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CONDUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS NORMA N o NIT-DICLA-005 REV. N o 09 APROVADA EM SET/2008 PÁGINA 01/25 COORDENAÇÃO GERAL DE ACREDITAÇÃO - CGCRE Órgão do Inmetro responsável pela acreditação de Organismos de Avaliação da Conformidade SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico da Revisão 5 Documentos Complementares 6 Siglas 7 Considerações Gerais 8 Formação da Equipe de Avaliação/ Documentação 9 Pré-avaliação 10 Análise da Documentação 11 Atividades de Ensaio de Proficiência 12 Avaliação Inicial 13 Acompanhamento da Implementação das Ações Corretivas 14 Manutenção da Acreditação 15 Extensão da Acreditação 16 Atualização do Escopo 17 Avaliação Extraordinária 18 Monitoramento de Avaliadores Anexo – Matriz de Funções de Avaliadores e Especialistas 1 OBJETIVO Esta Norma estabelece o procedimento a ser utilizado na realização da pré-avaliação, análise da documentação, auditoria de medição/ensaio de proficiência, avaliações e acompanhamento de ações corretivas de laboratórios, acreditados ou postulantes à acreditação. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma se aplica à Dicla, especificamente aos avaliadores de laboratórios e especialistas. 3 RESPONSABILIDADE A responsabilidade pela revisão desta norma é da Dicla. 4 HISTÓRICO DA REVISÃO 4.1 Foram implementadas correções de texto em relação às siglas TA, Eqalc e Eqale, bem como alteração do termo Técnico de Acreditação. 4.2 Inseridas linhas na Matriz de Funções de Avaliadores e Especialistas com novas atribuições para o avaliador.

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CONDUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS

NORMA No NIT-DICLA-005

REV. No 09

APROVADA EM SET/2008

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COORDENAÇÃO GERAL DE ACREDITAÇÃO - CGCRE Órgão do Inmetro responsável pela acreditação de Organismos de Avaliação da Conformidade

SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico da Revisão 5 Documentos Complementares 6 Siglas 7 Considerações Gerais 8 Formação da Equipe de Avaliação/ Documentação 9 Pré-avaliação 10 Análise da Documentação 11 Atividades de Ensaio de Proficiência 12 Avaliação Inicial 13 Acompanhamento da Implementação das Ações Corretivas 14 Manutenção da Acreditação 15 Extensão da Acreditação 16 Atualização do Escopo 17 Avaliação Extraordinária 18 Monitoramento de Avaliadores Anexo – Matriz de Funções de Avaliadores e Especialistas 1 OBJETIVO Esta Norma estabelece o procedimento a ser utilizado na realização da pré-avaliação, análise da documentação, auditoria de medição/ensaio de proficiência, avaliações e acompanhamento de ações corretivas de laboratórios, acreditados ou postulantes à acreditação. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma se aplica à Dicla, especificamente aos avaliadores de laboratórios e especialistas. 3 RESPONSABILIDADE A responsabilidade pela revisão desta norma é da Dicla. 4 HISTÓRICO DA REVISÃO 4.1 Foram implementadas correções de texto em relação às siglas TA, Eqalc e Eqale, bem como alteração do termo Técnico de Acreditação. 4.2 Inseridas linhas na Matriz de Funções de Avaliadores e Especialistas com novas atribuições para o avaliador.

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4.3 Inclusão do item 15.3 para definir os requisitos gerenciais a serem avaliados numa extensão da acreditação para outro grupo de serviço/classe de ensaio. 4.4 Inclusão do item 12.3.5 relacionado à análise crítica do relatório de avaliação (RAV) pela equipe avaliadora. 4.5 Inclusão do item 14.2 relacionado à preparação da equipe avaliadora para a visita de reavaliação. 4.6 Alterações de itens relacionados às atividades de ensaio de proficiência. 4.7 Foram implementadas correções de texto, de forma a melhorar o entendimento sobre a abrangência da avaliação das instalações do laboratório. 4.8 Inclusão do item 7.9 relacionado ao Orquestra. 5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES DOQ-CGCRE-001 Orientações para a Acreditação de Laboratórios de Calibração e

de Ensaio DOQ-CGCRE-011 Orientações para a Expressão da Melhor Capacidade de

Medição nos Escopos de Acreditação de Laboratórios de Calibração

DOQ-CGCRE-013 Amostra Representativa do Escopo FOR-CGCRE-011 Proposta de Escopo para Calibração – Anexo A FOR-CGCRE-012 Proposta de Escopo para Ensaios – Anexo B FOR-CGCRE-013 Proposta de Escopo para Ensaios Segundo os Princípios BPL –

Anexo C FOR-CGCRE-014 Proposta de Escopo para Exames Clínicos –Anexo D FOR-CGCRE-015 Proposta de Escopo para Calibração Interna – Anexo E FOR-CGCRE-077 Relatório de Monitoramento de Especialista FOR-CGCRE-086 Relatório de Análise da Documentação - RED FOR-CGCRE-088 Solicitação de Auditoria de Medição FOR-CGCRE-091 Programa de Visita de Pré-Avaliação FOR-CGCRE-092 Relatório de Pré-Avaliação - RPA FOR-CGCRE-093 Relatório de Acompanhamento de Ações Corretivas – RAC FOR-CGCRE-094 Relatório de Avaliação de Laboratório – RAV FOR-CGCRE-095 Propostas de Ações Corretivas NIE-CGCRE-009 Uso da Logomarca, do Símbolo e de Referências à Acreditação NIT-DICLA-012 Relação Padronizada de Serviços de Calibração Acreditados NIT-DICLA-016 Elaboração de Escopo de Ensaio NIT-DICLA-021 Expressão da Incerteza de Medição NIT-DICLA-026 Requisitos sobre a Participação dos Laboratórios de Ensaio e de

Calibração em Atividades de Ensaio de Proficiência NIT-DICLA-030 Rastreabilidade ao Sistema Internacional de Unidades na

Acreditação de Laboratórios NIT-DICLA-031 Regulamento da Acreditação de Laboratórios NIT-DICLA-034 Critérios para o Credenciamento de Laboratórios de Ensaios BPL

- Boas Práticas de Laboratório - Aplicação a Estudos de Campo NIT-DICLA-035 Requisitos gerais para laboratórios segundo os princípios das

boas práticas de laboratórios-BPL NIT-DICLA-036 Papel e responsabilidade do Diretor de Estudo em estudos BPL

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NIT-DICLA-037 Aplicação dos princípios de BPL a estudos de curta duração NIT-DICLA-038 Aplivação dos princípios BPL à sistemas informatizados NIT-DICLA-039 O papel e responsabilidades do patrocinador na aplicação dos

princípios e BPL NIT-DICLA-040 Fornecedores e BPL NIT-DICLA-041 Garantia da qualidade e BPL NIT-DICLA-083 Critérios Gerais para a Acreditação de Laboratórios Clínicos ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de

Ensaio e Calibração ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação de conformidade – Vocabulário e Princípios

Gerais ABNT NBR ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e

Vocabulários Portaria INMETRO Nº 029, de 10 de março de 1995: VIM: Vocabulário Internacional de Termos

Fundamentais e Gerais de Metrologia 6 SIGLAS Cgcre Coordenação Geral de Acreditação Dicla Divisão de Acreditação de Laboratórios Nualc Núcleo de Avaliação de Laboratórios de Calibração Nuale Núcleo de Avaliação de Laboratórios de Ensaios Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial MQ Manual da Qualidade OAC Organismo de Avaliação da Conformidade RAV Relatório de Avaliação de Laboratório RED Relatório de Análise da Documentação RPA Relatório de Pré-avaliação Secme Setor de Confiabilidade Metrológica GA Gestor de Acreditação 7 CONSIDERAÇÕES GERAIS 7.1 A Cgcre/Inmetro disponibiliza a acreditação de laboratórios de calibração, de ensaio, de exames e de estudos, de organismos de certificação e de organismos de inspeção. No caso de laboratórios, a Dicla é a unidade responsável pela coordenação, gerenciamento e execução das atividades de acreditação. Para laboratórios, a Cgcre/Inmetro oferece as seguintes modalidades: a) Acreditação de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17025 - aplicável a

laboratórios de calibração e de ensaio. b) Acreditação segundo as Boas Práticas de Laboratório – BPL, de acordo com os requisitos das

normas aplicáveis NIT-DICLA: 034, 035, 036, 037, 038, 039, 040 e 041. Esta modalidade visa atender aos organismos regulamentadores, sendo aplicável a laboratórios que necessitem atender aos requisitos para registro de produtos que devam ter a avaliação de risco ao uso controlado. Essa aplicação é justificada para produtos a serem comercializados provenientes de estudos e novas formulações desenvolvidas em cosmetologia, alimentos, aditivos alimentares, medicamentos, produtos veterinários, agrotóxicos e novas formulações de produtos registrados nessas áreas.

c) Acreditação de acordo com requisitos da NIT-DICLA-083 - aplicável a laboratórios que realizam exames em amostras provenientes de seres humanos para fins preventivos, diagnósticos, prognósticos e de monitorização em saúde humana, de acordo com normas específicas.

