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www.bancarios.com.br facebook.com/bancariosVDC @BancariosVDC_BA Precariedade na infraestrutura torna o ambiente insalubre para funcionários e clientes. O PIQUETE BANCÁRIO Nº 1416 | 10/05/2017 Sindicato denuncia BB/Itapetinga ao MPT O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região denunciou, na última segunda-feira (08), o Banco do Brasil ao Ministério Público do Trabalho devido às péssimas condições de trabalho às quais estão sujeitos os funcionários do BB/Itapetinga. Dentre as irregularidades encontradas pelos diretores está a falta de funcionamento do ar-condicionado. Por conta das altas temperaturas registradas no município, bancários e clientes são constantemente expostos a um ambiente insalubre dentro da agência, o que aumenta o estresse e o risco de erros e acidentes. Na área interna da unidade os problemas se amontoam. Falta espaço para o armazenamento correto de documentos, foram constatados vazamentos de água sobre os arquivos e o lixo eletrônico se acumula, criando uma atmosfera que facilita a proliferação de fungos e o surgimento de alergias e doenças respiratórias. Os problemas encontrados violam a Norma Reguladora nº 17 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece parâmetros das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A situação ainda é agravada pelo elevado número de clientes oriundos de outros municípios e pela falta de funcionários. “A agência de Itapetinga está recebendo o público de Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Itororó e, principalmente nos dias de pagamento, enfrentamos graves problemas devido à estrutura comprometida. Falta ar- condicionado na sala de autoatendimento, o sistema de refrigeração do setor de atendimento também está danificado e quando a agência está muito cheia o calor fica insuportável. Além disso, a unidade está funcionando com um quadro reduzido, pois perdemos três colegas com a reestruturação. O que estamos reivindicando são condições mínimas de trabalho”, salienta o bancário Clóvis Santana. A diretora de Assuntos Jurídicos, Sarah Sodré, explica que a denúncia ao MPT se deu após diversas tentativas de resolução do caso através de solicitações à gestão do banco. “Manter funcionários e clientes expostos a condições como as do BB/Itapetinga é desumano e fere direitos garantidos na CLT. A partir da denúncia de funcionários, buscamos uma solução junto à direção do BB desde dezembro do ano passado, mas não obtivemos uma resposta positiva. Agora vamos aguardar que a Justiça investigue e puna o banco por conta do descumprimento das normas de segurança e higiene”, afirma. Agencia BB/Vitória da Conquista desrespeita Lei Municipal e impõe riscos aos usuários. Bancário de Brumado promove inclusão social através da arte da capoeira. Doutor em Sociologia aborda a conquista do 13º salário através da Greve Geral de 1962. BB É NEGLIGENTE COM A SEGURANÇA ALÉM DO BANCO ARTIGO DE RUBENS GOYATÁ CAMPANTE Página 2 Página 3 Página 4 Arquivo SEEB/VCR

Nº 1416 | 10/05/2017 O PIQUETE BANCÁRIObancarios.com.br/site/adm/jornal/40d682f03947d149a99ae1e891ff4473.pdf · e com a presença de uma equipe de fisioterapeutas. ... atletas,

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Precariedade na infraestrutura torna o ambiente insalubre para funcionários e clientes.

O PIQUETE BANCÁRIO Nº 1416 | 10/05/2017

Sindicato denuncia BB/Itapetinga ao MPT

O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região denunciou, na última segunda-feira (08), o Banco do Brasil ao Ministério Público do Trabalho devido às péssimas condições de trabalho às quais estão sujeitos os funcionários do BB/Itapetinga.

Dentre as irregularidades encontradas pelos diretores está a falta de funcionamento do ar-condicionado. Por conta das altas temperaturas registradas no município, bancários e clientes são constantemente expostos a um ambiente insalubre dentro da agência, o que aumenta o estresse e o risco de erros e acidentes.

Na área interna da unidade os problemas se amontoam. Falta espaço para o armazenamento correto de documentos, foram constatados vazamentos de água sobre os arquivos e o lixo eletrônico se acumula, criando uma atmosfera que facilita

a proliferação de fungos e o surgimento de alergias e doenças respiratórias.

