Norma Para EAS1

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Normas Para Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade

CONSULTA PBLICA SVS/MS N 674 DE 31/12/97

Portaria N. 674 de 31 de dezembro de 1997

CONSULTA PBLICA

Objeto.: Reviso da Portaria GM/MS 1884 de 11/11/1994 Origem.: Departamento Tcnico Normativo/Secretaria de Vigilncia Sanitria

A Secretria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade, no uso de suas atribuies legais e tendo em vista o disposto na RESOLUO CONMETRO n. 05 de 04 de setembro de 1995, resolve: 1 Submeter consulta pblica a proposta de reviso da Portaria GM/MS N. 1884, anexo a esta Portaria; 2 Estabelecer o prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de publicao desta Portaria, para que sejam apresentadas sugestes fundamentadas, relativas a reviso de que trata o item 1 acima; 3 Informar que as sugestes devero ser encaminhadas, por escrito, para o seguinte endereo: Ministrio da Sade/Secretaria de Vigilncia Sanitria, Att dos arquitetos Flvio Bicalho ou Regina Barcellos, Esplanada dos Ministrios, bloco G, sala 752, CEP: 70.053-900 , Braslia D.F; 4 Comunicar que a consolidao do texto final da nova Portaria ser procedida pelo Departamento Tcnico Normativo da Secretaria de Vigilncia Sanitria no prazo de 60 (sessenta) dias.

MARTA NOBREGA MARTINEZ

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Ministrio da Sade Secretaria de Vigilncia Sanitria Departamento Tcnico Normativo 1997 - Ministrio da Sade permitida a reproduo total ou parcial desta obra desde que citada a fonte. Tiragem: Ministrio da Sade Secretaria de Vigilncia Sanitria Departamento Tcnico Normativo Esplanada dos Ministrios, Bloco G, andar, Telefones: (061) 315-2831 Fax: (061) 225-6210 E Mail: [email protected] CEP: 70 053-900 Impresso no Brasil/ Printed in Brazil ISBN:

FICHA CATALOGRFICA

Brasil. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia Sanitria. Departamento Tcnico Normativo

Normas para projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade.-2 Edio-Braslia,1997 132 p ( Srie: Sade & Tecnologia) 1. Arquitetura Hospitalar

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Coordenao e Redao Geral Regina Maria Gonalves Barcellos - arquiteta Flvio de Castro Bicalho - arquiteto

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SUMRIO PARTE I -PROJETO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE* Portaria N. -GM CAP 1 - Elaborao de Projetos Fsicos 1. Terminologia 2. Etapas de projetos 3. Responsabilidades 4. Apresentao de desenhos e documentos 5. Tipos e siglas adotadas 6. Avaliao de projetos PARTE II -PROGRAMAO FSICO-FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE CAP 2 - Organizao Funcional de Sade 1 - Atribuies 2 - Listagem de atividades CAP 3 - Dimensionamento, Quantificao e Pontos de Instalao dos Ambientes Ambientes dos EAS PARTE III -CRITRIOS PARA PROJETOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE CAP 4 - Circulaes Externas e Internas 1. Acessos 2. Estacionamentos 3. Circulaes horizontais 4. Circulaes verticais CAP 5 - Condies Ambientais de Conforto. 1- Conforto higrotrmico 2- Conforto acstico 3- Conforto luminoso a partir de fonte Natural CAP 6 - Condies Ambientais de Controle de Infeco Hospitalar. 1- Conceituao bsica 2- Critrios de projeto CAP 7 - Instalaes Prediais Ordinrias e Especiais. 1- Instalaes hidro-sanitrias 2- Instalaes eltricas e eletrnicas 3- Instalaes fludo-mecnicas 4- Instalaes de climatizao CAP 8 - Condies de Segurana Contra Incndio. 1- Critrios de projeto 2- Normalizao referente a segurana contra incndio ADENDO: Populao Usuria dos Estabelecimentos Assistenciais de Sade BIBLIOGRAFIA GLOSSRIO ###

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PARTE I

PROJETO DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE CAP. 1 - ELABORAO DE PROJETOS FSICOS

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PORTARIA N.

/GM

Em

de

de 199 .

O Ministro de Estado da Sade , no uso de suas atribuies legais, e

. Considerando o princpio da descentralizao poltico-administrativa previsto na Constituio Federal e na Lei Orgnica da Sade; . Considerando a necessidade de atualizar as normas existentes na rea de infra-estrutura fsica em sade; . Considerando a necessidade de dotar o Pas de instrumento norteador das novas construes de Estabelecimentos Assistenciais de Sade que atenda aos princpios de regionalizao, hierarquizao, acessibilidade e qualidade da assistncia prestada populao; . Considerando a necessidade das secretarias estaduais e municipais contarem com um instrumento para planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade, adequado s novas tecnologias na rea da sade; . Considerando os dispostos nas Portarias / SAS n. 230/96 e 104/97, resolve: I - Aprovar as normas que com estas baixam destinadas ao exame e aprovao dos Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, constantes do Anexo I desta Portaria a serem observadas em todo territrio nacional, na rea pblica ou privada compreendendo: a) as construes novas de estabelecimentos assistenciais de sade de todo o pas; b) as reas a serem ampliadas de estabelecimentos assistenciais de sade j existentes ; c) as reformas de estabelecimentos assistenciais de sade j existentes. II - A Secretaria de Vigilncia Sanitria, do Ministrio da Sade, prestar cooperao tcnica s secretarias estaduais e municipais de sade, a fim de orient-las sobre o exato cumprimento e interpretao das normas aprovadas por esta Portaria. III - As secretariais estaduais e municipais de sade podero implementar os procedimentos para adoo destas normas, podendo estabelecer normas de carter supletivo ou complementar a fim de adequ-las s especificidades locais. IV - Determinar Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade, que proceda a reviso desta Portaria, aps quatro anos de sua vigncia, com o objetivo de atualiz-la ao desenvolvimento cientfico e tecnolgico do pas. A inobservncia das normas aprovadas por esta Portaria constitui infrao legislao sanitria federal, conforme dispe o artigo 10, inciso II., da Lei n. 6.437, de 20 de agosto de 1977. Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao, revogados as d isposies em contrrio, particularmente a Portaria n. 1884, de 11 de novembro de 1994 do Ministro da Sade, os itens II., II., VI, 1 do Artigo 1 da Portaria n. 25 de 06 de fevereiro de 1996 da Secretaria de Assistncia Sade do Ministro da Sade e o item III.1 Aspectos Tcnicos-Critrios, sub-item Projeto Bsico para Obras (exceto os dois ltimos itens do Relatrio Tcnico) do Manual de Convnios do Ministrio da Sade, aprovado pela Portaria n. 426 de 11 de abril de 1997 do Ministrio da Sade.

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ANEXO I DA PORTARIA N.

/GM DE

DE

DE 1997

ELABORAO DE PROJETOS FSICOS

Todos os projetos de estabelecimentos assistenciais de sade-EAS devero obrigatoriamente ser elaborados em conformidade com as disposies desta norma. Devem ainda atender a todas as prescries estabelecidas em cdigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, inclusive normas de concessionrias de servios pblicos. Embora exista uma hierarquia entre as trs esferas consideradas, o autor do projeto dever considerar a prescrio mais exigente, que eventualmente poder no ser a do rgo de hierarquia superior. Os documentos legais a serem observados so: - NBR 6492 Representao de projetos de arquitetura; - Normas da ABNT e CNEN especificadas nesta Portaria;

1. TERMINOLOGIA Para os estritos efeitos desta norma, so adotadas as seguintes definies: 1.1. Programa de Necessidades Conjunto de caractersticas e condices necessrias ao desenvolvimento das atividades dos usurios da edificao que, adequadamente consideradas, definem e originam a proposio para o empreendimento a ser realizado. Deve conter a listagem de todos os ambientes necessrios ao desenvolvimento dessas atividades. 1.2. Estudo Preliminar Estudo efetuado para assegurar a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental de um empreendimento, a partir dos dados levantados no Programa de Necessidades, bem como de eventuais condicionantes do contratante. 1.3. Projeto Bsico Conjunto de informaes tcnicas necessrias e suficientes para caracterizar os servios e obras, elaborado com base no Estudo Preliminar, e que apresente o detalhamento necessrio para a perfeita definio e quantificao dos materiais, equipamentos e servios relativos ao empreendimento. 1.4. Projeto Executivo Conjunto de informaes tcnicas necessrias e suficientes para realizao do empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicaes e detalhes construtivos para a perfeita instalao, montagem e execuo dos servios e obras. 1.5. Obra de Reforma Alterao em ambientes sem acrscimo de rea, podendo incluir as vedaes e/ou as instalaes existentes. 1.6. Obra de Ampliao Acrscimo de rea a uma edificao existente, ou mesmo construo de uma nova edificao para ser agregada funcionalmente (fisicamente ou no) a um estabelecimento j existente. 1.7. Obra Inacabada Obra cujos servios de engenharia foram suspensos, no restando qualquer atividade no canteiro de obras. 1.8. Obra de Recuperao 8

Substituio ou recuperao de materiais de acabamento ou instalaes existentes, sem acrscimo de rea ou modificao da disposio dos ambientes existentes. 1.9. Obra Nova Construo de uma nova edificao que no ser agregada funcionalmente ou fisicamente a nenhum estabelecimento j existente.

2. ETAPAS DE PROJETO Os projetos para a construo, complementao, reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes sero desenvolvidos, basicamente, em trs etapas: estudo preliminar, projeto bsico e projeto executivo. O desenvolvimento consecutivo dessas etapas ter, como ponto de partida, o programa de necessidades (fsico-funcional) do EAS onde devero estar definidas todas as caractersticas dos ambientes necessrios ao pleno desenvolvimento das atividades previstas na edificao.

2.1. Estudo preliminarVisa a anlise e escolha da soluo que melhor responda ao Programa de Necessidades, sob os aspectos legal, tcnico e econmico e ambiental do empreendimento. 2.1.1 Arquitetura Consiste na definio grfica do partido arquitetnico, atravs de plantas, cortes e fachadas em escala livre e que contenham graficamente: - a implantao da edificao ou conjunto de edificaes e seu relacionamento com o local escolhido; - acessos, estacionamentos e outros - e expanses possveis; - a explicitao do sistema construtivo e materiais que sero empregados; - os esquemas de zoneamento do conjunto de atividades, as circulaes e organizao volumtrica; - o nmero de edificaes, suas destinaes e locaes aproximadas; - o nmero de pavimentos; - os esquemas de infra-estrutura de servios; - o atendimento s normas e ndices de ocupao do solo. O estudo dever ser desenvolvido a partir da anlise e consolidao do programa de necessidades, caracterizando os espaos, atividades e equipamentos bsicos (mdico-hospitalares e de infra-estrutura). Alm dos desenhos especficos que demonstrem a viabilidade da alternativa proposta, ser parte integrante do estudo preliminar, um relatrio que contenha memorial justificativo do partido adotado e da soluo escolhida, sua descrio e caractersticas principais, as demandas que sero atendidas e o prdimensionamento da edificao. Devero ser consideradas as interferncias entre os diversos sistemas da edificao. Quando solicitado pelo contratante e previamente previsto em contrato, dever ser apresentada estimativa de custos da obra. 2.1.2. Instalaes 9

