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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANO XI - Nº 116 - Novembro/Dezembro-2004 - Distribuição Gratuita Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Internet:www Internet:www Internet:www Internet:www Internet:www.crc.org .crc.org .crc.org .crc.org .crc.org.br e .br e .br e .br e .br e-mail:[email protected] -mail:[email protected] -mail:[email protected] -mail:[email protected] -mail:[email protected] .br .br .br .br Pág. 2 Impresso Especial CORREIOS CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA 050201303-6/2002-DR/RJ CRC-RJ

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANO XI - Nº 116 - Novembro/Dezembro-2004 - Distribuição Gratuita

Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Internet:wwwInternet:wwwInternet:wwwInternet:wwwInternet:www.crc.org.crc.org.crc.org.crc.org.crc.org.br e.br e.br e.br e.br e-mail:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

Pág. 2

ImpressoE s p e c i a l

CORREIOS

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

050201303-6/2002-DR/RJCRC-RJ

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 200422222

Presidente: Nelson RochaVP de Pesquisa e DesenvolvimentoProfissional: Antonio Miguel FernandesVP de Administração e Finanças:Cezar StagiVP de Fiscalização do ExercícioProfissional: Paulo Cesar de CastroVP de Registro: Carlos de La RocqueVP de Controle Interno: Maria Verônica deSouza MadureiraVP de Interior: Adriano Luiz Medina

Câmara de Pesquisa eDesenvolvimento Profissional

Vice-Presidente: Antonio Miguel FernandesMembros: Diva Maria de Oliveira Gesualdi,Francisco José dos Santos Alves, João BoscoLopes e Osmar Klôh

Câmara de Controle InternoVice-Presidente: Mª Verônica de S. MadureiraMembros: Ana Claudia Lima Correa, JoãoFigueira e Vicente de Paulo Muniz

Câmara de RegistroVice-Presidente: Carlos de La RocqueMembros: Marluci Azevedo RodriguesHenrigues, Gil Marques Mendes, VagnerMoreira Quito e Vitória Maria da Silva

Câmara de FiscalizaçãoVice-Presidente: Paulo Cesar de CastroMembros: Ana Claudia Lima Correa,CláudioVieira Santos , Damaris Amaral da Silva, JoãoFigueira, Jorge Leite Falcão, Francisco Josédos Santos Alves, Ricardo Luiz de MacedoChaves, Vicente de Paulo Muniz, Walter Carlosda Conceição e Valéria Maria da Silva França.

Conselho EditorialCoordenador: Nelson RochaMembros: Cezar Stagi, Guilherme BottrelPereira Tostes, Marluci Azevedo RodriguesHenrigues e Rosimeri de Andrade Barros

Fotograf iaFotograf iaFotograf iaFotograf iaFotograf iaGabriela GomesDiagramaçãoDiagramaçãoDiagramaçãoDiagramaçãoDiagramação

Adriano Antunes dos SantosRevisãoRevisãoRevisãoRevisãoRevisão

Lauro Freitas FilhoEstagiár iaEstagiár iaEstagiár iaEstagiár iaEstagiár ia

Gabriela Gomes

Jornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelRosa H. Martire (Mtb 21.405)

Periodicidade bimestral. Entrega Dirigida.45.000 exemplares por edição

Praça Pio X, 78 - 6º, 8º e 10º andares.Rio de Janeiro-RJ - CEP 20091-040.

Tel.: (21) 2216-9595 - Fax 2516-0878 E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]:Home-Page:Home-Page:Home-Page:Home-Page: www www www www www.cr.cr.cr.cr.crc.org.brc.org.brc.org.brc.org.brc.org.br

Os artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoda responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.

O CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos

pelos anunciantes.pelos anunciantes.pelos anunciantes.pelos anunciantes.pelos anunciantes.

JORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJA TA TA TA TA Tribuna do Contabilistaribuna do Contabilistaribuna do Contabilistaribuna do Contabilistaribuna do Contabilista

Conselheiros Efetivos:Contadores: Nelson Rocha, Carlos de LaRocque, Diva Maria de Oliveira Gesualdi, Vi-tória Maria da Silva, João Bosco Lopes, AnaClaudia Lima Corrêa, Gil Marques Mendes,Carlos Magno Caetano, Francisco José dosSantos Alves, Cláudio Vieira Santos, AntonioMiguel Fernandes, Cezar Stagi, Mª Verônicade S. Madureira, Paulo Cesar de Castro, Vi-cente de Paulo Muniz, Walter Carlos da Con-ceição.Técnicos em Contabilidade: João Figueira,Osmar Klôh, Damaris Amaral da Silva, MarluciAzevedo Rodrigues Henrigues, Vagner Mo-reira Quito, Adriano Luiz Medina, Jorge LeiteFalcão, Valéria Maria da Silva França.

Conselheiros SuplentesContadores: Jorge Ribeiro dos Passos Rosa,Josir Simeone Gomes, Waldir Jorge Ladeirados Santos, Denise da Silva Rodrigues Cor-rêa, Jayme Pina Rocio, Carlos Alberto do Nas-cimento, Jorge Luiz Costa de Albuquerque,Raimundo Viana Pereira, Guilherme BottrelPereira Tostes, Lygia Maria Vieira Sampaio,Tânia Mara Barros Peralta, Lilian Lima Alves,João Antonio da Silva Cardoso, Gilvan Nasci-mento Marques, Aroldo José Plantz.Técnicos em Contabilidade: Maria de Lour-des Pereira de Souza, Mary Isabel Pereira,Pedro Ribeiro Gonçalves, José da Silva Pu-glia, Rosimeri de Andrade Barros, Neide Pe-res Ferreira, João Guilherme Calvão Moraes,Fernando Antonio Viana Mendes.

Nelson RochaPresidente do CRC-RJEditorial

Diretor Executivo: Diretor Executivo: Diretor Executivo: Diretor Executivo: Diretor Executivo: Ruy Furtado de Oliveira

Cartas & e-mailsQuero enviar meus cumprimentos ao

Sr. Presidente, pelo excelente trabalhoque vem realizando à frente do CRC-RJ.Realmente dignificando a nós, profissio-nais da classe contábil. Receba tambémmeus cumprimentos pela brilhante inici-ativa de ingressar na justiça contra aSRF. Mas, venho ainda a acrescentarque a SRF deveria atender a todos quelá chegam durante o seu horário de ex-pediente. É inconcebível termos que che-gar lá de madrugada para pegar umasenha. Se ela (SRF) não tem competên-cia para isso, que deixe de cobrar osdébitos. O que, na maioria das vezes, fazpor presunção.

José Mauro Alves da Silva

Sou Técnico em Contabilidade e cursoo 5º período de Ciências Contábeis e gos-taria de parabenizar o nosso (já tão elogi-ado presidente do CRC-RJ pelas inúme-ras conquistas) Nelson Monteiro da Ro-

cha, pelas manifestações com relação àforma que somos tratados junto à Secreta-ria da Receita Federal e, não menos (opi-nião minha), pelas Secretarias da ReceitaEstadual. Aproveito a oportunidade paraparabenizar também o Contador Carlos deLa Rocque, que em sua coluna “PontapéInicial” do Jornal do CRC (set/out de 2004),manifesta muito sabiamente como nós pro-fissionais da área contábil estamos nostornando cada vez mais “funcionários daReceita”.

Sem dúvida este é o caminho correto paraque esta situação comece a ser revertida.Parabéns.

Wilmar C. Lima

Minha humilde opinião (em relação à obri-gatoriedade do Exame de Suficiência) é:

Creio que ao fugir do Exame de Suficiên-cia do CRC e, para isso,procurar um AD-VOGADO, subestimamos nossa capacida-de e nossa inteligência, além de damos jus-

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITOMÚTUO DOS CONTABILISTAS DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO LTDA.Fundada em 19 de agosto de 2002

Contabilista, associe-se, esta é a suacooperativa de crédito

Menores taxas, melhores condições

tos motivos para voltarem a nos rotularemcomo os “famosos” guarda-livros.Temos quemostrar que nossa classe não teme umaprova, que, digamos a verdade, ainda é deuma simplicidade notável.

Prostar-se à frente de um ADVOGADOpara resignar a uma prova que visa, mes-mo que de forma natural até demais, darnão só credibilidade ao profissional contá-bil, mas também servir como um divisor entrea eficiência e a ineficiência, não só é la-mentável como risível, ferindo não só a hon-ra de nós, CONTADORES, mas principal-mente a honra daqueles que possuem ummínimo de amor próprio.

Temos o dever de mostrar não só a força,mas também a importância, o caráter e adignidade de nossa classe. Temos que en-carar o Exame de Suficiência como um di-ferencial entre os Conselhos, mostrar queo nosso Conselho se preocupa com a qua-lidade do profissional contábil.

Rodrigo Lessa

Informe-se pelo site www.ceconrj.kit.netEndereço: Rua da Conceição, 105 – Sala 513 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

Telefone/Fax: (21) 2518-0175E-mail: [email protected]

Gostaria muito de estar escrevendo umeditorial que pudesse contar coisas boas,vitórias da nossa querida cidade do Riode Janeiro. Cidade Maravilhosa que umdia foi abençoada por Deus. Cravadaentre a montanha e o mar nasceu paraser feliz e para fazer dos cariocas umpovo feliz, alegre, acolhedor. Aliás, ca-racterística que rendeu-nos o título depovo mais simpático do mundo.