Os problemas encontrados violam a Norma Reguladora nº 17 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece parâmetros das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

A situação ainda é agravada pelo elevado número de clientes oriundos de outros municípios e pela falta de funcionários. “A agência de Itapetinga está recebendo o público de Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Itororó e, principalmente nos dias de pagamento, enfrentamos graves problemas devido à estrutura comprometida. Falta ar-condicionado na sala de autoatendimento, o sistema de refrigeração do setor de atendimento também está danificado e

quando a agência está muito cheia o calor fica insuportável. Além disso, a unidade está funcionando com um quadro reduzido, pois perdemos três colegas com a reestruturação. O que estamos reivindicando são condições mínimas de trabalho”, salienta o bancário Clóvis Santana.

A diretora de Assuntos Jurídicos, Sarah Sodré, explica que a denúncia ao MPT se deu após diversas tentativas de resolução do caso através de solicitações à gestão do banco. “Manter funcionários e clientes expostos a condições como as do BB/Itapetinga é desumano e fere direitos garantidos na CLT. A partir da denúncia de funcionários, buscamos uma solução junto à direção do BB desde dezembro do ano passado, mas não obtivemos uma resposta positiva. Agora vamos aguardar que a Justiça investigue e puna o banco por conta do descumprimento das normas de segurança e higiene”, afirma.

Agencia BB/Vitória da Conquista desrespeita Lei Municipal e impõe riscos aos usuários.

Bancário de Brumado promove inclusão social através da arte da capoeira.

Doutor em Sociologia aborda a conquista do 13º salário através da Greve Geral de 1962.

BB É NEGLIGENTE COM A SEGURANÇA

ALÉM DO BANCOARTIGO DE RUBENS GOYATÁ CAMPANTE

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EditorialEditorial

A Greve Geral contra a terceirização e as reformas que estão tramitando no Congresso foi um passo para conscientizar os trabalhadores da importância de lutar para que direitos duramente conquistados não sejam retirados ou modificados de forma arbitrária. Se valeu para conscientizar os trabalhadores, o mesmo não pode se dizer dos políticos que, apesar do recado das ruas, continuam insistindo em aprovar estas mudanças independentemente do prejuízo que elas irão provocar à maioria dos brasileiros e brasileiras.

Por isso, a pressão deve ser contínua. Precisamos identificar estes pseudos-representantes do povo e cobrar deles o respeito aos direitos já estabelecidos em lei. Neste momento, devemos usar todos os meios disponíveis para que a voz daqueles que elegeram estes representantes seja ouvida. Diversas pesquisas já realizadas e divulgadas pela imprensa demonstram que a maioria da população é contraria às reformas e desaprova o presidente Temer e seus aliados.

Assim, a pressão deve ser exercida através das redes sociais, em frente ao Congresso, no restaurante, na residência, na academia ou em qualquer lugar que estes irresponsáveis sejam reconhecidos. Não podemos permitir que estes bandidos exterminem os nossos direitos enquanto são financiados pelos banqueiros e por empresários inescrupulosos que querem retornar as relações de trabalho à época da escravidão oficializada.

Não podemos esperar que a solução para a crise econômica e institucional que vivemos venha com as eleições de 2018. Já ficou provado que apenas delegar o poder a alguém que se diz defensor dos interesses da maioria não adianta. A cidadania deve ser construída diariamente com a participação ativa de todos, exercendo seu poder de cobrar, fiscalizar e construir juntos uma sociedade melhor.

Pressionar sempre

Este boletim impresso é de responsabilidade da Diretoria do Sindicato dos Bancários de

Vitória da Conquista e Região.Tiragem: 1.100 exemplares

Fechamento: terça-feira, às 18h.

