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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA E.T.E. HENRIQUE LAGE ORGANIZAÇÃO & NORMAS Normalização PROFESSOR : LUIS ANTONIO BATISTA RANGEL ABRIL - 2010

Normalização Técnica

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Guia de Normas Técnicas Brasileiras

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIROSECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICAE.T.E. HENRIQUE LAGE

ORGANIZAÇÃO & NORMAS

Normalização

PROFESSOR : LUIS ANTONIO BATISTA RANGEL

ABRIL - 2010

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Sumário

1 Normalização

1.1 Conceito e Objetivos

1.2 Vantagens

1.3 Órgãos normalizadores: INMETRO, ABNT.

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1. Normalização.1.1 Introdução.

Desde a especificação de um parafuso, do sistema GSM dos telefones celulares até o código ISBN dos livros, elas regulam a qualidade das informações e sua reprodutibilidade, e fazem o mundo dos homens funcionar.

O QUE É NORMALIZAÇÃO? Fazer igual e da melhor forma.

Normalizar é a maneira de organizar atividades pela criação e utilização de regras e normas, elaboração, publicação e promoção do emprego destas Normas e Regras, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social de uma Nação. Ou seja, estabelece solução para problemas de caráter repetitivo, existente ou potencial.

Uma norma é uma convenção estabelecida por consenso. A metrologia – ciência que estuda as medições – é o principal exemplo disso. O comércio e a industrialização seriam impossíveis sem escalas para medir massa, dimensões e volume. “Precisamos de uma tonelada de aço AISI 304”. “Qual a dimensão da chapa dissipadora R28? Quantos metros cúbicos comportam os contêiner ISO 668?Como seria possível isso se não houvesse uma medida estabelecida por comum acordo?”

As medições padronizadas abriram o caminho para coisas como instrumentos ferroviários e peças de máquinas. O primeiro comitê técnico da ISO, Organização Internacional de Normalização ( International Organization for Standardization), foi formando para determinar normas internacionais para a confecção das ranhuras dos parafusos, cujas diferenças de tamanho acarretaram um gasto adicional estimado em US$ 50 milhões ( cerca de US$ 1.510 milhões hoje) ao orçamento das forças armadas aliadas na Segunda Guerra Mundial. Desde então, as vitórias da padronização incluem o cartão de crédito, o teclado e o sistema GSM de telefones celulares.

O QUE É ISO?

a “International Organization for Standarnization” é uma organziação internacional fundada em 1947, sediada em Genebra, onde são desenvolvidas normas para manufatura, comércio e comunicações. Estas normas são editadas em três idiomas inglês, francês e russo. Conta com mais de 140 países associados, cada país tem um representante junto à ISSO. O Brasil é representado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A missão da ISO é promover o desenvolvimento de padronização e atividades relacionadas no livre comércio pelo mundo com uma visão para facilitar a troca internacional de mercadorias e serviços.

Por que a escolha da Logomarca ISO? Porque “Organização Internacional de Padronização” ia ter abreviações diferentes ( “IOS” Em inglês, “OIN” em francês

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por Organisation Internationale de normalisation), foi decidido assim o uso de uma palavra derivada do Grego isos, significando “iguais”. Por isso, qualquer que seja o país, qualquer que seja o idioma, o nome da forma do logotipo da organização sempre é ISO.

1.1.1 Normalização – Conceito e Objetivos.

Normalizar é especificar, unificar e simplificar. Toda norma deve atender, simultaneamente e harmoniosamente, a três requisitos:

Especificação: significa descrever com precisão as características do objeto a ser normalizado de modo que impeça dúvidas e assegure qualidade;

Unificação: significa escolher, entre várias características, aquelas mais usadas e mais convenientes a fim de permitir uso polivalente; e

Simplificação: significa eliminar as variedades de objetos considerados inúteis para as necessidades presentes.

Objetivos da normalização:

Economia: Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos;

Comunicação: Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços;

Segurança: Proteger a vida humana e a saúde Proteção do Consumidor: Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos;

Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais: Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial

Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente.

1.2 Vantagens da Normalização.Os produtos, as especificações, os métodos de ensaios, os processos de fabricação, a terminologia, a simbologia, enfim tudo o que for normalizado apresenta uma ou mais das seguintes vantagens:

Benefícios Qualitativos

São aqueles que mesmo sendo observados não podem ser medidos ou são de difícil medição.

A utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra)

A uniformização da produção A facilitação do treinamento da mão-de-obra,

melhorando seu nível técnico A possibilidade de registro do conhecimento

tecnológico

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Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia

Benefícios Quantitativos

São benefícios que podem ser medidos.

Redução do consumo de materiais e do desperdício

Padronização de equipamentos e componentes Redução da variedade de produtos (melhorar) Fornecimento de procedimentos para cálculos e

projetos Aumento de produtividade Melhoria da qualidade Controle de processos

1.3 ORGÃOS NORMALIZADORES - INMETRO E ABNT.No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o grande Fórum Nacional de Normalização.Com a instituição do SINMETRO, o entrosamento das normas técnicas nacionais no cenário econômico e industrial brasileiro vem conquistando posição de destaque, ressaltando-se a integração com a política nacional de desenvolvimento.O Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO) foi estabelecido pelo Congresso Nacional, por intermédio da Lei nº 5,966, de 11 de dezembro de 1973, com a finalidade de formular e executar a política de metrologia, normalização industrial e certificação de qualidade de produtos industriais.O SINMETRO é integrado por entidades públicas ou privadas que exercem as referidas atividades.O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO) é o órgão normativo do sistema.O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) é o órgão executivo do sistema; cabe-lhe executar a política de metrologia legal, científica e industrial, de normalização e de certificação de qualidade dos produtos industriais de acordo com as diretrizes baixadas pelo CONMETRO.Com relação às atividades de normalização, destacam-se as seguintes resoluções e recomendações deliberadas pelo CONMETRO: Definição de norma brasileira; Aprovação de diretriz para o preparo e a apresentação de normas

brasileiras; Atribuição do INMETRO da tarefa de classificar e/ou registrar as normas; e Classificação dos níveis das normas brasileiras (NBR1, NBR2, NBR3 e

NBR4);

Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO)

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Entre as várias Resoluções baixadas pelo CONMETRO encontra-se, no campo específico da normalização, a classificação dos níveis das Normas Brasileiras, que é a seguinte:

NBR 1 Normas compulsórias - de uso obrigatório em todo o território nacional;

NBR 2 Normas referenciadas - de uso obrigatório para o poder público e serviços públicos concedidos;

NBR 3 Normas registradas - normas voluntárias que venham a merecer registro no INMETRO, de acordo com diretrizes e critérios estabelecidos pelo CONMETRO; e

NBR 4 Normas probatórias — em fase experimental, com vigência limitada, registradas no INMETRO, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONMETRO.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) entidade de direito privado sem fins lucrativos, foi identificada como Fórum Nacional de Normalização.

