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ANO XXV - Nº 932 • Fortaleza, 10 de Março de 2013 I GREJA BATISTA FUNDAMENTALISTA CRISTO É VIDA www.cristoevida.com “... fiz questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não era conhecido” Romanos 15:20 XXVI CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA ONDE HOUVER MAIS NECESSIDADE... ONDE FOR MAIS DIFÍCIL... AONDE NINGUÉM MAIS QUISER IR... NÓS IREMOS! 08 a 10 de março perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo! perigo!

no 932 • F , 10 de XXVI CONFERÊNCIA … · 04 – Biografia Missionária e Oração – Seminarista do CBD 05 ... 6) Judas (não o Iscariotes); 7) Judas Iscariotes; 8) Mateus;

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Ano XXV - nº 932 • Fortaleza, 10 de Março de 2013

Igreja BatIsta FundamentalIsta CrIsto é VIda

www.cristoevida.com

“... fiz questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não era conhecido”

Romanos 15:20

XXVICONFERÊNCIA MISSIONÁRIA

ONDE HOUVER MAIS NECESSIDADE...ONDE FOR MAIS DIFÍCIL...

AONDE NINGUÉM MAIS QUISER IR...

NÓS IREMOS!

08 a 10 de março

perigo!

perigo!

perigo!

perigo!

perigo!

perigo!

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perigo!

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perigo!

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XXVI CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA

ONDE HOUVER MAIS NECESSIDADE... ONDE FOR MAIS DIFÍCIL...

AONDE NINGUÉM MAIS QUISER IR...

NÓS IREMOS!“... fiz questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não era conhecido”

Romanos 15:20

Propósitos e Alvos1 – Glorificar a Deus através de nossa obediência em dispormo-nos para cumprir o IDE de Jesus em Mateus 28:18-20.

2 – Conservar os frutos de todas as nossas Conferências Missionárias, bem como a nossa história de compromisso e envolvimento com a Obra Missionária.

3 – Incentivar a perseverança dos que já participam do Compromisso de Fé, e lançar um livro sobre esse assunto, com a base teológica, o fundamento histórico, a experiência de nossa igreja e testemunhos de irmãos.

4 – Desafiar à fidelidade os que pararam e os que não participam do Compromisso de Fé.

5 – Treinar o Grupo Grão de Mostarda e os seminaristas do CBD/CTBPL para realizarem uma Conferência Missionária.

6 – Instruir toda a igreja quanto ao dever de fazer Missões aos judeus e gentios, most-rando o Plano de Deus através da Bíblia.

7 – Propiciar a confirmação do chamado missionário, bem como o despertar de novas vocações para a obra missionária.

8 – Desafiar a igreja a orar, cooperar, contribuir com Missões e que se envolva no ir, no enviar e no participar na obra missionária.

9 – Levar todos os participantes do planejamento a assumir alguns alvos de resposta de oração para a realização da Conferência:

(1) Orar todos os dias pela Conferência, antes do café da manhã (sem oração, sem merenda).

(2) Estar meia-hora antes de toda a programação – para liderar grupos de oração.

(3) Confiar no SENHOR quanto ao alvos financeiros compartilhados: Oferta Especial de domingo à noite: Cobrir as despesas da Conferência e dar uma oferta para todos os evan-gelistas participantes da Conferência – 50%; Oferta Especial para Construção de Templos – 50%

(4) Nosso Alvo: 5.000,00

(5) Orar e envolver-se para que tenhamos 250 crentes na Abertura (sexta-feira, dia 08).

ao rebanho de deus

- Pr. José Nogueira -

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XXVI CONFERÊNCIA MISSIONÁRIA 2013 PROGRAMAÇÃO GERAL

SEXTA-FEIRA – DIA 08»Tempo de Oração: 19 horas01 – Início – 19:30 h02 – Canticos (2)03 – Relatórios04 – Tempo de Oração05 – Filme e Aplicação: O Pastor-Metralhadora

SÁBADO – DIA 09PROGRAMAÇÃO VESPERTINA – 15 HORAS01 – Tempo de Oração02 - Cânticos (2)03 – Relatórios 04 – Intervalo para Lanche – 18:00 01 – Tempo de Oração – 18:30 às 19:00 h

PROGRAMAÇÃO NOTURNA – 19 HORAS02 – Abertura – 19 horas03 - Cânticos (5)04 – Biografia Missionária e Oração – Seminarista do CBD05 – Leitura Bíblica e Tempo de Oração por Congregações – Seminaristas do CTBPL06 – Mensagem Bíblica e Oração07 – Restaurante Missionário

DOMINGO – DIA 10PROGRAMAÇÃO MATUTINA – 9 HORAS01 – Tempo de Oração – 8:30 h às 9:00 h02 – Abertura – 9 h03 – Cânticos (05)04 – Biografia Missionária e Oração – Seminarista do CBD05 – Leitura Bíblica e Tempo de Oração por Congregações – Seminaristas do CTBPL06 – Compromisso de Fé – Pr. José Nogueira07 – Testemunhos de Bênçãos no Compromisso de Fé – Voluntários» Haverá Almoço Missionário, com doações e a renda para a Oferta Missionária

PROGRAMAÇÃO MATUTINA – 9 HORAS

PROGRAMAÇÃO VESPERTINA – 16 e 18 HORAS01 – Tempo de Oração – Grande Concentração de Oração: 16 h ; Lanche: 17 h02 - Reunião de Oração: 17:30 h02 – Abertura – 18 h 03 - Cânticos (5)04 – Coral Cristo é Vida05 – Biografia Missionária e Oração – Seminarista do CBD06 – Leitura Bíblica e Tempo de Oração por Congregações – Seminaristas do CTBPL07 – Mensagem Bíblica e Oração – Pr. José Nogueira08 – Encerramento às 20 horas com a Entrega do Cofre Missionário aos Professores da EBD» Haverá Restaurante Missionário, com doações e a renda para a Oferta Missionária

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SEXTA-FEIRA – DIA 0801 – Cântico de Louvor e Adoração02 – Cântico Temático03 – Leitura Bíblica (Mateus 28:18-10) e Oração – Karol e Rafael 04 – Leitura Missionária e Oração – Luiz Cláudio e Claudiana

QUEM ROUBOU ANOSSA CORAGEM?No livro de auto-ajuda “Quem Mexeu no Meu Queijo?”, o autor, Spencer Johnson, criou uma

parábola para descrever a vida. Quatro personagens habitam num labirinto e precisam de queijo para sobreviver. Fica claro que o labirinto representa a própria vida, com seus caminhos, mudanças e objetivos. Os dois ratinhos Sniff e Scurry e os dois duendes Hem e Haw retratam os vários tipos de pessoas: que agem por intuição, por habilidade, por comodismo, por planejamento, por ousadia, etc.

Os personagens todos os dias se deslocam através dos complicados corredores do labirinto até o “Posto C” onde sempre encontram o seu bom e precioso queijo. Ali eles satisfazem suas neces-sidades e apetites. Contudo, um dia têm uma surpresa: Não há mais queijo no “Posto C”! Aí começa o sentido do título do livro: Quem mexeu no meu queijo? E, agora, o que fazer? Vão morrer de fome ou agora vão se aventurar pelos corredores desconhecidos do labirinto em busca do queijo perdido?

Utilizando-se da mesma inquietação daqueles personagens, nós também perguntamos: Quem mexeu em nossos ideais? Quem tirou a nossa coragem? Quem roubou a nossa ousadia? Quem levou a capacidade de enfrentar desafios maiores que nós (mas nunca maiores que Deus)?

