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Noes de Gesto de Pessoas p/ Tcnico TRF5
Teoria e Exerccios
Prof. Carlos Xavier Aula 02
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AULA 01: Conceitos de gesto de pessoas. Liderana e Chefia.
SUMRIO PGINA 1. Palavras Iniciais 2 2. A evoluo da funo e Recursos Humanos 3 3. A Gesto de Pessoas 8 4. Liderana 12 4.1. Estilos de liderana autocrtica, democrtica e liberal
18
4.2. Os quatro estilos de liderana de Likert 19 4.3. Teorias dos Traos 21 4.4. Teorias Comportamentais da Liderana 24 4.4.1. Grade Gerencial de Blake e Mouton 25 4.5. Teorias Contingenciais da Liderana 27 4.5.1. Modelo de Liderana de Fiedler 28 4.5.2. Teoria do Caminho-Meta, de House 29 4.5.3. Teoria Situacional de Hersey e Blanchard 30 4.5.4. O continuum do comportamento do lder 34 4.6. Teoria de troca entre lderes e liderados (LMX) 35 4.7. Liderana Carismtica 36 4.7.1. Liderana Transformacional 37 4.7.2. Liderana Autntica 39 4.7.3. Liderana Servidora 39 5. Questes comentadas 40 6. Lista de questes 60 7. Gabarito 71 8. Bibliografia 71
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1. Palavras Iniciais
Oi amigo concurseiro!!!
Que bom que voc est de volta comigo para mais essa aula!
Sei que muitos concursos apareceram ao mesmo tempo, mas se
voc quer uma sugesto, escolha um e se dedique. Voc pode at ir fazer a
prova dos outros (vai que d sorte!), mas deve focar o estudo para o concurso
escolhido.
Se voc est aqui comigo hoje, acho que porque chegou
concluso de que o seu foco o do TRF-5!
Bem... hoje vamos estudar aspectos mais gerais sobre gesto de
pessoas. Alm disso, abordaremos tambm os principais conceitos de liderana
organizacional. Este ltimo assunto ser, sem dvida, o tpico mais importante
da aula.
Esta aula veio uma semana adiantada, para que vocs possam
estudar melhor!
Prontos?!
Ao trabalho!
Prof. Carlos Xavier
www.facebook.com/professorcarlosxavier
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2. A evoluo da funo de Recursos Humanos
A administrao surge enquanto cincia no incio do Sculo XX. Desde
ento, o ambiente tem se mostrado em constante evoluo e as mudanas
tm se tornado cada vez mais comuns. So mudanas tecnolgicas, mudanas
de paradigmas, mudanas sociopolticas, entre outras, que geram mudanas
na forma de pensar e administrar. Nesse sentido, pode-se dizer que as
organizaes passaram por trs grandes eras:
A era da Industrializao Clssica: trata-se do perodo
compreendido entre a Revoluo Industrial, no incio do Sculo
XX, e meados do da dcada de 1950. Durante este perodo a
industrializao foi intensificada, o que gerou o surgimento e a
consolidao da administrao enquanto cincia. A estrutura
organizacional era composta por muitos nveis hierrquicos e ela
era bastante centralizada. O desenho organizacional mecanicista
era o tpico para esta poca.
A era da industrializao neoclssica: nesse perodo, o
mundo comeou a mudar cada vez mais rpido e de forma mais
radical. Os negcios tomaram amplitude cada vez maior,
chegando ao nvel de atuao mundial, tpico do fenmeno da
globalizao. Com isso, as organizaes buscaram novos
modelos estruturais para fazer face ao aumento da
complexidade no ambiente, sendo a estrutura matricial a tpica
estrutura organizacional dessa era. As antigas teorias
administrativas so questionadas e novas teorias tomam o seu
lugar, dando prioridade ao enfoque sistmico e relativizao
das coisas na organizao.
A era da Informao: trata-se de uma poca que comeou na
dcada de 1990, sendo a que vivemos atualmente. A tecnologia
da informao e comunicao evoluiu rapidamente e trouxe
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diversos desdobramentos para o mundo organizacional. As
mudanas se tornaram ainda mais rpidas, imprevistas,
turbulentas e radicais. A complexidade do ambiente se tornou
muito maior, demandando maior agilidade da organizao na
resposta aos imperativos ambientais. O desenho orgnico da
estrutura tido como smbolo dessa era, pois este possibilita
maior flexibilidade estrutural, melhores comunicao e interao
interna e externa, e maior capacidade de adaptao, entre
outros.
Como consequncia das mudanas vividas em cada uma dessas eras,
a funo de recursos humanos tambm sofreu grandes modificaes. Na
verdade, quando surgiu, nem se chamava recursos humanos. Vamos ver
como essa funo evoluiu ao longo do tempo e quais as caractersticas dos
modelos tpicos de cada era:
Perspectiva de Pessoal/Relaes Industriais. O
Departamento de Pessoal um dos rgos tpicos da
organizao da era industrial clssica. nessa poca que eles
surgem com o objetivo de acompanhar o cumprimento das leis
e regras relativas ao empregado, desde a sua admisso,
passando pelo gerenciamento da folha de pagamento e controle
das horas trabalhadas, at o processo de aposentadoria ou
demisso. Em um segundo momento, surge o Departamento
de Relaes Industriais, com o objetivo de integrar as funes
do Departamento de Pessoal com o trabalho de realizar o
relacionamento da organizao e dos departamentos com os
sindicatos, visando enfrentar eventuais reivindicaes dos
funcionrios. Esses departamentos so meros executores de
rotinas administrativas relativas ao pessoal, no possuindo
verdadeiro poder de deciso, que ficava centralizado na cpula
da organizao. Nesse contexto, o ser humano era visto como
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mo de obra, ou seja, fornecedor de fora de trabalho que
servia como apndice da mquina.
Perspectiva de Recursos Humanos. Na era neoclssica da
administrao, com a complexidade crescente dos negcios, a
organizao despertou para o fato de que as pessoas no eram
meras fornecedoras de mo de obra. Muitas delas
desempenhavam trabalhos especializados de alta complexidade,
que requeriam bastante estudo, e agregavam valor ao negcio
da organizao. Nesse contexto, o ser humano passa a ser visto
como um recurso a ser utilizado pela organizao (como os
materiais e financeiros) para que ela pudesse atingir seu fim,
passando a serem compreendidos como recursos humanos.
O Departamento de Recursos Humanos, que surge como
decorrncia dessa viso, passa a administrar no s as
atividades rotineiras da organizao como tambm funes
tticas na organizao, prestando servios especializados de
recrutamento, seleo, treinamento, avaliao de desempenho,
definio de cargos e salrios, trabalhos de higiene e segurana
do trabalho e relaes trabalhistas e sindicais, tudo isso dentro
da prpria organizao. As atividades desempenhadas j
possuam mais autonomia em casos especficos.
Perspectiva de Gesto de Pessoas: chegada a era da
informao, quando a nica constante a mudana, as pessoas
passam a ser tidas como elementos-chave para o sucesso da
organizao. Elas so a soluo que permite uma maior
flexibilidade organizacional e que diferenciam a organizao no
mercado. Surge o conceito de pessoas como parceiras da
organizao para representar a contribuio humana para a
organizao. Nesse sentido, os gerentes de linha passam a ser
responsveis por gerir estrategicamente o seu capital humano,
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buscando alinhar a gesto do dia-a-dia aos objetivos
organizacionais que devem ser alcanados por meio da
colaborao entre as pessoas no trabalho. Os Departamentos de
Recursos Humanos so substitudos por equipes de gesto
com/de pessoas, que passam a desempenhar um papel de
assessoria especializada em toda a organizao, ajudando os
gerentes de linha a gerir sua estrutura com o seu pessoal. As
funes burocrticas tpicas do Departamento de
Pessoal/Departamento de Relaes Industriais so transferidas
para empresas terceirizadas atravs de um processo de
outsourcing.
Juntando os aspectos mais importantes de cada uma das vises de
recursos humanos que vimos acima, Chiavenato (2010) preparou uma figura
que resume muito bem as mudanas e transformaes ocorridas na rea de
RH. Reproduzo o quadro a seguir:
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Fonte: Chiavenato (2010)
Agora que voc entendeu a evoluo dos conceitos, vamos nos
aprofundar no que significa gesto de pessoas.
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3. A Gesto de Pessoas
A Gesto de Pessoas se insere em um contexto formado por pessoas
e por organizaes. O seu foco a atuao das pessoas nas organizaes. Se,
por um lado, as pessoas dependem das organizaes para atingir seus
objetivos pessoais, pois nela que exercem suas profisses e de onde tiram o
seu sustento, as organizaes dependem das pessoas, pois o trabalho das
pessoas que faz com que as organizaes possam produzir bens e servios,
atender as necessidades do cliente e obter sucesso no mercado competitivo.