Rua Dois de Julho, 122 – Centro - Vitória da Conquista - Bahia - CEP: 45000-240

Telefones: (77) 3424-1620/ [email protected]

Expediente

Realidade Bancária

Agência BB/Vitória da Conquista desrespeita a lei

As práticas desrespeitosas dos banqueiros com a sociedade e funcionários não têm limites e tampouco chegam ao fim. O Banco do Brasil, apesar de ser uma instituição pública, não se importa com as condições de funcionamento das suas agências, colocando em risco a saúde dos bancários e a segurança dos seus clientes. Um exemplo de todo esse descaso pode ser observado na agência BB/Vitória da Conquista, onde simples mecanismos de segurança são negligenciados: não há biombos de separação entre os caixas e os terminais de autoatendimento.

Desde 2015, em Conquista, a Lei Municipal 2.051 tornou obrigatória a colocação de divisórias que impossibilitassem a exposição das transações nas agências bancárias, a fim de garantir privacidade aos usuários dos serviços e coibir ações de bandidos, como as famosas “saidinhas”. O Sindicato dos

Bancários de Vitória da Conquista e Região vem cobrando providências à gestão do banco há algum tempo, sem qualquer êxito. Nesta quarta-feira (10), mais uma denúncia sobre esta situação será entregue, desta vez, à Superintendência Regional do BB, numa reunião que abordará, entre outros pontos, as condições de trabalho nas agências do banco pelas cidades da base.

“Em agosto de 2016, encaminhamos ofícios às gerências das agências que ainda não haviam se adequando à Lei Municipal. Depois de muita pressão, o Santander instalou os biombos na agência de Conquista esta semana, mas o Banco do Brasil sequer se posiciona sobre o assunto. Estaremos levando essa denúncia para a Superintendência, a fim de que seja estabelecida uma solução finalmente. A segurança de bancários e clientes está sendo exposta”, afirma o presidente do SEEB/VCR, Paulo Barrocas.

Diretor de Imprensa e Comunicação:Alex Leite.

Redação: Erick Reis e Lays Macedo. Diagramação: Assessoria SEEB/VCR.

Falta de biombos e grandes filas comprometem a segurança da população.

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Após o fechamento da agência BB/Régis Pacheco, as condições de trabalho e atendimento no BB/Vitória da Conquista ficaram ainda mais precárias.

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infraestrutura adequada aos jogadores com a permanência dos jogos no Raul Ferraz, que possui o tamanho oficial, e com a presença de uma equipe de fisioterapeutas. O campeonato é pensado com muito cuidado de forma a proporcionar um bom ambiente para a diversão, a prática esportiva e a integração da categoria”, afirma Carlos Alberto Gonçalves, diretor de Esporte e Lazer.

O Piquete BancárioNº 1416 | 10/05/2017

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No próximo sábado (13), na quadra do Ginásio de Esportes Raul Ferraz, tem início a 13º edição do Integração Bancária de Futsal.

Na partida inaugural, às 14h, o Bradesco, campeão da edição 2016, disputa com o Sicoob. Logo após teremos o confronto de BB Centro x Itaú. E o jogo entre o Banco do Nordeste e a Caixa encerra o primeiro final de semana da competição.

Este ano, o tradicional campeonato de futebol de salão contará com a participação de seis equipes e 72 atletas, entre bancários, dependentes e funcionários de cooperativas de crédito, que se enfrentarão nas sete rodadas da fase de pontos. Os quatro melhores colocados se classificam para a semifinal, no formato mata-mata. A grande final está prevista para o dia 22 de julho. “Buscamos oferecer uma

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Fato

Nesta edição, O Piquete traz um artigo de Rubens Goyatá Campante, doutor em Sociologia pela UFMG e pesquisador do Núcleo de Pesquisas da Escola Judicial do TRT-3ª Região. O texto foi publicado pelo site Brasil de Fato e aborda a conquista do 13º salário como direito do trabalhador por meio da greve de 1962.

O 13º salário não era, até aí, uma obrigação legal. Certas empresas, especialmente grandes estatais e multinacionais, já o pagavam – algumas, menos que o salário mensal. A grande maioria dos empregadores, porém, não o fazia até que o Congresso Nacional aprovasse, uma semana após a greve, a Lei 4090/62, estabelecendo sua obrigatoriedade. As associações patronais anunciaram o fim do mundo: a lei seria demagógica, populista e irresponsável, típica de “agitadores” que mergulhariam o país no comunismo; não era por má vontade, insistiam, que não se pagava o 13º – era por impossibilidade, ele desestabilizaria a economia, quebraria as empresas, traria desemprego. Quando o projeto de lei ainda estava em discussão no Congresso, o jornal “O Globo” estampou: “Considerado desastroso para o país um mês de 13º salário”.

