, os sinos tocam e o comércio vive a efer-vescência das festas de final de ano. 2009 pas-sou e, sem perceber, já estamos no Natal! Para

muitos este será mais um momento longe da família, com a saudade batendo forte no peito e os amigos unidos para tornar o final de ano “mais quente”. Para outros, que vão passar a primeira virada de calendário em Londres, é agora que a diversão começa.

Em época de Natal e Ano Novo, a capital londri-na e suas diversas opções de passeios e programas podem ser uma ótima pedida para espantar o frio. Portanto, sair por aí e descobrir as novidades de cada

Patinar é precisoPassar o Natal no frio, mas sem gelo, não tem graça. Os que sabem,

sabem; os que não têm prática, escorregam, caem, mas aprendem. Deslizar pelo gelo é divertido e um programa que rende boas risadas. As pistas estão localizadas de norte a sul, os horários e dias de funciona-mento variam e os preços vão de £5 a £15 por pessoa (podem ser feitos pacotes promocionais para a família). Entre as mais movimentadas estão a do Hyde Park, Torre de Londres, Museu de História Natural e Canary Wharf. Uma opção interessante e diferente é patinar no estádio de Wem-bley (Empire Way, HA9 0WS, estação de Wembley Park).

Quem conta um conto…Se diverte muito no Natal! Vale a pena levar a criançada para ver os contos de fadas e teatros oferecidos

no fim do ano. As variedades são tantas que é impossível listar todos. Entre eles estão mímicas, fantoches, contos de fadas, histórias de Natal e muitas outras, como a de Peter Pan, apresentada na Arena O2 ou a Christmas Carol, no Arts Theatre. Os preços variam muito dependendo do local e da peça. Confira mais informações no site da Time Out (veja o endereço eletrônico ao final da página 15), que traz uma relação completa de apresentações, locais, datas e preços.

Natal sem transporteAproveitar

é bom, mas entender como funciona a cidade é es-sencial. Todas as programa-ções desta-cadas estarão disponíveis pelo menos até janeiro, com exceção

dos corais, que acontecem só em dezembro e em datas específi-cas. No dia 25 de dezembro fique atento(a), pois o transporte públi-co não funciona. Não há nenhuma linha de ônibus ou metrô operan-do, restando como opção apenas táxis, que podem cobrar mais do que a tarifa normal. O boxing day, dia de relax depois do Na-tal, passa este ano para o dia 28 (segunda-feira), porque 26 cai no sábado. No dia 28, o transporte é mais limitado, mas funciona.

canto da cidade neste final de 2009 é a certeza de conferir uma boa atração, seja ela nas ruas, nas feiras ou nas casas de espetáculo da cidade.

Aos mais dispostos e esportivos, uma boa dica é patinar no gelo em algumas das várias pistas de Londres. Para os consumistas, por que não conferir as feiras e mercados que vendem de tudo um pouco? E às crianças e famílias, teatrinho, contos de fadas, pantomimas (representação teatral através de gestos) e os tradicionais ‘Christmas Carols’ ou corais de Natal. Diversão, portanto, é o que não vai faltar, basta ficar atento ao que rola na cidade! A Real separou algumas dicas para você:

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Feiras!Presentes e

mais presentes. Seja para você mesmo(a) ou para alguém especial, Natal virou há muito tempo um símbolo de con-sumismo. Ideal ou não, religioso ou não, uma lem-brancinha é sem-pre bem-vinda. Por isso, apro-veite os inúmeros mercados e feiras disponíveis nesta época. Mesmo que a grana esteja

curta, o passeio por eles já vale a pena, ainda mais porque a maioria é de graça:

Old Truman Brewery – 85 Brick Lane, London, E1 6QL: cerca de 60 designers apresentam seus trabalhos para venda.

Cologne Christmas Market – Southbank Cen-tre, Belvedere Rd, London, SE1 8XX: um verdadei-ro mercado alemão em plena capital inglesa.

Finnish Christmas Fair - 33 Albion St, London, SE16: conheça o Papai Noel e aproveite os diversos estandes de Natal.

Além destes, muitos outros mercados estão locali-zados na Oxford Street, Clerkenwell, Museu de Lon-dres, Regent Street, King’s College, Osterley Park and House, Putney...

Corais de Natal

Mais tradicional, impossível! E este é o espírito. Os Christmas Carols, como são chamados por aqui, também são apresentados por toda a cidade e atraem sempre um mundo de gente. Algumas opções gratuitas são:

Crisis Carol Service, na noite de 12 de dezembro, com a Thames Philharmonic Choir, seguida por um coquetel que servirá mince pie (uma espécie de torta de Natal típica londrina) e mulled wine (vinho quente).

Local: Southwark Cathedral - Montague Close, London, SE1 9DA, estação de London Bridge

Nine Lessons and Carols, dia 20 de dezem-bro, quando também será servida a mince pie e o mulled wine.

Local: na bonita igreja de estilo vitoriano em St Saviour Pimlico - St George’s Square, Lupus Stre-et, London, SW1V 9AL

5..4..3..2..1.. 2010!!!Por fim, os fogos e a bagunça da virada de ano. Já

que o calor está bem longe daqui, uma das opções é se aquecer no meio das mais de 700 mil pessoas que se aglomeram todo o ano perto da London Eye e do rio Tamisa, achar um cantinho e assistir ao espetáculo da queima de fogos de Londres. Para quem gosta, a dica é chegar cedo e achar um lugar bom para ver o show pirotécnico. Já para os não tão chegados a multidões, boas festas rolam por toda a cidade, entre discotecas, pubs e casas noturnas. Diferentemente do Natal, no Ano Novo o transporte funciona, de graça, das 23h45 do dia 31 de dezembro às 4h30 do dia 1º de janeiro. Portanto, não existe a preocupação de como voltar para casa depois da festa.

Confira a lista completa de todos os eventos da cida-de neste fim de ano no guia da Time Out: http://www.timeout.com/london/christmas/

Carol Morandini

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16 dezembro 2009

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Emergência: disque 999Para contatar a polícia, bombeiros e ambulância. A chamada é gratuita

Embratel Ligações acobrar para o Brasil.0800 890 055

Consulado Brasileiro 3 Vere Street (quase esquina com Oxford Street)W1G 0DHTelefone: 020 7659 1550Fax: 020 7659 1554www.consbraslondres.com

Embaixada do Brasil32 Green Street, W1 – Marble Arch020 7499 [email protected]

Associação Brasileira no Reino Unido (ABRAS) Assistência jurídica e psicológica, agen-damento de consultas médicas e ou-tros serviços à comunidade brasileira.59 Station Road – NW10 4UX020 8961 3377 www.abras.org.uk

Casa do Brasil em LondresA nova associação brasileira em Lon-dres oferece, entre outros serviços, orientação jurídica e psicológica, servi-ços de intérpretes, tradução juramenta-da e convênios médicos e dentários. 21 Foley StreetLondon, W1W 6DRTel: 020 7580 0133

Fax: 020 7637 1045\[email protected]

Naz Vidas A ONG oferece acesso gratuito às clíni-cas que cuidam da saúde sexual, onde os pacientes contam com o auxílio de intérpretes e podem fazer exames que incluem testes de HIV, HPV, sífilis, go-norréia, hepatites A, B e C e clamídia. Serviço gratuito de apoio, assistência e aconselhamento sobre Aids. 30 Blacks RoadLondon W6 9DT020 8834 0232joserealnaz.org.ukwww.naz.org.uk

Projeto Latino-Americano para portadores de deficiência020 7793 8399www.ladpp.org.uk

Home OfficeImmigration &Nationality DirectorateWhitgift Centre Wellesdey Road – Croydon CR19 1ATConcessão e extensão de vistos:087 0606 7766Solicitação de formulário para extensão de visto: 087 0241 0645

Immigration AdvisoryService (IAS)Orientação jurídica em inglês sobre pedidos de vistos.County House: 190 Great Dover Street - 2º andarLondon SE1 4YB020 7967 1200www.iasuk.org

UK Concil for International Student AffairsInformações para estudantes estran-geiros sobre vistos, cursos,bolsas de estudo e assuntos relacionados ao

ensino no Reino Unido. 020 7107 9922www.ukcosa.org.uk

Citizens AdviceBureauONG que oferece aconselhamento em diversas areas, com vários escritórios no Reino Unido.www.citizensadvice.org.uk

Gay Switchboard Informações sobre acomodação, ‘civil partnership’, imigração e legislação, entre outros. 020 7837 7324 (24h)

Consumer DirectO Consumer Direct funciona como uma espécie do nosso Procon (Fun-dação de Proteção e Defesa do Con-sumidor) do Reno Unido, orientando em relação aos direitos e a quaisquer problemas que o consumidor possa vir a enfrentar. Saiba mais no www.consumerdirect.gov.uk/

Money ClaimMoney claim é um serviço on-line que pode ser utilizado caso alguém lhe deve dinheiro. Você também pode receber orientações caso esteja sendo processado na justiça por débito. A página da Money claim na internet é www.moneyclaim.gov.uk

Legal Advice CentreO Legal Advice Centre promove orien-tação e informações práticas legais gratuitas acessando-se o site www.legal-advice-centre.co.uk/askus/

Transport for LondonPlanejamento de jornada em metrôs, trens e ônibus.020 7222 1234www.tfl.gov.uk

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Visão do Brasil

Alberto Luiz Schneider

Em 1941, Stefan Zweig – um judeu austríaco que havia co-nhecido o Rio em 1936 e es-colhera a cidade para se refu-

giar do nazismo, quatro anos mais tarde – escreveu um livro pouco lido e muito citado: “Brasil - um país do futuro”. Fugindo de uma Europa em guerra motivada por ódios raciais, Sweig deitou sobre o país um olhar simpático, quase inocente. A mis-tura étnica parece ter deixado nele uma forte e positiva impressão. O livro, na linha de outro, mais antigo – “Por que me ufano de meu país”, escrito em 1900 por conde Afonso Celso – exalta a suposta (ou real?) tendência brasileira à tolerância.

