18
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI FACULDADES IDEAU EMPREGO DO ÁCIDO INDOL 3-ACÉTICO NA CULTURA DE ALFACE AMERICANA ROXA ECCO, Norton¹ [email protected] BRANCO, Maristela Cristiane de Souza¹ [email protected] FORTUNA, Messias¹ [email protected] ROGALSKI, Willian¹ [email protected] ZAIONS, Bruno Aurélio Dalla Costa¹ [email protected] ALMEIDA, Mauro Antonio de² [email protected] FRESCHI, Elisandra Mottin² [email protected] MEIRELES, Ronaldo Bernardon² [email protected] MIOTTO, Álvaro² [email protected] PIEROZAN, Morgana Karin² [email protected] SEXTO, Paloma Alves da Silva² [email protected] TREVIZAN, Kátia² [email protected] ___________________________________________________________________________ _______________ Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1

Nome 1º autor, e-mail, instituição · Web viewProjeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1 EMPREGO DO ÁCIDO INDOL 3-ACÉTICO N A CULTURA

Embed Size (px)

Citation preview

Nome 1 autor, e-mail, instituio

(INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAIFACULDADES IDEAU)

EMPREGO DO CIDO INDOL 3-ACTICO NA CULTURA DE ALFACE AMERICANA ROXA

ECCO, Norton

[email protected]

BRANCO, Maristela Cristiane de Souza

[email protected]

FORTUNA, Messias

[email protected]

ROGALSKI, Willian

[email protected]

ZAIONS, Bruno Aurlio Dalla Costa

[email protected]

ALMEIDA, Mauro Antonio de

[email protected]

FRESCHI, Elisandra Mottin

[email protected]

MEIRELES, Ronaldo Bernardon

[email protected]

MIOTTO, [email protected]

PIEROZAN, Morgana Karin

[email protected]

SEXTO, Paloma Alves da Silva

[email protected]

TREVIZAN, Ktia

[email protected]

Discentes do Curso (Agronomia), Nvel IV 2016/2 - Faculdade IDEAU Getlio Vargas/RS.

Docentes do Curso (Agronomia), Nvel IV 2016/2 - Faculdade IDEAU Getlio Vargas/RS.

RESUMO: Os estudos na rea de crescimento vegetativo esto cada vez mais avanados, baseados em reguladores hormonais. Esses reguladores promovem efeitos positivos para determinadas culturas, alguns deles funcionam como inibidores de alguma funo e outros estimulantes. Os fitohormnios so produzidos naturalmente pelo vegetal para auxiliar nas nescessidades biolgicas. Este estudo teve como objetivo avaliar mdias de folhas por planta, comprimento radicular, na variedade da alface americana roxa, sob diferentes aplicaes do cido indol 3-actico, em comparao ao grupo controle. No experimento, foram aplicados o delineamento inteiramente casualizado (DIC) usando um fator de 5 tratamentos e 4 repeties. As plantas foram submetidas a um espaamento de 30/30 cm, com sistema de irrigao por gotejamento e foram efetuadas no decorrer do ciclo 3 avaliaes, 2 de contagem de plantas e 1 de avaliao fsica. O cido indol 3-actico considerado uma auxina, e tem por finalidade o estmulo do crescimento dos meristemas apicais do vegetal, porm, os dados coletados em campo, demonstraram-se ineficientes apresentando perda econmica por senescncia total em algumas concentraes.

Palavras-chave: fitohormnio, acido indol 3-actico, alface.

ABSTRACT: Studies in the field of vegetative growth are increasingly advanced, based on hormonal regulators. These regulators promote positive effects for certain cultures, some of them function as inhibitors of some function and other stimulants. Phytohormones are produced naturally by the plant to aid in the biological needs. The objective of this study was to evaluate leaf mean per plant, root length, in the purple American lettuce variety, under different applications of indole 3-acetic acid, as compared to the control group. In the experiment, the completely randomized design (DIC) was applied using a factor of five treatments and four replicates. The plants were submitted to a spacing of 30 / 30cm with a drip irrigation system and three evaluations were carried out during the cycle, two plant counts and one physical evaluation. Indole 3-acetic acid is considered an auxin and has the purpose of stimulating the growth of the apical meristems of the plant. However, the data collected in the field have been shown to be inefficient, presenting economic loss due to total senescence in some concentrations.

