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Normas de Transporte e Armazenagem de Produtos ... · PDF fileAs regras básicas de segurança a observar no transporte dos Produtos Fitofarmacêuticos, aplicam-se a todos os tipos

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Normas Básicas de Transporte e Armazenagem

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Normas de Transporte e Armazenagem de Produtos Fitofarmacêuticos

I. TRANSPORTE

Pelas suas propriedades e características específicas, grande parte dos Produtos Fitofarmacêuticos são considerados como mercadorias perigosas para efeito de transporte, uma vez que em caso de acidente podem provocar danos a seres humanos, animais, bens e meio ambiente, pelo que se encontram sujeitos a regras de segurança específicas.

As regras básicas de segurança a observar no transporte dos Produtos Fitofarmacêuticos, aplicam-se a todos os tipos de transportes, mas como o meio mais utilizado entre nós é o Rodoviário, apresentamos somente as normas a observar no transporte por estrada.

O transporte rodoviário nacional dos produtos fitofarmacêuticos classificados como mercadorias perigosas encontra-se regulamentado pelo disposto no Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada – RPE. No transporte rodoviário internacional aplica-se o Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada - ADR. O transporte rodoviário de Produtos Fitofarmacêuticos deve assim obedecer não só às normas do Código de Estrada, como também às normas do ADR/RPE.

Para efeitos de transporte rodoviário, uma mercadoria é considerada perigosa quando está abrangida pelos critérios de classificação fixados nos anexos técnicos do ADR/RPE.

Apresentamos de seguida um conjunto das prescrições mais importantes que os intervenientes nas operações de transporte rodoviário de produtos fitofarmacêuticos deverão seguir, de forma a garantirem o cumprimento das normas de prevenção e segurança em vigor, não sendo, no entanto, dispensável a consulta do próprio ADR/RPE, designadamente das Partes 1 e 3.

Para mais informações sobre a legislação ADR/RPE recomenda-se a consulta ao site do IMTT (www.imtt.pt).

1. Medidas gerais de segurança 1.1. Cuidados na expedição e transporte

• separar estes produtos de passageiros, animais e géneros alimentícios ou qualquer outro material destinado a uso de pessoas ou animais;

• nunca transportar estas mercadorias na cabina do condutor;

• utilizar preferencialmente viaturas que possuam a cabina isolada da caixa de carga;

• verificar sempre se a zona de carga se encontra limpa, seca e em bom estado de conservação;

• carregar e descarregar as embalagens com cuidado, tendo sempre em atenção as marcas de perigo afixadas nas mesmas;

• proteger as embalagens frágeis ou susceptíveis de ruptura, com material apropriado para evitar a sua destruição;

• distribuir a carga segundo as características dos produtos transportados, colocando os produtos pesados (líquidos em tambores, bilhas, baldes, etc.) em baixo, com as tampas e/ou fechos para cima e os produtos mais leves em cima;

• desligar sempre o motor da viatura durante as operações de carga e descarga e não fumar nas proximidades;

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• escolher sempre que possível estradas em bom estado e evitar passar pelo centro de aglomerados populacionais, pontes e túneis;

• nunca abandonar a viatura na via pública;

• respeitar os sinais de trânsito que proíbem a circulação de veículos que transportam mercadorias perigosas;

• após o transporte, limpar sempre o veículo e, no caso de ter existido algum derrame, proceder à sua descontaminação antes de o utilizar noutro serviço;

• os veículos utilizados nestes transportes devem ser submetidos a inspecções de verificação com regularidade;

• usar sempre o equipamento de protecção individual adequado ao tipo de produto(s) manuseado(s).

1.2. Medidas em caso de acidente

• tentar afastar o veículo para fora de aglomerados populacionais;

• eliminar os riscos de fogo, cortando todas as fontes de ignição - motores, circuitos eléctricos, cigarros e outros,

• afastar as pessoas curiosas e os animais, sinalizar o local e estabelecer um cordão de segurança;

• alertar imediatamente os Bombeiros e as autoridades policiais, marcando 112;

• prevenir a empresa expedidora;

• actuar a favor do vento.