O principal objetivo da ABNT é garantir o consenso dos envolvidos, direta e indiretamente, na elaboração ou revisão de normas.

Para atingir esse objetivo, a ABNT conta com 150 Comitês Brasileiro – CB -, cada um dos quais trata de assuntos específico, a saber:

Número e título do Comitê Técnico (para mais informações a respeito do Comitê, clique em seu número ou

título)Site: www.abnt.iso.org

Área de Trabalho(Livelink)

ABNT/CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia Em Recesso

ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro da Construção Civil Área De Trabalho

ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade Área de Trabalho

ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos Área de Trabalho

ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo Área de Trabalho

ABNT/CB-06 - Comitê Brasileiro Metroferroviário Área de Trabalho

ABNT/CB-07 - Comitê Brasileiro de Navios, Embarcações e Tecnologia Marítima Em Recesso

ABNT/CB-08 - Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço Área de Trabalho

ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis Área de Trabalho

ABNT/CB-10 - Comitê Brasileiro de Química Área de Trabalho

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ABNT/CB-11 - Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro Área de Trabalho

ABNT/CB-12 - Comitê Brasileiro de Agricultura e Pecuária Em Recesso

ABNT/CB-13 - Comitê Brasileiro de Bebidas Em Recesso

ABNT/CB-14 - Comitê Brasileiro de Informação e Documentação Área de Trabalho

ABNT/CB-15 - Comitê Brasileiro do Mobiliário Área de Trabalho

ABNT/CB-16 - Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego Área de Trabalho

ABNT/CB-17 - Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário Área de Trabalho

ABNT/CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados Área de Trabalho

ABNT/CB-19 - Comitê Brasileiro de Refratários Área de Trabalho

ABNT/CB-20 - Comitê Brasileiro de Energia Nuclear Em Recesso

ABNT/CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados Área de Trabalho

ABNT/CB-22 - Comitê Brasileiro de Impermeabilização Área de Trabalho

ABNT/CB-23 - Comitê Brasileiro de Embalagem e Acondicionamento Área de Trabalho

ABNT/CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio Área de Trabalho

ABNT/CB-25 - Comitê Brasileiro da Qualidade Área de Trabalho

ABNT/CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar Área de Trabalho

ABNT/ONS-27 - Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica Área de Trabalho

ABNT/CB-28 - Comitê Brasileiro de Siderurgia Área de Trabalho

ABNT/CB-29 - Comitê Brasileiro de Celulose e Papel Área de Trabalho

ABNT/CB-30 - Comitê Brasileiro de Tecnologia Alimentar Em Recesso

ABNT/CB-31 - Comitê Brasileiro de Madeira Área de Trabalho

ABNT/CB-32 - Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual Área de Trabalho

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ABNT/CB-33 - Comitê Brasileiro de Joalheria, Gemas, Metais Preciosos e Bijuteria Área de Trabalho

ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo Área de Trabalho

ABNT/CB-35 - Comitê Brasileiro do Alumínio Área de Trabalho

ABNT/CB-36 - Comitê Brasileiro de Análises Clínicas e Diagnóstico in Vitro Área de Trabalho

ABNT/CB-37 - Comitê Brasileiro de Vidros Planos Área de Trabalho

ABNT/CB-38 - Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental Área de Trabalho

ABNT/CB-39 - Comitê Brasileiro de Implementos Rodoviários Área de Trabalho

ABNT/CB-40 - Comitê Brasileiro de Acessibilidade Área de Trabalho

ABNT/CB-41 - Comitê Brasileiro de Minérios de Ferro Área de Trabalho

ABNT/CB-42 - Comitê Brasileiro de Soldagem Área de Trabalho

ABNT/CB-43 - Comitê Brasileiro de Corrosão Área de Trabalho

ABNT/CB-44 - Comitê Brasileiro de Cobre Área de Trabalho

ABNT/CB-45 - Comitê Brasileiro de Pneus e Aros Área de Trabalho

ABNT/CB-46 - Comitê Brasileiro de Áreas Limpas e Controladas Área de Trabalho

ABNT/CB-47 - Comitê Brasileiro de Amianto Crisotila Em Recesso

ABNT/CB-48 - Comitê Brasileiro de Máquinas Rodoviárias Área de Trabalho

ABNT/CB-49 - Comitê Brasileiro de Óptica e Instrumentos Ópticos Área de Trabalho

ABNT/CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural

Área de Trabalho

ABNT/ONS-51 - Organismo de Normalização Setorial de Embalagem e Acondicionamento Plásticos

Área de Trabalho

ABNT/CB-52 - Comitê Brasileiro do Café Área de Trabalho

ABNT/CB-53 - Comitê Brasileiro de Normalização em Metrologia Área de Trabalho

ABNT/CB-54 - Comitê Brasileiro do Turismo Área de Trabalho

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ABNT/CB-55 - Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento

Área de Trabalho

ABNT/CB-56 - Comitê Brasileiro da Carne e do Leite Área de Trabalho

ABNT/CB-57 - Comitê Brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Área de Trabalho

ABNT/ONS-58 - Organismo de Normalização Setorial de Ensaios Não Destrutivos Área de Trabalho

ABNT/CB-59 - Comitê Brasileiro da Fundição Área de Trabalho

ABNT/CB-60 - Comitê Brasileiro de Ferramentas Manuais e de Usinagem Área de Trabalho

ABNT/CEE-63 - Comissão de Estudo Especial de Gestão de Riscos Área de Trabalho

ABNT/CEE-64 - Comissão de Estudo Especial de Fabricação de Veículo Acessível Área de Trabalho

ABNT/CEE-65 - Comissão de Estudo Especial de Recursos Hídricos Área de Trabalho

ABNT/CEE-66 - Comissão de Estudo Especial de Utensílios Domésticos Metálicos Área de Trabalho

ABNT/CEE-67 - Comissão de Estudo Especial de Tecnologias de Hidrogênio Área de Trabalho

