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Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva [email protected] Fevereiro / 2014

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Noções de Administração Financeira

Denilson Nogueira da [email protected]

Fevereiro / 2014

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• Denilson Nogueira da Silva é Administrador e Contador, com Licenciatura em Matemática (trancada no 6º período). Mestre em Ciências Contábeis da UERJ, concentrado na área de Contabilidade Financeira.

• Sócio da RDB Consultoria Empresarial e Ambiental.• Chefe Substituto da Administração e Gestor Financeiro Substituto do Instituto

de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear.• Professor da FGV-Online.• Ministra cursos de Pós-Graduação e Treinamento em vários estados do país,

além de Instituições de Ensino, como: Escola de Administração Fazendária (ESAF), Universidade Castelo Branco, Universidade Gama Filho, Universidade Cândido Mendes, UNIFOA (Volta Redonda/RJ), UNIFAL (Maceió/AL) e CEDECON (São Luis/MA).

• Leciona a 15 anos, sendo 9 anos em instituições ensino superior.• Trabalhos apresentados: Congressos Nacionais (12) e Internacionais (4).• Consultor SEBRAE.

[email protected]

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1. Administração Financeira

1.1 Campo de conhecimentos que se ocupa dos processos:

das Instituições; dos mercados ; dos instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e governos ;

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1.1 Campo de conhecimentos que se ocupa dos processos: Lidar, eficazmente, com o mundo dos negócios;

Para identificar oportunidades de carreira no vasto campo das finanças.

Para administrar bem os recursos pessoais.

Para ampliar os horizontes.

1. Administração Financeira

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Economia

Fornece informações externas à empresa, como taxas de juros praticadas pelo mercado, taxa básica de juros, situação e perspectivas dos mercados consumidor, fornecedor e concorrentes etc.

Contabilidade Fornece informações internas da

empresa, como evolução da composição patrimonial, a eficiência em produzir resultados operacionais, os dados de custos, despesas, investimentos, enfim informações disponíveis nas demonstrações contábeis.

1. Administração Financeira

1.2 Relação da Administração Financeira com Economia e Contabilidade

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RelaçõesRelações

EconomiaEconomia ContabilidadeContabilidade AdministraçãoAdministração

1.2 Relação da Administração Financeira com Economia e Contabilidade

1. Administração Financeira

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FunçõesFunções

TesourariaTesouraria ControleControle AnáliseAnálise

1. Administração Financeira

1.3 Funções do Administrador Financeiro

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FunçõesFunções

Maximização do lucro

Maximização do lucro

Maximização da riqueza dos acionistas

Maximização da riqueza dos acionistas

Preservação da riqueza dos

stakeholders

Preservação da riqueza dos

stakeholders

1. Administração Financeira

1.4 Funções do Administrador Financeiro

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Funções do Administador Financeiro

Funções do Administador Financeiro

Análise e planejamento

financeiro

Análise e planejamento

financeiroDecisões de

investimentos Decisões de

investimentos Decisões de

financiamento Decisões de

financiamento

1. Administração Financeira

1.5 Funções Complementares do Administrador Financeiro

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DIRETORFINANCEIRO

* CFO *

TESOUREIRO CONTROLLER

DIRETOR DEPRODUÇÃO

DIRETORADMINISTRATIVO

DIRETORMARKETING

DIRETOR DEPLANEJAMENTO

PRESIDENTE* CEO *

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CAIXA E BANCOSCONTAS A PAGAR E RECEBERRELAÇÕES BANCÁRIASORÇAMENTO DE CAIXA

CONTABILIDADE GERAL CONTABAILIDADE DE CUSTOSORÇAMENTO E CONTROLE AUDITORIA INTERNARELATÓRIOS CONTÁBEIS

ACIONISTAS:

1. Administração Financeira

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arte e a ciência de administrar recursos financeiros ;

planejamento e controle, a proteção de ativos ;

podem ser de curto ou longo prazo; mercado financeiro é a reunião das

instituições financeiras, que intermediam recursos dos agentes superavitários para os deficitários;

1. Administração Financeira

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Onde estão aplicados os recursos financeiros?

Quanto em ativos circulantes? Quanto em ativos permanentes? Qual o risco do investimento? Qual o retorno do investimento?

1. Administração Financeira

1.6 Decisões de Investimento

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Qual a estrutura de capital? De onde vem os recursos? Qual o perfil do endividamento? Qual o custo de capital? Outras questões tratadas são, por

exemplo: Quais os resultados obtidos? Como mantê-los ou melhorá-los? Quais os custos e despesas que podem

ser reduzidos?

1. Administração Financeira

1.6 Decisões de Financiamento

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“é o processo de estimar a quantia necessária de financiamento para continuar as operações de uma companhia e de decidir quando e como a necessidade de fundos seria financiada.” (Groppelli & Nikbakht)

1. Administração Financeira

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Função Financeira da Empresa é responsável:

Obtenção de fundos (recursos); Análise da utilização destes fundos, tendo em

vista a maximização da riqueza do proprietário.

