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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANO XII - Nº 120 - Julho/Agosto-2005 - Distribuição Gratuita Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Nós contabilizamos o progresso. Internet:www Internet:www Internet:www Internet:www Internet:www.crc.org .crc.org .crc.org .crc.org .crc.org.br e .br e .br e .br e .br e-mail:[email protected] -mail:[email protected] -mail:[email protected] -mail:[email protected] -mail:[email protected] .br .br .br .br Impresso Especial CORREIOS CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA 050201303-6/2002-DR/RJ CRC-RJ

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ANO XII - Nº 120 - Julho/Agosto-2005 - Distribuição Gratuita

Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Nós contabilizamos o progresso.Internet:wwwInternet:wwwInternet:wwwInternet:wwwInternet:www.crc.org.crc.org.crc.org.crc.org.crc.org.br e.br e.br e.br e.br e-mail:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

ImpressoE s p e c i a l

CORREIOS

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

050201303-6/2002-DR/RJCRC-RJ

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 200522222

Presidente: Nelson RochaVP de Pesquisa e DesenvolvimentoProfissional: Antonio Miguel FernandesVP de Administração e Finanças:Cezar StagiVP de Fiscalização do ExercícioProfissional: Paulo Cesar de CastroVP de Registro: Carlos de La RocqueVP de Controle Interno: Ana Claudia LimaCorreaVP de Interior: Adriano Luiz Medina

Câmara de Pesquisa eDesenvolvimento Profissional

Vice-Presidente: Antonio Miguel FernandesMembros: Diva Maria de Oliveira Gesualdi,Francisco José dos Santos Alves, João BoscoLopes

Câmara de Controle InternoVice-Presidente: Ana Claudia Lima CorreaMembros: Aroldo José Plantz, João Figueirae Vicente de Paulo Muniz

Câmara de RegistroVice-Presidente: Carlos de La RocqueMembros: Marluci Azevedo RodriguesHenrigues, Gil Marques Mendes, Rosimeride Andrade Barros e Vitória Maria da Silva

Câmara de FiscalizaçãoVice-Presidente: Paulo Cesar de CastroMembros: Cláudio Vieira Santos,CarlosMagno Caetano, Damaris Amaral da Silva,Diva Maria de Oliveira Gesualdi, JoãoFigueira, Jorge Leite Falcão, Francisco Josédos Santos Alves, Vicente de Paulo Muniz,Walter Carlos da Conceição e Valéria Mariada Silva França.

Conselho EditorialCoordenador: Nelson RochaMembros: Cezar Stagi, Guilherme BottrelPereira Tostes, Marluci Azevedo RodriguesHenrigues e Rosimeri de Andrade Barros

Fotograf iaFotograf iaFotograf iaFotograf iaFotograf iaGabriela GomesDiagramaçãoDiagramaçãoDiagramaçãoDiagramaçãoDiagramação

Adriano Antunes dos SantosRevisãoRevisãoRevisãoRevisãoRevisão

Lauro Freitas FilhoEstagiár iaEstagiár iaEstagiár iaEstagiár iaEstagiár ia

Gabriela Gomes

Jornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelRosa H. Martire (Mtb 21.405)

Periodicidade bimestral. Entrega Dirigida.45.000 exemplares por edição

Praça Pio X, 78 - 6º, 8º e 10º andares.Rio de Janeiro-RJ - CEP 20091-040.

Tel.: (21) 2216-9595 - Fax 2516-0878 E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]:Home-Page:Home-Page:Home-Page:Home-Page: www www www www www.cr.cr.cr.cr.crc.org.brc.org.brc.org.brc.org.brc.org.br

Os artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoOs artigos e matérias assinadas sãoda responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.da responsabilidade de seus autores.

O CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabilizaO CRC-RJ não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos pelos serviços e produtos oferecidos

pelos anunciantes.pelos anunciantes.pelos anunciantes.pelos anunciantes.pelos anunciantes.

JORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJJORNAL DO CRC-RJA TA TA TA TA Tribuna do Contabilistaribuna do Contabilistaribuna do Contabilistaribuna do Contabilistaribuna do Contabilista

Conselheiros Efetivos:Contadores: Nelson Rocha, Carlos de LaRocque, Diva Maria de Oliveira Gesualdi, Vi-tória Maria da Silva, João Bosco Lopes, AnaClaudia Lima Corrêa, Aroldo José Plantz, GilMarques Mendes, Carlos Magno Caetano,Francisco José dos Santos Alves, Cláudio Vi-eira Santos, Antonio Miguel Fernandes, CezarStagi, Paulo Cesar de Castro, Vicente de Pau-lo Muniz, Walter Carlos da Conceição.Técnicos em Contabilidade: João Figueira,Damaris Amaral da Silva, Marluci AzevedoRodrigues Henrigues, Adriano Luiz Medina,Jorge Leite Falcão, Valéria Maria da Silva Fran-ça, Mary Isabel Pereira.

Conselheiros SuplentesContadores: Jorge Ribeiro dos Passos Rosa,Josir Simeone Gomes, Waldir Jorge Ladeirados Santos, Denise da Silva Rodrigues Cor-rêa, Jayme Pina Rocio, Carlos Alberto do Nas-cimento, Jorge Luiz Costa de Albuquerque,Raimundo Viana Pereira, Guilherme BottrelPereira Tostes, Lygia Maria Vieira Sampaio,Tânia Mara Barros Peralta, Lilian Lima Alves,João Antonio da Silva Cardoso, Gilvan Nasci-mento Marques.Técnicos em Contabilidade: Maria de Lour-des Pereira de Souza, Pedro Ribeiro Gonçal-ves, José da Silva Puglia, Neide Peres Ferrei-ra, João Guilherme Calvão Moraes, FernandoAntonio Viana Mendes.

Diretor Executivo: Ruy Furtado de Oliveira

Plantão Jucerja

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITOMÚTUO DOS CONTABILISTAS DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO LTDA.Fundada em 19 de agosto de 2002

Contabilista, associe-se, esta é a sua cooperativa

de crédito menores taxas, melhores condições

Informe-se pelo site www.ceconrj.kit.netEndereço: Rua da Conceição, 105 – Sala 513 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

Telefone/Fax: (21) 2518-0175 - E-mail: [email protected]

Toda 5ª feira

a partir das 15 horas

na sede do CRC-RJ

Conselheiro Gil Mendes

(vogal da Jucerja)

Uma vitória há muito esperadaDeterminação, perseverança e ousa-

dia são características marcantes daminha personalidade. Por isso ao escre-ver este editorial, essas palavras estãoincluídas como pano de fundo, pois elasme permitiram, depois de muita luta, tra-zer até vocês, minhas amigas e meusamigos contabilistas, a boa notícia daassinatura do convênio de plano de saú-de para a classe contábil, com condiçõesextremamente favoráveis, e, ao mesmotempo, a satisfação de ter cumprido aúltima meta que faltava dos compromis-sos assumidos na campanha para o meumandato como presidente do CRC.

A partir do mês de agosto, os contabi-listas do Estado do Rio poderão contra-tar um dos planos da DIX AMICO compreços 30% mais baratos do que os pra-ticados no mercado, num convênio iné-dito no estado daquela empresa com umórgão de classe do Rio de Janeiro.

Com uma rede médica e hospitalar degrande porte e qualidade de serviço, aDIX AMICO está apostando na parceriacom o CRC-RJ certa de que o desejo dacategoria em ter um benefício como estefará alavancar o número de associadosque a empresa tem no Rio de Janeiro.

Esta é mais uma vitória que a classecontábil pode comemorar na minha ges-tão, pois estamos falando de uma ne-cessidade básica nos tempos atuais. Jádiz o ditado: com saúde não se brinca,portanto, o assunto me traz ainda maisfelicidade, pois estamos falando da saú-de do contabilista. Espero que a maiorparte dos meus colegas contabilistas sesintam amparados com este convênio,usufruindo, quando necessário, da me-lhor maneira e possam dar tranqüilidadea sua família com mais esta ação plane-jada e perseguida desde o início do meumandato e agora finalmente viabilizada.

Mas esta não é a única notícia boa queestamos divulgando nesta edição. O CRC-RJ firmou um convênio com a Caixa Econô-mica Federal para oferecer melhores condi-ções aos contabilistas que tenham interes-se em adquirir um imóvel através de consór-cio. Os detalhes estão na matéria da página8. Mas aquele que tiver interesse em com-prar uma casa ou ponto comercial deve seapressar, pois o convênio tem validade por90 dias a partir da sua assinatura.

Tenho um imenso orgulho em ser o in-dutor da mudança que vem sendo pro-movida no CRC, que tem feito muito maisdo que registrar e fiscalizar, buscandoatender aos contabilistas em áreas nun-ca antes imaginadas, mas que eram con-sideradas fundamentais pela classe.

Não é fácil realizar ações buscandoconquistas para uma categoria, masempenho, dedicação e credulidade resol-vem a maior parte dos entraves.

Foi com muita satisfação que recebi a mensagem dessaPresidência por ocasião da Isenção de Contribuição em faceda minha faixa etária. Esteja certo, sr. Presidente, que estefato me calou profundamente, pois, tendo Registro Profissio-nal em outros Órgãos de Classe, somente V.Sa. teve estegesto de elevada elegância. Conte sempre com este Profissi-onal que continua a ter uma atividade intensa, principalmenteclassista.

Sidney de Souza MartiniContador – 055438-72

A ABRARES – Associação Brasileira de ResponsabilidadeSocial gostaria de parabenizá-lo pela sua iniciativa de realiza-ção do evento 1º Simpósio de Analistas de Investimentossobre Contabilidade Ambiental, que em nossa avaliação foimuito interessante e contribuiu para agregar conhecimentosaos participantes do evento.

Jorge Carneiro eMarcello Moreira da Silva

Diretoria

Nelson RochaPresidente do CRC-RJEditorial

Cartas & e-mails

Eleiçõesno CRC-RJ

Dia 17/11/05 será realizada elei-ção para renovação de 2/3 do ple-nário do CRC-RJ. O edital de con-vocação será publicado no DiárioOficial do Estado e em jornal degrande circulação.

Nos próximos dias estará dispo-nível no portal do CRC-RJ(www.crc.org.br) o zoneamentoeleitoral para que todos possamdefinir seu local de votação. Fiqueatento.

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 2005 33333

Antonio Miguel FernandesVice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento ProfissionalEducação Continuada

Os dilemas na atividade de auditoria independenteCom o advento do novo Código Civil,

os profissionais da Contabilidade, noBrasil, receberam um verdadeiro “pre-sente de grego” dos nossos legislado-res: a elevação injustificada dos seusníveis de responsabilidades. Os atosimperitos ou danosos dos administrado-res em relação às suas entidades e asconseqüências sobre os patrimôniosempresariais poderão recair nos “om-bros” dos contabilistas, em decorrência,segundo a visão dos legisladores, decomportamento negligente ou coniventepor parte do contabilista. O legislador,quando desenvolveu tal linha de pensa-mento, certamente o fez no campo ideo-lógico, pois quem minimamente atua nonosso mercado profissional, nos seusdiversos segmentos, sabe que temosproblemas estruturais de diversas origensque, para serem sanados, certamenteimplicarão nas elevações dos honorári-os profissionais muito acima dos quehoje são praticados.

Atualmente, com o reduzido nível daatividade econômica do país e com ex-cessivo número de atividades empresa-riais operando na informalidade, temosum “leque” considerável de variáveis queprejudicam a qualidade dos nossos ser-viços, desde a dificuldade de obtençãoda documentação e informações quedêem sustentação aos registros contá-beis, até a cobrança de valores adequa-dos que propiciem serviços aos nossosclientes, de alto valor agregado aos seusnegócios. O grau de responsabilidade atri-buído ao contabilista compreende os tra-balhos mais rotineiros das atividades deauditoria independente e consultoria (con-tábil, tributária, societária e empresarial).

Vamos nos ater, especificamente, àsatividades do Auditor Independente, paraque possamos observar a grande “encru-zilhada” em que hoje se encontra esteprofissional. Os serviços de AuditoriaIndependente são requeridos por enti-dades com ou sem fins lucrativos, paraque os auditores emitam opinião sobre aadequação dos saldos contábeis emconformidade com os princípios e práti-cas contábeis vigentes. O mercado deauditoria é garantido por obrigatoriedadelegal (Lei nº 6.404/76, por exemplo), porexigências diversas (financiadores, for-necedores, clientes etc) ou por vontadedos administradores ou proprietários. NoBrasil o mercado de auditoria é “aque-cido”, principalmente, pela contrataçãodos serviços em virtude da obrigatorie-dade legal. As quatro maiores empresas(big four) internacionais e as maioresnacionais (Trevisan/BDO, Boucinhas,entre outras) dominam grande parte destemercado.

