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1 Se ter educação faz diferença, imagina ter EDUCAÇÃO AVANCADA Curso de Língua Portuguesa Prof. Marcondes Júnior Gramática Normativa Palavras do Autor - Este material não pretende defender determinada proposta teórica e, sim, divulgar uma larga experiência didática acumulada ao longo dos anos de prática docente. Ordenamos os fatos linguísticos por meio de texto. As bancas de concurso exigem que os bons candidatos sejam capazes de articular os níveis estruturais da língua sem limitações. Esse candidato deve entender, portanto, que o encadeamento dos enunciados de uma língua não se faz apenas consoante regras gramaticais, mas articulá-las é imprescindível. Iremos recorrer sempre a um nível maior de abstração o texto a fim de privilegiar o mecanismo de produção e intelecção das inúmeras estruturas da língua e tornar o estudo mais claro e eficiente Quem é o Prof.Marcondes Júnior? Aprovado no Senado Federal em 2012 para Revisor de Textos, o Prof. Marcondes Junior é Mestre pela Universidade Federal de Goiás em análise do Discurso. Ministrou aulas em cursos preparatórios em Brasília, São Paulo, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Hoje ministra cursos, exclusivamente, no LFG, além de prestar consultorias em órgãos públicos. Ministra cursos de Gramática contextualizada; Interpretação de textos, Redação Oficial, Redação Discursiva e Português Jurídico. Aula 1 - Ortografia Oficial e Acentuação Gráfica INFLUÊNCIA DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 1) ALFABETO Com o advento do novo ortográfico, acrescentam-se as consoantes k, w e y no alfabeto que passa a ter 26 letras: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z. As consoantes k, w e y serão usadas nas seguintes situações: a) Em escrita de símbolos de unidades de medida: Kg (quilograma), Km (quilômetro), W (watt); b) Em escrita de palavras e nomes estrangeiros: workshop, playground, show, Welliton. 2) TREMA O trema desaparece do u nas formas gue, gui, que, qui. No entanto, a pronúncia permanece inalterada. ANTES DO NOVO ACORDO DEPOIS DO NOVO ACORDO Argüir Arguir Cinqüenta Cinquenta Delinqüente Delinquente Freqüente Frequente Lingüiça Linguiça Qüinqüênio Quinquênio O trema ainda continuará em palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano, Bündchen. 3) ACENTO GRÁFICO a) Não serão acentuadas graficamente os ditongos orais abertos ei, e oi tônico quando forem paroxítonas. ANTES DO NOVO ACORDO DEPOIS DO NOVO ACORDO Alcatéia Alcateia Andróide Androide Assembléia Assembleia Bóia Boia Coréia Coreia Debilóide Debiloide Européia Europeia Estréia Estreia Geléia Geleia Heróico Heroico Idéia Ideia Jibóia Jiboia Odisséia Odisseia Paranóico Paranoico Platéia Plateia O acento continuará nas oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: anéis, céu, troféu, troféus, herói, heróis. b) Quando os vocábulos forem paroxítonos, não receberão acento gráfico o i e o u tônicos após ditongo decrescente. ANTES DO NOVO ACORDO DEPOIS DO NOVO ACORDO Baiúca Baiuca Bocaiúva Bocaiuva Feiúra Feiura Sauípe Sauipe O acento continuará caso a palavra seja oxítona e o i ou o u estejam no final da palavra ou caso a palavra seja proparoxítona. Exemplo: tuiuiú, Piauí, maiúscula. c) Palavras com vogais repetidas perdem o acento. ANTES DO NOVO ACORDO DEPOIS DO NOVO ACORDO Crêem (verbo crer) Creem Dêem (verbo dar) Deem Lêem (verbo ler) Leem Vêem (verbo ver) Veem Vôo Voo Zôo Zoo

Noções de Acentuação, Nova Ortografia e Morfologia

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    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    Curso de Lngua Portuguesa

    Prof. Marcondes Jnior Gramtica Normativa

    Palavras do Autor - Este material no pretende defender

    determinada proposta terica e, sim, divulgar uma larga

    experincia didtica acumulada ao longo dos anos de

    prtica docente. Ordenamos os fatos lingusticos por meio

    de texto.

    As bancas de concurso exigem que os bons candidatos

    sejam capazes de articular os nveis estruturais da lngua

    sem limitaes. Esse candidato deve entender, portanto,

    que o encadeamento dos enunciados de uma lngua no se

    faz apenas consoante regras gramaticais, mas articul-las

    imprescindvel. Iremos recorrer sempre a um nvel maior de

    abstrao o texto a fim de privilegiar o mecanismo de

    produo e inteleco das inmeras estruturas da lngua e

    tornar o estudo mais claro e eficiente

    Quem o Prof.Marcondes Jnior?

    Aprovado no Senado Federal em 2012 para Revisor de

    Textos, o Prof. Marcondes Junior Mestre pela

    Universidade Federal de Gois em anlise do Discurso.

    Ministrou aulas em cursos preparatrios em Braslia, So

    Paulo, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Hoje ministra

    cursos, exclusivamente, no LFG, alm de prestar

    consultorias em rgos pblicos. Ministra cursos de

    Gramtica contextualizada; Interpretao de textos,

    Redao Oficial, Redao Discursiva e Portugus Jurdico.

    Aula 1 - Ortografia Oficial e Acentuao Grfica

    INFLUNCIA DO NOVO ACORDO

    ORTOGRFICO

    1) ALFABETO

    Com o advento do novo ortogrfico, acrescentam-se as

    consoantes k, w e y no alfabeto que passa a ter 26 letras:

    A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y

    Z.

    As consoantes k, w e y sero usadas nas seguintes

    situaes: a) Em escrita de smbolos de unidades de medida: Kg

    (quilograma), Km (quilmetro), W (watt);

    b) Em escrita de palavras e nomes estrangeiros: workshop,

    playground, show, Welliton.

    2) TREMA

    O trema desaparece do u nas formas gue, gui, que, qui.

    No entanto, a pronncia permanece inalterada.

    ANTES DO NOVO

    ACORDO

    DEPOIS DO NOVO

    ACORDO

    Argir Arguir

    Cinqenta Cinquenta

    Delinqente Delinquente

    Freqente Frequente

    Lingia Linguia

    Qinqnio Quinqunio

    O trema ainda continuar em palavras estrangeiras e em

    suas derivadas.

    Exemplos: Mller, mlleriano, Bndchen.

    3) ACENTO GRFICO

    a) No sero acentuadas graficamente os ditongos orais

    abertos ei, e oi tnico quando forem paroxtonas.

    ANTES DO NOVO

    ACORDO

    DEPOIS DO NOVO

    ACORDO

    Alcatia Alcateia

    Andride Androide

    Assemblia Assembleia

    Bia Boia

    Coria Coreia

    Debilide Debiloide

    Europia Europeia

    Estria Estreia

    Gelia Geleia

    Herico Heroico

    Idia Ideia

    Jibia Jiboia

    Odissia Odisseia

    Paranico Paranoico

    Platia Plateia

    O acento continuar nas oxtonas terminadas em is, u,

    us, i, is.

    Exemplos: anis, cu, trofu, trofus, heri, heris.

    b) Quando os vocbulos forem paroxtonos, no recebero

    acento grfico o i e o u tnicos aps ditongo decrescente.

    ANTES DO NOVO

    ACORDO

    DEPOIS DO NOVO

    ACORDO

    Baica Baiuca

    Bocaiva Bocaiuva

    Feira Feiura

    Saupe Sauipe

    O acento continuar caso a palavra seja oxtona e o i ou o u

    estejam no final da palavra ou caso a palavra seja

    proparoxtona.

    Exemplo: tuiui, Piau, maiscula.

    c) Palavras com vogais repetidas perdem o acento.

    ANTES DO NOVO

    ACORDO

    DEPOIS DO NOVO

    ACORDO

    Crem (verbo crer) Creem

    Dem (verbo dar) Deem

    Lem (verbo ler) Leem

    Vem (verbo ver) Veem

    Vo Voo

    Zo Zoo

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    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    d) Perde-se o acento para diferenciar os seguintes pares:

    para/ para; pla/ pela(s); pelo(s)/ pelo(s); plo(s)/ polo(s); e

    pra/ pera.

    ANTES DO NOVO

    ACORDO

    DEPOIS DO NOVO

    ACORDO

    O rapaz pra o trnsito O rapaz para o trnsito

    A jovem ir ao plo Norte A jovem ir ao polo Norte

    O urso polar tem plos

    brancos

    O urso polar tem pelos

    brancos

    Compramos pra no incio

    de ano

    Compramos pera no incio

    de ano

    OBSERVAO

    a) Em pr/por, permanece o acento diferencial. A forma

    pr um verbo, j a forma por uma preposio.

    Exemplo: Pretendo pr um funcionrio na empresa

    inaugurada por mim.

    b) Nas formas verbais pde/pode, permanece o acento

    diferencial. O sintagma verbal pde o verbo poder no

    pretrito perfeito do indicativo, na 3 pessoa do singular.

    Enquanto pode a forma do presente do indicativo, na 3

    pessoa do singular.

    Exemplo: Antes, ele no pde comprar o carro, mas hoje

    ele pode.

    c) Ser opcional o uso do acento circunflexo para

    diferenciar as palavras frma (substantivo) de forma

    (verbo); dmos (verbo no subjuntivo) de demos (verbo no

    pretrito).

    4) HFEN

    a) necessrio usar o hfen, havendo prefixo, diante da

    segunda palavra iniciada por h.

    Exemplos: anti-higinico; anti-humanitrio; anti-histrico;

    co-herdeiro; mini-hotel; pr-histria; super-homem; sub-

    heptico.

    OBSERVAO

    Segundo o VOLP/2009, as duas construes estaro

    corretas:

    Co-herdeiro ou coerdeiro;

    Carbo-hidrato ou carboidrato;

    Sub-humano ou subumano.

    b) proibido o uso do hfen quando o prefixo terminar em

    vogal diferente da vogal com que se inicia a segunda

    palavra.

    Exemplos: antitico; aeroespacial; anteontem; antiareo;

    autoatendimento; autoescola; coautor; extraescolar;

    infraestrutura; microempresa; semianalfabeto; semirido.

    c) necessrio usar o hfen quando o prefixo terminar em

    vogal igual vogal com que se inicia a segunda palavra.

    Exemplo: arqui-inimigo; contra-ataque; micro-ondas;

    micro-nibus.

    d) proibido o uso do hfen quando o prefixo terminar em

    vogal e a segunda palavra iniciar por consoante diferente de

    r ou s.

    Exemplos: autodefesa; autopea; autoproduo;

    microcomputador; seminovo; ultramoderno.

    e) proibido o uso do hfen quando o prefixo terminar em

    vogal e a segunda palavra iniciar com r ou s. Nesse caso,

    dobra-se essa consoante.

    Exemplos: autorretrato; antirracismo; antissocial,

    minissaia, minirrevoluo; ultrassom.

    f) necessrio usar hfen quando o prefixo terminar em

    consoante e a segunda palavra por consoante idntica.

    Exemplos: sub-base; inter-regional; sub-bibliotecria.

    g) proibido o uso do hfen quando prefixo terminar em

    consoante e a segunda palavra iniciar por consoante

    diferente.

    Exemplos: intertextual; intermunicipal; supersnico.

    h) proibido o uso do hfen quando prefixo terminar em

    consoante e a segunda palavra iniciar por vogal.

    Exemplos: interestadual; superinteressante.