Compreensível. Para quem fugia do nazismo, o dito caráter pacífico da população brasileira soou um oásis. Mais do que uma realidade exuberante, o autor viu uma possibi-lidade exuberante. O futuro realizaria a promessa de uma nova civilização, inclusive de prosperidade material. Contra essas leituras otimistas, a qual podemos somar a de Gilberto Freyre, temos muitas outras, críti-cas, severas até. Sérgio Buarque de Holanda e Florestan Fernandes são apenas dois exemplos.

A expressão “país do futu-ro”, que durante muito tempo foi motivo de chacota entre os brasi-leiros, volta à baila, muito mais na imprensa internacional do que na congênere brasileira. O espanhol ‘El País’, em 11 de outubro, cita o

próprio Sweig e estampa a seguin-te manchete – “Brasil va a por to-das - Premiado con los Juegos de 2016 y convertido en potencia eco-nómica, el país asume el reto de erradicar la pobreza”. Mais recente-mente, a britânica ‘The Economist’, na edição de 12 de novembro, não deixa por menos - “Brazil takes off - Now the risk for Latin America’s big success story is hubris”.

Exemplos como esses – oti-mistas, ainda que críticos – são facilmente encontrados na impren-sa internacional. Observemos que não são veículos de segunda linha, bem o contrário. O progressista ‘El País’ é um dos mais importantes jornais da Europa; já a ‘Economist’, uma revista de tendência liberal, é, provavelmente, a publicação semanal mais influente do mundo em termos políticos e econômicos. Entretanto, a imprensa brasileira prefere o lado sombrio do país. A crítica é importante, por certo, mas crítica da crítica também é. Eis os ganhos da liberdade.

A imprensa brasileiraAs fontes canônicas da im-

prensa internacional, de inspiração liberal-conservadora, mas sérias e sofisticadas, não negam méritos ao governo Lula (‘The Economist’, ‘Financial Times’ – e boa parte da imprensa americana). O presi-dente Lula é desenhado como o ex-presidente do governo espanhol, Felipe Gonzalez, foi, na condição um

estadista democrático, constitucio-nal, progressista, com origem políti-ca na esquerda, mas modernizador e pragmático. Trata-se de uma visão um tanto simplificada, mas de modo algum desconectada da realidade.

Os grandes jornais europeus – de linha editorial mais progres-sista, como ‘El País’ e ‘Le Monde’ – aplaudem Lula desbragadamente. O ‘Guardian’ é menos entusiasta, em função de seu compromisso verde, mas ainda assim apresen-ta uma imagem bastante positiva de Lula e seu governo. Essa ima-gem deixa a imprensa brasileira des-norteada, solitária, “abandonada” na sua permanente tentativa de desle-gitimação do governo. Os grandes jornais e revistas da periferia – como ‘O Globo’, ‘Estadão’, ‘Folha’, ‘Veja’ – têm sido mais ortodoxos que seus pares internacionais (‘The Econo-mist’, ‘Financial Times’, ‘The New York Times’, etc). Eles têm sido mais católicos que o Papa.

Trata-se uma opção pela poli-tização do jornalismo, com vagas de sensacionalismo e moralismo, quando o país precisa de análise, crítica e pluralismo. Muitas pessoas ilustradas têm percebido o equívo-co. Não se está a falar de intelectu-ais petistas, como Marilena Chauí ou Emir Sader, tradicionais críticos da imprensa, mas nomes “insus-peitos”, como Delfim Netto, Bresser Pereira, Mendonça de Barros, Adib

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19dezembro 2009

Jatene, etc. Gente que começa a contestar a sanha anti-lulista da imprensa brasileira. Não se trata de uma defesa de um presidente po-deroso e popular que, aliás, deve conviver com a crítica, mas cobrar da imprensa brasileira jornalismo de qualidade, pluralista, aberto, analíti-co, capaz de abarcar a diversidade política, social e regional de um país imensamente complexo.

A imprensa brasileira vive seu pior momento, só comparável com a cumplicidade com udenismo das décadas de 50 e 60, que culminou no golpe de março de 1964. A im-prensa, lamentavelmente, perde relevância, perde credibilidade, perde a condição de mediadora do debate público, o que é péssimo para o país e, paradoxalmente, bom para o governo. Afinal, todo e qualquer governo prefere uma imprensa enfraquecida.

Ironia do destino A história é irônica. Quando Lula,

o “tosco”, renunciou à tentação do terceiro mandato, deu um pas-so decisivo rumo à consolidação constitucional e democrática. Já a imprensa (que havia apoiado a ditadura, mas também ajudado a derrubá-la – caso da ‘Folha’), sim-plesmente não tem estado à altura do momento histórico pelo qual o país passa. Sabemos do compor-

tamento da ‘Folha de S. Paulo’ no caso Daniel Dantas. No ápice do questionamento ao grupo Opportu-nity – acusado de suborno a Jus-tiça, sonegação fiscal e evasão de divisas – a ‘Folha’ resolveu atacar a Polícia Federal, tirando o empresário de foco, preferindo questionar o investigador ao investigado.

E o que falar da ‘Veja’ nesse mesmo episódio?! A imprensa é valente com o governo federal, com as ONGs, com o MST, com os sindicatos, com o PT, com os professores da rede pública. E está certa. Todos devem ser questiona-dos. O problema é que a mesma imprensa é mansa com o mercado e os mercadistas, com os governos estaduais, especialmente de São Paulo, com Daniel Dantas, com Gilmar Mendes, com o PSDB, com os ruralistas. Os excessos anti-democráticos do MST e os crimes vinculados aos ruralistas, apenas para dar um exemplo, devem igualmente ser escrutinados por uma imprensa que se propõe livre e pluralista. Não é o que vemos.

Qualquer democracia moderna exige uma imprensa livre, pluralista, sofisticada, que não seja chapa-branca, nem em relação ao Esta-do, nem ao mercado. Uma impren-sa aberta e democrática vigia tanto os negócios públicos quanto os interesses privados, numa dupla articulação em defesa do interesse público, consciente que o próprio

público é – objetiva e subjetiva-mente – plural e diverso.

A imprensa brasileira tem sido irresponsável

e classista. Escandalizou-se – jus-tificadamente – com crise área, solidarizando-se com o sofrimento de milhares de pessoas nos aero-portos, mas jamais se escanda-lizou, nem se solidarizou com o sofrimento de milhões de brasileiros pobres dentro dos ônibus urbanos. Como vamos construir uma demo-cracia sólida – o que demanda um mínimo de justiça social – com uma imprensa como essa? A constitui-ção garante a total liberdade de expressão. E faz bem em garantir. Mas não se pode mentir ao tentar convencer os leitores que é “aparti-dária”, com diz o manual de reda-ção da ‘Folha de S. Paulo’, quando as páginas do jornal e o gerencia-mento dos colunistas desmentem flagrantemente a assertiva.

É preciso defender o ideal de uma imprensa livre e pluralista contra as empresas de imprensa. Empresas fortes, financeiramente saudáveis e técnica e humana-mente aparelhadas são importan-tes para execução do jornalismo independente, mas elas não podem sequestrar a bandeira da liberdade de expressão, como se fossem suas proprietárias. A liberdade de expressão é uma conquista da civili-zação moderna, e não pertence aos Marinhos, aos Frias, aos Mesquitas, aos Civitas, mas a toda sociedade.

Alberto Luiz Schneideré Doutor em História pela Uni-

camp. Foi Pesquisador Associado do Departamento de Português e

Estudos Brasileiros do King’s College London). É professor de História do

Brasil da Unicastelo (São Paulo)

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20 dezembro 2009

As locadoras de vídeo surgiram na década de 80 e provoca-ram uma verdadeira

revolução no mercado cinematográfico e no hábito das pessoas. Acostuma-das anteriormente a assistir filmes somente nas salas de cinema, elas puderam também acompanhar suas produções preferidas (no-vas ou antigas) no sofá de suas casas, com grupos de amigos e comendo e bebendo o que bem quisessem e na hora que quisessem. Mordomias e pra-ticidades que as salas de cinema não ofereciam.