2.1.2.1.Eltrica e Eletrnica A. Escopo Dever ser desenvolvido um programa bsico das instalaes eltricas e especiais do E.A.S., destinado a compatibilizar o estudo preliminar arquitetnico com as diretrizes bsicas a serem adotadas no desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicveis: - Localizao e caracterstica da rede pblica de fornecimento de energia eltrica; - Tenso local de fornecimento de energia eltrica (primria e secundria); - Descrio bsica do sistema de fornecimento de energia eltrica: entrada, transformao, medio e distribuio; - Descrio bsica do sistema de proteo contra descargas atmosfricas; - Localizao e caractersticas da rede pblica de telefonia; - Descrio bsica do sistema telefnico: entrada, central privada de comutao e L.P.'s; - Descrio bsica do sistema de sinalizao de enfermagem; - Descrio bsica do sistema de sonorizao; - Descrio bsica do sistema de intercomunicao; - Descrio bsica do sistema de televiso e rdio; - Descrio bsica do sistema de computador; - Descrio bsica do sistema de radiologia; - Descrio bsica do sistema de busca-pessoa; - Descrio bsica do sistema de aterramento das salas cirrgicas (quando houver); - Descrio bsica do sistema de gerao da energia de emergncia (baterias ou grupo gerador); - Descrio bsica do sistema de alarme contra incndios; - Determinao bsica dos espaos necessrios para as centrais de energia eltrica e centrais de comutao telefnica; - Determinao bsica das reas destinadas ao encaminhamento horizontal e vertical do sistema eltrico (prumadas); - Efetuar consulta prvia s concessionrias de energia eltrica e telefonia; - Apresentar memria de clculo, com justificativa dos sistemas propostos. B. Produtos - Descritivo bsico, com indicao das alternativas e recomendaes de ordem tcnica para adequao do projeto bsico de arquitetura. - Documentos grficos para elucidar as proposies tcnicas. 2.1.2.2. Hidrulica e Fludo-Mecnica A. Escopo 10

Dever ser desenvolvido um programa bsico das instalaes hidrulicas e especiais do estabelecimento, destinado a compatibilizar o estudo preliminar arquitetnico com as diretrizes bsicas a serem adotadas no desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicveis: - Localizao da rede pblica de fornecimento de gua ou quando necessria a indicao de poo artesiano; - Descrio bsica do sistema de abastecimento de gua: entrada; - Previses do consumo de gua, reservao (enterrada e elevada) e casa de bombas; - Descrio bsica do sistema de aquecimento; - Previso de consumo de gua quente; - Descrio bsica do sistema de proteo e combate a incndio; - Localizao da rede pblica de fornecimento de gs combustvel e/ou quando necessrio de gs engarrafado; - Previso de consumo de gs combustvel; - Localizao da rede pblica de esgoto e/ou quando necessrio a indicao de sistema de tratamento (fossa sptica, cmaras de decantao para esgoto radioativo, outros); - Localizao de galeria para drenagem de guas pluviais e/ou quando necessrio a indicao de despejo livre; - Previso do volume de escoamento de guas pluviais; - Descrio bsica do sistema de fornecimento de gases medicinais (oxignio, xido nitroso, ar comprimido medicinal e outros) quando for o caso; - Previso do consumo dos gases medicinais; - Descrio do sistema de fornecimento de vcuo; - Previso do consumo de vcuo; - Descrio do sistema de fornecimento de vapor; - Previso de consumo de vapor; - Consultas prvias junto s concessionrias pblicas de fornecimento de gua e gs; - Determinao bsica dos espaos necessrios para as centrais de gases medicinais, gs combustvel, vcuo, vapor; - Determinao bsica das reas destinadas aos encaminhamentos dos sistemas hidrulicos e especiais (prumadas); - Apresentao de memrias de clculo e justificativa dos sistemas propostos. B. Produtos - Descritivo bsico com indicao das alternativas e recomendaes de ordem tcnica para adequao ao projeto bsico de arquitetura; - Documentos grficos para elucidar as proposies tcnicas. 2.1.2.3. Climatizao A. Escopo 11

Dever ser desenvolvido um programa bsico das instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica do EAS, destinado a compatibilizar o estudo preliminar arquitetnico com as diretrizes bsicas a serem adotadas no desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicveis: - Proposio das reas a serem climatizadas (refrigerao, calefao, umidificao, pressurizao, ventilao e cmara frigorfica); - Descrio bsica do sistema de climatizao, mencionando: filtros, gua gelada, "self" a ar, Tc; - Previso do consumo de gua; - Previso de consumo de energia eltrica; - Elaborao do perfil da carga trmica; - Elaborao do estudo c omparativo tcnico e econmico das alternativas tcnicas para o sistema; - Localizao da central de casa de mquinas em funo dos sistemas proposto; - Pr-localizao do sistema de distribuio, prumadas dos dutos e redes de gua em unifilares da alternativa proposta. B - Produtos - Descritivo bsico, com indicao das alternativas e recomendaes de ordem tcnica para adequao do projeto bsico de arquitetura; - Documentos grficos para elucidar as proposies tcnicas. 2.1.3. Estrutura e Fundaes Assim como os projetos de arquitetura e instalaes, os projetos de estrutura e fundaes obedecero as etapas de estudo preliminar, projeto bsico e projeto executivo e devero estar em perfeita sintonia com aqueles projetos, estimando as cargas de acordo com os ambientes e equipamentos propostos.

2.2 Projeto BsicoDever demonstrar a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental, possibilitar a avaliao do custo dos servios e obras, bem como permitir a definio dos mtodos construtivos e prazos de excusso do empreendimento. Sero solucionadas as interferncias entre os sistemas e componentes da edificao. 2.2.1. Arquitetura Devero estar graficamente demonstrados: - em plantas, cortes e fachadas, com escalas no menores que 1:100, todos os ambientes com nomenclatura conforme listagem contida nessa Portaria, dimenses (medidas lineares e reas internas dos compartimentos e espessura das paredes), locao de louas sanitrias e bancadas, posio dos leitos (quando houver), locao dos equipamentos no portteis mdico-hospitalares e de infra-estrutura - caldeiras, subestao, etc.) quando na tabela de ambientes estiver especificado ADE, pontos de instalaes ordinrias e especiais, indicaes de cortes, elevaes, ampliaes e detalhes, e sempre com indicao clara dos respectivos materiais de execuo e acabamento. Em se tratando de reforma e/ou ampliao e/ou concluso, as plantas devem conter legenda indicando rea a ser demolida, a ser construda e existente; - locao da edificao ou conjunto de edificaes e seus acessos de pedestres e veculos;

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- a proposta de cobertura em planta com todas as indicaes pertinentes; - planta de situao do terreno em relao ao seu entorno urbano. O projeto bsico ser constitudo, alm dos desenhos que representem tecnicamente a soluo adotada, de relatrio tcnico que contenha: - memorial do projeto de arquitetura descrevendo as solues adotadas pelo mesmo; - resumo da proposta assistencial, contendo listagem das atividades que iro ocorrer no interior do EAS (a partir da listagem de atividades dessa norma); - quadro de nmero de leitos descriminando: leitos de internao, leitos de observao e leitos de tratamento intensivo, conforme Terminologia Bsica em Sade do Ministrio da Sade; - especificao bsica de materiais e equipamentos de infra-estrutura ( poder estar indicado nas plantas de arquitetura) e quando solicitado, dos equipamentos mdico-hospitalares; - quando solicitado pelo contratante e, previsto em contrato, tambm a quantificao de materiais, equipamentos e servios, e o oramento da obra. O projeto bsico de arquitetura ser a base para o desenvolvimento dos projetos complementares de engenharia (estrutura e instalaes). 2.2.2. Instalaes 2.2.2.1.Eltrica e Eletrnica A. Escopo A partir das diretrizes estabelecidas no estudo preliminar e com base no projeto arquitetnico e de estrutura, dever ser elaborado o projeto bsico de instalaes eltricas e especiais, contendo quando aplicveis: - Confirmao das entradas de energia eltrica e de telefonia; - Confirmao do sistema de energia eltrica e da central de comutao telefnica; - Confirmao do sistema de distribuio contendo redes e pr-dimensionamento; - Proposio da locao dos quadros gerais de BT, QL e QF; - Proposio da locao dos quadros de distribuio telefnica; - Proposio das dimenses das centrais da energia (medio, transformao, quadros gerais, BT, geradores) e da central telefnica; - Proposio dos pontos de alimentao, iluminao e sinalizao: . Pontos de fora para equipamentos e tomadas de uso geral; . Pontos de luz e seus respectivos interruptores; . Pontos de deteco e alarme de incndio; . Pontos de telefones e interfones; . Pontos para o sistema de sinalizao de enfermagem, com seus respectivos acionamentos; - Proposio dos pontos para locao dos captores e para o sistema de proteo contra descargas atmosfricas; 13

- Proposio dos pontos de alimentao do sistema de ar condicionado, elevadores, sistema de som, intercomunicao e computadores. B. Produtos - Memorial descritivo e definitivo explicativo do projeto, com solues adotadas e compatibilizadas com o projeto bsico e as solues adotadas nos projetos das reas complementares. - Documentos Grficos: - Implantao geral - escala 1:500; - Plantas baixas - escala 1:100; - Planta de cobertura - escala 1:100; - Prumadas esquemticas - sem escala. 2.2.2.2.Hidrulica e Fludo-Mecnica A. Escopo A partir das diretrizes estabelecidas no estudo preliminar e baseado no anteprojeto bsico arquitetnico, dever ser elaborado o projeto bsico de instalaes hidrulicas e especiais, contendo quando aplicveis: - Proposio da entrada de gua, da entrada de gs e ligaes de esgoto e guas pluviais; - Confirmao da necessidade de poo artesiano e sistema de tratamento de esgoto; - Confirmao das necessidades de abastecimento e captao: . de gua para consumo e combate a incndios; . de esgotos pluviais; . de gs combustvel; . de gases medicinais; . de vcuo; . de vapor; - Confirmao dos tubos de queda para as prumadas devidamente pr-dimensionadas para a compreenso da soluo adotada para guas pluviais. - Confirmao do dimensionamento das centrais de gases medicinais, gs, vcuo e vapor, incluindo as redes e respectivos pontos de consumo. B. Produtos - Memorial descritivo definitivo, explicativo do projeto, com solues adotadas e compatibilizadas com o projeto bsico de arquitetura e as solues adotadas no projetos das reas complementares. - Documentos grficos: . implantao geral - escala 1:500; . plantas baixas - escala 1:100;

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. planta de cobertura - escala 1:100; . prumadas esquemticas - escala 1:100. 2.2.2.3. Climatizao A. Escopo A partir das diretrizes estabelecidas no programa bsico e baseado no projeto bsico arquitetnico, dever ser elaborado o projeto bsico de instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica, contendo quando aplicveis: - Definio dos pesos e dimenses dos equipamentos para o sistema proposto; - Confirmao da alternativa do sistema a ser adotado; - Confirmao das reas a serem climatizadas; - Confirmao das reas a serem ventiladas; - Confirmao dos consumos de gua e energia eltrica; - Compatibilizao com os projetos bsicos de instalaes eltrica e hidrulica com o sistema adotado; - Proposio das redes de dutos unifilares com dimensionamento das linhas tronco de grelhas, difusores, etc.; - Localizao dos pontos de consumo eltrico com determinao de potncia, tenso e nmero de fases; - Localizao dos pontos de consumo hidrulico (gua e drenagem). B. Produtos - Memorial descritivo definitivo, explicativo do projeto, com solues adotadas compatibilizadas com o projeto bsico e as solues adotadas nos projetos das reas complementares; - Documentos grficos: . implantao geral - escala 1:500; . plantas baixas - escala 1:100; . planta da cobertura - escala 1:100. e

2.3. Projeto ExecutivoDever apresentar todos os elementos necessrios realizao do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes. 2.3.1. Arquitetura O projeto executivo dever demonstrar graficamente: - a implantao do edifcio, onde constem: . orientao da planta com a indicao do Norte verdadeiro ou magntico e as geratrizes de implantao;

