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Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 1
1
HIDRÁULICA APLICADA
2015-2016
Jorge Matos
DECivil, Secção de Hidráulica e Recursos Hídricos e Ambientais
OBJECTIVOS
Proporcionar uma formação nos domínios dos
escoamentos em pressão, com superfície livre e
através de orifícios e descarregadores, bem como das
turbomáquinas hidráulicas (em particular bombas), que
permita analisar e resolver problemas hidráulicos
básicos relativos às instalações para utilização e
controlo da água.
Facultar informação sobre tais obras e instalações
que possibilite reconhecer e enquadrar os problemas
ambientais que delas decorrem.
ESTRUTURA DA CADEIRA
Prevê-se um total de cerca de catorze semanas de
aulas, com cerca de 39 horas de aulas teóricas e de
19.5 horas de aulas práticas.
Prevê-se, ainda, a realização de uma viagem de
estudo para visita a obras hidráulicas de índole diversa,
e uma visita ao Laboratório Nacional de Engenharia
Civil (LNEC).
Barragem de Pedrógão
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 2
Barragem de Pedrógão Rio…..
Hidráulica Aplicada: perigo! PROGRAMA DA CADEIRA
1. Escoamentos em pressão. Lei de resistência dos escoamentos
uniformes.
2. Escoamentos permanentes em pressão e noções sobre escoamentos
variáveis. Instalações hidráulicas.
3. Bombas hidráulicas: tipos, seleção e condições de instalação e
funcionamento.
4. Escoamentos com superfície livre, uniformes e permanentes (regolfo e
ressalto).
5. Orifícios e descarregadores. Medições hidráulicas.
6. Noções sobre turbinas e aproveitamentos hidroelétricos.
7. Barragens e albufeiras. Tipos, finalidades, órgãos hidráulicos de segurança
e utilização.
8. Obras hidráulicas e ambiente.
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 3
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
A avaliação de conhecimentos terá duas épocas de avaliação. A nota final
será a melhor das notas obtidas.
1ª Época de Avaliação
A 1ª época de avaliação inclui: dois testes e um trabalho prático ou exame
final (1ª época) e um trabalho prático.
Os dois testes serão realizados ao longo do semestre. O trabalho prático será realizado no
Laboratório de Hidráulica e Recursos Hídricos, por grupos de quatro alunos.
O trabalho e os testes serão classificados entre 0 e 20 valores. A nota da 1ª época
será obtida por média ponderada das classificações do trabalho (peso de 0,10) e da
média dos testes ou do exame de 1ª época (peso de 0,90).
O aluno deve ter em conta que: i) Se entregar o primeiro teste e optar pela realização do
segundo teste não poderá realizar o exame de 1ª época; ii) Para ter aprovação na 1ª época é
necessário obter na média dos testes ou no exame final uma classificação não inferior a 9,5
valores; iii) a classificação de cada teste não poderá ser inferior a 8,0 valores.
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
2ª Época de Avaliação
A 2ª época de avaliação inclui: exame final (2ª época) ou exame final
(2ª época) e um trabalho prático.
O trabalho e os testes serão classificados entre 0 e 20 valores. A nota da 2ª época será a melhor
das notas obtida exclusivamente pelo exame de 2ª época, ou por média ponderada da
classificação do trabalho (peso de 0,10) e da média do exame de 2ª época (peso de 0,90).
Para efeitos de classificação, os exames de melhoria de nota de alunos aprovados em anos
anteriores e os exames de época especial serão tratados como exames de 2ª época, na opção
de exame final.
Restrição geral (1ª e 2ª épocas)
A aprovação na cadeira exige uma nota final de 9,5 valores em qualquer das épocas. Os alunos
que obtiverem nota final superior a 16 valores e pretendam defendê-la terão de realizar uma
prova oral. Caso não a façam, ser-lhes-á atribuída a classificação final de 16 valores.
Central hidroeléctrica
Descarregadores de cheias
BARRAGENS
BARRAGEM DE ALQUEVA (2002)
Linha de água: Rio Guadiana, BH Guadiana
Utilizações: Reserva; rega; abastecimento; energia
Materiais construtivos: Betão - H = 96 m; Volu = 3150 *106 m3; Qcheia = 12000 m3 s-1
Fot.: J. Matos
Barragem de Alqueva: central hidroeléctrica
Grupos reversíveis turbina-bomba do tipo Francis
Turbinamento: P = 129,6 MW; H = 71,10 m; Q = 203,20 m3s-1
Bombagem: P = 110,3 MW; H = 61,46 m; Q = 170,48 m3s-1
“Central Hidroeléctrica de Alqueva”, EDIA
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 4
13
ALQUEVA. MODELO REDUZIDO (LNEC)
Q = 6300 m3/s (superfície); Q = 3500 m3/s (meio fundo)
BARRAGENS
Fot.: cortesia de J. Falcão de Melo
Descarregadores de cheias
BARRAGENS
BARRAGEM DE ALQUEVA
Video: cortesia de Hemetério Monteiro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Elementos de base
a) Quintela, A., "Hidráulica", F. Calouste Gulbenkian, 2007, 10ª ed.
b) Documentos a distribuir.