Porém, de alguns anos para cá, as locadoras estão se tor-nando cada vez mais escassas e muitas delas estão fechando suas portas. No Brasil, a grande rede americana Blockbuster teve que se aliar à popular Lojas America-nas para não fechar.

“Porque isso está acontecen-do?” é uma pergunta que muitos estão se fazendo.

Os motivos são muitos: a facilidade de se baixar filmes pela Internet, o aumento dos DVDs piratas, os preços abusivos que as distribuidoras vendem seus filmes às locadoras e a concorrência com a tv a cabo, entre outros fatores.

Em alguns países as locadoras se tornaram virtuais e não possuem mais lojas “físicas”. As pessoas escolhem os filmes de casa pela internet e os recebem pelo correio ou, ainda, recebem um sinal do

A pirataria e a facilidade de se baixar filmesna Internet estão acabando com o negócio

que foi febre nos anos 80

Cul

tura

Cinema por Luciano Vidigal e Cavi Borges

Locadora,uma espécieemextinção

filme em seus computadores para baixarem legalmente o sinal, sem sequer ter que usar a mídia de DVD. É o caso do sistema de assinatura ‘Lovefilm’, popular na Inglaterra.

No Brasil, as locadoras que ainda sobrevivem estão procu-rando diferenciais e medidas para não fecharem suas portas. Venda de filmes, livros, cyber cafés, rea-lização de eventos (lançamentos, festas, mostras) para segurarem sua antiga clientela e atrair novos clientes que procuram consumir cultura de uma forma geral.

A locadora Cavideo é um bom exemplo disso. Localizada no Rio de Janeiro há 12 anos, é especiali-zada em filmes de arte e hoje é re-ferência entre os cinéfilos da capital carioca. Além de alugar filmes raros e diferenciados, organiza mostras, cineclubes, lançamento de filmes, revistas em quadrinhos e livros e shows com bandas alternativas. Também patrocina peças de teatro, filmes e eventos que ajudam a forta-lecer sua marca para o seu público-alvo. O horário e sua localização

também contribuem para atrair seu público. Mesmo assim, o movimento tem caído cerca de 30% por ano, mostrando um cená-rio negativo para esse tipo de negócio.

A nossa maior guerra, em termos de bilheteria cinematográfica e locações de filmes, ainda é lutar contra a forte epidemia da pirataria. A prova disso foi o bem-sucedido filme “Tro-pa de Elite”, ganhador do

Urso de Ouro do Festival de Cine-ma de Berlim, que antes de estrear nos cinemas, teve DVDs piratas do filme circulando entre a maioria dos camelódromos do Brasil. O filme foi sucesso de crítica e bilheteria, mas dizem as más línguas que pode ter sido um jogo de marketing.

Sinceramente não sabemos dizer se somos a favor ou contra a pirataria. Nos conscientizamos deste fato e nos questionamos quando percebemos nossos vizi-nhos da classe D se alimentando do acesso cultural pelo baixo preço dos produtos piratas. As novas tecnologias que vêm chegando com força total, provocando mais uma vez a mudança de hábito das pessoas. Cabe a todos tentarem entendê-las e se adaptarem a elas.

A dúvida é: com todos esses conflitos nossas locadoras irão acabar?

Luciano Vidigalé ator e diretor e

Cavi Borgesé produtor e diretor de cinema

CULTURA

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21dezembro 2009

Mondo HQB por Eloyr Pacheco

Quadrinhista se baseia nos evangelhos canônicos para contar a história de Jesus

Nada mais propício que o mês de dezembro para o lançamento desta obra: “Yeshuah – assim em cima

assim embaixo”, com roteiro e desenhos de Laudo Ferreira Junior e arte-final de Omar Viñole, será lan-çado este mês no Brasil pela Devir.

Entre os muitos trabalhos que o paulista Laudo Fer-reira Junior já reali-zou, destacam-se “A Voz do Louco” (série de tiras pu-blicada em jornais das cidades de Algarve e Portimão, em Portugal); “À Meia-Noite Levarei a Sua Alma” (Nova Sampa, 1995) – adaptação em quadrinhos da obra de José Mojica Marins, o Zé do Caixão; e “Sub-versivos - Companheiro Germano” (Editora Nona Arte, 2000).

Sua personagem de maior des-taque é a “loira sacana” Tianinha, que vinha sendo publicada até junho deste ano nas revistas Total e Premium, da Editora Rickdan. Este ano, Laudo ganhou o HQ Mix de Melhor Publicação Inde-pendente Especial com “Depois da Meia-Noite” e o Troféu Angelo Agostini como Melhor Desenhista.

Laudo explica que Yeshuah “conta a história de Jesus dentro de uma visão pessoal, embora eu tenha me baseado primeiramente nos evangelhos canônicos como espinha dorsal, como base para o

“Yeshuah”,avidade JesusemHQ

Will Conrad é o novo desenhista regular de Wolverine

O mineiro Will Conrad foi confir-mado pela Marvel Comics, agora pertencente ao Grupo Disney, como o novo desenhista regular da série Wolverine Origins. Con-rad vinha sendo muito elogiado pelo seu trabalho na revista Black Panther. A notícia foi destaque no Newsarama. (www.newsarama.com/comics/091118-will-conrad-wolverine-origin.html).

roteiro dessa história”. “Yeshuah” (palavra hebraica

que significa salvação) foi desen-volvido nos últimos nove anos e conta com aproximadamente 500 páginas divididas em três volumes. “Por se tratar de um trabalho pes-soal, obviamente tive que adaptar o ritmo de sua produção ao meu ritmo de trabalho no estúdio”, ex-plica o quadrinhista. Cada volume traz uma história completa.

Café Espacial #5A

revista indepen-dente Café Espacial, ganhadora do Troféu Bigorna no ano passado, chega ao seu quinto número. São 60

páginas, com as HQs “Inferno de Boas Intenções”, de Sergio Cha-ves e Allan Ledo, “Sabotagem”, de Jozz, “Joaquina Pede Água”,

de Jana Lauxen, Sergio Chaves e Sueli Mendes e “O Sambinha da Ave de Arribação”, de Laudo Fer-reira. A revista também apresenta as seções Café Literário, Além do cinema, Mais uma dose, Arte reve-lada e Cafeína pura! A capa desta edição é do Ebbios. Saiba mais em www.cafeespacial.com

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22 dezembro 2009

Crônica

Dentrodomiolopor Luciano Vidigal

Antônio Carlos é o perso-nagem principal desta crônica. Ele ganhou este nome do seu pai, que era

músico. Antônio foi batizado em homenagem ao mestre Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim). Antô-nio Carlos tem 24 anos e direcio-nou a sutileza do seu olhar para a arte da fotografia. Alessandro é o nosso segundo personagem, fotógrafo italiano, bem-sucedido e ousado nos limites do seu ofício. Os dois vão se encontrar na favela de nascença de Antônio Carlos. Alessandro tem a missão de fotografar alguns traficantes armados de fuzis para ilustrar uma matéria da famosa revista italiana onde trabalha.

Alexandre e Antônio Carlos apertam as mãos no alto de uma lage na favela, de onde se vê, ao fundo, o mar da cidade do Rio de Janeiro. Alessandro tira da bolsa duas garrafas de uísque e um envelope com dinheiro para oferecer aos traficantes. Antônio Carlos confere a quantia de três mil reais em dinheiro. Os dois es-peram em silêncio a chegada dos traficantes. Sobre o ronco poten-te do motor de uma moto, entra em cena 3T, traficante poderoso e amigo de infância de Antônio Carlos. Ele caminha com seu fuzil AK 47 banhado a ouro que reluz sob o sol de quarenta graus do Rio de Janeiro. 3T cumprimen-ta Antônio Carlos com um forte abraço, demonstrando saudades do amigo de infância.

Através de assobios, códigos, granadas, coletes à prova de balas e mais dois fuzis, surgem

Cul

tura

Gilberto e Adaílton. Antônio Carlos tenta manter a naturalidade dentro da situação, mas não consegue esconder o nervosismo durante o processo de explicação para os traficantes sobre a sessão de fotos.

Com o capuz no rosto, armas

em punhos, corpo sem camisa, os traficantes posam para as lentes do fotógrafo italiano.

Gilberto bebe uísque e resolve mostrar a cara para o mundo. Alessandro sente-se à vontade e agradece educadamente a liber-

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23dezembro 2009

dade com que Gilberto posa para as fotos. Cordialmente, Gilberto oferece seu fuzil a Alessandro. Antônio Carlos percebe que os moradores estão olhando-lhe com respeito e decepção. Ele se sente conivente dentro do miolo da criminalidade. Som de um tiro. Antônio Carlos se assusta e per-cebe que o fotógrafo italiano está empolgadamente dando tiro de fuzil para o céu.