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7.2 O processo de concessão da acreditação compreende: a solicitação de acreditação inicial ou extensão de acreditação, análise crítica da solicitação, formação da equipe avaliadora, pré-avaliação, análise da documentação, atividades de ensaios de proficiência, avaliação inicial ou para extensão, recomendação e decisão sobre a acreditação inicial/extensão. 7.3 A manutenção da acreditação inclui as reavaliações, atividades de ensaios de proficiência, recomendação e decisão sobre a manutenção da acreditação. 7.4 Atuam no processo de avaliação de laboratórios, as seguintes categorias de pessoal de avaliação: avaliador líder, avaliador sênior, avaliador e especialista, sendo esta última subdividida nos níveis 1 (um), 2 (dois) e 3 (três). As funções que cada categoria pode realizar na avaliação estão definidas na Matriz de Funções de Avaliadores e Especialistas, constante no anexo desta norma. 7.5 Todos os membros da equipe de avaliação devem realizar as funções para as quais estão autorizados, de acordo com a sua categoria de qualificação. 7.6 Os documentos necessários ao trabalho da equipe de avaliação encontram-se disponíveis no site do Inmetro (http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/docBasicos_avaliadores.asp). 7.7 Os documentos normativos emitidos pela Cgcre/Inmetro (NIE-CGCRE, NIT-DICLA) também constituem requisitos para a acreditação. A conformidade do laboratório a estes documentos deve ser avaliada em todas as etapas da acreditação. Os documentos orientativos emitidos pela Cgcre/Inmetro (DOQ-CGCRE) tem a finalidade apenas de fornecer informações aos laboratórios que os auxiliem na implementação dos requisitos de acreditação, não sendo requisito de implementação obrigatória. 7.8 Toda alteração manual realizada na documentação do processo de acreditação deve ser feita através de um risco e rubricada pela pessoa que a realizou, não devendo ser utilizado corretor líquido ou outras formas que tornem o conteúdo corrigido ilegível. 7.9 Orquestra 7.9.1 A Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre/Inmetro) está colocando em operação um novo sistema de gerenciamento das atividades de acreditação, denominado ORQUESTRA, cujo endereço é http://www.inmetro.gov.br/orquestra. O sistema é baseado na metodologia Business Process Management (BPM) que propiciará a automatização, melhor gerenciamento e otimização dos processos de acreditação, além de permitir, com facilidade, o acesso dos organismos e/ou laboratórios acreditados ou em fase de concessão da acreditação às informações do seu processo de concessão de acreditação ou de extensão de seu escopo. 7.9.2 Por questões técnicas colocadas pela Empresa responsável pelo programa Orquestra o Avaliador Líder terá que representar a equipe de avaliadores na realização de tarefas no Orquestra. Portanto, até que seja resolvido este problema, somente o Avaliador Líder terá acesso ao Orquestra. 7.9.3 A formalização de conclusão e encaminhamento dos relatórios de avaliação e de análise da documentação (RPA, RED, RAV) ao GA devem ser feitos pelo Avaliador Líder por meio do programa Orquestra no endereço http://www.inmetro.gov.br/orquestra. 7.9.4 Para que o Avaliador Líder possa acessar o Orquestra é necessário obter login e senha na DICLA. Acessando o programa o Avaliador Líder deve clicar na tarefa disponível e seguir as instruções estabelecidas no campo “Esta tarefa consiste em:”.

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7.9.5 O Avaliador Líder será avisado pelo Orquestra por meio de e-mail quando do recebimento de tarefas. Independentemente do e-mail emitido pelo Orquestra recomendamos que o Avaliador Líder acesse o programa com certa freqüência para verificar a existência de eventuais pendências. 7.9.6 Qualquer dificuldade na operação do Orquestra encaminhar e-mail para [email protected], detalhando a situação encontrada. 7.10 Os casos omissos neste documento deverão ser definidos entre a equipe de avaliação e o GA e, se necessário, o Chefe de Núcleo. 8 FORMAÇÃO DA EQUIPE DE AVALIAÇÃO/DOCUMENTAÇÃO 8.1 O processo de acreditação se inicia após a análise crítica da solicitação, realizada pelo Chefe de Núcleo (Nuale ou Nualc), de forma a verificar a possibilidade de atendimento. A seguir, o processo é encaminhado ao Gestor de Acreditação (GA), que toma conhecimento do seu conteúdo e seleciona a equipe de avaliadores que o auxiliará na análise do processo. 8.2 O avaliador líder e os demais membros da equipe de avaliação são selecionados, tendo como base o cadastro de avaliadores e especialistas qualificados, em função, principalmente, do escopo solicitado e da disponibilidade do pessoal para realizar o trabalho. 8.3 Antes do envio de qualquer documentação ou informação à equipe de avaliação, os nomes dos avaliadores/especialistas são submetidos à aprovação do laboratório que, se discordar de alguma indicação, poderá contesta-la, mediante justificativa formal, descrevendo as razões da impugnação. Poderão ser aceitas pela Dicla as justificativas associadas a conflito de interesses (concorrência, envolvimento com a empresa etc), competência ou comportamento do profissional. Se a justificativa for aceita, são indicados outros avaliadores ou especialistas de forma que todo o escopo solicitado possa ser avaliado. 8.4 A documentação que o avaliador deve receber está definida, para cada modalidade da acreditação, no FOR CGCRE-001: Formulário de Solicitação de Acreditação. Caso não receba a documentação completa, ele deve solicitar imediatamente ao GA. 8.5 O avaliador líder receberá do GA o Manual da Qualidade do laboratório, a cópia do relatório da auditoria interna mais recente, a cópia do relatório da última análise critica realizada pela direção, a cópia da Lista Mestra de Documentos, uma cópia do FOR-CGCRE-001: Formulário de Solicitação de Acreditação e uma cópia da(s) Proposta(s) de Escopo. 8.6 Os demais avaliadores/especialistas da equipe recebem a documentação técnica e uma cópia do Formulário de Proposta de Escopo, correspondente ao Grupo de Serviço de Calibração ou Área de Atividade que irá analisar. 8.6.1 Para os laboratórios de calibração e laboratórios que realizam calibrações internas, ao receber a documentação, o avaliador/especialista deve identificar os serviços/equipamentos para a realização da auditoria de medição e formalizá-la ao GA, imediatamente, por meio do FOR-CGCRE-088 “Solicitação de Auditoria de Medição” (veja o item 11).

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8.6.2 Para a solicitação das auditorias de medição, o avaliador/especialista deve considerar as informações do Formulário de Solicitação de Acreditação, da Proposta de Escopo de Acreditação, do FOR-CGCRE-008 e do Relatório de Pré-avaliação, se pertinente. Os serviços/equipamentos devem ser escolhidos de forma a cobrir as grandezas envolvidas e os métodos e/ou sistemas de medição utilizados. Deve ser avaliada a influência e a similaridade dos métodos de calibração. O avaliador/especialista deve considerar ainda os casos em que o laboratório já tenha participado anteriormente em atividades de ensaios de proficiência equivalentes à auditoria de medição (ver NIT-DICLA-026), que possam substituí-la. Notas: a) O avaliador/especialista deve obter o FOR-CGCRE-088 no endereço:

http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/docBasicos_avaliadores.asp. b) O avaliador líder deve ser informado sobre as auditorias de medição solicitadas. 8.7 Caso o laboratório tenha solicitado a visita de pré-avaliação, e as justificativas apresentadas para a sua realização tenham sido aceitas pelo GA e avaliadores, a Dicla irá providenciar seu agendamento e realização de acordo com o previsto no item 9 desta norma. 8.8 No caso de não realização da visita de pré-avaliação, a equipe deve iniciar a análise da documentação recebida, conforme item 10 desta norma. 9 PRÉ-AVALIAÇÃO 9.1 Preparação 9.1.1 Durante o processo de preparação, a Dicla entrará em contato com o laboratório e com os avaliadores/especialistas envolvidos, de forma a agendar a data da realização da pré-avaliação, encaminhar a documentação enviada pelo laboratório e o FOR-CGCRE-091: Programa de Visita de Pré-Avaliação. 9.1.2 Ao receber a documentação, os avaliadores/especialistas que participarão da pré-avaliação devem se preparar para a visita, verificando as justificativas apresentadas pelo laboratório e as suas principais falhas e deficiências, que deverão ser abordadas durante a visita. 9.1.3 O avaliador líder deve obter uma cópia do FOR-CGCRE-092: Relatório de Pré-Avaliação (RPA) no endereço http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/docBasicos_avaliadores.asp. 9.1.4 De posse da documentação do laboratório, o avaliador líder, sempre que possível, deve discutir com a equipe que participará da pré-avaliação, antes da sua realização, para a troca de informações, de forma a otimizar o tempo da visita. Se isto não for possível, a equipe deve, pelo menos, antes de iniciar a pré-avaliação e no próprio laboratório, realizar uma breve reunião privada, para a troca de informações obtidas anteriormente. 9.2 Realização 9.2.1 Ao chegar ao laboratório, deve ser realizada uma breve reunião da equipe com os representantes do laboratório, com o objetivo de apresentar a equipe de avaliação, informar os objetivos da visita, prestar esclarecimentos sobre o trabalho a ser realizado e definir horários e acompanhantes, se pertinente.

