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VII Semana de AdministraVII Semana de Administraçção Orão Orççamentamentáária, Financeira e de Contrataria, Financeira e de Contrataçções Pões Púúblicas blicas
ABOP
Oficina nº 80 –Noções de Contabilidade de Custos
Última Atualização: 27/01/2010
ABOP Oficina nº 80 - Slide 2/52
PainPainééis/Oficinasis/Oficinas
VII Semana de AdministraVII Semana de Administraçção Orão Orççamentamentáária, Financeira e de Contrataria, Financeira e de Contrataçções Pões Púúblicas blicas
ABOP Oficina nº 80 - Slide 3/52
OFICINA Nº 80 - NOÇÕES DE CONTABILIDADE DE CUSTOS CARGA HORÁRIA: 4H
Pré-requisitos desejáveis:Noções básicas de contabilidade.
Conteúdo:1.Terminologia contábil e classificação de custos;2.O esquema básico da Contabilidade de Custos;3.Problemas na alocação de custos;4.Materiais diretos: controle e valoração;5.Mão-de-obra direta: controle e valoração;6.Custos indiretos de fabricação: controle e rateio direto aos produtos;
7.Custos indiretos de fabricação: departamentalização, critérios de rateio e esquema básico completo da Contabilidade de Custos;
8.Aplicação dos Custos Indiretos de Fabricação;9.Custeio Baseado e Atividades (ABC): Abordagem de custeio comparativamente ao Custeamento por Absorção;10. Sistema de Custeamento por Ordens / Encomendas;11. Sistema de Custeamento por Processo / Contínuo.
Objetivo:Prover o aluno com informações básicas sobre a contabilidade de custos.
Desenvolvimento:Aula expositivaResolução de exercícios de fixação em aula.
Recursos utilizados:Slides.
Público-alvo:Comunidade interessada em contabilidade de custos.
VII Semana de AdministraVII Semana de Administraçção Orão Orççamentamentáária, Financeira e de Contrataria, Financeira e de Contrataçções Pões Púúblicas blicas
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Terminologia ContTerminologia Contáábil e bil e ClassificaClassificaçção de Custosão de Custos
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Ramos da Contabilidade – Definições
Contabilidade Financeira: ciência social aplicada que capta,
registra, resume, interpreta e evidencia fenômenos que
afetam a situação financeira e patrimonial da entidade.
Contabilidade de Custos: ramo da contabilidade que trata
dos gastos incorridos na produção de bens e serviços.
Contabilidade Gerencial: corresponde à integração
dos conhecimentos úteis, sob o aspecto gerencial, para
a tomada de decisões da administração da entidade,
oriundos de vários ramos da Contabilidade e de outras
ciências. É o gerenciamento da informação contábil em
favor da administração da entidade.
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
CONTABILIDADE GERENCIAL
Externo à organização (acionistas, sócios, credores, legisladores, etc.).
Interno à organização (gestores, controladores, etc.).
Ênfase nas consequências financeiras das atividades passadas. Ênfase nas decisões que afetam o futuro.
Ênfase na objetividade e consistência dos dados. Ênfase na relevância e flexibilidade dos dados.
Informação precisa. Ênfase na Oportunidade.
Relatórios resumidos e rígidos, em certo grau. Relatórios flexíveis e detalhados.
Observância dos PCGA. Não-obrigatoriedade de observância aos PCGA.
Obrigatória. Não-obrigatória.
Relatórios com orientação histórica. Relatórios com orientação histórica e para o futuro.
Ramos da Contabilidade – Comparações
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Terminologia Contábil
Gasto: Aquisição de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.
Desembolso: Pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço.
Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.
Custo: Gasto relativo a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços.
Despesa: Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente e intencionalmente para a obtenção de receitas.
Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.
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Diferenciações Terminológicas por Áreas
CUSTO DESPESA
Gastos na fábrica Gastos no escritório
CUSTO DESPESA
Mercadoria a ser revendida Gastos na administração
CUSTO DESPESA
Mão-de-obra aplicada Gastos na administração
INDÚSTRIA
COMÉRCIO
SERVIÇOS
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Terminologia Contábil Aplicada
x x x x
x x x x
x x x
x x
x x
x x
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Classificação de Custos
Custo Fixo: custo cujo total permanece constante, independentemente do nível de atividade. Custo fixo unitário decresce com o aumento da produção.
Custo Variável: custo cujo total varia proporcionalmente à variação nos níveis de atividade. Custo variável unitário é constante.