Com o advento do novo Código Civil,pelo grau de responsabilidade previsto,vêm à tona aspectos importantes a se-rem considerados pelos auditores inde-

pendentes: metodologia de trabalho, de-finição adequada dos critérios de sele-ção estatística, profundidade do volumede transações e honorários praticados.Atualmente, os riscos civis e até penaisque o Auditor Independente está sujeitoé muito elevado. Como exemplo destanova e preocupante realidade, podemosmencionar alguns trechos da reportagemde Nelson Niero no “Valor Econômico”de 08.07.05, em que ele menciona asagruras que os nossos colegas estão atu-almente passando, como é o caso dosauditores da BDO Trevisan que, recen-temente, estavam no Banco Santos1

quando os fiscais do Banco Central la-craram as portas da instituição. Mencio-na também, no mês de junho, quando aPolícia Federal invadiu as instalações daSchincariol, a BDO Trevisan auditava obalanço da cervejaria. “Fomos pegos desurpresa”, admite Eduardo Pocetti, dire-tor de auditoria da BDO Trevisan, refe-rindo-se à operação da PF que prendeuseus clientes da Schincariol. “Ainda va-mos nos reunir com a administração parasaber o que aconteceu.” Pocetti diz es-tar tranqüilo com relação ao trabalho deauditoria feito na empresa. Ele lembraque, no caso da cervejaria, o parecer queacompanha o balanço, publicado emmaio deste ano, está “limitado”, o que,no jargão do setor, quer dizer que o audi-tor encontrou problemas que limitaram aextensão do trabalho. Um parecer “lim-po”, sem problemas, tem geralmente trêsparágrafos. O da Schincariol tem oito.Há uma ressalva - ou seja, uma restri-ção que prejudica o entendimento do ba-lanço - sobre duas empresas do grupo,uma na Ilha da Madeira, outra em Ma-naus, que não tiveram seus números che-cados por nenhum auditor independen-te. O parecer também faz menção a vá-rias transações financeiras entre empre-sas do grupo, cuja realização é duvido-sa.

No dia em que veio a público a opera-ção da PF, o comitê técnico da Trevisanchamou o sócio que assinou os balan-ços da Schincariol para debater o assunto.“Não encontramos problemas”, diz Po-cetti. “O trabalho de auditoria foi feitodentro dos padrões.” Além da auditoriados balanços, a BDO Trevisan tambémfoi contratada pela Schincariol para fa-zer um estudo sobre a tributação nomercado de cervejas. “O auditor não épolícia”, afirma Oswaldo dos Santos Fon-seca, sócio da BDO Trevisan responsá-vel pelo trabalho de auditoria na Schin-cariol. “O trabalho para detectar fraudestem procedimentos distintos de uma au-ditoria de balanço.” Ele lembra que “aprofissão é altamente normatizada”, eque todos os passos foram seguidos.Para Bengt Hallqvist, especialista emgovernança corporativa, os auditores têma responsabilidade de descobrir fraudes,mas “se escondem atrás de formalida-

des”. “O que é preciso saber é a situa-ção real das finanças da empresa, e nãose os números estão de acordo com aspráticas contábeis”, afirma.

O Conselho Federal de Contabilidadetem normas específicas para casos defraude e erro. Segundo o CFC, “o auditornão é responsável nem pode ser respon-sabilizado pela prevenção de fraudes”. Noentanto, deve planejar seu trabalho “avali-ando o risco de sua ocorrência”. O CFClista vários indícios que merecem aten-ção, como alta administração controladapor um pequeno grupo, estrutura empre-sarial complexa aparentemente não justi-ficada, deficiências de controle interno eadministração de reputação “duvidosa”.

Considerando os depoimentos dos res-ponsáveis da empresa de auditoria, e asnormas emanadas do CFC, podemosobservar a preocupação no adequadoplanejamento e avaliação dos riscos en-volvidos para a entidade a ser auditadae, naturalmente, para o próprio auditor.Jamais deve se esperar que este saia àcaça de fraudes, como erroneamenteafirma o “especialista” em governançacorporativa.

Os exemplos reais e atuais servirampara ilustrar a respeito do grande riscoque os contabilistas estão passando, emespecial os auditores independentes. Osrepresentantes da categoria (Associa-ções, Sindicatos, Sistema CFC/CRC)estão tomando, medidas para reverter oquadro, porém, enquanto perdurar o altograu de risco profissional, quem traba-lha em auditoria independente terá quede cercar cada vez mais das melhoresmetodologias e tecnologias e cobrar ho-norários adequados que correspondama complexidade dos trabalhos e a res-ponsabilidade pelas opiniões a serememitidas. Evidentemente que a “receita”aqui recomendada não é de ampla aplica-ção, já que sabemos que as firmas me-nores ou os profissionais individuais têmmaiores dificuldades competitivas. A mai-oria das empresas contratantes, como jácomentado, não o está fazendo esponta-neamente e, logicamente, contrata pelomenor preço obtido no mercado.

Considerando o atual quadro, é prefe-rível não assumir riscos cujos honorári-os não sejam suficientes para fazer fren-te às responsabilidades envolvidas.

1 Em intervenção desde outubro/2004 e em fase de liquidação pelo Banco Central do Brasil.

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 200544444

CURSOS - OUTUBRO DE 2005

COD CURSO CH PERÍODO HORÁRIO LOCAL ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/SEGMENTO PROFESSOR

Doação de 1 kg de alimento não perecível. Preferencialmente: arroz, feijão e macarrão

� � � � � INSCRIÇÕES NOS CURSOS: � As inscrições poderão ser feitas pela internet(www.crc.org.br) ou pessoalmente de 10 às 17 horas.� Quando solicitado, o inscrito deverá apresentar sua Carteira de Contabilista.

� O inscrito nos cursos que, por algum motivo, salvo doença comprovada através de atestado médico, não obtiver o percentual mímino departicipação, ficará impedido de freqüentar os cursos por um período de 180 dias, conforme Portaria CRC-RJ nº 108/98.

Inscrito, o contabilista assume o compromisso da freqüência. Se ausente, estará prejudicando aquele que não obteve vaga no curso.O cancelamento de inscrição pode ser feito pela Internet ou e-mail.

De acordo com a Portaria CRC-RJ 22/04, a cada 180 dias, o contabilista ou estudante poderá inscrever-se e participar de até 3 (três) cursos ministrados pelo CRC-RJ, independente do local de sua realização.

Doação de 1 kg de alimento não perecível. Preferencialmente: arroz, feijão e macarrãoCOD CURSO CH PERÍODO HORÁRIO LOCAL ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/SEGMENTO PROFESSOR

CursosCURSOS - SETEMBRO DE 2005

3191 GERÊNCIA DE AUDITORIA (pré-requisito: ser Bacharel ou estudante após 7º período) 12 1 e 8 09:00/16:00 PETRÓPOLIS - UCP (Rua Benjamin Constant, 213 - Centro) Avançada/Perícia Armando Borely3192 DEPARTAMENTO PESSOAL 21 1, 8 e 15 09:00/17:00 SÃO JOÃO DE MERITI Representação do CRC

(Av. Comendador Teles, 2401 - 4º andar - Vilar dos Teles) Profissionalizante/Pessoal Izaias Gomes Vieira3193 CONTABILIDADE FISCAL 14 1 e 8 09:00/17:00 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

Rua Ibituruna, 108 - Maracanã Profissionalizante/Fiscal Alberto Gonçalves3194 CONTABILIDADE PÚBLICA 24 1, 8 e 15 09:00/18:00 CABO FRIO - Assoc.com.Ind Turística de Cabo Frio

(R.Bento José Ribeiro, 18 - 3º andar) Avançada/Contabilidade João Carlos Fraga3195 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA NO SETOR PÚBLICO 16 1 e 8 09:00/18:00 VOLTA REDONDA - UNIFOA (Rua 28, nº 619 - Tangerinal) Avançada/Contabilidade Waldomiro Lucas de Paiva3196 EXCEL BÁSICO 24 1, 8, 15 e 22 12:00/18:00 UNIVERCIDADE - MEIER - R. José Bonifácio, 140 Geral/Informática Leonardo Santoro3197 EXCEL AVANÇADO 24 3, 4, 5, 6, 10,

11, 13,14 09:00/12:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F, 8º andar -Sala 8037/5 - Maracanã) Geral /Informática Fernando Santoro

3198 MARKETING DE SERVIÇOS (pré-requisito: ter participado do cursoMarketing & Empregabilidade) 12 3 a 6 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 1 Geral/Marketing Vera Garrido

3199 AUDITORIA COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE DAS ONGS (pré-requisito: ser Bacharel ou estudante após 7º período) 24 3 a 7, 10, 11, 13 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 2 Avançada/Auditoria Armando Borely

3200 TRIBUTOS RETIDOS NA FONTE 12 3 a 5, 7 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 3 Profissionalizante/Fiscal Heloisa Lordello3201 ACCESS BÁSICO 24 3 a 7 e 10 14:00/18:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Leonardo Santoro3202 CONTABILIDADE E PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS ONGS CONTRATADAS PELA

PREFEITURA DO RJ - DEC.MUNIC. 24.547/04 (pré-requisito: somente Contabilistas registrados) 27 3 a 5, 7, 10, 11,13, 14 e 17 14:30/17:30 CRC - AUDITÓRIO Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon

3203 CONTABILIDADE FISCAL 24 3 a 6, 10, 11, 13, 14 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Fiscal Alberto Gonçalves3204 AUDITORIA COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE DAS ONGS

(pré-requisito: ser Bacharel ou estudante após 7º período) 24 3 a 7, 10, 11, 13 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 2 Avançada/Auditoria Armando Borely3205 ICMS - LEGISLAÇÃO E PRÁTICA 12 3, 5, 7 e 10 18:30/21:10 ACERB - Assoc. Comercial e Empresarial da

Região de Bangu - Av. Santa Cruz, 4425 - sala 202 Profissionalizante/Fiscal Heloisa Lordello3206 ANÁLISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS 24 3 a 6, 10,

11, 13, 14 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Contabilidade Alberto Gonçalves3207 CONTABILIDADE PARA ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ONGS/OSCIP 18 3, 4, 6, 10, 11,13 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 2 Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3208 MATEMÁTICA FINANCEIRA AVANÇADA COM O USO DO EXCEL 24 3, 5, 10, 17, 19, 18:30/21:10 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

24, 26, 31 8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Aprimoramento/Matemática Fernando Santoro3209 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA E WINDOWS 24 4, 6, 11, 13, 18, 18:30/21:10 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

20, 25 e 27 8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Leonardo Santoro3210 AUDITORIA COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE DAS ONGS 5, 6, 11, 13,

(pré-requisito: ser Bacharel ou estudante após 7º período) 24 18, 20, 25, 26 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 3 Avançada/Auditoria Armando Borely3211 CONTABILIDADE COMERCIAL 12 8 e 15 09:00/16:00 TRES RIOS - CDL - Câmara dos Diretores Lojistas

(Rua Dr. Walmir Pessanha, 84/302 - Centro) Profissionalizante/Contabilidade Gislane Menezes Costa3212 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 14 8 e 15 09:00/17:00 UNISUAM - BONSUCESSO (Praça das Nações, 34) Profissionalizante/Fiscal Delnir P. Gouvêa Junior3213 PRÁTICA DE DEPARTAMENTO FISCAL 14 8 e 15 09:00/17:00 UNIVERCIDADE - MEIER Rua José Bonifácio, 140 Profissionalizante/Fiscal Heloisa Lordello3214 CONTABILIDADE PARA ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ONGS/OSCIP 16 8 e 15 09:00/18:00 ITAPERUNA (Fund.Educacional e Cultural São José - R.