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9.2.2 Durante a pré-avaliação, a equipe de avaliação deve cumprir o programa estabelecido pela Dicla/Cgcre e aproveitar esta oportunidade para:

conhecer a gerência técnica, o gerente da qualidade e a equipe técnica do laboratório, especialmente os signatários dos certificados de calibração e relatórios de ensaio,

conhecer as instalações bem como discutir os tipos de instalações inclusas na solicitação de acreditação,

esclarecer aspectos relacionados à documentação recebida, observar a implementação do sistema de gestão, abordar os pontos críticos observados na documentação recebida, fazer comentários sobre a identificação de potenciais não-conformidades, tais como falta

de identificação de equipamentos, condições ambientais fora das especificações, espaço, bancadas, procedimentos não disponíveis para os técnicos, armazenamento inadequado dos instrumentos de clientes e do laboratório,

discutir a proposta de escopo solicitado pelo laboratório, sugerindo a retirada de serviços e considerando a inclusão de outros, se pertinente,

prestar esclarecimentos sobre os propósitos, condições e a participação do laboratório em atividades de ensaios de proficiência e, indicar as atividades de ensaios de proficiência nas quais o laboratório deve participar e os serviços a serem avaliados, considerando-se a similaridade dos método de calibração,

esclarecer dúvidas quanto à interpretação dos requisitos da acreditação, verificar a atualização das normas relacionadas à acreditação, verificar o entendimento por parte da gerência da importância das auditorias internas e

análises críticas, como ferramentas para verificar e assegurar a eficácia do sistema de gestão,

esclarecer dúvidas referentes ao processo de acreditação, esclarecer aspectos de aceitação da realização das calibrações internas, quando

pertinente, discutir com o laboratório as ações que ele necessita tomar para possibilitar a continuidade

do processo. Nota: Se o avaliador observar não-conformidade em certificado de calibração emitido por

laboratório acreditado pela Cgcre/Inmetro (contendo o símbolo de acreditação), ele deve solicitar cópia do documento não-conforme ou, se isto não for possível, registrar o nome do laboratório e o número do certificado. Além disso, deve comunicar o fato, imediatamente, ao GA responsável pelo laboratório que está sendo avaliado e este deve comunicar ao GA responsável pelo laboratório não-conforme.

9.2.3 O avaliador/especialista deve estar atento em relação as informações transmitidas ao laboratório. Estas informações devem ser limitadas a orientações genéricas, aplicáveis a todos os laboratórios, à indicação de documentos para consulta e outras informações que possibilitem ao laboratório um preparo maior para as fases posteriores do processo de acreditação sem, no entanto, determinar como ele deve implementar um determinado requisito da acreditação, definir a forma do laboratório resolver seus problemas, tratar de detalhes particulares ao laboratório nem prestar consultoria ao laboratório. 9.2.4 Ao final da pré-avaliação, a equipe deve fazer um breve relato aos representantes do laboratório, do que foi observado e informar sobre o prazo de 90 dias para a implementação das ações que possibilitem a continuidade do processo.

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9.3 Relatório de Pré-avaliação 9.3.1 Com base nas anotações dos avaliadores/especialistas, o avaliador líder deve preparar e encaminhar o RPA original ao GA, dentro do prazo de 7 dias, contados a partir da data da realização da pré-avaliação, para que este encaminhe uma cópia ao laboratório. 9.3.2 O RPA deve incluir os assuntos discutidos, os fatos observados e os compromissos assumidos pelo laboratório. Notas: a) Se o relatório for concluído durante a visita de pré-avaliação, o avaliador líder deve deixar cópia

com o laboratório e encaminhar o original ao GA. b) Caso o GA, após análise, constatar necessidade de correção ou complementação ao RPA, ele

deve informar aos membros da equipe de avaliação envolvidos e, se pertinente, ao laboratório. 9.3.3 Em aproximadamente 90 dias o avaliador/especialista receberá os documentos que evidenciam a implementação das ações tomadas pelo laboratório, decorrentes do resultado da visita de pré-avaliação. O avaliador/especialista, deve realizar a análise da documentação, de acordo com o item 10. 10 ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO 10.1 A análise da documentação deve ser iniciada tão logo recebida ou após o recebimento dos documentos revisados ou de informações, em conseqüência da pré-avaliação. ou após a verificação que não é necessária a sua realização. 10.2 Análise do Manual da Qualidade, relatório de auditoria interna e o relatório de análise crítica De posse do Manual da Qualidade e dos relatórios de auditoria interna e de análise crítica, o avaliador líder deve verificar, entre outros:

a coerência das informações contidas no Manual da Qualidade do laboratório e no manual hierarquicamente superior e outros, quando pertinente,

se o Manual da Qualidade contém as políticas e referências aos procedimentos complementares estabelecidos nos requisitos da acreditação,

se os relatórios de auditoria interna e de análise crítica evidenciam que o laboratório mantém um sistema de gestão implementado e se existe preocupação com melhorias.

10.3 Análise da documentação técnica Considerando a proposta de escopo recebida (FOR-CGCRE-011, FOR-CGCRE-012, FOR-CGCRE-013, FOR-CGCRE-014 ou FOR-CGCRE-015), os avaliadores/especialistas devem, entre outros: a) verificar a adequação dos equipamentos do laboratório; b) analisar os certificados dos padrões de referência, dos materiais de referência, substâncias

teste e de referência, substâncias-padrão e dos equipamentos utilizados nas calibrações, ensaios ou exames, verificando se evidenciam o atendimento `a política de rastreabilidade da Cgcre/Inmetro, definida na NIT-DICLA-030;

c) analisar os procedimentos de calibração, medição, ensaio, exame e operacionais padrão, em relação à proposta de escopo, verificando se são claros, completos e corretos;

d) verificar se os procedimentos para estimativa das incertezas de medição atendem aos requisitos da NIT-DICLA-021, no caso de laboratórios de calibração, e à política para a implementação da estimativa da incerteza de medição em laboratórios de ensaio, definida na NIT-DICLA-033;

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e) verificar se os procedimentos contemplam os tipos de instalações; f) analisar as memórias de cálculo da melhor capacidade de medição, verificando se estão

corretas e se foram considerados todos os fatores que afetam o resultado da medição; deve ser usada a NIT-DICLA-021 como referência, sendo aconselhável também a utilização do DOQ-CGCRE-011 como orientação sobre a forma de expressão da melhor capacidade de medição;

g) analisar o FOR-CGCRE-008 ou as informações sobre a participação do laboratório em atividades de ensaios de proficiência, verificando o atendimento à política da Cgcre/Inmetro, descrita na NIT-DICLA-026. Ver item 11 desta Norma. Nota: Para os laboratórios que realizam calibrações internas, tanto os avaliadores das

calibrações como os avaliadores dos ensaios ao qual se aplica a calibração devem verificar se a influência da incerteza obtida na comparação é coerente com aquela obtida nas calibrações dos equipamentos que o próprio laboratório calibra internamente.

10.3.1 No caso de acreditação de acordo com os requisitos das normas NIT-DICLA: 034, 035, 036, 037, 038, 039, 040 e 041, aplicável a laboratórios de ensaios que necessitem atender os princípios BPL é verificado também:

uso dos protocolos da OCDE; o lay-out do laboratório; os certificados do sistema teste, substância padrão, substância teste; os documentos do Plano de Estudo e Relatório Final de estudo referentes aos requisitos da

acreditação. 10.4 Se observada a necessidade do envio de documentos complementares para esclarecimento de dúvidas ou para melhor entendimento, o avaliador/especialista deve solicitar ao GA, que providenciará junto ao laboratório. 10.5 Relatórios 10.5.1 A análise da documentação deve ser registrada no FOR-CGCRE-086: “Relatório de Análise da Documentação” (RED) e encaminhada ao GA dentro do prazo de 30 dias, contados à partir da data do recebimento da documentação. Cada avaliador/especialista deve descrever todas as não conformidades encontradas na documentação, associando-as ao requisito da norma de referência aplicável (ABNT NBR ISO/IEC 17025, NIT-DICLA: 034, 035, 036, 037, 038, 039. 040 e 041ou NIT-DICLA-083), e aos documentos normativos emitidos pela Dicla. Quaisquer observações e informações adicionais devem ser registradas no campo próprio. Notas: a) Os relatórios elaborados pelos especialistas devem ser encaminhados ao avaliador líder para

sua análise e aprovação. b) O avaliador/especialista deve obter o RED no endereço:

http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/docBasicos_avaliadores.asp. 10.5.2 É concedido ao laboratório um prazo de 90 dias, contados a partir da data da emissão do RED, para que ele implemente ações corretivas para as não-conformidades relatadas e comunique ao GA que está pronto para a visita de avaliação. Dentro deste período, os avaliadores/especialistas poderão solicitar ao GA que providencie junto ao laboratório, documentos ou informações complementares para esclarecer detalhes ou auxiliar a equipe na preparação da visita de avaliação. Nota: Caso o laboratório não encaminhe antes da avaliação inicial a documentação revisada em

função de não-conformidades relatadas no RED e solicitada pelos avaliadores/especialistas, o tempo da avaliação inicial poderá ser aumentado.