2. Elementos complementares
a) Manzanares, A.A., "Hidráulica Geral" (dois volumes), AEIST, 1979.
b) Lencastre, A., "Hidráulica Geral", Ed. Hidroprojecto, 1983.
c) Barbosa, J. N. “Mecânica dos Fluidos e Hidráulica Geral” (2 vol.), Porto Editora, Lda.
d) Chow, V. T. “Open Channel Hydraulics”, McGraw-Hill, 1959.
e) U.S. Bureau of Reclamation, “Design of Small Dams”, 1987, 3ª ed.
16
BARRAGENS
Fot.: cortesia de M. Correia
BARRAGEM DE PEDRÓGÃO (2005)
Linha de água: Rio Guadiana, BH Guadiana
Utilizações: Rega; energia
Materiais construtivos: Betão
H = 43 m; Volu = 54 *106 m3; Qcheia= 12000 m3 s-1
Fot.: J. Matos
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 5
17
PEDRÓGÃO. MODELO REDUZIDO (LNEC)
Q = 3000 m3/s
BARRAGENS
Fot.: cortesia de J. Falcão de Melo
18
Descarregadores de cheias
BARRAGENS
BARRAGEM DE PEDRÓGÃO
Fot.: J. Matos
19
Descarregadores de cheias
BARRAGENS
BARRAGEM DE PEDRÓGÃO
Video: Courtesia de José Fialho, EDIA
BARRAGENS
CASTELO DE BODE
BARRAGEM DE CASTELO DO BODE
Linha de água: Rio Zêzere, BH Tejo
Utilizações: Abastecimento; energia; defesa contra cheias; recreio
Materiais construtivos: Betão - H = 115 m; Volu = 900 *106 m3; Qcheia = 4750 m3 s-1
Descarregador de cheias Descarregador de cheias
Central hidroeléctrica
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 6
Descarregador de cheias
BARRAGENS
BARRAGEM DE FRATEL
Linha de água: Rio Tejo, BH Tejo
Utilizações: Energia
Materiais construtivos: Betão - H = 48 m; Volu = 21 *106 m3; Qmax = 16500 m3 s-1
Descarregador de cheias
Central hidroeléctrica
FRATEL Descarregador de cheias
BARRAGENS
Fot.: cortesia de J. Falcão de Melo
PASSAGENS PARA PEIXES
DISPOSITIVO DE PASSAGEM PARA PEIXES
http://www.edia.pt/dpp_final/dppesq/index.html
PASSAGENS PARA PEIXES
ASCENSOR PARA PEIXES DA BARRAGEM DE PEDRÓGÃO
Fot.: cortesia de J. Figueira (EDIA)
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 7
REABILITAÇÃO
BARRAGEM DE OCOEE (Tennessee, EUA, 1913; r-1980)
Fot.: cortesia de Kenneth Hansen
Hb = 6,10 m, = 26,6º, q0 = 1,30 m2/s
Descarregador de cheias
REABILITAÇÃO
BARRAGEM DE OCOEE (Tennessee, EUA, 1913; r-1980)
Fot.: cortesia de Kenneth Hansen
Conceitos e princípios
fundamentais da hidrodinâmica
Concepts and fundamental
principles of hydrodynamics
Cap. 4
Conceitos e princípios fundamentais da hidrodinâmica
Concepts and fundamental principles of hydrodynamics
Jg2
Uz
p
ds
d 2
A que teorema se refere a expressão abaixo?
What is the theorem that the expression below refers to?
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 8
Conceitos e princípios fundamentais da hidrodinâmica
Concepts and fundamental principles of hydrodynamics
Jg2
Uz
p
ds
d 2
Teorema de Bernoulli1 para líquidos reais e escoamentos permanentes!
The Bernoulli theorem1 for real fluids in a steady flow!
1in “Hydrodynamica..” (1738)
Conceitos e princípios fundamentais da hidrodinâmica
Concepts and fundamental principles of hydrodynamics
Jg2
Uz
p
ds
d 2
Teorema de Bernoulli1 para líquidos reais e escoamentos permanentes!
The Bernoulli theorem1 for real fluids in a steady flow!
E para líquidos perfeitos? E para escoamentos variáveis?
And for ideal fluids? And for unsteady flow?
Conceitos e princípios fundamentais da hidrodinâmica
Concepts and fundamental principles of hydrodynamics
O que representa H? E o significado físico das grandezas intervenientes?
What is H? And the physical meaning of the respective variables?
2g
Uαz
pH
2
Perdas de carga contínuas
Head losses
L. E. (energy grade line)
J
dH/ds = - J
D Q
s
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 9
Perdas de carga contínuas
Head losses
L. E. (energy grade line)
E se J = 0? Será possível?
And if J=0? Is it possible?
D Q
s
H = constante?
