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FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457 ORGÃO OFICIAL da FEDERAÇÃO de MOTOCICLISMO de PORTUGAL 252 março 2016 www.fmp-live.pt / [email protected] MOTO P O R T U G A L ENDURO G LUÍS OLIVEIRA G TAÇA LUÍS CARREIRA

nº / [email protected] ENDUROfmp-live.pt/wp-content/uploads/2016/05/MotoPortugal_252.pdf · Dia Nacional do Motociclista, naquele que foi o ano mais chuvoso de sempre desde que

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FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457

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MOTOP O R T U G A L

ENDUROG

LUÍS OLIVEIRAG

TAÇA LUÍS CARREIRA

2 MOTO 3P O R T U G A L

Dia do Motociclista:milhares em Penafiel

O TT desceu à cidade

Assembleia Geral em Alfena

Noticiario

Manuel MarinheiroPresidente da FMP

EditorialA 12 de Março de 2016 a F.M.P. realizou a sua Assembleia Geral em Alfena, na qual foram aprovados por unanimidade todos os pontos da ordem de trabalhos, nomeadamente o Relatório e Contas de 2015 e a retificação dos Estatutos. Agradecemos ao Moto Clube de Alfena a recepção desta Assembleia Geral, parabenizando-o pelo seu oitavo aniversário.Março foi também o mês em que o Luís Oliveira se sagrou Vice-Campeão Mundial de Super Enduro Júnior, logo na sua época de estreia neste campeonato. Tratou-se de uma aventura bem sucedida, que a F.M.P. acompanhou e apoiou, e que o próprio relata em entrevista nesta Moto Portugal.Iniciados os Campeonatos Nacionais de Enduro, Motocross e Todo-o-Terreno - conforme noticiamos nesta edição – de realçar a presença de 221 pilotos em Castelo Branco no arranque do CNE 2016.No mototurismo, destaque para a 20ª edição do Dia Nacional do Motociclista. Os milhares de participantes foram recebidos de forma inexcedível em Penafiel pelos Presidentes da Câmara e do Moto Clube Vale do Sousa e respectivas “equipas”, e nem mesmo a chuva persistente impediu que celebrássemos condignamente este nosso dia. Obrigado a todos os que colaboraram e participaram.

A uma semana do arranque da temporada de 2016 do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, organizado sob a égide da Federação de Motociclismo de Portugal, reuniram-se em Lisboa, num evento inédito, equipas, pilotos, organizadores e demais parceiros.

No Largo da Luz, em Carnide, recriou-se um tradicional parque de assistência, só que, desta fez, em lugar do comum “stress” que antecede as competições, houve lugar a um salutar convívio com um público que nunca tinha tido acesso a uma exposição desta natureza.

A Junta de Freguesia de Carnide, anfitriã desta exposição, proporcionou, com especial destaque para os mais novos, os atrativos necessários para uma tarde bem passada, a que se juntou um sol radioso, que em muito ajudou ao sucesso do evento.

Presentes estiveram várias dezenas de equipas, todas as principais formações que disputam aquele que é considerado o melhor campeonato de TT da Europa. Os nomes mais requisitados foram naturalmente os dos campeões nacionais, bem como os pilotos com projetos internacionais que, na maioria dos casos, apostam nas

grandes maratonas como o Dakar ou o Africa Eco Race.

Ao final do dia e depois de uma foto de família que tinha a, sempre difícil, missão de juntar a maioria dos intervenientes, cerca de centena e meia de pessoas juntaram-se a retemperar forças num jantar onde foram feitas as apresentações do CNTT 2016: as sete provas da temporada prestes a arrancar, as equipas e pilotos que nela vão participar.

Depois do sucesso da iniciativa ficou a promessa de repetir nos anos vindouros, eventualmente com um cheirinho de competição à mistura.

A convite do Moto Clube de Alfena e integrada na comemoração do oitavo aniversário do clube nortenho, realizou-se na localidade do clube anfritrião mais uma Assembleia Geral da Federação de Motociclismo de Portugal. Com a presença de 15 clubes associados, todos os pontos a discussão e votação, propostos na convocatória, foram aprovados por unanimidade, sendo que da mesma faziam parte: 1. apresentação, discussão e votação do Relatório de Gestão e dos documentos de prestação de contas relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015; 2. apresentação, discussão e votação da proposta de aplicação de resultados; 3. apresentação, discussão e votação das seguintes propostas da Direcção: a) retificação dos Estatutos, b) readmissão do associado Moto Clube do Corgo, c) exclusão a pedido do mesmo do Grupo Motard ‘O Templo’; 4. outros assuntos.

Pedro Bianchi Prata (Honda) começou da melhor forma esta sua participação no Campeonato da Europa de Bajas 2016, ao conseguir a segunda posição entre os inscritos para o “Europeu”, na Baja Duna Aszfalt Cup Bugac, disputada na Hungria.

Segundo o piloto português, “correu tudo bem, depois de ter percorrido as especiais com uma extensão de 109 km cada uma, mas a verdade é que o meu principal adversário estava com um ritmo muito forte, andou mais rápido do que

eu e, para o poder acompanhar, teria de arriscar muito mais. Assim, preferi ter o meu próprio ritmo, e é preciso não esquecer que estamos ainda no início desta competição. Agora há que trabalhar para a próxima prova”, finalizou o portuense, “e tentar ganhar, pois esse é o meu principal objetivo. Quero agradecer a assistência e a ajuda do Hugo Aveleira, que foi incansável, e na próxima prova temos de ser mais competitivos e lutar pela vitória”.

Bianchi Prata 2º na Hungria

A cidade de Penafiel recebeu este ano o 20º Dia Nacional do Motociclista, naquele que foi o ano mais chuvoso de sempre desde que se realiza esta celebração. No entanto, isso não impediu que o Largo da Feira de Penafiel ficasse repleto de motos.

Foi assim, sempre debaixo de chuva, que todos aqueles milhares de motociclistas participaram nas cerimónias de comemoração do nosso dia; um dia que serviu, mais uma vez, para celebrar a vida, a amizade e espírito que une os motociclistas e, por fim, todos aqueles que já partiram. Foi referido o saudoso Padre Zé Fernando, que tanto deu às motos e a este dia em especial.