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10.5.3 Assim que o laboratório solicitar a avaliação inicial, a Dicla entrará em contato com a equipe de avaliação e com o laboratório, para pré-agendar uma data/período provável para a realização da avaliação inicial. A equipe de avaliação deve se preparar para realizar a avaliação inicial em até 60 dias contados a partir da comunicação do laboratório que está pronto para ser avaliado. 11 Atividades de Ensaio de Proficiência 11.1 Disposições Gerais para Laboratórios de Calibração e de Ensaio 11.1.1 A participação do laboratório em comparações interlaboratoriais é uma das ferramentas utilizadas pela Cgcre/Inmetro para verificar a competência do laboratório para realizar as calibrações e/ou os ensaios para os quais está postulando a acreditação ou já está acreditado. 11.1.2 O avaliador/especialista deve se manter informado sobre os programas de ensaios de proficiência, nacionais e estrangeiros que estão disponíveis na página do Inmetro na Internet (http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/ensaioProf.asp). O avaliador/especialistas deve ainda obter do GA informações sobre atividades de ensaios de proficiência obrigatórias das quais o laboratórios tenha participado por decisão da Cgcre/Inmetro (ver NIT-DICLA-026) 11.1.3 Para a determinação do desempenho do laboratório, o avaliador/especialista deve se utilizar de resultados obtidos pelo laboratório na sua participação atividades de ensaio de proficiência, verificando se os resultados obtidos pelo laboratório são compatíveis com os critérios de aceitação previamente definidos pelos organizadores dos programas. O avaliador deve verificar se o laboratório analisou os resultados, se fez os registros apropriados, se identificou tendências com relação a resultados anteriores, se algum resultado foi insatisfatório ou questionável, e, se necessário, se tomou ações corretivas ou preventivas. 11.1.4 Com base na NIT-DICLA-026: Requisitos sobre a participação doa laboratórios de ensaio e de calibração em atividades de ensaio de proficiência, o avaliador/especialista deve analisar as informações fornecidas pelo laboratório no FOR-CGCRE-008, seja por ocasião da análise da documentação, na avaliação inicial ou reavaliações. O avaliador pode solicitar ao laboratório que atualize as informações do FOR-CGCRE-008 antes da realização da avaliação 11.1.5 No caso dos resultados permanecerem insatisfatórios, após a implementação de ações corretivas, o avaliador/especialista deve recomendar que os serviços relacionados à comparação sejam retirados do escopo da acreditação. No caso do escopo da acreditação estar totalmente comprometido, o avaliador/especialista deve recomendar que o processo seja arquivado. 11.2 Laboratórios de calibração 11.2.1 Antes da concessão da acreditação, os laboratórios de calibração e os laboratórios que realizam calibrações internas, devem participar de auditorias de medição que cubram os serviços solicitados, de acordo com a solicitação do avaliador/especialista e do GA. (veja itens 8.6.1 e 8.6.2). 11.2.2 O GA manterá a equipe de avaliação informada sobre os resultados da auditoria de medição. Caso o resultado seja insatisfatório, o GA solicitará ao laboratório que identifique e elimine as causas da incompatibilidade e implemente ações corretivas, estabelecendo um prazo de 90 dias para que o laboratório solicite nova auditoria de medição ou apresente uma revisão dos resultados da calibração.

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11.2.2.1 Somente será necessário repetir a auditoria de medição se a causa do resultado insatisfatório estiver relacionada ao método, equipamento, rastreabilidade, capacitação do pessoal, manuseio ou quando a causa não puder ser identificada. Caso o resultado insatisfatório tenha ocorrido devido à falha de digitação, erros de transcrição, erros de cálculo da incerteza de medição, erro de conversão ou outro tipo de erro que possa ser corrigido sem a necessidade de nova medição, é suficiente que os novos resultados devidamente corrigidos sejam analisados pelo Secme ou mesmo pela equipe de avaliação. 11.2.2.2 O avaliador/especialista será informado sobre a realização da segunda auditoria de medição e sobre seu resultado. 11.2.3 O avaliador/especialista receberá os resultados das auditorias de medição realizadas, incluindo , se necessário a segunda auditoria de medição, os certificados de calibração e registros de medição e cálculo, bem como as evidências de ações corretivas para análise do conjunto. 11.2.3.1 O relatório de análise dos resultados das auditorias e medição, emitido pelo Secme está dividido em duas partes, uma destinada ao laboratório e outra destinada à equipe de avaliação. O relatório destinado ao laboratório contém apenas os valores medidos pelo laboratório e o Erro Normalizado (En). O relatório destinado à equipe de avaliação é mais detalhado e contém, além de todos os dados enviados ao laboratório, informações sobre o valor de referência utilizado para a análise e, se necessário, comentários do Secme para a equipe de avaliação. O valor de referência e sua incerteza não são fornecidos ao laboratório de modo a permitir o uso do padrão itinerante em outras auditorias de medição. 11.2.4 O avaliador/especialista, deve avaliar: a) se os resultados obtidos pelo laboratório, incluindo a incerteza de medição, são compatíveis

com o valor verdadeiro convencional atribuído ao padrão itinerante; b) se os resultados e as incertezas obtidas são coerentes com a melhor capacidade de medição

informada pelo laboratório na Proposta de Escopo de Acreditação e com a incerteza obtida pelo laboratório em calibrações de instrumentos de mesmo tipo;

c) se os registros e certificados de calibração emitidos pelo laboratório atendem aos requisitos da acreditação;

d) o impacto de resultados insatisfatórios em relação a outros serviços similares que estejam inclusos no escopo;

e) se o laboratório manuseia corretamente o padrão itinerante; f) no caso de calibrações internas, se a influência da incerteza obtida na comparação é coerente

com aquela obtida nas calibrações dos equipamentos que o próprio laboratório calibra internamente.

11.2.5 O avaliador/especialista deve informar ao GA, o resultado da sua análise, podendo propor uma redução do escopo, no caso de resultados insatisfatórios. 12 AVALIAÇÃO INICIAL 12.1 Preparação 12.1.1 O GA, com o auxilio da equipe de avaliação, irá definir o programa da visita de avaliação, de forma que todos os requisitos da acreditação e uma amostra representativa do escopo da acreditação sejam avaliados, incluindo a realização de serviços nas instalações bem como a avaliação das instalações associadas, quando aplicável. Os avaliadores devem utilizar as orientações do DOQ-CGCRE-013 para selecionar a amostra representativa do escopo.

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12.1.2 A equipe de avaliação deve ter em mente que, em muitos casos, devido, principalmente ao tamanho do escopo, é impossível e desnecessário que o programa inclua o acompanhamento de todas as calibrações, ensaios, exames e/ou estudos. Deve ser considerado ainda que quando o escopo incluir calibrações, ensaios, exames e/ou estudos que utilizem métodos ou equipamentos similares, pode ser desnecessário acompanhar todos os serviços do escopo e todas as etapas de um processo de medição. Nestes casos, o acompanhamento dos processos de medição que exijam habilidades maiores pode ser suficiente para se chegar à conclusão sobre as habilidades para métodos mais simplificados. Portanto, baseada na similaridade de metodologias, a equipe de avaliação deve indicar ao GA quais calibrações, ensaios, exames e/ou estudos serão acompanhados, parcial ou totalmente, por ocasião da visita inicial. 12.1.3 A equipe de avaliação deve considerar os tipos de instalações objeto do escopo de acreditação, principalmente os tipos de instalações de clientes e associadas que o laboratório possui e realizar uma amostra representativa. No caso de instalação associada para guarda de equipamentos e centralização de técnicos é necessário selecionar os técnicos que estarão presentes na avaliação. No caso de instalação associada para atividades de apoio é necessário verificar a necessidade de avaliar o local. 12.1.4 Para auxiliar o GA no dimensionamento do tempo, a equipe de avaliação deve considerar que cada avaliador/especialista somente necessita permanecer no laboratório tempo suficiente para realizar a parte do programa que lhe compete. Portanto, é possível que um avaliador ou especialista inicie a avaliação um ou dois dias após os demais ou termine seu trabalho antes do final da avaliação. Nota: Na preparação do programa de avaliação inicial será considerado o tempo para a

verificação da implementação das ações corretivas referentes à análise da documentação e descritas no RED.

12.1.5 O GA e o avaliador líder devem levar em consideração as informações da Matriz de Funções de Avaliadores e Especialistas (ver anexo) no planejamento da avaliação. Particularmente deve ser planejada a maneira como será dado apoio ou feita a supervisão dos especialistas nas diferentes atividades do processo de acreditação. 12.1.6 É recomendável que o avaliador líder mantenha discussões com a equipe que participará da visita de avaliação, antes da sua realização, para a troca de informações pois esta prática poderá otimizar o tempo da visita. Se não for possível uma reunião antecipada, a equipe deve pelo menos, antes de iniciar a avaliação e no próprio laboratório, realizar uma breve reunião privada, para a troca de informações obtidas anteriormente. O avaliador líder deve definir claramente para os membros da equipe quais os requisitos e as calibrações e/ou ensaios que serão avaliados por cada um. 12.1.7 Antes da visita, os membros da equipe de avaliação devem consultar o endereço http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/docBasicos_avaliadores.asp, para certificar de que dispõem da revisão atualizada dos requisitos, normas, documentos orientativos e outros documentos estabelecidos pela Cgcre/Inmetro, necessários ao seu trabalho. 12.1.8 O GA e os avaliadores e especialistas devem utilizar os dados sobre a participação do laboratório em atividades de ensaios de proficiência, para subsidiar a preparação da avaliação. 12.1.9 A equipe deve estar consciente do trabalho a ser realizado e se preparar para a visita de avaliação, dando atenção ao cumprimento de horários, aparência e a boa integração da equipe.

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12.2 Reunião inicial: 12.2.1 Assim que a equipe de avaliação chegar ao laboratório, deve ser realizada uma reunião, com a participação de toda a equipe, da gerência técnica e do gerente da qualidade do laboratório, com o objetivo de esclarecer as finalidades da visita, possibilitar o esclarecimento de dúvidas e estabelecer um clima amigável com o laboratório. Nota: Outros representantes da organização, como substitutos, signatários autorizados, diretores,

gerentes, consultores etc, podem também estar presentes nesta reunião, quando convidado pela organização ou solicitados pelo avaliador líder.