3T liga sua moto e guia toda a equipe para uma segunda loca-ção. Uma casa onde o tráfico in-dustrializa as drogas. Uma mulher com uma criança de aproxima-damente cinco anos recebe toda a equipe. Antônio Carlos troca olhares com a criança. Alessan-dro vira a lente da sua máquina para a criança. 3T impede o ímpeto de Alessandro e deixa claro as regras existentes dentro do crime. Os traficantes be-bem uísque, usam drogas e são

fotografados por Alessandro. 3T faz uma revelação para o amigo Antônio Carlos, afirmando que ele é referência artística e positiva da favela onde vive.

Todos comemoram bebendo uísque misturado com energéticos.

Adaílton tranquiliza Antônio Carlos, afirmando que eles estão seguros em relação à invasão policial. Antônio Carlos, sutil-mente, divide a euforia com os traficantes brindando a realização do evento. Alessandro chama Antônio Carlos num canto e fala da diferença do ponto de vista da mídia sobre os traficantes e sua experiência de estar dentro do miolo do tráfico.

- Eu percebi que vocês são seres humanos – diz ele.

Os traficantes acham graça. Adailton propõe trazer mulheres bonitas para dar continuidade à comemoração. Antônio Carlos percebe a empolgação, a embria-

guês, o status e resolve negar a proposta de Adaílton. Alessandro consome drogas, bebe uísque e tira fotos. Antônio Carlos divide a quantia de três mil reais com 3T, olha no relógio e avisa que tem que ir embora.

Alessandro agradece Antônio Carlos e diz que vai continuar comemorando com os trafican-tes. 3T diz que Alessandro vai embora junto com Antônio Carlos e deixa claro a diferença entre a comemoração da vida real com a comemoração da vida do crime. Alessandro pega um táxi e desa-parece no final de uma ladeira da favela. Antônio Carlos volta para sua casa refletindo dentro de um longo beco sobre os sentimentos de estar dentro do miolo do crime e os motivos que separaram a amizade com o traficante 3T.

Luciano Vidigalé ator e diretor de cinema

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24 dezembro 2009

O Brasil na rota do hexa

Cap

a

O Brasil terá um caminho mais difícil na primeira fase da Copa do Mundo 2010, se comparado aos últimos três mundiais, quando enfrentou seleções de menor

calibre na etapa inicial da competição. No sorteio do Mundial da África do Sul, dia 4 de dezembro, na Cidade do Cabo, foi definido que a seleção brasileira fará a sua estreia no dia 15 de junho contra a Coreia do Norte, em Johanesburgo. Na sequência terá pela frente Costa do Marfim (dia 20 de junho) e Portugal (dia 25), no início de sua jornada em busca do hexa-campeonato, em partidas válidas pelo Grupo G.

Se os coreanos não têm a mínima tradição no futebol, africanos e portugueses, liderados pelos artilheiros Didier Drogba e Cristiano Ronaldo, res-pectivamente, são adversários bem mais temidos do que foram, por exemplo, Austrália e Japão, na fase inicial da Copa 2006; China, Costa Rica ou Turquia, no começo da Copa 2002, ou Marrocos, Escócia e Noruega, no início do Mundial de 1998.

“É um grupo complicado, temos que respeitar to-dos os adversários. É também equilibrado, mas claro

Seleção brasileira terá Coreia do Norte,Costa do Marfim e Portugal como adversários

na primeira fase da Copa 2010

que temos condições. Isso é bom porque, antes, todo mundo fica falando, tem muita euforia. Assim os jogadores ficam mais ligados, reduzindo essa euforia. Muita gente pensa que quando o Brasil joga, a vitória é obrigação. Mas nós temos o dever de trabalhar e buscar o resultado, como qualquer outra seleção”, avaliou o técnico Dunga após o sorteio, em entrevista coletiva à imprensa brasileira.

Apesar do discurso cauteloso em relação aos ri-vais, Dunga comemorou o fato da seleção ter caído no grupo G, que prevê menos deslocamentos no decorrer da competição. “É bom estar em tal grupo em termos de logística, já que ficaremos a maior parte do tempo em Johanesburgo”, disse. O treina-dor também salientou a importância de “começar ganhando da Coreia, na estreia, para conseguir a classificação”.

Sobre a Costa do Marfim, que chega ao seu segundo Mundial, o técnico destacou o poderio do artilheiro Didier Drogba, do Chelsea, “um dos melhores do mundo”. Artilheiro do Campeonato Inglês ao lado do inglês Defoe, do Tottenham, com

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25dezembro 2009

O Brasil na rota do hexa11 gols, Drogba não é o único trunfo do time afri-cano, que conta com outros jogadores experientes e que também jogam na Europa. São os casos do atacante Salomon Kalou, companheiro de Drogba no Chelsea, e os meio-campistas Emmanuel Eboue (Arsenal), Yaya Touré (Barcelona), Kolo Touré (Man-chester City), Didier Zokora (Sevilha) e Bakary Koné (Olympique de Marselha).

Dunga também não esqueceu da rivalidade contra Portugal, quarto colocado na Copa 2006, mas que se classificou à Copa somente na repescagem, após duas vitórias sobre a Bósnia por 1 a 0. “É Brasil contra Brasil. Temos muitos brasileiros nessa seleção. Sem dúvida que será um jogo emocionante, que temos que estar preparados”, disse Dunga, se referindo ao atacante Liedson, ao meia Deco e aos zagueiros Pepe e Bruno Alves (este sobrinho de brasileiros).

Possíveis adversáriosno caminho

Nas oitavas-de-final, a chave do Brasil vai cruzar com adversários do Grupo H, formado por Espa-nha, Suíça, Honduras e Chile. O primeiro colocado de um grupo joga contra o segundo do outro e vice-versa. Numa simulação de prováveis rivais nas

fases de quartas-de-final e semifinal, os adversários da seleção brasileira virão dos grupos E, F ou H. O Grupo E tem a Holanda como cabeça de chave, além de Dinamarca, Japão e Camarões. Já o Grupo F tem a tetracampeã Itália como cabeça de chave, junto com Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia. Numa possível final, o adversário brasileiro pode sair dos Grupos A, B, C ou D, onde França, Argentina, Inglaterra e Alemanha são os destaques.

A França, aliás, que se classificou à Copa 2010 com um polêmico gol contra a Irlanda, após joga-da em que o atacante Thierry Henry tocou a mão na bola, caiu no Grupo A, um dos mais difíceis do Mundial, junto com a anfitriã África do Sul, do técnico Carlos Alberto Parreira, México e Uruguai. A Argentina também caiu numa chave equilibrada, como a do Brasil, e enfrentará Nigéria, Coreia do Sul e Grécia no Grupo B. A Inglaterra, cabeça de chave do Grupo C e cotada como uma das favoritas ao título, terá jogos na primeira fase contra Estados Unidos, Argélia e a surpreendente Eslovênia, que eliminou a Rússia nas eliminatórias europeias. No Grupo D, a tricampeã Alemanha terá a companhia de Austrália, Sérvia e Gana.

Confira a tabela completa da Copa 2010 nas páginas 26 e 27.

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26 dezembro 2009

Cap

a

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X

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GRUPO A DATA LOCAL JOGO11 de junho Johanesburgo 11 de junho Cidade do Cabo16 de junho Tshwane-Pretória17 de junho Polokwane22 de junho Rustemburgo22 de junho Mangaung-Bloemfontein

GRUPO B

DATA LOCAL JOGO12 de junho Johanesburgo 12 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth17 de junho Mangaung-Bloemfontein17 de junho Johanesburgo22 de junho Durban22 de junho Polokwane

GRUPO CDATA LOCAL JOGO12 de junho Rustemburgo13 de junho Polokwane18 de junho Johanesburgo 18 de junho Cidade do Cabo23 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth23 de junho Tshwane-Pretória

GRUPO D DATA LOCAL JOGO13 de junho Durban13 de junho Tshwane-Pretória18 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth19 de junho Rustemburgo23 de junho Johanesburgo23 de junho Nelspruit

GRUPO EDATA LOCAL JOGO14 de junho Johanesburgo14 de junho Mangaung-Bloemfontein19 de junho Durban19 de junho Tshwane-Pretória24 de junho Rustemburgo24 de junho Cidade do Cabo

GRUPO FDATA LOCAL JOGO14 de junho Cidade do Cabo 15 de junho Rustemburgo20 de junho Mangaung-Bloemfontein20 de junho Nelspruit24 de junho Johanesburgo24 de junho Polokwane

GRUPO GDATA LOCAL JOGO15 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth15 de junho Johanesburgo20 de junho Johanesburgo21 de junho Cidade do Cabo25 de junho Durban25 de junho Nelspruit

GRUPO HDATA LOCAL JOGO16 de junho Nelspruit16 de junho Durban21 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth21 de junho Johanesburgo25 de junho Tshwane-Pretória25 de junho Mangaung-Bloemfontein