As celebrações religiosas foram presididas pelo Padre Paulo Rocha, pároco de Penafiel, um jovem padre que nunca tinha andado de moto e fez o seu baptismo precisamente na benção de motos e capacetes, já no final das cerimónias. Final que teve a intervenção do Presidente da Câmara de Penafiel, Antonino de Sousa, que colocou o seu município ao serviço deste dia, criando condições como não tivemos até esta 20ª edição, agradecendo no final a presença de todos.

O Presidente da Federação de Motociclismo de Portugal, Manuel Marinheiro, encerrou a sessão de discursos agradecendo a Penafiel a receção prestada a todos e deixando no ar a promessa das celebrações do dia Nacional do Motociclista voltarem a Penafiel a médio prazo, na esperança de que, então, tenhamos

a colaboração de S. Pedro.Como estava previsto, a Câmara Municipal ofereceu

na manhã de domingo uma receção a todos os presidentes de clubes e grupos motards presentes em Penafiel, que decorreu no excelente Museu da Cidade, havendo lugar, no final, a uns aperitivos acompanhados pelo excelente vinho verde da região. Como habitualmente, as cerimónias começaram com a procissão dos andores dos padroeiros de Penafiel e do nosso S. Rafael, procissão que saiu da Igreja do Sameiro e percorreu, sempre debaixo de chuva, o trajeto através das principais ruas de Penafiel até ao Largo da Feira, onde decorreram as cerimónias religiosas. Uma vez mais, a Charanga a Cavalo da GNR abriu a procissão, dando uma grande solenidade a toda a cerimónia, com especial ênfase para o momento em que recordámos os nossos amigos já desaparecidos.

O 20º Dia Nacional do Motociclista ficou, assim, marcado por um clima agreste mas com condições excelentes como não tivemos até agora; por isso, estão de parabéns a Câmara de Penafiel e o Moto Clube Vale do Sousa, pelo empenho colocado nestas celebrações.

O Presidente da FMP, entidade responsável pelas celebrações do Dia Nacional do Motociclista, acabou por revelar, numa entrevista para a RTP, onde se irão realizar as cerimónias em 2017. No próximo ano, lá estaremos em Castelo Branco!

MOTOP O R T U G A L

Impressão: Lidergraf Sustainable Printing, Depósito Legal nº 375670/14Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A.

FICHA TÉCNICARevista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 252, março 2016; Produção: F.M.P.

Pedro Bianchi Prata arranca no Europeu de Bajas com um segundo lugar

4 MOTO

Noticiario

COM ANIMADOS DESPIQUES e a divisão de vitórias nas principais classes a deixarem antever uma época bem disputada, a temporada de 2016 do Campeonato Nacional de Motocross teve início em março, com duas rondas separadas por uma semana – primeiro no traçado transmontano de Freixo de Espada à Cinta e, no domingo de Páscoa, bem perto da capital, em Casais de São Quintino.

Em Freixo de Espada à Cinta marcaram presença 55 pilotos, com quase metade (27) a alinharem na classe MX2, um total de 16 inscritos em MX1 e 12 jovens pilotos à partida para a primeira ronda da classe Infantis B.

O dia ficou marcado pela chuva, deixando a pista algo pesada mas com o piso a melhorar ao longo do dia, sendo que, para a derradeira corrida do programa, a de Elite, que juntava os melhores pilotos de MX1 e MX2, o traçado de 1800 metros já apresentava melhores condições.

Entre os mais novos, que disputaram as duas mangas de Infantis B, Martim Espinho levou a melhor sobre os seus adversários em ambas as corridas, com Sandro Lobo e Fábio Costa a alternarem entre si nos segundos e terceiros lugares

Na corrida de MX2, quem venceu foi Diogo Graça, acumulando tambérm a vitória para a classe MX2 Junior, com Pedro Carvalho a terminar em segundo na frente de Sérgio Garcia, este último assegurando assim, para além do 3º posto

em MX2, o 2º lugar entre os pilotos que disputam também o Campeonato de MX2 Júnior.

Na manga destinada à classe maior, MX1, foi Sandro Peixe, em estreia aos comandos de uma “quatro e meio” depois do título de MX2 em 2015, quem conseguiu a vitória. Hugo Basaúla, o campeão em título, teve um problema com a roda traseira que o levou a perder posições, tendo de encetar uma árdua recuperação para subir à 2ª posição a apenas a duas voltas do final, ficando o 3º lugar nas mãos de Miguel Gaboleiro.

Já na manga de Elite, que fechou o programa, Hugo Basaúla rodou bastante tempo atrás de Sandro Peixe, mas, já perto do final, à 12ª volta, assumiu a liderança, relegando Sandro Peixe para o 2º lugar final, com Miguel Gaboleiro novamente no lugar mais baixo do pódio. Pedro Carvalho, 4º nesta corrida de Elite, foi o melhor em MX2, com Sérgio Garcia a fechar o top 5 da Elite e a assegurar o 2º lugar em MX2.

Uma semana depois, no domingo de Páscoa, foi a vez do Nacional de MX visitar uma das pistas mais emblemáticas do país, em Casais de São Quintino, desta feita com 79 pilotos presentes – entre os quais visitantes “ilustres” como Paulo Alberto, Luís Correia ou Gonçalo Reis.

Depois da chuva caída no dia anterior, a manhã de domingo mostrou-se desde logo mais convidativa e, com o céu a limpar ao final da manhã, as condições foram perfeitas para

o muito público que encheu o paddock e as encostas – que são imagem de marca deste fantástico traçado.

E foi numa grande tarde de Motocross que Paulo Alberto – que nas últimas épocas tem corrido (e vencido) no Brasil - quem levou a melhor nas duas principais corridas do dia – MX1 e Elite. O piloto de Leiria foi seguido na linha de meta por Sandro Peixe, que se mostrou igualmente bastante forte e assumiu mesmo a liderança do campeonato, tanto em MX1 como em Elite, num dia em que Campeão em título, Hugo Basaúla, caiu no arranque da corrida de Elite para ser quarto no final, ele que tinha encerrado o pódio na manga de MX1. Quanto a Luís Correia, o ex-campeão nacional esteve em São Quintino com a mesma moto com que tinha vencido no dia anterior o Enduro de Vila de Rei, sendo 4º na manga de MX1 e 3º na Elite.