Lei de resistência dos
escoamentos uniformes
Resistance law for uniform flow
Cap. 7 (7.6, 7.7, 7.8)
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares,
de rugosidade uniforme
Uniform turbulent flow in closed conduit flow of uniform roughness
Harpa de Nikuradse
Nikuradse (1933)
g2
U
DJf
2
UDRe
Fórmula de Karman-Prandtl para os tubos lisos (regime turbulento liso)
Karman-Prandtl formula for smooth pipes (smooth turbulent flow)
51,2
Relog2
1 f
f
Karman (1881-1963); Prandtl (1875-1953)
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares,
de rugosidade uniforme
Uniform turbulent flow in closed conduit flow of uniform roughness
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 10
Fórmula de Karman-Prandtl para os tubos rugosos (regime turbulento rugoso)
Karman-Prandtl formula for rough pipes (fully rough turbulent flow)
Karman (1881-1963); Prandtl (1875-1953)
k
D
f
7,3log2
1
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares,
de rugosidade uniforme
Uniform turbulent flow in closed conduit flow of uniform roughness
Fórmula de Colebrook-White
(tubos comerciais, circulares, válida em todo o domínio dos escoamentos turbulentos)
(commercial closed conduit flow, valid in all domain of turbulent flows)
f
512
D73
k2
f
1
Re
,
,log
k – Rugosidade absoluta equivalente
(equivalent absolute roughness)
Colebrook e White (1939)
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
k - Rugosidade absoluta equivalente ao efeito
conjunto das asperezas de vários tipos e dimensões
que se encontram na parede de um tubo comercial
k
Eixo da conduta (conduit axis)
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Fórmula de Colebrook-White
(tubos comerciais, circulares, válida em todo o domínio dos escoamentos turbulentos)
(commercial closed conduit flow, valid in all domain of turbulent flows)
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Galvanized iron
Cast iron
Rock gallery (uncoated)
Wood
Rolled steel
Welded steel
Fibre-cement
Brass, glass
Sandstone
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 11
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Concrete
Ábaco de Moody
UD
Re
g2
U
DJf
2
D
k
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Laminar
Ábaco de Moody
UD
Re
g2
U
DJf
2
D
k
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Turbulento
Turbulento rugoso
Ábaco de Moody
UDRe
g2
U
DJf
2
D
k
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Regime turbulento liso: apenas para condutas lisas?
Smooth turbulent flow: for smooth pipes only?
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 12
Tipos de problemas a resolver com a fórmula de
Colebrook-White (ou com o Ábaco de Moody)
1º - Dados U (ou Q), D e k, determinar J
J D 2gD
υ2,51
3,7D
klog
D 8g
UJ 2
2
b) Fórmula de Colebrook-White – iterativo
a) Ábaco de Moody – directo (Re, k/D, f, J)
f
512
D73
k2
f
1
Re
,
,log
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Ábaco de Moody
UDRe
g2
U
DJf
2
D
k
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
UDRe
g2
U
DJf
2
D
k
Como varia J com U, no regime turbulento rugoso?
How is the variation of J with U, in fully turbulent flow?
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Tipos de problemas a resolver com a fórmula de
Colebrook-White (ou com o Ábaco de Moody)
1º - Dados U (ou Q), D e k, determinar J
Fórmula de Colebrook-White – iterativo
n
22
1nJ D 2gD
υ2,51
3,7D
klog
D 8g
UJ
1º - Dados U (ou Q), D e k, determinar J
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 13
Tipos de problemas a resolver com a fórmula de
Colebrook-White (ou com o Ábaco de Moody)
2º - Dados U (ou Q), J e k, determinar D
b) Fórmula de Colebrook-White – iterativo
a) Ábaco de Moody – iterativo (Re?, k/D?, f?)
f
512
D73
k2
f
1
Re
,
,log
D J 2gD
υ2,51
3,7D
klog
J 8g
UD 2
2
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Tipos de problemas a resolver com a fórmula de
Colebrook-White (ou com o Ábaco de Moody)
2º - Dados U (ou Q), J e k, determinar D
Fórmula de Colebrook-White – iterativo
D J 2gD
υ2,51
3,7D
klog
J 8g
UD
nn
22
1n
n
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Tipos de problemas a resolver com a fórmula de
Colebrook-White (ou com o Ábaco de Moody)
3º - Dados D, J e k, determinar U (ou Q)
b) Fórmula de Colebrook-White – directo
a) Ábaco de Moody – iterativo (Re?, f?)
f
512
D73
k2
f
1
Re
,
,log
J D 2gD
υ2,51
3,7D
klog J D 2g2U
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Tipos de problemas a resolver com a fórmula de
Colebrook-White (ou com o Ábaco de Moody)
4º - Dados U (ou Q), D e J, determinar k
b) Fórmula de Colebrook-White – directo
a) Ábaco de Moody – directo (f, Re,.., k/D, k)
Escoamentos turbulentos uniformes em tubos circulares comerciais
Uniform turbulent flow in comercial closed conduit flow
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 14
Fórmula de Chézy (Chézy, 1775)
(estudo para definir a secção transversal do canal de Yvette)
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow
RJCU RJSCQ
R
R78C
R
R100C
m
(Fórmula de Bazin) (Fórmula de Kutter)
Atenção ao significado de R (R = S / P)!
Regime turbulento rugoso
Fully rough turbulent flow
Valores de ɣ, m e K
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow
Fórmula de Gauckler-Manning-Strickler (1867, 1891, 1929)
1/22/3 JRK U
Atenção ao significado de K e de R!
Attention to the meaning of K and R!
1/22/3 JRSK Q
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow
Regime turbulento rugoso
Fully rough turbulent flow
Valores de ɣ, m e K
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow
Cast iron with long use
Smooth concrete, cement
conduits with frequent joints,
cast iron with normal use
Cement pipes (smooth), planed
timber, metal plate with
protruding welds, fibre-cement
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 15
Fórmulas aplicáveis a tubos de secção circular, do tipo
JD KU 1 JD KQ 2
2
57,050,0
Fórmulas de Scimemi (1955): exemplos
55,059,2 JD 4,36Q
Condutas de aço sem soldadura Condutas novas de betão liso
53,067,2 JD 77,83Q
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow
Regime turbulento (de transição ou rugoso)
Turbulent flow (transition or fully rough)
Escoamentos permanentes sob
pressão
Steady flow in pressure conduits
Cap. 9 (9.1-9.4)
Linha de energia (LE)?