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. representao do terreno, com as caractersticas planialtimtricas, compreendendo medidas e ngulos dos lados e curvas de nvel, e localizao de rvores, postes, hidrantes e outros elementos construdos, existentes; . as reas de corte e aterro, com a localizao e indicao da inclinao de taludes e arrimos; . a RN do levantamento topogrfico; . os eixos das paredes externas das edificaes, cotados em relao a referncias preestabelecidas e bem identificadas; . cotas de nvel do terrapleno das edificaes e dos pontos significativos das reas externas (caladas, acessos, patamares, rampas e outros); . localizao dos elementos externos, construdos como estacionamentos, construes auxiliares e outros; - o edifcio, compreendendo: . plantas de todos os pavimentos, com nomenclatura conforme listagem de ambientes contida nessa norma e medidas internas de todos os compartimentos, espessura de paredes, material e tipo de acabamento, e indicaes de cortes, elevaes, ampliaes e detalhes; . dimenses e cotas relativas de todas as aberturas, altura dos peitoris, vos de portas e janelas e sentido de abertura; . plantas de cobertura, indicando o material, a inclinao, sentido de escoamento das guas, a posio das calhas, condutores e beirais, reservatrios, domus e demais elementos, inclusive tipo de impermeabilizao, juntas de dilatao, aberturas e equipamentos, sempre com indicao de material e demais informaes necessrias; . todas as elevaes, indicando aberturas e materiais de acabamento; . cortes das edificaes, onde fique demonstrado o p direito dos compartimentos, altura das paredes e barras impermeveis, altura de platibandas, cotas de nvel de escadas e patamares, cotas de piso acabado, forros e coberturas, tudo sempre com indicao clara dos respectivos materiais de execuo e acabamento; . impermeabilizao de paredes e outros elementos de proteo contra umidade; . ampliaes, de reas molhadas, com posicionamento de aparelhos hidrulico-sanitrios, indicando seu tipo e detalhes necessrios; . as esquadrias, o material componente, o tipo de vidro, fechaduras, fechos, dobradias, o acabamento e os movimentos das peas, sejam verticais ou horizontais; . todos os detalhes que se fizerem necessrios para a perfeita compreenso da obra a executar, como cobertura, peas de concreto aparente, escadas, bancadas, balces e outros planos de trabalho, armrios, divisrias, equipamentos de segurana e outros fixos e todos os arremates necessrios; . se a indicao de materiais e equipamentos for feita por cdigo, incluir legenda indicando o material, dimenses de aplicao e demais dados de interesse da execuo das obras; Quando for solicitado pelo contratante, o projeto executivo ser integrado por um cronograma onde estejam demonstradas as etapas lgicas da execuo dos servios e suas interfaces, bem como um manual de operao e manuteno das instalaes, quando se tratar de equipamentos ou projetos especiais. Todos os detalhes executivos que interfiram com outros sistemas devero estar perfeitamente harmonizados. Tambm constar do projeto executivo, se solicitado pelo contratante e previsto em contrato, o oramento analtico da obra e cronograma fsico-financeiro. 16

2.3.2. Instalaes 2.3.2.1. Eltrica e Eletrnica A. Escopo Aps a aprovao do projeto bsico pelo rgo competente e/ou cliente, dever ser elaborado o projeto executivo de instalaes eltricas e especiais, atentando para os projetos executivos de arquitetura e formas de estrutura, de modo a permitir a completa execuo das obras. B. Produtos - Memorial descritivo e explicativo das instalaes eltricas ou especiais, indicando frmulas, dados e mtodos utilizados nos dimensionamentos: tenso, corrente, fator de demanda, fator de potncia, ndice iluminotcnico, telefonia, etc.; - Memorial descritivo da ordem de servio a ser executada e recomendaes quanto a mtodo e tcnicas a serem utilizadas. - Documentos Grficos: . As plantas podero ser apresentadas agrupando-se os diversos sistemas, segundo o seguinte critrio: agrupamento 1 - iluminao, sonorizao, sinalizao de enfermagem, alarme de deteco contra incndio e relgio; agrupamento 2 - alimentadores, tomadas, telefone, interfone e sistema de informatizao; . Implantao geral - escala 1:500; . Plantas baixas - escala 1:100; . Planta de cobertura - escala 1:100; . Planta corte e elevao da cabine de medio e transformao - escala 1:25; . Diagrama unifilar geral - sem escala; . Diagramas trifilares dos quadros eltricos - sem escala; . Detalhes gerais - escala 1:25; . Prumadas esquemticas - sem escala; . Legenda das simbologias adotadas - sem escala. - Relao quantitativa e qualitativa dos materiais e equipamentos a serem utilizados nos diversos sistemas, contendo: . Tipo e qualidade; . Caractersticas para sua identificao; . Unidade de comercializao; . Respectivas quantidades; - Elementos necessrios para aprovao junto companhia de fornecimento de energia eltrica, contendo: . Plantas e detalhes (escala 100 e 1:25); . Tabela de carga instalada e demandada; 17

- Memorial descritivo; - Outros documentos solicitados pela concessionria; - Elementos necessrios para aprovao junto companhia telefnica, contendo: - Plantas e detalhes (escala 1:100 e 1:25); - Memorial descritivo; - Outros documentos solicitados pela concessionria. 2.3.2.1. Hidrulica e Fludo-Mecnica A. Escopo Aps a provao do projeto bsico pelo rgo competente, dever ser elaborado o projeto executivo de instalaes hidrulicas e especiais, atentando para o projeto executivo de arquitetura, de modo a permitir a completa execuo das obras. B. Produtos - Memorial descritivo e explicativo das instalaes hidrulicas ou especiais, indicando frmulas, dados e mtodos utilizados nos dimensionamentos e clculos (volume, capacidade, vazo, etc.); - Memorial descritivo da ordem de servio a ser executado e recomendaes quanto a mtodo e tcnicas a serem utilizadas; - Documentos grficos: . As plantas podero ser apresentadas, agrupando-se os diversos sistemas, de acordo com o seguinte critrio: instalaes de gua quente e fria, instalaes de esgoto e guas pluviais, instalaes de gs combustvel, instalaes de gases medicinais, instalaes de redes de proteo e combate a incndio e instalaes da rede de vapor e condensado; . Planta de implantao geral do edifcio, em escala 1:200, desenvolvida a partir do projeto arquitetnico, contendo as redes pblicas existentes de gua, gs, esgoto sanitrio e guas pluviais; . Plantas baixas dos pavimentos - escala 1:50; . Planta de cobertura - escala 1:50; . Esquema isomtrico - escala 1:25; . Detalhes gerais - escala 1:25; . Detalhes de reservatrios de gua - escala 1:50; . Legenda das simbologias adotadas - sem escala; - Relao quantitativa e qualitativa dos materiais e equipamentos a serem utilizados nos diversos sistemas, contendo: . Tipo e qualidade; . Caractersticas para sua identificao; . Unidade de comercializao; . Respectivas quantidades;

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- Elementos necessrios para aprovao junto ao Corpo de Bombeiros contendo: . Memoriais descritivos; . Memoriais de clculo; . Plantas e detalhes do sistema (escala 1:100 e 1:25, respectivamente); . Outros documentos solicitados pelo rgo. - Elementos necessrios para aprovao junto companhia de gs, quando da existncia da mesma, contendo: . Plantas e detalhes (escala 1:50 e 1:25); . Memorial descritivo; - Elementos necessrios para o dimensionamento do ramal de entrada de gua (hidrmetro) e sada de esgoto sanitrio, junto concessionria de gua e esgoto, contendo: . Plantas e detalhes (escala 1:50 e 1:25); . Memorial descritivo; . Outros documentos solicitados pela concessionria. 2.3.2.1. Climatizao A. Escopo Aps a aprovao do projeto bsico pelo rgo competente, dever ser elaborado o projeto executivo de instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica, atentando para o projeto executivo de arquitetura e de estruturas, de modo a permitir a execuo das obras das instalaes hidrulicas e especiais por terceiros, segundo padres convencionais da construo civil. B. Escopo - Memorial descritivo e explicativo das instalaes de ar condicionado e ventilao mecnica, indicando frmulas, dados e mtodos utilizados nos dimensionamentos de: cargas trmicas, consumo de gua, carga eltrica, nmero de troca de ar e filtros de ar; - Memorial descritivo da ordem de servio a ser executada e recomendaes quanto ao mtodo e tcnicas a serem utilizadas para execuo de obra. - Documentos grficos: . As plantas podero ser apresentadas agrupando-se as instalaes de ar condicionado, redes de gua gelada, ventilao e exausto e devero ser compostas por: . implantao geral - escala 1:500; . plantas baixas - escala 1:100; . planta de cobertura - escala 1:100; . esquema isomtrico - escala 1:25; . detalhes gerais - escala 1:25; . esquema eltrico - sem escala; . fluxograma - sem escala; 19

. legenda das simbologias adotadas - sem escala; - Relao quantitativa e qualitativa dos materiais e equipamentos a serem utilizados nos diversos sistemas, contendo: . Tipo e qualidade; . Caractersticas para sua identificao; . Unidade de comercializao; . Respectivas quantidades.

3 - RESPONSABILIDADES3.1. Cabe a cada rea tcnica o desenvolvimento do projeto executivo respectivo. O projeto executivo completo da edificao ser constitudo por todos os projetos especializados devidamente compatibilizados, de maneira a considerar todas as suas interferncias.

3.2. A elaborao e avaliao dos projetos fsicos ser responsabilidade de tcnicos ou firmas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. 3.3. O autor ou autores devero a ssinar todas as peas grficas dos projetos respectivos, mencionando o nmero de sua inscrio nos diversos rgos e providenciando sempre a A.R.T. (Anotao de Responsabilidade Tcnica) correspondente, recolhida na jurisdio onde for elaborado o projeto. 3.4. Ainda que o encaminhamento para aprovao formal nos diversos rgos de fiscalizao e controle, como prefeitura municipal, corpo de bombeiros e entidades de proteo sanitria e do meio ambiente, no seja realizado diretamente pelo autor do projeto, ser de sua responsabilidade a introduo das modificaes necessrias sua aprovao. A aprovao do projeto no eximir os autores desse das responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislao pertinentes s atividades profissionais.

4. APRESENTAO DE DESENHOS E DOCUMENTOSOs desenhos e documentos a serem elaborados devero respeitar a NBR-6492 e tambm os requisitos a seguir descritos, que tm por finalidade padronizar e unificar a sua apresentao: 4.1. Formato das Folhas de Desenho Os projetos devero ser apresentados, preferencialmente, em folhas do mesmo formato. A adoo de outros formatos ou tamanhos, se necessria , dever contar com a anuncia do contratante. So os seguintes os formatos usuais: A4 A3 A2 A1 A0 = = = = = 210x297mm 297x420mm 420x594mm 594x841mm 841x1.189mm

4.2. Padronizao Grfica de Desenhos Todas as folhas de desenho devero ter carimbo (campos de identificao), que conter, no mnimo, as seguintes informaes: - nome e assinatura do autor do projeto e nmero da carteira profissional; 20

- nome do proprietrio; - nome e endereo da obra a ser executada; - escalas utilizadas; - referncia do projeto (parte de outro projeto, nmero do desenho, de referncia; outras); - nmero do desenho e nmero de reviso (se for o caso); - data do desenho; - quadro de rea discriminando: rea do terreno, rea construda total e reas construdas por pavimento e/ou conjunto; - registro da aprovao, com data, nome e assinatura e nmero do CREA do responsvel por esta aprovao; Todos os desenhos devero ser cotados e conter as legendas necessrias para sua clareza. Nas plantas baixas ser apresentada a capacidade do EAS no que diz respeito ao nmero de leitos e consultrios, conforme Terminologia Bsica em Sade do Ministrio da Sade. 4.3. Memoriais Descritivos, Especificaes, Memrias de Clculo, Quantificaes e Oramento. Sero apresentados em papel tamanho A4, preferencialmente datilografados/digitados, com carimbo ou folha-rosto contendo as informaes mencionadas no item 4.2.

