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Brasil e Irã Irmanados nos Mesmos Propésit RGÃSTRIPUDIA m tio Lierno VA «DIRIGE-SE O CENTRO DE ESTUDOS E DEFESA DO PETRÓLEO E DA ECONOMIA NACIONAL AO REPRESENTANTE DIPLO- MÁTICO DO G0VÊ2N0 DE TEERà SOBRE OS PORTUÁRIOS! ^MMSMêM'^^EdàWMM^M^ê%fW^ ^Ê^:'mM^^^^<W^^^^^.777»77| myt^mmmm^a^ lywmmmmimmm^mmmm*^xmw& :»*•;¦: ¦:¦¦-¦¦,. -yyy.t ¦¦¦:¦:¦¦ yy ¦¦¦¦: -yy :yyyyy<yy:y. ¦ .%-Jyyy N .-•*:; üsS&Í «í,i. y:: i. :'.:y ¦:-.-; v: ¦¦:,.!:•:¦: ¦¦¦ k ?i ? jj; f 4.000 trabalhadores esperaram em vão, durante três longas horas, de pé, a pro- metida resposta do governo Cerceada pela polícia a liberdade de palavra do deputado Roberto Morena is a permanecer ei greve até á mlêm à suas m% ¦ I O reivindi æmt Ao ministro do Irã no Brasil, o general Felicíssimo Cardo- so, presidente do Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da iüconomia Nacional, enviou o seguinte telegrama: «O Centro de Estudos e D efesa do Petróleo e da Economia Nacional, lutando no Brasil pelos mesmos propósitos de liberta- ção nacional que levaram o povo iranip.no a grandes lutas, con- gratula-se com Vossa Excelência e todo o seu país pelas magní- cas vitórias alcançadas. Solicita, ainda, transmitir ao Exmo. Sr. Ministro Mossadegh a afirmação de que o voto lamentável do Sr. Levy Carneiro na Corte Internacional de Haia não repre- senta o pensamento do povo brasileiro, inteiramente solidário com o Irã na defesa dos seus legítimos interesses nacionais. Saudações.» Birotor: PEDRO MOTTA LIMA Os guindastes continuarão parados, diariamente, após as 16 hs. Vibrante demonstração de combatividado deram ontem, mais uma voz, os trabalha- dores do porto, ao rechaçar as manobras dos demagogos a serviço de Vargas, que pre- tendiam fazê-lcs voltar ao trabalho sem atender a sua justa reivindicação. Nada tendo sitio resolvido, foi con- vocada nova assembléia para hoje, visto que os portuários decidiram manter-se na sua posição firme de não traba- lhar após as 16 heras, en- quanto nao forem reconheci- dos concretamente os seus direitos. Durante três horas a imen- sa massa de cerca de qua- tro mil portuários permane- ceu de pé, no Campo tte Es- portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando o prenun- ciamento tio governo sobre suas reivindicações que, con- forme fora amplamente anun- ciado pela Imprensa seria da- do na tarde (Ie ontem. Para isso lodo* os trabalhadores da faixa do cais foram cou- vocados para comparecer fts 17 horas naquele local ,onde permaneceram até às 20 ho- ras sem que o si Getulio Var- gas mandasse um represen- t&nte para cumprir o promc- tido. PRESENTE ROBERTO MORENA Desde as primeiras horas da tarde a Vila Portuáiia estava repleta de beleRuins da polícia que paia ali fo- ram destacados com a fina- lidade de impedir que o deputado Roberto Morena falarse aos portuários. Ás 18 horas, quando foram Ini- ciados os trabalhos, estande presente cerca de qua'.ro mil trabalhadores da APRJ. che- gou ao local da reunião o deputado Gurgel dn Ama- ral. fazendo uso imediato da palavra. Aauele parla- mentar de inicio, notando a impaciência do iilenario. di- vagou sobre o curso do d:o. cesso nas repartições gover- namentais, para concluir dl' zendo que o caso estaria so- lucionado dentro de breves (Conclue na pág. 8) ANO V Rio, Quinta-feira, 31 de Julho de 1952 N. 1.119 fl , *-!**^ Enquanto a agente Anne Logan realiza uma incursão ao sul, o Apple- bonan, vindo de Slo Paulo, interna-se no Estado da Bahia Exalta- ção do "estilo de vida" norte-americano, propaganda de guerra e coleta de dado» para os colonizadores, sob o disfarce de trabalho cultural Diretamente ligada ao che fe da chamada Seção Cul- lural da Embaixada ianque. Anne Mock Logan & unia. perigosa agente encarrega- da do trabalho sistemático ue desagregação da cultura brasileira, exaltação do «es- tilo de vida» norte-america- no e propaganda de guerra. Com es;e fim. a agonie ian- que realizou dias uma viagem eo .sul do pais. Com a criminosa conivência das autoridades locais, dois an- tros de csnionagsm e pene- tração Ianque, o Centro Cul- tural Interamericano, de Curitiba, e o Instituto Cul tural Brasileiro-Nor;e-Ameri- cano. de Porto Alegre, estão •— conforme declarou Anne em seu regresso realizan- do «valioso trabalho». Anne é jovem, tem cabe- los compridos e saoe usar os seus recursos femininos. distribuiu 50 mil volumes ue propaganda ianaue, em tros meses, nos centros edu- cacionais brasileiros, numa obra de envenenamento da juvemude estudiosa. ESPIÃO NA BAHIA SALVADOR. 30 (IP) «O Momento» denuncia a pre- Flagrante colhido nu Vila Portuária, durante a assembléia de ontem, à qual compareceram - cerca de quatro mil trabalhadores do Porto' Mergulhadas nas trevas as praças e ruas da cidade Na Avenida Getulio Vargas, onde os desastres eram tão freqüentes, é quase ioíal a falta de luz Golpe da Light 9 Placard Olímpico RESULTADO GERAL: União Soviética ....,...« 577 pontos Estados Unidos 470 pontos Hungria 247 pontos O Brasil continua em 25' lugar, com 19 pontos. N. R.: ¦— 0 resultado acima é computado na base de 10 pontos para medalhas de ouro (1' lu- gar), 5 pontos para medalhas de prata (2» lugar), 4 pontos psra medalhas de bronze (3? lugar), 3, 2 e 1 pontos respectivamente para os 4', e ô? lu- gares. Computando-se na base de 7 para o 1?, 5 para o 2», 4 para o 3«, 3 para o 4«, 2 para o 5' e 1 para o 6,- o resultado acima passaria a ser: 1- União Soviética, com 457 pontos; 2" Estados Uni- dos, com 350 pontos; 3' Hungria, com 177 pontos. FUTEBOL: ²No dia 2 será realizada a final de futebol doa jogos olímpicos), entre as equipes da Hungria e da Iugoslávia. A Hungria é a favorita. ²A equipe brasileira de futebol foi convida- da para realizar amistosos fora de Helsinki, não aceitando, todavia, BASQUETEBOL: Estados Unidos 57 x Brasil 53; U.R.S.S. 78 x Chile 60; Bulgária 67 x França 58; Uruguai 66 x Argentina 65. Estão classificadas para as finais as equipes da União Soviética, Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O sorteio ontem mesmo realizado, para as partidas de hoje, determina um primeiro jogo entre as equipes da União Soviética e do Uruguai e um segundo jogo entre as equipes dos Estados Unidos e da Argentina. NATAÇÃO: ~ O francês Boiteux, na prova dos 400 me- troa, nado livre, foi o vencedor, estabelecendo novo record olímpico com a marca de 4 minutos, 30 se- gundos e 7 décimos. ²Os brasileiros Okamoto e Silvio Kelli estão classificados para as semi-finais dos 1.500 me- tros, que se realizarão hoje em Helsinki. (Mais noticiário na página). gfwe » Acordo I^"!tar fir- «i tre c governos do ms*, e dos Estados Unidos para o ouol, sob pressão do governo lanqu**, Vargas prjt«*..'t, no mah cs*to pra- Bo. a rafc-icaçâo do Congres- BO. nossa reportagem pro- curou ouvir o vereador Ur- bano Loca. * O representante carioca, que é, também, conhecido radialista, declarou-nos ainda n&o conhecer o texto do pae- to. Desde ja, entretanto, des- ooetlt, dos objetivos do mos- mo. Um ajuste dessa natu- teaa «ntre nosso pais e os fetados Unidos, pode acr ¦tt acordo (fe ladino para Adiantou o sr. Urbano Loes que os Estados Unidos não teriam interesse em firmar um tratado com o Brasil que não lhes desse vantagens. Assim, sua opinião é contra- ria à ratificação do Acordo Militar. I lil [|S «fia o uras tnifjles Ei ji lis ísíés Mb ANÁLISE COMPLETA DO MONSTRUOSO INSTRUMENTO DE GUERRA Encontra-so na Câmara dos Deputados, tendo sido examinado em sessões secretas pelas Comissões de Diplomacia e Tratados e de Segurança Nacional o chamado «ACORDO DE ASSISTÊNCIA MILITAR ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E O/BRASIL». Trata-se de monstruoso documento cuja aprova- ção importaria na perda para o Brasil de qualquer tra- ço de nação soberana, .transformando-se em simples colônia dos Estados Unidos. Trata-se de um pacto de guerra, de liquidação da independência nacional, de mi- seria e de ruina econômica para o nosso pais. No intuito de expor sistematicamente perante a opinião publica os aspectos criminosos desse acordo de les:-pátria, iniciamos hoje na 3'-' pagina a publicação de uma pormenorizada analise dos seus termos. Desespero de uma jovem mãe: Por imposição da Light, o Departamento Nacional de Iluminação impôs o «black-out» à cidade. O truste ameries- no - canadense continua embolsando as mesmas quantias, enquanto as ruas são deixadas no es- curo. Na Avenida Presidente Vargas onde os atro- pelamentos e desastres são tão freqüentes vai aumentar o número de acidentes noturnos. Em cada poste ali exis- tente três lâmpadas, e foram apagadas justa- mente as maiores, de mil velas. Na Avenida Rio Branco, foi também su- primida uma lâmpada em cada poste, com exceção apenas dos localizados nas esquinas. Quase todas as praças, da Nossa Senhora da Paz à Praça da Penha e ao Jardim do Meyer, estão mergulhadas na escuri- dão. Ruas existem nas quais so se pode andar com segurança de lan- terna. Ao lado do «black- out», a Light prepara ativamente as listas do racionamento. Segundo se anuncia as medidas restritivas serão impôs- tas, simultaneamente, à indústria, ao comércio e às residências partícula- res, o que desperta crês- cente indignação popu- lar. senca neste Estado de um espião ianque, Stanley Ap> plebonan, que tem 27 anos, è muro e se intitula ao mes* mo tempo sociólogo, critico de arte, Jornalista, doutor , em filosoíií e outras coisas. Antes de ourgir aqui, Ap- plebonan esteve quatro me- ses em Sao Paulo, desenvòl» venao atividade idêntica. Com todo o apoio do govêr- no. esse espião municio de uma maquina fotográfica vai anotando tudo quan- to possui Interesse nara a política de colonização do Brasil por parte dos ianques. Nesta tarefa, Appleboi.an acaba de partir para o inte- rior do Estado. Hoje, áà iS',3ü "horas No CE] Em nota distribuiu* " '-n- prcnsn.oCo ntrn do Entudos o Defesa da 1'otrAlco c du Econo- rata Nacional convoca todos 09 dcIcRudns .-riot-tts qno pnrtlcl- param du III Convenção Nncio- nal do Oe(,-si, do Petróleo par» a iiuportanlo reunião quo fará. realizar hoje, dia 31, is 18,30 horns, em tu» sede, na Ave- niila Almirante Darroso, 97, 6,p andar, sais 008, Nessa oportunidade, o CED« PEN adotara tüversas provlden* cia» relativas an prAximun Con- ferencias de Zona, on sejam Ml assembléias preparatórias d* Congresso licgloiial de 8. Paulo. Marido desempregado ma Flagrante da miséria carioca Salvos à última hora A pobre mulher, camba- lcantío, chagou ao Posto de Assistência do Meier e, qua- se não teve forças para di- zer: Estou morrendo. E oa meninos também. Ela contluzia consigo três crianças que também mal se sustentavam em e chora- vam desesperadas, Tratava-se de Hilda Fernandes Santana, de 27 anos, moradora à rua Araujo, (33. E' casada com Wilson Santana, Depois de medicada e posta a salvo de perigo, e após serem salvas tambím as crianças, contou a sua desgraçada história. O marido se encontra de- sempregadr, muitos meses. Em casa n miséria não tem termo. Passam fome e priva- ções de toda espécie. Ela sofre de grave enfermidade e se faltam meios para adqui- rir alimentos, não pode pen- sar em tratar-se. Então, nos poucos, ela se foi deixando (Conclui na Pagina 8) EWmW^fwm w Distrito o serra ^^^^^^^M^«^ m Trata tad e cia bastante enfer- ÈÍM^Ê^S^S^Ê^S^MÊSW-k^^^f^^^^ r uras 3 PROTESTA O VER. ANTENOR MARQUES CONTRA AS VIOLÊNCIAS E ARBITRA- RIEDADEL,. EXECUTADAS PELO ALMI- RANTE BELFORT, POR ORDEM DO MI- NISTEO DA MARINHA DE VARGAS SITUAÇÃO QUE NÃO PODE PERDURAR * LEIA NA 3a. PÁGINA * j Protelado o Julgamento Do "Habeas-Corpus" em Favor de Elias Chaves i Neto Resolveu o Supremo Tribunal Federal converter o recurso em diligência Deve intensificar-se a solidariedade ao bravo jornalista visado pela farsa policial-militar contra o «Hoje». (Leia na pág.). RECEPÇÃO EM MOSCOU * & ¦& it it & «A -k ir ir 4t "A ú ir & •& PU i^^mm^fKff^^iigt^m^BKatmWãmVÊiMmWWmVBXtBmtmWmMmtt^mWmVmm^mtmmmmm^JÊMt MMMtrKttVHIWMmcUttimF-Mf JXtSÊI^mt^mW QnDnHHUHKtVBMi giüiiâ sa (TEXTO NA SEGUNDA PÁGINA) I Flagrante da recepção oüerecida em Moscou pe Ia Sociedade de Relações Culturais com o Es- trangeiro (VÜKS) às delegações oue assistira m à festa de 1.» de Maio, vendo-se ao fundo, em uniforme, a sra. Z. Troitskaia, vi-..-diretora do Metropolitano da capital soviética, e a seu lado a interprete sra. Alexandra ,'ükolskaia, em palestra com delegados brasileiros. (Lér, os a.» página, a reuortaKem ds iioacw Wer neck de Castro sôbrc o trabalho da VOKS)

nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

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Page 1: nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

Brasil e Irã Irmanados nos Mesmos PropésitRGÃSTRIPUDIA

mtio LiernoVA

«DIRIGE-SE O CENTRO DE ESTUDOS E DEFESA DO PETRÓLEOE DA ECONOMIA NACIONAL AO REPRESENTANTE DIPLO-

MÁTICO DO G0VÊ2N0 DE TEERÃ

SOBRE OS PORTUÁRIOS!^MMSMêM'^^EdàWMM^M^ê%fW^^Ê^:'mM^^^^<W^^^^^. 777»77|myt^mmmm^a^

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4.000 trabalhadores esperaram em vão,durante três longas horas, de pé, a pro-metida resposta do governo — Cerceadapela polícia a liberdade de palavra do

deputado Roberto Morenais a permanecer ei greve

até á mlêm à suasm% ¦ !¦ I

O reivindi mt

Ao ministro do Irã no Brasil, o general Felicíssimo Cardo-so, presidente do Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e daiüconomia Nacional, enviou o seguinte telegrama:

«O Centro de Estudos e D efesa do Petróleo e da EconomiaNacional, lutando no Brasil pelos mesmos propósitos de liberta-ção nacional que levaram o povo iranip.no a grandes lutas, con-gratula-se com Vossa Excelência e todo o seu país pelas magní-

cas vitórias alcançadas. Solicita, ainda, transmitir ao Exmo.Sr. Ministro Mossadegh a afirmação de que o voto lamentáveldo Sr. Levy Carneiro na Corte Internacional de Haia não repre-senta o pensamento do povo brasileiro, inteiramente solidáriocom o Irã na defesa dos seus legítimos interesses nacionais.Saudações.»

Birotor: PEDRO MOTTA LIMA

Os guindastes continuarão parados, diariamente, após as 16 hs.

Vibrante demonstração decombatividado deram ontem,mais uma voz, os trabalha-dores do porto, ao rechaçaras manobras dos demagogosa serviço de Vargas, que pre-

tendiam fazê-lcs voltar aotrabalho sem atender a suajusta reivindicação. Nadatendo sitio resolvido, foi con-vocada nova assembléia parahoje, visto que os portuáriosdecidiram manter-se na suaposição firme de não traba-lhar após as 16 heras, en-quanto nao forem reconheci-

dos concretamente os seusdireitos.

Durante três horas a imen-sa massa de cerca de qua-tro mil portuários permane-ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, naSc.tidc, aguardando o prenun-ciamento tio governo sobresuas reivindicações que, con-forme fora amplamente anun-ciado pela Imprensa seria da-do na tarde (Ie ontem. Paraisso lodo* os trabalhadoresda faixa do cais foram cou-vocados para comparecer fts17 horas naquele local ,ondepermaneceram até às 20 ho-ras sem que o si Getulio Var-

gas mandasse um represen-t&nte para cumprir o promc-tido.PRESENTEROBERTO MORENADesde as primeiras horas

da tarde a Vila Portuáiiaestava repleta de beleRuinsda polícia que paia ali fo-ram destacados com a fina-lidade de impedir que odeputado Roberto Morenafalarse aos portuários. Ás18 horas, quando foram Ini-ciados os trabalhos, estandepresente cerca de qua'.ro miltrabalhadores da APRJ. che-gou ao local da reunião odeputado Gurgel dn Ama-ral. fazendo uso imediatoda palavra. Aauele parla-mentar de inicio, notando aimpaciência do iilenario. di-vagou sobre o curso do d:o.cesso nas repartições gover-namentais, para concluir dl'zendo que o caso estaria so-lucionado dentro de breves

(Conclue na pág. 8)

ANO V — Rio, Quinta-feira, 31 de Julho de 1952 — N. 1.119

fl , *-!** ^

Enquanto a agente Anne Logan realiza uma incursão ao sul, o Apple-bonan, vindo de Slo Paulo, interna-se no Estado da Bahia — Exalta-ção do "estilo de vida" norte-americano, propaganda de guerra e coletade dado» para os colonizadores, sob o disfarce de trabalho cultural —

Diretamente ligada ao chefe da chamada Seção Cul-lural da Embaixada ianque.Anne Mock Logan & unia.perigosa agente encarrega-da do trabalho sistemáticoue desagregação da culturabrasileira, exaltação do «es-tilo de vida» norte-america-no e propaganda de guerra.Com es;e fim. a agonie ian-que realizou há dias umaviagem eo .sul do pais. Coma criminosa conivência dasautoridades locais, dois an-tros de csnionagsm e pene-tração Ianque, o Centro Cul-tural Interamericano, de

Curitiba, e o Instituto Cultural Brasileiro-Nor;e-Ameri-cano. de Porto Alegre, estão•— conforme declarou Anneem seu regresso — realizan-do «valioso trabalho».

Anne é jovem, tem cabe-los compridos e saoe usaros seus recursos femininos.Já distribuiu 50 mil volumesue propaganda ianaue, emtros meses, nos centros edu-cacionais brasileiros, numaobra de envenenamento dajuvemude estudiosa.

ESPIÃO NA BAHIASALVADOR. 30 (IP) — «O

Momento» denuncia a pre-

Flagrante colhido nu Vila Portuária, durante a assembléia de ontem, à qual compareceram- cerca de quatro mil trabalhadores do Porto 'Mergulhadas nas trevas as praças e ruas da cidade — Na Avenida Getulio Vargas, onde os

desastres já eram tão freqüentes, é quase ioíal a falta de luz — Golpe da Light —9

Placard OlímpicoRESULTADO GERAL:

União Soviética ....,...« 577 pontosEstados Unidos 470 pontosHungria 247 pontosO Brasil continua em 25' lugar, com 19 pontos.N. R.: ¦— 0 resultado acima é computado na

base de 10 pontos para medalhas de ouro (1' lu-gar), 5 pontos para medalhas de prata (2» lugar),4 pontos psra medalhas de bronze (3? lugar), 3,2 e 1 pontos respectivamente para os 4', 5« e ô? lu-gares. Computando-se na base de 7 para o 1?, 5para o 2», 4 para o 3«, 3 para o 4«, 2 para o 5' e1 para o 6,- o resultado acima passaria a ser: 1-União Soviética, com 457 pontos; 2" Estados Uni-dos, com 350 pontos; 3' Hungria, com 177 pontos.FUTEBOL:

No dia 2 será realizada a final de futeboldoa jogos olímpicos), entre as equipes da Hungriae da Iugoslávia. A Hungria é a favorita.

A equipe brasileira de futebol foi convida-da para realizar amistosos fora de Helsinki, nãoaceitando, todavia,BASQUETEBOL:

Estados Unidos 57 x Brasil 53; U.R.S.S. 78x Chile 60; Bulgária 67 x França 58; Uruguai 66x Argentina 65.

Estão classificadas para as finais as equipesda União Soviética, Estados Unidos, Argentina eUruguai. O sorteio ontem mesmo realizado, paraas partidas de hoje, determina um primeiro jogoentre as equipes da União Soviética e do Uruguaie um segundo jogo entre as equipes dos EstadosUnidos e da Argentina.NATAÇÃO:

~ O francês Boiteux, na prova dos 400 me-troa, nado livre, foi o vencedor, estabelecendo novorecord olímpico com a marca de 4 minutos, 30 se-gundos e 7 décimos.

Os brasileiros Okamoto e Silvio Kelli estãoclassificados para as semi-finais dos 1.500 me-tros, que se realizarão hoje em Helsinki.

(Mais noticiário na 7» página).

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ms*, e dos Estados Unidosi« para o ouol, sob pressãodo governo lanqu**, Vargasprjt«*..'t, no mah cs*to pra-Bo. a rafc-icaçâo do Congres-BO. nossa reportagem pro-curou ouvir o vereador Ur-bano Loca.* O representante carioca,que é, também, conhecidoradialista, declarou-nos aindan&o conhecer o texto do pae-to. Desde ja, entretanto, des-ooetlt, dos objetivos do mos-mo. Um ajuste dessa natu-teaa «ntre nosso pais e osfetados Unidos, só pode acr¦tt acordo (fe ladino para

Adiantou o sr. Urbano Loesque os Estados Unidos nãoteriam interesse em firmarum tratado com o Brasil quenão lhes desse vantagens.Assim, sua opinião é contra-ria à ratificação do AcordoMilitar.

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ANÁLISE COMPLETA DO MONSTRUOSOINSTRUMENTO DE GUERRA

Encontra-so na Câmara dos Deputados, tendo jásido examinado em sessões secretas pelas Comissõesde Diplomacia e Tratados e de Segurança Nacionalo chamado «ACORDO DE ASSISTÊNCIA MILITARENTRE OS ESTADOS UNIDOS E O/BRASIL».

Trata-se de monstruoso documento cuja aprova-ção importaria na perda para o Brasil de qualquer tra-ço de nação soberana, .transformando-se em simplescolônia dos Estados Unidos. Trata-se de um pacto deguerra, de liquidação da independência nacional, de mi-seria e de ruina econômica para o nosso pais.No intuito de expor sistematicamente perante aopinião publica os aspectos criminosos desse acordo deles:-pátria, iniciamos hoje na 3'-' pagina a publicaçãode uma pormenorizada analise dos seus termos.

Desespero de uma jovem mãe:

Por imposição daLight, o DepartamentoNacional de Iluminaçãoimpôs o «black-out» àcidade. O truste ameries-no - canadense continuaembolsando as mesmasquantias, enquanto asruas são deixadas no es-curo.

Na Avenida PresidenteVargas — onde os atro-pelamentos e desastressão tão freqüentes —vai aumentar o númerode acidentes noturnos.

Em cada poste ali exis-tente há três lâmpadas,e foram apagadas justa-mente as maiores, de milvelas. Na Avenida RioBranco, foi também su-primida uma lâmpada em

cada poste, com exceçãoapenas dos localizadosnas esquinas.

Quase todas as praças,da Nossa Senhora da Pazà Praça da Penha e aoJardim do Meyer, estãomergulhadas na escuri-dão. Ruas existem nas

quais so se pode andarcom segurança de lan-terna.

Ao lado do «black-out», a Light preparaativamente as listas doracionamento. Segundose anuncia as medidasrestritivas serão impôs-tas, simultaneamente, àindústria, ao comércio eàs residências partícula-res, o que desperta crês-cente indignação popu-lar.

senca neste Estado de umespião ianque, Stanley Ap>plebonan, que tem 27 anos,è muro e se intitula ao mes*mo tempo sociólogo, criticode arte, Jornalista, doutor

, em filosoíií e outras coisas.Antes de ourgir aqui, Ap-plebonan esteve quatro me-ses em Sao Paulo, desenvòl»venao atividade idêntica.Com todo o apoio do govêr-no. esse espião — municio

de uma maquina fotográfica— vai anotando tudo quan-to possui Interesse nara apolítica de colonização doBrasil por parte dos ianques.Nesta tarefa, Appleboi.anacaba de partir para o inte-rior do Estado.

Hoje, áà iS',3ü "horas

No CE]Em nota distribuiu* " '-n-

prcnsn.oCo ntrn do Entudos oDefesa da 1'otrAlco c du Econo-rata Nacional convoca todos 09dcIcRudns .-riot-tts qno pnrtlcl-param du III Convenção Nncio-nal do Oe(,-si, do Petróleo par»a iiuportanlo reunião quo fará.realizar hoje, dia 31, is 18,30horns, em tu» sede, na Ave-niila Almirante Darroso, 97, 6,pandar, sais 008,

Nessa oportunidade, o CED«PEN adotara tüversas provlden*cia» relativas an prAximun Con-ferencias de Zona, on sejam Mlassembléias preparatórias d*Congresso licgloiial de 8. Paulo.

Marido desempregadoma — Flagrante da miséria carioca — Salvos

à última horaA pobre mulher, camba- •

lcantío, chagou ao Posto deAssistência do Meier e, qua-se não teve forças para di-zer:

— Estou morrendo. E oameninos também.

Ela contluzia consigo trêscrianças que também mal sesustentavam em pé e chora-vam desesperadas, Tratava-sede Hilda Fernandes Santana,de 27 anos, moradora à ruaAraujo, (33. E' casada comWilson Santana, Depois demedicada e posta a salvo deperigo, e após serem salvastambím as crianças, contou asua desgraçada história.

O marido se encontra de-sempregadr, há muitos meses.Em casa n miséria não temtermo. Passam fome e priva-ções de toda espécie. Elasofre de grave enfermidade ese faltam meios para adqui-rir alimentos, não pode pen-sar em tratar-se. Então, nospoucos, ela se foi deixando

(Conclui na Pagina 8)

EWmW^fwm w Distrito o serra^^^^^^^M^«^ m Trata tad

e cia bastante enfer- ÈÍM^Ê^S^S^Ê^S^MÊSW-k^^^f^^^^

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3PROTESTA O VER. ANTENOR MARQUESCONTRA AS VIOLÊNCIAS E ARBITRA-RIEDADEL,. EXECUTADAS PELO ALMI-RANTE BELFORT, POR ORDEM DO MI-NISTEO DA MARINHA DE VARGAS —SITUAÇÃO QUE NÃO PODE PERDURAR

* LEIA NA 3a. PÁGINA *

j Protelado o JulgamentoDo "Habeas-Corpus" emFavor de Elias Chaves i

NetoResolveu o Supremo Tribunal Federal converter orecurso em diligência — Deve intensificar-se asolidariedade ao bravo jornalista visado pela farsapolicial-militar contra o «Hoje». (Leia na 3» pág.).

RECEPÇÃO EM MOSCOU

* & ¦& it it & «A -k ir ir 4t "A ú ir & •&PU i^^mm^fKff^^iigt^m^BKatmWãmVÊiMmWWmVBXtBmtmWmMmtt^mWmVmm^mtmmmmm^ JÊMt MMMtrKttVHIWMmcUttimF-Mf JXtSÊI^mt^mW QnDnHHUHKtVBMi

giüiiâ sa(TEXTO NA SEGUNDA PÁGINA)

I

Flagrante da recepção oüerecida em Moscou pe Ia Sociedade de Relações Culturais com o Es-trangeiro (VÜKS) às delegações oue assistira m à festa de 1.» de Maio, vendo-se ao fundo, emuniforme, a sra. Z. Troitskaia, vi-..-diretora do Metropolitano da capital soviética, e a seulado a interprete sra. Alexandra ,'ükolskaia, em palestra com delegados brasileiros. (Lér, os

a.» página, a reuortaKem ds iioacw Wer neck de Castro sôbrc o trabalho da VOKS)

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PAGINA 2 íMPKENSA POPULíih 81-7-1952

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ABSOLVIDOOBDULIO BARTHE

•IMPORTANTL iíHdl.IÃO REALIZADA PELAS COMISSÕES DAZONA DA CENTRAL FILIADAS AO C. E. D. P. E. N.

SINVAL PALMEIRADesfeita e desmoralizada a última conspiração judiciária

doutra o herói paraguaio Obdulio Barthe. Pela terceira vez aJustiça criminal, o absolve das acusações cnm que a ditaduraamericana no Paraguai o mantinha preso e incomunicável, nocárcere de Assunção. Já o Presidente Chaves não pode maisdizer que o caso Barthe 6 um caso judicial e que o governoíumprirá o.s arestos da Justiça. Isto nunca foi verdade, pois ojuiz ordenou a suspensão da incòmiinicabilldude de BarUie e apolícia não acatou a ordem judicial; o juiz determinou a transíerência de Raithe para um hospital segundo parecer de umaComissão Médica e a policia o mantém enfermo num cubículoinfecto e sem luz.

Agora o juiz Barreiro Ve-_ _-Bazquez o absolve da ultima" Barreiro Velazquez, ameaçadoacusação, de dirigente da re-solução de Concepcion,

O dia 12 de julho entroupara o calendário históricv doParaguai « do Continenteamericano. Lembrando aque-Ja data, os juristas se sentirãoorgulhosos na pessoa de umtnodesto juiz criminal, que porÃrés vezes consecutivas enfren-liou a ditadura e a embaixadaamericana, fazendo justiça.«El País» de 17 de julho sc*ííafore ao «Caso do Juiz Ba--reiro Velazquez», e criticauicerbàmerité a sentença daque*üe magistrado. Essa imprensavendida ao Imperialismo qunÔanto se enfurece quando jeCala da Justiça de Classe, dajustiça instrumento da opre;-:-gão, que está sempre atenta ejyaiunte na deiesa do juizes quose colocam claramente no cam-)po da Cruzada anti-comunistaossa mesma imprensa perde a«erimonia e se desmanda emâúsultos a ameaças ao magis-Grado que recusa receber or-tíens da embaixada americanais da policia politica e absolvo(Obdulio Barthe, o herói, lideriio povo paraguaio.

Os juristas do continente sotwntem orgulhosos desse juiaSiias, em sua pessoa, se sen-Sem ameaçados, face à onda(gue se vem levantando contra(ile sob a batuta da embaixada i "edade de um grande povo,

pela ditadura porque fez jus-tiça Essa solidariedade aomagistrado paraguaio se deveiniciar por um movimento n->sentido de que se cumpra asentença, ppndp-se Darthe en;liberdade imediatamente. «ElPais» de 16 de julho diz quea policia da Capital deu cum-primento à ordem judicial,mas isto é falso e visa preci-pitar e arrefecer a solidarieda-de internacional.