Energy Line?
Perdas de carga contínuas
Friction losses
L. E.
J
dH/ds = - J
1/22/3 JRSK Q
D Q
s
Perdas de carga contínuas
Friction losses
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 16
1/22/3 JRSK Q
Perdas de carga contínuas
Friction losses
Linha de energia (LE)?
Energy Line?
L. E.
J
dH/ds = - J
D Q
1/22/3 JRSK Q
Perdas de carga contínuas
Friction losses
Diafragma (Diaphragm)
J
Perdas de carga singulares
Local head losses
Perdas de carga singulares
Local head losses
Diafragma (Diaphragm)
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 17
Perdas de carga singulares
Local head losses
Diafragma (Diaphragm)
ΔH
L.E.
2g
)U(UΔH
2
21
(S1) (S2)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Alargamento brusco (Sudden enlargement)
ΔH
L.E. 2
2
11K
S
S
2g
UKΔH
2
1
(S1) (S2)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Alargamento brusco (Sudden enlargement)
ΔH
L.E.
L.P.
?
(S1) (S2)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Alargamento brusco (Sudden enlargement)
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 18
ΔH
L.E.
L.P. ?
(S1) (S2)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Alargamento brusco (Sudden enlargement)
ΔH
L.E.
L.P.
2g
U
2g
UU
2g
U2
2
2
21
2
1
ΔH
(S1) (S2)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Alargamento brusco (Sudden enlargement)
(S1) (S2)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Alargamento brusco (Sudden enlargement)
Passagem em aresta viva de uma conduta para um
reservatório
2g
)U(UΔH
2
21
Perdas de carga singulares
Local head losses
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 19
(S1) (S2)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Estreitamento brusco (Sudden contraction)
Passagem em aresta viva de um reservatório para uma
conduta
ΔH =
Perdas de carga singulares
Local head losses
Alargamentos e estreitamentos tronco-cónicos
(Frusto-conical enlargement and contractions)
K K
Perdas de carga singulares
Local head losses
Cotovelos e curvas circulares (Circular elbows and bends)
K
K
K
Perdas de carga singulares
Local head losses
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 20
Válvulas de corrediça e diafragmas
(Gate valves and diaphragms)
K K
Perdas de carga singulares
Local head losses
Válvulas de borboleta
(Butterfly valves)
Válvulas de corrediça
(Gate valves)
Válvulas esféricas
(Spherical valves)
Válvulas (Valves)
Conduta com um ramal. Coeficientes para ramal a 90º, com igual diâmetro
(Conduit with a branch. Coefficients for a 90º branch, of identical diameter)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Conduta com um ramal. Coeficientes para ramal de igual diâmetro, com líquido em
repouso num dos tramos
(Conduit with a branch. Coefficients for an identical diameter branch, with fluid in
rest in of the reaches)
Perdas de carga singulares
Local head losses
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 21
Saída de condutas para a atmosfera
Flow to the atmosphere at the downstream end of conduits
Saída livre (Free outlet)
D Q
Linha piezométrica (L.P.) ?
Hydraulic grade (Piezometric) Line?
D Q
Linha piezométrica (L.P.): hipótese usualmente considerada
Piezometric Line (L.P.): usually considered hypothesis
pat
pat
Saída livre (Free outlet)
Saída de condutas para a atmosfera
Flow to the atmosphere at the downstream end of conduits
D Q y
Saída livre (Free outlet)
Saída de condutas para a atmosfera
Flow to the atmosphere at the downstream end of conduits
D Q
Linha piezométrica (L.P.) (Piezometric Line)
y
Fr 1 2 3 5 7
y/D 0,74 0,57 0,50 0,45 0,42
Ensaios experimentais, Universidade de Iowa
Dg
UFr
Saída de condutas para a atmosfera
Flow to the atmosphere at the downstream end of conduits
Saída livre (Free outlet)
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 22
D Q y
Ensaios experimentais, Corps of Engineers, WES
Soleira acompanhando inferiormente a veia líquida
Fr 1 2 3 5 7
y/D 0,82 0,66 0,60 0,56 0,54
Saída de condutas para a atmosfera
Flow to the atmosphere at the downstream end of conduits
Linha piezométrica (L.P.) (Piezometric Line)
Saída livre (Free outlet)
Saída controlada por válvulas ou orifícios
(Flow controlled by valves or orifices)
2gHSCQ
H – Carga imediatamente a montante da válvula, medida em relação a
um ponto da secção de saída (e.g., eixo ou a base) (Total head upstream
of the valve, measured from a specific outflow point, such as the conduit
axis or its base).
S – Área da secção de referência (cross-sectional area of reference ).
C – Coeficiente de vazão (dependente do grau de abertura e da secção
de referência adoptada) (discharge coefficient, function of the opening
degree and chosen cross-sectional area of reference).