1.3. Medidas em caso fuga ou derrame sem fogo

• tentar afastar o veículo para fora de aglomerados populacionais e onde se possa impedir o escoamento do produto para esgotos, cursos de água, poços, terrenos permeáveis ou de cultura;

• utilizar o equipamento de protecção individual adequado (luvas, máscara, fato de macaco, botas, óculos, etc) para efectuar todas estas operações e actuar a favor do vento;

• utilizar terra, areia ou serradura para absorver o produto derramado;

• quando parar o derrame:

- remover todo o produto para local apropriado (incenerador ou vazadouro industrial) longe de habitações, fontes ou cursos de água;

- proceder à descontaminação da zona com uma solução descontaminante ou como for recomendado pelas autoridades oficiais.

1.4. Medidas em caso de incêndio do veículo

• sem colocar em perigo a sua integridade física, o condutor deverá tentar combater o fogo com os extintores portáteis existentes, colocando-se a favor do vento e fora do alcance do fumo;

• caso não seja possível eliminar o fogo com os meios existentes na viatura, chamar imediatamente os Bombeiros e as autoridades policiais, marcando 112;

• utilizar terra, areia ou serradura para absorver o produto derramado;

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• após a extinção do fogo:

- retirar a carga do local do acidente, separando as embalagens intactas das danificadas. As embalagens danificadas devem ser destruídas em local apropriado (incenerador ou vazadouro industrial) longe de habitações, fontes ou cursos de água;

- proceder à descontaminação da zona de acordo com as orientações das autoridades oficiais.

2. Documentos e equipamentos de transporte 2.1. Documento de transporte ou guia de remessa Emitido pelo expedidor onde deverá constar para cada produto ou grupo de produtos a transportar a classificação ADR/RPE correspondente:

• número ONU, precedido da sigla UN;

• designação ADR/RPE das mercadorias (nome das matérias e dos ingredientes activos);

• número da etiqueta correspondente à classe de perigo e, caso seja aplicável, os números de outras etiquetas correspondentes a outros riscos entre parênteses;

• grupo de embalagem (caso exista);

• a quantidade total de cada produto (quilos ou litros);

• número e a descrição das embalagens;

• nome e endereço do expedidor e do destinatário.

2.2. Fichas de segurança Emitidas pelo expedidor, com instruções escritas destinadas ao condutor que indiquem de forma concisa:

• designação ADR/RPE das mercadorias transportadas (nome da matéria, classe de perigo, número da etiqueta de perigo, grupo de embalagem e os números de identificação da matéria e do perigo);

• disposições a tomar e os cuidados a ter no caso de entrarem pessoas em contacto com as mercadorias transportadas ou com os produtos que delas possam libertar-se;

• medidas a tomar para minimizar os prejuízos, em caso de incêndio, de ruptura ou de deterioração das embalagens;

• informações complementares como sejam o nome, endereço e telefone do expedidor.

Com a devida antecedência, o expedidor deve informar o transportador sobre o conteúdo das instruções de transporte, para que este possa garantir que o seu pessoal toma conhecimento prévio das referidas instruções e que as executa correctamente, bem como para assegurar que o equipamento necessário ao transporte se encontra a bordo do veículo.

As fichas de segurança devem encontrar-se na cabina da viatura em lugar de fácil acesso e separadas de quaisquer outras fichas que não se refiram ao transporte em questão.

2.3. Certificado de formação do condutor ADR/RPE Comprovativo de que o motorista da viatura frequentou com aproveitamento um curso de formação específico para o transporte de mercadorias perigosas, ministrado por organismo reconhecido pelo IMTT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P.

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Em paralelo com o requisito de formação, existe a obrigatoriedade de submissão dos candidatos a uma inspecção médico-sanitária especial e a um exame psicotécnico.

O certificado só será emitido pela autoridade competente IMTT se estiver garantida a conjugação dos requisitos de formação e de saúde psíquica e física.

O certificado de formação tem uma validade de cinco anos, sendo revalidado apenas quando seja demonstrada a aprovação em exame do curso de reciclagem e em nova avaliação de aptidão psico-física.