Gostaria de ter nascido carioca, masquis o acaso que eu nascesse mineirode Belo Horizonte. Cidade que ainda semdar os primeiros passos de minha vidadeixei. Nos braços de minha mãe ao Rioretornei, como se daqui nunca tivessedeixado de estar, como se o destino mepresenteasse dizendo: eis aqui o lugaronde darás os primeiros passos.

Carioca por escolha, por isso me in-cluo como cidadão do Rio de Janeiro, epresidente de uma entidade que repre-senta uma parcela expressiva da socie-dade fluminense, não posso me calardiante das barbáries que vem sendo co-metidas contra o nosso povo. Não falo

apenas da violência física, mas tambémdas conseqüências econômicas e soci-ais que advém com a criminalidade. Parase ter uma idéia, a expectativa de vidado brasileiro, que aumentou, poderia tersido maior, caso não fosse o grandenúmero de mortes de jovens.

Quanto às conseqüências econômicas,o que temos visto é um corolário de per-das de investimentos em nossa cidadepor conta da onda de criminalidade quese assolou sobre o Rio. Ainda pior é asaída de diversas empresas que assus-tadas e reféns da apatia estatal, que nãoconsegue dar segurança aos cidadãos,têm aumentado os seus custos. E o quevemos é a inoperância dos que deveri-am ser responsáveis pela segurança noestado, pois estavam mais preocupadoscom as disputas eleitorais. A redução deoportunidades prejudica a geração de em-pregos, que poderia contribuir para a di-minuição da violência, ou seja, é o ca-chorro correndo atrás do rabo.

Em outubro, realizou-se o 17º Congres-so Brasileiro de Contabilidade em San-

tos. O Rio de Janeiro era candidato aopróximo, em 2008, concorrendo comGramado e Foz do Iguaçu num pleitorealizado entre os congressistas. Com odevido respeito às duas cidades concor-rentes, mas o Rio de Janeiro é a cidadeentre as três que mais reúne condiçõesde infra-estrutura para atender a um con-gresso dessa magnitude, independente-mente das belezas naturais do Rio e dogrande número de atrações. Entretanto,tínhamos um grande adversário, a vio-lência. Apesar de todo o apoio que tive-mos da prefeitura do Rio, do pedido devoto da palestrante deputada federalDenise Frossard, não conseguimos, poiso pavor, o medo das pessoas superouos encantos do Rio de Janeiro. Perde-mos o congresso, perdemos oportunida-des, perdemos o direito de reavivar aimagem do Rio para o país. Uma ima-gem que está se esvaindo por conta deum inimigo que temos que combater comvigor.

O que mais temos a perder? As nos-sas vidas? Porque a Paz já perdemos.

Decepção, frustação, violência e revolta

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 2004 33333

XVII Congresso Brasileiro de Contabilidade

Antonio Miguel FernandesVice-presidente de Desenvolvimento ProfissionalEducação Continuada

No período de 24 a 28 de outubro de2004, a cidade de Santos – São Paulofoi sede do XVII Congresso Brasileiro deContabilidade quando, naquela oportuni-dade, foram discutidos temários impor-tantes para os rumos da Ciência e daprofissão contábil. Naquele evento, tam-bém foi decidido o local do próximo con-gresso, através de disputa mediante avotação direta dos congressistas (4.000participantes). As cidades de Foz do

Iguaçu, no Paraná, Gramado, no RioGrande do Sul e a nossa cidade do

Rio de Janeiro foram as concorren-tes a sediar o XVIII Congresso Bra-sileiro de Contabilidade, em 2008.A disputa entre as delegações dosestados concorrentes foi “agressi-

va”, porém com bastante cordialida-de entre as delegações. Lamentavel-

mente, o Rio de Janeiro não foi o es-colhido, tendo muito con-

tribuído o alto grau de vi-olência urbana que o

Estado vem enfrentando e,naturalmente, por ser a porta de

entrada do país, a mídia, ao cum-prir o seu papel, transmite para os bra-

sileiros e estrangeiros uma sensação deinsegurança muito superior à terrível re-alidade que nós, cariocas, vivemos. Opróximo Congresso Brasileiro de Conta-bilidade será em Gramado, foi a vontadedos votantes, devemos aceitar o resul-tado que se não nos foi favorável, e in-justo, é definitivo apesar de ser entre ascidades concorrentes, sem sombra dedúvida, a que apresenta a melhor infra-estrutura, possui belezas naturais excep-cionais e a tão decantada hospitalidadedo povo carioca Sob o aspecto de pes-quisa, o evento contou com mais de 600trabalhos inscritos, tendo o Rio de Ja-

neiro participado com 30, que foram ana-lisados pelos membros do Comitê Téc-nico. Deste universo, 14 trabalhos foramaprovados e dentre eles cinco foram in-dicados para apresentação nas plenári-as do evento. Apesar de considerarmosque a quantidade de trabalhos inscritosnão foi relevante, pois representa ape-nas 5% do total e, também, por sermoso segundo conselho dentro do SistemaCFC/CRC, fomos muito bem represen-tados. A avaliação aqui exposta é a doplenário deste regional, uma vez que oRio de Janeiro obteve a primeira coloca-ção do XVII CONGRESSO BRASILEI-RO DE CONTABILIDADE, através dotrabalho “GOVERNANÇA CORPORATI-VA OU GERENCIAMENTO DE RESUL-TADO?” elaborado pelo contador e pro-fessor universitário RICARDO LOPESCARDOSO. O jovem contador é Mestreem Contabilidade pela UERJ – Universi-dade do Estado do Rio de Janeiro e estáconcluindo o Doutorado na USP – Uni-versidade do Estado de São Paulo. Éprofessor da FAF/UERJ e dos cursos depós-graduação da FGV MANAGEMENTdo Rio de Janeiro, entre outras ativida-des que realiza. O tema desenvolvido émuito importante para a saúde e a conti-nuidade das entidades tendo obtido mai-or repercussão na mídia internacional a

partir dos escândalos que ocorreram aofinal da década de 90 e início deste sé-culo (ENRON, WORLDCOM, PARMA-LAT etc). O tema desenvolvido aborda anecessidade que a sociedade, em geral,tem em saber a qualidade e a integrida-de da gestão dos recursos públicos eprivados por parte dos dirigentes empre-sariais (acionistas ou não).

Da mesma forma que enfatizamos aparticipação do primeiro colocado, agrade-cemos, também, a todos os colegas quetiveram o comprometimento e a coragemde participar, especialmente àqueles quetiveram os seus trabalhos selecionadospara apresentação como foi o caso doscontadores ADOLPHO HENRIQUE COU-TINHO E SILVA, ANTONIO CESAR LINSCAVALCANTI, FORTUNEÉ RECHTMANSZUSTER, LENICE CORREA DE MELO,MÁRCIA MARIA ALVES PINHEIRO,MOACIR SANCOVSCHI e NATAN SZUS-TER. Destacamos também a participaçãoda administradora de empresas e co-auto-ra de trabalho selecionado FLÁVIA RE-CHTMAN SZUSTER que expôs com seuspais NATAN e FORTUNEÉ.

Temos certeza que em 2008 teremosuma quantidade muito maior de trabalhosinscritos em Gramado, o que aumentaráas chances do Rio de Janeiro de repetiro excelente desempenho de 2004.

XVII Congresso Brasileiro de Contabilidade

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 200444444

Cursos

CURSOS JANEIRO / 2005 - COMPLEMENTO

COD CURSO CH INÍCIO PERÍODO HORÁRIO LOCAL ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/SEGMENTO PROFESSOR

2836 ESCRITURAÇÃO DO LALUR 8 22/01/05 22 09:00/18:00 TRÊS RIOS: CDL - CÂMARA DEDIRETORESLOJISTAS (R. PrefeitoWalter Franklin 64 sl.302.Inscrições através da Representaçãodo CRC, tel. (24)2252-0022 Profissionalizante / Fiscal Alberto Gonçalves

CURSOS DE INFORMÁTICA PARA CONTABILISTAS - Convênio entre o CRC e a UERJ

As inscrições serão feitas através do CRC: pela internet (www.crc.org.br) ou pessoalmente de 10 às 17 horas. Os cursos serão realizados na UERJ - Rua São Francisco Xavier 524, bloco F, 8º andar, sala 8037/5 - Maracanã

FEVEREIRO / 2005COD CURSO CH INÍCIO PERÍODO HORÁRIO PROFESSOR

2838 MATEMÁTICA FINANCEIRA C/USO DO EXCEL - BÁSICA 24 01/02/05 1 a 4, 14 a 17 (seg a sex) 09:00/12:00 Fernando Santoro

2839 ACESS - BÁSICO 24 01/02/05 1, 3, 15, 17, 22, 24, 25/02 e 01/03 18:30/21:10 Fernando Santoro

2842 TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO COM O USO DE POWER POINT 24 14/02/05 14, 15, 17, 21, 22, 24, 28/02 e 01/03 (seg,ter,qui) 15:00/18:00 Carlos Eduardo B. Leite

2841 MATEMÁTICA FINANCEIRA C/USO DO EXCEL - INTERMEDIÁRIA 24 14/02/05 14, 16, 18, 21, 23, 28/02, 02 e 04/03 (seg,qua,sex) 18:30/21:10 Fernando Santoro

2840 EXCEL - INTERMEDIÁRIO 24 18/02/05 18, 21, 22, 23, 24, 25, 28/02 e 01/03 (seg a sex) 09:00/12:00 Fernando Santoro

CURSOS DE INFORMÁTICA PARA CONTABILISTAS - Convênio entre o CRC e a UNILASALLE

As inscrições serão feitas através do CRC: pela internet, telefones (21) 2216-9544 / 2216-9545, ou pessoalmente. Os cursos serão realizados na UNILASALLE - (21) 2716-7713, à Rua Gastão Gonçalves, 79 (perpendicular à Rua Dr. Paulo César), Santa Rosa, Niterói.