Apesar de absolvido pela ter-ceira vez e no ultimo proces-so que lhe move o ministériopublico, Barthe continua pre-so e incomunicável e mais doque nunca sua vida corre pe-rigo. A reação nâo eatá acos-tumada a esses revezes e nãoi.om meias medidas na sua fu-ria contra os dirigentes naa'uLas de libertação dos povos.Devemos reforçar a solidário*dade ao. herói paraguaio e âjustiça criminal de Assunção,exigindo do governo Chaves ocumprimento da sentença coma libertação de Barthe.

O caso do juiz Barreiro Ve-lazquez deve ser um exemploprecioso de independência doPoder Judiciário, independênciamesmo heróica.

Que meditem sobre Isto oshonrados juizes de nosso país.que vivem cercados da solida-

Na sede da Associação De*mocrática de Cascadura, es*tiveram reunidas as Comis*soes da Zona da Central fili-aclas ao Centro de Estudos eDefesa do Petróleo e da Economia Nacional.

Compareceram rèpresentan-tes de Cascadura, Madureira.'acaropaguá, Piedade, Maré-chal Hermes, Realengo, An-chieta, Ricardo de Albuquer*que e Campo Grande. Presi*'liu aos trabalhos o coronelMorais Mendes, sentando-seainda à Mesa, entre outros, overeador Henrique Miranda, oengenheiro Pedro Coutinho Filho e o capitão Antônio JoséFernandes, da direção nacional do CEDPEN.AS RESOLUÇÕES

Alóm de outras, foram ado-

tadas as seguintes resoluções;1) — Formação de unia Co-

missão ' Mista responsávelpelos trabalhos na Zona;

2) — Fixação da quota definanças para o envio dos de.legados cariocas ao CongressoRegional de São Paulo;

3) — Estabelecimento do, número mínimo de dez novosI associados para cada ComiS'í são;| 4) •— Realização, a 16 drI agosto próximo, às 20 horas

a Convenção de Zona, áqual se seguirá animada fes.ta;

5) — Divulgação ln'ensivrdo semanário «Emancipação»

6) — Nova reunião da Comissão responsável hoje.

pedida a Libertaçãode um patriotaMANAUS, 30 (I. P.) — Em

reunião na Sociedade Amaror.ense de 1'r.fessores, os SrsFrancisco Alves dos Santos fAuzier Capiberibe, que integraram a delegação deste Estado à III Convenção Nacionalde Defesa do Petróleo, levadi)a efeito de 5 a 8 do correnteno Rio, transmitiram as resoluções adotadas pelo Impor*tante conclave.

Por decisão unanime da as-sembléia, o Centro Airiázoncnse dirigiu-se ao ministro Oro*'.imbo Nonato, do SuprtimcTribuna) Federal, pedindo 8imediata libertação do pátriota He-irique Moura.

MANIFESTAM-SE 03ESTUDANTES

MANAUS, 30 (IP) — tente-nas de estudantes do ColégioEstadual do Amazonas enca*minharam um abaixo-assina*

,do aos representantes do Es-lado na Câniaia Federalprotestando conira o proletoentreguista da Petrobrás e hi*po'ccando irrestrita solidarle*dade ao movimento em favordo monopólio estatal para to-das as fases da industria doouro-liquido brasileiro.CONFERÊNCIAMUNICIPAL

MANAUS, 30 UP) — Pr=sse-guem ativamente nesta capital os trabalhos preparatóriosda Conferência municipal dcDefesa do Petróleo.

Já foram constituídas asComissões de Finanças e Pio-paganda.

I #*% r 1 ercfOVOS »

Declarações de um piloio americano — "Vitória fácil e rápida por meios tóxicos e bacieno-lógicos» — Surpreendidos ein flagram íe e conduzidos ao poste da vergonha

BMgHflfe^^

PECUÁRIA DO LEITEEstá funcionando, atualmente, mais uma comissão espe-

dal: a Comissão Nacional da Pecuária do Leite, cuj<.s primei*rou trabalhos serão o d agnóstico e o lov.intariunito da hruce-lose ho Distrito Federal e listado rio Rio Não se conhnrom,porém, os planos da comissão em detalhes, Enquanto isso, oabastecimento do leite para a cidade continua diminuindo sen*sivelmcnte. Mas não é só aqui que acontece isto, ma.s pm todoo país. Agora mesmo clipfra-nos uma noticia de Porto Alef,-, edando declarações do deputado Adalmiro Moura, presi.ienteda Comissão de Estudo do Problema rir. Leitf Segundo o 'lopu-tado cerca de sessenta a sctrnta por rente dos rebanhos dpPôilo Alegre estão tiibeiT.iilosnfi on atacados do Brucelòsè. Ape-sar, disso são consumidos 40 mil litros de leite não pasteurizado por dia. •>

PREVISÃO DO *~TEMPO

Tempo — Bom, nevoeiro.Temperatura — Em eleva-ção. Ventos —.Do auadran-te N, moderados.

:í;';5'íee:í::ev:e::e:::.éíee -'..-:;¦..

:'.

LmW&$$Wl8" Ii'7mW/memmmmWw''- - •

¦americana.

. • Ja agora, os juristas ame-Bicanos devemos estar unidos,Mão mais apenas em defesacSa Barthe, ilegalmente presomm Buenos Aireii e entregue à(policia do Paraguai,\ na maistorutal violaçãc. do direito deasilo fixado no tratado deMontevidéu, assinado entre Ar-y-entina, Uruguai e Paraguai;Já- agora nossa solidariedadeBão se dirige apenas a um he-iroi do povo, sorvendo vexames8 torturas num cárcere de As-ounção, doente e incomunlca-.Vel, sem se avistar sequer commeu advogado, que por aceitarnua defesa esteve quatro mer*es encarcerado.

J4 agora os juristas docontinente devem estender sualolirinriedade ao eminente juli

solidariedade que jamais lhesfaltará no cumprimento dodever de juizes.

O caso Barthe contémum ensinamento: o de quantovale a solidariedade nacionale internacional em apoio deum juiz que quer resistir àditadura e fazer justiça.

Como jurista, e exprimindoo pensamento dos juristas de-mocratas de minha pátria, en-vio ao magistrado paraguaioa expressão de nosso mais pro-fundo respeito, porque reco-nheço o quanto de nobre e debravo contém aquela simplessentença absolutnria proferidaa favor de um dirigente co-munista, em um país que é amaior vitima da America daexploração Imperialista e teu-dal.

Vi Robert Gilarol, pilotonoi le-americano prisioneiroquando locava a terra, de pa*raquodas, hôbre um montlculócooerto de pinheiros cercadopelos soidaaos do Excrcit»Popular Coreano, Uso ocorreuem janeiro, perto de VYorsam,nas margens rio Ma: do Ja*pão.

As circunstâncias fizeramcom que me éíícqhtrássè jomêle, casuaimenle, hà poucotempo.

Meiis amigos, os jornalistascoreanos, avisaram-me quevários pilotos ianques, rei.o-lhidos em campos de pri.-,io-neiros, desejavam faiar pelorádio e na impr-.-nsa some aarma bacteriológica que ti*nham empregado na Coréia.Entre estes puotos distinguia figura i*spa iaúd'* d-; RobertCllarol.

A palestra manüda com es-te pirata do ar fez-nos com-preonder que nào se Uai avaüe um gaiigçtei' eor.-iim, ma.-,sim, segundo suas própriaspalavras, de um «piloto decategoria espe-ia.»

— «Eu servia num destaca-monto especial dr aviação,duse Gilarol. Cüívpria mis-sues de eipecial importân*cia...»

Com efeito, Gilarol cumpriamissões extraordinárias. An-ie de ir para a Coréia pio.-^ou

'.

empregar na Coréia diversostipos da anna bacteriológica.

Foi ele quem fez, segundosuas próprias palavras, o pri-meiro vôo di «ensaio» numaparelho «V-2Í», lançandoduas bombas «não exylósi'vas.*, ;uer dizer, bacteriológi*cas, ao sul de VVonsum. Foitambém o pílnieír.? que ian-çou, de um avião de transpor-le, em tí de ianei-o, sobre azona de Sinchjon, sacoi defarinha e caixas contendopeixes contaminados de mi-cróbios de moléstias jiitècoio*sas. De uma «forlale.a voa*dora», Gilarol lançou sói.", uzona de Koksáh seis récipi*entes tcoihtàiners) metálicoscHeios de insetos portadoresde bactérias de peste e de có-lera.

— Depois de cada vôo, disseo prisioneiro, pediam um in*forme por escrito some o cum*primento da varela.

Wilson, técnico de «bombasnão explosivas»; que fez umciclo de confèréhcltis sobre osmodos üe difusão de bactériaspor intermédio de aviões paraum grupo de pilotos, gnftín-tiu-me várias vezes qu-2 eu ti*nha todas as possibilidadesde ganhar uma oôa reco/npensa, poii o general Ridg-way interessava-se pessoal*mente por meus vôos...

Mas esse pirata dn ar não

Sensacional reportagem de A TKACHENKOCorrespondente da "Pravila", ds Moscou

éncias deste tipo a c.mtami-1 —- Confiava que minhasnou de peste e de cólera miihárès do pessoas.

Em quasi todas essas con*[érêhciâs, diz Gilarol, figura*vam as palavras dn generalCréásy, chefe da jecr;ao de in*vestigaçõss e aperiòiçòaijien*tos do Corpo de tíe.viços Qui*micos do Exército do EstadosUnidos, de que a arma quimi-ca e bacteriológica constitui,ern nosso.-, dias, o meio maisseguro para, f-oin o minimode gas. os, esmagar-se a re-sistência Inimiga e, des^a for-ma, assegurar iiara a Americado Norte uma vitória fácil orápida.

Tais são as dccla.-ações deRobert Gilarol. É caracteris-tico que tenha permanecidocalado durante três meses epouco e qt"í nos Ihtèrrogaíórios tenha negado sua parti-cipaçâo na criminoíà guerra

serviço num destacamento' chegou a uingir a fáiiia nem

RECEBLMEJN ÍOS

Manoel CyrinoMadureira ....

<&ramas J. 6.000

. 3.500 |

UMA TONELADA

MULAÇÂÜ UEFINANÇASE' a seguinte a colocação

iflos clubes de ajuda nesta emu-teção:

Light 112,;Bonsucesso 100,0Sertão Carioca 85,2Meier 62,7Ípanema-Leblon 62.0frente Juvenil 58,3Penha 50,7Centro Terra 46.3Madureira 36,5

Departamento Feminino. 27,0IFlamengo 24,5-Norte 12,3Centro Mar 11,0•São Cristóvão 10,0Jlarechal Hermes ...... 9.1Saúde 9,3Centro da Cidade 5,sOrla Marítima 3 8Sr\ DFARRECADAÇÃOFINANCEIRAr,lr,ria 160,00P-Y 200 00Kio Comprido 120,00ÍPRAZO PARA

RECOLHIMENTOAmanhã, as 12 horas serã WLW0^'§.íy$W':%.%W;

sncerrado o recebimento do ff ' y '/ \Sinanças para o plano do mês "-> H«Se Julho, Chamamos a aten- ^^^^í^S^ü^^i»8&o dos diretores dos clubes'-Je, -ijuda para que não atra- -., J"~sem as entrosas de imporlanJ Ni*S.Sa

, delegação, que se«ias, pois isto viria causar compõe de escritores, artistas,•"- ¦•¦¦ jornalistas, homens de profis-sues liberais e magistrados

viaje u para a llniüo Soviética

i.e I así

Termina hoje, o prazo es-tipulado para o recolhimen-to de uma tonelada de chum-bo para a IMPRENSA PO-PULAR. Com uma pequenavirada no recolhimento dehoje, poderemos atingir onosso objetivo, marcando as-sim mais uma virada na ba-talha do ajudismo. Portan-to, depende de nós a vitoria,Se dermos uma virada, en-tregando toda a quantidadee qualidade já arrecadada,teremos conseguido a tone-

Ia da prometida.

especial de aviação, encarre-gado de lançar escaravelhosdo Colorado sobre as terrascamponesas da Republica De-mücrática Alemã. Mais tardefoi enviado para uns cursosespaciais da «escola de avia-ção sanitária das torças ar-madas dos Estados Unidos»,de onde foi parar no Japão,sob as ordens diretas do che-Ce de saúde do E-- ado Maiorde Ridgway. Ali recebeu ins-truçóes secretas, e, i título depiloto de provas, stdu para oaeroporio naval de Kumsan.

— «Instruí ein Kumsuin,continua Gilarol, "3.

um gru-do de pilotos de vôos noturnas,selecionados paia o empregode bombas EccreUs. que, se-gundo as instruções, chama-vamos de «bombas não expio-sivas»

Gilarol não se limitou ainstruir aos criminosos daguerra bacteriológica; tam-bém foi um dos priniuros a

a receber uma condecoração:as baterias anti-aé-cas doExerci lo Popular Coreano der-rubaram seu aparelho e aprl-sionaram-no.

Gilarol tinha livre ace-soaoi textos taquigráficos daaconferências que, com a indi-cação de «estritamente confidenciais», estavam guardad-.snum depósito subterrâneo, doKumsam.

Segundo relata, o prisionei-ro leve de estudar uma confe-rência do major general Wuiljintiiulada «Difusão de subs-tâncias radioativas tóxicaspor via aérea no continenteasiáticoi-, e outra de /iliamCrea^y, «papel e lu^ar ciaaviação moderna na guerrabacteriológica». Entre os au*tores das conferências que leu,Gilarol cita Walter Sobrei ber,o mesmo Schreiber qu.-- du-rante a segunda guerra mun*dial, efe.uou pessoalmente naAlentanha hitleristá experi*

bacteriológica na Coréia. Sòm?n'e nos primeiros dias tle j bacteriológicasmaio pediu uma entrevista! réiacom o chefe do campo de pri*sioneiros, e exuôz, àegundòdisse, tudo quanto sabia sô-bre as bombas bacteriológicasque os aviões nore-america-nos lançam.

— Por que ocrltou tudoisso antes?, perguntaram nGilarol.

experiências seriam eficien*tes e que logo venc .ria-mosna Coréia... Mas mudei mui-to de opinião e pensei tôbiemuitao coisas. Fico especial-mente inquieto por qtie todosos dias escuto r;o radio pio*tentos feitos lor humen-. doinundo inteao contra a guei*-ra bacteriológica que nossastropo.-, dés£ecliá.*cim na Ccréiat na China. Átràitii >s a cole*ra de todos os povos. Deve*mos cessar imediatamente acriminosa guerra ta Coréia...

O periódico «R ingcliu Jho-son» publicou há pouco tem-po as declairtçú.s íeitua poroutros dois piljtos norte-ame-ncanos, Kennei Enocu è JohnQuinn, que tomaram paitedireta na guerra báçlerlòló-gica. Em princípios de maio,ao serem Iniérrogsdos, expu-zeram como tinham sido pre-tarados pava lançar bombas

.-iôb:'e a Co-

TEMPERATURAS MaXI-MAS E MÍNIMAS

DE ONIEMUniversidade Rural, 27,6-

14,4; Bangu, 28,6-M,4; San-ta Cruz, 28,8-17,4; JardimBotânico, Z5,S-1(1,2; Baião deTaquara, 20, 5-15,0; lpane-ma, 2tí,*-16,4; Meier, 28,2-15,2; Pão de Açúcar, 20,2-14,4; Penha, 26,3-14,5 e Pra-ça 15, 25,2-18,2.

ARROZ DO IRGAA direção do IRGA, em

Porto Alegre, autorizou avenda do arroz gaúcho aosvarejistas desta capitai, me-diante prova dessa qualidade,pelo» seguintes preços porsaco: «blue rose extra» Ci'$ 2Vü,0ü; «blue rose ospe-ciai» — Cr$ 215,00; «bluerose tipo 5» — Cr$ 2GÜ?i)Ò;«japonês especial» — Cr* 2üo,U0; «japonês supe-rior» — Cr$ 200,00; «japonêstipo 5» — Cr§ 250,00.

O ianque baixou is olhos e| dos ao poste da vergonha,disse por entre os dentes: («Pravda» — 16/5/52-

As decla ações de Gilarol ede ou;ro.s piloto*! norte-ainorí*canos çonsUtuem mais uniaprova de que os organizado-res trumanianos do exteimí-nio em massa de crianças,mulheres e anciãos na coréiae na China foram surpreendi-dos em flagrante e conduzi-

Jovens Vidreiros MmMlúmàm

LUTAM POR AUMENTO, AMEAÇADOS DETUBERCULOSE E CEGUEIRA

.. .- «' .^

NAVIOS ÈS_ÉKíÜidá

Augustus — Havre.C. üernaid — Gênova.Ana «Ci -- Londres.•ui|4iea — jb|§ jènSniiiHorua — tíuenos Aires.Huidanges -— W. York.Xeielone para iniormaçoes:

— 43-0131 ~

NAVIOS RO itÁmoAcham-se ao largo, espe-

rando atracação, os seguin-tes navios:

Jacob Jebsen, Jthakos,Mongaia, BüwmÒnte. ueiVale, Gaastcriand ÍJaríán*ca, Andino, Comandante¦.'essoa.

NAVIOS ATRACADOSPíer da Piaça Mauá •—

Midosi; 1 — Lioyd vèiíestíêIa; 2 — North King; 3 —Andréa C e Sebastiano Caboto; 4 — Mcrmactide; 5-- Vago; 6 — Peiops; 7 —Lloyd Argentina; 8 — De-lius; 9 — Comandante Pes-soa; 10 — Mormacdove;Frigorífico — Willielmina;11 — Black Point; 12 —Fred ülsen; 13 — Vago; 14— Itaguassu; 15 — Cam-peiro; 16 - Lili; 17 — SanBeniío; 18 — üity; Prolon-gamento — Di::íe, SantaCalarlna. Sergipe, Pom-péia, Natal, Oito. Atias,Meandros e Urbano.

Assinado por um jovem tra-balhador maranhense, JoséLima, recebemos um telegrama de São Luiz, Maranhão noqual os jovens vidreiros, ope

falta absoluta de proteçãopara o perigoso trabalho queexecutam. For terem pedidoaumento para 15 cruzeiros dt-

rários da Fábrica de Vidros dlaria foram demitidos vários

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Santa Terezinha, naquela ca-pitai pedem solidariedade aosjoven.s trabalhadores de tudo;*

os Estados rara a luta em quese empenham.

São jovens de 12 à 18 anos,empregados daquela empresacom ordenados de 7 e 10 cru-zeiros por dia, passando fomeameaçados de tuberculose e

cegueira em conseqüência da vitimas.

deles, encotrando-se desem-pregados e expostos à todasas privações de vez que o de*semprégo já é um flagelo noEstado. Da, o apelo que diri*gem aos jovens „ap'ãlhadbres, a fim de que manifestemsolidariedade à luta em qurae empenham e o sèu pnttsto ante a violência de que são

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p.oi-imeiuo ua ca-deira cie ÀrquUclüía Ana-ntica, ua i._coia iiaci^nalue Belas Ai tua ua u. B.

A uàucâ exaiuiíiadòiá doaiuuiuo CiJiicLuij ticou as-sim çiijisüiüida; proiussuresviauiimr Aivês de ^ouza,Petirü Paiiió íèiiiàitíès dcBasips, Actóiíò JSioràiéi üsio^ Kiòs, C-iüirÜio uampoiio-rito e ç.afips dei .íSegro.

Atiliãm se inscritos noconcuiso os puiessures Lu-cas Máyèiliòt/ièr e £'uoc'ÍÍ üaRcclia Lima.

MÀTRfÜüUASEA*L'ÈiiÉr.i-issEsiap sciiuo iécèüiàòs

pela Secretária de Ltiuca*ção, da Preteittua, no Ser-viço de L.\pedieiue, {iròto*coto, a avenida AlmiranteBarrvsp n. 81; V.!.- andar,os ri'queunii.'.ui„ü ae inseri-ção dos estãfâeçimen.ós deensino particular, que üe-sejem receber crianças po-bros exceüentes nas escu.asprimarias particulares muni-cipais, até dia 31, Ue acór-do com as Instruções 11. 16.

FARINHASPAI. U?iCa VEIS

ü minisiro ua Agriculturaassinou portaria autor/.an-do o diretor do Sei viço de-xp-insào ao l'rigu a toiiiaras sc.-. intes medidas: a)veclar às empresas moagei-ras de trigo o fabrico defarinhas sucedâneas paraconsumo próprio ou de ter-ceir;s; bj aumonia: a taxade mistura, com a conse-fluente incorporação da fé-cuia de mandioca e c) fixaros pregos mínimos de vendadas farinhas sucedâneasdestinadas à mistura com aue trigo, assim considera-das: larinha de raspa demandioca, farinha de meioarroz e féciiia de mandioca.

VOLTOU O Sr„ESTRELA .

O presidente da Kepúbli.ca assinou decreto, ontemnomeando pnra exercer emcomissão, o caígcí de dire-"tor do Sor- dé Tr3nsitdo nepart.ãnjehtò Federal>mV*rippt Pfitíjica, vaco-¦ '-1I tilde dn DVmr

dn

deem virtude dn ee, T,(,rnf,-ksmaior Ramifri TavaresGonçalves, o sr. Edgar pt.to Estréia. n

;— j TFUrONlS

Contado Com a VOES -15 MilhõesDe Iníelecioals na U R S 3 - Os Iníérpre

iranstornoB

IULAÇAO GERAL

SBonsucesso ..Light Sertão Carioca"Penha Meier

CONVOCAÇÃO

a convite da Sociedade de Keo*,., laíões Cuiturais com o Es82,3 trangoiro, a VüiiS. Ê' com es*•M (li ta que nos entendemos a res60.íi| peito de51 0 .-.-as, cinsas, lugares e insti

ca, com um grande músicoou escritor, por exempla, nãoé problema dos mais simplesSão Immens ocupadíssimos, eccloca-los à disposição dosvisitantes estrangeiros é às ve-zes tareta dura pura os íun*cionários da VOKS.

rMoacir WERNECK DE CASTRO

50,3

A diretoria do clube de aju*«a Centro Terra, convoca to-íos os ajudistas e amigos quotenham em seu poder convite-jaa feijoada, para uma reunia,)aoja, às 18,30 horas, ns, «gcto*> MAIP.

ÈLUBE DO MEXEU

IToI mutruturado «st* elubsg

ajuda, que passa a. contaram sue direção com elemen ,V>* d* provada fibra de ajufl-stas podemos, portanto, es Igerar que o Meier, volte s brtíiar no trabalho do ajudism-Bob tjsta nova dlreçÃo.

itiiçoes que desejamos ver..Somos cerca de vinte, comproiissões e curiosidades di-crentes a harmonizar.

Para acertar o programagerai, temos uma reunião coma VOKS, presidida pelo seu di-etor, professor btmissov, um

! conhecido jurista soviético.

O trabalho da VOKS é deuma complexidade inimagi-nável à primeira vista. Asvisitas de delegações culturais sa sucedem ininterrupta-mente, E os problemas seacumulam: trata-se de aten-der na medida do poseiveldos desejos de todos (a pala*m «desejo.» - «jelánie» -e das

| CHUMBO VALE OUROI Qualquer quantidade o

S«ffliíítdli»

í

Somos recebidos na sede daprogramas, de #fc \ ^t^ ffifffi'*?^16.-is i,,<r^,.nD „ iSíit gencood n.spitaiiuade üossoviéticos. Conversamos du-lante algum tempo, e isto setaz em torno de uma grandemesa onde há comed-jrias efrutas, chá, bebidas, cigarros,

Depois de uma troca de sau-daçOes extremamente cordiais,em que os temas dominante.-,são a paz e a amizade entreos povos brasileiro e sovié-íico, a importância do iiuer-câmbio cultural entre os dois,paises, vamos expondo asnessas pretensões na URSS.Queremos, era suma, ver estemundo e o outro. Mas, mo-destamente, depois da nossalista, acrescentamos que aVOKS, com a sua expenen-cia, deve saber melhor e quede quatquei forma deposita*mos nela a nossa confiança.

O prolesoor Uenissov res-ponde numa intervenção queé interessante resumir. Aunião Soviética, diz êle, abresuas portas aos visitantes do

que mais ouvimos emossos contactos c m aPKS). de organizar o pro-.rama até os mínimos deta-nes de horário, de alojamen-

?S em hotéis, etc, para quenem um momento seja per-, dido. o encontro com um di-"¦""*¦• *• IwsaitBA mi 4s UM'

ein função da paz. A Vuivose empenha em tornar nao sú-ineiue agradável conu nistiutiva ao máximo a estátua uuaueiegações culturais estian*geiras, e rara o possivel para.uiu.ui.ar suo louos os asiJèccvèo nosso piano de visita^. Masa VOKS náo è um organisnnpericito, nem tem na gavetareceitas e programas prontos,para neles enquadrar os visi*tantes, O programa se elaoo-ra ao vivo, segundo cada ca-so, de acordo com o« desejosaos delegados.

A VOKS — continua Denis-sov — pude fazer ainda muitomais pelo intercâmbio cultu-rai com o estrangeiro, maspara isso precisa üa critica. Asociedade se organizou espontaneamente, de acordo cora jartigo 126 da Constituição So.viéüCa e é composta por re*presentantes das organizaçõesüe cultura, ciência e arte epor membros induiaua.s, m-¦.eressacios em esiabeiecer eintensificar os laçoa com acultura do estrangeiro. Seu.-jiincipaJ objetivo é tornar acultura dos outros paises aces-

fl-'sn\íL2_erjam«»fi»"s so.

újc-ua a Acaciciiiiu Ue Ciêii-cias, a Uíiiüü üos tlscntoiCj ediversas outras entidades. E.

pur outio lau-, piúuura iazei.•negar aos outros povos asconquistas da cultura, üa ciéncia e üa arte soviéticas,manteiiüo reiáções' com as so*cicüaues culturais do estran-geiro, da Inglaterra, Estadosuniüos, Canada, frança, etc.

O que caracteriza a culturana LiiSS é a suã profunda eindestrutível ligação com asmassas operárias e campone*sas, acentua o protessor De-nissov. Os intelectuais, oa ar-.:_as e os nnrneiis ue culturana União Soviética não for-mam casta à parte, mas teminteresses comuns cm os operários e os camponeses. Bastadizer que de 4Ü mii protesso-res, 39 mil vêm da ciasse operaria e üo carnpesinato. Exis*tem na UltóS 15 müliòcs denn... ictuais: « esses 15 mi*• in.-.. cuiüuiuein uni e_éíüitJua i az, a serviço üe todo opovo.

O (lifetòf da VOKS esciareca ((?ppis que o prazo dencia para as delegw-peima,

çóes ci.

uma exceção íoi aberta paraa delegação brasileira, quedisporá üe um programa deum mês, com visitas a Lenin-

gratio c a unia Republica sjviética além da Rússia. Fixa-se afinal a escolha na Cen:gia, onde aliás a seção daVOKS jâ se havia interessadopeta ida dos iVnsileiros.

» • •A nossa disposição ficariam

diverios representantes daVOKS e intérpretes: Constantin Tchugunov, chefe de umadas seções da Sociedade; Alexandra Nikolsltaia, que havia-mos conhecido como adido deimprensa da embaixada soviética no itio, em lülo; iriaMosseevna Kulakovskaia, quetrabalhou como intérprete nosprocessos de Nuremberg; Vo*lodia e Anatole Elatonsev,intérpretes de espanhol; e fi*nalmente o nosso velho ca-i" irada Jorge Kalguin, antigorepresentante da agencia Tásáno Brasil « que apesar deocupaüissimo como üiretor üaedição em espanhol de «Tempos Novos» sempre dà um.iajuda quando se trata de visftafitéS brasileiros.

São dos mais diversos tem-peramentos esses soviéticos,de quem ficaríamos igualmente amigos. Tchugunov éaustero, compassado nas pa-"..ma ser,.çm racuia, lavras,'tem ó quem &mi±m umimü, tm im^sl^^sJL^

túnicas, veste-se com o maio.cuidado. Kaluguin parece srmais com o tipo latino: texpansivo, ri muito, gesüculianimadamente; e como talaportuguês com facilidade daa pouco todos 0 considerambrasileiro.

Pergunto a Tchugunov, quise entende conosco em inglê**se não sc cansa daquele "gr

nero de trabalho, sempre Vvoltas com delegações. El'-responde sem nenhum con-trangimento que não. Pavcompensar, êle próprio estevihá pauco na índia, com um.-delegação cultural soviéticaE depois, asevera, o in*ere=:se deste trabalho estã emacompanha a mutação daopinlCes. Ha os nue fcfi. <*nr«aqui oompletamtntí érivêné-nados, fazendo pefàiiénonde m sente d long a In*fluência da propaganda gim-reira, hostil à Unlfio Sovlot.ca. Dal, vao vendo -vvã" observandonvariavelmente,

amigos slncnr»--- dà ÍJRvencido*? dc fráhalHoque aqui se realiza.

— Com Isto a VOKS ciimPriu o seu papel « „ús ficamos contentai — «omciui'A'gA\u_u_<h>

A^rSTEVHA _ Rronfo So=corro: 22 2121 e "52-1.159' S(,44DE m,MBK'RUS ^

'AmÍ'._^e (',!!'':ada diNAVIOS: 43*0181.'ARTIDA E CHECADA mAVIÕES:\NAIR: Zl 7770.

AER(#/ias BRASIL: 22-8991e 22*4274.¦Riimiih

OOSUL: 42-6060e 42-7958...(>VIMk'NTO DE TRENS*

23 404P - E. g. Rio ÜOu¦Êiág.7575 - Leo^™Reportei popular: 42-2961..

colsn-E no firif

se torna i:

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P-SDHO MOTiTMMJlíladyçõo e ACnumsticçôtfiH Giiotcivo Lncerdo 19 wb

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Page 3: nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

3I-7-I952 IMPRENSA POPULAR PAGINA 3

ANÁLISE DO ACORDO MILIT AR [¦¦

ANTECEDENTES DO ACORDOComo oe vê da exposição de

motivos do Sr. João Neves, ainiciativa do acordo militarcom os Estados Unidos partiudo governo norte-americano,lim fins de dezembro do anopasmado o embaixador John*

son encaminhou ao Itamaratía proposta e a 2 de janeirotiveram inicio as conversaçõesautorizadas pelo sr. Ge.úlioVargas. A 15 de março era ..s-sinado o acordo e um mês de*pois encaminhado à Câmaracom a mensagem numero 109.

O Congresso norte-america.no havia aprovado leis man-dando emprestar armamentosaos paises ,ue fossem -.esig-nados pelo Presidente Trumancomo capazes de reforçar asegurança dos Estados Uni-dos.

OUANDO conhecemos

Obdulio Barthe, eniIblY, ele não aparentavamais de trinta anos, masjá eva o lider do povo pa-raguaio.

Naquele momento, nocentro uo fogo revolúcio-nano, íiu.j bu.iüo tan mi-íicar, Marche uuiuni nasueciij^os uu Ano uu...aU-uo _m tiima o soa i«^.vj.lia u.«AU«.,t* t«d L.«jACcpxaO,cantai uu icvoiUç.iu. naoa^^.««.u í.^í' seu excraor-u.«««ij.««j t-iento c eoiineei-ineiniu.j o^iit-s, mas iam-bem ciev-Cio u aUt-unttadequa llie cuiU£i«a a posi-t^to ue ücter quenuo doseu povo.