Keywords: phytohormone, indole 3-acetic acid, lettuce.

1 INTRODUO

O crescente aumento da populao mundial e a maior demanda por alimentos de qualidade, aliados avanos tecnolgicos nas reas agrcolas e de processamentos alimentcios, vem exigindo maior produtividade em menores reas de terras, com um menor impacto ambiental. As novas necessidades mundiais estimularam a busca por novas formas de cultivo, e dentre elas destaca-se o consrcio entre plantas, visando uma maior variedade de cultivares em um mesmo espao, diminuindo a eroso e outros impactos fsicos no solo (ASSIS, 2006).

Alternativas sustentveis esto voltadas ao mercado econmico, e esto sofrendo mudanas com o uso de novas tecnologias, visando uma busca por maior qualidade e produo. Essas tecnologias, esto sendo gradativamente incorporadas e comercializadas, porm, h uma necessidade de matrias primas de qualidade, a fim de, o produto final apresentar aspectos visuais e nutricionais positivos, acrescentando uma maior conservao e durabilidade, porm, no comum observar grandes cidades e metrpoles que tenham adotado todos os novos processos de segurana alimentar (OLIVEIRA & SANTOS, 2015). As plantas em geral, para alcanar um bom desempenho quanto a produo, necessitam de estimulantes, que normalmente elas produzem naturalmente, e principalmente um mecanismo de defesa bem evoludo para as devidas finalidades. O cultivo da alface (Lactuta sativa L.), que uma cultura de ciclo muito rpido, isto , entre 30-45 dias, muitas vezes no se alcana a produtividade esperada, e para alcanar resultados significativos, em alguns casos, so utilizados reguladores de crescimento sintticos (STEINER & PAVAN, 2015).

A cultura da alface, desempenha um papel importante na agricultura familiar, sendo uma das hortalias mais consumidas mundialmente, segundo a Associao Brasileira do Comrcio de Sementes e Mudas (ABCSEM). De acordo com os dados fornecidos, a cultura da alface atinge uma produo de mais de 1,5 milho de toneladas ao ano (ESALQ/USP, 2015).

Uma planta passa por processos de estresse constantes, como mudanas drsticas de temperatura, estresse hdrico, umidade, ataque de pragas entre outros, e conseguem formular uma defesa em seu organismo para preservao da espcie e voltar ao seu metabolismo normal, porm, no em tempo suficientemente rpido para alcanar uma alta produtividade (ZHANG et al., 2004).

Sabe-se que os hormnios, em relao a animais em geral, agem em diferentes funes, principalmente com a diferenciao sexual e alteraes de comportamentos, nas plantas esses hormnios so classificados como fitohormnios, pois influenciam em todas as suas fases, desde a germinao at os estgios finais de produo e senescncia, funcionando como indutores ou inibidores de funes biolgicas, dependendo do estado de conservao do vegetal (FERREIRA & TROJAN, 2015).

Os hormnios vegetais do grupo das auxinas e citocininas so considerados promotores de crescimento, sendo classificados como metabolismos secundrios, produzidos a partir da sntese de metabolismos primrios, esses fitohormnios no so essenciais para a sobrevivncia da espcie, so produzidos para auxiliar o desenvolvimento vegetal, potencializando a capacidade produtiva e se direcionando parcialmente na qualidade dos produtos finais (SOUZA, 2001).

O cido indol 3-actico (AIA), um fitohormnio vegetal do grupo auxinas, que induz crescimento vegetativo determinadas culturas. A produo dessa substncia realizada pelos meristemas (apical, radicular) de crescimento da planta, podendo ser sintetizado em diferentes vias, sendo a mais comum, a via do aminocido L-Triptofano (FIGUEREDO et al., 2016).