ABNT/CEE-68 - Comissão de Estudo Especial de Avaliação da Qualidade do Solo e Água para Levantamento de Passivo Ambiental e Análise de Risco à Saúde Humana

Área de Trabalho

ABNT/CEE-69 - Comissão de Estudo Especial de Sistemas de Armazenagem Área de Trabalho

ABNT/CEE-70 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Profissional de Acesso por Corda

Área de Trabalho

ABNT/CEE-71 - Comissão de Estudo Especial de Poliestireno Expandido para Isolação Térmica

Em Recesso

ABNT/CEE-72 - Comissão de Estudo Especial de Tabaco e Produtos de Tabaco Área de Trabalho

ABNT/CEE-73 - Comissão de Estudo Especial de Tubos e Acessórios de Polietileno para Sistemas Enterrados para Redes de Distribuição e Adução de Água

Área de Trabalho

ABNT/CEE-74 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Operadores de Aciarias

Em Recesso

ABNT/CEE-75 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Operadores de Alto-Fornos

Em Recesso

ABNT/CEE-76 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Operadores de Ponte Rolante e Pórtico na Área Minerometalúrgica

Em Recesso

ABNT/CEE-77 - Comissão de Estudo Especial de Aproveitamento de Água de Chuva Em Recesso

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ABNT/CEE-78 - Comissão de Estudo Especial de Informática em Saúde Área de Trabalho

ABNT/CEE-79 - Comissão de Estudo Especial de Serviço em Pequeno Comércio Área de Trabalho

ABNT/CEE-80 - Comissão de Estudo Especial de Sistemas de Prevenção e Proteção contra Explosão

Área de Trabalho

ABNT/CEE-81 - Comissão de Estudo Especial de Minérios, Concentrados e Produtos Primários de Cobre e Níquel

Área de Trabalho

ABNT/CEE-82 - Comissão de Estudo Especial de Vidraria de Laboratório Área de Trabalho

ABNT/CEE-83 - Comissão de Estudo Especial de Aplicações de Métodos Estatísticos Área de Trabalho

ABNT/CEE-84 - Comissão de Estudo Especial de Segurança de Documentação Eletrônica Área de Trabalho

ABNT/CEE-85 - Comissão de Estudo Especial de Televisão Digital Área de Trabalho

ABNT/CEE-86 - Comissão de Estudo Especial de Cofres Em Recesso

ABNT/CEE-87 - Comissão de Estudo Especial de Cadeia Apícola Área de Trabalho

ABNT/CEE-88 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Profissional de Resgate por Corda em Altura e em Espaço Confinado

Área de Trabalho

ABNT/CEE-89 - Comissão de Estudo Especial de Nanotecnologia Área de Trabalho

ABNT/CB-90 - Comitê Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoas no Processo Construtivo para Edificações

Área de Trabalho

ABNT/CEE-91 - Comissão de Estudo Especial de Sistemas para Redes de Coleta de Efluentes a Vácuo

Área de Trabalho

ABNT/CEE-92 - Comissão de Estudo Especial de Serviços de Atendimento ao Consumidor - SAC

Em Recesso

ABNT/CEE-93 - Comissão de Estudo Especial de Gestão de Projetos Área de Trabalho

ABNT/CEE-94 - Comissão de Estudo Especial de Laje Pré-Fabricada, Pré-Laje e de Armaduras Treliçadas Eletrossoldadas

Área de Trabalho

ABNT/CEE-95 - Comissão de Estudo Especial de Estufas e Viveiros Agrícolas Área de Trabalho

ABNT/CEE-96 - Comissão de Estudo Especial de Segurança de Brinquedos Infláveis de Grande Porte

Área de Trabalho

ABNT/CEE-97 - Comissão de Estudo Especial de Gestão de Segurança para Cadeia Logística

Área de Trabalho

ABNT/CEE-98 - Comissão de Estudo Especial de Cadeiras de Praia Área de Trabalho

ABNT/CEE-99 - Comissão de Estudo Especial de Terminologia para Qualificação e Certificação de Pessoas

Área de Trabalho

Page 12: Normalização Técnica

ABNT/CEE-100 - Comissão de Estudo Especial de Segurança dos Brinquedos Área de Trabalho

ABNT/CEE-101 - Comissão de Estudo Especial de Tubos Plásticos para Irrigação e Drenagem Agrícola

Área de Trabalho

ABNT/CEE-102 - Comissão de Estudo Especial de Segurança de Artigos Escolares Área de Trabalho

ABNT/CEE-103 - Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal Área de Trabalho

ABNT/CEE-104 - Comissão de Estudo Especial de Segurança de Alimentos Área de Trabalho

ABNT/CEE-105 - Comissão de Estudo Especial de Copos Plásticos Descartáveis Termoformados

Área de Trabalho

ABNT/CEE-106 - Comissão de Estudo Especial de Análises Ecotoxicológicas Área de Trabalho

ABNT/CEE-107 - Comissão de Estudo Especial de Portas Automáticas Área de Trabalho

ABNT/CEE-108 - Comissão de Estudo Especial de Lápis Área de Trabalho

ABNT/CEE-109 - Comissão de Estudo Especial de Segurança e Saúde Ocupacional Área de Trabalho

ABNT/CEE-110 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Pessoal da Área de Manutenção

Área de Trabalho

ABNT/CEE-111 - Comissão de Estudo Especial de Responsabilidade Social Área de Trabalho

ABNT/CEE-112 - Comissão de Estudo Especial de Serviços Financeiros Área de Trabalho

ABNT/CEE-113 - Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios Área de Trabalho

ABNT/CEE-114 - Comissão de Estudo Especial de Zincagem a Quente Área de Trabalho

ABNT/CEE-115 - Comissão de Estudo Especial de Tubos e Conexões de CPVC-poli(cloreto de vinila)clorado para Sistemas de Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático

Área de Trabalho

ABNT/CEE-116 - Comissão de Estudo Especial de Gestão de Energia Área de Trabalho

ABNT/CEE-117 - Comissão de Estudo Especial de Parques de Diversão Área de Trabalho

ABNT/CEE-118 - Comissão de Estudo Especial de Equipamentos de Proteção Individual para o Setor de Petróleo e Petroquímico

Área de Trabalho

ABNT/CEE-119 - Comissão de Estudo Especial de Hotelaria Embarcada Área de Trabalho

ABNT/CEE-120 - Comissão de Estudo Especial de Segurança de Playgrounds Área de Trabalho

