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23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 699. 23 de Março de 2010 . 0,75 euros Manuel Alegre e Pedro Passos Coelho realçam papel da Auto- Estrada Transmontana, IP2 e IC5 no combate à desertificação MIRANDA DO DOURO Bigodes ao estilo Rezosa BRAGANÇA Casa do Abade em perigo ALFÂNDEGA DA FÉ Santo Antão pre- para mudança “Todos diferentes... todos iguais”

Nordeste_699

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23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 699. 23 de Março de 2010 . 0,75 euros

Manuel Alegre e Pedro Passos Coelho realçam papel da Auto-Estrada Transmontana, IP2 e IC5 no combate à desertificação

MIRANDA DO DOURO

Bigodes aoestilo Rezosa

BRAGANÇA

Casa do Abade em perigo

ALFÂNDEGA DA FÉ

Santo Antão pre-para mudança

“Todos diferentes... todos iguais”

� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Alcídio Castanheira entrega medalha a um dos associados

140 anosde solidariedade

NORDESTE REGIONAL

Casa-abrigo para vítimasde violênciadoméstica

A Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança (ASMAB) está a elaborar um projecto para a construção de uma casa-abrigo para vítimas de violência doméstica. Tra-ta-se de um projecto que surge no âmbito do protocolo estabelecido entre o Núcleo de Apoio à Vítima e a instituição.

“O terreno já nos foi cedido, há dois anos, pelo município. Estamos a elaborar o projecto, que já está na fase final, pelo que estamos prepa-rados para avançar logo que abram candidaturas”, frisou o presidente da ASMAB, Alcídio Castanheira.

O responsável lembra que o dis-trito tem uma oferta muito reduzida nesta área, existindo, apenas, cinco vagas na Santa Casa da Misericórdia de Bragança. “Estes equipamentos são de resposta nacional. No entanto, consideramos que o distrito deveria dar mais resposta a este nível, por isso é que estamos a investir na cons-trução de uma casa-abrigo”, enaltece o responsável.

Alcídio Castanheira lembra que a instituição, por si só, não tem capa-cidade financeira para avançar com a construção do equipamento. “Não podemos avançar uma data para o arranque dos trabalhos, visto que não depende de nós. Estamos prepa-rados, por isso logo que haja possibi-lidade apresentamos uma candidatu-ra a um programa de apoio”, frisou o presidente da ASMAB.

Esta casa-abrigo, com 30 vagas, poderá acolher vítimas de violência doméstica oriundas de todo o País.

T.B.

TERESA BATISTA

Associação fundada por um grupo de artífices de Bra-gança tem crescido para adequar a resposta às soli-citações

Os tempos mudaram, mas a mis-são da Associação de Socorros Mútu-os dos Artistas de Bragança (ASMAB) mantém-se, 140 anos depois da sua fundação por um grupo de artífices da cidade. A solidariedade é o princí-pio que rege o trabalho desenvolvido pela instituição que soprou, no pas-sado sábado, 140 velas.

Em dia de festa, o presidente da instituição, Alcídio Castanheira, enal-teceu a coragem do grupo de arte-sãos que se uniu para se auto-ajudar, numa altura em que o Estado não dava apoio aos cidadãos, nem tinha compromissos com as instituições.

“Hoje estamos articulados com outras instituições e também com o Estado, mas a solidariedade continua a ser o nosso objectivo”, frisou o res-ponsável.

Actualmente, a ASMAB presta apoio a 30 pessoas na valência de Centro de Dia, o Refeitório Social aco-lhe entre 100 e 110 pedidos, ao passo que a Creche conta com 48 crianças.

Com cerca de 400 sócios, a es-sência da associação continua a ser o ponto de encontro entre pessoas, que optam pelo convívio para fazer face aos momentos de ócio. “Temos alguns seniores que estão por aqui diariamente. São pessoas que nós acarinhamos e já partilharam con-nosco uma vida”, realça Alcídio Cas-tanheira.

Para enaltecer a importância dos associados, em dia de aniversário a instituição agraciou 29 pessoas que já contam, pelo menos 30 anos de casa. “Termos associados com tantos anos de casa é um testemunho de que a instituição tem pujança e responde às questões do associados. Há laços de fraternidade entre os sócios e a nossa casa”, enalteceu o presidente da ASMAB.

Empresa de serviços de lavan-daria e limpeza ao domicílio de “vento em popa”

Alcídio Castanheira lembra o tra-balho que a actual direcção desen-volveu ao longo dos dois mandatos, nomeadamente ao nível da melhoria das condições das instalações e da criação de novos projectos, como é o caso da empresa de inserção social.

A funcionar há cerca de um ano, a empresa de lavandaria e serviço de

limpeza já está consolidada e tem, agora, necessidade de alargar o qua-dro de pessoal para conseguir dar resposta a todas as solicitações.

A funcionar com cinco funcioná-rios, a empresa presta serviço de la-vandaria com entrega ao domicílio e serviço de limpeza em casas particu-lares e instituições.

Recorde-se que os cinco postos de trabalho criados ajudaram pes-soas que se encontravam em dificul-dades sociais. “Eram desempregados de longa duração, aos quais demos formação para os integrarmos na empresa”, enalteceu Alcídio Casta-nheira.

O próximo passo é a ampliação da empresa, com a criação de mais dois postos de trabalho.

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

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Patronato quer integrar 170 jovensTERESA BATISTA

O combate à exclusão so-cial é um dos principais pi-lares do programa, que vai decorrer durante três anos

A Casa do Trabalho Dr. Oliveira Salazar, em Bragança, pretende in-cluir cerca de 170 jovens marginali-zados pela comunidade, através do projecto “Pontes de Inclusão”.

Trata-se de uma iniciativa de-senvolvida no âmbito do Programa Escolhas, que tem como missão criar alternativas para as crianças e jovens que se desviam dos padrões compor-tamentais instituídos pela sociedade.

“Este projecto não se destina só aos jovens institucionalizados, mas também àqueles que têm o percurso escolar marcado pelo absentismo, falta de motivação e fraca retaguarda familiar. Já aqueles que podem ser considerados um exemplo vão inter-pelar esses jovens que não têm um comportamento tão correcto”, expli-ca o director pedagógico da Casa do Trabalho, José Bento.

O responsável lembra que, actu-almente, é fácil apontar o dedo e ex-cluir por coisas tão simples como a forma de vestir ou os gostos musicais. “Aquilo que o projecto vai procurar é abrir a mente das pessoas também a novas culturas juvenis, e, simultane-amente, dar algum protagonismo e alguma actividade aos jovens da nos-sa cidade que vão ser abrangidos por este projecto”, acrescenta José Ben-to.

Ao todo, o programa pretende

Grupo de trabalho do programa Escolhas reunido na Casa do Trabalho

abranger cerca de 170 crianças e jo-vens, entre os 6 e os 24 anos. A in-clusão, empregabilidade, dinamiza-ção comunitária, inclusão digital e empreendedorismo são as cinco me-didas que vão ser trabalhadas com o público-alvo do projecto, através da realização de várias acções, que vão desde actividades de aprendizagem e reflexão, a acções de formações e es-tágios de integração no mercado de trabalho.

A coordenadora do projecto, Ive-ta Vilares, realça que esta iniciativa conta com um consórcio composto por sete parceiros, que se vai articu-lar no sentido de fazer a triagem dos beneficiários do “Pontes de Inclu-

são”. “Cada parceiro sinaliza jovens que são prioritários, ou seja que es-tão numa fase vulnerável da sua vida e precisam de ajuda”, salienta a res-ponsável.

Projecto “Pontes de Inclusão” contempla um conjunto de acções destinadas aos jovens, mas também às famílias

Dado tratar-se de jovens com

problemas do pon-to de vista com-portamental, Iveta Vilares realça a im-portância do treino de competências, com programas es-pecíficos na área educacional e da psicologia, para en-sinar os mais novos, por exemplo, a trei-nar as emoções ou a fazer a gestão orça-mental. O objectivo é torná-los autóno-mos e reintegrá-los na sociedade.

Após a fase de formação dos téc-nicos, o projecto já está a ser imple-mentado no terre-no.

Com uma dota-ção orçamental na

ordem dos 500 mil euros, comparti-cipados em 197 mil euros, esta inicia-tiva prolonga-se durante três anos, tendo sido estabelecida uma meta de abrangência na ordem dos 70 por cento.

Recorde-se que no distrito de Bragança foram aprovadas duas can-didaturas no âmbito da 4ª Geração do Programa Escolhas, a da Casa do Trabalho, na capital de distrito, e ou-tra em Mirandela, que também está relacionada com a inclusão social.

� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Clínica oncológica em Macedo de CavaleirosTERESA BATISTA

CHNE estabelece protocolo com IPO do Porto para me-lhorar serviços oncológicos no distrito

O Centro Hospitalar do Nordes-te (CHNE) vai transformar a actual unidade oncológica do Hospital de Macedo de Cavaleiros numa Clínica da especialidade, que vai funcionar com novas valências e dispositivos de diagnóstico e tratamento do cancro.

O presidente do CHNE, Henrique Capelas, realça que, apesar da nova estrutura estar integrada no hospital, vai funcionar de forma autónoma, re-presentando uma melhoria significa-tiva dos cuidados de saúde prestados aos utentes com estas patologias.

O próximo passo é avançar com as obras de requalificação do espaço, mas ainda não há uma data prevista para a abertura da nova valência.

Para já, os serviços prestados pelo CHNE ao nível da Oncologia vão

sofrer uma melhoria significativa no âmbito de um protocolo que foi as-sinado, na passada terça-feira, com o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto.

“É uma garantia para os habitan-tes da área servida por este hospital, que vão ter um tratamento exacta-mente com a mesma qualidade como se fossem tratados no IPO do Porto”, garante o director clínico do IPO do Porto, José Machado Lopes.

Os utentes podem, agora, ser tra-tados mais perto de casa, visto que o CHNE vai passar a ser o hospital de referência. “Os médicos de família vão passar a encaminhar os utentes para aqui, em vez de serem logo en-viados para o IPO, como acontecia anteriormente. O CHNE vai avaliar os casos e só irão ao Porto fazer trata-mentos que não seja possível realizar cá”, salienta José Machado Lopes.

Com a reestruturação do serviço

de Cirurgia, os hospitais do Nordeste passaram a realizar um conjunto de intervenções oncológicas, como é o caso do cancro da mama. “Temos ca-pacidade para operar cá todo o tipo de tumores, à excepção daqueles que exigem cuidados intensivos”, garan-tiu o director do serviço de Cirurgia do CHNE, António Ferrão.

Oncologistas do IPO vão inte-ragir com os médicos do CHNE através de um sistema de video-conferência

Para assegurar a aplicação dos protocolos clínicos que são usados no IPO vai ser instalado um sistema de videoconferência, que permitirá a interacção entre os oncologistas especializados do Porto e os médi-cos do CHNE. “A ideia é aproximar mais os clínicos do IPO dos hospitais da região, pelo que vamos montar o sistema de telemedicina em breve”, garantiu Henrique Capelas.

Numa alusão às suspeitas de en-cerramento dos serviços oncológicos na região, no âmbito de um estudo para a criação do plano de referen-ciação nacional, Henrique Capelas assevera que o Nordeste já andava em negociações com o IPO do Porto ainda antes de ser conhecido o docu-mento, pelo que estes serviços nunca estiveram em risco.

Responsáveis do IPO e do CHNE visitam futuras instalações da Clínica Oncológica

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

LavagensMARQUES

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Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

Em defesa do IP4T. B.

Cidadão de Bragança quer criar movimento para evitar que a A4 “engula” o itinerá-rio principal

José Aníbal Exposto pretende criar um movimento popular para alterar o traçado da Auto-Estrada Transmontana, no concelho de Bra-gança.

Este cidadão bragançano defen-de a preservação do IP4, bem como a construção de entradas e saídas nos viadutos já existentes, nomeadamen-te em Paçó, Mós, Rebordãos, Mosca e Castro de Avelãs.

José Exposto mostra-se preocu-pado com o futuro e teme que a A4, construída em forma de SCUT, seja, mais cedo ou mais tarde, portajada. “Se o IP4 desaparecer, as pessoas não têm alternativas”, teme o cidadão.

Por isso, o bragançano propõe que a A4, desde a sua entrada no con-celho de Bragança, na freguesia de Quintela de Lampaças, seja alterada com o objectivo de libertar o IP4 em toda a sua extensão, para que possa ser utilizado pela população local.

“É um bom itinerário para a mo-bilidade dos utilizadores a Norte de

Bragança e residentes no corredor Serra da Nogueira”, contesta o bra-gançano.

Esta pretensão foi comunicada à Assembleia Municipal de Bragança, no passado dia 26 de Fevereiro, e já tinha sido enviada ao deputado da Assembleia da República, Adão Sil-va.

Apesar da concessão da Auto-Es-trada Transmontana já estar entre-gue, José Exposto acredita que “nun-ca é tarde para emendar os erros”. Por

isso, garante que vai avançar com a criação do movimento, que pretende que seja apoiado pelos presidentes de Junta das freguesias envolvidas, caso não seja encontrado um meio pacífi-co para resolver a situação.

Contactado pelo Jornal NOR-DESTE, o presidente da Junta de Freguesia de Quintela de Lampaças, Victor Costa, preferiu não se mani-festar sobre este assunto enquanto não tiver conhecimento, por escrito, dos propósitos do movimento.

José Aníbal Exposto defende a preservação do IP4

Um incêndio num poste de electricidade deixou parte do Bairro de S. Sebastião (Bragança) sem luz durante 4 horas. Na reparação da avaria, ocorrida na passada 3ª feira, esteve o Piquete da EDP, apoiado pelos Bom-beiros Voluntários de Bragança e pela PSP. A elec-tricidade esteve cortada das 19:30 às 23:30, condicio-nando o trânsito, o acesso à rua do poste avariado e a vida dos moradores.

BragançaHomem espanca-do e abandonado

Continua internado, o serviço de Cirurgia a Unidade Hospitalar de Bragança (UHB), o homem que foi espancado e abandonado na Srra de Nogueira, a poucos quilómetros da capital de distrito, na passada quar-ta-feira.

O indivíduo, com cerca de 50 anos e natural de Bragança, terá sido encontrado por um automobilista a deambular por uma estrada daquela serra. Posteriormente, foi transpor-tado pelos Bombeiros Voluntários de Bragança para a UHB, onde deu en-trada “num estado bastante debilita-do e onde foi submetido a uma inter-venção cirúrgica”, segundo fonte do Centro Hospitalar do Nordeste.

Depois da GNR ter sido alertada para a ocorrência, a Polícia Judiciá-ria já está a investigar o caso.

Ao que se supõe, a vítima terá sido trazida de Valladolid (Espa-nha), por um casal português, tendo sido, depois, agredido e abandonado na serra de Nogueira, onde passou a noite, até ter sido encontrado.

BragançaPSP detevetraficantes

Três homens, com idades entre os 38 e os 42 anos, foram detidos, em flagrante delito, por tráfico de estupefacientes, em operação leva-da a cabo pela PSP de Bragança, no passado sábado.

As autoridades revistaram a viatura que transportava os sus-peitos e a residência de um deles, tendo apreendido 283 doses de he-roína, 173 de cocaína, cinco de ha-xixe, um veiculo automóvel e seis telemóveis.

Os indivíduos já foram subme-tidos ao primeiro interrogatório, estando obrigado a apresentarem-se periodicamente às autoridades.

Recorde-se que, em 2009, o comando distrital da PSP deteve 18 suspeitos de tráfico de estupefa-cientes e apreendidas 2.723 doses de substâncias tóxicas, 15 viaturas e cerca de cinco mil euros.

� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACÇãO E ADMINISTRAÇãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACÇãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

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“Portugal começaem Bragança”TERESA BATISTA

Manuel Alegre enalteceu a construção da A4, IP2 e IC5, classi-ficando-as como obras estruturais

“Portugal começa em Bragança”. Foi com esta frase que Manuel Alegre se dirigiu aos apoiantes que marca-ram presença num jantar realizada, na passada sexta-feira, na capital de distrito. O candidato à Assembleia da República direccionou a primeira parte da sua mensagem aos proble-mas do interior do País e enalteceu as obras estruturais que estão a decor-rer na região.

Na óptica de Alegre, a construção da Auto- Estrada Transmontana, do IP2 e IC5 são um sinal de mudança, tal como a construção da barragem do Baixo Sabor. Estas obras, segundo o socialista, representam a concreti-zação do sonho de gerações.

“O governo cumpriu os seus com-promissos. É um exemplo a seguir para o combate ao isolamento, para o progresso das terras transmontanas e para o desenvolvimento global do País”, acrescenta Manuel Alegre.

Numa alusão à desertificação do Interior, o histórico socialista lembra o contributo das décadas de costas voltadas para a Europa, do centra-lismo, esquecimento e abandono. Por isso, o candidato a Belém lança um repto aos autarcas desta faixa do País, para serem os protagonistas do desenvolvimento económico das re-giões que representam. “A economia do Interior precisa de uma verdadei-ra instituição regional, onde os autar-cas possam pensar a nível regional e nacional e tornar-se os protagonistas do seu município, da sua região, do seu País”, enaltece Alegre.

A aposta num “novo” relaciona-

mento com Espanha, “despido de preconceitos”, para que as relações transfronteiriças sejam um novo po-tencial de desenvolvimento foi, igual-mente, enaltecida pelo candidato, que considera que quem ganha são as populações do Interior, mas também o País.

Mota Andrade e Aires Ferreira estão ao lado de Manuel Alegre na corrida a Belém

Em época de crise, Alegre fez, ainda, questão de frisar que “não é moralmente aceitável que, enquanto se impõe o congelamento de salários na Função Pública, haja gestores de empresas com capitais públicos que se atribuem milhões de euros de pré-mios e benefícios”.

Na passagem por Bragança, Ma-nuel Alegre contou com o apoio do deputado socialista à Assembleia da República e presidente da distrital do PS, Mota Andrade, que afirmou que o político-escritor “deve ser o próximo Presidente da República”.

Também o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e mandatário da candidatura de Alegre nas eleições anteriores, Aires Ferrei-ra, realçou o patriotismo do candi-dato e lembrou que o escritor esteve presente em todos os combates de-mocráticos.

Manuel Alegre reuniu cerca de duas centenas de apoiantes num jan-tar que marcou a primeira visita à ca-pital de distrito depois do anúncio da sua candidatura a Belém.

Manuel Alegre reuniu apoiantes num jantar em Bragança

Passos Coelhodefende IP2 e IC5T.B.

Candidato à liderança do PSD lembra que não é na região transmontana que deve começar a contenção nas obras públicas

A construção da A4, IP2 e IC5 deve avançar, apesar da crise eco-nómica no País exigir contenção nas obras públicas. Esta foi a tese defen-dida por Pedro Passos Coelho, ante-ontem, durante a passagem pelo dis-trito de Bragança.

O candidato, oriundo de Vila Real, lembrou que não é por Trás-os-Mon-tes que a contenção tem que começar, opondo-se a um dos réus rivais na corrida à presidência do PSD. Recor-de-se que Paulo Rangel afirmou, em Bragança, que o País não tem condi-ções para avançar com estas obras já contratualizadas. “Trás-os-Montes é a única região do País que ainda não está servida destas infra-estruturas. Se queremos ser justos não é por aqui que temos que começar a contenção nas grandes obras públicas”, defende Passos Coelho.

O candidato fez, ainda, questão de visitar as obras do IP2, antes do almoço com militantes, que decorreu em Macedo de Cavaleiros.

Passos Coelho começou por se dirigir aos militantes do PSD, lem-brando que é oriundo de terras trans-montanas e conhecedor dos proble-mas desta região. “Sempre que passo o Marão sinto-me em casa”, frisou o social-democrata.

O candidato a líder criticou as quezílias dentro do partido, salientou que é preciso res-peitar os militantes e lembrou que é importante aproveitar a última semana de campanha para falar do País e não sobre questões internas do PSD.

“Temos que estar do lado dos nossos militantes, porque para podermos governar Por-tugal, temos que dar um sinal ao País de que trataremos os portugueses como tratamos

os nossos militantes. O que nós pre-cisamos é de líderes e não de proprie-tários”, apelou Passos Coelho.

Passos Coelho defende união do partido para conseguir governar Portugal

O social-democrata disse, ainda, que independentemente do candi-dato eleito no próximo dia 26, a di-recção que o partido quer para o País é comum. “Apesar das divergências, queremos todos lutar por um País mais evoluído”, acrescentou.

Passos Coelho realçou, ainda, que o PSD tem que estar preparado para suceder ao PS no Governo, pois acre-dita que José Sócrates não vai termi-nar a legislatura

“ Se o País quisesse o PS para go-vernar tinha-lhe dado a maioria ab-soluta. Isto significa que os portugue-ses já quiseram mudar de governo e só não mudaram porque o PSD não esteve à altura das expectativas. Por isso, não podemos falhar uma segun-da vez”, salienta o candidato. Por sua vez, o mandatário distrital de Passos Coelho, Telmo Moreno, realça que o candidato é “um homem sério, sim-ples, que percebe os problemas da região”.

Telmo Moreno associa-se a este candidato a líder pela segunda vez, mas lembra que não está contra nin-guém, visto que defende a união do partido.

Já o presidente da distrital do PSD, José Silvano, não esteve pre-sente na recepção a Passos Coelho, na capital de distrito.

Passos Coelho defende construção da A4, IP2 e IC5

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Nordeste

Centenas deárvores plantadas

O Dia da Árvore foi comemorado um pouco por todo o distrito, com a plantação de centenas de árvores em diversos espaços públicos.

A Câmara Municipal de Bragan-ça iniciou as actividades, na passada sexta-feira, com a plantação de 20 árvores no parque de merendas do Castelo, onde participaram os alunos e professores das escolas do 1º Ciclo da freguesia de Santa Maria.

Na capital de distrito foram, ain-da, plantadas 40 árvores no lotea-mento Quinta do Rei, onde participa-ram as escolas do 1º Ciclo da Sé, 50 espécies arbóreas nas freguesias do Mundo Rural e mais 40 árvores no futuro parques de merendas de Sa-mil.

Na aldeia de Portela, freguesia de Gondesende, a Azimute também as-sinalou este dia, com a plantação de árvores e uma sessão sobre preven-ção de incêndios florestais.

Em Miranda do Douro, foram distribuídos cerca de 500 arbustos pelas crianças das escolas. Os mais pequenos tiveram, ainda, oportuni-dade de visitar o aproveitamento hi-droeléctrico.

Já a Associação Cultural Lérias também enterrou 200 espécies, entre sobreiros, freixos e carvalhos. Este evento, inscrito na iniciativa Plantar Portugal, também serviu para sensi-bilizar para a importância da floresta na regularização das águas, no com-bate à desertificação e às alterações climatéricas, sendo, igualmente, o habitat da fauna.

T.B.

Limpar o Nordeste TERESA BATISTA

Projecto “Limpar Portugal” reuniu mais de 500 voluntá-rios no distrito de Bragança

Rádios, ventoinhas, máquinas de lavar, garrafas de vidro, plásticos foram alguns dos inúmeros objectos recolhidos, no passado sábado, pelos cerca de 500 voluntários que aderi-ram ao projecto “Limpar Portugal”.

O Jornal NORDESTE esteve na freguesia de Parada, concelho de Bra-gança, onde, até às 11 horas, o grupo de voluntários já tinha recolhido cer-ca de 8 mil toneladas de lixo.

“Encontrei de tudo, latas, cadei-ras de plástico… Cada um deita o lixo onde calha”, constata José Teixeira, um dos voluntários. Já Manuel Este-ves graceja ao encontrar uma ventoi-nha velha. “Se calhar ainda funciona”, brinca com os colegas de grupo.

Este habitante de Parada enalte-ce o contributo desta iniciativa para o meio ambiente, mas lamenta que as pessoas deitem as coisas velhas para qualquer lado. “ Já encontramos di-versas coisas. Separamos o ferro, vi-dro e plástico para levar para o Eco-centro”, enaltece.

