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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA FLORESTAL
CAMPUS DE PATOS - PB
NORMAS PARA ELABORAÇÃO, APRESENTAÇÃO E
DEFESA DE MONOGRAFIA DO CURSO DE ENGENHARIA
FLORESTAL
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Homologado em 18 de outubro de 2007, na 14ª reunião ordinária.
Patos – Paraíba – Brasil
2007
2
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO..........................................................................................................
2 MONOGRAFIA...............................................................................................................
2.1. Conceitos.................................................................................................................
2.1. Origem.....................................................................................................................
2.3. Características..........................................................................................................
3 REQUISITOS PARA A MATRÍCULA EM MONOGRAFIA....................................
4 COMISSÃO EXAMINADORA......................................................................................
5 APRESENTAÇÃO E DEFESA......................................................................................
6 ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA: Organização estrutural e composição
gráfica..............................................................................................................................
6.1 Definições gerais.......................................................................................................
6.2 Estrutura para apresentação escrita............................................................................
6.2.1 Pré-texto..........................................................................................................
6.2.1.1 Capa....................................................................................................
6.2.1.2 Página de rosto....................................................................................
6.2.1.3 Ficha catalográfica..............................................................................
6.2.1.4 Certificado de aprovação.....................................................................
6.2.1.5 Biografia do autor...............................................................................
6.2.1.6 Epígrafe...............................................................................................
6.2.1.7 Dedicatória..........................................................................................
6.2.1.8 Agradecimentos...................................................................................
6.2.1.9 Sumário...............................................................................................
6.2.1.10 Listas de tabelas, figuras, apêndices, anexos, abreviações
e simbolos ............................................................................................
6.2.1.11 Título, resumo e palavras-chave no idioma português......................
6.2.1.12 Título, resumo e palavras-chave no idioma inglês............................
6.2.2 Texto................................................................................................................
6.2.2.1 Título e introdução..............................................................................
6.2.2.2 Revisão de literatura...........................................................................
6.2.2.3 Material e métodos..............................................................................
6.2.2.4 Resultados e discussão........................................................................
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6.2.2.5 Conclusões..........................................................................................
6.2.2.6 Considerações finais...........................................................................
6.2.2.7 Referências..........................................................................................
6.2.2.8 Tabelas e figuras.................................................................................
6.2.2.9 Citações...............................................................................................
6.2.2.10 Notas de rodapé..................................................................................
6.2.3 Pós-texto..........................................................................................................
6.3 Encadernação (Títulos de lombada).......................................................................
7 DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................
ANEXOS..............................................................................................................................
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4
NORMAS PARA ELABORAÇÃO, APRESENTAÇÃO E DEFESA DE
MONOGRAFIA DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
1 APRESENTAÇÃO
As presentes normas têm por finalidade oferecer subsídios aos docentes e discentes
para disciplinar e padronizar a elaboração, apresentação e defesa de monografia do Curso de
Engenharia Florestal da Universidade Federal de Campina Grande, conforme o disposto no
Art. 5° da Resolução n° 01/1996 do CONSEPE/UFPB, em vigor na UFCG: “O aluno
concluinte deverá defender uma Monografia de Graduação ou Relatório do Estágio
Supervisionado, cujas normas serão estabelecidas pelo colegiado do curso e homologadas
pelo Conselho de Centro”. Na UFCG, atualmente, as atribuições do Conselho de Centro
(COC) são de responsabilidade do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
2 MONOGRAFIA
2.1 Conceitos
a) Descrição ou tratado especial de determinada parte de uma ciência qualquer,
dissertação ou trabalho escrito que trata especialmente de determinado ponto da ciência,
da arte, da história, etc.
b) Trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, usualmente
pormenorizado, no tratamento, mas não em extensão, em alcance.
Trata-se, portanto, de um estudo sobre um tema específico ou particular, com
suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga
determinado assunto não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e
aspectos, dependendo dos fins a que se destina.
2.2 Origem
A origem da palavra monografia, como expressão de tratamento científico, aparece
na obra de Lê Play (1806-1882) – Ouvires Européens – publicada em 1855. Este trabalho é
5
composto de 57 monografias que descrevem minuciosamente o tipo de vida dos operários
europeus e o orçamento de uma família-padrão daquela classe. Assim, a monografia da
“família operária” passou a constituir para Lê Play, a “base e o ponto de partida da
observação social”. O autor considerou, no entanto que não seria possível realizar a
pretendida observação e o conhecimento completo da família operária se não contasse o
que ela produz e o que ela consome.
Assim, o método de Lê Play originou o conceito de monografia até os dias atuais,
que pelo sentido etimológico do vocábulo, tem-se: monos (um só) e grafphien (escrever)
dissertação a respeito de um assunto único.
2.3 Características
a) Trabalho escrito, sistemático e completo;
b) Tema específico ou particular de uma ciência ou parte dela;
c) Estudo pormenorizado e exaustivo, abordando vários aspectos e ângulos do caso;
d) Tratamento extenso em profundidade, mas não em alcance;
e) Metodologia específica;
f) Contribuição importante, original e pessoal para a ciência.
3 REQUISITOS PARA A MATRÍCULA EM MONOGRAFIA E
COMPETÊNCIA DO PROFESSOR ORIENTADOR
O aluno poderá optar pela monografia após a integralização, no mínimo, de 180
créditos do curso. Para efetuar a matrícula na disciplina o aluno deve apresentar uma
declaração emitida pela Unidade Acadêmica Administrativa indicando o Professor
Orientador. Portanto, o aluno deve solicitar a Coordenação de Ensino, com antecedência, em
formulário próprio (Anexo 1), a indicação do Orientador.
O Orientador deve ser, obrigatoriamente, um professor responsável por disciplina (s)
oferecida (s) ao curso de Engenharia Florestal. O orientador tem o compromisso de orientar e
supervisionar todas as fases do trabalho de monografia do aluno concluinte, desde a
elaboração do projeto até a entrega da versão final corrigida da monografia, com assinatura do
Certificado de Aprovação, à Coordenação de Ensino.
6
Trinta (30) dias após a matrícula em Monografia, o aluno deverá apresentar o projeto
da Monografia à Coordenação de Ensino (Anexo 2), por escrito, assinado pelo aluno e
Orientador, Constando: Título, Introdução, Objetivos, Material e Métodos e Referências. O
projeto deverá ter no máximo 10 páginas com a mesma formatação descrita no item 6.1.
4 COMISSÃO EXAMINADORA
A Comissão Examinadora será constituída por 05 membros, sendo 03 (três) titulares e
02 (dois) suplentes composta por profissionais graduados na área de conhecimento da
monografia, indicados pela Coordenação de Ensino. O presidente da Comissão será,
obrigatoriamente, o Orientador. A solicitação para a composição da Comissão Examinadora
deverá ser feita pelo Orientador à Coordenação de Ensino, em formulário próprio (Anexo 3),
sugerindo nomes de profissionais para comporem a Comissão e anexando 05 cópias do
boneco da monografia. Esta solicitação deve ser feita com antecedência mínima de 15 dias
antes da data da defesa.
