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Noções de Gestão Orçamentária e Financeira Prof. Dr. Armando Franco

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Noções de Gestão Orçamentária e Financeira

Prof. Dr. Armando Franco

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Noções de Gestão Orçamentária

a) Propiciar o entendimento do processo orçamentário da União e seus reflexos sobre a UFABC;

b) Permitir a compreensão do sistema orçamentário como instrumento de planejamento;

c) Possibilitar a reflexão sobre a elaboração do orçamento da UFABC;

d) Possibilitar a reflexão sobre a execução orçamentária da UFABC;

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Noções de Gestão Orçamentária

Metodologia:Aulas expositivas e debates;Trabalhos de grupo em sala;Avaliação:Prova única com todos os conteúdos abordados.Conteúdo programático:1. Introdução2. Sistema de Planejamento e Orçamento3. Conceitos Orçamentários

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Ciclo OrçamentárioO que é orçamento?

• É da tradição brasileira na área de finanças públicas associar Planejamento ao Orçamento e, nesse sentido, a CF/88 reafirmou o quanto disposto na Lei nº 4320/64 e no Decreto Lei 200/ 67, os quais lançaram as bases fundamentais para a implantação do Orçamento Programa no Brasil.

• Orçamento é o plano financeiro estratégico de uma administração para determinado exercício.

• Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao privado.

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Ciclo Orçamentário•Previsão limitadora das quantias monetárias que devem ser utilizadas como despesas e receitas, ao longo de um período determinado, por um indivíduo ou por uma sociedade.

•O Orçamento Público é uma peça de planejamento por meio do qual o governo estima as receitas que irá arrecadar e fixa os gastos que espera realizar durante o ano.

•Trata-se de uma peça de planejamento, no qual as políticas públicas setoriais são analisadas, ordenadas segundo sua prioridade e selecionadas para integrar o plano de ação do governo, nos limites do montante de recursos passíveis de serem mobilizados para financiar tais gastos.

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Ciclo Orçamentário• O orçamento pode ser definido como um

instrumento de planejamento da ação governamental composto do ato pelo qual o Poder Legislativo prevê e autoriza ao Poder Executivo, por certo período e em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins.

• Assim, trata-se de “documento” em que se localiza a previsão de despesas e de receitas para um período determinado.

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IntroduçãoO orçamento é elaborado pela SOF - Secretaria de Orçamento Federal, que coordena o sistema orçamentário da união - em conjunto com os demais órgãos dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

SECRETARIA DE ORÇAMENTO FEDERAL - SOF MISSÃO

"Racionalizar o processo de alocação de recursos, zelando pelo equilíbrio das contas públicas, com foco

em resultados para a Sociedade.“

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Introdução• É no Orçamento que o cidadão identifica a destinação dos recursos que o governo recolhe sob a forma de impostos. • Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem estar fixada no Orçamento. • O Orçamento Geral da União (OGU) é o coração da administração pública federal.

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IntroduçãoHistórico

• Orçamento Clássico ou Tradicional• O Orçamento Clássico ou Tradicional era dissociado dos processos de planejamento e programação e sua forma de elaboração era centrada no controle contábil, sem qualquer ênfase no controle da gestão dos recursos.• Elaborar o Orçamento implicava numa relação básica do que se podia arrecadar e do que se podia gastar. • Gastar pouco era o principal objetivo.

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Introdução• Orçamento Moderno• O Orçamento Moderno representa uma importante fase de evolução conceitual do orçamento público após a II Guerra Mundial.• Foi concretizada a partir dos anos 60, época que os processos de orçamentação passaram a incorporar preocupações com a eficiência (ênfase trazida pelo Orçamento de Desempenho) e com a efetividade (ênfase do PPBS – sigla em inglês para Sistema de Planejamento, Programação e Orçamento).

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Introdução• Orçamento de Desempenho ou de Realizações• É caracterizado por um processo de evolução em relação ao orçamento clássico ou tradicional.• Evidencia-se neste tipo de orçamento a preocupação com o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si. • A ênfase reside na busca da eficiência e da eficácia do setor público e não na adequação dos seus produtos às necessidades coletivas.