Este certificado é da responsabilidade do proprietário do veículo e é obrigatório para todos os veículos que transportem mercadorias perigosas e que não estejam sujeitos a regime de isenção.

De salientar que constitui também um aspecto fulcral da segurança no transporte de mercadorias perigosas o comportamento do motorista, uma vez que está comprovada uma grande incidência de causas humanas nos acidentes.

Para mais informações sobre esta matéria recomenda-se a consulta ao site do IMTT (www.imtt.pt).

2.4. Documento de Identificação com Fotografia para os Membros da Tripulação do Veículo

Durante o transporte de mercadorias perigosas, cada membro da tripulação do veículo deve ter consigo um documento de identificação que inclua a sua fotografia, nos termos da subsecção [1.10.1.4] do ADR/RPE.

2.5. Formação do pessoal envolvido na carga e descarga Os expedidores, transportadores e destinatários de mercadorias perigosas devem assegurar que o pessoal afecto a tarefas ligadas às operações de carga, descarga e transporte receba formação nos domínios correspondentes às suas respectivas responsabilidades. Esta formação deve abranger os riscos e os perigos apresentados pelas matérias perigosas e deve ter por objectivo a sensibilização do pessoal para a manipulação em condições de segurança e para procedimentos em casos de emergência.

Devem ser conservados, tanto pela entidade patronal como pelo trabalhador, registos detalhados da formação ministrada, os quais devem ser verificados aquando do recrutamento para um novo emprego. Esta formação deve ser completada periodicamente por cursos de reciclagem que tenham em conta as modificações introduzidas na regulamentação.

2.6. Conselheiros de segurança As pessoas singulares ou colectivas estabelecidas em território português que efectuem transportes de mercadorias perigosas ou que procedam a operações de carregamento ou descarga ligadas a estes transportes devem nomear um ou mais conselheiros de segurança para os transportes de mercadorias perigosas, para supervisionar as condições de realização desses transportes e respectivas operações de carregamento e descarga, segundo a legislação em vigor.

Esta prescrição não se aplica nos casos:

a) cujas actividades relevantes incidem em quantidades que não excedam, por unidade de transporte, os limites fixados em 1.1.3.1, 1.1.3.6 e 2.2.7.1.2, bem como nos Capítulos 3.3 e 3.4 do ADR/RPE;

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b) que efectuam ocasionalmente transportes nacionais de mercadorias perigosas, ou operações de carga ou de descarga ligadas a esses transportes, até ao limite de 50t por ano;

c) que apenas sejam destinatárias de operações de transporte de mercadorias perigosas.

2.7. Sinalização do veículo Para o transporte de mercadorias perigosas em embalagens é obrigatória a colocação de 2 painéis rectangulares, de fundo liso, cor de laranja retrorreflectora, colocados de forma bem visível um à frente e outro à retaguarda do veículo, perpendicularmente ao seu eixo longitudinal (figura 1).

Figura 1

2.8. Extintores de incêndio Qualquer unidade de transporte de mercadorias perigosas deverá estar munida de pelo menos dois extintores.

Um extintor de incêndio portátil, apto a combater um fogo das classes A, B e C, com um mínimo de 2kg de pó seco, destinado a combater um incêndio do motor ou da cabina da unidade de transporte.

Adicionalmente, um ou mais extintores portáteis, em função do peso bruto da unidade de transporte, fixados nos seguintes patamares: Peso Bruto até 3,5 ton. + 4kg; Peso Bruto de 3,5 ton. até 7,5 ton. + 8kg (sendo um de 6kg pelo menos); Peso Bruto acima de 7,5 ton. + 12kg (sendo um de 6kg pelo menos).