Por envolver fundamentalmente as pessoas e os relacionamentos
interpessoais, a gesto de pessoas se mostra uma rea muito sensvel
mentalidade vigente na organizao. Nesse sentido, vrias situaes podem
influenciar o seu bom funcionamento, como a cultura organizacional, o clima
organizacional, a tecnologia e estruturas empregadas pela organizao, etc.
Chiavenato (2010) fez um levantamento de vrios conceitos
diferentes de gesto de pessoas ou de recursos humanos, demonstrando a
existncia de diferentes percepes a esse respeito. Segundo ele, diferentes
autores tm diferentes conceitos sobre Gesto de Pessoas:
Administrao de Recursos Humanos (ARH) o conjunto de
polticas e prticas necessrias para conduzir os aspectos da
posio gerencial relacionados com as pessoas ou recursos
humanos, incluindo recrutamento, seleo, treinamento,
recompensas e avaliao do desempenho.
ARH a funo administrativa devotada aquisio,
treinamento, avaliao e remunerao dos empregados. Todos
os gerentes so, em certo sentido, gerentes de pessoas, porque
todos eles esto envolvidos em atividades como recrutamento,
entrevistas, seleo e treinamento.
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ARH o conjunto de decises integradas sobre as relaes de
emprego que influenciam a eficcia dos funcionrios e das
organizaes.
ARH a funo na organizao que est relacionada com a
proviso, treinamento, desenvolvimento, motivao e
manuteno dos empregados.
Gesto de Pessoas o conjunto integrado de atividades de
especialistas e de gestores - como agregar, aplicar,
recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas - no
sentido de proporcionar competncias e competitividade
organizao.
Gesto de Pessoas a rea que constri talentos por meio de
um conjunto integrado de processos e cuida do capital humano
das organizaes, o elemento fundamental do seu capital
intelectual e a base do seu sucesso.
Percebeu como existem varias definies diferentes para essa rea da
organizao? No fundo, elas so muito parecidas! Tente entender esses
conceitos, ao invs de decor-los, pois isso pode ajudar muito na prova!
O que se observa, de forma geral, que o foco central da gesto de
pessoas permitir a colaborao eficaz das pessoas para que os objetivos
organizacionais e individuais sejam alcanados. Isso possvel a partir dos seis
processos tpicos de gesto de pessoas, que so:
1. Processos de agregar pessoas. Trata-se dos processos que
servem para incluir novas pessoas na empresa, que so o
recrutamento e a seleo.
2. Processos de aplicar pessoas. Refere-se a todos os
processos referentes determinao dos trabalhos que sero
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desempenhados pelas pessoas na organizao. Inclui processos
como o desenho de cargos, desenho organizacional, anlise e
descrio de cargos, orientao das pessoas e avaliao do
desempenho.
3. Processos de recompensar pessoas. So os processos que
servem para recompensar as pessoas por seu trabalho realizado
na organizao, incluindo salrio e benefcios.
4. Processos de desenvolver pessoas. Esses processos so
utilizados pela organizao para desenvolver as competncias
das pessoas para que elas possam oferecer melhor desempenho
para a organizao. Incluem treinamento e desenvolvimento do
pessoal, gesto da aprendizagem e crescimento,
desenvolvimento de carreiras, etc.
5. Processos de manter pessoas. Com esses processos, as
organizaes buscam assegurar que as pessoas que l exercem
sua profisso tenham condies psicolgicas e ambientais
satisfatrias para continuar trabalhando, evitando as sadas de
pessoas que representam ativos para a organizao. Os
processos incluem a gesto da cultura e do clima
organizacional, programas de higiene e qualidade de vida,
ergonomia, etc.
6. Processos de monitorar pessoas. Trata-se dos processos que
servem para acompanhar as atividades e os resultados obtidos
pelas pessoas na organizao.
Alm de compreender seus processos tpicos, temos que ter em
mente um princpio bsico da gesto de pessoas, de que gerir pessoas uma
responsabilidade de linha e uma funo de staff. Mas o que isso quer dizer?
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Isso significa que a responsabilidade pela gesto das pessoas de cada um
dos gerentes da organizao em relao aos funcionrios diretamente ligados a
eles. So os gerentes de linha que devem comandar o seu pessoal. Para isso,
eles precisam de assessoria especializada em gesto de pessoas dentro da
organizao, que os ajude no recrutamento e seleo, no treinamento, na
avaliao de desempenho, etc. Na verdade, o rgo de gesto de pessoas
propriamente dito deve ser uma funo de assessoria a todos os gestores da
organizao.
Vamos ter agora uma viso estratgica da funo de recursos
humanos/gesto de pessoas.
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4. Liderana
Em primeiro lugar, preciso estabelecer com clareza o que significa
liderana. So vrios os conceitos possveis, ento o melhor que voc
entenda, e no simplesmente decore. Para isso, o melhor comear dizendo
que a simples chefia no caracteriza liderana.
- O que isso quer dizer?!
R.: Quer dizer que nem todo chefe lder! Na verdade, ser chefe
ocupar uma posio na estrutura organizacional hierarquicamente superior
outras pessoas, possibilitando o uso do poder legtimo para forar as pessoas a
fazer o que o chefe quer. Diferentemente do chefe, o lder a pessoa que guia
o comportamento das outras para algo alm de seus prprios objetivos
pessoais, fazendo com que eles queiram executar aquilo que o lder acha que
deve ser feito.
- E o chefe pode ser lder?
R.: Sim, claro! Na verdade, espera-se que o ocupante de um cargo de
chefia consiga influenciar as pessoas para que elas busquem a realizao dos
objetivos organizacionais com boa vontade. O problema que nem sempre
isso acontece, ento muitos chefes terminam no sendo verdadeiros lderes.
- E qualquer pessoa pode ser lder, independente de possuir
um cargo de chefia?
R.: Sim! Nos grupos informais de uma organizao surgem muitos
lderes, que mesmo no possuindo autoridade formal conseguem influenciar o
comportamento de outras pessoas para algo alm de seus prprios interesses.
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Podemos traar algumas diferenas entre o chefe e o lder:
Chefe/Gerente Lder
D ordens aos subordinados Atua como facilitador das aes
organizacionais
Exerce o controle dos subordinados Trabalha com base em mudanas
Responde aos questionamentos do
funcionrio
Antencipa-se aos questionamentos e
incentiva as pessoas
Estabelece limites para os
funcionrios
Potencializa as competncias
individuais no trabalho
Assegura a disciplina dos funcionrios Estimula a criatividade do grupo
Realiza avaliao de desempenho dos
funcionrios
Negocia aes e resultados com os
membros da organizao
Atua com base na estrutura
hierrquica da organizao
Atua com base nas situaes que se
apresentam.
Administra Inova
Tem viso de curso prazo Tem viso de longo prazo
uma cpia o original
Pergunta como e quanto Pergunta o que e por qu
Tem viso limitada Observa os horizontes
D as limitaes D as origens
Aceita o status quo Desafia o status quo
um bom soldado a prpria pessoa
Faz certo as coisas Faz as coisas certas!
Outra forma de perceber essas diferenas vem da comparao que
pode ser feita entre a influncia por meio da autoridade formal e da liderana.
Vejamos algumas diferenas:
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Autoridade Formal Liderana A autoridade formal est fundamentada em leis aceitas de comum acordo que criam figuras de autoridade possuidoras de poder para comandar.
A liderana est fundamentada nas crenas dos seguidores a respeito das qualidades do lder e da sua vontade de segui-lo.
O seguidor obedece s leis e regras que do o poder ao cargo com autoridade, e no a pessoa que o ocupa.
O liderado segue o lder e busca a misso que o lder representa.
A lei (regras) o instrumento para possibilitar o convvio entre os membros do grupo.
O lder resolve os problemas do grupo.
limitada no tempo e no espao, tendo sua rea de atuao definida por limites.
limitada apenas pelo grupo que o segue por acreditar ou precisar dele. Os limites da liderana definem a sua rea de influncia.
A pessoa que tem autoridade formal a possui em carter temporrio.
A liderana dura pelo tempo que for til para o grupo de seguidores.
Usa a fora do cargo para impor obedincia.
O poder do lder est nos prprios liderados, no sendo necessria imposio.
um atributo singular, que deriva da lei (regras).
produto de vrios fatores, no sendo qualidade pessoal singular.
Devo destacar que possvel dizer que a chefia est baseada na
autoridade formal que lhe concedida por meio da aceitao da estrutura
organizacional e das regras que determinam o poder de comando do chefe.
Assim, comandar fazer com que as pessoas faam o que o chefe deseja que
seja feito.
Enquanto isso, a liderana est mais ligada capacidade de
influenciar o comportamento dos outros para que eles realizem (com vontade!)
aes que vo alm dos prprios interesses individuais. Pode-se dizer que
liderar fazer com que as pessoas tenham vontade de realizar aquilo que o
lder acredita que deve ser feito.