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Introdução• Dentro dessa visão moderna de elaboração de orçamentos, alguns aspectos merecem destaque:

– Aspecto gerencial – o orçamento moderno passou a ser um instrumento que fornece elementos de apoio para a correta administração dos recursos públicos e para o controle e avaliação do desempenho das instituições e suas gerências;– Aspecto econômico – o Estado intervencionista passou a utilizar o orçamento como instrumento da política fiscal, no qual estão traduzidas as suas ações de expansão ou contração dos níveis da atividade econômica.

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Introdução• Orçamento base zero• É uma abordagem para planejamento que inverte a

lógica tradicional do processo de orçamentação. • Na orçamentação tradicional é utilizada uma

abordagem incremental, na qual os gestores de departamentos justificam apenas as variações em relação aos anos anteriores, baseados na suposição de que o baseline dos anos anteriores está implicitamente aprovado.

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Introdução• Num orçamento base zero, por outro lado, cada item

do orçamento precisa ser explicitamente aprovado, e não apenas as alterações em relação ao ano anterior.

• O processo de orçamento base zero requer que a solicitação orçamentária seja revisada e avaliada completamente, a partir de uma "base zero".

• Este processo é independente do orçamento total ou de seus itens individuais aumentarem ou diminuírem em relação aos exercícios dos anos anteriores.

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Introdução• Vantagens• Permite uma alocação eficiente dos recursos, uma

vez que a alocação é baseada nas necessidades e benefícios, e não no histórico;

• Compete aos gestores a busca de melhorias operacionais que tenham um melhor custo x benefício;

• Ajuda a detectar orçamentos inflacionados;• Aumenta a motivação do quadro de pessoal ao dar

maior iniciativa e responsabilidade pela tomada de decisões;

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Introdução• Aumenta a motivação do quadro de pessoal

ao dar maior iniciativa e responsabilidade pela tomada de decisões; Encoraja os gestores a olhar criticamente para a forma como os serviços são prestados;

• Os centros de custo são obrigados a identificar sua missão e sua relação com os objetivos estratégicos da organização.

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Introdução• Encoraja os gestores a olhar criticamente para

a forma como os serviços são prestados;• Os centros de custo são obrigados a identificar

sua missão e sua relação com os objetivos estratégicos da organização.

• Desvantagens• Sua elaboração consome muito mais tempo

do que a orçamentação tradicional, de base incremental;

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Introdução• Obriga a justificar cada item de despesa do

orçamento, o que pode prejudicar departamentos de pesquisa e desenvolvimento enquanto departamentos de produção são beneficiados;

• Requer treinamento específico dos gestores, devido a maior complexidade face à orçamentação tradicional;

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Introdução• Orçamento-Programa• O Orçamento-Programa, intimamente ligado ao Sistema de Planejamento e aos objetivos que o Governo pretende alcançar, durante um período determinado de tempo.• Pode ser definido como sendo um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução.

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Introdução• O Orçamento-Programa não é apenas

documento financeiro, mas, principalmente, instrumento de operacionalização das ações do governo.

• Viabiliza seus projetos/atividades/operações especiais em consonância com os planos e diretrizes estabelecidas.

• Sua organização leva em consideração os níveis de prioridades e estruturas de classificação da programação, discriminando-os de modo a:

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Introdução– Dar ênfase aos fins e não aos meios;– Indicar as ações em que o setor público aplicará seus recursos;– Definir os responsáveis pela execução;– Especificar os resultados esperados.

• Programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual.

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Introdução•O Orçamento-Programa tem as seguintes orientações:

– Demonstração das realizações programadas para um período determinado de tempo;– Obtenção da racionalidade na alocação dos recursos;– Mensuração da eficiência e da eficácia das ações governamentais.