Este estudo teve como objetivo avaliar as mdias de folhas por planta e comprimento radicular, na variedade da alface americana roxa, sob diferentes aplicaes do cido indol 3-actico, em comparao ao grupo controle.

2 MATERIAL E MTODOS

O estudo, foi desenvolvido na cidade de Sananduva, situado ao norte do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, Latitude: 27 56' 59" e Longitude: 51 48' 24", a uma altitude de 636 m.

Anteriormente o local era utilizado para cultivo de aveia preta (Avena strigosa), e para fazer a implantao do experimento, primeiramente foi fundamental a preparao do solo, deixando-o em condies favorveis cultura da alface (Lactuta sativa L.). No dia 13/08 foi aplicado Gramoxone 200, com formulao de 1,1'-dimetil-4,4'-bipiridina-dicloreto (PARAQUAT), para realizar a dessecao do local e iniciar os procedimentos de limpeza (Figura 1).

O local apresentava um solo bastante compactado devido ao trfego intenso de mquinas pesadas, o que dificultou bastante a preparao. Para o revolvimento do solo, foram usados enxadas e pico, dividindo a rea em dois canteiros paralelos de 9 metros de comprimento por 3,5 metros de largura, sendo subdivididos em 10 parcelas cada canteiro com um espao de 50 cm entre os canteiros.

Para a adubao do local, optou-se pela adubao qumica, realizada 15 dias antes da implantao das bordaduras do experimento, para evitar uma possvel oxidao do adubo e morte das mudas. Nos 63 m2 do experimento foram usados 2,2 kg de adubo de formulao NPK 5-30-15, o equivalente a 350 kg/ha-1.

As bordaduras do experimento, e separao das repeties foram feitas com a variedade de alface crespa, transplantadas no dia 03/09, com espaamento e adubao igual as mudas do experimento, com intuito de impedir contaminao entre os tratamentos, e possibilitar uma melhor visualizao dos exemplares do experimento no decorrer do cilo das mesmas (Figura 1-A).

A implantao do experimento foi realizada no dia 17/09/16, em um local definido para a implantao da horta, utilizando um fator de 5 tratamentos e 4 repeties, escolhidas ao acaso, colocando em prtica o princpio do delineamento inteiramente casualizado (DIC), que responde a dois dos princpios da experimentao agrcola, os princpios da repetio e casualizao. As mudas foram transplantadas com um espaamento de 30 cm entre planta e 30 cm entre linhas (Figura 1-B).

Figura 1: Descrio do local da implantao do experimento. Caractersticas do local antes da preparao do solo, e aps transplante das bordaduras (A). Transplante do experimento aps 15 dias do transplante das bordaduras (B). Fonte: FORTUNA, M. Sananduva-RS, 2016.

As mudas utilizadas para efetuar o estudo, foram fornecidas pelo viveiro de mudas DAgostini, Erechim-RS. As mesmas estavam cultivadas em bandejas com capacidade de 200 clulas, e com aproximadamente 20 dias da semeadura, as mudas das laterais da bandeja foram descartadas, e utilizando apenas as mudas centrais. No total da implantao foram transplantadas 400 mudas, sendo 20 mudas por repetio e um total de 80 mudas por tratamento (Figura 2).

Figura 2: Bandejas contendo as mudas serem transplantadas. Fonte: ECCO, N. Sananduva-RS, 2016.

Os tratamentos foram sequenciados com 0g/L (grupo controle), 1g/L, 2g/L, 4g/L, 8g/L de AIA. Para a pesagem das fraes do fitohormnio sinttico, foi utilizada uma balana de preciso (Figura 3-A). Todas as fraes do produto foram diludas em quantidades gradativas em 1 L de gua, utilizando um dosador com capacidade de 1 L. (Figura 3-B).