Para os humanistas, a liderana pode ser vista de diferentes ngulos:
1. A liderana como um fenmeno de influncia
interpessoal.
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Sob essa viso, a liderana decorre dos relacionamentos entre
as pessoas, sendo resultado da influncia que efetivamente se
exerce em uma determinada situao para que determinados
objetivos sejam realizados.
Algumas coisas so fundamentais para o exerccio da liderana:
a. A comunicao humana, pela qual a influncia exercida;
b. O controle, que representa as tentativas de influncia bem
sucedidas;
c. O poder, que o potencial de influncia que pode ser exercido.
d. A autoridade, que o poder que se tem em virtude do cargo.
o poder legtimo.
2. A liderana como um processo de reduo da incerteza de
um grupo.
Sob essa viso, a liderana seria consequncia da capacidade do
lder de dar maior assistncia e orientao para que os liderados
alcancem seus objetivos.
3. A liderana como uma relao funcional entre lder e
subordinados.
Neste caso, o grupo de liderados perceberia no lder a
capacidade de satisfazer suas necessidades, por isso o
seguiriam.
4. A liderana como um processo em funo do lder, dos
seguidores e variveis da situao.
Sob essa viso, a liderana dependeria do seguinte:
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Caractersticas do lder. O lder pode adotar uma
postura bsica autocrtica (orientada para as tarefas) ou
democrtica (orientada para as pessoas), surgindo
variaes. H vrias teorias nesse sentido, como veremos
mais diante;
Caractersticas dos liderados. Os liderados podem agir
de diferentes maneiras e influenciar a liderana. Uma das
classificaes prope que eles podem ser fiis (quando
seguem a liderana por razes morais, ideolgicas ou de
f), ou mercenrios (quando seguem os lderes em busca
de alguma recompensa pela qual se interessa).
Caractersticas da tarefa (e da organizao). A tarefa
ou misso o que liga o lder aos liderados. Podem existir
dois tipos: a tarefa moral (trata-se de uma misso que
gera apelo pelos valores, vontades, desejos, moral ... dos
liderados. H uma misso a ser cumprida com
compromisso e comprometimento pelos liderados, que
podem agir como fiis); e a tarefa calculista (se refere a
uma misso na qual os seguidores obedecem ao lder em
troca de benefcios).
Conjuntura econmica, social e poltica. So os
aspectos mais amplos que envolvem a tarefa e a
organizao como um todo.
Apenas combinando-se essas caractersticas que se
chegaria liderana.
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Como vimos, sob determinada tica, as lideranas exercem, de fato,
determinado tipo de poder sobre as pessoas para influenci-las. Geralmente a
nfase sobre um dos tipos de poder existentes, que podem ser:
1. Poder de recompensa: o poder de dar alguma recompensa
por determinado tipo de comportamento ou meta atingida,
servindo como reforo;
2. Poder legtimo: o poder inerente ao cargo ou funo na
estrutura organizacional;
3. Poder coercitivo: representa a possibilidade de agir
coercitivamente na aplicao de punies, visando eliminar,
reduzir ou controlar comportamentos e atitudes indesejados
pela organizao;
4. Poder de especializao: quando o lder possui algum tipo de
especializao para o trabalho, por meio de experincias,
conhecimento, talento, etc., essa especializao serve como
mecanismo de poder dentro da organizao em relao aos
liderados.
5. Poder de referncia: um tipo de poder que est diretamente
associado ao fato de determinada pessoa (o lder) ser tido como
referencia em algum assunto. a legitimidade do conhecimento
detido por uma pessoa e tambm associado ao carisma
pessoal do lder, afeio e respeito por suas opinies;
6. Poder de informao: trata-se do poder que se pode exercer
por deter informaes que orientem processos decisrios,
escolhas e que ajudem a organizao em determinadas
situaes. Para que haja esse poder, a informao detida pelo
lder tem que ser pouco ou nada conhecida.
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Agora que voc j entendeu o fenmeno da liderana de uma forma
mais ampla, vamos partir para as teorias da liderana propriamente ditas. De
forma geral, vrios autores agregam as teorias de liderana em:
Teorias de traos: do relevo aos traos que os lderes
possuem naturalmente;
Teorias dos estilos de liderana: enfocam os estilos que os
lideres podem adotar e que os levaria a serem lderes.
Teorias comportamentais da liderana: consideram a
liderana um comportamento que pode ser aprendido.
H autores que classificam de outras formas, incluindo ainda o grupo
das teorias contingenciais da liderana e destacando algumas outras
teorias em separado. Para evitar confuses, o melhor agregarmos as teorias
conforme feito por autores consagrados.
Vamos ento estudar as teorias de liderana!
4.1. Estilos de liderana autocrtica, democrtica e liberal
Com base nos estudos de Kurt Lewin, da dcada de 1930, foi proposta
a existncia de trs estilos de liderana distintos: a liderana autocrtica, a
democrtica e a liberal (laissez-faire).
A liderana autocrtica est ligada a lderes mais autoritrios no
exerccio da liderana. A democrtica se refere ao estilo que considera a
opinio e participao dos liderados no processo de liderana. A liberal d total
liberdade ao grupo o lder s participa quando solicitado pelo grupo.
Vejamos uma tabela organizada com base nas caractersticas de cada um desses tipos de liderana:
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Liderana
Autocrtica Liderana
Democrtica Liderana Liberal (laissez-faire)
Tomada de decises
O lder toma decises sozinho, sem a participao do
grupo.
As decises so coordenadas pelo lder em conjunto com o grupo.
O grupo toma suas prprias decises,
com mnima interveno do lder.
Programao dos trabalhos
O lder d ordens e determina
providncias para a realizao das
tarefas, sem explicar ao grupo.
Aconselha e d orientao para que o
grupo possa desenvolver objetivos e aes. As tarefas ganham perspectiva atravs de debates.
A participao do lder na programao
dos trabalhos limitada. Informaes
e orientao so dadas quando solicitadas pelo
grupo.
Diviso do trabalho
O lder realiza a diviso do trabalho, indicando, a cada um, o que deve ser feito e
com quem.
O grupo responsvel por decidir sobre a
diviso das tarefas. Cada membro da
equipe tem liberdade para escolher seus
colegas.
O lder no participa do processo. O
prprio grupo quem divide as tarefas e escolhe os colegas.
Comportamento do lder
Adota uma postura dominadora e pessoal nos elogios e crticas
aos liderados.
O lder adota uma postura objetiva,
limitada aos fatos, no que diz respeito a crticas e elogios.
O lder s comenta sobre as atividades quando solicitado
pelo grupo.
Fonte: Elaborado pelo autor com base em Chiavenato (2007)
4.2. Os quatro estilos de liderana de Likert
Outra viso sobre o comportamento dos lderes a dida por Likert.
Para ele, a liderana pode adotar um dos seguintes estilos:
Sistema I - Autoritrio-coercitivo: um lder autocrtico,
muito arbitrrio e que organiza e controla tudo que acontece na
organizao. O processo decisrio bastante centralizado e as
comunicaes so fortemente verticais e descendentes. As
relaes interpessoais podem gerar desconfiana e a
organizao informal chega a ser indesejada. O foco do lder
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est nas punies e medidas disciplinares como forma de
controlar o desempenho, e no em recompensas, que so raras.
Sistema II Autoritrio-benevolente: trata-se de um lder
autoritrio e impositivo, mas que atua de forma menos rgida do
que o autoritrio-coercitivo. Neste caso, ele ainda concentra o
processo de deciso, mas j h delegao das tarefas mais
simples. As comunicaes funcionam um pouco melhor do que
no sistema I, mas ainda so precrias. As relaes interpessoais
so toleradas, mas a existncia de uma organizao informal
tida como uma ameaa organizao formal. As recompensas
salariais comeam a aparecer, mas as recompensas sociais so
raras. Alm disso, as punies e medidas disciplinares so
utilizadas com menor frequncia e intensidade do que no
sistema I.
Sistema III Consultivo: um lder com um estilo mais
participativo e menos arbitrrio que os anteriores. Na tomada
de deciso, ele consulta a opinio de sua equipe e realiza
delegao em alguns casos. As comunicaes fluem ainda
melhor, tanto verticalmente quanto horizontalmente. As
pessoas recebem mais confiana e os relacionamentos que
geram uma organizao informal eficaz so estimulados. As
punies aos comportamentos errados deixam de ser o foco.
dada grande nfase s recompensas materiais, havendo
tambm certo nvel de recompensas sociais.
Sistema IV Participativo: trata-se de um lder com estilo
democrtico. Nesse estilo, a liderana enfoca o controle dos
resultados, definindo polticas e objetivos e deixando as demais
decises para serem resolvidas de forma descentralizada.