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Introdução• O Orçamento-Programa tem as seguintes características:

– Propiciar a integração entre o planejamento e o orçamento;– Realizar a quantificação dos objetivos e das metas;– Basear as decisões em relações de insumo-produto e na pluralidade de alternativas programáticas;– Empregar instrumentos aperfeiçoados para a mensuração dos resultados.

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IntroduçãoVantagens do Orçamento-Programa:

• Melhor planejamento de trabalho;• Maior precisão na elaboração dos orçamentos;• Melhor determinação das responsabilidades;• Maior oportunidade para redução de custos;• Maior compreensão do conteúdo programático por parte do Executivo, do Legislativo e da sociedade em geral;• Facilidade para identificação de duplicação de funções;

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Introdução• Melhor controle da execução dos programas;• Identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos absolutos e relativos;• Apresentação dos objetivos e dos recursos da instituição e do inter-relacionamento entre custos e programas;• Ênfase no que o Governo realiza e não no que ele gasta.

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Introdução

Fundação Universidade Federal do ABC

MISSÃO

Promover educação de nível superior de qualidade à comunidade, por meio do ensino, pesquisa e extensão, buscando a formação de um cidadão apto a interagir de forma ética e produtiva na sociedade, buscando soluções democráticas para os problemas nacionais.

Fonte: PDI/UFABC

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Introdução

OBJETIVOS E METASDescrição dos objetivos e quantificação das metasA UFABC tem por objetivos:•Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;•Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua;

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Introdução

•Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;•Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

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Introdução

•Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;•Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

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Introdução

•Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

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Ciclo Orçamentário• Como é feito o orçamento?• O Orçamento Geral da União (OGU) é formado

pelo Orçamento Fiscal, da Seguridade e pelo Orçamento de Investimento das empresas estatais federais.

• Existem princípios básicos que devem ser seguidos para elaboração e controle do Orçamento que estão definidos na Constituição, na Lei 4.320, de 17 de março de 1964, no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Ciclo Orçamentário• A Constituição Federal de 1988 atribui ao

Poder Executivo a responsabilidade pelo sistema de Planejamento e Orçamento que tem a iniciativa dos seguintes projetos de lei:

• Plano Plurianual (PPA) • Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) • Lei de Orçamento Anual (LOA)

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Ciclo Orçamentário• O Projeto de Lei do PPA define as prioridades do governo

por um período de quatro anos e deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato.

• De acordo com a Constituição Federal, o Projeto de Lei do PPA deve conter "as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

• O PPA estabelece a ligação entre as prioridades de longo prazo e a Lei Orçamentária Anual.

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Ciclo Orçamentário• PPA – Lei do Plano Plurianual• Vigência: 4 anos (início no 2º ano de mandato); • Encaminhamento ao Legislativo até 31 de agosto; • Aprovação até o encerramento da Sessão Legislativa do Congresso Nacional;• Conteúdo: Diretrizes, objetivos e metas regionalizadas para despesa de capital e para as relativas aos programas de duração continuada;• Integração do planejamento e orçamento.

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Ciclo Orçamentário• LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias• Vigência: anual.• Encaminhamento ao Legislativo até 15 de abril, para aprovação até o encerramento da 1ª Sessão Legislativa do Congresso Nacional.•LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias•Conteúdo:•Estabelece metas e prioridades a serem contempladas no Orçamento;•Orienta a elaboração do orçamento;•Dispõe sobre alterações na legislação tributária; •Disposições sobre despesas com pessoal;

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Ciclo Orçamentário• LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias• Conteúdo:• A LRF atribui à LDO outras matérias, por

exemplo: estabelecimento das metas fiscais, critérios de limitação de empenho, margem de expansão das despesas obrigatórias

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Ciclo Orçamentário• LOA – Lei Orçamentária Anual• Vigência: anual;• A Lei Orçamentária Anual – LOA é elaborada pelo Executivo segundo as diretrizes aprovadas na LDO e estabelece a previsão de receitas (arrecadação) e despesas (gastos) do governo para o ano seguinte;