Quando estudamos a Bíblia e também a história dos grandes movimentos missionários, observa-mos que a nossa história, a história do povo de Deus, é uma verdadeira saga de heróis. Hebreus 11 registra a empolgante Galeria dos Heróis da Fé!

Abraão, sendo chamado por Deus, foi com sua família para uma terra desconhecida e distante. Enfrentou o desconhecido, a longa distância, os perigos e todas as dificuldades, para obedecer ao chamado de Deus. E, mesmo quando Deus lhe prometeu o impossível, ele creu. E quando Deus lhe pediu o impossível, ele confiou e obedeceu. Não esqueçamos: a Bíblia diz que somos descendência espiritual de Abraão, ou seja, temos o mesmo DNA espiritual daquele servo de coragem – Gálatas 3:29.

Então, por que, muitas vezes, parecemos mais com Ló, acomodado e derrotado, do que com o nosso sangue espiritual que é de Abraão?

O que dizer de Davi, ousando enfrentar o gigante, apenas confiando em YaHWeH dos Exércitos? (por que, em muitas ocasiões, nos identificamos mais com os medrosos irmãos de Davi, com o co-varde Saul e com os amedrontados soldados e oficiais de Israel?).

E o que dizer de Josué, de Gideão, de Daniel, de Paulo? A Palavra de Deus os define como ho-mens dos quais o mundo não era digno (Hebreus 11:38).

A desafiadora história dos apóstolos e a intrepidez dos grandes missionários do Século XIX tam-bém revelam como foi bonita e corajosa a saga dos servos de Deus que continuaram cumprindo a Grande Comissão dada por Jesus Cristo.

Contudo, a partir do Século XX a obra missionária começou a ser enfraquecida. E chegamos no Século XXI, a nossa geração, com um débito enorme para com os que nunca ouviram falar de Jesus. E por que não estamos indo para onde há mais necessidade? Por causa das dificuldades, por causa dos perigos, por causa das barreiras, por causa das ameaças?

Será que estas coisas não existiram no passado? Claro que existiram, e bem piores ainda. Não foi o mundo que mudou. Fomos nós que mudamos! Mas, o SENHOR Deus não mudou! Agora é a nossa vez!

05 – Relatórios Missionários e Painel Missionário06 – Filme e Aplicação

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SÁBADO – DIA 09 PROGRAMAÇÃO VESPERTINA – 15 HORAS

01 – Tempo de Oração02 - Cânticos (2)03 – Relatórios e Painel Missionário04 – Intervalo para Lanche – 18:00 01 – Tempo de Oração – 18:30 às 19:00 h

PROGRAMAÇÃO NOTURNA – 19 HORAS01 – Abertura – 19 horas02 – Cântico de Louvor e Adoração03 – CânticoTemáticoO4 – Leitura Bíblica e Oração (Hebreus 11:1-20) - Rebeca e Rose05 – Cântico Temático06 – Relatório Missionário – Evangelista Hércules - Congregação do Barroso – Paracuru07 – Cântico Temático08 – Drama Missionáro09 – Cântico Temático10 – Mensagem – Pr. José Nogueira

OS APÓSTOLOS – PRIMEIROS MISSIONÁRIOS DE FÉ E CORAGEM

DOZE HOMENS E UMA MISSÃONo começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens para um rigoroso treinamento. Teriam esses homens uma importante responsabilidade: Continuariam a representá-lo depois de haver Ele voltado para o céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido. Por conseguinte, a seleção dos Doze foi de grande responsabilidade.

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“Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolo” (Lc 6:12-13). A maioria dos apóstolos era da região da Galiléia (norte de Israel), desprezada pela socie-dade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como “Galiléia dos gentios”. Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capazes de transmitir com clareza e firmeza as Boas-Novas! Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze. Dão-nos, con-tudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer “conjeturas razoáveis” sobre como eram e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é a juventude deles. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até os anos 60 e 70 do Século I e que João foi até quase o ano 100, então eles devem ter sido chamados por Jesus quando tinham em média 30 anos. Os doze apóstolos foram: 1) André; 2) Bartolomeu (Natanael); 3) Tiago (Filho de Alfeu); 4) Tiago (Filho de Zebedeu); 5) João; 6) Judas (não o Iscariotes); 7) Judas Iscariotes; 8) Mateus; 9) Filipe; 10) Simão Zelote; 11) Tomé; 12) Simão Pedro; 13) Matias (Substituto de Judas)

Observações e Lições da Vida dos Apóstolos 1 - ANDRÉ

No dia seguinte àquele em que João Batista viu o Espírito Santo descer sobre Jesus, ele apontou para Jesus e disse a dois de seus discípulos: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1:36). Os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1:38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias...” (Jo 1:41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.

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André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem espiritual e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1:29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores. André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12:20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã. André ficou conhecido na História como “protóklitos” (o primeiro a ser chamado) e, como vimos, o primeiro missionário. Isto demonstra a coragem e fé de André. Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do Mar Negro. E um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 d.C.) diz que ele pregou primariamente na Macedônia, pregando em várias cidades da Grécia. Conta-se que quando chegou numa cidade chamada Patras, ele pregou o Evangelho de Jesus e muitos se converteram, mas uma multidão enfurecida o prendeu e o levaram a julgamento. Nesse julgamento ele aproveitou para pregar ao procônsul Egéas. Ele foi condenado a morrer numa cruz. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”. Segundo o relato de testemunhas que ficaram registrados na história de André, ele passou dois dias pregado na cruz, ocasião em que ele continuou pregando e dizendo da honra que tinha em servir e morrer na missão deixada por Cristo, e que em breve Ele se encontraria com Jesus no Céu.

2 - BARTOLOMEU (NATANAEL)

Os Evangelhos de Mateus, Marcos e João chamam de Bartolomeu, e o Evangelho de João o chama de Natanael (João 1:45). Creem alguns estudiosos que Bartolomeu era o sobrenome de Natanael. Então o nome dele completo era Natanael Bartolomeu. Natanael também nasceu na Galiléia, numa cidade chamada Caná (Jo 21:2).

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O Evangelho de João nos proporciona várias informações acerca de sua personalidade. Jesus chamou Natanael de “israelita em quem não há dolo” (Jo 1:47). Ele estava sentado debaixo de uma figueira quando Filipe pregou para ele, e quando ele foi até Jesus, o Senhor Jesus disse que o tinha visto ali. Ele ficou impressionado com o poder de Jesus e se converteu (Jo 1:47-48).Diz a tradição que ele serviu como missionário na Índia. Conta-se que ele subiu para o mais interior da Ásia, e chegou na região que hoje é a Rússia. Lá ele pregou em 12 cidades (teve muitas dificul-dades com os idiomas diferentes e das distâncias e perigos). Natanael pregou na índia e Rússia levando apenas o Evangelho de Mateus, a única parte da Escritura que tinha. Mas, com coragem anunciou o que Cristo tinha feito e como Ele transformou sua vida. Houve muitas conversões. Mas recebendo forte oposição e perseguição dos sacerdotes das religiões daquelas terras. E, mesmo sendo crucificado de cabeça para baixo, ele se manteve firme e de forma corajosa continuou afirmando a salvação somente por Cristo. Os inimigos tiveram tanto ódio dele, que como tortura eles retiraram sua pele.