A manga de MX2 foi ganha por Pedro Carvalho, com Diogo Graça a ser o melhor entre os Júniores e a cotar-se como o melhor piloto de MX2 na manga Elite, na frente de Pedro Carvalho.

Esta prova contou também para a classe de Iniciados, que já tinham disputado uma jornada em Alqueidão, com Luís Outeiro a vencer ambas as mangas. Já nos mais pequenos pilotos, os da classe Infantis B, Fábio Costa e Sandro Lobo dividiram as vitórias.

Nacional de Motocross está lançado!Freixo de Espada à Cinta e Casais de São Quintino deram arranque a uma época que se prevê animada no Campeonato Nacional de Motocross.

76 MOTO P O R T U G A L

Mais de duas centenas de pilotos no arranque do Campeonato Nacional de Enduro, numa nova temporada que promete.

2016 ESTÁ NOS TRILHOS!

Enduro Texto: Pedro Mariano Fotos: Luís Pedro Norte

A R R A N C O U A E D I Ç Ã O 2 016 D O CAMPEONATO NACIONAL DE ENDURO e, como já vem sendo habitual, a Comissão procura adap-tar a modalidade à nossa realidade, introduzindo algumas alterações, sendo que, para a presente temporada, salientamos: realização de oito provas, sendo seis jornadas de um dia de duração e duas de dois dias de duração; continuação e melhoria do pacote do Troféu de iniciação “Enduro Cup”, destinado aos jovens entre os 14 e 18 anos de idade; promoção da “Youth Cup” para pilotos que utilizem motos de 125 cc 2T e com idade máxima de 21 anos, destinada a dar continuidade à Enduro Cup; valor de inscrição reduzido para a classe de Senhoras e Enduro Cup; valor das inscrições mais baixas para todos os licenciados; utilização da jornada do Mundial para que os pilotos portugueses possam medir forças directamente com os pilotos partici-pantes no Mundial da especialidade.

Em relação a provas, temos a estreia de Vila do Rei (Esganados TT), o regresso de Águeda e a continuação da Lousã (Montanha Clube), Alcanena (Pedrinha Motor Clube), Souselas (Alhastro TT),

Castelo Branco (Escuderia Castelo Branco), Valpaços (Usprigozus Clube TT de Vilarandelo) e a ronda do Mundial/Nacional em Gouveia (Talentos Objectivos).

De salientar que toda a estrutura promocional foi renovada, melhorando desta forma, imagem, notoriedade e o retorno oferecidos pela nossa modalidade.

O Campeonato Nacional de Enduro 2016 não começou na Lousã, como previsto, mas sim em Castelo Branco, com aquela que estava agendada como a segunda prova da temporada. Com efeito, as grandes intempéries que assolaram o País e, mais propriamente, a região Centro/Norte, fizeram mui-tos estragos no trabalho preparado pela organiza-ção, e, depois de um “ultimato” escrito da Proteção Civil, outro da GNR e a comunicação que, no dia da prova, todo o País estava de alerta vermelho, não restou à organização senão comunicar, pelas 15h00 do dia 13 de fevereiro, que a prova seria adiada para outra data. Todos os esforços foram colocados no terreno para a viabilizar, mas, depois das comu-nicações das autoridades, não restou nenhuma alternativa, no sentido em que não estava garantida

a condição básica para o desenrolar da prova – a segurança dos participantes. O XXI “Enduro da Lousã / Reserva Natural de Enduro” ficou, assim, adiado para o dia 4 de setembro.

Começámos então a temporada com o 4º Enduro Alegro de Castelo Branco, sendo este com-posto por um percurso de 35 km, onde estavam incluídas uma EX (800 m) na Quinta do Barrocal, uma ET (6 km) no Campo Militar junto à GNR, uma CT (6,5 km) em Valongo (Campo de Futebol) e três CH’s.

As evoluções nos trilhos sofreram mais um “upgrade” considerável, contendo novas partes trializantes bem definidas, em que os principais ini-migos viriam a ser os inúmeros lameiros existentes no novo percurso delineado. Os escalonamentos dos desvios para as respetivas classes estavam bem pensados e delineados, ficando a Classe Open com dois, os Verdes com três e os Hobby com cinco.

Em relação às especiais, a CT foi desenhada num terreno com algum declive, aproveitando uma antiga pista já existente e surtindo numa excelente especial. A EX voltava a aproveitar as

excelentes condições do Barrocal, toda ela numa zona de pedra característica da região, 100% natural e desta vez com as alternativas todas abertas para que os pilotos pudessem escolher. A ET voltava a ser no mesmo local do ano passado, e, embora não seja uma muito boa especial, está colocada no centro da cidade, que é sempre uma mais-valia para a modalidade. Foi uma excelente jornada de Enduro! Tudo funcionou muito bem, tanto especiais, e alternativas, como tempos dos CH´s, que estavam com qualidade e bem pensados.

O Paddock e Parque Fechado também eles aproveitavam e utilizavam as mesmas instalações dos outros anos - Centro Comercial Alegro, apresen-tando ambos excelentes condições (alcatroados e com luz) e facultando todos os serviços existentes num espaço destas características (restauração, WC, serviços vários). Para finalizar, destaco a estrutura de segurança montada neste evento, mais uma vez digna de uma prova com cariz internacional, bem como o número de inscritos.

Um total de 229 pilotos à partida e 184 à che-gada, assim distribuídos: Elite 1 – 6/5; Elite 2 – 7/7;

Open – 11/9; Verdes 1 – 29/22; Verdes 2 – 24/20; Verdes 3 – 16/13; Veteranos – 26/20; Super Veteranos – 10/6; Senhoras – 4/3; Youth – 2/2; Enduro Cup – 7/6 e Hobby – 91/70.