FEVEREIRO / 2005

COD CURSO CH INÍCIO PERÍODO HORÁRIO PROFESSOR

2844 EXCEL - BÁSICO 24 01/02/05 1, 2, 3, 4, 14, 15, 16 e 17 (seg a sex) 09:00/12:00 Carlos Eduardo B. Leite

2846 INTERNET - BÁSICO 24 02/02/05 2, 4, 16, 18, 23, 25/02, 2 e 4/03 15:00/18:00 Carlos Eduardo B. Leite

2847 APURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO DO ICMS C/USO DO EXCEL 24 19/02/05 19, 26/02, 5, 12 e 19/03 (sábados) 08:00/13:00 Carlos Eduardo B. Leite

2848 APURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO DO IR E DA CSLL C/USO DO EXCEL 24 19/02/05 19, 26/02, 5, 12 e 19/03 (sábados) 13:00/18:00 Carlos Eduardo B. Leite

2845 EXCEL - INTERMEDIÁRIO 24 21/02/05 21, 22, 23, 24, 25, 28/02, 1 e 2/ 03 (seg a sex) 09:00/12:00 Carlos Eduardo B. Leite

� � � � � INSCRIÇÕES NOS CURSOS: � As inscrições poderão ser feitas pela internet(www.crc.org.br) ou pessoalmente de 10 às 17 horas.� Quando solicitado, o inscrito deverá apresentar sua Carteira de Contabilista.

� O inscrito nos cursos que, por algum motivo, salvo doença comprovada através de atestado médico, não obtiver o percentual mímino departicipação, ficará impedido de freqüentar os cursos por um período de 6 (seis) meses, conforme Portaria CRC-RJ nº 108/98.

Inscrito, o contabilista assume o compromisso da freqüência. Se ausente, estará prejudicando aquele que não obteve vaga no curso.

De acordo com a Portaria CRC-RJ 22/04, a cada semestre o contabilista ou estudante poderá inscrever-se e participar de até 3 (três) cursos ministrados pelo CRC-RJ, independente do local de sua realização.

Doação de 1 kg de alimento não perecível. Preferencialmente: arroz, feijão e macarrão

Doação de 1 kg de alimento não perecível. Preferencialmente: arroz, feijão e macarrão

Doação de 1 kg de alimento não perecível. Preferencialmente: arroz, feijão e macarrão

Doação de 1 kg de alimento não perecível. Preferencialmente: arroz, feijão e macarrão

CURSOS FEVEREIRO / 2005

COD CURSO CH INÍCIO PERÍODO HORÁRIO LOCAL ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/SEGMENTO PROFESSOR

2822 ESCRITURAÇÃO DO LALUR 12 01/02/05 01 a 04 09:30/12:30 CRC-AUDITÓRIO Profissionalizante / Fiscal Alberto Gonçalves

2826 GERÊNCIA DE AUDITORIA (pré-requisito: ser Contador ou estudante

de C.Contábeis após 8º período) 12 01/02/05 01 a 04 09:30/12:30 CRC-SALA 3 Avançada / Auditoria Armando Borely

2827 CONTABILIDADE PARA COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO E SERVIÇOS 12 01/02/05 01 a 04 09:30/12:30 CRC-SALA 1 Avançada / Contabilidade Eurídice Mamede e

Maria Alice Magalhães

2828 CÁLCULOS TRABALHISTAS E LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 12 01/02/05 01 a 04 09:30/12:30 CRC-SALA 2 Avançada / Perícia Carlos Alberto G. da Silva

2821 ESCRITURAÇÃO DO LALUR 12 01/02/05 01 a 04 14:30/17:30 CRC-SALA 3 Profissionalizante / Fiscal Alberto Gonçalves

2831 FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS 12 01/02/05 01 a 04 14:30/17:30 CRC-SALA 1 Avançada / Finanças Andrea Silveira

2832 ICMS - LEGISLAÇÃO 12 01/02/05 01 a 04 14:30/17:30 CRC-SALA 2 Profissionalizante / Fiscal Rose Marie de Bom

2812 CONTABILIDADE GERAL 24 14/02/05 14 a 23 09:30/12:30 CRC-SALA 1 Profissionalizante / Contabilidade Gislane de Menezes Costa

2825 INTRODUÇÃO À AUDITORIA (pré-requisito: ser Contador ou estudante

de C.Contábeis após 7º período) 24 14/02/05 14 a 23 09:30/12:30 CRC-SALA 3 Avançada / Auditoria Armando Borely

2834 ESCRITURAÇÃO FISCAL - AVANÇADO 12 14/02/05 14 a 17 09:30/12:30 CRC-SALA 2 Profissionalizante / Fiscal Heloisa Lordello

2814 CONTABILIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 18 14/02/05 14 a 21 14:30/17:30 CRC-SALA 1 Profissionalizante / Contabilidade Luiz Francisco Peyon

2819 ANÁLISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS 18 14/02/05 14 a 21 14:30/17:30 CRC-SALA 3 Profissionalizante / Contabilidade Alberto Gonçalves

2829 MATEMÁTICA FINANCEIRA 24 14/02/05 14 a 23 14:30/17:30 CRC-SALA 2 Aprimoramento / Matemática João Borges Estrella

2816 CONTABILIDADE PARA ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ONGS/OSCIP 18 14/02/05 14 a 21 18:30/21:10 CRC-SALA 2 Profissionalizante / Contabilidade Luiz Francisco Peyon

2820 ANÁLISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS 18 14/02/05 14 a 21 18:30/21:10 CRC-SALA 3 Profissionalizante / Contabilidade Alberto Gonçalves

2830 INDICADORES MODERNOS E TRADICIONAIS DA ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA 24 14/02/05 14 a 17, 21 a 24 18:30/21:10 CRC-SALA 1 Avançada / Finanças Fabiano Coelho

2835 CLASSIFICAÇÃO E LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 12 14/02/05 14 a 17 18:30/21:10 NITERÓI - AGÊNCIA DO CRC Profissionalizante / Contabilidade José Ricardo Ozório Jardim

2837 ESCRITURAÇÃO FISCAL - ICMS 16 19/02/05 19 e 26 08:00/17:00 TRÊS RIOS: CDL - CÃMARA DEDIRETORES LOJISTAS (R. PrefeitoWalter Franklin 64 sl.302. Inscriçõesatravés da Representação do CRC, tel. (24) 2252-0022. Profissionalizante / Fiscal Heloisa Lordello

2813 CONTABILIDADE COMERCIAL 12 19/02/05 19 e 26 09:00/16:00 SÃO JOÃO DE MERITI -REPRESENTAÇÃO DO CRC(Av. Comendador Teles, 2401, 4º piso).Inscrições: Tel. 21 2751-4998 / 2751-3353 Profissionalizante / Contabilidade Gislane de Menezes Costa

2817 CONTABILIDADE PARA ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ONGS/OSCIP 16 19/02/05 19 e 26 09:00/18:00 UNISUAM (Praça dasNações 34 - Bonsucesso) Profissionalizante / Contabilidade Luiz Francisco Peyon

2833 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS 12 22/02/05 22 a 25 09:30/12:30 CRC-SALA 2 Avançada / Controladoria Hélio Azevedo

2815 CONTABILIDADE E PRESTAÇÃO DE CONTAS NO TERCEIRO SETOR - ONGS 18 22/02/05 22/02 a 01/03 14:30/17:30 CRC-SALA 1 Profissionalizante / Contabilidade Luiz Francisco Peyon

2823 CONTABILIDADE FISCAL 24 22/02/05 22/02 a 03/03 14:30/17:30 CRC-SALA 3 Profissionalizante / Fiscal Alberto Gonçalves

2818 LUCRO REAL E PRESUMIDO 24 22/02/05 22/02 a 03/03 18:30/21:10 CRC-SALA 2 Profissionalizante / Fiscal Lusia Angelete

2824 CONTABILIDADE FISCAL 24 22/02/05 22/02 a 03/03 18:30/21:10 CRC-SALA 3 Profissionalizante / Fiscal Alberto Gonçalves

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 2004 55555

ParabólicaCarlos de La Rocque

ContadorFiscalização

Curioso, não? Protesto de mo-radores de um país contra o go-verno de outro país que finalmen-te resolveu aplicar a Lei.

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Aumenta o número de assaltosnas praias na ordem direta em queaumenta o número de policiais ecâmeras de televisão. Algo estáerrado.

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Aqueles que tanto combaterama Ditadura e tiveram os seus dis-cursos em muitas das vezes di-recionados à necessidade de umainvestigação séria e definitiva,agora tentam impedir de todas asformas que estas investigaçõessejam levadas à frente. O que seráque tem guardado nestes docu-mentos que está gerando estemedo todo?

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Trabalhamos, lutamos, brigamose perdemos a indicação do Rio deJaneiro para sediar o próximoCongresso Brasileiro de Contabi-lidade daqui a quatro anos.