Custo Direto: custo que pode ser facilmente e adequadamente identificado ao objeto de custo em consideração.
Custo Indireto: custo que para ser apropriado ao objeto de custo necessita de um critério de rateio.
Objeto de Custo: item para o qual se deseja levantar a informação de custos.
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Classificação de Custos Aplicada
SITUAÇÃO CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL
Aluguel de depósito para estoque de mat. prima
Compra de mat. prima para produção de veículos
Salários dos gerentes de produção
Energia elétrica usada na fábrica
SITUAÇÃO CUSTO DIRETO
CUSTO INDIRETO
Matéria prima para produção de veículos
Energia elétrica usada por toda a fábrica, para todos os produtos
Salários dos empregados encarregados da limpeza da fábrica
Salários dos empregados da fábrica responsáveis pela produção do produto A
xx
xx x
x
x
x
x
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Subprodutos x Sucata
Decorre do processo produtivo.
Não se confunde com o produto.
Com mercado certo, estável p/ negociação.
Comercialização nos mesmos níveis dos produtos principais da linha de fabricação
da indústria.
Não é tratado como estoque.
Valor apurado na venda entra como redução dos custos de fabricação, não
como receita.Registro da comercialização entra como
“Outras Receitas Operacionais”.
Estoque avaliado pelo preço de venda.
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Questões
( ) A contabilidade de custos é mais ampla que a
gerencial.
( ) O conhecimento de custo é vital para se saber,
dado o preço, se um produto é lucrativo ou não, e quanto.
( ) Os custos diretos são apropriados diretamente a cada produto fabricado
sem a necessidade de rateios ou estimativas.
( ) Os encargos trabalhistas e previdenciários da mão-de-obra direta e
indireta não são custos de produção.
( ) Os custos variáveis totais variam de acordo com a quantidade produzida,
proporcionalmente e em razão direta.
( ) A depreciação dos equipam. industriais faz parte do custo do produto.
( ) Custo é a aquisição de bens /serviços que se incorporam ao patrimônio.( ) O desembolso é o pagamento correspondente à aquisição de um bem ou serviço.
F
F
V
V
V
V
FV
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O Esquema BO Esquema Báásico da sico da Contabilidade de CustosContabilidade de Custos
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Esquema Básico da Contabilidade de Custos
Salários Fábr.
Mat. Prima Cons.
Salários Adm.
E. Elétrica Fáb.
$ 200,00
$ 300,00
$ 100,00
$ 50,00
Custos de Produção
Despesas Administrativas
Total $ 550,00
Total $ 100,00
Mat. Prima Cons.
Produto A - $ 180,00
Produto B - $ 120,00
$ 300,00
Produto A - $ 120,00
Produto B - $ 80,00
Sal. Fáb. Diretos $ 200,00
Matéria Prima: 60% para Produto A40% para Produto B
Salários Fábrica:60% dos func. Produto A40% dos func. Produto B
Energia Elétrica da Fábrica:Critério de rateio - # unidades produzidas
Produto A 1000 un.Produto B 500 un.
Rateio do custo de En. Elét.Prod. A: (1000/1500)*50 = 33Prod. B: (500/1500)*50 = 17
ITEMPROD. A
PROD. B
Mat. Prim 180 120
Sal. Fáb. 120 80
En. Elét. 33 17
CUSTO 333 217
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Esquema Básico da Contabilidade de Custos
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Materiais Diretos: Controle e Materiais Diretos: Controle e ValoraValoraççãoão
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Materiais Diretos: Controle e Valoração
– Empresa comercial: mercadoria estocada já se encontra em condições de negociação;
– Empresa industrial: armazenagem é fase do próprio processo de produção, sendo levada para custo!
– Empresa comercial: despesas;– Empresa industrial: gastos de armazenagem
acrescidos ao valor dos itens estocados.
VALORAÇÃO DE ITENS USADOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO
Apropriação pelo valor histórico ou de aquisição;Gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de uso ou
venda incorporam seu valor.
Por quê?
GASTOS COM ARMAZENAGEM
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Materiais Diretos: Controle e Valoração
DIFICULDADES RELATIVAS AO USO E VALORAÇÃO DE MATERIAIS
AvaliaçãoAquisição de vários lotes: qual valor
atribuir?Como tratar os tributos? A sucata?Como tratar custos de departamentos
comuns a diversos produtos?Controle
Segregação de funções;Planejamento do processo de requisições e fluxo;Como garantir o consumo nas finalidades na qual foi registrado?