    ACENTUAO GRFICA

    Os acentos grficos so:

    ( ) agudo; ( ^ ) circunflexo; ( ` ) grave. Os acentos agudo e circunflexo indicam:

    1) Slaba tnica (slaba mais forte) dos vocbulos;

    2) Abertura ou no da vogal;

    3) Flexo de nmero (singular/plural) do verbo;

    4) Diferena entre palavras homnimas.

    O acento grave ir indicar a fuso entre duas vogais

    idnticas (crase).

    REGRAS DE ACENTUAO

    TEORIA E QUESTES PARA FIXAO DO

    CONTEDO

    1) OXTONAS: so aquelas palavras cuja ltima slaba a

    mais forte.

    a) Oxtonas monossilbicas tnicas: acentuam-se aquelas

    finalizadas em -a, -e ou -o (seguidas ou no de -s).

    (QUESTO 1) As palavras p, s e cu so

    acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    Comentrio: as palavras p e s so acentuadas por

    serem oxtonas monossilbicas finalizadas em -o. J o

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    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    vocbulo cu acentuada por ser uma oxtona terminada

    em ditongo aberto u. Sendo assim, o item est errado.

    b) Oxtonas com mais de uma slaba: quando finalizadas

    em -a, -e ou -o (seguidas ou no de -s), -em e -ens, devem ser acentuadas graficamente.

    (QUESTO 2) As palavras a seguir so acentuadas em

    decorrncia de mesma regra de acentuao grfica: at,

    est, biogs, contar.

    Comentrio: as palavras a-t, es-t, bio-gs, con-ta-

    r recebem acento grfico porque so oxtonas finalizadas

    em a, -e ou -o (seguidas ou no de -s). Por isso a assertiva

    est correta.

    c) Oxtonas terminadas em ditongos abertos ei, oi, eu:

    todas devem receber acento agudo.

    (QUESTO 3) De acordo com as regras de acentuao, o

    grupo de palavras que foi acentuado pela mesma razo: cu,

    j, trofu, ba.

    Comentrio: as palavras cu e trofu recebem acento

    agudo por finalizar em ditongo oral aberto u, enquanto o

    vocbulo j ser acentuada por oxtona monossilbica

    terminada em a. Por ltimo, a palavra ba acentua-se

    por haver um hiato da vogal u. ITEM ERRADO

    d) Oxtonas seguidas de pronomes oblquos -lo, -la, -los,

    -las: acentuam-se as terminadas em -a, -e, -o.

    (QUESTO 4) Os verbos comunicar, ensinar e

    comandar, quando complementados pelo pronome a,

    acentuam-se da mesma forma que constat-las, design-

    las e elev-las.

    Comentrio: caso os verbos sejam completados pelo

    pronome oblquo a, as formas equivalentes resultantes

    sero comunic-la, ensin-la, comand-la assim como os

    verbos apresentados. Note-se, ainda, que necessrio

    acentuar se forem terminadas em -a, -e, -o. Portanto, o item

    est correto.

    e) Pr por: deve-se acentuar o sintagma verbal pr,

    para diferenci-la da preposio por.

    (QUESTO 5) O acento que distingue a forma verbal

    da conjuno e estabelece diferena morfolgica, grfica e

    fontica, tal como ocorre com pr e por. TEXTO: O

    despreparo dos jovens, portanto, patente. Desde cedo,

    preciso ensinar as crianas a pensar e a se adequar a novas

    realidades, diz Ramos.

    Comentrio: o acento grfico, nos vocbulos , e,

    assim como, nas palavras por e pr, diferencia-se em

    trs nveis: morfolgico, grfico e fontico. Atente-se aos

    trs planos:

    Morfolgico: e uma conjuno, enquanto trata-se

    de em um verbo. O vocbulo por uma preposio, j

    pr um verbo. Neste caso, de fato o acento grfico

    estabelece diferena morfolgica.

    Grfico: ocorre mudana tambm, visto que os vocbulos

    recebem o acento grfico. Logo, as palavras mudam a grafia.

    Compare: e ; por pr.

    Fontico: o som pronunciado em (com acento)

    aberto, enquanto o som pronunciado (o timbre) em e (sem

    acento) fechado. Assim, por interferncia do acento,

    houve, sim, mudana fontica (pronncia da palavra). No

    entanto, no haver mudana na fontica entre as palavras

    por e pr. Devido a este ltimo caso, o item est

    incorreto.

    f) Tem tm; vem vm: acentuam-se as formas verbais

    tm e vm, que representam a terceira pessoa do plural do

    presente do modo indicativo dos verbos ter e vir, para

    diferenciar das formas no singular tem e vem.

    (QUESTO 6) A forma verbal tm em tm esse

    originrio poder est empregada no plural porque faz parte

    de uma cadeia coesiva cujos elementos se referem a

    magistrados. TEXTO: Os magistrados no governam. O

    que eles fazem evitar o desgoverno, quando para tanto so

    provocados. No mandam propriamente na massa dos

    governados e administrados, mas impedem os eventuais

    desmandos dos que tm esse originrio poder.

    Comentrio: o item est incorreto, pois a forma verbal

    tm permanece no plural para concordar com o pronome

    demonstrativo os presente no termo dos, em que ocorre

    contrao da preposio de com pronome demonstrativo

    os. Note-se, ainda, que poderia substituir o pronome os

    por aqueles. Portanto, a forma verbal tm no concorda

    com magistrados. ITEM ERRADO

    (QUESTO 7) A forma verbal tm est no plural

    porque concorda com o antecedente do pronome relativo.

    TEXTO: A anlise dos dados da Pesquisa Nacional de

    Amostra por Domiclios relativa ao ano de 2004 traz um

    resultado surpreendente: em todas as faixas de renda, o

    nmero de domiclios que tm apenas telefone celular

    aumentou. O maior salto ocorreu nas faixas entre um e dois

    salrios mnimos e entre dois e cinco salrios mnimos:

    mais 7% em cada uma delas. Entretanto, a presena

    unicamente do celular tambm expandiu-se na menor faixa

    de renda (menos de um salrio mnimo), mais 4%, e na

    maior faixa de renda (mais de 20 salrios mnimos), mais

    0,32%. Em decorrncia do fenmeno da expanso dos que

    s tm celular a taxa de penetrao passou de 11,20%,

    em 2003, para 16,47%, em 2004 , houve uma diminuio

    dos telefones fixos. A presena do telefone fixo na casa dos

    brasileiros caiu de 50,83% para 48,89%.

    Comentrio: assim como ocorre na questo anterior, a

    forma verbal tm concorda com pronome demonstrativo

    os que antecede o pronome relativo que; dessa forma, o

    item est correto.

  • 4

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    (QUESTO 8) Nas formas verbais vm e tm, ambas

    na linha, foi aplicada a mesma regra de acentuao grfica.

    TEXTO: Em terceiro lugar, vm os adlteros. S agora eles

    tm a possibilidade de receber ligaes de seu parceiro

    secreto sem que membros da famlia, secretrias ou colegas

    mal intencionados possam interceptar o telefonema.

    Comentrio: o item est correto, pois as formas verbais

    vem e tem recebem acento circunflexo quando concordam

    com um sujeito no plural para diferenci-los do singular.

    Contextualmente, os verbos citados concordam,

    respectivamente, com adlteros e eles.

    IMPORTANTE

    Os verbos derivados possuem acento agudo quando no

    singular e acento circunflexo quando no plural.

    (QUESTO 9) Se a expresso As relaes passasse

    para o singular, a forma verbal mantm deveria, em

    concordncia a esse termo, ser substituda por mantm.

    TEXTO: As relaes que as sociedades ocidentais industriais mantm com os temas da cincia e da tecnologia

    no se constituem numa constante.

    Comentrio: o item est errado, porque a forma verbal

    mantm concorda com a expresso as sociedades

    ocidentais. Dessa forma, mesmo que fosse reescrito no

    singular o trecho As relaes, o verbo manter

    permaneceria inalterado. ITEM ERRADO

    2)PAROXTONAS: so aquelas palavras cuja penltima

    a mais forte.

    a) Quando finalizadas em -a, -e ou -o (seguidas ou no de -

    s), -em e -ens, no podem ser acentuadas graficamente.

    Ento, devem ser acentuadas caso terminadas em: -r, -x, -n,

    -l, -i, -is, -um, -uns, -us, -ps, -, -s, -o, -os; ditongo oral,

    seguido ou no de -s.

    (QUESTO 10) As palavras rea, desgua, ndios

    e plancies so acentuadas graficamente devido mesma

    regra de acentuao.

    Comentrio: as palavras -rea, de-s-gua, n-dios e

    pla-n-cies so acentuadas por serem paroxtonas

    terminadas em ditongo crescente. Portanto, o item est

    correto.

    (QUESTO 11) As palavras negligncia,

    reservatrios, espcie e equilbrio apresentam

    acentuao grfica em decorrncia da mesma regra

    gramatical.

    Comentrio: as palavras ne-gli-gn-cia, re-ser-va-t-

    rios, es-p-cie, e-qui-l-brio sero acentuadas devido

    mesma regra de acentuao, pois todas so paroxtonas

    finalizadas em ditongo crescente. ITEM CORRETO

    (QUESTO 12) As palavras incio e srie recebem

    acento grfico com base em regras gramaticais distintas.

    Comentrio: o vocbulo i-n-cio e s-rie so

    paroxtonas finalizadas em ditongo crescente; portanto,

    devem ser acentuadas. ITEM ERRADO

    3) PROPAROXTONAS: So aquelas palavras cuja

    antepenltima a mais forte. Todas devem ser acentuadas.

    (QUESTO 13) Nas palavras anlise e mnimos, o

    emprego do acento grfico tem justificativas gramaticais

    diferentes.

    Comentrio: as palavras a-n-li-se, m-ni-mos so

    acentuadas por ser proparoxtonas; portanto o item est

    CORRETO.

    (QUESTO 14) De acordo com a ortografia oficial

    vigente, o vocbulo rgos segue a mesma regra de

    acentuao que o vocbulo ltimos.

    Comentrio: o vocbulo r-gos acentuado por ser

    uma paroxtona finalizada em ditongo decrescente, j a

    palavra l-ti-mos acentuada por ser uma proparoxtona.

    Logo a alternativa est incorreta.

    (QUESTO 15) Os vocbulos jurdicas, econmicas

    e fsico recebem acento grfico com base em regras

    gramaticais diferentes.

    Comentrio: as palavras ju-r-di-cas, e-co-n-mi-cas e

    f-si-co so acentuadas por ser proparoxtonas; portanto o

    item est correto.

    (QUESTO 16) As palavras mdias, nmero e

    possvel so acentuadas de acordo com a mesma regra

    gramatical.

    Comentrio: a palavra m-dias recebe acento grfico por

    ser paroxtona finalizada em ditongo crescente. O vocbulo

    n-me-ro acentua-se por ser uma proparoxtona, j a

    palavra pos-s-vel leva o acento grfico por uma

    paroxtona terminada em -l. Sendo assim, a alternativa est

    errada.

    REGRA DO HIATO

    Deve-se acentuar o -i ou o -u, quando:

    1) Formar um hiato com uma vogal diferente anterior;

    2) No houver consoante na mesma slaba, exceto -s;

    3) No aparecer semivogal na mesma slaba;

    4) No surgir -nh na slaba posterior.

    (QUESTO 17) O emprego do acento agudo nos

    vocbulos pas e a justifica-se pela mesma regra de

    acentuao grfica.