12.2.2 A reunião inicial é coordenada pelo avaliador líder, que deve: a) apresentar a equipe de avaliação e a função de cada avaliador/especialista; b) confirmar a finalidade da visita; c) confirmar a revisão atual do MQ; d) confirmar o escopo da acreditação; e) confirmar os signatários autorizados pelo laboratório e quaisquer mudanças nos signatários que

tenham ocorrido desde a última avaliação; f) confirmar as calibrações/ensaios/exames e estudos a serem acompanhados; g) confirmar o programa da visita (horários de início e término, intervalo para o almoço); h) explicar a metodologia da avaliação (avaliação do sistema de gestão, acompanhamento de

calibrações/ensaios/exames e estudos, avaliação das instalações objeto da acreditação incluindo as instalações associadas, reunião entre avaliadores, reunião final);

i) explicar o uso do formulário FOR-CGCRE-094: Relatório de Avaliação de Laboratório – RAV e do FOR-CGCRE-095: Proposta de Ações Corretivas

j) solicitar representantes do laboratório para acompanhar cada avaliador/especialista, explicando seu papel, especialmente quanto à concordância com as evidências registradas;

k) confirmar a disponibilidade de uma sala para a reunião dos avaliadores e disponibilidade de serviços de copiadora, telefone e fax;

l) enfatizar que todas as informações obtidas pela equipe de avaliação são tratadas confidencialmente;

m) dar oportunidade para que os representantes da organização façam perguntas e para esclarecimento pelos avaliadores/especialistas;

n) assinar e entregar para assinaturas, a lista de presença. 12.2.3 Sempre que algum avaliador/especialista se juntar à equipe após o trabalho já ter sido iniciado, o avaliador líder deve realizar uma reunião, de forma a apresentá-lo ao pessoal do laboratório, transmitir informações e definir o representante do laboratório que o acompanhará. 12.3 Avaliação “in loco”: 12.3.1 Terminada a reunião inicial, cada avaliador/especialista, acompanhado do respectivo representante do laboratório, deve iniciar a avaliação “in loco”, de forma a verificar a implementação dos requisitos da acreditação e dos documentos normativos estabelecidos pela Cgcre/Inmetro, bem como avaliar os diferentes tipos de instalações objeto do escopo da acreditação incluindo as instalações associadas. Nota: A análise de registros e as observações no local onde são realizadas as

calibrações/ensaios/exames/estudos e as atividades a eles relacionadas, com o pessoal trabalhando normalmente, constituem a parte mais importante de todo o processo de acreditação de um laboratório. É nesta fase que os avaliadores/especialistas, baseados em evidências objetivas, verificam se o sistema de gestão está operando de acordo com os requisitos de acreditação.

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12.3.2 O avaliador líder, normalmente acompanhado do gerente da qualidade, avalia: a) A implementação das políticas definidas no Manual da Qualidade. b) A implementação dos procedimentos referentes aos requisitos de gestão, tais como:

organização, sistema de gestão, controle dos documentos, análise crítica dos pedidos, propostas e contratos, subcontratação de ensaios e calibrações, aquisição de serviços e suprimentos, atendimento ao cliente, reclamações, controle dos trabalhos de ensaio e/ou calibração não-conformes, melhoria, ação corretiva, ação preventiva, controle dos registros, auditorias internas e análises críticas pela direção, verificando seus registros.

c) O atendimento aos regulamentos da acreditação, especificados na NIT-DICLA-031, e as condições para uso da acreditação, definidas na NIE-CGCRE-009.

d) O avaliador líder também poderá avaliar parte dos requisitos técnicos que não necessitem de um conhecimento muito específico e que seja comum a todos os grupos de serviço, classes de ensaio ou áreas de atividade avaliados. Por exemplo, registros de pessoal e seu treinamento, registros e identificação de equipamentos, manuseio dos itens de calibração/ensaio/exames/estudos, e outros. É necessário que a equipe se organize para que a divisão de tarefas possibilite uma avaliação consistente e sem repetição de trabalho.

12.3.3 Cada avaliador/especialista, acompanhado de um representante do laboratório, verifica a implementação dos requisitos técnicos, definidos na norma de acreditação e nos documentos normativos emitidos pela Cgcre/Inmetro, relacionados à pessoal, acomodações e condições ambientais, métodos de calibração/ensaio/exames/estudos e sua validação, equipamentos, rastreabilidade da medição, amostragem, manuseio de itens de ensaio e calibração, garantia da qualidade de resultados de ensaio e calibração e apresentação de resultados. Eles devem avaliar, entre outros: a) A competência da equipe técnica, acompanhando as calibrações/ensaios/exames/estudos

programados, examinando a documentação, conversando com o pessoal, discutindo resultados de medição etc.

b) A competência dos signatários dos certificados de calibração, relatórios de ensaio, de exame e de estudo, verificando sua capacidade para interpretar os resultados obtidos e o conhecimento do método de medição utilizado. Nota: Não cabe à equipe aprovar os signatários autorizados pelo laboratórios além disso não

há necessidade de avaliar cada um dos signatários individualmente para todas as calibrações/ensaios/exames/estudos. Esta avaliação deve ser feita por amostragem procurando abordar diferentes métodos, e requisitos com vários signatários, seja individualmente ou em grupo, de modo a confirmar a capacidade do laboratório de treinar, qualificar e autorizar pessoas competentes para aprovar os certificados e relatórios.

c) As instalações objeto do escopo da acreditação e condições ambientais, constatando o atendimento às especificações do sistema de gestão do laboratório e às normas e procedimentos aplicáveis, principalmente quando o laboratório mantém de forma contínua a realização de serviços nas instalações de clientes.

d) A validação e implementação dos métodos e procedimentos, incluindo o cálculo da incerteza de medição, a forma como é feito o controle dos dados, a proteção e controle dos dados mantidos em computadores.

e) Os equipamentos, seus manuais, implementação do programa de calibração, manutenção, “status” de calibração, e os registros correspondentes.

f) A rastreabilidade das medições, verificando a validade dos certificados de calibração dos padrões e materiais de referência e instrumentos de medição em relação ao programa de calibração.

g) O plano e procedimentos para amostragem, quando a amostragem constar do escopo da acreditação.

h) A participação do laboratório em atividades de ensaios de proficiência.

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i) A adequação do transporte, recebimento, manuseio, guarda e remoção dos itens dos clientes. j) A capacidade do laboratório para realizar calibrações rastreáveis a padrões nacionais e de

acordo com a sua melhor capacidade de medição; k) A capacidade do laboratório para realizar ensaios de acordo com a Norma de referência; l) Os resultados de medições, comparando resultados apresentados nos certificados/relatórios

com os registros das medições, verificando os métodos utilizados para garantir a qualidade dos resultados.

m) O conteúdo e resultados de certificados de calibração e relatórios de ensaio, de exames e de estudos, emitidos para os clientes;

n) O sistema de qualificação e treinamento dos técnicos quando localizados em instalações associadas.

o) O sistema de guarda e manutenção da rastreabilidade dos equipamentos localizados nas instalações associadas.

Notas: a) O especialista, deve ser apoiado ou supervisionado por um avaliador ou pelo próprio avaliador

líder que deve acompanhar a sua avaliação, auxiliando-o na interpretação dos requisitos de acreditação, no relato das evidências e no preenchimento do RAV. (ver anexo).

b) Se o avaliador observar não-conformidade em certificado de calibração emitido por laboratório acreditado pela Cgcre/Inmetro (contendo o símbolo de acreditação), ele deve solicitar cópia do documento não-conforme ou, se isto não for possível, registrar o nome do laboratório e o número do certificado. Além disso, deve comunicar o fato, imediatamente, ao GA.

12.3.4 Preenchimento do RAV 12.3.4.1 O avaliador/especialista deve acompanhar cada calibração/ensaio/exame/estudo programado e identificar, na página 2/7, do RAV, no campo “MÉTODOS AVALIADOS”, as calibrações, ensaios, exames ou estudos observados, os procedimentos ou normas de referência, os técnicos envolvidos e, caso o ensaio/calibração tenha sido realizado nas instalações de cliente e, caso o estudo tenha sido realizado nas instalações associadas, o local. Indicar também, outros registros e documentos avaliados, relacionados com as calibrações/ensaios/exames/estudos observados. 12.3.4.2 Se não for possível examinar todos os procedimentos técnicos e acompanhar sua implementação (veja item 12.1.2 desta Norma), é essencial que os avaliadores se assegurem de que os procedimentos que não foram acompanhados estão aprovados, validados e estão em operação. Isto pode ser feito por meio da avaliação de registros de serviços realizados e entrevistas com o pessoal do laboratório, que devem ser registrados no campo “DOCUMENTOS E REGISTROS AVALIADOS”. Além disso, o avaliador/especialista deve deixar claro no campo “MÉTODOS AVALIADOS” ou no campo “INFORMAÇÕES ADICIONAIS”, as justificativas para esta decisão. 12.3.4.3 Durante a avaliação “in loco”, o avaliador/especialista deve registrar, na página 3/7 do RAV, no campo “DOCUMENTOS E REGISTROS AVALIADOS”, os documentos avaliados, identificando claramente os procedimentos, normas, relatórios, certificados, registros etc, associando-os aos requisitos da norma pertinente.. 12.3.4.4 Na página 4 do RAV cada avaliador/especialista deve registrar as informações sobre o cumprimento da política de participação em atividades de ensaio de proficiência (ver NIT-DICLA-026) e detalhar estas atividades ou anexar o FOR-CGCRE-008, devidamente atualizado pelo laboratório.

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12.3.4.5 Cada avaliador/especialista deve registrar as evidências observadas, utilizando a segunda coluna (“EVIDÊNCIAS”), da página 5/7 do RAV. Isto deve ser feito na presença do representante do laboratório, para evitar discordâncias posteriores ou má interpretação das constatações. Cada página de evidências deve ser assinada pelo representante do laboratório que acompanha o avaliador, quando do seu encerramento. Nota: Os aspectos que requerem evidência adicional de outros casos idênticos ou similares na

mesma área ou em outra área do laboratório devem ser anotados, em rascunho, para investigação posterior ou para serem tratados por outro avaliador.