Voluntários recolheram toneladas de lixo

Elsa Esteves, natural de Parada, mas residente em Bragança, decidiu passar o sábado na aldeia com a fa-mília, contribuindo para uma “causa nobre”. “ Vim com o meu marido e os três filhos. O mais pequeno tem, apenas, cinco anos. Foi fácil trazer as crianças, porque estão sensibiliza-das”, realça a voluntária.

Por sua vez, Gonçalo Esteves, de 14 anos, trocou os passatempos pró-prios da sua idade pela recolha de

lixo. “Se todos colaborarem não cus-ta nada. Estou aqui de boa vontade”, afirma o jovem.

180 toneladas de lixo recolhidas pelas centenas de voluntários que se associaram à limpeza do distrito de Bragança

A coordenadora distrital do pro-jecto “Limpar Portugal”, Maria José Fernandes, afirma que o número de inscritos superou as expectativas da organização, realçando que Bragança e Moncorvo foram os concelhos onde houve uma maior adesão.

No distrito foram calculadas cer-ca de 700 lixeiras, 300 das quais no município de Freixo de Espada à Cin-ta.

Já a autarquia de Miranda do Douro não aderiu à iniciativa. “So-mos voluntários, ninguém é obriga-do a aderir, mas o lixo é de todos e são os municípios que têm os meios e deviam apoiar-nos”, salienta a res-ponsável.

As acções repetiram-se um pouco por todo o distrito, com a Associação Protectora Amigos do Maçãs a asso-

ciar-se à iniciativa, em Quintanilha, e a COAGRET e o Movimento Cívico pela Linha do Tua, a organizar a lim-peza da zona envolvente ao caminho-de-ferro, na área de Mirandela.

Ao todo, foram recolhidas cerca de 180 toneladas de lixo em todo o distrito.Acção de limpeza na freguesia de Castelo Branco (Mogadouro)

� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

MirandelaPiaget oferece mestrados em Matemática eArtes Visuais

O Instituto Piaget de Mirandela já abriu a fase de pré-candidaturas para os novos mestrados em Ensino de Matemática e Artes Visuais, que podem ser efectuadas no próprio Campus Universitário ou através do endereço http://www.ipiaget.org.

Com a duração de três semestres e meio, as formações conferem uma especialização profissionalizante para a docência no 3º Ciclo do Ensi-no Básico e Secundário nas respecti-vas áreas.

No próximo ano lectivo, a insti-tuição pretende apostar, ainda, na abertura de mestrados nas áreas de Ensino de Biologia e Geologia e Ensi-no de Física e Química.

NORDESTE REGIONAL

Chumbo no ParlamentoSANDRA CANTEIRO

Construção de nova Escola e residência universitária em Mirandela vetada na As-sembleia da República

O Bloco de Esquerda reclama 200 mil euros para construir a nova Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo (EsACT) e de residências universitárias.

A proposta foi apresentada na As-sembleia da República, mas mereceu o voto contra do PS e abstenção do

PSD, ao passo que BE, PCP e Os Ver-des votaram a favor.

Depois de uma sessão onde os estudantes de Mirandela deram a co-nhecer as suas queixas relativamen-te à falta de condições da EsACT, os bloquistas enviaram um documento ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, em que o questionavam relativamente à criação de novas infra-estruturas daquele pólo do Instituto Politécni-co de Bragança e de residências para alunos.

A EsACT integra, actualmente, cerca de 1.500 estudantes oriundos, sobretudo, dos distritos de Bragança

e Vila Real, que são obrigados a fre-quentar aulas em locais distintos e espalhados por Mirandela, como um antigo armazém da Câmara Muni-cipal local, um edifício arrendado à Portugal Telecom por cerca de qua-tro mil euros mensais. Já a secretaria e salas de informáticas situam-se no Centro Cultural Municipal.

Recorde-se que, já em 2004, o Governo assegurou que as verbas para a construção de novas instala-ções daquele equipamento estariam inscritas no Programa de Investimen-to e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), o que não se veio a comprovar.

Resíduos do Nordestejá produz energia

NordesteRecolha de cartão aumentou 200%

A Empresa Intermunicipal Resí-duos do Nordeste registou, no ano passado, um aumento de 200 por cento na taxa de retoma de embala-gens de cartão para alimentos líqui-dos, o que lhe valeu o primeiro lugar no desafio lançado pela Tetra Pak, no âmbito da campanha de sensibi-lização a nível nacional.

No que toca à reciclagem, os nú-meros mostram que a Resíduos do Nordeste tem conseguido sensibili-zar os cidadãos, tendo registado um aumento de 7 por cento nas quan-tidades de materiais retomados, so-mando um total de 2.795 toneladas.

TERESA BATISTA

Aproveitamento energético de biogás de aterro já rendeu 150 mil euros

A Empresa Inter-municipal Resíduos do Nordeste (EIRN) já produziu 150 mil euros de energia, através do aproveitamento do bio-gás de aterro.

A informação foi avançada pelo direc-tor da empresa, Pau-lo Praça, no âmbito da sessão de apresentação da Agenda Regional da Energia, que decorreu, na passada quarta-feira, em Bragança.

O responsável garante que uma das apostas da empresa é a redução de consumos através da compensa-ção.

“No ano passado, teremos emiti-do cerca de 2 500 toneladas de CO2, mas com os novos projectos, nomea-damente fotovoltaico, biogás e a nova unidade de valorização orgânica de resíduos, estimamos evitar a produ-ção de 3 mil toneladas de CO2”, sa-lienta Paulo Praça.

A grande preocupação, assume o responsável, são os milhares de litros

Jorge Nunes defende a criação de condições para injectar a energia eólica na rede

de gasóleo consumidos pelos camiões que fazem a recolha de resíduos. “A frota de camiões consumiu, durante o ano passado, cerca de 775 mil litros de gasóleo”, constata o director da EIRN.

Na óptica de Paulo Praça, esta questão ambiental poderia ser resol-vida com a inclusão da região na rede de abastecimento de gás natural para veículos. “É uma situação que de-pende de concessões atribuídas pela administração central”, acrescenta o responsável.

No entanto, o director da EIRN garante que o gás natural para veícu-

los é uma solução mais económica e amiga do ambiente.

Bragança defende a criação da “auto-estrada da energia” para ver florescer parques eólicos

A par do consumo de gasóleo, Paulo Praça também considera preo-cupante a factura de 6, 5 milhões de euros, para o transporte e tratamento de resíduos, prevista para este ano.

No que toca à poupança de ener-gia, a Câmara Municipal de Bragan-ça (CMB) também pretende instalar

um sistema de redução de fluxos de iluminação, para reduzir a conta da iluminação pública. “Além disso, o município consegue produzir 60 por cento da energia consumida nos edi-fícios públicos”, acrescenta o edil.

No entanto, o presidente da CMB, Jorge Nunes, defende a criação da “auto-estrada da energia”, para que sejam criadas condições para trans-portar a energia, permitindo a ins-talação de parques eólicos, nomea-damente na serra da Nogueira e em Montesinho.

Recorde-se que a Agenda Regio-nal da Energia tem uma dotação or-çamental de 100 milhões de euros, para a região Norte, para criar uma cultura do comportamento energéti-co das entidades de dimensão muni-cipal.

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

PDM aprovado por maioriaBRUNO MATEUS FILENA

O Plano Director Municipal (PDM) de Bragança foi aprovado por maioria, em Assembleia Municipal (AM) envolta em polémica, realizada na passada sexta-feira.

José Brinquete, deputado do CDU, considera que a proposta não defende os interesses do município,

nem tão pouco reflecte a sua reali-dade. “A proposta da 1ª Revisão do PDM de Bragança é uma autêntica decepção! Estamos perante um docu-mento inócuo, sem ideias novas, sem filosofia e cheio de erros de palmató-ria”, alega o deputado.

Por isso, acrescenta o responsá-vel, “iremos ter um PDM que será, na prática, um verdadeiro colete-de-for-

ças”. Já Ana Guedes, deputada pelo CDS/PP na AM, alega “ilegalidades” e falta de acesso à documentação re-lativa à revisão do PDM, tendo apre-sentado um requerimento para travar a discussão. O pedido foi rejeitado a representante centrista promete remeter a questão para o Ministério Público.

Por sua vez, o presidente da CMB,

Jorge Nunes, garante que o PDM foi objecto de uma discussão pública muito abrangente. “Publicitou-se em Diário da República, jornais, editais, obtiveram-se contributos e propos-tas dos cidadãos e das instituições, para que todos pudessem participar e avaliar as propostas que estavam na mesa, dando o seu parecer no sentido de as melhorar”, assegura o edil.

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�0 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumShutter IslandAté dia 24 de Março, Sala 1O Lobisomem / Alvin e os Esquilos 2Até dia 24 de Março, Sala 2Espião nas Horas VagasAté dia 24 de Março, Sala 3

ExposiçõesCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, Pintura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de MarçoCentro Cultural - sala 1Calejo - Fotografia de Luís Filipe FolgadoDe 11 a 31 de MarçoCentro Cultural - sala 2Ao redor de Pedras Rolantes do mar- Desenhos de Sileno JP.De 11 a 31 de Março

DiversosCentro Arte Contemporânea Graça MoraisEntrega dos Prémios “Arte ao Cubo”Dia 26 de Março, às 15h00

TeatroTeatro Municipal27 - Festival Internacional do TeatroTeatro da Garagem: L.A.Lost Angel’s ProjectDia 26 de Março, às 15h00

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalArtur e os MInimeusDia 26 de Março, às 21h30

ExposiçãoAuditório MunicipalExposição de fotografias da Escola:Olhares da minha terraDe 15 de Março a 9 de Abril

MACEDO DE CAVALEIROSExposiçãoCentro CulturalExposição de Fotografia “Transparência/Reflexão”, de Hermano MarquesDe 12 a 31 de Março

TeatroCentro CulturalA Princesa RebeldeDia 26 de Março, às 21h45Auto da PaixãoDia 27 de Março, às 21h45

DiversosMurçósFeira do FolarDias 26 e 27 de Março

ExposiçãoPraça das EirasIII Mostra de EspantalhosDe 29 de Março a 15 de Abril

MIRANDELACinemaCinemaAlvin e os Esquilos 2Dia 28 de Março, às 15h30

ExposiçõesAuditório MunicipalMedula: A Fábrica da VidaExposição de painéis de azulejosDe 16 a 26 de MarçoMuseu da Santa Casa da Misericórdia“Trás-os-Montes - Mirandela”Exposição colectiva de desenho,pintura e esculturaAté dia 31 de Março

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-TeatroInvictusDias 25 e 27 de Março, às 21h30

ExposiçãoMuseu do Ferro e da Região de MoncorvoExposição de FotografiaPapoilas e Outras CoresDia 27 de Março, às 15h30

“Saudações Tunantes”BRUNO MATEUS FILENA

O Festival de Tunas Femini-nas de Bragança envolveu toda a cidade sob a sua capa negra

O V Capote, organizado a 13 de Março, pela TônaTuna, a Tuna Fe-minina do Instituto Politécnico de Bragança, trouxe à cidade 4 tunas convidadas, mais os Pauliteiros de Miranda que fizeram a abertura do festival. Assim, no Teatro Municipal, o “maravilhoso espectáculo” come-çou às 21:30, terminando por volta da 1 hora, com a entrega dos 7 prémios. E as consagradas foram: Melhor Tuna, K’ Rica Tuna, oriunda de Oliveira de Azeméis; Melhor Solista - Meni-nas e Senhoras da Beira, originária de Viseu; Melhor Porta-Estandarte, K’ Rica Tuna; Melhor Pandeireta, K’ Rica Tuna; Melhor Instrumen-tal, Tuna do Instituto Superior de Engenharia do porto (ISEP), vinda do Porto; Tuna + Tuna, Egitúnica, proveniente da Guarda, que ganhou também o prémio da tarde, o célebre “Passe-calles”.

A TônaTuna, apesar de ser a principal responsável pela realiza-ção deste evento, não participou no concurso, onde cada tuna convidada dispôs de 20 minutos para “mostrar

k’ Rica Tuna, de Oliveira de Azeméis, celebrou-se a grande vencedora, arrecadando 3 prémios

o que vale”. Realizado pelo 5º ano consecutivo, o Festival de Tunas Fe-mininas de Bragança contou com o apoio da Câmara Municipal de Bra-gança (CMB), Teatro Municipal, Ins-tituto Politécnico de Bragança (IPB) e Junta de Freguesia da Sé (JFS), que cedeu o comboio turístico.

A Real Tuna Universitária de Bragança (RTUB) também prestou o seu contributo às festividades e, para além de tuna convidada, contribuiu com os seus caloiros na orientação das tunas participantes pela cidade.

Mariline Tavares, acordionista da TônaTuna e estudante do 2º ano no

Curso de Dietética da Escola Supe-rior de Saúde, foi parte integrante e integradora deste enclave estudantil que “invadiu” e movimentou Bragan-ça por um fim-de-semana. Nascida em Viseu, esta “Menina e Moça” toca acordeão desde os 11 anos de idade, incentivada pelo pai. Mas com “von-tade mesmo, toco há 6”, confessa.

“A SuperBock dá-nos uma gran-de ajuda, ofereceu-nos barris que nós colocámos nos bares, no Cheers, por exemplo. O JP também deu uma mãozinha. É para a diversão, basica-mente. Mas só depois do festival! Se-não...”, sublinha.

“Antes de tu dormires”B.M.F.

Três anos de insónias pro-vocadas por uma ruptura amorosa deram origem a uma mostra de arte

O discurso do bispo da diocese de Bragança-Miranda, D. António Moreira Montes, serviu de entrada à exposição “before you sleeping”, da autoria de Octávio Marrão.

Este projecto, que estará patente até ao dia 16 de Abril, na Fundação “Os Nossos Livros”, nasceu ao longo de três anos, durante os quais o artis-ta sofreu de insónias, provocadas por um desgosto amoroso.

“Trata-se de um discurso sobre o enamoramento, pois, durante os três anos que demorei a fazer este tra-balho, tive uma série de tormentos amorosos que estão reflectidos neste projecto, o qual podemos caminhar sobre ele.” Aliás, essa é um das parti-cularidades da exposição. “Esta obra

é para desfrutar, daí podermos cami-nhar sobre ela, sobre o sentimento que reflecti durante esse período de adoração”, explica o autor.

Nascido na aldeia de Baçal, con-celho de Bragança, e a morar, actu-almente, em Madrid, o artista refere que “esta exposição é uma retrospec-ção sobre o trabalho de uma série de artistas renascentistas, flamengos e italianos, como Piero de la Francesca e Lucas Carnach.”

Apesar de ter realizado outras ex-posições em países como Espanha, Itália ou Bélgica, esta é a primeira vez que mostra um projecto seu na cida-de de Bragança, criado e desenhado, propositadamente, para o espaço de Fundação. “Tinha uma grande vonta-de em fazer esta exposição, por nunca ter feito nada semelhante na minha terra. Assim, é um prazer poder mos-trá-la neste espaço, que é magnífico e muito agradável”, declara Octávio Marrão.

Quanto ao facto de ser, simulta-neamente, arquitecto e artista, o au-tor testemunha, “sou mais arquitec-

to que artista, mas é complicado ser ambos. Apesar de termos uma visão do espaço e da composição muito particular. Os artistas não gostam muito que os arquitectos façam artes plásticas, não sei porquê”.

Octávio Marrão elogia, ainda, o facto de, nos últimos anos, o Nordes-te Transmontano ter vindo a contri-buir para a promoção de mais even-tos culturais, o que dará, certamente, “um impulso aos artistas da região para produzirem cada vez mais e me-lhor”, conclui.

Octávio Marrão, arquitecto e artista, mostra-se orgulhoso por expor em Bragança

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

CULTURA

Arte precisa-seBRUNO MATEUS FILENA

Demasiada simplicidade e ínfimo conteúdo em obras expostas na cidade de Bragança por dois artistas distintos

No Centro Cultural Municipal estão patentes duas “insinuações ar-tísticas” até ao final do mês de Abril. A primeira, na Sala 1, é um trabalho denominado “Calejo”, de Luís Filipe Folgado. Trata-se de uma dúzia de fotografias, sensivelmente, a preto e branco, cujos principais protagonis-tas são números de portas. Leu bem, números de portas: 2-A, 30, 32, 10 e vários outros. O seu autor, ainda foi por uma frase bastante conhecida do

conceituado fotógrafo húngaro André Kertész, “O que sinto, é o que faço. Isso para mim é o mais importante. Todos podem ver, mas nem sempre vêem.”, numa tentativa de associar-se ao conceito deste artista. Ou, en-tão, desculpar a simplicidade do seu trabalho, demasiado simples, para ti-rarmos uma ilação ou, simplesmente, ser contemplado. Luís Filipe Folgado até pode ser um artista, mas não o seria apenas com trabalhos desta na-tureza.

A segunda “tentativa”, na Sala 2, é uma exposição de 38 “desenhos” in-titulada “Ao redor de Pedras Rolantes do mar”, da autoria de José Pacheco aka Sileno JP. São rabiscos que não terão demorado mais de 1 minuto a ser concebidos. Desenhos tão paleolí-ticos, à excepção de dois ou três, que uma criança de 4 anos, provavelmen-

Números de portas, pedras e desenhos fortuitos é tudo aquilo que poderão ver no CCM

Feira do Livro em Sendim23, 24 e 25 de Março

Vai decorrer mais uma Feira do Livro na Escola Básica de Sendim. Este Evento, que será o primeiro a rea-lizar na Biblioteca Escolar, é uma iniciativa que tem como objectivo incentivar à leitura, levando o livro ao aluno para que este possa ter um contacto mais próximo com ele e adquiri-lo a um preço mais acessível.A Feira do Livro é dirigida a toda a Comunidade Escolar e estará aberta ao público nos dias 23, 24 e 25 do corrente mês.

Um mês recheado de TeatroFestival percorre Vila Real, Bragança e Chaves, de 27 de Março a 27 de Abril

A sexta edição do Festival Vinte e Sete inicia-se no Dia Mundial do Te-atro, com um dos maiores clássicos da dramaturgia universal e uma co-produção. A 27 de Março, o Teatro de Vila Real apresenta Otelo, de William Shakespeare, uma grande produção da ACE/Teatro do Bolhão, com um elenco de doze actores encabeçado por António Capelo e dirigida pelo encenador japonês Kuniaki Ida.

No mesmo dia, o Teatro Munici-pal de Bragança estreará, em co-pro-dução com a companhia Teatro da Garagem, a peça L. A. Los Angeles Project To Kill Mankind, cujo elenco integra cerca de 60 jovens actores lo-cais, na sua maioria alunos da Escola Secundária Miguel Torga.

Ainda no apoio à criação, será também estreada no festival uma nova peça da companhia Peripécia, numa co-produção com o Teatro de

Helena Genésio e Rui Araújo apresentaram o VI Festival Vinte Sete

Vila Real. Trata-se de Remédios San-tos sem Princípios Activos, uma sáti-ra “farmacêutica”.

De Espanha virá a companhia Três Puntos Y Aparte, com um es-pectáculo de novo circo, teatro físico e humor gestual. Na mesma vertente trabalham os alemães Die Mimusen, que apresentarão a sua Opus I. Tam-

bém na área do humor, a companhia Visões Úteis dará “um breve contri-buto para a compreensão da crise financeira” e o actor José Pedro Go-mes, em Vamos Andando, “continua a tentar perceber o que faz de nós um povo tão especial”.

Noutros registos, Beatriz Batarda encena a peça Olá e Adeusinho, uma

co-produção da Culturproject e do Teatro da Cornucópia, e o Teatro de Marionetas do Porto adapta de forma bela e mágica para um público cres-cido a obra Alice no País das Mara-vilhas.

Para os públicos infanto-juvenis serão apresentadas três propostas: Pinóquio, uma versão original pro-duzida pela companhia Paulo Ribei-ro, Animais com Manha de Gente, a estreia no Dia Mundial do Livro de uma adaptação de textos de Alexan-dre Parafita, e A História de William, leituras encenadas sobre “a possível infância de Shakespeare”, a partir do livro de José Viale Moutinho.

No âmbito da programação com-plementar, destaque para a conver-sa/atelier Atrás das Máscaras, com o actor André Gago, que também apresentará Noite Antiquíssima, um recital baseado na poesia de Álvaro de Campos e nas improvisações ao piano de Nicholas McNair.

O Vinte e Sete – Festival Interna-cional de Teatro decorre entre 27 de Março e 27 de Abril em três cidades da região (Vila Real, Bragança e Cha-ves), apresentando 32 espectáculos de 15 companhias e grupos oriundos de Portugal, Argentina Espanhga e Alemanha.

nos, há que sublimar espaço e pro-tagonismo a obras mais inspiradas. Se a Câmara Municipal de Bragança quer dar o exemplo, então, deve fazê-lo pro bono, na tentativa de evitar que potenciais apreciadores, crian-ças, inclusive, fiquem a pensar: “Isto é o quê? Arte? Para a próxima fico em casa a jogar PlayStation!” Perdendo, assim, o gosto e o interesse irreflecti-do pelo fascinante mundo artístico.

te, faria melhor. No meio de tanto “traço”, encontramos cerca de 10 pe-dras colhidas nas praias portuguesas. Ora, quem se lembraria de chamar a isso arte? Rochas e pedras há-as em todo o lado, qualquer um pode apa-nhá-las, mas o acto em si não faz de ninguém um artista. Fica a homena-gem aos “que ousavam enfrentar o mar para pescar”. Nada mais!

Com tantos valores transmonta-

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Três diasde festaFeira do Folar e Artesanato de Izeda atrai milhares de pessoas à vila

Com parcos recursos financei-ros, mas muito empenho e espírito de voluntariado, a Associação para o Desenvolvimento da Região de Izeda (ADRI) organiza uma das melhores Feiras do Folar de sempre, de 26 a 28 de Março.

São 3 dias de verdadeira festa, em que a música e animação se mistura com a venda de artesanato e do tradi-cional folar de Izeda.

Na tenda gigante montada no

Largo do Tou-ral haverá mais exposi-tores e mais espectáculos, já que a Feira vai ganhando nome a cada ano que pas-sa.

Ritmo Jo-vem, Daniel Carline, Tri-ângulo, Bom-básticas e Rui Alves são al-guns dos no-mes que vão passar pelo palco, numa época propícia à contratação de es-

pectáculos a preços mais acessíveis. “Nesta altura há poucos concertos, de modo que conseguimos contratar os artistas com custos menores, porque eles sabem que estas actuações em Izeda preparam terreno para os con-tratos do Verão”, explica o presidente da ADRI, Rui Simão.

A afluência de público também ajuda a dar visibilidade aos grupos contratados. Só no ano passado pas-saram pela Feira do Folar 7.500 pes-soas, tendo sido vendidas várias to-neladas de folar.

“Não temos o suporte financeiro da feira de Valpaços, mas consegui-mos organizar uma feira à dimensão de Izeda, que já traz muita gente dos concelhos vizinhos”, defende o diri-gente.

No que toca à parte financeira, Rui Simão lamenta a ausência de apoios por parte da Junta de Freguesia de Izeda, “que apenas nos dá apoio lo-

gístico”. Uma das poucas ajudas mo-netárias vem da Câmara Municipal de Bragança, que mesmo assim reduziu o apoio de 12.500 para 7.500 euros. “É um grande corte, porque nos anos anteriores o apoio da Câmara dava para pagar o aluguer da tenda gigan-te”, recorda o responsável.

Mesmo assim, a ADRI não desa-nima e orgulha-se de levar por diante um certame que já é uma referência a nível regional.

Do cartaz também se destacam as arruadas dos Caramonos (um grupo de gaiteiros de Palaçoulo), o concer-to com a Banda de Música de Izeda, bem como a actuação do Rancho Fol-clórico de Carreço, que trará consigo o folclore do Alto Minho.