2.9. Equipamentos diversos

• aparelho de protecção respiratória apropriado ao tipo de carga transportada (máscara);

• óculos, luvas, fatos impermeáveis e botas de borracha que assegurem uma protecção completa do corpo;

• frasco lavador de olhos contendo água limpa;

• dois sinais de aviso portáteis (por exemplo, cones ou triângulos reflectores ou luzes cor de laranja intermitentes e independentes da instalação eléctrica do veículo, para sinalização do local em caso de avaria ou acidente;

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• um colete ou um fato fluorescente apropriado para cada membro da tripulação do veículo;

• uma lanterna de bolso para cada membro da tripulação do veículo;

• pelo menos um calço de dimensões apropriadas ao peso do veículo e ao diâmetro das rodas;

• uma pá e um recipiente com serradura e sacos vazios para a recolha de derrames;

• outros equipamentos mencionados na(s) Ficha(s) de Segurança correspondentes às mercadorias transportadas.

3. Responsabilidades dos intervenientes 3.1. Obrigações do expedidor

• classificar e assegurar que as mercadorias perigosas estão autorizadas para transporte em conformidade com o RPE;

• utilizar apenas embalagens de boa qualidade, aprovadas e aptas para o transporte das mercadorias em questão e devidamente marcadas e etiquetadas;

• fornecer ao transportador todas as informações e dados referentes às mercadorias a transportar, nomeadamente as prescrições sobre o modo de envio e restrições de expedição, bem como os documentos de transporte, fichas de segurança e, caso seja necessário, outras autorizações e certificados exigidos.

3.2. Obrigações do carregador

• verificar se as embalagens se encontram em bom estado. Não poderá entregar para transporte um volume cuja embalagem esteja danificada, especialmente não estanque, em que haja fuga ou possibilidade de fuga da mercadoria perigosa, até que o dano tenha sido reparado;

• deverá igualmente observar as prescrições gerais e particulares relativas à carga e ao manuseamento, nomeadamente as respeitantes à separação das matérias tóxicas de produtos alimentares, ou de outros objectos de consumo ou alimentos para animais, e a proibição de carregamento em comum, no mesmo veículo, de volumes contendo explosivos com embalagens de mercadorias perigosas de qualquer outra classe.

3.3. Obrigações do transportador

• verificar se as mercadorias perigosas a transportar são autorizadas para transporte em conformidade com o RPE;

• confirmar se existe a bordo da unidade de transporte a sinalização requerida, a documentação e o equipamento prescrito para a mesma, bem como para o condutor;

• assegurar através de uma verificação visual, de que a unidade de transporte e a carga não apresentam defeitos manifestos, fugas ou fissuras, falta de dispositivos de equipamento, etc. e que a carga a transportar não excede a capacidade útil do(s) veículo(s).

3.4. Obrigações do destinatário

• não recusar a aceitação da mercadoria sem motivos imperiosos e, após a descarga, verificar que são respeitadas as prescrições do RPE, designadamente quanto à limpeza e descontaminação dos veículos e contentores sempre que necessário;

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Fig. 2

• garantir que as prescrições do ADR/RPE são respeitadas, caso recorra aos serviços de outros intervenientes (descarregador, estação de limpeza, estação de descontaminação, etc.). Em caso de infracção às prescrições do ADR/RPE, só poderá entregar o contentor ao transportador quando tiver sido posto em conformidade.

Conclui-se que todos os intervenientes têm a obrigação de verificar o estado das embalagens e da carga em geral, sendo as condições de segurança do transporte deste tipo de mercadorias de responsabilidade conjunta.

3.5. Isenções ao ADR/RPE

O ADR/RPE prevê algumas isenções sobretudo no que se refere à forma de expedição ou à natureza do transporte, podendo as mesmas serem totais ou parciais. Dentro das principais isenções às disposições do ADR/RPE temos:

3.5.1. Isenções ligadas às mercadorias perigosas embaladas em quantidades limitadas

Conforme expresso no parágrafo [1.1.3.4.2], o ADR/RPE prevê para o transporte de algumas matérias das diferentes classes a isenção global de todas as prescrições (são apenas aplicáveis as disposições de classificação e as disposições gerais de embalagem, salvo a aprovação), utilizando como critério quantidades máximas fixadas para cada embalagem interior e para cada volume, de acordo com as condições de aplicação definidas para cada classe de perigo no capítulo [3.4]. Cada volume deverá ser marcado com o número de identificação da mercadoria nele contida, precedido da sigla UN, ou no caso de mercadorias diferentes, com diferentes números de identificação transportados no mesmo volume, os números de identificação de cada matéria ou a sigla “LQ”. Estas inscrições devem figurar no interior de um losango de 10cm x 10cm, conforme se mostra na figura 2.