Major Porfirio Henriques, 42 - Centro) Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3215 CONTABILIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 18 10, 11, 13, 17 a 19 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3216 ORÇAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO 12 10, 11, 13, 14 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 3 Avançada/Finanças Hélio Azevedo3217 AVALIAÇÃO ECONÔMICO FINANCEIRA DE EMPRESAS 12 10, 11, 13, 14 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 3 Avançada/Finanças Hélio Azevedo3218 CONTABILIDADE GERENCIAL 18 10, 14, 17,

19, 21, 24 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 3 Avançada/Contabilidade Decisorial Vania Maria C. Borgerth3219 ACCESS INTERMEDIÁRIO 24 11, 13, 14, 17 a 19 14:00/18:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Leonardo Santoro3220 ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 12 15 e 22 09:00/16:00 BARRA DO PIRAÍ - Col. Com.Candido Mendes -

(Trav. Assumpção, 44 - Centro) Profissionalizante/Fiscal Rose Marie de Bom3221 MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA COM O USO DO EXCEL 24 17, 18, 19, 20, 09:00/12:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

24, 25, 26, 27 8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Aprimoramento/Matemática Fernando Santoro3222 APURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO DO CUSTO 12 17 a 20 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 3 Aprimoramento//Custos Flavio Poggian3223 DEPARTAMENTO PESSOAL 36 17 a 27, 31/10

e 1, 3/11 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Pessoal Izaias Gomes Vieira3224 CONTABILIDADE GERAL 24 17, 19, 21, 24, 26,

28, 31/10 e 01/11 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 2 Profissionalizante/Contabilidade Saturnino de Souza Filho3225 EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 12 17 a 20 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 3 Avançada/Contabilidade Flavio Poggian3226 DEPARTAMENTO PESSOAL 36 17 a 27, 31/10

e 1, 3/11 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Pessoal Izaias Gomes Vieira3227 ATIVO PERMANENTE - ASPECTOS CONTÁBEIS E FISCAIS 12 17 a 20 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 2 Profissionalizante/Fiscal Alberto Gonçalves3228 CONTABILIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 18 17, 18, 20, 24,

25, 27 18:30/21:10 NITEROÍ - Rua Dr. Bormam, 13 - 3º andar Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3229 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 18 18, 19, 21, 25,

26, 28 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 2 Profissionalizante/Contabilidade Saturnino de Souza Filho3230 EXCEL BÁSICO 24 20, 21, 24 a 27 14:00/18:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Fernando Santoro3231 CÁLCULOS TRABALHISTAS NA LIQUIDAÇÃO DE SETENÇA 12 22 e 29 09:00/16:00 UNIABEU - BELFORD ROXO (Rua Itaiara, 301 - Centro) Avançada/Perícia Carlos Alberto G. da Silva3232 PLANEJAMENTO FISCAL PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 14 22 e 29 09:00/17:00 CAMPOS - UNIV. CANDIDO MENDES

(R. Anita Pessanha, 100 - Parque São Caetano) Avançada/Fiscal Heloisa Lordello3233 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 14 22 e 29 09:00/17:00 FIJ - FACULDADES INTEGRADAS DE

JACAREPAGUÁ (Ladeira da Freguesia, 196 Profissionalizante/Contabilidade Armando Borely3234 FLUXO DE CAIXA - CONTROLE E PLANEJAMENTO 14 22 e 29 09:00/17:00 TERESÓPOLIS - FESO (Av. Alberto Torres, 111 - Alto) Aprimoramento/Finanças Jayme Marcos Aben Athar3235 FLUXO DE CAIXA - CONTROLE E PLANEJAMENTO 14 22 e 29 09:00/17:00 UNIVERCIDADE - MADUREIRA Av.Edgard Romero, 807 Aprimoramento/Finanças Gislane Menezes Costa3236 ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESAS 16 22 e 29 09:00/18:00 RIO DAS OSTRAS - Pousada das Tartarugas

(Rod. Amaral Peixoto, 3254 - Nova Aliança) Profissionalizante/Contabilidade Mário Cesar Cordeiro Pereira3237 ANÁLISE DE BALANÇO PARA LICITAÇÕES 16 22 e 29 09:00/18:00 UBM - BARRA MANSA

Rua Vereador Pinho de Carvalho, 267 - Centro Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3238 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 12 24 a 27 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Fiscal Eurídice Mamede3239 FLUXO DE CAIXA - CONTROLE E PLANEJAMENTO 18 24 a 31 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 3 Aprimoramento/Finanças Gislane Menezes Costa3240 ATUALIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA 18 24 a 31 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 3 Geral/Portugues Maria de Lourdes Russo3241 ATIVO PERMANENTE - ASPECTOS CONTÁBEIS E FISCAIS 12 24 a 27 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 2 Aprimoramento/Contabilidade Alberto Gonçalves

3144 EXCEL AVANÇADO 24 1, 6, 8, 13, 15, UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F, 8º andar 20, 22, 27 18:30/21:10 - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Leonardo Santoro

3145 ICMS - LEGISLAÇÃO E PRÁTICA 12 3 e 10 09:00/16:00 ITAPERUNA (Fund. Educacional e Cultural São José -R. Major Porfirio Henriques, 41 - Centro) Profissionalizante/Fiscal Heloisa Lordello

3146 CÁLCULOS TRABALHISTAS NA LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 12 3 e 10 09:00/16:00 UNISUAM - BONSUCESSO (Praça das Nações, 34) Avançada/Perícia Carlos Alberto G. da Silva3147 ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 14 3 e 10 09:00/17:00 FIJ - FACULDADES INTEGRADAS DE

JACAREPAGUÁ (Ladeira da Freguesia, 196) Aprimoramento/Contabilidade Armando Borely3148 CONTABILIDADE GERENCIAL 14 3 e 10 09:00/17:00 PETRÓPOLIS - UCP (Rua Benjamin Constant, 213 - Centro) Avançada/Contabilidade Decisorial Vania Maria C. Borgerth3149 CONTABILIDADE GERAL 14 3 e 10 09:00/17:00 UNIABEU - BELFORD ROXO (Rua Itaiara, 301 - Centro) Profissionalizante/Contabilidade Alberto Gonçalves3150 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 14 3 e 10 09:00/17:00 UNIVERCIDADE - MADUREIRA (Av. Edgard Romero, 807) Profissionalizante/Fiscal Delnir P. Gouveia Junior3151 DEPARTAMENTO PESSOAL 21 3, 10, 17 09:00/17:00 VOLTA REDONDA - UNIFOA (Rua 28, nº 619 - Tangerinal) Profissionalizante/Pessoal Izaias Gomes Vieira3152 CONTABILIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 16 3 e 10 09:00/18:00 CABO FRIO - Assoc. Com.Ind. Turística de Cabo Frio

(R.Bento José Ribeiro, 18 - 3º andar) Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3153 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA E WINDOWS 24 3, 10, 17 e 24 12:00/18:00 UNIVERCIDADE - MEIER (R José Bonifácio, 140) Geral/Informática Leonardo Santoro3154 EXCEL BÁSICO 24 5, 6, 8, 9, 12, 09:00/12:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

13, 14, 15 8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Fernando Santoro3155 MARKETING & EMPREGABILIDADE 12 5, 6, 8 e 9 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 1 Geral/Marketing Vera Garrido3156 CLASSIFICAÇÃO E LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 18 5, 6, 8, 9, 12, 13 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 2 Profissionalizante/Contabilidade Armando Borely3157 FINANÇAS CORPORATIVAS 12 5, 6, 8, 9 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 3 Avançada/Finanças Hélio Azevedo3158 MATEMÁTICA FINANCEIRA BÁSICA COM USO DO EXCEL 24 5, 6, 8, 9, 12 e 13 14:00/18:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F, 8º andar

Sala 8037/5 - Maracanã) Aprimoramento/Matemática Fernando Santoro3159 ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 18 5, 6, 8, 12 a 14 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 2 Aprimoramento/Contabilidade Armando Borely3160 CONTROLADORIA FINANCEIRA 12 5, 6, 8, 9 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 3 Avançada/Controladoria Hélio Azevedo3161 CONTABILIDADE FISCAL 24 5, 6, 8, 9, 12 a 15 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Fiscal Alberto Gonçalves3162 TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DA PERÍCIA CONTÁBIL JUDICIAL (pré-requisito: ser Bacharel) 24 5, 6, , 8, 9, 12 a 15 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 2 Avançada/Perícia Osmar Guimarães3163 CONTABILIDADE GERAL 24 5, 9, 12, 14, 16,

19, 21, 23 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 3 Profissionalizante/Contabilidade Vania Maria C. Borgerth3164 MATEMÁTICA FINANCEIRA INTERMEDIÁRIA COM USO DO EXCEL 24 5,12,14,19,21, UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F, 8º andar

26, 28, 29 18:30/21:10 Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Fernando Santoro3165 FLUXO DE CAIXA - CONTROLE E PLANEJAMENTO 18 6, 8, 9, 13, 15, 16 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 1 Aprimoramento/Finanças Gislane de Menezes Costa3166 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 24 6, 8, 13, 15,

20, 22, 26, 30 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 3 Profissionalizante/Fiscal Delnir P. Gouveia Junior3167 LEGISLAÇÃO DO TERCEIRO SETOR: ASPECTOS ESTATUTÁRIO, TRIBUTÁRIO E TRABALHISTA 16 10 e 17 09:00/18:00 CAMPOS - UNIV. CANDIDO MENDES

(R. Anita Pessanha, 100 - Parque São Caetano) Profissionalizante/Fiscal Pedro Genescá3168 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL COM ÊNFASE EM MARÍTIMOS E OFFSHORE 16 10 e 17 09:00/18:00 RIO DAS OSTRAS - Pousada das Tartarugas

(Rod.Amaral Peixoto, 3254 Nova Aliança) Profissionalizante/Pessoal Márcia Vieira de Souza3169 CONTABILIDADE PÚBLICA - AVANÇADA (pré-requisito: ter participado

do curso: Contabilidade Pública) 24 10, 17, 24 09:00/18:00 TERESÓPOLIS - FESO (Av.Alberto Torres, 111 - Alto) Avançada/Contabilidade João Carlos Fraga3170 CONTABILIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 18 12 a 15, 19, 20 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3171 CONTABILIDADE E PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS ONGS CONTRATADAS PELA 27 12 a 14, 19 a

PREFEITURA DO RJ - DEC.MUNIC. 24547/04 (pré-requisito: somente Contabilistas registrados) 22, 26 e 27 14:30/17:30 CRC - AUDITÓRIO Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3172 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 18 12, 14, 16,

19, 21, 23 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 3 Profissionalizante/Contabilidade Saturnino de Souza Filho3173 CONTABILIDADE GERAL 24 13, 14, 16, 20,

21, 23, 27, 28 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 3 Profissionalizante/Contabilidade Saturnino de Souza Filho3174 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA E WINDOWS 24 14 a 16, 19 a 21 14:00/18:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Aprimoramento/Matemática Leonardo Santoro3175 FLUXO DE CAIXA - CONTROLE E PLANEJAMENTO 14 17 e 24 09:00/17:00 BARRA DO PIRAÍ - Col. Com. Candido Mendes

(Trav.Assumpção, 44 - Centro) Aprimoramento/Contabilidade Jayme Marcos Aben Athar3176 PLANEJAMENTO FISCAL PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 14 17 e 24 09:00/17:00 SÃO JOÃO DE MERITI Representação do CRC

(Av Comendador Teles, 2401 - 4º piso - Vilar dos Teles) Avançada/Fiscal Heloisa Lordello3177 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 14 17 e 24 09:00/17:00 UNIVERCIDADE - MEIER (Rua José Bonifácio, 140) Profissionalizante/Contabilidade Alberto Gonçalves3178 CONTABILIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 16 17 e 24 09:00/18:00 BARRA MANSA - UBM - CENTRO UNIVERSITÁRIO

DE BARRA MANSA (R. Vereador Pinho de Carvalho, 267) Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3179 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 16 17 e 24 09:00/18:00 TRES RIOS - CDL - Câmara dos Diretores Lojistas

(R Dr.Walmir Pessanha, 84/302 - Centro) Profissionalizante/Contabilidade Gustavo de Avellar Bramili3180 EXCEL INTERMEDIÁRIO 24 19, 20, 21, 22,

26, 27, 28, 29 09:00/12:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,8º and. - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Fernando Santoro

3181 PLANEJAMENTO FISCAL PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 18 19 a 21, 23, 26, 27 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 2 Avançada/Fiscal Heloisa Lordello3182 DEPARTAMENTO PESSOAL 36 19 a 22, 26 a 29/09

e 3 a 6/10 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Pessoal Izaias Gomes Vieira3183 GERÊNCIA DE AUDITORIA (pré-requisito: ser Bacharel ou estudante após 7º período) 12 19 a 22 14:30/17:30 CRC-RJ - SALA 2 Avançada/Auditoria Armando Borely3184 CONTABILIDADE PÚBLICA 24 19 a 22, 26 a 29 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 1 Avançada/Contabilidade João Carlos Fraga3185 CONTABILIDADE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 18 19, 20, 22,

26, 27, 29 18:30/21:10 CRC-RJ - SALA 2 Profissionalizante/Contabilidade Luiz Francisco Peyon3186 PIS / COFINS 12 19 a 22 18:30/21:30 ACERB - Assoc. Comercial e Empresarial da Região de

Bangu (Av. Santa Cruz, 4.425 sala 202 - Bangu) Profissionalizante/Fiscal Alberto Gonçalves3187 WORD BÁSICO 12 22, 23, 26 14:00/18:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Leonardo Santoro3188 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 12 26 a 29 09:30/12:30 CRC-RJ - SALA 1 Profissionalizante/Fiscal Eurídice Mamede3189 ESCRITURAÇÃO DO LALUR 12 26 a 29 18:30/21:10 NITEROÍ - Agência do CRC

(Rua Dr. Borman, 13 - 3º andar - Centro) Profissionalizante /Fiscal Alberto Gonçalves3242 POWER POINT BÁSICO 12 27 a 29 14:00/18:00 UERJ (Rua S. Fco. Xavier, 524 Bl F,

8º andar - Sala 8037/5 - Maracanã) Geral/Informática Leonardo Santoro3190 GERÊNCIA DE AUDITORIA (pré-requisito: ser Bacharel ou estudante após 7º período) 12 27 a 29/09 e 3/10 18:30/21:30 CRC-RJ -SALA 3 Avançada/Auditoria Armando Borely

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 2005 55555

Fiscalização

SOMOS TODOS HERÓIS ESOBREVIVENTES (ATÉ QUANDO)

Para cumprir o disposto no artigo 20do Decreto-Lei 9295/46, o Departamen-to de Fiscalização utiliza todas as fon-tes internas e/ou externas contidas naResolução CFC nº 827/98 e assim al-cançar o leigo e puni-lo conforme Súmu-la CFC nº 09 de 27/07/95, com intuitode retirar do mercado estes profissionaisinabilitados.