3 - TIAGO - FILHO DE ALFEU

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Os Evangelhos fazem apenas referências passageiras a Tiago, filho de Alfeu (Mt 10:3; Lc 6:15). Muitos estudiosos crêem que Tiago era irmão de Mateus, visto a Bíblia dizer que o pai de Ma-teus também se chamava Alfeu (Mc 2:14). Alguns comentaristas da Bíblia teorizam que este discípulo trazia uma estreita semelhança física com Jesus, o que poderia explicar por que Judas Iscariotes teve de identificar Jesus na noite em que foi traído. (Mc 14:43-45; Lc 22:47-48). Ele foi chamado de Tiago, o Menor (Mc 15:40). Não era o maior (Tiago, irmão de João, filhos de Zebedeu). Foi um homem humilde, mas corajoso e ousado. Tiago, o menor, fez parte do grupo selecionado por Jesus para que fosse espalhada por todo o mundo a mensagem da salvação. Apesar de humilde, foi tão importante para Jesus quanto Pedro, João, Filipe, etc. Conforme muitas tradições antigas, ele pregou na Pérsia (hoje é o Irã) e lá foi crucificado.

4 e 5 - TIAGO E JOÃO, FILHOS DE ZEBEDEU

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Os dois irmãos, Tiago, o mais velho, e João, o mais novo, trabalhavam no Mar da Galiléia, o qual na verdade, não é um mar, mas um grande lago, alimentado pelo Rio Jordão. Seus pais eram Zebedeu e Salomé (Mateus 27:56 e Marcos 15:40). Certo dia, quando eles estavam consertando redes com seu pai, Jesus passou e os chamou – Mc 1:19,20 para o seguirem e se tornarem pescadores de homens. Há quatro graves defeitos que o Novo Testamento registra acerca de Tiago e João: Eles eram explosivos ou temperamentais - Marcos 3:17; Eram Intolerantes – Marcos 9:38; Eram vingativos – Lucas 9:54; E eram também ambiciosos e egoístas – Mc 10:35-37. Mas eles foram completamente transformados através do discipulado com Jesus. Como andar com Jesus revoluciona a nossa vida! Interessante é que Tiago foi o 1º discípulo a morrer (At 12:1) e João, o último que morreu (Ap 1:9). Tiago foi primeiro apóstolo a ser morto como mártir. Em Atos 12:1-2, diz que Herodes Agripa mandou decapitá-lo, em Jerusalém. Mas, a perseguição que tirou a vida de Tiago infundiu novo fervor entre os cristãos (Atos 12:5-25). Herodes Agripa esperava sufocar o movimentos cristão executando líderes como Tiago. “Entretanto a Palavra do Senhor crescia e se multiplicava” (Atos 12:24). E João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (João 19:26-27). João ficou conhecido como o “Apóstolo do Amor” e escreveu o quarto Evangelho, as cartas de João e o Apocalipse. Registra a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. João foi preso, e levado a Roma. Lá ele foi ameaçado para que negasse a sua fé, como não negou, colocaram-no num caldeirão de óleo fervente, mas nada foi queimado no seu corpo. O imperador romano, vendo que não podia matá-lo, mandou prendê-lo num ilha chamada Patmos. Foi nessa ilha que João recebeu de Jesus o Livro de Apocalipse, e lá morreu em avançada idade, por volta do ano 99 d.C. Hoje passamos rapidamente pela história de cinco apóstolos de Jesus. Homens comuns, pobres, insignificantes para a sociedade, cheios de defeitos, como todos nós. Mas, houve uma diferença. Eles se deixaram ser transformados e usados pelo Senhor Jesus. Jesus é fiel, e Ele é o mesmo ontem, hoje e será para sempre – Hebreus 13:8. E neles se cumpriu o plano de Deus revelado em 1 Coríntios 1:26-29.

6 - JUDAS TADEU

João refere-se a um dos discípulos como “Judas, não o Iscariotes” (Jo 14:22). Evidentemente, João desejava evitar confusão quando se referia a esse homem, especialmente porque o outro discípulo chamado Judas não gozava de boa fama. Mateus e Marcos referem-se a esse homem como Tadeu (Mt 10.3; Mc 3.18). Lucas o men-ciona como “Judas, filho de Tiago” (Lc 6.16; At 1.13).

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Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo de Israel. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particu-lares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos recebiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cob-rando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publica-nos; ele coletava pedágio na estrada localiza na cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores. O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano. Mateus pertencia a esta classe. O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele estava sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: “Segue-me!” Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mateus 9:9). Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. “E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lucas 5:29). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5:27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa “dádiva de Deus”. Convertido e discípulo fiel, ele escreveu o Evangelho de Mateus. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pre-gando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá.

Oremos para que sejamos dignos de ser chamados servos de Deus em nossa geração.

11 – Encerramento – Oração

12 – Restaurante Missionário

O Historiador Eusébio diz que Jesus enviou esse discípulo ao rei Abgar , da Mesopotâmia a fim de orar pela sua cura. Segundo essa história, Judas foi a Abgar depois da ascensão de Jesus, e permaneceu para pregar em várias cidades da Mesopotâmia. Depois, alvo de perseguição de sacerdotes persas, ele foi assassinado a pauladas e pedra-das.

7 - MATEUS

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DOMINGO – DIA 10 PROGRAMAÇÃO MATUTINA – 9 HORAS

01 – Tempo de Oração – 8:30 h às 9:00 h02 – Abertura – 9 h03 – Cântico de Louvor e Adoração 04 – Cântico Temático05 – Biografia Missionária e Oração – Ligy e Alexandre Paulo

ROBERT MORRISON (1782 – 1834)

Filho de James Morrison, um lavrador escocês e Nicholson Hannah, ambos membros ativos da Igreja Presbiteriana da Escócia. Robert nasceu perto de Morphet, era o menor de oito filhos. Aos três anos, Robert e sua família se mudaram para Newcastle, onde seu pai encontrou trabalho mais próspero no comércio de calçados. Durante a sua infância e juventude, ajudava seu pai que era fabricante de calçado, e nos tempos livres dedicava-se ao estudo da Bíblia com um pastor de sua localidade. Desde cedo se mostrou vocacionado para o campo missionário, e começou a estudar por sua conta grego, latim e hebraico. Apesar de membros da igreja, seus pais sempre foram contra esta ideia, e no seio da sua família esta decisão não foi bem aceite nem apoiada, pois não poderiam entender como um jovem tão promissor poderia gastar sua vida em terras longínquas e pagãs. No entanto, Robert seguiu o desejo do seu coração, e em 1803, entrou na Academia de Hoxton em Lon-dres, onde foi instruído para ser ministro de uma congregação. Em 1804, depois de sua mãe falecer, entrou na Sociedade Missionária de Londres .. Foi então destacado para ser missionário na China. Ainda em Londres estudou medicina e astronomia, aprendendo também chinês com um seu colega de turma, que mais tarde ser-lhe-ia muito útil em seu ministério. Morrison foi ordenado em Londres em 08 de janeiro de 1807 na igreja escocesa em Swal-low Street e estava ansioso para ir para a China. Em 31 de Janeiro, partiu primeiro para a América, pois a política da Companhia das Índias Orientais impedia de transportar missionários. Sua estratégia, então, foi ir para América e de lá embarcar para a China. A viagem para os Estados Unidos, no navio “Remessa”, foi tempestuosa e perigosa, mas conseguiu desembarcar em Nova Iorque em 20 de abril, depois de três meses no mar. Um episódio muito curioso ocorreu mesmo antes de Morrison embarcar no porto de Nova