OU SOB OUTRO ENFOQUE... Decisões de Financiamento Decisões de Investimento Administração do Capital de Giro

1. Administração Financeira

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Desenvolver processos, mecanismos e atitudes que tornem possível:

Avaliar as implicações futuras de decisões presentes, em função dos objetivos da organização;

A tomada de decisões no futuro, de modo mais rápido e eficiente.

2. Planejamento Financeiro

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Premissas para o Planejamento Financeiro

Fixação de objetivos gerais da empresa (estratégicos).

Determinação dos objetivos de cada setor da empresa, em função dos objetivos gerais (ou estratégicos).

Estabelecimento de um sistema de informações, que permita avaliar a execução dos planos em confronto com as previsões.

2. Planejamento Financeiro

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NÍVEIS DE DECISÃO E TIPOS DE PLANEJAMENTO

DecisõesEstratégicas

PlanejamentoEstratégico

DecisõesTáticas

PlanejamentoTático

DecisõesOperacionais

PlanejamentoOperacional

ESTRATÉGICO

TÁTICO

OPERACIONAL

2. Planejamento Financeiro

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EXEMPLOS DOS TIPOS DE PLANEJAMENTONÍVEL T I P O

Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Tático PlanejamentoDe Mercado

PlanejamentoFinanceiro

PlanejamentoDe Produção

PlanejamentoRH.

PlanejamentoOrganizacional

Operacional Plano de lançamento de novos produtos

Plano de promoção

Plano de vendas

Plano de Pesquisas de Mercado

Plano de investimento em AP

Plano de Fluxo de Caixa

Demonstrações Contábeis Projetadas

Plano de capacidade de produção

Plano de controle da qualidade

Plano de estoques

Plano de utilização da MOB.

Plano de recrutamento e seleção

Plano de treinamento

Plano de cargos e sal.

Plano de sucessões

Plano de diretor de sistemas

Plano de estrutura organizacional

Plano de rotinas adm.

Plano de informações gerenciais

2. Planejamento Financeiro

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Planejamento Financeiro de Longo Prazo (Estratégico):

Em geral, cobrem um período de 2 a 10 anos. Normalmente não são explícitos em números. Planos financeiros integrados ao processo de

produção e marketing para orientar a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos.

Empresas que estão sujeitas a elevados graus de incerteza operacional adotam horizontes mais curtos (risco operacional).

2. Planejamento Financeiro

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Planejamento Financeiro de Curto Prazo (operacional):

Representa a expressão formal, em termos quantitativos, das metas empresariais para um período específico (normalmente 1 ano).

Na prática é o Orçamento Empresarial, composto por: Orçamento de Vendas Orçamento de produção Orçamento dos custos de produção Orçamento das despesas operacionais Orçamento de investimentos Orçamento de caixa

2. Planejamento Financeiro

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Sistema Orçamentário

2. Planejamento Financeiro

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GASTOSENVOLVIDOS

(recursos)

Esquema

DADOS EXTERNOS

DADOS INTERNOS

NÍVEL DEPRODUÇÃO

PREVISÃODE VENDAS

MUTAÇÃOPATRIMONIAL

ATIVO

PASSIVO

PATRIM.LÍQUIDO

TÉCNICAS DEPREVISÃO

QuantitativasQualitativas

2. Planejamento Financeiro

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Vantagens do planejamento financeiro: disciplina nas operações;

distinção entre o necessário e o supérfluo;

responsabilidade em relação ao lucro previsto;

prática de “administrar por exceção”: exceção envolve o conjunto de mecanismos que permitem selecionar e avaliar o risco inerente aos processos e padrões a serem verificados.

2. Planejamento Financeiro

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Condições básicas para o sucesso: apoio da administração; organização adequada; entrosamento perfeito

com a contabilidade; sistema adequado

2. Planejamento Financeiro

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1. IntroduçãoO MS Excel 2010

Caixa de Nome

Caixa de Fórmula Colunas -

XFD

Linhas – 1.048.576

Célula

Guias

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1. IntroduçãoA HP 12C

Função FFunção G

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1. IntroduçãoA HP 12C

Separadores de dígitoNúmeros Negativos (CHS)Números grandes (EEX)Tecla CLEAR (Limpar)

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1. IntroduçãoA HP 12C

Desligar a Calculadora

Pressiona “.” e mantém

pressionado

Liga a Calculadora

Separadores de dígito

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1. IntroduçãoA HP 12C

CHS

Números Negativos (CHS)

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1. IntroduçãoA HP 12C

EEX

Números grandes (EEX)R$1.495.455.000.000,00 = 1,495455 x 1012=1,495455 EEX12

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1. IntroduçãoA HP 12C

EEX

Tecla CLEAR (Limpar)