    Comentrio: os vocbulos pa-s e a- acentuam-se por

    ser oxtonas com vogal tnica i antecedidas de uma vogal a

    com que no formam ditongo nem constitui slaba com a

    eventual consoante seguinte. Observe-se alguns exemplos

    dessa ltima regra: contedo, mido, recada, juza, cafena,

  • 5

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    sada e paraso. Tem-se um caso especial de acentuao de

    hiatos com as vogais -i e -u. ITEM CORRETO

    (QUESTO 18) A mesma regra de acentuao grfica,

    justifica o emprego de acento grfico nas palavras

    construda e possveis.

    Comentrio: a palavra cons-tru--da recebe acento

    grfico por constituir hiato da vogal -i. Enquanto isso, o

    vocbulo pos-s-veis ser acentuado por ser paroxtono

    finalizado em ditongo seguindo de -s. ITEM CORRETO

    Lista de Exerccios desenvolvidos no captulo

    Questo 01 - As palavras p, s e cu so

    acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuao

    grfica.

    Questo 02 - De acordo com as regras de acentuao, o

    grupo de palavras que foi acentuado pela mesma razo:

    cu, j, trofu, ba.

    Questo 03 - Os verbos comunicar, ensinar e

    comandar, quando complementados pelo pronome a,

    acentuam-se da mesma forma que constat-las,

    design-las e elev-las.

    Questo 04 O acento que distingue a forma verbal

    da conjuno e estabelece diferena morfolgica,

    grfica e fontica, tal como ocorre com pr e por.

    Questo 05 - A forma verbal tm em tm esse

    originrio poder est empregada no plural porque faz

    parte de uma cadeia coesiva cujos elementos se referem a

    magistrados.

    TEXTO: Os magistrados no governam. O que eles

    fazem evitar o desgoverno, quando para tanto so

    provocados. No mandam propriamente na massa dos

    governados e administrados, mas impedem os eventuais

    desmandos dos que tm esse originrio poder.

    Questo 06 - A forma verbal tm est no plural

    porque concorda com o antecedente do pronome

    relativo.

    TEXTO: A anlise dos dados da Pesquisa Nacional de

    Amostra por Domiclios relativa ao ano de 2004 traz um

    resultado surpreendente: em todas as faixas de renda, o

    nmero de domiclios que tm apenas telefone celular

    aumentou. O maior salto ocorreu nas faixas entre um e

    dois salrios mnimos e entre dois e cinco salrios

    mnimos: mais 7% em cada uma delas. Entretanto, a

    presena unicamente do celular tambm expandiu-se na

    menor faixa de renda (menos de um salrio mnimo), mais

    4%, e na maior faixa de renda (mais de 20 salrios

    mnimos), mais 0,32%. Em decorrncia do fenmeno da

    expanso dos que s tm celular a taxa de penetrao

    passou de 11,20%, em 2003, para 16,47%, em 2004 ,

    houve uma diminuio dos telefones fixos. A presena do

    telefone fixo na casa dos brasileiros caiu de 50,83% para

    48,89%.

    Questo 07 - Nas formas verbais vm e tm, ambas

    na linha, foi aplicada a mesma regra de acentuao

    grfica.

    TEXTO: Em terceiro lugar, vm os adlteros. S agora

    eles tm a possibilidade de receber ligaes de seu parceiro

    secreto sem que membros da famlia, secretrias ou

    colegas mal intencionados possam interceptar o

    telefonema.

    Questo 08 Se a expresso As relaes passasse para

    o singular, a forma verbal mantm deveria, em

    concordncia a esse termo, ser substituda por mantm.

    TEXTO: As relaes que as sociedades ocidentais

    industriais mantm com os temas da cincia e da

    tecnologia no se constituem numa constante.

    Questo 09 - As palavras rea, desgua, ndios e

    plancies so acentuadas graficamente devido mesma

    regra de acentuao.

    Questo 10 -(As palavras incio e srie recebem

    acento grfico com base em regras gramaticais distintas.

    Questo 11 - Nas palavras anlise e mnimos, o

    emprego do acento grfico tem justificativas gramaticais

    diferentes.

    Questo 12 - De acordo com a ortografia oficial vigente,

    o vocbulo rgos segue a mesma regra de acentuao

    que o vocbulo ltimos.

    Questo 13 - Os vocbulos jurdicas, econmicas e

    fsico recebem acento grfico com base em regras

    gramaticais diferentes.

    Questo 14 -As palavras mdias, nmero e

    possvel so acentuadas de acordo com a mesma regra

    gramatical.

    Questo 15 - O emprego do acento agudo nos vocbulos

    pas e a justifica-se pela mesma regra de acentuao

    grfica.

    Questo 16 - A mesma regra de acentuao grfica,

    justifica o emprego de acento grfico nas palavras

    construda e possveis.

  • 6

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    Gabarito: Todas as questes foram respondidas e

    desenvolvidas na apresentao do captulo de

    acentuao.

    Questes para fixao

    Acentuao e Nova Ortografia

    Questo 01 - (LIQUIGAS - Profissional Jnior - Cincias

    Econmicas) De acordo com as regras de acentuao, o

    grupo de palavras que foi acentuado pela mesma razo :

    a) cu, j, trofu, ba

    b) heri, j, paraso, pde

    c) jquei, osis, sade, tm

    d) baa, cafena, exrcito, sade

    e) amide, cafena, grado, sanduche

    Questo 02 - (Nvel Superior - Conhecimentos Bsicos -

    Todos os Cargos) O grupo em que ambas as palavras devem

    ser acentuadas de acordo com as regras de acentuao

    vigentes na lngua portuguesa

    a) aspecto, inicio

    b) instancia, substantivo

    c) inocente, maiuscula

    d) consciente, ritmo

    e) frequencia, areas

    Questo 03 - (Tcnico Administrativo ) A palavra que deve

    ser acentuada pela mesma regra que olmpico

    a) revolver

    b) carater

    c) bocaiuva

    d) solido

    e) amavel

    Questo 04 - (Assistente Administrativo) No trecho imperativo democratizar o acesso aos servios bsicos de

    uma metrpole e diminuir as desigualdades. (L. 35-37), as palavras destacadas so acentuadas graficamente.

    O grupo em que as palavras devem ser acentuadas em

    virtude da mesma regra

    a) gua, sustentvel

    b) automobilstica, tambm

    c) automvel, sade

    d) expanso, precrio

    e) ndice, permetro

    Questo 05 - (Tcnico de Segurana Jnior) A palavra do

    cuja acentuao grfica se justifica segundo a mesma regra

    observada em sustentvel :

    a) sculo

    b) evit-lo

    c) vocs

    d) possvel

    e) tambm

    Questo 06 - (TERMOBAHIA - Tcnico de Administrao

    e Controle Jnior ) A palavra do cuja acentuao grfica se

    justifica segundo a mesma regra observada em sustentvel

    :

    a) sculo

    b) evit-lo

    c) vocs

    d) possvel

    e) tambm

    Questo 07 - (Petrobrs - Nvel Mdio - Todos os Cargos

    - 2012) O conjunto de palavras paroxtonas que deve receber

    acentuao o seguinte:

    a) amavel docil fossil b) ideia heroi jiboia c) onix xerox tambem d) levedo outrem sinonimo e) acrobata alea recm

    Questo 08 - (CMB - Assistente Tcnico Administrativo -

    Programador de Computador ) Algumas palavras so

    acentuadas com o objetivo exclusivo de distingui-las de

    outras.

    Uma palavra acentuada com esse objetivo a seguinte:

    a) pr

    b) ilhu

    c) sbio

    d) tambm

    e) lmpada

    Questo 09 - (Petrobrs - Tcnico de Informtica - 2011)

    Em qual das frases abaixo, a palavra destacada est de

    acordo com as regras de acentuao grfica oficial da lngua

    portuguesa?

    a) Vende-se cco gelado.

    b) Se amssemos mais, a humanidade seria diferente.

    c) importante que voc estude ste item do edital.

    d) Estavam deliciosos os caqus que comprei.

    e) A empresa tm procurado um novo empregado.

    Questo 10 - (Tcnico - Apoio Adm e Secretariado) Que

    palavra obedece mesma regra de acentuao que pas?

    a) Comps

    b) Ba

    c) ndio

    d) Negcios

    e) guia

    Questo 12 - (Petrobrs - Administrador Jnior)

    Em relao s regras de acentuao grfica, a frase que

    NO apresenta erro :

    a) Ele no pode vir ontem reunio porque fraturou o p.

    b) Encontrei a moeda caida perto do sof da sala.

    c) Algum viu, alm de mim, o helicptero que sobrevoava

    o local?

    d) Em pssimas condies climaticas voc resolveu viajar

    para o exterior.

    e) Aqui so eu que estou preocupado com a sade das

    crianas.

    Questo 13 - (Petrobrs - Tcnico de Administrao e

    Controle Jnior ) A frase em que ocorre ERRO quanto

    acentuao grfica :

    a) Eles tm confiana no colega da equipe.

    b) Visitou as runas do Coliseu em Roma.

  • 7

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    c) O seu sustento provm da aposentadoria.

    d) Descoberta a verdade, ele ficou em maus lenis.

    e) Alguns tens do edital foram retificados.

    Questo 14 - (Petrobrs - Inspetor de Segurana) As

    palavras que, na sequncia, recebem acento grfico so:

    a) hifens latex avaro b) gratuito video recem c) beno egoista vies d) martir item economia e) caracteres seca rubrica Questo 15 - ( Prefeitura de Salvador - BA - Professor)

    Nos dois primeiros pargrafos do Texto I (L. 1-14), a

    palavra que deixou de ser acentuada, em funo do Novo

    Acordo Ortogrfico,

    a) ...ideia... (L. 1) b) ...tem... (L. 4) c) ...para... (L. 5) d) ...traquitana, (L. 10) e) ...surpresa: (L. 10)

    Questo 16 - (Prefeitura de Salvador - BA - Professor -

    Educao Infantil) Quanto acentuao grfica, a relao de

    palavras em que todas esto conformes ao atual Acordo

    Ortogrfico

    a) famlia arcaico espermatozide plo. b) epopeia voo tranquilo constri. c) trofu bilngue feira entrevem. d) decompor agentar apio colmeia. e) lingustica joia refm assemblia.

    Questo 17 - (BNDES - Analista de Sistemas - Suporte) De

    acordo com o registro culto e formal da lngua, os vocbulos

    que so acentuados, respectivamente, pelas mesmas regras

    de "a" e "at" so

    a) sabi - f.

    b) caf - alm.

    c) dirio - refns.

    d) egosta - voc.

    e) conscincia - trs.

    Questo 18 - (Petrobrs - Todos os Cargos - Nvel

    Superior) O par de palavras que NO deve ser acentuado,

    segundo o registro culto e formal da lngua,

    a) interim - polen.

    b) itens - pudico.

    c) juizes - prototipo.

    d) economico - refem.

    e) heroi - biceps.

    Questo 19 - (Petrobrs - Profissional Jnior - Direito)

    Em se sentimos o peso de sermos as nicas criaturas a questionar o porqu das coisas, encontra-se acentuado o termo porqu. Em qual das seguintes frases o acento est empregado corretamente?

    a) Ele no sabe por qu no pergunta.

    b) O motivo de qu ele reclama absurdo.

    c) Ele reclama no sei de qu.

    d) Seguimos nos perguntando porqu no temos uma

    resposta definitiva.

    e) So grandes as mudanas porqu o mundo vem

    passando.

    Questo 20 - (BACEN - Tcnico do Banco Central)

    Clima alentador China e EUA anunciam metas para combater o aquecimento

    global e revivem expectativa de acordo em Copenhague.