Para a segunda jornada continuámos nos interior do País, sendo os estreantes Esganados TT a receber a caravana do nacional. O 1º Enduro de Vila do Rei era composto por um percurso de 49 km que alternava entre os vales de pedra e os estradões da região, onde estavam incluídas uma EX (700 m) em frente aos Bombeiros, uma ET (5,6 km) na Urbanização do Vale Galego, uma CT (4,8 km) na Zona Industrial do Souto e três CH’s.

Esta prova ficou marcada pelo intenso nevoeiro e pela a chuva, que não deram tréguas durante todo o dia de competição. Aquilo que parecia uma prova bastante acessível tornou-se numa exigente etapa de Enduro, em que só os mais bem preparados conseguiram suplantar as diversas dificuldades com que se foram deparando ao longo dos 49 km do percurso e especiais. O escalonamento dos desvios para as respetivas classes estavam bem pensados e delineados, mas a degradação dos mesmos foi muito grande, dificultando a progressão dos pilotos ao longo do dia e obrigando a que várias modificações fossem implementadas.

Em relação às especiais, a CT foi desenhada num terreno da zona industrial, sem grandes saltos e com muita água que teimava em não ser absorvida pelo solo. O desenho era bom, um pouco enrolada ao início a e necessitar de mais espaço entre linhas onde se colocaram seis saltos artificiais numa ex-tensão de 4,8 km para um crono de oito minutos. A EX aproveitava uma zona em frente aos Bombeiros Voluntários, utilizando muitos obstáculos artificiais e com quatro alternativas para as diversas classes. Uma modificação de última hora foi implementada no sentido de facilitar os Hobbys. A ET era, toda ela, desenhada num terreno de encosta e com a pedra característica da região. Muito técnica, com um crono médio de 10 minutos e com zonas rápidas e em contra pendência; era uma especial excelente

onde as diferenças dos melhores se fizeram sentir de sobremaneira.

Foi uma difícil jornada de Enduro e um teste também difícil para uma organização que se es-treava nestas lides. No entanto, a reação foi bastante positiva, e quem gosta de Enduro não saiu de Vila de Rei defraudado. A falta de três oficiais no percurso, aliado ao não cumprimento das indicações existen-tes por parte dos pilotos nos desvios existentes, levou a enganos e consequentes penalizações a partir da 5ª classe a progredir na prova. De sau-dar o esforço feito para que não faltasse nada aos concorrentes/comitivas, como água, eletricidade, banhos quentes e tendas de alimentação montadas na área adjacente.

Um total de 186 pilotos estiveram à partida e chegaram 132 ao final: Elite 1 – 4/4; Elite 2 – 7/7; Open – 8/4; Verdes 1 – 26/18; Verdes 2 – 20/9; Verdes 3 – 17/10; Veteranos – 27/13; Super Veteranos – 9/8; Senhoras – 7/5; Youth – 6/5; Enduro Cup – 5/5 e Hobby – 56/45.

O Paddock e Parque Fechado aproveitaram o parque das feiras, onde foram montadas as estrutu-ras supra descritas, apresentando ambos excelentes condições (alcatroados e com luz) e facultando a todos os serviços existentes. As verificações admi-nistrativas foram efetuadas na Câmara Municipal de maneira exemplar, e as técnicas junto ao palco que serviria para partida e entrega de prémios, abrigando todos da pertinente chuva.

Veremos como corre o resto do campeonato, sem esquecer a situação financeira em que nos encontramos, que obviamente se refletirá no nú-mero de participações ao longo do ano.

Os meus mais sinceros agradecimentos a todos envolvidos, bem como aos elementos da Comissão, e parabéns pelo trabalho e resultados alcançados por todos os pilotos.

Um último agradecimento, em nome pessoal e da Comissão de Enduro, às empresas Irmãos Sousa Lda./Conde Saúde, RM Graphics, Red Bull, AJP, Polisport, Eni, Kenny, CrossPro, CFL, Technomoussee 4MX, por se terem associado ao Campeonato. Viva o Enduro!!

98 MOTO

Texto:Moto Portugal Fotos: ABC Communication e Red Bull

A TEMPORADA DE 2015 foi frenética para Luís Oliveira, sagrando-se Campeão Nacional de Enduro Absoluto no mesmo ano em que venceu a Baja Portalegre, e mesmo algumas provas de Motocross, sem esquecer a participação do Mundial de Enduro Júnior, tendo sido 6º no final do ano, à beira do Top 5. Chegada o final do ano e a pré-época, e em lugar de descansar de uma época tão preenchida, o filho do campeoníssimo António Oliveira partiu para outra aventura, o Campeonato do Mundo de Super Enduro.

MOTO PORTUGAL - O que tiras de uma tem-porada tão preenchida, que a diversificação ajuda, ou que é melhor manter um foco numa só meta?

LUÍS OLIVEIRA - Sem dúvida que é bom fo-carmo-nos num só objetivo, mas acho que todas as vertentes do motociclismo são boas e se com-plementam umas às outras, daí o ter feito tantas corridas, porque, na verdade, do que eu gosto mesmo é de andar de moto.

Sempre que possível, sempre que achava que tinha tempo, participava. Se calhar foi um desgaste físico e, até, mental, demasiado grande. Ainda para mais, no final do ano meti-me nesta aventura do Super Enduro. Foi um campeonato que decorreu de dezembro a março, apanhou a nossa pré-época, e se formos a fazer contas são muitas corridas por ano – no final do ano, tive apenas uns sete ou oito fins de semanas livres.

Daí este ano ter tomado outras decisões, mas não fico arrependido de ter feito tantas corridas; em todas dei o meu melhor, estive sempre entre os homens da frente, e isso também é importante para mim.

É claro que, se tivermos verba e um caminho bem traçado, é sempre melhor ter só um objetivo. Mas, mesmo assim, acho que é sempre bom irmos complementando com estas pequenas corridas. Eu não encaro uma corrida de Motocross cá em Portugal como encaro uma do Mundial de Enduro, mas é sempre bom.