5. TIPOS E SIGLAS ADOTADAS5.1 - Servios Preliminares(P) . . . . Canteiro de obras Demolio Terraplenagem Rebaixamento de lenol fretico PC PD PT PR

5.2 - Fundao e Estruturas(E) . . . . Fundaes Estruturas de concreto Estruturas metlicas Estruturas de madeira EF EC ES EM

5.3 - Arquitetura e Elementos de Urbanismo(A) . . . . . . Arquitetura Comunicao visual Interiores Paisagismo Pavimentao Sistema virio AR AC AI AS AP AV

5.4 - Instalaes Hidrulicas e Sanitrias(H) . . . . . 21 gua fria gua quente Drenagem de guas pluviais Esgotos sanitrios Resduos slidos HF HQ HP HE HR

5.5 - Instalaes Eltricas e Eletrnicas(I) . . . . . . . . Instalaes eltricas Telefonia Deteco e alarme de incndio Sonorizao Relgios sincronizados Antenas coletivas de TV e FM Circuito fechado de televiso Sinalizao de enfermagem IE IT II IN IR IA IC IS

5.6. - Instalaes de Proteo Contra Descargas Eltricas(P) 5.7 - Instalaes Fludo - Mecnicas(F) . . . . . . Gs combustvel Vapor e condensado Ar Comprimido: medicinal e industrial Vcuo clnico e limpeza Oxignio medicinal xido nitroso FG FV FA FV FO FN

5.8 - Instalaes de Preveno e Combate a Incndio (C) . Preveno e combate a incndio 5.9 -Instalaes de Climatizao(A) . Ar Condicionado . Ventilao mecnica ACC ACV CI

6. AVALIAO DE PROJETOSA avaliao dos projetos fsicos de EAS exige a documentao denominada PBART Projeto Bsico de Arquitetura e Relatrio Tcnico, conforme descrito no item 2.2.1. dessa Portaria. 6.1 Parecer Tcnico Para a avaliao do PBART feita uma anlise por equipe multiprofissional e elaborado parecer tcnico baseado na documentao apresentada, emitido por profissional(is) legalmente habilitado(s) pelo Sistema CREA/CONFEA, em obedincia aos termos da Lei n. 5.194, de 24/12/66. Este parecer dever descrever o objeto de anlise e conter uma avaliao do projeto bsico arquitetnico quanto a: adequao do programa arquitetnico s atividades propostas pelo EAS - verificao da pertinncia do projeto fsico apresentado com a proposta assistencial pretendida, por unidade funcional e conjunto do EAS, objetivando o cumprimento da assistncia proposta; funcionalidade do edifcio - verificao dos fluxos de trabalho propostos no projeto fsico, visando evitar problemas futuros de funcionamento e de controle de infeco (se for o caso) da unidade e do EAS como um todo; dimensionamento dos ambientes - verificao das reas e dimenses lineares dos ambientes propostos em relao ao dimensionamento mnimo exigido por esta Portaria, observando uma flexibilidade nos casos de reformas e adequaes, desde que justificadas as diferenas e a no interferncia no resultado final do procedimento a ser realizado; instalaes ordinrias e especiais - verificao da adequao dos pontos de instalaes projetados em relao ao determinado por esta Portaria, assim como das instalaes de suporte ao funcionamento geral da unidade (ex. : sistema de ar condicionado adotado nas

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reas crticas, sistema de fornecimento de energia geral e de emergncia (transformadores e gerador de emergncia), sistema de gases medicinais adotado, sistema de tratamento de esgoto e equipamentos de infra-estrutura, tais como : elevadores, monta-cargas, caldeiras, visando evitar futuros problemas decorrentes da falta ou da inadequao dessas instalaes; especificao bsica dos materiais - verificao da adequao dos materiais de acabamento propostos com as exigncias de uso por ambiente e conjunto do EAS, visando adequar os materiais empregados com os procedimentos a serem realizados.

A anlise do projeto sobre cada um dos itens relacionados dever identificar os problemas existentes de forma descritiva e recomendar, quando cabvel, as alteraes ou complementaes a serem feitas. O parecer dever ser conclusivo e conter observao, no caso de obras pblicas, quanto exigncia de concluso dos projetos de instalaes e estruturas antes da licitao das obras (Lei 8.666 em seus artigos 6 e 7 e Resoluo CONFEA n. 361/91), assim como sua apreciao e aprovao pelos rgos competentes do nvel local, quando couber, para realizao do processo de licitao e conseqente execuo da obra. Nota: As peas grficas e descritivas do PBART analisado devero possuir registro de identificao do parecer tcnico emitido, com data, nome, assinatura e nmero do CREA-Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, do responsvel pelo parecer. 6.2 Procedimentos Para edificaes novas, sejam estabelecimentos completos ou partes a serem ampliadas, obrigatria a aplicao total desta norma. Para obras de reforma e adequaes, quando esgotadas todas as possibilidades sem que existam condies de cumprimento integral desta norma, devem-se privilegiar os fluxos de trabalho/material/paciente, adotando-se a seguinte documentao complementar, que dever ser analisada em conjunto com o projeto fsico: 1 - Planta baixa com lay-out dos equipamentos no portteis com as devidas dimenses; 2 - Declarao do projetista e do responsvel pelo EAS de que o projeto proposto atende parcialmente as normas vigentes para o desenvolvimento das atividades assistenciais e de apoio previstas, relacionando as ressalvas que no sero atendidas e o modo como esto sendo supridas no projeto em anlise. Procedimento igual ao das reformas deve ser seguido quando se tratar da adoo de uma nova tecnologia no abordada pela norma, diferente das usuais, como por exemplo, lavanderias do tipo tnel. Em todos os casos, os projetos devero ser acompanhados de relatrio tcnico conforme explanado no item 2.2.1 do captulo elaborao de projetos fsicos desta norma. Caber a gerncia do EAS a guarda dos projetos aprovados, mantendo-os disponveis para consulta por ocasio das vistorias ou fiscalizaes. Qualquer modificao na estrutura fsica do edifcio ou incorporao de nova atividade assistencial, dever ser comunicada aos rgos de inspeo e avaliada segundo as normas vigentes. A rea tcnica competente poder solicitar os projetos complementares de estruturas e instalaes ordinrias e especiais, conforme dispe os itens 2.1.3 e 2.2.2. do captulo - Elaborao de Projetos Fsicos, quando couber.

6.3 - Obras financiadas pelo Ministrio da Sade As obras a serem financiadas pelo Ministrio da Sade devero seguir procedimento especfico, complementando com o j citado nos itens 6.1 e 6.2.

A apreciao tcnica das proposies de convnios, contratos, acordos, ajustes ou outros instrumentos congneres que prevejam a execuo de obras para estabelecimentos assistenciais de sade, quer sejam de reforma, ampliao, construo nova e/ou recuperao da edificao existente est regulamentada pelo Manual de Convnios do Ministrio da Sade, aprovadopela Portaria n. 426/GM de 11/04/97. Para obras financiadas atravs de Projetos Especiais como Projeto REFORSUS, Projeto Nordeste e outros, todos os procedimentos e documentos complementares necessrios devero ser regulamentados por normas especficas desses projetos. 23

Em conformidade com a Lei 8.666 de 21/06/93, artigos 6 e 7, nenhuma obra a ser financiada pelo Ministrio da Sade poder ser licitada sem que hajam os projetos bsicos de arquitetura, de instalaes ordinrias e especiais (quando couber) e de estruturas. Os projetos executivos podero ser desenvolvidos concomitantemente com a execuo da obra, por firmas especializadas em projetos. Necessariamente, as licitaes para projetos e obras tm de ser distintas, sendo que a empresa responsvel pela obra no pode ser a mesma responsvel pelo projeto ou vice versa. O Ministrio da Sade poder, a seu critrio, financiar projetos executivos, desde que o objeto do convnio ou contrato preveja este servio, assim como o cronograma de desembolso. Cabe ao proponente a responsabilidade e o financiamento dos projetos bsicos. Todas as obras financiadas, pelo Ministrio da Sade tm, necessariamente, seus projetos de arquitetura e oramento da obra analisados por uma equipe composta por arquitetos e engenheiros do prprio Ministrio ou sob a sua responsabilidade. A avaliao feita pelos tcnicos do Ministrio da Sade somente ser efetuada aps a emisso do Parecer emitido pela secretaria estadual de sade de onde ser executada a obra, conforme item 6.3.1. O Ministrio da Sade reserva o direito de concordar ou no com esse parecer. Para avaliao devem ser utilizados os seguintes instrumentos: a presente norma, portarias especficas do MS cabveis em cada rea, Portaria MS n. 1412/95 - Custo de Construo de Estabelecimentos Assistenciais de Sade/CCEAS e seu banco de dados, assim como todas as prescries estabelecidas em cdigos, leis ou normas locais, vigentes e pertinentes ao assunto, quando da aprovao para licena de execuo das obras. 6.3.1 Documentao Os documentos complementares a serem entregues para anlise desses projetos so: PBART Projetos Bsico de Arquitetura, conforme descrito no item 2.2.1. dessa Portaria. Relatrio Tcnico, conforme descrito no item 2.2.1. dessa Portaria, mais os seguintes documentos: - oramento analtico da obra com a quantificao de todas as composies de preos unitrios, bem como BDI adotado; - descrio da soluo adotada para o abastecimento de gua potvel, coleta e destinao de esgoto, resduos slidos (lixo) e energia; - cronograma fsico-financeiro da obra. Em se tratando de concluso de obra, paralisada ou no, indicar quais os servios j concludos e o percentual dos servios a serem executados; - fotos atualizadas (com data) internas e externas do edifcio existente ( quando for o caso ). Em se tratando de concluso de obra, anexar fotos que documentem o estgio atual da obra; - parecer sobre o projeto de arquitetura e, no caso dos projetos especiais como REFORSUS, parecer sobre oramento da obra, emitidos pela secretaria estadual de sade de onde se encontra a obra e elaborado por tcnico dessa secretaria, habilitado pelo CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 6.3.2 Parecer Tcnico Os pareceres, tanto do Ministrio da Sade quanto das secretarias estaduais de sade, devero descrever o objeto de anlise e conter uma avaliao do projeto bsico arquitetnico conforme j descrito no item 6.1. A anlise dos oramentos de obras seguir a rotina abaixo. oramento analtico da obra verificao e anlise dos seguintes itens: a) quantitativos; b) incluso de custos indiretos e BDI - confirmar se a proposta contempla custos indiretos como administrao da obra, consumos e taxa de BDI. O oramento dever refletir o valor de execuo da obra e no somente o custo; c) Especificao de composies - confirmar especificao da CPU para possibilitar anlise. Exemplo: concreto (usinado?, fck?), gerador (quantos KVA?), ar condicionado (qual sistema?); d) abertura de verbas - solicitar que as verbas sejam detalhadas em unidades passveis de anlise; e) preo unitrio - quando questionar os preos unitrios apresentados, elaborar tabela comparativa, detalhando o preo unitrio apresentado no oramento e no banco de dados utilizado (no caso do MS utilizado o banco de dados do CCEAS - Custo de Construo de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, com 15.000 preos unitrios 24

coletados em 39 cidades do pas e fornecidos on line- fonte: Editora Boletim de Custos Ltda.) Exemplo de tabela comparativa: Descrio do item 12Dependendo do caso, anexa-se o relatrio das composies de preos unitrios (CPUs) da Boletim de Custos ao relatrio. Unidade Preo Unitrio Proponente Preo Unitrio Banco de Dados Diferena (%)

f) Tabela resumo do Oramento do Estabelecimento:Descrio do objeto Ampliao Reforma Construo Nova Concluso Deve-se ter o cuidado de comparar o CCEAS com o valor do m das propostas. Lembramos que o CCEAS se aplica a casos de construes novas consequentemente s podemos , utiliz-lo em ampliaes ou em obras novas. No caso de reforma e concluso, a tabela se resume ao custo 2 do m das mesmas.2

Valor do m Aprovado

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Valor CCEAS/ Estado

BDI

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PARTE II

PROGRAMAO FSICO FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SADE

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PROGRAMAO FSICO-FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SADE

Elaborado o Plano de Ateno Sade e determinadas as aes a serem desenvolvidas e as metas a serem alcanadas, sero definidas as distintas tecnologias de operao e a conformao das redes fsicas de ateno sade, delimitando no seu conjunto a listagem de atribuies de cada estabelecimento de sade do sistema.