O convite está feito e, de 26 a 28 de Março, não deixe de passar pela XI Feira do Folar e Artesanato de Izeda. A entrada é livre e o certame decorre em espaço coberto e climatizado, com serviço de restaurante permanente.Feira reúne folar, produtos da terra e artesanato na vila de Izeda

Além de presidente da ADRI, Rui Simão é um profundo conhecedor do ramo da panificação

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Especial Feira do Folar e Artesanato de Izeda

Centro Multigerações para IzedaAutarca quer criar equi-pamento para desenvolver actividades para os jovens e idosos

Melhorar as condições de vida da população é a prioridade da Junta de Freguesia de Izeda (JFI), especial-mente no que se refere aos habitantes mais idosos.

Com a reabilitação do edifício da Casa do Povo, a autarquia conseguiu criar um espaço para desenvolver um conjunto de actividades que fomen-tam o convívio e práticas saudáveis junto dos cidadãos. É o caso das aulas de ginástica, que funcionam à noite para a população activa e de dia para as pessoas que já se encontram apo-sentadas ou, actualmente, não têm ocupação.

Outro bom exemplo da política social desenvolvida pela JFI são as aulas de hidro-ginástica que decor-rem nas Piscinas Municipais de Bra-gança, como o apoio da Câmara Mu-nicipal (CMB).

A presidente da Junta, Rosa Ga-lhardo, considera que a implementa-ção destas actividades contribuíram,

decisivamente, para enriquecer o dia-a-dia da comunidade, mas garante que é preciso ir mais além. A autarca acalenta, por isso, o sonho de cons-truir um Centro Multigerações, que seja um palco privilegiado de even-tos para todas as idades e promova o convívio entre os jovens e os idosos.

Local já existe, no Poço do Baca-lhau e largo adjacente, e falta encon-trar uma fonte de financiamento para erguer este equipamento indispensá-vel à vila. “O espaço que temos em mente terá um plano de actividades próprio, que irá desde a ginástica, à informática e ao teatro”, explica a au-tarca.

O teatro, de resto, nem é uma coi-sa inédita na vila, que conta com um grupo próprio, que actuará já no pró-ximo dia 17 de Abril, no âmbito duma caminhada rural organizada em par-ceria com a CMB.

Casa Mortuária é uma necessidade urgente da vila

Atendendo aos índices de enve-lhecimento da população, Rosa Ga-lhardo classifica de urgente o alar-

Melhoria das condições de vida da população é a prioridade de Rosa Galhardo>>

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Especial Feira do Folar e Artesanato de Izeda

Centralidade não évantagem

Situada na intersecção de 3 mu-nicípios, Izeda não tem conseguido tirar partido desta centralidade, an-tes pelo contrário. “A nossa Escola EB tem 130 alunos, mas poderia ter muito mais, se os alunos de aldeias vizinhas fossem transportados para Izeda e não para Macedo ou Vimioso. No entanto, estes municípios só asse-guram transportes escolares para as suas sedes de concelho e os pais não têm alternativa”, lamenta Rosa Ga-lhardo.

Tendo em conta que a criação de uma delegação da CMB em Izeda não está nos projectos da edilidade, a presidente da JFI diz que há condi-ções para criar uma espécie de Loja do Cidadão na vila, aproveitando a existência da Estação dos CTT. “Não vejo qualquer inconveniente se for a Junta a assumir a gestão da Esta-ção dos Correios. A população ficava a ganhar em termos de horário de funcionamento e poderíamos criar um balcão com vários serviços, faci-litando a vida às pessoas, que evitam deslocar-se à sede de concelho para resolver alguns assuntos”, alega a responsável.

gamento do cemitério e a construção de uma Casa Mortuária. “Te-mos uma candidatura já elaborada. Se não for aprovada teremos que rever a situação com a Câmara Municipal, pois a Casa Mortuária é uma necessidade premente da freguesia”, recorda a responsável.

Outros dos projec-tos em mente são a re-qualificação do adro da igreja matriz e da Rua Central, a par da cons-trução dos armazéns da Junta de Freguesia. O mesmo se pode dizer da sede da JFI, que fun-ciona na antiga escola primária da vila, num edifício a necessitar de obras.

Este perímetro, aliás, é o coração de Izeda, pois é ali que se concentra a maior parte dos serviços da locali-dade, nomeadamente a Casa da Cul-tura, a sede da Junta, o cemitério, a Extensão de Saúde, a Casa do Povo e, futuramente a Casa Mortuária, que ficará junto ao cemitério.

Uma das obras que marcou o an-terior mandato foi a criação de uma estação de serviço para auto-carava-nas, que tem contribuído para atrair

Salão da Casa do Povo já acolhe aulas de ginástica

turistas a Izeda. “Está prevista uma grande concentração na altura da Feira do Folar”, revela Rosa Galhar-do.

Com 1.100 eleitores recenseados, dos quais 650 habitam permanente-mente na freguesia, Izeda continua a reclamar as contrapartidas decor-rentes da criação do Estabelecimento Prisional. “Os bairros para o corpo da Guarda Prisional continuam por fa-zer e a vila não tira qualquer partido da existência da cadeia, porque mui-

>>

tas das pessoas que lá trabalham não residem em Izeda, mas em Bragança ou Macedo de Cavaleiros”, queixa-se a autarca.

Por isso, a autarca promete con-tinuar a reclamar a criação das zonas habitacionais para os funcionários da cadeia, até porque foram alvo de um protocolo entre a CMB, a JFI e a Di-recção-Geral dos Serviços Prisionais. “É um compromisso com muitos anos que o Estado tem que honrar”, considera a autarca.

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Especial Feira do Folar e Artesanato de Izeda

O azeite da trans-montana pureza

Lagar Cooperativo dos Olivicultores da Região de Izeda de olhos postos no futuro

O Lagar Cooperativo dos Olivi-cultores da Região de Izeda é a maior associação de agricultores do conce-lho de Bragança. Com cerca de 400 associados, a unidade é detentora da marca de azeite Olivila, obtido a par-tir de moderna tecnologia e elevados padrões de qualidade.

Com sócios de 12 freguesias dos muni-cípios de Bragança, Macedo de Cavalei-ros e Vimioso, o lagar transformou, na cam-panha 2008-2009, cerca 2.000 toneladas de azeitona, que resul-taram na produção de 350.000 litros de azei-te, aproximadamente. A maioria é vendido a granel para marcas de âmbito nacional, a passo que uma parte é engarrafada e rotulada no próprio lagar, para comercialização nos postos de venda de Ize-da e do Mercado Muni-cipal de Bragança, sob a marca “Olivila, o Azeite da Transmontana Pu-reza”.

Criado em 1980, o Lagar Cooperativo benefi-ciou, recentemente, de um projecto de reconversão que lhe permitiu moderni-zar o processo de recepção de azeitona, de obtenção, armazenagem e engarrafa-mento do azeite.

Além do reforço da capacidade produtiva, o projecto de modernização contribuiu para o Lagar Cooperativo arrecadar o 2º prémio na Semana Verde

de Galiza 2007, na categoria “Ini-ciativas de Associativismo Agrário”, conferindo projecção internacional ao rótulo Olivila.

A produção é totalmente escoada e, nos dias que correm, os preços pra-ticados no mercado são o principal problema do sector. “O azeite espa-nhol chega ao mercado muito bara-to. Na hora de escolher, nem todas as pessoas olham à qualidade e decidem com base no preço”, lamenta Narcisa Matos, técnica do Lagar Cooperativo

Outra das dificuldades é a mão-de-obra, cada vez mais escassa numa região que acusa os sinais do enve-lhecimento da população. “É cada vez mais difícil arranjar pessoas para tra-balhar na apanha da azeitona. Além disso, há agricultores que, devido à idade, começam a abandonar esta actividade, porque não têm quem os ajude, pois os filhos não estão cá”, acrescenta a técnica.

De olhos postos no presente e no futuro, o azeite Olivila é comerciali-zado em garrafas de 0,25; 0,5 e 0,75 litros, para além do garrafão de 5 li-tros.

Narcisa Matos, técnica do Lagar Cooperativo

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OPINIãO

Luís Ferreira

Já todos fomos crianças. Brincámos e brigámos tantas e tantas vezes. Todos passámos por essa fase do nosso cresci-mento, vivenciando momentos tão dís-pares como os dias que os enformaram e todos crescemos compreendendo que era necessário balizar os nossos com-portamentos no seio de uma socieda-de que nos iria cobrar tudo aquilo que aprendemos. E chegámos cá. Ultrapas-sámos problemas, resolvemos situações e algumas bastante complicadas, mas conseguimos. Muitas vezes chorámos de desespero. Derramámos lágrimas no silêncio dos nossos quartos. Abraçámos a solidão como única companheira. Conseguimos passar além do desalento. Mas há quem não consiga.

As desavenças não são só de hoje. Ao longo de toda a História, o homem sempre lutou para conseguir o que que-ria. Sempre houve confrontos, lutas, discórdias. Sempre as sociedades en-cararam tal facto como natural. Hoje, a sociedade dita moderna e evoluída, quer compreender esses factos à luz de uma ciência cujos contornos são pouco claros. A verdade é que o que é claro, continuará a ser claro e explicável do modo mais simples. Não adianta com-plicar ou inventar paredes para enclau-surar situações ou comportamentos que não devem ser separados de um todo que os justifica.

A situação que recentemente foi

VENDAVAIS

Por quem choramos nossos olhosalvo de notícia e que se passou com uma criança de Mirandela e que toda a gente se apressou a classificar como bullying, é prova disso mesmo. Eu duvido muito que tal facto esteja directamente rela-cionado com bullying. Este palavrão que a globalização e a modernidade inventou para justificar situações pelas quais todos passámos já quando éra-mos crianças, é para mim, demasiado forte e incorrecta. Nos nossos tempos de estudantes dizíamos “andar à luta”, “à pancada”, “à pedrada”, enfim, coisas naturais de quem convive no seio de uma juventude onde nem todos estão de acordo uns com os outros. E quan-do chegávamos a casa e nos queixáva-mos, os nossos pais ainda nos recrimi-navam, chamando-nos à razoabilidade do entendimento. E é verdade que as desavenças do dia anterior eram quase sempre, o cimentar de muitas amizades para o futuro.

Não se sabe muito bem o que se terá passado com o Leandro ou o que estará por detrás de tudo o que o levou a tomar uma decisão desesperada. Cer-tamente haverá mais do que simples lutas e desavenças entre crianças. Mais do que chantagens. A verdade é que os pais hoje choram lágrimas de desespe-ro. Lágrimas que não remedeiam a per-da fatal do seu filho e não explicam as

razões de tal desenlace. Lágrimas que os acompanharão uma vida inteira. Po-deriam ser evitadas? Talvez.

Seja como for, se por um lado as es-colas hoje enfrentam vários problemas relacionados com falta de respeito, fal-ta de responsabilização pelos actos que alguns alunos praticam de ânimo leve, por outro os pais têm de assumir a sua quota parte de responsabilização na educação dos seus filhos, preparando-os para situações similares, acompa-nhando-os no seu dia-a-dia, tentando compreender as suas fraquezas e fazer delas a força que os levará mais além. A escola continuará a desempenhar o seu papel de formadora, de educadora, e também de vigilante de uma comu-nidade que vive e palpita no seu seio. Para isso, algumas desenvolvem pro-jectos. Como exemplo, a Escola Secun-dária D. Afonso III de Vinhais, tem em andamento no corrente ano lectivo o projecto Uma Escola Para Todos, cujos objectivos passam por identificar e tra-tar os problemas de integração, sociali-zação, bullying e qualquer situação que ponha em causa o bem estar dos alunos na escola. Os objectivos podem visar também, em segunda prioridade, dar resposta a outros elementos da comu-nidade escolar (professores, assistentes operacionais e encarregados de educa-

ção) que se deparem com situações que afectem o normal desempenho do seu papel na escola. É, no fundo, um alerta e uma consciencialização para proble-mas sempre actuais que podem levar a distúrbios ou que são em si mesmo já situações desviantes e, por isso mesmo, dignas de toda a atenção por parte da es-cola. Há também escolas onde já foram instalados sistemas de vídeo vigilância nos recintos de recreio, onde as estatís-ticas apontam para um decréscimo de 70% de violência entre os alunos.

Ora bem. É evidente que os alunos hoje são mais irrequietos, mais instá-veis, mais abusadores e mais trucu-lentos, fruto de muitas coisas entre as quais a falta de responsabilização dos seus actos, quer na escola, quer em casa. Não é isso que se pretende nas escolas. Todos queremos alunos bem comporta-dos e responsáveis. Há muito para fa-zer. A falta de autoridade por parte do professor, conjugada com a dignidade perdida e com o facilitismo exigido por parte do Ministério da Educação, só po-dem levar a um agravamento global da situação que hoje se vive nas escolas de todo o país. A justificação de tudo isto, é o facto de agora, depois do Leandro, a senhora Ministra da Educação vir dizer que as direcções das escolas passarão a poder expulsar imediatamente os alu-nos que demonstrem agressividade ou pratiquem actos deste teor. Agora. Cla-ro! Depois da casa arrombada, trancas à porta. Entretanto, há lágrimas que es-correm pelas faces de alguém e que se li-mitam a marcar o chão onde se perdem. Olhos que continuarão a chorar. Crian-ças, que não deixarão de ser crianças e continuarão a brincar sem querer saber se o bullying será uma das paredes que os poderão prender para sempre.

Jornal Nordeste - Semanário Regioanl de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas trinta e nove a quarenta e três do respectivo livro número cento e cinquenta e quatro, ARMINDO AUGUSTO LO-PES, NIF 142 556 831, e mulher DULCE DA CONCEIÇÃO BRAZ VALADAR LOPES, NIF 180 111 906, casados sob o regime da comu-nhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Izeda, onde residem, concelho de Bragança, ela da freguesia de Talhas, concelho de Macedo de Cavaleiros; Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos prédios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Izeda, concelho de Bragança: número um - Prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem e um sobreiro, sito em “Pinela”, com a área de vinte mil metros qua-drados, a confrontar de norte com Humberto Anastácio Vila, sul com José Maria Araújo, nascente com Francisco António Morais e poente com João Narciso Ramos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1125, com o valor patrimonial tributável de € 12,45 e o atribuído de vinte euros;número dois - Prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Paio” ou “Poio”, com a área de três mil metros quadrados, a confron-tar de norte e nascente com Sabino do Nascimento Veiga, sul com José António Touças e outro e poente com Albano Augusto Soeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2376, com o valor patrimonial tribu-tável de € 1,13 e o atribuído de dez euros;número três - Prédio rústico, composto de oliveiras, sito em “Coroa”, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Domingos Herculano Caetano, sul com Manuel Joaquim Morais, nascente com Artur Augusto Vila e poente com José António Touças, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2626, com o valor patrimonial tributável de € 2,51 e o atribuído de dez euros;número quatro - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Midelo”, com a área vinte e quatro mil metros quadrados, a confron-tar de norte com Quintino Augusto Fidalgo, sul com Manuel Joaquim Rodrigues, nascente com caminho e poente com Francisco Joaquim Veiga, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2922, com o valor patrimonial tributável de € 22,25 e o atribuído de trinta euros;número cinco - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Midelo”, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Ana Afonso Gonçalves, nas-cente com Pedro da Cruz Bento e poente com Águeda Marta Malhadas

e outro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2947, com o valor patrimonial tributável de € 5,53 e o atribuído de dez euros; número seis - Prédio rústico, composto de terra de cultura e sobreiros, sito em “Midelo”, com a área de cinco mil e setecentos metros quadra-dos, a confrontar de norte com Águeda Marta Malhadas, sul com Lu-ciano dos Santos Martins, nascente com Amâncio do Nascimento Teles e poente com Maria de Lurdes Choupina, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2949, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 4,65 e o atribuído de dez euros; número sete - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Recta Caveira”, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Joaquim Veiga, sul com Cândido Lopes, nascente com Herdeiros de José Augusto Gonçalves e poente com Francisco António Manso, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 3061, com o valor patrimonial tributável de € 3,40 e o atribuído de vinte euros; número oito - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Agrelo”, com a área de três mil e duzentos metros quadrados, a con-frontar de norte com José António Touças, sul com caminho, nascente com Corina Augusta Veiga e poente com José Joaquim Esteves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3254, com o valor patrimonial tributá-vel de € 7,54 e o atribuído de dez euros; número nove - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Agrelos”, com a área de quatro mil e novecentos metros quadrados, a confrontar de norte com Isidoro Gonçalves Ramos, sul com António João Araújo, nascente com José António Touças e poente com Ana Ma-ria Marçal, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3258, com o valor patrimonial tributável de € 11,57 e o atribuído de vinte euros;número dez - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Agrelos”, com a área de quatro mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Eduardo Santos, sul com Francisco Antó-nio Borges, nascente com José António Touças e poente com Ana Maria Marçal, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3259, com o valor patrimonial tributável de € 10,68 e o atribuído de vinte euros; número onze - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Agrelos”, com a área de sete mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Ricardo Lima, sul com João António Ochoa, nascente com João de Deus Castro e poente com António Maria Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3269, com o valor patrimonial tributável de € 4,27 e o atribuído de dez euros;número doze - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Estrabalissa”, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco António Borges, sul com caminho, nascente com Duarte Santos e poente com João da Santíssima Trindade Cidre, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3389, com o valor patri-monial tributável de € 8,55 e o atribuído de dez euros;número treze - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Estrabalissa”, com a área de cinco mil e setecentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Luís Valente, sul com Abílio Alberto Carlos, nascente com António Augusto Veiga e poente com João da San-tíssima Trindade Cidre, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3395, com o valor patrimonial tributável de € 6,66 e o atribuído de dez euros;

número catorze - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Estrabalissa”, com a área de dez mil e novecentos metros quadrados, a confrontar de norte com Margarida Rosa Raro, sul com João da Santíssi-ma Trindade Cidre, nascente com Duarte Santos e poente com José Luís Valente, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3397, com o valor patrimonial tributável de € 22,50 e o atribuído de trinta euros;número quinze - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Prado”, com a área de seis mil e quatrocentos metros quadrados, a con-frontar de norte com Francisco Fidalgo, sul com António Pinto, nascente com caminho e poente com Manuel Inácio Correia, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 4660, com o valor patrimonial tributável de € 5,91 e o atribuído de dez euros; número dezasseis - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Prado”, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Escola Profissional Santo António, sul e poente com José Maria Leitão Bandeira e nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4681, com o valor patrimonial tributável de €1,01 e o atribuído de dez euros; número dezassete - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ceixigal”, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar de norte com Ana Morgado, sul com João Francisco Alves, nascente com Luísa Malhadas Morgado e poente com Termo de Frieira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5018, com o valor patrimonial tributável de € 2,89 e o atribuído de dez euros; número dezoito - Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Ceixigal”, com a área de sete mil e setecentos metros quadrados, a con-frontar de norte com Napoleão Ochoa, sul com Luísa Malhadas Mor-gado, nascente com Sabino do Nascimento Veiga e poente com Termo de Frieira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5020, com o valor patrimonial tributável de € 18,10 e o atribuído de vinte euros; número dezanove - Prédio rústico, composto de terra de cultura e vinha, sito em “Ceixigal”, com a área de oito mil metros quadrados, a confron-tar de norte com caminho, sul com Sabino do Nascimento Veiga, nas-cente com Inácio Leitão Bandeira e poente com Manuel Inácio Correia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5028, com o valor patrimonial tributável de € 19,74 e o atribuído de vinte euros; número vinte - Prédio rústico, composto de terra de cultura e vinha, sito em “Ceixigal”, com a área de oito mil metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Hermínio Augusto Parada, nascente com Escola Profissional Santo António e poente com Hermínio Augusto Parada, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5029, com o valor patrimonial tributável de € 7,42 e o atribuído de dez euros; e número vinte e um - Prédio rústico, composto de terra de cultura e vinha, sito em “Lugar do Prado”, com a área de dezoito mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Amílcar Augusto Concal-ves, sul com António José Lopes, nascente com David Augusto Dias e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6205, com o valor patrimonial tributável de € 104,58 e idêntico atribuído; não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-forme certidão que da mesma apresentam. Que os identificados prédios foram-lhes vendidos, no ano de mil nove-centos e oitenta e cinco, já no estado de casados, pela forma seguinte:

a) o primeiro e décimo oitavo, por José Francisco Lima, casado, resi-dente na freguesia de Izeda;b) o segundo, quinto, sexto e décimo sexto e décimo sexto, por Maria Adélia Afonso Rodrigues, viúva, residente na freguesia de Izeda;c) o terceiro, por Virgílio Santos Touças, casado, residente na dita fre-guesia de Izeda; ed) o quarto por Maria dos Reis, viúva, residente na referida freguesia de Izeda; e) o sétimo, por Francisco António Touças, casado, residente na refe-rida freguesia de Izeda; f) o nono e oitavo, por Fernando Ramalho, casado, residente na refe-rida freguesia de Izeda; g) o décimo, por Izidoro Ramos Gonzalez, já falecido, residente que foi na referida freguesia de Izeda; h) o décimo primeiro, décimo terceiro e décimo quarto, por Francisco António Borges, casado, residente na referida freguesia de Izeda; i) o décimo quinto, por João José Barros, viúvo, residente na referida freguesia de Izeda; j) o décimo nono, por Domingos Nascimento Martins, casado, resi-dente na referida freguesia de Izeda; k) o vigésimo, por Manuel Ricardo Lima, casado, residente na referida freguesia de Izeda; l) o vigésimo primeiro, por Inácio Augusto Leitão Bandeira, já faleci-do, residente que foi na referida freguesia de Izeda; e m) o décimo segundo, por João de deus Castro, já falecido, residente que foi na referida freguesia de Izeda; todos por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca ten-do chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-tos e oitenta e cinco, passaram a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direi-to próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhe-cimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 18 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

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23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

VOZESVale de Prados: aldeia urbana

São Jerónimo é o padroeiroda freguesia

Nascido em Itália, o orago de Vale de Prados, São Jerónimo, é o padroeiro das bibliotecárias e das secretárias e é considerado como um dos grandes estu-diosos da Igreja.

Apesar de ter sido baptizado com 18 anos, a educação religiosa do santo começou quando ainda era muito novo.

Em 374, ano em que foi para Antiópia, Jerónimo teve uma visão com Cristo, que o condenava por preferir a literatura romana à cristã.

Decide, então, ir para o deserto da Síria, onde aprende hebreu e se dedicou aos escritos de São Paulo de Tebas.

O santo dedicou a sua vida a tarefas escolares, tendo traduzido Sagradas Escrituras e analisando versões em Latim do Novo Testamento.

Ernestina Pereira – 77 anos“Vale de Prados foi

vila e sede de concelho. Era uma localidade mui-to importante. Temos pa-trimónio muito bonito, como a igreja e o pelouri-nho, que recebe muitos visitantes”.

Quintino Matos – 73 anos“É muito bonita a al-

deia. Já fomos uma terra muito importante. Fala-se que enforcavam pesso-as num terreno da fregue-sia. Temos muitas fontes

e capelas, como a de Santa Catarina que atrai muita gente na festa”.

Maria Angelina – 77 anos“Apesar de ter sido

vila e uma localidade im-portante, não há muito para visitar, à excepção do pelourinho e da igre-ja. Antigamente, havia a forca, o tribunal e a câmara. Deixa-ram perder algum património”.

SANDRA CANTEIRO

Freguesia orgulha-se de ter sido vila e sede de conce-lho até 1836

A ruralidade parece fundir-se com o urbanismo. A paisagem verdejante, que deu o nome à freguesia, conjuga-se na perfeição, com a modernidade espelhada nas construções recentes que se misturam com a antiguidade e riqueza da história e passado de Vale de Prados.

O pelourinho, Monumento Na-cional que terá sido reconstruído no século XVIII, e a igreja matriz com-provam os tempos áureos da locali-dade que foi vila e sede de concelho até 1836.