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Iorque, o capitão do navio, o questionou como ele achava ser capaz de mudar o pensamento e práti-cas religiosas dos chineses. Morrison respondeu: “Não, senhor, mas espero que Deus o fará”; e assim foi. Nos primeiros tempos naquela terra distante sofreu pressão por parte das autoridades que não viam com bons olhos as atividades evangelísticas dos missionários nos países vizinhos como a Índia. Desta forma, não queriam de modo algum, que os missionários com seu trabalho junto das populações interferissem nos planos comerciais, principalmente com a China. Morrisson sofreu com a solidão nos primeiros tempos, parecia até que toda a Inglaterra havia esquecido da sua existência. No entanto, não deixou que esse fato o desanimasse e procurou investir no seu ministério começan-do a estudar chinês. Em 1809, conheceu Mary Morton, casando logo de seguida a 20 de Fevereiro do mesmo ano. Tiveram três filhos: dois meninos e uma menina. Regressou ao Cantão sozinho, pois não era permitida a entrada de mulheres estrangeiras no território. O seu casamento trouxe muitas dificul-dades devido à situação de saúde débil da sua esposa, e também na questão espiritual, que em nada ajudava seu ministério. Começou a trabalhar na Companhia das Índias Orientais, tendo para isso contado com a ajuda do cônsul americano naquele pais através de uma carta que recebera do Secretário de Estado em Nova York. Robert iniciou uma demorada tarefa que ocupou 12 anos da sua vida, mas que iria deixar como uma herança valiosa e eternamente útil para todos nós: a tradução da Bíblia para o idioma chinês. Mais tarde, este seu sonho realizado iria até ser uma dificuldade para sua permanência na China, devido à forte oposição das identidades contra a cultura ocidental. Devido à excelência de seu trabalho também compilou um dicionário chinês para os oci-dentais. Devido a esta grande obra, foi convidado para se tornar tradutor oficial da Companhia das Índias Orientais, e assim conseguiu a autorização oficial de residência naquele território. Em 1815 publicou a tradução do Novo Testamento, e somente em 1824 é que teria a obra completa, mas devido à pressão das autoridades, desta vez o seu trabalho de tradução não agradou aos superiores - que eram totalmente contra a evangelização do povo daquele lugar, apresentando-lhe até proposta de se demitir, mas o seu trabalho era muito precioso e não foi levado até ao final esta proposta, permanecendo então a trabalhar. Devido aos editais imperiais contra a aprendizagem do chinês por estrangeiros, assim como contra a impressão de livros cristãos em chinês, Morrison e seu colaborador William Milne, foram para a Malásia, e lá estabeleceram uma tipografia. Também fundaram uma escola: “Ying Wa College” para crianças originárias da China e da Malásia, em 1818. Sua esposa faleceu em 1821. Em 1824, Robert voltou a Inglaterra para suas merecidas férias depois de 17 anos de trabalho na China. Casou-se com Eliza Armstrong, tendo mais cinco filhos. Na Inglaterra, teve uma grande e calorosa recepção, onde foi tratado com muita consideração pelas igrejas que o convidavam para que fosse dar seu testemunho. Era então um homem admirado pela sua persistência, determinação e também pela sua primazia nos trabalhos de tradução. Acredita-se que apenas dez vidas foram salvas ao longo dos 27 anos de seu ministério naquelas terras orientais. Aparentemente este seria um mau resultado. Contudo a escola fundada por ele ainda existe (e mais uma foi fundada após a sua morte), e deixou um legado enorme: A Bíblia traduzida para o Chinês. Jamais podemos contabilizar os corações que abriram suas portas para Jesus, através da literatura por ele escrita e traduzida. Hoje existem igrejas na imensa China, graças às sementes lançadas por Robert Morrison. Seus biógrafos registram que Morrison trabalhou incansavelmente, até que suas energias se esgotaram e sua frágil constituição física não resistisse mais. Morreu na China, em 1834. Depois começaram a chegar missionários de todas as partes do mundo para a China. Hudson Taylor fundou a “Missão do Interior da China” em 1865. Muitos dos missionários que o sucederam nesta árdua tarefa de evangelizar o grande território daquele pais usaram seus folhetos evangelísticos, alguns que ele havia simplesmente traduzido, e outros que ele mesmo havia elab-orado.

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COMPROMISSO DE FÉ POR MISSÕES1 – Um exemplo bíblico – 2 Coríntios 9:1-5 Os crentes de Corinto fizeram um compromisso de dar uma oferta. A quantia que preten-diam dar foi anunciada antes da doação (“a vossa dádiva já anunciada” – Vs. 5). Paulo diz que eles deviam se preparar para que no tempo certo pudessem dar a oferta prometida. Esta preparação certamente incluía dependência de Deus, oração, economia, disponibilidade e responsabilidade com o compromisso feito anteriormente. O Compromisso de Fé por Missões tem essas características. O crente se dispõe pela fé a dar uma certa quantia mensal para Missões em um ano. Ele, então, se prepara, dependendo do SENHOR da Seara, para contribuir mensalmente. Ele sabe que Jesus Cristo é o provedor de todos os recursos e compromete-se a ser fiel no repasse à obra missionária do que o SENHOR lhe der.

2 – Um exemplo típico – O menino que escreveu no seu formulário de Compromisso de Fé por Missões a quantia e a seguinte observação: “É meu pai quem vai pagar!” O Compromisso de Fé tem essa mesma natureza. É o SENHOR da Seara que vai nos provê de meios e recursos para a contribuição missionária. O crente quer participar mais de Missões e confia em Deus para a provisão desses recursos.

3 – Centenas de exemplos em nossa igreja em mais de 25 anos de Compromisso de Fé por Missões mostram como funciona na prática este Compromisso e como glorifica a Deus. O crente deve compreender, examinar sua fé e fazer o Compromisso na base de sua ex-periência com Deus. O Pr. Osvaldo Smith, da Igreja do Povo, em Toronto, Canadá, tem usado este sistema para o sustento financeiro de Missões. A sua igreja tem sido um referencial de contribuição missionária (talvez a maior do mundo em ofertas para Missões).

As Quatro Bases do Compromisso de Fé por Missões

Primeira Base: O Compromisso de Fé por Missões deve ser feito de acordo com a fé de cada um. Pois esta primeira base estabelece que Deus é Quem vai suprir. Nós entramos com a fé e Deus com a Sua providência. Não é um carnet, ou um consórcio. Planos de pagamento são feitos na base do que temos e nas possibilidades de nossa renda. Compromisso de Fé por Missões é uma vontade de participar mais da obra missionária, apoiando-a financeiramente. Mas, nós não temos tanto! Porém, Deus tem. Se Ele me der, serei fiel em repassar para Missões.

Segunda Base: Compromisso de Fé por Missões é um assunto entre o crente e Deus. Ninguém na igreja está autorizado a cobrar seu compromisso. Seu Compromisso de Fé representa sua fé pessoal e seu real interesse de participar do sustento dos missionários. Os missionários entraram com a fé ao ir para os campos distantes, difíceis e perigosos. Nós entramos com a fé em sustentá-los.Os mis-sionários sacrificaram tudo (saúde, futuro promissor, conforto, etc.). Nós sacrificamos um pouco de nossas finanças!

Terceira Base: O Compromisso de Fé por Missões é um plano de dar não o seu dízimo ou suas ofertas que todo crente deve consagrar mensalmente. É um compromisso de dar mais para que a obra missionária, que Cristo nos mandou que realizássemos, seja feita de verdade. O Dízimo é a déci-ma parte de seu salário que já pertence ao SENHOR. Ofertas são os presentes oferecidos a Deus além dos dízimos, para as necessidades especiais da igreja. Quando os crentes no SENHOR Jesus são fiéis nos dízimos e ofertas, todas as necessidades operacionais da igreja são supridas. O Compromisso de Fé por Missões é um passo além dos Dízimos e das Ofertas. É verdadeiramente crer que Deus suprirá os recursos para que eu, como administrador dos recursos que Ele me dá, possa ajudar realmente a alcançar o mundo com a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo.