OITAVAS-DE-FINALDATA LOCAL JOGO26 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Primeiro do Grupo A x Segundo do Grupo B (Jogo 1)26 de junho Rustemburgo Primeiro do C x Segundo do D (Jogo 3)27 de junho Mangaung-Bloemfontein Primeiro do D x Segundo do C (Jogo 4)27 de junho Johanesburgo Primeiro do B x Segundo do A (Jogo 2)28 de junho Durban Primeiro do E x Segundo do F (Jogo 5)28 de junho Johanesburgo Primeiro do G x Segundo do H (Jogo 7)29 de junho Tshwane-Pretória Primeiro do F x Segundo do E (Jogo 6)29 de junho Cidade do Cabo Primeiro do H x Segundo do G (Jogo 8)

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PRIMEIRA FASE

Tabela da Copa do Mundo 2010

XXXXXX

XXXXXX

X

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GRUPO A DATA LOCAL JOGO11 de junho Johanesburgo África do Sul México 11 de junho Cidade do Cabo Uruguai França16 de junho Tshwane-Pretória África do Sul Uruguai17 de junho Polokwane França México22 de junho Rustemburgo México Uruguai22 de junho Mangaung-Bloemfontein França África do Sul

GRUPO B

DATA LOCAL JOGO12 de junho Johanesburgo Argentina Nigéria 12 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Coreia do Sul Grécia17 de junho Mangaung-Bloemfontein Grécia Nigéria17 de junho Johanesburgo Argentina Coreia do Sul 22 de junho Durban Nigéria Coreia do Sul22 de junho Polokwane Grécia Argentina

GRUPO CDATA LOCAL JOGO12 de junho Rustemburgo Inglaterra Estados Unidos13 de junho Polokwane Argélia Eslovênia18 de junho Johanesburgo Eslovênia Estados Unidos 18 de junho Cidade do Cabo Inglaterra Argélia23 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Eslovênia Inglaterra23 de junho Tshwane-Pretória Estados Unidos Argélia

GRUPO D DATA LOCAL JOGO13 de junho Durban Alemanha Austrália13 de junho Tshwane-Pretória Sérvia Gana18 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Alemanha Sérvia19 de junho Rustemburgo Gana Austrália23 de junho Johanesburgo Gana Alemanha23 de junho Nelspruit Austrália Sérvia

GRUPO EDATA LOCAL JOGO14 de junho Johanesburgo Holanda Dinamarca14 de junho Mangaung-Bloemfontein Japão Camarões19 de junho Durban Holanda Japão19 de junho Tshwane-Pretória Camarões Dinamarca24 de junho Rustemburgo Dinamarca Japão24 de junho Cidade do Cabo Camarões Holanda

GRUPO FDATA LOCAL JOGO14 de junho Cidade do Cabo Itália Paraguai15 de junho Rustemburgo Nova Zelândia Eslováquia20 de junho Mangaung-Bloemfontein Eslováquia Paraguai20 de junho Nelspruit Itália Nova Zelândia24 de junho Johanesburgo Eslováquia Itália24 de junho Polokwane Paraguai Nova Zelândia

GRUPO GDATA LOCAL JOGO15 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Costa do Mar�m Portugal15 de junho Johanesburgo Brasil Coreia do Norte20 de junho Johanesburgo Brasil Costa do Mar�m21 de junho Cidade do Cabo Portugal Coreia do Norte25 de junho Durban Portugal Brasil25 de junho Nelspruit Coreia do Norte Costa do Mar�m

GRUPO HDATA LOCAL JOGO16 de junho Nelspruit Honduras Chile16 de junho Durban Espanha Suíça21 de junho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Chile Suíça21 de junho Johanesburgo Espanha Honduras25 de junho Tshwane-Pretória Chile Espanha25 de junho Mangaung-Bloemfontein Suíça Honduras

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XXXXXX

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PRIMEIRA FASE

Page 27: Revista Real - Janeiro 2010

27dezembro 2009

QUARTAS-DE-FINALDATA LOCAL JOGO02 de julho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Vencedor do Jogo 5 x Vencedor do Jogo 7 (Jogo C)02 de julho Johanesburgo Vencedor do Jogo 1 x Vencedor do Jogo 3 (Jogo A)03 de julho Cidade do Cabo Vencedor do Jogo 2 x Vencedor do Jogo 4 (Jogo B)03 de julho Johanesburgo Vencedor do Jogo 6 x Vencedor do Jogo 8 (Jogo D)

SEMIFINAISDATA LOCAL JOGO06 de julho Cidade do Cabo Vencedor do Jogo A x Vencedor do Jogo C (Jogo E) 07 de julho Durban Vencedor do Jogo B x Vencedor do Jogo D (Jogo F)

DISPUTA DO TERCEIRO LUGARDATA LOCAL JOGO10 de julho Nelson Mandela Bay-Port Elizabeth Perdedor do Jogo E x Perdedor do Jogo F

FINALDATA LOCAL JOGO11 de julho Johanesburgo Vencedor do Jogo E x Vencedor do Jogo F

XXXX

XX

X

X

OS GRUPOS DA COPA

ANO SEDE CAMPEÃO VICE1930 UruguaI Uruguai Argentina1934 Itália Itália Tchecoslováquia1938 França Itália Hungria1950 Brasil Uruguai Brasil1954 Suíça Alemanha Hungria1958 Suécia Brasil Suécia

OS MELHORES DA HISTÓRIAANO SEDE CAMPEÃO VICE1962 Chile Brasil Tchecoslováquia1966 Inglaterra Inglaterra Alemanha1970 México Brasil Itália1974 Alemanha Alemanha Holanda 1978 Argentina Argentina Holanda1982 Espanha Itália Alemanha

ANO SEDE CAMPEÃO VICE1986 México Argentina Alemanha1990 Itália Alemanha Argentina1994 EUA Brasil Itália1998 França França Brasil2002 Japão-Coréia Brasil Alemanha2006 Alemanha Itália França

OS GRUPOS DA COPAGRUPO APaís Participações em Copas* Melhor resultadoÁfrica do Sul 3 Primeira faseMéxico 14 Sexto lugar em 1970 e 1986Uruguai 11 Bicampeão (1930 e 1950)França 12 Campeã em 1998

GRUPO BArgentina 15 Bicampeã (1978 e 1986)Nigéria 4 Oitavas-de-�nal em 1994 Coreia do Sul 8 Quarto lugar em 2002Grécia 2 Primeira fase

GRUPO CInglaterra 11 Campeã em 1966Estados Unidos 9 Semi�nalista em 1930Argélia 3 Primeira faseEslovênia 2 Primeira fase

GRUPO DAlemanha 17 Tricampeã (1954, 1974 e 1990)Austrália 3 Oitavas-de-�nal em 2006Sérvia 1 Em 2006 disputou como Sérvia e MontenegroGana 2 Oitavas-de-�nal em 2006

GRUPO EPaís Participações em Copas* Melhor resultadoHolanda 9 Vice-campeã 1974 e 1978Dinamarca 4 Quartas-de-�nal em 1998Japão 4 Oitavas-de-�nal em 2002Camarões 5 Quartas-de-�nal em 1990

GRUPO FItália 17 Tetracampeã (1934, 1938, 1982 e 2006)Paraguai 8 Oitavas-de-�nal em 1986Nova Zelândia 2 Primeira fase Eslováquia 1 Estreante em Copas, disputou 8 vezes como parte da Tchecoslováquia

GRUPO GBrasil 19 (único país a disputar todas as Copas) Pentacampeão (1958,1962,1970,1994 e 2002)Coreia do Norte 2 Quartas-de-�nal em 1966Costa do Mar�m 2 Primeira fasePortugal 5 Terceiro lugar em 1996

GRUPO HEspanha 12 Quarto lugar em 1950Suíça 9 Quartas-de-�nal em 1934, 1938 e 1954 Honduras 2 Primeira fase Chile 8 Terceiro lugar em 1962

OS GRUPOS DA COPAGRUPO APaís Participações em Copas* Melhor resultadoÁfrica do Sul 3 Primeira faseMéxico 14 Sexto lugar em 1970 e 1986Uruguai 11 Bicampeão (1930 e 1950)França 12 Campeã em 1998

GRUPO BArgentina 15 Bicampeã (1978 e 1986)Nigéria 4 Oitavas-de-�nal em 1994 Coreia do Sul 8 Quarto lugar em 2002Grécia 2 Primeira fase

GRUPO CInglaterra 11 Campeã em 1966Estados Unidos 9 Semi�nalista em 1930Argélia 3 Primeira faseEslovênia 2 Primeira fase

GRUPO DAlemanha 17 Tricampeã (1954, 1974 e 1990)Austrália 3 Oitavas-de-�nal em 2006Sérvia 1 Em 2006 disputou como Sérvia e MontenegroGana 2 Oitavas-de-�nal em 2006

GRUPO EPaís Participações em Copas* Melhor resultadoHolanda 9 Vice-campeã 1974 e 1978Dinamarca 4 Quartas-de-�nal em 1998Japão 4 Oitavas-de-�nal em 2002Camarões 5 Quartas-de-�nal em 1990