12.3.4.6 A descrição da evidência deve ser de tal forma que: a) o fato seja claramente identificado (por ex: número de identificação de um equipamento,

número de identificação e revisão de um procedimento, etc); b) não contenha qualquer tipo de opinião, julgamento ou proposta de ação corretiva; c) seja concisa, devendo, preferencialmente, ser utilizados os termos dos requisitos de

acreditação, do sistema de gestão do laboratório ou da norma/procedimento aplicável. Nota: As evidências somente devem ser numeradas pelo avaliador líder, durante a reunião entre

os avaliadores. A coluna “NÃO-CONFORMIDADES - REQUISITO”, da página 5/7 do RAV só deve ser preenchida na reunião da equipe de avaliação. (ver 12.4)

12.3.5 O principal registro de um processo de acreditação é o relatório de avaliação elaborado pelos avaliadores / especialistas durante a visita nas instalações do laboratório. Este relatório é a base da análise de competência do laboratório para realizar serviços de ensaio e/ou calibração com o símbolo da acreditação da CGCRE/INMETRO. Visto isso, é fundamental que a equipe de avaliação, sob a coordenação do avaliador líder, assegure o correto preenchimento do RAV. 12.3.6 Durante a avaliação “in loco”, o avaliador líder deve interagir com a sua equipe, monitorando o tempo, auxiliando-a quando necessário e alertando cada avaliador/especialista sobre os problemas identificados por outro avaliador. 12.3.7 Durante a avaliação, os especialistas devem receber, de um avaliador ou avaliador líder, o apoio ou supervisão requeridos de acordo com a sua categoria de qualificação e conforme estabelecido na Matriz de Funções constante no anexo. O avaliador que for designado para dar o apoio ou supervisão ao especialista deve tomar por base esta Matriz e observar no decorrer da avaliação se o especialista requer mais ou menos apoio ou supervisão, adaptando então seu trabalho a esta necessidade. 12.3.7.1 O avaliador ao qual foi dada esta atribuição, deve fazer um relatório de monitoramento do especialista, preenchendo o FOR-CGCRE-077, que deve ser encaminhado ao Secme/Dicla, logo após a avaliação. O relatório de monitoramento deve refletir a atuação do especialista durante a avaliação e indicar os pontos de melhoria. É muito importante que o especialista receba retorno sobre sua atuação na avaliação do próprio avaliador que o apoiou ou supervisionou . Este retorno pode ser dado durante a avaliação, dentro do trabalho normal de interação da equipe, nos intervalos, durante a reunião da equipe de avaliação, após a reunião final, ou em outro momento apropriado. Nota: Este relatório de monitoramento será usado pelo Secme/Dicla para decidir sobre a evolução

na qualificação do especialista. 12.3.8 Na página 6/7 do RAV, "INFORMAÇÕES ADICIONAIS", deve ser mencionado se as não-conformidades relatadas no RED foram ou não atendidas. No caso de não atendimento elas devem ser incluídas na folha 5/7 do RAV como não conformidade, onde deve ser mencionado que a NC foi oriunda do RED número XXX, NC número YYY.

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12.3.9 No caso de reavaliação, incluir, na página 6/7 do RAV, "INFORMAÇÕES ADICIONAIS", as informações sobre a verificação da eficácia da implementação das ações corretivas referentes à avaliação anterior (assinaladas na coluna V do RAC), quando houver. 12.3.10 As oportunidades de melhoria que se tornarem aparentes no transcorrer da avaliação podem ser escritas no RAV, no campo “INFORMAÇÕES ADICIONAIS" na página 6/7, ou na segunda coluna (“EVIDÊNCIAS”) da página 5/7 do RAV, como observações. Entretanto, deve-se ter o cuidado de utilizar uma forma de redação apropriada, de forma a evitar que seja entendida como consultoria. 12.3.11Na página 6/7 do RAV, "INFORMAÇÕES ADICIONAIS", devem ser listadas as instalações associadas existentes e as que foram avaliadas, bem como as instalações de cientes que são mantidas de forma contínua. 12.3.12 Na página 2/7, do RAV, no campo “MÉTODOS AVALIADOS” devem ser mencionados os técnicos que realizaram os serviços e a que instalação associada pertence. 12.4 Reunião da Equipe de Avaliação: 12.4.1 Ao final de cada dia de avaliação, o avaliador líder pode realizar uma reunião com a equipe de avaliação, para; a) avaliar o cumprimento do programa, b) avaliar o tempo e, se necessário promover alterações; c) tirar dúvidas levantadas por algum avaliador/especialista; e verificar a necessidade de contatar

a Dicla/Cgcre; d) uniformizar a visão da equipe sobre o sistema de gestão do laboratório; e) verificar a necessidade de alterar a programação para o dia seguinte para enfocar um

determinado requisito da acreditação. 12.4.2 Após os avaliadores/especialistas terem concluído a avaliação “in loco”, o avaliador líder deve realizar uma reunião com a equipe de avaliação, com o objetivo de discutir as evidências e preparar o relatório para a reunião final com o laboratório. A equipe deve discutir também as ações corretivas que a equipe espera que o laboratório apresente para as não-conformidades relatadas. 12.4.3 Preenchimento do RAV O avaliador líder, juntamente com os demais membros da equipe, deve: a) Verificar e numerar seqüencialmente todas as evidências identificadas na página 5/7. b) Discutir as evidências de cada avaliador, identificar as não-conformidades e associá-las aos

requisitos das Normas pertinentes. Nota: Quando não for possível associar uma evidência aos requisitos de acreditação, a mesma

não deve ser considerada uma não-conformidade, devendo ser riscada a coluna “NÃO-CONFORMIDADES” ou escrito “OBSERVAÇÃO”.

c) Na coluna “SITUAÇÃO” da página 3/7, assinalar a confirmação da conformidade ou não-conformidade do laboratório aos requisitos da acreditação que foram avaliados, de acordo com a legenda apresentada.

d) Na página 6/7, incluir informações que sirvam de subsídio para as próximas avaliações (por exemplo, laboratórios em fase inicial de prestação de serviços não possuindo registros suficientes, técnicos avaliados/não avaliados, mudanças ocorridas nos signatários autorizados pelo laboratórios, justificativas para o não cumprimento do programa etc) e outras informações que devem ser transmitidas a Dicla.

e) Conferir as informações da página 1/7. Nota: Poderá ser necessária a inclusão de novas informações durante a reunião final.

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12.4.3.1 Uso do RAV O FOR-CGCRE-094: Relatório de Avaliação de Laboratório - RAV, disponibilizado no site do Inmetro (http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/docBasicos_avaliadores.asp), está desbloqueado, permitindo sua utilização tanto manualmente como em computador, em ambas as situações, o usuário não deve alterar sua formatação, não mudando o título, a Norma de Origem, o tipo e tamanho de letra, o rodapé etc. Para preenchimento em computador, devem ser inseridos, na primeira e segunda páginas o número da folha e o número do RAV; nas demais folhas, isso ocorre automaticamente pois as páginas são criadas automaticamente. As linhas ocultas podem ser removidas e não é preciso copiar o campo para as assinatura nas páginas criadas automaticamente, mas é importante que o avaliador líder se certifique que o número do RAV e o número da folha constam em todas as folhas. Para juntar as partes do relatório que são preenchidas por avaliadores diferentes, recomendamos utilizar um formulário como base e copiar e colar as folhas preenchidas pelos demais avaliadores. Para preenchimento à mão, é provável que seja necessário imprimir folhas adicionais de parte do formulário. Neste caso, a numeração das folhas deve ser realizada somente após a inclusão das informações de todos os avaliadores. 12.4.4 Preenchimento da Proposta de Escopo da Acreditação 12.4.4.1 Durante a reunião entre os avaliadores cada avaliador/especialista já deve dispor de informações suficientes, incluindo os resultados de auditorias de medição e de ensaios de proficiência, que possibilite a definição da Proposta de Escopo da Acreditação. É possível que ocorram modificações em relação à proposta de escopo original. Neste caso, é importante que estas modificações fiquem registradas no RAV, de forma bem clara. 12.4.4.2 Quando algum serviço não puder ser incluído no escopo, devido a pendência referente à implementação da ação corretiva ou ao resultado de auditoria de medição, o avaliador/especialista deve deixar claramente registrado, na proposta de Escopo, o serviço pendente e o motivo, associando-o, se for o caso, `a não-conformidade. 12.4.5 Além dos itens anteriores a equipe deve discutir e consensar a recomendação sobre a acreditação, que pode ser: a) concessão da acreditação sem restrições (quando não forem encontradas não-conformidades,

incluindo aquelas constatadas na análise da documentação, na auditoria de medição e ensaios de proficiência e, no caso de laboratórios multidisciplinares, aquelas relativas ao sistema da qualidade detectadas em avaliações de outros grupos de serviços de calibração, classes de ensaio ou áreas de atividade);

b) concessão da acreditação, após a implementação das ações corretivas (quando essas não conformidades possam ser eliminadas num prazo não superior a 90 dias);

c) não concessão da acreditação (quando a relevância ou quantidade de não-conformidades encontradas indiquem a necessidade de uma reestruturação do sistema de gestão da organização).

Nota: Para cada avaliação deve ser emitido apenas um RAV, incluindo todos os grupos de serviços de calibração, classes de ensaio e áreas de atividade que foram objeto da avaliação.

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12.5 Reunião final 12.5.1 Terminada a reunião da equipe de avaliação, o avaliador líder deve conduzir a reunião final com o laboratório. Os objetivos da reunião final são: apresentar ao representante do laboratório as evidências e não-conformidades identificadas, possibilitar que o laboratório defina as ações corretivas e informar a recomendação referente à acreditação, que será feita à Dicla. 12.5.2 Devem estar presentes na reunião final: a) avaliadores e especialistas; b) gerência técnica; c) gerente da qualidade; d) representante da alta administração. Nota: Outras pessoas podem estar presentes quando convidadas pelo laboratório ou solicitadas

pelo avaliador líder (diretores, consultores, gerentes substitutos, signatários autorizados, técnicos etc).