Saída de condutas para a atmosfera
Flow to the atmosphere at the downstream end of conduits
Válvulas (Valves)
Válvulas de borboleta
(Butterfly valves)
Válvulas de corrediça
(Gate valves)
Válvulas esféricas
(Spherical valves)
Válvula
(Valve)
Corrediça
(Gate)
Esférica
(Spherical)
De borboleta
(Butterfly)
Cónica
(Conical)
C 0,95 1,00 0,95 a 0,60 0,85
Válvulas em posição de abertura total
(values in full opening position)
Influência do traçado de uma conduta entre dois reservatórios
Influence of the alignment of a conduit connecting two reservoirs
Qual a influência do traçado no valor de Q?
What is the influence of the conduit alignment in Q?
L1 = L2 = L3 = L4
D1 = D2 = D3 = D4
K1 = K2 = K3 = K4
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 23
Influência do traçado de uma conduta entre dois reservatórios
Influence of the alignment of a conduit connecting two reservoirs
Qual a influência do traçado no valor de Q?
What is the influence of the conduit alignment in Q?
Hipótese (Hypothesis): U2/2g ~ 0
Influência do traçado de uma conduta entre dois reservatórios
Influence of the alignment of a conduit connecting two reservoirs
Qual a influência do traçado no valor de Q?
What is the influence of the conduit alignment in Q?
Hypothesis: U2/2g ~ 0
L.E. = L.P.
(relativa) !
Influência do traçado de uma conduta entre dois reservatórios
Influence of the alignment of a conduit connecting two reservoirs
Qual a influência do traçado no valor de Q?
What is the influence of the conduit alignment in Q?
z1 – z2 = J L
Q = K S R2/3 J1/2
L.E. = L.P.
(relativa) !
Q1 = Q2 = Q3 =…. Q4 ….?
Influência do traçado de uma conduta entre dois reservatórios
Influence of the alignment of a conduit connecting two reservoirs
Qual a influência do traçado no valor de Q?
What is the influence of the conduit alignment in Q?
L.E. = L.P.
(absoluta) !
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 24
Influência do traçado de uma conduta entre dois reservatórios
Influence of the alignment of a conduit connecting two reservoirs
Tensão de saturação do vapor de água em função da temperatura
(Vapour pressure in function of the temperature)
Temperatura (oC) 4 10 20 30 50 80 100
Tensão do vapor de água (N m-2) 813 1225 2330 4240 12300 47300 101200
Tensão do vapor de água (m.c.a.) 0.08 0.13 0.24 0.43 1.26 4.83 10.33
Influência do traçado de uma conduta entre dois reservatórios
Influence of the alignment of a conduit connecting two reservoirs
Qual a influência do traçado no valor de Q?
What is the influence of the conduit alignment in Q?
L.E. = L.P.
(absoluta)
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x
E se Q varia com x? Como calcular a perda de carga?
(And if Q varies with x? How can the head loss be
estimated?)
P = Q0 – Q1 p = (Q0 – Q1)/L
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x
Será J constante?
(Will J be constant?)
J
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 25
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x
J
Q = K S R2/3 J1/2
Será J constante?
(Will J be constant?)
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
De facto, J diminui ao longo de x!
(In fact, J decreases with x)
J
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x p = P/L = (Q0 – Q1)/L
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x p = P/L = (Q0 – Q1)/L
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 26
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x p = P/L = (Q0 – Q1)/L
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x p = P/L = (Q0 – Q1)/L
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x p = P/L = (Q0 – Q1)/L
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Je
Perda de carga unitária equivalente Je
(Equivalent unit head loss Je)
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 27
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
E se o serviço é exclusivamente de percurso (Q1 = 0)?
And if the service is along the reach only (Q1 = 0)?
Condutas com consumo uniforme de percurso
Conduits with uniform losses of flow
Q = Q0 – p x p = P/L = (Q0 – Q1)/L
Qe = Q1 + 0,55 P
Cavitação
Cavitation
Cavitação
Cavitação - Consiste na formação e subsequente colapso,
no seio de um líquido em movimento, de bolhas ou
cavidades preenchidas, em grande parte, por vapor de
líquido e, também, por gases previamente dissolvidos.
As bolhas ou cavidades formam-se em regiões em que a
pressão do líquido baixa, atingindo a tensão de saturação
do vapor.
Tensão de saturação do vapor de água em função da temperatura
Temperatura (oC) 4 10 20 30 50 80 100
Tensão do vapor de água (N m-2) 813 1225 2330 4240 12300 47300 101200
Tensão do vapor de água (m.c.a.) 0.08 0.13 0.24 0.43 1.26 4.83 10.33
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 28
Cavitação
Cavitação – O que pode originar?
Pode originar fenómenos ou condições indesejáveis:
ruído……a experienciar em breve no LHRH!
vibração
erosão
alteração das características de turbomáquinas
diminuição de caudal em escoamentos sob pressão
Cavitação
Erosão de cavitação?
Nota: onde está “bolha de ar”, deve ler-se: “bolha de vapor de água”.
Cavitação
Onde se pode dar o abaixamento de pressão num
líquido em movimento?
Em regiões relativamente extensas quando condutas
sob pressão estão próximas nalguns trechos das linhas
piezométricas absolutas
Localmente, quando tal abaixamento é provocado por
singularidades de fronteiras sólidas fixas (e.g., tubos
Venturi, diafragmas, curvas e irregularidades das
superfícies)
Cavitação
Onde se pode dar o abaixamento de pressão num
líquido em movimento?