GRUPO FItália 17 Tetracampeã (1934, 1938, 1982 e 2006)Paraguai 8 Oitavas-de-�nal em 1986Nova Zelândia 2 Primeira fase Eslováquia 1 Estreante em Copas, disputou 8 vezes como parte da Tchecoslováquia

GRUPO GBrasil 19 (único país a disputar todas as Copas) Pentacampeão (1958,1962,1970,1994 e 2002)Coreia do Norte 2 Quartas-de-�nal em 1966Costa do Mar�m 2 Primeira fasePortugal 5 Terceiro lugar em 1996

GRUPO HEspanha 12 Quarto lugar em 1950Suíça 9 Quartas-de-�nal em 1934, 1938 e 1954 Honduras 2 Primeira fase Chile 8 Terceiro lugar em 1962

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28 novembro 2009

Mul

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MULHER

O meio termo nas ceias de fim de anoConfira as dicas da nutricionista para não extrapolar

nas comilanças de Natal e Ano Novo

As festas de fim de ano estão aí e com isso voltam ao nosso dia-a-dia as comemorações de tra-balho, de amigos, da família, ficando muito mais difícil manter o controle da boa alimentação. A

dica é minimizar os estragos fazendo boas escolhas na mesa. Você não vai precisar abrir mão de muitas coisas, mas para evitar que esses deslizes comprometam a sua saúde, é bom lembrar-se de algumas dicas:

- Não chegue nas festas com muita fome, coma algumas frutas antes de sair de casa. Sem fome, sem exageros. Não é o fim do mundo, é somente o fim do ano, lembre-se! Procure preocupar-se com as quantida-des, é melhor comer um pouquinho de tudo e sair feliz do que comer demais e terminar o ano passando mal.

- Antes de cair de boca em um prato muito ca-lórico, coma bastante salada de folhas verdes, pois evita o consumo exagerado do prato principal, ajuda na melhora do trânsito intestinal, na eliminação das gorduras dos alimentos consumidos, colabora com a saciedade e também evita aquela sensação de estômago muito cheio. Todas as carnes são melhor digeridas na presença de salada crua.

- Dê preferência aos alimentos preparados com le-gumes, como quiches, legumes cozidos temperados como saladas, evitando o consumo de tortas muito calóricas e preparações com maionese. Uma boa dica é utilizar a mesma salada que foi preparada para todos, mas sem o uso da maionese.

- Evitar os alimentos preparados com farinha e fubá, como tortas, couscous...

- Evite os alimentos gordurosos, os defumados, os fri-tos e os empanados. Prefiras os assados, os grelhados e os cozidos, pois esses têm menor teor de gordura. As

carnes brancas, principalmente as das aves (sem pele) e peixes, são as que contêm níveis menores de gorduras.

- Para não se privar do consumo de farofas, prefira as que não levam bacon, ovos e carnes picadas, como as que são preparadas com frutas secas, nozes e legu-mes. Caso não haja como preparar uma farofa especial como essa, na hora de consumir a “normal”, retire o excesso do bacon e demais alimentos gordurosos.

- Para as sobremesas, dê preferência às frutas ou preparações que as contenham em maior quantida-de, como saladas de frutas, gelatinas com frutas, etc. Para os bolos com muito recheio e cobertura, prefira os mais simples. Caso não haja, retire a cobertura e consuma pequenas quantidades.

- Em relação às frutas secas e nozes, é importante dizer que elas são fontes calóricas e ricas em gorduras. Para seu consumo, tenha bom senso e moderação. É indicado o consumo diário de no máximo seis unidades.

- Quanto ao consumo de álcool, há necessidade de se manter um controle, pois além de já ser sabi-do que não traz benefícios à saúde, essas bebidas fornecem ao nosso organismo apenas calorias e ne-nhum nutriente, intoxicam muito o fígado e nos tiram um pouco da realidade. Não se prive de uma taça de vinho ou champagne durante a ceia, mas não exage-re. E intercale com água, para evitar desidratação das células, não sobrecarregar o fígado e evitar ressaca.

No dia seguinte, beba bastante água, faça uma caminhada e se prepare para iniciar um ano com muita saúde.

Jacqueline Oliveira,Nutricionista

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30 dezembro 2009

Turi

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TURISMO

Aventuras sobre um par de esquisA repórter Giovana Zilli conta como foi a sua primeira vez com um par de esquis nos pés. Nem alguns tombos no percurso tiram o prazer da experiência, embalada pelo visual e a gastronomia dos Alpes franceses

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31dezembro 2009

Nenhum de nós certamente lembra, de me-mória própria, como foi difícil ficar em pé pela primeira vez e andar. Entretanto, tentar fazer o mesmo usando esquis sobre a neve

é inesquecível em qualquer idade, e não tão fácil quanto parece. No ano passado, decidi que era hora de descobrir porque tanta gente lota as estações de esqui durante o inverno. Então, lá fui eu a Les Deux Alpes, na França, com o consolo de que enquanto houver neve, haverá sempre alguém caindo, ou me-lhor, esquiando pela primeira vez.

Com minha amiga Laurie, eu aprendi que esquiar é trabalho árduo. Porém, o frescor do ar da montanha e a beleza da paisagem fazem qualquer principiante es-quecer o quanto as pernas doem. Além do mais, não é preciso ser bom esquiador para se deliciar com quei-jos, chocolates e outras maravilhas que se encontram na região dos Alpes. Afinal, ninguém é de ferro.

Saber que a neve é macia foi um grande alívio, desde o primeiro dia. Os tombos são inevitáveis, e uma vez estatelada no chão, a gente descobre como é difícil ficar em pé de novo sobre esquis. Por causa disso, escolas de esqui proliferam nos Alpes, ofere-cendo classes para todos os níveis, idades e bolsos.

Minha amiga Laurie é enfermeira, tem 33 anos, sem-pre morou em Derbyshire e assim como eu, nunca havia esquiado, mas parecia muito otimista em nosso primeiro dia no “nível zero” do curso. “Não vejo a hora de come-

çar, mas tenho um pouco de medo”, confessou entre dentes, enquanto esperávamos pelo instrutor e o restante dos colegas. Medo de cair e se machucar é, sem dúvi-da, o primeiro e maior obstáculo a ser vencido. Logo em seguida, é preciso aprender a não dar ouvidos a nossos reflexos condicionados. Deslizar sobre a neve é muito fácil, mas saber controlar direção e velocidade é desafio que requer treino, não só nos movimentos do corpo.

Lembro Laurie repetindo todos os dias, depois de cada tombo: “Eu sei o que tenho que fazer, mas na hora que eu quero parar, não entendo por que faço exatamente o contrário!” De fato, o que instrutores de esqui não cansam de repetir é que se devem ignorar as ordens do cérebro. “Afaste as pernas e incline o corpo para frente para reduzir velocidade. Quando a gente sente medo, a reação automática é inclinar o corpo para trás, não é mesmo? Mas fazendo isso, você vai acelerar ainda mais”, repetia a toda hora o nosso instrutor, Ro-bin. Depois de uma semana, vários tombos e choques com árvores, nós duas recebemos um certificado de esquiadoras em “nível dois”, o que não é nada mal.

Em Les Deux Alpes há classes de esqui até para crianças menores de quatro anos. Mas pra quem não teve oportunidade de começar cedo ou nasceu num país tropical, cabe lembrar que o esforço acrescenta valor à conquista. Especialmente quando se tem idade suficiente para degustar um delicioso copo de vinho francês depois de um dia de trabalho duro nas pistas.

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32 dezembro 2009

Turi

smo

Tentações da culinária alpinaEstações de esqui são geralmente lugares pródigos

em bares e restaurantes, onde se encontra a culinária alpina e suas variações regionais. Aos apreciadores de queijo, as opções são muitas e tentadoras. Beau-fort, Tomme de Savoie e Reblochon, feitos com leite não-pasteurizado, são facilmente encontrados nas fromageries ou lojas de produtos regionais junto com saucissons (salames), vinhos e licores.

Como não poderia ser diferente, pratos onde o queijo é o ingrediente principal são abundantes nos menus. Além do conhecidíssimo fondue, há tam-bém tartiflette (batatas gratinadas, carne de porco e muito queijo Reblochon, cuja textura é similar ao Brie). Os ingredientes não mudam muito se a es-colha for Raclette, com exceção do queijo, obvia-mente. Acredita-se que o prato tenha se originado entre camponeses que passavam noites perto de fogueiras. O queijo era deixado sobre as pedras quentes e consumido com pão ou batatas con-forme fosse derretendo. Em nome da praticidade, hoje em dia a fogueira foi trocada por um pequeno grill elétrico, onde meia peça de queijo Raclette é colocada para derreter.

A subida de teleférico é uma atração à parteNa subida à estação de esqui, uma visão privilegiada dos Alpes

Se você é fã de queijos, vai se esbaldar nas fromageries Quem resiste à tentação de um delicioso chocolate?