    As palavras que se acentuam pelas mesmas regras de

    "conferncia", "razovel", "pases" e "ser",

    respectivamente, so

    a) trajetria, intil, caf e ba.

    b) exerccio, balastre, nveis e sof.

    c) necessrio, tnel, infindveis e s.

    d) mdio, nvel, razes e voc.

    e) ter, hfen, props e sada.

    Questo 21 - (Petrobrs - Tcnico em Informtica) As

    palavras NO se acentuam pela mesma regra em

    a) "saram" - "visionria"

    b) "voc" - "at"

    c) "sobrevivncia" - "necessria"

    d) "f" - ""

    e) "estmulo" - "desnimo"

    Questo 22 - (ANP - Tcnico Administrativo)

    A retirada do acento traz uma palavra de sentido diferente

    em

    a) rido

    b) rene

    c) rvore

    d) tcnico

    e) pssaro

    Questo 23 - (BNDES - Profissional Bsico -

    Especialidade - Anlise de Sistemas - Desenvolvimento)

    Assinale a opo em que a palavra grafada com hfen do

    mesmo modo que "bem-feito" (l. 36).

    a) Inter-regional.

    b) Scio-econmico.

    c) Semi-crculo.

    d) Pan-continental.

    e) Auto-controle.

    Questo 24 - (BNDES - Profissional Bsico -

    Especialidade - Anlise de Sistemas - Desenvolvimento /

    Portugus / Acentuao Grfica; Crase; ) "E depois

    discorde vontade." (l. 37-38). Assinale a opo em que a

    palavra destacada tambm deve ter acento grave, como a do

    trecho acima.

    a) Caminhava a p refletindo sobre a situao.

    b) Dia a dia enfrentava novos desafios.

    c) Pense a respeito do que lhe disse.

    d) As vezes em que chegava cedo dormia tarde.

    e) Ps fim a discusso iniciada h dias.

    Questo 25 - (Analista de Informtica) A ausncia do sinal

    grfico de acentuao cria outro sentido para a palavra:

    a) trnsito.

    b) caractersticas.

    c) inevitvel.

  • 8

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    d) infrutferas.

    e) annimas.

    Questo 26 - (Tcnico Administrativo - Especialidade -

    Informtica / Portugus / Acentuao Grfica; ) As

    palavras que se acentuam de acordo com as mesmas regras

    por que so acentuadas "difcil" e "atravs" so,

    respectivamente:

    a) anlise e tambm.

    b) famlia e diagnstico.

    c) satlite e lder.

    d) crtico e convs.

    e) fcil e transform-lo.

    GABARITO

    1 - E 2 - E 3 - D 4 - E 5 - D 6 - D 7 - A 8 - A 9 - B 10 - B 12 - C

    13 - E 14 - C 15 A 16 - B 17 - D 18 - B 19 - C 20 - D 21 - A 22 - C

    23 - A 24 - E 25 - A 26 - E

    Noes de Morfologia

    Morfologia Contextualizada

    Texto I

    A questo proposta a do acaso. Na tradio ocidental, o

    tema aparece invariavelmente ligado a um outro, o da

    razo: o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem

    seria errneo afirmar que o empenho maior para o

    pensamento filosfico inaugurado na Grcia antiga resume-

    se em querer vencer a sujeio ao acaso. De fato, um dos

    traos peculiares ao homem primitivo est em deixar-se

    surpreender pelo acaso, em guiar-se pelo imprevisvel. J o

    homem racional instaurado pelos gregos entrega-se, pela

    primeira vez na histria, a esse esforo descomunal e

    decisivo para a evoluo do Ocidente, de tentar conjurar o

    mais possvel as peias do acaso, estabelecendo as bases

    para um comrcio racional do homem com o seu meio

    ambiente; mais precisamente: a postura racional passou a

    designar, de modo gradativo, um comportamento de

    dominao por parte do homem, elaborando

    racionalmente as suas relaes com a natureza, o homem

    terminaria abocanhando as vantagens de ver subordinada a

    natureza aos seus desgnios pessoais.

    (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

    Anlise Morfossinttica do Texto.

    Questo 1 - Julgue os itens seguintes.

    (A) A questo proposta a do acaso (l.1) pode-se afirmar que os as so artigos.

    (B) Na (l.9) o vocbulo um generaliza o sentido do substantivo comrcio racional.

    (C) Em entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal (l.6) o a que antecede o pronome demonstrativo um artigo facultativo.

    (D) Na (l.11) as duas ocorrncias do a em: subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais, pode-se afirmar que desempenham a mesma funo morfossinttica.

    Resolues Comentadas

    Questo 1.

    (A) Falso. O primeiro a artigo e determina questo. J em a do acaso, temos um artigo com valor de pronome demonstrativo = aquela.

    A questo proposta a (aquela questo) do acaso.

    Dica: Os artigos podem ter valor de pronome

    demonstrativo e para reconhec-los substitua por =

    aquele(s), aquela(s), aquilo(s).

    Ex. Citei as provas da Esaf, e no s da FGV. (= aquelas

    provas da FGV)

    Saiba Mais

    - O que anlise morfolgica: o estudo das classes

    gramaticais, das estruturas das palavras.

    - De acordo com a NGB, so dez as classes gramaticais,

    embora a interjeio, vocbulo-frase, fique excluda dessa

    relao.

    O que a Nomenclatura Gramatical Brasileira NGB?

    Nomenclatura Gramatical organizada por comisso de

    professores designada pelo Ministrio da Educao e

    Cultura, em abril de 1957. Entrou em vigor nas escolas a

    partir do ano de 1959.

    Classes Morfolgicas

    - Classes Variveis: numeral, artigo, verbo, adjetivo,

    substantivo, pronome.

    Memorize assim: NA VASP

    As classes so variveis, pois flexionam principalmente em

    gnero e nmero.

    - Classes Invariveis: advrbio, conjuno, preposio,

    interjeio.

    Memorize assim: A CPI

    As classes so invariveis, pois no flexionam em gnero e

    nmero.

    Muita ateno nas Articulaes Morfossintticas:

    - Funo bsica: verbo (transitivo ou intransitivo)

    - Funes relacionais (conectivos): conjunes,

    preposio, verbo de ligao.

  • 9

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    - Funes estruturais: substantivo, adjetivo, artigo,

    pronome, numeral, advrbio.

    - Funes estilsticas: interjeio e palavras denotativas.

    Complicou? Calma. Um pouco de pacincia. Todas as

    articulaes sero abordadas a partir dos prximos textos.

    Questo 1.

    (B) Verdadeiro. Um comrcio racional o substantivo comrcio est empregado em sentido amplo, genrico. Saiba Mais

    Conhea um pouco mais o artigo

    Conceito: Artigo a palavra varivel em gnero (masc.

    /fem.) e nmero (sing./pl.) que precede o substantivo,

    determinando-o de modo preciso ou vago, indicando-lhe o

    gnero e o nmero.

    Formas Simples

    Artigo Definidos Artigos Indefinidos

    Singular Plural Singula

    r

    Plura

    l

    Masculin

    o

    o os Masculin

    o

    um uns

    Feminin

    o

    a as Feminin

    o

    uma uma

    s

    Questo 1.

    (C) Falso. Em entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal (l.7), trata-se de uma preposio.

    Saiba Mais

    Preposio a palavra invarivel que une termos de uma

    orao, estabelecendo entre eles variadas relaes.

    Levaram o carro de Roberto (idia de posse)

    Classificao das preposies

    As preposies podem ser:

    essenciais: palavras que s funcionam como

    preposio.

    So elas:

    a com em por

    ante contra entre sem

    aps de para sob

    trs desde perante sobre

    acidentais: so palavras de classes diferentes que,

    eventualmente, desempenham funo prepositiva.

    So elas:

    afora como conforme consoante

    durante exceto fora mediante

    menos salvo segundo visto

    Combinao e contrao da preposio

    Combinao: a preposio no sofre perda de fonemas.

    D-se a combinao com:

    preposio a + artigos definidos o, os:

    Fomos ao mdico.

    preposio a + advrbio onde:

    Aonde estamos indo?

    Contrao: quando a preposio sofre perda de fonemas.

    D-se a contrao com as preposies:

    de + artigos de + pronome pessoa

    de + o(s) = do(s) de + ele(s) = dele(s

    de + a(s) = da(s) de + ela(s) = dela(s)

    de + um = dum

    de + uma = duma

    de + uns = duns

    de + umas = duma

    de + pronomes demonstrativos de + advrbios

    de + este(s) = deste(s) de + aqui = daqui

    de + esta(s) = desta(s) de + a = da

    de + esse(s) = desse(s) de + ali = dal

    de + essa(s) = dessa(s)

    de + aquele(s) = daquele(s)

    de + aquela(s) = daquela(s)

    de + isto = disto

    de + isso = disso

    de + aquilo = daquilo

    de + o(s) = do(s)

    de + a(s) = da(s)

    a + artigo feminino

    a + a(s) = (s)

    Locues prepositivas

    a unio de duas ou mais palavras com funo de

    preposio. Veja os exemplos

    abaixo de junto a

    antes de por cima de

    a respeito de a fim de

    defronte de a par de

    em vez de debaixo de

    por baixo de diante de

    acima de por detrs de

    ao lado de para com

    depois de alm de

    apesar de por diante de

    em torno de por causa de

    Saiba tudo sobre as Interjeies.

    Interjeio a palavra invarivel usada para exprimir

    emoes e sentimentos. Uma interjeio pode ser usada

  • 10

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    para expressar as mais diversas emoes, mas,

    relacionemos as principais interjeies e seus estados

    emocionais correspondentes.

    advertncia: Alerta! Ateno! Calma! Cuidado! Devagar!

    Fogo! Olha! Sentido! Calma!

    afugentamento: Fora! Passa! Sai! Rua! X!

    alegria: Ah! Eh! Oh! Oba! Viva! Aleluia

    animao: Avante! Eia! Vamos! Coragem! Fora!

    aplauso: Apoiado! Bravo! Bis! Parabns! Isso!

    chamamento: Oi! ! Ol! Al! Psit!

    desejo: Que me dera! Se Deus quiser! Oxal! Tomara

    dor: Ah! Oh! Ai! Ui

    espanto: Puxa! Oh! Xi! Uai! U

    silncio: Psiu! Pst! Silncio! Quieto!

    concordncia: Claro! timo! Sim!

    desacordo: Ora! Barbaridade!

    pena: coitado!

    satisfao: Boa! Oba! Opa! Upa!

    saudao: Ol! Oi! Salve! Adeus!

    Locuo interjetiva

    So duas ou mais palavras com valor de interjeio. Veja

    alguns exemplos:

    Meu Deus! Puxa vida!

    Ora bolas! Que pena!

    Ora essa! Cruz-credo!

    Santo Deus! Pobre de mim!

    Questo 1.

    (D) Falso. Na expresso: subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais o primeiro a um artigo, na funo sinttica de Adjunto Adnominal, que determina o substantivo natureza. J o segundo a uma preposio e as preposies no desempenham funo sinttica.

    Saiba Mais

    Morfossintaxe do artigo

    O artigo sempre estar acompanhado um substantivo.

    Justamente por isso, o artigo sempre estar, na orao,

    exercendo a funo sinttica de adjunto adnominal do

    substantivo a que estiver se referindo.

    O que anlise morfossinttica?

    J estudamos que as palavras so estudadas pela

    Morfologia. Se observarmos a funo das palavras dentro

    da orao teremos uma anlise sinttica. E unio das duas

    anlises chamamos anlise morfossinttica.

    Ex. O cidado pagou o imposto Previdncia.

    Morfologicamente a palavra cidado um substantivo.

    Sintaticamente o ncleo do sujeito.