Localmente, quando tal abaixamento é provocado
pelo movimento de fronteiras sólidas (caso das
turbomáquinas)
Erosão de cavitação nas pás de uma roda de uma bomba
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 29
Cavitação
Erosão de cavitação
Barragem de Glen Canyon, EUA https://www.google.pt/search?q=cavitation+damage+in+glen+canyon+dam&hl=pt-
PT&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=nIRRUYdl0pDsBqKdgcgJ&ved=0CEIQsAQ&biw=1022&bih=503
Cavitação
Erosão de cavitação
Barragem de Glen Canyon, EUA
Cavitação
Erosão de cavitação
Barragem de Glen Canyon, EUA – “big hole”, com…11 m de profundidade!
116
Mas pode mesmo a água “ferver” a….
20ºC ?
Jorge Matos
Cavitação
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 30
Cavitation & “Alma Mater”, de Rodrigo Leão
117
Video: cortesia de Warren Frizell; Arranjo: cortesia de Luís Ribeiro
More than words…
Turbomáquinas hidráulicas
Hydraulic turbomachinery
Cap. 15
Turbomáquinas hidráulicas
Hydraulic turbomachinery
Máquinas hidráulicas – promovem a troca de energia
mecânica entre a água (ou outro líquido) e um dos seus
órgãos.
Turbomáquinas hidráulicas – têm como elemento
fundamental a roda ou o rotor (a sua designação provém do
latim, onde turbo significa movimento circular)
Tipos de turbomáquinas
Types of turbomachinery
Turbomáquinas motoras (turbinas) – que recebem
energia mecânica do líquido, tornando-a disponível no
veio (mediante um binário e uma velocidade angular).
Turbomáquinas receptoras (bombas) – transferem para
o líquido energia mecânica recebida do exterior.
Turbomáquinas transmissoras (transmissões
hidráulicas) – transmitem energia mecânica de um veio
para outro.
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 31
Tipos de turbinas
Types of turbines
Acção
Tipos de turbinas
Types of turbines
Tipos de turbinas
Types of turbines
Reacção
Tipos de turbinas
Types of turbines
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 32
Tipos de turbinas
Types of turbines
Reacção
Tipos de turbinas
Types of turbines
Tipos de turbinas
Types of turbines
Reacção
Tipos de turbinas
Types of turbines
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 33
Tipos de bombas
Types of pumps Tipos de bombas
Types of pumps
Tipos de bombas
Types of pumps Semelhança de turbomáquinas
Similitude of turbomachinery
Semelhança de turbomáquinas – caso particular da
semelhança dinâmica.
Duas turbomáquinas geometricamente semelhantes
funcionam em condições de semelhança desde que
tenham o mesmo rendimento.
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 34
Semelhança de turbomáquinas
Similitude of turbomachinery
Turbinas geometricamente semelhantes que funcionam
com o mesmo rendimento satisfazem a equação:
ns (r.p.m.) – número especifico de rotações de uma turbina: velocidade de rotação
de uma turbina geometricamente semelhante à primeira que, funcionando com igual
rendimento, fornece uma potência unitária sob queda útil unitária.
Domínios de aplicação de turbinas (Pelton, Francis e axiais)
Domain of application of turbines (Pelton, Francis and axials)
ns (r.p.m.) – número especifico de rotações de uma turbina: velocidade de rotação
de uma turbina geometricamente semelhante à primeira que, funcionando com igual
rendimento, fornece uma potência unitária sob queda útil unitária.
Descricão geral de bombas
General description of pumps Descricão geral de bombas
General description of pumps
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 35
Descricão geral de bombas
General description of pumps Descricão geral de bombas
General description of pumps
Descricão geral de bombas
General description of pumps Descricão geral de bombas
General description of pumps
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 36
Semelhança de bombas
Pump similitude
Bombas geometricamente semelhantes que funcionam
com o mesmo rendimento satisfazem a equação:
ns (r.p.m.) – número especifico de rotações de uma bomba: velocidade de rotação
de uma bomba geometricamente semelhante à primeira que, funcionando com igual
rendimento, impulsiona um caudal unitário a uma altura total de elevação unitária.
Descricão geral de bombas
General description of pumps
ns (r.p.m.) – número especifico de rotações de uma bomba de uma bomba: velocidade
de rotação de uma bomba geometricamente semelhante à primeira que, funcionando
com igual rendimento, impulsiona um caudal unitário a uma altura total de elevação
unitária.
Descricão geral de bombas
General description of pumps Diagramas de funcionamento das bombas
Operation diagrams of pumps
Diagrama em colina de uma bomba centrífuga
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 37
Influência de ns no andamento de H = H (Q)
Diagramas de funcionamento das bombas
Operation diagrams of pumps
Curvas H = (Q), P = P (Q), η = η (Q)
Centrífugas Mistas Axiais
Diagramas de funcionamento das bombas
Operation diagrams of pumps
Diagramas de funcionamento das bombas
Operation diagrams of pumps
Funcionamento não usual (regimes permanente e variável)
Estudo do funcionamento permanente a partir das curvas características
Study of the steady operation from the characteristic curves
Características da bomba e da instalação
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 38
Estudo do funcionamento permanente a partir das curvas características
Study of the steady operation from the characteristic curves
Características da bomba e da instalação
Estudo do funcionamento permanente a partir das curvas características
Study of the steady operation from the characteristic curves
Características estáveis e instáveis
Estudo do funcionamento permanente a partir das curvas características
Study of the steady operation from the characteristic curves
Funcionamento de bombas em paralelo
Estudo do funcionamento permanente a partir das curvas características
Study of the steady operation from the characteristic curves
Funcionamento de bombas em paralelo
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 39
Estudo do funcionamento permanente a partir das curvas características
Study of the steady operation from the characteristic curves
Funcionamento de bombas em série
Arranque de bombas
Pump start-up
Contra uma válvula de regulação fechada.