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Quarta Base: O Compromisso de Fé por Missões capacita todo crente a ter uma parte importante no cumprimento da Grande Comissão. A ordem de Jesus para que a igreja vá ao mundo a fim de fazer discípulos de Jesus Cristo (Mateus 28:18-20) é para TODOS os crentes – ver também Marcos 16:15. Espalhar o Evangelho da Salvação por todas as partes do planeta é uma responsabilidade de cada um que ouviu, creu e foi salvo por Cristo. Você gostaria de ser participante ativo nesta obra e não sabe como fazê-lo? O Compromisso de Fé enfatiza não o que você tem para dar a Deus, mas o que você crê que Deus suprirá a fim de que você colabore efetivamente para que haja suprimento para os mis-sionários e recursos para a obra de Missões.

COMPROMISSO DE FÉ

A Ordem: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” Mateus 28:19

A Obediência: “Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anun-ciado...” Romanos 15:20

O Espírito: “Porém, em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus...” Atos 20:24

O Resultado: “E eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do Cordeiro...” Apocalipse 7:9

A Necessidade: “Passa à Macedônoa, e ajuda-nos” (Atos 16:9). Este é o clamor do mundo que precisa urgentemente da mensagem de esperança que há somente em Cristo. Os crentes receberam de Jesus a tarefa de alcançar o mundo inteiro com o Evangelho do Senhor Jesus Cristo.

A Estratégia: Todo crente, dependendo exclusivamente de Deus, participar da Grande Comissão: indo ou enviando.

Minha Resposta: Meu Compromisso de Fé para este ano será de R$ ________ por mês, dependerei do SENHOR Deus para cumprir meu Compromisso.

Ponha no gazofilácio ou entregue à pessoa responsável pelo Departamento de Missões, juntamente com a sua oferta especial de amor por Missões.

09 – Testemunhos de Bênçãos no Compromisso de Fé – Voluntários>> Haverá Almoço Missionário, com doações e a renda para a Oferta Missionária

MISSÕES - EU PARTICIPOCom ajuda de Deus e dependendo exclusivamente dEle, faço o meu Compromisso

de Fé, pois creio que assim estarei dando uma crucial ajuda no envio e sustento de

nossos missionários para a proclamação do Evangelho a todas as nações!

Nome: _____________________________________________________________

Compromsso Mensal: R$ ______________________________________________

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DOMINGO – DIA 10 PROGRAMAÇÃO VESPERTINA – 16 e 18 HORAS

Grande Concentração de Oração16 horas – Concentração de Oração por Missões (na Palhoça).17 horas – Lanche 17:30 horas - Reunião de Oração

Programação de Encerramento da XXVI Conferência Missionária01 – Abertura – 18 h 02 – Cântico de Louvor e Adoração03 – Cântico Temático04 – Coral Cristo é Vida05 – Biografia Missionária e Oração – Marcus e Lúcia

ADONIRAN JUDSON (1788-1850) O missionário, magro e enfraquecido pelos sofrimentos e

privações, foi conduzido entre os mais endurecidos criminosos, a chicotadas e sobre a areia ardente, para a prisão. Sua esposa conseguiu entregar-lhe um travesseiro para que pudesse dormir melhor no duro solo da prisão. Porém ele descansava ainda melhor porque sabia que dentro do travesseiro, que tinha abaixo da cabeça, estava escondida a preciosa porção da Bíblia que traduzira com grandes esforços para a língua do povo que o per-seguia. Aconteceu que o carcereiro requisitou o travesseiro para o seu próprio uso! Que podia fazer o pobre missionário para readquirir seu tesouro? A esposa então preparou, com grandes sacrifícios, um travesseiro melhor e conseguiu trocá-lo com o do carcereiro. Dessa forma a tradução da Bíblia foi conservada na prisão por quase dois anos; a Bíblia inteira, depois de completa-da por ele, foi dada, pela primeira vez, aos milhões de habitantes da Birmânia. Em toda a história, desde o tempo dos apóstolos,

são poucos os nomes que nos inspiram tanto a esforçarmo-nos pela obra missionária como os nomes desse casal, Ana e Adoniram Judson. Adoniram foi uma criança precoce; sua mãe ensinou-o a ler um capítulo inteiro da Bíblia, antes de ele completar quatro anos de idade. Seu pai inculcou-lhe o desejo ardente de, em tudo quanto fazia aproximar-se sempre da perfeição, sobrepondo-se a qualquer de seus companheiros. Esta foi a norma de toda a sua vida. O tempo que passou nos estudos foram os anos em que o ateísmo, que teve sua origem na França, se infiltrou no país. O gozo de seus pais, ao saberem que o filho ganhara o primeiro lugar na sua classe, transformou-se em tristeza, quando ele os informou de que não mais acreditava na existência de Deus. O recém-formado sabia enfrentar os argumentos de seu pai, que era pastor instruído, e jamais sofrera de tais dúvidas. Contudo as lágrimas e admoestações de sua mãe ficaram sempre perante ele. Não muito depois de “ganhar o mundo”, na casa dum tio, encontrou-se com um jovem pregador. Este conversou com ele tão seriamente acerca da sua alma, que Judson ficou muito impres-sionado. Passou o dia seguinte sozinho, em viagem a cavalo. Ao anoitecer, chegou a uma vila onde passou a noite numa pensão. No quarto contíguo ao que ele ocupou, estava um moço moribundo, e Judson não conseguiu reconciliar o sono durante a noite. - O moribundo seria crente? Estaria preparado para morrer? Talvez fosse um ateu! O que também o perturbava era a lembrança dos seus companheiros, os alunos agnósticos do colégio de Providence. Como se envergonharia, se os antigos colegas, especialmente o sagaz compadre Ernesto, soubessem o que agora sentia em seu coração!