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1. IntroduçãoExcel – Principais Operações

Operador Operação Exemplo Fórmula

+ Adição Para somar os dois valores digitados nas células A1 e A2 de uma planilha = A1 + A2

- Subtração Para subtrair da célula A2 um valor digitado em A3 = A2 – A3

* Multiplicação Para multiplicar os valores das células D4 e D6 = D4 * D6

/ Divisão Para dividir o valor da célula A2 pelo valor de A3 = A2 / A3

^ Potenciação Para elevar o valor da célula A2 ao expoente da célula A3 = A2 ^ A3

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1. IntroduçãoOperações com a HP12C

Exemplo 1: 52 x 5 = 260Exemplo 2: (52 x 5) + (30 x 3) = 350

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1. IntroduçãoA HP 12C

Exemplo 1: 52 x 5 = 260

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1. IntroduçãoA HP 12C

Exemplo 2: (52 x 5) + (30 x 3) = 350

REG X

REG Y

REG X+REG Y

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1. IntroduçãoA HP 12C

Raiz QuadradaPotenciaçãoRaiz EnésimaPorcentagemVariação PorcentualOperações com datasAlgumas Funções Estatísticas

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1. IntroduçãoA HP 12C

 

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1. IntroduçãoA HP 12C

 

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1. IntroduçãoA HP 12C

 

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1. IntroduçãoA HP 12C

Porcentagem 23% de 86

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1. IntroduçãoA HP 12C

Variação Porcentual: de 86 para 100

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1. IntroduçãoA HP 12C

Operações com datas: Quantos dias tem entre 14/05/2012 e 24/12/2012 ?

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1. IntroduçãoA HP 12C

Algumas Funções EstatísticasPrimeiramente, deve-se limpar a memória de soma da calculadora. A cada dado, ou par de dados lançados, a HP12C acumula-os da seguinte forma:R1 n Número de dados lançados (também aparece no Display).

R2 ∑x Somatório dos valores de x.

R3 ∑x2 Quadrado da Soma dos valores de x.

R4 ∑y Somatório dos valores de y.

R5 ∑y2 Quadrado da Soma valores de y.

R6 ∑xy Somatório do produto de xy.

Lembrando que: cada registrador equivale a uma operação STO / RCL. Exemplo:25 STO 3 Valor 25 armazenado no Registrador 3 (STORAGE).RCL 3 Traz de volta o valor do registrador 3 (RECALL).

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1. IntroduçãoA HP 12C

Algumas Funções Estatísticas

Em uma conta corrente ocorreram os seguintes eventos:Saldo Inicial: R$15,23Depósito de R$1.000,00Depósito de R$589,00Cheque compensado de R$879,52Pagamento de Tarifa de R$12,00Retirada de R$ 800,00Saldo: -R$87,29

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1. IntroduçãoA HP 12C

Algumas Funções Estatísticas

Empresa Valor TaxaA R$500,00 5%B R$800,00 7%C R$ 1.500,00 -6%D R$ 1.300,00 -4%E R$900,00 10%

Total R$ 5.000,00  

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2. Juros Simples

P = Principal ou Valor Presente (valor atual ou original da operação).j = Juro (valor pago ou recebido).n = Período da operação.i = Taxa da operação expressa em porcentagem, podendo ser ao dia (a.d.), ao mês (a.m.), ao ano (a.a.) ou a qualquer outro período.S = Montante (resultado da Operação).

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2. Juros Simples

P = C = Vp = PvS = M = Vf = Fv

Um investimento de R$4.000,00 foi feito por um ano a uma taxa simples de 2%a.m. Qual o juros e o montante?

www.sanghacons

ult.co

m

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2. Juros Simples

A HP12C calcula Juros Simples com ano comercial (360 dias) ou normal (365 dias). Mas, em qualquer situação, é importante obedecer às seguintes regras: Observações:a taxa deve estar ao ano;o período deve estar em dias. 

www.sanghacons

ult.co

m

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2. Juros SimplesUm investidor aplica R$1.000,00 por 2 meses a uma taxa simples de 16%a.a. (errata)

www.sanghaconsult.com

3 vezes

Monta

nte

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2. Juros Simples

1) Qual o juro aplicado a um investimento de $5.600,00 a uma taxa de 4,8%a.m. durante um ano?2) Qual o montante a resgatar na questão anterior?Qual o período que $25.000 deve ficar aplicado para se transformar em $30.000 a uma taxa de 83%a.a.? (resposta em dias).3) Qual a taxa necessária para transformar $40.000em $50.000 durante 5 meses?4) Qual o montante de uma aplicação de R$1.300 por 75 dias a uma taxa de 11%a.a.?  

www.sanghacons

ult.co

m

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3. Juros Compostos

Denomina-se composição de juros a reaplicação da parcela de juros.Exemplo 6: Uma aplicação de R$1.000,00 a juros compostos a uma taxa de 10%a.m., durante 3 meses.