5 APRESENTAÇÃO E DEFESA
A apresentação e defesa deverá ser realizada dentro do período letivo da matrícula em
monografia. Será aberta ao público, porém, será vedada a manifestação dos espectadores.
O aluno terá tempo máximo de 50 minutos para exposição de seu trabalho
monográfico.
Cada Examinador terá prazo máximo de 30 minutos para argüir o candidato, podendo
abranger aspectos de sua exposição, do trabalho monográfico e sobre assuntos gerais de seu
curso de graduação.
Após a apresentação e defesa, serão registradas as notas atribuídas por cada
examinador e a média final do aluno, em reunião restrita aos componentes da Comissão
Examinadora. Em seguida, o presidente da Comissão Examinadora anunciará, em ato aberto
ao público, a média final obtida pelo aluno.
Será aprovado o aluno que obtiver média da Comissão Examinadora igual ou superior
a 7,0 (Sete).
O aluno reprovado poderá matricular novamente na disciplina monografia, desde que
não tenha ultrapassado o limite máximo de tempo para integralização do curso, conforme
estabelecido na resolução 01/1996 do CONSEPE/UFPB, em vigor na UFCG.
7
O discente só poderá colar grau depois da entrega do trabalho corrigido à Coordenação
de Ensino, juntamente com uma versão da monografia em CD-ROOM para compor uma base
de dados eletrônica sobre as monografias produzidas pelo curso de Engenharia Florestal da
UFCG. A assinatura do Certificado de Aprovação pela Comissão Examinadora deve ser
realizada após a verificação, pelo Orientador, das correções solicitadas pela referida
Comissão. O aluno deve entregar na coordenação a versão original e mais 4 (quatro) cópias
que serão destinadas aos componentes da banca examinadora e biblioteca. Pelo menos uma
cópia deve ter a encadernação conforme estabelecido no Item 6.3.
6 ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA – Organização estrutural e composição
gráfica
É obrigatório, por parte do aluno, a organização estrutural e a composição gráfica da
monografia segundo estas normas, às quais devem obedecer criteriosamente.
Os itens desenvolvidos a seguir foram baseados nas normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT (http://www.abntdigital.com.br), considerando ser este órgão
responsável pela normalização técnica brasileira.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela
normalização técnica no País, tendo sido fundada em 1940 para fornecer a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro. A ABNT é uma entidade privada, sem fins
lucrativos, e tem como objetivos elaborar e fomentar o uso de normas técnicas, conceder
certificados de qualidade e representar o Brasil em entidades internacionais de normalização
técnica.
6.1 Definições gerais
• Papel: Tamanho A4 (210 x 297 mm)
• Margens: esquerda 3,0 cm; direita 2,0 cm; superior 3,0 cm; inferior 2,0 cm.
• Texto: Todo o texto deve ser justificado, espaçamento 1,5, sendo que a primeira
linha de cada parágrafo deve ter um recuo de 1,25 cm e iniciando a duas linhas do
título. As citações longas, as notas, as referências, os resumos e os títulos das
tabelas e figuras devem ser digitados em espaçamento simples.
• Fonte: Arial, tamanho 12.
8
• Paginação: As páginas devem ser numeradas no canto superior direito da folha a
2,0 cm da borda superior. A parte pré-textual deve ser numerada seqüencialmente,
em algarismos romanos (i, ii, iii, etc...), letras minúsculas, iniciando-se a
contagem na página de rosto (página um), sem mostrar o número nesta. Os
números das páginas do texto e pós-texto devem ser todos em algarismos arábicos
(1, 2, 3, etc...), iniciando-se a numeração a partir da Introdução. Cada Seção
(Introdução, Revisão de Literatura, etc...) deve iniciar uma página, sem mostrar o
número nesta.
6.2 Estrutura para a apresentação escrita
A estrutura aqui apresentada segue as recomendações que constam na NBR 14724
(2006), sobre apresentação de trabalhos acadêmicos, com algumas modificações, visando
atender o perfil dos trabalhos monográficos desenvolvidos no curso de Engenharia Florestal.
A estrutura básica da monografia é constituída por três partes: pré-texto, texto e pós-
texto.
6.2 Pré-texto
Esta parte compreende elementos que podem ser essenciais (de caráter obrigatório) ou
secundários (de caráter opcional). Devem apresentar-se na seguinte ordem:
• Capa (obrigatório apenas na versão final corrigida)
• Página de rosto (obrigatório)
• Ficha catalográfica (obrigatório apenas na versão final corrigida)
• Certificado de aprovação (obrigatório apenas na versão final corrigida)
• Biografia do autor (opcional)
• Epígrafe (opcional)
• Dedicatória (opcional)
• Agradecimentos (opcional)
• Sumário (obrigatório)
• Lista de tabelas, figuras, apêndices, anexos, abreviações e símbolos (Opcional)
• Título, Resumo e Palavras-Chave no Idioma Português (obrigatório)
10
6.2.1.1 Capa
A capa deve conter informações básicas necessárias à apresentação e identificação
concisa da monografia, incluindo a instituição, unidade universitária (Centro, Unidade
acadêmica e Campus), título do trabalho, nome do autor, qualificação profissional do autor,
local, estado, país e ano da defesa (Anexo 4). Essas informações devem ser escritas da
seguinte forma:
Nome da Instituição e unidade universitária - Sem abreviações, em letras maiúsculas,
negrito, fonte tamanho 12 e centralizado.
Título do trabalho - Letras maiúsculas, negrito, fonte tamanho 16 e centralizado, a 5
cm da ultima linha do nome da instituição.
Nome do autor - Completo, sem abreviações, letras maiúsculas e minúsculas, negrito,
fonte tamanho 14 e alinhamento à direita, a 4 cm da ultima linha do Título.
Qualificação funcional do autor - Letras maiúsculas e minúsculas, fonte tamanho 12,
centralizado logo abaixo do nome do autor.
Local - Escrever, seqüencialmente, Patos - Paraíba - Brasil, e o ano na linha abaixo,
centralizado, fonte tamanho 12.
6.2.1.2 Página de rosto
É semelhante à capa, porém deve excluir a qualificação funcional do autor e incluir o
nome completo do (a) orientador (a), em negrito, fonte tamanho 14 e a descrição normativa do
grau pretendido pelo autor, fonte tamanho 12, justificado à direita (Anexo 5).
6.2.1.3 Ficha catalográfica
A ficha catalográfica reúne informações importantes para a catalogação da publicação,
facilitando inclusive a sua indexação em bases de dados. Assim, para sua elaboração deve ser
consultado o bibliotecário responsável pela catalogação das publicações do CSTR, que irá
utilizar as informações da página de rosto e do autor e/ou orientador. A ficha catalográfica
deverá ser impressa no verso da folha de rosto, fonte tamanho 10 e deverá ter 7,5 cm de altura
e 12,5 cm de largura (Anexo 6).
11
6.2.1.4 Certificado de aprovação
Deve conter o título e o nome completo do (a) orientador (a), em negrito, fonte
tamanho 14, nome, assinatura e instituição dos membros componentes da banca examinadora
e data de aprovação, fonte tamanho 12 (Anexo 7).