Após a autuação do leigo, o Departa-mento de Fiscalização oficiará a todos osclientes, orientando sobre o fato e solici-tando-lhes que contratem novo profissio-nal legalmente habilitado, sob pena deautuação da empresa conforme dispostono artigo 15 do Decreto-Lei nº 9295 de 27de Maio de 1946. Concomitantemente en-caminhará cópia de peças do processo àAssessoria Jurídica para aplicação da Leidas Contravenções Penais.

Cabe ressaltar que somente poderá

ParabólicaCarlos de La Rocque

Contador

Acabou mais uma fase de entregatotal ao trabalho. Abandono da famíliae dos amigos.

Trabalhando de forma mais frustran-te possível já que produzimos muitomais pra diminuir o trabalho dos entesarrecadadores do que propriamente aosnossos clientes.

O aumento de nossas obrigaçõespara atender aos acessórios de formaalguma consegue acompanhar a mar-gem de lucratividade de nossos escri-tórios.

Se formos analisar cliente a cliente,com certeza tomaremos um baita sustoao verificarmos que estamos pagandopara trabalhar.

É exatamente aÍ que reside o peri-go. O trabalho começa a ser realizadode forma mais irresponsável e com amais absoluta má vontade.

Como melhorar isto?Temos que ter a coragem de bus-

carmos levantar os custos de nossosescritórios e comunicar aos nossosclientes que não podemos mais ban-car o trabalho para eles.

E quando digo bancar é bancar mes-mo. Pagando para fazer o serviço peloqual deveríamos ser remunerados.

Este movimento somente atingiráseu objetivo maior, que é o de remune-rar dignamente nossos serviços, se viera ser adotado de forma coletiva e res-ponsável.

Não estou dizendo para largarmos osnossos clientes de qualquer forma,mas sim em colocar os nossos servi-ços em dia e na eventualidade da nãoaceitação da parte deles dos reajus-tes que se fazem necessários fazer aentrega da documentação pertinente ese for cláusula contratual honrar com

o que estiver disposto.Nossa responsabilidade aumentou

consideravelmente, inclusive no que serefere às multas cobradas.

Qualquer falha de nossa parte con-some não somente a nossa margemde lucro como avança nas reservas prainvestimentos, quando estas existem.

Poucos são os escritórios que têmcapacidade para assumir os valoresdas multas que estão sendo cobradas.

É uma verdadeira insanidade o queestão fazendo.

Por estas razões é que consideronossa corporação como formada porheróis e sobreviventes.

Mudando um pouco de assunto. Queenterro de nossas esperanças. De 5a.categoria. Cova rasa.

“No Brasil, a vida pública, é, muitasvezes, a continuação da privada”.

Barão de Itararé“Não gosto da direita porque ela é de

direita, e não gosto da esquerda por-que ela é de direita”. Millor Fernandes

“Nada é tão admirável em políticaquanto uma memória custa”. – JohnKenneth Galbraith

“A prosperidade de alguns homenspúblicos do Brasil é uma prova evidentede que eles vêm lutando pelo progres-so de nosso subdesenvolvimento”.Stanislaw Ponte Preta.

“Negociata é todo bom negócio parao qual não fomos convidados”. Barãode Itararé

“O último a sair rouba a luz”. Anôni-mo

“A burocracia é um terreno fértil: per-mite plantar funcionários e colher im-postos”. Jules e Edmund de Goncourt

“De dez em dez anos, toda a buro-cracia precisa ser fuzilada e trocada”.Joseph Stalin

exercer a profissão contábil, o diploma-do devidamente registrado no ConselhoRegional de Contabilidade conforme dis-posto no artigo 12 do Decreto-Lei 9295/46 de 27 de Maio de 1946.

Auditoria, PeríciasContábeis e Revisões

As auditorias e perícias contábeis, emqualquer de suas modalidades, assimcomo as revisões de balanços e de con-tas em geral, são atribuições privativasdos contadores diplomados e registradosno Conselho Regional de Contabilidade,conforme dispõe o artigo 25 letra “c” e oartigo 26, ambos do Decreto-lei n.º 9.295/46 que vedam, ainda, aos técnicos emcontabilidade, tais serviços. A transgres-são ostensiva ou velada a essa normasujeita o infrator a penas disciplinares,éticas e pecuniárias.

Fiscalização combate

o leigo e cumpre metas

Plano de Trabalho da Fiscalização

PROJETO META ANUAL META CUMPRIDAATÉ JUNHO

FISCALIZAÇÃO DEORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS

Diligências Auditoria 99 54Diligências Demonstr. Contábeis 1276 2587Diligências Escrituração Contábil 3278 2224Diligências Contratos 1573 2343Diligências Decore 2354 2299Demais Diligências 5896 3104

FISCALIZAÇÃO DE EMPRESASNÃO CONTÁBEIS

Comerciais/Prestadoras Serviços . .Diligências Demonstr. Contábeis 462 298Diligências Escrituração Contábil 594 221Demais Diligências 3828 1477Ofícios EmitidosInstituições Financeiras . .Diligências Demonstr. Contábeis 22 9Diligências Escrituração Contábil 22 7Demais Diligências 22 49Ofícios EmitidosEntidades sem fins lucrativos . .Diligências Demonstr. Contábeis 22 36Diligências Escrituração Contábil 22 26Demais Diligências 22 114Ofícios EmitidosMagistério Disciplina Contábil . .Demais DiligênciasOfícios Emitidos

FISCALIZAÇÃO DEÓRGÃOS PÚBLICOS

Diligências Escrituração Contábil 22 87Demais Diligências 44 234Ofícios EmitidosFISCALIZAÇÃO PERÍCIA CONTÁBILDiligências Perícia 99 65Ofícios Emitidos

Contabilistas terão cursode inclusão digital

Foi reafirmado, no dia 13de julho de 2005, o convê-nio entre o CRC-RJ e a Uni-verCidade. A novidade ficapor conta do curso de in-clusão digital que será ofe-recido aos contabilistasnos laboratórios da unida-de Méier da UniverCidade,além da reavaliação do re-gime de bolsas hoje vigen-te. Estiveram presentes aoencontro, o vice-presiden-te de pesquisa e desenvol-vimento profissional doCRC-RJ, Antônio MiguelFernandes; a professoraGilcina Guimarães Ma-chado; o professor e coor-denador geral do curso deCiências Contábeis, Roberto FranciscoGiannattasio; o coordenador adjunto docurso de Ciências Contábeis, João An-

tônio da Silva Cardoso; o coordenador ad-junto da Unidade Méier, Fabiano TorresJunior e o professor Fernando Santoro.

João Antônio da Silva Cardoso, Roberto Francisco Giannattasio,

Antônio Miguel Fernandes, Gilcina Guimarães Machado,

Fabiano Torres Junior e Fernando Santoro

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 200566666

Walter Carlos ConceiçãoContador e Conselheiro do CRC-RJDireitos & Deveres

“Absolvere nocentem satius est,quam condemanare innocentem”.

(Absolver antes mil vezes o culpado,do que uma só vez condenar o inocen-

te)

No país muito se tem noticiado sobrefatos tipificados como crime de “lava-gem” ou ocultação de bens, direitos evalores, motivado pelas operações rea-lizadas pela Polícia Federal, em conjun-to com o Instituto Nacional de Segurida-de Social e a Secretaria da Receita Fe-deral.

Neste breve artigo abordaremos os cri-térios delimitadores da autoria e materi-alidade do crime objeto do presente es-tudo, positivado no ordenamento jurídi-co brasileiro através da Lei nº 9.613/98,bem como quais as práticas adotadaspelas sociedades empresárias nacionaisque deflagram a consumação deste de-lito.

No contexto da promulgação da Lei nº9.613/98, o crime em questão em diver-sos países já tinha perdido o caráter deexclusivamente derivado dos crimescorrelatos ao de tráfico de entorpecen-tes. Diante da constatação de que a “la-vagem” de dinheiro não é uma questãoexclusiva do narcotráfico, e diante dasconseqüências deletérias da introduçãode dinheiro proveniente de determinadoscrimes na economia formal, muitas le-gislações passaram a estender o con-ceito de “lavagem” de dinheiro, associ-ando-o a outros tipos de delitos como,p.ex., o de sonegação fiscal e o de eva-são de divisas.

Ademais, no tocante à “lavagem” suaforma de execução não é singela, nemsegue um cânon pré-estabelecido. O in-ter criminis do delito passa por proces-sos freqüentemente complexos e apri-morados, por intermédio de atos conca-tenados e fracionados, que ao final vãoconferir licitude a dinheiro “sujo”. Comefeito, é possível, numa conceituaçãosimplória, definir “lavagem” de dinheirocomo o processo através do qual setransforma bens adquiridos de forma cri-minosa em bens aparentemente lícitos.

Na célebre classificação doutrinária doMestre Raúl Cervini (in Lei de lavagemde capitais. Ed. Revista dos Tribunais,

1998, pág. 83), podemos visualizar trêsfases para configurarmos o crime de “la-vagem” de dinheiro, a saber: “(I) fase deocultação, em que se procura tirar a “vi-sibilidade” dos bens adquiridos crimino-samente; (II) fase de cobertura ou con-trole, em que se busca afastar o dinheirode sua origem, dissimulando os vestígi-os de sua obtenção e, (III) fase de inte-gração, em que o dinheiro ilícito reinte-gra-se na economia sob uma aparênciade licitude.”

A configuração de tipificação da “lava-gem” de dinheiro está contida no art. 1ºda Lei nº 9.613/98, que pretende ilustrar,em um dispositivo único, todas as moda-lidades de conduta consideradas típicas,compreendendo um sem-número de con-dutas, todas punidas com o mesmo graude rigor. Portanto, a pena in abstracto é amesma para quem oculta, dissimula, con-verte em ativos lícitos, adquire, recebe,troca, negocia bens, direitos ou valoresprovenientes do rol de crimes elencadosno mencionado dispositivo.

A exemplo de outras leis penais espe-ciais, utilizou-se o legislador dos chama-dos tipos penais mistos alternativos, pre-vendo uma série de condutas com o in-tuito de prever todas as modalidadespossíveis de “lavagem” de dinheiro. Nãoobstante, não faz qualquer distinção notocante à pena, de modo que qualquermodalidade de conduta considerada “la-vagem” de dinheiro terá a mesma penain abstracto, sem levar em conta queexistem condutas com maior ou menorpotencial lesivo.

Assim, cabe ao intérprete e ao aplica-dor do Direito a responsabilidade de defi-nir, no caso concreto, quais condutasmerecem maior ou menor reprovabilida-de no âmbito da “lavagem”. Esta opçãodo legislador de não fazer, previamente,distinções valorativas entre as modalida-des de conduta, tem seus aspectos po-sitivos, mas pode trazer conseqüênciasnocivas e inúmeras injustiças.

Neste contexto, no rol de condutas tí-picas previstas na Lei nº 9.613/98, umadelas merece atenção especial, vez quese torna emblemática ao confirmar osincongruentes caminhos pelos quais vemtrilhando a legislação penal especial nopaís. Trata-se do art. 1º, § 2º, inciso II,

cujo teor é o seguinte: § 2º Incorre, ain-da, na mesma pena quem: I –(...); II -participa de grupo, associação ou escri-tório tendo conhecimento de que sua ati-vidade principal ou secundária é dirigidaà prática de crimes previstos nesta lei.

No caso em tela, vê-se que o núcleodesta modalidade delitiva é o verbo par-ticipar, que significa “ter parte em”. Exi-ge-se, além deste requisito, um elementosubjetivo do tipo, qual seja, o conheci-mento de que o grupo, associação ouescritório, pratica algum dos delitos pre-vistos nesta lei, qual seja, o delito de“lavagem” de dinheiro.

Assim, há de se reconhecer que o refe-rido diploma afronta por completo princípi-os informadores do Código Penal. Comefeito, a lei passa a conferir relevânciapenal daquele que integra uma organiza-ção que pratica lavagem de capitais, ecomina a estes partícipes a mesma penade 3 (três) a 10 (dez) anos de reclusão. Areferida previsão legal, evidentemente, fereos princípios da culpabilidade, da causali-dade, da responsabilidade subjetiva, e daproporcionalidade.

Demais disto, o art. 13 do Código Pe-nal determina que “o resultado, de quedepende a existência do crime, só é im-putável a quem lhe deu causa. Conside-ra-se causa a ação ou omissão sem aqual o resultado não teria ocorrido.” Nocaso concreto, a participação em gru-

po, tendo o conhecimento de sua ativi-dade ilícita, não pode ser consideradacausa do resultado, salvo se o agentepraticou ou concorreu dolosamente paraa prática de alguma das condutas pre-vistas nos outros dispositivos incrimina-dores da Lei nº 9.613/98. Destarte, o re-ferido dispositivo revelar-se-ia, então,inútil, tendo em vista que as pessoasseriam punidas pelos demais crimes namedida de sua culpabilidade, segundo aregra do art. 29 do Código Penal.