Sendo uma das mais antigas fre-guesias do concelho de Macedo de Cavaleiros, Vale de Prados, ou Vale de Prados-o-Grande, recebeu foral de D. Dinis e integra alguns monu-mentos históricos, como a Casa dos Castro Pereiras e a Casa da Câmara, capelas de São Cristóvão e a de Santa Catarina.

A localidade foi, ainda, sido palco de enforcamentos de criminosos, sen-do que os actos violentos decorriam num terreno conhecido pelos popula-res como “a Cortinha da Forca”.

Igreja e pelourinho recordam tempos áureos da aldeia

A escassos quilómetros de Mace-do de Cavaleiros, a freguesia é, cada vez mais, um dormitório de quem trabalha na sede de concelho, sendo procurada por um elevado número de pessoas que não têm qualquer li-gação à aldeia.

Aldeia tem acolhido novos mo-radores que não têm ligações à terra

“Como tem boas acessibilidades e fica perto da cidade, há muita gente que tem investido e construído ha-bitações na freguesia, que é uma das maiores do concelho”, revelou o pre-sidente da Junta de Freguesia de Vale

de Prados, Rui Santos. Com cerca de 650 habitantes,

a aldeia acolherá, brevemente, um Centro Cívico, onde a população se poderá encontrar-se e conviver.

“O equipamento já está em cons-trução e integrará uma casa mortuá-ria, no primeiro piso, sendo que no resto do edifício teremos escritório e uma sala de reuniões”, explicou o au-tarca. A par do investimento em resi-dências particulares, Vale de Prados poderá vir a ser um importante pólo de atracção turística, devido à recon-versão da casa brasonada de Castro Pereira em um empreendimento de turismo rural.

“Ainda é um projecto muito recen-

te e pouco se sabe ainda, mas poderá vir a ser transformada em um hotel, restaurante, dotada com infra-estru-turas como piscina, pista de karting, bowling e centro hípico, entre muitas outras”, adiantou Rui Santos.

Casa abandonada dará lugar a projecto de turismo rural

�0 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Vinhais à conquista de OeirasS.C.

Produtos regionais e arte-sanato vinhaenses marca-ram presença no centro do País

Muitos foram os produtos do con-

celho de Vinhais que atraíram, dos dias 12 a 14 de Março, a atenção dos milhares de visitantes que passaram pela XI edição da Promoção Gastro-nómica e Mostra de Artesanato de Vinhais, que decorreu no Mercado Municipal de Oeiras.

Durante três dias, filhos da ter-ra ou, simplesmente, curiosos fo-ram os responsáveis pela venda de

Produtos tradicionais fizeram a festa

toneladas de fumeiro e de mais de 2.500 quilos de pão de Curopos, no concelho de Vinhais, entre outros produtos tradicionais, como compo-tas, vinhos, azeite, queijos, folares e artesanato.

A par da oferta gastronómica, os visitantes assistiram à actuação dos Gaiteiros de Zido (Vinhais).

Recorde-se que o evento, que contou com a presença de quatro fá-bricas de fumeiro e uma cozinha re-gional, foi organizado pela Câmara Municipal de Vinhais, através da em-presa municipal Turimontesinho, em parceria com o município de Oeiras e a Casa do Concelho de Vinhais na-quela cidade.

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

Muito maisque folar

J.C.

Sabores de Valpaços são o mote da feira agendada para o próximo fim-de-se-mana

Mais de 70 expositores aguardam a visita de 80 mil visitantes de 26 a 28 de Março, durante a XII Feira do Folar, Produtos da Terra e Sabores de Valpaços.

O certame foi apresentado na passada terça-feira, altura em que o presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Francisco Tavares, desven-dou a meta da edição deste ano. “No ano passado foram vendidos 60 mil quilos de folar e este ano esperamos superar esse número, porque há ex-positores que esgotam o produto no início da tarde de domingo e este ano terão folar até ao final da feira”, expli-cou o edil.

Mas, o certame não se faz só com folar. Há outras iguarias, como o vinho, o azeite, o bolo podre, as compotas, o mel e as azeitonas, que contribuem para atrair milhares de visitantes à cidade. Isto juntamente com os restaurantes no recinto da fei-ra, que se encarregam de levar à mesa pratos representativos da gastrono-mia tradicional do Alto Tâmega.

Durante a conferência de impren-sa, Francisco Tavares fez o ponto da si-tuação do processo de certificação do folar, que tem sofrido alguns compas-sos de espera, devido à complexidade deste produto. “Os produtos utiliza-dos na confecção do folar são muitos e também eles têm de ser certificados. Temos o fumeiro, que só por si acar-reta muitos elementos, os ovos, a fa-rinha, o azeite, o que torna o proces-so mais moroso”, explicou o autarca. A inauguração da feira tem lugar na próxima 6ª feira, com a presença da ministra do Ambiente e Ordenamen-to do Território, Dulce Pássaro.

Folar e muitas outras iguarias para provar e comprar em Valpaços

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Manifesto à população de Mogadourosobre a gestão do Aeródromo Municipal

Somos um grupo de pilotos de plana-dor (cujo desporto é também conhecido por Voo à Vela), residentes em várias partes do país, cujo único propósito é defender uma gestão rigorosa e eficiente do Aeródro-mo Municipal de Mogadouro (em diante, AMM), uma vez que, tal como noticiado no jornal “PÚBLICO” do passado dia 10 de Fevereiro, tanto o INSTITUTO NA-CIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (INAC) como a INSPECÇÃO GERAL DAS AU-TARQUIAS (IGAL) estão a investigar queixas apresentadas por alguns destes pilotos relativas ao AMM. A situação que abaixo se relata foi também participada a outras autoridades nacionais, entre elas a PROVEDORIA DE JUSTIÇA.

Na verdade, quando Portugal vive um momento crítico em termos do desequilí-brio das suas finanças públicas, somos da opinião que todas as iniciativas dos seus cidadãos em prole da transparência de gestão da coisa pública, sem demagogias ou quaisquer conotações partidárias, como é o caso, devem ser vistas como actos de cidadania responsável. É isso, e apenas isso, que pretendemos aqui exercer – CI-DADANIA RESPONSÁVEL!

Quando sabemos que o nosso país tem o curto espaço de três anos para baixar o “deficit” das contas públicas dos actu-ais 9,3% para 3% do PIB; que de 50,4% do PIB em 2000, a dívida pública deverá ascender a cerca de 85% este ano (e que, segundo os especialistas, um nível de en-dividamento acima dos 60% não permite crescimentos do PIB superiores a 1,4%, o que é manifestamente insuficiente para aspirarmos a um futuro colectivo melhor); que o crescimento da dívida externa é an-gustiante: subiu 30% entre 2005 e 2009, alçando 100% no ano passado; que as nossas dificuldades orçamentais nos colo-caram, segundo o olhar severo de grande parte da comunidade internacional, in-cluindo da própria Comissão Europeia, ao nível da Grécia, e que, por isso, a evo-lução desfavorável dos mercados interna-cionais pode custar a todos nós, em juros, mais 670 milhões de euros em 2010, NÃO NOS PODEMOS CALAR!

Mas, perguntarão Vexas., o que tem a ver a gestão do AMM com tudo isto?

Expliquemos, então, detalhadamente o que se passa com a gestão do AMM e em que medida isso contribui, ainda que numa pequena “gota” (mas os oceanos não são feitos de pequenas gotas de água?), para tão negro cenário e, pior do que isso, por que, na nossa opinião, Mogadouro está a desperdiçar uma boa oportunidade para melhorar a sua capacidade de desenvolvi-mento turístico tendo como pólo o AMM!

Com efeito, o aeródromo, respectivas infra-estruturas e aquisição de equipamen-to de voo e de apoio (hangar, adaptação de escola primária para acolhimento de pi-lotos, compra de aeronaves, etc.) foi feito com recurso, na sua totalidade, a dinhei-ros públicos, tendo lá sido investidos para cima de um milhão de euros, valor este

que foi em parte co-financiado pelo Insti-tuto de Turismo de Portugal (ITP), através do programa PICTUR.

Ora, o principal objectivo de cons-trução do AMM foi justamente a cria-ção de um pólo nacional e internacional de voo à vela (Centro de Voo à Vela, em diante, CVV) como forma de dinami-zação económica e turística da região, o que resulta da “Memória Descritiva e Justificativa” do projecto do AMM - CVV, aprovado pelo INAC, “A infraestrutura aeronáutica que se pretende construir constitui-se como equipamento despor-tivo vocacionado para a dinamização e animação turística da região. Com-bina-se, aqui, o fomento da prática de desportos ligados ao voo, em especial o voo-à-vela, modalidade eminentemente desportiva ligada à natureza e à tecno-logia, com a atracção de correntes de turismo especializado. (…) A Câmara Municipal de Mogadouro, na qualidade de entidade promotora e proprietária da infra-estrutura, aposta na oportunidade e na pertinência da realização do Aeró-dromo e Centro de Voo-à-Vela, enquanto elemento estruturante e diversificador do concelho.”

Corroborando os elementos do pro-jecto de construção do AMM e CVV, de acordo com artigo publicado no JORNAL NORDESTE, de 26.4.2005, segundo o ve-reador António Pimentel, “Um dos prin-cipais motivos que levou à construção de um aeródromo em Mogadouro foi a cria-ção de uma escola internacional para voo planado, já que as instalações de AMM vão albergar o Centro Internacional de Voo à Vela (CIVV), uma estrutura que dará formação a pilotos daquela modali-dade aérea desportiva.”

Este mesmo vereador dava conta à REVISTA DO AR Nº 615 de Out/Nov/Dez 2004, que o AMM tinha capacidade de “trazer a Mogadouro o Campeonato Europeu da modalidade e algumas cente-nas de praticantes e famílias, empolando a componente turística”. E mais adiante refere que o “aeródromo Municipal de Mogadouro se transformará rapidamen-te num Centro de Voo à Vela europeu.”

Em 10 de Janeiro de 2006, o Senhor Presidente da CMM, Morais Machado, referia que “O aeródromo (…) será um pólo importante na dinamização turística do concelho, já que Mogadouro vai ser palco de várias competições nacionais e internacionais de desportos aeronáuti-cos”.

Em mogadouronline.no.sapo.pt/no-ticia22.htm, pode ser encontrado o se-guinte artigo sobre o AMM: “Artur Gon-çalves, piloto de voo à vela, assegura que esta estrutura estará em conformidade com a segurança exigida por leis inter-nacionais e tem condições climatéricas únicas para a prática da modalidade. Mogadouro passará a fazer concorrência directa a Fuente de Milanos, em Espa-nha, cujo campo de voo em planadores

é considerado pelos europeus um sítio excepcional para a prática aérea em voo planado.”

Desta forma, a CMM nomeou para director do AMM o Senhor Adriano Ro-drigues Pinheiro Osório, piloto e instru-tor de planadores, residente em Valongo, encontrando-se licenciada uma escola de planadores junto do INAC.

O AMM foi inaugurado no verão de 2005, ou seja, há quase 5 anos, e, pelo que os signatários puderam apurar, o CVV terá iniciado a sua actividade no verão de 2006, portanto, há aproximadamente 4 anos.

Volvido este tempo todo, mormente após a constituição e início de funciona-mento do CVV, o que, como se disse, já dista desta data quase 4 anos, em termos reais, temos o seguinte panorama em face dos objectivos que foram inicialmente tra-çados pela CMM:

1.- Até ao verão de 2008, data em que este grupo de pilotos iniciou a luta pelo li-vre acesso ao AMM, apenas um piloto de voo à vela foi formado pela Escola do Mo-gadouro (repete-se, 1 piloto !!!), e depois daquela data, em que a exposição pública do assunto colocou os responsáveis sob os respectivos holofotes, apenas mais 4 pilo-tos foram formados no AMM.

Aliás, a este propósito queremos desde já refutar veementemente a afirmação do Sr. Director do AMM ao jornal PÚBLICO do citado dia 10 de Fevereiro, segundo o qual “os alunos pilotos formados por esta escola representam cerca de um terço dos formados a nível nacional”: o número de pilotos do AMM representa menos de 1% do n.º total nacional formados até ao mo-mento!

Aliás, os dados oficiais de formação de pilotos de VàV, de 2006 a 2009, são os seguintes: neste período a escola de Mo-gadouro (CVV) formou 5 pilotos e as res-tantes escolas (Aero Clube de Portugal e Aero Clube do Porto) brevetaram 47 pilo-tos e converteram mais de 10 pilotos com licença de avião. Ou seja, a Escola de Mo-gadouro/CVV, mesmo nos últimos 4 anos, formou menos de 10% dos pilotos nacio-nais de VàV, reiterando-se que é completa-mente falso o alegado pelo responsável do AMM ao jornal PÚBLICO.

2.- Nenhum campeonato, nacional ou internacional, foi organizado no AMM;

3.- É de prever com alguma seguran-ça, e as contas nem são muito difíceis de fazer, que o AMM represente para a CMM um encargo anual bastante oneroso – com o vencimento do director do aeródromo (que aufere, segundo a CMM, € 2.400,00 mensais), seguros, inspecção das aerona-ves, manutenção, combustíveis, água, luz, etc., não se contabilizando, para este efeito, sequer as amortizações com os bens de capital e equipamento – sem contrapartida aceitável quer ao nível dos proveitos que a actividade podia e devia gerar quer de benefícios indirectos para o concelho e a região (e.g., turismo, restau-ração, etc.).

Pelas contas que fazemos, não contan-do com a amortização dos investimentos, só com a exploração corrente do AMM e respectivo CVV, calcula-se que a CMM tenha um prejuízo anual na ordem dos € 75.000,00 – no entanto, seria do interesse geral que os responsáveis apresentassem as contas da sua gestão.

4.- Tem havido, por parte do respon-sável do AMM e do CVV, Sr. Adriano Osório, uma reiterada obstaculização à utilização, com carácter geral e regular, do AMM para a prática do voo à vela por parte de uma parte significativa dos pilotos, exceptuando os formadore(s) do CVV e os seus formandos e um ou outro convidado que por lá é autoriza-do a voar, impedimento este reiterado e generalizado à utilização do AMM que constituiu a base da participação ao INAC e a outras entidades.

Na verdade, desde o início que corre a ideia na comunidade do voo à vela que o AMM e o seu CVV são uma coisa fantás-tica (em termos de infra-estruturas), mas que infelizmente, tal como sucede com outros investimentos públicos no nosso país, é apenas para ser utilizado em pro-veito de uma minoria que consegue aceder àquelas infra-estruturas.

No próprio site (http://vooavela.mo-gadouro.pt/mm.html) de um denominado Centro Internacional de Voo à Vela do Mogadouro (CIVVM), que a CMM diz ser pertença de “um aluno da Escola de voo à vela de Mogadouro, não tendo a Câmara qualquer interferência com os conteúdos lá localizados”, era ali dito, até há muito pouco tempo, preto no branco, que, apesar de se considerar “o melhor ae-ródromo de Portugal onde poderá praticar o voo à vela”, o “Centro Internacional de Voo à Vela em breve enviará os convi-tes que achar convenientes a aeroclubes e pilotos”, site este onde aparece mencio-nado nome do director do AMM para os “contactos”.

Aliás, alguns dos signatários deste manifesto receberam resposta escrita do Sr. Director do Aeródromo informando, em Outubro de 2008, “que a seu tempo o há-de contactar. Cabe a este Centro a divulgação, promoção, convite e agenda com Associações, Clubes, e privados que praticam o voo à vela não só Portugueses como Estrangeiros e que estejam interes-sados em Voar no Mogadouro” e que “O Manual de Operações do Aeródromo Mu-nicipal de Mogadouro é privativo. Este é dado a ler no Aeródromo aos visitantes convidados pelo Centro Internacional de Voo à Vela aquando de eventos para que haja disciplina e uniformização de ope-rações. Quanto a preços, e porque devem mudar, acho melhor esperar pelo convite de futuros eventos do Centro Internacio-nal de Voo à Vela, que englobará tudo. (…) Assim, há o Centro Internacional de Voo à Vela, que já tem conhecimento do V/ interesse e que a seu tempo o há-de

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23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

contactar.”Até ao momento, nenhum dos signa-

tários recebeu qualquer convite do director do AMM ou da CMM, para voar no aeró-dromo local, bem pelo contrário: os parti-cipantes têm sido impedidos de voar no AMM e utilizar as suas infra-estruturas públicas construídas com dinheiro dos nossos impostos com o fito de dinamizar turisticamente a região através do voo à vela!!!

Entretanto, em 25.11.08, a CMM respondeu a um dos aqui signatários re-futando algumas das indicações que o Sr. Director do AMM tinha prestado e afir-mando, no ponto (v) da alínea d) do seu ofício (439/DAF), que “Todos os pilotos de planadores com licença válida estão “convidados” a voar no aeródromo mu-nicipal”, dizendo depois, na alínea e), que os “Os pilotos devem dirigir-se ao Director do Aeródromo (...) para marca-ção das utilizações pretendidas (...).”

Lamentavelmente, porém, em 28 de Outubro e 4 de Novembro de 2008, al-guém ligado ao AMM fez introduzir uma alteração ao Manual do Piloto Civil (em diante, MPC, livro oficial para consulta de pilotos onde constam os vários aeródro-mos nacionais) estabelecendo que “a ope-ração no Aeródromo de Mogadouro, de Planadores não pertencentes ao Centro Internacional de Voo à Vela do Município do Mogadouro, estão condicionadas a pedido de autorização escrito por correio electrónico com a antecedência de (10) dez dias úteis e dirigido ao Director de Aeródromo.” (como se fosse possível adi-vinhar as condições meteorológicas com 10 dias úteis de antecedência!!!).

Ou seja, por um lado a CMM parecia querer dizer aos interessados que é livre a qualquer piloto de planadores com licen-ça válida a voar no AMM (é pelo menos isso que refere no ponto (v) da alínea d) do referido Ofício 439/DAF), e, por outro, alguém do AMM ou a ele ligado, através de alteração que na mesma altura fez in-troduzir ao MPC, estatui que as operações de planadores de terceiros “estão condi-cionadas a pedido de autorização escrito por correio electrónico com a antecedên-cia de (10) dez dias úteis” [do director], director este que, na resposta à alínea e), a CMM diz que é a quem os inte-ressados se têm que dirigir para poder voar no AMM!!!

Entretanto, no dia 22 de Maio de 2009, seguindo as instruções recebidas da CMM no seu Ofício 439/DAF de 25.11.08, um dos aqui signatários remeteu um e-mail ao Sr. Director do AMM, procedendo à mar-cação de utilização do AMM, pretenden-do-se deslocar para o Mogadouro 8 pla-nadores no período de 6 a 14 de Junho de 2009, o que constituiria um acontecimento único para Mogadouro e respectivo AMM, prevendo-se ali juntar, entre pilotos, fami-liares e amigos, mais de 20 pessoas.

Por fax do dia 29 de Maio do mesmo ano, o Sr. Presidente da CMM, depois de ouvido os responsáveis do Centro de Voo à Vela e o Sr. Director de aeródromo, in-deferiu a marcação para operar no AMM com fundamento em ter sido “publicado o NOTAM A2049/09-SFC G FL095 com reserva de espaço aéreo sobre o aeródro-mo de Mogadouro para as datas preten-didas.” O Notam (informação aeronáutica

para aviadores) que o Presidente da CMM aludia dizia respeito a um campeonato nacional de “paragliding” que ia ter lugar nos dias 7 a 13 de Junho de 2009, na Serra de Bornes - Macedo de Cavaleiros – Ma-zouco - Freixo de Espada à Cinta, deno-minado “Nordeste 2009”, evento este que nada tinha a ver com o AMM.

Tal como a NAV – E.P.E. referiu num “parecer” que se solicitou e se deu con-ta à CMM em resposta ao indeferimento do presidente desta autarquia, “Qualquer destes NOTAM é um Warning [aviso] e não constitui impedimento à realização de outra actividade na mesma porção de espaço aéreo, tratam-se de actividades realizadas em espaço aéreo do tipo G – não controlado.” Portanto, ao contrário do que o Sr. Presidente referia para funda-mentar não utilização do AMM pelos inte-ressados, não havia qualquer reserva de espaço aéreo, muito menos sobre o AMM (onde, de resto, as provas de “paragliding” não se realizaram e só eventualmente os pilotos poderiam sobrevoar a zona).

Tanto assim era que no dia 11 de Ju-nho de 2009 estava já previsto aterrar no AMM, com o conhecimento da CMM, a “Volta Aérea APAU 2009” – “Rios e For-talezas de Fronteira”, facto este que, ao contrário do que sucedia com os planado-res, em nada colidia com o dito campeona-to de “Paragliding” “Nordeste 2009”. Isto é: a reserva de espaço aéreo servia para a CMM impedir os planadores de voar no AMM mas já não para a Volta Aérea APAU 2009” lá aterrar!

Face ao exposto, foi solicitado ao Sr. Presidente da CMM que fosse dada uma resposta com a máxima urgência à marca-ção para operar no AMM nos dias 6 a 14 de Junho de 2009, dando sem efeito o in-deferimento do dia 29 de Maio que havia sido notificado. Surpreendentemente, no dia 4 de Junho, foi recebido novo indeferi-mento, agora subscrito pelo Sr. Vice-Pre-sidente da CMM e com novo argumento, dizendo: “Lamentamos não poder aceder ao pedido de Vexa. datado de 3 de Junho sobre o assunto em epígrafe devido ao facto de termos solicitado, por sugestão do INAC, o encerramento do Aeródromo Municipal de Mogadouro de 7 a 13 de Junho, inclusive, a todo o tráfego, excep-to para as aeronaves integradas na rota, aterragens de emergência, voos de emer-gência médica, protecção civil e combate

a fogos florestais, tal como fez o Aeródro-mo de Braga (NOTAM DO 249/09).”

Entretanto, os signatários apuraram que há fortes indícios do nome do INAC ter sido abusivamente utilizado para inde-ferir a utilização do AMM, pois aquilo que o INAC se limitou a fazer foi a propor ao director do AMM a suspensão da activida-de de planadores no AMM no período de 10 e 11 de Junho de 2009, inclusive.

Daqui se conclui que o AMM foi encerrado dos dias 7 a 13 de Junho, sem qualquer justificação plausível (o único dia em que eventualmente se justificaria suspender a actividade de planadores se-ria no dia 11, data em que a volta APAU aterrou no AMM), utilizando de forma abusiva, inclusivamente, o nome do INAC para o efeito, sendo o único propósito da medida impedir os pilotos de planador de lá operarem - ou seja: preferiram encerrar o aeródromo a terem de aceitar que os sig-natários fossem lá voar!!!

Mais: face aos repetidos obstáculos para os pilotos de planador poderem voar no AMM, no período de 5 a 12 de Julho de 2009, um grupo de pilotos de planado-res portugueses, no total de 5, onde se in-cluem alguns dos aqui signatários, deslo-caram-se a Fuentemilanos, Espanha, junto a Segóvia, para voar. Trata-se de um aeró-dromo privado construído para a dinami-zação do voo de planadores (http://www.fuentemilanos.com), tal como o AMM o foi, embora este, porém, com recurso a di-nheiros públicos. O centro de voo à vela de Fuentemilanos é justamente aquele que, em mogadouronline.no.sapo.pt/no-ticia22.htm, é referido como servindo de modelo ao AMM.