6.2.1.5 Biografia do autor
Deve conter informações pessoais básicas e um breve histórico (datado) da vida
acadêmica do autor. Escrever o título BIOGRAFIA DO AUTOR centralizado, letras
maiúsculas e em negrito. O texto deve ser escrito em parágrafo único, iniciado pelo nome
completo, local e data de nascimento do autor. O nome completo do autor deve iniciar o
parágrafo e ser escrito em negrito e letras maiúsculas, seguido de hífen (Anexo 8).
6.2.1.6 Epígrafe
Consiste em uma frase, parágrafo, verso ou poema escolhido pelo autor. Deverá
ocupar apenas uma página. Se pouco volumosa, a epígrafe deve ocupar, preferencialmente, a
parte inferior direita da página. Há flexibilidade no tipo e tamanho da fonte (Anexo 9).
6.2.1.7 Dedicatória
Deve conter a(s) dedicatória(s) e oferecimento(s) àqueles cuja participação e/ou
contribuição, de forma direta ou indireta, foi verdadeiramente especial para o
desenvolvimento do trabalho. Se pouco volumosa(s), a(s) dedicatória(s) deve(m) ocupar,
preferencialmente, a parte inferior direita da página. Há flexibilidade no tipo e tamanho da
fonte (Anexo 10).
6.2.1.8 Agradecimentos
Devem ser registrados os agradecimentos formais para pessoas e entidades que
contribuíram para a realização do trabalho. Escrever o título AGRADECIMENTOS
12
centralizado, letras maiúsculas e em negrito. O texto deve destinar um parágrafo para cada
agradecimento e ser escrito em letras maiúsculas e minúsculas (Anexo 11).
6.2.1.9 Sumário
As páginas que precedem o sumário não devem constar no mesmo. O título
SUMÁRIO deve ser escrito em letras maiúsculas e em negrito. Os títulos das Seções são
escritos em letras maiúsculas e em negrito e, de suas subseções em letras maiúsculas e
minúsculas. Uma linha de pontos deve interligar a última palavra de cada item ao respectivo
número de página. A coluna da numeração das páginas deve ser intitulada como “Página”. Os
títulos das seções devem começar na margem esquerda e os das subseções a três espaços da
margem. Para preservar a clareza do texto, evite dividi-lo em muitos subitens (Anexo 12).
6.2.1.10 Listas de tabelas, figuras, apêndices, anexos, abreviações e símbolos
Quando for grande o número de figuras, tabelas, etc..., utilizados na monografia,
podem ser inseridos estes itens, seguindo o padrão gráfico do item anterior (Anexo 13).
6.2.1.11 Título, resumo e palavras-chave no idioma português
O resumo do trabalho tem por objetivo dar uma visão rápida ao leitor, para que ele
possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Ele tem que ser totalmente fiel
ao trabalho e não pode conter nenhuma informação que não conste do texto integral. A
primeira frase do resumo deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. O
resumo deve apresentar, de forma concisa, o conteúdo da monografia. Deve ser elaborado em
frases curtas e com informações referentes à introdução, metodologia, resultados e
conclusões. Não deve constar no resumo citação de autores, tabelas e figuras.
O parágrafo deve iniciar-se pela palavra RESUMO em letras maiúsculas, seguido de
hífen. Deve conter, no máximo, 250 palavras, incluindo números, preposições, conjunções e
artigos (Anexo 14).
As palavras-chave não devem constar no título, devem ser separadas por vírgulas,
escritas em parágrafo único, justificado, em ordem alfabética, sem ponto final e precedidas do
13
título Palavras-Chave, escrito em negrito e, iniciando-se duas linhas abaixo da última linha do
Resumo. Devem ser relacionadas até no máximo seis palavras-chave, retiradas da monografia
como um todo.
6.2.12 Título, resumo e palavras-chave no idioma inglês
Trata-se do texto correspondente ao resumo, traduzido para o idioma inglês. Deve-se
certificar que se trata de uma tradução fiel, já que, face à dificuldade com o idioma, é muito
comum encontrar Summary bem mais enxutos que o resumo em português (Anexo 15).
6.2.2 Texto
Numeração Progressiva ou Sucessiva
Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento claro e coerente de um texto e
facilitar a localização de cada uma de suas partes. Os capítulos constituem as seções
primárias, as subdivisões desses, as seções secundárias e assim sucessivamente até a seção
quinaria. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem
iniciar em folha distinta.
O estilo usado no texto deve ser o mesmo usado no sumário. Para a numeração
indicativa das seções são utilizados números arábicos sendo estes separados de seus títulos
por um espaço, não se utilizando nenhum tipo de sinal (ponto, hífen, travessão) nem mesmo
após o título.
A monografia deve ser composta com os títulos das Seções destacadas em CAIXA
ALTA e NEGRITO, com recuo de 1,25 cm e os das subseções em negrito, recuo de 1,25 cm
e com letras minúsculas, exceto a letra inicial, conforme exemplo abaixo:
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinária
Ao elaborar o texto, o mais indicado é o uso do verbo na forma impessoal.
14
O corpo do texto das seções e subseções devem iniciar na segunda linha abaixo do
seus respectivos títulos, com letras minúsculas, exceto a letra inicial.
A forma da subdivisão dos elementos textuais de um texto científico é tema de bastante
controvérsia. Assim, não é muito simples padronizar tais subdivisões, sobretudo considerando-
se a natureza eclética das diferentes áreas do conhecimento, incluindo as ciências humanas,
exatas, biológicas e agrárias. Diante disso, será seguido, para a padronização as características
e peculiaridades dos trabalhos da área de Ciências Agrárias.
Dessa Forma, o texto da monografia será composto das seguintes seções:
• 1 INTRODUÇÃO
• 2 REVISÃO DE LITERATURA
• 3 MATERIAL E MÉTODOS
• 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
• 5 CONCLUSÕES
• 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS (Opcional)
• 7 REFERÊNCIAS
Para facilitar a redação, localização e a leitura, uma opção bastante usual é dividir a
Revisão de Literatura, Material e Métodos e, Resultados e discussões em subseções, conforme
os assuntos.
A parte textual da monografia deve conter entre 20 e 30 páginas.
6.2.2.1 Título e introdução
O título de um trabalho não é seu resumo. Assim, devem ser evitados títulos longos, os
quais devem ser objetivos e conter apenas as palavras essenciais, sem todavia prejuízo da
clareza e entendimento da natureza do trabalho.
Deve ser iniciado com palavras chaves e não com palavras como “efeito”, “Avaliação”
ou “influência”. As palavras do título devem facilitar a recuperação do artigo por índices
desenvolvidos por bases de dados que catalogam a literatura. Sugere-se no máximo 15
palavras, incluindo os artigos, as preposições e as conjunções.
A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do trabalho. Estabelece os objetivos
do trabalho. Deve apresentar a justificativa para a realização do trabalho, situar a importância
15
do problema científico a ser solucionado e estabelecer sua relação com outros trabalhos
publicados sobre o assunto. Evitar intermináveis retrospectos históricos e apresentação
precipitada dos resultados e conclusões.