ProgramaçãoQuanto e como comprar;Thresholds.
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Critérios de Avaliação dos Estoques
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Critérios de Avaliação dos Estoques
ENTRADA / SAÍDA DATA QUANTD.
UNIT. - E/SVALOR
UNITÁRIOCUSTO TOTAL ESTOQUE
EE
S
12
3
1020
15
100150
10003000
10004000
10 x 1005 x 150 1750 2250
PEPS
ENTRADA / SAÍDA DATA QUANTD.
UNIT. - E/SVALOR
UNITÁRIOCUSTO TOTAL ESTOQUE
EE
S
12
3
1020
15
100150
10003000
10004000
15 x 150 2250 1750
UEPS
Custo das Mercadorias / Materiais Consumidos
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Critérios de Avaliação dos Estoques de Materiais
ENTRADA / SAÍDA DATA QUANTD. E/S VALOR
UNITÁRIOVALOR TOTAL ESTOQUE
E
E
S
1
2
3
10
20
15
100
150
1000
3000
1000
4000
15 x 133,3 2000 2000
MÉDIA PONDERADA MÓVEL
Custo das Mercadorias / Materiais Consumidos
CRITÉRIO DE COMPARAÇÃO PEPS UEPS MÉD. POND.COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS
Custo dos Itens Consumidos 1750 2250 2000
Tendência de avaliação do custo Menor custo
Maior custo
Custo interm.
Reflexo no lucro (e fiscal, indiret.) Maior lucro Menor lucro Lucro interm.
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PERDAS NORMAIS
PERDAS ANORMAIS
Inerentes à produção. Ocorrem de forma involuntária.Previsíveis – encontram-se dentro das expectativas da entidade.
Imprevisíveis – não representam sacrifício premeditado.
Decorrentes da tecnologia da produção – corte, tratamento térmico, evaporação, etc..
Decorrentes de obsoletismo, degeneração, incêndio, desabamento, etc..
Compõem o custo do produto elaborado.
São perdas do período → vão direto ao resultado.
Perdas de Materiais
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Mão de Obra Direta: Controle Mão de Obra Direta: Controle e Valorae Valoraççãoão
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Mão de Obra Direta: Controle e Valoração
Mão-de-obra Direta → pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio.
MÃO DE OBRA
USA CRITÉRIO DE RATEIO?
SIM NÃO
M.O. DIRETA M.O. INDIRETA
Custo de M.O. Direta ≠ Valor total pago à produção (mesmo aos operários diretos).M.O. Direta → utilizada sobre o produto! Custo de M.O. Direta varia com a produção, enquanto a folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa.
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Mão de Obra Direta: Controle e Valoração
Tempos não trabalhados?
Encargos sociais, férias, 13º salário, descanso remunerado, feriados?
Horas-extras, adicionais, etc.?
Custos de transporte, alimentação, etc.?
Custos indiretos.
Mão de obra direta.
Podem ou não ser MOD.
Custos indiretos.
Ambientes com alta tecnologia → Mão de Obra direta tende a representar uma pequena porcentagem dos custos totais → Aproxima-se da característica de custo fixo.
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Custos Indiretos de Custos Indiretos de FabricaFabricaçção: Controle e ão: Controle e
Rateio Direto aos Produtos.Rateio Direto aos Produtos.
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Apuração e Rateio dos CIF
Apuração dos custos dos produtos à medida em que vão sendo fabricados:
PREVISÃO DOS CIFPREVISÃO DOS CIF
• Estimativa do volume de produção;• Estimativa do valor dos custos indiretos;• Fixação de critério de apropriação dos custos indiretos aos departamentos e produtos.
AJUSTESAJUSTES
• Taxa prevista éaplicada aos produtos elaborados no período;• CIFs incorridos tendem a ser diferentes das estimativas iniciais →Ajuste!
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Apuração e Rateio dos CIF
Boa taxa de aplicação → divisão em custos fixos ou variáveis.
Determinação de taxa Predeterminada:1.Estimativa dos volumes em cada departamento;2.Estimativa dos custos fixos de cada departamento;3.Estimativa dos custos variáveis de cada departamento;4.Definição do critério de apropriação dos CIF aos Produtos (pode ser precedida pela forma de distribuição e rateio dos CIF aos diferentes departamentos de serviços);
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Custeio por Absorção
Custeio por Absorção → apropria-se à produção todos os custos, fixos e variáveis.