M.P. - Tens alguma modalidade que prefiras?L.O. - Desde que seja para andar de moto, até

mesmo de Velocidade eu gosto! Mas gosto imenso do Enduro. É uma modalidade que ultrapassa um pouco o facto de só pilotar – existe a vertente da mecânica, o saber gerir o esforço, poupar aqui para termos um pico ali… porque são sete ou oito horas por dia a andar de moto. Mas, no fundo, gosto de Motocross, de Enduro, de TT… gosto é de dar gás!

M.P. - Como surgiu o Mundial de Super

Enduro? É uma modalidade que exige alguma preparação específica?

L.O. - O Super Enduro é uma modalidade que tem tido um crescimento gigantesco, é a modalidade de motociclismo que mais tem crescido, e tudo partiu de uma conversa com o Pedro Mariano, a quem desde já agradeço. A duas semanas da primeira corrida, ele disse-me “vamos arranjar maneira de fazer este campeonato, porque é mesmo a tua onda e vai ser bom para ti”. Eu respondi-lhe que não era assim, que não era fácil, e ele insistia em que tínhamos de tentar, “vamos à primeira e depois logo se vê”.

E assim foi, fomos com uma YZ 250 2T, com que acabámos por fazer as primeiras quatro corridas. Eu, sinceramente, não tinha um grande know how das motos que se usavam no Super Enduro, achei que as dois tempos eram mais favoráveis, mas agora já penso o contrário. Mas foi um ano de aprendizagem, de sucessos, com pódios em cinco das seis corridas. A preparação, tanto da moto como fisicamente, não foi fácil, mas foi um trabalho de adaptação de que gostei muito, e acho que no final do ano é um projeto para continuar e que tem pernas para andar.

M.P. - A médio prazo, sabemos que os rally--raids e o Dakar são um dos objetivos que tens em mente…

L.O. - Primeiro, há que salientar uma coisa, que é agradecer aos pilotos que andaram lá e que abriram o caminho para o momento que se vive agora, como o Bernardo Villar, o Pedro Amado, o Paulo Marques. Agora há uma febre do Dakar, mas o Dakar já tem muitos anos, e estes foram os pioneiros. O Hélder Rodrigues quando entrou veio fazer evoluir ainda mais este panorama.

Quanto a mim, e apesar de não gostar muito de andar a fazer tudo aquilo que os outros fazem, as grandes maratonas são algo que eu tenho previsto para um futuro relativamente próximo na minha carreira. Claro que não seria chegar e fazer o Dakar, há outras corridas antes que tem de se fazer, tem de se estudar, treinar… E depois sim, fazer o Dakar.

M.P. - Entretanto, e pouco antes do arranque do campeonato, decidiste não fazer este ano o Mundial de Enduro. Porquê?

L.O. - Essa foi uma decisão da minha inteira

responsabilidade, porque não consegui encontrar as condições que considerava viáveis para a minha participação. Para fazer o Mundial e estar bem no campeonato tenho de estar de cabeça limpa e com tudo no seu lugar, e eu não tinha isso. Então, optei por não fazer logo a primeira prova, porque sei que se fosse a esta queria fazer as outras, tudo em cima do joelho, e preferi não ir. Mas vou fazer a de Gouveia (n.d.r. a entrevista foi feita antes da 2ª ronda do Mundial de Enduro, em Gouveia). Depois, com a participação no Super Enduro, a verdade é que ainda só estamos em abril e eu já estou cheio de corridas. Desde novembro que não paro.

Para já vou-me focar mais no Nacional de Enduro… não fico contente de dizer isto, mas a verdade é que a falta de apoios, e o facto das pes-soas não encararem as motos de maneira diferente, levou-me a esta decisão.

Por fim, gostaria de agradecer à Yamaha Portugal, Surfinportugal.pt, Moto Belas, C.C. Moto, Mercearia Vencedora, VJC Herdeiros, Salgados Moto, e também à minha família e amigos, que estão sempre comigo.

NOVA AVENTURA

Entrevista

P O R T U G A L

Uma época de Super Enduro preparada "à última" resultou em idas ao pódio em cinco das seis provas, incluindo um triunfo numa das mangas na Argentina

Depois de uma época em pleno, com triunfos em várias áreas, Luís Oliveira entrou de rompante no Mundial de Super Enduro, conquistando, logo na estreia, o título de Vice-Campeão do Mundo Júnior.

PERFil NOME COMPLETO: Luís Miguel Anjos OliveiraDATA DE NASCIMENTO: 21 de dezembro de 1992NATURAL DE: LisboaRESIDE EM: Sintra

10 MOTO

Luís Oliveira entrou com o pé direito na temporada de 2016, sagrando-se Vice-Campeão do Mundo Júnior de Super Enduro.

Super Enduro Texto: Pedro Mariano Fotos: ABC Communication e Red Bull

O CAMPEONATO DO MUNDO DE SUPER ENDURO 2015/2016 tinha um ingrediente espe-cial para Portugal. Com efeito, pela primeira vez teríamos um piloto que iria participar em todas as suas provas e com ambição de conquistar um título Júnior - Luís Oliveira.

Com uma decisão de última hora, sem grande preparação prévia, mas com muita motivação e dedicação, Oliveira conseguiu reunir alguns apoios, preparar uma moto diferente da habitual e abraçou o novo desafio!

Além de quatro provas na Europa, o Campeonato Mundial de Super Enduro 2015/2016 tinha ainda duas provas na América do Sul, num total de dezoito resultados, dos quais se extrairiam os três piores para as contas finais.

No dia 5 de dezembro partimos para a pri-meira etapa na Polónia, em Lodz, um pouco apreensivos, pois desconhecíamos os adversá-rios e o tipo de pista, mas com muita moral e vontade de participar. Logo nos treinos crono-metrados se começou a definir quem estava ali para lutar pelos primeiros lugares, e o Luís era definitivamente um deles, tendo ficado nos três primeiros tempos. Nas corridas conseguiu dois segundos lugares nas duas primeiras mangas e um quarto na terceira. Regressámos a Portugal com a sensação de que melhor se poderia fazer,

sendo necessário que o Luís trabalhasse numa preparação mais específica.

A segunda etapa foi a 2 janeiro em Riesa, na Alemanha. Já com outro à vontade e com os olhos postos nos três principais adversários, as lutas foram intensas conseguindo-se dois terceiros lugares e um sétimo na terceira manga.