Usualmente, uma introdução não deve ter mais de 2 ou 3 páginas. Ao final da
introdução deve ser apresentado o objetivo do trabalho, de maneira clara e direta. É
importante que o objetivo apresentado tenha uma relação direta com o texto exposto na
introdução.
O Título e a Introdução devem ser as últimas partes do trabalho a ser escrita.
6.2.2.2 Revisão de literatura
É fundamental que a revisão da literatura possua consistência com o objetivo proposto,
isto é, os trabalhos apresentados devem ter relação direta com o tema do trabalho.
Nessa seção, o autor deve demonstrar conhecimento da literatura básica sobre o
assunto, resumindo os resultados de estudos feitos por outros autores. A literatura citada deve
ser apresentada preferencialmente em ordem cronológica, em blocos de assuntos, mostrando a
evolução do tema de maneira integrada. Todo documento analisado deve constar nas
referências.
Resumindo: A revisão de literatura deve conter a revisão bibliográfica do conteúdo
que será abordado.
6.2.2.3 Material e métodos
Deve incluir todas as informações necessárias de forma clara e concisa que
possibilitem a repetição do trabalho por outros pesquisadores. Deve ser organizado, de
preferência, em ordem cronológica. Deve apresentar a descrição do local, a data e métodos
utilizados, inclusive os estatísticos. Devem ser evitados detalhes supérfluos e extensas
descrições de técnicas de uso corrente. Somente métodos novos e material incomum devem
ser descritos detalhadamente, seguidos da citação bibliográfica correspondente. Pode conter
tabelas e figuras.
16
6.2.2.4 Resultados e discussão
Deve incluir apresentação concisa dos resultados obtidos e sua interpretação,
confrontando-os com a literatura pertinente, apresentada na introdução e revisão de literatura.
Todos os dados apresentados em tabelas ou figuras devem ser discutidos. As tabelas e figuras
são citadas seqüencialmente. Dados não apresentados não podem ser discutidos. Não deve
conter afirmações que não possam ser sustentadas pelos dados obtidos no próprio trabalho ou
por outros trabalhos citados. As chamadas às tabelas ou às figuras devem ser feitas no final
da primeira oração do texto em questão; se as demais sentenças do parágrafo referirem-se à
mesma tabela ou figura, não é necessária nova chamada. As novas descobertas devem ser
confrontadas com o conhecimento adquiridos anteriormente.
6.2.2.5 Conclusões
É a síntese final, fundamentada nos objetivos, resultados e na discussão. Devem
basear-se somente nos dados apresentados no trabalho. Devem ser apresentadas em frases
curtas, sem comentários adicionais, com o verbo no presente do indicativo. Não podem
consistir no resumo dos resultados. Devem apresentar as novas descobertas da pesquisa.
Sugere-se ser numeradas e, no máximo cinco conclusões.
6.2.2.6 Considerações finais
Esse elemento textual deve conter informações relevantes que foram constatadas pelo
autor durante a execução de sua monografia, mas não se constituem em conteúdos a serem
abordados nas seções anteriores, como por exemplo, questões e indagações que surgiram com
o desenvolvimento da monografia e que podem ser sugeridas para serem pesquisados e
elucidados em futuros trabalhos acadêmicos.
6.2.2.7 Referências
As referências devem ser apresentadas em única ordem alfabética, independente do
suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas, jornais ou revistas) alinhadas à
esquerda, em espaço simples e espaço duplo entre elas. Devem apresentar os nomes de todos
os autores da obra separados por ponto-e-vírgula. Devem conter os títulos das obras ou dos
17
periódicos grafados em negrito. Deve conter apenas as referências citadas no texto. Trabalhos
que não possuem referências não são considerados de cunho cientifico. Por não possuírem
embasamento teórico, são tratados como obras de ficção.
Não contém a expressão “Bibliográfica”, em função de que diversos materiais podem
ser utilizados como fontes de consulta (livro, CD-ROOM, documentos eletrônicos, etc.).
A apresentação das referências deve obedecer às normas vigentes da ABNT (NBR
6023/2002, disponível na Biblioteca).
Exemplos:
1) Obras de responsabilidade de uma entidade coletiva (a entidade é tida como
autora) ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. 12. ed. Washington, 1975. 1094p. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. SAEG: sistema de análises estatísticas e genéticas. Viçosa, 1997. 150p. (Manual do usuário- versão 7.1).
2) Livros BANZATTO, D. A.; KRONKA, S. N. Experimentação agrícola. 4 ed. Jaboticabal: FUNEP, 2006. 237p.
OTSUBO, A.A.; LORENZI, J.O. Cultivo da mandioca na Região Centro-Sul do Brasil. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste; Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2004. 116p. (Embrapa Agropecuária Oeste. Sistemas de produção, 6).
3) Capítulo de livro (autor do livro é o mesmo do capítulo) CORRÊA, M.C.; CORRÊA, C.N.M. Estafilococias em geral. In:________. Enfermidades infecciosas dos mamíferos domésticos. 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1992. pt.2, cap.8, p.91-103.
4) Capítulo de livro (autor do capítulo diferente do autor do livro) MENDES, A.A.; SALDANHA, E.S.P.B. A cadeia produtiva da carne de aves no Brasil. In: MENDES, A.A.; NAAS, I.A.; MACARI, M. Produção de frangos de corte. Campinas: FACTA, 2004. p.1-22. AZEVEDO, D.M.P. de; NÓBREGA, L.B. da; LIMA, E.F.; BASTISTA, F.A.S.; BELTRÃO, N.E. de M. Manejo cultural. In: AZEVEDO, D.M.P.; LIMA, E.F. (Ed.). O agronegócio da mamona no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão; Brasília:Embrapa Informação Tecnológica, 2001. p.121-160.
18
5) Artigos de periódicos ALVES, R. M.; GARCIA, A. A. G. F.; CRUZ, E. D.; FILGUEIRA, A. Seleção de descritores botânico-agronômicos para caracterização de germoplasma de cupuaçuzeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 38, n. 7, p. 807-818, 2003.
6) Artigos apresentados em congressos, reuniões, seminários etc... SOUZA, A. A.; MARTINS, C. B; LIMA, F. P. Valor nutritivo do feno da faveleira. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 17., 1980, Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1980. p. 74.
7) Monografia, dissertações e teses
CHACON FILHO, H. M. Dinâmica do banco de sementes em duas localidades do semi-árido paraibano. 2007. 30f. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) – Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, 2007.
SILVA, M. R. Caracterização morfológica, fisiológica e nutricional de mudas de Eucalyptus grandis submetidas a diferentes níveis de estresse hídrico durante a fase de rustificação. 1998. 129f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 1998.
ARRIEL, E. F. Divergência genética em Cnidoscolus phyllacanthus (Mart.) Pax et K. Hoffm. 2004. 89f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2004.
Obs.: 1) Para os trabalhos impressos apenas no anverso da folha, como é o caso da maioria das monografias, dissertações e teses, a indicação é de folha (f.) e não página. 2) A primeira data a ser incluída na referência é a data em que o trabalho é apresentado ou tornado público, e a última data é a da defesa.