• Custos Fixos e Variáveis são “estocados” (inventariáveis) e lançados ao resultado apenas quando da venda do produto;• Os Custos Fixos são custos incorridos independentemente da quantidade produzida → não sofrem variações em razão do volume de produção;• CPV contempla todos os custos de produção, fixos e variáveis.
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Custeio Variável (ou Custeio Direto) → apropriam-se aos produtos apenas os custos variáveis de produção, sendo os custos fixos lançados diretamente ao resultado, como se fossem despesas, sem transitar pelos estoques.
• Somente os custos variáveis são inventariáveis;• CPV corresponde apenas aos custos variáveis → custos fixos são despesas operacionais.
Custeio Variável
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Custeio por Absorção x Custeio Variável
COMPORTAMENTO DO LUCRO C. POR ABSORÇÃO C. VARIÁVEL
LUCRO BRUTO: Venda de toda a produção de um período Menor L.B. Maior L.B.
LUCRO LÍQUIDO: Venda de toda a produção de um período.
L.L. igual ao do c. variável
L.L. igual ao do c. por absorção.
LUCRO BRUTO: Venda de parte da produção de um período. Menor L.B. Maior L.B.
LUCRO LÍQUIDO: Venda de parte da produção de um período. Maior L.L. Menor L.L.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO VARIÁVELTodos os custos são levados ao produto. Só os custos variáv. são levados ao prod.Faz uso de métodos de rateio. Não faz uso de métodos de rateio.É possível estabel. um custo total unitário. Há um custo unitário parcial.
ABOP Oficina nº 80 - Slide 33/52
Questões
( ) Como regra, a mão de obra direta é custo
variável.
( ) As férias e 13º salário de operários diretamente,
ligados à produção correspondem a mão de obra indireta.
( ) Sucatas são itens que decorrem do processo produtivo, cuja venda é
aleatória e que não possuem mercado definido.
( ) O result. do exercício será maior se a avaliação dos estoques adotar o
custo médio ponder. em lugar do PEPS, se os preços se mantiverem constantes.
( ) Aplicando o conceito de custeio variável para os estoques, a depreciação
entra no custo de produção.
( ) As perdas normais dos processos produtivos devem ser separadas
contabilmente, para apropriação como retificação das receitas em cada período,
permitindo uma avaliação mais adequada dos resultados pela gerência.
F
V
F
V
F
F
ABOP Oficina nº 80 - Slide 34/52
Custeio Baseado em Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Atividades (Activity Based
Costing Costing -- ACB)ACB)
ABOP Oficina nº 80 - Slide 35/52
• Custeio ABC (Activity-Based Costing) -procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos;
• Não traz diferenças quanto aos custos diretos;
Custeio Baseado em Atividades - ABC
• Alocação dos custos às atividades: requer definição das atividades relevantes e dos direcionadores de recursos;
• Os graus de arbitrariedade e de subjetividade tolerados no passado podem provocar distorções significativas:– Avanço tecnológico → aumento dos custos indiretos;– Diversidade de produtos/modelos fabricados na mesma
fábrica.
ABOP Oficina nº 80 - Slide 36/52
Custeio Baseado em Atividades - ABC
Atividade: ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros para se produzir bens ou serviços. Características:
• Necessárias à concretização de um processo;• Podem ser divididas em tarefas e operações;• Em seu conjunto e desempenhadas de forma a atingir um fim específico, constitui uma função, normalmente associada a um departamento.
Feita conforme as seguintes prioridades:1. Alocação direta → identificação clara, direta e objetiva de itens de custos com certas atividades; 2. Rastreamento → alocação com base em relação de causa e efeito entre a atividade e a geração dos custos. Expressa através de direcionadores decustos de primeiro estágio;3. Rateio - realizado apenas quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta nem o rastreamento. Expressa via direcionadores de segundo estágio.
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Direcionador de custos: fator que determina o custo de uma atividade.
• As atividades necessitam de recursos para serem realizadas;• O Direcionador é o fator que determina ou influencia a maneiracomo os produtos “consomem” (utilizam) as atividades.
Custeio Baseado em Atividades - ABC
ABOP Oficina nº 80 - Slide 38/52
Ex: Indústria de Tecelagem.
Passo 1: Identificação das atividades relevantes de cada depto.;
Custeio Baseado em Atividades - ABC
DEPARTAMENTO ATIVIDADES
COMPRAS Comprar MateriaisDesenvolver Forneced.