O desastre, é claro, não veio. Pelo contrário, o 13º, plenamente incorporado à sociedade nacional, injeta, desde então, recursos na economia. Mas foi ferozmente combatido por um discurso que brandia “responsabilidade” e argumentos técnico-econômicos para disfarçar a exploração do capital sobre o trabalho. Como sempre.

A greve, deflagrada 18 dias após o Brasil conquistar o bicampeonato mundial de futebol – o que desmente análises rasteiras que vinculam os sucessos no futebol a uma “apatia sócio-política” da população –, afetou sobretudo empresas estatais ou sob controle do governo, embora o setor privado não tenha passado incólume. Nos transportes, ferrovias, bancos e portos a paralisação foi expressiva, assim como nas refinarias e distribuidoras da Petrobras. Cruzaram os braços trabalhadores de São Paulo, Fortaleza, Belém, Recife, Salvador, Campina Grande, Vitória, Santos, Cubatão, Belo Horizonte, Paranaguá, Itajaí,

Criciúma, entre outras.Mas, no Rio de Janeiro o movimento teve o alcance mais

profundo – e mais trágico. Lá a paralisação foi majoritária entre os trabalhadores da construção civil, de telefonia, gráficos e têxteis, e praticamente total entre os bancários, aeroviários, rodoviários, metalúrgicos e trabalhadores de transportes como os carris (bondes) e ferroviários da Central do Brasil. Por conta da greve destes últimos, a população da baixada fluminense que se dirigia ao trabalho, na manhã de 5 de julho, ficou sem condução. A insatisfação do momento, somada à insatisfação crônica com as carências da vida, levou a saques e depredações de casas comerciais. Pegos de surpresa, os comerciantes, a princípio, pouco puderam fazer. À tarde, quando as forças policiais chegaram, mataram mais de 50 pessoas. Esse “motim da fome”, como a imprensa chamou o acontecido, deixou na baixada outro saldo triste: os grupos de extermínio. Segundo o sociólogo José Carlos Alves, ao perceberem que os clientes e moradores poderiam, de uma hora para outra, virar saqueadores, devido à sua miséria, grupos de comerciantes locais criaram, com apoio de alguns policiais, o primeiro grupo de extermínio, batizado Vigilantes da Ordem.

O 13º veio de uma greve geral

Integração Bancária de Futsal começa sábado (13)

A greve teve, também, um objetivo explicitamente político: impedir, dentro do regime parlamentarista da época, a formação de um gabinete conservador e, como dizia o jargão nacionalista, “entreguista”. Meses depois outra greve geral reivindicou a antecipação do plebiscito que decidiria sobre a continuação ou não do parlamentarismo. Esse crescimento e politização do movimento obreiro alarmou sobremaneira as classes dominantes, e foi, certamente, um dos fatores do golpe de 1964. A direita, portanto, não fala dessas greves. E para o chamado “novo sindicalismo”, que surgiu no fim dos anos 1970, todo o sindicalismo de 1946 a 1964 era “pelego”.

A greve de 1962, que nos trouxe o 13º salário, permanece, assim, quase esquecida. Há que lembrá-la, para sabermos que os direitos de hoje são frutos de lutas de ontem, e que se não continuarmos a lutar, amanhã teremos nada.

As opiniões expressas no artigo não refletem, necessariamente, o posicionamento da diretoria do SEEB/VCR.

Os direitos de hoje são frutos das lutas de ontem.