Figura 3: Procedimentos de pesagem e diluio do cido indol 3-actico. Pesagem do fitohormnio (A), diluio do fitohormnio (B). Fonte: FORTUNA, M. Sananduva-RS, 2016.

Aps preparadas as solues, as razes das mudas foram mergulhadas em seus respectivos recipientes de soluo, e implantadas campo em seus locais previamente definidos de forma aleatria. O procedimento para a implantao foi realizado todo manualmente, utilizando 20 mudas de alface americana roxa em cada repetio, totalizando 80 exemplares em cada tratamento, e as repeties separadas por uma bordadura de alface crespa.

Para suplementao hdrica optou-se pelo mtodo de irrigao por gotejamento, utilizando mangueiras prprias com espaamento de vazo de 30 cm, sendo justapostas 2 mangueiras cada canteiro com espaamento de 60 cm entre elas (Figura 4-A) e como reservatrio foi utilizado uma caixa de gua com capacidade de 300 litros, para manter a irrigao ativa em casos de estiagem. A gua era proveniente de gua de fonte com pH 6,8 (Figura 4-B).

Na primeira e segunda avaliao realizada, nos 8 e 15 dias aps ao transplante, somente foram feitas a contagem das mudas de todos os tratamentos, repetio por repetio e removido manualmente as plantas daninhas que surgiram no local, para evitar uma competio entre plantas.

Figura 4: Sistema de irrigao do experimento. Instalao do sistema por gotejamento na rea (A), avaliao do pH do reservatrio de gua (B). Fonte: FORTUNA, M. Sananduva-RS, 2016.

A terceira avaliao foi realizada no dia 31/10, contabilizando dados como nmeros de plantas por repetio, quantidade de folhas/planta, compimento de raiz. Para as avaliaes foram extradas aleatoriamente 3 exemplares de cada repetio, as mesmas foram arrancadas cuidadosamente com o auxlio de uma enxada e posteriormente lavadas, separando a parte area para a contagem das folhas. Para medir as razes foi utilizado uma rgua milimtrica simples (Figura 5).

Figura 5: Avaliao das amostras colhidas a campo. Contagem das folhas (A), comparativo de desenvolvimento estrutural entre o grupo controle e o tratamento 2 utilizando 1g/L de AIA. Fonte: ROGALSKI, W. Sananduva-RS, 2016.

Os dados coletados a campo foram submetidos ao teste de Tukey a 5%, por ser de fato mais rigoroso e de fcil aplicao.

3 RESULTADOS E ANLISE

A primeira e segunda avaliao da contagem das mudas no campo j demonstrou resultados concretos, com a senescncia (morte) de grande parte das amostras, que receberam aplicaes de fitohormnio. Conforme resultados coletados foi possvel identificar um padro decrescente, de acordo com as concentraes da soluo, onde havia maior concentrao, ocorreu maior perda das amostras em relao as demais concentraes e ao grupo controle, onde todas se desenvolviam normalmente.

Os resultados levam algumas hipteses que podem explicar o fato, e uma delas de que o fitohormnio cido indol 3-actico aplicado em baixas concentraes funciona como um estimulante de crescimento radicular, enquanto altas concentraes atuam como um inibidor de crescimento radicular, e desconsiderando os possveis erros de dosagens de aplicao, o cido indol 3-actico, pode induzir a produo natural de etileno (fitohormnio), que em excesso um inibidor do crescimento radicular (TAIZ & ZEIGER, 2009). Resultados coletados em campo aos 15 dias do transplante, Tabela 1.

Tabela 1: Variaes nas dosagens aplicadas, em relao as plantas sobreviventes, s aplicaes de cido indol 3- actico aos 15 dias do transplante.

Fonte: ECCO, N., Sananduva-RS, 2016.