Evoco a figura de Ob-dúlio .bartlie no momeii-co em que transcorremdois anos de sua prisão,Vcruicuua em eirou«is«.«in-cias qae envergomia'iaiiia qualquer governo quepregasse a própria uig-iüdacie, não tosuem «ísüosgovernos, precisamente,cio general Peron e aque-le que ha tanto tempoinfelicita a nação para-guaia.

Foi Peron quem entre-sou Barthe aos carrascosde Assunção, vioiaiuiotoda a tradição de as«loda Argentina, onde se eu-confrava o grande diri-gente paraguaio. A poli-eia peronista submeteu-oàs torturas mais cruéis,que foram detalhadamen-te narradas em carta dopróprio Barthe « parla-mentares argentinos.

Os poucos jornalistasestrangeiros que fizeramdurante algum tempo acobertura da revoluçãoparaguaia de 1947. con-

*£iS^___ijG££tra a ditadura sangrentade Morinigo, hão de evo-car neste instante aque-Ia figura galvanizadora

que a horas inesperadassurgia em Cohcépgãò deregresso da linha de fren-te ou de contatos comunidades na retaguarda,animando os soldados,conversando com oficiais,a quem infundia o seuentusiasmo e a conscien-cia da luta em que seempeiüiava a nação pa-raguaia pela sua liberia-ção. Barthe nunca dei-xou de visitar o qusrtodos correspondentes tolaa vez que os afazeres daluta o permitiam. Era umhomem jovial, profunda-mente humano, couto de-ve sê-lo o verdadeiro re-volucionário. Entrava no«Q. G.» dos jornalistas aqualquer hora, acendiaum cigarro (quase sem-pre fazia isso logo aochegar), aceitava um co-po de cerveja e punha-sea passear ao longo dasala, enquanto discorriasobre tudo, mas princi-palmente sobre a revo-lução. O correspondenteda «Critica», da BuenosAires, às vezes costuma-va dizer enquanto batiaa máquina:

— ÍL-íem conversar comBarthe a gente nuncasabe se está noticiandoou comentando com exa-tidão os acontecimentos.O coronel P. «es una bes-tia»... A Seção de In-

formações do Exércitonão sabe nada...

Barthe, reabnente, nosdava sempre uma visãopanorâmica dos resulta-dos da luta ern cada dia,ao lado de pequenos epi-sodios. Depois de umaconversa com Barthe re-digiamos tranqüilamentea nossa correspondência,mesmo depois das pou-cas vezes que pudemosvisitar a linha de frente.

Barthe era para nós otermômetro da Revolu-ção. Quando Concepçãopululava de boatos, eraBarthe quem restabeleciaa confiança e devolvia atranqüilidade aos inquie-tos. De extraordináriasimpatia pessoal, Bartheconquistava de chofre aquem dele se aproximas-se. Era assim na tribu-na, êle que goza da famade ser o melhor tribunodo Paraguai.

Passados dois anos desua prisão, por força domovimento de soüdarie-dade que se faz em todoo continente, criaram-secondições que podem le-var o governo de Assun-ção a libertar êsse gran-de combatente da paz, daliberdade e da indepen-dencia de sua Pátria. Portrês vezes já caiu o pro-cesso com que os seuscarrascos pretendem con-dená-lo, e em plena As-sunção, já funciona umComitê de Solidariedadea Barthe.

Sua vida precisa sersalva, não apenas para opovo paraguaio, mas pa-ra todos os que lutamhoje por uma vida digna,e para salvar o mundode uma nova guerra.

.TtTrrí-wjtíjjinsLSK^^a»* ¦-•¦viTnwy^OT-wcyg

Como se vê do disposto noArtigo I, parágrafo l.o, o«acordo» não passa de sim-pies adesão à legislação nor-te-amoricana ali enumerada:«Lei de Assistência e Defesa .Mútua», de 1949. «Lei de Segurança Mútua», de 1951.leis modificativas posterior-res, ou que venham a ser pro-mulgadas, e, finalmsnte, dis-posições orçamentarias vigo-rant^s:

«A ajuda pactuada»será fornecida em obser*vancia das disposições eestará sujeita a todos ostermos, condições e dis*positivos relacionadoscom a cessação da vigen-cia dá Lei de Assis' meiae Defesa Mútua, de 1949da Lei cle Segurança Mú-tua, de 1951, das resneci-vas leis modificativas esuplementares e verbasorçamentarias correspon*dentes...»

Uma das partes, os EstadosUnidos já tem previamentedeterminadas por lei todas ascondições e detalhes do que écontratado.

No Brasil, não cabe senãoaceitar todas as condições co*mo todas as modificações itiea outra parte entender de fa-zer, através da sua legislação

Pretende-se chamar a issoacordo bi-lateral entre doispaises soberanos quando narealidade não passa de aplicação ao Brasil da legislaçãonorte-americana sobre defesanacional, em vigor ou que «'iera ser elaborada. Simples ade-são do Governo brasileiro <ilegislação norte-americana.

— I I —A LEI NO RTE* AMERICA NADE SEGURANÇA MUTUA.

Os íextos das leis norte-americanas em que se baseia o«acordo» e que dele ficam fa*zendo parte integrante, nãofornm anexados aos documen-tos enviados ao Congresso.

Pretende-se, simplesmenteobter o voto dos congresislasbrasileiros na completa igno.rôncia d*>s leis norte-america-nas que deram origem ao«acordo», condicionam toda asua aplicação e determinamaté a sua cessação.

Pelos textos divulgados noBrasil, à época da sua pro-mulgaçâo, sabemos que a *Leida Segurança Mútua» tem co-mo objetivo primacial:

«Manter a segurança c o bemestar geral dns Estados Uni-doa da América»,

Em sua seção 401, do titulo4.», declara quo a «ajuda mili-tar será prestada sempre nueo Presidente dos Estados Uni-dos da América considero ne-cessúria a participação da na-

CORTINA DE FUMAÇAEM TORNO DO ACORDO

ção ajudada noa planos de delesa e tlesde que haja acordono que respeita às missões acumprir pelos países ajudados»

A seção Sil, do título 5.'' es-tabelece que a ajuda não seráconcedida si não contribuirpara fortalecer a segurança dosEstados Unidos ou si a naçãoajudada não tomar as medidasnecessárias ao fortalecimentoda sua capacidade militar,acrescentando ainda que

«O Presidente uos ijstadosUnidos da América poderá fa-zer cessar a ajuda quando nãoesteja de acordo com o interês-se nacional dos Estados Uni-dos».

A seção D06 do titulo 5.» dc-termina quo

«O Secretário da Defooa dosEstados Unidos exercerá a fis-calização dos armamentos re-cebidos pelos países ajuüaüuje a instrução dos seus exerci-tos».

Como se vê, a «Lei de Segu-rança Mútua» nada tem de mú-tua Como lei norte-americanatem exclusivamente cm vistao interesse nacional dos Esta-dos Unidos e não leva em con-ta os interesses dos paises «aju-dados».

Tais são as disposições co-nheciuas do uma das leis a qtieesta subordinado o «acorda».Mas outras leis sáo ainua rafe-ridas num texto e delas mn-guétn tem conhecimento. Seuspre«;citü8, aos quais esta su-boidinado o «acordo», não po-dem deixar dc lei em visla ex-clusivamente o intevilõse na-cionui das testados Unidos.

Pata iludir a vigilância daopinião nacional pretende o Go-vêrno a aprovação do Congres-so para o «acordo» sem lhe sub-meter sequer o texto das suascon.hçôcs básicas, contidas emlegislação estrangeira apenasmencionada.

O general Cordeiro dc Farias dou umaentrevista em Belém, na qual declarou nãoacreditar numa terceira guerra mundial.Em seguida, interrogado sobre o ncôrtlo mi-litar com os Estados Unidos, disse qm* omesmo ora «uma decorrência dos compromis-sos assumidos pelo Brasil na Organizaçãodos Estados Americanos» c acrescentou que«cm nenhuma das cláusulas do pacto existequalquer compromisso expresso ou velado do,mais cedo ou mais tarde, o Brasil enviartrcpns para a Coréia ou para qualquer partedo mundo». Nesta ultima possibilidade de-clarou ainda o general que também nãoacreditava.

0 sr. Cordeiro dc Farias tem sido umdos mais ferozes o insistentes propaimiulistasda penetração militar americana no Brasil.Em conferência na Escola do Estado Maiorsustentou a tese da giicrra fatal c inevitável,e «lintla mais, a tese de que devemos acom-panliar o.s Estados Unidos cm suas guerras,«mesmo que fosse possível a neutralidade»,

A que se deve, então, esta sua novaafirmativa de que não acredita numa tercei*ra guerra? Como interpretar a sua opiniãode quo não i.credita na remessa dc tropasbrasileiras para o exterior, e dc que o acordomilhar não envolve tal compromisso?

Isto só pode ser interpretado como umamanobra dc déspistamehto, des ti mula oadormecer a vigilância popular e a conter arepulsa das massas contra o acordo dcguerra.

Na verdade, um terceiro conflito mun*dial pnilc ser evitado, se os povos tomaremcm suas mãos a causa da paz e a defende*rem até o fim. Mas, ai de nós se isso depen*desse de um Cordeiro de (''árias ou dos seussemelhantes, generais fascistas que não fa*zem outra coisa senão trabalhar pela guerra,a serviço dos imperialistas norte-americanos!

A cortina de fumaça do general Cortloi*ro de Farias se desmascara ainda mais nasua intenção de esconder que o infame acordo

mililnr lenha por objetivo :í «*rm«>ssa detronas para o exterior, o, de imediato paraa Coréia. Este objetivo é impn.-«=nTl de ne-gar. (linnfc do que foi re^ulvidi, >*n Confe-rencia tios Chanceleres, em Washington, **ndese recomendou o treinamento',' nnrnnizi.riio *equipamento de frr«*ns armadas destinadasinclusive a «prestar serviços rnmo linidad»ou unidades das Naí-õp? Unidas».

O acordo cuias primeiras bases o unia*ling (lois Monteiro foi negociar nos EslndosUnidos lem por objetivo «legalizar» «>ssa re-comsndiicão. 70 declara no parágrafo I t\« ,seu art. 2 que à assistência militar recebida

('.'* •• '" '.-« nm «nsn "fica/» sendo ar. tropas.empregadas om «missões, relevantes».

Quem pode, diante disso, alimentar riiívidas sóhro o destino que se pretende das»às tropas treinadas, organizadas e equipadas,sob o controle de oficiais ianques, segundoos termos do famigerado acordo? A defesada integridade territorial do Brasil dcsnpa-rece, e passaríamos a Fiinoionar eomo m«*r-cenários à disposição do Pentágono enra araventuras dc ngrcsBão Imperialista ns Co-reia, no «exército atlântico» ou onde querque seja.

Assim, quando r, sr. Cortlebo do Fa-rias ou outro qualquer serviça) fardado <l&Washington quer dissimular os planos d*envio de tropas, eslã deliberadamente vei-culantlo uma falsidade. E se o faz é porqueseus objetivos guerreiros * dc traição na-cional estão cada voz mais rtesmascurados aosolhos do povo, e porque o povo so une paraprotestar contra o acordo infame, para impe-,dir suu ratificação. Islo demonstra que osinimigos da pátria se vêem acuados e que aluta das massa.s contra os planas guerreirosdos Estados Unidos em relação a nussa pátriatêm diante de si a perspectiva de uma vitória,tanto mais rápida quanto riaior for a coesãopatriótica de nosso povo, na luta pela inde-pendência nacional e pela paz.

MAIS CK5 100,00PARA AAMBULÂNCIA DASOLID/JBIEDADE

Do trabalhador BenjamimMarques, partidário da Paz,recebemos em nossa redação aimportância dc CrS 100,011,contribuição sua à campanhada compra da ambulância dasolidariedade para os herói-cos combatentes da Coréia evoluntários chineses. Essa im-portància será encaminhada àC.T.B., initiadora desse gran-diosn e humanitário movi-niento d_> solidariedade inter-nacional.

NA CÂMARA DO DISTRITOmawmmMMi ^WMWMWi

os Trabalhadores do Arsenal de Marinha. O sr. Antenor Marques pro-núnciou ontem vibrante dis-curso denunciando o terror de*senuadeado contra os trabalha-«iore-a do Arsenal de MarinhajielA policia política de Var-,Vas Unidos em sua associação,cs trabalhadores do Arsenal lu-'tam firmemente por um justoaumento de salários. As per-seguições continuam naquelesetor — afirma. — lavrando oseu protesto. ««Há mais de umano vêm aqueles trabalhadorespleiteando aumento de saia-rios. O Presidente da Repú-blica refcebeu-os por várias vê-ses e ífe comprometeu a aten-dai* a suas justa:; aspirações».33 o resuitatlo? A AssociaçãoÇroíiasional dos Trabalhadoresdo Arsenal foi por várias vê-zes invadida pela policia do ar.Cetuiio Vargas e, cm certa oca-mão, todos os elementos queparticipavam de uma assem -bléia foram aprisionados jus-tamento quando deliberuvamsobre uina concentração emírtiite do Catete.

i-ía Câmara Federal, o depu-tedo Breno Silveira denunciouessas arbitrariedades contra ostrabalhadores do Arsenal de

Marinha. O homem de confian-r-a do Presidente da Repúbli-

sa. o ministro Renato Guülo-

VEEMENTE DISCURSO DO VEREADOR ANTENOR MARQUES,APELANDO PARA A SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORAE ÀS SUAS FAMÍLIAS, ATINGIDOS PELAS VIOLÊNCIAS FAS-CISTAS DÃ POLÍCIA POLÍTICA DE VARGAS - "O MEU PRO-TESTO £ TAMBEM O PROTESTO DA CLASSE OPERARIA", DIS-SE O REPRESENTANTE DO POVC, DENUNCIANDO AS ATRO-

CIDADES DO MINISTRO DA MARINHAboi e o executor das persegui-ções, Almirante Berfort, conti-miam exercendo piecsSo policialcontra aqueles trabalhadores esua associação profissional.

O sr. Antenor protesta comorepresentante do povo e daclasse operária contra as vio-léncias e as arbitrariedades queso estão praticando no Arse-nal de Marinha. Os trabalha-dores têm o direito de lutarcontra a exploração. As pro-messas do presidente não sedia a dia. Os trabalhadorescumprem. A. situação pioranão podi.T.i morrer de fome;têm o direito de reivindicar me-lhor padrão de vida,

«O meu protesto — prosse -guiu o vereador Antenor Mar-quês — é também o protestoda classe operária. EsU situa-ção não pode perdurar. Im-põe-se que todos os homens ho-nestos, os representantes do

povo que assumiram compro-missos, notadamente com ostrabalhadores, não permitamque esta situação continui. Asesposas, os filhos daqueles tra-balhadores estão passando ne-cessidade».

Adiante, declarou o sr. An-tenoi Marques: — -iu' neces-sário pôr-se um paradeiro aroí!.v«to poiicial, é preciso queos trabalhadores do Arsenal deMarinha, como todos os traba-lhadores, tenham direi lo a le-van tar suas reivindicações. 1£paia isto é preciso que o srPresidente da República não sócumpra com as suas promes-sas como tome .medidas no son-tido tie que o seu delegado de.confiança no Ministério da Ma-rinha, o sr, Renato Guillobcl,cesse as perseguições aos tra-oalhadores»,

Para um governo que aa diz^trabalhista», êste procedimen-

to fascista representa um des-mascaramento completo. Overeador Antenor Marques con-clama os vereadores do Parti-do Trabalhista a uma posiçãoem favor dos trabalhadores doArsenal de Marina, cujas fami-lias passam necessidade. <«0srepresentantes do povo — dis-se — nào podem deixar de to-mar e.m consideração a situa-ção reinante no Arsenal de Ma-rinha. E: preciso protestar efazei com que o sr. Presidenteda República ponha um para-deiro a essa situação».

O sr. Antenor Marques con-clui seu discurso com um ca-loroso apelo à solidariedade efe-tiva e fraternal aos trabalhado-res do Arsenal de Marinha esuas famílias, ao protesto junto ao Presidente, ao Parlamen-to e ao Ministro da Marinha,& .'.ut* pelo respeito ao direito

NA CÂMARA FEDERAL^aarT,2Ba«ri»cM!C33WBa<Mai>i^ ,.>....-MJ-„.-a-7«K«. »l 1,1 mu— ¦—

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Durante mais urna tarde in-(Seira discutiu-se na Câmara adenuncia apresentada convr*A ministro Lafer pelo sr. Mu-siiz Falcão. iNão se trata, ain*a, do julgamento do «yeijnan* qüe na Comissão MistaBrasiMiistados Unidas vendeo Brasil aos americanos. Wãe.êste julgamento não poderiasurgii da iniciativa cle um ho-í/iem semi-gGvernista. como okeoresentaníe alagoano, quess^-ue a orientação cíj fanio-«o sr. Silvestre Pendes deGòos í onteíro.

ftc.i i se o ministro sim¦;\ ". c tíe'! «*. '¦'¦ em certol.y . sontgaao taK-uaa-.ü:t. «eria de atestar a camafa o noutros casos de ter pres-Êado tais Informações com(lailsldadas.

o §r, Baleeiro, tratando ooRsaünto, prosseguiu dlicursoteíciado na vespero, Achaffluè, sem rtfl^ds, <* ministreijsâa" m% *aiw á« ms^& vm.

Longo debate» de horas, em iôrno dos motivosque a isso teriam conduzido o ministro de Var-gas, preocupou deputados* governisla» 0 oposi-

cionisias na tarde de ontemformações á Câmara comotambem o fêz, em-alguns ca-sos, com falsidades. Só umadúvida perturba o sr. Baleei-ro: teria o sr. Lafer recorridoá falsiiicação d ioroaament*ou não?

Acha que em caso de dúvidaa denuncia precisa ser estutlatla. Isto, aleca, para tran-liiilitís lc .;u i' 1 •¦" ministrotio não t.ove ti .-cjar envol

ver lo r.a onda de lama contida na denúncia do K. Mu-niz.

Mas ». maioria, «ncabeçadapeio aeráíico ar. Capanema,acha que nüo. Acha o.u« oprocesso nüo deva ter prosse-guimento. Que as denúncias

que o sr. Lafer esta absoluta*mente tranqüilo,.ACUSAÇÃO

Também tratou do assuntoo autor da denúncia. Nuo st*conforma com as conclusõesda Comissão Especial encar-regada de dar .parecer sobre ocaso. Essa comissão trancou-ne numa sala, por trás dcuma co.....a de itino e nãot-ermuiu que oulros dcputaU»'»participassem de seu traba-lho, o que fere o RegimentoInterno. Segundo o sr. MunizFalcão «g homens da Comis*b&o, em sua maioria, agiramcom a idíií. psisconctblda «SaInocentar o as. Laím, denions*

tros no regime atual são in-violáveis, imunes a sanções.Vitorioso o sr. tafer, outrosministros, louvando-se no pre-cedente, procederão do mesmomodo, certos de que nada lhesacontecerá.

Depois, entrando, como sediz, no mérito da questão, osr. Muniz começa a desfiar,perante um plenário cético.onde a maioria das poltrona^estavam desocupadas, um rosário de imoralidades, de casoá de suborno e de chanta-i4ens, operatias em altas esle.as do Ministério do frabalho^> envolvendo, entre outros,nome de um ministro a^i.sen-,ado do Tiibunal de Contas, obeato João de Lourenço e* dosr. Claudionor de Sousa, atualdireto- da £«ixa da AmorUia-Cto.

Enfim, um monótono espe-táculo de <Se8moraUM&&B «

de associação dos trabalhadoresdo Arsenal de Marinha.

SESSÕES NOTURNASFoi aprovado um requerimen-

te ao sr, Salomão Filho, pror*rogando o prazo das sessões ex-trajidinárias noturnas. O re-qiierimento tinha 3õ assinatu-ras e foi aprovado por 27 con-tra lo vereadores.FISCALIZAÇÃO DE TEATROS

O sr. Júlio Catalano apre •sentou projeto atribuindo aoDepartamento de Difusão Cul-tural da Secretaria Geral deEducação e Cultura o serviçode orientação e fiscalização doteatros. Será consignada a par-tir de .1953 nos orçamentos daPrefeitura a verba de Cr0.000.000,00 (seis milhões

"de

cruzeiros) para subvenções.jl VOLTA DO Si,:. ESTRELA

A volta do sr. Edgar Estre-ia à direção do Serviço doTrânsito mereceu do integralis-ta Cotrim Neto um voto de con-gratulações, que foi aprovado,com declarações favoráveis dossrs. Couto cle Souza, Edgar deCarvalho, Leile de Castro, Ani-bal Espinheira, Frederico Trot-ta, Levi Neves, Índio do Brasil,João Machado, c contrária dosr. Venerando da Graça.

HOSPITAL JESUSA sra. Lígia Bastos solicitou

um voto de congratulações como Hospital Jesus, pela passa-gem Uo seu 17.» aniversário.CONTRA O SECRETARIO DE

ADMINISTRAÇÃOO sr. Afonao Segreto Sobri-

nho pronunciou mais um dis*curso contra o Secretário deAdministração, sr. Wagner Es-telita, qualificando-o de menti*roso. <Na Secretaria Geral doAdministração — afirmou o sr.Afonso Segreto Sobrinho —vale tudo». E relatou lrregula-ridades que ali se sucedem, dis*tribuindo, cm seguida, cópiasdos pareceies reveladores dosabusos « das injustiças que secometem na Secretaria do dr.Wagner Estelita.

CALÇAMENTO EM BON-SUCESSO

O sr. Mourão Vieira Filhopediu a inclusão no Orçamen*to da importância de Cr$ ....6.700.000,00 (Seis milhõss e se-tecentos mil cruzeiros) paracalçamento e obras complemcn-tares das ruas da Proclamaçãu,João Torquato (Canal), Capiitão Bragança, Vieira FerreiraCONTRA O SECKETARiO DE

FINANÇASO sr. Couto de Souza criti-

oou o Secretário de Finançaauporque se nega a fornecer •v«rb6 U8cc»sária — conatan-t» <3o Orçamento — para a oon-olusfio do conjunto rssidoncla)ds funclonárloa da Prefeitura,íjüí mmÊ, m 2M êã Ssmatâ

-& Irritaçãosuspeita

Há na Câmara uma de-núncia ao ministro La.cr,que o representante aiagea-no, o sr. Muniz Falcão,aponta como incurso emcrime de responsabilidade.tíuo se espera, evidente-mente, que Lciier, por cau-sa disso, receba algumapunição. E v i d e ntementenao será através de domin-cias como essa que o quis-linçj da Comissão Mista des-contara seus pecados.

Mas duiante a diecussaoaessa uenuncia nouve umJato curieso. O sr. Falcão,

em aparte, alirmou que acomissão Especial da ca-mara, constituída pata darparecei vjure a uouuncia,agia sob pressão politica.

Na tribuna eslava o li-der co governo, que ss quei-mou com a acusação. Maisqueimados liairam os mem-bros da Comissão, Entre-tanto, tratande-so de umcaso politico, r.ada maisjusto quo a interferência do

lider do governo em dele-sa de um membro do go*vi*rno, o ministro aa ra-zenda.

A atitude de irritação dolider e dos membros da co-

missão é de que deixa sus-peitar que a pressão não setez de modo licito, princi-palmente se levarmos emconsidciaçáo quo a atitudedo presidente da própriaComissão Especial, sr. Car-valho Neto, foi nitidcmien*te patcial, favorecendo semdúvida o todo-podsroso mi-nistro dos ianques, sr. Ho*racio Lafer, ditador das fi-r.anças e distribuidor arbi-trãrio de verbas eleitoraisnas caudas orçamentarias.

*k Banha que não saiO jornal govemista «A

Manhã» noticiou a visitaque o repórter tez aos arma-zens do Porto. Havia gran-d e abundância de gê-neros alimentícios. Ba-tata, feijão preto e banhaem quantidade. Só no ar-mazém 13 se sobrepunham3.2ÜÜ caixas de banha tra*zidas do Rio Grande pelova.por «Guaranesia». Ou-tros vapores corno «Midosi»,

«Sirius», «Campeiro», «RioGuaporé», «Tambai», etc,vêm também transportandogêneros para cita capitalcom regularidade.

Ante tanta fartura seriamesmo caso para regozijoda população, não tossemos tubarões e a COFAP quecs garantem. Cs gênerose:;istcm, de fato, mas n«ãopara o mercado. Ali estãoe continuarão guardados,enquanto os preces não su-birem. Há muito tempo quea banha está nos armazénse no mercado só é encontra-da em câmbio negro. Aspromessas de fartura da CO-FAP já são .conhecidas. Sãoa cortina de fumaça que en*cobre- as manobras altistasdos tubarões.

*& De João Neves aWalter Rosa

Walter Rosa, apontadocomo galã-assassino, dougrande alteração no Júri dePetropolis. O matador dodesembargador Mauriti ex*clamou em altos brados, emplena sala do tribunal,que a esposa do mortomandou que êle matasse ojuiz. <A Justiça aqui é odinheiro!>'. . <Isto í* umaJus.iça de canalhas!».«tTodos vocês estão com*prados!». E por aí foi.

Ora, a Justiça das classesdominantes, na fase de des*moralização em que essasclasses mergulham o pais,é vulnerável e não resistenem mesmo aos efeitos davociferação desesperada deum Walter Rosa. Vemosassim, devido a tal cirruns*tância, o matador dc de*sembargador, em plenoJúri, formulando o leu«Acuso»...

E por que não? João Ne*ves, o pequeno chancelerda Ultragàs, também n&otfim o seu «Aeuso?>

Mas a Justiça está vin-gada. Walter Rosa, eomalgemas, foi retirado da

s.ila do Júri e posteriormen-te condenado a trinta anos,

Só o sr. Vargas, a vitimados baldõcs do ou ti o«Acuso», não quis vin*,ar*se, nomeando João Neve.-, apedido dos americanos daStandard, ministro das W-i-lações Exteriores. O primoNeves é que é feliz...

-•íV O diário dogeneral Grow

Acabe de tor sensacionalconfirmação a autenticada-de do diúrio do gene«al Ro-bs:t G.ov/, antigo adido mi-Iüar da Embaixada dos £s-tados ün.dos em Mascou.Abusando da sua posição di-plomática — era tal medidaque excedeu tudo quanloos nazistas lizeiam no gè-neto, — esse militar ían*que tcinctva nota dos pon-los onde deveriam serexecutados bombs-deios depopulações civis e outrosassuntos da mesma espe-cie. As provas dssta repug-nanto espionagam cslõo de*talhadas nos apontamontesde seu diário, por êle perdi*do,

Agora, um telegrama daA.F.P., datado de FortMesd, Maryland, EsiadosUnidos informa que o tribu-nal militar considersu o ge-neral Grow culpado de «<íerrogistrado informações se-cretas om seu diário pes*soai».

O general — segundo omesmo despacho — se re*conheceu culpado. Nco cal-pado pela tenebrosa espio-nagen que praticou; aoconirúrio, disto ele so ufc-na. Tão somente poi «mãoter tomeao as mjdidas ie-cessárias de segurança, comrelação às iníormaçces mi-luares, classificadas cumosecretas».Não nega assim o general,

nem as autondades milítr,-res norte-americanos, nemninguém, a autenticidadedo diário cujos principaistrech« 1 divulgamos. FoiGrov.* condenado à suopen-são de comando for seismeses e censuudo somenteporque não soube esTonaeras sinistras provas de suaespionagem.

Confirma, com este ato, otribunal de Fort Masd, nãoapenas essa espionagem,mas também um fato aindamais grctve — que sslía àleitura do diário de Grow;— os ianques esíào prepa-rando uma terrivel gueirade agressão.

I¦jÈr Sordidezbelicista

«O Globo» e a «UltimaHora», evidentemente sobiiupiraçâo bebida no gui-chê da Embaixada Anieti*cana, organizaram ediçõesextras para a esperada vi-tória do Brasil sobre aUnião Soviética na compe-tição de basquete dasOlimpíadas. .Nessas edi-ções, nada esportivas, masde preparação psicológicapara a guerra, afirmava-seque assim como o Brasil eracapaz de vencer os soviéti-cos nos esportes, poderiamfaze-lo também «noutrosterrenos».

Ao mesmo tempo, duran-te o jogo de ontem com osamericanos, findo o primei-

ro tempo, com os brasilei-ros liderando o placard, olocutor de uma esiação derádio exortava os brasilei*ros a que no segundo tem*po «soubessem perder». OBrasil perdeu, e o mesmolocutor clamou que erauma grande honra perderpara os Estados Unidos...Igualmente felizes terão fi-cado os Wainer e os Mari-nho já que ganham parademonstrar que os america*nos são uma raça superior,e «em todos os toi renos».Logo, teriam que vencer osnossos rapazes.Enquanto isso, na Pinlan-

dia, os atletas sovié. ic«*>sadotam uma posição desimpatia e de coruialidadeespoitiva, para com os nos*sos patriotas c todos oaconcorrentes, dando A com-petição o sentido de confra-wimisiigãí* nue deva orien*

tar pugnas dessa espécie-,que se realizam paia unire não para separar pov«.s.

Nas colunas do jornal«Pravda», nosso n;ivo re-presentante Ademar Fer-'reira tia Silva foi alvo maisentusiásticos elogios.

Mas uma coisa é o vertia"-deiro espirito esportivo, coi-sa limpa o elevada. Outracoisa e a sunliüa aiitudede provocadores de gue..a,que até dos c-porteís aeservem para tratar cin seusmonstruosos negocies emque entra como mercadoriaa carne de canhão..,.

l-r NouasserUm enviado oíioíai d'«í-.

Kone.i, orijao oíic«o-o dc Ci-tete, üsícve em -,'isitc us 3«i-ses siorie-aincrican-s eaiMturccijy. «Quem viu a \as-tala:..ao do tampo amoricj-no ae Kouassei kuo rwdeimais duvitiar ae qu- ..ave-ia guenra»,, escíeve LouiíiWznitzcr, antigo se«'</*çaí dotGestapo de Vic.iy, agorc em-penhado na propaganda bê<lica ianque. ««E;-'«a ativ.da-de •— continua «ile ¦—, ested-nhsiro empte«j'ado, estespr'"-.sa, são sintomáticos».

Em converso com o gene»ral Old, comandante du ba»se, este e::plica ao pluml-tivo que os bombairleiroanorte-amsricanos em í-ta.io-cos terão por objstivo orra»zar toda a Euiopu, pt«r«ticularmente a Europa Oeí-dentai, a própria Franco?cujo governa cedeu e terre-no aos iunques. E V-iznifc-zer escreve ,.;e os bombàçedeiros uü pousados «pode-rão atingir o Europa intei-ra, da Suécia uté t*. i'urqu.ffl»da Poiònia até a Holanda»»..De fíouasser •-- excmp-iSi-ca — os :i?iS*jt;j que ie-tiu-tatão võu, poneião em me»nos cle duas horas estar enícimo da Au-sítif; e du Tche«coslovaquia, deixar caii- ve-rias toneladas <ie explosi-vos e voltar á base».