3.5.2. Isenções ligadas às quantidades transportadas por unidade de transporte Relativamente a este tipo de isenções, o ADR/RPE prevê a dispensa do cumprimento de certas disposições sobre veículos, equipamentos, sinalização, circulação, ficha de segurança e formação dos condutores (Certificado ADR/RPE). Dispensa também o cumprimento do capítulo 1.10 relativo a segurança pública.

Não dispensa o cumprimento das disposições sobre classificação, embalagem e etiquetagem, exigência de um extintor de capacidade mínima de 2 kg, de documento de transporte e formação geral do condutor. Também não dispensa a proibição de fumar e abrir as embalagens durante o transporte.

O critério é aplicado apenas quando as mercadorias perigosas a transportar sejam em volumes (embalagens, GRG’s, grandes embalagens ou recipientes sob pressão), e não ultrapassem determinados quantidades máximas numa única unidade de transporte e por categoria de transporte, conforme fixado no quadro do parágrafo [1.1.3.6.3].

Estas isenções são bastante vantajosas do ponte de vista das empresas, quando estamos em presença de pequenas quantidades de mercadorias perigosas para transporte.

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Para os fins das presentes insenções as mercadorias são afectadas às categorias de transporte 0, 1, 2, 3 ou 4, conforme indicado na coluna (15) do quadro A do capítulo [3.2].

Quando são transportadas na mesma unidade de transporte mercadorias perigosas pertencentes a uma só categoria de transporte, o valor é retirado directamente da coluna (3) do quadro do parágrafo [1.1.3.6.3].

Quando são transportadas na mesma unidade de transporte mercadorias perigosas pertencentes a categoria de transportes diferentes devemos utilizar a seguinte fórmula:

Quando o transporte for efectuado segundo esta isenção, o documento de transporte respectivo deverá conter para além do Nº ONU, precedido das letras UN, o nome técnico, o número de etiqueta correspondente à classe, números de etiquetas correspondentes a outros riscos secundários entre parenteses, o grupo de embalagem, a quantidade total, número e tipo de embalagem, nome e endereço do expedidor e destinatário, uma indicação a dizer:

“ Transporte que não ultrapassa os limites de isenção prescritos no 1.1.3.6”

II. ARMAZENAGEM A natureza das substâncias químicas constituintes dos produtos fitofarmacêuticos exige cuidados especiais de armazenamento, uma vez que em caso de acidente podem provocar danos a seres humanos, animais, bens e meio ambiente.

Com o objectivo de proteger trabalhadores, consumidores e público em geral tem a União Europeia publicado diversas directivas, designadamente sobre classificação, embalagem, rotulagem e armazenagem de substâncias perigosas, que se encontram transpostas para a legislação portuguesa.

A legislação nacional que regula as actividades de distribuição, venda, prestação de serviços de aplicação de produtos fitofarmacêuticos e a sua aplicação pelos utilizadores finais - Decreto-Lei nº173/2005, de 21 de Outubro – fixa, nos termos dos artigos 10º e 11º, que para exercerem esta actividade as empresas deverão comprovar que dispõem de:

• Instalações apropriadas ao armazenamento e manuseamento seguro dos produtos fitofarmacêuticos, em conformidade com o disposto no artigo 4º;

• Um técnico responsável acreditado nos termos do artigo 6º;

• Operador(es) devidamente habilitado(s), de acordo com o artigo 8º, para o desempenho, com segurança, das tarefas que lhe sejam atribuídas no armazenamento, manuseamento, aconselhamento e venda dos produtos fitofarmacêuticos.