Em termos de produção vinícola, não há como comparar a França com nenhum outro país do mun-do. Beaujolais, Jura-Savoie e Vallée du Rhone são as regiões vinícolas mais próximas dos Alpes. Além do vinho, há o licor de Genepi, produzido com uma espécie de artemísia encontrada apenas acima de 2.400 metros de altitude. Cada produtor diz ter guar-dada uma receita secreta, mas de forma geral, o licor de Genepi pode ser identificado pelo inconfundível sabor amargo da erva.

Se queijos e vinhos já não fossem o bastante para manter esquiadores menos entusiasmados lon-ge das pistas, ainda há os chocolates. O preço de €60 ao quilo, porém, não tem nada de entusiástico, mas é típico de um lugar que sobrevive de turismo. Na Le Chat Gourmand (2, Rue de la Glisse), as op-ções parecem ser infinitas: trufas de mirtilo, pera ou framboesa, pralinés de nozes e amêndoas, bom-bons de licor, mendiants de frutas secas ou nozes e muitos outros. Todos deliciosos, como a sensação de deslizar sobre a neve, com a certeza de que se sabe como e quando parar.

Texto e fotos: Giovana Zilli

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33dezembro 2009

Onde ficarLes Brûleurs de Loups Youth Hostel: Próximo

às pistas de esqui, esse albergue oferece uma das op-ções mais baratas, com camas em quartos coletivos a partir de €16.70. Mais detalhes no site www.hihostels.com, reservas pelo email [email protected]

Albergue Alpenzym aluga quartos com capaci-dade para 4 a 10 pessoas, com banheiro, a poucos metros das pistas. Você pode optar pelo café da ma-nhã ou as três refeições, com diárias a partir de €36. Confira no site www.alpenzym.fr

Hotel La Meije: no centro de Les Deux Alpes, ofere-ce alguns confortos extras, como banheira de hidromas-sagem, quartos com sacada e terraço. Diárias a partir de €80, com café da manhã. www.hotellameije.com

Alugue um chalet ou apartamento: Para quem planeja esquiar com um grupo de amigos, o ideal é alugar um chalet ou apartamento. Além de ser muito mais divertido, sai muito mais barato, com opções que variam muito (de €250 a €2.500 por semana!) dependendo de localização, confortos e número de quartos. Vale a pena pesquisar em sites como www.homelidays.co.uk e www.les2alpes.com.

Como chegarAvião: O aeroporto mais próximo fica em Grenoble,

a duas horas de Les Deux Alpes. Do aeroporto, você pode pegar um ônibus, mas espere pagar de €47 até €70 pela passagem de ida e volta (aconselha-se reservar com antecedência). A Ryanair (www.ryanair.com) tem cinco voos por semana, saindo de London Stansted, e menos frequentes de Birmingham, Liver-pool, Edinburgh e Dublin. Já a Easyjet (www.easyjet.com) oferece voos diários, a partir de Luton e Gatwick, também saindo de Bristol e Birmingham. O Aeroporto de Lyon é uma boa alternativa, a pouco menos de três horas de Les Deux Alpes.

Trem/Ônibus: Les Deux Alpes não é uma das es-tações de esqui de fácil acesso via trem. Depois de passar por Paris, você chega em Grenoble ou Lyon, de onde carro ou ônibus são as opções que restam. No entanto, há empresas que organizam pacotes turísticos que incluem ônibus saindo de Londres até Les Deux Alpes, acomodação, aluguel de equipa-

As aulas de esqui atraem alunos de todas as idades

mento e muitas vezes, até mesmo as refeições. Uma dica: www.topdecktours.co.uk

Não deixe de visitarNum dos pontos mais altos de Les Deux Alpes, a

3.400 metros de altitude, você encontra a Grotte de Glace, um corredor de 200 metros geleira adentro. No entanto, o mais impressionante não é estar dentro de uma imensa massa de gelo, a 30 metros de pro-fundidade, mas ver enormes dinossauros, pinguins e até Peter Pan esculpidos no gelo.

Não deixe de visitar a Grotte de Glace para ver as esculturas de gelo

Mais informaçõesÔnibus saindo de Grenoble:www.grenoble-altitude.comwww.vfd.fr www.bensbus.co.uk

Escolas de Esqui:www.lesdeuxalpesskischools.com/www.europeanskischool.co.ukwww.easiski.com

Aluguel de equipamento:www.les-deux-alpes.skiset.co.ukwww.dode.twinner-sports.com

Informações gerais e acomodação:www.les2alpes.comwww.2alpesnet.comwww.2alpeservices.comwww.snow-forecast.com/resorts/Les-Deux-Alpes

Giovana Zilli

Giovana e Laurie conferem suas inscrições antes de partirem à pista

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34 dezembro 2009

MOTORESM

oto

res

O número 500 tem uma história e tanto no mun-do dos automóveis. Mas a versão do século 21 não é simplesmente um fenômeno nos-tálgico de reinterpretação. Lançado em julho

de 2007 – exatos 50 anos após a estreia do carrinho que se transformaria em mito –, o novo Fiat Cinque-cento foi acolhido pela crítica e, principalmente, pelo público. No início da produção, a previsão era de que seriam vendidas 80 mil unidades por ano. Passados dois anos, a marca superou os 400 mil exemplares.

E agora o Fiat 500, produzido na Europa, de-sembarca no Brasil disposto a mostrar por que se transformou em tamanho sucesso. O modelo, que é

Novo Fiat Cinquecento

O modelo, produzido na fábrica de Tychy, na Polônia, chega aoBrasil em quatro versões

produzido na fábrica de Tychy, na Polônia, está sendo importado em quatro versões. Apesar de pequeno no tamanho, o hatchback da Fiat tem preço de sedã, como o Honda City e o Toyota Corolla. Também é mais caro que os pequenos smart fortwo – que são vendidos a partir de R$ 59.900 – e VW New Beetle (preço sugerido de R$ 57.290).

A versão mais em conta do Fiat 500, Sport manual, fica em R$ 62.870. É equipada com um motor 1.4 de 16 válvulas, tem 100 cv e acelera de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos. A velocidade final do modelo é de 182 km/h.

Além das belas e originais linhas que chamam a atenção mundo afora, o cliente brasileiro tem um Fiat

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35dezembro 2009

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Linhas modernas Criar linhas modernas que remetam

ao passado não é uma tarefa simples. O fruto desse esforço deve ser, ao mesmo tempo, atual – um claro produto de sua era –, e imediatamente evocar sua fonte de inspiração. No caso do Fiat 500, o resultado não poderia ser mais feliz: ele une, com harmonia, tra-ços extremamente atuais com formas que revivem um dos grandes ícones do design italiano do Pós-Guerra.

Concebido pelo Centro Stilo Fiat Itália, o Fiat 500 é um hatchback de duas portas de dimensões compac-tas: tem 3,55 metros de comprimento, 1,63 metros de largura, 1,49 metros de altura e entre-eixos de 2,30 metros. Um carro compacto, mas que surpreende pelo seu generoso espaço preenchido com muita au-toridade, e que imediatamente chama a atenção com suas linhas suaves e arredondadas.

A dianteira concilia o atual “family feeling” dos mo-delos Fiat com elementos que decididamente nasce-ram no primeiro Fiat 500. Por exemplo: a referência mais forte ao carro anterior é a combinação de faróis redondos superiores com luzes de facho inferiores e o logotipo inserido entre frisos, ou “bigodes”.

Da lateral pode-se ver os conjuntos de luzes dian-teiro e traseiro devido ao modo como os contornos arredondados ligam as diversas partes do carro. E a coluna do teto forma um arco que simplifica o design dos vidros, que é contínuo e esconde a beirada supe-rior das portas com um friso preto. A traseira destaca uma grande maçaneta cromada que imediatamente relembra o apoio da placa do primeiro Fiat 500.

Atenção aos detalhes Internamente, o Fiat 500 leva, igualmente, ao seu

bem-sucedido passado. Os estilistas prestaram má-xima atenção aos detalhes, mas sem perder de vista a simplicidade, que é um dos motes do Fiat 500. O habitáculo do Fiat 500 resume sua proposta moderna e ergonômica em um design inspirado no antecessor.

A conclusão imediata a que se chega ao ver o painel de instrumentos é de que ele é a combinação ideal entre estilo retrô e tecnologia moderna – o que se har-moniza perfeitamente com o conceito do Fiat 500. Os bancos merecem uma menção especial. Claramente inspirados nos bancos do Fiat 500 F dos anos 60, eles incorporam o mesmo efeito “dividido”, com revestimen-to bicolor coordenado com a cor do volante.

Como já é tradição na Fiat, o habitáculo deste mode-lo compacto é agradavelmente generoso. Há um con-sole entre os bancos, próximo do túnel, que funciona

como uma mesinha de centro: ficam ali pequenos itens como latas e copos; e ele contém uma tomada de 12V com acendedor e uma porta USB para conectar aces-sórios funcionais como um MP3 player e outros eletrôni-cos. O carro acomoda, e bem, quatro ocupantes, e em seu porta-malas cabem 185 litros de bagagem (ou 550 litros com o banco traseiro totalmente rebatido).