No período em que os pilotos acima referidos lá se deslocaram havia mais de 40 planadores presentes, a maioria deles de proprietários alemães, mas também espanhóis, suíços, franceses, belgas e in-gleses, entre outras nacionalidades. Se no AMM, no mesmo período, estiveram a voar 3 ou 4 planadores, já é muito! Dizer-se que o AMM faz ou pretende fazer con-corrência a Fuentemilanos é, na verdade, para além de anedótico, duma enorme fal-ta de sentido de ridículo. Não fora a crise internacional que se vive, é comum esta-rem a operar em Fuentemilanos, no verão, para mais de 70 planadores (em algumas alturas chegam a ser à volta de 100). En-tre staff, pilotos e co-pilotos, familiares e

amigos, é normal juntarem-se em Fuente-milanos mais de uma centena de pessoas por dia. Para além dos gastos inerentes a reboques e outros encargos com o voo, há ainda a adir todo o consumo inerente a refeições e dormidas. Diga-se, para além disto, que a escola de pilotos de planador de Fuentemilanos funciona em paralelo com a referida actividade de planadores, sem quaisquer problemas, tal como é pos-sível de suceder com a escola de Moga-douro e a utilização do AMM para o voo de pilotos já “brevetados”. Aliás, nenhum clube ou escola de voo à vela do mundo consegue sobreviver apenas com a forma-ção de pilotos. O AMM não é, certamente, uma excepção.

Os pilotos portugueses que se desloca-ram a Fuentemilanos despenderam, entre dormidas, reboques, quotas de permanên-cia, combustível, restauração e outros gas-tos, muitas centenas de euros. Se o AMM estivesse a operar dentro dos objectivos para que foi construído com dinheiros pú-blicos do PIQTUR, ou seja, a dinamização turística da região do Nordeste Transmon-tano através da criação de um pólo interna-cional de voo à vela, os pilotos em questão teriam ido gastar o seu dinheiro naquela região do nosso país, em vez de o fazerem no estrangeiro. Com uma política de pre-ços competitivos e uma oferta estruturada de serviços (não é preciso muito mais para além do que já existe), o AMM terá ca-pacidade para atrair um número bastante razoável de pilotos nacionais e interna-cionais. Para tanto, basta mudar a política restritiva que tem sido seguida no AMM. É também necessário, claro está, dotar aquela magnífica infra-estrutura com uma gestão moderna, responsável, competente e dinâmica.

O que se passa no AMM é, de facto, o oposto dos objectivos que foram traçados e justificaram o apoio do INSTITUTO DE TURISMO de PORTUGAL.

São estes os factos que gostaríamos de trazer ao conhecimento de Vexas., para que, duma forma isenta e objectiva, possam formar uma opinião sobre este la-mentável episódio e, enquanto munícipes, possam ter a palavra que por direito lhes cabe!

Nada nos move contra o Município de Mogadouro, bem pelo contrário, acredi-tando que os responsáveis camarários são pessoas de bem, mas que, não tendo os conhecimentos aeronáuticos necessários, estão a ser aconselhados e manipulados de forma errada e contrária aos interesses tu-rísticos e comerciais do concelho.

De qualquer forma, a VERDADE e a JUSTIÇA têm que vingar!

Mogadouro, 10 de Março de 2010

Os pilotos de planador:António Conde, António Godinho,

Arlindo Silva, Augusto Cunha, Emma-nuel Lomba, Fernando Ferreira, João

Marques, João Rosa, José Aguiar, José Barriga, José Moura, José Silva, Luis Castanheira, Miguel Silvestre, Paulo Martins, Paulo Silva, Pedro Araújo,

Pedro Castro, Pedro Maia, Rui Aragão, Tiago Falcão

http://movimentoaerodromomogadouro.blogspot.com/

E-mail: [email protected]

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�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

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23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

Cooperação ibéricaF.P.

Portugal e Espanha abra-çam projecto para dina-mizar posto de turismo de Saucelle

O município de Freixo de espada à Cinta e o Ayuntamiento de Saucelle abraçaram um projecto comum para dinamizar o posto de turismo situado na fronteira. Um dos objectivos pas-sa pela valorização dos produtos en-dógenos de ambas a regiões, através de um posto de promoção turística situado na barragem de Saucelle, a escassos quilómetros da vila de Frei-xo de Espada à Cinta, que vai passar a funcionar diariamente.

“Este é ponto de excelência para promover uma maior união entre a região transmontana e Salamanca. Através deste espaço, pretende-se promover o que de melhor se produz em ambos os lados do rio Douro”, disse Diego Ledesma, alcaide de Sau-celle.

Segundo o alcaide espanhol, tra-ta-se de um ponto estratégico para que os produtores agro-pecuários,

Posto vai funcionar diariamente

vitivinícolas, olivícolas e artesãos, possam promover os seus produtos. No posto transfronteiriço, haverá mesmo uma câmara de provas onde o visitante poderá apreciar queijos, vinhos, azeite e outros produtos de forma a potenciar o negócio.

“Os produtores não têm despesas, nós comercializamos e promovemos, retribuindo as mais valias económi-cas”, salientou Diego Ledesma.

Por seu lado, Pedro Mora, vice-presidente do município de Freixo de Espada à Cinta, avançou que este posto de promoção turística tem duas vertentes: “a degustação de produtos regionais e a promoção do artesana-to, já que, o ciclo da seda tem aqui um espaço que dará a conhecer aos turis-tas esta forma de artesanato e valori-zação ambiental de uma região única na Península Ibérica”.

Bigode marca a diferença FRANCISCO PINTO

Homens de Fonte da Aldeia deixam crescer bigode du-rante o Rezosa

Aproveitando mais uma edição do Festival de Cultura Popular Mi-randesa - Rezosa, que decorreu, no passado fim-de-semana, em Fonte da Aldeia (Miranda do Douro), os ho-mens da terra aproveitaram para dei-xar crescer o bigode e marcar, assim, pela diferença.

A iniciativa, que nasceu de forma espontânea, começa a ganhar mais e mais adeptos e este ano juntaram-se mais de 30 “bigodaços”. Quem não

deixou crescer barba ou bigode pro-mete que o fará em próximas edições, sendo que para participar no evento alguns recorreram, mesmo, a penu-gem postiça. Para fazer frente aos mais farfalhudos, um grupo de mu-lheres não quis ficar para trás e pin-tou um bigode na face com um lápis.

A par deste caricato evento, no Rezosa destaca-se a presença do Gru-po Coral do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro, que consegue surpreender qualquer plateia com o seu reportório e as magníficas vozes de crianças em idade escolar.

O Festival encerrou ao ritmo do grupo de música tradicional dos Ga-landum Galundaina, uma formação que integra três elementos oriundos daquela aldeias e que quiseram, as-sim, presentear os seus conterrâneos com a apresentação pública do seu mais recente trabalho: “Senhor Ga-landum”. Bigodes de todos os tamanhos e feitios

Alfandega da Fé Santo Antãoprepara mudança

A população de Parada, concelho de Alfandega da Fé, escolheu o Alto do Rebentão para transferir a ermida do Santo Antão da Barca, que ficará sub-merso após a construção da barragem do Baixo Sabor.

O local foi proposto, desde início, pela maioria dos populares, Junta Fa-briqueira, Junta de Freguesia de Para-da, EDP e outros actores envolvidos no projecto de mudança do santuário.

“O local escolhido é considerado o melhor, já que o santuário ficará num pequeno monte, o qual ficará cerca pra-ticamente cercado de água, aquando do enchimento da barragem do Baixo Sa-bor”, disse Berta Numes, presidente do município alfandeguense. “Neste mo-mento faltam acertar alguns pormeno-res, os quais estão ser analisados pela Confraria do Santo Antão, o pároco lo-cal e EDP”, afiançou a autarca.

Em discussão está, igualmente, a mudança da praia fluvial existente na-quele local, a qual renascerá, ao que tudo indica, junto ao santuário.

Este ano, a festa em honra do San-to Antão da Barca, no mês de Setem-bro, ainda se realizará no mesmo sítio. Quanto a 2011, começam a surgir du-vidas, já que o imóvel poderá estar em fase de mudança.

Francisco Pinto

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

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AGRADECIMENTO

José ManuelCarvalho Vaz26/11/1948 - 12/03/2010

A esposa e filhos, vêm, por este meio, agradecer reconhecidamente a to-das as pessoas de França e de Portugal que directa ou indirectamente lhes manifestaram o seu pesar e os acompanharam na sua dor e saudade.

Argoselo, 17 de Março de 2010.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezoito de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 57 a fls. 59, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ABEL LUIZ CALEJO DAS NEVES, NIF 102 514 607, e mulher MARIA TERESA RODRIGUES PIMENTEL SANCHES CALEJO DAS NEVES, NIF 174 936 745, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia e concelho de Mogadouro, onde residem na Rua de São Francisco, número 7; e MA-RIA DA CONCEIÇÃO CALEJO DAS NEVES VARANDAS, NIF 159 543 975, e marido MANUEL LUÍS VARANDAS, NIF 159 543 983, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia e concelho de Mogadouro, onde residem na Rua de São Francisco, número 5, os quais declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, do seguinte bem imóvel:Um vinte e quatro avos indivisos do prédio rústico, sito em Fonte dos Frades, na freguesia e concelho de Mogadouro, composto de terra de cultura arvense com castanheiros e horta, com área de cinco mil no-vecentos e noventa e nove metros quadrados, a confrontar de nascente com herdeiros de Cândida Bernardina da Silva Calejo, de poente e sul com herdeiros de Padre António Coelho, e de norte com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 9 da secção C, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 2,31€ a que atribuem o valor de duzentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número dois mil quinhentos e dezoito – Moga-douro, indivisa a favor de Joaquim Faustino da Silva Calejo, viúvo, residente nesta vila de Mogadouro, quanto a um quarenta e oito avos indivisos, pela inscrição com a apresentação número um do dia vinte e seis de Junho de mil novecentos e sessenta e sete; e a favor de Artur Acácio Silva Vaz Calejo, solteiro, maior, residente nesta vila de Mo-gadouro, quanto ao restante um quarenta e oito avos indivisos, pela inscrição com a apresentação número um do dia três de Julho de mil novecentos e sessenta e sete, ambos actualmente já falecidos.Que a restante parte deste prédio também pertence aos justificantes Abel Luiz Calejo das Neves e Maria da Conceição Calejo das Neves Varandas, a qual se mostra já registada a seu favor na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, conforme inscrição com a apre-

sentação número mil e setenta e três do dia vinte e nove de Janeiro de dois mil e dez.Que apesar de a aquisição da referida parte indivisa do identificado prédio, se encontrar registada a favor dos referidos Joaquim Faustino da Silva Calejo e Artur Acácio Silva Vaz Calejo, na indicada propor-ção e pelas referidas inscrições, a mesma pertence efectivamente aos justificantes.Que adquiriram a dita parte indivisa do prédio identificado nesta escri-tura em dia e mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta, portanto há mais de vinte anos, já no estado de casados, por partilha verbal a que com o demais interessado procederam por óbito de Cândida Helena Silva Calejo, casada que foi com Abel Bernardo das Neves, e residente que foi nesta vila de Mogadouro, que por sua vez havia sido adquirido por estes, seus pais e sogros respectivamen-te, por compra apenas verbalmente feita por volta de mil novecentos, e sessenta e sete aos ditos Joaquim Faustino da Silva Calejo e Artur Acácio Silva Vaz Calejo, mas esta transmissão foi também meramente verbal, inexistindo portanto qualquer escritura de compra e venda que a comprove, pelo que não são detentores de nenhum título formal, que legitime o seu direito e domínio sobre a dita parte indivisa do prédio supra identificado.Que no entanto e apesar de nunca terem realizado a respectiva escritura de partilha, desde o referido ano de mil novecentos e oitenta, data em que entraram na posse do dito bem, os justificantes possuem o citado bem imóvel no pleno gozo das utilidades por ele proporcionadas, no-meadamente nele lavrando, semeando, plantando, tratando, limpando, cultivando, colhendo os respectivos frutos, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direi-tos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido contínua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensivamente e com conhecimento da gene-ralidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e públi-ca, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do identificado bem imóvel por usucapião, figura jurídica que expressamente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessivo, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais nor-mais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Mogadouro e Cartório Notarial, em 18 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de BragançaInstituição Particular de Solidariedade Social

CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

No cumprimento da alínea b) do número dois do Artigo 24º dos Estatutos desta Asso-ciação, convoco os associados para reunir em Assembleia Geral Ordinária no dia 31 de Março de 2010, pelas 20h00 na sede da Associação, com a seguinte ordem de traba-lhos:1 – Discussão e votação do relatório e contas do exercício do ano anterior e do parecer do Conselho Fiscal.2- Outros assuntos de interesse para a Associação.

Se à hora marcada não comparecerem a maioria dos associados, fica a referida Assem-bleia Geral marcada para uma hora depois, conforme determina o nº 1 do artigo 27º dos Estatutos.Bragança, 15 de Março de 2010

O Presidente da Assembleia GeralJosé Jorge Nogueira

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIMIOSOEXTRACTO / JUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia dezanove de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de “Justificação”, exarada de folhas cento e oito a folhas cento e dez do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número “Trinta e Cinco-D” em que foram outorgantes:ABÍLIO MADUREIRA VICENTE, NIF 142 430 633, e esposa MA-DALENA RAMOS MIGUEL, NIF 142 430 625, casados segundo o regime de comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Ca-çarelhos, concelho de Vimioso, lugar onde residem, na Rua do Rodelo, número 21, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios rústicos, todos sitos na freguesia de Caçarelhos, concelho de Vimioso, ainda não descritos na Conservatória do Regis-to Predial de Vimioso, prédios que somam o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) e atribuído de duzentos e setenta e quatro euros e vinte e um cêntimos:UM - Prédio composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, sito em Orreta Rama, que confronta do norte com José Augusto Rodrigues, do sul com caminho, e do nascente e poente com Manuel Esteves Guerra, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 1775, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de treze euros e setenta e seis cêntimos;DOIS - Prédio composto por lameiro com freixos, com a área de seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, sito em Vale Molhado, que confronta do norte com Augusto Nascimento Fernandes, do sul com Isaura Ramos Falcão, do nascente com caminho, e do poente com Diamantino Neto Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 867, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de cento e quinze euros e cinquenta e sete cêntimos;TRÊS - Prédio composto por pastagem, com a área de quatro mil me-tros quadrados, sito em Barrocal, que confronta do norte com Félix Augusto Martins Lhano, do sul com Isidro Martins Fernandes, do nascente com caminho e do poente com Francisco Manuel Formariz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1030, com o valor patrimo-nial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de vinte e nove euros e trinta e quatro cêntimos;

QUATRO - Prédio composto por cultura de centeio, com a área de mil e setecentos metros quadrados, sito em Veiga, que confronta do norte com José Maria Preto, do sul com Ana Ricardina Raposo, do nascente com caminho e do poente com José Luís Bartolomeu, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 2246, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de vinte e três euros e dezassete cêntimos; eCINCO - Prédio composto por lameiro e pastagem, com a área de nove mil duzentos e setenta metros quadrados, sito em Barreiros de Cima, que confronta do norte com caminho, do sul e nascente com António Augusto Vicente e do poente com limite da freguesia, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 2924, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T) e atribuído de noventa e dois euros e trinta e sete cêntimos.Que entraram na posse dos mencionados prédios por acordo de compra meramente verbal, feito em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e cinco com Alexandre Domingos Ramos Miguel e mulher Isabel Maria Vicente Gonçalves, então residentes no Brasil, acordo esse nunca formalizado por escritura pública.Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, os jus-tificantes se encontram na posse dos ditos prédios, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, praticando sobre eles todos os actos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como semeando-os, cultivando-os, lavrando-os adubando-os, colhendo os produtos semeados, podando as árvores, recolhendo o feno, apascentando o gado, aproveitando, as-sim, deles todas as suas correspondentes utilidades e pagando todos os encargos e impostos por eles devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e inin-terrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os mesmos por usucapião, que expressamente invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de título que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita.Está conforme o original, na parte a que respeita.Cartório Notarial de Vimioso, dezanove de Março de dois mil e dez.

A Segunda Ajudante,Maria do Céu Ramos de Freitas Paredes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezanove de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 60, a fls. 62, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ANTÓNIO DA CRUZ JANTARADA, NIF 145 031 195, e mulher ESPERANÇA DE JESUS PERES MARCOS, NIF 145 031 187, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua do Matadouro, número 1, os quais declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de SENDIM, concelho de Miranda do Douro:Um - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Preza, composto de vinha, com área de sete mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel António Martins, de sul com Alfredo Júlio Amado, de nascente com caminho, e de poente com Abílio Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 161, com o valor patrimonial correspon-dente à fracção de 112,70€ e o atribuído de trezentos euros;Que a restante parte do identificado prédio pertence a Ilídio Maria Ro-drigues, casado, residente na mencionada freguesia de Sendim, pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Dois - Prédio rústico, sito em Touça, composto de terra de centeio, com área de quatro mil quatrocentos e noventa metros quadrados, a confron-tar de norte com António Joaquim Malhado, de sul com caminho, de nascente com José Meirinhos, e de poente com Alfredo Preto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1031, com o valor com o valor patrimo-nial de 53,46€ e o atribuído de cento e cinquenta euros;Oito - Prédio rústico, sito em Granjo, composto de terra de centeio com oliveiras, com área de dois mil metros quadrados, a confrontar de norte com Delfim Augusto Marcelino, de sul com Manuel da Ressurreição Pires, de nascente com caminho, e de poente com Francisco José Castro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4787, com o valor patrimonial de 6,90€ e o atribuído de trinta euros; eNove - Prédio rústico, sito em Penhas Falcão, composto de pastagem e terra de centeio, com área de onze mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, de sul com Domingos Sebastião Mo-rete, de nascente com Alfredo Júlio Curralo, e de poente com José Maria Peres Granadeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2615, com o valor patrimonial de 11,85€ e o atribuído de trezentos euros.Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área perten-cem, somam o valor patrimonial global de 253,11€ e o atribuído de mil euros.Que os referidos prédios vieram à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por óbito dos pais do justificante marido, Manuel da Cruz Jantarada e Maria Peres Marcos, residentes que foram na mencionada freguesia de Sen-

dim, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de partilha.Que assim, os justificantes possuem os citados bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de ou-trem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa composse e posse, respectivamente, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades patri-monial de 10,99€ e o atribuído de trinta euros;Três - Prédio rústico, sito em Mina, composto de terra de trigo e centeio, com área de seis mil metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Emília Moreira Mateus, de sul com Nascimento Marques, de nascente com António Joaquim Machado, e de poente com Frutuoso dos Santos Rio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7635, com o valor patri-monial de 14,68€ e o atribuído de cinquenta euros;Quatro - Prédio rústico, sito em Vale Carrasco, composto de terra de centeio, com área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confron-tar de norte com Francisco Maria Vieira, de sul com Manuel Xavier, de nascente com Alfredo Júlio Canedo, e de poente com Francisco Nasci-mento Peres, inscrito na respectiva matriz sob o arti4o 335, com o valor patrimonial de 6,15€ e o atribuído de trinta eurosCinco - Prédio rústico, sito em Fonte de Raposo, composto de terra de centeio, com área de três mil e seiscentos metros quadrados, a confron-tar de norte com António Branco, de sul com José Maria Rodrigues, de nascente com Manuel Peres Filipe, e de poente com Manuel António Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2468, com o valor patrimonial de 8,84€ e o atribuído de trinta euros;Seis - Prédio rústico, sito em Penhas Falcão, composto de terra de tri-go, com área de quatro mil novecentos e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, de sul e nascente com Manuel Peres Marcos, e de poente com Alfredo Maria Domingos, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 7632, com o valor patrimonial de 27,54€ e o atribuído de oitenta euros;Sete - Prédio rústico, sito em Carvoeira, composto de vinha com olivei-ras, com área + três mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com Júlia Nascimento Castro de sul com António Maria Rodrigues, de nascente com Alfredo Inácio Peres, e de poente com Francisco Vitorino Falcão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7633, por eles propor-cionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, neles lavrando, semeando e ceifando o cereal, apascentando animais e deles retirando lenha, feno e forragens, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por Isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas ca-racterísticas de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 19 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

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23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

10 11 19 27 45 26

28 38 2 710 39

8

30

AF Bragança 2 8POIARES

ARGOZELO

árbitro – Rui Dias (Bragança)

EQUIPAS

NascimentoRui Portela

Nuno TeixeiraVictorDavid

Filipe GasparPedro

João CarrascoCristiano

JoãoF Gaspar

DiogoBata

Pedro VilaAdolfoNunoRatoJoel JarreteLuizinhoSamuelPaletasPedro MartinsSerginhoJpJorginhoRui (gr)Zamalek

TREINADORES

V. Massano

Golos: Serginho 6”, 23”, 33”, JP 12”, Samuel 22”, 39”Pedro Martins 42”, João 44”, Jorginho 76”, F Gaspar 90”.

III Divisão A 1 1CARÇÃO

MILHÃO

Campo do Carçãoárbitro – Rui Sousa (Bragança)

EQUIPAS

CarlosVictor

Pedro II,Pedro Costa

HugoMictha

PimparelPalhau

MirandaBruno Coutinho

GanchoCarlão

Huguinho

FaráEvanJ M áureos DavidCândidoTiagoToEvaniltonTinoTaponaDivanMoreiraLazaroLuís

TREINADORES

A. Forneiro L. F. Santos

Golos: Pedro Costa 50”, Evanilton 52”

AF Bragança 6 0VINHAIS

ALFANDEGUENSE

Campo do CEEárbitro – Sílvio Gouveia (Bragança)

EQUIPAS

Nuno INuno II

Pik(Carlos 85”)

JoliAntero

João Alexandre(Filipe 73”)

PedroTiago

(Migalhas 75”)Márcio

PaulinhoRicardo

Mário VilaresManuel AntónioAndréJoão(Pedro Tavares 68”)Luís AlvesBrunoLuís( David 77”)Samuel(Daniel 28”)Tó-ZéFernando

TREINADORES

Carlos Garcia Joaquim Barros

Golos: Pik 3”, Tiago 11”, Ricardo 45”, Márcio 55”, 60”, Antero 90”

Primeira partede luxo

F. Teixeira pensa no título

Com o resultado de 7-1, ao intervalo, pouco mais

há a dizer desta caminhada do treinador do Argozelo. É uma máquina de fazer golos e, com a dispensa de Kita e Amândio, a história até fica mais fácil de contar.

Boa entrega da equipa de Rui Portela, que levou o jogo com desportivismo, sendo que o Argozelo tinha como missão ganhar para reforçar a liderança.

Para manter a distância, Serginho fez três golos e Pa-letas, sobre a esquerda, foi fenomenal. Este jogador li-mita-se a jogar e com tanta concentração que quase não se dá por ele.

A turma de Teixeira volta

a casa com a missão cumpri-da e sabe que ficaram mais três pontos na tabela classifi-cativa. A vantagem começa a acalmar as hostes das Minas.

Rui Dias apitou?

Palhau “imita”Cardozo

Carção deixou fugir 2 pontos

Palhau foi a grande no-vidade no Carção na arte de falhar penaltis e enviar duas bolas ao travessão da bali-za do Milhão. Gorou-se uma vitória fácil, pois não conver-teu duas grandes penalidades (que foram defendidas por Fará) e acertou duas vezes no travessão. Tudo calhou mal a Palhau, um dos melhores jogadores do Distrital, mas o futebol é isto mesmo. Foi um jogo com o caminho da baliza

do Milhão e a sorte a bafejar o guarda-redes Fará.

Veio o 1-0, por Pedro Costa, e pensou-se que estava tudo resolvido, mas um minu-to depois, lançamento lateral para Evanilton, remate e golo do empate. Não é justo pela corrente atacante da turma de A. Forneiro, mas a grande tarde coube mesmo a Fará.

Ricardo mexeu no jogoDesde a entrada de Ricar-

do no Vinhais que o futebol é mais saudável em termos téc-nicos e tácticos. Este jogador tem feito a diferença e basta ver o golo que marcou para tirar qualquer dúvida, num jogada individual de pura técnica e colocação no remate final.

Mas, a turma de Carlos Garcia não tem só Ricardo, também tem Márcio, que se encontra em boa forma e marcou dois golos, embora falhando outros tantos.

O guarda-redes esteve em duas sintonias em campo, já

que defendeu o difícil e dei-xou-se bater pelo fácil.

Já o ARA correu o cam-po e merecia dois golos, pelo menos, mas Nuno I não foi na conversa.