www.sanghacons

ult.co

m

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3. Juros Compostos

Exemplo 6: Uma aplicação de R$1.000,00 a juros compostos a uma taxa de 10%a.m., durante 3 meses.No Excel: Sintaxe: VF(taxa;nper;pgto;vp;tipo)Taxa: é a taxa de juros por período.nper: é o número total de períodos de pagamento em uma anuidade.pgto: é o pagamento feito a cada período; não pode mudar durante a vigência da anuidade. Geralmente, pgto contém o capital e os juros e nenhuma outra tarifa ou taxas. Se pgto for omitido, você deverá incluir o argumento vp, assim, para o cálculo de juros compostos, sem pagamentos intermediários.vp: é o valor presente ou a soma total correspondente ao valor presente de uma série de pagamentos futuros.tipo: o número 0 ou 1 indica as datas de vencimento dos pagamentos, podendo ser início do período (0), ou final do período (1). Só é relevante para cálculo de séries de pagamento.

www.sanghacons

ult.co

m

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3. Juros Compostos

Exemplo 6: Uma aplicação de R$1.000,00 a juros compostos a uma taxa de 10%a.m., durante 3 meses.No Excel:Sintaxe: VF(taxa;nper;pgto;vp;tipo)

www.sanghacons

ult.co

m

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Séries de parcelas iguais

As séries de parcelas deverão ser:• Iguais (uniformes) e Consecutivas

• Postecipadas – 1ª parcela após 1 período (modo normal, ou final, ou END).

• Antecipadas 1ª parcela no início (modo inicial ou BEGIN).

Em que consistem na prática as séries de parcelas iguais?

São as prestações (pagamentos ou recebimentos) que você já conhece, aquele carnê da loja de eletrodomésticos ou o carnê do leasing do carro novo.

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

São séries de parcelas iguais e consecutivas sem entrada, isto é, sem parcela igual na data zero, ou seja, a primeira parcela acontece no período imediatamente seguinte à operação efetuada de “empréstimo”.Ex: Crédito pessoal, compra de carro, etc ...

n0 1 2 3 4

P

A

n0 1 2 3 4

A

S

. . .

AAAA

. . .A A A A

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

S = Montante-Valor futuro P = Capital-Valor Presente

A = Parcela-Anuidade i = taxa de juros

n = número de parcelas

P = A *

(1+ i)n – 1

(1+ i)n

* iA = P *

(1+ i)n * i

(1+ i)n - 1

FÓRMULAS

S = A *

(1+ i)n – 1

i A = S *

i

(1+ i)n - 1

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

Exemplo 1: Calcular o valor da parcela mensal de um Empréstimo Pessoal de R$ 25.000,00 que foi financiado em 15 parcelas iguais, na taxa de 2,25% ao mês.

A = P *

(1+ i)n * i

(1+ i)n - 1

A = 25.000 * (1+ 0,0225)15 * 0,0225

(1+ 0,0225)15 - 1

150 1 2 3 4

25.000

AAAAA

. . .

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

A = 25.000 * 1,3962 * 0,0225

(1,3962 - 1)

A = 25.000 *

0,0314

0,3962

A = 25.000 * 0,0793=> A = R$ 1.982,21

O devedor do empréstimo de R$ 25.000,00 deverá pagar 15 parcelas de R$ 1.982,21, sendo a primeira parcela paga no primeiro mês após o empréstimo.

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

Exemplo 2: Determinar o valor que foi emprestado num financiamentoem10parcelasmensaiseiguais de R$ 1.656,82, considerada a taxa de 1,85% ao mês e o percentual de juros pagos pelo empréstimo.

P = A *

(1+ i)n - 1

(1+ i)n

* i

P = 1.656,82 *

(1+ 0,0185)10 - 1

(1+ 0,0185)10 * 0,0185

0 101 2 3 4

P

1.656,82

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

P = 1.656,82 *

(1,2012 - 1)

(1,2012) * 0,0185

P = 1.656,82 *

0,2012

0,0222

P = 1.656,82 * 9,0535=> P = R$ 15.000,00

O valor do empréstimo é de R$ 15.000,00 para o pagamento de10 parcelas de R$ 1.656,82, sendo a primeira parcela paga no primeiro mês após o empréstimo.

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

S = 1.000,00 *

(1+ 0,025)15 - 1

0,025

Exemplo 3: Calcular o valor que você possuirá ao final de 15 meses se fizer depósitos mensais de R$ 1.000,00 em um fundo de aplicação com uma taxa de 2,5% ao mês, sendo o 1o depósito feito ao final do 1o mês.

S = A *

(1+ i)n – 1

i150 1 2 3 4

S

10001000 1000 1000 1000. . .