As duas rondas seguintes eram na América do Sul, a primeira na Argentina - Pinamar - e depois no Brasil - Belo Horizonte. Nos dois locais conseguiram--se motos emprestadas, o que permitiu evitar os custos inerentes ao transporte destas para outro continente.

A corrida da Argentina era mais semelhante a uma prova de Supercross do que Super Enduro, o que favorecia o nosso “tuga” em relação aos seus principais adversários, o alemão Manuel Lettenbichler e o sul-africano Blake Gutzeit. Assim, veio naturalmente a vitória na primeira manga e um segundo lugar na segunda. A última manga não correu bem (aliás, como sucedeu em quase todo o campeonato na derradeira corrida de cada prova) culminando num modesto quinto lugar. Rumámos ao Brasil, onde nos esperava uma das melhores pistas do campeonato e a novidade de mudarmos de uma moto a 2T para 4T… Os resultados foram mais dois segundos lugares e um quarto, e o Luís

abandonou a América do Sul na segunda posição do campeonato, bem consolidada, mas já bem afastado da primeira posição.

Sem baixar os braços, partimos para a República Checa, no dia 12 de março, com ordem para arriscar tudo e conseguir ganhar alguns pontos. O resultado final foi muito positivo, com mais um terceiro e dois segundos lugares, mantendo matematicamente a possibilidade de alcançar o título.

A derradeira prova seria em Espanha, no dia 19 março, na Praça de Toiros de Las Rozas. Um circuito que nunca foi do agrado do Luís e onde o resultado logo na primeira manga ditaria o campeão 2015/2016, o alemão Manuel Lettenbichler. As outras mangas foram somente para cumprir calendário e os resultados foram o reflexo da evidente desmo-tivação, com a oitava e sétima posições.

Luís Oliveira conquistou, assim, um meritório segundo lugar no final do Campeonato do Mundo de Super Enduro 2015/2016, com um total de cinco pódios - uma vitória, sete segundos lugares, três terceiros, dois quartos, um quinto, dois sétimos e um oitavo - nesta exigente disciplina, que deixa vontade de continuação sendo, no entanto, claro que muito treino específico será necessário para se obter grandes resultados na classe rainha, a Prestige. Muitos parabéns Luís Oliveira! Continua a lutar e cá estaremos para te apoiar!

VICE-CAMPEÃO DO MUNDO!

12 MOTO 13P O R T U G A L

A TAÇA LUÍS CARREIRA – TROFÉU SÉCULO XX ARRANCOU NA ÉPOCA DE 2013, uma ideia que, homenageando o saudoso Luís Carreira, fale-cido em novembro do ano anterior, fazia de ponte entre o Campeonato de Clássicas e as classes moder-nas do Nacional, dando assim uma oportunidade de se competir integrado no CNV com motos de baixo custo e preparação igualmente pouco onerosa.

O arranque foi tímido nesse primeiro ano, mas, aos poucos, o “TLC” foi ganhando embalo, tradu-zindo num número de inscritos bastante animador, que a colocaram mesmo como das grelhas mais preenchidas – muitas vezes mesmo a mais preen-chida – do programa do CNV.

Para esta temporada de 2016, que se inicia em maio no Estoril, foram introduzidas algumas alte-rações e um limar de arestas a alguns pontos do re-

gulamento que precisavam de afinação, sendo que esta classe passa da alçada da Comissão de Clássicas para a Comissão de Velocidade da Federação.

Para além das alterações às classes e da lista de motos elegíveis, pontos sobre os quais pode ler mais à frente, e, em pormenor, no site da F.M.P: em www.fmp-live.pt, há a salientar a introdução da obrigatoriedade de uso de pneus Dunlop, a par do que sucede com as principais classes do CNV e, também, na Copa Estoril Motoval, e, igualmente, o apoio da conhecida marca de lubri-ficantes e combustíveis Eni, que passa a oferecer a todos os inscritos produtos da sua vasta gama dedicada às motos e, assim, junta também o seu nome ao do troféu, que passa a designar-se Taça Luís Carreira / Eni.

Na sequência deste acordo, e como podem

também ler em detalhe no respetivo aditamento disponível no site da F.M.P., todos os pilotos par-ticipantes na TLC irão receber produtos Eni iRide ao longo das várias provas, desde os produtos para a moto (óleos, líquido de travões, de sus-pensões, lubrificante para a corrente, etc) até o “kit” de merchandising, composto por boné, t--shirts, guarda-chuva e autocolantes – isto logo na prova inaugural. Os produtos para a moto serão distribuídos de forma faseada ao longo da com-petição, bem como outros que serão entregues nas cerimónias de pódio.

Quanto ao aditamento relativo aos pneus e ao acordo com a Dunlop, este também pode ser consultado/descarrgado no site da F.M.P:, onde se encontram a lista de compostos disponíveis e medidas, bem como os respetivos preços.

SUCESSOPARA CONTINUAR

Velocidade Texto e fotos: FMP/Moto Portugal

A Taça Luís Carreira / Eni vai enfrentar em 2016 a sua quarta temporada consecutiva, desta feita com algumas alterações para reforçar o sucesso deste iniciativa.

Motos admitidasPara a temporada de 2016, a Comissão de

Velocidade da F.M.P. elaborou uma lista de modelos de motos elegíveis para participarem no Taça Luís Carreira / Eni, lista essa que pode ser consultada no site da federação em www.fmp-live.pt Basta aceder à área “Velocidade”, encontrando-se na secção “Documentos” o PDF do respetivo Aditamento – bem como o Regulamento Desportivo do Troféu.

Casos omissos, como eventuais mode-los em falta que cumpram os parâmetros exigidos, serão analisados pela Comissão de Velocidade.

Recorde-se que as motos elegíveis terão de ter iniciado o fabrico das suas séries entre 1 de janeiro de 1985 e 31 de dezembro de 1999 (ou seja, pode correr-se com uma unidade de 2001 ou 2002, por exemplo, desde que o mesmo modelo e série tenha entrado no mercado até à data limite referida.

ClassesLC Sport - motos de um cilindro até 125

cc; de dois cilindros até 600 cc; de quatro cilindros até 400 cc.