Aos 3”, Pik marcou e o jogo ficou um pouco amargo para uma recuperação dos pupilos de J. Barros.

Já aos 11”, estava tudo praticamente resolvido, dado que o ARA nunca defendeu.

Os golos foram aparecen-do e o último, por Antero, foi quase do meio do campo.

Um amarelo em 90” e nada de muitos apitos mos-trou que Sílvio Gouveia tem um pé na 2ª categoria.

Defesa do Alfandeguense foi batida 6 vezes

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Futsal - I Divisão22ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 58 222 Sporting 53 223 Benfica 52 224 Inst. D. João V 41 225 Freixieiro 36 226 AD Fundão 34 227 Mogadouro 30 218 Boticas 30 229 Alpendorada 27 2210 FJ Antunes 27 2211 SL Olivais 20 2212 AAUTAD/Real Fut 12 2213 Vila Verde 10 2214 Onze Unidos 6 21

Vila Verde 4-6 MogadouroAlpendorada 1-2 Belenenses

FJ Antunes 3-3 BoticasSporting 6-5 Freixieiro

AD Fundão 2-2 SL OlivaisInst. D. João V 6-3 Onze UnidosAAUTAD/Real Fut 1-5 Benfica

Próxima JornadaBenfica 10/04 Vila Verde

Mogadouro 10/04 AlpendoradaBelenenses 10/04 FJ Antunes

Boticas 10/04 SportingFreixieiro 10/04 AD Fundão

SL Olivais 10/04 Inst. D. João VOnze Unidos 10/04 AAUTAD/Real Fut

Resultados

Futsal - III DivisãoSérie A21ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 56 212 Junqueira 44 213 Barranha SC 42 214 Mondim de Basto 38 215 Contacto 38 216 Monte Pedras 32 217 Macedense 30 218 Paredes 30 219 Gualtar 23 2110 Guimarães Futsal 23 2111 Amanhã Criança 20 2112 A.R.C.A. 18 21

Amanhã Criança 7-6 MacedenseBarranha SC 11-6 ParedesSanta Luzia 10-8 Contacto

A.R.C.A. 2-7 Chaves FutsalGuimarães Futsal 4-4 Monte Pedras

Junqueira 3-2 Gualtar

Próxima JornadaParedes 10/04 Macedense

Contacto 10/04 Barranha SCChaves Futsal 10/04 Santa Luzia

Monte Pedras 10/04 A.R.C.A.Gualtar 10/04 Guimarães Futsal

Pioneiros Bragança 10/04 Junqueira

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 49 182 Rebordelo 47 193 FC Vinhais 44 194 Mirandês 41 185 Vila Flor 38 186 Mogadourense 29 197 Talhas 29 188 Alfandeguense 28 199 Sendim 17 1710 Carção 13 1911 CCR Lamas 12 1912 Vimioso 10 1813 GD Poiares 7 1914 GD Milhão 6 18

19ª JornadaAFB

Carção 1-1 GD MilhãoTalhas 0-1 RebordeloSendim 1-2 MirandêsVimioso 1-4 Vila Flor

GD Poiares 2-8 ArgozeloMogadourense 4-5 CCR LamasFC Vinhais 6-0 Alfandeguense

Próxima JornadaCarção 28/03 Mogadourense

GD Milhão 28/03 TalhasRebordelo 28/03 SendimMirandês 28/03 Vimioso

Vila Flor 28/03 GD PoiaresAlfandeguense 28/03 CCR Lamas

Argozelo 28/03 FC Vinhais

Resultados

Distrital Juvenis 0 3MIRANDÊS

BRAGANÇA

Estádio Santa Luziaárbitro – G F (Bragança)

EQUIPAS

MárcioLeonelRenato

Pedro PintoMarcoRafael

BruninhoMiguel Ângelo

JocaDiogo Pinto

IvanJonathan

VitinhoLeo

RafaCaravanaParreirasChicoRicardoNelsonPedroZé PedroEddasGralhaPercaRubenZéLourenço

TREINADORES

Nuno Preto

Golos: Eddas 31”, Valdo 50”, Praça 75”

Distrital Juvenis 2 1MONTES VINHAIS

VILA FLOR

Distrital Juvenis 2 1MONCORVO

ARA

Complexo Desportivo Eng.º José Aires em Moncorvo

árbitro � Nélson Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

VítorPedro Pinto

João LuísMicael

João LourençoNicolas

Tiago(Mário 80´´)

CarlitosJoão Pedro(Nuno 80´´)

Diogo MarceloPedro Andrade

CarlosRicardo(Tiago Nuno 56´´)AntónioPaulo JorgeSérgioFrederico(Tiago 52´´)Rui JorgePedro FilipeFernandoFilipe(Ernesto 58´´)Pedro Tavares

TREINADORES

Urgel Carvalho João Nunes

Golos: Carlitos 54´´; Rui Jorge 64´´ e João Lourenço 77´´.Disciplina: Amarelos � Pedro Pinto 46´´; Micael 62´´ e Rui Jorge 64´´.

Hat-trick brigantino

O GD Bragança e Miran-dês descolaram com vanta-gem, agora para a equipa da capital de distrito, apesar de serem apenas 3 pontos. A única agravante, para o trei-nador da casa, foi ter perdido no seu próprio reduto, mas o Mirandês ainda não desistiu, pois faltam muitas jornadas. O GD Bragança mostrou um futebol de muito boa quali-dade e com uma maior expe-riência, vinda da equipa de Juniores A.

Eddas marcou aos 31” e acabou, em parte, com a re-sistência da equipa do Pla-nalto, que cedeu de vez na 2ª parte. O miolo forasteiro foi forte, decidido e nada havia a fazer perante esta diferença. Com este resultado, o Bra-gança está sozinho na frente,

respira confiança e bem pode almejar ter 3 equipas no Na-cional de jovens na próxima época. A resposta do Miran-dês foi de uma dignidade im-pressionante, mas, na hora da verdade, não construiu grandes oportunidades e a falta de ritmo acabou por ser outro problema.

O jogo disputou-se no Es-tádio do Rebordelo, num ter-reno irregular e pesado devi-do às fortes chuvadas.

Os da casa entraram bem e começaram, desde logo, a dominar a partida, jogan-do com as linhas bem juntas para facilitar a condução da bola até à área contrária.

A equipa de Vila Flor foi obrigada a defender perto da sua área, pelo que optava por lançamentos longos para o seu ataque, facilmente anula-dos pelos defesas contrários.

O golo acabaria por surgir sem surpresas para a equipa da casa, depois de uma mão cheia de oportunidades para o fazer. O marcador foi, en-tão, inaugurado aos 25 minu-tos por Miguel num remate colocado fora da grande área sem dar oportunidade de de-

fesa ao guarda-redes de Vila Flor.

A surpresa surgiria 5 mi-nutos depois, quando o Vila Flor dispôs de um canto. Bola bombeada para a área, sendo que a equipa da casa conse-guiu tirá-la da zona de perigo, mas, na ressaca, sai um rema-te que acabaria por enganar o guarda-redes Vinhaense ao bater numa das muitas poças do terreno de jogo. Apesar das muitas situações de golo criadas pelos da casa, até ao intervalo o resultado não so-freu alterações.

A segunda parte teve mais do mesmo, com os Montes de Vinhais a começarem melhor e chegarem à vantagem logo a abrir. Aos 50 minutos, sur-giu, então, o segundo golo da equipa da casa num livre ain-da longe da área do Vila Flor. O remate de “Pietra” sai for-tíssimo e colocado, não per-mitindo a defesa ao guardião forasteiro.

A partir daí, o jogo foi controlado pelo conjunto da casa, não possibilitando a res-posta da equipa do Vila Flor. Poderiam ter surgido mais golos para os da casa, mas a equipa esteve muito perdulá-ria na hora de matar o jogo.

O árbitro deixou que o jogo tivesse algumas entra-das viris, sem admoestar as equipas.

Terreno difícil

Triunfo à beira do fim

VíTOR ALEIxO

Foi um jogo em que o Moncorvo nem sempre esteve bem, cometendo alguns erros, principalmente na segunda parte, e o Alfandeguense de-fendeu bem e criou perigo através de contra – ataques.

A primeira parte decor-reu sem golos e também sem grandes ocasiões de perigo. A igualdade justificava-se ao

intervalo, devido à escassez de oportunidades criadas por ambas as equipas.

Na segunda parte, mais do mesmo, com as duas equi-pas a jogarem muito a meio campo e a terem dificulda-des em sair para o ataque. Mas, a partir do minuto 54´´, os golos começaram a sur-gir. O Moncorvo inaugurou o marcador e, dez minutos volvidos, empatou o Alfande-

guense. Quando quase toda a gente esperava a igualdade, surge o golo que o Moncor-vo procurava, depois de uma bola enviada ao travessão e de algumas tentativas para desfazer a igualdade. O tento da vitória surge quase ao cair do pano.

O jogo nem sempre foi bem disputado. O Alfande-guense tentou manter a igual-dade e o Moncorvo só come-çou a criar perigo depois de sofrer o golo da igualdade.

Arbitragem com alguns erros.

Alfandeguense aproveitou erros do Moncorvo, mas sem sucesso

Treinador do Montes de Vinhais

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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�0 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Escolas 6 1CACHÃO

POIARES

Arbitro A.F. Bragança: Rui Domingues

EQUIPAS

Tiago BatistaTelmo SeixasJoão Fontes

Rafael PereiraJoão Carlão

Afonso BrancoCarlos CardosoCarlos Pereira

João Quintã Luís Amorim

João DominguesNuno Fontes

Eduardo TabordaCarlos SilvaRui MendesFrancisco Cons-tâncioRodrigo EstacioLuís PintoAlexandre MadeiraÂngelo SilvaRuben EugénioGabriel BrásLeandro VicenteJoão Vasconcelos

TREINADORES

Quintã Pedro Massano

Golos: Luís Amorim 1,16,20 , Carlos Cardoso,9,13, Ângelo Silva 14” João Carlão 20”.

Infantis 1 3MÃE D’ÁGUA

SENDIM

Campo do CEEárbitros – Márcio Roque (Bragança)

EQUIPAS

MarcoDiogo

RicardoLuís

JoãoFlávioRuça

Miguel

PauloÂngeloBrunoMarcosHugoRicardoHorácioRafaelLeo

TREINADORES

V. Machado Nuno Reixa

Golos: Luís 9”, Hugo 39”, 43”, Leo 41”

Distrital Infantis 6 1BRAGANÇA

VILA FLOR

Campo da CEE - árbitros – Márcio Roque e Carlos Martins (Bragança)

EQUIPAS

AndréSandro

MadureiraArtur

RubenDiogo Amaral

FreixoMonteiroP Miguel

M BrásFábio

Martins

HenriqueCrisIgorPedro DavidWillonBarrelasV HugoHumberto

TREINADORES

Filipe Vaz Carlos Pinheiro

Golos: Igor 9”, Madureira 16”, Fábio 19”, Miguel 24”, P Miguel 25”, Diogo Amaral 56”, Freixo 60”.

Escolas 10 0MIRANDÊS

BRAGANÇA B

EQUIPAS

TiagoPedro Pinto (cap.)

DiegoDiogo Ribeiro

RicardinhoDiogo Pires

TitiRicardo SilvaRicardo João

IsaacAmadeu

Diogo Matos

ArturJ FilipeFranciscoMarco TrigoDiogo FilipeTiago AfonsoDaniel FernandesFélixRui PedroPedro FilipeJ Filipe II

TREINADORES

Sérgio Barros

Cachãono seu melhor

Cachão continua senda vitoriosa

JOSÉ RAMOS

A contar para o campeo-nato de escolas da A.F. Bra-gança, o Cachão recebeu a equipa do Poiares.

Logo, no início da partida, a equipa da casa inaugurou o marcador, por Luís Amorim, e foi dos pés deste atleta que acabaram por sair mais 2 go-

los.O Cachão foi sempre su-

perior à equipa forasteira, tendo marcado mais 2 golos por Carlos Lopes. O resultado ao intervalo era de 5 – 0 para o Cachão.

Na segunda parte, o trei-nador da equipa da Vila Nor-deste fez rodar os pupilos que tinha no banco e foi nesse pe-

ríodo que a equipa do Poiares fez o seu golo de honra atra-vés de Ângelo Silva. Mas o Cachão continuou a sua sen-da vitoriosa e numa jogada de contra-ataque fechou o mar-cador com um golo de João Carlão. A equipa da casa foi uma justa vencedora. Quanto ao resultado final, Cachão 6 Poiares 1.

Agarrar a dignidade

V. Machado merecia um pouco mais de atenção de al-guns pais em campo. É certo que a equipa só apresentou oito jogadores e havia a pos-sibilidade de dar mais tempo a um dos miúdos que ficou no banco.

E s t e treinador tem ido ao fim do m u n d o para não f a l h a r os jogos, p o r q u e já foram tantos os inscritos nesta ca-t e g o r i a

que o clube já terá perdido a conta. Marcou primeiro, jogou simples, mas faltou a condição física a alguns.

Para espanto de todos, foi um jogo disputado com atle-tas interessados e o marcador jogou a favor de quem tinha

banco e mereceu.V. Machado terá que re-

pensar se vale a pena andar nestas condições, sempre à espera de jogadores que che-gam depois das partidas co-meçarem.

Sendim mereceu vitória

Mirandês em grande

Mirandês goleador

Ao intervalo o resultado di-tava 2-0, com uma boa réplica da equipa de Bragança.

Já na segunda metade do jogo, o resultado foi mais di-latado, devido ao maior em-penho da equipa da casa. Na verdade, a equipa do Planalto está a mostrar ser boa escola, com os seus técnicos a darem o melhor para a juventude que quer agarrar esta oportuni-dade de singrar na formação, com o sonho de girar ao longo de uma carreira, que os pode levar à fama. Esta é a lei do

G.D.Bragança “B”. Em Infan-tis, uma entrada muito forte da equipa da casa, inaugurando o marcador, logo nos instantes iniciais. Até ao intervalo ainda marcaram mais 4 golos. Na segunda parte, algumas cor-recções do treinador da equipa do Bragança e substituições na equipa da casa tiraram alguma velocidade ao jogo, tendo re-sultado num menor número de golos na segunda parte. Nesta competição, o Mirandês é um forte candidato ao título.

Começarmal e golear

Vila Flor cerrou defesa

Não foi nada fácil entrar na defesa do Vila Flor, pois o guarda - redes Henrique este-ve seguro, atento e, acima de tudo, com perfil para o lugar, enquanto a turma de Pinhei-ro teve pernas e até inaugu-rou o marcador. O Bragança sentiu dificuldades. Aliás, já é apanágio desta equipa entrar mal nos jogos e colocar nervos no banco da turma da casa. Foram necessários 16” e um pontapé soberbo de Madurei-ra para acalmar uma equipa muito confusa e com o miolo a perder muitas bolas. Depois,

Henrique não conseguiu fazer tudo e os locais foram colocan-do o marcador com números muitos altos e, até, exagerados. Boa atitude do Vila Flor, que poderia ter amaciado o marca-dor, mas André já, na 2ª parte, não teve muito trabalho.

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Veteranos 4 1GD BRAGANÇA

MONÇÃO

AF Bragança 4 5MOGADOURENSE

LAMAS

árbitro – Pedro Lopes (A. F. Bragança)

EQUIPAS

MocasBeto

FilipeJhon

VidinhaFana

RogérioNene

Marcos PauloVictor

Bruno (gr)Nuno

Frutuoso

GemasAguiarCeboloxavierEduardoDaniNeneMarcosVictorRadarLuzinhasManteigasSarmentoKaka

Golos: Victor 6”, Marcos 11”, Cebolo 39”, Radar 40”, 88”, Jhno 44” (gp), Rogério 52”, Luzinhas 56”, Eduardo (gp) 77”. Disciplina: Fana 90”, xavier 42”, Mocas 74”.

Escolas 9 1MÃE D’ÁGUA

SENDIM

Campo d CEEárbitro – Pedro Gonçalves

EQUIPAS

TefaBruninho

RudraPaulinho

EdúRafaxicoJoel

QueirósInácioHugo

Vasco FernandesRodrigo David SantoMiguelRubenRafaelAvelinoTiago Marcos

TREINADORES

Careca Nuno Reixa

Golos: Tiago Marcos 3”Rafa 12”, 24”, xico 32”, 35”44”, Inácio 37”, Ricardo 45”, Paulinho 48”, Bruninho 50”.

Pré-escolas

Derby de grandes

Escola Crescer continua líder

No sábado passado, as-sistiu-se ao derby entre a Escola Crescer e Escolinha de Futsal Arnaldo Perei-ra, no escalão de Escolas. Um jogo com muita emoção, que começou com um gran-de golo de Nuno a inaugurar o marcador a favor da Escoli-nha de Futsal Arnaldo Pereira. Contudo, a resposta da Escola Crescer não se fez demorar e,

ainda antes do intervalo, ficou em vantagem.

Na segunda parte, a Escola Crescer entrou melhor, che-gando ao 3-1. Já na etapa final do jogo, Nuno apareceu nova-mente a fazer das suas e ajudou ao empate com mais um golo. A Escola Crescer continua líder sem derrotas. No outro encon-tro de Escolas, o Macedense derrotou o Vila Flor por 4-2.

Reencontroentre os grandes

3 0GUIMARÃES

CLUBE BRAGANÇA

Assis e Carlão desiquilibraram marcador

No campus do IPB, o GD Bragança recebeu e venceu o Monção por 4-1. Logo a abrir o marcador, ao terceiro mi-nuto, Sendas marcou o pri-meiro dos canarinhos, num jogo em que o pior inimigo das duas equipas foi o estado do relvado, muito rente, mui-ta terra e demasiada água. Ficou a clara impressão que a

drenagem deste campo já foi melhor, pois agora acusa al-gumas deficiência, o que para jogadores de alguma idade é muito perigoso, sobretudo, no que diz respeito a lesões. Aliás, muitos dos minhotos vieram preparados para jo-gar em sintético, algo que não aconteceu. Depois, o 2-0, aos 4”, e, mais tarde, o Monção

reduziu por Quim Esteves. Só na 2ª parte é que o Bragan-ça desequilibrou o marcador com golos de Assis e Car-lão. Esta partida serviu para grandes reencontros entre jo-gadores dos anos 70, que não jogaram, mas conviveram na “3ª parte”. Pereirinha, antigo jogador do Leixões e do Bra-gança, foi o mais procurado pelos velhos companheiros. Já Domingos Lico e Assis fo-ram os dirigentes com mais notoriedade na hora de rece-ber, pois houve muitos joga-dores do Bragança que, por vários motivos, não compa-receram na parte das grandes penalidades à mesa.

Em Guimarães, o Clube de Bragança perdeu por 3-0, não conseguindo recuperar porque os vimaranenses não se ficaram atrás.

Corações nas balizas

A história do jogo resu-me-se aos nove golos e aos que ficaram por marcar. O Mogadourense só se pode queixar de si, até porque o Lamas jogou toda a 2ª parte com, apenas, dez jogadores, por expulsão de Xavier.

Vibrou-se muito no Es-tádio Municipal do Planal-

to, com alguns golos de boa prestação técnica, mas com vantagem de 2-0, e depois de 4-2 nunca se pensaria na derrota dos pupilos de Carlos Azevedo.

Pouco mais há a dizer, além de que se marcaram nove golos numa jornada muito interessante e o Moga-

dourense só tem a taça para pensar, mas perdeu demasia-das oportunidades e acabou com uma derrota.

O resultado mais justo seria um empate a 7 ou, mes-mo, 8 golos.

Mogadourense já só pensa na Taça

Navegando so-bre um sonho

e acabou o jogo com um sor-riso de missão cumprida, que fica bem a quem sabe compe-tir e mostrar alguns jogadores com arte para o ofício deste espectáculo.

No Mãe d’ Água, o grupo foi fundamental e daí uma vitória justa, sem destaques, pois houve disciplina táctica. Navegando sobre o sonho de um dia serem craques duas equipas acabaram uma manhã em grande.

Sendim só marcou primeiro...

Esta equipa do Mãe d’ Água é, fundamentalmente, a imagem do treinador Careca. É um grupo forte, decidido e que nunca vira a cara à luta. Contudo, não foi uma surpre-sa o facto do Sendim marcar primeiro.

A turma de Nuno Reixa tinha, apenas, dois jovens dis-poníveis no banco, o que fez, também, diferença no marca-dor.

Aos 3”, Tiago Marcos fez o golo visitante num período de maior assédio à baliza de Tefa. A turma Ada reagiu de pronto, conseguindo dar a volta e che-gar aos 9-1.

A turma de Sendim nun-ca evidenciou fraqueza, teve sempre um grande fair – play

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal I Divisão

6 4MOGADOURO

VILA VERDE

Académico riu por último

Transmontanos com um pé no apuramento de campeão

Logo no primeiro minuto, Neysinho colocou o Moga-douro a vencer. A resposta do Vila Verde não se fez esperar e apareceu com três golos de uma assentada no marcador. Apenas dois minutos depois, aos 13”, Tuca bisou e ampliou a vantagem da formação da casa em 3-1.

Neysinho também bisou na partida antes do interva-lo e, aos 18 minutos, reduziu para 3-2. Já com a 2ª parte a decorrer, Mancuso, aos 22 minutos, empatou a partida e o mesmo Mancuso, apenas dois minutos depois, concluiu a reviravolta do Mogadouro, colocando os forasteiros a vencer por 4-3.

Foi preciso esperar pelos últimos três minutos para as-sistir a novos golos e a uma nova indefinição no resulta-do. Aos 37 minutos, Dura fez o empate para o Vila Verde e a partida ficou mais aberta que nunca. No entanto, o Mo-gadouro foi a última equipa a rir, marcando por mais duas vezes, por Renato e Mancuso, vencendo por 6-4.

Na III Divisão, os Pionei-ros de Bragança perderam em Mondim de Basto por 4-3, ao passo que o Macedense perdeu 7-6 frente ao Amanhã da Criança.

Futsal Distrital 4 2TORRE D. CHAMA

MIRANDELA

Golos perdidos num grande jogoF.C.

O Torre está uma boa equipa, com os reforços, forte e a saber quando e como fazer dentro da quadra. Nelson Pika e Camané vieram trazer a ex-

celência à grande qualidade que já era reconhecida ao con-junto anfitrião e se o plantel se mantiver para a próxima época não há dúvida que serão sérios candidatos.

Foi um duelo de titãs a

praticar futsal de altos níveis técnicos, assente no colectivo, mas deixando que as individu-alidades desequilibrassem e as situações de golo sucediam-se umas atrás das outras. No en-tanto, tanta qualidade não ge-

rou um resultado mais expres-sivo para que a festa do futsal ainda fosse melhor, pois os goleadores estavam em noite desastrada.

O resultado dá favoritismo ao conjunto da Torre para a 2ª mão da eliminatória, mas ain-da ninguém ganhou ou perdeu nada. A vantagem de 2 golos é

tranquilizadora para a equipa da Torre, que só terá que defen-der o resultado, mas o Miran-dela ainda tem uma palavra a dizer. É muito experiente, joga com o apoio do seu público, que poderá ser o 6º elemento em caso de prolongamento, e poderá contar, ainda, com os concursos de Diogo e Lino.

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

RODAS & MOTORES

100 à Hora

Gimonde

Natureza e adrenalina

Flávio Gomes aka Touças já habituou o prúblico a grandes espectáculos

O II Passeio Turístico TT, orga-nizado pela Agimo, Associação de Gimonde, em estreita colaboração com a InfoTrilhos, no sábado-pas-sado, foi considerado por todos como “um evento a repetir”.

Com 84 inscrições, que se re-flectiram em 28 jipes e algumas moto-quatros, ao todo, este evento movimentou 35 viaturas.

“Foi um pouco melhor do que aquilo que esperávamos. O dia, em si, também nos ajudou. Pensa-mos que tenha sido um bom even-to para os amantes do turismo e da natureza e também de alguma adrenalina”, afirmou o presidente da Agimo, João Alves.