Trabalhando de forma mais orgnica, as comunicaes so
centrais para o sucesso, sendo a base para o compartilhamento
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de informaes. O trabalho realizado em equipe e a existncia
de uma organizao informal se torna muito positiva para o
bom funcionamento da organizao. Ao recompensar sua
equipe, os gestores do nfase s recompensas sociais, mas
tambm oferecem recompensas materiais com certa frequncia.
As punies so raras e, para que ocorram, a opinio do grupo
fundamental.
4.3. Teorias dos Traos
A Teoria dos Traos diz que os lideres possuem traos que os ajuda a
exercer a liderana. Ela tenta explicar o que destaca os grandes lderes, como
Napoleo Bonaparte, Moiss, Jesus Cristo, etc, do resto da populao.
Neste sentido, a premissa central que certos traos se relacionam
ao sucesso de uma pessoa enquanto lder. Assim, as pessoas detentoras dos
traos corretos poderiam ser identificadas pelas organizaes e selecionados
para serem lideres.
De qualquer forma, diferentes autores argumentam estruturas
diferentes para a Teoria dos Traos. Bryman (1992, apud Limongi-Frana e
Arellano, 2002) cita a existncia de trs grandes tipos de trao:
Fatores fsicos: que tem relao com as caractersticas fsicas
do indivduo, como peso, altura, aparncia, etc. Esses aspectos
marcam as pessoas de formas distintas. Pessoas altas e com
voz firme so percebidas de forma diferente do que pessoas
mais baixas e com vozes mais fracas.
Habilidades: as habilidades que cada um possui, como sua
inteligncia, fluncia ao falar, nvel de escolaridade,
conhecimentos especficos e formas de aplic-los, etc.
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Aspectos da personalidade: aqui se encontram questes
como a forma de agir, a extroverso, a autoconfiana, a
sensibilidade pessoal e o controle emocional.
Outra classificao proposta por Robbins et al (2010). Esses autores
acredita que o foco da teoria dos traos est sobre os traos de personalidade,
que so os ltimos apresentados na lista anterior. Esses autores propem que
os traos de personalidade podem ser apoiados no modelo de personalidade
dos cinco fatores (Big Five), apresentado a seguir:
Extroverso: a dimenso que se refere ao nvel de conforto
de uma pessoa com seus relacionamentos. Quanto mais
confortveis, mais extrovertidos. As pessoas extrovertidas
costumam ser mais agregadoras, assertivas e sociveis do que
as introvertidas.
Amabilidade: trata-se de uma dimenso que se refere
propenso que um indivduo tem de aceitar as ideias dos outros.
Pessoas amveis costumam ser mais cooperativas, receptivas e
confiveis do que as pessoas pouco amveis, que so mais
frias, desagradveis e geradoras de conflitos.
Conscienciosidade: o nvel de confiabilidade das aes que
uma pessoa toma. Algum consciencioso persistente e
responsvel quando vai realizar determinada tarefa, ao
contrrio dos que no possuem essa caracterstica, que so
distrados, desorganizados e pouco confiveis quanto sua
realizao.
Estabilidade emocional: uma dimenso ligada ao quo
calmas, autoconfiantes e seguras as pessoas so. O oposto
disso seria o nervosismo, a depresso e insegurana.
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Abertura para experincias: trata-se de uma dimenso que
se refere ao interesse de um individuo por novidades. As
pessoas mais abertas costumam ser mais criativas e curiosas do
que as pouco abertas, que tendem a ser convencionais e
conservadoras.
As caractersticas que parecem ter maior importncia para o
surgimento da liderana a extroverso, pois sem ela difcil manter um alto
nvel de interao entre lideres e liderados de modo que aquele influencie o
comportamento destes.
O enfoque dado pela teoria dos traos foi a principal forma de explicar
a liderana at a dcada de 1950. Vrias limitaes dessa teoria fizeram com
que ela no fosse bem aceita nos dias de hoje. Algumas limitaes so as
seguintes:
No h traos universais que possam prever a liderana em
todas as situaes;
Os traos so melhores em prever o surgimento da liderana
em situaes pouco relevantes do que em situaes de grande
importncia;
No h claras evidncias entre causa e efeito dos traos sobre a
capacidade de exerccio da liderana;
Os traos funcionam melhor para prever o surgimento da
liderana do que para distinguir entre lderes eficazes e
ineficazes.
Vamos ver agora como funciona o conjunto de teorias
comportamentais da liderana.
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4.4. Teorias Comportamentais da Liderana
As teorias comportamentais da liderana se opem radicalmente
teoria dos traos. Enquanto para a teoria dos traos a liderana se explica por
traos inatos, para as teorias comportamentais a liderana se explica por
comportamentos tpicos de lderes.
- E como isso coloca as duas em campos opostos?
R.: Deixem que eu explique: A teoria dos traos, quando posta em
prtica, faria com que a organizao procurasse por pessoas com traos
especficos, pois elas seriam lderes naturais, j que no haveria a
possibilidade de algum aprender a liderar. J as teorias comportamentais
consideram que a liderana se explica pelos comportamentos adotados pelo
lder, e no por seus traos inatos. Com isso, os comportamentos tpicos de
um lder poderiam ser ensinados e aprendidos por qualquer pessoa,
diferentemente do que acontecia com a Teoria dos Traos.
Duas grandes correntes se destacam nas teorias comportamentais da
liderana:
O pensamento da Universidade Estadual de Ohio (Ohio
State University). Para essa corrente de pensamento os lderes
possuem dois tipos de comportamentos:
o Estrutura de iniciao: trata-se da capacidade do lder
de estruturar no s o trabalho de seus subordinados,
mas tambm o seu prprio trabalho. Lderes com alta
pontuao nessa dimenso definem o padro de
desempenho dos trabalhos, delegam tarefas especficas e
enfatizam o cumprimento dos prazos acordados.
o Considerao: essa dimenso se refere a capacidade de
uma pessoa manter relacionamentos de trabalho de
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mtua confiana, de respeito as ideias dos outros e
respeito pelos seus sentimentos.
O pensamento da Universidade de Michigan. Assim como
no caso anterior, a o grupo de pesquisadores que estudavam
liderana na Universidade de Michigan props a existncia de
duas dimenses comportamentais dos lideres. Para eles os
lideres poderiam adotar os seguintes comportamentos:
o Liderana orientada para a produo: o tipo de
liderana que d maior nfase aos aspectos prticos das
tarefas a serem realizadas no trabalho. semelhante
dimenso estrutura de iniciao, da Universidade
Estadual de Ohio.
o Liderana orientada para as pessoas: a liderana
deste tipo d maior nfase s relaes interpessoais no
trabalho, sendo pautadas pelo interesse nos funcionrios e
suas necessidades e na aceitao das diferenas entre as
pessoas. semelhante dimenso considerao da
Universidade Estadual de Ohio.
4.4.1. Grade Gerencial de Blake e Mouton
Com base nos estudos das duas correntes tericas da liderana
comportamental, foi desenvolvida a teoria da Grade Gerencial de Blake e
Mouton que buscava caracterizar o estilo de liderana adotado na organizao
com base em duas dimenses: preocupao com as pessoas e preocupao
com a produo.
Vamos visualizar a Grade Gerencial de Blake e Mouton:
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Como vocs observaram na Grade, das vrias possibilidades de
gesto 5 se destacam como formas tpicas de gesto/liderana:
Gesto Clube de Campo, ou country club (1,9). Trata-se da
um tipo de gerencia que se preocupa muito com a necessidade
das pessoas na organizao em busca de relacionamentos
amigveis, mas que d foco muito baixo produo.
Gesto de equipes (9,9). o estilo de liderana que leva em
considerao mxima tanto as pessoas na organizao quanto
os trabalhos a serem realizados.
Gerencia de Organizao Humana, ou gesto meio-termo
(5,5). um estilo de liderana equilibrado que busca manter a
moral do pessoal elevada, ao mesmo tempo em que consegue
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um nvel satisfatrio de desempenho, j que h uma
preocupao mdia tanto com as pessoas quanto com a
produo.
Gesto empobrecida ou enfraquecida (1,1). Trata-se do
estilo de liderana que possui pouca preocupao com as
pessoas e com as tarefas. um tipo de gesto que busca o
mnimo esforo para o desempenho do trabalho esperado com
o menor nvel de conflitos.
Obedincia-Autoridade, autoridade-submisso, ou tarefa
(9,1). A forma de trabalho do lder est mais ligada produo
do que a eventuais preocupaes com as pessoas, de modo que
o foco est na busca de mnima interferncia do elemento
humano sobre a produo.
4.5. Teorias Contingenciais da Liderana
As teorias contingenciais da liderana representam uma importante
mudana em relao s teorias dos traos e comportamentais. Isso porque as
teorias contingenciais partem do principio de que para cada situao
apresentada haver um estilo de liderana adequado, ao contrrio das
anteriores, que consideravam que traos ou caractersticas absolutas eram
suficientes para caracterizar a liderana.