As atribuies so conjuntos de atividades e sub-atividades especficas, que correspondem a uma descrio sinptica da organizao tcnica do trabalho na assistncia sade.

Os conjuntos de atribuies admitem diversas composies (tericas) que so as tipologias (modelos funcionais) de estabelecimentos assistenciais de sade. Portanto, cada composio de atribuies proposta definir a tipologia prpria a ser implantada.

Dessa forma adota-se uma nova abordagem, onde no se utilizam programas e projetos pr-elaborados, que freqentemente so desvinculados das realidades loco-regionais.

A metodologia utilizada para a composio dos programas funcionais a apresentao da listagem, a mais extensa possvel, do conjunto das atribuies e atividades do EAS, aqui tratado genericamente, sem compromisso com solues padronizadas, embora seja reconhecida uma famlia de tipologias tradicionais. O objetivo apresentar aos projetistas e avaliadores de EAS um leque das diversas atividades e os ambientes respectivos em que elas ocorrem.

A listagem contm as atribuies e atividades, com a qual se pode montar o estabelecimento desejado, ou seja, reunindo-se determinado grupo de atribuies-fim, associadas s atribuies de apoio necessrias ao pleno desenvolvimento das primeiras, define-se um estabelecimento especfico.

Para tanto deve-se selecionar as atribuies que participaro do programa de atividades do estabelecimento, de acordo com as necessidades da instituio, do municpio, da regio e do estado, baseadas na proposta assistencial a ser adotada. Desta forma a deciso do tipo de estabelecimento a ser implantado ser dos gestores, dos tcnicos e da comunidade envolvida, e no mais de acordo com padres preestabelecidos nacionalmente.

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PARTE II

PROGRAMAO FSICO FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SADE CAPTULO 2 - ORGANIZAO FSICO-FUNCIONAL

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1. ORGANIZAO FSICO FUNCIONAL Neste captulo so apresentadas as atribuies e atividades desenvolvidas nos diversos tipos de EAS. Procurou-se aqui, listar as atividades que so geradoras ou que caracterizam os ambientes . Estas so tambm as mais comumente encontradas nos diversos tipos de estabelecimentos. Embora o objetivo seja esgotar a listagem, esta sempre passvel de modificao, porque sempre ser possvel o surgimento e/ou transformao das atividades ou at mesmo das atribuies. Os grupos de atividades de cada atribuio, compem unidades funcionais que, embora com estreita conotao espacial, no constituem, por si s, unidades espaciais. O captulo trata de questes funcionais genricas como j citado, e no da descrio de determinados tipos de estabelecimentos pr-concebidos. So nove as atribuies que se desdobram em atividades e sub-atividades representadas no diagrama. 1.1. Atribuies de Estabelecimentos Assistenciais

1-Realizao de aes bsicas de sade- ateno sade incluindo atividades de promoo, preveno e vigilncia sade da comunidade; 2-Prestao de atendimento eletivo de assistncia sade em regime ambulatorial- atendimento a pacientes externos, programado e continuado; 3-Prestao de atendimento imediato de assistncia sade - atendimento a pacientes externos em situaes de sofrimento, sem risco de vida (urgncia) ou com risco de vida (emergncia); 4-Prestao de atendimento de assistncia sade em regime de internao- atendimento a pacientes que necessitam de assistncia direta programada por perodo superior a 24 horas (pacientes internos); 5-Prestao de atendimento de apoio ao diagnstico e terapia- atendimento a pacientes internos e externos em aes de apoio direto ao reconhecimento e recuperao do estado da sade ( contato direto); 6-Prestao de servios de apoio tcnico- atendimento direto a assistncia sade em funes de apoio(contato indireto); 7-Formao e desenvolvimento de recursos humanos e de pesquisa - atendimento direta ou indiretamente relacionado ateno e assistncia sade em funes de ensino e pesquisa; 29

8-Prestao de servios de apoio gesto e execuo administrativa- atendimento ao estabelecimento em funes administrativas; . 9-Prestao de servios de apoio logstico - atendimento ao estabelecimento em funes de suporte operacional. As cinco primeiras so atribuies fim, isto , constituem funes diretamente ligadas ateno e assistncia sade. As quatro ltimas so atribuies meio para o desenvolvimento das primeiras e de si prprias.

1.2- Listagem de Atividades So apresentadas a seguir a listagem das atividades e sub-atividades do EAS, desdobramentos das atribuies listadas anteriormente. Em cada caso esto listadas apenas as atividades e sub-atividades prprias ou pertinentes a cada atribuio. Evidentemente, cada listagem no vai definir por si uma unidade funcional perfeitamente autosuficiente; esta s ser possvel com a agregao de atividades e sub-atividades prprias ou pertinentes a outras atribuies. A partir da determinao das atribuies centrais e de apoio, para o objeto em estudo, a equipe de programao funcional compor seu modelo funcional (tipolgico), adequado s suas necessidades. ATRIBUIO 1: REALIZAO DE AES BSICAS DE SADE ATIVIDADES: 1.1-Realizar aes individuais ou coletivas de preveno sade tais como: imunizaes, primeiro atendimento, controle de doenas transmissveis, visita domiciliar, coleta de material para exame, Tc; 1.2-Realizar vigilncia epidemiolgica atravs de coleta e anlise sistemtica de dados, investigao epidemiolgica, informao sobre doenas, Tc; 1.3-Promover aes de educao para a sade, atravs de palestras, demonstraes e treinamento in loco, campanha, Tc; 1.4-Orientar as aes em saneamento bsico atravs da instalao e manuteno de melhorias sanitrias domiciliares relacionadas com gua, dejetos e lixo; 1.5-Realizar vigilncia nutricional atravs das atividades continuadas e rotineiras de observao, coleta e anlise de dados e disseminao da informao referente ao estado nutricional, desde a ingesto de alimentos sua utilizao biolgica; e 1.6-Realizar vigilncia sanitria atravs de fiscalizao e controle que garantam a qualidade aos produtos, servios e do meio ambiente. ATRIBUIO 2: PRESTAO DE ATENDIMENTO ELETIVO DE ASSISTNCIA SADE EM REGIME AMBULATORIAL ATIVIDADES: 2.1-Recepcionar, registrar e fazer marcao de consultas; 2.2-Realizar procedimentos de enfermagem; 2.3-Proceder consulta mdica, odontolgica, psicolgica, de assistncia social, de nutrio, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem; 2.4-Realizar cirurgias e exames endoscpicos que invadam tratos estreis em regime ambulatorial: 2.4.1-recepcionar, transferir e preparar pacientes; 30

2.4.2-assegurar a execuo de procedimentos pr-anestsicos e realizar procedimentos anestsicos nos pacientes; 2.4.3-executar cirurgias e exames endoscpicos em regime de rotina; 2.4.4-emitir relatrios mdico e de enfermagem e registro das cirurgias e endoscopias realizadas; 2.4.5-proporcionar cuidados ps-anestsicos; 2.4.6-proporcionar cuidados ps procedimentos cirrgicos ou endoscpicos; e 2.4.7-garantir o apoio diagnstico necessrio. 2.5-realizar curetagens com anestesia local (AMIU - aspirao manual intra-uterina); ATRIBUIO 3: PRESTAO DE ATENDIMENTO IMEDIATO DE ASSISTNCIA SADE ATIVIDADES: 3.1-Nos casos sem risco de vida ( urgncia de baixa e mdia complexidade): 3.1.1-fazer triagem para os atendimentos; 3.1.2-prestar atendimento social ao paciente e/ou acompanhante; 3.1.3-fazer higienizao do paciente; 3.1.4-realizar procedimentos de enfermagem; 3.1.5-realizar atendimentos e procedimentos de urgncia; 3.1.6-prestar apoio diagnstico e teraputico por 24 hs;e 3.1.7-manter em observao o paciente por perodo de at 24hs. 3.2- Nos casos com risco de vida ( emergncia ) e nos casos sem risco de vida ( urgncias de alta complexidade): 3.2.1-prestar o primeiro atendimento ao paciente; 3.2.2-prestar atendimento social ao paciente e/ou acompanhante; 3.2.3-fazer higienizao do paciente; 3.2.4-realizar procedimentos de enfermagem; 3.2.5-realizar atendimentos e procedimentos de emergncia; 3.2.6-prestar apoio diagnstico e terapia por 24 hs; e 3.2.7-manter em observao o paciente por perodo de at 24 hs.

ATRIBUIO 4: PRESTAO DE ATENDIMENTO DE ASSISTNCIA SADE EM REGIME DE INTERNAO ATIVIDADES: 4.1- Internao de pacientes adultos e infantis: 4.1.1-proporcionar condies de internar pacientes, em ambientes individuais ou coletivos, conforme faixa etria, patologia, sexo e intensividade de cuidados; 4.1.2-executar e registrar a assistncia mdica diria; 4.1.3-executar e registrar a assistncia de enfermagem, administrando as diferentes intervenes sobre o paciente; 4.1.4-prestar assistncia nutricional e distribuir alimentao a pacientes (em locais especficos ou no leito) e a acompanhantes (quando for o caso ); 4.1.5-prestar assistncia psicolgica e social; 4.1.6-realizar atividades de recreao infantil e de terapia ocupacional; e 4.1.7-prestar assistncia pedaggica infantil (de 1 grau) quando o perodo de internao for superior a 30 dias. 4.2-Internao de recm-nascidos at 28 dias ( neonatologia ): 4.2.1-proporcionar condies de internar em regime no intensivo de recm-nascidos normais, patolgicos, prematuros e externos que necessitam de observao; 4.2.2-executar e registrar a assistncia mdica diria; 4.2.3-executar e registrar a assistncia de enfermagem, administrando as diferentes intervenes sobre o paciente; 4.2.4-prestar assistncia nutricional e dar alimentao aos recm-nascidos; e 31

4.2.5-executar o controle de entrada e sada de RN

4.3-Internao de pacientes em regime de terapia intensiva: 4.3.1-proporcionar condies de internar pacientes crticos, em ambientes individuais ou coletivos, conforme grau de risco, faixa etria, patologia e requisitos de privacidade; 4.3.2-executar e registrar a assistncia mdica intensiva; 4.3.3-executar e registrar a assistncia de enfermagem intensiva; 4.3.4-prestar apoio diagnstico laboratorial, de imagens e teraputico durante 24 horas; 4.3.5-manter condies de monitoramento e assistncia respiratria 24 horas; 4.3.6-prestar assistncia nutricional e distribuir alimentao aos pacientes; e 4.3.7-manter pacientes com morte cerebral, nas condies de permitir a retirada de rgos para transplante, quando consentida. 4.3.8-prestar informaes e assistncia aos acompanhantes dos pacientes.

4.4-Internao de pacientes em regime de terapia semi-intensiva: 4.4.1-proporcionar condies de internar pacientes que necessitam cuidados e vigilncia intensiva, em ambientes individuais ou coletivos, conforme grau de risco, faixa etria, patologia e requisitos de privacidade; 4.4.2-executar e registrar a assistncia mdica semi-intensiva; 4.4.3-executar e registrar a assistncia de enfermagem semi-intensiva; 4.4.4-prestar assistncia nutricional e distribuir alimentao a pacientes e a acompanhantes (quando for o caso ); 4.4.5-prestar assistncia psicolgica e social; 4.4.6-manter condies de monitoramento e assistncia respiratria 24 horas; 4.4.7-prestar apoio diagnstico laboratorial, de imagens e teraputicas durante 24 horas;

4.5-Internao de pacientes queimados: 4.5.1-proporcionar condies de internar pacientes com queimaduras graves, em ambientes individuais ou coletivos, conforme faixa etria, sexo e grau de queimadura; 4.5.2-executar e registrar a assistncia mdica ininterrupta; 4.5.3-executar e registrar a assistncia de enfermagem ininterrupta; 4.5.4-dar banhos com fins teraputicos nos pacientes; 4.5.5-assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e executar procedimentos anestsicos; 4.5.6-prestar apoio teraputico cirrgico como rotina de tratamento (vide item 5.6.); 4.5.7-prestar apoio diagnstico laboratorial e de imagens ininterrupto; 4.5.8-manter condies de monitoramento e assistncia respiratria ininterruptas; 4.5.9-prestar assistncia nutricional de alimentao e hidratao aos pacientes; e 4.5.10-prestar apoio teraputico de reabilitao fisioterpica aos pacientes.