    Morfologicamente o o artigo definido que

    determina o substantivo cidado.

    Sintaticamente um adjunto adnominal.

    Morfologicamente imposto e Previdncia so

    substantivos.

    Sintaticamente so ncleos do Objeto Direto e Objeto

    Indireto respectivamente.

    Complicou um pouco? Essas articulaes morfossintticas

    sero aprofundadas mais para frente. Continue!

    Texto II

    Na semana passada, uma mulher dirigindo um carro

    numa rea desrtica da Arbia Saudita trombou com outro

    veculo e morreu. Em qualquer sociedade de hbitos

    civilizados, o acidente se perderia nas estatsticas sobre o

    trnsito. No reino comandado pelo prncipe Abdullah, o

    maior produtor de petrleo do mundo, virou Manchete de

    jornal. Motivo: as mulheres so proibidas por lei de dirigir.

    O episdio voltou a chamar a ateno para a difcil situao

    das mulheres na Arbia Saudita, uma monarquia regida

    pelo cdigo medieval de uma seita puritana do Isl. Alm de

    proibidas de dirigir, as sauditas devem andar com o corpo

    totalmente coberto e no podem sair de casa sem a

    companhia de um parente do sexo masculino. Homens e

    mulheres so impedidos de trabalhar juntos, exceto nos

    hospitais. A polcia religiosa est atenta ao mnimo deslize

    em pblico o que pelo menos numa ocasio teve

    resultados trgicos. H dois anos, durante um incndio

    numa escola feminina, os policiais impediram que as alunas

    deixassem o prdio em chamas por estarem sem o vu.

    Quinze adolescentes morreram carbonizadas.

    (VEJA 02 de junho de 2004).

    Anlise do texto

    Na linha (l.1) tem-se o emprego de dois artigos

    indefinidos: ... uma mulher..., um carro....

    Os artigos empregados so indefinidos e tm a funo

    elementar de generalizar os substantivos com os quais

    esto relacionados. Representa qualquer mulher e qualquer

    carro.

    Na (l.2 e 3) tem-se o emprego de dois artigos definidos:

    ... o acidente..., o trnsito....

    No se trata de qualquer acidente, refere-se ao acidente

    envolvendo a mulher saudita. Tambm no se trata de

    qualquer trnsito, o autor do texto faz aluso aos acidentes

    envolvendo o trnsito de veculos.

    Na linha (l.1) Na semana passada... e na (l.3) No

    reino comandado... h uso de artigo contrado com

    preposio. Atente-se para o valor semntico do artigo,

    pois no se trata de qualquer semana e sim aquela que

    envolveu o acidente de trnsito. Da mesma forma que no

  • 11

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    se trata de qualquer reino e sim aquele governado pelo

    prncipe Abdullah.

    Tem-se o registro na (l.9) e na (l.10) das formas: ...

    numa ocasio, ,...numa escola, trata-se da contrao do

    artigo indefinido (em + uma). Atente-se que uma ocasio

    e uma escola generalizadas.

    Do ponto de vista semntico est o primordial valor

    atualizador do artigo, de que decorrem os demais valores

    contextuais: o artigo definido identifica o objeto designado

    pelo nome a que se liga, delimitando-o, extraindo-o de

    entre os objetos da mesma classe, como aquele que j foi

    (ou ser imediatamente) conhecido do ouvinte. (BECHARA,

    ano, p. )

    Uso obrigatrio do artigo

    1Caso: obrigatrio o artigo definido entre o numeral

    (ambos) e o substantivo a que se refere.

    O diretor do rgo solicitou a presena de ambos os

    funcionrios.

    A secretria deve protocolar ambas as pastas.

    2Caso: obrigatrio o artigo definido junto dos nomes

    prprios, quando se quer indicar familiaridade.

    Entreguei os documentos timbrados ao Marcelo do

    Protocolo.

    Ateno: suprime-se o artigo quando se tratar de

    personalidade clebre.

    Rui Barbosa parecia alheio discusso. (personagem

    histrica)

    O Rui parecia alheio discusso. ( pessoa ntima ou

    conhecida)

    3Caso: No se une com preposio o artigo que faz parte

    do nome de revistas, jornais, obras literrias.

    Li a notcia em O Estado de S. Paulo

    A notcia foi publicada em O Globo

    4 Caso: Usa-se o artigo definido com o superlativo.

    Os alunos conseguiram resolver as questes mais difceis.

    Resolveram as mais difceis questes.

    Ateno: Considera-se errada, neste caso, a repetio do

    artigo.

    Consegui resolver as questes as mais difceis.

    5caso: O artigo definido tambm empregado para

    indicar a espcie inteira; isto , usa-se o singular com

    referncia pluralidade dos seres:

    O homem mortal. [ = todos os homens]

    Dizem que o brasileiro cordial. [ = todos os brasileiros]

    Uso proibido do artigo

    1Caso: No se usa artigo antes de pronomes de

    tratamento, com exceo de dona, senhora , senhorita e

    Madame.

    Vossa Excelncia resolver os problemas de Sua Senhoria.

    Admiram Vossa Alteza.

    O que o senhor deseja?

    A senhorita no vai ao curso!

    No vi a senhora ontem.

    2Caso: No se usa artigo depois do pronome relativo

    cujo (e flexes).

    O autor cujo livro l Machado de Assis.

    A lei a cujos artigos me refiro foi abolida.

    3 Caso: No se emprega artigo diante da maioria dos

    nomes de lugar.

    Passaram o carnaval em Salvador.

    Florianpolis a capital de Santa Catarina.

    Braslia a capital do Brasil.

    Ateno: Se o nome de lugar vier especificado,

    qualificado, o uso do artigo ser obrigatrio.

    A bela Florianpolis destaca-se pela beleza.

    A Braslia das mulheres charmosas me encanta.

    Ateno: Alguns nomes de lugar vm antecipados de

    artigo ( em especial, os nomes de continentes e os

    derivados de nome comum).

    a Bahia as Amricas o Rio de Janeiro

    a Argentina.

    4caso: O artigo omitido com o possessivo em certas

    expresses feitas, estereotipadas, cristalizadas na lngua

    portuguesa.

    Exemplos de expresses estereotipadas: em nosso poder,

    a seu bel-prazer, por minha vontade, cada um a seu turno, a

    meu modo, em meu nome, a seu pedido, a meu ver, etc.

    Ex. A meu ver o ofcio deveria ter sido entregue.

    5 caso: Quando o possessivo faz parte de um vocativo,

    no admite o artigo.

    Vem c, meu amor.

    6caso: No se usa o artigo indefinido antes de pronome

    de sentido indefinido, como: certo, outro, qualquer, tal.

    Vi Laura em (uma) tal consternao que achei melhor ficar

    quieto. Encontrei (uma) certa resistncia quando sugeri que

    discutssemos o assunto em (uma) outra ocasio.

    Uso facultativo do artigo

    1 Caso: Pronome Indefinido TODO

  • 12

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    a) emprega-se artigo depois do pronome indefinido todo

    quando se quer dar idia de inteiro, totalidade.

    b) omite-se o artigo quando se quer dar idia de qualquer,

    idia genrica,

    Ele leu todo o processo. ( o processo inteiro)

    Todo homem mortal. (qualquer homem)

    Toda a cidade comemorou o aniversrio. (a cidade inteira)

    Toda cidade comemorou o aniversrio. (qualquer cidade,

    cada cidade)

    2 Caso: facultativo diante dos pronomes possessivos.

    Deixei meu palet no escritrio. = Deixei o meu palet no

    escritrio.

    Busquei sua amiga na festa. = Busquei a sua amiga na

    festa.

    3 Caso: No se dever usar artigo antes das palavras casa

    (no sentido de lar, moradia, residncia e palcio) e terra (no

    sentido de cho firme).

    Vim de casa, estive em casa, vou a palcio, no estive em

    palcio.

    Estive em terra, iremos por terra.

    Observao: Se vier especificada a palavra recebe o

    artigo.

    Estive na casa dos amigos.

    Vim da casa de minha namorada.

    Vou ao Palcio Pedro Ludovico Teixeira.

    Estive na terra dos pigmeus.

    Iremos pela terra dos anes.

    Particularidades do artigo

    1 Caso: O artigo pode substantivar qualquer palavra.

    Como resposta recebeu um no do governo (no =

    advrbio de negao substantivado).

    O jantar ser servido em breve (jantar = verbo

    substantivado).

    2Caso: O artigo indefinido anteposto a um numeral

    revela quantidade aproximada.

    Chegaram s uns quatro deputados.

    Exclamei em voz alta umas trs vezes.

    3 Caso: No plural, todos, todas sempre viro seguidos de

    artigo, exceto se houver palavra que o exclua, ou numeral

    no seguido de substantivo.

    Todos os grevistas chegaram.

    Todos estes grevistas chegaram.

    Todos sete chegaram.

    Todos os sete grevistas chegaram

    4caso: D. Pedro II, imperador do Brasil, dava longos

    passeios pelos jardins do Palcio. Dir-se-ia o imperador se D. Pedro II tivesse sido o nico e

    no um imperador do Brasil.

    Texto III

    Vinte e quatro sculos atrs, Scrates, Plato e Aristteles

    lanaram as bases do estudo cientfico da sociedade e da

    poltica. Muito se aprendeu depois disso, mas os princpios

    que eles formularam conservam toda a sua fora de

    exigncias incontornveis. O mais importante a distino

    entre o discurso dos agentes e o discurso do cientista que o

    analisa. Doxa (opinio) e episteme (cincia) so os termos

    que os designam respectivamente, mas estas palavras tanto

    se desgastaram pelo uso que, para torn-las novamente

    teis, preciso explicar o seu sentido em termos

    atualizados. Foi o que fez Edmund Husserl com a distino

    entre discurso pr-analtico e o discurso tornado

    consciente pela anlise de seus significados embutidos.

    Por exemplo, na linguagem corrente, podemos opor o

    comunismo ao anticomunismo como duas ideologias. No

    entanto, comunismo uma ideologia, mas o

    anticomunismo no uma ideologia, a simples rejeio de

    uma ideologia.

    analisando e decompondo compactados verbais como

    esse e comparando-os com os dados disponveis que o

    estudioso pode chegar a compreender a situao em

    termos bem diferentes daqueles do agente poltico. Mas

    tambm certo que os prprios conceitos cientficos da

    obtidos podem incorporar-se depois no discurso poltico,

    tornando-se expresses da doxa. isso, precisamente, o

    que se denomina uma ideologia: um discurso de ao

    poltica composto de conceitos cientficos esvaziados de seu

    contedo analtico e imantados de carga simblica. Ento,

    preciso novas e novas anlises para neutralizar a mutao

    da cincia e ideologia.

    (Olavo de Carvalho, com cortes).

    Questo 2-

    (A) Na (l.1) temos o emprego de numerais ordinais. (B) Em Muito se aprendeu depois disso, mas os

    princpios que eles formularam conservam toda a sua fora de exigncias incontornveis. A conjuno mas introduz idia adversativa.

    (C) correto afirmar que por derivao imprpria estudioso (l.13) um adjetivo.

    (D) Na (l.17) novas e novas caracterizam as anlises.

    Resolues Comentadas

    Questo 2

  • 13

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    (A) Falso - Trata-se de numerais Cardinais.

    Saiba Mais

    Numeral uma palavra que exprime nmero de ordem,

    mltiplos ou frao.

    Classificao

    1 Cardinais: um, dois, trs, sete, catorze, cinqenta,

    milho, bilho etc.

    2 Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, etc.

    3 Fracionrio: meio, um tero, um sexto, vinte avos,

    centsimo, milionsimo etc.