A violência foi o principal e únicomotivo para esta vergonhosa der-rota.

Até quando teremos que aturaresta gente?

ATIVIDADES FISCAIS REALIZADAS

NA CAPITAL DO ESTADO

COMBATE AO LEIGO – O que éou quem é o LEIGO?

LEIGO – é todo aquele que, sen-do pessoa física ou na forma de pes-soa jurídica, estiver praticando oexercício ilegal da profissão contá-bil. Todo aquele que a exerce sem adevida formação está infringindo: Art.20 e 24 DL 9295/46 c/c súmula 09do CFC c/c Art. 20 Res. CFC 960/03 – Art. 47 DL 3.688/41 (Lei Con-travenções Penais), Art. 299 Códi-go Penal, no caso de assinar docu-mento público ou particular.

DECORE - Muito cuidado comessa Prestação de Serviço ! !

Somente o profissional de conta-bilidade é detentor do privilégio deemitir o documento denominado DE-CORE, logo, é de suma importân-cia a manutenção deste direito, cum-prindo a risca o que determina a Res.CFC 872/2000. Uma Decore sembase em documentação hábil e le-gal É CRIME, previsto no CódigoPenal art. 299, por tratar-se de do-cumento INIDÔNEO. A autentica-ção deste documento deverá serprecedida da utilização na 1a. via daetiqueta auto-adesiva de DHP (De-claração de Habilitação Profissional),instituída pela Res. CFC 871/2000.Lembramos que toda 2A. via de De-core, bem como sua documentaçãohábil, deverá ser guardada por cin-co anos para prestação de contas àfiscalização caso necessário.

Notificações Lavradas

Auditoria 6Demonstrações Contábeis 315

Escrituração Contábil 519Perícia 3Contratos de Prest. de Serv. 247

Decore 49Provisório Vencido 642TOTAL DE NOTIFICAÇÕES 1.781

Autos de Infração Lavrados

Auditoria 7Demonstr. Cont. 8

Escrit. Contábil 228Perícia 2Contratos 98

Decore 146Leigos 37TOTAL AUTOS DE INFRAÇÃO 526

FISCALIZAÇÃO ORIENTA SO-BRE ELABORAÇÃO DAS DE-MONSTRAÇÕES CONTÁBEIS –Visando alertar os contabilistassobre as irregularidades mais en-contradas no exame das Demons-trações Contábeis realizado pelaFiscalização do CRC-RJ, divulga-mos alguns dos principais pontosque devem ser observados peloprofissional durante a elaboraçãodo Balanço Patrimonial: utilizaçãode termos não existentes nas Nor-mas Brasileiras de Contabilidadecomo: imobil izações técnicas,imobilizações financeiras, exigí-vel, não exigível, resultado pen-dente, lucros em suspenso; faltade discriminação das contas quecompõem o Ativo Permanente In-vestimento e Imobilizado; falta dedestaque das depreciações acu-muladas no Ativo PermanenteImobilizado; utilização de desig-nações genéricas ao destacartermos como: contas correntes,diversas contas, devedores di-versos, credores diversos, ou-tras contas e etc.; a conta “ban-co c/ movimento” com saldo cre-dor representa obrigação para aempresa, portanto, deve ser clas-sificada no Passivo Circulante enão no Ativo Circulante; os valo-res correspondentes ao exercícioanterior publicados antes do exer-cício atual para fins de compara-bilidade.

Este mundo

está mesmo

muito complicadoAs filas na Secretaria da Recei-

ta Federal continuam. Acreditoque estejamos muito perto de fa-zer parte do Programa de Parce-ria Privada (PPP) elaborado peloGoverno Federal para que obrassejam feitas.

Como estamos fazendo parte daterceirização dos trabalhos quedeveriam ser desenvolvidos pelaSRF por que não podemos tam-bém nos habilitar nestas parceri-as?

Pelo menos vamos ganhar poraquilo que estamos fazendo poreles.

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Quando uma favela se senteameaçada por uma facção ligadaà outra favela pronta a fazer a suainvasão chama a Polícia Militarpara protegê-la.

Algo está errado.A Polícia agora protege trafican-

tes de outros traficantes.Antigamente, Polícia combatia

os traficantes e protegia a popula-ção.

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A Receita Federal resolve com-bater o contrabando na fronteiracom o Paraguai e imediatamente oscomerciantes paraguaios fecham a“Ponte de Amizade” em protestocontra o governo brasileiro.

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 200466666

Walter Carlos ConceiçãoContador e Conselheiro do CRC-RJ

Direitos & Deveres

O Município do Rio de Janeiro vem in-tensificando sua fiscalização sobre associedades formadas por sócios contabi-listas, divididos nas categorias de conta-dor e técnico em contabilidade, que, des-de a edição do Decreto-Lei nº 406/68, vêmpagando regularmente o Imposto SobreServiço de Qualquer Natureza - ISSQNpelo regime do imposto fixo, nos termosdo art. 9º, § 1º e § 3º. Entende o EnteMunicipal que estas sociedades não fa-zem jus ao mencionado tratamento fis-cal, vez que seus sócios possuem habili-tações distintas, devendo recolher a men-cionada exação na forma de alíquota va-riável sobre o preço do serviço. Ocorre,conforme veremos, que este entendimen-to colide com a própria legislação munici-pal, bem como com as diretrizes estabe-lecidas em legislação nacional.

Da combinação dos §§ 1º e 3º do art.9ºdo Decreto-Lei nº 406/68, temos que associedades prestadoras de serviços decontabilidade, auditoria, técnicos de con-tabilidade e congêneres, dentre outros,sob a forma de trabalho e responsabili-dade pessoal de cada profissional habi-litado, sócio, empregado ou não, deve-rão recolher o ISSQN sob a forma de alí-quota fixa ou variável, nestas não com-preendida a importância paga a título deremuneração do próprio trabalho.

ato legal de autoridade competente.A profissão de contabilista é regula-

mentada pelo Decreto-Lei nº 9295/46,que em seu art. 1º estabelece que “afiscalização do exercício da profissãode contabilista, assim atendendo-se osprofissionais habilitados como contado-res e guarda-livros (técnico em conta-bilidade), (...), será exercida pelo Con-selho Federal de Contabilidade e pelosConselhos Regionais de Contabilidade.”

Posteriormente, com o advento da Leinº 3384/58, os guarda-livros, manten-do as suas atribuições e prerrogativas,passaram a integrar a categoria profis-sional de técnicos em contabilidade

Portanto, a profissão de contabilistase subdivide em duas categorias: (I) ados contadores e, (II) dos técnicos emcontabilidade. Sendo que ambos de-sempenham os trabalhos técnicos decontabilidade previstos nas alíneas doart. 25 do Decreto-Lei nº 9295/46, sal-vo as atribuições definidas na alínea“c” deste artigo, que são privativas doscontadores.

Assim, o Decreto-Lei nº 9295/46 re-gula, em sentido lato, a profissão decontabilista e não isoladamente a detécnico de contabilidade ou de conta-dor, sendo estas classificadas, pelomesmo diploma legal, conforme disse-mos acima, em categorias da profis-são de contabilista. Nestes termos, adiferença entre estas categorias residenas atividades em que desempenham,assim definidas no art. 25 e suas alíne-as, do mencionado diploma legal.

Conclui-se, portanto, que é equivoca-do e carece de embasamento legal oentendimento adotado pela Municipali-dade do Rio de Janeiro ao pretender des-considerar a uniprofissionalidade dassociedades que possuem como sóciosprofissionais contabilistas regulamentehabilitados, no termos do DL nº 9295/46, e que pertençam às categorias decontador e técnicos em contabilidade emfunção de suas atividades.

Ilegalidade da Fiscalização do ISSQNnas Sociedades de Contabilistas

Neste ínterim, importante registrar queo tratamento fiscal especial encontra-seem pleno vigor, vez que estes dispositi-vos, ao contrário do que pensava umapequena parte da doutrina, não foramrevogados pela Lei Complementar nº 116/03, uma vez que esta apenas revogouas atualizações do § 3º, art.9º do Decre-to-Lei nº 406/68, estampadas no Decre-to-Lei nº 834/69 e na Lei Complementarnº 56/87, que apenas acrescentaram al-gumas classes de serviços prestados atéentão não beneficiados pelo regime detributação diferenciado, sendo que a ati-vidade contábil foi elencada na redaçãooriginal do Decreto-Lei nº 406/68.

No Código Tributário do Município doRio de Janeiro, antes da edição da LeiMunicipal nº 3691/03, em seu art 29 con-templava o tratamento diferenciado naforma de tributação do ISSQN, trazidopelo art. 9º, § 1º e § 3º do Decreto-Lei nº406/68, para as sociedades uniprofissi-onais. No entanto, no mesmo art. 29, emseu parágrafo único, foi além do que es-tabelece o Decreto-lei nº 406/68, ao des-considerar a uniprofissionalidade das so-ciedades cujos sócios não possuam,todos, a mesma habilitação profissional.

Com o advento da Lei Municipal nº3691/03, o art. 29 do Código Tributáriodo Município do Rio de Janeiro foi ex-

pressamente revogado, bem como todosos dispositivos referentes ao tratamentofiscal diferenciado conferido às socieda-des uniprofissionais, fazendo incidir de-terminada alíquota sobre o preço do ser-viço.