ATRIBUIO 5: PRESTAO DE ATENDIMENTO DE APOIO AO DIAGNSTICO E TERAPIA ATIVIDADES: 5.1-Patologia clnica: 5.1.1-receber ou proceder a coleta de material (no prprio laboratrio ou descentralizada); 5.1.2-fazer a triagem do material; 5.1.3-fazer anlise e procedimentos laboratoriais de substncias ou materiais biolgicos com finalidade diagnstica; 32

5.1.4-fazer o preparo de reagentes; 5.1.5-fazer a desinfeco do material analisado a ser descartado; 5.1.6-fazer a lavagem e preparo do material utilizado; e 5.1.7-emitir laudo das anlises realizadas. 5.2-Imagenologia: 5.2.1-proceder exame e consulta de pacientes; 5.2.2-preparar o paciente; 5.2.3-assegurar a execuo de procedimentos pr-anestsicos e realizar procedimentos anestsicos; 5.2.4-realizar exames e intervenes: a)por meio da radiologia atravs dos resultados de estudos fluoroscpicos ou radiogrficos; b)por meio da radiologia cardiovascular, usualmente recorrendo a catteres e injees de contraste. Executam-se tambm procedimentos teraputicos como angioplastia, drenagens e embolizaes teraputicas; c)por meio da tomografia- atravs do emprego de radiaes ionizantes; d)por meio da ultra-sonografia- atravs dos resultados dos estudos ultrasonogrficos; e)por meio da ressonncia magntica- atravs de tcnica que utiliza campos magnticos; f)por outros meios; 5.2.5-proporcionar cuidados ps-anestsicos; 5.2.6-assegurar atendimento de urgncia; 5.2.7-realizar o processamento da imagem; 5.2.8-interpretar as imagens e emitir laudo dos exames realizados; 5.2.9-guardar e preparar chapas, filmes. e contrastes;e 5.2.10-zelar pela proteo e segurana de pacientes e operadores. 5.3-Mtodos grficos: 5.3.1-preparar o paciente; 5.3.2-realizar os exames que so representados por traados grficos aplicados em papel ou em filmes especiais, tais como: eletrocardiograma, ecocardiograma, ergometria, fonocardiograma, vetocardiograma, eletroencefalograma, potenciais evocados, Tc, e, 5.3.3-emitir laudo dos exames realizados. 5.4-Anatomia patolgica: 5.4.1- guardar os cadveres; 5.4.2- fazer necrpsias; 5.4.3-fazer o preparo das peas a serem examinadas; 5.4.4-realizar exames morfolgicos de materiais teciduais ou citolgicos, obtidos por coleta a partir de bipsias ou necrpsias; 5.4.5-preparo e guarda dos reagentes; 5.4.6-emitir laudo dos exames realizados; e 5.4.7-manter documentao fotogrfica cientfica, peas de anatomia humana e arquivo de lminas; e 5.4.8-zelar pela proteo dos operadores. 5.5-Desenvolvimento de atividades de medicina nuclear: 5.5.1-recepcionar e armazenar os radioistopos; 5.5.2-fazer o fracionamento dos radioistopos; 5.5.3-receber e proceder a coleta de amostras de lquidos corporais para ensaios; 5.5.4-realizar ensaios com as amostras coletadas utilizando radioistopos; 5.5.5-aplicar radioistopos no paciente pelos meios: injetvel, oral ou inalvel; 5.5.6-manter o paciente em repouso ps-aplicao; 33

5.5.7-realizar exames nos pacientes "aplicados "; 5.5.8-realizar o processamento da imagem; 5.5.9-manter em isolamento paciente ps-terapia com potencial de emisso radioativa; 5.5.10-emitir laudo dos atos realizados e manter documentao; e 5.5.11-zelar pela proteo e segurana dos pacientes e operadores. 5.6-Realizao de procedimentos cirrgicos e endoscpicos que invadam tratos estreis: 5.6.1-recepcionar e transferir pacientes; 5.6.2-assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e executar procedimentos anestsicos no paciente; 5.6.3-realizar escovao das mos; 5.6.4-executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situaes de urgncia; 5.6.5-realizar relatrios mdico e de enfermagem e registro das cirurgias e endoscopias realizadas; 5.6.6-proporcionar cuidados ps-anestsicos; 5.6.7-garantir o apoio diagnstico necessrio; e 5.6.8-retirar rgos para transplante. 5.7.Realizao de partos normais e cirrgicos: 5.7.1-recepcionar e transferir parturientes; 5.7.2-higienizar parturiente; 5.7.3-assistir parturientes em trabalho de parto; 5.7.4-assegurar a execuo dos procedimentos pr-anestsicos e anestsicos; 5.7.5-realizar escovao das mos, nos casos necessrios; 5.7.6-assistir partos normais; 5.7.7-realizar partos cirrgicos; 5.7.8-assegurar condies para que acompanhantes das parturientes possam assistir ao pr-parto, parto e ps parto, critrio mdico; 5.7.9-realizar curetagens com anestesia geral; 5.7.10-prestar assistncia mdica e de enfermagem ao RN, envolvendo avaliao de vitalidade, identificao, reanimao ( quando necessrio ) e higienizao; 5.7.11-realizar relatrios mdico e de enfermagem e registro de parto; 5.7.12-proporcionar cuidados ps-anestsico e ps-parto;e 5.7.13-garantir o apoio diagnstico necessrio. 5.8-Desenvolvimento de atividades de reabilitao em pacientes externos e internos: 5.8.1-preparar o paciente; 5.8.2-realizar procedimentos: a)por meio da fisioterapia - atravs de meios fsicos: termoterapia (tratamento atravs de calor) -forno de Bier, infravermelho, ultravioleta, ondas curtas, ultra-som e parafina; eletroterapia (tratamento atravs de corrente eltrica) -corrente galvnica e corrente fardica; cinesioterapia (tratamento atravs de movimento) -exerccio ativo, exerccio passivo e exerccio assistido (com ajuda de aparelhos); mecanoterapia (tratamento atravs de aparelhos) -trao cervical, trao lombar, bicicleta fixa, bota de Delorene, mesa de Kanavel, espelho de postura, barra de Ling, escada e rampa, roda de ombro, paralela, tatame e quadro balcnico; hidroterapia (tratamento por meio de gua) -turbilho, tanque de Hubbad e piscina; b)por meio da terapia ocupacional; e, c)por meio da fonoaudiologia; 5.8.3-emitir relatrio das terapias realizadas. 34

5.9-Desenvolvimento de atividades hemoterpicas: 5.9.1-manter arquivo de doadores; 5.9.2-fazer triagem hematolgica e clnica de doadores; 5.9.3-coletar sangue ou hemocomponentes; 5.9.4-dar apoio nutricional aos doadores; 5.9.5-proporcionar cuidados mdicos aos doadores; 5.9.6-fracionar e processar sangue em componentes; 5.9.7-analisar as amostras coletadas de doadores; 5.9.8-emitir laudo da anlise realizada; 5.9.9-estocar sangue e hemocomponentes; 5.9.10-promover prova de compatibilidade entre a amostra de sangue de pacientes e hemocomponentes ou sangue de doadores; 5.9.11-distribuir sangue e hemocomponentes; 5.9.12-coletar amostra de sangue de pacientes; 5.9.13-promover teraputica transfusional em paciente; e 5.9.14-realizar procedimentos de enfermagem. 5.10-Desenvolvimento de atividades de radioterapia: 5.10.1-proceder a consulta mdica para o planejamento e programao da terapia; 5.10.2-preparar paciente; 5.10.3-realizar procedimentos de enfermagem; 5.10.4-realizar o planejamento e programao de procedimentos radioterpicos (clculos, moldes, mscaras, simulao, etc.); 5.10.5-realizar o processamento da imagem; 5.10.6-aplicar radiaes ionizantes (raios X, gama, etc.) para fins teraputicos atravs equipamentos apropriados; 5.10.7-manter em isolamento paciente em terapia com potencial de emisso radioativa; e, 5.10.8-zelar pela proteo e segurana dos pacientes, operadores e ambiente. 5.11-Desenvolvimento de atividades de quimioterapia: 5.11.1-realizar o planejamento e programao das aes de quimioterapia; 5.11.2-preparar paciente; 5.11.3-preparar solues quimioterpicas; 5.11.4-realizar procedimentos de enfermagem; 5.11.5-administrar solues quimioterpicas para fins teraputicos; 5.11.6-manter em observao paciente ps-terapia; 5.11.7-emitir laudo e registrar os atos realizados; e 5.11.8-zelar pela proteo e segurana dos pacientes, operadores e ambiente. 5.12-Desenvolvimento de atividades de dilise: 5.12.1-proceder a consulta mdica para elaborao de plano de dilise; 5.12.2-proporcionar cuidados mdicos imediatos aos pacientes com intercorrncias advindas da dilise; 5.12.3-proporcionar condies para o tratamento (deionizao, osmose reversa ou outro) da gua a ser utilizada nas terapias; 5.12.4-realizar dilises (peritoniais e/ou hemodilise); 5.12.5-realizar procedimentos de enfermagem; 5.12.6-realizar o processamento de limpeza e desinfeco dos capilares para reuso nas dilises; e, 5.12.7-proceder ao treinamento de DPAC (Dilise Peritonial Ambulatorial Contnua) para os pacientes. 5.13-Desenvolvimento de atividades relacionadas ao leite humano

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5.13.1-coletar leite humano (colostro, leite de transio e leite maduro), intra ou extra estabelecimento; 5.13.2-fazer o processamento do leite coletado, compreendendo as etapas de seleo, classificao, tratamento e acondicionamento; 5.13.3-fazer a estocagem do leite processado; 5.13.4-fazer o controle de qualidade do leite coletado e processado;e 5.13.5-distribuir leite humano.

ATRIBUIO 6: PRESTAO DE SERVIOS DE APOIO TCNICO ATIVIDADES: 6.1-Proporcionar condies de alimentao e nutrio pblico *: aos pacientes, funcionrios e

6.1.1.recepcionar e controlar os alimentos e utenslios; 6.1.2-armazenar os alimentos e utenslios; 6.1.3-distribuir alimentos e utenslios para preparo; 6.1.4-fazer o preparo dos alimentos; 6.1.5-fazer a coco das dietas normais, desjejuns e lanches; 6.1.6-fazer a coco das dietas especiais; 6.1.7-fazer o preparo de frmulas lcteas e no lcteas; 6.1.8-fazer o preparo das nutries enterais; 6.1.9-fazer o porcionamento das dietas normais; 6.1.10-fazer o porcionamento das dietas especiais; 6.1.11-fazer o porcionamento das frmulas lcteas e no lcteas; 6.1.12-fazer o porcionamento das nutries enterais; 6.1.13-distribuir as dietas normais e especiais; 6.1.14.distribuir as frmulas lcteas e no lcteas; 6.1.15-distribuir as nutries enterais; 6.1.16-oferecer condies de refeio aos pacientes, funcionrios, alunos e pblico; 6.1.17-higienizar e guardar os utenslios da rea de preparo; 6.1.18-recepcionar, higienizar e guardar as louas, bandejas e talheres dos pacientes; 6.1.19-recepcionar, higienizar e guardar as louas, bandeja e talheres dos funcionrios, alunos e pblico; 6.1.20-recepcionar, higienizar e guardar os carrinhos; 6.1.21-recepcionar, higienizar e esterilizar as mamadeiras e outros utenslios de distribuio; e 6.1.22-recepcionar, higienizar e esterilizar os recipientes das nutries enterais.*Nota: Alguns estabelecimentos proporcionam condies de alimentao a pblico visitante.