Page 13: Normalização Técnica

ABNT/CEE-121 - Comissão de Estudo Especial de Sistema APM Área de Trabalho

ABNT/CEE-122 - Comissão de Estudo Especial de Cartuchos para Impressoras Em Recesso

ABNT/CEE-123 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Inspetor de Controle Dimensional

Área de Trabalho

ABNT/CEE-124 - Comissão de Estudo Especial de Escadas Transportáveis Área de Trabalho

ABNT/CEE-125 - Comissão de Estudo Especial de Matérias-Primas para Uso na Indústria de Borracha

Área de Trabalho

ABNT/CEE-126 - Comissão de Estudo Especial de Ergonomia da Interação Humano- Sistema

Área de Trabalho

ABNT/CEE-127 - Comissão de Estudo Especial de Sistemas Inteligentes de Transporte Área de Trabalho

ABNT/CEE-128 - Comissão de Estudo Especial de Critérios de Sustentabilidade em Bioenergia

Área de Trabalho

ABNT/CEE-129 - Comissão de Estudo Especial de Resíduos de Serviços de Saúde Área de Trabalho

ABNT/CEE-130 - Comissão de Estudo Especial de Gestão da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Área de Trabalho

ABNT/CEE-131 - Comissão de Estudo Especial de Vestimenta de Segurança para Combate a Incêndio

Área de Trabalho

ABNT/CEE-132 - Comissão de Estudo Especial de Calçado de Segurança para Combate a Incêndio

Área de Trabalho

ABNT/CEE-133 - Comissão de Estudo Especial de Capacete de Segurança para Combate a Incêndio

Área de Trabalho

ABNT/CEE-134 - Comissão de Estudo Especial de Modelagem de Informação da Construção

Área de Trabalho

ABNT/CEE-135 - Comissão de Estudo Especial de Radiações Ionizantes Área de Trabalho

ABNT/CEE-136 - Comissão de Estudo Especial de Ergonomia –Antropometria e Biomecânica

Área de Trabalho

ABNT/CEE-137 - Comissão de Estudo Especial de Ciências Forenses Área de Trabalho

ABNT/CEE-138 - Comissão de Estudo Especial de Elementos de Filtragem de Ar e Outros Gases

Área de Trabalho

ABNT/CEE-139 - Comissão de Estudo Especial de Controle e Combate a Fraudes Área de Trabalho

ABNT/CEE-140 - Comissão de Estudo Especial de Qualificação e Certificação de Operadores de Laboratórios em Indústrias Siderúrgicas, Metal-mecânicas, Petrolíferas e Mineração

Área de Trabalho

ABNT/CEE-141 - Comissão de Estudo Especial de Trabalhos com Gás Sulfídrico (H2S) – Padrões, Práticas e Programas de Treinamento

Área de Trabalho

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1.4Sistemática para Elaboração de uma Norma

A elaboração/revisão de normas é desenvolvida por meio dos Comitês Brasileiros na ABNT, de acordo com a seguinte sistemática:

Qualquer sócio inscrito na ABNT encaminha o pedido de estudo de norma que lhe pareça necessária;

O responsável pelo assunto na ABNT, caso julgue oportuno, encaminha o pedido para uma Comissão de Estudo. Da referida comissão fazem parte produtores e consumidores, bem como órgãos técnicos e profissionais e as entidades oficiais que tratam da matéria;

A Comissão de Estudo elabora um projeto de norma; Em seguida, o projeto pé submetido à opinião pública e as eventuais

sugestões são analisadas pela Comissão de Estudos; Aprovado pela Comissão de Estudo, o projeto da norma é enviado à

Comissão Executiva da ABNT, por intermédio do Comitê Brasileiro; A norma, então, é encaminhada ao INMETRO por meio de uma solicitação de

registro; No INMETRO, junta-se um parecer técnico à solicitação de registro,

elaborado pela Secretaria do Comitê de Coordenação correspondente, observando-se os critérios e as diretrizes a seguir relacionadas:

o Harmonização das normas no plano nacional com a indispensável compatibilidade com os interesses nacionais;

o Defesa do consumidor;o utilização e fortalecimento da tecnologia nacional;o proteção do meio ambiente;

ABNT/CEE-142 - Comissão de Estudo Especial de Sustentabilidade na Gestão de Eventos Área de Trabalho

ABNT/CEE-143 - Comissão de Estudo Especial de Grãos Não Geneticamente Modificados Área de Trabalho

ABNT/CEE-144 - Comissão de Estudo Especial de Segurança de Carrinhos para Crianças

Área de Trabalho

ABNT/CEE-145 - Comissão de Estudo Especial de Minérios de Alumínio, Óxidos de Alumínio, Alumínio Primário e Insumos para Produção de Alumínio Primário

Área de Trabalho

ABNT/CEE-146 - Comissão de Estudo Especial de Mercado Voluntário de Carbono Brasil Área de Trabalho

ABNT/CEE-147 - Comissão de Estudo Especial de Segurança de Artigos para Festas Área de Trabalho

ABNT/CEE-148 - Comissão de Estudo Especial de Gestão Empresarial Cartorária Área de Trabalho

ABNT/CEE-149 - Comissão de Estudo Especial de Redes de Proteção para Edificações Área de Trabalho

ABNT/CEE-150 - Comissão de Estudo Especial de Materiais de Referência Área de Trabalho

Page 15: Normalização Técnica

o utilização, sempre que possível e conveniente, de matéria-primas nacionais;

o atendimento à legislação metrológica;o estabelecimento de saia competição de mercado;o elevação da eficiência do sistema produtivo nacional;o harmonização no nível internacional, dentro das condicionantes

impostas pelos interesses nacionais, tendo em vista os benefícios dessas política para o comércio externo;

o consideração, quando necessário, na análise das normas, dos aspectos culturais e sócio-econômicos regionais;

A norma e seu parecer técnico são submetido ao Comitê de Coordenação para classificação e aprovação para registro;

Uma vez registrada pelo INMETRO, ela se torna Norma Brasileira; Caso a norma seja classificada em caráter de uso obrigatório em todo

território nacional (NBR1) ou de uso obrigatório para o Poder Público e serviços Públicos concedidos (NBR2), a mesma deve ser submetida ao CONMETRO para aprovação; e

As normas não aprovadas para registro devem ser encaminhadas à ABNT, juntamente com uma exposição de motivos sobre a desaprovação.