N<? final ds corresponderacia informa o propctgcmüís-ta de guerra qu«; cs bassainda não está pronta, meiapoderá jâ no lim deste ano.leceber »mu«inre. da aviõesa

líão há duvide, pois, cjuaos ianques se preperanipara desencadear a ag^es- •são. Mas a luta dis -covas

psla paz há de *.*>íSí'aii:c!s; asseus ulauos tenebrosos*

ir ObscuraniismoAs obras de Ciruail.r.inc-

«amos, Jorge Amado, JoséLins do Rego e ou Uos c.scri*.tores loram retiradas da Bi"biisteca do Colégio EsíaduaSde Amparo, em Üao Paaio<sob a pscha de imorais. Overeadoi jnnio Quadros, daCumaru Municipal paulistaroqnersu iníormujoúü ao go-verno sobre o Jato, tí«ns re°.querimento deu reprecussuotíquela odiosa iB.edi«io.', qi.-.a.é bem sintomática ãa usais-taliuade dominante no <ua&*regime.

Kletivunionte, a Gcusaçãctde imoralidade c upes*.as unupretexto Per trás dess.j; ca-ça aos livros estuo as íascis-tas e obscurantistas quecontrolam o governo e <íu«por enquanto ensaiam «.tisua:; primeiras tentativas usinquisição. Ainda outro dic;o almirante nazi-lntegioiiS'ta Pena Boto, em declara-çées « nauseabunda revisei<«i,ei e Policia», pedia abeitamente a prcscriç.-*'* do li-teiatura progressista, so«nlianáo revivei os gtaudenlogueircs do livros quo rfl-tler mandava atear.

Outra cc sa que vai alénsde simples comcdáncici éque um dos escritores v.sa»d.s pelo e::puigo iasc«sta —•Jorge Amado — já vem sen-do processado pr>r delito «.is1expressão ds pensamento.O grande romancista brasi-.leiro, >iom eleito, cometemo «crime» ds escreve: ...-.; il»vVo que se intitula «O Müit'do da Paz», e isso natural--mente enturece os senhoresàa guerra e seus ogsntes ua»tivos. As perseguições a es-critoreç e livros s.uo u:.tüc;civert«;t.cia a to«ios os c.s-mecratas e partlcularmeit»Ut aos intelectuais p,>«a qu«lutem em detesa ais lifc-ida-de àe &xpsMas» &$ «--¦Si.manto*

„,>. /.„*,,,*..

Page 4: nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

PAGINA 4 ÍMPRÉtíÉJA _-«_-• ULAR 31-7-1952

MWiWimmmm-t'^^^^ i hÍm\ _-_f%l é»,4tífLsíiKàÊmw^INVADIDO 0 T,AR DO'cials ficam do ronda' Mrus vI'-___ x rtrr\ r\r\

'" alnhos tem sido «mca^ados de

OPLHAHIO DO prlsPo para delatnnem o meuJkTl<I>*'í'IAT iwido e servirem lie instrn*i%.J\f3. .-.!t%L, mentos na perseguição que lhe

Recebemos da «ra. Eunw.lna! faz n pulícic..1e Fiirueiredo a seguinte carta: i Sei que meu esposo nâo tem

«Sr. Redator I outrn rrlme senão o do lutfijVenho pelas colunas de vos* | por nViento dn salários. O»*

•o Jornal protestar contra ei, nha no Afa-màl um SalftHo dovarejamento e invasíio de ml* t 1,440,00 cruzeiros, dos quais«ha resldêncln altns horas ds: srt reenho i, ous.OÒ. No orç:i*noite. Na lei-çn-feira. dln 15,I mento minlmn do minha faml*ás 11,30 horas da noite, ba*' Hn entra a alimentação, casa eteram Insistentemente na ml- ] outraa desbecos itidlflpens&volsXihn porta, Não aui.Gi-t.iiie:;) 0; para 5 filhos que temos. Ti*IbílHillio abri a porta para pro*; dos oi meses temos um «dofl*t.ír.í.nr onntra a Insrlâncla; cit» de qtipse mil cruzeiros E'Imerüntamente entraram de ca* i por Isso que mou marido lutflen n dentro 5 policiais do Ar* j põí) aumento di salíiios e êeenal de Marinha, armados do í per.ierruido com inúmeros com*

8 OB,_ífi:_i¦ im-í i -§«ns a _r^ iiti ___g_n_ _-^jyfi_í__ §\\ PâiSão Paio

DISClTllflÂO ASSUNTOS LIGADOS AO AUMENTO DE SALÂRÍOS. AÔ SENSACIO-NALISMO NA IMPRENSA E OUTRCS DE INTERESSE DA CORPORAÇÃO

revólveres e cassetetes, per*íim*tando por meu marido, o ope*rário do Arsenal de Marinha.Bduardo Figueiredo. Felizmente)ele nao se encontrava em casaEntretanto, os pcliclais nuo socontentando, anderam por to-dos os cantos, reviraram todosos móveis, mexeram cm tudoLevaram 2 retratos pequen.-de meu marido e uma propôs*ta que êle preenchera para si*«Io da Assoclnç&o Er^siteb-nüe Assistência Social. Só n;1olevaram objetos de valor por*que eu estava á: olhos abei*êea.

S. PAULO, 20 (í.f».j — Uu,matutino local divulga o ue*E_lht8i

«A fim de estudar problem-ada classe, deveríio reunir-se,nesta capltui, no dia 2 de agos*to próximo, sob o patrocínioda. Assoriaçuo Paulista de Im-prensa e do Sindicato dos Jor-nalistas Profissionais do Esta*

rmnhclros seus pala policia politica e r,"H Admitiistraçfl.0 doArsenal de Marinha.

do de Sao Paulo, os presiden-Deixo aqui o meu protesto* tes de Sindicatos e Associa-e apelo a todo o povo ccrlocn çõe8 ds imprensa de todo opara que prestem solidarieda* Brasll comparecerão os pre*de aos que sfo vitimas dessasarbitrariedades. Protestemosjunto às autoridades pelo os*sego de neiasas famílias, paroa segurança de nossos lares.

Devido a essas injustiças eperseguições contra c meu ea-pi eo e seus ccmpaiilieiro-: datrabalho es*ou disposta a em*pivgar todo o meu esforço uaiiiita que iniciaram pe'o au-

Desde esse dia minha cnin rr.c--.tG de íaj_ric- e por»:;¦._ cercada dia e noite, uma elur.a de r.az em que tenhammíiminhonti.<- da Marinha fica liberdade de lutar por seus di-redando em volta da casa du-, reli os.sjuiU o dia e a noite 6 poli** (a.) Buírozlna Figueiredo.

sidentes das seguintes entida-des: Comissão Pormanente Na*cional de jornalistas, presiden-te Freitas Nobre; AssociaçãoPaulista de Imprensa, presi -dente, Arsenio Tavolieri; Sindi-cato dos Jornalistas Proflsslo-nais do Est. de Silo Paulo, vice-presidente Lúcio Pavan; Asso*ciação Brasileira de Imprensa,

rn! prosldciite l-lcibiil Moses; Fe*deração Nacional de Jornalis*tas, presidente Lopes Gonçal-ves: Sindicato doj JornalistasProfissionais do ltio dc Janei*

Js:ítf«-'C£3*v.ir__X CIÊNCIA E VIDA

ABRIGAS SEM OPERÁRIOS

cu»

Encontro-me no pá'eo de.«ma fábrica dc construções |mecânicas.

Mas. não haverá algum en*gano? Estarei realmente no pna mão!pateo de uma fábrica? < Uma linha automática dcMacieiras cobertas de flores 114 máquinos-ferramehta iu,.-

ae alinham ao longo do muio... I cio::- ;*.a fábrica ue tratoresverdes gramados... bancos.. Ide Karkov. Kui montada poi

Como tudo é diferente da tuna labnea üe Moscou. jNaqueie pateo de fábrica onde cu menos üü 134 instrumento*brinquei tantas vezes nos trabainum simultaneamentemeus remotos anos ue inian-cia! Lembro-me ainda como,eom ou.ros camaradas, nós tu-ánavamos de assalto a pilhade velhas caldeiras enferruja,das, ab-tii.on-ii-.-, num emito«lesse pateo, e como brigava*mos entre as u: ti^us que crp-;SJüm ao longo da cerç?,.

Si. Ü..ÍNEserviu o homem — a i indique ela mesma a nature-

pedra uuu_aua pela sua pró- j za e o local da avaria?•"¦•' — «A tarefa c- difícil, mas jáencontramos a s:lução. iilmcaso dc acidente a «linha» seímobilisa imediatamente euma lâmpada de controle, coi-lespondendo à maquina-terra-menta cm causa, se acende nopainel do aparelho de contró*le. A máquina-ferramenta en*via pur si mesma o sinal desocorro: a.O.S.

Por outro lado é possívelcriar um aparelho de busca.

O operário dá volta s _r.:disco, no e-uui s-oti «íbc-iíd umapequena janela e que se assemelhu ao disco de Chamadade um aparelho tel eíôni'.'<¦. Oaparelho de busca se põe atrabalhar. 1'oucn depoií umalâmpada vermelha se acende,anunciando _ -C-coberta de

yue formidável economiade tempo e de mão-üe-uora:

Tudo isto é o fires'."'f.p Vejamos um puucu quais são asperspectivas paia o íuturo.

Acumpunlmdüs pelo cige*I nheiio-chefe nos nus transpor*' tainos par**- vim. futuio muitoI próxima.I — Imagina, dls<*e-me* (?!•?..

atravesso o naieo e subi 2 ' tin*.» linha, automática de 40

ro, presidente Luís Guimarles;Associação Fltunlhrthse de Jor*nalistas, presidenta RaimundoKuntctrò; «".."rociaifio Cearensede Imprensa, pressente Por ¦b:>yre e Silva; Aoso(.laç_0 Cum-plneira de Imprensa, presidenteKgber'1 campos Mala; Asso-claçSo Regional do HAdlo e Im*prensa de Ribeirão Preto, pre-sidento Sebastião Pirto; Sindi*cato do Estado de Minas, pre*sidente José Mendonça; Sindi*cato dos Jornalistas Profissio-nais do Estado de Minas, pre-nais do Juiz de I^ra, presi-dente Neto Gervasoi**; Sindica-to dos Jornalistas Profissionaisdo Rio Grande do Hui, presi-dente Joio Bergman-v Sindica-to dos Jornalistas Profissio-nais da Para.ba, presidentoDulcldio Moreira; Sli.dlcato do3Jornalistas Profissli-nais daBahia, presidente Áureo Con-trelras; Associação íCspíi-íto-santence de Imprensa, presi •dente Rosendo Saraplã.' dó Eou*za Filho; Associação Riogran*qu:._c de Imprensa, presidenteCícero Soares; Ass «nação

i Baiana de Imprensa, pr^sider*| to Ranulfo de Ollvãlia; a«so-

ciii^áü Mineira de Imprensa,presidente Teolilo Pires; Asso-eiaç-o da Imprensa,de Peiaam*buco, pvesielont» t.^i*. Beltrão;Associação Amazonense de Im-prensa. Sindicato dos Jornalis-tas de Pernambuco, Sindicatodos Jornalistas Protissionais doPará, Associação Paraense deImprensa, Associação de Im*prensa do Rio Grande do Nor*te, Associação Sergipana deImprensa, Associação Alagoanade Imprensa, Sindicato dos Jor-nalistas Profissionais do Pa-raná, Associação Piauiense doImprensa, Associação Mara-nhense de Imprensa, Associa-ção Goiana de Imprensa, Sin-

metros de extensão com uma;*trinta máquinas-ferramentaja peça a ser trabalhada sedeslocará sú-iiniii. se colocara | uvaria.

<ise;aua: ;a une conduz aos es*im-;»':*:'.- ua consnuçâo.

Eis o pequeno escritórioji-Upado pelo eiiucnliüim-.""'{.:: a fabrica ue pianos, deBoiiairuçoes, üe idéias e de in*westlgaçOes. Percebe-se. atra-vt>s da divisão ''*• vidro, homens vestindo blusas u.-r.ops,em duas filas, debiuçados so*Ikre as pranchetas -le rlescnhn, jE* ai que nasce a torrente | rnancl;'-de máquinas que desemboca I ° aparclh"nos campos dos kolkozlnnosnas fabricai e nas minas. Pa-ra que existam celfadelras*ilebulhadeiras, locomotivas,automóveis e eseravadelras. énecessário, primeiro, que exls*tam maqulnas-ferramentas Epara que essas maquinas*ferramentas trabalhem mais amelhor, é preciso que existauma fábrica de inventos, um•scrltorid de construções.

Durante rneses 0 engenhei „„, ,..,„ ,,, . ,im-chefe desenvolve dian e de zer para <-ue n máquina nosei um grande plano, represen-dando uma instalação' realiMda numa fábrica, que per-snite abrir em seis minutos |80 orifícios nuiiin enorme vi iiga dp plataforma férrea.Ifâse trabalhei que ocupava I*>!iirs 30 homem, é executado |Ifitualrnsíiie pòi dois apeíàri

Um deles calca um botão o |ia viga se anima pc. si mes* Mnir* «^ofrrn^min" «-^^,^_yjia; avança sozinha, volta-se •Nt* »rA AlvBITKARlEDADE BO COMANDAN-(para a direita o.cila sobro TE DQ ARSENAL DE MARINHA, QÜE ma w.«m dos seus Isdos.a fim dn wíSiTmt n <Tl?A-_> * t -** » i-..»-. »t. -'• -S. . S."" '«aue S5 possa melhor trai.a* I H*

° ^SABALHADOB NA GELADEIRA

auuie uni campo razo, se vollaia para uni laüo e pura ou-tro, expondo â máquiiia toous,as suas faces.

v conjunto desses maquinismos rerá posto em nç&o r>r,r

lisposltlvo central de "co

uma ordem f- ns luáquinas-íerramen-ta a executam, Um sinal au-toma tico Dac:a através dos finselétricos e diluude uma outraordm: «Concluido>l

— Mas, como supervisionarmonstros que se alinham sô-bre dezenas rie mstrr-s? í*o sobreve">rn uma avaria qualquei,se um dente se quebra ou seum curto-circuito se produz no17' metro ele-j-sa linha? Comodescobrir o acidente? O nue fa

U operário faz parar o dis-co, olha através da psquenaaberturíi c ,fi por c::?rr.pio:«interruptor de saída, nume-ro tal».

O onriereço é connetiüo.Não resta, então, senão diri-í-í.-se ao local indicado e efe-luar a reparaç5o> necessária*.

^.iresento ao meu interlocu-tor uma ültlmf. pergunta:qual d paiíe de fantasia equal a realidade em tudoeiuanln venho de ouvir?

— Nós, eneenneiros, somosrealistas, — me responde êle"-t-i um sorriso. — Não nosarrrnda perdei c?ntacto com arealidade. O futuro, o ama-nhã da nossa fábrica Já vivenos nossos planos, nns nosso'erticttics e nos primeiros moaelos experimentados.

diuaio dos Jornalistas de San*ta Catarina e Associação Ma-togrossense de Imprensa, Osjiícsidentes dessas entidadesserão hospedes da AssociaçãoPaulista de Imprensa e do Sin*dicuíu dos Jornalistas Profls*sionais do Estado de São Paulo

O temário dessa reunião é o

seguinte: a) *¦**¦ o seh-àcióna*lismo de imprensa, suas ori*gens e conseqüências; b) — osalário do profissional dc Im-prensa; c) problemas do Jorna-lismo do interior; d) — orga-nização e experiência das en*tidades sindicais; e) — legls*faç&o de Imprensa.

Congresso Médico MundialRealizar-se-á em Montecatini, Itália, de 16 a 18

de outubro —¦ A preparação no BrasilReallzar-se-à em Montecatl-

nl, Itália, nos dias 16, 17, 18de outubro de 1952, o Con-gresso Médico Mundial para oestudo das atuais condições devida com o seguinte temário:

1.» — Condições de vida ede saúde das populações.

2." — Repercussões da guer*ra sobre a saúde 1'isiea e men*tal.

3.» — Deveres doa médicosdiante desses problemas.

O Congresso Médico Mun*dial, jâ conta com a represen*taç-0 di* leictos os grandes paisese com adesão e apoio de emi-centos personaltelaeles, do mun*do medico internacional, entreas quais se destacam as seguin*tes: Dr. H. Barulc e Werthei-mer (França), Prof. R. Upham

e 8. Loewee, (Estados Unidos)Prof. Stranskjr (Auatritt),(Áustria), Prof. P. Verga ePrôntall, (Itália), Prof W.Bungeler (Alemanha), Prof. L.Penrose e Woodes Jones (In*glaterra), Prof. Vygodashiltov,(URSS), Egas Muniz (Portu*gal), Prof. Nagai e Shlga (Ja-pão), Prof. Buckner (Suiça),Prof. Malek (Tchecoslovaquia),Prof Gorter (Holanda), Prof.t-Iirzfeld (Polônia).

Como etapa preparatória doCongresso Médico Mundial rea*llzar-se-âo no Rio de Janeiroas II Jornadas Brasileiras deMedicina Social.

Ades&es e informações com odr. Odilon Batista, rua SantaLuzia, 732, 7.' andar, sala 716

a) Eufrozina Figueiredo.

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MANGANÊS BRASILEIRO PARA ANDÚSTRIA BÉLICA AMERICANAGrandes embarques iregisirados e ir. São Roque — renuncia o Jornal"O Memento" o assaco 5wncrl_l:sia às noss?.« jaziaa» de umi-j-ics —SALVADOR, julho - (Espo*

cícl pa:a ÍMPIIEHSA POi-U-LAR) — O jornal «O r:cc;-e.vtO", desta cidadã, publica o

carregou 5 mil tone!:f.;j ut*manganês das minas di San-io Asionio de Jesus parn wr:porto norte-CT-../ikí;r.3. O na-vio Iov.u vários dias no porio de* São H;^'.t. reulizcmdo eNoticie*; chegadas íe Na*

za.è ..Ú3-.1U.S iae, nos p 1-moiros dias des'.a se.noi a, onuvio 'ilnndús «Harükies» i do nora tr*ihalhadr;en com

salário de fome de 14 cruzei-res diários.

Há poucos dias denuncia*vamos o feua^uque de cario-aamentos de berilo • de mag

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embarque do minério utilizou ¦ neslía -,arc- a"">-,ntor. Indus*tria bélica dos Estados Uni*dos. Agora, é um novo carie*gamento de manganês oala*no levado pelos amer canos opreço vil para fabrlctn meriscanhões e tanques para aguerra confcrn os çjvob.

Imp5e.se assim a todos oepatriotas ¦ partidários Cipaz de nossa terra a luta e oprotesto vlgorosoK esntra oexploração de nossos "ílnérioflestrateg-cos para a guera,contra o roub© des rlt;uó._:ii.acionaU,

CrS 000 000,00 PARA AOLIMPÍADA UNIVER-SITARIABELO HORIZONTE, 30 (I.

P) — Foi sancionada a lei vo-tada pela Assembléia Estadualque autoriza a concessão deuma verba de 000 mil cruzei-ros como auxilio para a reali-zaçfto da 11.* Olimpíada Bra-sileira Universitária, a reali*zar-se, nesta capital, de l.» a7 de setembro próximo.

ENGENHARIA DB PETRO-LEO NA POLITÉCNICADA BAHIASALVADOR, 80 (AN.) —A

Escola Politécnica da Bahiavem de abrir as Inscriçõespara o Curso Especial de En-genharia de Petróleo, que seráministrado no referido estabe-leclmcnto A partir do próximomês de agosto, por técnicosdo Conselho Nacional do Po-troleo. Poder&o Inscrever-seno curso estudantes das trêsultimas series ou diplomadosem Escolaa Politécnicas.

DELEGAÇÃO DA P.U.B.S.A II.» OLIMPÍADASALVADOR, 30 (A.N.) —

A Federação UniversitáriaBaiana de Esportes, prossn^ueera seus treinos a fim de par-ticipar da 11.* Olimpíada Bra-sileira Universitária, que serárealizada proximamente e r.iBelo Horizonte. Compareceraa delegação baiana com repre-sentantes de quase todas asmodalidades atléticas, esperan-

do-ae que flfrurará com des-taque nas disputas de nimo,tênis, futebol o natação.

DISSOLVIDO OCONGRESSO DA UBESBELO HORIZONTE, 30 (I.

P.) — Foi dissolvido o Con-gresso Nacional dos Estudan-tes Secundários convocado peloestudante Paulo Barbalho. An-tee da dissolução a maioriadois delegações estaduais já. ha-viam se retirado em sinal deprotesto contra a política ar-bttraria usada pela presiden-cia. Os congressistas voltaramtotalmente decepcionados, poisapenas duas teses de menorimportância foram discutidas,O conclave se perdeu em dis-cussões estéreis e sem Interesseestudantil ou nacional

REUNIÃO DO DA. DECIÊNCIAS ECONÔMICASO vice-presidente do Direto-

rio Acadêmico da Faculdadede Ciências Eronomicas daUniversidade do DistritoFederal e b t â conv-íeanelotodos os membros do D. A.para a sessUi ordinária a rea-llzar-se as 20 horas, boje, dia31.

NOTICIAS DOESTRANGEIRO

das organizações imi*diatamen.te superiores. Os estudantes, se*gundo os estatuto» do SEU« .. devem nhedrccr a seus alie-fnn. Todas as atlvieMe!- drSEU »9o impostas aos estu*dantes sem que eles Intervc-nham na planificaçfto das mes*mas. begundo seus estatutos eprincipal missão dessa orgnnii-açSo é ida raox estudantes umaaura, experiência militar*. ..nnCK?mplc significativo de o-moé fjefs a assistência ac

periódico «Arriba» de 19-7 ¦195-'em qut diz: tTcliang Pi Kamq,bnísislo do B.E.U., estudem.«• dèvacinnalidadn chinesa, »e dedUoa em Madrld a estudos de so.ciologla . Seguiu em seu pale•ms cursos na Esnoln Espcc<.ctidb Policia Agora eitd e«e/««»irado na Centúria iD'v\(ianilsttí». A Divisüo Azul (in E{(••-..e>itc de Franco lutou na frentedo Lehtp com o exército ele H»tler e seu comandante, Mnnoz(irnnd*. que foi condecorado pnrHfMer e declarado criminoso d»guerra pelo Tribunal de Nuvem»bprg <f hoje vrinfstro 1<i <!iier-rn frnnciitistn. Todos ir.es 'a*,tos demonstra m clarnmente espanei f.tie reserva i eçimefrap'ii|i<:l*i no estudante espa*nlnl e p Incompatibilidade en-tio as awi.i-.ne-iSes verdadeira*mente estudantis e o Sindica*to Rspanhol Universitário.

jfiiAliA — a U.l.iii. (-.inouiila tuo-b as eiiliuauu- esuiuan--..a _ cm [liiauu- u _ uu.ji-mitjd,1.1/iiiu íjUpitiiicíiLO uo sua riívis-ia «iiiijuuij UijiUutuiUuj», uma«.uocuiuciiMi^ciu issjDití a Viuu cu j-uia uos iui.uuaiii.iju Espa-iihoj_ auu o ivegjiue í'ííó,..ü,i,ue manco*, inijvuruuibu parledesse supiemeiiLu se rexere _aenuuaueb usiuuaiu,is capamioia_. U oigau itjpie-sontauvu üoseioi- eaiuuaiiui cia juveiuuüeespanhola tecoiuieciuo puiu ü.l.K é a Umao ueüeral de Ws*.Iueiante8 i-spitiuiui-. (_ l* i_íijque tem uni uiciuoiu etetivo Aocomiie fcjxecuuvü ua U.J..J-. üís-ric Itllíl i cuiaoora auvaiiienieiuas reaüzuçoea uesu. A UFÚUe unia <à-a oigaiuzações esiu*úãulis deinuci auca- muiu (,-¦ i-gas do movimente osLueiantUuiUrnacIcnal. i'undaeia «mly^ts, umu as Feum_vot*s Cm-vei-iiaria- provinciais recémcnaelaa. Desde seu primeiro con-gresso em 1Ü31 a UFEH pau-tou suas atividades sob o íen-a«Pela democraiizai,ão da Un •veisidadej», advogando a refor*ma de todos os métodos de en-sino. A UFEH desenvolveu um*grande atividade social e cm-tural entre o povo e a juven-tude, conseguiu com sua lutabolsas e livros baratos, cantinas,residências estudantis, meiosdesportivos e culturais, reduçõesdo custo de matrículas e ou-trás vantagens para os estu-dantes necessitados. Publicav.tos periódicos «Frente Universí-tárla* e «A Voz dos Estudan-tes». Por sua iniciativa foramcriadas 10 Uniuersidaeíe-i py.pulares. Criou também as cMt„soes Camponesas* que levavama cultura às aldeias e os teatrosuniversitários «La Barraca» i*E1 Buho» dirigidos pelos grau-dp poeta popular Garcia Lcrcs.

Desde 1939, estando o povrespanhol sob a ditadura frun-quieta, o governo tem dese*.*i-.volvido uma campanha aiste-mátlca contra a ÚFEH. ind-vsive tornando-a Ilegal A pri-meira vitima da luta do fas-cismo contra os estudantes foio presidente da UFEH, Alc-tlaCastillo, morto em março de193K. Juan Lopes, dirigente es-tudantil caiu nas trincheiras dalidade Universitária.

Franco decretou a fundacrlido Sindicato Espanhol Univer-•ritário, organismo da Falangena Universidade, a que todos cyestudnntes pertencem obri_a-tóriamente desde n momentoem que se matriculam. A Cons*tituicao do S.E U. está baseae!a no corporativismo das or-ganizações mussolinianas. OChefe dn SEU. é nomeado dt-retamente pelo caudilhi. Fran-no Os'outros cheles nacionais

Hitf.ii.. npln S.E.U è dado oe-í províncias ou locais sao nomea-Ios próprios franquistas em seu1 dos pelos dirigentes do SEU

Ütia-la. Logo em seguida é ser* j Foi -iresn ante-ontem A noi

Mela automaticamente. | ' ° ej**°P***'ario elo ArsenalO operário calca sobre um j , f1-1'*"**11. Aluizio Vieira eia

ou tru botfio t oito maquinas* I c'-:r-;*'1. contra o qu-i estrivafierramenr.is, automáticas a-1 bt;'"-;o forjado um processo¦*"ane.'am de uma vez só em di- > *arsa na **-a Auditoria Miliseção à viga, pondo s.n ativi-1 |«»r. Ontem, o referido traba.dado dezenas eie íerrametuasl •'-'-¦'¦'¦" tei julg.-iein. e a Justi¦& instrumentos. I ça Müitar gc- declarou incrn-

Tudo está concluído. Como i P°tente paia nc':: c^ jaso&"" nbcrleceneiü a unia pala*' PolItic<-i aosulvcnelo-o do seyj-a de ordem as n Kiuhiasterrr.ii-ienta se separam, a vl- jga se llhi-rta o retorna ao seuipor.'fo de partida.

As oito maquinas funcio*tiam como uma uma unii"t gigantesca maquína-feirra* iaienta. í

O engenheiro-chefe mos*ra-)fflie um outro desenho. Truta- !*,.,.«e de algo mais maravilhoso I ^Z^ZT' t*

aesumtesiinda, Ue uma «linha auto* S'™,n n

"Z*'*****1"-'''-^

rerramonta trabalham em ca* ( tnúmls. Dv jeferson M_. , ? ''â. Avilúsi-j Maranh:Existem aqui outros e*o-iiun* s nupi (im. r ¦ .*» i«os de trabalho e todos fun*] ----°-U.' Euí*lw-^"í,us-

cionam sem onor^rios. Umúnico operário se mantém ná ltabeça da «linha*. Ele Ins- ',tala sobre um triângulo rln

PüG.o Ciiiue militar. Ape.-asdesse pronunciamento, o Comandante Maurício, do Arsennl. recusa-se a pòr o traoaihador em liberdade, con ei-vando-o numa geladeira. Segundo nos foi denunciado on.tom, aquele trabalhador nãolilih.* T,. -V

RESPONDA E GANHE UM PRÊMIO— PÜK líiJlí U 'íceiiülO MILITAR HÜASIl.KSTA-

DOS UNIDOS É 1'KEJUDICIAL AU l'OVO UKASILE1KOV

Envie sua resposta paru á «Comissão dt "lopaburiuado jUCIT, ã Av. Kio linmco, .14 — 6." andar - DistritoFejcrnl», A inellior resposta será premiada cum 10U cru-v.eiiüs e os 2.v e ll," lugares serão contemplados com umlivro.

Da Iialila, Distrito Pedcral, esteve nestaCapital o dr. Cunha Melo, re

,.mi„ . _, _ . ___ . _._. , I prcjentante da Asscciação :é-ÍNDICADA A CIDADE DO dica do Brasil e do MovimenSALVADOR PARA O CON-, to pró-Aumento de Salii-iu doa

Profissional» ub wivel Univei-sifir:'; iupciior, a fim de tr-i'arde problemas relativo ao M.A.S.P.N.U.S. du üuhia e do» urõ-

GRESSO NACIONAL DOM.A.S.F.N.U.S,

I respondonte) — Procedente «ío i x-muâ Congressos ae Protts

..., „.,. -,„„.„ „.a a i, >T'"'V ^^í''****^^^ SALVADO.., .0 (Do Ceru-1 mento até ás 14 horas. ffifi^^SJSWsS^^^^M^^^^

—^-*~~ ^^é^^IÉI "" ¦—™~I%pii5ilfifiifss Isffsiihfilicac Pp& Pa? conselhos JUVENIS

eirei-Ma-

Bessa; Deòembargadur CentoMoreira f.'ma; Juizes: Wtü-fredo Lira, Antônio KegiiToele e;arvallio e Eugenirj de Li-

ma; Advogados: J03Ó Libáio» prof. Mata Roma, Eu_. Va-

MARATONA PELA PAZO Movimento da Mocidade «Parker».

Araújo Nato e Josó Maria deCarvalho; Vereador Walter

«uporte um bloco-molôr deum pesado caminhão, que íF.medlatampntc arra3'ád0 en*im* eiuas flleiiay de podercus,üiáquinas-fcrramentas hori-aontals. Inclinadas, vcrtir-i!?...3*3 maqulnas-ferramentasaoiodo.

O blciou sc íesloca lontr,-imente entre esses monstros,cujas csi-.tc.ias de instrumen-ío© o trespassam r> tprio.<" nslados, Cada vez que o blocoftvança um pouco ó agarrado cliiiO-ilisàdo autom;.-ticaincntepelas prensas, ücs uois ladostíiuiinam*se EntSo, sobre otoluco as cabeças ',;,>: miuui*iias-íerramenta com oí, diver-sos! instrumentos que a ?'in-j*ôei„. Eüíeg ultimo.-, ctáo con*lu do seu trabalho, as cáoeças<~ah* máquinas-ferramenta sejÜBítam <? -.s pinças de aço, icorno gigantescos biaçe,*'.. f_- 'Bem novamente avançar maLum pouco o bloco-motor para*ntregft-lo ao trabalho de" um?utro grupo de máquina*, e«Mim suceMivamente. Um«nK» homem diria* • traba- ,»í»w «nt_na âs ia_tni* If-"*0»-------ÍWMBts-i « twtóaJJaa &*_» v_i

BibliotecaDoA Comissão cie Propa

gancla do MovimentoCarioca Pela Paz estáencarecendo a todos ospartie.iái-ios da paz e asuui* associauejs em particular, quo colaboremtiom sua iniciativa deforriiasão do iu..? biblio-

j teca para o M.C.P.P.,II ofereccn<rÍo livros, revis-

tas e publicações quejulguem íiittii-fesaan-tes para os freqüentado-res da sede do Movimen-to Carioca,

fitelirr» W

bel de Carvalho, Hdel Azare João Viana; Médicos: A "te-nor Abreu, Damasceno Fi-gueiredo, Lourival Guines Uo-géa, Zilo Pires, Croce Cas*telo Bran.:o, Expeelito A.Baceilnr, i'erdÍRão Freire.Brito Passou 1'iiiiieiro, Auto-nio Dualibn, Domingos Matos |T>Pereira, Hamilton Raposo ilP^FiPR-í-llíerqueira, Edson Teixeira, A4'tF1 ^ -*11Vasqucz Vji-Valen, .Tos* Hen-rique Moreira Lima, JoséBenedito e William Moreira

Lima; Artistas: poeta Ma-num Sobrinho, felipu N..Ure-ga de Galiza, Paulo Noguei-ra, Noúre Fonseca e ProfNascimento Morais.