Nos termos do disposto no artigo 10º, do referido Decreto-Lei, os pedidos de autorização para exercer a actividade de distribuição e de venda ao público de produtos fitofarmacêuticos são efectuados junto da Direcção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) da região onde se localiza a sede social da respectiva empresa, através da elaboração de processo descritivo de onde deve constar:

Formula p/determinar o limite de isenção por unidade de transporte CT1x50+CT1 (ref. na nota a) quadro 1.1.3.6.3)x20+CT2x3+CT3≤1000

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a) nome ou denominação, a morada ou sede e o número de identificação fiscal;

b) localização dos armazéns e dos estabelecimentos de venda;

c) declaração de aceitação e currículo do técnico responsável e comprovativos da sua formação;

d) identificação dos operadores e comprovativos da sua formação;

e) cópia do alvará de licença de utilização do estabelecimento emitido pela câmara municipal respectiva;

f) cópia dos certificados ou licenças, quando aplicável, referentes à aplicação dos n.os 5 e 6 do artigo 4º.

Para mais informações sobre normas de armazenagem de produtos fitofarmacêuticos recomenda-se a consulta aos sites da DGADR – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (www.dgadr.pt) e da ANIPLA - Associação Nacional da Indústria para a Protecção das Plantas (www.anipla.com)

1. Localização do Armazém Estes armazéns devem ficar localizados:

• fora de aglomerados populacionais e em edifício próprio para o efeito (nunca em edifício de habitação e de preferência em zonas industriais), o mais afastado possível de locais onde se produzam, armazenem ou consumam, alimentos, bebidas ou outros produtos para uso humano e/ou animal.

• longe de cursos de água, poços, furos artezianos e em local não sujeito a inundações (terrenos altos). Caves ou instalações abaixo do nível do solo não são aceitáveis.

• em local facilmente acessível a todos os tipos de viaturas para permitir as operações de carga e descarga (preferência acesso por dois lados) e dos serviços de socorro.

• isolados de outras construções pelo menos 10 a 12 metros para permitir o acesso fácil dos bombeiros e serviços de socorro.

Devem ser sempre equacionadas as infra-estruturas existentes na zona .

No caso de armazéns já existentes, tendo em conta a legislação vigente, deverão proceder-se às devidas modificações e adaptações ou à alteração do local.

2. Construção do Armazém Os elementos de construção das paredes, pavimentos, tectos, telhados, portas e portões devem ser de materiais incombustíveis. Exclusão de revestimentos tóxicos e inflamáveis. Mistura de elementos construtivos com comportamentos diferenciados face ao fogo.

As paredes interiores, destinadas a servir de corta fogo, têm de proporcionar uma resistência de pelo menos 90 minutos e devem prolongar-se a pelo menos 1 metro acima do telhado ou ter outros meios de evitar a propagação do incêndio. Os materiais mais adequados para combinar a resistência ao fogo com solidez física e estabilidade são o betão armado, tijolo maciço ou blocos de betão.

Para atingir a desejada resistência ao fogo, as paredes de betão armado devem ter no mínimo 15 cm de espessura e as paredes de tijolo uma espessura de 23 cm. O tijolo oco não é adequado. Os blocos de betão desprovidos de reforços devem ter uma espessura mínima de 30 cm para alcançar a resistência e estabilidade pretendidas. Para ter maior estabilidade estrutural, recomenda-se a incorporação de colunas reforçadas (pilares) na parede corta fogo. A parede corta fogo deve ser independente da estrutura adjacente para evitar um desabamento em caso de incêndio.

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As paredes corta fogo não devem ter aberturas para a passagem de cabos eléctricos ou outros tubos; caso seja inevitável, há que prevenir a propagação do incêndio, por exemplo, colocando os cabos dentro de depósitos de areia retardadores de fogo.

Os pavimentos devem ser impermeáveis a líquidos e lisos para permitirem uma fácil limpeza. Devem possuir uma capacidade de carga adequada aos meios de movimentação interna existentes.