Page 16: Normalização Técnica

1.5 Norma Brasileira.

Norma brasileira é o documento elaborado a partir de procedimentos e conceitos emanados do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, nos termos da Lei 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e demais documentos legais desta decorrentes.

As normas brasileiras em suas prescrições têm por objetivo:

Defesa dos interesses nacionais;

Page 17: Normalização Técnica

Racionalização na fabricação ou produção e na troca de bens e serviços, por intermédio de operações sistemáticas e respectivas;

Proteção dos interesses dos consumidores; Segurança de pessoas e bens; Uniformidade dos meios de expressão e comunicação.

De acordo com a Diretriz para o preparo e a Apresentação de Norma Brasileira, são os seguintes os tipos de normas:

Procedimento. Especialização. Padronização. Método de ensaio. Terminologia. Simbologia. Classificação.

o Procedimento – norma que se destina a fixar condições: Para a execução de cálculos, projetos, obras, serviços instalações

etc. Para o emprego de materiais e de produtos industriais. Para certos aspectos das transações comerciais ( por exemplo,

reajustamento de preços). Para a elaboração de documentos em geral, inclusive desenhos. Para segurança na execução ou na utilização de obras,

equipamentos, instalações etc.o Especificação – norma que se destina a fixar condições exigíveis para

aceitação e/ou recebimento de matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos acabados.

o Padronização – norma que se destina a restringir a variedade pelo estabelecimento de um conjunto metódico e preciso de condições que devem ser satisfeitas com o objetivo de uniformizar característica geométricas, físicas ou outras, de elementos de construção, materiais, aparelhos, produtos industriais, desenhos e projetos.

o Método de ensaio – norma que se destina a prescrever a maneira de verificar ou determinar características, condições ou requisitos exigidos: De um material ou produto, de acordo com a respectiva

especificação. De uma obra, instalação etc., de acordo com o respectivo projeto.

o Terminologia – norma que se destina a definir, relacionar e/ou conceituar termos técnicos empregados em determinado setor de atividade, visando ao estabelecimento de uma linguagem uniforme.

o Simbologia – norma que se destina a estabelecer convenções gráficas para conceitos, grandezas, sistemas ou partes de sistemas etc., com a finalidade de representar esquemas de montagem, circuitos, componentes de circuitos, fluxogramas etc, referente a determinado setor científico, técnico, industrial, comercial etc.

o Classificação – norma que destina a ordenar, designar, distribuir e/ou subdividir conceitos ou objetos.

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1.6 Níveis de Normas.

Uma norma técnica é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Esta é a definição internacional de norma.

Deve ser realçado o aspecto de que as normas técnicas são estabelecidas por consenso entre os interessados e aprovadas por um organismo reconhecido. Acrescente-se ainda que são desenvolvidas para o benefício e com a cooperação de todos os interessados, e, em particular, para a promoção da economia global ótima, levando-se em conta as condições funcionais e os requisitos de segurança.

Normas Internacionais.

As normas internacionais são normas técnicas estabelecidas por um organismo internacional de normalização para aplicação em âmbito mundial. Existem diversos organismos internacionais de normalização, em campos específicos, como a ISO (a maioria dos setores), a IEC (área elétrica e eletrônica) e a ITU (telecomunicações).

As normas internacionais são reconhecidas pela Organização Mundial do Comércio -OMC como a base para o comércio internacional, e o seu atendimento significa contar com as melhores condições para ultrapassar eventuais barreiras técnicas.

Importância das Normas Internacionais

O Acordo de Barreiras Técnicas ao Comércio da OMC (TBT) estabelece uma série de princípios com o objetivo de eliminar entraves desnecessários ao comércio, em particular as barreiras técnicas, que são aquelas relacionadas com normas técnicas,

Page 19: Normalização Técnica

regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade que podem dificultar o acesso de produtos aos mercados.

Um dos pontos essenciais do acordo é o entendimento de que as normas internacionais -aquelas elaboradas pelos organismos internacionais de normalização - constituem referência para o comércio internacional.

O acordo considera que as normas técnicas internacionais não constituem barreiras técnicas, e recomenda que estas normas sejam usadas como referência para os regulamentos técnicos e que também sejam adotadas como normas nacionais.

Por esta razão assiste-se a uma forte tendência de os organismos nacionais de normalização adotarem as normas internacionais integralmente como normas nacionais.

Assim, é hoje extremamente importante para os agentes econômicos que querem ser competitivos seguirem de perto os trabalhos de normalização internacional e procurarem que seus produtos, serviços e sistemas de gestão atendam aos requisitos das normas internacionais. Um exemplo desta tendência são as normas da série ISO 9000.

Pode-se mencionar que atualmente, nos países europeus, menos de 5% das normas adotadas anualmente são especificamente nacionais. Os outros 95% correspondem à adoção como normas nacionais de normas européias (EN, por exemplo) e de normas internacionais (ISO e IEC).

Por outro lado, é cada vez mais importante participar do processo de normalização internacional, em vista dessa tendência, de modo a se procurar interferir de forma proativa nos seus resultados.

Não basta apenas conhecer as normas internacionais uma vez publicadas, mas também acompanhar os programas de trabalho dos diversos órgãos técnicos, de modo a se poder interferir no processo.

ISO - International Organization for Standardization

As normas ISO são desenvolvidas nos seus comitês técnicos (ISO/TC), que são organizados numa base temática com representantes dos seus membros. As representações são nacionais. A aprovação das normas ISO é feita mediante votação entre os seus membros.

A participação brasileira nos trabalhos de normalização da ISO é efetuada através da ABNT. A página da ISO contém informações sobre o programa de trabalho dos ISO/TC (são mais de 200), as normas ISO em vigor, a estrutura da organização, informações sobre o processo de normalização internacional e links para diversas organizações correlatas.

As normas ISO são voluntárias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como normas nacionais ou não. A adoção de uma norma ISO como Norma Brasileira recebe a designação NBR ISO.

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IEC - International Electrotechnical Commission

As normas IEC são desenvolvidas nas suas comissões técnicas (IEC/TC), que são organizadas numa base temática com representantes dos seus membros. As representações são nacionais. A aprovação das normas IEC é feita mediante votação entre os seus membros.

A participação brasileira nos trabalhos de normalização da IEC é efetuada através da ABNT.

A página da IEC contém informações sobre o programa de trabalho das IEC/TC, as normas IEC em vigor, a estrutura da organização, informações sobre o processo de normalização internacional e links para diversas organizações correlatas.