6.2-Proporcionar assistncia farmacutica: 6.2.1-recepcionar e inspecionar produtos farmacuticos; 6.2.2-armazenar e controlar produtos farmacuticos; 6.2.3-distribuir produtos farmacuticos; 6.2.4-dispensar medicamentos; 6.2.5-manipular, fracionar e reconstituir medicamentos; 6.2.6-preparar e conservar misturas endovenosas (nutrio parenteral); 6.2.7-preparar quimioterpicos; 6.2.8-preparar e diluir germicidas; 6.2.9-realizar controle de qualidade;e 6.2.10-prestar informaes sobre produtos farmacuticos. 6.3-Proporcionar condies de esterilizao de material mdico, de enfermagem, laboratorial, cirrgico e roupas: 6.3.1-recepcionar, desinfetar e separar os materiais ; 6.3.2-lavar os materiais; 6.3.3-recepcionar as roupas vindas da lavanderia; 36

6.3.4-preparar os materiais e roupas (em pacotes); 6.3.5-esterilizar os materiais e roupas, atravs dos mtodos fsico (calor mido, calor seco e ionizao), e/ou qumico (lquido e gs), proporcionando condies de aerao dos produtos esterilizados a gs; 6.3.6-fazer o controle microbiolgico e de validade dos produtos esterilizados; 6.3.7-armazenar os materiais e roupas esterilizados; 6.3.8-distribuir os materiais e roupas esterilizados; e, 6.3.9-zelar pela proteo e segurana dos operadores.

ATRIBUIO 7: FORMAO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS E DE PESQUISA ATIVIDADES: 7.1-Promover o treinamento em servio dos funcionrios; 7.2-Promover o ensino tcnico, de graduao e de ps-graduao;e 7.3-Promover o desenvolvimento de pesquisas na rea de sade.**Nota: Sua execuo pode se dar em praticamente todos os ambientes do EAS.

ATRIBUIO 8: PRESTAO DE SERVIOS DE APOIO DE GESTO E EXECUO ADMINISTRATIVA ATIVIDADES: 8.1-Realizar os servios administrativos do estabelecimento: 8.1.1-dirigir os servios administrativos; 8.1.2-assessorar a direo do EAS no planejamento das atividades e da poltica de investimentos em recursos fsicos, tcnicos e tecnolgicos; 8.1.3-executar administrao de pessoal; 8.1.4-executar compra de materiais e equipamentos; 8.1.5-executar administrao oramentria, financeira, contbil e faturamento; 8.1.6-organizar, processar e arquivar os dados de expediente; 8.1.7-prestar informaes administrativas aos usurios e funcionrios; e 8.1.8-apurar custos da prestao de assistncia. 8.2-Realizar os servios de planejamento clnico, de enfermagem e tcnico: 8.2.1-dirigir os servios clnico, de enfermagem e tcnico do estabelecimento; 8.2.2-executar o planejamento e superviso da assistncia; e, 8.2.3-prestar informaes clnicas e de enfermagem ao paciente. 8.3-Realizar servios de documentao e informao em sade: 8.3.1-registrar a movimentao dos pacientes e servios clnicos do estabelecimento; 8.3.2-proceder a marcao de consultas e exames; 8.3.3-fazer as notificaes mdicas e as movimentaes dos pacientes do atendimento imediato; 8.3.4-receber, conferir, ordenar, analisar e arquivar os pronturios dos pacientes; 8.3.5-elaborar e divulgar estatsticas de produo e dados nosolgicos do estabelecimento; e 8.3.6-fazer notificao policial dos casos de acidente e violncia.**Funo exercida por um policial, ficando o relacionamento da rea de sade com esse setor, submetido s normas ticas de cada profisso.

ATRIBUIO 9: PRESTAO DE SERVIOS DE APOIO LOGSTICO ATIVIDADES: 9.1-Proporcionar condies de lavagem das roupas 9.1.1-recepcionar, separar e pesar as roupas; 9.1.2-lavar e centrifugar as roupas; 37

9.1.3-secar as roupas; 9.1.4-costurar, quando necessrio, as roupas; 9.1.5-passar as roupas atravs de calandra, prensa ou ferro; 9.1.6-fazer a dobragem das roupas lavadas; 9.1.7-separar e preparar as roupas a serem esterilizadas; 9.1.8-armazenar as roupas lavadas; 9.1.9-distribuir as roupas lavadas;e 9.1.10-zelar pela segurana dos operadores. 9.2-Executar servios de armazenagem de materiais e equipamentos: 9.2.1-recepcionar, inspecionar e registrar os materiais e equipamentos; 9.2.2-armazenar os materiais e equipamentos por categoria e tipo;e 9.2.3-distribuir os materiais e equipamentos. 9.3-Proporcionar condies tcnicas para revelao, impresso e guarda de chapas e filmes: 9.4-Executar a manuteno do estabelecimento: 9.4.1-recepcionar e inspecionar equipamentos, mobilirio e utenslios; 9.4.2-executar a manuteno predial(obras civis e servios de alvenaria, hidrulica, eltrica, carpintaria, marcenaria, serralharia, jardinagem); 9.4.3-executar a manuteno dos equipamentos de sade: assistenciais, de apoio, de infra-estrutura e gerais, mobilirio e utenslios (servios de mecnica, eletrnica, eletromecnica, tica, gasotcnica, usinagem, refrigerao, serralharia, pintura, marcenaria e estofaria); 9.4.4-guardar e distribuir os equipamentos, mobilirio e utenslios; e 9.4.5-alienar bens inservveis. 9.5-Proporcionar condies de guarda, conservao, velrio e retirada de cadveres. 9.6-Proporcionar condies de conforto e higiene aos: 9.6.1-paciente: recepo, espera, guarda de pertences, recreao, troca de roupa e higiene pessoal; 9.6.2-doador: espera, guarda de pertences e higiene pessoal; 9.6.3-funcionrio e aluno: descanso, guarda de pertences, troca de roupa e higiene pessoal; 9.6.4-pblico: espera, guarda de pertences e higiene pessoal. 9.7-Zelar pela limpeza e higiene do edifcio, instalaes e reas externas e materiais e instrumentais assistenciais. 9.8-Proporcionar condies de segurana e vigilncia do edifcio, instalaes e reas externas. 9.9-Proporcionar condies de infra-estrutura predial: 9.9.1-de produo: a)abastecimento de gua; b)alimentao energtica; c)gerao de energia; d)gerao de vapor; e, e)gerao de gua e ar frio. 9.9.2-de distribuio ou coleta: a)efluentes; b)resduos slidos; c)resduos radioativos. 38

9.9.3-reservao, lanamento ou tratamento: a)gua; b)gases combustveis (GLP e outros); c)leo combustvel; d)gases medicinais; e)esgoto;e f)resduos slidos. 9.9.4-guarda de veculos

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PARTE II

PROGRAMAO FSICO FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SADE CAPTULO 3 - DIMENSIONAMENTO, QUANTIFICAO E INSTALAES PREDIAIS DOS AMBIENTES

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Neste captulo so abordados os aspectos espaciais estritamente relacionados com as diversas atribuies e atividades, a partir de uma listagem extensa dos ambientes prprios para os Estabelecimentos Assistenciais de Sade, reunidos em tabelas por grupos de atividades. As tabelas apresentadas a seguir no so programas arquitetnicos de unidades especficas, mas sim tabelas contendo os diversos ambientes prprios para cada atividade descrita no captulo 2 organizao fsico-funcional. Portanto, ao se elaborar o programa arquitetnico de um EAS qualquer necessrio, antes de se consultar as tabelas, descrever quais atividades sero realizadas nesse EAS e assim identificar quais os ambientes necessrios para a realizao dessas atividades. No correto listar ambientes sem saber antes que tipo de atividades sero desenvolvidas no EAS. A presente norma no estabelece uma tipologia de edifcios de sade, como por exemplo posto de sade, centro de sade, hospital, etc., aqui procurou-se tratar genericamente todos esses edifcios como sendo estabelecimentos assistenciais de sade - EAS, que devem se adequar as peculiaridades epidemiolgicas, populacionais e geogrficas da regio onde esto inseridos. Portanto, so EASs diferentes, mesmo quando se trata de edifcios do tipo centros de sade, por exemplo. O programa arquitetnico de um centro de sade ir variar caso a caso, na medida em que atividades distintas ocorram em cada um deles. Desta forma, as diversas tabelas contidas no documento permitem que sejam elaborados programas arquitetnicos dos mais diversos. Para tanto deve-se, a partir da definio da listagem das atividades que o EAS ir realizar, escolher os ambientes prprios para realizao das mesmas. Assim, identificando-se na listagem de atribuies/atividades do captulo 2 o nmero da atividade que se ir realizar, deve-se procurar na primeira coluna de cada tabela esse nmero e consequentemente o ambiente correspondente quela atividade. Exemplo: caso tenha-se definido que o EAS executar a atribuio de internao e mais precisamente as atividades de internao de pacientes em regime de terapia intensiva, deve-se procurar a tabela de unidade funcional internao, subgrupo internao intensiva. Nesta tabela sero encontrados os ambientes fim relativos UTI/CTI. Logicamente um programa arquitetnico de uma UTI no ser composto somente por esses ambientes. Portanto, deve-se procurar nas tabelas relativas as atividades de apoio os ambientes complementares, como por exemplo banheiros, copas, etc. Esses ambientes encontram-se listados abaixo das tabelas, com a denominao ambientes de apoio. Cabe ressaltar que o ambiente somente ser obrigatrio, se, obviamente, o EAS for exercer a atividade correspondente. Portanto no h programas arquitetnicos pr-definidos, e sim uma listagem de ambientes que deve ser usada pela equipe de planejamento do EAS na medida que se est montado o programa desse, ou quando o projeto est sendo analisado para fins de aprovao. Cada programa especfico e deve ser elaborado pela equipe que est planejando o EAS, incorporando as necessidades e as especificidades do empreendimento, propiciando desta forma uma descentralizao de decises, no mais tomadas sob uma base pr-definida de programas ou formas.

AMBIENTES DO EAS

Ambiente entendido nesta norma como o espao fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), caracterizado por dimenses e instalaes diferenciadas. Os aspectos de dimensionamento e as instalaes prediais dos ambientes, encontram-se organizados em colunas prprias nas tabelas. A quantificao refere-se ao nmero de vezes em que o mesmo ambiente se repete. O dimensionamento expresso pela quantificao e dimenses espaciais do ambiente, ou seja, o tamanho do ambiente (superfcie e dimenso), em funo do equipamento e/ou 41

populao presentes. O dimensionamento logicamente dever estar relacionado demanda pretendida ou estipulada, portanto a quantificao e o dimensionamento adotado nas tabelas o mnimo necessrio, podendo ser aumentado a partir da demanda gerada.

INSTRUES PARA USO DAS TABELAS DE AMBIENTES A existncia ou no de um determinado ambiente, depende da execuo ou no da atividade correspondente. Entretanto, em alguns casos o fato de determinada atividade ser realizada, no garante a existncia de ambiente especfico para esta, pois a atividade eventualmente pode ser executada junto com outra atividade em outro ambiente. Os ambientes em cuja coluna-quantificao aparecem numerais identificando a quantidade mnima destes, so obrigatrios, ou seja, quando a unidade existir, assim como a atividade correspondente estes tem de estar presentes. Os demais so optativos, na dependncia do tipo do estabelecimento. Os ambientes de apoio podem ou no estar dentro da rea da unidade, salvo excees explicitadas entre parnteses ao lado do nome do ambiente. Unidades de acesso restrito (centro cirrgico; centro obsttrico; hemodinmica; UTI; etc.), tm seus ambientes de apoio no interior das prprias unidades. Os aspectos de quantificao, de dimenso e de instalaes dos ambientes de apoio, encontram-se detalhados nas unidades funcionais especficas. Os ambientes de apoio que estiverem assinalados com * no so obrigatrios, os demais so. Esses ambientes de apoio podem ser compartilhados entre duas ou mais unidades, a depender do lay-out dessas; Para fins de avaliao de projeto, aceitam-se variaes de at 5 % nas dimenses mnimas dos ambientes, principalmente para atendimento modulaes arquitetnicas e estruturais. Para anlise de projetos de reforma vide item 6 do captulo Elaborao de Projetos Fsicos.