Conselho de

c

Carioca Pela Paz abriu asinscrições para a Maratonapela Paz na cobertura daquota das 50.000 programa-das até à ReuniSo do Con-selho Nacional do MBPP.Poderão 'uscrever-se indivi-dualmente nunisqucr nessílasAus veni'eilnres serão ofere-çidos os -leiruinteB nrêmiost

Aos camp"iies individuais!1 — Caneta «s lapiseira

2 — Blusâo ou blusa es-porte.

8 — Coleção «Miniatura» (6volumes).Aos riemaii* colocados até o

10.» lugar serfio ofereciomsmednlhiis

Aos Conselhos:— Kádio de 5 válvulas.— tlnm estante para Ir

vros.— Flâmula do M.M.C.P,

sionais de Nivel Univei siUric,a se realizai possivelmente nets«te £.oti^Q.

Um reunião realizaeJa no diiI ü& do corrente, uu aiueiicato douHlngenheiros, _ th. Cunha Alelotez uma explajiaçào sobre oandamento Uu projeto MM, q_dreestrutura es cargos elos profie-

quia*. na base de Cr$ 8.400.0ÍSiniciais, com aumento de W%poi qüinqüênio, evidenciandoque o govéino vem tentando dl-vidi: o-, profissionais de nlveSuniversitário superior atravésda mano_ra de destaques paradeterminados setores profissio.nais, mostrou o dr. Cunha Meloque os médicos manifestamcom decisão, a sua repulaa «esse jogo governamental.

r* LGRANDECOMANDO

Reunião

O MMCPP se reunir- su-bado às 15 horas, A i^uíto-ria convoca todos os ropre-sontantes de Conselhos Juve-nLí nara tratarem da prepa-raç&o üo comando ue domin-go c Informarem sobre ascoletas de assinaturas c trá-balho de finanças.

Eoceliemoa;«O MMCPP conve en todos

os Conselhos de Paz Juvenispara o grande comando dee.c:-,'•¦. de assinaturas r-uerealizará, no prixinio domin-eo, dia 3, <\s 8.30 horas damanha, com o seguinte pro-grar._ó:

8,30 — Distribuição do»prêmios anteriores;

9,C0 — Saída do comando;14,00 — Grande almoço nn

A.D.C.;17,00 — Tarde dançante até

os 21 horas.ft) A DIRETORIA.»

A Diretoria do MovimentoCarioca Pela Paz convocoutodos os representantes deConselhos para uma reuniàona quinta-feira, dia 31, emsua sede, _ Avenida RioBranco, M-5.» anclar, a fimde tratar de assunto ui^en-te ligado à atuai campanhat--" .-_-" i..i.te de Paz.

A Diretoria.8ob a presidência do dr.Rocha Paria, reuniu-se on-tem, a _uretoria do Movi-

mcui.0 Carioca Pela Paz, quetratou de assuntos ligaelos aoenvio da delegação carioca ôreunião do Conselho Nacio-nal do MBPP em Porto Ale-Kre.

Folhinha do Movimento Caneca Pe.a P;JULHO

!az

Ó iTOTAL »B ASSINATUltAS UECOT.inno Ali,-

« «I** 29 í2Bi0K

)V GijKüFOC. F. DO DXAMKNGO O. F. DE CASCAJJU1SA C. P. DE MAK1A DA OKAfAO. V. DO AHSKNA1. 0 F. DE l.r„Vi'0 USUUIUO .,C. P. DO MEIEH «. P. DOS JOVENS C. P. DAS MUJLHEl.ES ,C. P. DA ''I.KFKJTIUIA C. P. DB 1'lHllAUE 1,1C. 1'

81% !

O CONGRESSO

Nessa mesma reunião fo; dl_cutida a possibilidade da (¦*_.lizac&o, ncsla Capital, do U Coogretsso Nacional dos Profissioriais de Nível UniversIt-riHo su-peiir.t p<,io, imónra nn prime'ro conclave se tenha sugeridaBelo FtnriTnnt" nr.»***. lof.a] ..,.»,a sua 1'enlijin.riiA, 0 MASPNlífSNacional aventou B vantagemde realizá-lo em Salvador

Rnnerrando as discussões, 0dr. Cunha Melo reafirmou hvontade dos médicos _? per*,manecerem unidos aos outros5 protissionais liberais dentro doMASPNUg até a vitória final

Üe São Pauíc...100%

DOS PKEVIDENCIAUiUS

18.1761869(1 84%1***98 83%12.438

3 840S.4C9

149.170101.90G1B.8388.7Ü2B.ÍI4Í

77%J6%Tõ%M% ,¦>:% ¦

10%10%(111%

Wí&ns

I MJUfâãH.»ia«33 '-'Myyyyp pus iSHiyyy u ss i^^ÁUbi/i^ hú ifi^vlllililliy JííJf_!!y 1 uiü J fl/^—^-°—5

RACÍONAMENTO DKÈNÍ1RGÍA ELÉTRICA

S. PAULO, 30 (VP) — O adi--so racionan-it-iúo de en«rjfia ali*,trlfid eir Sà" Paulo vai n* as-tender também fta cidade*. <íí,interior Várias dessas eldRi^íque c-o servidas pela Compí-nhia Pmiiintn de Eletrlridailesei-íin onhmetiilns. spfrunde geanuncia n eerla-nrnsa redtigàõde suas cotas de força c lim».

è-Kíuuwtt»"*- *•» JfL_~** •r*""í___Í_____l —_-é-

/í1

f.il»lniimiiiUMi ..¦itt../..

CÉSARProfessor de IM-

GLÊS E FRANCÊS.AULAS DIUBNA3 £

XOTO NAITONEI 37-01U

*"

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Page 5: nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

*Í-J*,**'Í-i*>*»-l-W*..:„4.. ^¦ctk^sxs*^^

31-7-1952! R.ÍPREFSA PDÍi^AR /AGIN^ 5

Ginástms Ho Chanceler0 chanceler do erário da Inglaterra, sr. Bntler, acaba*e fazer eRpetnculosa exposição à Câmara dos Comuns em

orno de proclamada redução do déficit da balança do co-•nérclo exterior. Essa proclamnção vem -nguida de um pro-<;rama de «economias drásticas» e de outras providências,¦íntre an provldênci-is do sr. Bntler flftura um novo progra-ma dc exportanlo de arma». Bntler. dizem os próprios tele-'tramas de fonte imperialista, «naa especificou a forma derediK-âo do programa de rearmamento». Nem especificará!

Vendo que a compra obrigatória de irmamenios ameri-canos pela Inglaterra estava arruinando o pais, agora pre-•••Ir-pi assumir em parte a posição de vendedores de armas.Até que ponto concordarão com isso os sócios maiores dosingleses na política dc armamento «Io «mundr ocidental-», osamericanos? A Bélgica será uma das vitimas das importa-ções de armas britânicas, segundo diz o chanceler.

Entretanto há um capítulo das informações do ar. Bu-tler à Câmara dos Comuns cm que ele fala uma linguagemde clareza meridiana. E' na parte que se refere hs novasrestrições impostas aos cidadãos ingleses. Haverá menosfumo nos cachimbos slierlokeanos dos súditos de Sun Ma-jcslade, pois as importações dc tabaco canadense e cubanoserão rudemente reduzidas. Mas os ingleses não poderãorecorrer ao expediente de fumar pape! de jornal, pois tam-hém haverá uma drástica redução nas importações de ma-deira cm polpa...

Contudo, alguém poderá argumentar que fumar é vicioe que acima de tudo í preciso colocar a defesa do «imundolivre» dc Franco, Salazar, dos carrascos monarco-fascistasda Grécia ou dos militar-fascistas turcos. O diabo é que asrações, já minguadas, de carnes, frutas e verduras enlata-das dos ingleses serão reduzidas a um (|uarto, assim comotodos os produtos manufaturados, menos máquinas. As re-3crvBf gerais de alimentos serão mantidas no «estritamenteRcecwário». E' uma situação de dureza!

Bias não era possivel que o bom Mislet Bntler «-«que-ri suas preocupações ocidenlala e cristãs, o prole-

iaiiudo inglês. Por issu o esclarecido chanceler do erário nãodeua d-.- recomendar aoe trabn-lipHm-r-i «moderação» nos«pedidos» de aumento de salários.

Aqui, a política «Ie aausterity» do sr. flutler começa atropeçar em (*aiiiun, U proletariado, na Inglaterra ou emqualquer pais capitalista, não costuma pedir aumento desalários, poia sabe, por unia longa experiência, que os ouvi-dos da burguesia são fechados para tais -.ulicitações. O pro-letariado exige, e quando tem força organizada sempreconsegue a satisfação de tais exigências. Embora tentandorealizar uma espécie de equilibrismu de circo na questão d.-balança do romércio exterior, o chancelei do erário conti-nua marchando em sua politica de progressivo empobreci-mento do povo. E' possivel que alguns ramos da indústriaarmamentista britânica passem a aumentar seus lucros comesse direito de exportação de armas para a arruinada Bél-gica. K' possível que haja de fato economias de divisas coma restrição de certas importações. Mas. e o outro lado damedalha? Isto não significará também restrições nas im-portações de mercadorias inglesas pelos paises que passa-rem a vender menos à Inglaterra? As ginásticas do sr.Butler, evidentemente, não anularão os eleitos ruinosos daeconomia de guerra imposta pelos ianques ao humilhadoImpério Britânico e a todo o «mundo ocidental e cristão».

jg ^Jf v

GRA1ÍDE CONTRIBUIÇÃO DOS POVOS SOVIÉTICOS A. CAUSA DA PAZ UNIVERSAL— COMENTÁRIOS DA IMPRENSA EUROPÉIA —

obras stalinistas. a edificaçãc Soir», assim como o povo so- | demonstrou de forma brilhar-MOSCOU, 30 (IP) — Os po.vos de todos os paises con-centram novamente sua aten-ç8o naquele local hiítoricoconstituído entre o Voiga e ^Don, onde hâ 10 anos se tra-vava a Batalha de Stalingra.do, onde o exercito soviétictmarcou o Inicio da liberta^ãcda Europa das garras do fas-cismo e derrotou os tropas hi-tleristas e agora o povo sovié-tico conseguiu uma aova ;rande vitoria. Arite-ontem foi so-lenemente inaugurada amaior obra hidrelétrica danoisa época, o Canal Lenindo Volga-Don.

A opmião publica mundialoauua aruememeiue o povosoviético peia i-t-mizdvdO uaaouras uo «-anal juinin üo Vol

I ga-Uon como uni gíar.ué acuaI lecTiile.ilo ue sig.uiicuUj m-i leiiiücionai, como uma novaí| umuaiue conu.uuiçuu ua

uiuuo -juviéiica a causa tiuta pam paz. us aaoa.uauu-res ue touos os pai-ej eoi.si-

! «leram o canal u-iun cyiucI uma nova üutaiiia gai.na paici povo suviuUco, como uma mag

miica vitoria dos eidauaoo su.j vietictó, conseguida sou a ui-

recuo uo i-aiuuo i^oiiimiista ei uo gianue ciieíe uos iiaoaitia-

uores ue touu o munuo, Stalin.Na capital uruguaia toi re

anzaua uma reun.ao uos m.moros ua organização piO^-essUta eslava uuiisag.uüa a

I aoertuva do Canal L,emn doI Volga-Don'. Os participan.e.-

ua reunião ouviram UlseuisoiI exaitanuo a importância uo! Canal, cuja realização e uma

nova prova da política de pauua UiíSS. r'oi aprovado um .elegrama de saudação Sa..nNa sede do Centro CulturalEslavo foi aberta uma jxjjo-

, siçâo consagrada às gianues

MOSCOU, 80 (Tass) ~ Com ]a abertura dr canal navegávelVolga-Don, ampliam-se e re- ;

Cáspio e para os mares Azov e se montaram poderosos gninNegro. Foram realizadas im-portantes obras nos pcrto3 de

isquipam-se lo.los oa portos das ' Moscou. Nu porto sul da ca-vias fluviais que correm para | pitai soviética foram construi-98 mares Branco, Báltico e j dos novos cais mecanizados e

Tempestade S©ire $e*%iHrl&/ijt l| RS*-

WASHliNuTUN, 30 li. P.ii— A cidade de Seattle tEsta-«io ue Washington! possui umpai que. ü, nesie parque umaorquestra siiiionica cia concêi-tos. iteueu temente, esta or-.^uusua cecucou a ouvertureae icnaiKovsi*a «lbiü» e toii.-u...u~unienie apiuuuiua peio¦publico.

i»o ura seguinte, pela ma-..Ula, as pessoas» que Ulltiaili,'i„^.^...,u uu cuiic-ilu tiveramlima surpic&a uiquieiame -t(.-¦juíiosu. tuiu eitíuu, leiam no•iiüeaiue iunei»» a sjguinu.ijana ue uma ouvinte;

«uusta ouveiiuie íoi execu-

jo auidi icumi uuilestu uevti le,ístiiupieenuiiio que os musicou'¦euu'U.1 vi:u..ii...i.o yruze! ¦cil.

vaiorizar caia musica que giu.*iuCii uu»'. nuuna russa. J

.MiSvUUIuíí d plíMUillii U. t.„adamas Cvin enupeus verme-*iiuo que in.imuzyj.iii dcliraiiic-mente.

K: indispensavei a aoertur»^s uni iiiiiueiiio juüicitiüuv,

U iibtalà*; liluea* caiava.irtfiiveliiitíiite ue acordo cjuí >isutor ua caria e cuua ouvinteGa véspera perguntou a seusbotões se não unuu upiauuidó tiwnii^iauu a ouverture ucXchaikovsIU, se nao se eaavaarriscando a solrer terríveispunições,

O espectro da cComissai.»6bre auvidades anti-amenca-Kaa» já se levantava em todoo seu horror.

Uma chuva de cartas caiu ;jôbie a redação do «Seattle 'Times>. O teletone tocava in- jcessantemente. Todos aque- iles que sentiam a alma In- Iquieta apressavam-se a desa-provar a execução demasiade

Çeríeita da ouverture de

chaikovskl. O caso tornouae o assunto de todas as con-versas da cidade.

E' impossível prever-se qualgeria o destino do chefe daorquestra, dos músicos e daodamas de chapéu vermelho,

se a icdação iiao tivesse receoiuo a tempo uma nova cai-ta, proveniente da mesma fon-ie ua carta causadora de todaa confusão.

Esta carta dizia o seguinte.— «Americana üe espirito sãoeomo sou, queria sabe; o grauque podia atingir a estupideíanti-cemunista. Foi por issoque escrevi a primeira carta»

Esta americana sã de espl-rito dce ter compreenclidque no «pais das possibilida-dec ilimitadas» a estupideian ti-comunista também não;em limites.

dastes flutuantes. Prepararamse barcos especiais para a li-nha da Moscou-Rostov sôbre oDon. Dentro cm puucj ¦.caInicio a navegação entre Le-ningrado e Rostov. A frotafluvial do noroeste se comple-tou com n.i>*cs barcos, aptos anavegar nos rioB, lagos e ma-res.

&

*,

Ipãiii ii JuventudeAo Congreso ém hw:

OSLU, 30 II. P.) — Estáreunido, na capital norueguesa o Coiiuie tixecuiivo da Fe-ucraçao Mundial da Juventu-ce Democrática. u Secretariouerai apresentou um relatóriosobre :js atividades da Federação em face uos preparai!-vos para o Congresso dos iJovos cm ueiesa ua 1'a.i e sôbrea imp-rtància lusturica dai-uecisões da sessão extraoidrnana uo Conselho Mundial dalaz. Em nome da P.M.J. Dpropôs ao Comitê Executivoaprovai essas decisões.

Reunir-se-áA U.I.E.

PRAGA, 30, (I.P.) — Asessão do fiureau de informa-ção da União Internacional deEstudantes publicou um comu-nicado informando que no pró-xlmo dia 11 de setembro terálugar a sessão ordinária daUnião Internacional dos Estu-

O Secretario geral da F.MJ.D. afirmou que a tarefaíunudiiiental da Federaçãuconsiste em fazer com que tôda Juventude, independente-mente de convicções política.;e crenças religiosas, participeativamente da luta pela paze nos preparativos nara oCongresso aos Povos em Deie-sa da Paz.

Todos os oradores declaraiam que as amplas camadasda juventude apoiam ardente-mente as decisões do ConseliuMundial da Paz e a convoca-ção do Congresso dos Povosem Defesa da Paz.

do comunismo na URSS.O jornal «I/I-Iumanité» de

dicou seu número de 27 docorrente à inauguração do Canal Lênin do Volga-Don. as-sinalando: «No momento emque os Imperialistas norte-americanos intensificam ospreparativos de guerra e ame-açam atear o fogo de umaterceira guerra mundial, rnova vlturta do povo soviéticona construção pacifica enchede alegria e de esperança orpovos de todos os paliesamantes da paz. A realizarãodesta grande obra do comunlsmo na URSS Inspira oitrablahadores dos Estados dademocracia popular e os po-vos de todos os paires a de-nosltar maloi fé na vi'n-1/idas forças de paz sobre as si-nistras fnrfa** da giierrn.

Centenas de milhões depessoas, diz o jornal «Co

Aumentou de11% em umAno aProduçãoOa Rússia

ÍU.USCUU — Foi publicadu..^ie o Cumunicauo ua une,uo de Estatística ua Hepu

.. UUiUptiitlUiUU ÜO |J*U4iU Uc

. i.ieiuu econômico ua uiíuuu-jJuUm-a, CuilCwpüilÜ Ul6 d-'

uv.iiUu tniuUji.c UL* Ut>H|H, [J1UUU-.UJ ^iOOái ua ijUUÜü

..ia na ii^jjt iiilu itu.iUi.JVj..uò^u iuj cul reação a., p* lu,

xuúVt , ti prUuli\u-J UL* \'Cü..ano e cUiçados, iüo.üvc; t,-:

0..ncr„s auiiiüiiiiCios, iua',t.. <,^iuuuçuu n.uusiriai ua líepuouça reuerauva xiussa aumentou ir/t>, tomanuo eu...~a.e o segundo trimestre d'.951.

A agricultura da Kepüblic.i''easraüvc Russa lambem cb.eve granues exiles, i oi eum.iriuo o ptano de semeadura^a primavera e ampliada asuperfície üe cultivo" do trigoassim como ampliada a criaç.ão de gado vacum em RÍVce de suínos em 2U'„j. íJo segundo trimestre do ano coirente aumentuu o movimenlucomercial em 8%, nos arma-/.eus do eitadu e nas cooperaUvas. Aumentou a compra dccarne, manteiga, acücar, tecidos de seda, aparelhes de ra-dio, aparelhos fotográficos ede relógios.

viético, sentiu a maior alegriae seus corações se enchem defé num futuro melhor e maisfeliz.

A propósito o jornal «RudePravo» escreve: «Com estaobra grandiosa o povo sovié-ticos mostrou mais uma vezao mundo inteiro a superiori-dade do regime socialista so-bre o regime capitalista.

Um jornal dinamarquês diz:«Nos anos transcorridos apósa guerra a União Soviéticalustrou sua capacidade nãosomente de restabelecer o quefoi destruído durante a guerramas também iniciar a reali-zação de novas e grandesobras de paz que nenhumpais capitalista está em con-dições de levar a cabo.

A própria imprensa dos pai-ses capitalistas se ve obri-gada a reconhecer o enorme.ignificado desta grande ob.-a.

A inauguração do CanalLênin do Volga-Don represen-ta uma Importante contribui-,'áo ua URSS à causa da pazOs trabalhadores de todos osoaises. todos quantos amama paz, saúdam do fundo do co-ração o povo soviético -jelarealizaçáo de mais esta obrapacij'ica..liUuA DO HUMEM LIVRE

jj,S'iUCUla>iO, 3U U. P.) —v-uniemaiiuo a inauguração,uo cunui ijtínin do voiga-uouum jomai sueco eocreve: «AsoiUiiues uuias uo comumsiu..mostram aus, nomens simpie^ue uuo o uiujiuo e ao proleta-.iado as gianues possioniua..^5 «jue leiuu quando derru-jurem u capitalismo. Estãouras sao a realização ue su-

. iios secuiares üj povo e a vi-

.una uo homem livre».

.i UJ.ua**> i^üj&K A PAZLViWÍWÜ. oü u. r.J U jor

..ai «iJaiiy \.uii.er*» escreve• A couciusSo uas uoiao uo Ca•iai Lenm uo V^igu-Don e ou..a pruva ue que a umao So

. icuca quer paz e e contra a„ueiia. A diiiuo Soviética uc-envolve a sua economia e a.itiusuia civil e os paires ca¦ualistas se rearmam febril

.nente e reduzem sua ecnomia./ITOIUA DO TRABALHO DO

i-O.ü SUviiillCUMOSCOU, oü 11. P.) — U

jOiiiui «Pravda» insere loto-granas soure os gianues acuii-;ecimenios que tiveram lugai.io pais soviético: a inauguiaçuo uo Canal Lenin do VoigaOon e o Dia da Aviação. Nu-.".a uas totogiaiias vê-se aribuna em que aparece Josi

Stalin, (íranüe chefe do povi*. viético.No seu artigo de fundi

»Pravda» salienta a paradamilitar aérea realizada noaeroclromo üe Kischlnov que

le cs êxitos da aviaçáo sovié.tica e da Indústria aeronáuti.ca. O jornal indica que o dbda aviaçüo na URSS demons-treu ns novas vitorias conse-guidas no trabalho pacíficocriador do povo soviético. Aparada aérea realizou-se aomesmo tempo em que na zonade Stalingrado teve inicio aInauguração solene do CanalLenin do oVlga-Don.

íderes dos OperáriosEm Transportes Reunidos

Na Capital da RumaniaBUCARESTE, 30 (Tass) — Encerrou-se a reunião

do Comitê Administrativo da União Internacional deSindicatos do Transporte Aéreo e Terrestre (seção tleindústria da Federação Sindical Mundial), na qual par-ticiparam delegados de 21 paises.

U relatório de atividade da União foi feito porSleiianci.rai'u, secretário geral da União o presidente daConfederação Geral dó Trabalho da Rumania.

Representantes de paises capitalistas, que inter-vieram na reunião, falaram da luta dos trabaíhadoi'eado transporte por seus direitos e pela paz. O repre-sentante soviético, vice-presidente da União de Smuica-tos do Transporte Aéreo e Terrestre, declarou que aprincipal tarefa da União é fortalecer a solida nedaüainternacional dos trabalhadores em luta pela paz.

A reunião aprovou uma resolução acerca de todosos problemas discutidos. Os participantes da, reuniãodirigiram um apelo aos trabalhadores do transportode todos os paises em função da preparação do Con-gresso dos Povos em Defesa da Paz e do Congresso dePartidários da Paz dos paises da Ásia e do Pacifico.

Proteção das Riquezas FlorestaisMOSCOU, 30 11. P.) —Se-

gundo os tèrmus do artigo Gua Constituição da URSS a-*ÍJorèstas soviéticas são pro-prieuade «io ulstado. Kssa cir-cunstãncia permite que sejam.ornadas medidas radicais cIpproteção contra incêndios, me-u.das que a divisão das fio.estas nas propriedades priva-das torna impraticáveis sob ijR.me capitalista.

Os métodos de luta contrao fogo foram ciaborados peloinstituto Ue pesquisa cientifiea sôbre a economia florestal•-a UESS Baseiam-se, antebde mais nada, sõb.e um sisíe:na de divisão das florestas

AS PLANTAÇÕES DEARVORES FRUTÍFERASNA UNIÃO SOVIÉTICA

MOSCOU, 30 (TASS) —Em agosto próximo realizar-fjc-a o Inventário de todas asplantações de árvores e arbus-tos frutíferos. A propósito ojornal «tjocialisUiekoc ücmlede-lie» constata que, na tiorticultu-ra sovictica, ocorreram impor-'.antes transtormaçòas nos anosle após-guerra. Em kolkozes¦•ovliusca. caçulas e outras or-çanizaçòcs, foram plantados du-rante o periodo acima referiuo¦:ci'ea de trezentos mil hecla-res de frutals e vinhedos, Am-pliou-se consideravelmente aaluntaçâo de pomares na Sibória. no3 Urais e no ExtremoOriente. Importantes trabalho?foram feitos no seni.do de de-ienvolver o cultivo de pianta-..¦jb-lropicais nas znnas mais se-tentrionais. Ampliou-se muitod arboricultura em parcelas res-'.ritas a fábricas e oficinas oem pomares coletivos dc opera-noa e empregados. Num curtoperíodo de tempo foram planta-dos mais de trinta milhões doarvorea frutíferas e uma gran-de quantidade de arbustos. Noskolkoses se formaram extensos

«•ertas espécies de árvores, ar-*bustos e hervas retratadas aoíogo.

O bureu ude meteorologiaorganizou um serviço especial,encarregado de fiscalizar aevolução do tempo sob o pon-to ne vista do perigo de ineên-dio que este pede causar.

Graças à aviação, as plata-tormas de vigilância e aosguardas florestais, todo tocode incêndio é imediatamentelocalizado. Para a extinção,recorre-se simultaneamente àamáquinas iocomotoras, de tra.'.•áo animal e á aviação.

A União Soviética è o únicopais onde se utilizam, emgrande escala, as matériaà-químicas para o combate con-tra os Incêndios- florestais.Existe em todas as florestasuma rérie compacta de servi-ços de bombeir:s, aue dirpõerndos aparelhos mais modernofjpara espalhar esses produtos.

Graças a esses métodos ci-entíficos, assim cemo à orga-

, nização racional da luta con-pomares de árvores frutíferas, tra os -ncêndios florestais, ês-para cujo culuvo se empregam' tes não podem assumir carac-novíssimas maquinas e ferra-. terlsticas cie uma calamidadementaa criadas por engenheiros nacional sendo rapidamenteprojetistas soviéticos. {debelados.

em setores, cada um destesdividido por sua vez em várioslotes isolados uns dos outro;por vaias de prevenção contraj logo. Dessa .orma, qualquei

ndio é logo limitado auma pequena extensão.

Na maioria dos casos, asbarreiras contra o íogo süoconstituídas por grandes cia-.os nas quais tõuas as árvo-ies e arbustos foram cortadoíe tiveram as raízes arrancadasper serras elétricas e por po-..erosas maquinas e cujo sol*...¦ tratado do forma a impedi io desenvolvimento de qual-quer vegetação. As vezes asbarreiras sâo constituídas poi

lirliiimlmâí a teiistsiáa ceToda a população da República Democrática da Alemanha já con-

tribuiu com milhões de marcos pr.ra cs írabalhosBERLIM, 30 (Tass) - roda»

a pupulaçân da llepúbüca De-mocratica Aietnâ participa uti-vãmente ua reconstrução econstrução dc Berlim, capitalda Alemanha A titulo Je aju-da voluntária, os vizinhos dacapital alcn ã retiraram dos cs-eombros 21 milhões de ladri-lhos.

Entre a população da Repu-blica Democrática Alemã, fo-ram recilhlclas iá cont*.'íbulç3esespniitíUieas, que sobem a ml-lhões de marcos, para a cons-truçãa dn capital Na AvenidaStalin, que nt berllnenses dono-minam de primeira rua sócia-lista da capital du Alcr-an.-.a,esláo-so realizando atualmenteextenso, trabalhos 'le cnnstru-ção. Em finr do corretiu* ano.cerca de iuas mil famílias re-ceberãc mairnífiras e conforta-veia habitações nessa rua Aolado das casai* destinadas á mo-radia, constrôem-se tambémnovas escoias.

Eleva-se o Nível CulturalDos TrabalhadoresHúngaros

BUDAPESTE. 30 (TASS) —As autoridades populares preo-cupam-se em difundir a cultura

mdmi'danlca. A sessáo examinará as' entra aa grandes massas de ope-

l atividades da UIE, a organizaçáo nacional dos estudantes noperiodo compreendido entre1*J51 e 11)52. A sessão tambjni

¦ elaborará o plano de trabalho| da UIE para o ano próximo

viníinuro,

rários e trabalhadores do cam-po De ano para ano, aumentaa tiragem de livros, a quanti-dade de bibliotecas e o nume-ro de leitores que as trequen-tam No ano passado, edita •ram-se quatro vezes mais livros

do que «m 1938. No segundotrimestre do corrente ano, edi-taram-se 31% mais de livrosdo que em Igual periodo de1051.

No mês passado, foram inau-guraclas 65 novas bibliotecasrurais, licse número eleva-soagora a três mil. As bibliote-cas rurais tém mais de 180 milÜÔC10S,

MB íli V tiIL i*" üW WãíèMMâ fãQ

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MOSCOU, 30 (Tass) — Docanal Volga-Don cliegam no-tidas Informando sobre os pn-meíros dias da navegação re-guiar pelo novo cannnlu .lu-vial. O canal é cruzado emambas as direções poi em barcações ue pai^ageiros e decarga. Para a zona do Voigaváo caravanas de barcos car-regados de carvão do Donetz etrigo do Kuban. Pelo Voigaviajam barcaças com madeiras e iuir;i> cargas para abacia carbonifera do Donetz.

Ontem a noite chegaram aRostov embarcações de pausa-geiros vindas do Voiga. Mi-

lhares de trabalhadores sau-ciaram entusiasticamente achegada destes. Ji -habitantesde Rostov acorreram às mar-gens do canal para recebei oaprimeiros hospedes que reali.zaram a primeira travessiapela nova yia ;luvial.

No porto de líalaeh, à* mar-gens do Don, esta atracado aoarco-aiinirante «o. Stalmj..que inaugurou oficialmente anavegação a '11 do corrente ase prepara para a travessia doregjesso. Ao cariai chegam nu-merosob excursionistas, clvse»josos de viajar nos conforta-veis transportes já existentes.

Desenvolve-se a liiiiitríiAcucareira na II. 1. S„ S.MOSCOU, 30 (Tass) - Tis

fábricas açucareiras da Jn ãoóuviéiica realizam-se preparativos paia uma nova am-pau.ia de moenua da beterra-ba de nova colheita. No ,jie-sente ano será moida maisbeterraba de nova colheitaNo presente ano .-.erá moldamais helena lia do que em1940, ano anterloi à guerra. A

TODOS OS TRAR-LHOS DE STALIKESCRITOS DE 190,A 1907, 1NCLUIND«ANARQUISM-OU SOCIALISMO ?>

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«A julgar pelos films queisorrem mundo e pela propajanda organizada pelas empresas cinematográficas, Hollywood é, para milhões, aimagem do paraíso, Pois euihes digo que esta é uma iluCio tremenda: à vida no cine-ma é dura e indesejável. Sobisertos aspectos, Hollywood é\»ma cidade sem entranhas*.Esta é uma confidencia amar-ga da estrela Linda Darnoll.'«Miiiha carreira u..jStiea é amaior decepção ue minha vi-da. Tive tudo o que uma mu-lher podo sonhar, mas cam-preendo agora que passei amargem do que é essencial:uma vida normal». E acen-tuou a linda Darnell: «Ser w-Mia signiíica sujeitar-se auma.existência solitária c semliberdade, « íkeo t o «jue pode***vor de pior>

- -in unnr —111 it Tf ii nrrn i rmin —lli - mui mui n in' n nniiiii i ihimbiiih iihbii—w———i ¦ihhiiiiiimii i nina mii.i

MÉXICO, julho (Especial) — Nos meios culturais, especial-mente entre a gente de cinema, tem ecoado bastante o grito deprotesto lançado pelo periódico ie Moscou 4-So\;etslioie iskusstvo»,sob o titulo -i.Outio sacrilúgio cometido por Hollywood». O co-mentário versa sobre a deturpação pelos pruuutores nolte-ameri-cana, no filme -*:Viva Zapata», do caráter da revolução mexicana,liís o texto da nota:

«Viva Zapata» é o título de um novo filme de Hollywood,montado pela diretora Elia Kazan. John SWinbeck escreveu ctexto para a película.