Neste sentido, o primeiro modelo abrangente da liderana
contingencial foi o modelo de Fiedler.
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4.5.1. Modelo de Liderana de Fiedler
Segundo o Modelo de Liderana de Fiedler, o desempenho do
grupo depende no s do estilo de liderana, mas tambm do grau de controle
proporcionado ao lder pela situao, conforme apresentado a seguir:
Estilo do lder:
o Orientado para o relacionamento: quando o foco do
lder est nos relacionamentos interpessoais.
o Orientado para a tarefa: quando o foco do lder est no
desempenho das tarefas na organizao.
Grau de controle proporcionado pela situao:
o Relao lder-liderados: trata-se da avaliao de se os
membros do grupo confiam, acreditam e respeitam o
lder. Pode ser classificada como boa ou ruim.
o Estrutura da tarefa: as tarefas e procedimentos a serem
executados possuem estruturao e formalizao alta ou
baixa.
o Poder da posio: trata-se de uma avaliao sobre o
grau de poder que o lder possui em virtude de sua
posio para intervir sobre os liderados por meio de
demisses, contrataes, aes disciplinares, etc. Pode
ser forte ou fraco.
Combinando-se o estilo do lder com as trs variveis contingenciais,
chega-se ao modelo de contingncia de Fiedler propriamente dito, que
apresenta como resposta o resultado do desempenho previsto, podendo ser
bom ou fraco. Apresento, a seguir, o referido modelo, conforme apresentado
por Robbins et al (2010):
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Fonte: Robbins et. al. (2010).
Com base nessa figura, possvel perceber que, em determinadas
condies, a liderana orientada para a tarefa apresentar melhores resultados
do que a liderana orientada para o relacionamento, enquanto em outras ser
o contrrio!
4.5.2. Teoria do Caminho-Meta, de House
A Teoria do Caminho-Meta foi desenvolvida por Robert House e
tambm conhecida como Teoria da Liderana em Passos Gradativos, Teoria
Caminho-Objetivos, entre outros. Para ela, o lder deve esclarecer o caminho
que seus seguidores devero tomar para que possam atingir determinados
objetivos do trabalho. Com isso, pretende-se reduzir obstculos e barreiras
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execuo dos objetivos, aumentando a motivao dos funcionrios para que
eles possam atingir seus prprios objetivos e os objetivos da organizao.
House visualizava a existncia de quatro diferentes tipos de liderana
que poderiam ser praticadas pelo mesmo lder a depender de cada situao.
Trata-se, deste modo, de uma perspectiva ampla e dinmica da liderana
contingencial. Os quatro tipos de liderana so:
Lder apoiador: aquele que trata os subordinados
igualmente, e se preocupa com o seu bem-estar.
Lder diretivo: extremamente objetivo, usando a
comunicao para dizer exatamente o que pretende. Planos e
padres so os seus objetos de trabalho e a base de seu
comportamento.
Lder participativo: valoriza e encoraja os subordinados a
participarem da tomada de decises.
Lder orientado para objetivos ou resultados: o lder que
prepara objetivos desafiadores e que se preocupa com o
desempenho atingido, buscando os melhores resultados.
4.5.3. Teoria Situacional de Hersey e Blanchard
A Teoria Situacional de Hersey e Blanchard enfoca os liderados. Nesse
sentido, o estilo de liderana a ser utilizado depende da maturidade dos
funcionrios, que pode atingir um dos quatro estgios seguintes:
Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e
disposio para realizar as tarefas e assumir responsabilidades
(motivao e capacidade baixas).
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Maturidade 2: as pessoas possuem motivao para o trabalho
mas no possuem as competncias necessrias para realiz-lo
(baixa capacidade e alta motivao).
Maturidade 3: as pessoas possuem as competncias
necessrias para a realizao da tarefa, mas no esto
motivadas para tal (alta capacidade e baixa motivao).
Maturidade 4: as pessoas possuem as competncias
necessrias para a realizao do trabalho e desejam realizar as
tarefas que lhe so passadas (alta capacidade e alta
motivao).
Como se v, o foco est na prontido dos seguidores para definir
como o lder dever agir. A prontido caracterizada por duas dimenses: 1)
o desejo dos seguidores cumprirem determinada tarefa; 2) a capacidade dos
seguidores cumprirem as tarefas.
Com base nessas duas dimenses possvel elaborar a seguinte
matriz a respeito de como os lideres devem agir em cada situao:
Funcionrios capazes Funcionrios incapazes
Funcionrios
motivados
O lder no precisar fazer
muita coisa, dado que os
funcionrios j esto
motivados e so capazes de
desempenhar as tarefas.
O lder dever oferecer
orientao para a realizao
das tarefas, demonstrando
apoio para conquistar o grupo.
Funcionrios
desmotivados
O lder dever dar apoio aos
funcionrios e permitir sua
participao, como forma de
melhorar a motivao do
O lder precisar dar
orientaes claras e
especficas para cada tarefa.
Ele pode buscar melhorar a
capacidade e a motivao dos
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grupo. funcionrios.
Em outras palavras, considerando o estgio da maturidade do grupo,
o lder dever adotar uma das formas de liderana possveis, considerando
tanto o comportamento de relacionamento (ou foco no apoio s pessoas),
quanto o comportamento de tarefa (ou foco nas tarefas/produo),
conforme apresentado a seguir:
Estilo 1: Narrar/Determinar/Dirigir (Alto comportamento de
tarefa e baixo comportamento de relacionamento): o estilo
para grupos com a menor maturidade (M1). Nesse caso, o lder
orienta claramente as tarefas a serem realizadas.
Estilo 2: Vender/Guiar/Persuadir (alto comportamento de
tarefa e alto comportamento de relacionamento): Quando a
maturidade est entre baixa e moderada (M2), esse o estilo
ideal. Nele, o lder, ao mesmo tempo em que dirige as pessoas
(por terem baixa maturidade) apoia o seu desenvolvimento,
pois elas possuem baixa capacitao;
Tipo 3: Participar (baixo comportamento de tarefa e alto
comportamento de relacionamento): o estilo correto para a
maturidade de mdia a alta (M3). Aqui, o papel do lder muito
mais de apoiar as pessoas, enfatizando a criao de motivao,
do que de dirigi-las para a realizao das tarefas, j que elas
so capazes;
Tipo 4: Delegar (baixo comportamento de tarefa e baixo
comportamento de relacionamento): trata-se do estilo
adequado para liderar pessoas com o maior nvel de maturidade
(M4). Nessa condio, a maturidade dos liderados permite que
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eles executem os planos com maior liberdade e menor controle,
possibilitando ao lder a delegao das tarefas.
Elaborei uma representao grfica do modelo, para que vocs
possam responder a uma questo de prova se ela cobra dessa forma:
M4 M3 M2 M1
Comporta
mento de
relaciona
mento
Delegar
Participar/
Compartilhar
Narrar/
Determinar
Vender/
Persuadir
Maturidade dos funcionrios
Comportamento de tarefa
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4.5.4. O continuum do comportamento do lder
Essa Teoria, de Tannenbaum e Schimidt, afirma que os lideres
assumem comportamentos que variam em um continuum entre dois extremos:
De um lado, a liderana focada no administrador, que utiliza
seu poder de autoridade para liderar;
De outro lado, a liderana focada nos funcionrios, que recebem
delegaes para trabalhar livremente dentro de certos limites.
Referindo-se a essa teoria, Chiavenato (2007) afirma que cada tipo
de comportamento est relacionado com o grau de autoridade utilizado pelo
lder e o grau de liberdade concedido aos subordinados na tomada de decises,
dentro de um continuum de padres de liderana.
Para este autor, o administrador dever escolher seu estilo de
liderana para cada um dos subordinados e para cada situao, partindo das
seguintes foras:
Foras no administrador (sua personalidade e convices);
Foras nos subordinados (sua personalidade e experincias);
Foras na situao (tipo de organizao e de tarefa/misso a ser
cumprida).
Com base nisso, o estilo de liderana ser escolhido conforme o
continuum apresentado a seguir:
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Fonte: Chiavenato (2007)
4.6. Teoria de troca entre lderes e liderados (LMX)
Quem anda lendo jornais e revistas viu a sigla pode ter pensado: -
ser uma Teoria do Eike Batista sobre liderana?! que as empresas dele
tem siglas assim: MMX, OGX, EBX, ...
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No pessoal! Mas voc pode tentar associar com o Eike Batista
para ajudar a memorizar! =)
Na verdade, essa sigla significa Leader-Member Exchange, cuja
traduo livre seria Troca Lder-Membro, representando as trocas que
ocorrem entre o lder e os membros do seu grupo de liderados.