Em meio às várias ações judiciaisquestionando a legalidade e a constitu-cionalidade da Lei Municipal nº 3691/03,v.g, Mandado de Segurança impetradopelo Conselho Regional de Contabilida-de do Estado do Rio de Janeiro, o Muni-cípio do Rio de Janeiro fez publicar a LeiMunicipal nº 3720/04, que restabeleceuo benefício fiscal em tela, porém man-tendo o mesmo erro cometido pelo Códi-go Tributário do Município do Rio de Ja-neiro ao desconsiderar a uniprofissiona-lidade das sociedades cujos sócios nãopossuam, todos, a mesma habilitaçãoprofissional.

Neste contexto, merece destaque o art.5º da Lei Municipal nº 3720/04, que aglu-tinou os termos “contabilidade”, “audito-ria”, “técnicos em contabilidade” e “con-gêneres” em uma única expressão, asaber, “serviços de contabilidade”. As-sim, a habilitação que se refere este atonormativo diz respeito à profissão de con-tabilista e não às suas categorias isola-damente, o que não poderia ser diferen-te, conforme veremos.

Para possuir o título de “sociedade uni-profissional” e fazer jus ao regime tributá-rio do imposto fixo, os objetivos da pes-soa jurídica constituída devem ser ine-rentes à formação profissional de seussócios, e que ela não venha a praticaratos de comércio, pois que, isso ocorren-do, estaria descaracterizando sociedadede prestação de serviços relativos aoexercício de profissão regulamentada.

Tem-se por profissão regulamentadaaquela atividade ou ocupação específi-ca, de natureza civil ou comercial que,além de ser privativa de pessoa devida-mente habilitada para o seu exercício,reúna uma ou mais das condições refe-ridas e que tenha sido reconhecida por

TABELA PARA CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICALVigência: 1º de janeiro de 2005

Tabela progressiva para cálculo da Contribuição Sindical, vigente a partir de 1º de janeiro de2005, aplicável aos empregadores industriais (inclusive do setor rural) e agentes ouprofissionais autônomos organizados em firma ou empresa de atividade industrial:

Valor Base: R$ 95,46 (noventa e cinco reais e quarenta e seis centavos)

Notas:1. As empresas ou entidades cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 7.159,50 sãoobrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 57,28, de acordo com odisposto no § 3º art. 580 da CLT;2. As empresas ou entidades com capital social superior a R$ 76.368.000,01 recolherão aContribuição máxima de R$ 26.957,90, de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT;

Confederação Nacional da IndústriaSuperintendência de Serviços CompartilhadosÁrea Compartilhada de Arrecadação

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 2004 77777

Em vias de se tornar projeto de lei, oestudo realizado pela Comissão de Microe Pequena Empresa do Estado do Rio deJaneiro prevê a alteração do sistema defaixas no regime simplificado de ICMS,no qual as inferiores ficariam isentas eas superiores pagariam um percentualsobre o faturamento. De acordo com omembro representante do CRC-RJ naComissão, Guilherme Tostes, hoje, quemfatura zero, tem que pagar de qualquerjeito. “O sistema de percentual de fatura-mento é mais justo, acompanha a ativi-dade da empresa”, explica. Guilhermeacrescenta que não se prevê aumento dacarga fiscal, apenas um equilíbrio entreessa arrecadação do sistema da micro epequena empresa que, hoje, acaba pena-lizando a ponta inferior das faixas embenefício do extremo superior. “Essa idéiavem de acordo com a proposta de atrairempresas à legalidade. Hoje, a verdade éque a não ser o ético, não há estímulopara o empresário vir à legalidade; fazerseu contrato social; tirar seu CNPJ; setornar um contribuinte em dia, porque, doponto de vista econômico, ao se inserirna legalidade, ele se insere também no

mundo da tributação, em uma carga tri-butária que está entre as mais altas domundo e ainda leva “grátis” o direito deser fiscalizado de tempos em tempos.Estimular a atração dessa economia pas-sa por uma questão lógica e de muito bomsenso de que o contribuinte, mesmo sempagar, pelo simples fato de estar tirandonota fiscal e estar na legalidade, já é umfomentador da economia formal”, declaraGuilherme.

De acordo com a Secretaria Estadualde Fazenda, a arrecadação de ICMSdessa faixa enquadrada no referido es-tudo é de cerca de 2% da arrecadaçãototal do Estado, o que representa maisde 50 % das inscrições estaduais, ouseja, é um contingente expressivo queestaria sendo estimulado com a implan-tação do novo sistema. Segundo Guilher-me, a comissão está correndo contra otempo para transformar o estudo em pro-jeto de lei e seja sancionado até o finaldo ano para que possa entrar em vigor jáem 2005.

Criada pelo Estado com o objetivo deestimular a formalidade, a Comissãode Micro e Pequena Empresa que é co-

ordenada pela Secretaria Estadual deDesenvolvimento Econômico e forma-da basicamente por entidades represen-tativas, como o CRC-RJ, Sebrae, Fe-comércio, FIRJAN, Junta Comercial,Secretaria Estadual de Fazenda, entreoutras, deu passos importantes parasimplificar e desburocratizar a vida dasmicro e pequenas empresas, na esferaestadual.

O papel do CRC-RJ nessa comissãotem sido enfático na defesa do nome,da reputação do profissional de conta-bilidade, especialmente ao estimular aformalidade na economia; desestimulara sonegação e de deixar bem claro opapel do contabilista na vida dessas em-presas. Segundo Guilherme Tostes,existe ainda uma cultura muito arcaicano meio público de achar que o conta-dor é um estimulador da sonegação eum custo a mais para essas empresas.“O que hoje o Estado percebe, não sópela atuação do CRC-RJ, mas tambémpelo apoio da Fecomércio e do Sebrae,é que, pelo contrário, o grande aliadodas micro e pequenas empresas é ocontabilista, é ele que consegue tradu-

zir para uma linguagem acessível todaessa confusão legal que município, es-tados e União criam para arrecadar maistributos. O informal não precisa de con-tador, mesmo porque o contabilista queassina demonstrações financeiras desonegadores na condição de coniventeestá completamente desprotegido pelalei. Assim, é muito simples condená-lopor isso. Então, fica cada vez mais cla-ro para a sociedade que o contador sem-pre foi um grande aliado da economiaformal e o grande braço direito dos bonsempresários. Toda a simplificação deprocesso que traga mais contribuintesà luz da formalidade; que torne o cálcu-lo dos tributos mais fácil, simples, con-fiável e transparente, tem o apoio docontabilista. Quando essa participaçãoda classe começa a ficar mais clara parao Estado, ele percebe que os contabi-listas são muito pouco ouvidos e quepor isso ele abre mão de uma informa-ção extremamente valiosa, de um dosmaiores bancos de dados das informa-ções das empresas que são os profis-sionais de contabilidade”, finaliza Gui-lherme.

Especial

Estudo prevê sistema depercentual de faturamento

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 200488888

Ação Social

BB Educar tem seu início comaula inaugural para educadores

Aconteceu no dia 22 de novembro de2004, no Banco Central, a aula inauguraldo Programa “BB Educar”, na forma doconvênio com o CRC-RJ. O programa,que consiste em alfabetizar jovens eadultos carentes de todo o Estado, sur-giu da experiência bem sucedida de es-

colarização de funcionários da carreirade serviços gerais do Banco do Brasil.Através de parcerias institucionais, o BBEducar vem sendo implantado em diver-sas regiões do país. O CRC-RJ, com oobjetivo de incrementar as ações soci-ais que vêm sendo desenvolvidas, assi-

nou, no dia 13 de julho, convênio com aFundação Banco do Brasil, tornando-separceiro nessa empreitada. O Jornal Tri-buna do Contabilista fez um chamadopor voluntários e o resultado foi a pre-sença de contabilistas, como por exem-plo, Uriel Borges da Silva (54), de Du-que de Caxias; Claudiomar Macedo Fer-nandes (25), de São Gonçalo e NorbertoAlves da Silva (51), de Tinguá; de estu-dantes, como Ângela Ribeiro (18) – NovaIguaçu e Paulo Arthur de Oliveira (15),que, além de monitor no Ciep em NovaIguaçu, dá aula para crianças carentesem sua residência gratuitamente. E, depessoas de variadas localidades do Es-tado, como Selma Antônia da Silva (48),de Caxias, interessadas em dar sua con-tribuição sem receber nada em troca porisso.

O curso, para capacitação de educa-dores, teve duração de uma semana,com 40h/aula, 8 horas diárias e ativida-des teóricas e práticas. O Banco do Bra-sil viabilizou todo o material didático uti-lizado, além da instrutora, Marisa Hele-na Lazzaron. Funcionária do BB há 20anos, Marisa iniciou sua participação noprograma em 1994, quando se inscre-veu num curso de capacitação como este

que agora ministrou. O passo seguinteserá dado pelo coordenador (a) disponibi-lizado (a) pelo CRC-RJ, acompanhando ogrupo de educadores, que retornará àssuas cidades para iniciar a formação dosnúcleos e por conseguinte, as aulas.

Estiveram presentes à aula inaugural,o presidente do CRC-RJ, Nelson Rocha;o vice-presidente de Pesquisa e Desen-volvimento Profissional, Antônio MiguelFernandes e o vice-presidente de Inte-rior, Adriano Luiz Medina. O presidentelembrou que os profissionais de conta-bilidade que normalmente são tidoscomo frios têm a oportunidade, comesse programa, de mostrarem na práti-ca o lado social que tem a ciência con-tábil. Nelson agradeceu aos voluntáriospresentes, destacando a importância dasolidariedade e da educação. “Eu acre-dito que esse país só vai ter desenvol-vimento à medida que nós possamosmostrar na prática o valor da educação”,lembrando que os fatores educação epobreza estão diretamente ligados.“Educar é o caminho para se diminuiras desigualdades sociais”, finalizouNelson Rocha, elogiando a iniciativa eo trabalho desenvolvido pelo Banco doBrasil.