12.5.3 O avaliador líder deve coordenar a reunião e: a) fazer apresentações das pessoas, da organização e da equipe, que não participaram da

reunião inicial, destacando os compromissos de confidencialidade da equipe; b) relembrar os objetivos da visita, conforme já mencionados na reunião inicial; c) agradecer ao laboratório a assistência e cooperação para com a equipe de avaliação; d) enfatizar o caráter amostral da avaliação e que podem existir não-conformidades que não

tenham sido observadas no momento da avaliação; e) explicar a sistemática da reunião; f) dar a palavra a cada avaliador/especialista para que apresente as não-conformidades

identificadas e as evidências que não se configuraram como não-conformidade; Nota: A equipe pode optar para que o avaliador líder apresente todas as não conformidades.

g) discutir e registrar (ou solicitar que o laboratório registre) no FOR-CGCRE-095: Propostas de Ações Corretivas, as ações corretivas correspondentes à cada não conformidade; Nota: É recomendável que esta discussão e registros sejam feitos concomitantemente à

apresentação de cada não-conformidade, pois isto agiliza o trabalho evitando que os avaliadores repitam cada não-conformidade registrada.

h) informar ao laboratório sobre o prazo para implementação das ações corretivas, que não deve ser superior a 90 dias;

i) confirmar a proposta de escopo; j) apresentar um resumo da avaliação; k) apresentar a recomendação sobre a acreditação; l) definir a forma de acompanhamento da implementação das ações corretivas caso estas sejam

definidas pelo laboratório durante a reunião final (visita ao laboratório ou envio de documentação);

m) dar oportunidade para que o laboratório faça perguntas à equipe de avaliação ou que solicite a inclusão de informações no RAV;

n) obter a assinatura do representante da alta administração; o) assinar e entregar para assinatura a lista de presença; p) encerrar a avaliação; q) deixar cópia do relatório com o laboratório. 12.5.4 Normalmente as ações corretivas devem ser definidas e registradas no FOR-CGCRE-095 durante a reunião final, entretanto, pode ser concedido ao laboratório um prazo de até 7 dias para o envio aoGAdas propostas de ações corretivas. Neste caso, o avaliador líder deve esclarecer ao laboratório sobre a sistemática para o aceite das ações corretivas, informando:

o período de 7 dias está incluído no prazo de 90 dias;

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que o FOR-CGCRE-095, com as propostas de ações corretivas pode ser encaminhado diretamente aos avaliadores, desde que o laboratório informe ao GA e ao avaliador líder;

que o FOR-CGCRE-095 pode ser enviado por e-mail, contendo a identificação do responsável pelo seu preenchimento;

as condições descritas nos itens 12.5.4.2 e 12.5.4.3 abaixo. 12.5.4.1 Os avaliadores/especialistas devem analisar e aprovar a proposta de ações corretivas

num prazo máximo de 15 dias após o recebimento do FOR-CGCRE-095. 12.5.4.2 Caso a proposta de ação corretiva seja considerada inadequada, o avaliador líder deve devolvê-la ao GA, acompanhada da justificativa para a recusa. 12.5.4.3 O avaliador deve informar, por e-mail, ao GA sobre a aceitação das ações corretivas propostas pelo laboratório e o GA comunicar, também por e-mail, ao laboratório. 12.5.5 Caso o laboratório não concorde com a identificação de determinada não-conformidade ou com a recomendação proposta, o avaliador líder deve registrar no RAV. Nestes casos e no caso de uma recomendação de suspensão, redução ou cancelamento da acreditação o avaliador líder deve informar ao GA, imediatamente após a conclusão da visita. 12.5.6 O avaliador líder deve encaminhar o RAV ao GA imediatamente após a realização da avaliação. 12.5.7 Quando a equipe de avaliação não puder chegar a uma conclusão a respeito de uma constatação, sobre requisitos da norma ou necessitar de alguma informação, é recomendável recorrer à Dicla, para esclarecimentos. 13 ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES CORRETIVAS 13.1 Tão logo receba do GA a documentação que comprove a implementação das ações corretivas, o avaliador/especialista deve analisá-la e preencher o RAC. 13.2 O RAC deve ser preenchido de forma que sejam referenciados os documentos que evidenciam a implementação das ações corretivas ou a justificativa para a não aceitação da evidência. O avaliador/especialista deve assinalar as ações corretivas que, embora aceitas, necessitam uma verificação da eficácia da sua implementação na próxima avaliação. Nota: O RAC pode ser obtido no endereço: http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/docBasicos_avaliadores.asp. 13.3 O RAC preenchido deve ser encaminhado ao GA no prazo de 15 dias após o recebimento das evidências. Nota: Os relatórios elaborados pelos especialistas devem ser encaminhados ao avaliador líder

para sua análise e aprovação. 13.4 Caso permaneçam pendências, o processo se repetirá, até que o avaliador/especialista considere sanadas todas as não-conformidades, desde que dentro do prazo de 90 dias, concedido ao laboratório. Nota: A análise pode ser documental ou, quando necessário, pode ser feita a verificação "in loco"

da sua implementação. Neste caso, avaliador deve somente verificar as evidências relacionadas às não-conformidades pendentes e preencher o RAC.

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14 MANUTENÇÃO DA ACREDITAÇÃO 14.1 Com o objetivo de verificar se o laboratório continua atendendo aos requisitos e aos regulamentos da acreditação, após a concessão da acreditação são realizadas reavaliações periódicas sendo que a primeira deve ocorrer dentro de 12 (doze) meses a contar da data da acreditação e as demais em até 2 (dois) anos, contados a partir da última reavaliação. Nas reavaliações são avaliados todos os requisitos da acreditação, os diferentes tipos de instalações objeto do escopo de acreditaçãoe as instalações associadas e acompanhados um número de ensaios, estudos, exames e calibrações suficiente para abranger todo o escopo acreditado. Nota: Normalmente, a equipe de avaliação permanece a mesma por aproximadamente 4 anos,

realizando a avaliação inicial e as duas primeiras reavaliações, quando então a Dicla procura substituir os seus membros. Cada equipe é renovada após 2 reavaliações consecutivas.

14.2 A equipe de avaliação deve auxiliar o GA na elaboração do programa de visita de avaliação, de forma que todos os requisitos de acreditação e uma amostra representativa do escopo acreditado sejam avaliados nas instalações do laboratório em tempo apropriado. Para realizar esta tarefa , a equipe deve ter como base a seguinte documentação encaminhada pelo GA:

Cópia do Manual da Qualidade Cópia do Relatório de Auditoria Interna e de Análise Crítica pela Gerência. Lista Mestra de Documentos Relação de calibrações internas, quando aplicável. Cópia do último RAV e os RAC correspondentes. O FOR-CGCRE-008 enviado pelo laboratório no início do ano, ou , preferencialmente uma

atualização desta informação preparada pelo laboratório antes da avaliação. Informações sobre os programas regulares de auditorias de medição, comparações de

Comissões Técnicas, comparações de cooperações internacionais e outras atividades de ensaios de proficiência obrigatórias nas quais o laboratório tenha participado, incluindo informações sobre ações corretivas para estas comparações

Cópia do escopo atual para identificar a amostra representativa dos serviços acreditados a serem acompanhados.

Solicitação de extensão e/ou atualização de escopo, quando aplicável

Quando apropriado e pertinente, os seguintes aspectos devem ser considerados na elaboração do programa de avaliação:

similaridade e complexidade de métodos a fim de definir a amostra representativa do escopo. Utilizar o documento orientativo sobre amostra representativa do escopo, DOQ-CGCRE-013;

necessidade de avaliação nas instalações de clientes, nas instalações associadas, nas instalações permanentes, e/ou instalações móveis;

novos signatários autorizados pelo laboratório desde a última avaliação; tamanho e complexidade do escopo e do sistema de gestão da qualidade; localização geográfica do laboratório e suas instalações associadas e de clientes; inclusão de monitoramento e treinamento de avaliadores/especialistas programados pela

Divisão de Capacitação da CGCRE; participação de especialistas na equipe e a necessidade de apoio e supervisão a estes. reclamações sobre o sistema de gestão do laboratório mudanças organizacionais, incluindo pessoal e instalações

14.3 A equipe de avaliação deve conduzir as reavaliações de acordo com as instruções aplicáveis definidas no item 12 desta Norma, utilizando como referência as Normas específicas a cada tipo de acreditação.

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14.4 A equipe de avaliação deve fazer uma das seguintes recomendações à Dicla: a) manutenção da acreditação (quando não houver não-conformidades pendentes); b) manutenção da acreditação, desde que as ações corretivas sejam implementadas num prazo

não superior a 45 dias; c) suspensão parcial ou total da acreditação; d) redução da acreditação; e) cancelamento da acreditação. 14.5 O cancelamento ou redução da acreditação somente deve ser recomendado: a) quando forem constatadas não-conformidades que demonstrem ausência da maior parte dos

requisitos do sistema de gestão do laboratório (aplicar somente para cancelamento); b) quando do laboratório demonstrar que não possui competência técnica para realizar os serviços

acreditados ou parte deles; c) nos demais casos previstos no regulamento de acreditação. 14.6 A suspensão parcial ou total da acreditação somente deve ser recomendada quando: a) as não-conformidades constatadas estejam comprometendo os resultados das calibrações/ensaio; e b) a equipe de avaliação constatar que do laboratório não possui potencial para eliminar as não-

conformidades identificadas dentro do prazo de 45 dias. 14.7 Conforme definido na NIT-DICLA-026, o laboratório deve a participar de atividades de

ensaios de proficiência obrigatórias definidas pela Cgcre/Inmetro, bem como de outras atividades selecionadas pelo próprio laboratório. Anualmente o laboratório deve enviar ao Secme e ao GA o formulário FOR-CGCRE-008, prestando informações sobre as atividades de ensaio de proficiência nas quais tenha participado no ano anterior. O avaliador/especialista deve analisar os resultados destas atividades de ensaios de proficiência na reavaliação, bem como entre reavaliações, quando solicitado pelo GA.