8) Trabalhos publicados em CD ROM
EUCLIDES, V.P.B.; MACEDO, M.C.M.; OLIVEIRA, M.P. Avaliação de cultivares de Panicum maximum em pastejo. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 36., 1999, Porto Alegre. Anais... São Paulo: Gmosis, 1999. CD-ROM. (Forragicultura. Avaliação com animais. FOR-020).
9) Publicações disponíveis na internet ARRIEL, E. F. Manga com leite mata menino! Jaboticabal, 2003. Disponível em: <http://www.todafruta.com.br>. Acesso em: 20 mai. 2007. AGENDA 21. Manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a dessertificação e a seca. In: ECO, 92; CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - CNUMAD, 1992, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.bdt.fat.org.br>. Acesso em: 25 fev. 2004.
19
6.2.2.8 Tabelas e figuras
As tabelas e figuras seguem uma formatação diferente em relação ao texto (Anexo
16). São numeradas seqüencialmente e apresentadas, sempre que possível, logo após a
chamada no texto. Os títulos das tabelas e figuras devem ser auto-explicativo, espaçamento
simples, letras maiúsculas e minúsculas e, segunda linha em diante deslocadas na direção do
ponto que segue o número da tabela. O título e o corpo das Tabelas e figuras deverão ser em
fonte tamanho mínimo de 8 e máximo de 12.
O título da Tabela deve preceder o corpo da mesma e o título da Figura deve ser
posicionado logo abaixo dela. No texto, os termos: Tabela(s) e Figura(s), devem ser escritos
com as letras iniciais maiúsculas.
As Tabelas são formadas por elementos essenciais: título, cabeçalho, corpo (colunas e
linhas) e coluna indicadora dos tratamentos ou das variáveis e; elementos complementares:
fontes bibliográficas, notas-de-rodapé e chamadas. Deve incluir o nome (vulgar ou científico)
da espécie e das variáveis dependentes. No cabeçalho, os nomes das variáveis que
representam o conteúdo de cada coluna devem ser grafados por extenso; se isso não for
possível, explicar o significado das abreviaturas no título ou nas notas-de-rodapé. Todas as
unidades de medida devem ser apresentadas segundo o Sistema Internacional de Unidades.
Apresentar as unidades no topo das colunas respectivas.
Nas colunas de dados, os valores numéricos devem ser alinhados pelo último
algarismo; a coluna indicadora é alinhada esquerda. Nenhuma célula (cruzamento de linha
com coluna) deve ficar vazia no corpo da tabela; dados não apresentados devem ser
representados por hífen, com uma nota-de-rodapé explicativa.
Na comparação de médias de tratamentos são utilizadas, no corpo da tabela, na coluna
ou na linha, à direita do dado, letras minúsculas ou maiúsculas, com a indicação em nota-de-
rodapé do teste utilizado e a probabilidade. Devem ser usados fios horizontais para separar o
cabeçalho do título, e do corpo; usá-los ainda na base da tabela, para separar o conteúdo dos
elementos complementares. Fios horizontais adicionais podem ser usados dentro do cabeçalho
e do corpo; não usar fios verticais.
20
Notas de rodapé das tabelas
Notas de fonte: indicam a origem dos dados que constam da tabela; as fontes devem
constar nas referências.
Notas de chamada: são informações de caráter específico sobre partes da tabela, para
conceituar dados. São indicadas em algarismo arábico, na forma de expoente, entre
parênteses, à direita da palavra ou do número, no título, no cabeçalho, no corpo ou na coluna
indicadora. São apresentadas de forma contínua, sem mudança de linha, separadas por ponto
(Anexo 16).
São consideradas figuras: gráficos, desenhos, mapas, fotografias e fotomicrografias
usados para ilustrar o texto. A legenda (chave das convenções adotadas) deve ser incluída no
corpo da figura, no título, ou entre a figura e o título. Nos gráficos, as designações das
variáveis dos eixos X e Y devem ter iniciais maiúsculas, e devem ser seguidas das unidades
entre parênteses.
6.2.2.9 Citações
Citações são informações (citações indiretas) ou trechos (citações diretas) retirados de
outras fontes, que têm como finalidade fundamentar, esclarecer e/ou sustentar a idéia do autor
do texto que está sendo elaborado (NBR 10520, 2002).
No corpo do texto, os autores devem ser escritos com letras maiúsculas no final da
frase [(SILVA (2001), SILVA et al. (2001), SILVA & CASTRO (2001)] e apenas com a
inicial maiúscula quando posicionado no corpo da frase (Bakke (2005) relata que...; De
acordo com Melo & Bakke (2006) as referências devem...)
Citação Direta - Transcrição textual de parte da obra do autor consultado em que se
indica a(s) página(s), o(s) volume(s), o(s) tomo(s) ou seção(ões), separados por vírgula e
precedido do termo que o(s) caracteriza de forma abreviada.
As citações diretas com até três linhas, devem aparecer no mesmo parágrafo e entre
aspas duplas. Exemplo: Com relação à leitura, Gombert (1992, p. 165) “diz que a maioria das
habilidades associada a ela é de natureza metalingüística”.
Quando, dentro de um texto a ser citado, houver aspas, elas se transformam em aspas
simples (apóstrofo). Exemplo: “Pelo menos teoricamente, não existe a ‘tripartição em
ordinário’, sumário (ou sumaríssimo) e especial” (FABRÍCIO, 1993, p. 9).
21
Com mais de três linhas, devem ser destacadas do texto na forma de apresentação
independente com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto
(tamanho 8 a 10), espaço simples entre linhas e sem as aspas:
As citações são introduzidas no texto para esclarecimento do assunto em discussão para sua ilustração ou sustentação de uma idéia. A fonte da qual foi extraída a informação deve estar citada obrigatoriamente, respeitando-se desta forma os direitos autorais. (FRANÇA et al., 1996, p. 96).
Na citação direta podem ser utilizados símbolos e destaques nas palavras, que podem
ser usados em qualquer parte da citação:
a) para supressões – [...]:
Já a informação, por sua vez “[...] não pode ser abstraída do sistema que lhe dá
significado, sem perder esse significado – ela se tornaria um documento em língua morta.”
(SPENDER, 2001, p. 39).
b) para interpolações, acréscimos ou comentários – [ ]:
As competências essenciais da empresa são baseadas principalmente em conjuntos de know-how coletivo [ou conhecimento coletivo que é também tácito] desenvolvido por meio de processos de aprendizagem [podendo assim provocar a transferência do conhecimento] que ‘cruzam’ conjuntos de conhecimento [...]. (OLIVEIRA JÚNIOR, 2001, p. 147)
c) para ênfase ou destaque – Negrito e Itálico:
“Aprender a acessar a essência é o grande aprendizado, que significa promover a integração das dimensões física, emocional, mental e espiritual do ser humano, trazendo à consciência e colocando em prática os atributos mencionados na parte submersa do iceberg.” (VIEIRA & SALAZAR, 2003, p. 39).
Citação Indireta - Texto baseado na obra do autor consultado. A indicação da(s)
página(s) consultada(s) é opcional. É o tipo de citação mais encontrada no trabalhos
acadêmicos da área de Ciências Agrárias. Exemplo: Para Lima (2007, p. 96) a ficha de leitura
deve conter todas as informações de um livro ou artigo.