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Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

S = 1.000,00 *

(1,4483 - 1)

0,025

S = 1.000,00 *

0,4483

0,025

S = 1.000,00 * 17,9319=> S = R$ 17.931,93

Ao final de 15 mesesvocê terá uma quantia de R$ 17.931,93 para o depósito de15 parcelas de R$ 1.000,00, sendo o 1o depósito feito ao final do 1o mês.

Page 64: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

Exemplo 4: Calcular quanto você deve depositar mensalmente em um fundo de aplicação com taxa de 1,5% a.m. para que possua um montante de R$ 2.000,00 ao final de 12 meses sendo o 1o depósito feito ao final do 1o mês

A = 2.000 *

0,015

(1+ 0,015)12 - 1

A = S *

i

(1+ i)n - 1 120 1 2 3 4

A

2000

A A A A. . .

Page 65: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Séries de parcelas postecipadas ou no modo END

A = 2.000 *

0,015

(1,1956 - 1)

A = 2.000 *

0,015

0,1956

A = 2.000 * 0,0767=> A = R$ 153,36

Você deverá depositar mensalmente a quantia de R$ 153,36 para obter um montante de R$ 2.000,00 ao final de 12 meses, sendo o 1o depósito feito ao final do 1o mês.

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Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

São séries de parcelas iguais e consecutivas com entrada, ou seja, a 1a parcela é paga ou aplicada na data zero. Ex : Financiamentos:

n0 1 2 3 4

P

A

n0 1 2 3 4

A

S

AAAA A

AA A A A

. . .

. . .

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Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

S = Montante-Valor Futuro P = Capital-Valor Presente

A = Parcela-Anuidade i = taxa de juros

n = número de parcelas

FÓRMULAS

S = A *

(1+ i)n+1 – (1+i)

i A = S *

i

(1+ i)n+1 - (1+i)

P = A *

(1+ i)n – 1

(1+ i)n-1

* iA = P *

(1+ i)n-1 * i

(1+ i)n - 1

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Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

Exemplo 1: Calcular o valor das prestações mensais na compra de uma TV de R$ 1.100,00 que foi financiada em 8 parcelas mensais iguais, na taxa de 1,55% ao mês, sendo a primeira de entrada.

A = P *

(1+ i)n-1 * i

(1+ i)n - 1

A = 1.100 * (1+ 0,0155)7 * 0,0155

(1+ 0,0155)8 - 1

A

70 1 2 3 4

1.100

AAAAA

Page 69: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

A = 1.100 * (1,1137) * 0,0155

(1,1309 - 1)

A = 1.100 *

0,0173

0,1309

A = 1.100 * 0,1318=> A = R$ 145,01

O comprador da TV no valor de R$ 1.100,00 deverá pagar 8 parcelas de R$ 145,01 sendo a primeira de entrada.

Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

Page 70: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

Exemplo 2: Determinar o valor à vista de uma moto, adquirida em 18 prestações mensais iguais de R$ 309,76 com a primeira de entrada, considerada a taxa de financiamento de 2,1%.

P = A *

(1+ i)n - 1

(1+ i)n-1

* i

P = 309,76 *

(1+ 0,021)18 - 1

(1+ 0,021)17 * 0,021

309,76

170 1 2 3 4

P

. . .

Page 71: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

P = 309,76*(1,4537) - 1

(1,4238) * 0,021

P = 309,76*

0,4537

0,0299

P = 309,76 * 15,1731=> P = R$ 4.700,00

O valor da moto à vista é de R$ 4.700,00.

Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

Page 72: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

Exemplo 3: Calcular o valor que você possuirá ao final de 15 meses se fizer depósitos mensais de R$ 1.000,00 em um fundo de aplicação com uma taxa de 2,5% ao mês, sendo o 1o depósito feito no início do 1o mês.

S = 1.000,00 *

(1+ 0,025)16 - (1+0,025)

0,025

S = A *

(1+ i)n+1 – (1+i)

i 150 1 2 3 4

1000

S

1000 1000 1000 1000 1000

. . .

Page 73: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

S = 1.000,00 *

1,4845 - 1,025

0,025

S = 1.000,00 *

0,4595

0,025

S = 1.000,00 * 18,3802=> S = R$ 18.380,22

Ao final de 15 mesesvocê terá uma quantia de R$ 18.380,22 para o depósito de15 parcelas de R$ 1.000,00, sendo o 1o depósito feito no início do 1o mês.

Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

Page 74: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

Exemplo 4: Calcular quanto você deve depositar mensalmente em um fundo de aplicação com taxa de 1,5% a.m. para que possua um montante de R$ 2.000,00 ao final de 12 meses sendo o 1o depósito feito no início do 1o mês.

A = 2.000 *

0,015

(1+ 0,015)13 - (1+0,015)

A = S *

i

(1+ i)n+1 - (1+i)120 1 2 3 4

A

2000

A A A A A. . .