As soleiras das portas e portões de entrada/saída devem ser 15 a 20 cm mais elevadas que os pavimentos interiores e exteriores. Para facilitar o acesso a viaturas e empilhadores, constroem-se rampas de inclinação suave para dentro e fora do edifício. Este pormenor de construção garante que em caso de incêndio fiquem retidas dentro do edifício as águas de extinção.

No sentido de recolher as águas de extinção de incêndio, deve ser construída no exterior do armazém uma fossa para bombagem das mesmas, com comunicação ao interior do armazém ao nível do pavimento.

Os pavimentos não deverão em caso algum possuir ralos ou caixas sumidouras ligadas ao sistema de esgotos.

O armazém deve ser devidamente coberto e possuir uma ventilação adequada (normal ou forçada), por forma a ser seco e fresco e garantir a renovação do ar, pelo que:

• os telhados devem ser impermeáveis à água e permitirem a saída de fumos e calor em caso de incêndio (instalação de clarabóias de desenfumagem).

• as paredes (junto ao tecto e ao pavimento) e o tecto devem possuir ventiladores para evitar temperaturas altas, humidade e acumulação de vapores. Devem ser colocadas grelhas de protecção nos ventiladores para impedir a entrada de animais (gatos, pássaros, etc.).

Os tubos de descarga das águas pluviais devem ser colocados na parte de fora do edifício. Se os mesmos se situarem no interior do edifício, deverão receber na parte inferior e até à altura de 1 metro, uma protecção mecânica contra danos e resistente ao fogo. Desta forma evita-se, em caso de incêndio, o escoamento da água de extinção para o canal de águas pluviais.

Devem ser construídas zonas funcionais, separadas entre si por paredes e portas corta-fogo para delimitação das diferentes zonas de armazenamento.

Deve existir no armazém uma reserva de água para combate ao fogo e, pelo menos, duas bocas de incêndio.

O armazém deve possuir portas de saída de emergência com barra anti-pânico devidamente assinaladas e situadas a uma distância máxima de 30m de qualquer ponto interior do armazém.

A instalação eléctrica deve ser adequada ao tipo de produtos a armazenar (para produtos inflamáveis deverá ser ex-proof) e deverá ser correctamente executada e submetida a conservação periódica. O armazém deve estar equipado com um sistema de protecção contra raios.

No caso de existir no armazém um empilhador eléctrico, a bateria deve ser carregada numa sala separada e bem arejada. As aberturas de arejamento deverão ser colocadas o mais alto possível, afim de não se concentrar o hidrogénio gerado durante o processo de carga. Também se utiliza o recurso a sistemas mecânicos de extracção dos gases como mostra a figura 2.

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Fig.2

O armazém deve possuir instalações sanitárias, construídas de forma a que a soleira da porta de entrada seja 15 a 20 cm mais elevada que o pavimento do armazém para evitar que em caso de inundação ou incêndio as águas contaminadas não se escoem através dos esgotos. Para além de lavatório e sanita, devem estar equipadas com chuveiro de emergência. O armazém deve possuir uma zona administrativa isolada das áreas de armazenagem.

3. Cuidados de Armazenamento As mercadorias devem ser arrumadas em zonas específicas, segundo a sua classe de perigo, ou tipo de produto de modo a permitir o armazenamento separado de insecticidas, fungicidas, herbicidas e dos produtos inflamáveis.

Durante a recepção no armazém, a identificação, quantidade e etiquetagem das mercadorias têm de ser conferidas com os documentos de transporte. O bom estado das embalagens deve ser verificado. As embalagens danificadas ou com fugas devem ser separadas e recuperadas de imediato. Embalagens com etiquetas danificadas ou sem identificação devem ser postas de lado para colocação de novas etiquetas e identificação.

Não armazenar mercadorias directamente sobre o pavimento (altura mínima aconselhável 15cm) e utilizar preferencialmente paletes de madeira ou prateleiras metálicas como mostram as figuras 3 e 4.

Fig. 3 Fig. 4 Não armazenar mercadorias junto a paredes e lâmpadas de iluminação, manter um intervalo se segurança de 60 a 100 cm. Respeitar os limites de estabilidade de empilhamento para cada tipo de produto.