    4 Multiplicativos: dobro, triplo, qudruplo, ctuplo,

    dcuplo etc.

    Questo 2

    (B) Verdadeiro. As conjunes so conectivos utilizados nas articulaes das idias.

    Saiba Mais

    Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou

    dois termos de uma mesma orao.

    Joaquim escorregou e machucou a cabea.

    Eu sei que voc no foi aula hoje

    Classificao das conjunes

    a) Conjunes coordenativas: ligam duas oraes

    independentes.

    So elas:

    aditivas: quando estabelecem uma relao de soma

    entre dois termos ou duas oraes. So elas: e, nem, no

    s... mas tambm.

    Carlos no veio reunio nem ligou avisando.

    adversativas: estabelecem uma relao de oposio

    entre as oraes. So elas: mas, porm, contudo,

    entretanto, no obstante, todavia.

    Quero contar-lhe uma coisa mas tenho medo

    alternativas: estabelecem uma relao de alternncia

    entre as oraes. So elas: ou, ora...ora, ou...ou,

    quer...quer, j...j, seja...seja.

    Ora estuda, ora dorme.

    conclusivas: exprimem idia de concluso ou

    conseqncia entre as oraes. So elas: logo, pois

    (posposto ao verbo), portanto, assim, por isso, por

    conseguinte, ento.

    O homem pensa, logo existe.

    explicativas: estabelece uma idia de explicao entre

    duas oraes. So elas: pois (anteposto ao verbo), porque,

    porquanto, que.

    Ele agentou a polmica, pois provocou bastante.

    b) Conjunes subordinativas: ligam duas oraes

    dependentes.

    So elas: temporais: exprimem idia de tempo. So elas: quando,

    enquanto, depois que, logo que, sempre que, seno

    quando.

    Quando voc me deixou, quase morri.

    condicionais: exprimem condio. So elas: se, salvo se,

    caso, contanto que, uma vez que, dado que, a menos que.

    Se no chover amanh, iremos ao clube.

    causais: exprimem idia de causa. So elas: porque,

    porquanto, visto que, visto como.

    Janaina no comprou o carro porque no teve dinheiro.

    finais: exprimem idia de finalidade. So elas: para que,

    a fim de que, porque (=para que), que.

    Correu muito para que no chegasse atrasado.

    comparativas: estabelecem comparao. So elas: que,

    do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor,

    pior), qual (depois de tal), como, assim como, bem como,

    que nem.

    Ela como sua me, alegre.

    concessivas: exprimem concesso. So elas: embora,

    ainda que, posto que, por muito que.

    Embora estivesse exausta, fui trabalhar.

    conformativas: exprimem idia de conformidade. So

    elas: como, conforme, consoante, segundo.

    Entreguei o relatrio, conforme voc pediu.

    consecutivas: exprimem com a segunda orao uma

    conseqncia ou resultado do que foi declarado na

    primeira. So elas: to, tal, tanto, tamanho... que.

    A dor era to forte que no pude sair

    proporcionais: exprimem idia de aumento ou

    diminuio, de simultaneidade. So elas: quanto

    mais...tanto mais, quanto menos...tanto menos, quanto

    mais, medida que, proporo que, quanto mais...mais,

    quanto mais...menos, quanto menos...mais.

    Quanto mais se vive, mais se aprende.

    integrantes: introduzem a segunda orao que

    completa o sentido da primeira. So elas: que, se, como.

    Espero que voc seja feliz.

    Locues conjuntivas so duas ou mais palavras que tem

    o valor de conjuno. Veja algumas:

    ainda que

    medida que

    por conseqncia

    visto qu

    Questo 2

    (C) Falso. Na (l.13) estudioso no uma adjetivo, trata-se do particpio do verbo estudar com valor de substantivo. Atente-se que o substantivo est precedido de artigo.

  • 14

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    Saiba Mais

    O que Derivao Imprpria? comum ouvirmos

    expresses como "manifestao monstro", "concerto

    monstro" ou "comcio monstro". Se olharmos no dicionrio,

    vamos conferir que "monstro" , primeiramente, um ser

    assustador, pavoroso. Trata-se em primeiro lugar de um

    nome, um substantivo. Mas veremos tambm que

    "monstro" adjetivo, com a acepo de "muito grande",

    "fora do comum". Quando dizemos "espetculo monstro",

    por exemplo, usamos a palavra "monstro" como adjetivo,

    para qualificar. Passa a significar "grande", "muito grande",

    "excessivamente grande". O emprego de uma palavra fora

    de sua classe gramatical usual tem um nome: derivao

    imprpria.

    Exemplos:

    O andar das pessoas nos incomoda.. (verbo que virou

    substantivo)

    Aquele engraado no veio.. (adjetivo que virou

    substantivo)

    Seu no no vale como resposta.. (o primeiro no era

    advrbio que virou substantivo)

    Questo 2

    (D) Verdadeiro. Tratam se de adjetivos restritivos.

    Saiba Mais

    O adjetivo tem a funo de expressar caractersticas,

    qualidades, estados, etc., dos seres. DICA o adjetivo se

    refere sempre a um substantivo.

    Ayrton Senna foi um excelente piloto.

    -LOCUO ADJETIVA

    Locuo adjetiva uma expresso constituda,

    geralmente, por preposio + substantivo e serve para dar

    caractersticas ao seres.

    A regio de indstrias do Curado precisa de mais

    incentivos..

    As rvores sem flores simbolizam o outono..

    -FLEXO DO ADJETIVO

    (i) Gnero: masculino e feminino;

    (ii) Nmero: singular e plural;

    (iii) Grau: comparativo e superlativo.

    GNERO DO ADJETIVO

    O adjetivo flexiona-se no mesmo gnero do substantivo a

    que se refere:

    Menino atrevido. (substantivo masculino adjetivo

    masculino)

    Menina atrevida. (substantivo feminino adjetivo

    feminino)

    Quanto ao gnero o adjetivo pode ser:

    - Uniformes;

    - Biformes.

    UNIFORMES

    Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma forma

    tanto para o masculino como para o feminino.

    Homem gentil/ Mulher gentil.

    Precisamos lutar por interesses comuns..

    A causa comum defendida por todos..

    BIFORMES

    Os adjetivos biformes possuem duas formas distintas;

    uma para o masculino e outra para o feminino.

    O professor portugus/ A professora portuguesa

    Macarro cru/ Pizza crua

    Os adjetivos biformes so formados pelas mesmas regras

    de flexo do substantivo (formao do feminino).

    NMERO DO ADJETIVO

    O adjetivo flexiona-se em nmero (singular/plural) para

    concordar com o substantivo que se refere.

    Casa desarrumada substantivo singular adjetivo

    singular

    Olhos azuis substantivo plural adjetivo plural

    DICA: na maioria das vezes os adjetivos fazem o plural

    seguindo as mesmas regras do substantivo.

    Carro novo/ Carros novos

    Co feroz/ Ces ferozes

    Ternos azul/ Ternos azuis

    PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS

    Flexionamos, em geral, apenas o ltimo elemento do

    adjetivo composto. Podemos seguir os seguintes passos

    para formar o plural dos adjetivos compostos:

    - analisamos o ltimo termo, isoladamente: se for

    adjetivo, vai para o plural. Se ele, sozinho, no for adjetivo,

    permanece no singular;

    - o primeiro elemento permanece sempre no singular.

    Lutas greco-romanas

    Turistas luso-brasileiros

    Entidades scio-econmicas

    Olhos verde-claros

    Observaes: existem algumas excees no plural dos

    adjetivos compostos, por exemplo:

    Azul-marinho/azul celeste permanecem sempre

    invariveis;

  • 15

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    Surdo-mudo flexionam-se os dois elementos;

    Adjetivos que se referem cor e o segundo elemento

    um substantivo permanecem invariveis.

    Crianas surdas-mudas

    Calas azul-marinho

    Cortinas azul-celeste

    Tintas branco-gelo

    Camisas verde-limo

    Permanecem, tambm, invariveis adjetivos com a

    composio.

    COR + DE + SUBSTANTIVO. Exemplos:

    Blusa cor-de-rosa/ Blusas cor-de-rosa

    GRAU DO ADJETIVO

    O grau do adjetivo demonstra a intensidade com que o

    adjetivo caracteriza substantivo. H dois graus:

    - comparativo;

    - superlativo.

    GRAU COMPARATIVO

    Estabelece uma comparao entre dois seres de uma

    mesma caracterstica que ambos possuem. H trs tipos de

    grau comparativo:

    (i) comparativo de superioridade: mais + adjetivo + que

    (do que)

    Joo mais inteligente que Gabriel..

    Esse carro mais caro do que rpido..

    (ii) comparativo de igualdade: to + adjetivo + quanto

    (como)

    A sua casa to luxuosa quanto a minha..

    O linux to seguro quanto o Windows..

    (iii) comparativo de inferioridade: menos + adjetivo + que

    Juliana menos alta que Karla..

    GRAU SUPERLATIVO

    Usa-se o grau superlativo para intensificar uma

    caracterstica de um ser em relao a outros seres.

    Subdivide-se em:

    - superlativo absoluto que pode ser sinttico ou

    analtico;

    - superlativo relativo que pode ser de superioridade ou

    inferioridade.

    SUPERLATIVO ABSOLUTO

    Analtico: composto por palavras que do idia de

    intensidade + adjetivo.

    Ele um empresrio muito competente..

    O co do vizinho extremamente violento..

    Sinttico: composto pelo adjetivo + sufixo.

    As duplas sertanejas so riqussimas..

    Ele um fortssimo candidato..

    SUPERLATIVO RELATIVO

    - De superioridade: o mais + adjetivo + de

    Esse carro o mais sofisticado do mercado..

    - De inferioridade: o menos + adjetivo + de

    Jlio o menos interessado da classe..

    Os adjetivos bom, mau, pequeno e grande

    possuem formas particulares para o comparativo e para o

    superlativo. Veja a tabela:

    ADJETIVO COMPARATIVO SUPERLATIVO ABSOLUTO

    SINTTICO

    SUPERLATIVO RELATIVO

    BOM MELHOR QUE TIMO O MELHOR DE

    MAU PIOR QUE PSSIMO O PIOR DE

    GRANDE MAIOR QUE MXIMO O MAIOR DE

    PEQUENO MENOR QUE MNIMO O MENOR DE

    Texto IV (Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF 2003)

    O carter tico das relaes entre o cidado e o poder

    est naquilo que limita este ltimo e, mais que isso, o

    orienta. Os direitos humanos, em sua primeira verso,

    como direitos civis, limitavam a ao do Estado sobre o

    indivduo, em especial na qualidade que este tivesse, de

    proprietrio. Com a extenso dos direitos humanos a

    direitos polticos e sobretudo sociais, aqueles passam

    pelo menos idealmente a fazer mais do que limitar o

    governante: devem orientar sua ao. Os fins de seus atos

    devem estar direcionados a um aumento da qualidade de

    vida, que no se esgota na linguagem dos direitos humanos,

    mas tem nela, ao menos, sua condio necessria, ainda

    que no suficiente.

    (Renato Janine Ribeiro, Fronteiras da tica, So Paulo:

    Senac, 2002, p.140)

    Questo 3

    (A) Na (l.6) no classifica-se como advrbio de negao.

    (B) H paralelismo sinttico entre o substantivo ao (l.3) e atos(l.6).

    (C) Na (l.7) o substantivo direitos classificado como substantivo concreto.