Emiiiano Zapata, ssgundo William Fostw, sm seus «Aponta-mentos d* história politica ida América», é o símbolo da rovolu-çüo mezioana. Xsts intrdpido ohafo «ios desditosos eamponam* doMéxico íoi quem dirigiu • ¦o-vimtnto eontn *m latifundiários,sob o grito d« «Terra • Liberdade». Zapata contribuiu «m 1911

o fihi de «ufi vida contra os traidores da revoloçSo, sendo vilmen-te aãsasuihailo pur estes em lill!).

Como Hollywood te/, usúc f:i"*"*íSeu argunieiito revoluciuuáriq foi grosseiramente falsificado

pulos empresários cineastas de lioiiywocd.Apus terem adoltttlo uniu atitUCc ilt- átniijW* do puvo mexica-

no, os autores do filme realizaram nu.^. pCiiüuiJ esfórgos paruocultarem o papel desempenhado pelo imperialismo norte-ameri-cano no México.

A revolução mexicana não foi somente democrático-burguesae agraria; foi também anti-imperialieta. Foster diz: «PorfírioDiaa foi um agente dos imperialistas norte-amcricanqii e sua der-rubada peio povo mexicano representou uai iort* golpe oontraaqueles».

Como conseqüência d». í*m do Porfírio lhar. ew 1910, cerca

PEQUIM, 30 (I. P.) — AImprensa chinesa destaca aenorme importância das deci-*-õcs tia -.e^sâo extraordináriado Conselho Mundial. O jornaloDung Uau» diz: Os povosS,^ wuu u inundo que amama puz saúdam ardentementeos «jxítos , conseguidos pelasesiií.o do Conselho Mundialda Paz. u movimento doe pai-lidários da paz adquiriu umavitoria sem precedentes, fo-ram a aumentados considera-velmenté as forças da paz».

ü jornal acentua que todaas pessoas simples de-ejam aóolução pacuica d:s problemas iniernacionais e apoian*.calorosamente o apelo do Can-telho Mundial da Paz convocahdò o Congresso dus Povo*.-cm Defesa da Paz.

lillllFMââll9-li Si I! m liilis

americanos, que possuíam alem disso 70% du petróleo mexicano.Üs representantes do imperialismo norte-americano, desde Ta.iité Hoover, procuraram, por '.uJos ua hieiua, esmagar a revolü-ção. Km 1914, as tropas enviadua peh. presidente Wilson ocuparamVera Cruz, durante seir- meses, ¦ x ¦¦ !¦•..'• Wilson eu-viou para o Mnxleu uin exército ti .» .. , ... w.. ! ,'.

0 filme feito om Holiywood, denominado de «revoluciu....i>u«,silencia completamente suure u intervenção n ntra-revolucionariae sôbre a penetração econômica .lo imperialismo norte-americanono México.

Da mesma maneira que ae deformou e envileceu o verdadei-ix> caráter da revolução, também ae desfigurou o tipo de Zapata,personair-iin principal da película, interpretado por Marloli Brando.

í>* forma ijue cate filme sôbre a revolução mexicana não émas «pwj/jrretsist*» do que outras películas de Hollywood, que

indústria açucareíra soviéticatem agora maior capacidadedo que antes J.. gueiiu. ..osúltimos anos construíram-senovas fabrica.^ e foi aumenta-da a japacidade de produçãouas existentes. O aumen.o depotência da indústria açuca-reira equipara-se a cem novasfábricas, aproximadamente.

As fabricas açuca.euas es-rão se equipando atualmentecum maquinaria mais perleUia. Montam-se novos apare-lhos, que reduzem de muitoo ciclo dc elaboração da beter-raba e aumentam a produi.ãode açúcar. Tambem se inno«duzem novos esquemas lecno-lógico» de produção, que re>duzem de multo a» perdas deaçúcar. A base de matérias primas para a Indústíía açuca-reira aumenta constantemen eEste ano, espera 7se uma a»bundantissima colheita.

de 80% das inversões de capital jum «straiins út feiro mexica- j propuliun abertamente a voilüan wijtits)>úu>tA tt i"irm,À".:,- dt** iw-

)

BANCARROTA

LONDRES, 30 (1. P.) — QMinistro da Fazenda da Grã-Bretanha anunciou ontem novoe d.ástico programa de econo-mia e «austeridade» para o povoinglês, ta fim de evitar umapossível bancuiTuta nacional slimiar a combaleanle econo-nua do pa.s» — acrescentoutextualmente,

DATA HISTÓRICAPEQUIM, 30 (l.p.) _. 0

povo chinês so prepara parafestejar o 25," aniversário doExército Popular Libertador nopróximo dia 1.» de agosto, o»jornais publicam artigos e cr*nicas sôbre aa grandes bata.lhas históricas do Exercito Pc-pular Libertador conti a o Kuomintang, os ocupantes nipOnl»'cos, assim como a lula dos -o-luntârios chineses na Coi. iacontra as hordas enfureci', iidos imperialistas Ianques.

a<jci.-'.í,t!:t!n..-<¦«. •) a-. V., - o

governo búlgaro manifesta omaior desvelo pelo descanso d03trabalhadores. Atualmente jáexistem 1*26 casas de repousoonde preliminarmente' desean-saráo náo menos de 135 miltrabalhadores Isto representa23 vezes mala do que nos pri»melros iiown tin a^.K' boüuUs

Page 6: nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

df 71S52 IMPRENSA POPULAR PAGINA 16

HOJE, GRANDE ASSEMBLÉIA DOS TÊXTEIS PETROPOLITANOS POR AUMENTO DE SALÁRIOSPETRÓPOLIS, 30 (Pelo Telefone) —Reinagrande entusiasmo entre os trabalhadores do Distrito de Cascatinha, neste município, pela assembléia que se realizará amanhã, na qual serádiscutida a questão do aumento de salários que reivindicam. A assembléia terá início às 19 horas, na sede do Sindicato dos Têxteis e espera-se grande comparecimento à mesma.

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LUTAADOS

m?mmmmWÈÊMmÊÊmmmimwmMimm ww ——i»

Para aUnidadeiJjf.JLS.i.ü.I-óaJii

Maria <là Graça'Um <ios assuntos

.1!.

1.

maisidiscutidos ueõtes dias, nosmeios sindicais, é a emendado banqueiro Domingos Ve-lasco sobre ;i pluralidade sin-dical, apresentada ao projp-to que transita no Senado,de reforma da legislaçãosindical vigente.

As manifestações dos tra-balhadores e dirigentes sin-dicais avolumam-so numa de-monstração eloqüente 'do re-pulsa a essa medida.

A. discussão, porém, esta-via rnal colocada e seria vãsu nâo abordasse a tese fim-damental, que é a liberdadesindical pura e simples, int,é, o direito assegurado >„>strabalhadores de se organi-zarem como bem ontemi,*-rem e dirigirem, através derepresentantes democrática-mente eleitos, os seus órgãos(fe representação profissio-nal.

Pluralidade e unidade sãoteses suosidiúrins, «tapas fiomovimento sindical, quemarcha sempre e inolutavel-mente para a unidade do pro-letariíido, parn a unificaçãode suas organizações sindi-cais. k história do sindica-liemo em toiJos o.s países cuma prova uisso. Mesmo na-fjuelf-s onde existe a plurall-dade sindical, i. unida,!" seprocessa nas açõíü comuns,que unem para as campa-nlias Sindicatos das mais va-riadns correntes e centraissindicais diferentes.

Pluralidade e unidade nãosSn questões passíveis de so-lução por decreto. A primr-i-ra interessa nos inimigos doproletariado, aos seus expioradores. A segunda è rio in-terêsse dos trabalhadores **por eles buscada e forjadaem «uas lutas. O movimento•sindica!, se fragmenta ou seunificM <lo acordo com os flu-xos e refluxos do movimenteopcríiiiu. A mota, jwín), ésempre a mesma: liberdadesindical, único caminho qu>-conduz a classe operária àui idade, que so conquista enüo se recebe como presentede governo,

f Continuando os preparativospara a reunião dos comissõesdo fábricas a realizar-se sexta-feira próxima, às 1!) horas nasede do sindicato, os sapateirosvêm empreendendo grandecampanha de sindlcalização epropaganda. Com êsse objetivoas comissões de salários e dcsindicalizarão vêm so reuniu-do constantemente, e profira-mando comandos de distribuiçãode volantes c manifestos.

PERCORRIDAS 30 FABRICAS

Formados três comandos de propaganda - Visitadasdezenas de fábricas ~~ Reunião geral, dia 1.°

Três ^comandes» de oporá-rios foram formados, cada qualficando incumbido de visitarcerto número de fábricas.

Uni deles, om companhia donossa reportagem, percorre.imais de 30 fábricas, entre asquais a DNB, Ferreira Sottc,Seleta o outras grandes Inclua-trias.

Em todas, ob membros do co-mando foram recebidos comentusiasmo, sendo cercadospelos operários que lhes expu-nham as pÉnsima3 condições dctrabalho nas fábricas e recla

vitima» de sórdida manobra,patrona). Como se já náo fos-cem minguados os salários, oapatrões descontavam aa peça,defeituosas produzidas por má-quinas antigas o cm péssimoestado,

ASSIDUIDADE INTEGRAL

fv&sifffiemsçt WffiW®

Unia das fábricas que apli-<;am coin maior rigor a asai-'duidade é a «Calçado Seleto*Diversas operárias dali declp-raram que apenas 1 minuto deatraso, seja qual for o motivo,significa a perda integral dorepouso remunerado.

No entanto, acrescentaram,estão disposta a por um têr-mo nesta situação, apoiando osindicato om sua campanha poraumento <ie salários e contra aassiduidade integral.

Em quase todas as fábricasvisitadas foram constituídas co-

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VIDA SINDICAI•1

mavam contra os baixos 3alá-I missões locais e de represen-r'08- tantes.das empresas que dove-

Na DNB, disseram os tra-i rão comparecer à Importantebalhadores que estavam sendo ¦ reunião do sexta-feira próxima.

Os operários da DNB receberam na hora do almoço n comissão de propaganda do sindicato, ma-mfcstando-.se de -pleno acordo com as resoluções da última assembléia geral.

¦ , ;'*iv7v

As operárias da «Fábrica de Bolsas Grass», satisfeitas com aatuação do Sindicato numa questão de horário «nc tiveram coma empresa, assegurai a m à nossa reportagem que comparecerão

à reunião de sexta-feira.

NERVOSOSAngústia, nosUnimo, 'diMúrbios extrata tio hnmcra •¦ nc mu-

lher, msònia, esçuLnmcnto, fnlt;i cie memória, sentimentos <U lnf*>rloridade, ius, suriiiiçi,, Idíias tW !r25í.;rc, cti.

DR. J. GRAROISÍIIATAMJGNTO ESFKCIÁLIZAÜO DUS DI8TCRM08

NEURÓTICOS

ÜJlarlamente dc 8 ii» 11 o das H ut 19 Iíoms, Su» Ah«n>liítlra, íi - 13» and. — Telefono 5^-ÜUlO .- D» «Socieij '»» jfc,I"»yehologica! Stud}- Social Issucs».

Ljtt^ v_/NADA RESOLVESobre o Aumento dos Professores

Realizada mais uma mesa redonda, da qual participaram representan-tes dos profissionais do ensino, dos proprietários de colégios e do Mi-

uisiérío da Educação

APOSENTADORIA INTEGRAL. ASSEMBLÉIASA diretoria do Sindicato dos] Mo Sindi.-ato dos Pescadoro

Empregados no Comércio do do Rio de Janeiro, quinta-feira,Rio de Janeiro dirigiu um ofi- ás 16 ou 17 horas, para tratascio ao deputado Celso Pessanha, do aumento de salárioR reivi»hipotecando-lhe solidariedade, j dicado pela corporação e «pro-por ser aquele parlamentar au- vação do salário mínimo cnwtor de um projeto referente ,a deve ser pago a esses profissio-aposentadoria integral don se- nais.gorados de Instituições de pre- ELEIÇÕES SINDICAISvidencia, ao completarem 801 Está aberto o pra» para insanos de semço. cri(;ão de cíiapas%ara^^a8 e(fiinxn HA Ki«r'AiT'/Ariri im

' ,;5es no si<'''ii<!ato Nacional do-f n ÍbS

Ü0 I Carpinteiros Navais » realizarM. DO TRABALHO | se no dia 24 de novembr(, pTÔ

M. DO TRABALHOTrabalhadores da firma Del-

gáudio Metalúrgica Ltda. esti-veram em nussa redação, a fimde protesta, contra a inope-rante fiscalização da Justiçado Trabalho nas empresas des-ta Capital. Disseram os opera-

ximo._ —m—

No Sindicato dos Carregaaores e Ensacadores de Sul <5eRio de Janeiro, no dia 97 dnagosto para renovação da dir©-toria e Conselho Fipral Covi»„•«,. „._ ---—-.-- — ¦•*¦-— | rona e ^onseino ripeai "jovi-

rios que aquela firma mantém correm ao ,eito ,,,,„„ nh

Realizou-se, terça-feiru. naSala de Sessões do ConselhoNacional dc Educarão, maisuma mesa redonda, com a par-ticipação de várirt dutorlda-des do ensino, representantesdo magistério particular c íéc-nico do Ministério da Educação,a fim de debaterem a por'áriaD22, que instituiu novo critério \ J*^ $i]para tt remuneração dos pro-

*s^'a—fessores em estabelecimentosde crt-ino secundário. Avj'ú,.-:íportaria vem sendo combatidahá vários meses pelos prefis-sionalp do ensino, pois a mos-ma não só contraria o acór- jdão proferido pela Justiço, do

Trabalhe *:iv.'re melhoria •ie sa.|lá rios dos professores, comotambém anula vários benefíciosgarantidos, a easa corporaçãoatra vis da portaria n. 20 \, re-vogada polo sr. Simões Filho.

viços do Estatística do Minis-íàrio do Trabalho

NADA RESOLVIDO

As discussões se prolonga-

ram por mais de quatro lioras,tendo sido debatidos todes oapontos em que discordam pro-fessores e diretores de colégios,sem que ficasse nada resolvi-do de concreto,'""RA

LAURENTINÀA Rainha dos Têxteis ?

LIDERA O CONCURSO A CANDIDATA DAMAVILIS-BONFIM — MANIFESTO DE SEUS

CABOS ELEITORAIS^p#^^^^«»^:; ?uinte manifesto aos xrabff

L _.^ _ „ ,„„,„..„,„ ,___ y

ÍÔIAS í *

í UÍKtt .ii

CINTRASob nsedlda

Avenida Oomep fTreire, 275, (aati)ço S5> — Bua;do ÍSezeüde,, <J6-B, Em írvaU ao Hotel Mera dr Sá

'««^T/b^V^íVWfcKs-IV»

l|¦Dia 7/Assembléia dos Metalúrgicos

'^§Bm¥

I ^^7;'|i^;7;^5;.^..: .i-^ÍS^S

Lsiirentins, s graciosa candi-data dou texíeis d» MstíIí*-' Bonfim.

Flagrante tomado durante n última reunião de delegados sindicais do Sindicato dos Metalúrgicosquando foi discutida a questão das eleições e marcada para o próximo dia 7 uma grande assem-'Meu£ral con a seguinte ,-rdcsn do dia: 1) Aumento dc Salários. 2) Assiduidade Integral. 3)We.çoes. Com refercncin n este terceiro ponto, longas e nrnveitosas forani as discussões h J-£ ?otíTaZa°^m?,r-CCn?0 "ftStarJ° a prop,0sta fc'ita ,,or um ,,oa deleeatlos » mentido de que sé-jam retiradas as Ires chapas, já que nenhuma delas encontrou ressonância no seio da corno-raçSo, e se .rcah.em eleições de acordo com a última portaria, com a apresentação de Ivascandidaturas.

AS REPRESENTAÇÕES •

Os trabalhos foram prf-sirií-dos j.tlo deputado Enrico Sales,nresidente da Comissão de Edu-

! ca, no e Cultura da Câm. ra Fe-deral, tomando parte na mesac professor Nelson Homeire. diretor do D.N.E., representando,> niil.istro Simões Filho, e oprofessor Rooerto Acioly, ôirc-tor do Ensino. Secundário

Tiveram participação ativanos debates o» professoresThompson Flores, presidente daFederação do; Estatielecimcn-tos de Eriüino; professor Lu!zjde Melo Campos, presidente doSindicato (ios Estabelecimonto*;ãe Ensino do Rio de Janeiro:professor Carlos Pa.squa3L pre-.«Ufente do Sindicato dos Esta-belecimentoH dc Ensino de 3£oPaulo; ds*. Edmundo Lins Netoconsultor Jurídico do Mlnlstôrio üe. Educação: pro?e??<yf An-fovaa itourão Vieira, represen-tante da Associação Leopoldi-nense dc Eduraç&o; profesnor¦Alva,,; Kilkerry, presidente doSfedicato dos Professores doRio de Janeiro; professor Joséde Alme,da Barreto, presiden-te da Federação Interestadualde Professorcí- professor Ma-nuel Gandara Mendes, pi-esi-dente do Sindicato dos Profcs-

J soros de São Paulo e professe-

• res Carlos Leal Jourdan, Maria'¦,,!„•_ „- twia comissão de cabosVieira Mala .Lauro Scdré V.-,,eleitorais de Laurentina peveiros do Castro, chefe dos Ser-I de-nos a publicação do se

lhadores da Mavllis-Bonfim:-sQual o trabalhador, ou

mesmo morador do Caju, queainda não ouviu falar emLaurentina?

Aqueles que a conhecemnão de- concorrer conosco emapontá-la como um modelo de?raça s beleza, de virtudesincomparáveis e de predicadosque a tornam querida por to-'dos os colegas de trabalho emoradores uo bai*ro

Esta pequena, figura bri-lhante e imprescidivel em tô-das as festas do Caju, è umadas candidatas ao título de• Rainha dos Têxteis»

Foi uma escolha feliz ejusta, que bem expressa oconceito em que Laurentina émantida entre s;*us conheci

atrazado o pagamento de seussalários, não paga o repousoremuneraria e quando o empre-gado_ c dispensado não recebeo aviso prívio. Por êsse moti-vo apresentaram reclamação naJustiça do Trabalho que, de-pois de nlgum tempo julgouprocedente as denuncias for-muladas pelos trabalhadores.Acontece, porém, que ns em-pregadores se recusam a cum-prir a sentença proferido pelaJustiça do Trabalho, apesar denovas reclamações apresenta-das pcíos empregados projudi-endos nênsa sentido.POSSE DA DIRETORIA DO

SINDICATO DOS• COMERCIARIOS

Está marcada para o pròx-i-mo dia 30 de agosto a posse danova diretoria e membros doConselho Fiscal do Sindicatodos Empre/rados do Comércio

encabeçadas pelos associadoJosé Lima dos Santos e Joa->quim Lopes Teixeira.

j§5No Sindicato Nacional doa

Oficiais de Náutica da Mari-nha Mercante, no dia 21 dtoutubro para renovação dn di-retoria e rto Conselho Fiscal,estando nb«rto o prazo oarainscrição de ehanas oue quei-ram participai do pleito.

No Sindicato dos Ajudantende Despachantes Aduaneiros ésRio de Janeiro, hoje, din 33.^para renovarão dn diretoria 11do Conselho Fiscal. O pleito nreali*í?irá das 10 as 10 horns.

$$$No Sindicato dos Trabalha-

(fores e Ensacadores de Sal düCais do Rio de Janeiro, no dia25 de outubro do corrente ano,

i estando aberto o prazo para..... ^ uu VU|,i,.U|„, üsiunuo aDercp o prazo pando i{,o do Janeiro, eleita em inscrição das chapas que queiprincípios do mês em curso. «ram participar do pleito.

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í»e!o idefone 43-0954. •

i s,.w,. ?-, j-, - "la""u't euire 5i*us conneci-Afhm » ?•'

S tand.iuí5ía üal dos e companheiros de trabaMavilU-Bonfim ao titulo de, lhnRainha dos Têxteis, desde o . ¦ ¦início do concurso vem m^s „

A V,t0na ?ar°tial da Lauren"

toando ser uma forte C01X íjna naS Prlmeir^ apuraçõesrente, organizando uma co- TZ

™ concre"zada/ e ™-S pliada, e para isso é mister

não poupemos esforçosmissão 0e cabos eleitorais sconseguindo com isso umgrande número de votos. F.n-tre as outras candidatas, reinatambém entusiasmo e todaselas vem desenvolvendo -iasempresas onde trabaiüam umelogiãvel esforço, no sentidode propagar o certame e levarüo sindicato uni grando nt-mero de L-ompanheiros.

Amélia, a mais jovem ean-didata, lançada polós oporá-rios da DeoUu»,,- Industrial,¦vem brilhando intensamente,tendo trazido nas últimas se-manas apreciável número devotos. Está na casa dos 5U0,seguindo assim no 3.» poste,atrás de Laurentina, a l.a co-locada que já alcançou maisde 1600 votos, e de Edith. com570.

queque a levem a adquirir '.Soalmejado troféu.

Seu triunfo terá dois sigr.i-ficados, pois a obtenção do ti-tulo mostrará aos operáriosdas outras fábricas que os doCaju estão unidos e nâo va-cilam em sufragar o nome desua companheira. Eleiçõesdesta natureza visam fompn-tar a amizade entre as massas trabalhadoras, num ci.made alegria e cordialidade, es-treitando consequentementeos laços de amizade exis'.en-tes entre os que produzem.

Ê dando apoio a este- con-curso que os têxteis da Pábrica Mavilis-Bonfim apon-tam sua mais fiel represen-tante, interpretando tambémdeste modo, o sentimento dosmoradores do bairro.

TUDO PELA VITÓRIA DELAURENTINA».

EB í' Saí

ÉPifaitosprevidência, soem

Aíbario Carne

2*

«A CIGANAC l N F

'M MB ENGANOU»

V. Y.MAIAMais um titulo sem senlido nara o original em inglês (Mye avorite Spy», romédia com as correriss das velhas fitinháBem dois atos. A historia é banal como qualquer produção car-navalesca do cinema grasileiro, com espiões e contra-espiõesbandidos e policiais a procura de qualquer coisa importante,sgmente para dar motivo ao andamento do assunto nas perse-giuçoesre escapulas perigosas.Bob Hojio ao lado rie Hedy Lamnvr, representa um duplo

papel*. -~ o de espião parecido com um comerciante de teatromamoembe. Os dnis tipos confundem-se num só, porque a po-licia usa o comediante para substituir o espião na contra es-pionagem. 0 resultado é que, de qualquer forma, existe espiãona hjstõwa. Tudo de acordo com os figurinos da propaganda,Hot) Hope, como todos os cômicos do gênero, está repetido,quer no assunto ou nas caretas que faz. Contudo, esta «Ciganame Kicanoti, enquadra,!;, em espionagens c aventuras roçam-bolçscas^arrnncn gargalhadas nos espectadores predispostos110 riso fácil.

No elenco ostá_o bom ator Francis Sullivan, Amold Mon eJohn Archer, dirigidos por Norman 7,. Mac Leod e destaca-mos o «gag» (piada) quando Bob Hope, atacado no interroga-SifofSf

asTIâmpadas e as perguntas, pede um copoÍ,-ní B'S. iw"?

*--z™ ° scu Voduli, ,. para surpresario77-7777, r" r'°ra l?a ílfir no C°P°- (lizwl(Io: - Obrigadoi.íie estava ficando murcha.

O restante é pontilhado de elementos cômicos primário"terminando o filme com Bob Hope, vencedor no so to dehero, covarde, servindo com eficiência h policia e aos ínt^rês-*£da contra-espionagem dos agentes secretos norte-nmerícl

&. ioCSa SGrVST COrnoÍ& dissemos, para os espectadores

mmmMmÊmmmmmê m

mo industrializado de ÍTolK-ivood.

M*-»l.i,..WWMM,,,y„„,||MJ|W|[^)Wii|

PROGRAMADE HOJEiMEBICA - «Baiotiolas ««!,,.Has», ..om lücliarU Basolmrt tGono Evims,AKT-PALACIO - .Oríent, ComJean Jlnrai».¦VSTOBIA - aA clRuna me en-

Kunou», com Boi) Hopo o Ho-¦Jy Lamarr.ÍVKNIDA - «Kt» uma Vl,, am

VttBnbnnüo», cum Bonaldo l.u-1>» u Niily .UoiJrlguts.

A2TE0A - «Rivalidade», comVittgriu UKSbinatl e Marina«orti.

UOTA1-OGO - «Modelo 18»,com Ilkrt Soarei « Lulgi l»ic.clil.

-ÜUtlÒCA - «Quando ínla o c«-rucuüí>, com Grogorj' i*etU eInffrld llergmunI OL1SUU — (tBliiouctlií cala-

das», com Riüliard lí.is-.-hart e(ieno iiviuis.' U!.u:;iAJ. _ ,& cigana ,ue en»

gaiion», «om Bob Hope « Ue-dy J.uniarr

K. DK SA' - «Nlnfa ,ltt-,. ,«Crimo por olfalieíos.

UCAItòNI - M gavlüo e t,tloolui», com Burt Lancaster.

H. I.UCO - «A cigana ,„,, ,.„giluim, <-,,!]l (lob liou -dy Lamarr.

lUUAL - »cincoâ<James llusoii e Daírieux.

ISli'i;ulo - tQuando '-. ( ,- TO.ração», com «regvr;. 1'eck „íng.-id íiergmsa.iPANÉMA — «Blvalidade», vim

¦¦ JUS* hAfEEO DE SÁ -- Nesta. Se Toe?esta -recebendo benefício, não vemos Interísstnenhum em sugerir exame médico diferente,Mas ae você quer se tratar i lógieo qu* dswpedir encaminhamento a um especialista f>*moléstia que você sente,_ A mensalidade que Tose tst& mwbt-ndo «iguai a setenta por cento do satósio mfatmVi

sua contribuição era infenor ou igual s mQ # duzentos cn«elr«mensais. Essa a mão de sua mensalidade «r wduridKimInfelizmente nao está om nossa mão aumentá-la dl Sque você nao seja «liquidado» pela fome e por falta 1 C

eonvãt^rq^voT^S SS^^T* **

Compreendemos perfeitamente mie o auxilio m,» ^^.a .recebendo é pequeno demais, para £ t*S5sK£j ."**alimentar-se, ainda mais que vocS se encont™ .An! . i'*88 ?lMas, repetimos, nada podemos fa"ern™8f ZZ™^estão lhe pagando é exatamente o que manda e W A. ,Vnao estamos legislando para o pova '

E nís a"Kfe'

íwr

Vittorio UsBiiujiiu, « MarinaBerti.

LEBLON - «Modelo 19», oomIlka Soares o Lnlgl 1'icchi.

LEM li — «lio per»,, do cor»tão».

MABACANÃ •- jCinco dedoit»,com .liuiius, Mason t, Danielle

t Darrieux.MABBOCOS - ..Sonlindo di-

olhos aliertos», com Dam,,Kaye.

MASCOTE — «A cigana mo «n-Kauou», com Bob Jlop» e He-dy Lamarr.

MAUA' — «o misterioso Iim deHitler», com Luthcr Adlcr oratrícla liniglit.

METEOS (Passeio, 1'ijnca e Co-putT.bana) — «A filha do c«-mandante», com tiuuo lielly vKathryn (irayiou.

U1BAMAB -. «quando laia ,, «,.ração», com UrcKory 1'cci *lugrid BergmaaMONTE CASTELO -- tlira ara»

vcí nn? vagabundo», com Ou-nald'1 Lujio o Noly Kodriguc».ODEON - «Cinco dedes», consJames Mason u üaniello Dar-

rieiLV.OLÍMPIA. _ «j> m,e„civelr,

oom Klrk Ilouglas « «Vôo damoi-tc.-i.

«i-.míav, -i.,11, JJnli .Ucp.1- ç JU-íí,y í-Hüiarc,

i^ALÀCMí — -riSriV?^ jj» c{,-;.ãíJír Somos <; £.uí,f3 j.-'«c&i.

S*&aiSi£NSH - tó r.ígím K?.»BSfaaí»ç*r coto Ãrç-fri Hc-jw t>

PApa TOÜÜd — «O CTÍ-iíerieipjiítu dc i/ilier?, ceti Latun.,

Adlcr e Patricia Knight.1'A'PHE' — «Fausto e o diabos,

cum ítalo 1'njo e Nelly Cr-radl.

PLAZA — au\ cigana mu en-Siinoui), com Bob Hope e He-dy Lamarr.

PBESIDENTE - «o misteriosoIim do Hillcr», com LnthcrAdler e Patrícia Knight.

liiíMOlt — «A cigana mo ou-sanou», com Bob Hojio e He-dy Lamarr.

BEX — «Mlckey», com lliil üuá-win e «Testemunlia de vista»,com ltobert Montgomery.

JiOXl — «Cinco dedo»», com•JamcB Musüu c Daaiellt) Bar-ricui.

Ulhti — «BaionetaB caladas»,com Hichard Baaeliart « Ue&eEvans.

HIVOLI — «O misterioso liai d«Hitler». com Lutlier Adler «Patrlci» Knight.HITZ — «A cigana me enga

num>, cem Bob Hone n ?iPCl«Lamarr.

ÍM1SABIO -. «Blvalldadsí, eomVittorio «sssmsan * Mitrir»Bertl

S, ALICE — sO misterioso íin»ã& Hitler», com Luther Adie-re Patrícia Knight.

«*._¦ «TOSE* - «Senhora de Fa-

"'."'/' 1''' ~ ''' •'•'•> «te» * la-

». enouo - moteiv iSj. wravelo _ «ia, M %ltaM <sjaVlT«M Uudlot».

VITORIA — «Balonctofl Cal»,dns», com Hichard BeeeitKti „(rena Svani.

úTEATRONOVO PROGRAMA

Os espetáculos «MoulinBleu», no Teatro República,

apresentam novas alteraçõesque por certo agradarão aopúblico.

Em «Vestiu saia paramim», pega que forma imdos números do programa,aparecem Celeste Aida, Ge-nesio Arruda, Walter Mo-reno, Carmem Machado, emuitos outros.

«FREGUÊS DAMADRUGADA»

Eva Todor, está apresen-tando no teatro Serrador,uma comédia «O ire dêsda Madrugada», na qual,com os demais elementosde sua companhia, toem

taz, dado a grande Iluôn-cia que teve o Teatro Jar-dei nos previstos últimocdias de exebiçúo.