Citação de Citação - É a menção a um texto ao qual se teve acesso através da citação
em outro documento, podendo acontecer tanto em citação direta, quanto em indireta. Porém,
22
deve ser salientado que a “Citação de Citação” deve ser evitada. Para indicar a autoria
original do texto utiliza-se a expressão latina apud (Citado por):
Exemplo em Citações direta:
1) Para Platão & Fiorin (1990, p. 241 apud MEDEIROS, 2003, p. 71): “Pressupostos
são idéias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas
palavras ou expressões contidas na frase”.
2) “Para entender com mais eficácia o sentido de um texto é preciso verificar as
concepções correntes na época e na sociedade em que foi produzido” (FIORIN 1990, p. 241
apud MEDEIROS, 2003, p.70).
Exemplo em citação indireta: Para Orlandi (1987 apud MEDEIROS, 2003) a
legibilidade de um texto não depende só da boa formação de sentenças, da coesão textual, ou
da coerência, é preciso considerar no âmbito da legalidade, a relação do leitor com o texto e
com o autor na interação que a leitura envolve.
6.2 10 Notas de rodapé
As notas de rodapé são indicações, observações ou aditamentos que o autor, o tradutor
ou o editor fazem ao texto. Elas podem ser notas de referência ou notas explicativas.
As notas devem aparecer “dentro das margens”, ficando separadas do texto por um
espaço simples de entrelinhas e por filete de 0,5 cm a partir da margem esquerda.
6.2.3 Pós-texto
Os elementos pós-textuais são representados pelos apêndices e anexos.
Os Apêndices são materiais elaborados pelo autor que se junta ao texto para
complementar sua argumentação. Deve ser utilizado para acrescentar material ilustrativo
suplementar, dados originais e citações longas demais para serem incluídas no texto ou que
não sejam essenciais para a compreensão do assunto.
23
O Anexos são materiais complementares ao texto para servir de fundamentação,
comprovação ou exemplificação que não seja elaborado pelo autor.
Estes elementos deve ser separados da seção precedente por uma folha de rosto trazendo
o título APÊNDICES e ANEXOS, fonte tamanho 14, centralizado e sem pontuação. Os
apêndices e anexos podem ser subdivididos em Apêndice A, Apêndice B, Anexo A, Anexo B,
etc..., dependendo do tipo e quantidade de informações que contenham. A numeração das
tabelas e figuras dos apêndices e anexos deverá ser acompanhada pela letra que identifique o
apêndice ou anexo em questão (1A, 2A, 1B, 2B, etc.) (Anexo 17 e 18).
6.3 Encadernação (Títulos de lombadas)
Deve-se escolher uma encadernação que facilite o arquivamento do trabalho na
biblioteca. Assim, para a versão final não poderá ser usada encadernação com espiral, pois o
trabalho encadernado desta forma não apresenta a mesma firmeza que a encadernação com
lombada para seu armazenamento na posição vertical, em prateleiras. A ausência de lombada
dificulta a identificação da obra na prateleira.
A lombada da versão final da monografia conter as seguintes informações impresso de
cima para baixo, longitudinalmente, em fonte tamanho 16, maiúsculo e em negrito:
Sobrenome por extenso, prenome (se houver) e nome abreviados, Grau (em maiúsculo); nome
da instituição e ano da defesa. Ex.: ARRUDA, P. M. / MONOGRAF.
UFCG/CSTR/UAEF 2007 (Anexo 19).
24
7 DISPOSIÇÕES FINAIS
Os casos omissos ou especiais às presentes normas deverão ser resolvidos pelo
Colegiado do Curso de Engenharia Florestal.
Estas normas entrarão em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO CENTRO DE SAÚDE E
TECNOLOGIA RURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, EM
____________/___________/__________ (Data da homologação)
Prof. Paulo de Melo Bastos Diretor do CSTR/UFCG
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CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA FLORESTAL
CAMPUS DE PATOS - PB
SOLICITAÇÃO DE ORIENTADOR DE MONOGRAFIA
Patos,_____de__________de_____
Ilmo. Sr (a) Prof. (a) __________________________________________
Coordenador (a) de Ensino da UAEF
Prezado Senhor (a),
Servimo-nos do presente, para solicitar a indicação de Orientador de monografia.
Salienta-se que a integralização dos créditos mínimos para a matrícula em monografia (180
créditos) está prevista para o término do período letivo em curso.
Sendo o que se apresenta para o momento, aproveitamos para agradecer a atenção
dispensada a esta solicitação.
Atenciosamente
________________________________
Gustavo da Nóbrega Ferreira Campos Discente
A N E X O 1
27
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CAMPUS DE PATOS - PB
PROJETO DE MONOGRAFIA
Patos,_____de__________de_____
Ilmo. Sr (a) Prof. (a) __________________________________________
Coordenador (a) de Ensino da UAEF
Prezado Senhor (a),
Servimo-nos do presente, para encaminhar a V. Sª, o projeto de Monografia, intitulado
“LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS
PELAS COMUNIDADES DE PATOS, PARAÍBA, BRASIL”, conforme estabelece as
normas do curso.
Sendo o que se apresenta para o momento, aproveitamos para agradecer a atenção
dispensada a esta solicitação.
Atenciosamente,
Gustavo da Nóbrega Ferreira Campos Discente
Profa. Maria das Graças Veloso Marinho Orientadora
A N E X O 2
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CAMPUS DE PATOS - PB
COMPOSIÇÃO DE COMISSÃO EXAMINADORA DE MONOGRAFIA
Patos,_____de__________de_____
Ilmo. Sr (a) Prof. (a) __________________________________________
Coordenador (a) de Ensino da UAEF
Prezado Senhor (a),
Servimo-nos do presente, para comunicar V.Sª, que o trabalho de Monografia, intitulado “LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS PELAS COMUNIDADES DE PATOS, PARAÍBA, BRASIL” apresentado pelo aluno Gustavo da Nóbrega Ferreira Campos, encontra-se em condições de ser defendido. Segue, em anexo, 4 (quatro) cópias do trabalho.
Sugerimos os seguintes nomes de profissionais graduados na área de enfoque deste trabalho, para comporem a Comissão Examinadora:
1. Profa. Maria das Graças Veloso Marinho – UAEF/UFCG - Orientadora
2. Profa. Assíria Maria Ferreira da Nóbrega - UAEF/UFCG
3. Prof. Eder Ferreira Arriel - UAEF/UFCG
4. Prof. Lúcio Valério Coutinho de Araújo - UAEF/UFCG
5. Profa. Ivonete Alves Bakke - UAEF/UFCG
Sendo o que se apresenta para o momento, aproveitamos para agradecer a atenção dispensada a esta solicitação.