15 EXTENSÃO DA ACREDITAÇÃO 15.1 O laboratório pode solicitar extensão da sua acreditação quando desejar alterar o seu escopo de acreditação para:

incluir um novo grupo de serviços de calibração, nova área de atividade, ou nova classe de ensaios;

incluir itens de serviços em grupo de serviços de calibração, área de atividade, ou classe de ensaio já acreditado e em instalações para as quais já estão acreditadas;

incluir novos tipos de instalações; incluir ou alterar métodos e/ou procedimento; ampliar a faixa de medição; aprimorar a melhor capacidade de medição dos serviços de calibração; atualizar da norma e/ou do método desenvolvido pelo laboratório, no caso de alterações

significativas que requerem uma análise detalhada. 15.2 A equipe de avaliação deve realizar a análise da documentação conforme o item 10 desta Norma e conduzir a avaliação para extensão da acreditação de acordo com o procedimento definido no item 12. 15.3 Quando ocorrer uma avaliação exclusivamente para extensão da acreditação para outro grupo de serviço/classe de ensaio, além dos requisitos técnicos da ABNT NBR ISO/IEC 17025, devem ser avaliados os seguintes requisitos da direção:

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a) 4.4, 4.6, 4.13.2, sempre voltados para a pertinência técnica, ou seja, relacionados com a atividade técnica que está sendo avaliada;

b) 4.14, para identificar se os novos serviços foram auditados e desta forma estão incorporados ao sistema de gestão do laboratório;

c) 4.15, para verificar se a análise crítica pela direção considerou a extensão de serviços. 16 ATUALIZAÇÃO DO ESCOPO O laboratório pode solicitar a atualização do escopo da acreditação, para alterar a versão da Norma e/ou procedimento, fazer pequenas modificações da faixa de medição ou da melhor capacidade de medição, desde que estas alterações não acarretem na inclusão de novos métodos ou modificação do método já acreditado ou na necessidade de análise detalhada do procedimento, por parte da equipe de avaliação. Nota: A atualização de escopo pode ser feita durante a visita de avaliação desde que o laboratório

informe a mudança com antecedência mínima de 60 dias. 17 AVALIAÇÃO EXTRAORDINÁRIA 17.1 As avaliações extraordinárias no laboratório podem ocorrer nos seguintes casos:

a) verificação da implementação e/ou eficácia de ações corretivas; b) avaliação de mudanças na acreditação, tais como instalações e substituição de todos os

signatários autorizados pelo laboratório por outros nunca antes avaliados; c) investigação ou tratamento de reclamações sobre a conduta do laboratório no

desenvolvimento de suas atividades como acreditado; d) avaliação para interrupção da suspensão; e) avaliação no laboratório, quando se passarem 12 (doze) meses da data da avaliação

inicial, sem que o laboratório tenha alcançado a acreditação. 17.2 Os avaliadores devem conduzir a avaliação extraordinária de acordo com o procedimento definido no item 12 desta Norma. 18 MONITORAMENTO DE AVALIADORES 18.1 O monitoramento de avaliadores e de avaliadores líderes tem por objetivo assegurar que o avaliador está mantendo a sua competência e realiza as avaliações de acordo com o estabelecido nos procedimentos e requisitos da Cgcre/Inmetro. O monitoramento é uma ferramenta para troca de experiências entre os avaliadores, bem como para identificar pontos de melhoria na atuação do avaliador, na harmonização da aplicação dos requisitos da acreditação e procedimentos da Cgcre/Inmetro. 18.2 Os monitoramentos dos avaliadores são feitos de acordo com uma programação elaborada pelo Secme/Dicla. Os GA também podem solicitar diretamente ao avaliador líder ou avaliador sênior que faça o monitoramento de um membro de sua equipe. Os monitoramentos podem ser realizados por um avaliador líder ou por um avaliador sênior, normalmente membros da equipe de avaliação. Excepcionalmente, o Secme pode programar um monitoramento com um monitor adicional à equipe de avaliação. 18.3 O avaliador a ser monitorado e o monitor são informados pelo Secme/Dicla sobre o monitoramento a ser realizado. Além disto esta informação deve ser incluída no Programa de Avaliação. (FOR-CGCRE-009).

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18.4 O relatório de monitoramento (FOR-CGCRE-076, para avaliador líder, e FOR-CGCRE-129, para avaliador) deve ser feito com base nas atividades normais do monitor como membro da equipe, seja avaliador sênior, ou avaliador líder. O monitor deve estar atento às perguntas constantes no relatório de monitoramento para que possa observar fatos durante a avaliação que permita responde-las. Esta observação deve ser feita durante as reuniões inicial, da equipe e final. Para a observação da atuação do avaliador ou avaliador líder durante a avaliação, o monitor deve utilizar principalmente as atividades em que há interação entre o líder e a equipe, na supervisão que o líder realiza normalmente do trabalho da equipe e qualquer outro momento em que tiver oportunidade de observar a atuação do monitorado. Não há necessidade de fazer qualquer tarefa adicional àquela que o monitor, como membro da equipe, já realiza durante a avaliação. Caso não tenha condições de responder a alguma pergunta do relatório, este fato e a razão devem ser indicados no relatório. 18.5 É muito importante que o monitor dê retorno ao monitorado sobre sua atuação na avaliação e indique qualquer ponto de melhoria. Este retorno pode ser dado durante a avaliação, dentro do trabalho normal de interação da equipe, nos intervalos, durante a reunião da equipe de avaliação, após a reunião final, ou em outro momento apropriado. 18.6 O relatório de monitoramento deve ser remetido ao Secme/Dicla imediatamente após a avaliação. 18.7 O especialista deve ser monitorado por um avaliador, avaliador sênior ou avaliador líder, sempre que participar de uma avaliação.

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ANEXO - MATRIZ DE FUNÇÕES DE AVALIADORES E ESPECIALISTAS

Atividade / Membro da Equipe Especialista 1

Especialista 2

Especialista 3 Avaliador Avaliador

sênior Avaliador

Líder Redigir RPA AP CA SUP SIM SIM SIM Realizar pré-avaliação sem a presença de um avaliador líder NÃO NÃO NÃO SIM SIM NA Aprovar RPA NÃO NÃO NÃO NÃO SIM SIM Realizar avaliação de novas instalações sem a presença de um avaliador líder, mediante coordenação do GA. NÃO NÃO NÃO SIM SIM NA

Realizar avaliação para substituição de todos os signatários autorizados pelo laboratório por outros nunca antes avaliados, na sua área de atuação.

NÃO NÃO NÃO SIM SIM NA

Redigir RED CA SUP SIM SIM SIM SIM Aprovar RED NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM Analisar resultado de atividades de ensaios de proficiência e comparações CA SUP SIM SIM SIM *

Redigir RAC de atividades de ensaios de proficiência ou comparações CA SUP SIM SIM SIM SIM

Aprovar RAC de atividades de ensaio de proficiência ou comparações NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM

Propor ensaios e calibrações a serem testemunhados AP CA SUP SIM SIM SIM Propor requisitos a serem avaliados NÃO AP CA SIM SIM SIM Testemunhar e avaliar ensaios ou calibrações CA SUP SIM SIM SIM * Avaliar a implementação de procedimentos e a conformidade aos requisitos AP CA SUP SIM SIM SIM

Redigir resumo no RAV CA SUP SIM SIM SIM SIM Aprovar resumo no RAV NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM Redigir evidências no RAV AP CA SUP SIM SIM SIM Aprovar evidências no RAV NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM Redigir folha sobre atividades de ensaio de proficiência e comparações CA SUP SIM SIM SIM SIM

Aprovar folha sobre atividades de ensaio de proficiência e comparações NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM

Redigir escopo CA SUP SIM SIM SIM SIM Classificar evidências de acordo com os requisitos NÃO NÃO NÃO NÃO SUP SIM Discutir ações corretivas na reunião final AP CA SUP SIM SIM SIM Analisar pertinência das ações corretivas depois da reunião final AP CA SUP SIM SIM SIM Aprovar ações corretivas no RAV NÃO NÃO NÃO NÃO SUP SIM Redigir RAC referente ao RAV AP SUP SIM SIM SIM SIM Aprovar RAC referente ao RAV NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM Definir recomendação sobre a acreditação apresentada a Dicla NÃO NÃO NÃO NÃO SUP SIM Realizar, em casos excepcionais e com a autorização do Chefe de Equipe, parte de uma avaliação inicial, supervisão, avaliação para extensão e parte da reavaliação, na sua 1 de atuação, sem a presença de um avaliador líder. Neste caso o RAV deve ser aprovado pelo avaliador líder.

NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NAO

Legenda NÃO - Não realiza a atividade. SIM - Realiza a atividade. NA – Não aplicável AP - Fornece suporte técnico para que um avaliador realize a avaliação. A atividade é realizada pelo avaliador ou pelo avaliador líder que utiliza o conhecimento técnico do especialista para subsidiar o seu próprio trabalho. CA - Realiza atividade com apoio de um avaliador ou do avaliador líder. O avaliador deve acompanhar o especialista e dar apoio a este na realização da atividade, na maior parte do tempo.

SUP - Realiza atividade sob supervisão de um avaliador ou do avaliador líder. O avaliador deve dar orientações ao especialista e supervisionar o andamento da atividade e o cumprimento das diretrizes. Esta supervisão deve ser feita algumas vezes durante a realização da atividade.

* - Realiza atividade se qualificado para a área ou grupo de serviço em questão ou se tiver o suporte técnico de um especialista. ______________________