Não obstruir corredores, portas de saída de emergência, extintores ou outros meios de combate a incêndios.

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Normas Básicas de Transporte e Armazenagem

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Não armazenar embalagens abertas ou deterioradas. Para evitar o envelhecimento dos produtos deve-se observar a regra: Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair.

4. Medidas de Higiene Protecção e Segurança O cumprimento das boas práticas relativas a higiene, protecção e segurança, das quais destacamos a adopção de medidas de protecção individual adequadas, é essencial no armazenamento dos produtos fitofarmacêuticos. As principais medidas de higiene, protecção e segurança a adoptar são as seguintes:

Não fumar ou fazer lume nos locais de armazenamento.

Dotar o armazém com equipamento de detecção, alarme e combate a incêndios que inclua:

• detectores de incêndio, alarme e meios de combate.

• extintores fixos e móveis (em quantidade suficiente) aptos a combaterem um princípio de incêndio das instalações são imprescindíveis, qualquer que seja a dimensão do armazém. Todos os extintores devem ser submetidos a uma verificação periódica, uma vez por ano no mínimo, por uma empresa da especialidade devidamente certificada.

• redes de sprinklers (Fig.5 e 6), para que tenha condições ideais, principalmente quando se trate de grandes armazéns.

Fig.5 Fig. 6

Existência de um plano interno de alarme e emergência com diversas indicações, entre as quais, nºs de telefones do CIAV – Centro de Informação Anti-Venenos, INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica, Bombeiros, Médico, Hospitais, Autoridades Policiais bem como o telefone interno e privado das pessoas a contactar em caso de acidente (Fig.7).

Fig.7

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Informar por escrito aos Bombeiros da área, o nome e o número de telefone e morada da pessoa responsável pelo armazém.

É recomendável a existência de um sistema de segurança e vigilância das instalações no período do seu encerramento, que detecte intrusões e alerte em caso de acidente.

Colocar no portão principal do armazém uma pequena placa onde esteja escrito:

ATENÇÃO

EM CASO DE EMERGÊNCIA CONTACTAR PARA: (nº de telefone nome e morada do responsável).

Existência de equipamento de protecção individual para todo o pessoal de serviço (estes equipamentos devem ser examinados periodicamente):

• óculos, luvas, máscara, fatos impermeáveis e botas de borracha que assegurem uma protecção completa do corpo;

• frasco lavador de olhos contendo água limpa;

• caixa de primeiros socorros.

Existência de recipientes com serradura limpa, pás, vassouras e sacos vazios para limpeza de pequenos derrames.

A limpeza do pavimento e de pequenos derrames de produtos, deve ser feita com serradura húmida, ou outro material absorvente. Os resíduos resultantes devem ser guardados em recipientes fechados e de seguida encaminhados para empresas de eliminação de resíduos para posterior destruição em local apropriado (incenerador ou vazadouro industrial). Nunca utilizar água para limpeza de derrames.

Existência de recipientes estanques para recolha de embalagens danificadas.

Recomenda-se ter junto ás portas e portões uma palete com sacos de areia, para que em caso de incêndio os possa utilizar no aumento da altura das rampas e assim aumentar a capacidade de retenção de água de extinção dentro do edifício.

Existência de sinalização adequada em todas as áreas do armazém.

Obrigatoriedade de formação específica a todos os colaboradores do armazém. Deverá existir pessoal formado e treinado para a 1ª intervenção em caso de emergência com equipa de combate a incêndios, socorristas e recolha de derrames.

Devem existir fichas de dados de segurança relativas à totalidade dos produtos armazenados.

Os símbolos de perigo utilizados na rotulagem dos diversos produtos perigosos devem ser do conhecimento geral dos colaboradores.

Não armazenar nunca produtos Fitofarmacêuticos conjuntamente com géneros alimentícios, rações para animais, vestuário ou outros artigos para uso humano ou animal.

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Para qualquer informação ou esclarecimento adicional contacte-nos:

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Direcção Comercial e Logística

Av. das Indústrias - Casal de Colaride - Agualva – 2735- 213 Cacém

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