De acordo com Kerbauy, (2012), os hormnios sintetizados em laboratrio so conhecidos como reguladores de crescimento, podendo inibir ou estimular partes vegetativas, sendo as auxinas utilizadas normalmente como herbicidas no controle de dicotiledneas, isto em concentraes adequadas, porm em baixas concentraes funciona de forma similar ao AIA (do grupo das auxinas), produzido naturalmente pelos vegetais. Os hormnios sintticos base de auxinas funcionam como estimulantes, produo natural de etileno, o qual causa o engrossamento dos caules, e a curvatura das folhas para baixo, estacionando o crescimento areo e radicular do vegetal, e o hormnio etileno induz a produo do ABA (cido abscsico), que tem por consequncia a reduo dos processos fotossintticos afetando a assimilao do carbono, por meio do fechamento estomtico, impedindo a produo de biomassa.

Outra hiptese que pode explicar a senescncia da maioria das amostras, se caracteriza pela ordem da morte das mesmas, onde uma semana aps o transplante todas as amostras submetidas a dosagem de 8g/L j haviam morrido, e o tratamento com 4g/L j apresentava apenas metade das amostras, nos demais tratamentos com uma variao menos impactante e a testemunha todas continuavam se desenvolvendo normal (Figura 6).

Figura 6: Grfico demonstrando as variaes de nmeros de plantas em cada tratamento aos 8 dias do transplante. Fonte: ZAIONS, B. A. D. C. Sananduva- RS, 2016.

A ltima avaliao realizada aos 45 dias aps o transplante, onde foi avaliado nmero de plantas, nmero de folhas, e tamanho radicular. As amostras da testemunha demonstraram condies adequadas colheita, apresentando em mdia 35 folhas/planta, normal para a cultura de alface, e comprimento de raz uma mdia de 18 cm, enquanto o nico tratamento (1g/L) que ainda possua plantas vivas a mdia no ultrapassava 15 folhas por planta e mdia de raz com 9 cm (Figura 7). As altas taxas de senescncia do experimento, podem ser consequncias de uma inibio do crescimento radicular em funo do excesso de cido indol 3-actico (AIA), onde as razes no se desenvolveram e no supriram necessidades vitais da cultura.

De acordo com Salisbury & Ross (2013), para suprir necessidades vitais, as plantas desenvolvem um sistema radicular complexo, geralmente profundo e ramificado, visando uma maior captao de nutrientes minerais e gua. As razes penetram camadas profundas de solo, em busca de nutrientes e gua, e quanto maior o desenvolvimento radicular, maior ser a superfcie de absoro, e quanto menor seu tamanho, menor a capacidade de desenvolvimento da planta, e em caso de inibio radicular a cultura no desenvolver sua parte area, impedindo a atividade fotossintetizante (PRIMAVESI, 2002).

Figura 7: Demonstrao dos resultados finais do experimento, avaliando parmetros como tamanho radicular, quantidade de folhas e nmero de plantas restantes por tratamento. Fonte: ECCO, N. Sananduva-RS, 2016.

Na avaliao final aos 45 dias, 3 tratamentos haviam perdido 100% das amostras, a testemunha possua 98,75% das mudas transplantadas e o tratamento com 1g/L apresentava um total de 25% das amostras em desenvolvimento atrasado. Estes valores foram submetidos ao teste de Tukey 5% de probalidade de erro, para comparao do qual tratamento foi o mais efetivo (Tabela 2).

Tabela 2: Anlise de varincia do numero de plantas sobreviventes aos 45 dias do transplante das mudas, usando o teste estatstico de Tukey, com probabilidade de 5%.

Fonte: Ecco, N. Sananduva-RS, 2016.

Na avaliao estatstica foi possvel verificar que o melhor resultado obtido no experimento para nmero de plantas foi a testemunha, e o segundo sucessivamente refere-se ao tratamento utilizando a menor dose (1g/L) de soluo.

4 CONCLUSO

Pode-se concluir que a aplicao do fitohormnio sinttico AIA via radicular, cultura de alface americana roxa, nas concentraes utilizadas (1g/L, 2g/L, 4g/L, 8g/L) no oferece vantagens, apenas grandes danos econmicos devido s altas taxas e senescncia do experimento. Estudos realizados por outros autores afirmam que em baixas concentraes este produto pode funcionar como enraizador, ento deve-se reimplantar o experimento com dosagens inferiores, encontrando ento a dose adequada a esta cultura.