Contra uma válvula de retenção.
Sem válvula, partindo a bomba do funcionamento como
turbina em embalamento.
Condições de arranque de uma bomba
Curvas H = (Q), P = P (Q), η = η (Q)
Centrífugas Mistas Axiais
Diagramas de funcionamento das bombas
Operation diagrams of pumps Escorvamento de bombas
Filling the pumps with water
Válvula de pé
Escorvamento manual
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 40
Escorvamento automático
Escorvamento de bombas
Filling the pumps with water Cavitação
Onde se pode dar o abaixamento de pressão num
líquido em movimento?
Em regiões relativamente extensas quando condutas
sob pressão estão próximas nalguns trechos das linhas
piezométricas absolutas
Localmente, quando tal abaixamento é provocado por
singularidades de fronteiras sólidas fixas (e.g., tubos
Venturi, diafragmas, curvas e irregularidades das
superfícies)
Cavitação
Onde se pode dar o abaixamento de pressão num
líquido em movimento?
Localmente, quando tal abaixamento é provocado
pelo movimento de fronteiras sólidas (caso das
turbomáquinas)
Erosão de cavitação nas pás de uma roda de uma bomba
NPSH – Net Positive Suction Head
(Carga absoluta útil na aspiração)
Altura de aspiração de bombas
NPSH exigido (pela bomba)
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 41
NPSH – Net Positive Suction Head
(Carga absoluta útil na aspiração)
Altura de aspiração de bombas
NPSH disponível (na instalação)
NPSH – Net Positive Suction Head
(Carga absoluta útil na aspiração)
Altura de aspiração de bombas
NPSH exigido (pela bomba) ≤ NPSH disponível (na instalação)
Escolha de bombas
Selection of pumps
Diâmetro da
secção da
flange de
aspiração
Escolha de bombas
Selection of pumps
Diâmetro
máximo da
roda
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 42
Escolha de bombas
Selection of pumps
Escoamentos com superfície livre
Free surface (open channel) flow
Cap. 11
Escoamento de um líquido com superfície livre (em canal):
quando parte do seu contorno se apresenta em contacto com
a atmosfera ou outro meio gasoso (rios, ribeiros, cursos de
água artificiais)
Talvegue (ou linha de fundo de um canal) é o lugar
geométrico dos pontos mais baixos das secções
Perfil longitudinal do leito resulta da planificação do
talvegue
Declive de um canal é o declive do perfil longitudinal do
seu leito, sendo medido pela tangente trignométrica do
ângulo θ que aquele forma com a horizontal
Escoamentos com superfície livre:
noções gerais e âmbito do estudo
Escoamento em regime uniforme – a secção líquida, o
caudal e a velocidade média (α e α’) são constantes ao
longo do percurso; o perfil da superfície livre (que coincide
com a linha piezométrica) é paralelo ao perfil do leito e à
linha de energia
Escoamento uniforme: quando é possível? Em canais
prismáticos (ou cilíndricos), isto é, canais de secção
constante com o percurso e cuja rugosidade é constante
ao longo de cada geratriz
Escoamento uniforme, permanente e variável
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 43
Escoamento uniforme, permanente e variável
Uniforme Permanente
L.E. L.E.
Regime uniforme – É um regime de equilíbrio?
Escoamento em regime permanente – o caudal é constante
em cada secção, podendo manter-se ou variar de secção
para secção (e.g., canais colectores ou descarregadores
laterais)
Regime permanente – pode ser gradualmente variado
(regolfo) ou rapidamente variado (e.g., ressalto hidráulico)
Regime variável – o caudal varia com o tempo (e.g., onda
de cheia num rio, escoamento consecutivo à manobra de
uma comporta num canal)
Escoamento uniforme, permanente e variável
Fórmula de Chézy (Chézy, 1775)
(estudo para definir a secção transversal do canal de Yvette)
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow
RJCU RJSCQ
R
R78C
R
R100C
m
(Fórmula de Bazin) (Fórmula de Kutter)
Atenção ao significado de R (R = S / P)!
Regime turbulento rugoso
Fully rough turbulent flow
Fórmula de Gauckler-Manning-Strickler (1867, 1891, 1929)
Atenção ao significado de K e de R!
Attention to the meaning of K and R!
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow
Regime turbulento rugoso
Fully rough turbulent flow
1/22/3 JRK U
1/22/3 JRSK Q
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 44
Valores de ɣ, m e K
Leis empíricas para o regime turbulento
Empirial laws for turbulent flow Escoamentos uniformes
Distribuição de velocidades na secção transversal
Isótacas ou linhas
isotáquicas
Capacidade de transporte
Escoamentos uniformes
1/2i
2/3RS KQ
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 45
Secções mistas
Cálculo da altura uniforme
1/m
B
h
Secções mistas
1/m
B
h
Cálculo da altura uniforme
Secções fechadas
Uma maior altura de água implica maior caudal?