Assim, se a conduta do agente nãoconcorre dolosamente com qualquer umdos delitos previstos no art. 1º, caput, §1º e § 2º, inciso I, não pode haver inci-dência, em face do princípio da respon-sabilidade subjetiva cristalizada no Di-reito Penal Moderno, do tipo previsto noinciso II do mesmo § 2º.

Portanto, a mera participação em gru-po como sócio ou empregado, não podeser considerada crime se sua participa-ção não for juridicamente relevante paraa produção do resultado, sendo que arelevância da participação se subsumepela relação de causalidade conduta/re-sultado.

Por fim, reputa-se como arbitrária a res-ponsabilização dos prestadores de servi-ços ou empregados, eis que necessáriose faz a prova inequívoca da efetiva par-ticipação daqueles em co-autoria nos cri-mes de “lavagem” de dinheiro.

Crime de “lavagem” de dinheiro – critérios de autoria e materialidade

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 2005 77777

Encontro

O CRC-RJ convidou todos os secre-tários de Fazenda municipais conta-bilistas para participar de um encon-tro na sede do Conselho, com o obje-tivo de fazer um levantamento dosprincipais problemas enfrentados pe-los municípios para que houvesse umatroca de idéias, onde a solução de umaquestão para determinado local pudes-se ser aplicada também em outro mu-nicípio. Dos 92 municípios no Estadodo Rio, 28 possuem secretários de Fa-zenda contabilistas.

Para o presidente do CRC, Nelson Ro-cha, que foi secretário de Fazenda doestado em 2002, é preciso mostrar aimportância de se ter um contabilista naSecretaria de Fazenda, por ser este oprofissional mais entrosado com asquestões que tramitam na Fazenda.

Os secretários de Angra dos Reis, Ita-boraí, Miguel Pereira, Paty do Alferes,Petrópolis, Quatis, Rio Bonito, São Josédo Vale do Rio Preto, Tanguá e Valençaforam unânimes ao elogiar a iniciativa doCRC. Participou da reunião tmabém ovice-presidente de Administração e Fi-nanças do CRC, Cezar Stagi, ex-secre-tário de Fazenda dos municípios de Re-sende e Itatiaia, além de superintenden-

te do Tesouro do Estado do Rio.Para o secretário de Petrópolis, Paulo

Roberto Patuléa, “o momento é nosso”,pois antes não havia contador em umasérie de cargos, mas o quadro está mu-dando. A classe, segundo Patuléa, estásendo mais valorizada e os espaços es-tão sendo abertos. O secretário falou tam-bém das ações implantadas em Petró-polis, que foram todas discutidas com aclasse contábil local, ressaltando quetoda sua equipe é formada por contabi-listas.

A secretária de Angra dos Reis, Mariadas Graças, defendeu um melhor aten-dimento para as empresas privadas e dis-se já ter implantado essa nova filosofia,que estava sendo muito bem recebida.Para Graça, é preciso facilitar a vida dasempresas e profissionais contábeis paraque haja tempo de construir novos mé-todos. Além disso, Graça lembrou que épreciso criar uma imagem melhor para aFazenda. “A comunicação ainda não con-seguiu colocar um sorriso na cara da Se-cretaria de Fazenda”.

Ao final do encontro, ficou decididoque a periodicidade será mensal, entreos dias 10 e 20, e que na próxima reu-nião cada secretário levará a sua legis-

CRC reúne secretários de Fazenda

lação municipal e levantará as princi-pais questões tributárias, de finançaspúblicas, simplificação de procedimen-tos e novas oportunidades. Foi lançadaa idéia de se criar uma associação dos

Secretários de Fazenda discutem os problemas enfrentados nos municípios

secretários de Fazenda municipais (AS-SEFAM-RJ) e a idéia de se realizar umseminário envolvendo todos os secre-tários do estado e funcionários das Fa-zendas municipais.

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 200588888

Convênio

CRC-RJ e CEF assinam convênio para compra de imóvel

O CRC-RJ firmou parceria com aCaixa Consórcios, no dia 23 de ju-nho de 2005. O objetivo é assegu-rar a comercialização pela CaixaConsórcios, de cotas de consórcioimobiliário aos contabilistas registra-dos. Assim, os profissionais que, noperíodo até 90 dias contados da for-malização do convênio, contrataremjunto à Caixa Consórcios o produtoConsórcio Imobiliário, terão um aten-dimento personalizado com o dife-rencial de desconto na taxa de ad-ministração antecipada de 40%. É oconvênio operacional para a comer-cialização de cotas de consórcio imo-biliário. Sendo o Consórcio, modali-

dade de aquisição de bem imóvelpor meio de autofinanciamento, nãohá juros. É aplicada uma taxa fixade administração conforme o prazoescolhido. Para 60 meses – 13%;para 90 meses – 15% e para 120meses – 17%, dividida pelo númerode meses, ou seja, por todo o perío-do, como também, 5% de fundo dereserva, que tem objetivo de propor-cionar mais segurança ao grupo.Este, não sendo utilizado, é devolvi-do no final do prazo.

A assinatura do convênio foi feitaantes da reunião plenária do CRC econtou com a presença de conselhei-ros efetivos e suplentes, além de re-presentantes de outras entidadescontábeis.

O presidente Nelson Rocha des-tacou a importância do convêniopor ser uma bandeira de todos quepermite ao profissional ser benefi-ciado apesar de uma vida tão tra-balhosa.

O superintendente da CEF, Domin-gos Vargas, falou da sua satisfaçãoem poder oferecer à categoria umapossibilidade especial para a comprade imóvel e esperava que o convê-nio pudesse atender ao maior núme-ro de contabilistas possível.

Para um melhor entendimento, publi-

camos a seguir um exemplo: conveni-ado deseja adquirir uma carta de 50 milpara compra de uma sala comercial em120 meses:� Crédito – 50 mil� Prazo pagamento – 120 meses� Taxa de administração (por todo o

plano): 17%� Fundo de reserva: 5%� Saldo devedor (carta + taxa de ad-

ministração + fundo de reserva)� Taxa de Administração Antecipada

– 1% sobre o crédito = R$ 500,00.

Para conveniados: R$ 500,00 –40% de desconto = R$ 300,00 di-vididos nas 4 primeiras parcelas.

O profissional que estiver interes-sado, deve se dirigir à agência daCaixa Rio de Janeiro (Av Rio Bran-co 125 – 2215-0045) ou à AgênciaLargo da Carioca (Largo da Cariocas/nº - 2532-1912), firmadoras doconvênio, apresentando o CNPJ doCRC para o processamento do des-conto.

Nelon Rocha e Domingos Vargas

assinam o convênio

Antonio Miguel Fernandes, vice-pres. de Pesquisa e Desenv. Nelson Rocha,

Domingos Vargas e Cezar Stagi, vice-pres. de Adm. e Finanças

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 2005 99999

O

Entrevista

Tribuna do Contabilista - Como senhor analisa oprojeto de reforma política que tramita no Congres-so Nacional?

Marlan Marinho - Não sou político e essa análisenão deve ser feita por um juiz eleitoral, mas pelos mem-bros do Congresso Federal. Cabe ao poder Legislativoesse tipo de análise. Apenas posso afirmar que a re-forma é necessária. Agora como cidadão, percebo quea classe política precisa recuperar o prestígio junto aopovo. Há uma descrença generalizada e isso não ébom para ninguém.

TC - O financiamento público de campanha dariaigualdade de condições aos partidos na disputa?

Marlan Marinho - Não acredito que essa igualdadeseja possível. A questão da igualdade é muito difícil.

TC - Se a reforma for aprovada como está a ten-dência é que diminua o número de partidos?

Marlan Marinho - Tem uma cláusula de barreira.Quanto maior o índice estabelecido, mais partidos,quanto menor, menos partidos. Caberá ao Congressoa definição do índice.

TC - De que maneira o TRE pode contribuir paraque as finanças dos partidos sejam mais transpa-rentes?

Marlan Marinho - O TRE só pode agir conforme alei e deve zelar para que todos cumpram o que a Leieleitoral determina. Esta é a missão do Tribunal. Masprocuramos sempre conversar com os representantesdos partidos, para orientá-los e evitar problemas.

TC - O convênio entre TRE e CRC também podeajudar na transparência, já que visa o aprimoramen-to dos contabilistas responsáveis pelas prestações

desembargador Marlan de Moraes Marinho assumiu no dia 11 de maio a presidência doTribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. Juiz de carreira há 32 anos, ele émembro do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, esse matogrossense, que trocou a carrei-

ra de jogador de futebol pelo direito e pelo magistério, raramente perde o jeito tranqüilo de falar. Assessões do Tribunal que preside são sempre conduzidas com firmeza e bom humor. Na semanapassada, o presidente do TRE deu essa entrevista ao jornal do CRC:

O

Desembargador e presidente doTribunal Regional Eleitoral, Marlan

Marinho, fala sobre a reforma política

de contas dos candidatos e dos Balanços dos par-tidos políticos?

Marlan Marinho - Sim. O convênio vai contribuir paraque os contabilistas possam aprimorar o desempenhona elaboração das contas dos partidos. Essa é umaoutra contribuição que o TRE dá, agora com a ajudados contabilistas, para que as finanças dos partidossejam mais transparentes.

TC - Para o senhor, a contabilidade é o instru-mento de controle do financiamento das campa-nhas eleitorais?

Marlan Marinho - A contabilidade não é o instru-mento definitivo, mas, de certa forma, ela é útilcomo forma de controle do financiamento das cam-panhas.

TC - Como tem sido a atuação do TRE frente aosvários casos dos prefeitos eleitos cassados porcompra de votos?

Marlan Marinho - Alguns processos foram jul-gados pelo TRE. Procuramos dar uma sentençajusta, correta, porque agimos na forma da lei. Anossa finalidade é aplicar a lei. Mas a lei que aJustiça Eleitoral aplica é elaborada pelos políticose pode ser que, em alguns aspectos, ela seja mui-to tolerante.

TC - Como seria possível a Justiça Eleitoral fis-calizar e coibir essa prática?

Marlan Marinho - A Justiça Eleitoral só pode pu-nir candidatos e partidos caso haja provas, sempreverificando se as denúncias são verdadeiras. Nãohá outra maneira de a Justiça atuar se não destaforma. Por isso é importante a ajuda da sociedade edo Ministério Público, com denúncias de irregulari-

dades. Sozinha, a Justiça Eleitoral não pode nemagir, porque ela precisa ser provocada.

TC - Qual a importância de se fazer uma revisãoeleitoral junto com o plebiscito do desarmamento?

Marlan Marinho - O principal objetivo é evitar a pre-sença de eleitores fantasmas. Evitar o voto de pessoasque se alistaram duas vezes ou que planejam votar como título de outras, que já morreram.

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 20051010101010

Artigo

A Natureza Simples das Sociedades UniprofissionaisIntrodução

Ao adotar a teoria da empresa, o novoCódigo Civil divide o exercício habitualde operações econômicas em empresá-rias e não empresárias, assim classifi-cando as sociedades, especificamenteem relação à natureza, em empresáriase simples (art. 982).

O Código Civil de 2002 substituiu a te-oria dos atos de comércio do Código Co-mercial francês pela teoria da empresado Código Civil Italiano de 1942, basea-da não mais no sistema de atos de inter-mediação, mas no modo (organizado) deexercício da atividade econômica, inde-pendentemente da matéria que consti-tua seu objeto.

É propósito deste bosquejo analisar anatureza das sociedades prestadoras deserviços intelectuais, no que se inclui oenquadramento das sociedades consti-tuídas para o exercício de uma mesmaprofissão, à luz do arcabouço jurídico in-troduzido com o novo Código Civil. A re-levância do tema prende-se, entre diver-sos focos de interesse, ao tratamentotributário diferenciado para as chamadassociedades uniprofissionais.

Desenvolvimento

Tanto as sociedades simples como asempresárias estão reguladas no Livro re-lativo ao Direito de Empresa, que na re-dação do anteprojeto era denominado “DaAtividade Negocial”. Ao revés do que mui-tos imaginam, não há identidade entreos conceitos de sociedade civil e socie-dade simples nem entre sociedade mer-cantil e sociedade empresária. Figure-se que ao lado do critério principal daempresarialidade, o novo Código Civildetermina que a atividade de naturezaintelectual exclui a caracterização deempresa (art. 966, § único).

O Código Civil de 2002 dividiu as ativi-dades econômicas em simples e empre-sárias (art. 983), baseado a) no modopelo qual elas são exercidas (empresari-alidade), b) na imposição legal (982, §único) ou c) na da proeminência de seucaráter intelectual (art. 966, § único). Onovo diploma básico do Direito Privadoalterou o critério de delimitação do obje-to do Direito Comercial, que deixa deestar baseado nos atos de comércio epassa a fundamentar-se no modo deexploração da atividade de oferecimen-to de bens ou serviços ao mercado.