As normas IEC são voluntárias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como normas nacionais ou não. A adoção de uma norma IEC como norma brasileira recebe a designação NBR IEC.

ITU - International Telecommunications Union

As normas ITU são desenvolvidas pela ITU-T, que é o braço normalizador da ITU. As normas ITU (chamadas de recomendações) são desenvolvidas em grupos de estudos (SG), por assunto, constituídos por representantes dos países. A aprovação das normas ITU é feita mediante votação entre os membros e consenso dos participantes do SG.

A participação brasileira nos trabalhos da ITU é efetuada sob coordenação do governo brasileiro, através do Ministério das Comunicações e da ANATEL.

A página da ITU contém informações sobre o programa de trabalho dos SG, as normas ITU em vigor, a estrutura da organização, informações sobre o processo de normalização internacional e links para diversas organizações correlatas.

As recomendações ITU são voluntárias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam como normas nacionais ou não.

Normas Regionais.

Normas regionais são normas técnicas estabelecidas por um organismo regional de normalização para aplicação num conjunto de países (uma região, como a Europa ou o Mercosul).

Os organismos regionais de normalização aos quais o Brasil é associado são a AMN (Asociación Mercosur de Normalización) e a COPANT (Comisión Panamericana de Normas Técnicas). Nos outros continentes existem ainda outros organismos regionais de normalização.

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Normas Mercosul (AMN)

As normas Mercosul (NM) são elaboradas pela AMN através dos seus Comitês Setoriais Mercosul - CSM. A página da AMN contém a relação dos CSM e seus programas de trabalho (nos quais se obtém a informação acerca de quais normas Mercosul estão em elaboração ou quais estão previstas para o próximo ano). A participação na elaboração das NM é feita através da ABNT.

Harmonização de normas

É importante destacar que as normas Mercosul, uma vez aprovadas, são automaticamente adotadas como normas nacionais pelos seus membros. Isto significa que as normas Mercosul se tornam normas brasileiras (NBR), substituindo e cancelando eventuais outras NBR conflitantes na época da sua adoção. As normas Mercosul adotadas como normas brasileiras são identificadas pela sigla NBR NM.

Os projetos de norma Mercosul são submetidos à consulta pública de modo idêntico às normas brasileiras. Esta consulta pública no Brasil é conduzida pela ABNT.

Na página da AMN pode-se ver os projetos de normas Mercosul que estão em consulta pública, bem como as normas Mercosul publicadas, emendas e erratas publicadas ou NM canceladas.

Normas COPANT

A COPANT - Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas é o organismo regional de normalização das Américas, abrangendo os organismos nacionais de normalização de 34 países da América do Sul, Central, Norte e Caribe, desde o Canadá e os EUA até a Argentina e o Chile.

As normas COPANT são elaboradas nos seus comitês técnicos, dos quais participam representantes dos seus membros. A participação nos trabalhos de normalização da COPANT é efetuada através dos ABNT/CB e ONS. São normas voluntárias, cabendo aos seus membros decidirem se as adotam nacionalmente ou não.

Os projetos de normas COPANT são aprovados mediante votação entre os seus membros (os organismos nacionais de normalização - no Brasil, a ABNT). Os votos brasileiros são elaborados nos ABNT/CB e ONS. A participação no processo de elaboração das normas COPANT, do mesmo modo, é efetuada através da ABNT.

Na página da COPANT pode-se encontrar a relação dos Comitês Técnicos ativos com seus respectivos programas de trabalho e as normas em vigor. Outros Organismos Regionais de Normalização

Europa

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O CEN - Comitê Europeu de Normalização é o organismo regional de normalização para a maioria dos setores. As normas européias (EN) são obrigatoriamente adotadas como normas nacionais pelos seus membros, e reconhecidas pela união européia como as normas européias a serem consideradas como referência para o mercado único europeu, inclusive no que se refere ao cumprimento dos regulamentos técnicos europeus (as chamadas Diretivas da Comissão Européia). As EN são voluntárias.

A página do CEN inclui a relação dos comitês técnicos (TC) ativos com seus respectivos programas de trabalho e as normas EN em vigor.

Do mesmo modo, na Europa existe ainda o CENELEC, que é o organismo regional de normalização europeu para a área eletroeletrônica, e o ETSI, para a área de telecomunicações, ambos com estatuto semelhante ao do CEN.

Em várias outras regiões do mundo existem organizações que, entre outras atividades, tratam da normalização numa base regional. Algumas dessas organizações não desenvolvem diretamente normas, mas tratam de articular e estabelecer posições comuns de seus membros em relação às questões da normalização, em particular para a normalização internacional.

Os organismos mais relevantes são os seguintes:

ÁsiaACCSQ - Asean Consultative Committee for Standards and QualityPASC - Pacific Area Standards Congress

Países ÁrabesAIDMO - Arab Industrial Development and Mining Organization

África

ARSO - African Region Standards Organization

Normas Nacionais.

Normas nacionais são normas técnicas estabelecidas por um organismo nacional de normalização para aplicação num dado país. No Brasil, as normas brasileiras (NBR) são elaboradas pela ABNT , e em cada país, normalmente, existe um organismo nacional de normalização.

Há países que têm diversos organismos nacionais de normalização que atuam em setores específicos (como é o caso freqüentemente da área elétrica e eletrônica).

A ABNT é reconhecida pelo Estado brasileiro como o Fórum Nacional de Normalização, o que significa que as normas elaboradas pela ABNT - as NBR - são reconhecidas formalmente como as normas brasileiras.

As Normas Brasileiras são elaboradas nos Comitês Brasileiros da ABNT (ABNT/CB) ou em Organismos de Normalização Setorial (ONS) por ela credenciados. Os ABNT/CB e os ONS são organizados numa base setorial ou por temas de normalização que afetem diversos setores, como é o caso da qualidade ou da gestão ambiental.

Tão importante quanto saber quais normas se encontram em consulta pública ou foram publicadas é saber quais normas se planeja desenvolver num setor específico, de modo a que qualquer interessado possa se preparar para participar do processo e interferir nos seus resultados.

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A ABNT publica anualmente um Plano Nacional de Normalização, contendo todos os títulos que se planeja desenvolver ao longo do ano. Esse plano é acessível mediante contato com os respectivos ABNT/CB ou ONS, ou para associados na página da ABNT.