Neste sentido, o argumento central dessa teoria que, por conta da
presso do tempo no dia a dia, os lderes estabelecem um relacionamento
mais prximo com alguns de seus liderados, constituindo um pequeno grupo
de confiana, chamado de grupo de dentro. As pessoas que participam desse
grupo geralmente so escolhidas inconscientemente pelo lder com base em
sua competncia e no fato de possurem atitudes e caractersticas similares s
do lder. Os membros desse grupo costumam receber ateno desproporcional
por parte do lder e podem at receber privilgios adicionais aos que os outros
recebem.
Os que no participam do grupo de dentro esto no grupo de fora.
Trata-se do grupo de pessoas com quem o lder costuma manter uma postura
mais centrada nas interaes formais de autoridade.
Essa teoria tem recebido bastante respaldo em estudos recentes,
confirmando que essa categorizao realmente tende a acontecer.
4.7. Liderana Carismtica
Segundo Robbins et. al. (2010) o primeiro pesquisador a considerar a
liderana carismtica e sua relao com o comportamento organizacional foi
Robert House.
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Para essa teoria, os seguidores atribuem caractersticas heroicas ou
extraordinrias quando observam determinados comportamentos de seus
lideres. As caractersticas centrais para a liderana carismtica so:
1. Viso do lder e articulao para tornar clara essa viso.
2. Risco pessoal que o lder est disposto a tomar para atingir
sua viso.
3. Sensibilidade s necessidades dos liderados. O lder
percebe a capacidade dos outros e sensvel s suas
necessidades e sentimentos.
4. Comportamentos no convencionais. Os lderes apresentam
comportamentos que so tidos como inovadores e contra as
normas vigentes.
A liderana carismtica potencializada por traos inatos que o
individuo possui naturalmente, mas tambm pode ser aprendida. Para isso,
preciso desenvolver uma aura de carisma, estar rodeado de pessoas, criando
vnculos inspiradores e trazer a tona o potencial dos seguidores, mexendo com
suas emoes.
4.7.1. Liderana Transformacional
Trata-se de um modelo de liderana que busca diferenciar a liderana
transacional da liderana transformacional.
A liderana transacional aquela na qual o lder realiza transaes
com os liderados cotidianamente, com o objetivo de fazer com que cada tarefa
seja realizada conforme solicitado. Os modelos da Universidade de Ohio, de
Fiedler e a teoria do caminho-meta descrevem lideranas transacionais.
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A liderana transformacional, por outro lado, possui lideres que
inspiram seus seguidores a transcenderem os prprios interesses e que so
capazes de causar um impacto profundo e extraordinrio em seus liderados
(Robbins et. al., 2010).
importante entender que a liderana transacional no o oposto da
transformacional. Na verdade, a liderana transformacional construda com
base na liderana transacional, produzindo um desempenho bastante superior
ao que seria conseguido apenas com essa ltima abordagem.
Lderes transacionais e transformacionais apresentam caractersticas
distintas, como pode ser observado no quadro a seguir:
Liderana Transacional Liderana Transformacional Recompensa contingente:
negocia a troca de recompensas por esforo, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas.
Administrao por exceo (ativa): procura e observa desvios das regras e padres, tomando as atitudes corretivas necessrias.
Administrao por exceo (passiva): intervm apenas quando os padres no so alcanados.
Laissez-faire: abdica das responsabilidades, evita tomar decises.
Influncia idealizada: oferece uma viso e o sentido da misso, estimula o orgulho, ganha respeito e confiana.
Motivao inspiracional: comunica suas altas expectativas, utiliza smbolos para focas os esforos, expressa propsitos importantes de maneira simples.
Estmulo intelectual: promove a inteligncia, a racionalidade e a cuidadosa resoluo de problemas.
Considerao individualizada: d ateno personalizada, trata cada funcionrio individualmente, aconselha, orienta.
Fonte: adaptado de Bass (apud Robbins et al., 2010).
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4.7.2. Liderana Autntica
A teoria da liderana autntica considera que os lideres verdadeiros
agem de forma honesta e aberta perante seus liderados, conhecendo de si a
ponto de saber quem so e poder agir exatamente conforme seus valores e
crenas.
Essa teoria considera dois fundamentos da liderana:
tica: os lderes devem ser modelos de conduta tica para os
seus liderados.
Confiana: o que acontece quando uma pessoa est de
acordo em se tornar vulnervel a outra, tomando por base as
expectativas de como a situao ir evoluir.
4.7.3. Liderana Servidora
Acontece quando o lder age como servo dos liderados. Ele favorece
o trabalho dos liderados, ajudando-os sempre que necessrio, removendo as
barreiras e dificuldades que possam dificultar a realizao do trabalho e o
servio ao cliente. Em essncia, o lder-servo, conforme proposto por James
Hunter no livro O Monge e o Executivo, aquele que trata as pessoas como
gostaria de ser tratado.
- Pessoal! Por hoje isso! Vamos agora para as questes comentadas!
Um abrao!
Prof. Carlos Xavier (www.facebook.com/professorcarlosxavier)
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5. Questes comentadas
1. (FCC/TER-SP/Analista/2012) No Grid Gerencial,
propostos por Blake e Mouton so identificados cinco
estilos de liderana: country club; enfraquecido; meio-
termo; tarefa e
a) equipe.
b) democrtico.
c) autoritrio.
d) submisso
e) carismtico.
Comentrio:
Esta questo busca apenas que voc se lembre dos 5 estilos de
liderana tpicos da Grade Gerencial de Blake e Mouton.
Vamos lembrar quais so:
Gesto Clube de Campo, ou country club (1,9).
Gesto de equipes (9,9).
Gerencia de Organizao Humana, ou gesto meio-termo (5,5).
Gesto empobrecida ou enfraquecida (1,1).
Obedincia-Autoridade, ou tarefa (9,1).
GABARITO: A.
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2. (FCC/TRE-SP/Analista/2012) A autoridade formal e
liderana nem sempre andam e nem precisam andar
juntas. A pessoa que ocupa uma posio de autoridade
formal pode no ter liderana informal sobre seus
colaboradores. Uma caracterstica da autoridade formal
de que
a) a liderana produto de inmeros fatores.
b) o lder instrumento para resolver os problemas da
comunidade.
c) o colaborador participa ativamente na definio das metas de
trabalho.
d) a liderana tem durao de utilidade do lder para o grupo de
colaboradores.
e) se fundamenta em leis aceitas de comum acordo, que criam
figuras de autoridades dotadas do poder de comando.
Comentrio:
A autoridade formal aquela exercida pelas gerncias das
organizaes, que representam estruturas formais de autoridade e so
ocupadas pelos chefes. A liderana, por sua vez, uma capacidade mais
ampla de influenciar o comportamento das pessoas para que elas faam aquilo
que a organizao deseja.
Esse tipo de questo da FCC melhor resolver por eliminao, j que
difcil decorar todos os conceitos que diferenciam liderana e autoridade,
entre as vrias outras coisas que voc tem que estudar para o concurso:
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As alternativas A, B, e D tem relao com liderana, por isso devem
ser esquecidas.
A alternativa C diz que os colaboradores devem participar ativamente
na elaborao de metas. Isso verdade, mas s que num contexto mais
amplo. Considerada apenas a autoridade formal, o colaborador no
necessariamente ouvido, o que torna a alternativa incorreta.
A alternativa E, por sua vez, afirma que a autoridade formal est
fundamentada nas leis (regras) que criam as figuras de autoridade que
possuem poder de comando. a essncia da autoridade formal das chefias
que est baseada na estruturao da organizao.
GABARITO: E.
3. (FCC/TRE-SP/Analista/2012) No se deve enxergar a
liderana apenas como habilidade pessoal, mas como um
processo interpessoal dentro de um contexto complexo,
no qual outros elementos esto presentes. A liderana
no apenas um atributo da pessoa, mas uma
combinao de quatro variveis ou elementos: as
caractersticas do lder; as dos liderados; as da misso ou
tarefa a ser realizada e
a) a conjuntura social, econmica e poltica.
b) os elementos imponderveis apresentados na estrutura
organizacional.
c) o conjunto de regras estabelecido a ser cumprido por cada
colaborador na empresa.
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d) os fatores socioambientais presentes na comunidade em que
a empresa est instalada.
e) as crenas religiosas e culturais praticadas pelos
colaboradores de uma dada comunidade.
Comentrio:
A liderana, sob uma perspectiva contingencial/situacional, pode ser
considerada, segundo McGregor, uma combinao das seguintes variveis:
Caractersticas do lder;
Caractersticas dos liderados;
Caractersticas da tarefa (e da organizao);
Conjuntura econmica, social e poltica.
GABARITO: A.
4. (FCC/TRE-SP/Analista/2012) O que liga o lder aos
seguidores a existncia de uma tarefa ou misso. As
misses que o lder prope ao grupo podem ser
classificadas em dois tipos: moral e calculista. Na misso
calculista o lder
a) lana desafios e apela ao senso de responsabilidade, valores,
desejos e aptides dos seus seguidores.
b) usa palavras de ordem como comprometimento,
engajamento para enfatizar a importncia de todos no
cumprimento das metas.