ALMOXARIFADO Receber MateriaisMovimentar Materiais
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
Programar ProduçãoControlar Produção
CORTE E COSTURA CortarCosturar
ACABAMENTO AcabarDespachar
DIRECIONADORES
Nº de pedidosNº de fornecedores
Nº de recebimentosNº de requisições
Nº de produtosNúmero de lotes
Tempo de corteTempo de costura
Tempo de acabamentoApontamento
Passo 2: Atribuição de custos.
ABOP Oficina nº 80 - Slide 39/52
Custeio Baseado em Atividades - ABC
DEPARTAMENTO ATIVIDADES
COMPRASComprar Materiais
Desenvolver Forneced.Total
ALMOXARIFADOReceber Materiais
Movimentar MateriaisTotal
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO
Programar ProduçãoControlar Produção
Total
CORTE E COSTURACortar
CosturarTotal
ACABAMENTOAcabar
DespacharTotal
Passo 2: Atribuição de Custos → Levantamento dos custos das atividades;
CUSTOS
16.00012.00028.000
12.35016.00028.350
16.00013.85029.850
29.00028.60057.600
14.00032.20046.200
ABOP Oficina nº 80 - Slide 40/52
Custeio Baseado em Atividades - ABC
CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS TOTAL
Nº de pedidos de compra 150 400 200 750
Nº de fornecedores 2 6 3 11
Nº de recebimentos 150 400 200 750
Nº de requisições 400 1500 800 2700
Nº de produtos 1 1 1 3
Nº de lotes 10 40 20 70
Hs usadas para cortar 2160 hs 882 hs 2600 hs 5642
Hs usadas para costurar 3240 hs 2058 hs 7800 hs 13098
Hs usadas para acabar 2700 hs 2520 hs 3900 hs 9120
Hs usadas p/ despachar 25 hs 50 hs 25 hs 100
DIRECIONADORES DE CUSTOS DAS ATIVIDADES
ABOP Oficina nº 80 - Slide 41/52
Custeio Baseado em Atividades - ABC
QUANTIDADESCamisetas 18000Vestidos 4200Calças 13000
Passo 2: Atribuição de Custos → Determinação do Custo da Atividade por Unidade do Produto;
Ex: Produto → CamisetasAtividade → Comp. Materiais
Custo Unit. Direcionador = 16000/750 = 21,33Custo Ativ. Direc. Ao Prod. = 21,33 x 150 = 3200Custo Ativ. Por Unid. Do Prod. = 3200/18000 =
0,178
ABOP Oficina nº 80 - Slide 42/52
Custeio Baseado em Atividades - ABC
ATIVIDADES CAMISETAS VESTIDOS CALÇAS
Comprar Materiais 0,1778 2,0317 0,3282
Desenvolver Fornecedores 0,1212 1,5584 0,2517
Receber Materiais 0,1372 1,5683 0,2533
Movimentar Materiais 0,1317 2,1164 0,3647
Programar Produção 0,2963 1,2698 0,4103
Controlar Produção 0,1099 1,8864 0,3044
Cortar 0,6168 1,0794 1,0280
Costurar 0,3930 1,0699 1,3101
Acabar / Despachar 0,2303 0,9211 0,4605
Produtos 0,4472 3,8333 0,6192
TOTAL R$ 2,6614 R$ 17,3328 R$ 5,3305
CUSTOS UNITÁRIOS
ABOP Oficina nº 80 - Slide 43/52
Sistema de Custeamento por Sistema de Custeamento por Ordens / EncomendasOrdens / Encomendas
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Produção por ordem – aquela em que são fabricados produtos com características estabelecidas pelos clientes, solicitadas por encomendas.
• Custos acumulados em conta específica para cada ordem;• Conta de custos só é encerrada quando da conclusão da ordem;• Produto cuja ordem não foi encerrada: em elaboração;• Produto concluído: estoques ou CPV.
Produção por Ordem x Produção Contínua
Produção contínua – são fabricados produtos com características estabelecidas pelo ente produtor, para oferta aos clientes de forma indistinta.
• Custos acumulados em contas represent. das linhas de produção;• Contas encerradas ao fim de cada período (mês, trimestre, ano, etc.);• Não há encerramento da conta de apuração de custos quando da elaboração e estocagem dos produtos, mas só quando do fim do período;
ABOP Oficina nº 80 - Slide 45/52
Produção contínua e por ordem – é contínua até certo ponto e depois é adequada às especificações do cliente.