Atenciosamente
Profa. Maria das Graças Veloso Marinho Orientadora
A N E X O 3
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LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS
MEDICINAIS UTILIZADAS PELAS COMUNIDADES DE
PATOS, PARAÍBA, BRASIL
Gustavo da Nóbrega Ferreira Campos
Engenheiro Florestal
Patos – Paraíba – Brasil
2007
A N E X O 4
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CAMPUS DE PATOS - PB
LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS
MEDICINAIS UTILIZADAS PELAS COMUNIDADES DE
PATOS, PARAÍBA, BRASIL
Gustavo da Nóbrega Ferreira Campos
Orientadora: Prof. Dra. Maria das Graças Veloso Marinho
Monografia apresentada à Universidade Federal de
Campina Grande, Campus de Patos/PB, para a
obtenção do Grau de Engenheiro Florestal.
Patos – Paraíba – Brasil
2007
A N E X O 5
31
FICHA CATALOGADA NA BIBLIOTECA SETORIAL DO
CAMPUS DE PATOS – UFCG
Campos, Gustavo Nóbrega Ferreira.
C198l 2007
Levantamento Etnobotânico de plantas medicinais utilizadas em Comunidades de Patos-PB, Brasil. / Gustavo Nóbrega Ferreira Campos. – Patos-PB: CSTR/UFCG, 2007.
42 p. Inclui bibliografia Monografia (Graduação em Engenharia Florestal), Centro de Saúde e
Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande.
Orientador: Maria das Graças Veloso Marinho Banca Examinadora: Assíria Maria Ferreira da Nóbrega, Eder Ferreira
Arriel 1 – Plantas Medicinais- levantamento etnobotânico. I – Título . CDU: 633.88
A N E X O 6
32
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA FLORESTAL
CAMPUS DE PATOS - PB
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
TÍTULO: LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS MEDICINAIS
UTILIZADAS PELAS COMUNIDADES DE PATOS, PARAÍBA, BRASIL
AUTOR: GUSTAVO DA NÓBREGA FERREIRA CAMPOS
ORIENTADORA: Prof. Dra. MARIA DAS GRAÇAS VELOSO MARINHO
Monografia aprovada como parte das exigências para à obtenção do Grau de Engenheiro
Florestal pela Comissão Examinadora composta por:
Profa. MARIA DAS GRAÇAS VELOSO MARINHO (UAEF/UFCG Orientadora
Prof. Dra. ASSÍRIA MARIA FERREIRA DA NÓBREGA (UAEF/UFCG) 1ª Examinadora
Prof. Dr. EDER FERREIRA ARRIEL (UAEF/UFCG) 20 Examinador Patos (PB), 09 de março de 2007
A N E X O 7
33
BIOGRAFIA DO AUTOR
GUSTAVO NÓBREGA FERREIRA CAMPOS – Nasceu em 10 de fevereiro de
1980, no município de Patos/PB. Em 1994 concluiu o Ensino Fundamental, na Escola
Estadual de 1° e 2° Graus Monsenhor Vieira, Patos/PB. Em 1997 concluiu o Ensino Médio,
no Colégio Cristo Rei, Patos/PB. Em 2007 concluiu o curso de Engenharia Florestal, pela
Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos/PB, onde foi bolsista
remunerado de Extensão, pelo Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX), por um período
de dois anos na área de Plantas Medicinais.
A N E X O 8
34
“Aprenda a tirar proveito das plantas da Caatinga
como a Maniçoba, a Favela e a Jurema,
elas podem ajudar você a conviver com a seca” (Padre Cícero - 1844/1934)
"Se não houver frutos
Valeu a beleza das flores
Se não houver flores
Valeu a sombra das folhas
Se não houver folhas
Valeu a intenção da semente"
(Henfi l - 1944/1988)
“Eu tenho um sonho...
que um dia meus filhos
não sejam julgados pela cor,
mas pelo seu caráter” (Luther King -
1929/1968)
A N E X O 9
35
A minha maior riqueza,
Leonardo, Ana Carolina e Henrique
A minha esposa
Nair Helena
A nossa irmã
Lucinete Regina de Lima
DEDICO
Aos meus pais
José Alvarenga Arriel e Edna Ferreira Arriel
Aos meus irmãos
Helem, Edson e Elizabeth
Aos meus sobrinhos
Bruno, Marcelo, Daniele e Ma Clara
Aos meus cunhados
Magno e Cleonice
OFEREÇO
A N E X O 10
36
AGRADECIMENTOS
À Deus;
À minha família, que sempre contribuiu para minha educação;
À professora Alana Candeia de Melo, pela amizade e orientação nesta monografia;
Aos membros da Banca Examinadora, Prof.ª Drª. Ivonete Bakke e Prof. M.Sc. João
Batista, pela disponibilidade da participação e pelas valiosas contribuições;
Aos meus amigos Márcio Geyton e Rafael Rodolfo, por estarmos juntos durante a
caminhada acadêmica, aos meus amigos Caetano Falcão e Edmilson Fonseca e amiga Ana
Falcão, que mesmo com as distâncias, não faltaram oportunidades de discutirmos sobre a
temática ambiental;
Aos colegas de curso, principalmente a turma 2002.1 (Arajane Silva, Hélio Filho,
Karla Sousa e Rafael Rodolfo), aos companheiros de morada (José Aminthas e Alan Cauê) e
do movimento estudantil (ABEEF é de LUTA);
Aos professores do Curso de Engenharia Florestal, que de forma positiva contribuíram
para minha formação, em especial ao Prof. Eder Arriel por sua amizade, ao professor
Romilson Paes e professora Joedla Rodrigues Lima pela orientação nos projetos de Iniciação
Científica.
Ao grande amigo Caetano Falcão por me fornecer e emprestar materiais, pelas
discussões e sugestões valiosas para o trabalho;
Ao Alan Roque por ajudar no acesso a RPPN e pelos mapas;
A Lydia Brasileira, proprietária da RPPN Stoessel de Britto, pelo apoio ao trabalho;
A todos os entrevistados que dedicaram seu tempo as minhas interrogações;
A todos aqueles que porventura tenha esquecido de citar seus nomes e que
contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização deste trabalho e em minha graduação,
meus sinceros agradecimentos.
A N E X O 11
37
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS..................................................................................................... x
LISTA DE FIGURAS..................................................................................................... xi
RESUMO........................................................................................................................... xii
SUMMARY...................................................................................................................... xiii
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 01 01
2. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................. 04
2.1. Banco de sementes no solo..................................................................................
2.2. Importância do banco de sementes......................................................................
03
03
05
3. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................. 20
3.1. Áreas de estudo....................................................................................................
3.2. Amostragem.........................................................................................................
3.3. Instalação do experimento....................................................................................
3.4. Análise dos dados................................................................................................
07
07
09
10
12
4. RESULTADOS E DUSCUSSÃO ........................................................................................ 32
4.1. Banco de sementes da RPPN................................................................................
4.2. Banco de sementes do NUPEÁRIDO..................................................................
4.3. Comparação entre o banco de sementes da RPPN e do NUPEÁRIDO..............
13
13
18
23
5. CONCLUSÕES ...................................................................................................................... 72 26
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 72 27
7. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 75 28
APÊNDICES .............................................................................................................................. 30
ANEXOS.............................................................................................................. 35
A N E X O 12
38
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 1. Precipitação mensal de janeiro de 2006 até fevereiro de 2007 da cidade de
Patos –PB.............................................................................................................