Page 75: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

A = 2.000 *

0,015

(1,2136 - 1,015)

A = 2.000 *

0,015

0,1986

A = 2.000 * 0,0756=> A = R$ 151,09

Você deverá depositar mensalmente a quantia de R$ 151,09 para obter um montante de R$ 2.000,00 ao final de 12 meses, sendo o 1o depósito feito no início do 1o mês.

Séries de parcelas antecipadas ou no modo BEGIN

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Caso com entrada diferente das parcelas

Ex: Um automóvel Gol 1000-16V, de valor à vista de R$ 24.600,00, foi comprado, dando-se um Gol GL usado na troca, avaliado em R$ 13.200,00 e com o saldo financiado em 18 parcelas mensais iguais, na taxa pré-fixada de 2,75% ao mês. Determinar o valor das prestações.

A

18

01 2 3 4

24.600

13.200

A

18

01 2 3 4

11.400

. . .

AAAA AAAA

. . .

Page 77: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

A = P *

(1+ i)n * i

(1+ i)n - 1

A = 11400 * (1+ 0,0275)18 * 0,0275

(1+ 0,0275)18 - 1

Caso com entrada diferente das parcelas

A

18

01 2 3 4

11.400

. . .

AAAA

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A = 11.400 * 1,6296 * 0,0275

(1,6296 - 1)

A = 11.400 *

0,0448

0,6296

A= 11.400 * 0,0712=> A = R$ 811,46

O comprador do carro deverá pagar 18 parcelas de R$ 811,46 além de ter dado seu carro usado de R$ 13.200,00 como entrada no negócio.

Caso com entrada diferente das parcelas

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Revisão

Séries Diferidas:

nn

n2

2

2n

1j1

1

1j

j

j

i1

FC...

i1

FC

i1

FC

i1

FCVP

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Prática 1:

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Indicadores de Viabilidade

1. Payback2. Payback descontado3. Valor Presente Líquido4. Taxa Interna de Retorno5. Taxa Interna de Retorno Modificada6. Custo Anual Equivalente

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Payback (PB)

É um método de avaliação simples é muito utilizado em meados do século passado quando não existiam recursos computacionais para estimar outros indicadores. O payback mede o tempo necessário para recuperar o investimento realizado.

Page 83: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Payback (PB)

Pontos fortes do Payback•É fácil de ser implementado – nos dois exemplos o

indicador é calculado rapidamente e com conceitos básicos de matemática.

•O resultado é de fácil interpretação – pelo fato de ser bastante intuitivo.

•É uma medida de risco – levando-se em conta que trabalhamos com fluxos de caixa futuros, existe muita incerteza em relação aos seus valores. Dessa forma, quanto mais rápido um investimento é pago melhor.

•É uma medida de liquidez.

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Payback (PB)

Pontos fracos do Payback• O valor de corte é subjetivo.• Não considera o valor do dinheiro no tempo – o que é

considerado uma grave violação do princípio de matemática financeira.

• Não considera todos os fluxos de caixa.

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Payback Descontado (PBD)

Pontos fortes do payback descontadoConsidera o valor do dinheiro no tempo – sendo, portanto, um indicador superior ao payback.Se aproxima do valor presente líquido – se observamos o valor presente do fluxo de caixa acumulado do último período do projeto é exatamente o Valor Presente Líquido (VPL).É um ponto de equilíbrio financeiro. Pontos fracos do payback descontado: os pontos fracos do payback (i) e (iii) continuam valendo para o descontado.

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Valor Presente Líquido (VPL)

Pontos fortes do VPLInforma se o projeto de investimento aumentará o valor da empresa – isso ocorre porque o valor de uma empresa está associado a sua capacidade de gerar caixa no futuro.Inclui todos os valores do fluxo de caixa – ou seja leva em conta todo o período de análise do projeto.Considera o risco, na medida em que utiliza-se a taxa de juros que mede o custo de capital -  

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Valor Presente Líquido (VPL)

Pontos fracos do VPLNão é fácil determinar o custo do capitalA resposta é em valor monetário ao invés de porcentagem – desse modo, o empreendedor não consegue medir a rentabilidade em termos relativos.

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Valor Presente Líquido (VPL)

(150)

(100)

(50)

0

50

100

150

200

250

300

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

Custo de Capital

VP

L (

R$

mil

)

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Classificação dos projetos de investimento

Substituição – visam substituir equipamentos, sistemas etc. Apesar de não ser o objetivo principal, a substituição pode gerar um aumento de receita e/ou diminuição dos custos. Expansão – aumento de vendas das linhas existentes. Lançamento de Novos Produtos – orientados para um lançamento de um novo produto, seja no mercado regularmente atendido ou em novos mercados. Obrigatórios – buscam atender exigências legais, como por exemplo regras de controle ambiental.