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Ao amanhecer o dia, disseram-lhe que o moço morrera. Em resposta à sua pergunta, foi informado de que o falecido era um dos melhores alunos do colégio de Providence, cujo nome era Ernesto! Judson, ao saber da morte de seu companheiro ateu, ficou estupefato. Desde então desapa-receram todas as suas dúvidas acerca de Deus e da Bíblia. Soavam-lhe constantemente aos ouvidos as palavras: “Morto! Perdido! Perdido!” Não muito depois deste acontecimento, dedicou-se solenemente a Deus e começou a pregar. Que a sua consagração era profunda e completa ficou provado pela maneira como se aplicou à obra de Deus. Nesse tempo, Judson escreveu à noiva: “Em tudo que faço, pergunto a mim mesmo: Isto agradará ao Senhor?”. É assim que Judson nos conta a sua chamada para o serviço missionário: “Foi quando andava num lugar solitário, na floresta, meditando e orando sobre o assunto e quase resolvido a abandonar a idéia, que me foi dada a ordem: ‘Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura‘. Este assunto foi-me apresentado tão claramente e com tanta força, que resolvi obedecer, apesar dos obstáculos que se apresentaram diante de mim”. Judson, com quatro dos seus colegas, reuniram-se junto a um montão de feno, para orarem e ali solenemente dedicarem, perante Deus, suas vidas para levar o Evangelho “aos confins da terra”. Não havia qualquer junta de missões para enviá-los. Contudo, Deus honrou a dedicação dos moços, tocando nos corações dos crentes, para suprirem o dinheiro. Judson foi chamado, então, a ocupar um lugar no corpo docente na univer-sidade de Brown, mas recusou o convite. Depois foi chamado a pastorear uma das maiores igrejas da América do Norte. Este convite, também, foi rejeitado. Foi grande o desapontamento de seu pai e o choro de sua mãe e irmã ao saberem que Judson se oferecera para a obra de Deus no estrangeiro, onde nunca fora proclamado o Evangelho. A esposa de Judson mostrou ainda mais heroísmo porque era a primeira mulher que sairia dos Estados Unidos, como missionária. Por alguns anos, antes de aceitar a chamada missionária, era professora e se esforçava em ganhar os alunos para Cristo. Adoniram, depois de despedir-se de seus pais para iniciar sua viagem à Índia, foi acompan-hado até Boston por seu irmão, Elnatã, moço ainda não-salvo. No caminho, os dois apearam dos seus cavalos, entraram na floresta e lá, de joelhos, Adoniram rogou a Deus que salvasse seu irmão. Quatro dias depois, os dois se separaram para não se verem mais neste mundo. Alguns anos depois, porém, Adoniram teve notícias de que seu irmão recebera Jesus como Senhor e Salvador. Judson e sua esposa embarcaram para a Índia em 1812, passando quatro meses a bordo do navio. Aproveitando essa oportunidade para estudar, os dois chegaram a compreender que o ba-tismo bíblico é por imersão, e não por aspersão, como a sua denominação o praticava. Não conside-rando a oposição de seus muitos conhecidos, nem o seu sustento, não vacilaram em informar isso àqueles que os tinham enviado. Foram batizados por imersão no porto de desembarque, Calcutá. Ex-pulsos logo dessa cidade, por causa da situação política, fugiram de país em país. Por fim, dezessete longos meses depois de partirem da América, chegaram a Rangum, na Birmânia. Judson estava quase exausto por causados horrores que sofrera a bordo; sua esposa estava tão perto da morte que não mais podia caminhar, sendo levada para terra em uma padiola. O império da Birmânia de então era mais bárbaro, e de língua e costumes mais estranhos do que qualquer outro país que os Judson tinham visto. Ao desembarcarem os dois, em resposta às orações feitas durante as longas vigílias da noite, foram sustentados por uma fé invencível e pelo amor divino que os levava a sacrificar tudo, para que a gloriosa luz do Evangelho raiasse também nas almas dos habitantes desse país. Agora, dois séculos depois, podemos ver como o Mestre dirigia seus servos, fechando as portas, durante a prolongada viagem, para que não fossem aos lugares que esperavam e desejavam ir. Hoje se pode ver claramente que Rangum, o porto principal da Birmânia, era justamente o ponto mais estratégico para iniciar a ofensiva da Igreja de Cristo contra o paganismo no continente asiático. No difícil estudo do idioma birmanês foi necessário fazer o seu próprio dicionário e gramática. Passaram-se cinco anos e meio antes de fazerem o primeiro culto para o povo. No mesmo ano batizaram o primeiro convertido apesar de cientes da ordem do rei de que ninguém podia mudar de crença sem ser condenado à morte. Assim, na Birmânia, Adoniran e sua esposa passaram grandes dificuldades. Mas, perseveraram. Ele recusou o emprego de intérprete do governo, com salário elevado, escolhendo antes sofrer as maiores privações e o opróbrio, para ganhar as almas dos pobres birmaneses para Cristo. Durante onze meses, esteve preso em Ava. (Ava era naquele tempo a capital da Birmânia.)

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Passou alguns dias, com mais sessenta outros sentenciados à morte, encerrado em um edifício sem janelas, escuro e quente, abafado e imundo em extremo. Passava o dia com os pés e mãos no tronco. Para passar a noite, o carcereiro enfiava-lhe um bambu entre os pés acorrentados, juntando-o com outros prisioneiros e, por meio de cordas, arribava-os para apenas os ombros descansarem no chão. Além desse sofrimento, tinha de ouvir constantemente gemidos misturados com o falar torpe dos mais endurecidos criminosos da Birmânia. Vendo os outros prisioneiros arrastados para fora para morrer às mãos do carrasco, Judson podia dizer: “Cada dia morro”. As cinco cadeias de ferro pesavam tanto, que levou as marcas das algemas no corpo até a morte. Certamente ele não teria resistido, se a sua fiel esposa não tivesse conseguido permissão do carcereiro para, no escuro da noite, levar-lhe comida e consolá-lo com palavras de esperança. Um dia, porém, ela não apareceu; essa ausência durou vinte longos dias. Ao reaparecer, trazia nos braços uma criancinha recém-nascida. Judson, uma vez liberto da prisão, apressou-se o mais possível a chegar a casa, mas tinha as pernas estropiadas pelo longo tempo que passara no cárcere. Fazia muitos dias que não recebia notícias de sua querida Ana! - Ela ainda vivia? Por fim, encontrou-a, ainda viva, mas com febre, e próximo de morte. Dessa vez ela ainda se levantou, mas antes de completar 14 anos na Birmânia, faleceu. Comove a alma ao ler a dedicação de Ana Judson ao marido, e a parte que desempenhou na obra de Deus, e em casa até o dia da sua morte. Alguns meses depois da morte da esposa de Judson, a sua filha também morreu. Durante os seis longos anos que se seguiram, ele trabalhou sozinho, casando-se, então, com a viúva de outro missionário. A nova esposa mostrou-se tão dedicada ao marido como a primeira. Judson perseverou durante vinte anos para completar a maior contribuição que se podia fazer à Birmânia, a tradução da Bíblia inteira na própria língua do povo. Depois de trabalhar constantemente no campo estrangeiro durante trinta e dois anos, para salvar a vida da esposa, embarcou com ela e três dos filhos, de volta à América, sua terra natal. Porém, em vez de ela melhorar da doença que sofria, como se esperava, morreu durante a viagem, sendo enterrada na Ilha de Santa Helena, onde o navio aportou. Quem poderá descrever o que Judson sentiu ao desembarcar nos Estados Unidos, quarenta e cinco dias depois da morte da sua querida esposa?! Ele, que estivera ausente durante tantos anos da sua terra, sentia-se agora perturbado acerca da hospedagem nas cidades de seu país. Surpreen-deu-se, depois de desembarcar, ao verificar que todas as casas se abriam para recebê-lo. Seu nome tornara-se conhecido de todos. Grandes multidões afluíam para ouvi-lo pregar. Porém, depois de passar trinta e dois anos ausente na Birmânia, naturalmente, sentia-se como se estivesse entre estrangeiros, e não queria levantar-se diante do público para falar na língua materna. Também sofria dos pulmões e era necessário que outrem repetisse para o povo o que ele apenas podia dizer balbu-ciando. Adoniran passou apenas oito meses entre seus patrícios, quando se casou de novo e embar-cou pela segunda vez para a Birmânia. Continuou a sua obra naquele país, sem cansar, até alcançar a idade de sessenta e um anos. Judson foi, então, chamado a estar com o seu Mestre enquanto viajava longe da família. Conforme o seu desejo foi sepultado em alto mar. Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madrugada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava levando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: “Planeja os teus negócios se for possível, para passares duas a três horas, todos os dias, não só em adoração a Deus, mas orando em secreto”. Sua esposa conta que, durante a sua última doença, antes de falecer, ela leu para ele a notícia de certo jornal, acerca da conversão de alguns judeus em Israel, justamente onde Judson queria trabalhar antes de ir à Birmânia. Esses judeus, depois de lerem a história dos sofrimentos de Judson na prisão de Ava, foram inspirados a pedir, também, um missionário e assim iniciou-se uma grande obra entre eles. Ao ouvir isto, os olhos de Judson se encheram de lágrimas, tendo o sem-blante solene e a glória dos céus estampada no rosto, tomou a mão de sua esposa dizendo: “Querida, isto me espanta. Não compreendo. Refiro-me à notícia que leste. Nunca orei sinceramente por uma coisa sem a receber; recebia apesar de demorada, de alguma maneira, e talvez numa forma que não esperava, mas a recebi. Contudo, sobre este assunto eu tinha tão pouca fé! Que Deus me perdoe e, enquanto na sua graça quiser me usar como seu instrumento, limpe toda a incredulidade de meu coração”. Nesta história, nota-se outro fato glorioso: Deus não só concede frutos pelos esforços dos seus servos, mas, também, pelos seus sofrimentos.