Nelson Rocha fala

da satisfação com

a aula inaugural

Entre os alunos, contabilistas

engajados na ação social

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 2004 99999

ArtigoLino Martins da SIlva

Controlador-geral do Município e professor adjunto da UERJ

Apresentação do painel “A Contabilidade

e o Exercício da Cidadania”.

Notícias recentes da área de educa-ção superior informam que o estudo dasCiências Contábeis e, em conseqüência,a formação de contadores está prestesa sofrer ação predatória por parte das au-toridades educacionais que, segundoconsta, pretendem reduzir para 2.400horas a carga horária de 3.000 horas pro-postas pelas novas diretrizes curricula-res. Tal redução está em completo de-sacordo com a própria concepção doConselho Nacional de Educação, ao es-tabelecer que os cursos de graduaçãoem Ciências Contábeis (bacharelado)deverão contemplar, no projeto pedagó-gico e na organização curricular, conteú-dos que revelem conhecimento dos ce-nários econômico-financeiro nacional einternacional.

Uma forma de proporcionar a harmoni-zação das normas e padrões internacio-nais de Contabilidade, em conformidadecom a formação exigida pela Organiza-ção Mundial do Comércio e pela peculia-ridade das organizações governamentais,sempre observando o perfil definido parao formando, e em atendimento a diver-sos campos de atuação.

A redução proposta - além de contrari-ar os conceitos estabelecidos pelo ór-gão maior da educação no País - revelaum triste retrocesso e mostra à socieda-

de e ao mundo dos negócios que, noBrasil, a formação em Contabilidade éfeita no afogadilho. Essa postura inevi-tavelmente conduzirá à idéia de que,aqui, a ciência que estuda os patrimôni-os está despida da sua roupagem cien-tífica, com o predomínio da ultrapassa-da idéia de redução do campo a um sim-ples método de registro.

A prevalecer tal redução estaremos ti-rando dos futuros profissionais a capa-cidade de refletir sobre as mutações pa-trimoniais e de servir a uma sociedadeem rápida mutação. É evidente que odesenvolvimento da Contabilidade estáintimamente relacionado com o desen-volvimento econômico. Reduzir a car-ga horária do curso de Ciências Contá-beis, portanto, poderá significar um pro-fundo desajustamento entre as neces-sidades da sociedade moderna e as res-postas que a profissão contábil deveoferecer, atualmente centradas quaseque exclusivamente na defesa dos in-teresses dos investidores majoritários.

Mais críticas

Em face disso, as criticas à profissãoserão ampliadas, pois as informaçõessobre o patrimônio e os resultados nãoserão orientadas para os atores internos

ou externos das empresas, com a for-mação dos futuros profissionais disso-ciada da realidade.

Tanto trabalhadores como clientes, for-necedores e a comunidade estarão des-providos de informações fidedignas so-bre a evolução patrimonial face à pas-sividade de contadores e auditores queestarão dando excessiva importância àformalização e à monotonia dos relató-rios e pareceres sem gerarem informa-ções úteis para a sociedade porque semqualquer preocupação com os proble-mas da gestão, preferindo a análise friado método de registro que suporta suaopinião.

Este será um erro cujas conseqüênci-as serão sentidas no futuro. Os profissi-onais formados em tal situação não te-rão a oportunidade de discutir e investi-gar além de esquemas de lançamento eregistro, nem de mensurar os efeitossociais e ambientais da atividade empre-sarial que, no mundo moderno, não podeser considerada numa perspectiva estrei-ta, tradicional e unidimensional, mas simpor meio de considerações mais amplasque ultrapassam os aspectos da estritaeficácia econômica.

Nesse contexto, a redução da cargahorária dos cursos de Ciências Con-tábeis parece ser mais uma daquelas

criações artificiais, modelos proclama-dos do alto das “torres de marfim” deonde sempre provêm idéias demasia-do abstratas e totalmente dissociadasdas necessidades da sociedade. Esta,por sua vez, exige a ampliação dosconhecimentos denominados periféri-cos, além dos específicos, como oestudo de inglês e espanhol, o conhe-cimento de lógica ou, ainda, da éticaprofissional e de negócios.

Com a redução da carga horária pro-posta, a contabilidade no Brasil esta-rá retornando ao aspecto primitivo vi-gente na Idade Média. Estaremos -com a formação incipiente dos profis-sionais - restringindo as suas possibi-lidades de participar do processo deglobalização e reforçando a idéia deque se trata de um método e de umaprática com a qual não vale a penaperder tempo.

Caso venha a ser aprovada a medidareducionista passaremos a ter conta-bilistas feitos sob medida, na base doprêt-à-porter, feitos para consumo ime-diato e sem o conhecimento básicodeste mundo atual cada vez mais com-plexo.

Artigo publicado no JORNAL DO

COMMERCIO em 21/10/ 2004

Esteja em dia com o seu SindicatoA Contribuição Sindical, também chamada de Imposto Sindical, é

uma obrigação legal prevista na Consolidação das Leis Trabalhistas(CLT), constituindo uma forma de tributo, de contribuição especial,autorizada pela Constituição Federal. Portanto, esteja em dia com oSindicont-Rio, pois assim, você estará fortalecendo a Classe Contábile possibilitando à entidade oferecer mais e melhores serviços.

Para que não haja nenhum problema no pagamento da contribuição,solicitamos que este seja feito através da guia enviada pelo Sindicont-Rio, evitando falhas no recolhimento.

Lembre-se que o vencimento é 28 de fevereiro de 2005

Informe-se sobre o valor a ser pago através do site doSindicont-Rio (www.sindicont-rio.org.br) ou ligue para 2224-2281

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 20041010101010

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 2004 1111111111

Miscelânea

Instituição de Araruamarecebe alimentos

Interior

Mulher Contabilista terá

Encontro em AracajuAcontecerá em Sergipe o V Encon-

tro Nacional da Mulher Contabilista.Com o tema central, “Mulher Conta-bilista: Participando na Transforma-ção da Sociedade”, o evento será re-alizado entre os dias 19 e 21 de maiode 2005, no Hotel Parque dos Coquei-ros Convention & Resort, em Araca-ju. O Encontro apresentará, atravésde palestras e painéis, temas queabordam a adequação da linguagemcontábil aos diversos tipos de públi-co e a disseminação de idéias que

promovem o crescimento econômico,como a simplificação da burocraciae a redução da carga fiscal. A expec-tativa é de que o evento reúna cercade mil participantes, com a presen-ça de renomes da contabilidade na-cional. Esteja atento para não ficarde fora. O CRC-RJ e o Sescon-RJestão estudando uma forma de facili-tação de transporte que possa ofere-cer uma redução de custos para oscontabilistas interessados em parti-cipar.

ISS – Mais um passopara o valor fixo

A Comissão de Finanças e Tributaçãoda Câmara, em Brasília, aprovou, porunanimidade, o parecer do deputado fe-deral, Luiz Carlos Hauly (PR), relator dosubstitutivo do Senado Federal ao PLP183/2001 que trata sobre as normas queregulam o Imposto sobre Serviços deQualquer Natureza – ISSQN.

Essa foi mais uma conquista do CRC-RJ e outras entidades de profissões li-berais, que vêm fazendo um trabalho po-lítico junto aos deputados, para mostrara importância desta aprovação.

Ao manter na sua íntegra a redaçãoda emenda feita no Senado pelo sena-dor Tasso Jereissati, ou seja, tributaçãopelo valor fixo, o parecer do relator, de-

putado Hauly, beneficiou 28 profissõesliberais. As regras contidas nesses pa-rágrafos permitem que profissionais cu-jos serviços sejam prestados sob formade trabalho pessoal, e, sociedades deprofissões regulamentadas, nas quais ossócios respondem pessoal e ilimitada-mente pelos serviços que prestam, pa-guem o Imposto sobre Serviços (ISS) emvalores fixos, e não mediante a aplica-ção de percentuais sobre sua receita.

Agora, o próximo passo será a aprovaçãoda Comissão de Constituição e Justiça, paraonde foi encaminhado o PLP 183/2001. OCRC-RJ continuará acompanhando de pertopara que o setor de serviços não sofra commais um “peso” na carga tributária.

Dando continuidade à sua Campanhade Arrecadação de Alimentos, a Comis-são de Ação Social do CRC-RJ fez aentrega de mais uma doação, angariadaatravés do Curso de Análise das De-monstrações Financeiras, realizado em18 e 25 de setembro na Associação dosContabilistas de Araruama. A beneficia-da foi a Assistência Filantrópica a AIDS

de Araruama – AFADA, que desenvolveum trabalho de assistencialismo, infor-mação e prevenção às doenças sexual-mente transmissíveis, especialmente aAIDS. Entre outras ações, a AFADA pro-move a distribuição de cestas básicasespecíficas, fornece transporte e minis-tra palestras em escolas e empresas.