REFERNCIAS

ASSIS, R.L. Desenvolvimento rural sustentvel no Brasil: perspectivas a partir da integrao de aes pblicas e privadas com base na agroecologia. Econ. Apl.v.10n.1Ribeiro PretoJan./mar.2006. Acesso em: agosto de 16. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-80502006000100005

ESALQ/USP. Alface a folhosa mais consumida do Brasil. So Paulo, 2015. Acesso em: outubro de 16. Disponvel em: http://www.esalq.usp.br/cprural/noticias/mostra/2207/alface-e-a-folhosa-mais-consumida-no-brasil.html

FERREIRA, B. Z.; TROJAN, D. G. Hormnios de plantas: uma prospeco sobre suas descobertas e aplicaes. Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais CESCAGE. Rev. Techno Eng. Ponta Grossa-PR. 2015. Acesso em: agosto 16. Disponvel em: http://www.faculdadespontagrossa.com.br/revistas/index.php/technoeng/article/view/150/123

FIGUEREDO, E. F., OLIVEIRA, J. T. C., SANTOS, I. B., FREIRE, F. J., SOBRAL, J. K. Biossntese de cido indol actico por bactrias diazotrficas associadas brachiaria humidicola por diferentes vias metablicas. Cincia & Tecnologia, v. 8, n. esp., 2016. Acesso: outubro de 16. Disponvel em: http://citec.fatecjab.edu.br/index.php/files/article/view/717

KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan, v.2 pg 207-208, Rio de Janeiro-RJ, 2012.

OLIVEIRA, E. N. A.; SANTOS, D. C. Tecnologias e processamentos de frutos e hortalias. Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Ed. IFRN. Natal, 2015. Acesso em: outubro de 16. Disponvel em: http://portal.ifrn.edu.br/campus/paudosferros/arquivos/livro-tecnologia-e-processamento-de-frutos-e-hortalicas.

PRIMAVESI, A. Manejo ecolgico do solo: a agricultura em regies tropicais. Ed NOBEL, p. 51-58, So Paulo-SP, 2002. Acesso em: outrubro de 16. Disponvel em: https://books.google.com.br/books?hl=en&lr=&id=DHo2zLdESkEC&oi=fnd&pg=PA7&ots=-Mgzy1jWqk&sig=SK5PMGBv1m5vYVRzgeYvJLwP-vE&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false

SALISBURY, F. B. & ROSS, C. W. Fisiologia das plantas. Ed. Cengage learning. V.4 P. 144-146. So Paulo-SP, 2013.

SOUZA, M. L. de. Utilizao de microrganismos na agricultura. Biotecnologia Cincia & Desenvolvimento, Braslia, n. 21, p. 28-31, 2001. Acesso em: outubro de 16. Disponvel em: www.biotecnologia.com.br/revista/bio21/21_6.pdf

STEINER, F.; PAVAN, F. O. B. Benefcios dos bioestimulantes na produo de mudas de alface. Revista campo e negcio. Ourinhos- SP, 2015. Acesso em: outubro de 16. Disponvel em: http://www.revistacampoenegocios.com.br/beneficios-dos-bioestimulantes-na-producao-de-mudas-de-alface/

TAIZ, L. & ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. ed.Artmed. v.4 p.545, Porto Alegre- RS, 2009.

ZHANG, H.Y.;XIE, X.Z.;XU, Y.Z.EWU, N.H. (2004) - Isolation and functional assessment of a tomato proteinase inhibitor II gene. Plant Physiology and Biochemistry, vol. 42, n. 5, p. 437-444.Acesso em: agosto de 16. Disponvel em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0981942804000440

__________________________________________________________________________________________

Projeto de Aperfeioamento Terico e Prtico Getlio Vargas RS Brasil 1