LC SS – classe destinada a motos Supersport: de quatro cilindros até 600 cc; de três cilindros até 675 cc; de dois cilindros até 750 cc.

LC SBK – classe destinada a motos Superbike: de quatro cilindros até 750 cc; de três cilindros até 900 cc; de dois cilindros até 999 cc.

LC Open - Classe destinada a motos “Open”, que não se enquadram nas restan-tes classes mas com interesse competitivo.

7/8 de maio Estoril I21/22 de maio Portimão18/19 de junho Braga I9/10 de julho Estoril II23/24 de julho Braga II24/25 de setembro Estori III15/16 de outubro Braga III29/30 de outubro Estoril IV

CALÉNDÁRIO CNV 2016

15P O R T U G A L 1514 MOTO

Resultados Desportivos

P O R T U G A L

Campeonato do Mundo de Super Enduro – Junior 3ª prova – Argentina / Ribamar1º/2º/5º Luís Oliveira (Yamaha)

4ª prova – Brasil / Belo Horizonte2º/2º/4º Luís Oliveira (Yamaha)

5ª prova – Rep. Checa / Praga3º/2º/2º Luís Oliveira (Yamaha)

6ª prova – Espanha / Madrid5º/8º/7º Luís Oliveira (Yamaha)

Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto2 1ª prova – G.P. Qatar / Losail11º Miguel Oliveira (Kalex)

Campeonato da Europa de Bajas 1ª prova – Duna Aszfalt Cup / Hungria2º Pedro Bianchi Prata (Honda)

Campeonato Nacional de Enduro 1ª prova – Castelo BrancoELITE 11º Luís Oliveira (Yamaha) 3º Abs.2º Fábio Pereira (Yamaha) 7º Abs.3º João Lourenço (Sherco) 10º Abs.4º André Martins (Motoextreme) 11º Abs.5º Jorge Leite (Honda) 12º Abs.

ELITE 21º Lorenzo Santolino (Sherco) 1º Abs.2º Joaquim Rodrigues (KTM) 2º Abs.3º Luís Correia (Beta) 4º Abs.4º Diogo Ventura (Gas Gas) 5º Abs.5º Gonçalo Reis (KTM) 6º Abs.6º Diogo Vieira (Beta) 8º Abs.7º Hélder Rodrigues (Yamaha) 9º Abs.

OPEN1º João Vivas (Beta) 2º João Hortega (KTM) 3º André Mouta (KTM) 4º Fernando Sousa Jr. (KTM) 5º Sebastian Buhler (Yamaha) 6º Pedro Oliveira (Honda) 7º Joel Vieira (KTM)8º Bruno Freitas (Yamaha)

VERDES – ABSOLUTO1º Manuel Moura (Yamaha) 1º V2 2º João Nobre (Kawasaki) 1º V1 3º Diogo Marques (KTM) 2º V1 4º Márcio Antunes (Sherco) 2º V2 5º Manuel Teixeira (KTM) 3º V1 6º Luís Ferreira (Husaberg) 3º V2 7º Vasco Salema (KTM) 8º Gerson Pinto (Yamaha) 9º Paulo Ferreira (Yamaha) 10º Ricardo Gomes (Husaberg) 11º Filipe Conceição (KTM) 1º V3 12º Gil do Carmo (Honda) 13º Rui Almeida (Motoextreme) 2º V3 14º Igor Domingos (Yamaha) 15º Nuno Pereira (Yamaha)

VETERANOS1º António Oliveira (Yamaha)2º Nuno Freitas (KTM) 3º Albano Mouta (KTM) 4º Alcides Calçada (Honda) 5º Ludgero Sousa (KTM) 6º João Santos (KTM) 7º Manuel Teixeira (KTM) 8º Nelson Cabeça (Yamaha)9º Nelson Reis (KTM) 10º José Pereira (Sherco) 11º Enrique Pacheco (Sherco) 12º Oscar Teixeira (Beta) 13º Pedro Caetano (Husqvarna) 14º Marco Lopes (KTM) 15º Joaquim Gil (Husqvarna)

SUPER VETERANOS1º Fernando Teixeira (KTM) 2º Carlos Lopes (Yamaha) 3º Luís Correia (Beta) 4º Fernando Sousa (KTM) 5º Juan Cabalero (KTM) 6º José Alvoeiro (Honda)

YOUTH CUP1º Manuel Teixeira (KTM)2º Vasco Salema (KTM) 3º Tomás Clemente (KTM) 4º João Pinto (Yamaha) 5º João Monteiro (KTM) 6º Jorge Vieira (Yamaha)

SENHORAS1º Rita Vieira (Beta) 2º Flávia Rolo (KTM) 3º Sofia Porfírio (Husqvarna)

ENDURO CUP1º Nuno Barradas (AJP) 2º João Pedro Silva (Beta)3º Francisco Alvoeiro (Beta)

Campeonato Nacional de Enduro 2ª prova – Vila de ReiELITE 11º João Lourenço (Sherco) 5º Abs.2º Fábio Pereira (Yamaha) 6º Abs.3º André Martins (Motoextreme) 10º Abs.4º Luís Oliveira (Yamaha) 11º Abs.

ELITE 21º Luís Correia (Beta) 1º Abs.2º Gonçalo Reis (KTM) 2º Abs.3º Diogo Ventura (Gas Gas) 3º Abs.4º Joaquim Rodrigues (KTM) 4º Abs.5º Hélder Rodrigues (Yamaha) 7º Abs.6º Diogo Vieira (Beta) 8º Abs.7º Bruno Santos (KTM) 9º Abs.