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renda própria”, destaca Maxuell. O professor de capoeira faz parte do

Grupo Internacional de Capoeira Topázio, um grupo que se dedica à difusão e à quebra de preconceitos da arte em cerca de 40 países em todos os continentes. “Com a globalização, o crescimento da exposição na mídia, reconhecimento pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a capoeira conseguiu atingir todas as camadas da sociedade. Atualmente, quase não sofro preconceito por conta da capoeira, mas sei que ainda existe, até mesmo por ignorância e desconhecimento do seu valor”, avalia. Além de se dedicar à capoeiragem, o bancário também pratica outros esportes, como o Jiu-jitsu, pelo qual é graduado na faixa marrom.

Caso você tenha interesse em conhecer mais sobre o projeto “Capoeira na Escola” ou apoiar a causa, entre em contato com Maxuell pelo email: [email protected]

Curtas

As interessadas em participar do 2º Encontro das Bancárias da Bahia e Sergipe devem se apressar, pois as inscrições se encerram nesta quarta-feira (10). O evento será realizado nos dias 20 e 21 de maio, no Hotel Fazenda Amoras, no município de Conceição do Almeida, no Recôncavo Baiano. Todas as bancárias da base que queiram participar do evento podem se inscrever junto ao SEEB/VCR e se informar sobre deslocamento e hospedagem.

No último sábado (6), na sede do SEEB/VCR, foi realizada a 1ª Plenária Regional preparatória para o 4º Congresso Estadual da CTB Bahia, que acontecerá nos dias 9 e 10 de junho, em Salvador. O encontro reuniu cerca de 50 participantes, entre eles, dirigentes sindicais e lideranças de movimentos sociais de Brumado Livramento, Porções e Conquista. Além de diretores do Sindicato dos Bancários, estiveram presentes representantes dos trabalhadores da saúde, educação, setores de carne, comerciários e rurais.

2º Encontro das Bancárias da Bahia e Sergipe

CTB realiza Plenária Regional em Conquista

Entre 8 e 12 de maio, dirigentes das centrais irão ao Congresso para pressionar deputados e senadores contra as reformas trabalhista e previdenciária. O passo seguinte do calendário de lutas da classe trabalhadora, de 15 a 19 de maio, é o “Ocupa Brasília”. Em conjunto, as organizações sindicais e sociais de todo o país realizarão uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos e um dia de marcha da classe trabalhadora sobre Brasília, que deve terminar no Congresso Nacional.

Movimentos definem o “Ocupa Brasília”

O Piquete Bancárionº 1416 | 10/05/2017Além do banco

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Com 12 anos atuando como bancário do Banco do Brasil pela região, Maxuell Barreto traz consigo uma história de muita intimidade com a capoeira desde os 10 anos de idade. O amor pela arte genuinamente brasileira e de matriz africana é tão grande que, quando o banco liberou sua transferência para agência de Brumado, sua cidade natal, Maxuell resolveu aproveitar o grande potencial de transformação sociocultural da capoeira para ajudar, principalmente, crianças de bairros carentes sem acesso a práticas esportivas e culturais. Em parceria com o professor de capoeira Boca e apoio de amigos, em março de 2008, o bancário se empenhou num sonho: o projeto “Capoeira na Escola”.

O projeto, que promove oficinas gratuitas de capoeira, maculelê, samba de roda, dança afro e percussão para comunidade carente ou em risco de vulnerabilidade social, é

desenvolvido de forma voluntária, no prédio da Escola Municipal Élcio José Trigueiro, em Brumado. Atualmente, cerca de 80 pessoas são atendidas pelo projeto, entre crianças e adolescente de seis a 22 anos de idade.

O bancário, que ocupa o cargo de presidente da AABB há cerca de dois anos e meio, se enche de orgulho do trabalho social que realiza. “A capoeira é um grande instrumento de inclusão social, levando educação e cultura ferramentas essenciais na formação de pessoas de bem. Ensinamos desde cedo sobre a cultura brasileira, estimulando nos estudos, buscando maior rendimento escolar dessas crianças e estamos sempre em contato com a escola para saber do desempenho dos alunos. Essas ações ajudam na formação de jovens conscientes do seu papel na sociedade. Já temos alunos que ingressaram crianças no projeto e hoje trabalham como instrutores em outros programas, conquistando uma

Reserva de mesas e ingressos no Sindicato(77) 3424-1620/3424-2062

Capoeira como projeto social