08
Figura 2. Precipitação de janeiro de 2006 até fevereiro de 2007 na cidade de St.
Teresinha – PB.....................................................................................................
09
Figura 3. Coleto de madeira usado para retirada do solo e do folhedo.............................. 13
Figura 4. Detalhe da mesa mostrando as bandejas e a sua disposição............................... 15
Figura 5. Forma de vida e número de espécies arbóreas e herbáceas germinadas no
banco de sementes da RPPN...............................................................................
18
Figura 6. Número de indivíduos, por tratamento ambiental e nível de altitude (S = solo
e F = a folhedo)...................................................................................................
23
Figura 7. Forma de vida e numero de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas
germinadas no banco de sementes do NUPEARIDO..........................................
27
Figura 8. Número de indivíduos (Ni) e de espécies (Nsp) germinados em diferentes
condições ambientais (S = Solo e F = Folhedo)..................................................
33
A N E X O 13
39
ARRUDA, Petley de Medeiros. Percepção Ambiental da Comunidade do Entorno da RPPN Stoessel de Britto - Jucurutu – RN. 2007. Monografia (Graduação) Curso de Engenharia Florestal. CSTR/UFCG, Patos-PB, 2007.
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA COMUNIDADE DO ENTORNO DA RPPN
STOESSEL DE BRITTO - JUCURUTU - RN RESUMO - As interações entre a comunidade e a natureza podem resultar em ações antrópicas, com prejuízos à sustentabilidade do ambiente, reduzindo a margem de manobra das futuras gerações. Estudos da percepção ambiental são fundamentais para que se possa compreender melhor as inter-relações entre o homem e o ambiente. Este trabalho investigou a percepção ambiental de membros da comunidade do entorno da RPPN Stoessel de Britto, possibilitando, desta forma, ajudar a traçar estratégias metodológicas para futuros programas educativos. Foram aplicados 45 questionários, acompanhados de uma sucinta entrevista, no Distrito de Laginhas, com perguntas objetivas e abertas. As perguntas abordaram aspectos relativos ao perfil do entrevistado e à valorização e percepção do ambiente. Parte dos entrevistados não conseguiram explicitar com clareza alguns conceitos; dentre eles, 72% não compreenderam o que é sustentabilidade, apesar de 95% reconhecerem a importância dos recursos naturais para a comunidade. Percebeu-se a ausência de um efetivo programa de educação ambiental, pois apenas 35% dos entrevistados sabiam o que era uma RPPN e suas restrições de uso. Concluiu-se, portanto, que o nível de percepção ambiental da população do Distrito de Laginhas é limitado. Palavras-chave: Educação Ambiental, Meio Circundante, Sustentabilidade, Unidade de
Conservação
A N E X O 14
40
ARRUDA, Petley de Medeiros. Environmental Perception From The Community Near to the Stoessel de Brito Private Reserve of the Natural Patrimony - Jucurutu – RN. 2007. Monograph (Graduation) Course in Forest Engineer. CSTR/UFCG, Patos-PB, 2007.
ENVIRONMENTAL PERCEPTION FROM THE COMMUNITY NEAR TO THE STOESSEL DE BRITO PRIVATE RESERVE OF THE NATURAL PATRIMONY -
JUCURUTU - RN SUMMARY - The interactions between communities and the environment generate antropic actions that may harm the environmental sustainability and the fate of the future generations. Studies on environmental perception are fundamental to understand man x environment interrelations. This study investigated the environmental perception of members from the community near to the Stoessel de Brito Private Reserve of the Natural Patrimony (RPPN in Portuguese), whose results could help to delineate methodological strategies for future educative programs. Forty-five quick interviews and questionaries composed of objective and open questions on issues related to personal profile and environmental valuation and perception were applied on dwellers of Laginhas District, a village near the Stoessel de Brito RPPN. Part of them was not able to explain basic concepts, as for example the concept of sustainability, unknown to 72% of the interviewed, although 95% of them recognize the importance of natural resources to the community. Also, it was noticed no effective environmental education program as only 35% of the sampled dwellers knew what a RPPN represented and were aware of the legal restrictions concerning the exploration of the natural resources of a RPPN. Thus, it is concluded that the level of perception on environmental issues of the Laginhas District villagers is limited. Keywords: Environmental Education, Surrounding Way, Sustainability, Unit of Conservation
A N E X O 15
41
Tabela 1. Espécies herbáceas e arbóreas presentes no banco de sementes da Fazenda NUPEÁRIDO. Patos – PB, 2007.
Espécies Ni (1) OC (2) Fr (3) (%)
VI (4) (%)
Brachiaria sp. 10 7 14,3 22,98 Cyperus rotundus L . 16 3 6,1 20,04 Bauhinia forficata 3 2 4,1 6,69 Mimosa tenuiflora Benth 2 2 4,1 5,82 Aspirdosperma pyrifolium 2 2 4,1 5,82 Anadenanthera columbrina 1 1 2,0 2,91 Caesalpinia pyramidalis 1 1 2,0 2,91 Cnidoscolus phyllacanthus 1 1 2,0 2,91 Piptadenia stipulaceae 1 1 2,0 2,91 Croton glandulosus L. 1 1 2,0 2,91
(1) Número de indivíduos. (2) Ocorrência. (3) Freqüência relativa. (4) Valor de importância.
0
50
100
150
200
Herbáceae Arboreas
Habitos
N° d
e in
divi
duos
ger
min
ados
Figura 1. Número de espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas germinadas no banco de sementes da Fazenda NUPEÁRIDO. Patos – PB, 2007.
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Apêndice 1A. Questionário de Percepção Ambiental aplicado na comunidade do entorno da RPPN Stoessel de Britto. Jucurutu-RN, 2007.
1. O que é meio-ambiente?
2. O que você entende por sustentabilidade?
3. O que é uma unidade de conservação?
4. O que você entende por impactos ambientais?
5. Quais são os recursos naturais?
6. Você utiliza, no seu dia-a-dia algum tipo de recurso natural? ( ) Sim. ( ) Não.
7. Os recursos naturais vêm a ser um benefício à comunidade? ( ) Sim. ( ) Não.
8. Você sabe o que é uma Reserva Particular de Patrimônio Natural? ( ) Sim. ( ) Não.
9. Você tem conhecimento de alguma RPPN nas proximidades de Laginhas? Qual? Já
Visitou?
10. Você acha importante que se tenha uma RPPN nesta região? ( ) Sim. ( ) Não.
11. Você apóia a criação de uma RPPN, onde o (a) dono (a) da propriedade destina parte ou
toda a área da propriedade para preservação dos recursos naturais? ( ) Sim. ( ) Não.
12. Qual o tipo de problema ambiental que existe nas áreas próximas da RPPN?
( ) Queimadas ( ) Erosão Outros: ______________________
( ) Desmatamento ( ) Rios poluídos ______________________
( ) Lixo ( ) Caça ______________________
Nome*:
Idade:
Escolaridade:
Gênero: ( ) M ( ) F
Profissão:
Fonte de renda:
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Anexo 1A. Portaria de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Stoessel de Britto. Jucurutu –RN, 2007.
Fonte: DANTAS (2006)
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