Considera-se que o critério é por de-terminação positiva da função empresa-rial, isto é, somente são empresários esociedades empresárias aqueles que per-fizerem os requisitos do art. 966, entreos quais sobressai a organização (reu-nião qualificada dos fatores de produção:mão-de-obra alheia, insumos, capital etecnologia). De forma negativa, quemnão se enquadrar nos requisitos do 966será exercente de uma atividade econô-mica de natureza simples.

A exceção da intelectualidade do § úni-co do 966 tem por finalidade ressalvarque, não fosse o dispositivo, as ativida-des de natureza intelectual seriam denatureza empresária, encarregando-se opreceito de afastar esse caráter. No §

único do 982, todas as sociedades quenão se emoldurarem na determinaçãopositiva, por inclusão, do que seja em-presário terão conseqüentemente natu-reza simples. São simples todas as de-mais sociedades que não se enquadremno conceito de empresário. Pelo pará-grafo e sua locução final, e com o auxí-lio de regras gramaticais, ostentam na-tureza simples o restante das socieda-des que não revelam estrutura organiza-cional empresária e as que, por derroga-ção a essa regra, a lei considera comosimples, a exemplo das cooperativas ejustamente as que exercem atividade pre-ponderantemente intelectual (novamen-te o § único do 966).

São de natureza simples tanto as so-ciedades de dedicadas ao trabalho in-telectual como as que não apresentamorganização qualificada dos fatores deprodução. Na III Jornada de Direito Ci-vil, promovida pelo Conselho da Justi-ça Federal em dezembro de 2004, foieditado o enunciado nº 193, pelo qual“o exercício das atividades de naturezaexclusivamente intelectual está excluí-do do conceito de empresa”. Com apoiono emérito comercialista italiano TúlioAscarelli, ensina Tavares Borba que aexclusão do caráter de empresa deitaraízes na tradição que considera o tra-balho intelectual qualitativamente distin-to da atividade econômica ordinária, emfunção da “diversa valoración social” (Di-reito societário, 9ª ed., Renovar, 2004,p. 17).

Para Tavares Borba (op. cit.), enquan-to a empresa produz, o intelectual cria,correspondendo a criação a uma con-cepção da inteligência humana não as-similável aos chamados processos pro-dutivos, ainda que exercida medianteuma organização. Por expressa imposi-ção legal, a atividade humana de cria-ção está afastada da caracterização deempresa e de sociedade empresária. Porisso, conclui o mesmo autor (ibid) que“todas as sociedades que se dedicam àcriação intelectual serão pois socieda-des simples, independentemente de pos-suírem ou não estrutura organizacionalprópria de empresário”.

A seu turno, o professor Sylvio Mar-condes (Problemas de direito mercantil,Max Limonad, 1970, p. 141), com a au-toridade de redator do Livro II da ParteEspecial do Anteprojeto Código Civil de2002, que culminou no Direito de Em-presa, leciona que

Dessa ampla conceituação (de em-presário) exclui, entretanto, quemexerce profissão intelectual, mesmocom o concurso de auxiliares oucolaboradores, por entender que,não obstante produzir serviços,como fazem os chamados profissi-onais liberais, ou bens, como o fa-zem os artistas, o esforço criadorse implanta na própria mente doautor, de onde resultam, exclusivae diretamente,o bem ou serviço,sem interferência exterior de fato-res de produção, cuja eventual ocor-rência é, dada a natureza do objetoalcançado, meramente acidental: oserviço. Portanto, não podem –embora sejam profissionais e pro-

duzam bens ou serviços – ser con-siderados empresários.

O professor Arnoldo Wald, catedráticode Direito da UERJ, em parecer de30.10.04, assim explica a descaracteri-zação de empresa no exercício da ativi-dade de natureza intelectual:

Com efeito, a produção derivada daatividade de natureza técnica é in-trinsecamente ligada à própria pes-soa do técnico, decorrente do seuconhecimento e de sua capacidadetécnica e, como tal, independe daexistência de estrutura organizadapara dar suporte ao exercício da ati-vidade que desempenha.

No mesmo parecer, utiliza o citado ju-rista a Classificação Brasileira de Ocu-pações (CBO) como critério para identi-ficar a natureza simples das sociedadescom objeto intelectual. Por esse acerta-do raciocínio, se o objeto coincidir como exercício de profissão para a qual seexija formação profissional científica outécnica, a sociedade será enquadradacomo simples.

O Tribunal Regional Federal, no acór-dão proferido na apelação cível nº227981, relatado pelo Des. Federal An-dré Fontes, decidiu que “... se a ativida-de-fim declarada (no ato constitutivo) fora prestação de serviço de intelectual denatureza científica ou artística será sim-ples a sociedade, com registro no Cartó-rio do Registro Civil das Pessoas Jurídi-cas, mesmo que na consecução de seusfins utilize como atividade-meio a em-presarial, como, por exemplo, o serviçode opinião pública”.

Pertencem ao gênero intelectual as ati-vidades executadas pelos profissionaisliberais, os quais podem se reunir em so-ciedade para, por si ou por intermédio decolaboradores, desenvolver os atos re-lativos a uma mesma profissão. Dada anatureza intelectual, serão, portanto, denatureza simples as sociedades unipro-fissionais, como sucede com as socie-dades de contadores, médicos, advoga-dos, engenheiros, arquitetos e todas asespecíficas de profissões liberais, estan-do sujeita à inscrição de seus atos noRegistro Civil de Pessoas Jurídicas esem submissão à falência (art. 1º da Lei11.101/05). O enquadramento leva emconta a intelectualidade como atividade-fim, indiferentemente à organização es-

truturada para a exploração do objeto.Na realidade, pouco importa que en-

tendimentos anteriores ao Código Civilde 2002 hajam visto nessas sociedadeso exercício de empresa. A falta de dis-posições legais que delimitassem a em-presa e, ao mesmo tempo, excluíssema sua caracterização diante de certas cir-cunstâncias, permitia que se consideras-se empresa qualquer organização dos fa-tores de produção. Porém, o novo diplo-ma civil expressamente veda que setome por empresa a prática profissionalde atividades intelectuais, sendo invari-avelmente de natureza simples, e nãoempresária, as sociedades constituídascom o precípuo fim exercê-las. Diferen-temente ocorreria se as atividades pro-fissionais fossem apenas mero suporteou auxílio para a atividade-fim. Daí de-corre que sempre que o objeto da socie-dade coincidir com a entrega ao clientedo resultado do esforço criador dos pro-fissionais liberais, sócios ou não, a con-figuração de empresa se encontra legal-mente excluída para efeitos de direito.

Conclusão

Ante o exposto, conclui-se que todasas atividades desenvolvidas no domí-nio intelectual, abrangendo os setoresartístico, literário ou científico, estão ex-pressa e legalmente afastadas da con-ceituação normativa de empresa (§ úni-co do art. 966 do Cód. Civil de 2002). Aordem jurídica não equipara as criaçõesda inteligência humana, que residem nopróprio espírito de seu criador, aos pro-cessos meramente reprodutivos e repe-titivos que marcam os atos e operaçõesempresariais. Por determinação legal,há que considerar tão-somente o crité-rio da natureza intelectual da atividade,em razão de uma distinta valoraçãosocial, independentemente da presen-ça ou não de estrutura organizacionalprópria de empresário. Logo, as socie-dades constituídas para o exercício deobjeto intelectual não são empresárias,mas enquadradas como sociedades sim-ples. Nas sociedades uniprofissionais,os diferentes membros de uma mesmaprofissão, sócios ou não, prestam ser-viços no âmbito exclusivamente intelec-tivo, o que as classifica como socieda-de simples.

Ronald Amaral Sharp JuniorRonald Amaral Sharp JuniorRonald Amaral Sharp JuniorRonald Amaral Sharp JuniorRonald Amaral Sharp Junior

Professor do IMBEC-RJ- Diplomado em Estudos Avançados de Doutorado pela Universidade de Alcalá (Espanha)

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JORNAL DO CRC-RJ • JUL/AGO • 2005 1111111111

Entidades

Sescon inaugura salapara homologação

Unipec inaugura nova sala

O Sindicato das Empresas de Ser-viços Contábeis, Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas doEstado do Rio de Janeiro (Sescon/RJ) inaugurou ,no dia 5 de julho, umespaço para que seja feita homolo-gação das rescisões entre escritóri-os de contabilidade e ex-funcionári-os.

Ao abrir a solenidade de inaugura-ção, o presidente Guilherme Tostespassou a palavra ao ex-presidente doSescon. José Augusto de Carvalho,que já sonhava com a sala de homo-logação em sua gestão, mas só ago-ra, na nova sede, adquirida no finalde seu mandato, estava sendo inau-gurada. Para José Augusto, o obje-tivo era poder facilitar o acesso aosescritórios de contabilidade em umlocal mais central. O ex-presidenteressaltou que comprar a sede era omais fácil, pois se resolvia com di-nheiro, mas o difícil era colocar emfuncionamento, coisa que o presi-dente Guilherme Tostes estava con-seguindo fazer.

O presidente do CRC-RJ, NelsonRocha, destacou o fato de que agrande maioria dos escritórios con-tábeis estava no Centro do Rio e asala era o espaço ideal para aqueleque precisa fazer homologação.

O presidente do Sindicato dos Em-pregados de Empresas de ServiçosContábeis do estado do Rio de Janei-ro (Seescerj), Wellington Luis Aguiar

de Souza, falou sobre a parceria en-tre os dois sindicatos, cujo objetivoera facilitar a vida do empresário edo empregado.

Guilherme Tostes expressou a suaalegria com a sala de homologação,dizendo que era uma enorme satis-fação olhar a planta da sede do Ses-con e verificar que os espaços antesvazios, demarcados apenas no pa-pel, começavam a ser utilizados.Assim como não tinha sido fácilmontar a sede nova, cada etapa temdificuldades específicas, mas quecom a parceria do Seescerj ficavamais fácil, começando com a homo-logação e seguindo para a concilia-ção prévia, que está em vista de serimplementada também.

Para Guilherme, o mais importan-te era mostrar como o diálogo podeproduzir frutos. Sescon e Seescerj da-vam provas disso ao estabelecer umdiálogo franco e sincero, onde os doislados devem ser fortes, pois se umfor fraco, todos perdem. “Que o jogoda parceria sirva de exemplo”, falouo presidente, que destacou tambéma atuação expressiva de sua direto-ria, sem a qual seria impossível co-locar os projetos em prática.

O setor de homologação na sededo Sescon funcionará às terças-fei-ras de 13:00 às 17:30 e às quintas-feiras, de 8:30 às 12:00. Os interes-sados deverão agendar horário atra-vés do tel:(21) 2221-6525.

A União dos Profissionais e Escritóri-os de Contabilidade (Unipec) inaugurou,no dia 31 de maio, mais uma sala, au-mentando o tamanho da sede da entida-de. O objetivo é poder ampliar o auditó-rio e receber mais profissionais que jáse habituaram a comparecer semanal-mente para debater os problemas enfren-tados no dia-a-dia e tirar dúvidas comos demais colegas.

Dezenas de contabilistas estiverampresentes, incluindo várias lideranças deentidades contábeis. O vice-presidentede pesquisa e desenvolvimento profis-sional do CRC-RJ, Antonio Miguel Fer-nandes, compareceu à inauguração e pa-rabenizou todos os unipequianos atravésde sua presidente, Nelma Bello Goulart,pela conquista, ressaltando o importan-te papel que a entidade representa paraos contabilistas.

A presidente da Unipec falou da suaalegria em poder inaugurar a nova sala,lembrando as dificuldades em conseguirrecursos para realizar o sonho dos uni-pequianos, mas agradeceu também atodos que, de alguma maneira, puderamcontribuir para que a nova sala fossecomprada. A sede da Unipec fica na Av.Presidente Vargas, 1146 com as salas1109 e 1111, que agora inclui a de núme-ro 1110 também.

A partir da

esq.,Helio Donin,

vice pres. do

Sescon; Nelson

Rocha, José

Augusto de

Carvalho,

Wellington Souza,

Guilherme Tostes e

a funcionária do

Seescerj que fará o

atendimento.

Nelma Bello inaugura a nova sala

Nelson Rocha, Nelma Bello e Antonio Miguel

Sincca completa 23 anosO Sindicato dos Contabilis-

tas de Campos (Sincca) com-pletou, no dia 6 de julho, 23anos de existência com umasemana repleta de comemo-rações. De campanha dedoação de sangue a almoço,passando por missa e caféda manhã, além de corridade bicicletas, os contabilis-tas da região puderam se con-fraternizar e comemorar. Opresidente do CRC-RJ, Nel-son Rocha, acompanhado dovice-presidente de adminis-tração e finanças, Cezar Sta-gi, compareceu à missa emAção de Graças na igrejamatriz de Campos para de-pois compartilhar do café damanhã realizado na sede do Sincca. Naocasião, foi inaugurada a galeria de fo-tos dos ex-presidentes. O evento foiaberto pela presidente Suely Coutinhoque expôs a sua felicidade com a pre-sença de todos e agradecer o apoio dadiretoria. Nelson Rocha ressaltou a im-portância da data, destacando os 23anos de atuação do sindicato com entu-siasmo e renovação, sempre na vanguar-da, pois apesar das mulheres já seremmaioria na classe contábil, poucas esta-vam nas lideranças das entidades, aocontrário de Suely, presidente do Sinccano biênio 2004/2006. Além de parabeni-zar os representantes da classe pelo ani-versário do Sincca, Nelson Rocha falouque os contabilistas começavam a per-ceber a sua função social, ajudando nocrescimento do país através das MPEs.