Secções fechadas
Grandezas geométricas adimensionais
S/D2
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 46
Secções fechadas
Grandezas geométricas adimensionais
S/D2
Secções mistas
K2
K1
1/2i
2/3RS KQ
E se a rugosidade varia ao longo do perímetro molhado?
?
Secções mistas
K2
K1
Se a rugosidade varia ao longo do perímetro molhado:
Secções compostas
1/2i
2/3RS KQ ?
Secção composta (leito múltiplo)
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 47
Secções compostas
Secção composta (leito múltiplo)
1/2i
2/3RS KQ ?
Secções compostas
Secção é composta (leito múltiplo)
1/2i
2/3RS KQ
? Q1
Q2
Q = Q1 + Q2
Secções compostas
Secção é composta (leito múltiplo)
1/2i
2/3RS KQ
Q1 Q3
Q = Q1 + Q2 + Q3
Q2
Regolfo com caudal constante
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 48
Regolfo com caudal constante
Energia específica (para caudal constante)
Regolfo com caudal constante
Energia específica (para caudal constante)
Regolfo com caudal constante
Energia específica (para caudal constante): como
determinar as alturas em regime lento e rápido
Regolfo com caudal constante
Curva h = h (Q) para E = E0
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 49
Regolfo com caudal constante
Se a energia específica mínima com que
se pode escoar o caudal Q0 é Ec o caudal
máximo que se pode escoar com a energia
Ec é o próprio caudal Q0.
Coincidência dos regimes críticos definidos a partir de
caudal constante ou de energia específica constante
Regolfo com caudal constante
Controlo do escoamento
Regolfo com caudal constante
Controlo do escoamento
Num escoamento em regime crítico, as pequenas
perturbações propagam-se em relação ao líquido com
velocidade igual à do escoamento.
Num escoamento em regime rápido, as pequenas
perturbações só se propagam para jusante em virtude de a
velocidade relativa de propagação para montante ser
inferior à velocidade do escoamento.
No regime lento, as pequenas perturbações propagam-se
para montante e para jusante.
Regolfo com caudal constante
Controlo do escoamento
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 50
Regolfo com caudal constante
Controlo do escoamento: consequências práticas
O regime lento, em que as pequenas perturbações se
propagam para montante, é controlado (ou comandado) por
condições que se estabelecem a jusante.
O regime rápido, não podendo ser influenciado por
jusante, é controlado por montante, ou seja, o líquido no
escoamento em regime rápido ignora o que se passa a
jusante.
Regolfo com caudal constante
Controlo do escoamento: consequências práticas
O regime lento, em que as pequenas perturbações se
propagam para montante, é controlado (ou comandado) por
condições que se estabelecem a jusante.
O regime rápido, não podendo ser influenciado por
jusante, é controlado por montante, ou seja, o líquido no
escoamento em regime rápido ignora o que se passa a
jusante.
Escoamento gradualmente variado
(regolfo)
Tipos de curvas de regolfo em canais prismáticos com caudal
constante
Canal de declive forte
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 51
Canal de declive fraco
Tipos de curvas de regolfo em canais prismáticos com caudal
constante
Canal de declive nulo
Tipos de curvas de regolfo em canais prismáticos com caudal
constante
Canal de declive negativo
Tipos de curvas de regolfo em canais prismáticos com caudal
constante
Canal de declive crítico
Tipos de curvas de regolfo em canais prismáticos com caudal
constante
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 52
Tipos de curvas de regolfo em canais prismáticos com caudal
constante
Princípios
O perfil da superfície livre só pode aproximar-se
assimptoticamente da linha de alturas uniformes.
O perfil da superfície livre, ao aproximar-se da linha de
alturas críticas, apresenta curvatura muito acentuada e o
movimento torna-se rapidamente variado.
Não existem curvas de regolfo que estabeleçam a
passagem do regime rápido a montante para o regime
lento a jusante; tal passagem faz-se através de um
escoamento rapidamente variado, o ressalto.
Tipos de curvas de regolfo em canais prismáticos com caudal
constante
Ressalto
Ressalto
Comprimento do ressalto
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 53
Escoamento por orifícios e
descarregadores
Orifícios
Orifícios em parede delgada
Orifícios
Orifícios
Tubos adicionais. Orifícios em paredes espessas
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 55
Orifícios
Orifícios submersos
Orifícios
Orifícios
Orifícios
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 56
Orifícios de grandes dimensões em paredes verticais
Orifícios de grandes dimensões em paredes verticais
Orifícios de grandes dimensões em paredes verticais
Orifícios de grandes dimensões em paredes verticais
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 57
Orifícios regulados por comportas
Orifícios regulados por comportas
Descarregador Bazin
Descarregador retangular de parede delgada
Descarregador de Bazin
Descarregador retangular de parede delgada
Hidráulica Aplicada
Engenharia do Ambiente, 2015-2016 58
Descarregador retangular de parede delgada
Descarregador com largura (b) inferior à do canal (B)
A restante matéria do Cap.11, assim como a matéria dos Cap. 5 (5.1 a
5.3), Cap. 7 (7.6 a 7.8), Cap. 9 (excepto 9.9 e 9.10) e Cap. 15 (15.1, 15.2,
15.12 a 15.18), não coberta nestes slides de apoio, foi leccionada no
decurso das aulas teóricas e práticas.
Nota final