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Fluxo de Caixa IncrementalHoje Quantidade Preço

Pequenos 30.000 R$ 11.000 Automóveis

Grandes 18.000 R$ 29.000

Novo projeto Quantidade Preço

Novo Modelo 15.000 R$ 19.000

Impacto sobre as vendas

Pequenos 7.000Automóveis

Grandes -4.000

Produto Quantidade Preço ReceitaPequenos   7.000   R$ 11.000   R$ 77.000.000 Grandes -4.000 R$ 29.000 (R$ 116.000.000)Novo Modelo   15.000   R$ 19.000   R$ 285.000.000 Total R$ 246.000.000

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Classificação dos projetos de investimento

Custos Irrecuperáveis Gastos incorridos no passado e que não podem ser atribuídos a qualquer alternativa sendo considerada. É irrelevante para o curso de ação futuro das alternativas. Em resumo, não devem ser incluídos no fluxo de caixa incremental. Nos estudos de viabilidade, o passado geralmente não é considerado; interessa-nos o presente e o futuro. A afirmação: "não posso vender este carro por menos de R$ 10.000 porque gastei isto com ele em oficina" não faz sentido, o que interessa é o valor de mercado do carro.

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Classificação dos projetos de investimento

Custos de Oportunidade: o custo de algo é o que você desiste para obtê-lo e, portanto, esse custo deve ser sempre considerado no projeto.

Inflação: construir um fluxo de caixa em moeda constante significa definir todos os valores de entrada e de saída de dinheiro a preços de uma mesma data base. A data-base costuma ser o momento zero, coincidente com o período em que as decisões são tomadas. Ou seja, os valores deverão estar “limpos” do impacto inflacionário, permitindo a comparação entre si.

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Fluxo de Caixa do Investimento (FCI)

O investimento em capital de giro pode ser representado através da seguinte expressão: (Caixa Operacional + Contas a Receber + Estoques) - (Fornecedores + Impostos a Pagar + Imposto de Renda e Contribuição Social)

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Fluxo de Caixa do Investimento (FCI)

Exemplo 15: Um projeto de investimento exige que sejam realizados investimentos em diversos equipamentos no valor de R$ 1,5 milhão. Para a instalação desses ativos será necessário desembolsar em matérias e mão de obra os valores de R$ 250 mil e R$ 100 mil, respectivamente. Por se tratar de uma instalação que inclui tecnologia de ponto, o pessoal de operação e manutenção deverá receber um treinamento especial no valor de R$ 85 mil. Além disso, considere a venda de um grupo de equipamentos onde existe a estimativa de receberR$ 150 mil. O valor contábil desse ativo, na data da venda, é igual a R$ 125 mil e a alíquota de IR é de 35%. Obtenha o fluxo de caixa do investimento na data zero.(-) Valor dos novos ativos (1.500.000)(-) Instalação – Materiais (250.000)(-) Instalação – Mão de Obra (100.000)(-) Despesas de Treinamento (85.000)(=) Valor total dos novos ativos (1.935.000)(+) Valor líquido da venda 150.000(-) IR (8.750)(=) Investimento na data zero IR = (150.000 – 125.000) x 0,35 = 8.750

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Fluxo de Caixa do Investimento (FCI)

(-) Valor dos novos ativos (1.500.000)(-) Instalação – Materiais (250.000)(-) Instalação – Mão de Obra (100.000)(-) Despesas de Treinamento (85.000)(=) Valor total dos novos ativos (1.935.000)(+) Valor líquido da venda 150.000(-) IR (8.750)*(=) Investimento na data zero (1.793.750) IR = (150.000 – 125.000) x 0,35 = 8.750

Page 96: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Fluxo de Caixa do Investimento (FCI)

(-) Valor dos novos ativos (1.500.000)(-) Instalação – Materiais (250.000)(-) Instalação – Mão de Obra (100.000)(-) Despesas de Treinamento (85.000)(=) Valor total dos novos ativos (1.935.000)(+) Valor líquido da venda 150.000(-) IR (8.750)*(=) Investimento na data zero (1.793.750) IR = (150.000 – 125.000) x 0,35 = 8.750

Page 97: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Fluxo de Caixa Operacional

(+) Receita Bruta(-) Impostos sobre a Receita(-) Custos / Despesas(-) Depreciação(=) Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Imposto de Renda / CSSL(=) Lucro Líquido(+) Depreciação(=) Fluxo de Caixa Operacional

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Valor Residual

(+) Receita pela Venda do Ativo Fixo(-) IR sobre Venda do Ativo Fixo(+) Recuperação do Capital de Giro (CG)(=) Fluxo de Caixa do Valor Residual

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Valor Residual

Exemplo 16: a empresa detectou uma boa oportunidade de investir R$ 3,6 milhões em novos equipamentos e instalações para lançar uma nova linha de produtos com o objetivo de aumentar sua participação no mercado de refrigerantes. A empresa vai precisar investir na formação de estoques (capital de giro) R$ 400 mil. O pessoal da empresa responsável pela elaboração de projetos preparou o fluxo de capitais das vendas e custos anuais apresentados na tabela seguinte. 