LEGENDA: HF HQ FV FG FO FN FV C FV L FA M FA I AC CD EE ED E ADE = gua fria = gua quente = Vapor = Gs combustvel = Oxignio (6) = xido nitroso = Vcuo clnico (6) = Vcuo de limpeza = Ar comprimido medicinal (6) = Ar comprimido industrial = Ar condicionado (1) = Coleta e afastamento de efluentes diferenciados (2) = Eltrica de emergncia (3) = Eltrica diferenciada (4) = Exausto (5) = A depender dos equipamentos utilizados. Nesse caso obrigatrio a apresentao do lay-out da sala com o equipamento.

(1) Refere-se climatizao destinada ambientes que requerem controle na qualidade do ar. (2) Refere-se coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial. Exemplo: esgoto radioativo. (3) Refere-se necessidade de o ambiente ser provido de sistema eltrico de emergncia. (4) Refere-se necessidade de o ambiente ser provido de sistema eltrico diferenciado dos demais, na dependncia do equipamento instalado. Exemplo: sistema com tenso diferenciada, aterramento, etc. (5) dispensvel quando existir sistema de ar recirculado. (6) Canalizado ou porttil. (*) A classificao foi adotada em funo de como o profissional de sade recebe as informaes ou realiza as terapias OBS.: No foram objetos de estudo as instalaes: eltrica comum, hidro-sanitria comum, telefone, som, processamento de dados, guas pluviais, combate incndios e climatizao de conforto.

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UNIDADE FUNCIONAL: 1- AES BSICAS DE SADE N. ATIV. 1.1 1.1, 1.3, 1.4 e 1.5 1.1 1.5 1.2, 1.4, 1.5 e 1.6 UNIDADE / AMBIENTE Sala de atendimento individualizado Sala de demonstrao e educao em sade Sala de imunizao Sala de armazenagem e distribuio de alimentos Sala de relatrio QUANTIFICAO (min.) 1 1 1 DIMENSIONAMENTO DIMENSO(min.) 9,0 m 1,0 m por ouvinte 9,0 m 1,0 m por tonelada para empilhamentos com h.= 2,0 m e com aproveitamento de 70% da m do ambiente 1,0 m por funcionrio INSTALAES HF HF HF

AMBIENTES DE APOIO : -rea para registro de pacientes -Arquivo mdico -Sala de espera de pacientes e acompanhantes -Sanitrios para pblico e/ou funcionrios -Sala de utilidades -Depsito de material de limpeza *-Sala administrativa *-Copa

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UNIDADE FUNCIONAL: 2- AMBULATRIO N. ATIV. 2.2 2.2 2.2 2.2; 2.5 2.2 2.2 2.2 2.3 2.3 2.3 2.3 2.3 2.3 2.3 2.4 2.4.1 2.4 2.4.2 2.4.2 2.4.3 2.4.3 2.3.4 2.3.4 2.4.6 UNIDADE / AMBIENTE QUANTIFICAO (min.) Enfermagem Sala de preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem) Sala de servios Sala de curativos / suturas e coleta de material Sala de reidratao (oral e intravenosa) Sala de inalao Sala de aplicao de medicamentos Consultrios Consultrio indiferenciado Consultrio de servio social consulta de grupo Consultrio de ortopedia Consultrio diferenciado ( oftalmo, otorrino, odonto, serv. Social, etc.) Consultrio odontolgico coletivo Consultrio odontolgico Centro Cirrgico Ambulatorial e Endoscopias (1) rea de recepo e preparo de paciente rea de escovao rea de guarda e preparo de anestsicos Sala de induo anestsica Sala pequena de cirurgia e endoscopias (1) Sala mdia de cirurgia Posto de enfermagem e servios rea de prescrio mdica Quarto individual de observao 1 1 1 DIMENSIONAMENTO DIMENSO(min.) 6,0 m 8,0 m 9,0 m 7,0 m por paciente 2,0 m por paciente 5,5 m 7,5 mcom dim. mnima=2,2 m 6,0 m+ 0,8 mp/ paciente 6,0 m (+ rea de exames) A depender do equipamento utilizado. Distncia mnima entre cadeiras odontolgicas individuais numa mesma sala = 70 cm 9,0 m Suficiente para o recebimento de uma maca 1,10 m por torneira 4,0 m 2 leitos no mnimo, com distncia entre estes igual 0,8 m e entre leitos e paredes, exceto cabeceira, igual 0,6 m. 20,0 m com dimenso mnima = 4 m. A sala s pode conter uma nica mesa cirrgica 25,0 m com dimenso mnima = 4,7 m 6,0 m 2,0 m 10,0m = quarto de 1 leito 7,0m por leito = quarto de 2 leitos 6,0mpor leito = enfermaria de 3 a 6 leitos N. mximo de leitos por enfermaria = 6 Distncia entre leitos paralelos = 1m Distncia entre leito e paredes = cabeceira = inexistente; p do leito = 1,5m; lateral = 0,5m Na pediatria deve ser previsto espao para cadeira de acompanhante ao lado do leito 2 leitos no mnimo, com distncia entre estes igual 0,8 m e entre leitos e paredes, exceto cabeceira, igual 0,6 m. INSTALAES

HF HF HF HF FAM HF HF HF HF HF;FA;FV

NC=(A.B):(C.D.E.F.) *

1 2 torneiras por cada sala cirrgica

1 de cada. O n. depende do tipo de atendimento prestado e da deman da do estabelecimento 1 a cada 12 leitos de recuperao ps-anestsica Deve existir Quando o EAS no possuir internao

HQ;HF HF;FAM FO;FN;FAM;EE; ED FO;FN;FAM;AC; EE; FCV;ED;E FO;FN;FAM;AC; EE; FCV;ED;E HF

HF; HQ; FO; FAM; EE; ED

2.4.6

Quarto coletivo de observao

2.3.5

Sala de recuperao ps-anestsica

1. O n de leitos depende dos tipos e demanda das cirurgias previstas

HF;FO;FAM;AC; EE; ED

(1) Endoscopias do tipo que invadam tratos estreis. (2) Admite-se um grupo de consultrios agrupados sem ambientes de apoio, desde que funcionem de forma individual. Nesses caso os ambientes de apoio se resumem a sala(s) de espera e recepo e sanitrio(s) para pblico e, caso haja consultrios de ginecologia, proctologia e urologia, sanitrio para pacientes anexo esses.

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AMBIENTES DE APOIO: AMBULATRIO: Enfermagem: -Sala de utilidades *-Sala administrativa Consultrios: -Sala de espera para pacientes e acompanhantes -rea para registro de pacientes / marcao -Sanitrios para pacientes e pblico -Sanitrios para pacientes (anexo aos consultrios de gineco-obstetrcia, proctologia e urologia) -Sanitrios para funcionrios -Depsito de material de limpeza *-rea para guarda de macas e cadeira de rodas *-Copa Centro Cirrgico Ambulatorial: -Sala de espera para pacientes e acompanhantes (anexa unidade) -Sala de utilidades -Vestirios e banheiros para funcionrios / pacientes (barreira) -Depsito de material de limpeza -Sala administrativa / rea de registro ( in loco ou no) *-Sala de preparo de equipamentos / material ( endoscopia ) *-rea para guarda de macas e cadeira de rodas *-Copa *-Depsito de equipamentos *-Sanitrios para pacientes e pblico ( sala de espera )

*NC= N de consultrios/cadeiras(odont.) necessrios(as) A= Pop. da rea B= N de consultas/habitante/ano C=N de meses do ano D=N de dias teis do ms E=N de consultas/turno de atendimento F=N de turnos de atendimentos

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UNIDADE FUNCIONAL: 3 - ATENDIMENTO IMEDIATO N ATIV. 3.1;3.2 3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.4;3.1.5 3.1.4;3.1.5 3.1.4;3.1.5 3.1.4 3.1.4;3.1.5 3.1.5 3.1.5 3.1.7 UNIDADE / AMBIENTE QUANTIFICAO (min.) Atendimentos de Urgncia e Emergncia Urgncias (baixa e mdia complexidade) Sala de triagem mdica e/ou de enfermagem Sala de servio social Sala de higienizao Sala de suturas / curativos Sala de reidratao Sala de inalao Sala de aplicao de medicamentos Sala de gesso e reduo de fraturas Sala para exame indiferenciado Sala para exame diferenciado (oftalmo, otorrino, etc) Sala de observao DIMENSIONAMENTO DIMENSO(min.) INSTALAES

1 1 1

1 NAU= PG . CHA . A * 1 quando no existir a unidade de emergncia

8,0 m 6,0 m 8,0 m 9,0 m 7,0 m por leito 2,0 m por paciente 5,0 m 12,0m quando destinado a mais de 1 paciente=8,5 m por box 7,5 m A depender do equipamento utilizado 8,5 m

HF HF;HQ HF;FAM;EE HF;FAM FAM;FO HF HF;HQ;CD;EE HF HF;ADE HF

AMBIENTES DE APOIO (somente quando no houver no estabelecimento uma unidade de emergncia anexa): Urgncia ( baixa e mdia complexidade ) -rea para notificao mdica de pacientes -Sanitrios para pacientes (geral e consultrios de gineco-obstetrcia, urologia e proctologia) -Sala de utilidades -Sala de espera para pacientes e acompanhantes -Depsito de material de limpeza *-rea para guarda de macas e cadeira de rodas *-Sala administrativa *NAU=N de atendimentos de urgncia PG= Populao geral CHA=N de consultas/habitantes/ano A= Estimativa percentual do total de consultas mdicas que demandam atendimento de emergncia

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UNIDADE FUNCIONAL: 3 - ATENDIMENTO IMEDIATO N ATIV. 3.1;3.2 3.2 3.2 3.2.4 3.2.2 3.2.4 3.2.4 3.1.4 3.1.7 3.2.4 3.2.7 3.1.4 3.1.7 e 3.2.4 3.2.7 3.1.4 3.1.7 e 3.2.4 3.2.7 3.1.5 3.1.7 e 3.2.1;3.2.3 3.2.7 3.2.5 3.2.1;3.2.3 UNIDADE / AMBIENTE QUANTIFICAO (min.) Atendimentos de Urgncia e Emergncia (cont.) Urgncias (alta complexidade) e Emergncias rea externa para desembarque de ambulncias rea de recepo de pacientes Sala de servio social Sala de higienizao Posto de enfermagem / prescrio mdica Sala de servios Sala de isolamento Sala coletiva de observao de pediatria/adolescente Salas coletiva de observao de adulto - masculina e feminina Sala de procedimentos especiais ( invasivos ) rea de escovao Sala de gesso e reduo de fraturas Sala de emergncias (politraumatismo, parada cardaca., etc) 2 torneiras por sala invasivos 1 1 DIMENSIONAMENTO DIMENSO(min.) INSTALAES

1 1 1 1 para cada 12 leitos de observao Cada posto deve ser servido por ao menos 1 sala. 1 1 de pediatria, 2 de adulto (mas e fem). O n de leitos calculado sobre a estimativa do total de atendimento de emergncia e urgncia

21,00 m de rea coberta Suficiente para recebimento de 1 maca 8,0 m 8,0 m 6,0 m 8,0 m 8,0 m 8,5 m por leito