Freqüentemente uma norma se refere a outras normas que são necessárias para a sua aplicação. As normas podem ser necessárias para o cumprimento de Regulamentos Técnicos ou na certificação compulsória.

O processo de elaboração das Normas Brasileiras (NBR)

Os textos das normas são desenvolvidos em Comissões de Estudos (ABNT/CE), no âmbito dos ABNT/CB, ONS, ou, quando se justifica e o assunto é restrito, em CE Especiais Temporárias (ABNT/CEET), independentes. A participação é aberta a qualquer interessado, independentemente de ser associado da ABNT.

O processo de desenvolvimento de uma norma inicia-se com a identificação da demanda pela norma, a sua inclusão num plano de normalização setorial e a atribuição a uma ABNT/CE da responsabilidade de desenvolver o texto.

Quando os membros da ABNT/CE atingem o consenso em relação ao texto, este é encaminhado, como projeto de norma brasileira, para consulta pública. O anúncio dos projetos que se encontram em consulta pública consta da página da ABNT.

Qualquer pessoa ou entidade pode enviar comentários e sugestões ao projeto de norma ou recomendar que não seja aprovado, com a devida justificativa técnica. Todos os comentários têm necessariamente que ser considerados, cabendo à ABNT/CE acatar ou não as sugestões ou manifestações de rejeição, com a respectiva justificativa técnica.

Aprovado o texto do projeto de norma brasileira na consulta pública, o projeto converte-se em norma brasileira (NBR), entrando em vigor 30 dias após o anúncio da sua publicação, que também é feito na página da ABNT.

As normas brasileiras podem ser canceladas, devido à sua substituição por outras normas novas, obsolescência tecnológica ou outras razões que justifiquem o cancelamento. Este cancelamento também é submetido à consulta pública, cujo anúncio também é efetuado na página da ABNT.

Normas Emprasariais.

São normas estabelecidas por empresas ou grupos empresariais , para uso em suas atividades internas. Estas normas têm como objetivo a otimização da mão-de-obra, a redução do custo operacional e de acidentes de trabalho, gerando benefícios econômicos, bem como, registrar seu conhecimento tecnológico – Memória Tecnológica.

Page 24: Normalização Técnica

Todas as empresas quer sejam pequenas ou grandes, devem ter normas próprias e um órgão, ou responsável interno, para fazê-las, distribuí-las ou revisá-las.

As normas das empresas devem ser baseadas, sempre que possível, em normas nacionais ou, quando necessário, em normas internacionais, levando-se em conta que, enquanto estas normas precisam ser inevitavelmente abrangentes, para incluir um grande número de indústrias, tipos, qualidades e tamanhos, as normas das empresas devem ser restritas, incluindo somente itens essenciais ao seu funcionamento.

Tipos de normas de empresa.

Normas administrativas – são aquelas que tratam de assuntos relevantes à política, administração e organização da empresa.

Normas Técnicas – são normas relacionadas a características e propriedades dos processos e produtos, que incluem a especificação de parâmetros para aceitação de produtos e serviços ou dos métodos para fabricar o produto ou prestar serviços.

QUESTIONÁRO

01. O que é ABNT ? ""

Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.

É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização).

A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Commission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Panamericana de

Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

02. O que é Normalização?

Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto.

03. Quais são os objetivos da Normalização?

Comunicação: Proporciona os meios necessários para a troca adequada de informações entre clientes e fornecedores, com vista a assegurar a confiança e um entendimento comum nas relações comerciais;

Simplificação: Reduz as variedades de produtos e de procedimentos, de modo a simplificar o relacionamento entre produtor e consumidor;

Proteção ao Consumidor: Define os requisitos que permitam aferir a qualidade dos produtos e serviços;

Segurança: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar a proteção da vida humana, da saúde e do meio ambiente;

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Economia: Diminui o custo de produtos e serviços mediante a sistematização, racionalização e ordenação dos processos e das atividades produtivas, com a conseqüente economia para fornecedores e clientes;

Eliminação de barreiras: Evita a existência de regulamentos conflitantes, sobre produtos e serviços, em diferentes países, de forma a facilitar o intermédio comercial.

04. Quais são os princípios da normalização?

O processo de elaboração de normas técnicas está apoiado em princípios, que são fundamentais para que todos os objetivos da normalização sejam atendidos e para que ela seja eficaz na sua aplicação e reconhecida por todos.

Voluntariedade – A participação em processo de normalização não é obrigatória e depende de uma decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de participar é imprescindível para que o processo de elaboração de normas ocorra. Outro aspecto que fundamenta a voluntariedade do processo de normalização é o fato de que o uso da norma também não é obrigatório, devendo ser resultado de uma decisão em que são percebidas mais vantagens no seu uso do que no não uso.

Representatividade – É preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores –produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada no estabelecimento da norma. Dessa forma, ela de fato reflete o real estágio de desenvolvimento de uma tecnologia em um determinado momento, e o entendimento comum vigente, baseado em experiências consolidadas e pertinentes.

Paridade – Não basta apenas a representatividade, é preciso que as classes (produtor, consumidor e neutro) estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de uma delas sobre as demais por conta do maior número de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas.

Atualização – A atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção de novos métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da informação, contribui para que o processo de normalização acompanhe evolução tecnológica. Esse princípio de atualização deve ser constantemente perseguido para que a normalização atenda à intensa demanda considerando que uma norma defasada tecnologicamente fatalmente cairá no desuso.

Transparência – Todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas, a qualquer tempo, as informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas.

Simplificação – O processo de normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas.

Consenso – Para que uma norma tenha seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja consenso entre os participantes de sua elaboração. Consenso é processo pelo qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de análise, apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, técnica ou não. A finalidade desse processo de consenso é o de atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu próprio beneficio. Não é uma votação, mas um compromisso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido com unanimidade.

05. Quais são os benefícios da normalização?

A normalização ajuda a:

Organização do mercado;

Page 26: Normalização Técnica

Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor;

Qualidade de produtos e serviços melhorar;

Orientar as concorrências públicas;

Produtividade aumentar, com conseqüente redução dos custos de produtos e serviços, a contribuição para o aumento da economia do país e o desenvolvimento da tecnologia nacional.

06. O que são Documentos Normativos?

Documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados. “Documento Normativo” é um termo genérico que engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única.

07. O que é Norma?

Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.