Nelson Rocha, José Ornis, repres. do CRC em Campos;

Luiz Sérgio da Rosa Lopes e Suely Coutinho

O presidente da Federação dos Con-tabilistas do RJ, ES e BA, Luiz Sérgioda Rosa Lopes, recordou o surgimentodo Sincca, sindicato que havia ajudadoa nascer e disse ser um privilégio estarnaquela comemoração, pois sempre quepode acompanhou e participou da suaevolução.

No almoço comemorativo, vários con-tabilistas da região foram homenageadose a presidente Suely aproveitou para res-saltar a necessidade de união na cate-goria para que a profissão possa ser maisprestigiada.

O presidente Nelson Rocha aproveitoua ocasião para falar sobre o convênio coma Caixa Econômica Federal para comprade imóvel através de consórcio e da par-ceria com a Dix Amico com planos desaúde mais baratos para contabilistas.

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Eventos

CRC-RJ lança projeto parasimplificar burocracia

Desde a 52ª Convenção dos Contabi-listas do Estado do Rio de Janeiro, rea-lizada em agosto de 2004, o presidentedo CRC-RJ, Nelson Rocha, vem conver-sando com as lideranças da classe con-tábil sobre os diversos problemas que acategoria tem enfrentado, principalmen-te os escritórios de contabilidade.

Assim, na busca de um caminho, sur-giu a idéia do Movimento + Simples, quetem como objetivos principais a simplifi-cação do sistema tributário e de proces-sos burocráticos. Por isso, o CRC temreunido empresários contábeis para le-vantar os maiores problemas e estimu-lar a criação de soluções que possamser compiladas para que a categoria te-nha um projeto sólido de simplificaçãode procedimentos, o que ajudaria a eco-

nomia de uma maneira geral, já que aatuação dos contabilistas passa tambémpela iniciativa privada, com a abertura deempresas, gerenciamento e gestão denegócios, como pela área pública, já quesem os profissionais de contabilidade nãoexiste arrecadação de impostos em qual-quer esfera.

Foram criados três grupos de discus-são para as seguintes questões: tributá-ria, legislação e responsabilidade civil,que estão trocando idéias através de e-mail e estarão se reunido mensalmentepara que os problemas e soluções levan-tados sejam consolidados e a classeapresente um projeto viável de mudan-ças que beneficiarão tanto a categoriaquanto os poderes públicos e conseqüen-temente a sociedade.

Seminário discute Legislação TrabalhistaFoi realizado, no dia 19 de julho, no

Sebrae-RJ, o seminário Legislação Tra-balhista aplicada à Prática Empresa-rial. Promovido pelo Sebrae-RJ, em par-ceria com o CRC-RJ e a Delegacia Regi-onal do Trabalho, o evento tratou dasquestões trabalhistas a que estão sujei-tos os pequenos negócios.

Abriram o evento, o vice-presidente dedesenvolvimento profissional do CRC-RJ,Antônio Miguel Fernandes; o diretor doSebrae-RJ, Evandro Peçanha Alves e arepresentnate do DRT, Lívia Arueira.

Antônio Miguel falou sobre a questãodo aprimoramento da Lei Geral da MPE.Lembrou que o sistema CFC/CRCs en-tende que os contabilistas são o princi-pal elo entre o trabalhador e as normasda legislação trabalhista. “A partir do mo-mento em que tivermos uma legislaçãotributária, societária, previdenciária e tra-balhista mais adaptada à realidade decada empreendimento, o contabilista cer-tamente terá uma possibilidade de pres-tar serviço além do tradicional. Temosque ter um profissional que preste as-sessoria contábil ao seu cliente, para quea gente possa ter uma profissão de me-lhor qualificação e respeito”,disse.

Evandro Peçanha Alves falou da im-portância da revisão e modernização dalegislação trabalhista para que as peque-nas empresas tenham melhores condi-ções de cumprir as exigências. Ele afir-mou que o Sebrae está motivado a es-

treitar a parceria com o CRC-RJ. “Enten-do que o contabilista é o profissional quemais pode contribuir para a melhoria dagestão da pequena empresa”, disse.

Lívia Alueira afirmou que a legislaçãodeve tratar de forma diferenciada o pe-queno e o grande empresário, e que pre-cisa ser melhor interpretada em cadacaso, respeitando as normas em vigor.

As auditoras fiscais Márcia Albernaz eRosemary Villanuevo ministraram o tema“Encargos e rotinas trabalhistas nas microe pequenas empresas”, moderado pelovice-presidente do Sescon-RJ, Hélio Do-nin. “Aspectos atuais sobre terceirizaçãoe cooperativas” foi apresentado pela audi-tora fiscal, Isabella Guerreiro, com o audi-tor do CRC-RJ, José Antônio Filgueirascomo moderador. Rosemary Villanuevo mi-nistrou também a palestra, “Principais ir-regularidades identificadas pela fiscaliza-ção”, que teve como moderadora a presi-dente da UNIPEC, Nelma Bello.

Lideranças contábeis debatem problemas e soluções para os escritórios

Antonio Miguel, Evandro

Peçanha Alves e Lívia Arueira

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Evento

Foi realizado, no dia 29 de junho de2005, no Centro de Convenções da Bol-sa de Valores, o I Simpósio de Analistasde Investimentos sobre ContabilidadeAmbiental. O evento foi promovido emparceria pelo Conselho Regional de Con-tabilidade do Rio de Janeiro – CRC-RJ ea Associação Brasileira dos Analistas doMercado de Capitais – ABAMEC.

O Simpósio foi constituído de três pai-néis: A Contabilidade Ambiental comoInstrumento de Gestão Empresarial,ministrado pela professora e diretora daUniversidade Federal do Rio de Janeiro– UFRJ e autora do livro “ContabilidadeAmbiental”, Aracéli Ferreira; Visão daIndústria Nacional – Investimentos, porVirgílio Gibbon, doutor pela fundaçãoGetúlio Vargas – FGV; Dolores Lustosa,gerente de Meio Ambiente do Sebrae epelo gerente de Tecnologia de Produto eProcesso da Souza Cruz, Afonsino Fer-reira; e o terceiro e último, Linhas deFinanciamento para Projetos com Ris-co Ambiental - Análise e Controle -Princípios do Equador, por Marco Fu-jihara, diretor da PricewaterhouseCoo-pers e Jandyra Pacheco Barbosa, geren-te de Divisão da Diretoria de Relaçõescom Funcionários e ResponsabilidadeSócio-ambiental do Banco do Brasil.

Compuseram a mesa de abertura ospresidentes, do CRC-RJ, Nelson Ro-

cha, e da ABAMEC, Edmilson Lourei-ro de Lyra. Nelson Rocha destacou queos balanços financeiros no Brasil nãotêm a tradição de apresentar os passi-vos ambientais auditados e informouque o Conselho Federal de Contabili-dade criou uma norma, que entrará emvigor no ano que vem, que trata da au-ditoria de ativos e passivos ambientais.O presidente falou da importância doSimpósio para a conscientização dasempresas, investidores e analistas. “Épreciso mudar a concepção e falar maissobre ativos ambientais. O Brasil é de-tentor de muitas reservas e de biodi-versidades, o que é extremamente sig-nificativo, porque nas próximas déca-

das serão ricos os paises que detêmesse potencial”, afirmou.

Edmilson Lyra falou sobre a preocupa-ção quanto à influência que ativos e pas-sivos ambientais passam a ter sobre atomada de decisões dos investidores.Segundo Edmilson, diante dessa reali-dade, os analistas necessitam de infor-mações e registros que ainda não estãodisponíveis no mercado brasileiro.

Aracéli Ferreira destacou que a conta-bilidade ambiental não trata apenas depassivos ambientais, mas também deativos. Segundo Aracéli, para se ter opatrimônio ambiental, é preciso analisartanto o ativo quanto o passivo.

Virgílio Gibbon, que é também coor-

CRC-RJ e ABAMEC realizam simpósio sobre contabilidade ambientaldenador do Projeto de Implantação doMercado Brasileiro de Redução deEmissões, afirmou que a implantaçãodeste, que ficará a cargo da Bolsa deMercadorias & Futuros (BM&F), ocor-rerá até o início de agosto. Gibbon des-tacou a existência de uma mobilizaçãodas grandes empresas em torno de pro-jetos de redução de emissões de Ga-ses do Efeito Estufa-GEEs. Para ele,é preciso discutir o conceito de riscoambiental e sustentabilidade.

Durante o evento, foi assinado um con-vênio de cooperação técnica entre aAbamec e o CRC-RJ, para que os audi-tores saibam como proceder diante dasnovas exigências.

Os presidentes da Abamec e CRC-RJ abrem o simpósio

Aracéli Cristina proferiu a primeira palestra

A Casa da Moeda do Brasil foi fundada em 1694 com o objetivoespecífico de fundir e cunhar todo ouro extraído do Brasil duranteo período colonial.

Desde então três séculos se passaram, sendo que, nas últimasdécadas a Casa da Moeda do Brasil vem experimentando umacelerado processo de evolução nos mais diversos segmentos domercado.

Hoje com seus 311 anos, a empresa ultrapassou sua previsõesmais otimistas – e transformou-se no maior complexo Industrial daAmérica Latina para produção de cédulas, moedas, medalhas,documentos de identidade, passaportes, certificados, títulos, ações,apólices, diplomas, bilhetes magnetizados, cartões telefônicos,selos postais, selos fiscais (para bebidas e cigarro), selos de atosnotariais e registrais, selos de autenticidade e formulário desegurança para impressão de notas fiscais – além de inúmerosoutros produtos, para o Brasil e outros países.

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Desta forma, a Casa da Moeda do Brasil vem obtendo umexpressivo sucesso na comercialização de seus produtos eserviços prestados, apresentando qualidade técnica, segurançae preços competitivos.

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DelegaciasAGÊNCIA NITERÓI – Maricá – Rua Dr. Borman, 13 – 3º andar – Centro – CEP:

24020-320 – Tel.: (21) 2620-3173 - Telefax: (21) 2621-3544 – E-mail:[email protected]

ANGRA DOS REIS – Parati e Rio Claro – Quito & Santos Assessoria Fisco Contábil- Resp. Vagner Moreira Quito e Milton Rodrigues de Azevedo Junior – RuaHonório Lima, 176 - 1º andar/parte - Centro – CEP: 23900-000 – Telefax: (24)3365-6880 – E-mail: [email protected]

BARRA DO PIRAÍ – Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paty doAlferes, Piraí, Rio das Flores, Santanésia, Valença e Vassouras – DiscoveryContabilidade Ltda. - Resp. Maria Elizabeth Soares da Cunha e Djalma Soaresda Cunha – Rua Barão de Santa Cruz, 103, Centro – CEP: 27120-050 – Tel.: (24)2442-2727 - Telefax: (24) 2443-0186 – E-mail: [email protected]

CABO FRIO – Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, SãoPedro d’ Aldeia e Saquarema – Francisco Rosa Serviços Contábeis Ltda S/C-Resp. Francisco Antonio de Azevedo Rosa e Ieda Otilia Ferreira de AzevedoRosa - Rua Teixeira e Souza, nº 278, sala 102 – Centro – CEP: 28907-140 –Telefax: (22) 2645-4685 – Filial Búzios: Av. José Bento Ribeiro Dantas, 1 s/19 –Centro – CEP: 28950-000 - Tel.: (22) 2623-2379 – E-mail:[email protected]

CAMPOS – Cardoso Moreira, Italva, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, SãoJoão da Barra e São Joaquim – Meta Assessoria Contábil Ltda. - Resp. JoséOrnis Rosa e Maria José Rosa – Rua Dr. Lacerda Sobrinho, 132 lj. 4 - Ed.Gallery 132 - Centro – CEP: 28010-070 – Tel.: (22) 2734-3600 - Fax: (22) 2725-7929 - E-mail: [email protected]

DUQUE DE CAXIAS – Guapimirim e Magé - Betel Assessoria Contábil S/C Ltda. -Resp. Ostrogildo Batista Nascimento e João Carlos de Abreu – Av. Pres. Ken-nedy, 1480 s/202 – Parte - Centro – CEP: 25010-001 - Tel.: (21) 2671-6086 - Fax:(21) 2771-7627 – E-mail: [email protected]

ITAPERUNA – Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Itaocara, Lage doMuriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Joséde Ubá e Varre-Sai – J.J.B. Contabilidade S/C Ltda. - Resp. José Almeida daSilva e Jader Barbosa da Silva - Av. Cardoso Moreira, 841 slj./21 - Centro - CEP:28300-000 – Tel.: (22) 3824-3831 – Telefax: (22) 3822-0386 - E-mail:[email protected]