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No começo do trabalho na Birmânia, Judson concebeu a idéia de evangelizar, por fim, todo o país. A sua maior esperança era ver durante a sua vida, uma igreja de cem birmaneses salvos e a Bíblia impressa na língua desse país. No ano da sua morte, porém, havia sessenta e três igrejas e mais de sete mil batizados, sendo os trabalhos dirigidos por cento e sessenta e três missionários, pastores e auxiliares. As horas que passou diariamente suplicando ao Deus que dá mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, não foram perdidas. Durante os últimos dias da sua vida fazia menção, muitas vezes, do amor de Cristo. Com os olhos iluminados e as lágrimas correndo-lhe pelas faces, exclamava: “Oh! o amor de Cristo! O mara-vilhoso amor de Cristo, a bendita obra do amor de Cristo!” Acrescentamos o último parágrafo da biografia de Adoniram Judson escrita por um dos seus filhos. Quem pode lê-lo sem sentir o Espírito Santo o animar a tomar parte ativa e definida em levar o Evangelho a um dos muitos lugares sem o Evangelho? Até aquele dia, quando todo o joelho se dobrará perante o Senhor Jesus, os corações cren-tes serão movidos aos maiores esforços, pela lembrança de Ana Judson, enterrada debaixo do hopiá (uma árvore) na Birmânia; de Sara Judson, cujo corpo descansa na ilha pedregosa de Santa Helena e de Adoniram Judson, sepultado nas águas do Oceano Índico. A vida desse personagem nos entusiasma a prosseguir em levar o Evangelho ao mundo seguindo a orientação de Jesus. Que possamos ser semelhante a este e outros homens que nos serve de modelo a ser seguido.06 – Leitura Bíblica (Isaías 53) e Tempo de Oração por Congregações – Mateus e Lúcia Oliveira07 – Drama Missionário08 – Cântico Temático e Consagração das Ofertas de Amor – Adriana e Claudio Filho.09 - Mensagem Bíblica e Oração – Pr. José Nogueira

ONDE HOUVER MAIS NECESSIDADE...ONDE FOR MAIS DIFÍCIL...

AONDE NINGUÉM MAIS QUISER IR...

NÓS IREMOS!“... fiz questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não

era conhecido” Romanos 15:20 O cântico diz: “Como sairemos de Jerusalém, se o Espírito Santo não mover os nossos cora-ções... a enfrentar barreiras maiores que nós!” Estamos aprendendo que os nossos primeiros irmãos entenderam a chamada da Missão dada por Jesus e a realizaram com tamanha fidelidade. Vamos agora procurar entender essa CHAMADA no Evangelho de João, a fim de que tam-bém possamos responder com a mesma fidelidade ao Senhor Jesus.

A PRIMEIRA CHAMADA É DA CONVERSÃO – João 1:35-49

1 – Isto aconteceu com Paulo – Atos 9 2 – Isto aconteceu com o gadareno – Marcos 5:15-20 3 – Isto aconteceu comigo. 4 – Isto aconteceu com você?

A SEGUNDA CHAMADA É A DO DISCIPULADO – João 2:11-12

1 – Esta importante parte da chamada foi claramente explicada por Jesus – Mateus 11:28-20. 2 – Isto está acontecendo comigo, e com você?

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OS APÓSTOLOS – PRIMEIROS MISSIONÁRIOS DE FÉ E CORAGEM

DOZE HOMENS E UMA MISSÃO – PARTE 2

8 - FILIPE Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia (João 1:28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (João 1:45-51). Ele foi um grande evangelista.

A TERCEIRA CHAMADA É DA MISSÃO – João 4:34-38

1 Temos um bom exemplo dessa fase em Mateus 2:13-14 e 3:13-19 2 – Nela estão todas implicações das exigências de Jesus – João 6:26-27 e 53-60. 3 – Estamos nós entendendo o que realmente implica ser servo de Jesus?

A QUARTA CHAMADA É PARA FAZER UMA DECISÃO DE ASSUMIR TUDO O QUE JESUS ORDENOU – João 6:66

1 – Quantos estavam “seguindo” Jesus (vs. 22)? Ver 6:10. 2 – Quantos tipos de “discípulos” (vs. 61 a 64)? 3 – Quantos ficaram (vs. 67)? 4 – Quantos entenderam e foram fiéis (20:21)? Já estudamos a vida de André, Tiago, filho de Alfeu, Natanael, e dos irmãos João e Tiago, filhos de Zebedeu. Vejamos um pouco da história dos cinco restantes sete que também foram fieis:

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Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (João 6:7). Sinal que ele era também muito preocupado com as pessoas. Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que os apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecer Jesus (João 12:20-22). Filipe e André foram os primeiros missionários, pois levaram pessoas de outro país para que conhecessem Jesus! Segundo relatos antigos, Filipe pregou na França, no sul da Rússia e na Ásia Menor. Re-centemente foram descobertos vestígios que ele foi mártir na região em que hoje fica a Turquia.

9 - SIMÃO, O ZELOTE Mateus refere-se a um discípulo chamado “Simão, o Cana-neu”, enquanto Lucas e o livro de Atos referem-se a “Simão, o Zelote”. esses nomes referem-se à mesma pessoa. “Zelote” vem do grego, e “cananeu” do hebraico, ambas significam “zeloso”.

Simão, antes de se converter, fazia parte de uma seita judaica conhecida como zelotes. Eles eram muito patriotas e odiavam o Im-pério Romano, por ter conquistado Israel e agora dominava seu povo.

Os zelotes eram guerreiros, e faziam emboscadas contra as tropas romanas. Por isso algumas figuras e ilustrações de Simão o mostram ele com uma espada ou outra arma.

Que grande transformação foi operada na vida de Simão para que ele se tornasse agora discípulo de Jesus e pregasse o amor

de Deus tanto a judeus como a romanos! Podemos pensar como Jesus transformou toda aquela lealdade e coragem de Simão em defender sua pátria e seu povo, agora para pregar as boas novas de salvação aos perdidos. Antes sua razão de viver estava em uma boa causa terrena, mas agora sua causa era eterna: a salvação de pessoas.

Registros antigos dizem que Simão pregou a Cristo através da Mauritânia e África. Por fim, foi perseguido, crucificado, dilacerado e enterrado na Britânia, onde hoje fica a Inglaterra.

Como a Britânia (Inglaterra) fica uma ilha no Oceano Atlântico, então Simão foi muito corajoso em atravessar barreiras para pregar o Evangelho numa terra distante, difícil de chegar e muito perigosa também.

10 - TOMÉ O Evangelho de João apresenta um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé.

João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20:24), que é a palavra grega para “gêmeos”, assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. Talvez ele tivesse um irmão gêmeo.

Tomé revelou grande coragem e lealdade na ocasião em que Jesus foi chamado por Marta e Maria por causa da doença de Lázaro. A casa de Lázaro ficava em Betânia, perto de Jerusalém, onde estavam os líderes judeus que tinham ameaçado Jesus. Jesus estava distante de lá, mas quando chegou o pedido para Ele ir até a casa de Lázaro, e Jesus disse que iria, os apóstolos tentaram convencê-lO a não ir por causa do perigo.