Plantão Jucerja

Conselheiro - Gil Mendes

(vogal da Jucerja)

A entidade possui oficina e faz

trabalho de prevenção de doenças

Toda 5ª feira

A partir das 15 horas

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 20041212121212

Biblioteca

Gestão Governamental eLei de Responsabilidade Fiscal

na biblioteca do CRC-RJ

Lançados pelo IBAM – Instituto Bra-sileiro de Administração Municipal, jáestão disponíveis na biblioteca do CRC-RJ os livros “Contabilidade e GestãoGovernamental – Estudos Especiais”e “A Lei 4320 – Comentada”. O primei-ro, de autoria de Heraldo da Costa Reis,especialista em finanças públicas, comvários títulos publicados, discute te-mas abrangentes relacionados à Con-

tabilidade; orçamento, finanças, audi-toria e administração financeira. O se-gundo, em sua 31ª edição, também deHeraldo Reis, mas em parceria com J.Teixeira Machado Jr., contribui signifi-cativamente para a modernização dagestão municipal, com comentáriosatualizados à Lei de ResponsabilidadeFiscal.

JORNAL DO CRC-RJ • NOV/DEZ • 2004 1313131313

Eventos

A participação política

dos estudantes

Novidades para o

Dia do Contabilista

O contador e o

mercado de trabalho

Responsabilidade Social

é tema de palestra

Como já virou tradição, o CRC-RJfará uma grande comemoração parao próximo Dia do Contabilista. Todasas informações e detalhes sobre oevento serão publicados na próximaedição (janeiro/fevereiro de 2005). Masestamos antecipando pelo menosuma das novidades, uma exposiçãode artes plásticas com trabalhos dos

contabilistas do Estado, desde pin-tura, escultura, até fotografia ou o quemais se enquadre como obra para finsde exposição. Os contabilistas quetiverem interesse em divulgar seu ta-lento artístico devem entrar em con-tato pelos tels: (21) 2224-0216 ou9954-2474, falar com Vera Maia, res-ponsável pela curadoria da exposição.

No dia 10 de novembro, o presidenteNelson Rocha realizou palestra para osalunos do curso de Ciências Contábeisna unidade de Cabo Frio da Universida-de Federal Fluminense – UFF, que fun-ciona na Escola Américo Vespúcio. Nel-son Rocha ministrou o tema “O CRC-RJe a inserção política dos estudantes de

Ciências Contábeis”, destacando a im-portância da participação dos alunosdesde os bancos escolares, através dosdiretórios acadêmicos, passando pelasentidades de classe até as cadeiras nopoder público, tanto nas câmaras de ve-readores, assembléias legislativas eCongresso Nacional.

No dia 17 de novembro, o presiden-te do CRC-RJ, Nelson Rocha, estevena Uni La Salle, em Niterói, para mi-nistrar palestra sobre “Responsabilida-de Social” para os estudantes da uni-versidade.

Nelson Rocha abordou o conceito, opapel do Estado, cidadania, exclusão so-cial, distribuição de renda e o papel dosprofissionais de contabilidade no contextoda responsabilidade social.

O presidente detalhou a realidade bra-sileira, explicando a importância do ba-lanço social e a participação das empre-sas no Brasil e no mundo nas açõessociais, ressaltando a questão da ética,primordial e fundamental em qualquerrelação.

Na ocasião, Nelson Rocha falou sobreas ações do CRC e a importância da in-tegração dos estudantes e profissionaiscom o Conselho.

Este foi o tema da palestra proferidapelo presidente do CRC-RJ, Nelson Ro-cha, na Faculdade Machado de Assis,em Santa Cruz, no dia 9 de novembro,para os estudantes de Ciências Contá-beis.

Nelson Rocha destacou a importânciada profissão e as oportunidades que es-tão se abrindo no mercado, além de mos-trar que é preciso pavimentar o caminhopara as novas gerações que devem ter ocompromisso de fortalecer a profissão.

Gabriela Swerts, coordenadora do curso de Ciências Contábeis, recepcionou Nelson Rocha

Os alunos da Machado de Assis debateram ativamente durante a palestra

Uerj realiza encontro

do MestradoA Universidade do Estado do Rio de

Janeiro (Uerj) realizou, nos dias 4 e 5de novembro, o VI Encontro do Mes-trado em Ciências Contábeis sob otema “A Contabilidade como centro dis-seminador de informações corporati-vas”. O presidente do CRC-RJ, NelsonRocha, participou da abertura do even-to ao lado do prof. Álvaro Vieira Lima,coordenador do curso, e falou sobre oinício de sua relação com o CRC, quecomeçou através do mestrado quandoo ISEC estava para ser extinto. Desta-cou a participação do vice-presidentede Desenvolvimento Profissional, An-tonio Miguel Fernandes, para o fortale-cimento da parceria entre o Conselhoe a Uerj.

Além disso, Nelson Rocha explicouque o Rio de Janeiro havia sido preju-dicado mais uma vez pela violênciatendo em vista a derrota no 17º Con-gresso Brasileiro de Contabilidade, emque foi eleita a sede do próximo even-

to, Gramado, RS. Para o presidente,chegou a hora da sociedade carioca efluminense avaliarem o impacto queessa situação tem, como a diminuiçãoda procura pelo vestibular da UFRJ parao campus do Fundão, devido à falta desegurança para os alunos. Para NelsonRocha, é tarefa de todos combater aviolência, e que é preciso uma atitudepró-ativa para resolver a questão.

Entretanto, o presidente lembrou quena área técnica, o Rio de Janeiro conti-nuava em destaque, tanto que o primei-ro lugar nos trabalhos apresentados nocongresso ficou com o mestre e douto-rando Ricardo Lopes Cardoso, um orgu-lho para a classe contábil do Estado.

Nelson Rocha aproveitou a ocasiãopara destacar o recente registro da Re-vista Pensar Contábil, produzida peloCRC-RJ, na Capes, única publicaçãono país a ter este mérito, com nível C,valendo pontuação para os artigos nelapublicados.

Nelson Rocha participou da abertura do evento

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DelegaciasAGÊNCIA NITERÓI – Maricá – Rua Dr. Borman, 13 – 3º andar – Centro – CEP:

24020-320 – Tel.: (21) 2620-3173 - Telefax: (21) 2621-3544 – E-mail:[email protected]

ANGRA DOS REIS – Parati e Rio Claro – Vec-Vieira Escritório Contábil Ltda. -Resp. Sidnei Costa Vieira e Sirlei Vieira dos Santos – Rua da Conceição, 226s/101 e 102 - Centro – CEP: 23900-000 – Telefax: (24) 3365-2073 – E-mail: [email protected]

BARRA DO PIRAÍ – Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paty doAlferes, Piraí, Rio das Flores, Santanésia, Valença e Vassouras – DiscoveryContabilidade Ltda. - Resp. Maria Elizabeth Soares da Cunha e Djalma Soaresda Cunha – Rua Barão de Santa Cruz, 103, Centro – CEP: 27120-050 – Tel.: (24)2442-2727 - Telefax: (24) 2443-0186 – E-mail: [email protected]

CABO FRIO – Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, SãoPedro d’ Aldeia e Saquarema – Francisco Rosa Serviços Contábeis Ltda S/C-Resp. Francisco Antonio de Azevedo Rosa e Ieda Otilia Ferreira de AzevedoRosa - Rua Teixeira e Souza, nº 278, sala 102 – Centro – CEP: 28907-140 –Telefax: (22) 2645-4685 – Filial Búzios: Av. José Bento Ribeiro Dantas, 1 s/19 –Centro – CEP: 28950-000 - Tel.: (22) 2623-2379 – E-mail:[email protected]

CAMPOS – Cardoso Moreira, Italva, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, SãoJoão da Barra e São Joaquim – Meta Assessoria Contábil Ltda. - Resp. JoséOrnis Rosa e Maria José Rosa – Rua Dr. Lacerda Sobrinho, 132 lj. 4 - Ed.Gallery 132 - Centro – CEP: 28010-070 – Tel.: (22) 2734-3600 - Fax: (22) 2725-7929 - E-mail: [email protected]

DUQUE DE CAXIAS – Guapimirim e Magé - Betel Assessoria Contábil S/C Ltda. -Resp. Ostrogildo Batista Nascimento e João Carlos de Abreu – Av. Pres. Ken-nedy, 1480 s/202 – Parte - Centro – CEP: 25010-001 - Tel.: (21) 2671-6086 - Fax:(21) 2771-7627 – E-mail: [email protected]

ITAPERUNA – Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Itaocara, Lage doMuriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Joséde Ubá e Varre-Sai – J.J.B. Contabilidade S/C Ltda. - Resp. José Almeida daSilva e Jader Barbosa da Silva - Av. Cardoso Moreira, 841 slj./21 - Centro - CEP:28300-000 – Tel.: (22) 3824-3831 – Telefax: (22) 3822-0386 - E-mail:[email protected]

MACAÉ – Barra de São João, Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Maca-bu, Quissamã, Rio das Ostras e Trajano de Moraes – Célem & Vidal S/C Ltda. -Resp. Jussara Murteira Célem Garcia Vidal e Pablo Côrtes Garcia Vidal – RuaDr. Telio Barreto, 80 s/102 - Centro – CEP: 27910-060 – Tel.: (22) 2759-2390 -Fax: (22) 2772-7003 – E-mail: [email protected]