Já na próxima terça-feira«Vai Levando* entrará emcena.DULCINA-ODILOK

«Irene», peça de PedroBloch, está sendo apresen-tada no Teatro Carlos Go-mes, pela companhia Dul-eina-Odilon, a preços popu-lares de 15 cruzeiros, ra-zSo pela qual tem conse-guido atrair um apreciávelpúblico aquele teatro.

Dulcina, Odilon, Conchit»de Morais, Dinorah Marzul-

lo, Dary Reis. etc, formamo elenco.

OS PROGRAMAS'OE HOJE

CARLOS GOMES - tíre-p-- de Pedro ..,.„!, c

'-- T^*T.«M'r^W'tWÉjat>WPMW 1 '«wouwiMoiteEiuanjwcisasTOrífl

"..?.... que contando centoe v.ü.: representações, iriaser substituída pelo ;,.ovoes-petaeulo de Geysa Bosco7li, ¦iVai Levando*, íiçarft.iiüis uma semana no car-

. --'-¦¦'--/ .-..-...-A — ijeza-'-i, '" *-,a- '-Us ArtistasCnidos», cum h. Morintau

e Jardel Jereoiis Filho — $,j.21,30 hora».

FOLLIES - va Wdadeif - "ífiíiiiÉ *svr TTOn:%XÍÈ9

nua» «. lua «icl Fuego , mmelenco - âs 20 « 22 normGLORIA — «Aa conqujg.

tas de Napoleão» - cia. deJaime Costa ~ âa 20 * 23horaa.JAftDEl, - «Prometei»,!

eu prometo», revista 4* «Boscoh, j. Maia e M. Nunes'com Ankito • Joa„a 0'Aw- *s 20 « 33 hora».JOAO CAETANO - <p-ude arara», com Jm6 Vaacoa-ceíos, Jane Qny> Dlm Tewza e outroa - *s 30 » 33

REGINA - ca túalc, tísVem». - cia, de Dercy Gon-çalves - àa 20 e 22 horas.REPUBLICA -, ,MoulÍEweu», espetáculo de varada-¦3es, oci) c o.uadro «Vesti-so«i ti pr'a mun» - & 2,noras.iíival _ «Madam* Sanat,ène» - cia. Ce Màe. oar.'*'¦ -- a.o ai f.itrHh.

*0 ;ís"!,*5Ute1". ' '•" ¦• >ü-:.u«! cen•-' e seiui .in.itoj __ ^20,16 « & iui.ua.MAUURJBIHA — «Va< te.vando, mxi&\ & Alfwffc

Br*d»í, pais -.'if,. & ^ti^.f,Jort* - te 31 üciirA

\

»«.*,..f..,,». .K J,.

Page 7: nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

.31-7-193* IMPRENSA PÒPULAft PAGTMA 7

Argjeniina, Esiados Unidos, União Soviética eOs Finalistas do Torneio Olímpico de Bola a

T IT m

o Cesto—^i

EXIBIÇÃO PRIMOROSA...

¦_ jmm, -'•

Bombas e Bombinhas

Embora batida, por 57x54, a seleção nacional cumpriu destacada «performance», como bemBrasil 26x24 — Fatais, as saídas de Alfredo e Algodão — Angelin, mais uma vez, o «ees*inha» -

Unidos e com o triunfo dos soviéticos sobre o Chile, forani os «basket-ballers» patrícios

demonstra o marcador t- Na primeira fase:Com esta derrota frente cs Estados

eiiminados do torneio olímpico

O Brasil, niuaino desfalc'adode Zé Luiz, que vinha se cons-lituindo num dos seus pnnci •nais «cestinhas» e que ioi afãs-üado por motivo de ordem dis-ciphnar, desenvolveu um esti-So de- jogo bastante eficente,neste primeiro periodo. Iniciou

[Da "

111*11! ' " J**í*BF "2

•'.»« i^Sm<?* nnJ?rPeACiai anda ',nseSura

Pai'a> leram-se os americanos, nesta A MARCHA DA CONTAGEMjaraa IMPRENSA POPULAR)

; progressivamente, ir auhíentan- oportunidade, de sua maiorr h JxUi t8 J°gar i30' 6m I d° ° S8U volume de ÍÔS°- aca" CBncha Para sobrepujar os seusneu derradeiro compromisso na'f aso de classificação do tor -meio olímpico de uola ao CC3-to, a equipe do Brasil. Destaíeita, o adversário, no Mes-«hiialli II, foi a forte repre-aentação dos Estados Unidosi}ue cm face de suas anteriores«xibições, era considerada fa-vorita absoluta. Entretanto, &Hfuc se viu foi uma atuaçãoverdadeiramente estupenda doseestobolistas brasileiros que,(graças a Isto, puderam levar o«ncontro dentro de um pano-ironia de Inteiro aquilibrio, ser->Wndo ò fato para torníi-lo sen-SMicional. A vitória dos listados"Unidos,

por uma diferença deapenas quatro pontos, diz bemdo que foi esta partida. Pordiversas ocasiões, os brasilei-iros comandaram o marcador,motadamente na primeira fase,' quando atuaram primorosamente. Ao final, as saídas deAlfredo e Algodão, ambos desílassifitrados, desnortearam oconjunto auri-verde que, emconseqüência, acabou cedendofeia diferença ji focalizada.MAGNÍFICO O PKiMKiBV

TEMPO

qui e ciosEstados 1

SEGUIRÃO OS CARIOCAS• A-íim de participar üo Tor-ineio Quadrangular a ser rea-

atoado na capital tiancieiran-:. te seguirão, respectivamente,jexta-fcira e sábado, cem des-ilno a São Paulo, as delega-

: ções do Vasco da Gama e doFlamengo.A PORTUGUESA DO EXTE-

M-IOR-. Encontra-se em entendi-[•mentos bastante adiantado»ipara & realização de cinco¦partidas no Peiu e no Chile,

,.a Portuguesa tle Deporto,*,campeã dò ultime Torneio Kio-

:í&o Paulo.CAMPEONATO

I PARAjNAENSBE' a seguinte a colocaçat

dos clubes no campeonato pa-raiiaense de futebol üo cor-rente ano: I

1') — Coritiba V. C. .... 1 I2'j — C. A. Ferroviário 2 ;2») _ Palestra Itália ,.. 'I3') — CA. Monte Alegre'' 23') — A,. E, Jáçàreziniio "> j4») _ •&•' c. Ãgua V°ftle i .5'i — A. A. Cambaraense 5 I6') — Britania E. 6T>V — B.É. Morgenau .. 9,|8»)v—C A' Paranaense'. 10

Aspecto tomado por ocasião de um treino dos ccstobolistasbrasileiros, conlra a Itália- Mario Hermes está pulando norebote, sob as vistas dc Zé l.uiz. Ontem, itúti fiiacio a excc-lente exibição cumprida, a seleção patrícia foi tlcrrotttda pelosEstudos Unidos, esyajndo-se as suas últimas esperanças de

aliiiyir ás semi-finais ¦

bando por dominar o prélio,Adotou, a equipe de Algodão,a tática de prender a bola aomáximo, somente lançando paraa cesta em condições fávorá-veis. Islo, como é natural, im-pedia u maior aç.it> dos can-trarios, possuidores de uma es-taturà sensivelmente avãntajà-da e de uma capacidade de ur-reiiiessar bastante precisa. Foiassim ie o Brasil conseguiufinalizar o primeiro tempo crvantagem no píácàícíé, assina-lando a diferença de 26x24.DUREZA NA ETAPA FINAL

Realmente, não se modificouo panorama do embate, Oraum, ora outro adversário, aa-sumia a clirr.iii.oiia do marca-dor, dando estas alternativas,um colorido bastante vivo ao,|ôgo, tornando-o atraente. Va-

oponentes que tiveram, nas sai-cias de Alirctlo e Algodão, doisprofundos golpes. Mesmo as-sim, a fase derradeira foi mui-to bem disputada, e não foraa arbitragem, um tanto pre-judicial is cores brasileiras, te-riamos uni espetáculo completo,

j O plaiiáídé filial, contudo, nãodeixou de farrer justiça ao quin-

Sob a arbitragem de doisjuizes dò Egito e dà Tchccos-lovaquia, ás equipes inicia-ram o jogo com estas consti-tuicües: BRASIL: Alfredo, Ma-rio Hermes, Algodão, Angeline Teles: ESTADOS UNIDOS:Bonlemps, Glasgow, Mc Gabe.Howgland e Pippen. Os ame-ricanos fizeram 7 X 0 — Te-les, 2X7 — 8X2 — Algodão,4 X 8 — 10 e 11 X 4 — An-gelin, 6 X 11 — 13 X 6 -Angelin, 8 X 13 — 14 X 8 -Angelin, 14 X 10 — 15 X 10— Algodão, 12 X 15 — sai McGabe e entra o gigante Lo-vellety, de 2ml0 — Alfredo.13X15— aos 9 min. segundasubstituição: sai Glasgow, en-trando Williams — Angelinempata, aos 11 minutos: 15 X15 — Alfredo, 16 X 15 — en-tra Montan no lugar de Pip-pen — M. Hermes, 18 X 15 e19 X 15 — 17 X 19 — tempoBrasil. Decorrem 17 minutose entra Tião para o poslo daAlgodão que sente O joelho —19 X 19 — M. Hermes, 21 X

O SEGUNDO TEMPO Lovellety, deixando o cam-

Volta o Brasil sem altera-, S°BíJnh«d ™ Rv™ò'ndol,

I8ções. \ngelin, 28 X 24 — 26X 28 — reorna, no quintetoamericano, Pippen — Alfredo30 X 2G — 27 e 28 X 30 —Alfredo, 31 X 28 — 30 X 31 -os brasileiros trocam passespor cerca de 4 minutos, aofim dos quais solicitam tem-po — 31 X 31 — 33 e 34 X 31

entra Friedbeiger — Tales32 X 34 — Angelin, 34 X 34

Novo gigante entra emação: Linhard — 36, 37 e 3DX 34 — Keller ocupa o lugarde Glasgow — Alfredo, 35 X30 (9 minulos) — 41 X 35 —Alfredo, 37 X 41 — duas ai-teraçõos: AlgoOão no lugar deTales e Bontemps no de Fríe-berger — 42 e. 44 X 37 — Al-frctlo, 3S e 40 X 44 — Angelin42 X 44 — tempo ESTAIiOSUNIDOS — 46 X 42 — Algo-16 minutos, 46 X 52 — voltadão é desclassificado, en-trando Almir, aos 12 minu-tos — 47 X 42 — M. Hermes,num choque com Lovellety,contunde-se «em maior gravi

19 — 21 X 21 — M. Hermes,! dade. — Sai Lovellety, retor22 X 21 — Tales. 23 X 21 —Tales, 25 X 23 — reorna Glas-gow para o lugar de Williams— Tales, 2G X 23 — 24 X 26.Fim do primeiro tempo: BRASIL 26 X ESTADOS UNIDOS24.

nando Frieberger — M. Her-mos, 43 X 47 — Tião, 44 X 47— Agora é Alfredo que saiexcluído com quatro faltas.Entra Raimundo — .8 e 50 X44 — tempo ESTADOS UNI-

DOS - 52 X 44 - Almir, aos'«BIMIIBIallagBB^^

ÍU* fi Ú h É T È M É18 Ali It S r U K IP M tr KIIKBa W I w ai B lisa li iri tr líra KvJ W BI 1i

O GARAM ESPORTE CLU-BE, DO MEIER, conquistoubrilhante vitoria domingo, n'campo do Arsenal F. C. quan-do drrrrotou o torte cnjunlcdo 4 de Novembro F; Ç, poloescore de 3 x 0. Os g-aljj doGaram forani marcados poiLilinho (2) e Jairo (1).

O Garam formou com a seguinte constituição: João Mil-ton, Tico e Nelson — Ubiraían,Dâlmír e Marujo — Carliiíliòs,(Eaiánò) Jairo, Lilinho, J:';afá, Jaime (Reno).

Marcha assim vitorioso onovo Grêmio üo Meiet.t'pti;f ãihorictulo

tmWsààBÒmmmlmWmmtâ

DK. A. CAMPOS«jiuuuuiao iiiiNTisTA)

irtncuiiiira! auatuiiiirim pur proirtlsu, uiirtv-«bicrlch>* IIMiíi-çoes üii.CLib t u{Ít]rüy<)i'£ uu líueã - líttlUÜKci íl.^tft ii ftiüVJItja(Ifúutiiij cuni iimtciitM ¦çumiiUiJü pur uu-i-us iuzuiiit'iti Co ií m í ix í i i*Í *Và iUna iiii Ciiniiii 0 D '1 a„Jur - bala U01 ils liu» , in* e subullutia iíila ü Miiiiiiil,;rl iSubiailuj ao ílii, , -iu». e tiai-lviiui. —iLt-t.iCJ.it: n mu.

.- £«l*áS'itfSlfe^ . jra*_

Dia 3, o Garam enfrentaráo torto conjunto do São JoãoF. C, no Campo do 24 deMaio, em Engenho Novo. Pa-ta êsse encontro, o Diretor dcEsportes, Wilson (o pcpiilâiiMriliuatla) convoca todrrs amadores do Primeiro s Segundtèáms,

—00—TÊNIS DE MESA

O Garáni realizou duas pai'idas enfrentando, respectivamente, o Aparecida (da Igrc-;a N. S. tia Aparecida, do Caclinmbi) o o Americano, d'Meier, veiii.eiido ao .primeirrpor GxO e ao ultimo) por 5xi

-óO—VO)

'T

O ('.aram preliarâ dia 2 con-ira o disciplinado team deVOLEY cin Aparecida do Ca-chamblj partida que vem l^sperlando gi.mtle Interesse nã.só pejo valor do quadro d"Cachambi bem como pela esirêia de novos valores na Etjütpe do Gai-airi,

X 52 - 54 e 56 X 48 — Rai-mundo, 49 X 56 — Angelin51 X 56 ( faltam dois minu-tos) — 57 X 51 — os ameri-canos procuram reter a bolaem suas mãos — M. Hermesé desclassificado, entrandoBraz — tamb:m Lovellety éexcluído, retornando B.in-temps — Tião, finalmente, fl-xa o placard: BRASIL 53 XESTADOS UNIDOS 57.OS «CESTINHASr»

Angelin, desta feita, fo, jmaior encestador do Brasil,totalizando 16 pontos. Em se-guida, surgem Alfredo lll),M. Hermes e Tales (7), Algo-dão (4), Tião e Raimundo(3) e Aimir (2)DESCLASSIFICADO O BRASIL

Com o resultado do choqueUnião Soviética X Chile, ven-cido pelo primairo daquele;paises, por 78 X 60, o B.asilfoi desclassificado para aspróximas disputas cesloboli.s-ticas. Nos demais prelios. dehoje o Uruguai venceu, iur-preendentemente, a Argenti-na, campeã mundial, por 66X 65, depois do tempo regu-lamentar haver terminado em61 X 61. Com isto, ambos ospaíses classificaram-rre paraas sami-finais, pois* a Bulpa-ria derrotou a Kra.iça, por 67X 58, eliminando-a do torneio.Na serie do Brasil, Es adosUnidos e União Soviética Co-ram os paises habilitados àssemi-finais.

Continua cada vez mais empolgante o certame deHelsinki Principalmente no bàsket, oniu os imprevistosestão nacocntlo dia n di.t, aa sensações aumentam, nunca sepodendo acertar com os vencedores ou oí> «scorosrr.

Ainda ontem ernm o Uruguai, que depois dc um iotrodlsputadisslmo, abatia n Argentina-em hntn ao cesto por6(! x C5. Houve prorrogarão, houve o diabo porque nãoaparecia um vencedor, tntis afinal os conterrâneos rie Obdu-lio Varela acabaram levando a melhor.

Dizem os jornais da sadia, nue os uruguaios choravamde oletífia, enquanto os argentinos choravam de desupon-tamento,

No final das contas, tudo 6 choro.—oOo—

Ainda no barrkct, a Bulgária abateu a França por 67 a58. Êsse placard foi considerado surpreendente, pois aFrar.ça ent franca favorita.

Nós diríamos que são coisas da Civilização Oriental...—oOo—

Entrando no futebol, fora de Hcismki, ouvimos norádio que o Penarol, chegando a Montevidéu, desfechoucargas contra altruns diretores do Corintians. Os jogado-res uruguaios contaram a história elas pedradas. Ficamossabendo que 400 pessoas depredaram o ònibiiB que condu-zia os orientais para o City Hotel.

Em compensação, vem a notícia de que o Palmeiras seprontificou a jogar em Montevidéu numíi tentativa dc re-parar as «maravilhas» dispensadas aos «players» do Pena-rol na capital bandeirante.

—oOo—leso, o nosso muito conhecido leso, parecido com He-

lcno dentro de um campo dc futebol (porque atua tln cen-tro-avante c é nervoso) acaba de ingressur no Mônaco.

Dizem que está cheio cia «gaita». Quer dizer: estácom tudo e não está prosa.

--oOo—Um dos elementos mnis reacionários da crônica espor-

tiva carioca é o sr. Benjãmin Wright, que atualmente estána Finlândia fazendo a cobertura para u Radio Globo.

Enquanlu os seus colegas Je rádio yrucurum informaihonestamente, sem fazer provocações políticas, este anti-go cantor de rádio (cantor fracassado), ontem por ocasiãodo jogo tle basket EE.UU, x Brasil, no qual perdemos por57 x 53, resolveu fazer média em cima tio juiz tcheco quedirigiu o embate.

Proferiu pelo microfone uma série de bobagens e emdado momento descobriu que o objetivo do árbitlo era pre-judicar o Brasil de qualquei maneira, pois que ass.m aU.R.S.S. e os outros paises das democracias popularesteriam sua inclusão garantida nas finitts. I

O nome desse provocador deve sei hi-in guardado pelosdesportistas Sua falação não merece créiüto. E' apenas umintrigante provisoriamente domiciliado em Helsinki, ondereina um ambiente cordial o onde todos ria atletas provaramser possível viver em paz, sem pensar em bombas de hidro-gênio ou em aviões a jacto.

W^^^^^^M^&Sê^-'^'''": ¦'¦¦¦ IXv ::.''"":'::È<:ÍV'.: :'Ê:- .'1

A cq..ipa de futebol da União Soviética, embo rá eliminada das disputas olímpicas, deixou it:r;aimpreosão favorável. A alta classe do espolie no pais do socialismo foi indisculivelmeiüK

firmada eiii Hcisiiiki —————————

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XV OLIMPIADilS UE HSLSffi KlMMMMNMBMMi

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"V- Y»^! TXTth rOLllN¦A rAKA HÚJ&

COMO SE REVELA AO MUNDO A-Os resultados até agora dos rqrrmí<TA AlI^PTrTnQAJogos Olimpicos dão-nos .mi J-òllUíilA AUOl 1UIUÜAmagnífico testemunho da sv.pe- SAÚDE E PROGRESSO DA GRANDE NAÇÃO SOCIALISTA —rior.dade do esi.ortp; sev,ético. x

Por Da COSTAsov,ético.

Magníficas vitorias está alcan-çando a juventude socialista na Icompetição máxima do csppjrte] se revelou em toda a sua gran-1 te-americanos lançou uma cam-mundial. De nossa paiúe jamais! deza a partir de 1915. Novo, c panha de descrédito contra o

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O— 7 Macu, M. tlvuriiiue 8 Janereílclro, II. Cunha ..'¦•:• í Janmij-, L. Jl|.ziiroi ....

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2— 5 Home Flèêl, E. Cnslillo .. 560 C.G.T., II. Cunha 50rj.Ojérlsa, 1). Silva 568 Xiiliii, J. Portilho 56«Oitanplin, ti. Opiliiiiiuutpj 50

3—U Oraeia, J. Gi-aca 56,» áigeria, «í. Tinuco fiü

tU OuivniiUia, úl, Nappo .... 0011 (lóltl pllaltl, I,. Lins 48]

*• Gold Mary, S. Mficliadu 501—12 üiilios, A. Itibas 061

Silesia, S. P. Bitidro .. 50 :t13 Faioieda, J. Uallica .... 0014 Sombra UrantlG, A. Bels 4815 Zaira, O. Castro 43

Dama, P. Coelho 64

5° PÁREO1.300 MÚTUOS — CKS 50.000.0u

AS 22,10 HOUAS — (BETTING)t—1 Crossii, N. Pereira 66

% Áícuznba. L. Dominguei iííGrüo Viiir, 11. Martins .. 50'Mau, h, Blgoui 58

» Ha».}-, M. Nappo 182— 5 Cracoylo, 1). Silva 56'

llastaltieito, P. Coelho ,. ÕXTopasio, L. Mezurmj ... áiLíiiiicifo, N| ctirro 5(f

» BaudolelrO) A. Ifcyjia ., 51"^ ' 3— 1) Slamiiia, 1. Graça 52» U. liulivlitjla, S. Machado 56,

10 Frontal, K. Castillo 5611 Itntliiha, I, Marins

p. Maná, XX 621—12 Alvino, J. Tinoco 03

» Oriente, C. Calleri 5213 Arapuan, D. Ferreira ... 6114 Pilantra, i. Portilho .... 6916 Muzuzu, V. Cunha 13

» Ninguém, V. BaluU ..... 68

1.600 METBOS — CKS 80.000,00AS 23,20 HOUAS — (BKTTING)í— 1 Marshall, ci. Ferrei» .

» Kurdo, li. Cunha Guariiiuan, C. Calleri ..My I.ord, XX l):ii;u, F. Sobreiro ....

2— 5 Sliinltoba, U. FerreiraIthifitufá, li, Alezaroü ..IUuu Dreani, J. («rataMatador, 3. MaiUns ..

» Jeca; J. Portilho '.) MadrlEnl, L. Blgonl ..» Arrot Amargo, Tavares

10 B. Novarro, E. Castillo11 Cracllo, N. Motta 51

» Ituano, J. Tinoco' 511—12 táeáíistái B. Martins .... 64

13 Path Flndcr, M. Henrique 51U Ocre, J. Marclinnt 53Iíí Presídeute, O. Macedo ,. &5

» Klati, N. Pereira 51» Pesadelo, O. Silva 51

7° PÁREO1.400 MirXItOS — CBS 50.000,00

,\S 24,00 IIOBAS — (BETTIJJG)l— 1 Poliu, E. Castillo 58

ÉCelei-o, I.. Lins 60Alvôr, J Tinoeo 50

3— 1 Sol Bonito, II. ltibelro .. 546 Velho Pobre, U. Silva .. 626 Intrépido, M. Henrique .. "ti

58 j S— 7 irslonia, B. Martins 60

'cnlade, mas em plena ascrenção a partir de 1925, íoi pre-ciso que contingências histori-cas, resultantes da últimaguerra, propiciassem ao mundoo conhecimento desse novo as-pecto da sociedade soviética.

duvidámos das suas reais po&-sibilidades e, na medida do pos-sjvel, divulgamos seus grandesfeitos

E' sabido que a antiga Rus-sia, demineda pelo tzarismo.nunca se destacou nas compe-,tlções esportivas européias. E! PeIa sua superioridade, o es-

ü1 quando tomou parte nos Jogo.-) j Porte sovietico nos dá no mo-56 Olímpicos anteriores à guerra i mentr' a Prcva do alto S''a« de55! de 1914-18 não foi além de tinta ™'ldo e ^°^'C",sn a que atin-!i*! posição modesta em re'nçào a i?1" ° Pnvo soviético.'^; muitas naçOes participantes. O j Quando a URSS anunciou a1,51 esporte soviético nascido iia sua Rdes&ó ao Comitê Oltmpl-ç,? | grande batalha pela construção co Internacional a imprensa651 do socialismo, praticamente so estipendiada pelos dólares nor-

$ ESTREANTES DE HOJE

3 listalo, A. Britto9 1'uiita, A. .Cosa

1—10 Jequitinhonha, Calleri11 ícaro, 8. P. Bibeiro .11 Bio Verde U. Cunha .sCarlnho, M| Corra

NOSSAS INDICAÇÕESRUIVO — JEFFY — LUETZOVV

MAU — CALMETE — BO.SPHORINO7;HA1V1ELESS — NORA ~ GILDINjHAHOME FLEET — ORAOIA — CUBAARAPUAN CRAr^O — CRACOVIAMATADOR — MADRIGAL — MUSTAFAFOLJN - S. BONITO - JEQUITINHONHA

T

Lord Tltan — Masculino,castanho, 8 nnos, São Paulo.Lord Wembtey e Tanlt, cria-ção da Diretoria de Remontae Veterinária do Exercito epropriedade do sr. Waldemarde Paula, Mendes. Treinador;A. Moreira.

Cora — Feminino, castanhoescuro, 4 anos. D, Federal.Corregidor e Mitidav Dollie,criação do Espolio FranciscoWalter Hime e propriedade dcStud Fazenda Nova. Treina,dór; R. Martinez.

Nerita — feminino, castanho,4 anos, São Paulo, Trinldadem Macahyba, criação do sr.C. G. Paula Machado o pro-priedade do sr. A.. O. Guilher-ms Sandoli.

Treinador — I. Sousa..Ogaripha — feminino alazão,fi anos, Sfio Paulo, Ugelo c Sa-phir», criação do w\ José Ho-mera da Melo • proorledadrdo Stud Campo Orando.

Treinador — Osmar V, RelaCuba — fomlnino, santanho

T anos. Minas Gerais, Shnng»'• La Espini, orinçüo «k TorrMHouiam Rodrigues dia Cuubo, rpropriedade é> Stud Albatraa

Treinado? — Pedro OusmFilho.

Gilmar — femlnirni?, sasia-nho, S anos, São Paulo, Ilida!-go Mamera, criação do liara;Ssato *;áta t fpofjpimiwiB efô

Stud Rocha Faria.Treinador — Jorge Morga.

do.Xirka — Feminino, alazão

5 anos, R. G, Sul, Vanidosoe Espora, criação dr. sr. OlavoSaldanha e Lucas Gomes tpropriednde do Stud Arlequim.

Silesia — feminino, castanhoanos. Paranã. Cysttl em

Dlatriba, criação do A. PiotiIrmãos e pionriadade do sr.

Moys^s Luplon.Treinador — I. Souza.Ninguém — Masculino, cas-

tanho, 7 anos, R.G. Sul, Baí-lariii a Guachinuha, criação daar. Oscar Jager e propriedadedo Stud Serraverda. Treina-dor: G. Feljé.

Manitoba — feminino, casta-nho, 5 anos, Sfio Paulo, Ma-ranta em Paroby, criação dosr. C. G, Paula Machado apropriedade do Stud Paula Ma-charlo.

Treina*» — B, jTraltaa.D«go — uiiutculino, castanho,

6 anos, ParanA, Grand Fiíé amParaná Ltda. * firoprledade doStud Irene.

Treinador — A. Benuardini.Cracilo — masculino, alaüão.

6 anoa, H. 9. tio Sul, Gratoem Fioreciüa, criação do espo-lio Gaspar de Carvalho « pre-priedade do ssr, Joaí GuiduUrlandUü.

, lieinadog *

desporte soviético, campanhaque se revelava pela pura esimples negação dos notáveisêxitos alcançados, quando nãopela publicação de pequenasnotícias encimadas por títulosduvidosos. Então víamos aa in-terrogações e reticências comqire se procurava dar ao pú-blico a Impressão de que tudonão passava de embuste.

A Unifio Soviética anuncia-va antes dos Jogos que seusdesportistas detinham 68 re-cordes mundiais. Não Importaque em Helsinkl os soviéticostenham sido superados em vá-rias competições. O que nãosofre contestação é a alta cias-se de seus jogadores que con-quistam medalhas e arrebatniutítulos e as melhores colocações ató então em poder deoutros paises.

Oerta Imprensa gozava, an-tecipadamente, com uma gran-de vitória dos norte-america-os, baseada numa contagem depontos que não é oficial, nemaceita pplo Comitê Olimpico.Acontece que torcendo ou des-tercendo a contagem de pon-tos até o presente assegura

trando que a delegação olim»pica da URSS ainda é a maisequilibrada, porquanto tem fei»to uma média de pontos con»siderável nos diversos esportes,Há que destacar a atuação 'laB

vantagem para a União Soylê- moças e rapazes no esporte bá»tica. Encontraram então unia ai(,0 qUe $, 3em dúvida, a kitformula «sui-goneris»; passarama divulgar apenas os pontosobtidos nas provas de atletis-mo, em que surgem os norte-americanos com relativa vanta-gem. Esquecem-se, ou fazemquestão de se esquecer que o.-rJogos Olimpicos são disputados em 21 esportes diferentese que não há nenhuma vanta-

gem obter pontos favoráveisem duas ou trfts modalidadesquando nos demais esportesnão se tem uma posição sa-Ilente, ou simplesmente desta-cada. Os resultados estilo mos-

nástica cm paralelas, barra, ça*valete, argolas e outras, sur»preelidenles, também, un boaçcolocações nas regatas, coih*das, lançamento de pesos e so»bretudo na estupenda vit.ir'adas Innçticloras de discos. Ou*ti-pi grande revelação são os, reosaltados parciais das lutas liavres, box e levantamento. En»fim, umn grande vitoria do cx>porte soviético nas Olimpiadiude Hclsinlci, vitoria que tuilsIndica inigualável em toda ahistoria das competições olim"nicas.

11 O -I tí,Equitação (Con- (

dchoras

eurso completo e provasdama).

horas — Esgrima (sabre,prova Individual).

horas — B?!a no cesto (Fl-nal) - Local; Estádio de Mesauhalli H.

-*

%úSSSSBOBBSSSmm

DOSáfJÉwnBBHnn9Bse&.

AMERICADepoto da excursão ca Pa-

ragu&i, os rubros entregar-se-fio, de ooi po e alma, aos pre-parativos para o próximo certa-me metropolitano. Cogita-se deum rumlBlciiü, no dia T rindou-ro, para a apresentação de Ga-vT.Uai k torcida.

BANGUOa mentores bantfuensea des-

úonhecnm. oficialmente, o Inte-cesse do Pmlmeiraa pelo médioMirim. qua. por aínal, sa catiosírs, aom o pe gesseda.

BOTAFOGOOom c empatu registrado no

prélio contra o Real Madnd, a«ppiutga suroíiêia laursou-oa m

Quadrangular que foi levado aefeito em Caracas. Oa alvi-ne-erros ocuparam a segunda co-locatj&o.

C. DO RIOlCirtlveram «n atividade, nu

tarde de ontem, os profisriooals cantorrienses. A práticaoontuu com a preRenç» da trdoa os titulares.

FLAMENGOO mola matogrosacnse Tia

rcln deverá ter a sua opoitulidade no eaquadrão rubro-ne-grò, na9 peleja? dn loineio quuÜrangular gu« e« ír.icwr, do-ftUllgdj,

¦aMIM

tO horas Natação (Saltosde plataforma, simultâneos^,para homens)!

1-1 500 metros (nado U»vre), homens.

— 400 metros (livres)',,damas.

- Watcrpolo.11 horas — Ciclismo:

1 — 1.000 meiros (FinalVi14 horas —- Box (segunde

eérie).Io horas — Esgrima (sabre),

prova individual, sigunda parte)16 horas — Bola ao cesto

(Final) — Local: Messuhallitl17 horas — Natação:

1 Salto de plataforma (hcamens, segundo grupo, slmultâ»tieo.)

—- 1 500 metros (livres^,— 2Ü0 metros (homens).— 100 metros (costas, da»

irias, final).fi — 10C metros (costas, hfl»

mens. semifinais).— Watcrpolo.