Mas, Tomé disse: “(...) Vamos também nós para morrermos com ele.” (Jo 11:16).

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Apesar dessa fé e coragem, Tomé duvidou da ressurreição de Jesus. Quando os discípulos lhe contaram, ele disse que se não visse, nem tocasse nEle, não creria. Dias depois, Jesus apareceu a Tomé e mandou que ele tocasse em suas mãos e tocasse em seu lado.

Foi quando Tomé, ajoelhou-se diante de Jesus e declarou sua fé, dizendo: “Senhor meu e Deus meu”! (Jo 20:24 a 29).

Relatos antigos dizem que Tomé tornou-se missionário na Babilônia e depois foi pregar o Evangelho na Índia. Afirma-se que ele perseguido por um rei chamado Mizdi que juntamente com sacerdotes pagãos contrataram criminosos para matá-lo. Tomé morreu atingido por uma lança em Mylapore, na Índia, onde também foi sepultado. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tomé”.

Jesus o convocou para que Simão fosse seu discípulo, e ele aceitou. Jesus passou a chamá-lo de Pedro, que quer dizer “pequena pedra”.

Há muitos acontecimentos nos Evangelhos que revelam que Pedro foi no início um homem precipitado (ele falava para pensar depois):

1 - Jesus na última noite, antes de sua crucificação, começou a lavar os pés dos apóstolos, numa lição de humildade. Mas, quando chegou a vez de Pedro, ele foi logo dizendo: “Nunca me lavarás os pés.” Jesus, porém, disse que se ele não deixasse Jesus lavar-lhe os pés, Pedro não era de Jesus. E Pedro foi logo dizendo: “Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça” (João 13:8,9).

2 – Na última noite, antes da morte de Jesus, Pedro disse a Jesus: “Ainda que todos te abandonem, eu jamais te abandonarei!” (Marcos 14:29). Entretanto, dentro de poucas horas, ele negou que conhecia Jesus e que era seu discípulo por três vezes (Marcos 14:71).

Mas, o Espírito Santo mudou o coração de Pedro. Ele foi um dos que pregaram o Evangelho no dia de Pentecoste, e continuou pregando, mesmo so-frendo perseguições e ameaças dos sacerdotes judeus.

Escreveu duas importantes cartas (1 e 2 Pedro) e foi muito usado por Deus.

O livro de Atos registra que Pedro visitou várias cidades pregando a salvação em Cristo em Antioquia (Gálatas 2:11), Corinto (2 Coríntios 1:12) e na Babilônia (1 Pedro 5:13).

Contam antigas tradições que Pedro foi condenado à morte por crucificação, mas ele disse que não era digno de morrer como Jesus morreu, por isso o crucificaram de cabeça para baixo.

Pedro foi um corajoso e fiel discípulo de Jesus, não negou mais sua fé, embora tivesse que sofrer ou até morrer.

11 - SIMÃO PEDRO Simão era pescador, era de Betsaida, mas morava na cidade de Cafarnaum, era também irmão de André.

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Todos os apóstolos, exceto Judas que traiu Jesus, deram um grande testemunho ao mundo de que nada pode separar o crente do amor de Jesus!

12 - MATIAS - SUBSTITUTO DE JUDAS ISCARIOTES Após a morte de Judas, Pedro propôs que os discípulos escolhessem alguém para substituir o traidor. O discurso de Pedro esboçava certas qualificações para o novo apóstolo ( Atos 1:15-22). O apóstolo tinha de conhecer a Jesus “começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas”. Tinha de ser também, “testemunha conosco de sua ressurreição” (Atos 1:22). Os apóstolos encontraram dois homens que satisfaziam as qualificações: José, cognominado Justo, e Matias (Atos 1:23). Lançaram sortes para decidir a questão e a sorte recaiu sobre Matias.

O nome Matias é uma variante do hebraico Matatias, que significa “dom de Deus”.

De acordo com Nicéforo, Matias primeiro pregou o Evangelho na Judéia, seguindo para a Etiópia e, posteriormente, se dirigiu para região da Cólquida (agora conhecida como Geórgia Cauca-siana), onde foi crucificado ou decapitado, perto do Mar Negro. Um marco localizado nas ruínas da fortaleza romana de Gônio, atual Apsaros, nas modernas regiões georgianas de Adjara indicam que Matias está sepultado naquele lugar.

O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus: “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11:49). “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome” (Lucas 21:16-17). Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15:19-20). “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos...eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10:16-18). Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9:16).

Eles foram perseguidos porque foram fieeis. Eles sofreram porque quiseram cumprir a Missão. Eles poderiam ter sido” light”, terem procurado fazer o mínimo possível, sem nada que custasse sacrifício ou dor.

Mas, eles eram crentes, eram servos, quiseram ser fieis. Foram obedientes até às últimas consequências.

Eles creram em Mateus 28:18-20. Creram no “IDE” e foram.

E nós, irmãos, é hora de dizer como Isaías, Paulo, e tantos outros: Eis-me aqui, SENHOR, se for para ir, eu irei. Se for para enviar, eu enviarei, sustentarei, manterei, orarei e farei por eles como se eu mesmo fosse!

10 – Encerramento às 20 horas com a Entrega do Cofre Missionário aos Professores da EBD

>> Haverá Restaurante Missionário, com doações e a renda para a Oferta Missionária

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NOTAS & NOTÍCIASReti ro de Varões

SEJA UM HOMEM (DE DEUS) “Esforça-te, pois, e sê homem” – 1 Reis 2:2

Abrimos as inscrições para o nosso Reti ro Espiritual para os homens, que será realizado nos dias 29 e 30 de março. Serão dois dias muito especiais de Estudos Bíblicos, tempo de oração, reuniões e comunhão espiritual. As vagas são limitadas – faça a sua inscrição com a Marlúcia (90 reais).

AGENDA DA IGREJA - MARÇO08 (sexta-feira): Clínica de Missões com todos os evangelistas da IBF Cristo é Vida

09 e 10 (sábado e domingo): XXVI Conferência Missionária

16 (sábado) : 17 h – Reunião do Conselho

17 (domingo): EBD: Assembleia da Igreja – Orçamentos e Outros Assuntos

23 (sábado): 18 h - Encontro Pastoral com os Noivos

29 a 30 (“Sexta-feira Santa” e sábado): Reti ro dos Varões

31 (domingo): 6 h – Culto da Ressurreição

Notí cias MissionáriasGuerra civil na Síria está devastando população cristã

A comunidade cristã de 2 mil anos na Síria está sendo devastada pela guerra civil do país. Um jornalista sueco entrevistou mais de 100 refugiados cristãos sírios na Turquia e Líbano. Eles dizem que os rebeldes muçulmanos estão expulsando os cristãos por causa da fé cristã deles.

Uma mulher disse que seu marido e fi lho levaram ti ros na cabeça apenas por serem cristãos.

A população de 2 milhões de cristãos na Síria é a segunda maior do Oriente Médio depois do Egito, e agora vilas inteiras estão desaparecendo com a chegada dos rebeldes islâmicos.

Toda semana, centenas de cristãos sírios chegam ao Líbano. Um patriarca libanês disse que “um imenso êxodo está ocorrendo em silêncio”.

Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA John Kerry disse que o governo de Obama dará aos rebeldes sírios uma assistência adicional de 60 milhões de dólares.

Arti go do CBN News: Syria Civil War Devastati ng Christi an Community

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Telefone: (85) 3286.3330 - Pr. José Nogueira(9912-0017 e 8899-0476)Jornalista Resp.: Mariana Cadete - MTB-CE 01820-JP

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