    Resolues Comentadas

  • 16

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    Questo 3

    (A) Verdadeiro Saiba Mais

    Advrbio a palavra invarivel que exprime circunstncia

    e modifica o verbo, o adjetivo e at mesmo o prprio

    advrbio.

    Os atletas correram muito..

    correram: verbo

    muito: advrbio

    Maria estava muito feliz..

    muito: advrbio

    feliz: adjetivo

    Classificao dos advrbios

    Os advrbios so classificados, de acordo com a

    circunstncia que exprimem.

    lugar: aqui, a, ali, c, l, acol, alm, longe, perto,

    dentro, adiante, defronte, onde, acima, abaixo, atrs,

    algures (= em algum lugar), alhures (=um outro lugar),

    nenhures (=em nenhum lugar), em cima, de cima, direita,

    esquerda, ao lado, de fora, por fora, etc.

    tempo: hoje, ontem, anteontem, amanh, atualmente,

    brevemente, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, antes,

    depois, j, agora, ora, ento, outrora, a, quando, noite,

    tarde, de manh, de vez em quando, s vezes, de repente,

    hoje em dia, etc.

    modo: bem, mal, assim depressa, devagar, rapidamente,

    lentamente, facilmente, ( e a maioria dos adjetivos

    terminados em -mente), s claras, s pressas, vontade,

    toa, de cor, de mansinho, de ccoras, em silncio, com

    rancor, sem medo, frente a frente, face a face, etc.

    afirmao: sim, decerto, certamente, efetivamente,

    seguramente, realmente, sem dvida, por certo, com

    certeza, etc.

    negao: no, absolutamente, tampouco, de modo

    algum, de jeito nenhum, etc.

    intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda,

    bastante, assaz, demais, tanto, deveras, quanto, quase,

    apenas, mal, to, de pouco, de todo, etc.

    dvida: talvez, qui, acaso, porventura,

    provavelmente, etc.

    Advrbios interrogativos podem expressar circunstncias

    de:

    lugar: onde, aonde, de onde

    tempo: quando

    modo: como

    causa: por que, por qu

    Flexo do advrbio

    Alguns advrbios flexionam-se no comparativo e no

    superlativo.

    grau comparativo:

    De igualdade: to+advrbio+quanto

    Cheguei to cedo quanto queria.

    De superioridade: mais+advrbio+que

    Cheguei mais cedo que queria.

    De inferioridade: menos+advrbio+que

    Cheguei menos cedo que queria.

    grau superlativo:

    Analtico:

    Minha amiga mora muito longe.

    Sinttico:

    No a visito porque ela mora longssimo.

    O uso de advrbios no grau diminutivo pode indicar

    afetividade ou intensidade.

    Estou chegando pertinho, pertinho.

    Estive l agorinha.

    Locues adverbiais

    a unio de duas ou mais palavras que equivalem a um

    advrbio, forma-se de preposio mais um substantivo ou

    advrbio. Veja alguns exemplos:

    s vezes

    s escuras

    s claras

    s cegas

    s pressas

    vez por outra

    de tempos em tempos

    de onde em onde

    de qualquer modo

    de cima

    de cor

    de propsito

    em breve

    de quando em vez

    pouco a pouco

    (B) Falso.

    Lembre-se:

    Quando comandos de questes tratarem de paralelismo

    sinttico, as palavras ou termos destacados devem exercer

    a mesma funo sinttica. Observe:

    H paralelismo sinttico no que concerne aos

    substantivos destacados no texto abaixo:

    A moa entrou e viu o copo estendido no cho. Ela no

    esperava viver tal situao..

  • 17

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    (Ambos exercem a funo sinttica de objeto direto,

    respectivamente do verbo viu e viver.).

    (C) Falso. Trata-se de substantivo abstrato.

    Saiba Mais

    SUBSTANTIVO a palavra que d nome aos seres. Eles

    podem ser classificados da seguinte forma:

    CLASSIFICAO DO SUBSTANTIVO

    CONCRETO: aquele que indica a existncia de seres reais

    ou imaginrios.

    Reais > Brasil.

    Imaginrios > bruxa.

    ABSTRATO: aquele que indica sentimentos, qualidades,

    aes, estados e sensaes.

    Sentimento: amor, dio, paixo;

    Qualidade: honestidade, fidelidade;

    Aes: trabalho, doao;

    Estado: vida, solido, morte;

    Sensao: calor, frio.

    COMUNS: aquele que indica elementos de uma mesma

    espcie.

    Criana, cidade, livro.

    PRPRIO: aquele que indica um ser em particular.

    Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil.

    Observao: o substantivo coletivo um substantivo

    comum que, mesmo no singular indica um agrupamento,

    multiplicidade de seres de uma mesma espcie.

    Constelao estrelas;

    Cfila camelos.

    Vejamos alguns substantivos coletivos:

    Alcatia lobos;

    Arquiplago ilhas;

    Banca examinadores, advogados;

    Boiada bois;

    Cacho bananas, uvas;

    Dcada perodo de dez anos;

    Discoteca discos;

    Enxame abelha, insetos;

    Esquadrilha avies;

    Fauna animais de uma regio;

    Frota carros, nibus;

    Lustro perodo de cinco anos;

    Manada bois, porcos;

    Pinacoteca quadros;

    Quadrilha ladres;

    Rebanho gado, ovelhas;

    Resma quinhentas folhas de papel;

    Sculo perodo de cem anos;

    Trinio perodo de trs anos;

    Vocabulrio palavras.

    FORMAO DO SUBSTANTIVO

    Quanto formao o substantivo pode ser: Primitivo;

    derivado; simples; composto.

    PRIMITIVO

    D origem a outras palavras. Exemplos: pedra, ferro,

    vidro.

    DERIVADO

    originado atravs de outra palavra. Exemplos: pedreira,

    ferreiro, vidraaria.

    SIMPLES

    Apresenta apenas um radical na sua formao. Exemplos:

    vidro, pedra.

    COMPOSTO

    Apresenta dois ou mais radicais na sua formao.

    Exemplos: pernilongo, couve-flor.

    FLEXO DO SUBSTANTIVO

    Por ser uma palavra varivel o substantivo sofre flexes

    para indicar:

    (i) Gnero: masculino ou feminino;

    (ii) Nmero: singular ou plural;

    (iii) Grau: aumentativo ou diminutivo.

    GNERO DO SUBSTANTIVO

    Na lngua portuguesa h dois gneros: masculino e

    feminino. Ser masculino o substantivo que admitir o artigo

    o e feminino aquele que admitir o artigo a. Exemplos:

    O avio/ o calado/ o leo

    A menina/ a camisa/ a cadeira

    SUBSTANTIVO BIFORME

    Na indicao de nomes de seres vivos o gnero da palavra

    est ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto,

    uma forma para o masculino e outra para o feminino.

    Exemplos:

    Garoto substantivo masculino indicando pessoa do sexo

    masculino;

    Garota substantivo feminino indicando pessoa do sexo

    feminino.

    FORMAO DO FEMININO

    O feminino pode ser formado das seguintes formas:

  • 18

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    - trocando a terminao o por a:

    Moo/ moa

    Menino/ menina

    - trocando a terminao e por a:

    Gigante/ giganta

    Mestre/ mestra

    - acrescentando a letra a:

    Portugus/ portuguesa

    Cantor/ cantora

    - mudando-se ao final para , ao, ona:

    Catalo/ catal

    Valento/ valentona

    Leo/ leoa

    - com esa, essa, isa, ina, triz:

    Conde/ condessa

    Prncipe/ princesa

    Poeta/ poetisa

    Czar/ czarina

    Ator/ atriz

    - por palavras diferentes:

    Cavaleiro/ amazona

    Padre/ madre

    Homem/ mulher

    SUBSTANTIVOS UNIFORMES

    H substantivos que possuem uma s forma para indicar

    tanto o masculino quanto o feminino. Podemos classific-

    los em: epicenos; sobrecomuns; comuns de dois gneros.

    EPICENOS

    So substantivos que designam alguns animais e tm um

    s gnero. Para indicar o sexo so utilizadas as palavras

    macho ou fmea. Exemplos:

    Cobra macho/ cobra fmea

    Peixe macho / peixe fmea

    Jacar macho/ jacar fmea

    SOBRECOMUNS

    So substantivos que designam pessoas e tem um s

    gnero tanto para o masculino como para o feminino.

    Exemplos:

    A criana masculino ou feminino

    O indivduo masculino ou feminino

    A vtima masculino ou feminino

    COMUNS DE DOIS GNEROS

    So substantivos que apresentam uma s forma para o

    masculino e para o feminino. A distino se d atravs do

    artigo, adjetivo ou pronome. Exemplos:

    O motorista/ a motorista

    Meu colega/ minha colega

    Bom estudante/ boa estudante

    Questes de prova de Morfologia para Fixao do

    Contedo Parte I

    (Questo 01) A respeito das estruturas lingsticas do

    texto I, marrque certo ou errado. No segundo pargrafo

    do texto, o termo o que precede que (L.1), fato (L.1) e

    tempo (L.1) classifica-se como artigo nas trs

    ocorrncias.

    Machado pode ser considerado, no contexto histrico

    em que surgiu, um espanto e um milagre, mas o que me

    encanta de forma mais particular o fato de que ele estava,

    o tempo todo, pregando peas nos leitores e nele mesmo.

    (Questo 02) As palavras singular (L.1) e dramtica

    (L.3) qualificam, respectivamente, os substantivos deciso

    (L.1) e dimenso (L.3).

    Uma deciso singular de um juiz da Vara de Execues

    Criminais de Tup, pequena cidade a 534 km da cidade de

    So Paulo, impondo critrios bastante rgidos para que os

    estabelecimentos penais da regio possam receber novos

    presos, confirma a dramtica dimenso da crise do sistema

    prisional.

    (Questo 03) Na primeira linha do texto, os termos

    azul, dramtico qualificam, respectivamente, os

    substantivos planeta e paradoxo.

    O nosso planeta azul vive um paradoxo dramtico:

    embora dois teros da superfcie da Terra sejam cobertos

    de gua, uma em cada trs pessoas no dispe desse

    lquido em quantidade suficiente para atender s suas

    necessidades.

  • 19

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    (Questo 04) A palavra segundo est sendo empregada

    como numeral em: Segundo o Dicionrio Aurlio da Lngua

    Portuguesa (L.1).

    Segundo o Dicionrio Aurlio da Lngua Portuguesa,

    cidadania a qualidade ou estado do cidado.

    (Questo 05) Os termos Segundo (L.2) e primeiro

    (L3-4) pertencem mesma classe gramatical.

    Obesidade acmulo de gordura corporal, ocorre 22

    quando a quantidade de energia ingerida supera o gasto

    energtico, por um tempo considervel. Segundo

    especialistas, h quatro tipos de obesidade: alimentar,

    metablica, medicamentosa e gentica. A maioria dos casos

    se refere ao primeiro.

    (Questo 06) O emprego do artigo, em o pregar em

    tudo comparvel ao semear (L.2), coloca os verbos

    pregar e semear em funo prpria de substantivos.

    No clebre Sermo da Sexagsima, pronunciado em

    1655 na capela real, em Lisboa, lembra Antnio Vieira que o

    pregar em tudo comparvel ao semear, porque o semear

    he hua arte que tem mays de natureza que de arte; caya

    onde cahir.

    (Questo 07) E a substituio de daqueles (L.2) por

    dos prejudica a correo gramatical do texto.

    A nossa herana cultural, desenvolvida atravs de

    inmeras geraes, sempre nos condicionou a reagir

    depreciativamente em relao ao comportamento daqueles

    que agem fora dos padres aceitos pela maioria da

    comunidade.