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c) d valor aos seguidores que se dedicam a atividades em que
encontram recompensas psicolgicas intrnsecas.
d) atua com promessas de recompensas em troca da obedincia
dos seguidores.
e) acredita que a recompensa que seu liderado recebe a
satisfao no cumprimento de uma dada misso.
Comentrio:
As misses ou tarefas podem ser classificadas em moral e calculista:
A tarefa moral uma misso que gera apelo pelos valores, vontades,
desejos, moral... dos liderados. H uma misso a ser cumprida com
compromisso e comprometimento pelos liderados, que podem agir como fiis;
A tarefa calculista se refere a uma misso na qual os seguidores
obedecem ao lder em troca de benefcios e recompensas pela misso,
conforme est previsto na alternativa D.
GABARITO: D.
5. (FCC/TRE-SP/Analista/2012) O lder orientado para as
pessoas tende a apresentar os seguintes
comportamentos:
a) enfatiza o cumprimento de prazos e busca sempre superar a
concorrncia para obter resultados superiores.
b) esclarece as responsabilidades individuais; focaliza o trabalho
do colaborador e do grupo e focaliza o cumprimento de metas.
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c) apoia os colaboradores; focaliza o prprio colaborador ou
grupo, enfatizando as relaes humanas e o desenvolvimento
da capacidade de trabalhar em equipe e amigvel.
d) busca sempre superar desempenhos passados; focaliza a
necessidade do cumprimento dos padres de qualidade e cria
controles de superviso sobre os trabalhos realizados por cada
colaborador.
e) identifica o que cada colaborador deve realizar no trabalho;
atua com controles de qualidade bem estabelecidos e promove
foco em resultados no grupo.
Comentrio:
A palavra chave para a liderana orientada s pessoas apoio as
pessoas. De forma geral, a nica alternativa que se relaciona com o apoio
tpico que o lder desse tipo d aos liderados para que eles possam se
desenvolver e ter boas relaes interpessoais no trabalho para trabalhar de
forma amigvel e em equipe est na alternativa c.
GABARITO: C.
6. (FCC/TRE-SP/Analista/2012) Segundo Hersey e
Blanchard existem quatro estilos ou formas de liderana.
O Estilo 2 compreende
a) alto nvel de comportamentos orientados para a tarefa e
baixo nvel de relacionamento.
b) alto nvel de comportamentos orientados simultaneamente
para a tarefa e relacionamento.
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c) baixo nvel de comportamentos orientados para a tarefa e
baixo nvel de relacionamento.
d) alto nvel de comportamentos orientados para a tarefa e alto
nvel de produo.
e) baixo nvel de comportamentos orientados para a tarefa e
alto nvel de relacionamento.
Comentrio:
Questo chata, hein!? Voc teria que ter decorado os estilos...
No lembra? Ento volte nessa parte da aula e decore! Esse modelo
um queridinho da FCC e de outras bancas tambm!
Vamos rever cada um deles:
Estilo 1: Narrar/Determinar/Dirigir (Alto comportamento de
tarefa e baixo comportamento de relacionamento): o estilo
para grupos com a menor maturidade (M1). Nesse caso, o lder
orienta claramente as tarefas a serem realizadas.
Estilo 2: Vender/Guiar/Persuadir (alto comportamento de
tarefa e alto comportamento de relacionamento): Quando a
maturidade est entre baixa e moderada (M2), esse o estilo
ideal. Nele, o lder ao mesmo tempo dirige as pessoas (por
terem baixa maturidade) e apoia o seu desenvolvimento, pois
elas possuem baixa capacitao;
Tipo 3: Participar (baixo comportamento de tarefa e alto
comportamento de relacionamento): o estilo correto para a
maturidade de mdia a alta (M3). Aqui, o papel do lder muito
mais de apoiar as pessoas, enfatizando a criao de motivao,
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do que de dirigi-las para a realizao das tarefas, j que elas
so capazes;
Tipo 4: Delegar (baixo comportamento de tarefa e baixo
comportamento de relacionamento): trata-se do estilo
adequado para liderar pessoas com o maior nvel de maturidade
(M4). Nessa condio, a maturidade dos liderados permite que
eles executem os planos com maior liberdade e menor controle,
possibilitando ao lder a delegao das tarefas.
Veja que a FCC ainda tentou confundir o candidato que lembrasse que
o 2 era alto-alto. A alternativa D fala em alto nvel de comportamentos
orientados para a tarefa e alto nvel de produo. Est errada.
O gabarito a alternativa B, que fala em orientados
simultaneamente... foi uma forma de no falar alto-alto para dificultar a
vida do candidato!
GABARITO: B.
7. (FCC/TER-CE/Analista/2012) O modelo de liderana
situacional proposto por Hersey e Blanchard considera
no s o estilo do lder, mas inclui o conceito de
maturidade do colaborador que avaliada em termos do
grau de
a) desenvolvimento emocional e competncias tcnicas para
fazer um bom trabalho.
b) conhecimento e experincia para fazer um bom trabalho.
c) capacidade e interesse para fazer um bom trabalho.
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d) relacionamento com pares e superiores e competncias
tcnicas para fazer um bom trabalho.
e) maturidade emocional e experincia para fazer um bom
trabalho.
Comentrio:
Pessoal! A maturidade do colaborador o foco da Teoria Situacional
de Hesey e Blanchard, pois o estilo de liderana ir variar em funo desta. A
maturidade uma funo de duas variveis:
A capacidade do liderado de realizar as tarefas;
O interesse (motivao) que o liderado possui em realizar as
tarefas.
GABARITO: C.
8. (FCC/TRF-1/Analista/2011) Exercer a liderana numa
organizao
a) colocar os funcionrios para trabalharem.
b) obter dos funcionrios os resultados acordados e esperados.
c) fazer com que os funcionrios faam algo que voc est
convencido que deva ser feito.
d) fazer com que os funcionrios tenham vontade de fazer algo
que voc est convencido que deva ser feito.
e) manter funcionrios que ajam e trabalhem como
funcionrios.
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Comentrio:
Pode-se dizer que a chefia est baseada na autoridade formal que lhe
concedida por meio da aceitao da estrutura organizacional e das regras
que determinam o poder de comando do chefe. Assim, comandar fazer com
que as pessoas faam o que o chefe deseja que seja feito.
Exercer a liderana, por outro lado, est mais ligado capacidade de
influenciar o comportamento dos outros para que eles realizem (com vontade!)
aes que vo alm dos prprios interesses individuais. Pode-se dizer que
liderar fazer com que as pessoas tenham vontade de realizar aquilo que o
lder acredita que deve ser feito.
GABARITO: D.
9. (FCC/TRT-8/Analista/2010) Um lder que conduz e
orienta sua equipe, incentivando a participao das
pessoas e desenvolvendo comunicao espontnea,
franca e cordial, classificado como um lder com estilo
de liderana
a) liberal.
b) autocrtica.
c) democrtica.
d) situacional.
e) centralizadora.
Comentrio:
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O lder democrtico aquele que leva em considerao as opinies de
seu grupo de liderados, dando importncia ao que as pessoas dizem. Nesse
contexto, a comunicao aberta e franca, considerando a existncia de uma
organizao informal algo positivo.
GABARITO: C
10. As teorias sobre liderana apresentadas por autores
humanistas podem ser classificadas em trs grupos:
a) inteligncia geral; interesses e atitudinais.
b) contingenciais; reforo e motivacionais.
c) traos de personalidade; estilos de liderana e situacionais.
d) traos de carter; contingenciais e aprendizagem.
e) estilos de poder; sistmicas e comportamentais.
Comentrio:
Existem trs grandes grupos de teorias de liderana:
Teorias de traos: do relevo aos traos que os lderes
possuem naturalmente;
Teorias de estilos de liderana: enfocam os estilos que os
lideres podem adotar e que os levaria a ser lderes.
Teorias comportamentais da liderana: consideram a
liderana um comportamento que pode ser aprendido.
GABARITO: C.
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11. (FCC/AL-SP/Agente/2010) Um fator importante na
compreenso da liderana a identificao e a anlise
das fontes de poder. O poder que baseia-se no
conhecimento e know-how do lder em termos do
trabalho denomina-se poder
a) referente.
b) de recompensa.
c) coercitivo.
d) legtimo.
e) de perito.
Comentrio:
O poder que se baseia no conhecimento que o lder possui para o
exerccio do trabalho o poder de especializao.
Vemos que no existe essa alternativa, ento temos que procurar
algo parecido, pois como a maioria desses estudos so desenvolvidos em
lngua estrangeira, as tradues em portugus tendem a variar muito.
A nica alternativa que traz o mesmo significado a que fala em
poder de perito.
GABARITO: E.