NOVA FRIBURGO – Bom Jardim, Cachoeira de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordei-ro, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Sumi-douro – G. Contabilidade S/C Ltda. - Resp. Guiomar Rodrigues Peres da Silva ePaulo Fernando Mattos – Rua Monsenhor José Antonio Teixeira, 25 s/101/103- Centro – Ed. Mariana de Brito - CEP: 28610-390 – Tel.: (22) 2523-2277 -Telefax: (22) 2522-4639 – E-mail: [email protected]

NOVA IGUAÇU – Belford Roxo, Engenheiro Pedreira, Japeri, Mesquita, Nilópolis,Queimados e Paracambi - Lauro Contabilidade Ltda. - Resp. Manoel Lauro deMatos e Gladson Magalhães Matos – Travessa Quaresma, 32 – Centro – CEP:26210-340 – Tel.: (21) 2667-0123 – Telefax: (21) 2667-0956 - E-mail:[email protected]

PETRÓPOLIS - Lógica Assessoria Contábil S/C Ltda. - Resp. Flavio Ottero Licht eGeraldo Silva da Silveira – Rua Irmãos D’Angelo, 48 s/401 – Centro – CEP:25685-330 – Tel.: (24) 2243-7188 e Telefax: (24) 2242-0335 – E-mail:[email protected]

RESENDE – Itatiaia, Porto Real e Quatis – Recon - Resende Contábil Ltda. - Resp.Ubirajara Garcia Ritton, Alandarque Carneiro Linhares e José Teixeira de Alei-xo – Praça Dr. Oliveira Botelho, 148 sls/ 2 a 5 – Centro – CEP: 27511-120 - Tel.:(24) 3355-1522 e Telefax: (24) 3355-3507- E-mail: [email protected] [email protected]

RIO BONITO – Itaboraí, Silva Jardim e Tanguá – Same Serviços Contábeis S/C Ltda.- Resp. José Américo dos Santos e Samar dos Santos Batista Silva – Traves-sa Alexandre Ferreira, 30 – Centro – CEP: 28800-000 – Caixa Postal 112906 –Telefax: (21) 2734-2381 - E-mail: [email protected]

SÃO GONÇALO – B.M.J. Contabilidade S/C Ltda. - Resp. Bianca dos Santos Mottae Jefferson de Andrade Bragança - Rua Dr. Feliciano Sodré, 214 s/205, Centro- CEP: 24440-440 – Telefax: (21) 2605-6504 - E-mail: [email protected]

SÃO JOÃO DE MERITI – Escritório Contábil Fontex Ltda. - Resp. Sinésio Fonsecade Sousa – Av. Comendador Teles, 2401 – 4º piso – Vilar dos Teles – CEP:25561-160 – Tel.: (21) 2751-4998 - Telefax: (21) 2751-3353 – E-mail:[email protected]

TERESÓPOLIS – São José do Vale do Rio Preto – Organização Contábil São Fran-cisco de Assis Ltda. - Resp. Magda Medeiros Fonseca e Sidney Rebello deSouza – Av. Delfim Moreira, 509 – sobrado – Várzea – CEP: 25953-183 – Tel.:(21) 2643-4662 - Telefax: (21) 2643-1417 – E-mail: [email protected]

TRÊS RIOS – Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul e Sapucaia –Pedro Caldas Contabilidade S/C Ltda. - Resp. Pedro Paulo Moreira Caldas eCristiano Silva Caldas – Pça. da Autonomia, 66 s/3 – Centro – CEP: 25802-310– Caixa Postal 94178 – Telefax: (24) 2252-0022 - E-mail:[email protected]

VOLTA REDONDA – Barra Mansa e Pinheiral - Contabilidade Renova de VoltaRedonda Ltda. Resp. Luiz Gonzaga Pedrosa da Silva e Samira Maria Felipedos Santos – Rua Norival de Freitas, 60 conj. 103 – Aterrado – CEP: 27295-100–– Tel.: (24) 3347-4098 - Telefax: (24) 3347-2797 - E-mail:[email protected]

Congresso reúneprofissionais de todo país

Evento

Cerca de quatro mil contabilistase estudantes estiveram presentesao 17º Congresso Brasileiro de Con-tabilidade, realizado de 24 a 28 deoutubro, em Santos, SP. Com recor-de de trabalhos encaminhados, maisde 600, o Rio de Janeiro foi desta-que com a premiação, em primeirolugar, do mestre e doutorando Ricar-do Lopes Cardoso, com o tema “Go-vernança corporativa ou gerencia-mento de resultados?”.

Apesar do orgulho para o Estado doRio de Janeiro com a premiação, a de-cepção também foi grande ao perderpara Gramado, RS, a eleição de sededo próximo congresso. Com a segun-da maior delegação, onde a maioria fezuma forte campanha para que o even-to de 2008 acontecesse na cidade doRio de Janeiro, foi lamentável perderpara a violência, argumento usado pelamaioria absoluta dos participantes quenegaram voto ao Rio de Janeiro.

Abertura do 17º Congresso

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Destaques

Mesa redonda discuteresolução sobre

educação continuadaFoi realizada, no dia 10 de novembro

de 2004, a Mesa Redonda sobre a Re-solução CFC 995/04 que dispõe sobreas normas para o Programa de Educa-ção Continuada. O evento aconteceu noHotel Guanabara Palace, onde palestran-tes, convidados e inscritos, recebidospelo presidente do IBRACON, NelsonPfaltzgraff, debateram e expuseramquestões problemáticas e sugestões re-lativas à Resolução 995/04, que substi-tuiu a 945/02 com um único diferencial:uma redação mais clara e elucidativa.O conselheiro Gil Marques Mendes es-teve presente, representando o Conse-lho Regional de Contabilidade do Rio deJaneiro (CRC-RJ). Participaram damesa, além de Nelson Pfaltzgraff, o pro-fessor Hugo Rocha Braga, representan-te do CRC-RJ no Conselho Federal deContabilidade (CFC); Bernardo MoreiraNeto, da KPMG; Eduardo Correa, daPriceWaterhouseCoopers; Jorge Alber-to da Cunha Moreira, da Trevisan; An-tônio Carlos Brandão, da Deloitte Tou-che Tohmatsu; Marcos Quintanilha, daErnst & Young e Paulo Buzzi Filho, da

Informatização regularizará

empresa em apenas

uma semana

BKR-Lopes Machado. A principal ques-tão levantada foi a da demora em seestabelecer a devida pontuação doscursos, inclusive com discórdia em re-lação à responsabilidade pela mesma.Essa problemática, segundo os presen-tes (praticamente uma unanimidade),faz com que haja correria no final doano, já que existe a incerteza por partedas empresas do cumprimento das nor-mas da Resolução, uma vez que a vali-dação e a pontuação, que são determi-nantes fundamentais, são divulgadastardiamente.

De acordo com Hugo Rocha Braga, ésempre em uma discussão que se tema oportunidade de melhorar. “Ela podeacrescentar, à medida que vai levar paraos órgãos competentes sugestões parao aperfeiçoamento das normas”, con-cluiu.

Segundo o presidente do IBRACON,será produzido um documento de con-senso, baseado na ata do encontro, jun-tamente com sugestões enviadas eletro-nicamente, que será encaminhado aosCRCs e ao CFC.

Segundo de-terminação dogoverno fede-ral está sendoelaborado umprojeto de in-formatizaçãoque integrará aJunta Comerci-al aos demaisórgãos, esta-dual e federal,possibilitandoa regularizaçãototal da empre-sa no prazomáximo deuma semana. O projeto deverá, por exi-gência do presidente Lula, ser implan-tado até 10 de janeiro de 2005.

A Junta Comercial é o órgão do Es-tado do Rio de Janeiro onde se oficia-lizam todos os atos constitutivos e al-terações das empresas. Apenas apósser habilitado pela JUCERJA, a em-presa pode se regularizar nos demaisórgãos municipais e federais. De acor-do com o representante do CRC-RJ naJunta Comercial, o conselheiro Gil Mar-ques Mendes, hoje, uma empresapode levar até um ano para se regula-rizar e que, com essa informatização,exigida pelo governo federal, esse pra-zo será extraordinariamente reduzidopara uma semana.

O CRC-RJ, através de Gil Marques,disponibiliza assessoria gratuita aoscontabilistas, que podem esclarecersuas dúvidas durante o Plantão JU-CERJA, todas as quintas-feiras, das15h às 18h. Segundo Gil, o plantão con-

siste em ofere-cer ao profissi-onal orienta-ção contábil,desde a elabo-ração de con-tratos e altera-ções à resolu-ção de pen-dências exigi-das pela JU-CERJA. “Osp r o b l e m a smais freqüen-tes são comrelação ao en-quadramento

no Código Civil; entendimento da sig-nificação sociedade empresária/socie-dade simples. Em média, atendemosde 10 a 15 profissionais por semana”,afirma Gil.

Uma das questões que mais vemgerando dúvidas atualmente é quantoà interpretação da Resolução Norma-tiva CFA Nº293, de 10 de outubro de2004, que dispõem sobre o registro deadministrador de sociedade e de ge-rente, como preposto da empresa. Gilexplica que, “traduzindo”,é importanteidentificar o “objeto” da empresa, poisa resolução determina que qualquerfunção cujas atribuições sejam priva-tivas do administrador, só poderá serocupada por profissional registrado noConselho Regional de Administração.E que, diferente do que muitos estãopensando, caso não seja um dos só-cios um administrador registrado, aempresa obrigatoriamente deve con-tratar um.

Nelson Pfaltzgraff, Gil Mendes e Hugo Rocha Braga

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