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Ciclo Orçamentário• A LOA precisa estar em sintonia com o Plano Plurianual;• Encaminhamento ao Legislativo até 31 de agosto e aprovação até o encerramento da Sessão Legislativa do Congresso Nacional;• Conteúdo: Orçamento Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Estatais

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Ciclo OrçamentárioPrazos legais:

•15 de abril => Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias enviado ao Congresso Nacional;•30 de junho => Lei de Diretrizes Orçamentárias votada no Congresso Nacional;•31 de agosto => Projeto de Lei de Revisão do PPA e Projeto de Lei Orçamentária enviados ao Congresso Nacional•15 de dezembro => Lei do PPA e Lei Orçamentária Anual votadas no Congresso Nacional

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Ciclo OrçamentárioEXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

• Fases da Despesa:• O processo de execução da despesa é

realizado por três fases ou estágios: • Empenho;• Liquidação; e • Pagamento.

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Ciclo OrçamentárioEmpenho da Despesa

• Em termos práticos, o empenho da despesa é o ato administrativo emanado pelo poder público, em que este reserva crédito ao credor que só receberá o devido pagamento caso cumpra com as obrigações legais ajustadas.

• Esse ajuste é veiculado por meio da Nota de Empenho (1ª fase da despesa).

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Ciclo OrçamentárioLiquidação

• É o 2º estágio da despesa. Nessa fase a administração pública, na pessoa do responsável pelo recebimento do material, serviço ou obra, verifica se o fornecedor/credor cumpriu com todas as obrigações compactuadas, examinando se a quantidade recebida, a qualidade do produto e a documentação acessória estão condizentes ao registrado na Nota de Empenho ou Contrato.

• Observada a adimplência por parte do fornecedor, a autoridade administrativa irá atestá-la no documento de recebimento (nota fiscal, recibo, comprovantes, etc).

• Este ato administrativo gera direito líquido ao credor para o pagamento da contraprestação.

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Ciclo OrçamentárioPagamento

• Terceiro e último estágio da execução da despesa.

• É a fase da quitação da obrigação da administração pública para com o credor.

• Essa quitação se consolida pela emissão da Ordem Bancária (OB) de pagamento, e recolhimentos de encargos retidos (DARF, GPS,

• DAR, GFIP).

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Ciclo OrçamentárioRESTOS A PAGAR :

• O orçamento público é executado anualmente, coincidindo com o ano civil 1º de janeiro a 31 de dezembro.

• Ao término do período, ao que chamamos de encerramento do exercício, apura-se o resultado da situação orçamentária da Unidade Gestora.

• É normal na apuração, restarem despesas empenhadas ainda pendentes de quitação, as quais deverão ser pagas no próximo exercício financeiro. A esse fato dá-se o nome de restos a pagar.

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Ciclo Orçamentário•Restos a Pagar - Tipos :•Restos a Pagar não Processados: •São as despesas inscritas em restos a pagar que, no término do exercício, encontravam-se no primeiro estágio de execução (Empenhada).•Restos a Pagar Processados : •São as despesas inscritas em restos a pagar que, no término do exercício, encontravam-se no segundo estágio de execução (Empenhada e Liquidada), restando, portanto, somente efetuar o pagamento.

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Ciclo OrçamentárioRESTOS A PAGAR x DESPESAS DE EXERCÍCIOS

ANTERIORES• Não confundir: Restos a Pagar (RAP) com Despesas

de Exercícios Anteriores (DEA). • Despesas de Exercícios Anteriores são os

compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente e podem ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

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Ciclo Orçamentário• DIFERENÇA

DIFERENÇA RAP DEA

Empenho Exercício Anterior Exercício Atual

Fato Gerador Exercício Anterior Exercício Anterior

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Ciclo Orçamentário

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Ciclo Orçamentário

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Ciclo Orçamentário• Esquema da Execução da Despesa Pública

PPA

LDO

LOA

PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

LICITAÇÃO

EMPENHO CONTRATO

LIQUIDAÇÃO

PAGAMENTO