    (Questo 08) No trecho alvio dos que (L.1), a

    substituio de dos por daqueles prejudica a correo

    gramatical do perodo.

    O alvio dos que, tendo a inteno de viver

    irregularmente na Espanha, conseguem passar pelo

    controle de imigrao do Aeroporto Internacional de

    Barajas no dura muito tempo.

    1 E

    2 C

    3 C

    4 E

    5 E

    6 C

    7 E

    8 E

    Questes de prova de Morfologia Parte II

    Questo 1-

    O ser humano no pode ser definido em relao a ele

    mesmo, porque no um sujeito isolado, vive em relao

    com as coisas, com os outros e com o mundo, mesmo antes

    de pensar e de falar. Esta presena no somente

    observvel como tambm um fato vivido, isto , quer dizer

    que o ser humano se manifesta no ser a cada instante.

    Nessa responsabilidade, inclui, s vezes, o eu e, s vezes, o

    outro, num equilbrio que se faz de uma parte entre poder

    cuidar de si mesmo e, de outra, poder cuidar dos demais.

    Atravs dessa construo coletiva, os homens fazem e

    criam sua historia e, nessa construo-criao, o cuidado

    torna-se um processo, no apenas um ato.Ato este que

    envolve o cuidar de si e do outro, mais o cuidado como

    possibilidade de continuidade da espcie, gozar a vida com

    qualidade e com liberdade.

    (Adaptado de Carlos Altemir Schmitt, O cuidado e a

    responsabilidade: refl exo sobre a tica estabelecida no

    mundo do consumo desmedido, www.crescer.org)

    Questo- Assinale o termo sublinhado do texto que

    apresenta ambivalncia, ou seja, para conferir coerncia ao

    texto, tanto pode receber a interpretao de

    substantivao do verbo quanto a interpretao de

    substantivo concreto.

    a) ser

    b) pensar

    c) ser

    d) cuidar

    e) cuidar

    2. (Tcnico Judicirio ) A lacuna que deve ser preenchida

    pela forma grafada como na piada Por qu , ou pela

    forma por qu, para que esteja em conformidade com o

    padro culto escrito, a da frase:

    (A) Eu no sei o ...... de sua indeciso.

    (B) ...... foi to inbil na conduo do problema?

    (C) Ele est to apreensivo ......?

    (D) Decidiu-se somente ontem ...... dependia de consulta

    famlia.

    (E) A razo ...... partiu sem avisar ainda desconhecida.

    3. (Tcnico Judicirio) ...porque tudo l foi feito ali

    mesmo...

  • 20

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    A grafia da palavra destacada acima est correta, como

    acontece com a sublinhada em:

    (A) No sabia porque deveria incrimin-lo, por isso no o

    culpou de nada.

    (B) Reconheceram-lhe o mrito porque foi ela quem

    garantiu o excelente acordo.

    (C) Perguntou-me a razo de minhas restries ao

    programa, mas ele bem sabe porque.

    (D) Porque haveria de contrariar suas orientaes?

    (E) Busca o porque da polmica, mas no encontra nada

    que a justifique.

    4. (Analista Judicirio) Est correto o emprego de ambos

    os elementos sublinhados em:

    (A) Se o por qu da importncia primitiva de Paraty estava

    na sua localizao estratgica, a importncia de que goza

    atualmente est na relevncia histrica porque

    reconhecida.

    (B) Ningum teria porque negar a Paraty esse duplo

    merecimento de ser poesia e histria, por que o tempo a

    escolheu para ser preservada e a natureza, para ser bela.

    (C) Os dissabores por que passa uma cidade turstica

    devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, porque ela

    nasceu para disciplinar o turismo.

    (D) Porque teria a cidade passado por to longos anos de

    esquecimento?

    Criou-se uma estrada de ferro, eis porque.

    (E) No h porqu imaginar que um esquecimento

    sempre deplorvel; veja-se como e por qu Paraty acabou

    se tornando um atraente centro turstico.

    Gabarito:

    Questo 1 C

    Questo 2 C

    Questo 3 B

    Questo 4 C

    Leitura Recomendada

    Estudo dos Conectivos

    Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou

    dois termos de uma mesma orao.

    Joaquim escorregou e machucou a cabea.

    Eu sei que voc no foi aula hoje

    Classificao das conjunes

    a) Conjunes coordenativas: ligam duas oraes

    independentes.

    So elas:

    aditivas: quando estabelecem uma relao de soma entre

    dois termos ou duas oraes. So elas: e, nem, no s...

    mas tambm.

    Carlos no veio reunio nem ligou avisando.

    adversativas: estabelecem uma relao de oposio

    entre as oraes. So elas: mas, porm, contudo,

    entretanto, no obstante, todavia.

    Quero contar-lhe uma coisa mas tenho medo

    alternativas: estabelecem uma relao de alternncia

    entre as oraes. So elas: ou, ora...ora, ou...ou,

    quer...quer, j...j, seja...seja.

    Ora estuda, ora dorme.

    conclusivas: exprimem ideia de concluso ou

    consequncia entre as oraes. So elas: logo, pois

    (posposto ao verbo), portanto, assim, por isso, por

    conseguinte, ento.

    O homem pensa, logo existe.

    explicativas: estabelece uma ideia de explicao entre

    duas oraes. So elas: pois (anteposto ao verbo), porque,

    porquanto, que.

    Ele aguentou a polmica, pois provocou bastante.

    b) Conjunes subordinativas: ligam duas oraes

    dependentes.

    So elas:

    temporais: exprimem ideia de tempo. So elas: quando,

    enquanto, depois que, logo que, sempre que, seno

    quando.

    Quando voc me deixou, quase morri.

    condicionais: exprimem condio. So elas: se, salvo se,

    caso, contanto que, uma vez que, dado que, a menos que.

    Se no chover amanh, iremos ao clube.

    causais: exprimem ideia de causa. So elas: porque,

    porquanto, visto que, visto como.

  • 21

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    Janaina no comprou o carro porque no teve dinheiro.

    finais: exprimem ideia de finalidade. So elas: para que,

    a fim de que, porque (=para que), que.

    Correu muito para que no chegasse atrasado.

    comparativas: estabelecem comparao. So elas: que,

    do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor,

    pior), qual (depois de tal), como, assim como, bem como,

    que nem.

    Ela como sua me, alegre.

    concessivas: exprimem concesso. So elas: embora,

    ainda que, posto que, por muito que.

    Embora estivesse exausta, fui trabalhar.

    conformativas: exprimem ideia de conformidade. So

    elas: como, conforme, consoante, segundo.

    Entreguei o relatrio, conforme voc pediu.

    consecutivas: exprimem com a segunda orao uma

    consequncia ou resultado do que foi declarado na

    primeira. So elas: to, tal, tanto, tamanho... que.

    A dor era to forte que no pude sair

    proporcionais: exprimem ideia de aumento ou

    diminuio, de simultaneidade. So elas: quanto

    mais...tanto mais, quanto menos...tanto menos, quanto

    mais, medida que, proporo que, quanto mais...mais,

    quanto mais...menos, quanto menos...mais.

    Quanto mais se vive, mais se aprende.

    integrantes: introduzem a segunda orao que completa

    o sentido da primeira. So elas: que, se, como.

    Espero que voc seja feliz.

    Locues conjuntivas so duas ou mais palavras que tem

    o valor de conjuno. Veja algumas:

    ainda que

    medida que

    por consequncia

    visto que

    Ateno, Ser Vivo.

    Na Morfologia o ponto mais importante

    indiscutivelmente o estudo dos conectivos.

    Portanto, vamos prtica.

    Questes de prova de Morfologia Parte III Estudo dos

    Conectivos

    Questo 01) A palavra portanto (L.3) estabelece relao

    de condio entre segmentos do texto.

    Construes e usos de interesse particular desrespeitam

    sistematicamente os cdigos de obra e as leis de ocupao

    do solo. Invadem o espao pblico, e o resultado uma

    cidade de edificao monstruosa e hostil ao transeunte.

    preciso, portanto, que o esprito da blitz na avenida

    Paulista seja estendido para toda a cidade.

    Questo 02) A locuo j que (L.2) estabelece uma

    relao de comparao no perodo.

    H, porm, outras mais graves, que se instalam

    lentamente no organismo, como o aumento da presso

    arterial e a ocorrncia de paradas cardacas. Estas podem

    passar despercebidas, j que nem sempre apresentam uma

    relao to clara e direta com o fator ambiental. De

    imediato, existe o alerta: onde morar em metrpoles?

    Questo 03) O termo Todavia (L.1) estabelece uma

    relao de causa entre as ideias expressas no primeiro e no

    segundo perodos do texto.

    Todavia, foi somente aps a Independncia que

    comeou a se manifestar explicitamente, no Brasil, a

    preocupao com o isolamento das regies do pas como

    um obstculo ao desenvolvimento econmico.

    Questo 04) Os termos portanto (L.2) e enquanto

    (L.4), estabelecem idnticas relaes de sentido.

    Preso em diversas ocasies, s foi definitivamente

    absolvido em 1. de maro de 1984, quatro anos depois,

    portanto, de iniciadas as perseguies. De acordo com a

    conselheira Sueli Bellato, embora o relatrio no tenha se

    aprofundado na questo, foi possvel constatar que Chico

    Mendes tambm foi torturado enquanto estava sob

    custdia de policiais federais.

  • 22

    Se ter educao faz diferena, imagina ter EDUCAO AVANCADA

    Questo 05) A substituio de Apesar de (L.1) por

    Embora prejudica a correo gramatical do perodo.

    Apesar de pequena, a funo do INMETRO

    fundamental, j que a instituio est contribuindo para a

    promoo da igualdade social.

    Questo 06) Estariam preservadas a correo gramatical

    e o sentido original do texto se o termo Enquanto (L.1)

    fosse substitudo por qualquer uma das seguintes

    expresses: Ao passo que, Porquanto, Dado que.

    Enquanto outros pases em desenvolvimento, como

    China, ndia e Coria, investem na formao de

    pesquisadores e se transformam em produtores de

    conhecimentos que dinamizam suas economias, o Brasil

    no consegue eliminar o fosso que separa as instituies de

    pesquisa das empresas privadas, nem aumentar o volume

    de investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

    Questo 07) O emprego de Todavia (L.2) antecipa que

    a informao seguinte tem sentido contrrio ao da

    anteriormente formulada.

    Atualmente, o correio eletrnico ou e-mail o

    meio de maior adeso utilizado pelos jovens

    estudantes.Todavia, como no universal, e ainda est

    inacessvel para muitos, esse canal ocasiona a possvel

    perda do acesso a informaes importantes. Tambm pode

    gerar um empobrecimento das relaes sociais, alm de

    provocar dvidas ou divergncias devidas a informaes

    conflitantes.

    Questo 08) No trecho Nenhum deles, porm, nasceu

    abaixo do peso ou com algum problema evidente de sade

    (L.2-3), a conjuno adversativa pode, sem prejuzo para o

    sentido original do texto, ser substituda por contudo,

    todavia ou no entanto.

    O resultado obtido no estudo, publicado na revista PNAS,

    mostra que a falta de comida, nos primeiros meses de

    gestao, altera o

    material gentico dos filhos. Nenhum deles, porm,

    nasceu abaixo do peso ou com algum problema evidente de

    sade.

    Questo 09) O termo mas (L.2) corresponde a

    qualquer um dos seguintes: todavia, entretanto, no

    entanto, conquanto.

    Por ironia, as notcias mais freqentes produzidas pelas

    pesquisas cientficas relatam no a descoberta de novos

    seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das

    agresses impingidas aos oceanos pela ao