12. (FCC/AL-SP/Agente/2010) No contexto de uma gesto
de pessoas por competncias, exercer a liderana
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a) tomar decises individualmente, focado nas tarefas que
devem ser executadas com a maior competncia possvel.
b) compartilhar as decises, envolvendo os colaboradores por
meio da consulta ou da delegao de tarefas a partir das
competncias de cada um.
c) deixar que cada colaborador decida o que deve fazer com
base nas suas competncias individuais.
d) persuadir os colaboradores de que suas decises so as
melhores e devem ser executadas sem questionamentos.
e) seguir com rigor as diretrizes do planejamento, definindo
com clareza as atribuies de cada colaborador.
Comentrio:
Voc foi pego de surpresa por uma questo dessas! no contexto da
gesto de pessoas por competncias... e agora?
Na verdade, a banca quer apenas complicar com uma bobagem. No
contexto de gesto de competncias, a liderana certamente ter que
considerar as competncias individuais! Em essncia, isso! Mas deve-se
exercer a liderana, e no ficar s olhando os colaboradores!
Assim, a nica alternativa que considera a liderana + competncias
a alternativa B. As outras no fazem sentido...
GABARITO: B.
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13. (FCC/AL-SP/Agente/2010) A influncia exercida pelo
lder em virtude da afeio e do respeito que as pessoas
tm por ele denomina-se poder
a) situacional.
b) legtimo.
c) do saber.
d) circunstancial.
e) referente.
Comentrio:
Mais uma vez, veja a definio e procure a resposta que esteja
adequada.
O poder que deriva da afeio e do respeito o poder de referncia.
Nessa questo, ele foi chamado de poder referente.
GABARITO: E.
14. (FCC/AL-SP/Agente/2010) A diviso dos poderes de
deciso entre o chefe e a equipe uma caracterstica do
estilo de liderana denominado
a) situacional.
b) autocrtico.
c) laissez-faire.
d) demagogo.
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e) democrtico.
Comentrio:
Algumas pessoas iro confundir e achar que se trata da liderana
laissez-faire, por isso vou comear por ela. No essa a resposta. A liderana
laissez-faire, ou liberal, aquela na qual o lder deixa os liderados tomarem
suas prprias decises e se auto-organizarem, s intervindo quando for
requerido.
A liderana que divide o poder com os liderados a democrtica, que
ouve as opinies dos liderados e que coordena o processo de tomada de
decises juntamente com estes.
GABARITO: E
15. (FCC/TCE-GO/ACE/2009) Em relao diferena entre
liderana e poder.
I. Os lderes no devem confundir liderana com prestgio e
credibilidade, evitando a qualquer custo o uso do poder.
II. O poder a influncia potencial, a liderana envolve o
exerccio atual do poder. A liderana no deixa de ser um
fenmeno de poder.
III. O poder a capacidade de um agente em produzir
determinados efeitos, sendo uma decorrncia da relao social
entre indivduos, grupos ou organizao em que uma das partes
controla a outra.
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IV. O poder se define como a capacidade de forar as pessoas a
fazerem coisas apenas por respeito posio exercida pelo
lder, mesmo contra a vontade destas.
V. A autoridade se define como a habilidade de levar as pessoas
a fazerem o que o lder quer, mas estas entendem e aceitam
suas decises.
a) Esto corretas APENAS as afirmativas I e II.
b) Esto corretas APENAS as afirmativas I, II e V.
c) Esto corretas APENAS as afirmativas I, III e V.
d) Esto corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.
e) Esto corretas APENAS as afirmativas II, III, IV e V.
Comentrio:
Questo mal feita, com o objetivo de se tornar superdifcil, mas
terminou pecando um pouco... Vamos analisar cada um dos itens.
ITEM I. O prestgio e credibilidade constituem o poder de referncia.
De fato, os lderes no devem confundir liderana e poder de referncia.
Quanto aos lderes deverem evitar a qualquer custo o uso do poder, isso est
errado, j que a liderana o uso do poder.
ITEM II. O poder potencial e a liderana o exerccio do poder,
sendo um fenmeno decorrente do poder. Item certo.
ITEM III. O poder envolve a capacidade de influenciar outras pessoas
para que elas faam aquilo que desejado por quem o exerce. O item est
certo, apesar de usar o termo controla. Eu preferiria influencia, mas v l...
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ITEM IV. O poder legtimo realmente a capacidade de forar as
pessoas a realizar alguma coisa, mesmo contra a sua vontade. Trata-se do
poder do cargo. Apesar de vaga, a afirmativa foi considerada correta.
ITEM V. A autoridade o exerccio do poder legtimo, que deriva do
cargo. Nesse tipo de poder, as pessoas fazer o que o chefe quer, mesmo que
no concordem. Elas apenas fazem o que mandado pelo detentor do poder
porque entendem e aceitam o sistema de regras e leis que do subsdio ao
poder que ele possui.
Assim, as alternativas II, III, IV, e V esto corretas.
GABARITO: E.
16. (FCC/TRF-4/Analista/2010) O modelo de liderana em
que, medida que aumenta a maturidade do seguidor,
um lder deve adotar mais o comportamento orientado ao
relacionamento e menos o orientado tarefa,
denominado de Liderana
a) de Resultados.
b) Participativa.
c) Diretiva.
d) de Apoio.
e) Situacional.
Comentrio:
Primeiro: essa questo est muito mal redigida e merecia ser
anulada. Apesar disso, quando se fala em maturidade dos funcionrios e a
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forma de agir da liderana voc deve associar diretamente ao modelo de
liderana situacional de Hersey e Blanchard (os queridinhos da FCC).
Sabe-se que, neste modelo, num primeiro momento, quando o nvel
de maturidade do funcionrio sobe, a liderana passa a se orientar mais para o
relacionamento. O problema que, do penltimo estgio de maturidade para o
ltimo, o que se observa que a liderana atua com baixo foco tanto em
relacionamento quanto em tarefas, adotando o estilo de Delegar.
Assim, a Banca adotou um posicionamento questionvel ao no anular
essa questo. Na verdade, a FCC deve ter tirado essa frase especfica de
algum trabalho acadmico e, mesmo no estando 100% de acordo com o
modelo, foi considerada como referncia. Pode-se at dizer que a inspirao
geral essa, mas no exatamente o que acontece no modelo!
Lembro, entretanto, que mesmo no havendo resposta 100% correta,
voc poderia acert-la! s ter a manha de fazer prova.
GABARITO: E
17. (FCC/DPE-SP/Agente/2010) Com relao s distines
entre liderana e capacidade gerencial, considere as
afirmativas abaixo.
I. Liderar envolve um processo de influncia no coercitiva
decorrente da autoridade formal do cargo e, neste sentido,
distinto de gerenciar.
II. Os gerentes tendem a adotar atitudes impessoais, s vezes
at passivas, em relao s metas, enquanto os lderes tm
uma atitude pessoal e ativa em relao s metas.
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III. Hoje o lder o componente mais estratgico da
organizao, o responsvel pelo desenvolvimento de outras
pessoas e pelo sucesso da empresa.
IV. O bom gerenciamento traz ordem e consistncia ao se
projetar planos e acompanhar os seus resultados; liderana, em
comparao, lidar com a mudana.
V. O gerente tem uma viso de longo prazo; o lder, perspectiva
de curto prazo. O gerente faz as coisas certas; o lder faz as
coisas direito.
Est correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) III, IV e V.
c) I, II e IV.
d) II e V.
e) I, II, III e IV.
Comentrio:
Vamos analisar cada um dos itens:
ITEM I. Liderar um processo no coercitivo, como afirma a questo,
mas no decorre necessariamente da autoridade formal do cargo. Gerenciar
que decorre da autoridade do cargo. Item errado, mas que foi considerado
correto pela banca. Ento lembre: para a FCC, isso pode ser considerado certo!
ITEM II. Os gerentes so frios e apenas buscam cumprir os objetivos
ditados pela organizao. Os lderes possuem uma viso e tomam atitudes
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pessoais em relao a ela. isso que est dito nesse item, com outras
palavras. Item certo.
ITEM III. Certo. O lder um componente estratgico da organizao
e responsvel pelo seu desenvolvimento. questionvel se ele o
componente mais estratgico da organizao, mas quando voc ver coisas
extremamente positivas sobre coisas tidas pelo senso comum como positivas,
considere a possibilidade de aceitar. Provavelmente existir algum autor de
administrao que usou exatamente essas palavras, e nele que a Banca est
se baseando.
ITEM IV. Gerenciar est ligado ao projeto e execuo de planos,
dando ordem organizao. Liderar est ligado gesto das mudanas. Item
certo.
ITEM V. Errado. O certo seria: o gerente tem uma viso de curto
prazo. O lder tem uma viso de longo prazo. O gerente faz certo as coisas
(direito). O lder faz as coisas certas.
Na ausncia de uma resposta que considere corretos os itens II, III e
IV, vamos com a nica que i