MACAÉ – Barra de São João, Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Maca-bu, Quissamã, Rio das Ostras e Trajano de Moraes – Célem & Vidal S/C Ltda. -Resp. Jussara Murteira Célem Garcia Vidal e Pablo Côrtes Garcia Vidal – RuaDr. Telio Barreto, 80 s/102 - Centro – CEP: 27910-060 – Tel.: (22) 2759-2390 -Fax: (22) 2772-7003 – E-mail: [email protected]

NOVA FRIBURGO – Bom Jardim, Cachoeira de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordei-ro, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto e Sumi-douro – G. Contabilidade S/C Ltda. - Resp. Guiomar Rodrigues Peres da Silva ePaulo Fernando Mattos – Rua Monsenhor José Antonio Teixeira, 25 s/101/103- Centro – Ed. Mariana de Brito - CEP: 28610-390 – Tel.: (22) 2523-2277 -Telefax: (22) 2522-4639 – E-mail: [email protected]

NOVA IGUAÇU – Belford Roxo, Engenheiro Pedreira, Japeri, Mesquita, Nilópolis,Queimados e Paracambi - Lauro Contabilidade Ltda. - Resp. Manoel Lauro deMatos e Gladson Magalhães Matos – Travessa Quaresma, 32 – Centro – CEP:26210-340 – Tel.: (21) 2667-0123 – Telefax: (21) 2667-0956 - E-mail:[email protected]

PETRÓPOLIS - Lógica Assessoria Contábil S/C Ltda. - Resp. Flavio Ottero Licht eGeraldo Silva da Silveira – Rua Irmãos D’Angelo, 48 s/401 – Centro – CEP:25685-330 – Tel.: (24) 2243-7188 e Telefax: (24) 2242-0335 – E-mail:[email protected]

RESENDE – Itatiaia, Porto Real e Quatis – Recon - Resende Contábil Ltda. - Resp.Ubirajara Garcia Ritton, Alandarque Carneiro Linhares e José Teixeira de Alei-xo – Praça Dr. Oliveira Botelho, 148 sls/ 2 a 5 – Centro – CEP: 27511-120 - Tel.:(24) 3355-1522 e Telefax: (24) 3355-3507- E-mail: [email protected] [email protected]

RIO BONITO – Itaboraí, Silva Jardim e Tanguá – Same Serviços Contábeis S/C Ltda.- Resp. José Américo dos Santos e Samar dos Santos Batista Silva – Traves-sa Alexandre Ferreira, 30 – Centro – CEP: 28800-000 – Caixa Postal 112906 –Telefax: (21) 2734-2381 - E-mail: [email protected]

SÃO GONÇALO – B.M.J. Contabilidade S/C Ltda. - Resp. Bianca dos Santos Mottae Jefferson de Andrade Bragança - Rua Dr. Feliciano Sodré, 214 s/205, Centro- CEP: 24440-440 – Telefax: (21) 2605-6504 - E-mail: [email protected]

SÃO JOÃO DE MERITI – Escritório Contábil Fontex Ltda. - Resp. Sinésio Fonsecade Sousa – Av. Comendador Teles, 2401 – 4º piso – Vilar dos Teles – CEP:25561-160 – Tel.: (21) 2751-4998 - Telefax: (21) 2751-3353 – E-mail:[email protected]

TERESÓPOLIS – São José do Vale do Rio Preto – Organização Contábil São Fran-cisco de Assis Ltda. - Resp. Magda Medeiros Fonseca e Sidney Rebello deSouza – Av. Delfim Moreira, 509 – sobrado – Várzea – CEP: 25953-183 – Tel.:(21) 2643-4662 - Telefax: (21) 2643-1417 – E-mail: [email protected] [email protected]

TRÊS RIOS – Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul e Sapucaia –Pedro Caldas Contabilidade S/C Ltda. - Resp. Pedro Paulo Moreira Caldas eCristiano Silva Caldas – Pça. da Autonomia, 66 s/3 – Centro – CEP: 25802-310– Caixa Postal 94178 – Telefax: (24) 2252-0022 - E-mail:[email protected]

VOLTA REDONDA – Barra Mansa e Pinheiral - Contabilidade Renova de VoltaRedonda Ltda. Resp. Luiz Gonzaga Pedrosa da Silva e Samira Maria Felipedos Santos – Rua Norival de Freitas, 60 conj. 103 – Aterrado – CEP: 27295-100–– Tel.: (24) 3347-4098 - Telefax: (24) 3347-2797 - E-mail:[email protected]

Certificação

CRC promove a certificaçãoEmpresa Cidadã

A comissão do Balanço Social do CRC-RJ está promovendo uma série de pa-lestras sobre o Certificado Empresa Ci-dadã para incentivar a publicação debalanço social entre as empresas doestado. Formada pelos conselheiros Jor-ge Ribeiro dos Passos Rosa, Waldir La-deira, Lygia Maria Vieira Sampaio e Car-los Magno Caetano, além da professorae doutora em contabilidade, Aracéli Cris-tina Ferreira, a comissão do Balanço So-cial iniciou a série de palestras com oobjetivo de destacar a importância do ba-lanço social. A primeira palestra aconte-ceu no dia 30 de junho, na sede do CRC-RJ, e foi aberta pelo presidente do CRC,Nelson Rocha, que falou da sua satisfa-ção em perceber o aumento do interes-se pelo balanço social pela categoria edestacou a atuação que a comissão vemtendo. O presidente ressaltou também otrabalho que vem sendo feito junto à Fe-comércio-RJ para que o número deempresas que publicam balanço socialseja ampliado, além do objetivo de secriar um modelo, estabelecendo normaspara parametrizar os balanços sociais,ou seja, criar um padrão.

O vice-presidente de pesquisa e de-senvolvimento profissional, Antonio Mi-guel Fernandes, lembrou que um doscaminhos para fortalecer o balanço so-cial é através da pesquisa, que deve sersempre incentivada, pois é uma área

nobre que precisa ser desenvolvida noestado.

O conselheiro Jorge Ribeiro apresen-tou a comissão para os presentes eanunciou que o Certificado Empresa Ci-dadã será entregue no dia 27 de setem-bro em local ainda a ser definido, nova-mente com a chancela da Firjan e Feco-mércio-RJ. Durante a palestra, JorgeRosa falou sobre a história do balançosocial, o modelo do Ibase e as idéias dosociólogo Betinho que iniciaram o pen-samento do balanço social no Brasil.Além de explicar os detalhes da certifi-cação, o conselheiro contou que a Fe-comércio-RJ está realizando uma pes-quisa com mais de 3.500 empresas so-bre as ações sociais que vêm sendodesenvolvidas.

Nelson Rocha e Antonio Miguel Fernandes

abriram a palestra sobre certificação

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Homenagem

Abílio de Mello e SilvaAbimael Santos Araújo VieiraAcyr ReisAdelino Augusto MendesAdolpho Gonçalves NogueiraAimar Portugal GarciaAlatuifan de Oliveira GomesAlberto Luiz da Silva CostaAlceu CardosoAlcimir Gonçalves BatistaAldir Freitas de AzevedoAlexandre Alves PatrícioAlmério Ribeiro Saldanha de MenezesAlmir Ribeiro dos SantosAltair da Costa NevesAltamir PavãoAltamir Pinto de CastroÁlvaro Nelson Menezes de Figueiredo

Amiel Augusto TeixeiraAntônio Bezerra Pereira FilhoAntônio Carlos AmendoeiraAntônio Dias de SáAntônio Fernando de Carvalho CravoAntônio MarinhoAntônio Pinto de AlmeidaAntônio RodriguesAntônio Soares NetoArgemiro do Nascimento PinhoArley de Souza EstevesArmando Teixeira TheresoArminda de Vasconcellos MartinsArnaldo Monteiro dos SantosAsgal de Medeiros FilhoAthayde VieiraÁurea Dias da SilvaAyr Barbosa FerreiraBarry Jay GluckBernardo HandelsmanCarlos Alberto Alves Vicente

Carlos Alberto Braga Pitanga dos SantosCarlos Alberto ChagasCarlos Alberto FernandesCarlos da Cunha CarvalhoCarlos ViggianoCarmem Ross PereiraCláudio EmanoelCláudio José da SilvaCláudio LambletConstantino GiornoDaniel de Caires QuintalDaniel Lourenço FilhoDeusdedith de Aquino MalaquiasDigésio Gurgel FernandesDomiciano Lopes ValenteDomingos Moreira da Silva FilhoDulcelina dos SantosEdir Pedroso da SilvaEdison Theodoro CabralEdmar Carmo dos SantosEdson Barros de AraújoElias Corrêa dos SantosElton Costa BarcellosEngracia MoreiraEuvaldo Palácios SeabraEvandro Maues dos SantosExpedito Marques PinhoFernando de Oliveira DiasFiore CapeceFrancisco Oswaldo Neves DornellesFrancisco Rodrigues da SilveiraGerson de Paiva BarretoGerson Magalhães SennaHelena MarianoHélio da Silva LimaHélio NoelHermínio Maximiano Figueiredo PinheiroHertzg Santa Maria de Lima

Hugo de Souza Fontes FilhoHumberto Sergio Soares dos ReisIlza Machado VictorIrene Izabel RezendeIsaac BallassianoIvan MagalhãesIvan Natálio Monteiro DelpomoJacinto MachadoJacy de Carvalho SilveiraJair Fernandes PintoJanilton GabrielJarbas Corrêa de AzevedoJoão Barbosa da SilvaJoão Luiz LagaresJoão Pinto de CastroJoel Pereira da CostaJoir Gomes SerrãoJomir Targino de AraújoJorge Duarte de SáJorge Ferreira AffonsoJorge Matta e SilvaJorge Querne NettoJosé Antônio Gomes da RochaJosé Arlindo Fraga LimaJosé Augusto da Silva FilhoJosé Augusto VirgínioJosé Carlos TavaresJosé de Paiva MoreiraJosé Disraeli Ferreira SilvaJosé Gomes SanguedoJosé Joaquim FerreiraJosé Luiz Pinto da Luz GalvãoJosé Maria AngrisaniJosé Olympio Magalhães BastosJosé Pereira da SilvaJosé Romeu Garcia BastosJosé Romy Machado dos AnjosJosé Soares FilhoJosé Vidal JuniorJosué de Souza

Juércio de Oliveira NevesJúlio Ignácio Ferreira FilhoJuracy Pacheco SoaresLaércio de Almeida BellardiLaura SteinerLouis Carlos Valente EssabbaLucynea VillasboasLuiz Celso BernardesLuiz Cypriano PoppiLuiz Edy Salgado JacobinaLuiz Guilherme PercegoniLydio Ribeiro de CarvalhoMadalena MartinsManoel Pedro FurtadoManuel Messias Pereira LimaMaria da Glória Iglezias de SousaMaria Teresa Luz CorrêaMario dos S.R.Saldanha da Gama AzambujaMauricio NapoleãoMerlyr Conceição AlceeMilton Freitas de MeirellesMilton GoncalvesMoacyr Seabra CardozoMoisés Castro MendesNelcy de Freitas FerreiraNelson Martins de SouzaNemezio Ribeiro da SilvaNewton Luiz de FrancaNidio de Carvalho QuintãoNilo Barreto Gomes FilhoNoemia Muzitano de SouzaOdilon Cardoso ValleOsiris Dias TrucciOswaldo Souza SoaresPaulo Gonçalves CondePaulo Jonathas TeixeiraPaulo Wagner PinheiroPedro Iwao KawasakiPedro Ribeiro Gonçalves

Em virtude de problemas técnicos, a listagem com os nomes dos contabi-listas que completam 70 anos em 2005, foi publicada incompleta. A Tribuna

Perolina LopesRachel Birman RozembergRaymundo Pereira LimaRenan Arantes AzevedoRenee Paschoal dos ReisRicardo Luiz Magalhães EspinheiraRonaldo Loureiro ThebaldRubens Antonio da SilvaSamuel José da SilvaSandoval de Souza PaesSebastião Alves de OliveiraSebastião Carvalho FerreiraSebastião Estoduto VelascoSebastião Ribeiro de BarrosSelma Gomes do NascimentoSidney de Souza MartiniSônia Donner CarneiroSylvio Bastos SilveiraSylvio Borges CarreiraTelso Jesus de SouzaThomaz Faillace de OliveiraUmberto Teixeira de MacedoUrbella Vigo GarciaValtemir FerreiraVao SakuraiVera Pessanha LuzVictorino José CaldasWaldir de AlmeidaWaldyr CostaWalmyr Alves da SilvaWaltaydes Teixeira de PaulaWalter de Almeida LimaWashington Davinir de BarrosWerth Baptista dos SantosWilma Salim RestomWilmar MedeirosWilson Bento da SilvaWilson Copelle PontesWilson Mourão de Souza

do Contabilista pede desculpas e divulga abaixo a relação dos profissionaisque faltaram. Contabilistas que completam 70 anos em 2005:

Contabilistas com 70 anos são lembrados

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