A partida de Gimonde estava prevista para as 9 horas, mas só aconteceu por volta das 10 horas. A primeira etapa no percurso foi Milhão, onde os participantes se puderam deliciar com o tão po-pular “mata-bicho”. Seguiu-se Rio Frio, e uma paragem obrigatória da comitiva para almoçar. Durante a tarde, procedeu-se ao regresso a Gimonde, onde a caravana chegou já passava das 16 horas, sendo que, ainda houve dois jipes que tiveram de ser rebocados, devido a avarias mecânicas. No ponto de partida e chegada, era muito o público que os aguardava, ansiosos por verem o trial numa pista concebida para o efeito.

Nesta pista, os amantes da adrenalina puderam contemplar os bem-aventurados nos seus 4X4, que, apesar de equipados para o efeito, sofreram alguns abalos. Não obstante, os temerários predispu-seram-se a enfrentar os vários obs-táculos. Alguns, de dificuldade bas-tante acentuada, tanta, que poucos se atreveram a ultrapassá-los. Um jipe ainda tombou de lado, mas a assistência deu uma mãozinha, li-teralmente, e depressa regressou à posição inicial.

Fica a promessa de João Alves, para o próximo ano, de fazer mais e melhor.

BMF

Freixo não desistedo Europeu

Espectáculo na Pista Multiusos de Freixo

FRANCISCO PINTO

Situação económica amea-ça internacionalização, mas Junta promete continuar a lutar

Freixo de Espada à Cinta pode-rá não receber, pelo menos a médio prazo, uma das ambicionadas provas do Europeu de Motocrosse. A actu-al conjuntura económica é um dos

factores que, alegadamente, poderá contribuir para que não volte a reali-zar-se. Na corrida há vários países do Leste Europeu que viram igualmente os seus intentos negados neste capí-tulo, apesar de demonstrarem inte-resse.

Segundo o presidente da Co-missão de Motocrosse da Federação Portuguesa de Motociclismo, Alfre-do Castro, cada vez mais as provas do Europeu se fecham, aparecendo ligadas a etapas do campeonato do Mundo ou a promotores de eventos e

nem sempre se podem realizar pro-vas deste género sem um promotor.

O responsável avança que, “em princípio, Freixo de Espada à Cinta vai ter de ficar pelo Campeonato Na-cional de Motocrosse. A entrada no Europeu torna-se cada vez mais difí-cil, pois a crise económica associada ao fechar de ciclo dos promotores são factores nada favoráveis”, explicou.

No entanto, ainda há uma hipó-tese de realizar uma prova europeia associada às classes mais baixas que vão desde os 65 aos 85 cc.

Outro dos problemas, apesar das pista e a zona envolvente terem con-dições para uma prova do Europeu, é a falta de unidades hoteleiras na região para acolher todo o público e participantes que marcam presença nas iniciativas.

“Todos os anos tenho visto me-lhorias no traçado da pista. Em ter-mos de circuito está bem traçado e tem condições para o público e pilo-tos”, afiança Alfredo Castro.

Por seu lado, o presidente da Jun-ta de Freguesia de Freixo de Espada à Cinta, Raul Ferreira, já disse que não baixará os braços e que lutará por aquilo em que acredita, ou seja, uma prova do Europeu. “Vamos ten-tar fazer uma prova do nacional MX – Elite e juntar-lhe uma do Europeu em 85 cc”, exemplifica o autarca.

No entanto, não está colocada de lado uma candidatura Ibérica ao Campeonato Europeu de Motocross, através do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Douro/Due-ro.

Clássicos invadiram MogadouroF.P.

Monóptero Automóvel Clu-be organiza 9º passeio de automóveis antigos

A Alameda Nossa Senhora do Caminho, em Mogadouro, abriu as portas para deixar passar as mais de quatro dezenas de automóveis clássi-cos que se juntaram no 9º passeio or-ganizado pelo Monóptero Automóvel Clube (MAC), com o apoio da Câma-ra Municipal de Mogadouro e englo-bado no programa das festividades da Amendoeira em Flor.

Desinibidos e com muito estilo, os veículos cativaram os olhar de to-dos que por perto passavam, já que muitos deles são verdadeiras jóias das indústria automóvel e cada viatu-ra pode ser sinónimo de muitas horas de trabalho, pesquisa e carinho por parte de quem os possui.

Depois da revista aos automóveis em parada, os participantes, oriun-dos de localidades como Zamora (Es-panha), Chaves, Castelo Branco, Bra-

Relíquias em 4 rodas desfilaram nas ruas de Mogadouro

gança e Macedo de Cavaleiros, entre outras, rumaram até um restaurante da vila, onde decorreu um almoço convívio.

Depois de abastecidos, conduto-res e máquinas arrancaram com des-tino a Freixo de Espada à Cinta para serem recebidos na área envolvente ao pavilhão multiusos, onde teve lu-

gar a Feira Transfronteiriça das Arri-bas do Douro e Águeda.

Terminada o convívio, cada um pelo seu pé, ou melhor pelas suas ro-das, rumou aos seus locais de destino, já que havia participantes de Zamora, Chaves, Castelo Branco, Bragança, Macedo de Cavaleiros e claro está de Mogadouro.

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de InformaçãoNº 699 de 23 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezassete de Mar-ço de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 44, fls. 46, verso, do livro de notas para escrituras diversas nú-mero Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ANTÓNIO DOS SANTOS CEPEDA, NIF 126 886 245, e mulher SINFRÓSIA DO NASCI-MENTO MAGALHÃES, que também usa o nome de Sinforosa do Nascimento Magalhães, NIF 194 550 109, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Remon-des, concelho de Mogadouro, onde residem, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de REMONDES, do concelho de Mogadouro:Um - Urbano, sito na Rua do Salgueiro ou da Fonte, na indicada freguesia de Remondes, composto de casa de habitação com dois andares, com área coberta de quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar de nascente com Rua Pública, de poente com Augusto Alves, de norte com Regina das Dores, e de sul com Eduardo Pei-xoto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 208, com o valor patrimonial de 381,73€ e atribuído de quatrocentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número vinte e sete mil trezentos e oitenta e oito, a folhas dezassete, do Livro B — Sessenta e nove, mostrando-se registada a respectiva aquisição a favor de Rosa da Assunção Marcelo, viúva, residente na dita freguesia de Remondes, pela inscrição número quatro mil novecentos e vinte e sete, a folhas cento e oitenta e nove, verso, do Livro G — Oito, actualmente já falecida.Dois — Prédio urbano, sito na Rua da Fonte, na freguesia de Re-mondes, concelho de Mogadouro, composto de garagem, com lo-gradouro, com área coberta de setenta e dois vírgula oitenta e cinco metros quadrados e descoberta de quatro vírgula sessenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte, nascente e poente com Rua pública e de sul com Francisco António Magalhães, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 488, com o valor patrimonial de 2.850,00€ e atribuído de dois mil e novecentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que os identificados prédios somam o valor patrimonial de 3.231,73€ e o total atribuído de três mil e trezentos euros.Que adquiriram os referidos prédios, já no estado de casados do modo .seguinte:O prédio identificado em primeiro lugar foi por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, portanto há mais de vinte anos, por compra meramente verbal que fizeram a Francisca Bernardina Ma-galhães e marido António Pires, residentes no Brasil, sendo ele ac-tualmente já falecido, os quais por sua vez haviam recebido o dito prédio em partilha a que com os demais interessados procederam por óbito da dita Rosa da Assunção Marcelo, mas esta transmissão foi também meramente verbal, inexistindo portanto escritura de partilha que a comprove; eO prédio identificado em segundo lugar foi por compra apenas verbalmente feita em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e nove, há portanto mais de vinte anos também, a António Fernandes e mulher Júlia dos Santos Salgado, residentes que foram em Brunhoso, sendo actualmente ambos já falecidos.Que assim, nunca foram realizadas as correspondentes escrituras de compra e venda, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu direito e domínio sobre os imóveis acima identificados.Que no entanto, deste modo e desde as referidas datas passaram os justificantes, aqui primeiros outorgantes, a possuir os citados pré-dios no pleno gozo das utilidades por eles proporcionadas, neles guardando os seus haveres, ocupando-os com utensílios e produtos agrícolas, veículos automóveis e alfaias agrícolas, melhorando-os e reparando-os com benfeitorias diversas, procedendo a actos de limpeza e conservação, substituindo elementos danificados, con-siderando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido continua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situam os prédios, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição dos identificados prédios por usucapião, figura jurídica que expres-samente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessivo quanto ao prédio identificado em primeiro, e de primeira inscrição no registo predial quanto ao restante, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado os referidos modos de aquisição.Quanto ao prédio identificado em primeiro lugar foi efectuada a notificação dos herdeiros da titular inscrita, já falecida, exigida pelo artigo 992 do Código do Notariado.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 17 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia doze de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta a folhas quarenta e oito do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS –G”, PAULO AUGUSTO MIRANDA e mu-lher PALMIRA DO CÉU MORAIS NUNES, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Póvoa, concelho de Miranda do Douro e ela natural da freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, onde residem no lugar de S. Joanico, NIFS 143 414 070 e 123 372 577, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de doze laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, doze de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que os seus representados são donos, com exclusão de outrem, dos seguintes bens:1- Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de vinte mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Aquilino Gil Miranda, do nascente com José António Parreira, do sul com José António Parreira e do poente com Albano Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1050, sendo de 40,62 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de cinquenta euros.2- Prédio rústico, sito em Latas da Nora, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por horta e três macieiras, com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Eliseu Antão, do nascente com caminho, do sul com José Agostinho Parreira e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2023, sendo de 22,84 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de vinte e cinco euros.3- Prédio rústico, sito em Moucho, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de trigo, com a área de três mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Aquiles Miranda Fernandes, do sul com caminho e do poente com Paulo Jorge Parreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2087, sendo de 16,49 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de vinte euros.4- Prédio rústico, sito em Caminho da Vila, freguesia de Vale de Fra-des, concelho de Vimioso, composto por lameiro, doze negrilhos e cultura de centeio, com a área de doze mil e quatrocentos metros qua-drados, a confrontar do norte com José Alberto Pêra, do nascente com caminho, do sul com Acácio Vítor Ferreira e do poente com Manuel Joaquim Alves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2100, sendo de 63,46 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta e cinco euros.5- Prédio rústico, sito em Sobrados, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Nunes, do nascente com José Alberto Pêra, do sul com Misericórdia da Vila e do poente com caminho, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2196, sendo de 2,59 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 6- Prédio rústico, sito em Lama de Olmos, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por lameiro pastagem, com a área de doze mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José Alberto Pêra, do sul com Abel Parreira e do poente com João Pêra de Quina, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2208, sendo de 81,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de noventa euros.7- Prédio rústico, sito em Garbanceira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de cinco mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Galhardo, do nascente com Estrada, do sul com Manuel Joaquim Alves e do poente com Isabel Maria Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2243, sendo de 5,93 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.8- Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por lameiro com quarenta freixos, com a área de três mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Sebastião Miranda, do nascente com caminho, do sul com An-tónio Carlos Fernandes e do poente com Manuel Joaquim Quina não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2261, sendo de 47,41 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinquenta euros.9- Prédio rústico, sito em Cabanas, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por lameiro com cinquenta freixos, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com caminho, do sul com Paulo Augus-to Miranda e do poente com Manuel Joaquim Quina não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2262, sendo de 38,03 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de quarenta euros.10- Prédio rústico, sito em Vale Janaz, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem com a área de onze mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com estrada, do sul com José Do-mingos Anes e do poente com José Domingos Anes não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2336, sendo de 9,59 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.

11- Prédio rústico, sito em Vale Janaz, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por lameiro e pastagem, com a área de setenta e cinco mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Augusto Martins, do nascente com Augusta Martins, do sul com Augusta Martins e do poente com Francisco António Xavier não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2338, sendo de 110,97 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cento e quinze euros.12- Prédio rústico, sito em Barrancões, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de oito mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ana Maria Pires, do nascente com Junta de freguesia, do sul com António Carlos Fernandes e do poente com caminho não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2423, sendo de 23,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.13- Prédio rústico, sito em Baixos do Concelho, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pasta-gem, com a área de vinte e dois mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Isalina do Céu Miranda, do nascente com Junta de Freguesia, do sul com Abílio Augusto Preto e do poente com cami-nho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2447, sendo de 29,09 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros. 14- Prédio rústico, sito em Reboleira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, pastagem e seis negrilhos, com a área de oito mil duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Miranda, do nascente com ca-minho, do sul com José dos Anjos Padrão e do poente com José Joaquim Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2485, sendo de 7,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.15- Prédio rústico, sito em Latas, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por horta, com a área de trezentos metros qua-drados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Albino Miranda Pêra, do sul com rio e do poente com António Carlos Fernan-des, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2573, sendo de 12,29 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.16- Prédio rústico, sito em Caneiro, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por pastagem, uma nogueira, um negrilho e dois choupos, com a área de trezentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com rio, do sul e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2602, sendo de 15,30 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.17- Prédio rústico, sito em Caneiro, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por vinha, com a área de três mil e quatrocen-tos metros quadrados, a confrontar do norte com José Joaquim Miranda, do nascente com César Augusto Pêra, do sul com caminho e do poente com Maria Emília Calainho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2640, sendo de 57,43 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta euros.18- Prédio rústico, sito em Marmolina, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de três mil novecentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com junta de freguesia, do sul com Eliseu Antão e do poente com caminho não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2695, sendo de 9,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.19- Prédio rústico, sito em Eira Entre Caminhos, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de cinco mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Joaquim Alves, do nascente com caminho, do sul com Isa-bel Maria Pires e do poente com caminho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2730, sendo de 13,15 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de quinze euros.20- Prédio rústico, sito em Cortinhas do Trigo, freguesia de Vale de Fra-des, concelho de Vimioso, composto por pastagem e mata, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Alberto Pêra, do nascente com Caminho, do sul com Maria do Céu Miranda e do poente caminho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2746, sendo de 12,71 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.21- Prédio rústico, sito em Lavrança, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio e trigo, com a área de dezanove mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alberto Matos Miranda, do nascente com Joaquim Antão, do sul com José Joaquim Quina e do poente com caminho não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3009, sendo de 58,18 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta euros.22- Prédio rústico, sito em Carcajal, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de cinco mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Ilda da Conceição Miranda João, do nascente com caminho, do sul com Américo dos Santos Pires e do poente com Ilda Conceição Miranda, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3121, sendo de 5,82 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.23- Prédio rústico, sito em Cotelho, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de oito mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José Alberto Pêra, do sul com Ilda da Conceição Miranda e do poente com Mariana Florência Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3446, sendo de 9,05 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.24- Prédio rústico, sito em Cotelho, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por pinhal, pastagem e cultura de centeio, com a área de dez mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Manuel Nunes, do sul com José Alberto Pêra, do poente com Junta de Freguesia e do nascente com caminho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3457, sendo de 11,53 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de quinze euros.25- Prédio rústico, sito em Balsamora de Cima, freguesia de Vale de Fra-

des, concelho de Vimioso, composto por lameiro, pastagem, quarenta freixos e cultura de centeio, com a área de quinze mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com José Alberto Pêra, do nascente com António Miranda Pêra, do sul com caminho e do poente com ca-minho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3481, sendo de 43,21 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta e cinco euros.26- Prédio rústico, sito em Soalheira, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de dez mil seiscentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com junta de freguesia, do nascente com José dos Anjos Padrão, do sul com caminho e do poente com José Alberto Pêra não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3564, sendo de 7,54 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.27- Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e trigo, com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Idalina Pires Fernandes, do sul com Idalina Pires Fernandes e do poente com Maria Inácia Parreira não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3601, sendo de 6,68 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros. 28- Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de deza-nove mil novecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José dos Anjos Padrão, do sul com caminho e do poente com caminho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o ar-tigo 3623, sendo de 34,80 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros. 29- Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por lameiro, pastagem e mata, com a área de cinco mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com caminho, do sul com Manuel Quina e do poente com Manuel Torrão Xavier não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o ar-tigo 3632, sendo de 29,52 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.30- Prédio rústico, sito em Avessedo, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por mata e pastagem, com a área de trinta e oito mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Acácio Ferreira, do nascente com Francisco Miranda, do sul com Francisco Maria Pires e do poente com Acácio Ferreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3641, sendo de 33,29 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de quarenta euros.31- Prédio rústico, sito em Fonte Cimeira, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de oito mil e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Nunes, do nascente com Abel do Nascimento Pires, do sul com Manuel António Nunes e do poente com caminho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3709, sendo de 7,98 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.32- Prédio rústico, sito em Cabecico do Meio, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio com a área de mil quinhentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com José Agostinho Parreira, do nascente com José dos Anjos Padrão, do sul com caminho e do poente com António Pires Mouriz não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3789, sendo de 1,73 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.33- Prédio rústico, sito em Serro, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de seis mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Tor-rão Xavier, do nascente com Acácio Vítor Ferreira, do sul com Acácio Ferreira e do poente com Abel do Nascimento Pires não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3806, sendo de 7,33 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.34- Prédio rústico, sito em Pombal, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por horta, pastagem e cinco macieiras, com a área de setecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com junta de freguesia, do nascente com José Agostinho Parreira, do sul com Isabel Maria Pires e do poente com Acácio Vítor Ferreira não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3908, sendo de 14,98 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.35- Prédio rústico, sito em Fonte Colaça de Cima, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de dois mil trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Maria Morais Azevedo, do nascente com estrada, do sul com caminho e do poente com caminho não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respecti-va, sob o artigo 2321, sendo de 12,18 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.Que entraram na posse e domínio dos referidos prédios, em mil nove-centos e sessenta, por compra verbal que deles fizeram a José António Parreira, José Sebastião Cabreiro Miranda, e os restantes por partilha verbal da herança aberta por óbito de Manuel António Miranda e de José Joaquim Nunes, residentes que foram no referido lugar de S. Jo-anico, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem inter-rupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamen-te, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus fru-tos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveís, por usucapião, que invocam, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia quinze de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de setenta e oito a folhas setenta e oitenta e cinco do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS –G” MARIA AUGUSTA MELGO BERNARDO, divorciada, natural da freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, onde reside, NIF 167 778 447, fez as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quinze de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que os seus representados são donos e legítimos possuidores, com ex-clusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio urbano, sito na Rua da Igreja, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cento e quarenta e cinco metros qua-drados, a confrontar do norte com Martinho Luís Tomé, do nascente com João Francisco Preto, do sul com António Manuel Cabreiro e do poente com rua, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 209, sendo de 6 890,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sete mil euros. 2- Prédio rústico, sito em Bacelo, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por pastagem e oito castanheiros, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com Francisco Lázaro Falcão, do sul com Alberto Augusto Fernandes e do poente com Emílio Lougevil Fer-nandes, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4008, sendo de 9,59 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.3- Prédio rústico, sito em Bacelo, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por pinhal, pastagem e três castanheiros, com a área de mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, a con-frontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com Herdeiros de Claudino Augusto Bernardo, do sul com António Augusto Tomé e do poente com António do Vale Falcão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4007, sendo de 7,44 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de dez euros.4- Prédio rústico, sito em Bacelo, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio, pastagem e oito castanheiros, com a área de seis mil duzentos e cinquenta metros qua-drados, a confrontar do norte com Junta de freguesia, do nascente com junta de freguesia, do sul com António do Vale Falcão e do poente com Francisco Lázaro Falcão, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4006, sendo de 14,23 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 5- Prédio rústico, sito em Bacelo, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por vinha, com a área de mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Alice Rosa Falcão, do nascente com Maria Augusta Bernardo, do sul com Abel do Nascimen-to Falcão e do poente com Maria Augusta Bernardo não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia quinze de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sessenta e cinco a folhas sessenta e oito verso do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS–G” AUGUSTO ALFREDO GOMES e mulher ILDA DA CONCEIÇÃO SILVANO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Baçal, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 157 706 150 e 194 584 453, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de cinco laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quinze de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Eliseu Ma-riz, do sul com David Tiago Pires e do poente com Miguel Fernandes Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4582, sendo de 10,68 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.

respectiva, sob o artigo 4012, sendo de 20,37 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.6- Prédio rústico, sito em Santa Marinha, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de seis mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Maria Augusta Bernardo, do sul com junta de freguesia e do poente com José Marcelino Tomé, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4743, sendo de 4,96 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.7- Prédio rústico, sito em Areal, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de quatrocentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Maria Augusta Bernardo, do sul com rio e do poente com António Au-gusto Tomé não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimio-so, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5298, sendo de 1,19 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.8- Prédio rústico, sito em Eiras, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por horta, com a área de cento e quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José António Tomé, do sul com rio e do poente com Marcolino Manuel Alves não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4574, sendo de 3,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.9- Prédio rústico, sito em Rua do fundo do Povo, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por terra imprópria para cul-tivo, com carvalhos, com a área de seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com rua pública, do nascente com José Francisco Rodrigues, do sul com Maria Augusta Melgo Bernardo e do poente com junta de freguesia não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5402, sendo de 40,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.10- Prédio rústico, sito em Apertadura, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por lameiro, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com César Miranda, do sul com rio e do poente com caminho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 3963, sendo de 5,61 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.11- Prédio rústico, sito em Bacelo, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por vinha, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alice Rosa Falcão, do nascente com Emílio Lougevil Fernandes, do sul com Abel do Nascimento Falcão e do poente com Francisco Lázaro Falcão não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4011, sendo de 7,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.12- Prédio rústico, sito em Bacelo, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por vinha e pastagem, com a área de mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com David Falcão, do nascente com Francisco Lázaro Falcão, do sul com Abel do Nascimento Falcão e do poente com David dos Anjos Falcão não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4013, sendo de 12,18 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.13- Prédio rústico, sito em Bacelo, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio e trigo, com a área de oito mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com António Eduardo Miranda, do sul com Fran-cisco Lázaro Falcão e do poente com Francisco Lázaro Falcão não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4027, sendo de 14,12 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.14- Prédio rústico, sito em Prado, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio, com a área de vinte e oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Tomé, do nascente com caminho, do sul com David dos Anjos Falcão e do poente com Marcolino Manuel Alves não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respec-

tiva, sob o artigo 4272, sendo de 69,06 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta euros.15- Prédio rústico, sito em Chaneira, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por Lameiro e cinco freixos, com a área de novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com ca-minho, do nascente com caminho, do sul com Maria Augusta Bernardo e do poente com Martinho Martins Fernandes, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4344, sendo de 6,46 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros. 16- Prédio rústico, sito em Chaneira, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por lameiro, cinco freixos e pastagem, com a área de cinco mil e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com junta de freguesia, do sul com junta de freguesia e do poente com Francisco Lázaro Falcão não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4345, sendo de 27,69 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de trinta euros.17- Prédio rústico, sito em Facho, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e quatro castanheiros, com a área de cinco mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com estrada, do nascente com António Augusto Tomé, do sul com Casimiro de Jesus Rodrigues e do poente com Maria de Lurdes Tomé Falcão não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vi-mioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4436, sendo de 10,02 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros. 18- Prédio rústico, sito em Faceira, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por cultura de trigo, batata e pastagem, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Joaquim Falcão, do nascente com caminho, do sul com César Augusto Miranda e do poente com ribeiro não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4623, sendo de 7,33 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.19- Prédio rústico, sito em Faceira, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por cultura de trigo, centeio e batata, com a área de mil e quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Casimiro de Jesus Rodrigues, do nascente com caminho, do sul com Marcolino Manuel Alves e do poente com ribeiro não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4637, sendo de 7,22 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.20- Prédio rústico, sito em Santa Marinha, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por pastagem e mata, com a área de sete mil oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com José Manuel Costa, do sul com junta de freguesia e do poente José Luís Pires não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4736, sendo de 10,56 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.21- Prédio rústico, sito em Santa Marinha, freguesia de Vale de Fra-des, concelho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de sete mil oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Fran-cisco Falcão Pires, do nascente com José Luís Pires, do sul com junta de freguesia e do poente com Francisco Lázaro Falcão não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4742, sendo de 5,93 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.22- Prédio rústico, sito em Cevadais, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio e horta, com a área de mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Luís António Fernandes, do nascente com Manuel José Bernardo, do sul com caminho e do poente com Laurinda Augusta Tomé não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4755, sendo de 19,50 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros. 23- Prédio rústico, sito em Roçada, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de onze mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte

com Margarida Rosa Fernandes, do nascente com Casimiro de Jesus Rodrigues, do sul com Veríssimo de Jesus Pires e do poente com cami-nho não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4977, sendo de 15,08 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.24- Prédio rústico, sito em Orreta Funda, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio lameiro, pasta-gem e mata, com a área de noventa e sete mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Casimiro de Jesus Rodrigues e do poente com caminho, e do nascente com Ma-nuel António Pires não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5198, sendo de 83,07 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros. 25- Prédio rústico, sito em Orreta Funda, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por pinhal, com a área de seis mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Avelino Fer-nandes, do nascente com junta de freguesia, do sul com caminho e do poente com Laurinda Augusta Falcão não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o ar-tigo 5246, sendo de 16,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.26- Prédio rústico, sito em Areal, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, composto por pastagem, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Veríssimo de Jesus Pires, do sul com rio e do poente com Alice Rosa Falcão não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5297, sendo de 1,30 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.27- Prédio rústico, sito em Fonte Colaço, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por cultura de centeio e pastagem, com a área de trinta e quatro mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Augusto Pires Vacas, do nascente com João Coe-lho, do sul com Manuel Maria Morais de Azevedo e do poente com es-trada não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1896, sendo de 53,33 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de sessenta euros.28- Prédio urbano, sito no Fundo do Povo, freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, composto por casa de habitação de cave, res do chão e primeiro andar, com a área de cento e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte, do nascente, do sul e do poente com Terreno publico, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 645, sendo de 1158,81 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dois mil euros.Que a sua representada entrou na posse e domínio dos referidos pré-dios, em mil novecentos e oitenta, já no estado de divorciada, por par-tilha verbal da herança aberta por óbito de seus pais, Claudino Augusto Bernardo e Domingas Gago Melgo, residentes que foram no referido lugar de S. Joanico, sem que no entanto ficasse a dispor de título for-mal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome pró-prio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nome-adamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diversos bens móveis no urbano, amanhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos do rústico, em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melho-ramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribui-ções e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

2- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de cinco mil e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Eliseu Mariz, do nascente com Maria Cândida Vidal, do sul com Francisco António Rodrigues e do poente com Domingos Pires, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4583, sendo de 25,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros.3- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de cinco mil e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Francisco António Rodrigues, do sul com Caminho público e do poente com Mi-guel Fernandes Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4584, sendo de 7,93 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.4- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte, do nascente, do sul e do poente com Godofredo Mariz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4603, sendo de 10,19 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.5- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por cultura e um castanheiro, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com João Ramos Gomes, do nascente com Caminho Público, do sul com Adriana Brás e do poente com David Tiago Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4575, sendo de 7,42 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.6- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com José dos Santos Miranda, do nascente com Caminho Público, do sul com David Tiago Pires e do poente com David Tiago Pires, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo

4576, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 7- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e quinhentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com José Miranda e do nascente com Caminho Público, do sul com José Afonso Balisteiro, do poente com Miguel Fernandes Pereira, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4578, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.8- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil metros qua-drados, a confrontar do norte com Caminho Público e do nascente com Manuel dos Santos da Eira, do sul com Adriana Brás e do poente com Céu Branca Martins, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4577, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 9- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho Público e do nascente com Adriana Bras, do sul com João ramos Gomes e do poente com Caminho Público, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4574, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.10- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e setecentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com Leonor dos Anjos Marrão do nascente com Céu Branca Martins, do sul com Maria Amélia Fernandes Pereira e do poente com Miguel Fernandes Pereira, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz res-pectiva, sob o artigo 4579, sendo de 4,03 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.11- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil metros qua-drados, a confrontar do norte com José Afonso Balisteiro do nascente

com José Afonso Balisteiro, do sul com Francisco António Rodrigues e do poente com Miguel Fernandes Pereira, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti-va, sob o artigo 4580, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.12- Prédio rústico, sito em Vale de Aguas, freguesia de Baçal, con-celho de Bragança, composto por cultura, com a área de Três mil se-tecentos e doze metros quadrados, a confrontar do norte com Eliseu Mariz, do nascente com Caminho Público, do sul com José dos santos Miranda, herdeiros e do poente com Dinis Augusto Vidal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 8526, sendo de 330,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de Trezentos e trinta euros.Que s entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles fizeram a António João Batista Martins, Miguel António Pereira, Mário Pinelo Leal, Manuel António Diegues, José dos Santos Miranda, Francisco João Martins, João Ra-mos Gomes e Daniel dos Santos da Eira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Con-servatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, no-meadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia doze de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francis-co Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de trinta e oito a folhas trinta e nove verso do livro de notas para escritu-

ras diversas número “DOIS-G”, “MANUEL ANTÓNIO CASTRO CORDEIRO e mulher ELISA LOURENÇO DE OLIVEIRA CORDEIRO, casados sob o regime da comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Algoso, concelho de Vimioso e ela natural da freguesia de Palhais, concelho de Sertã, Praceta de Florbela Espanca, n.º 4 R/C frente em Odivelas, NIF 155 746 286 e 119 848 040, fi-zeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, doze de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que o outorgante marido é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Rega-das, freguesia de Algoso, concelho de Vimioso, compos-

to por terra de centeio com uma oliveira, com a área de duzentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Aquiles dos Santos Martins, do nascente com João Batista Pimentel, do sul com caminho e do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3907, sendo de 1,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinquenta euros.Que o outorgante marido entrou na posse do referido prédio, em mil novecentos e setenta e sete, por partilha verbal da herança aberta por óbito de sua mãe, Luísa da Conceição Castro, residente que foi no lugar de Vale de Algoso, da referida freguesia de Algoso, sem que no en-tanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição do identifica-do prédio, em nome próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem

quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhan-do-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer su-portando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas dez a onze do respectivo livro número cento e cinquenta e quatro, ILDA DA CONCEIÇÃO CÉ-SAR, NIF 104 460 520, viúva, natural da freguesia de Espadanedo, concelho de Macedo de Cavaleiros, residente na Rua do Pinheiral, freguesia de Santa Comba de Rossas, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto de terra de cultura e castanheiros, com a área de três mil e quinhentos metros quadrados, sito em “Espi-gueiro”, a confrontar de norte com Estrada Municipal, sul com Francisco Manuel Pires, nascente com João Cunha e poente com Manuel Jorge Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresen-ta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1524, com o valor patrimonial tributário de € 7,04 e idêntico atribuído.Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil novecen-tos e oitenta e seis, já no estado de viúva, por António Alberto dos Santos, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Santa Comba de Rossas, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pú-blica.Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e seis, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começan-do por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-dio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar le-sar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há muito mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua na-tureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 15 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia doze de Março de dois mil e dez no Cartó-rio Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cinquenta e um a folhas cinquenta e três do livro de notas para escrituras diversas número “DOIS –G” DOMINGOS FERREIRA DA VEIGA e mulher OTÍLIA MARIANA MARTINS PIRES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natu-ral da freguesia de Argozelo, concelho de Vimioso, e ela natural da freguesia de Baçal concelho de Bragança, e residente na Rua Afon-so da Costa, número 87, em Bragança, NIFS 189 064 765 e 219 252 009, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, doze de Fevereiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito no Lugar de Santo Cristo, freguesia de Ar-gozelo, concelho de Vimioso, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de quarenta metros qua-drados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Judite Oliveira, do sul com Judite Oliveira e do poente com Abel de Oli-veira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 754, sendo de 10 720,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze mil euros.Que os seus representados entraram na posse, em mil novecentos e oitenta e nove, por compra verbal que dele fizeram a Abediel Teles e mulher Ana Maria Ferreira, residentes que foram na referida fre-guesia de Argoselo, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi-das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia doze de Março de dois mil e dez no Cartó-rio Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de quarenta e nove a folhas cinquenta verso do livro de notas para escrituras diversas número “Dois –G”, ADÉRITO FER-NANDO PIRES e mulher MARIA DEL CARMEN MARTINEZ LONGARELA, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Avelanoso, concelho de Vimioso, e ela natural de Espanha, onde residem, NIF 243 690 673 e 269 356 088, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de treze laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, doze de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito no Bairro do Meio, freguesia de Avelanoso, concelho de Vimioso, composto por casa de habitação de rés do chão, com a área de setenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Rua, do nascente com José Francisco Pires, do sul com José Francisco Pires e do poente com António Carlos Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 65, sendo de 402,99 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dois mil euros euros.Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e nove, por compra verbal que dele lhes fizeram a Ernesto Augusto Pires, residente que foi na referida freguesia de Avelanoso, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes per-mita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as res-pectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, con-tínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal ex-trajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

COOPERATIVA AGRÍCOLA DE ALFÂNDEGA DA FÉ, CRL

CONVOCATÓRIA

Nos termos do disposto no Artº. 25º. dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral da COOPERATIVA AGRÍCOLA DE ALFÂNDEGA DA FÉ, CRL, a reunir em Sessão Ordinária, na sua Sede Social, sita na Av. Engº. Camilo Mendonça, 287, em Alfândega da Fé, no dia 28 de Março de 2009 pelas 9,30 horas, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1 - Apreciar e votar o “ORÇAMENTO E PLANO DE ACTIVIDADES”, para o Exer-cício de 2010;

2 - Apreciar e votar o “RELATÓRIO E CONTAS” da Direcção relativo ao Exercício de 2009, e Parecer do Conselho Fiscal;

3 - Informação sobre rendimentos do lagar e preço a pagar pelo azeite;

4 - Outros assuntos.

Se à hora marcada não estiverem mais de metade dos cooperadores, a Assembleia reu-nirá com qualquer número de cooperantes, uma hora depois, como está determinado no § 2º do Artº. 26º. dos Estatutos.

Alfândega da Fé, 12 de Março de 2010

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralAntónio Júlio Relhas

Nota: Os exemplares do Orçamento e Relatório e Contas, estarão à disposição dos as-sociados a partir do dia 23/03/2010, no escritório desta Cooperativa durante o horário normal de expediente.

23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

CERTIDÃOCARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura de dezoito de Março do ano dois mil e dez, exarada de folhas cinquenta e duas a folhas cinquenta e três verso do Livro de Notas número Oitenta e quatro-D, deste Cartório, ALÍPIO DOS ANJOS e mulher MARIA INÁCIA LEAL, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Vale das Fontes, ela da freguesia de Ervedosa, ambas do concelho de Vinhais, residentes no lugar de Nuzedo de Baixo, da indicada freguesia de Vale das Fontes, de-clararam:Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos possuidores de TRÊS QUINTAS PARTES do seguinte imóvel:PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Regada”, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, composto de pastagem com olivei-ras, macieiras e vinha, com a área de nove mil e setecentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Ribeiro, do nascente com João Francisco Castanheira e do poente com Manuel Alexandre Júlia, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 2.782, com o valor patrimonial de total 153,63€ e correspondente à fracção de 92,18€, a que atribuem o valor de duzentos euros, sendo compossuidores das restantes duas quintas partes, João Maria Monteiro e mulher Maria Ema Portelo Leal Monteiro.Que o dito prédio está inscrito na matriz em nome de Efegénia Cândida e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais.Que as mencionadas três quintas partes do prédio, vieram à sua posse e domínio, por compra verbal feita à referida Efegénia Cân-dida e marido João Maria Monteiro, que foram residentes no lugar de Nuzedo de Baixo, da mencionada freguesia de Vale das Fontes, no ano de mil novecentos e setenta e nove, não tendo procedido à sua formalização por documento autêntico.No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, possuem as referidas três quintas partes do prédio, as quais se encontram devidamente demarcadas e in-dividualizadas e às quais corresponde uma área determinada, que amanham ou mandam amanhar, fazem as necessárias obras de con-servação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua localização, ple-namente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de outrem, considerando-se e sendo considerados como donos e possuidores exclusivos das referidas três quintas partes.Que assim a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio das três quintas partes do citado imóvel, desde aquela data, condu-ziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial de Vinhais, 18 de Março de 2010.

O Ajudante,Vítor Augusto Barreira Garcia

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 699 de 23 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia dezoito de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 51 a fls. 52, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes JOÃO BAPTISTA CASTRO, NIF 134 235 916, e mulher LÚCIA DA CONCEIÇÃO ANJOS CASTRO, NIF 205 630 553, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de São Martinho do Peso e ela da freguesia de Travanca, ambas do concelho de Mogadouro, residentes na Travessa do Comércio, número 3, nesta vila de Mo-gadouro, e declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguinte bem imóvel:A quarta parte indivisa do prédio rústico, sito em Vale Largo, na freguesia de Vila de Ala, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de onze mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Abílio da Assunção Cruz de Santiago, de sul com Aníbal Elísio Lopes, de nascente com António Manuel Moreiras, e de poente com Manuel José Machado, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o número duzentos e trinta e dois — Vila de Ala, não se mostrando porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de nin-guém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 112 da secção D, com o valor patrimonial correspondente fracção de 5,13€, e atribu-ído de quinhentos euros.Que a restante parte do identificado prédio pertence a Manuel Au-gusto Pintor e mulher Arminda da Conceição Reis Pintor, residentes na Rua do Relojoeiro, número 38, nesta vila de Mogadouro, pesso-as com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.Que a dita parte indivisa do referido prédio veio à posse dos justifi-cantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e três, por compra meramente verbal que fizeram a Luís José Boticário e mulher Lucinda Rosa Patalão, residentes na fre-guesia de Sendim, concelho de Miranda do Douro, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem o dito bem imóvel há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposi-ção de quem quer que fosse desde o início dessa composse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, semeando, tratando e colhendo os respectivos frutos, designadamente cereal, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido bem, e praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pú-blica, pelo que, dadas as características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado bem imóvel, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 18 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

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�� 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIROForça

TOURORoda Fortuna

GÉMEOSErmita

CARANGUEJOAmantes

LEÃOMorte

VIRGEMTorre

BALANÇAPapisa

ESCORPIÃOLouco

SAGITÁRIOTemperança

CAPRICÓRNIODiabo

AQUÁRIOImperador

PEIXESLua

HORÓSCOPO Por Maysa

Parece que neste momento tudo se encontra numa grande con-fusão, principalmente no que se refere ao amor. Procure não ser tão exigente com os outros, pois se pensar um pouco, talvez exija mais do que aquilo que dá na realidade. Convém ser menos drástico nas tomadas de posição, com os seus colegas de trabalho. Procure sair com os amigos, e relaxar.

A conjuntura é bastante posi-tiva pelo que não deve temer envolver-se em novos amores, afirmando os seus sentimen-tos. Não pense demais já que a semana é de mudança e com a força de vontade que atravessa poderá superar pessimismo ou a tendência instintiva para tomar atitudes radicais. Fortes indícios de sucesso no plano profissional, desde que tome posições defini-das e não abandone projectos. Ocupe os seus tempos livres com os amigos, e procure divertir-se.

Acontecimentos importantes, poderão envolver o seu relacio-namento, causando-lhe insatis-fação ou ansiedade. A calma é essencial neste momento. Não perca tempo com situações pas-sadas, saiba aceitar e sobretudo tirar ilações do que fez menos bem, procurando não voltar a repetir. Aproveite, a conjuntura com calma e sabedoria.Precisa de praticar exercício físico.

Preocupar-se, desgasta, cansa e faz sofrer, é nesse pé que se encontra a sua relação. Sabe que tem pela frente uma longa caminhada, com muitas etapas para alcançar, mas nem sabe se tem forças, para conti-nuar o caminho. Talvez fosse con-veniente não se esforçar com deta-lhes mas sim aproveitar a sua luz interior, para ter uma visão mais global da situação. A nível laboral, encontra-se muito sensível, em relação a criticas. Saúde instável, procure ouvir as queixas do seu organismo.

Neste momento sente-se um pouco à deriva, tudo isto porque situações que até aqui não punha em causa, estarão todas a ser questionadas. Talvez tenha chegado a hora de re-solver, aquilo que não tem solução. Não adie decisões, pois essa atitude só lhe causará mais sofrimento. É importante haver flexibilidade, nas palavras e nas acções. Com a parte emocional mal resolvi-da, logo a saúde não andará muito bem.

É bom que procure conscienciali-zar-se, de que um ciclo na sua vida está a chegar ao fim. Comece por analisar o passado e verifique, se as suas experiências de vida e objecti-vos foram atingidos. As mudanças, serão cruciais, mas terão que ser bem pensadas, de modo a não cau-sar danos. Algumas dificuldades a nível labo-ral, por estar vinculado a compro-missos ou normas rígidas. Cuidado com as quedas.

Se procurar encontrar a calma nos momentos em que tudo à sua volta parece desmoronar, descobrirá que existe em si algo, que nada nem ninguém poderá destruir, que será a sua persistência, para continuar fir-me, e de pé, na sua caminhada. Procure ser positivo, a nível laboral, e mesmo que passe por contesta-ções, saiba manter a calma. Algum descontrole na saúde.

A sua sensibilidade encontra-se à flor da pela, por isso procure acal-mar-se, já que as suas reacções po-derão, não corresponder aquilo que pretende, transmitir a quem tem ao seu lado. Talvez seja necessário ter os factos todos na sua mão, para poder che-gar a conclusões objectivas, e sair do impasse em que se encontra. Cuide da sua alimentação, procure principalmente, não estar muitas horas sem comer.

Existe uma certa tensão no seu re-lacionamento, evite discussões ou desentendimentos, que não serão benéficos para si neste momento, já que tem muita dificuldade em verificar a realidade da situação. O tempo se encarregará de lhe mostrar o quanto estava certo. É um momento favorável para a sua carreira profissional, e para de-senvolver as suas capacidade cria-tivas. Procure repor as suas energias, no aconchego do lar.

Neste momento reina a tranquili-dade na sua relação. É altura ideal para intercâmbio de ideias, resolu-ção de situações que tem vindo a ser adiadas. Talvez tenha a percep-ção que deverá fazer algumas mu-danças no seu ambiente familiar, que serão importantes para todos. Semana em que sentirá força, para enfrentar todos os desafios. Na saúde, não deixe que ansiedade tome conta de si.

O amor é uma energia que trans-forma e cura. Neste momento, acredita que amar é sentir ciúme e ser possessivo. Nada mais errado. A beleza do amor está na liberda-de, em se viver com alguém por livre escolha, e não por qualquer tipo de imposição. Terá grande capacidade de se adap-tar a todas as situações mesmo as que surjam de forma inesperada. A sua saúde poderá ressentir-se se exagerar no ritmo de trabalho.

Quando a relação esta no ca-minho do sucesso ficamos en-tusiasmados, mas quando algo começa a correr mal ficamos abatidos, o que é compreensível para ambos os casos. É pena que não tenha tido percepção, que algo tinha acabado, seria menos doloroso para si. A nível laboral, é possível su-perar obstáculos desde que faça um esforço para estar mais con-centrado.Algumas insónias, causadas, por pensamentos menos posi-tivos.

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23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoLimpar Portugal I – Limpar Portugal foi um estrondoso sucesso, mas a ver-

dadeira operação de limpeza ficou por fazer. Os subsídios de reintegração de deze-nas de deputados que estiveram no Parlamento 9-10 anos e regressam ao “trabalho” com 50-60 mil euros no bolso, as avenças milionárias em empresas participadas pelo Estado, as chorudas reformas de quem serviu o Estado, a Banca ou Empresas Públicas e passou a ganhar milhares no sector privado, etc, etc, etc…

Acabar com este fado é que era a verdadeira limpeza, para fazer justiça a quem ganha miseravelmente e tem que trabalhar até aos 65 anos (ou até aos 70…) para ter a reforma.

Limpar Portugal II – A factura do transporte do lixo para o aterro sanitá-rio do Cachão é cada vez maior e preocupa as empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste. Ora cá está uma maneira simpática de dizer ao Eng. Ricardo Magalhães que a estratégia dos super-aterros começa a dar sinais de si. “Não queremos mini aterros em cada concelho”, dizia o actual chefe da Estrutura de Missão Douro, quando era Secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente, no final da década de 90. Pois, pois, não temos “aterrozinhos”, é certo, mas temos um consumo de combustível nada amigo do ambiente, para não falar de deze-nas de camiões carregados de lixo por essas estradas fora…

Limpar Portugal III – O miradouro do S. Bartolomeu ficou de fora da operação Limpar Portugal. Sábado ao final da tarde, o lixo competia com a vista sobre a cidade de Bragança. Não admira. Ali bem perto há um parque de merendas, mas cestos para o lixo nem vê-los…

Município de Bragança

A Câmara de Bragança não adquiriu a Casa do Abade de Baçal na altura própria e agora sujeita-se às pressões do empresário que comprou o imóvel. Ao que se sabe, o proprietário pede 125 mil euros pela casa e estranha-se que a au-tarquia não avance para a compra, quando há esculturas e painéis de azulejos por essa cidade fora que custaram muito mais do que isso!

Pedro Passos Coelho

Pedro Passos Coelho não veio a Bragança falar para os militan-tes da Grande Lisboa. Ao contrá-rio de Paulo Rangel, disse que os cortes nas obras públicas não po-dem penalizar o Interior do País, porque este já foi prejudicado durante décadas. Posto isso, só é estranho que haja autarcas do PSD ao lado de Rangel, quando o candidato que mais defende Trás-os-Montes é, precisamente, Pedro Passos Coelho…

Para a Câmara de Bragança não te esqueças aqui do

Xavier!Até os comemos!

O Paulinho que não se esqueça dos nossos lugares

de deputados.Se o Rangel fala mal do IP2 e IC5, o que dirá da estrada

do rato...

�0 23 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Última Hora

Bragança

Casa do Aba-de em perigo

O proprietário da Casa do Aba-de de Baçal ameaça demolir o imó-vel, depois de ter sido intimado pela Câmara Municipal de Bragan-ça (CMB) para reparar algumas paredes que estão em risco de ruir. Guedes de Almeida, o advogado da empresa Sopedra, que adquiriu o imóvel para a transformar num empreendimento turístico, afirma que não é do interesse do proprie-tário investir na manutenção de uma casa que pretende vender à autarquia.

“Ofereceu a casa à CMB pelo preço de custo, que ronda os 100 mil euros, mais 25 mil que foi o va-lor do projecto. Ou seja, sem qual-quer intenção especulativa”, alega Guedes de Almeida.

O mandatário do proprietá-rio afirma que a crise impediu o avanço do hotel rural. “Atendendo à crise e às dificuldades de acesso ao crédito, a entidade proprietária viu-se impossibilitada de construir a obra”, justificou o advogado.

Perante o ultimato da CMB, Guedes de Almeida afirma que o proprietário já tomou a decisão de avançar com a demolição, pelo que vai dar conhecimento à autar-quia da intenção do seu cliente. “A Câmara não quer comprar e ainda ameaça, por isso só resta atirar a casa abaixo”, acrescenta Guedes de Almeida.

Confrontado com a situação, o presidente da CMB, Jorge Nunes, afirma que não vai autorizar a de-molição da Casa do Abade de Ba-çal e classifica esta intenção como “uma atitude de chantagem”.

Questionado se a autarquia não está disponível para negociar a aquisição do imóvel, o edil afirma que “a Câmara não pode suportar eventuais negócios desajustados que privados promovam”.

Já o deputado da CDU na As-sembleia Municipal de Bragança (AMB), José Brinquete, acusa a Câmara de ignorar a classificação de imóvel de interesse municipal atribuído pela AMB, bem como o valor histórico e cultural da casa onde viveu o Abade de Baçal.

T.B.