18 horas - Ciclismo:^l — 1.000 metro*' (veto°pTÍdacle, final),

•}. — 2.000 metros (final),ltí horas — Exibições no Ea»

,£p io Olímpico,10,30 iiin.iv; — l.-c,-. tr.p,r:pip>fe

e4rl«i*

i

Page 8: nos Mesmos Propésitmtio VARGÃSTRIPUDIAmemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01119.pdf · 2012-05-09 · ceu de pé, no Campo tte Es-portes da Vila Portuária, na Sc.tidc, aguardando

Apoio Oficiül da Prefeitura de João ressoaà Campanha em Defesa do Peiróleo Brasileiro_. ii ii ' « ii i _,, 11 - i

ucra o Fazendeiro Vargaso Aumento do Preço da CarneJ&SmbWCopi

40 mil quilos de carne entregues aos frigoríficos para exportação abasteceriam P. Alegre du-ranie 3 meses — Aumento de Cr$ 4,00 — Traz - a marca "60" o gado do latifundiário de Itu

VARGAS sc locupleta com o aumento do proço da carne, como—-— grande criador dc gado no Rio Grande do Sul ¦

BEBEU VENENO(Conclusão ila .... pág.j

dominar pela idéia sinistra dosuicídio. Mas resolveu quemorrer sozinha era largar aoabandono e à miséria os três

lillios pequenos: o mais velho,Hilton, do . anos, Arnaldo de3, e Carlos com apenas 1,Muito meditou na sorte dos

filhos, decidindo finalmente,matá-los também.

O REMORSOOntem pela manhã adqtii-

riu um vidro de veneno pararatos. Tomou a metade docorrossivo c deu a outra me-tado aos fílhinhoB. Mas átarde o veneno começou a fa-ster efeito e as crianças pas-saram a gritar e sn contorce-trem em horríveis dores. Ven-do os filhos naquele estado,«ssaltou-lho profundo remor-fo. Daí ter corrido ao Posto«fe Assistência e pedido socor-ti".

D. Hilda narrou sua tristeMctória presa de convulsivo

pranto. O seu arrependimen-to, a pena que sentia pelascrianças, dizia ela, faziam-nasoírvr mais ainda. Entre-tanto, a historia desta pobremãe. levada ao desespero nãoencerra apenas tristeza. E'um libelo contra a situação

de miséria em que se encon-tra o povo. Traduz todo ohorror da vida de milhares defamílias, cariacas a braços

com problemas de toda espé-cie.

TREZENTOS ANOS DEFUNDAÇÃO

CURITIBA, 30 (I.P.) -Transcorreu ontem o 340.' ani-versário do fundação da cida-dc de Paranaguá. Também on-tem foi comemorado o 25.» ani-

PORTO ALEGRE, 20 —(Correspondência especial) —Pebaixo de uma onda de pro-tea tos da população, em todo oEstado, o governo vai levandoà prática sua política de ea-fomeamento, concedendo novosaumentos de preços aos tubarfies e latifundiários. A mani-íestaçOes de protesto culmina-ram com a passeata realizadanesta capital, tendo a frente osvereadores Tereslo Meireles,Leopoldo Machado e AlbertoAndré, até o palácio do gover-no, ocasião em que o governa-dor foi vaiado pelo povo.

A OLIGARQUIA VAROASO aumento, que a oligarquia

Arroz VelhofPara oCarioca

Estão sendo descarregadasno Cais do Porto 120 mil sa-cas de arroz, vindo do RioGrande do Sul para o abaste-cimento carioca. Este carrega-mento, segundo a COFAP,faz parte de um plano do I. R.G.A. para regularizar o mer-cado de arroz desta capital.

Trata-se, porém, de maisum golpe que o IRGA preten-de dar. O arroz a ser fornecidoao carioca é o resto de um es-toque velho imprestável paraa exportação e que já estáem distribuição no Rio Gran-de. Além dis..o, os tipos mo-lhores poderiam ser majora-dos sem que a populaçãopercebesse.

A pretenção do IRGA, en-tretanto, tem a inteira conl-vencia da COFAP, que perml-

versário da Escola Normal da-j tiu fossem as vendas feitasquela cidade. | diretamente sem qualquer ln-

t.rvenção sua.

doa latifundiários Vargas san-cionou há alguns dias, é de CrS4,00 por quilo. A carno passa-ria a ser vendida, assim, a 10cruzeiros. Foi éle posto em vi-gor acompanhado de uma sériede medidas fascistas: em todosos açougues desta capital fo-ram colocados policiais paratentar impedir a repulsa po-pular.

Em cada boi, de acordo como aumento, os fazendeiros lu-crarão mais Cr$ 1,600,00. Osbeneficiados são os ManecoVargas (Secretário da Agricul-tura, fazendeiro, filho de Ge-túlio), Ernesto Dorneles (go-vernador do Estado, fazendo!-ro, primo de Getulio), Vieirade Macedo (grande fazendeiro,primo de Getulio), Jango Gou-lart, e, finalmente, o próprioVargas, cujo gado, embora en-tre na Swift de Rio Grandeem nome de multa gente, trazsempre a marca de suas es-tanclas — a marca «60».

ATINGIDA A CLASSEOPERARIA

Os 4 cruzeiros em cada quilode carne serão diretamente ar-rançados dos bolsos dos tra-balhadores, sobre os quais re-cai o peso da carestia. As fa-milias sub-nutridas dos ferro-viários, dos metalúrgicos, queexigem aumento do CrS 350,00,dos transviárlos, dos funciona-rios municipais, que reivindi-cam melhoria há dois anos, dosmineiros de São Jcrfinimo, que

definham lentamente debaixo daterra, estão sentindo, desdu já,os efeitos desse novo aumento.

CARNE PARA OS TRUSTEdConcedida a majoração, fo!

posto em vigor também o ra-cionamento da'carne, em cará-ter não-oficlal. No caso, surgeentão um aspecto Interessan-to: antes, o motivo alegado pe-los fazendeiros (a oligarquiaVargas) para não abastecerPerto Alegre eram os baixospreços. Agora, segundo Infor-ma o jornal «A Tribuna», re- consumo mensal de carne, emvelando uma informação co-, toda a cidade, é de 0 mil oa-lhlda em fonte segura, os fa- becas de gado.

zendelros conseguiram do go-verno 'permissão

para venderaos frigoríficos estrangeiros 40mil cabeças de gado. O jornal«Folha da Tarde», em ediçãode 18 do corrente, confirmavaa denúncia, declarando que osFrigoríficos Sul-Braalleiros ha-viam embarcado no «Italmbé»5 mil quilos do carne. Essas 40mil cabeças de gado, que estãosendo desviadas para o exteriorpelos frigoríficos ianques, da-riam para abastecer Porto Ale-gre durante trfis meses, pois o

-— O O prefeito de João Pessoa, sr. Luis de Oliveir,Lima, telegrafoü ao general Felicíssimo Cardoso, pn-sidente do CEDPEN, comunicando ter a Municipaliclrde da capital paraibana dado ao coronel Sá e Berievdes, quando de sua passagem por aquela cidade, «to.'.o apoio à sua tarefa altamente dignificante e patriólica de esclarecimento popular para à defesa do petrók-ibrasileiro».

Frisa o despacho que o governo municipal, «nu;.medindo esforços para uma recepção condigna ao ilustre visitante, ofereceu-lhe a necessária hospedagemcontribuindo ainda, juntamente com o Centro Paraíbano de Estudos e Defesa do Petróleo, para o devido êxitfe brilhantismo desse movimento em prol da nossa desejada emancipação econômica».

DO GOVERNADOR JOSÉ' AMÉRICOO presidente do CEDPEN também recebeu um ti

legrama do governador da Paraiba, sr. José Americde Almeida, informando que a conferência do coroneBenevides, em João Pessoa, foi realizada com o apoi<e as garantias da lei.

Protesta a CISCAI ContraÁs Demissões na J. R. Pires

A Comissão Inter-SindicalContra a Assiduidade Integralenviou à firma J. R. PiresComercio e Indústria S. A. oseguinte telegrama:-

«A Comissão Inter-SindicalContra a Assiduidade Integral,reunida a 25 do corrente coma participação de 21 sindica'tos deita capital, resolveu pro-testar veementemente contraa dispensa do trabalhador Ga-briel Alves Macedo Lima poi

motivo de distribuição dedocumentos editados por estacomissão, A dispensa poste-rlor de mais 10 trabalhadoresagravou a situação, motivopelo qual estamos convocandonova reunião da Comissãopara discutir medidas em fa-ce da intransigência dessafirma.

ABAIXO A ASSIDUIDADEINTEGRAL!

as) Orival de Carvalho, pre-sidente».

Adiado o Julgamento do"Habeas - Corpus" de Elias Chaves NetoDecidiu o Supremo Tribunal Feder ai transformar o recurso em diligên-

cia. mantendo assim na prisão o jornalista — Solidariedade

SUICIDOU-SE - COLISÃO DE VEÍCULOS — ANCIÃO ATRO-PELADO — TOMOU INJEÇÃO E MORREU — COLHIDO O CA-

MINHÃO PELO TREM —¦ DENUNCIADO O DELEGADO —.'cln (istriidu -"tlo-VetrópolI. tra-

/i-Kiivn o ônibus p.rt.nconto & Via-«ao Kstríla Uo Norte, chapa S1C-.7,lliriKÍ.o pelo mototiüta Valdir As-ftis. O coletivo quo fuz a Jlnlm.'.nlia-Cnxin.u so encontrava supor-Kütiiüo o uo nproximur-M. tio ilu-quo du Caxias, ilcpols dt- passar abarreira, *oi .«(ruido por um ca-mlnlião, passando ambos os v.i-iilos

disputar unia corrida. Km tr.nlcU» Hotel Ribeiro, o caminhão cuja•e.mjtii não foi unotudu, (tfoellOlW oínibus, utinindo-o sobro uma rr-voro.

Itcsultado: sofreram ferimento 1_pussa^elros o muis o tn.vii.or tioônibus, Fernando Vieira, de 17anos, residente à rua 1'iumbl, il,«ra Bonsucesso. Os passageiros le-ridos, (lui.iirÜKuioN em Caxias, cquo foram medicados uo HospitalGetulio Vargas, ali se Identifica-ram: Armando Gouveia, ile 51 anos,

sua esposa Dlmili Gouveia, resi-dentes i- rua -.'emambuco, 28; Ota-tílio Siqueira du Souza, operário,jriia Maciel, -tal; Antônio José deljnu7.il, du 1)2 anos, rua uatemulu,_.'_, o condutor de bonde Otn.llloBturtlns lio Oliveiru, rua Kio G.do Sul, 'l'"'l; Valdir dc Sá Coutinho,ma Tcdro Correia, J12B; JoaquimCinto de Castro, rua Seto de Se-tunibro, SOI; filia Santos da Con-ceicão, rua dns Careiras, l.li; f.van-j-j-lina Itibeiro, rua Pedro Correia,B0; o Mario Ferreira Guimarães,Avenida Paulista, !'-.,

Alui'- sofreram lurimontos: José.'urreira, opeiúrio, de 19 anos, rua.Tanuárln, 01, om Coelbo Noto; Jo-sé Ribeiro, do 11 anos, domicilia-do em Niterói, à rua .'ária llrcs-tina, lõ-;; Jamllra Sarmento, a rua«nronesa, Í.SÜO, cm Engenho Novoe Catarina Paiva, domiciliada àK_tr_dii da Comarca, B80.SIIICIDOU-SM

Ingerindo forte dóst de formlcl-«Ia, suleldou-se o jovem José Oo-meu Cu.istrnll, de 21 anos. O fatoverificou-se nu rua 1), a. 3, do balr-ro do r._.iii;ali. Segundo apurou &reportagem, .To_6 Gomes so achavadesempregado ha ínnlto tempo otoria pedido a irmã, GuilhorminaGomes, dinheiro para comprar cl-jçarro. Ao invés de cigarro, com-prou veneno, com o qual se ma-ton. Ainda fui levado para o Uos-pitai Ho. ha Faria, oude nada pode»er feito para salvá-lo. O cadáverno encontra recolhido ao necroté-rin do Instituto Médico Legal.

OOMSJLO DK VEÍCULOS

Com destino & Covau.n, em Ni-terei viajava o ônibus da aVln.ãoAra.atuba», chapa .-50-06, dirigidopelo motorista Robertlno dc Sou-sn. Em melo ú vingem ul barroouo auto particular cltapa 32-75, quoera dirigido pelo seu proprietário,o tenente Luciano Marreto Couto,viajando no m^smo veiculo o se-gundo tenento do Exército WitiCerquelrn. A coll.üo foi violenta,e o» dois militares sofreram gra-ves ferimentos. O tenente Wit- foio mais atingido, tendo fratura doorftnlo e sc encontra internado ncHospital Antônio Carlos,

ATEOPELADO

Solo-VM sai--•'"(leiil. verificou-

jue ontvia B* iw>__ol>o Jaulo., _._CIrciiii? d» Pe ¦

jíJis . Uo mo-mento em qae

^travMiava «quíl» rua, e em fren-*$_.•». BBMtí «#. * HM-fe »«** 1

mlngos Bod-igucs da Neves, do 75, anos do Idade, casado, foi colhido

. por um auto de chapa ignorada,¦ quo por alt trafegava a grande ve-; locldndc. Atirado à distância, o, pobre velhinho sofreu gravíssimasi lesões, vindo a falecer antes de. receber quaisquer socorro* m£-

dlco...

í-fCIAO

íjfys

INJKCiO FATÍDICA

Sofria D. Ercilia Lopes dos San-tos de horríveis crises de asma.E quando o mal cro mais insupor-túvel, ela o aliviava, aplicando emsi mesma injeções de adrenalina.Assim faiia há algum tempo e on-tem foi encontrada morta em fren-to á sua residência, à rua Pedro deCarvalho, 62_. Havia se aplicadopoucos Instantes antes uma inje-cão. Teria sido vítima do un «o-lapso.

COLHIDO O CAMINHÃO

PELO TIIEM

As passagens do nivel nas viasférreas do Distrito Federal contl-

auam dando motivo a desastres. Umtrem da Leopoldina que procedia a1'ctrépolis, colheu de cheio na pas-sagem existente cm Caxias, o ca-ininhão de chapas D.F. .0-35-05 e11.J. 1-05-07, que era dirigido pelomotorista Valdir de Assis e trans-portando nn. carregamento de ai-cool.

O caminhão foi arrastado duran-le vários metros pelo trciu, reduzi-do a írungulho. o a seguir pegoufogo. O motorista escapou por tetabandonado o veículo ao pressentiro choquo -"«vltável,

Felizmente nuo houve vítima, ape-tar de viajarem multas pessoas noIrem.

DENUNCIADO O DELEGADO

Pelo promotor Josó Francisco doOliveiru foi apresentada denúnciaeoutru o delegado Oluvo de Cam-pos Pinto, autor do bárbaro ospac-comento do preso José Faustluo,íato ocorrido no dia II de janeiro,aa Delegacia de Vigilância.

José Faustlno foi surrado im-piedosamente a palmatória, ató asmãos sangrarem.

NO DIA A DIA

As Razões de Walter RosaFoi um instante de supremo desespero e amarga rc-

volta, Walter Robôs levantou-se do banco dos réus e gritoupara o juiz:

A Justiça aqui é dinheiro. Isto é uma justiça cana-lha! Me condenam porque sou pobre e negro. Se fosse rico,tudo se arrumaria a meu favor,

E depois, se voltando para os seus acusadores:Vocês todos estão comprados!

A cena passou-se no sal5o do Tribunal do Júri, emNiterói e Walter Rosa foi arrastado do recinto sob cruéisespancamentos, algemado, mas gritando sempre a suacólera:

Justiça de canalhas IPois ôsse desgraçado homem, os leitores sabem, foi

condenado a 30 anos de prisão por um crime realmentebárbaro. Ele matou a golpes de foice um desembargador,cm Pctrópolis. Matou e confessou depois que o fizera amando da mulher de sua vítima, de quem era amante. Amulher desejaria se ver livre do incômodo do marido. Etambém êle disse que um promotor o instruirá ao crime, eeste promotor tambem, pelo visto, teria as suas relações

amorosas com a esposa do magistrado. E perguntado porque matara, disse que fora em promessa de que lhe seria

dado um carro. Mas n5o o quizeram ouvir. E sem nenhumainvestigação chamaram-no de mentiroso E contra ele sozi-nho foi lançada a responsabilidade de tudo, e êle entãosentindo a injustiça que lhe faziam, e tantas vezes depoisde reclamar quo tambem os mandantes do crime pelomesmo respondessem, explodiu em doido acesso e desaba-tou, atirando ao rosto do juiz e do tribunal que o julgavaa simira incontida:

— Justiça aqui é dinheiro!Nenhum tribunal certamente o absolveria. Mas ne-nhum tribunal que realmente quizesse fazer justiça sc fur-taria ao dever de ouvi-lo e de chamar íi responsabilidade o

promotor e a mulher apontados como mandantes do liomi-adio. E por que foram excluidos do processo? Walter Rosaencontra a explicação de tudo ao afirmar que ambos sãoricos, têm dinheiro, tiveram como se pôr a salvo. E essadura verdade êle proclamou e com ela nos lábios foi espan-cado e condenado. Mag o juiz e o Tribunal que julgaramWalter Rosas o ouviram nua. palavras desesperadas, estãocertos, tranqüilamente certos de que ele proferiu uma ca-limlnT Walter Rosa teria mentido? Nãô é o dinheiro quefa» • justiça? Esta justiça que todos sabemos?

H. T.

1

Na sessão de ontem, do Su-premo Tribunal Federal, sob apresidência do Ministro JoséLinhares, funcionando comorelator o Ministro Lafaiete üeAndrade, foi julgado o recur-so tle «habeas-corpus» apre-sentado pelo advogado, sr.Evandro Lins e Silva em fa-vor do jornalista e advogadopaulista, sr. Elias Chaves No-io, preso desde 26 de janeirodeste ano, envolvido na monstruosa farsa policial-militaiforjada contra o matutin.«Hoje», que se edita na capi-tal bandeirante.

Por unanimidade foi o jul-gamento transformado em di-iigéncia, fórmula encontradapelo STF para manter arbitra-ria e ilegalmente preso o jor-nalista Elias Chaves Neto. Aalegação que fundamentou o.svotos pronunciados foi a deque o julgamento só poderiaser preferido após informa-ções enviadas de São Paulo,que elucidassem os motivospara o excesso de prazo entreo início do processo e a con-clusãn da' formação de culpa,de vez que a lei determina omáximo de 30 dias para essatase processual.

Da tribuna o sr. EvandroLins e Silva defendeu elo-quentemente a tese da incom-petência da Justiça Militar,demonstrando que, se crime ti-vesse havido na publicação dematéria, em novembro do anopassado, pelo jornal «Hoje.,relativa a uma ordem de con-vocação de reservistas para oserviço ativo do Exórclto, ocrime seria de imprensa e,

de Imprensa e nunca no Códi-go Militar. Demonstrou aindao monstruoso absurdo da prisão do sr. Elias Chaves Ne-to, quando da invasão policial-militar de um jornal no quala sua posição era de som-pies e ocasional coíeborador e liquidante da em-presa gráfica onde o mesmoera impresso. Referiu-se ain-da, à coação de que estavasendo vitima o . jornalista háseis meses, encarcerado en-quanto que o prazo legal de 30dias para a terminação do sumário do culpa já havia sidoultrapassado várias vozes.A DECISÃO

O relator do recurso, Minis-tro Lafaiete de Andrade. de«:o seu voto favorável à conces-rrão da medida. Coube ao Ministro Luiz Galloti, numa ar-gumentação tendenciosa e niüdaniente fascista, orientar adiscussão do processo no sen

| tido da necessidade de umaanálise mais profunda da.causas determinantes da di-latação sucessiva do prazo le-gal de 30 dias. O MinistroNelson Hungria, pronuncian-do-se favorável, inicialmenteà concessão da medida quoviria devolver à liberdade ojornalista Elias Chaves Netoe votando, finalmente, pelaconversão do julgamento emdiligência, teve oportunidadede acentuar o absurdo na de.mora da conclusão des autosdeclarando que, se ocorrênciassurgiram à margem do pro-cesso, conforme alegavam asautoridades militares da »Auditoria de Guerra, por elar

sado nem prejudicado o pa-ciente.

De tudo se pôde concluir quehouve deliberação premedita-da dos magistrados daquelaCorte Suprema de Justiça depostergar o quanto possivel ojulgamento do recurso de «ha-beas-corpus», lmpondo-se, porIsso, um maior movimento desolidariedade, especialmentepor parte dos jornalistas esuas organizações profissio-nais, a fim de arrancar docárcere o bravo colega pau-lista.

ONTEM NO AA^ACANk

FLUMINENSE 2 x0 CORINTIANS

Orlando abriu a contagem e Marinho completou— Renda superior a 770 mil cruzeiros —-

Boa a arbitragem No gramado do Maracanã.

Fluminense e Corintians de-frontaram-se ontem, dispu-tando a primeira partida dastinais da «Copa-Kio».ORLANDO. 1 X ü

No primeiro tempo, o Flu-minense manobrora com de-senvoltura dentro do campo,pressionando fortemente osadversários. Depois de vária,oportunidades perdidas pelo.tricolores para marcar, Orlan-do abriu a contagem aos 23minutos numa cabeçada be-lísslma, completando um arremate de Quincas na cobrançade uma falta.FINAL 2x4

No inicio do segundo tempo,o Corintians pressionou for-temente a meta de Castilhoprocurando o empate.

O Fluminense custou a a-juntar suas Unhas, diante do

ímpeto dos paulistas, maafinal se recuperou. E ao*21 minutos, aproveitando bo.-,chance. Marinho aumentoipara os cariocas. Com o piacard marcando 2x0, esgotou«re o tempo regulamentar.

-iUADRU SFLUMINENSE - Castolho

Pindaro e Pinheiro; EdsonJair e Bigode; Telê (Robson.Orlando, Marinho (Simões)Jidi e Quincas.

CORINTIANS — Gilmar, Ho.nero e Olavo; Idarío, Sula .Julião; Cláudio, Lulzinho, Ga-ão (Jackson), Carbone e Ma

rio (Coloubo).IUIZ E RENDA

Ariston o «match» o jur.português Joaquim Campos.Sua atuação foi boa. A rend.atingiu a mais de 770 mil cruzeiros.

IMPRESSÕES DEVIAGEM À URSSNo próximo dia 8 de agôs- homenageados falarão sobre

to, em local a ser oportuna- Jsuas impressões da URSS. Amente anunciado, realizar-s*e-á uma homenagem ao es-critor Dalcidio Jurandir eseus companheiros de viagemà União Soviética, vereadorEliseu Alves de Oliveira, tece-lão Osvaldo Borges Teixeira emarítimo Humberto AlvesCampeio. Nesta ocasião, os

Comissão Promotora é presi-dida pelo jornalista Luiz Lu-na, presidente do Comitê deImprensa da Câmara do Dis-trito, arquiteto Alcides RochaMiranda, deputado RobertoMorena, pintor Campofioritoe professor Milton Eloy.

imi Audiência para ve.8_.erar'obre o Dissídio dos VidreirosRECUSARAM OS TRABALHADO RES A PROPOSTA DE ACORDO

— SERÁ DISCUTIDA A QUESTÃO EM ASSEMBLÉIA —

portanto, enquadrável na Lei I não poderia ser responsabili-

Realizou-se, ontem, na pri-meira Junta de Conciliação, oJulgamento do dissidio ausci-tado pelo Sindicato dos Traba-lhadores na Indústria de Vi-dros e Cristais do Rio de Ja-neiro, em favor de 400 empre-gados da firma José Scairone,A reclamação apresentada pe-loa operários refere-se ao pa-gamento de salários atrasados,férias e indenizações, por tera empresa cerrado suas portas,alegando falta de matérias pri-mas, sem, no entanto, anulAr

Carta Aberta de Pablo PicassoA um Jovem Pintor Espanhol

PARIS. Julho (I. P.) _Da Espanha martirizada maaindomável, um jovem pintor es-creveu ao grande mestre Pa-blo Picasso, expressando-lhesua admiração de discípulo eaua adesão ao seu modo de sen-tir a vida, O jovem artista,cujo nome não foi divulgadopara que não o atingisse a re-pressão fascista, explica a PI-casso suas imensas dificulda-dea para criar, dadas aa tre-mendas condições de existèn-cia em que se encontra a imen-aa maioria dos espanhóis. «Amiséria me rodeia — disse —maa nâo renego aos que a so-trem e quisera dar-lhes umavoz».

Picasso respondeu ao jovempintor com a seguinte cartaaberta:

«Recebi sua carta. Por elaaei das dificuldades que, ao ini-cio de sua vida artiaüca, se 1c-vantam em seu caminho, e tam-bém do seu empenho em prós-seguir no trabalho, pensandoom um amanhã melhor; situa-ção e maneira de pensar quarefletem, sem dúvida alguma,as da nova geração intelectualde nosso pais, do espirito re-belde e fiel ao Ideal dos an-tepassados que de armas namão, lutaram pela República,de 1836 a 1039.

Para você, jovem pintor,como para o escritor e o mú-sico na Espanha de franco, asdificuldades materiais, a faltade liberdade para expressartudo o que a realidade viva denosso povo sugere, são outrostantos obstáculos ao trabalhode criação artística; mas os obs-táeulos, por maiores que sejam,não podem deter nossa obraA Espanha necessita ds nossavor,; tomou que denunciar t ml-séria, a corrupção do regime,penetrar no coração do povofiaj_ft isqttcat eUU aentimea-

*

PABLO PICASSOtos, Incentivar sua luta, reco-lher seu heroísmo.

Os problemas que se apre-sentam ao jovem intelectuasão também conhecidos do juvem operário, que morre üvfome sem poder aprender uir.ofício, como do jovem campo-nês que trabalha de estrela aestrela por um pedaço de pão.

t( O ROLO"Acaba de sair o número 31

do «O ROLO*., jornal d:s téx-teis cariocas, contendo ótimasmatérias, inclusive artigos dediretores do Sintf.^to e umamplo noticiário das fábric.se sobre a campanha da cor-poração por aumento de salarios.

Este número pode ser en-contrado na rerlnção do «OROLO-, à rua Frei Caneca, Bb,ou no Sindicato dos Têxteiscom o segundo secretário, sr.Aosm ÍJilVíUi

O obstáculo que paraliza tan-tas energias tem um nome con-creto: Franco. Para liquidarcom a miséria temos que ex-terminar o regime atual. Opovo de Barcelona mostrou ês-se caminho. Esse regime nãooe gpde salvar nem com a aju-da tios governantes norte-ame-ricanos; nosso povo triunfará.Somos milhões de homens e mu-lheres qu; no mundo defende-moa a pas, A pomba da pazsupera hoje em força ao corvoda guerra. Seu lugar, jovempintor, é ao lado do povo quedefende a liberdade, ao mes-mo tempo que o patrimônio ar-tistico e cultural da EspanhaNenhum objetivo mais nobrepode haver para a jovem gera-ção do que contribuir para sal-var a Espanha do fascismo «da guerra».

GRACILIANO RAMOS

7 HISTORIASo TOMIRAS

NÃO CONSEGUIRAM OAUMENTO

B. HORIZONTE, 30 (I.P.) —A Comissão de Abastecimentonão aprovou o aumento pleitea-do pelos proprietários do bar-bearias, mantendo o preço «tuvi;ror. Igualmente foi desapro-vado o aumento pretendido pe-1 kê "Q-uiiflicwtoríHi,,

o contrato dc trabalho, assina-do com os reclamantes.

Na reunião de ontem foi o.vposto ao juiz da Primeira Jun-ta, pelo advogado dos empre-gados, a situação em que oamesmos se encontram, sem re-ceber salários há, mais de ummês, situação insustentável eque não poderia se prolongarpor mais tempo.

Os advogados patronais pro-curaram justificar essa situação, alegando falta de matériaprima, isto foi relutado pe-ios trabalhadores que declarampossuir a fábrica bens suticien-tes para indeniza-los, ja quepermaneço a dúvida do voltara empresa à atividade. Inter-pelados pelo juiz sobre o funcionamento ou não da fabricadeclararam os advogados Uosempregadores que no dia is deagüsto próximo a situação se-ria normalizada, retornando osvidreiros a trabalhar, não sen-do, porém, oferecida qualquergarantia quanto ao pagamentointegral dos salários atrasados

Diante do que ficara expôs-to o juiz da Primeira Juntapropôs um acordo, no qual oaproprietários da fábrica JosóScarrone se comprometeriam apagar os atrasados quando a

empresa voltasse a funcionar,mais oito dias referentes ao pe-rlodo de paralizaçáo, que se-riam pagos à proporção que ostrabalhadores tivessem comple-tado o tempo necessário para ogozo de férias. Essa propostafoi aceita pelos representantesdos patrões. Os trabalhadores,entretanto, recusaram-se a daiuma resposta afirmativa, adian-tando que a proposta seria dis-cutida em assembléia e o re-sultudo seria, depois, encami-nhado à Primeira Junta, Pi-cou marcada uma nova audiên-cia para o próximo dia 7 dragosto.

SEDE PARA A"IMPRENSA

POPULAR"

IMPRENSA POPULARsolicita aos seus amigose leitores que souberemdo m prédio para alu-gar, onde possa ser Ins-tal da sua redação, queenviem informações porcarta ou telefone pata aRua Gustavo Lacerda, 19(Sob.) — Fone 22-3070.

VARGAS TRIPUDIA...'Conclusão da Pagina 1)

dias e que para isso o pre-sidente da ReDública man-daria o sr. Benjamim Ca-bello à assembléia, a fim decomunicar aos portuários asresoluções tomadas nessesentido.

Então do plenário intime-ras vozes gritaram de umasó vez pedindo que RobertoMorena usasse o microfo-ne. sendo as mesmas acom-panhadas de uma aclama-Cão geral. Por varias vezesa assembléia assim se ma-nlfestou, sendo a mesmacontrariada em vista da ati-tude tomada pela diretoiiada União dos Portuáriosque, maeomunnda c:m a i.licia, não permitiu que a-quele parlamentar se diri-gisíe aos trabalhadores.

JUSTIFICATIVACEITAVEL

IN A-

)

As 20 horas, quarido já nãoera mais possível esperar ènotando que os portuários es-*:avam já saturados da tant»protelação, pois o sr .Cabel-Io não aparecia, o deputado

Gurgcl do Amaral a a dli»

toria da União dos Servido-res do Porto confabularam eforjaram um comunicado fal-so, como se o mesmo tives-se vindo do Catete, infor-mando que o governo não ti-nha chegado ainda a umaconclusão sobre os problema.Porto, sobre estrepitosa vaiafoi recebido o comunicadapelos trabalhadores que, er-guondo as mãos, moitrávamapenas quab-o dedos, o quesignificava continuarem tra-balhando apenas até às 16horas.

Ao descer do palanque, odeputado Roberto Morena foiconduzido por centenas detrabalhadores que o acompa-nharam até a Estação tiaCentral do Brasil.

HOJE, NOVA ASSEMM..SIA

O presidente da U.S.P.,sr. Duque de Assis, ao miniciar a dispersão dos tni-balhadores, falou ao microfo-ne avisando que hoje, i_imesmas horas, uma nova ai-vulgarin aeria >-efdt_B<_a„ tea-do o mesmo declarado qu« m-rüv dada uma resposta <_o *»-Vfcltt MM» m/mim*.

¦.•.,<«-•-.<-.<>. V' ( ,'Mi *-*;!*,-. <"•" ,<,.*r...... :¦*-•.. .f . f ...^ ._ _./_