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A liturgia deste domingo lembra a proximidade da intervenção libertadora de Deus e acende a
esperança no coração dos crentes. Diz-nos: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está
a chegar”.
A primeira leitura anuncia a chegada de Deus, para dar vida nova ao seu Povo, para o libertar e
para o conduzir, num cenário de alegria e de festa, para a terra da liberdade.
O Evangelho descreve-nos, de forma bem sugestiva, a ação de Jesus, o Messias (esse mesmo
que esperamos neste Advento): Ele irá dar vista aos cegos, fazer com que os coxos recuperem o
movimento, curar os leprosos, fazer com que os surdos ouçam, ressuscitar os mortos, anunciar
aos pobres que o “Reino” da justiça e da paz chegou. É este quadro de vida nova e de esperança
que Jesus nos vai oferecer.
Iª Leitura: Is 7, 10 - 14;
Salmo Responsorial: Salmo 23;
IIª Leitura: Rom 1, 1 - 7;
Evangelho: Mt 1, 18 - 24.
O JOANINO Nº 921 – 11 a 17 de dezembro de 2016
III DOMINGO DO ADVENTO
LITURGIA DA PALAVRA
IV Domingo do Advento
18 de dezembro de 2016
Primeira Leitura:
Leitura do Livro de Isaías
Naqueles dias, o Senhor mandou ao rei
Acaz a seguinte mensagem: «Pede um
sinal ao Senhor teu Deus, quer nas pro-
fundezas do abismo, quer lá em cima nas
alturas». Acaz respondeu: «Não pedirei,
não porei o Senhor à prova». Então Isaías
disse: «Escutai, casa de David: Não vos
basta que andeis a molestar os homens
para quererdes também molestar o meu
Deus? Por isso, o próprio Senhor vos dará
um sinal: a virgem conceberá e dará à luz
um filho e o seu nome será Emanuel».
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: Venha o Senhor: é Ele o rei glorioso.
Ou: O Senhor virá: Ele é o rei da glória.
Segunda Leitura: Leitura da Epístola do apóstolo São
Paulo aos Romanos
Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo
por chamamento divino, escolhido para o
Evangelho que Deus tinha de antemão
prometido pelos profetas nas Sagradas
Escrituras, acerca de seu Filho, nascido,
segundo a carne, da descendência de
David, mas, segundo o Espírito que santi-
fica, constituído Filho de Deus em todo o
seu poder pela sua ressurreição de entre
os mortos: Ele é Jesus Cristo, Nosso
Senhor. Por Ele recebemos a graça e a
missão de apóstolo, a fim de levarmos
todos os gentios a obedecerem à fé, para
honra do seu nome, dos quais fazeis parte
também vós, chamados por Jesus Cristo.
A todos os que habitam em Roma, ama-
dos por Deus e chamados a serem santos,
a graça e a paz de Deus nosso Pai e do
Senhor Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
Aleluia: Mt 23
A Virgem conceberá e dará à luz um
Filho, que será chamado Emanuel, Deus
connosco.
Evangelho: Mt 1, 18 – 24.
EUTANÁSIA
O cardeal-patriarca de Lisboa conside-
rou “abusiva” qualquer tentativa de lega-
lizar a eutanásia, propondo uma socieda-
de “paliativa” que esteja ao lado dos mais
fracos e necessitados.
“Recuarmos neste ponto seria gravíssi-
ma limitação da liberdade autêntica”,
advertiu D. Manuel Clemente, na homilia
da Missa a que presidiu no Mosteiro dos
Jerónimos, por ocasião da solenidade da
Imaculada Conceição.
O patriarca alertou para a possibilidade
de avanço da "morte, que nem se há de
pedir nem jamais se há de dar a nin-
guém".
"Entreabrir-lhe a mais pequena brecha
seria rapidamente escancarar-lhe a porta
larga das mais graves consequências”,
assinalou.
A preocupação foi repetida no final da
Missa, em declarações aos jornalistas:
"Se a gente vai abrir esta porta, onde é
que ficamos nós e, sobretudo, onde é que
ficam os outros?".
O responsável católico realçou que a
"eutanásia não elimina apenas a dor, eli-
mina a vida".
O cardeal-patriarca de Lisboa sustentou,
por isso, a necessidade de "mais compa-
nhia, mais presença", recordando as posi-
ções já assumidas, em nota pastoral, pela
Conferência Episcopal Portuguesa contra
a legalização da eutanásia.
A celebração no Mosteiro dos Jeróni-
mos, com a ordenação de um padre e
“do nascimento ao crescimento, até à
morte natural”.
O patriarca de Lisboa propôs “mais
presença e companhia” por parte das
comunidades católicas, em particular
junto de quem mais sofre, procurando
alargar o “manto protetor” para quem
sofre.
Em relação ao Sínodo diocesano, o car-
deal falou da importância de assumir este
“conjunto de opções” em comunidade e
“em crescimento na fé”.