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Valor Residual

Ano Receita Líquida Materiais Mão de Obra Energia Outros1 2.550 950 350 110 502 3.650 1.000 365 120 653 2.800 1.100 385 130 754 2.850 1.150 400 135 805 3.000 1.300 450 145 956 3.000 1.300 460 150 100

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Estudo de Caso 1

Estrutura de CapitalPróprio Terceiros

Participação 60% 40%Taxa 20% 14%Taxa ajustada 12% 6%

Custo Médio de Capital: 18%

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Estudo de Caso 1

Ar Medicinal BlendValor Residual 350.000,00 300.000,00 ReceitasAno1 400.000,00 280.000,00 Ano2 440.000,00 322.000,00 Ano3 484.000,00 370.300,00 Ano4 532.400,00 425.845,00

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Estudo de Caso 1

Ar Medicinal BlendCustosAno1 80.000,00 80.000,00 Ano2 84.000,00 84.000,00 Ano3 88.200,00 88.200,00 Ano4 92.610,00 92.610,00 InvestimentosAno 0 500.000,00 400.000,00

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Estudo de Caso 1

Empréstimo SAC Ar Medicinal

Prestação Juros Amortização Saldo devedor

Ano 0 200.000,00

Ano1

78.000,0

0 28.000,0

0 50.000,00 150.000,00

Ano2

71.000,0

0 21.000,0

0 50.000,00 100.000,00

Ano3

64.000,0

0 14.000,0

0 50.000,00 50.000,00

Ano4

57.000,0

0

7.000,00 50.000,00 -

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Estudo de Caso 1

Empréstimo SAC BlendPrestação Juros Amortização Saldo devedor

Ano 0 160.000,00

Ano1 62.400,00 22.400,0

0 40.000,00 120.000,00

Ano2 56.800,00 16.800,0

0 40.000,00 80.000,00

Ano3 51.200,00 11.200,0

0 40.000,00 40.000,00 Ano4 45.600,00 5.600,00 40.000,00 -

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Estudo de Caso 1

Ar MedicinalAno0 Ano1 Ano2 Ano3 Ano4

Receita 400.000,00 440.000,00 484.000,00 532.400,00 Custos - 80.000,00 - 84.000,00 - 88.200,00 - 92.610,00 Desp com Juros - 28.000,00 21.000,00 - 14.000,00 - 7.000,00 Deprec - 62.500,00 - 62.500,00 - 62.500,00 - 62.500,00 LAIR 229.500,00 314.500,00 319.300,00 370.290,00 IR - 45.900,00 - 62.900,00 - 63.860,00 - 74.058,00 LL 183.600,00 251.600,00 255.440,00 296.232,00 Deprec 62.500,00 62.500,00 62.500,00 62.500,00 Amortização - 50.000,00 - 50.000,00 - 50.000,00 - 50.000,00 Capital de Giro - 50.000,00 50.000,00 Valor Residual 350.000,00 IR de Ganho de Cap - 20.000,00 Investimestos - 500.000,00 FCL - 550.000,00 196.100,00 264.100,00 267.940,00 688.732,00 VP - 550.000,00 166.186,44 189.672,51 163.076,56 355.240,30 PayBack 3 anosPB Descontado 4 anos

VPL 324.175,81

TIR 40,17%FCL - 350.000,00 196.100,00 264.100,00 267.940,00 688.732,00 TIR (Acionistas) 68,68%

Page 107: Noções de Administração Financeira Denilson Nogueira da Silva denilsonnogueira@uol.com.br Fevereiro / 2014

Estudo de Caso 1

BlendAno0 Ano1 Ano2 Ano3 Ano4

Receita 280.000,00

322.000,00

370.300,00

425.845,00

Custos - 80.000,00 - 84.000,00 - 88.200,00 - 92.610,00

Desp com Juros - 22.400,00 - 16.800,00 - 11.200,00 - 5.600,00

Deprec - 50.000,00 - 50.000,00 - 50.000,00 - 50.000,00

LAIR 127.600,00

171.200,00

220.900,00

277.635,00

IR - 25.520,00 - 34.240,00 - 44.180,00 - 55.527,00

LL 102.080,00

136.960,00

176.720,00

222.108,00

Deprec 50.000,00

50.000,00

50.000,00

50.000,00

Amortização - 40.000,00 - 40.000,00 - 40.000,00 - 40.000,00

Capital de Giro- 50.000,00

50.000,00

Valor Residual 300.000,00

IR de Ganho de Cap - 20.000,00

Investimestos- 400.000,00

FCL- 450.000,00

112.080,00

146.960,00

186.720,00

562.108,00

VP- 450.000,00

94.983,05

105.544,38

113.643,56

289.929,05

PayBack 3 anosPB Descontado 4 anos

VPL 154.100,04

TIR 30,50%

FCL- 250.000,00

112.080,00

146.960,00

186.720,00

562.108,00

TIR (Acionistas) 62,18%