Devaldo Gilini JúniorEditor da RICTV – Record

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36 dezembro 2009

Real Esporte Clube

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Vasco volta à Série AO Vasco conquistou o título da

Série B no mês passado, garantin-do a volta à Série A do Brasileirão em 2010. O time carioca fechou a competição com 76 pontos, sete a mais do que o vice-campeão, o Guarani de Campinas (SP), que também voltará à principal divisão do futebol brasileiro no próxi-mo ano. Ceará, com 68 pontos, e Atlético Goianiense, com 65, foram terceiro e quarto colocados, respectivamente, e também conse-guiram o acesso. Do outro lado da tabela, Juventude (RS), Fortaleza (CE), Campinense (PB) e ABC (RN) foram rebaixados à Série C.

Escândalo na Europa

A Uefa confirmou em novem-bro um dos maiores escândalos da história do futebol europeu, onde 200 partidas em nove paí-ses teriam sido manipuladas por máfias de apostadores, num ne-gócio que teria rendido cerca de 10 milhões de euros. Até jogos preliminares da Liga dos Campe-ões e da Liga Europa (ex-Copa da Uefa) estão sob suspeita. Os países envolvidos no escândalo são Alemanha, Bélgica, Suíça, Croácia, Eslováquia, Hungria, Turquia, Bósnia e Áustria. As investigações, comandadas pela Promotoria de Bochum, na Ale-manha, foram apoiadas pela Uefa (Federação Europeia de Futebol).

Vôlei ganha outro título

A seleção masculina de vôlei conquistou em novembro mais um título para a sua vasta coleção, ao ganhar o tricampeonato da Copa dos Campeões (havia faturado o caneco também em 1997 e 2005). Com grande atuação de Murilo e Giba, o Brasil bateu o Japão por 3 sets a 0, em Nagoya, fechando a temporada com três títulos em três torneios: também havia conquis-tador a Liga Mundial e o Campe-onato Sul-Americano. Também no Japão, mês passado, mas em Fukuoka, a seleção feminina ficou com o vice da Copa dos Campe-ões (a Itália conquistou o título).

Dupla encerra parceria

Os campeões olímpicos de 2004, Ricardo e Emanuel, en-cerraram no mês passado uma parceria de 7 anos durante a disputa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia 2009, em Salvador, competição em que ficaram em terceiro lugar. “O Ricardo sempre será o melhor parceiro da minha vida”, afirmou Emanuel. “Hoje é um dia muito triste, pois a melhor dupla do mundo acabou.” Ricar-do também enalteceu o amigo. “O Emanuel é o maior exemplo de profissional que já vi. Merece cada vitória que conquistou em sua car-reira. Foi um grande prazer com-partilhar momentos tão especiais de minha vida com ele.”

Banida do esporte

A Corte Arbitral do Esporte deci-diu em novembro pelo afastamento definitivo de Rebeca Gusmão. A nadadora foi banida em setembro de 2008 pela Federação Internacio-nal de Natação, por reincidência no uso de doping. Em agosto passa-do, Rebeca havia sido inocentada de fraudar o antidoping que fez no Pan-2007. Amostras de dois testes, que deram negativo, revelaram uri-nas com DNAs diferentes. A nada-dora testou positivo para testoste-rona exógena (hormônio masculino não produzido pelo organismo) no Troféu José Finkel 2006 e voltou a ser pega em exame realizado em julho de 2007.

Luto no futebol europeu

O futebol europeu viveu dias de luto no mês passado, após a mor-te do goleiro Robert Enke (foto), 32, do Hannover e da sele-ção alemã,

e do brasileiro Marcelo da Silva Moço, 30. Enke foi encontrado morto numa linha férrea na cida-de de Neustadt am Rübenberge. Segundo a polícia, o goleiro sofria de depressão e cometeu suicídio. Já o brasileiro, que também so-fria de depressão, foi encontrado enforcado no porão de sua casa, na cidade austríaca de Parndorf, ao leste de Viena. Ele era irmão de Jacozinho, que já jogou na Ponte Preta, Matonense, Flamengo, São Caetano e Sport.

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A Confederação Sul-Americana de Futebol realizou no mês passado, em Assunção, no Paraguai, o sorteio dos grupos da Copa Libertadores 2010. O Corinthians integra

o grupo 1 e vai enfrentar na primeira fase o Cerro Porteño, do Paraguai, o vice-campeão colombia-no (ainda não definido) e o vencedor do confronto entre o Racing, do Uruguai, contra um time co-lombiano. A estreia do time paulista será contra os colombianos, fora de casa.

Flamengo e Internacional já haviam garantido duas das outras quatro vagas reservadas ao Brasil após a penúltima rodada do Brasileirão. Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro disputavam as duas vagas restantes. A po-sição dos times, porém, só seria definida após a última

Messi ganha a Bola de OuroArgentino levou prêmio da ‘France Football’ com grande

vantagem sobre Cristiano Ronaldo

Lionel Messi, do Barcelona, foi o primeiro argentino e um dos jogadores mais jovens a ganhar a Bola de Ouro da

revista francesa ‘France Football’. A premiação foi anunciada no dia 30 de novembro e o atacante do time espanhol, de 22 anos, venceu o português Cristiano Ronaldo por uma larga diferença, por 473 a 233 votos. Kaká ficou na sexta posição, com 58 votos.

“Honestamente, sabia que estava entre os favoritos, porque Barcelo-na teve um ano frutífero em 2009”, comentou Messi. “Mas não esperava ganhar com tal vantagem. A Bola de Ouro é muito importante para mim. Todos que ganharam são grandes jogadores. E alguns grandes nem sequer ganharam.”

A lista traz o espanhol Xavi Hernández em tercei-ro lugar, com 170 votos, seguido pelo compatriota

Andrés Iniesta (149) e pelo cama-ronês Samuel Eto’o (75). O sueco Zlatan Ibrahimovic ficou atrás de Kaká, em sétimo (50), e o inglês Wayne Rooney terminou em oitavo (35). Didier Drogba (33) foi o nono e Steven Gerrard (32), o décimo colocado. Além de Kaká, mais quatro brasileiros aparecem na lista. Luis Fabiano ficou na 16ª po-sição, com oito votos. Já o goleiro Julio César foi o 19° (5), seguido por Maicon (4) e Diego (3).

Antes de Messi, dois jogadores que nasceram na Argentina, Alfre-do di Stéfano (em 1957 e 1959) e Enrique Omar Sívori (1961), já haviam conquistado o prêmio,

mas só os receberam por terem se naturalizado espanhol e italiano, respectivamente. Até 1995, somente jogadores europeus podiam receber a Bola de Ouro.

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Corinthians estreia forana Libertadores

Cerro Porteño e vice-campeão colombiano são dois dos trêsadversários do Timão na 1ª fase

rodada do campeonato, domingo passado, quando o Flamengo precisava apenas de uma vitória simples sobre o Grêmio, no Maracanã, para levantar a taça.

O campeão brasileiro enfrentará na fase inicial da Libertadores o Universidad do Chile, o Caracas (Venezuela) e o ganhador do confronto entre um time argentino e um chileno. O vice-campeão brasi-leiro jogará contra o Cerro, do Uruguai, o campeão equatoriano e o vencedor de um jogo preliminar entre uma equipe argentina e outra equatoriana. O terceiro colocado no Brasileirão terá pela frente o Once Caldas, da Colômbia, e os vice-campeões paraguaio e mexicano. O quarto colocado do Brasi-leirão terá de disputar a Pré-Libertadores contra um time da Bolívia.

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50 dezembro 2009

A origem das palavras cruzadasA brincadeira que inspi-rou um dos passatempos mais populares de nossos tempos data do século IV a.C. Nos laterculus, como o jogo era conhecido, os antigos romanos tinham de formar palavras cruzando-as de maneiras que consti-tuíssem palíndromos - isto é, podiam ser lidas tanto na vertical quanto na ho-rizontal, ou de frente para trás e vice-versa. “As ins-crições mais antigas desse jogo foram encontradas nas ruínas de Pompéia, a cidade italiana destruída no ano 79 pela erupção do Vesúvio”, afirma o designer de jogos Luiz Dal Monte Neto. Nos moldes atuais, porém, as palavras cru-zadas apareceram pela primeira vez no jornal New York World, em 22 de de-zembro de 1913. O inglês Arthur Wynne, responsável pela seção “Diversão” do jornal, recebeu a incum-bência de inventar um jogo especialmente para a edição dominical.Wynne baseou-se em um passatempo que conhe-cera quando criança e que tinha regras semelhantes às dos laterculus romanos. Mas, em vez de fornecer as palavras que deveriam ser cruzadas, Wynne resolveu dar apenas dicas e criou um diagrama na forma de um losango. Uma década depois, a criação de Wynne já estava em jornais europeus, além de em todo o continente americano.

PALAVRAS CRUZADASP

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