“Só em conjunto faremos o que deve-
mos”, realçou. OC
PÓS-VERDADE
É preocupante, por isso, que no debate
público se valorize cada vez mais o volu-
me em detrimento do conteúdo, o ruído
em vez da substância e as circunstâncias
em vez da verdade. E escusamos de apon-
tar o dedo: nas nossas próprias navega-
ções pelas caixas de comentários ou pelas
redes sociais, mais do que uma vez tere-
mos cedido à tentação da indignação
cega, mais interessada em desqualificar o
outro do que em debater argumentos e
opiniões fundamentadas.
A pós-verdade aparece muitas vezes de
braço dado ao insulto. Não interessa se os
argumentos são falsos. Se os factos con-
tradizem o que se diz. Nada se sobrepõe,
aparentemente, ao direito à indignação,
mesmo ao disparate. Contradizer factos?
Para quê? Só é necessário valorizar as
emoções e as opiniões pessoais…
Não posso deixar de pensar nisso quan-
do algumas figuras políticas se lembram
de responder a trabalhos jornalísticos
após estes terem sido publicados, sem
que antes tenham manifestado qualquer
intenção de atender às solicitações de
quem os interpelava. Ou pior, quando as
redes sociais se inundam de comentários
desumanos, cruéis, absurdos, perante
dramas alheios. Se a humanidade pós-
verdade for algo parecido com isto, esta-
mos claramente a ir por um mau cami-
nho.
Permitam-me uma nota final para evo-
car as vítimas da queda do avião que
transportava a equipa da Associação Cha-
pecoense de Futebol para o maior jogo da
história do clube. Morreram muitas pes-
soas, incluindo muitos colegas de profis-
são que, por certo, estariam entusiasma-
dos com a oportunidade de acompanhar
este evento. Respeitaremos a sua memó-
ria.
Foi sensível e respeitadora a reação da
Igreja Católica a esta tragédia, na plena
compreensão de que o futebol nunca é
“só futebol”. #ForçaChape. Octávio Carmo
O CANCRO DA CORRUPÇÃO
O bispo de Leiria-Fátima desafiou os
católicos a travar o “cancro” da corrup-
ção, considerando que a celebração da
festa da Imaculada Conceição é um estí-
mulo para superar o “egoísmo”.
“Amanhã, dia 9, é a Jornada Mundial
contra a corrupção que alastra cada vez
mais como um cancro e despudorada-
mente, quer dizer, sem vergonha, que
mina a sociedade. A luta contra esta cha-
ga social não está só em meter as pessoas
na prisão”, declarou o bispo de Leiria-
Fátima, na Missa a que presidiu no recin-
to de oração do Santuário da Cova da
Iria.
“Começa na consciência pessoal pura,
reta, justa, não corrompida, dentro da
família e na vigilância nos vários âmbitos
da vida civil”, acrescentou.
O prelado começou por explicar que a
FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa
• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 • E-mail: [email protected] • Site: www.paroquias-ribeira-fornelos-serdedelo.com - Isento a) nº 1 art 12º DR 8/1999 de 9 de junho.
Dia Hora Intenções
Terça 13
18:00
- João Rebelo de Matos e Maria da Conceição Esteves Fernandes - m. c. Família (pg); - José António Cerqueira, Sogros e cunhada Rosalina - m. c. Esposa; - José Dias Fernandes e genro Custódio - m. c. Família.
Quar. 14
18:00 - José Martinho Ferraz e Filho (2/5) - m. c. Esposa; - José Martins Júnior, Esposa, filho António e Familiares - m. c. filha Conceição.
Qui. 15
18:00 Abadia
- José Ferreira, Rosa Ferreira, Pais e Sogros (pg).
Sáb. 17
15:00
19:15
Igreja Paroquial: - Eucaristia de Festa da Catequese. Igreja do Senhor da Cruz de Pedra: - Joaquim Vieira Fernandes, Sogro e Cunhado - m. c. Esposa; - Manuel Francisco de Oliveira Pimenta, Sogro e Pais - m. c. Delfina Morais Pimenta; - IIº Aniv. - João Pereira Redondo - m. c. Esposa.
Dom 18
07:00
11:00
IV DOMINGO DO ADVENTO
- João Correia Amorim e Esposa - m. c. Ana Araújo Amorim (pg); - João Correia da Silva e Gracinda Araújo Amorim (27/30) - m. c. Ana Araújo Amorim; - João de Almeida (aniv), Esposa, Filhos, Genros e Noras - m. c. neta Rosa. - António Gomes ( 27/30) - m. c. Esposa (pg); - Cândida de Matos Dias (10/30) - m. c. Família (pg); - José Rodrigues Armada, Esposa, Manuel Vaz Martins, Padrinho, Manuel Martins Armada e irmão João - m. c. Rosalina Martins Rodrigues; - Adolfo Rodrigues Gonçalves - m. c. Esposa; - Sagrada Família - m. c. Maria Cândida Dias Armada; - Alice Dias Armada - m. c. Rosa Oliveira Rodrigues (pg); - Manuel - m. c. amigo Manuel (pg); - Pais, Avós, Sogros e Filhos de Glória Velho Carneiro; - Josefa da Anunciação Martins e Marido - m. c. Rosa de Barros Caldas (pg).
- Quinta-feira, 21:00 horas - Ultreia de Cursilhistas;
- Sexta-feira, das 18:30 horas às 19:30 horas - Confissões.
Boa semana.
Avisos