OPEN1º André Mouta (KTM) 2º João Hortega (KTM)3º João Vivas (Beta) 4º Fernando Sousa Jr. (KTM)

VERDES – ABSOLUTO1º Manuel Moura (Yamaha) 1º V22º Gerson Pinto (Yamaha) 1º V13º Diogo Marques (KTM) 2º V14º Márcio Barbosa (KTM) 2º V25º Márcio Antunes (Sherco) 3º V26º Diogo Lopes (KTM) 1º V3

7º Filipe Conceição (KTM) 2º V38º Rui Almeida (Motoextreme) 3º V39º Luís Ferreira (Husaberg) 10º Tomás Clemente (KTM) 3º V111º Marco Correia (Beta)12º Jorge Ribeiro (TM) 13º João Nobre (Kawasaki) 14º Salvador Vargas (KTM) 15º Filipe Saúde (Sherco)

VETERANOS1º Albano Mouta (KTM)2º Nuno Freitas (KTM)3º Ludgero Sousa (KTM) 4º Alcides Calçada (Honda) 5º Filipe Abreu (KTM)6º Enrique Pacheco (Sherco)7º Carlos Serralheiro (KTM) 8º José Pereira (Sherco)9º Nelson Reis (KTM)10º Tony Carvalho (Beta) 11º Oscar Teixeira (Beta)12º Marco Lopes (KTM)13º Paulo Amado (Beta)

SUPER VETERANOS1º Fernando Teixeira (KTM)2º Luís Correia (Beta)3º Rui Costa (Husqvarna) 4º Carlos Lopes (Yamaha) 5º Fernando Sousa (KTM) 6º Juan Cabalero (KTM)7º José Brenha (TM) 8º José Alvoeiro (Honda)

YOUTH CUP1º Tomás Clemente (KTM)2º Manuel Teixeira (KTM) 3º André Marques (Yamaha)4º Vasco Salema (KTM) 5º João Pinto (Yamaha)

SENHORAS1º Rita Vieira (Beta) 2º Flávia Rolo (KTM)3º Vera Nogueira (KTM) 4º Bruna Antunes (KTM) 5º Sofia Porfírio (Husqvarna)

ENDURO CUP1º Nuno Barradas (AJP) 2º João Pedro Silva (Beta)3º Francisco Alvoeiro (Beta) 4º Frederico Rocha (AJP)

Campeonato Nacional de MX - Iniciados 1ª prova – Alqueidão1º/1º Luís Outeiro (Honda)2º/2º Rodrigo Luz (Yamaha)6º/3º Ricardo Rocha Jr. (KTM)3º/8º Alexandre Marques (Husqvarna)7º/4º Eduardo Santos (KTM)5º/5º Ruben Ferreira (Husqvarna)8º/6º Hugo Dias (KTM)9º/7º Frederico Rocha (Honda)4º/14º Diogo Carapinha (Suzuki)10º/9º Duarte Alexandre (KTM)12º/10º Tomás Cabral (Honda)13º/11º Rodrigo Ascensão (KTM)11º/13º Alex Almeida (Kawasaki)14º/12º Cláudio Fernandes (Kawasaki)15º/15º Afonso Câmara (TM)16º/16º Isaac Rosa (Yamaha)17º/17º Mariana Pereira (Malcor)

Campeonato Nacional de Motocross 1ª prova – Freixo de Espada à CintaMX11º Sandro Peixe (Honda) 2º Hugo Basaúla (Kawasaki) 3º Miguel Gaboleiro (Suzuki) 4º Rui Rodrigues (Yamaha) 5º Jonathan Rodriguez (Suzuki) 6º Henrique Benevides (Yamaha)7º João Moreira (Husqvarna) 8º Edgar Almeida (Kawasaki)9º Rui Magalhães (KTM)10º Luís Salustiano (Yamaha) 11º Fábio Varela (Honda)12º Daniel Nogueira (Kawasaki) 13º Sérgio Pinto (Kawasaki) 14º Lars Risholm (Yamaha)15º Joel Alves (Kawasaki)16º Ricardo Diz (Suzuki)

MX21º Diogo Graça (Husqvarna) 1º Junior2º Pedro Carvalho (Yamaha)3º Sérgio Garcia (KTM) 2º Junior4º Jorge Leite (Honda)5º Luís Oliveira (Yamaha)6º Bruno Charrua (Yamaha) 3º Junior7º André Sérgio (Yamaha) 4º Junior8º João Oliveira (Yamaha) 5º Junior9º Ricardo Freire (Suzuki)10º Joana Gonçalves (Yamaha)11º Renato Silva (TM) 6º Junior12º Oscar Downer (Honda)13º Francisco Salgado (Kawasaki)14º João Vale (Husqvarna)15º Gonçalo Prudêncio (Honda)16º José Montero (Honda)17º Vasco Salema (KTM) 7º Junior18º João Barcelos (KTM) 8º Junior19º Martim Ventura (Yamaha) 9º Junior20º Firmino Salazar (Husqvarna)

ELITE1º Hugo Basaúla (Kawasaki) 1º MX12º Sandro Peixe (Honda) 2º MX1 3º Miguel Gaboleiro (Suzuki) 3º MX14º Pedro Carvalho (Yamaha) 1º MX25º Sérgio Garcia (KTM) 2º MX26º Luís Oliveira (Yamaha) 3º MX27º Diogo Graça (Husqvarna) 4º MX28º Jorge Leite (Honda) 5º MX29º Jonathan Rodriguez (Suzuki) 4º MX110º Ricardo Freire (Suzuki) 6º MX211º João Oliveira (Yamaha) 7º MX212º André Sérgio (Yamaha) 8º MX213º Renato Silva (TM) 9º MX214º Bruno Charrua (Yamaha) 10º MX215º Rui Rodrigues (Yamaha) 5º MX116º Gonçalo Prudêncio (Honda) 11º MX217º Oscar Downer (Honda) 12º MX218º Francisco Salgado (Kawasaki) 13º MX219º Joana Gonçalves (Yamaha) 14º MX220º Rui Magalhães (KTM) 6º MX1

INFANTIS B1º/1º Martim Espinho (KTM)3º/2º Sandro Lobo (KTM)2º/3º Fábio Costa (KTM)4º/4º Igor Amorim (KTM)7º/5º Ruben Ribeiro (KTM)6º/6º Tomás Alves (KTM)5º/11º Afonso Gomes (KTM)9º/7º Diogo Salema (KTM)8º/8º Martim Palma (KTM)10º/9º Gonçalo Silva (KTM)11º/10º Nuno Cunha (Kawasaki)12º/- Guilherme Esteves (KTM)

Fevereiro/Março