Produção por Ordem x Produção Contínua
SITUAÇÃO PRODUÇÃO CONTÍNUA
PRODUÇÃO POR
ORDEMIndústrias de cimento, de combustíveis, etc..Escritórios de engenharia e arquitetura.Indústrias pesadas, fabricantes de equipamentos especiais.Produção de alimentos.Produção de veículo com cor, câmbio, acabamento e acessórios solicitados pelo cliente.
XX
X
X
X X
ABOP Oficina nº 80 - Slide 46/52
Danificações
Danificação de Materiais:• Apropriação à ordem que está sendo elaborada; ou• concentração dentro dos Custos Indiretos para rateio à produção do período.
Perdas de grande valor e anormais → não são tratadas como custos, mas como despesas.
Danificação de ordens inteiras: baixa para perdas do período, sem acumulação aos novos custos de reelaboração da ordem.
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Encomendas de Longo Prazo de Execução
Regra Geral: acumulação dos custos para sua transferência ao resultado apenas por ocasião da entrega, quando há o reconhecimento também da receita.Contratos de longo prazo → apropriação do resultado de forma parcelada, durante a produção;
• Reconhece-se uma parte da receita em cada período e apropriam-se os custos transformados em despesas –resultado apropriado de forma parcelada;• Critérios de apropriação de receitas:
Proporcionalidade do Custo Total;Proporcionalidade do Custo de
Conversão.• Não há “Obras em Andamento” nos estoques (normalmente não lhe pertence o ativo construído durante a fase de execução).
ABOP Oficina nº 80 - Slide 48/52
Problemas na AlocaProblemas na Alocaççãoãode Custosde Custos
ABOP Oficina nº 80 - Slide 49/52
Problemas na Alocação de Custos
Distorção no Custeio por Absorção : • Custos fixos unitários variam em razão inversa à quantidade produzida →variação de quantidades produzidas podem gerar reflexos nos custos totais;
Arbitrariedade da Alocação de Custos• Custos conjuntos / comuns
Nem sempre há relação de causa e efeito da alocação com o objeto de custo
Em geral, quanto maiores os custos comuns menos precisa é a informação de custos
Ex: Empresa produz dois produtos – A e B:
Prod. Unid. Produz. Custos Fixos
A 1000 5000
B 1000 5000
Total 2000 10000
Prod. Unid. Produz. Custos Fixos
A 1500 6000
B 1000 4000
Total 2500 10000
SITUAÇÃO 1 SITUAÇÃO 2
Variação da quantidade produzida de A afetou os custos de B.
ABOP Oficina nº 80 - Slide 50/52
Problemas na Alocação de Custos
ABC – Dificuldade na identificação de direcionadores;
Custeio por ordem → Gastos na produção são acumulados por período para as unidades feitas. E caso nada seja produzido?
• Equivalente de produção → artifício para se poder calcular o custo médio por unidade quando existem Produtos em Elaboração nos finais de cada período.
Custeio em produção contínua –Inexistência de condições para determinação dos volumes físicos transferidos a outros departamentos. Alternativas:
• Bases médias históricas;• Cálculos por engenharia de produção ou laboratorial.
ABOP Oficina nº 80 - Slide 51/52
Questões
( ) Em uma empresa que usa custeio por absorção
para produzir dois produtos, a variação da quantidade
produzida de um não afeta os custos do outro.
( ) O método de custeio ABC não traz diferença
quanto à alocação dos custos diretos aos produtos.
( ) O Direcionador de custos usado no custeio ABC é o fator que determina
ou influencia a maneira como os produtos “consomem” as atividades.
( ) As indústrias de produtos químicos e as refinarias de petróleo são
tipicamente atividades que utilizam o sistema de custos por ordens.
( ) Tanto na produção por ordem quanto na contínua os custos indiretos são
acumulados nos departamentos para depois serem alocados aos produtos.
F
F
V
V
V
ABOP Oficina nº 80 - Slide 52/52
Secretaria do Tesouro NacionalCoordenação‐Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação
Coordenador‐Geral de ContabilidadePaulo Henrique Feijó da Silva
Gerente de Normas e Procedimentos ContábeisFrancisco Wayne Moreira
Equipe TécnicaBruno Ramos MangualdeCarla de Tunes NunesFelipe Quitete CuriFlávia MouraHenrique Ferreira SouzaHeriberto Henrique Vilela do NascimentoRenato Lacerda Filho
Equipe Técnica
VII Semana de AdministraVII Semana de Administraçção Orão Orççamentamentáária, Financeira e de Contrataria, Financeira e de Contrataçções Pões Púúblicas blicas