08. Quais são os níveis de Normalização?

De forma sistematizada, a normalização é executada por organismos que contam com a participação de todas as partes interessadas (produtores, consumidores, universidades, laboratórios, centros de pesquisas e Governo). Um organismo de normalização tem como principal função a elaboração, aprovação e divulgação de normas, que devem ser colocadas à disposição do público.

Organismo nacional de normalização é o organismo reconhecido para executar o processo de normalização em nível nacional. Nessa condição, ele é indicado para ser membro da correspondente organização internacional e regional de normalização.

São exemplos de organismos nacionais de normalização reconhecidos em seus respectivos países:

Alemanha – Deutsches Institut für Normung (DIN);

Argentina – Instituto Argentino de Normalización y Certificación (IRAM);

Brasil – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

Canadá – Standards Council of Canada (SCC);

Espanha – Associación Española de Normalización y Certificación (AENOR).

Organização regional de normalização é aquela que congrega organismos nacionais de normalização reconhecidos por cada país situado em uma mesma área geográfica, política ou econômica.

São exemplos de organizações regionais de normalização:

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Comité Europeén de Normalisation (CEN), um organismo que promove a harmonização voluntária de normas técnicas, na Europa;

Comité Europeén de Normalisation Eletrotechnique (CENELEC), uma associação civil, integrada por organismos nacionais no âmbito europeu que opera exclusivamente no campo eletrotécnico;

Comissão Pan-americana de Normas Técnicas (COPANT), uma associação civil, que congrega hoje os países das três Américas, além da participação dos organismos nacionais de normalização da Espanha (AENOR), França (AFNOR), Itália (UNI) e Portugal (IPQ); a ABNT representa o Brasil nesse foro.

Nas organizações internacionais de normalização a participação é aberta a todos os organismos de normalização nacionais existente no mundo. Entre as principais organizações internacionais de normalização podem ser citadas:

International Organization for Standardization (ISO), uma organização não governamental integrada por organismos nacionais de normalização de 157 países, contando com um representante por país; a ABNT é a representante do Brasil;

International Electrotechnical Commission (IEC), uma federação mundial integrada por 68 organismos nacionais de normalização, contando com um representante por país, atuando especificamente na normalização internacional no campo da eletricidade, eletrônica; o representante brasileiro é a ABNT, que conta com o Comitê Brasileiro de Eletricidade Industrial (COBEI) para sua representação.

09. O que é Regulamento?

Documento que contém regra de caráter obrigatório e que é adotado por uma autoridade.

10. O que é Regulamento Técnico?

Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática. Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter conformidade.

O processo de regulamentação técnica é o meio pelo qual os governos estabelecem os requisitos de cumprimento compulsório relacionadas principalmente à saúde, segurança, meio ambiente, defesa do consumidor e prevenção de práticas enganosas de comércio.

11. O que é Norma Mandatória?

Norma cuja aplicação é obrigatória em virtude de uma lei geral, ou de referência exclusiva em um regulamento.

12. Qual é a diferença entre ABNT NBR e NR?

ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de caráter voluntário, e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público.

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NR é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com caráter obrigatório.

13. O que são Comitês Brasileiros e Organismos de Normalização Setorial?

São os órgãos técnicos, formados por Comissões de Estudo, onde as Normas Brasileiras são desenvolvidas. A ABNT possui 55 Comitês Brasileiros e 4 Organismos de Normalização Setorial, os quais chamamos genericamente de Comitês Técnicos.

O Comitê Brasileiro é órgão da estrutura da ABNT e Organismo de Normalização Setorial é a designação dada a uma Entidade Setorial, com experiência em normalização, credenciada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor.

14. Qual o processo de elaboração de uma norma?

O processo de elaboração de uma Norma Brasileira se inicia com uma demanda da sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo dos organismos regulamentadores.

A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se tiver mérito, será levada ao Comitê Técnico do setor para inserção no Plano de Normalização Setorial (PNS) da Comissão de estudo pertinente. Caso contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE).

Em ambos os casos há uma grande preocupação da ABNT em disseminar a todos os envolvidos, para que haja uma participação bastante representativa para elaboração da norma.

As Comissões de Estudo devem descutir e chegar ao consenso para elaborar o projeto de Norma. De posse do Projeto de Norma, a ABNT o submete a consulta nacional. como forma de dar oportunidade a todas as partes envolvidas de examinar e de emitir suas consideração.

Passado o tempo necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será encaminhado para homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu numero respectivo. A seguir a Norma é colocada no acervo de Normas Brasileiras

De posse do texto normativo, a ABNT submete o mesmo à Consulta Nacional, como forma de dar oportunidade à sociedade de examinar e emitir suas considerações.

Passado o tempo necessário para a Consulta Nacional, se fará uma última reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o texto será levado à homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu número respectivo. A seguir é colocada no acervo de Normas Brasileiras.

15. O que é Consulta Nacional?

É o processo em que o Projeto de Norma, elaborado por uma Comissão de Estudo (CE), é submetido à apreciação das partes interessadas. Durante esse processo, todos os interessados podem se manifestar sobre o Projeto de Norma, sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem restrição ou com observações de forma ou a reprovação por objeções técnicas fundamentadas.

Em seqüência, há a etapa de análise do resultado da Consulta Nacional. Nessa fase, a CE autora do Projeto de Norma se reúne com todos os interessados que se manifestaram durante o processo de Consulta Nacional. O objetivo é deliberar, por consenso, se o Projeto de Norma pode atingir a condição de Norma Brasileira.

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Caso o Projeto de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou objeções técnicas oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de Estudo deve submetê-lo à nova Consulta Nacional, como 2º Projeto de Norma. Porém, se as objeções recebidas forem de tal ordem que não seja possível obter o consenso necessário para a sua aprovação, a CE poderá solicitar o seu cancelamento à ABNT ou continuar a sua discussão.

Após aprovação obtida no processo descrito, o Projeto de Norma aprovado é encaminhado à ABNT que, na qualidade de Foro Nacional de Normalização, faz a sua homologação, após o que passa a ser denominado de Norma Brasileira (ABNT NBR). A ABNT deve sempre tornar pública uma ABNT NBR.

16. A ABNT presta assistência (ou consultoria) da certificação ISO?

As atividades de consultoria e certificação são incompatíveis. Não é possível um organismo avaliar de forma isenta um sistema que foi implantado por ele mesmo. Por isso, a ABNT não oferece serviços de consultoria.

17. O que é o INMETRO?

O INMETRO, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro).