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Nosso Jornal ® Ano 16 - Edição 195 - Distribuição Gratuita Índice 04 testemunho 05 reflexão 06 saúde 07 qualidade de vida 10 culinária 11 atualidade 12 internacional 14 especial 15 cantinho da esperança 16 vida Mulher Feliz para sempre

Nosso Jornal - Março 2012 - Edição 195

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Jornal mensal da Igreja Batista do Bacacheri, feito por voluntários.

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Nosso Jornal®

Ano 16 - Edição 195 - Distribuição Gratuita

Índice

04testemunho

05reflexão

06saúde

07qualidade de vida

10culinária

11atualidade

12internacional

14especial

15cantinho da esperança

16vida

MulherFeliz para sempre

MARÇOMês da Mulher.

Ano 16 - Edição 195 - Março/2012

Produzido pela Igreja Batista do Bacacher i ( IBB) . Distr ibu ição gratuita realizada pelos membros da IBB.

JORNALISTA RESPONSÁVELMarli S. CiaramellaREG: 24.450 104 72 - SP

EDIÇÃOPaulo Ernesto Ormerod

REDAÇÃOPaulo Ernesto OrmerodPriscila Aguiar LaranjeiraPenha Lustosa

PROJETO GRÁFICOQ Studio - (41) 3357-3192Lehi Humberto Illescas - Designer

DIAGRAMAÇÃOPaulo Ernesto OrmerodLehi Humberto Illescas

FOTOGRAFIAInês AmorimGisele Solyom

COORDENADOR GERAL DA IBBL. Roberto Silvado

PUBLICIDADEOlga Gomes(041) 3076-7179 | 9119-2965 | 9982-3885

REGISTRO DO INPI825022495

TIRAGEM8 mil exemplares

IMPRESSÃOGrupo RBS(41) 3321 1126

“... porei as minhas leis na sua mente, e as escreverei em seu coração...“

Hebreus 8.10b

Expediente

Nosso Jornal

COMO CHEGAR NA IBB

02 EDITORIAL

Paulo Ernesto Ormerod, membro da Igreja Batista do Bacacheri

por Paulo Ernesto OrmerodESPAÇO DO LEITOR

Contato:Igreja Batista do Bacacheri

Rua Amazonas de Souza Azevedo, 134 CEP: 82520-620 | Curitiba - PR

Telefone: (41) 3363 0327www.ibb.org.br

[email protected]

O Nosso Jornal espera que cada leitor possa participar deste espaço que é especialmente reservado para a sua participação. Mande-nos seus comentários, críticas e sugestões. Nós teremos muito prazer em divulgar sua carta.

O o b j e t i v o d e s t e m e i o d e comunicação é levar a cada leitor matérias e textos que possam ser úteis e confortantes para o seu dia a dia.

Nosso desejo é que o Nosso Jornal continue sendo instrumento nas mãos do nosso amado Deus para falar ao seu coração. A Equipe do Nosso Jornal espera pelo seu contato.

Diz a lenda que atrás de um grande homem, existe uma grande mulher.

Não sei se é lenda ou não, mas eu acredito nesta afirmação. Pois para mim ela é um fato presente em minha vida.

Minha esposa, além de companheira, amiga, etc... é também minha auxiliadora, como está escrito na palavra - Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”. Gênesis 2:18

Efetivamente, minha esposa é minha melhor conselheira. Ela tem sempre uma palavra de carinho e sabedoria para me ajudar a lidar com os filhos, com a casa, com as coisas do dia a dia.

Deus foi muito bom comigo. Amém.E por falar em mulheres, nesta edi-

ção temos um texto do Pastor Tunala, que fala da mulher cantora - Whtiney Houston, uma cantora norte-americana, de pop e gospel. Com uma carreia de quase 30 anos de sucesso. O texto fala da sua tragetória, altos e baixos na visão de quem percebe a falta de Deus em sua vida. Vale a pena ler.

Outro texto bem especial e profun-

do, fala de como as mulheres, apesar dos diversos direitos conquistados ao longo do tempo, ainda tem que lidar com os deveres do dia a dia, que somente elas tem capacidade e condições de lidar. Pois os homens, em sua grande maioria são monotarefas. Enquanto sabemos que a grande maioria das mulheres é multitarefa. Por isso elas conseguem desenvolver e bem, diversas atividades de forma simultânea.

Parabéns Mulheres, pelo seu dia. O dia 8 de março foi escolhido para

a comemoração do dia da Mulher. E tudo começou no século passado, em plena revolução Russa de 1917, quando as mulheres operárias da indústria textil iniciaram uma greve contra a fome.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormen-te, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.

Existem ainda nesta edição várias materias que com certeza irão edificar a sua vida.

Boa leitura a todos.

Whtiney Houstonpor Tunala

ATUALIDADES 03

A cantora Whtiney Houston foi encontrada morta aos 48 anos em um hotel em Los Angeles, no estado da Ca-lifórnia. Houston foi indiscutivelmente uma das maiores cantoras que o mundo conheceu, digo isso com base em todos os prêmios que ganhou, todos os recor-ds que alcançou com sua belíssima voz e suas surpreendentes interpretações. Com sua voz marcante e seus agudos surpreendentes ela deixou interpreta-ções bárbaras de músicas como I Will Always Love You, I Have Nothing e I Look To You, que deu título ao último álbum da cantora. Houston é uma

das 500 maiores artistas de todos os tempos segundo lista da revista Rolling Stone, uma das mais respeitadas revistas especializadas do mundo. O que mais me entristeceu com a morte desta cantora é saber que ela foi mais uma vítima das drogas. Houston lutava con-tra a dependência química nos últimos tempos, foi por várias vezes flagrada em becos, boates e locais onde consumia drogas pesadas.

Houston era afilhada da cantora gospel Aretha Franklin e filha de outra cantora evangélica, Cissy Houston, Whitney Elizabeth Houston começou

Márcio Tunala, Pastor de Integração da Igreja Batista do Bacaheri Colaboração de Eliane Branco, membro da International Church of Curitiba da

Igreja Batista do Bacacheri

Dois remosUm viajante ia caminhando às mar-

gens de um grande rio.Seu objetivo era chegar à outra mar-

gem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

A voz de um homem de idade, um barqueiro, quebrou o silencio, oferecen-do-se para transportá-lo.

O pequeno barco envelhecido era provido de dois remos de carvalho. Logo os seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.

Ao colocar os pés dentro do barco o viajante observou que eram duas palavras. Num dos remos estava escrito ACREDITAR e no outro AGIR.

Curioso, o viajante perguntou a razão daquelas palavras nos remos. O barqueiro entao pegou o remo chama-do Acreditar e começou a remar. O barco começou a dar voltas sem sair do lugar onde estava.

Em seguida, pegou o remo chamado Agir e começou a remar. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente o velho barqueiro, segu-rando os dois remos, remou simulta-neamente, e o barco impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas, chegando ao outro lado do rio. Então, o barqueiro

disse ao viajante:-Este porto se chama Autoconfiança.É preciso Acreditar e também Agir

para que se possa alcançá-loSomente se usarmos os dois remos

juntos poderemos fazer os sonhos acontecerem.

cantando hinos cristãos e foi desco-berta para a música pop pelo produtor Clive Davis, quando se apresentava lado de sua mãe. Dois anos depois, em 1985, lançou seu primeiro álbum, “Whitney Houston”, e vendeu 25 milhões de có-pias, tornando-se assim o álbum de es-tréia mais vendido de todos os tempos por uma artista mulher. O sucesso do lançamento foi impulsionado por famo-sas canções como “How Will I Know” e “The Greatest Love of All” (“O Maior Amor de Todos”), que é considerada uma das músicas gospel com maior sucesso de sua carreira. Infelizmente as drogas obtiveram mas uma vítima, gostaria muito de vê-la saudável, livre das drogas e influenciando as novas ge-rações a se manter longe de um copo de bebida alcoólica, cigarro, maconha, crak ou qualquer outra substância destas que destroem tantas vidas. Quem sabe esse não eram os planos dela, mas a realidade é bem diferente, o envolvimento dela com as drogas foi intenso e sua morte é mas um alerta para uma sociedade que ignora os efeitos devastadores e incalculáveis desta maldição universal. Houston fez escolhas erradas e pagou com sua vida, meu desejo é que de alguma forma a repercussão mundial da morte da cantora possa contribuir para que a realidade da drogadição seja refletida por todos. Romanos 12:1-2 diz: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mun-do, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

04 TESTEMUNHO

Pastor Jorge, foi pastor da Igreja Batista do Bacacheri de 1986 a 1988. Era membro desta mesma Igreja.

Vida TransformadaMeu nome é Jorge Ramos Pereira.

Nasci na fria Cordilheira dos Andes. Minhas raízes estão na famosa Civiliza-ção Inca. Adorava o sol, a lua, a chuva, o vento e a terra e os considerava como a nossa própria vida. O meu pai nos abandonou. Minha mãe arrumou outro marido. Quando bebia fazia barulho, chutava tudo e espancava mulher, filhos e cachorro. Aos seis anos comecei a mascar folhas de coca com pedacinhos de batata doce para disfarçar o amar-go. Esquecia a fome, o frio, a carência afetiva e ficava abastecido para marchas de grandes distâncias pela montanha. Minha mãe se divorciou várias vezes, deixamos a aldeia (Chacaltaia) e mu-damos para Cochabamba. Minha mãe me colocou em uma escola pública. Ela tinha se estabelecido com uma oficina de conserto de calçados e uma fábrica de malas de couro.

Terminando essa fase, ela me per-guntou o que eu esperava do futuro. Eu disse que queria servir a Pátria, à nossa gente. Então fui para a Academia Militar em La Paz. Passei mais de três anos me preparando para as artes da guerra. Aprendi a manejar armas de todos os tipos. Eu estava contente com a guerra! No fim do semestre, nosso país estava sendo, mais uma vez, ameaçado por um golpe de estado. Recebemos sinal de alerta, nos armamos e saímos para a defesa do nosso presidente. Travamos uma luta violenta. Ainda tenho marcas dessa luta. Fomos derrotados e muitos cadetes foram mortos. O novo pre-sidente, ditador, baixou um decreto desativando a Academia Militar e os que sobreviveram receberam uma condena-ção de seis meses em uma unidade da

Pastor Jorge Ramos Pereira - de 10/09/1928 a 02/02/2012Cadeia Militar, na fronteira com o Peru.

Voltei para casa abatido e apático. Ficava perambulando pela cidade. Em uma quarta-feira, um cidadão baixinho, gaúcho, meio careca, apareceu trazendo sapatos para consertar. Ideias inteli-gentes, diferentes, um camarada fino e educado demais - ele disse: “sabe quem sou eu? Luiz Carlos Prestes, líder do Partido Comunista. Estou aqui porque fui exilado do Brasil pelo governo Vargas”. Ele me deu seu endereço, era pertinho e eu fui lá. Era uma casa rústica de dois cômodos, lugar úmido. Em um deles havia uma cama desajeitada, e no outro, uma biblioteca com muitos livros em espanhol e outras línguas. Fomos conversando e suas idéias foram revolucionando minha cabeça. Ele tinha prazer em me ensinar e eu aprendia com facilidade. Sabia que eu falava três dialetos, que tinha sido treinado para a guerra. Ele tinha um esquema para mim e eu não estava enxergando. Daí um pouco eu estava fazendo minha declaração de ingresso ao Partido Co-munista. Estava orgulhoso de minhas novas idéias. Comecei a ler e estudar mais e também aprendi a consertar calçados e fazer malas.

Certo dia, bateram na porta às três da manhã. Era Prestes. “Acorda Jorge! Está na hora de por em prática tudo o que você aprendeu”. Ele me deu mais algumas instruções e eu fui para a região da montanha, onde havia vales enormes, profundos e escondidos. Ali comecei a recrutar gente e treiná-los para a guer-rilha. Eu conhecia bem meu país, meu povo e a influência americana, então me lancei em uma violenta guerra civil que durou três anos. Recebemos recursos,

armas, drogas e espalhamos destruição. Nossos alvos eram empresas americanas, refina-rias de petróleo, oleodutos. Pontes foram explodidas, quanta gente morreu! Fui vá-rias vezes preso e torturado, porém eu achava o ideal e a causa justos.

Estávamos nos preparan-do para destruir uma refinaria de petróleo em Cochabamba,

região central da Bolívia. Estudamos bem os planos, mas quando entramos em atividade fomos presos. Alguns foram fuzilados. Fomos amarrados e embarcados em um trem de carga com direção à capital. Desembarcamos de madrugada. Fuzilaram alguns por faze-rem movimentos suspeitos. Eu conhecia bem La Paz e lá havia enormes casarões, na baixada. Estavam nos levando para uma Ilha no lago Titicaca, onde existia um presídio de segurança máxima. Os que tentavam fugir morriam nas águas geladas. Eu estava indo para lá, o que significava pena de morte. Quando nos aproximamos dos casarões vi um pe-queno portão com uma escada. Era ago-ra ou nunca. Saltei e rolei escada abaixo. Poucos sobreviveram e continuaram sua viagem. Acenderam as luzes e apa-receu um homem baixinho de pijama: “eu sou o embaixador da República do Panamá.” Fiquei de joelhos e implorei por asilo político. Após oito dias eu estava indo para a região do canal do Panamá. Entrei em organizações comu-nistas clandestinas e perdi o direito de exilado político. Mandaram-me de volta para o campo de concentração. Um inferno! Eu cavava valetas para enterrar os mortos. Não tinha mais esperança.

Num sábado, um grupo de caipiras conseguiu nos visitar. Com uma velha sanfona, começaram a cantar músicas que eu desconhecia. Observei neles algo de especial – estavam contentes e me questionava qual seria o seu segre-do. Eles voltaram no outro sábado. Eu dizia palavrões. Até aqui eu nada sabia sobre o cristianismo, não me simpati-zava com isso, “religião era o ópio do povo”. Fiquei no isolamento, mesmo assim os xingava. Aí aconteceu um milagre – o novo Presidente concedeu anistia a todos os presos políticos. Fui para as proximidades de Santa Cruz de La Sierra. Em uma sexta-feira à noite reconheci as músicas que ouvira no campo de concentração. Eles vinham de um pequenino salão e ali estavam eles. Fui convidado para entrar. Atirei pedras, o lampião quebrou, atingiu o missioná-rio brasileiro Valdomiro Mota, bati em algumas pessoas e fugi esperando que

chamassem a polícia. Não chamaram. Fiquei pensando que gente era essa. Voltei sábado para aprontar de novo. Desta vez, chamaram a segurança. Fugi.

Domingo estava de volta. Deus mandou uma forte chuva e para me abrigar, acabei entrando. Eles cantavam e eu tremia. Vi, então, pela primeira vez a bíblia e ouvi: “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores. Vinde a mim todos que estão cansados e oprimidos e eu vos livrarei”. Levantei as mãos e disse para Jesus: “se o Senhor é mesmo real como eles afirmam, eu também quero ser do Senhor!”, e Cris-to me aceitou. Senti Deus remodelando minha vida e cresci. Alguns companhei-ros achavam que eu estava louco. Sofri humilhações e pancadas, porém Deus estava comigo. Ele me chamou para missões e fui estudar no Seminário Teológico Batista do Rio. Tive muitas experiências fantásticas como pastor e hoje, aposentado, estou guardando a fé. Espero que este relato o ajude a crer e confiar nesse Jesus maravilhoso que salva e transforma.

Jorge Ramos Pereira deixou a espo-sa Ester, 5 filhos (Evelyn, Raquel, Celita, Carrie e Timóteo), 3 genros (Antônio, Keila e Edson) e 9 netos (Elisa, João Marcos, Eliseu, Marina, David, Jordana, Júlia, André e Felipe).

REFLEXÃO 05

“A pergunta” por Osmahir Pereira Rosa

Texto de autoria de Rick Warren , escritor e conferencista, autor do best-seller ‘The Purpose-Drive Life’ (Uma Vida Com Propósitos), traduzido em várias línguas através do mundo. Usado com a devida permissão. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes ([email protected]) / MANÁ DA SEGUNDA®

é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o

propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL

Em brincadeira, surgiu a ideia de perguntar a um grupo reunido, não sem antes lhes explicar a razão da pergunta, afinal um divertimento só tem graça se todos acompanharem a linha de raciocínio de quem está efetuando a pergunta, não é mesmo?

Com a assertiva de que todos somos partes do grande corpo do Senhor, um a um fui perguntando: “Qual seria a parte, do Senhor, que você gostaria de ser?”

Até eu me surpreendi com a per-gunta que fiz. Imagine a quem fui pergun-tando, pois todos ficaram com aquela aparência de “vaso plantado com flores ornamentais”, imóveis e brancos como cera, nem ao menos piscavam.

Superada a surpresa inicial, percebi que cada um começou a se imaginar, pois logo escutei uma resposta do tipo: “Será que seria bom ser a Sua cabeça?” Ponderei com ele, pense num pedido de uma mãe que intercede a favor de seu filho, não parece lógico que o atendimento deva ser de imediato? No entanto ela aguarda, as vezes, uma vida inteira para ver este pedido atendido. Quem pode determinar como o Senhor pensa a este respeito? Quais são seus critérios para atendimento? Quantos e quais seriam perdoados para a obten-ção de uma graça, talvez seria apenas o resultado de 70 vezes 7? Quantos seriam disciplinados antes da obtenção desta graça? E por quanto tempo?... Quem estabeleceria os tempos para disciplinamentos e quando eles seriam transformados em bençãos e quais seriam estas bençãos?

Outro respondeu-me que seria melhor ser apenas os Seus braços. E eu pergunto: “Quem devo abraçar? Mas e se os que forem abraçados estiverem sujos, perdidos, doentes, desprezados”... Outro acrescenta: “então acho não seria melhor ser apenas as Suas mãos?” Expli-cou-me que afinal de longe fisicamente, eu abençoo, distribuo e recebo bençãos, sem precisar tocar-lhes... Expliquei-lhe em seguida que as mesmas mãos que abençoam e aquecem corações, que trabalham incansavelmente, que acari-ciam, também julgam, e eu lhe perguntei, de bate pronto: “você estaria disposto

a julgar e fazer cumprir, de imediato, o veredito final? Seja ele qual for, mesmo que seja de morte?”

Outro perguntou-me em seguida: “Não seria melhor ser apenas Suas pernas e pés?...Afinal os pés me levariam apenas a pisar onde eu quisesse. Pensei um pouco e respondi-lhe que nesta ocasiões, estarei também sujeito a pisar, tanto em lugares bons, mas em contra partida também poderei pisar em luga-res péssimos, sujos, impisáveis mesmo, sob qualquer ponto de vista. e que os perdidos estão em lugares, muitas vezes tão ruins e sujos, que nós não temos coragem nem de pensar neste lugar, que dirá de pisar naquele chão imundo, não é mesmo? E afinal, de volta de lá daquele lugar, estarei tão contaminado e tão sujo, quanto o barro que pisei, e portanto para minha limpeza, terei de voltar a reconstrução do Oleiro, para nova modelagem, e isto muitas vezes determina um “terminar de quebrar”, derreter novamente o barro no fogo e do novo barro, reconstruir um “vaso novo”.

Eu creio que o objetivo da pergunta foi atingido, não há apenas uma resposta, a verdadeira intenção dela era para que em algumas ocasiões sejamos Seus olhos, outras vezes, Seus braços, outras vezes Suas mãos, e outras vezes Suas pernas e pés, mas em todas as vezes sejamos sempre, o SEU coração, o coração do Senhor, e a volta será sem-pre para ÊLE.

Bíblia Sagrada – Antigo Testamento – Isaías 52 – versículo 7 - “Quão lindos, sobre os montes, são os pés do portador de boas novas, do publicador de paz, do portador de boas novas de algo melhor, do publicador de salvação, daquele que diz a Sião: Teu Deus tornou-se rei!”

Osmahir Pereira Rosa é membro da Igreja Batista do Bacacheri.

O Genuíno Vencedorpor Rick Warren

Em todas as áreas da vida, seja no mundo dos esportes, no ambiente de trabalho ou em atividades recreativas, desfrutamos a experiência de um ven-cedor. Ganhar um contrato importante ou uma promoção merecida, receber um aumento de salário – tudo isso nos proporciona contentamento e realiza-ção como profissionais e empresários. Na condição de espectadores, também nos sentimos vencedores quando a equipe do nosso esporte favorito triun-fa. Mesmo quando disputamos jogos em família, muitos se esforçam por serem ganhadores.

Mas o que realmente significa ser um vencedor ? Será que existe, para vencer, algo além de prevalecer sobre um competidor ou marcar mais pontos que o oponente? Eis alguns pensamentos sobre um verdadeiro vencedor:

O vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e tenta aprender com eles; o perdedor ressente-se dos que lhe são superiores e racionaliza suas conquistas.

O vencedor explica; o perdedor se justifica, apresenta desculpas.

O vencedor diz: “Nós devemos achar um jeito”; o perdedor diz: “Não tem jeito”.

O vencedor analisa o problema, buscando solução; o perdedor tenta rodear o problema, buscando evitá-lo por completo.

O vencedor diz: “Deveria ter um

modo melhor de fazer isto”; o perdedor diz: “Este é o modo como sempre foi feito”.

O vencedor demonstra seu arre-pendimento e busca reparar o que foi feito; o perdedor diz: “Sinto muito”, mas repete a mesma ofensa na próxima oportunidade.

O vencedor sabe pelo que deve lutar e com o que pode transigir; o perdedor transige com o que não de-veria e luta por coisas que não valem a pena.

O vencedor trabalha mais duro do que o perdedor e tem mais tempo; o perdedor está sempre “ocupado demais” para fazer o que é necessário.

O vencedor não tem medo de per-der; o perdedor secretamente tem medo de vencer.

O vencedor assume e honra seus compromissos; o perdedor faz promessas para depois ignorá-las.

A Bíblia também apresenta pensa-mentos desafiadores sobre vencer e perder. Por exemplo, o apóstolo Paulo escreveu acerca da importância de se estar preparado para alcançar a vitória: “Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcan-cem o prêmio”’1Coríntios 9.24 Em outra passagem, Jesus alertou sobre o risco de perder – mesmo quando se ganha: Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?’Marcos 8.36.

ERRATA: NO MÊS DE FEVEREIRO PUBLICAMOS O TEXTO CORA-ÇÃO E NEGÓCIOS DE ROBERTO J. TAMASY, DA PÁGINA 14 E NÃO COLOCAMOS OS DEVIDOS CRÉDITOS. SEGUE CRÉDITOS ABAIXO:MANÁ DA SEGUNDA® é uma reflexão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrati-vos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. © 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL.

06 SAÚDE

Homens e Mulheres. . .Sim! Há uma diferença.

Fred Branco - Membro da International Church of Curitiba - Da Igreja Batista do Bacacheri

por Fred Branco

CAMPANHA BARRIGA CHEIA *Informações pelo telefone (41)3263-3573 ou 3024-6155

“Porque, o que fazemos pelo próximo é por amor.“IGREJA BATISTA DO BACACHERI

CURITIBA -PARANÁ

apoio:

Homens e mulheres são diferentes. Você deve estar pensando: “Grande novidade!!!” Sabemos que biologicamente há uma série de diferenças de ordem anatômica.

De que forma isto influencia o desempenho nas atividades físicas? Vamos refletir um pouco para concluir que apesar das “diferenças”, os resultados

em termos de performance não estão muito distantes.Os resultados obtidos em provas atléticas vêm mostrando que as mulheres estão

evoluindo e diminuindo a diferença percentual a cada olimpíada (ver tabela abaixo).Recordes mundiais masculinos e femininos em 1998

É lógico que em um dado momento este percentual tende a se estabilizar. As mulheres nunca terão a mesma estrutura biológica que os homens, pois eles estão mais “aparelhados” a melhores desempenhos que envolvam força física. Sua massa ósteomuscular é mais avantajada gerando maior força por unidade de peso corporal.

Até a faixa dos 12 a 14 anos os meninos e meninas não apresentam diferenças significativas em:

• Estatura• Peso• Proporção• Largura dos ossos• Espessura das dobras cutâneasCom a puberdade e a manifestação hormonal todos estes quesitos sofrem

importantes mudanças. Características como largura dos ombros e quadris, diâ-metros torácicos, distribuição e volume da gordura corporal além das mudanças sexuais secundárias. As mulheres maduras comparadas aos homens são em média, aproximadamente:

• 13 cm mais baixas• 16 quilogramas mais leves• 20 quilogramas mais leves na sua massa magra (massa corporal isenta de gordura)• 4,5 quilogramas mais pesadas na sua massa gorda (maior quantidade de gordura)• De 6 a 10 quilogramas a mais de gordura corporal relativa

Todos estes dados vêm justificar as diferenças percentuais verificadas na tabela acima em provas atléticas e na natação.

Basicamente a explicação para os resultados femininos não poderem se equivaler aos masculinos, é o fato de que as mulheres têm menor massa m a g r a ( m e -nos músculos). A qualidade e força muscular por secção de área transversa é praticamente igual.

Algo muito interessante a ser levado em conta é o fato de que houve uma revolução, de certa forma bem recente , quando as mulheres quebraram muitas barreiras; desde o tempo (anos 60) em que elas eram proibidas de participar de qualquer corrida mais longa que 800 metros. Até 1970 elas não podiam correr a maratona sob a alegação de que não estariam preparadas fisiolo-gicamente a tal esforço. Até um dia em que uma “revolucionária” correu a maratona disfarçada de homem e se deu bem, provando que havia tão somente o preconceito encobrindo tais afirmações.

Historicamente a atleta norte ame-ricana Joan Benoit ganhou a medalha de ouro nos jogos olímpicos de 1984

em Los Angeles com um tempo de 2 horas e 24 minutos, sendo que este seu tempo teria sido o suficiente para vencer onze das vinte maratonas mas-culinas das olimpíadas anteriores. Ah!! ia me esquecendo; ela havia sofrido

uma artroscopia no joelho quinze dias antes da prova. De lá pra cá, vemos as mulheres participando de praticamente todas as provas olímpicas com sucesso. Salto triplo e com vara são algumas das provas que nem sonharíamos em ver as mulheres competindo com tamanha desenvoltura.

Quem poderia também imaginar as mulheres jogando futebol, despontando cada vez mais no cenário mundial? Vocês ainda acreditam naquela velha história de sexo frágil?

Sai da frente que elas estão chegan-do com força total!!

QUALIDADE DE VIDA 07

Fred Branco - Membro da International Church of Curitiba - Da Igreja Batista do Bacacheri Referência: http://geographicae.wordpress.com/2007/10/16/esperanca-de-vida-no-mundo/

Rumo ao sucessopor Fred Branco

Todos buscamos sucesso. Desde que o homem existe ele busca a realização pessoal. Sonhos, projetos e ideias povo-am nossas mentes e sempre objetiva-mos progredir ou você já ouviu alguém dizer? “Estou com uma ideia brilhante que vai me fazer recuar alguns passos na minha vida e vou perder muito dinheiro com isto!!”.

Encontrei estas dicas na Internet, bastante interessantes, pelo menos para mim. Espero que também possam ser orientativas principalmente para os jovens que procuram incessantemente a superação em um mercado de trabalho bastante competitivo.

1. Buscar objetivos sempre baseados no acróstico S.M.A.R.T. (em inglês – Inteligente).

Os objetivos devem ser:Specific - EspecíficosMeasurable - MensuráveisAttainable - AtingíveisRelevant - Relevantes Timely - OportunosTente questionar cada um de seus

objetivos pensando nas particularida-des acima: Meu objetivo é especifico? Mensurável? Atingível? Relevante? Oportuno?

Estas respostas serão preciosas para que você formate e desenvolva a ideia.

2. Tomar uma ação decisiva e imediata.

Conhecimento e inteligência são inúteis sem ação.

3. Se concentre em ser produ-tivo, não somente ocupado.

Em outras palavras, ser eficaz é mais importante do que trabalhar “duro”.

4. Tome decisões baseadas em informação.

Pense antes de tomar decisões es-teja bem informado (a tecnologia está aí para nos ajudar).

5. Evite tentar fazer coisas per-

feitas.Acredite; per-

feição não existe. Você trabalhou ar-duamente. Em dado momento você vai achar que seu traba-lho está completo. Certamente ainda pode aprimorar, mas por enquanto foi o seu melhor.

6. Trabalhar fora de sua zona de conforto.

Abrace todos os momentos de opor-tunidade de cres-cimento pessoal e sucesso.

7. Manter as coisas simples.

Em vez de avaliar todos os detalhes de cada opção possí-vel, escolha algo que você acha que vai funcionar e vá em frente.

8. Se concen-trar em fazer pe-quenas melhorias contínuas.

A partir dos detalhes logo você vai encontrar-se em uma espiral de mudanças associando umas às outras (a experiência é cumulativa).

9. Medir e acompanhar o seu progresso.

Reavalie o seu progresso regular-mente, assim você sabe o que precisa ser feito para acelerar o seu progresso.

10. Manter uma perspectiva positiva para que você aprenda com seus erros.

Procure o lado positivo em cada

situação.

11. Passar o tempo com as pessoas certas.

Você tem muito a aprender com a experiência dos outros.

12. Manter o equilíbrio em sua vida.

Um estilo de vida desequilibrado vai impedi-lo de atingir seu pleno potencial.

Espero que estes 12 conselhos possam servir de orientação em vários aspectos de sua vida. Se você prestar atenção verá que muitos, se não todos, tem a ver com as mais diversas áreas em

nossas vidas e não somente em nossas carreiras profissionais.

Nossa proposta é voltada a área da qualidade de vida. Por que não pensar nestes passos acimas direcionados também para a nossa saúde? Analise cada um deles tentando abordá-los com este enfoque.

Traduzido e adaptado de 12 Things Successful People Do Differently Posted By Dr. Mercola | February 02 2012

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/02/02/12-thin-gs-successful-people-do-differently.aspx?e_cid=20120202_DNL_art_2

08 CAPA

MULHERESComo elas conseguem conciliar tantas coisas?

por Priscila R. Aguiar Laranjeira

Priscila R. Aguiar Laranjeira – membro da Igreja Batista do Bacacheri

O mundo girou e hoje as mulheres têm mais direitos, mas ao mesmo tempo a lista de deveres femininos cresceu assustadoramente. Como fazer para driblar todas as atribuições do cotidiano feminino?

A música de Chico Buarque de Ho-landa parece resumir a rotina de grande parte das mulheres: “Todo dia ela faz tudo sempre igual...” Mas isso está mu-dando. Surpreendendo aos machistas, as mulheres continuam mantendo a rotina doméstica aliada ao seu desempenho, cada vez mais expressivo no mercado de trabalho. Mas como elas conseguem fazer tanta coisa ao mesmo tempo? Sei lá! Talvez esteja no DNA feminino, talvez seja algo assimilado há milhares de anos; talvez seja algo que nossa tataravó nos disse e que foi mais ou menos assim: “Se você não se desdobrar vai ficar sem marido...” E, como não casar era o maior medo de dez entre dez mulheres, todas foram acumulando funções e conseguindo realizar tudo a contento

Casamento continua sendo o ob-jetivo de grande parte das mulheres entre dezoito e setenta anos, mas esta busca já foi mais forte, mais intensa. Hoje há mulheres que vivem muito bem sozinhas e, que se realizam no trabalho e com a família de origem. São em menor número, é verdade, mas existem. Há trinta anos ou até menos, era praticamente inconcebível uma mu-lher permanecer solteira e as que assim permaneciam tinham que aguentar o pejo de “solteironas”. O que fez esta situação mudar? Havia uma procura in-sana pelo “príncipe encantado”, mas ele acabou transformando-se em um sapo casquento e muitas mulheres não estão nada dispostas a serem esposas, com-panheiras, mães, responsáveis pelo lar e profissionais de sucesso. O homem de hoje é responsável pela mudança ocorrida nas mulheres. Por quê?

Quando lemos na Bíblia o relato do servo de Abraão partindo para outra terra para procurar uma esposa para o jovem Isaque, percebemos que o papel do homem daquela época era formar uma família, prover descendentes. O fato de Isaque receber e, posterior-mente amar Rebeca, foi um verdadeiro plus no relacionamento. Mais adiante vemos o intrépido Jacó casando-se com Lia e também com o amor de sua vida: Raquel. Ali percebemos que um homem deve ter apenas uma esposa, pois duas

mulheres é problema na certa! Mais a frente, vemos alguns homens como o Rei Davi casando-se com a filha do rei, adulterando com Beteseba, depois a to-mando por esposa e tendo mais de uma centena de concubinas... Um verdadeiro tormento na vida do monarca! E o que dizer de Salomão? O homem mais sábio que já existiu desvirtuou-se dos bons caminhos quando amou muitas mulhe-res que adoravam ídolos. Justificativas à parte, as mulheres existiam para dar prazer, ter filhos e cuidar dos trabalhos domésticos. Algumas vezes os homens as amavam, mas elas certamente lhes eram muito úteis.

Lemos histórias de amor e nos identificamos com a heroína sofredora, abandonada, frágil, mas amamos o final feliz, o “felizes para sempre” onde a mo-cinha acaba se casando com o mocinho, ainda que este não seja o homem ideali-zado, mas o homem real. É certo que o homem mudou e com esta mudança ele provocou uma verdadeira revolução no universo feminino. A mulher saiu de trás do fogão e da mesa de passar roupas e ganhou o mundo. Hoje há mulheres em praticamente todas as áreas do mercado de trabalho e elas atuam com feminilidade, competência, eficiência e nem por isso deixam de serem es-posas e mães. A maternidade continua exercendo um fascínio gigantesco sobre as mulheres, que veem na cria, não a continuação da espécie, mas o objeto de seu amor e de sua realização pes-soal. O trabalho ganhou um destaque tremendo e as mulheres desempenham seu papel nas empresas onde trabalham se desdobrando em muitas para aten-der as múltiplas atribuições que lhes competem. Mas como elas dão conta de tudo? Não sem muito esforço, afinal acordar cedo, preparar os filhos para a escola, manter a casa arrumada, a despensa abastecida e o trabalho em dia requer dedicação e organização. Mas não pensem que todas as mulheres fazem cursos de administração para dar conta de tudo, elas simplesmente fazem o que se espera delas como se uma orientação lhes houvesse sido passada e transmitida de geração para geração. Na

verdade, desde a infância elas assimilam o que suas mães, avós e tias fazem. Mas o que esperar da nova geração?

Menos mulheres “prendadas”. O bordado, a costura, os dotes para a culi-nária fazem parte de um cast atraente oferecido para decoradoras de ambien-te, chef de cozinha, estilistas e designers. As prendas domésticas ganharam status de profissão e a mulher soube capita-lizar isto em seu favor revertendo os dividendos para a economia familiar. A jovem de hoje analisa a profissão mais como carreira de sucesso do que voca-ção. As opções são muitas, mas a menina que sai da escola aos dezessete tem pla-nos grandiosos e sabe bem o que quer. Estuda idiomas e pensa no futuro com uma cabeça mais prática, analisando possibilidade e vendo as probabilidades. Esta mesma menina continua sonhando com o menino bonito com quem um dia vai se casar, mesmo que este dia seja protelado para depois da faculdade, da pós-graduação, do mestrado e até do doutorado! O casamento continua sendo um sonho a ser realizado, mas a carreira, as viagens internacionais começam a ganhar espaço.

Quando vemos o salto feminino no mundo contemporâneo nos assustamos com a rapidez das mudanças e nos as-sustamos em saber que há mulheres no mundo que estão debaixo de burcas, de

véus e ainda sob repressão. Talvez, até ali existam mulheres felizes e realizadas caso sejam muito amadas, pois mulher que é mulher sempre deseja ser amada...

Jesus resgatou o valor das mulhe-res. No célebre episódio na aldeia de Betânia vemos duas mulheres: Marta e Maria. Uma ocupada em ouvir os pre-ciosos ensinamentos do Mestre Jesus, ensinamentos que ela levaria por toda a sua vida. A outra preocupada com as atividades domésticas: arrumar a mesa, servir a comida, preparar o ambiente. As duas estavam certas, mas Maria fez a melhor escolha. Buscou aprender, ouvir o que Jesus tinha para lhe ensinar e “isso nunca lhe foi tomado”. O saber não ocupa espaço, por isso mesmo as mulheres devem estar sempre pro-curando aprender. Este aprendizado não precisa ser formal, mas deve ser contínuo, ininterrupto, pois o saber é libertador. Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. A verdade é JESUS.

As mulheres com suas muitas atri-buições estão estressadas, cansadas, mas também realizadas. O que fazer com a ansiedade, com as preocupações? Depositá-las sobre Jesus, pois ele tem cuidado de cada um de nós. Que neste março de 2012 o seu valor, mulher, seja como o de um perfume raro e profun-damente agradável.

ATUALIDADES 09

Igreja Batista do Bacacheri

por Penha Lustosa

MULHERES!

Penha Lustosa é membro da Igreja Batista do Bacacheri.

10 CULINÁRIA

É março e neste mês celebramos o dia internacional da mulher. Para aquelas que não dispensam cuidar pessoalmente de suas famílias, aqui vão algumas receitas

sensacionais e o são por serem práticas e deliciosas! Experimente. Você vai arrasar!

Parabéns pelo seu dia, amiga!

Um abraço.

Penha Lustosa

Bolo Romeu e JulietaIngredientesUm bolo pronto.

50 gr. de queijo ralado

50 gr. de coco seco ralado

150gr. de goiabada cortada em cubinhos

1 lata de leite condensado

forma bem untada e forrada com papel manteiga

Montagem1 Massa de bolo crua

2 Espalhar sobre o bolo o coco ralado,

3 A goiabada,4 Por ultimo o leite condensado.

Assar uns 30 a 40 minutos, forno médio.

Este bolo já assa com os recheios. Sorvetão de

abacaxi Ingredientes:1 abacaxi grande1 lata de leite condensado

1 lata de leite3 ovos grandes8 colheres(sopa ) de açúcar

1 caixa de creme de leite

Modo de preparo

Descascar o abacaxi e partir em pedaços peque-

nos, retirando o miolo. Depois de picado, colocar

em uma panela e levar ao fogo,

Com 3 colheres de açúcar, até dourar. Mexendo

de vez em quando, para não queimar em baixo.

Depois de pronto, colocar em um refratário .

Em uma panela colocar: as gemas, o leite conden-

sado e a mesma medida de leite comum (usar

a lata do leite condensado), Levar ao fogo, me-

xendo sempre até engrossar. Depois de pronto

colocar por cima do abacaxi, que está reservado.

Na batedeira, colocar as 3 claras e bater com

3 colheres de açúcar, até ficar pronto de neve.

Depois de pronto , adicionar o creme de leite,

e bater lentamente até misturar bem. Jogar por

cima do creme, reservado no refratário .

Quem quiser comer sorvetão, levar ao freezer,

por aproximadamente 3 horas ou até ficar bem

duro. Quem quiser comer como pavê

Levar a geladeira e servir gelado.

Imag

ens

mer

amen

te il

ustr

ativ

as.

CurucaIngredientes3 latas de leite condensado

3 latas de leite de vaca

100gr. de manteiga (não pode ser margarina)

100gr.de coco ralado

8 gemas8 claras em neve Modo de preparar

Bater esses ingredientes no liquidificador. Tem de

ser em duas etapas, se o copo não for grande.

Coloque essa mistura num refrátario grande,

untado. Leve ao forno em banho maria por mais

ou menos 1 h. Quando começar a dourar, retire

do forno, bata as 8 claras em neve com 8 co-

lheres de (sopa) de açúcar e volta ao forno, em

banho maria, para dourar o suspiro. Deixe esfriar

e coloque na geladeira.

Batata cremosa na panela de pressãoIngredientes5 batatas grandes

1 copo de requeijão

1 caldo de carne (ou 2 ser quiser mais

salgado)1 copo de água1 cebola media picadinha

1 colher de manteiga

salsinha e cebolinha picadinhas

Frite a cebola na manteiga até ficar dourada,

acrescente as batatas cortadas em fatias

grossas, coloque requeijão, caldo de carne e

água. Feixe a panela e deixe ferver por 5 mi-

nutos, Retire e polvilhe a salsinha e cebolinha.

Galinha à FrancesaEm uma panela de pressão colocar 1 frango

cortado em pedaços ( sem temperos)

Acrescentar 6 tomates, 1 pimentão pequeno, 1

cebola grande, 3 cubinhos de caldo de galinha,

colorau a gosto ( para dar cor). Os temperos

devem ser picadinhos. Não colocar água e nem

óleo.Tampar a panela e deixar cozinhar por mais ou

menos 1/2 hora. Deixar esfriar e desfie. Coloque

em um refratário untado com margarina. Por

cima do frango coloque o caldo, que deve ser

espesso.Coloque também uma camada de presunto

e uma de mussarela. Por fim bata 1 lata de

milho(sem o líquido) com uma lata de creme de

leite com o soro, no liquidificador e coloque por

cima da mussarela. Salpique queijo ralado e leve

ao forno para gratinar, por mais ou menos 25

minutos a 1/2 hora.

Sirva com arroz branco

Uma “assustadora” tempestade Solar.ATUALIDADE 11

Márcio Tunala, Pastor de Integração da Igreja Batista do Bacacheri

Os jornais do mundo inteiro noticia-ram um acontecimento surpreendente, confesso que muitas coisas passaram pela minha cabeça quando li a matéria no principal jornal da cidade. A Nasa divulgou imagens de uma tempestade solar, o que foi considerada por ela a mais forte registrada nos últimos anos. O que tem causado grande pre-ocupação entre os entendidos é que a radiação solar entrou em contato com a atmosfera da Terra. Em países do norte da Europa, foi possível ver este fenô-meno que é conhecido como a aurora boreal, um espetacular fenômeno com luzes de tons verdes no céu. Cientistas afirmam que a radiação decorrente das tempestades solares não oferece riscos a saúde das pessoas. No entanto, alguns satélites podem ser afetados. A estrela tem passado por um período de relativa calmaria nos últimos dez anos, período no qual o mundo se tornou muito de-pendente de recursos tecnológicos po-tencialmente vulneráveis ao fenômeno.

Tom Bogdan, diretor do Centro de

Meteorologia Espacial dos Estados Uni-dos, descreveu a sequência de eventos de uma tempestade mais forte: “No começo, a radiação eletromagnética ionizaria a camada mais externa da at-mosfera, o que afetaria a atividade dos satélites dos GPS – o sistema pararia de funcionar”. O grande problema é que os especialistas estão prevendo cada vez mais e mais eventos do tipo, e eles

serão cada vez mais variados. Quando eu estava avaliando os fatos, confesso que admirei as imagens surpreendentes causadas pelas tempestades, mas isso me fez pensar sobre a grandeza de Deus. O Sol é o objeto mais proemi-nente em nosso sistema solar. É o maior objeto e contém aproximadamente 98% da massa total do sistema solar. Cento e nove Terras seriam necessárias para cobrir o disco do Sol, e em seu interior caberiam 1,3 milhões de Terras. A ca-mada externa visível do Sol é chamada fotosfera, e tem uma temperatura de 6.000°C. O sol é só uma porção da grandiosa criação de Deus.

Lendo informações sobre o sol

percebi o quanto sou insignificante e quanto sou incapaz de mensurar qual-quer fato a respeito do Deus da criação. Deus é incalculavelmente grande, só isso que posso afirmar. O que mais me surpreende é a maneira como Ele se importa com minha vida. A Bíblia revela o amor de Deus por cada um de nós e isso é inexplicável aos olhos e senti-mentos humanos. O Deus que criou o Sol e todo o universo encontra-se disponível para qualquer simples mortal. Tudo que posso pensar a respeito das tempestades solares é que elas são nada comparadas ao poder do Deus da criação. Termino este artigo refazendo a pergunta registrada no livro de Isaias 40. 18 “A quem vocês compararão Deus? Como poderão representá-lo?”

12 INTERNACIONAL

Precisa-se de ajudaHebreus 4:9-16 Acheguemo-nos […] junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos

graça para socorro em ocasião oportuna. —Hebreus 4:16

Durante a Segunda Guerra Mundial, as Ilhas Britânicas representavam a última linha de resistência contra a expansão da opressão nazista na Europa. No entanto, sob inces-sante ataque e em perigo de colapso, a Inglaterra não tinha os recursos para encerrar o conflito com vitória. Por essa razão, o Primeiro-Ministro britânico Winston Churchill foi à rádio BBC e fez um apelo ao mundo: “Deem-nos as ferramentas e terminaremos o trabalho.” Ele sabia que, sem ajuda externa, não conseguiriam suportar o ataque que estavam enfrentando.

A vida é assim. Frequentemente, somos inadequados para as tribulações que a vida nos traz e necessitamos de ajuda externa. Como membros do corpo de Cristo, essa ajuda pode, às vezes, vir de nossos irmãos e irmãs em Cristo (Romanos 12:10-13) — e isso é maravilhoso. Desse modo, finalmente, buscamos a ajuda de nosso Pai celestial. A boa e grande novidade é que nosso Deus nos convidou para virmos confiantemente diante dele: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).

Nesses momentos, nosso maior recurso é a oração, pois ela nos traz à presença de Deus. Na presença divina encontramos, em Sua misericórdia e graça, a ajuda que necessitamos.

LEA: Hebreos 4:9-16Acerquémonos, pues, confiadamente al trono de la

gracia, para alcanzar misericordia y hallar gracia para el oportuno socorro. —Hebreos 4:16

Durante la Segunda Guerra Mundial, las islas británicas representaban la última línea de resistencia contra el avance de la opresión nazi en Europa. No obstante, bajo un incesante ataque y en peligro de caer, Gran Bretaña carecía de los recursos para triunfar en el conflicto. Por esa razón, el Primer Ministro británico Winston Churchill habló por la emisora de radio BBC y apeló al mundo, diciendo: «Dennos las herramientas y nosotros concluiremos la tarea». Sabía que sin la ayuda del exterior, no podrían soportar el ataque que estaban enfrentando.

La vida es así. Con frecuencia, no estamos preparados para enfrentar las dificultades que la vida nos presenta y necesitamos una ayuda que está fuera de nosotros. Como miembros del cuerpo de Cristo, esa ayuda puede, a veces, llegar de nuestros hermanos creyentes (Romanos 12:10-13) y esto es maravilloso. Sin embargo, en definitiva, buscamos ayuda de nuestro Padre celestial. La buena y gran noticia es que nuestro Dios nos ha invitado a acercarnos a su presencia con confianza: «Acerquémonos, pues, confiadamente al trono de la gracia, para alcanzar misericordia y hallar gracia para el oportuno socorro» (Hebreos 4:16).

En tales ocasiones, nuestro mayor recurso es la oración, porque nos coloca en la misma presencia del Señor. Allí, en su gracia y misericordia, encontramos la ayuda necesaria.

Lisez :Hébreux 4.9-16 Approchons-nous donc avec assurance du trône de

la grâce, afin d’obtenir miséricorde et de trouver grâce, pour être secourus dans nos besoins. — Hébreux 4.16

Durant la Seconde Guerre mondiale, les îles Britanniques représentaient la dernière ligne de résistance contre l’invasion de l’Europe par les oppresseurs nazis. Sous d’incessantes attaques et en danger de s’effondrer, l’Angleterre n’avait toutefois pas les ressources nécessaires pour mettre fin au conflit. Pour cette raison, le premier ministre britannique Winston Churchill a lancé un appel à l’aide au monde entier sur les ondes de la BBC: « Donnez-nous les outils, et nous achèverons le travail. » Il savait que, sans l’aide de l’extérieur, ils ne tiendraient pas le coup contre les attaques qu’ils subissaient.

C’est ça, la vie. Nous ne parvenons souvent pas à surmonter seuls les difficultés de la vie, si bien que nous devons demander de l’aide de l’extérieur. En tant que membres du corps de Christ, cette aide nous vient parfois de nos frères et sœurs chrétiens (Ro 12.10-13), ce qui est merveilleux. Nous finissons toutefois par chercher de l’aide auprès de notre Père céleste. La bonne et grande nouvelle, c’est que notre Dieu nous a invités à venir devant lui avec assurance : « Approchons-nous donc avec assurance du trône de la grâce, afin d’obtenir miséricorde et de trouver grâce, pour être secourus dans nos besoins » (Hé 4.16).

En pareille situation, notre plus grande ressource est la prière, car elle nous conduit dans la présence même de Dieu. Là, dans sa miséricorde et sa grâce, nous trouvons l’aide dont nous avons besoin.

Читать: Евреям 4:9–16Посему да приступаем с дерзновением к

престолу благодати, чтобы получить милость и обрести благодать для благовременной помощи. — Евреям 4:16

Во время Второй мировой войны Британские острова стали последней линией сопротивления против германского захватнического шествия по Европе. Тем не менее, подвергаясь постоянным нападениям, Британия терпела острую нужду. Поэтому премьер-министр Уинстон Черчилль обратился к миру по радио Би-би-си со словами: «Дайте нам инструменты, и мы закончим работу». Он знал, что без помощи извне они не смогут устоять перед страшной силой врага.

Жизнь такова. Часто она преподносит нам сюрпризы, с которыми в одиночку не справиться. К членам тела Христова помощь часто приходит от братьев и сестер христиан (Рим. 12:10–13), и это замечательно. Однако больше всего нам нужно искать помощи у Небесного Отца. Он Сам приглашает нас приходить к Нему со всякой нуждой. «Посему да приступаем с дерзновением к престолу благодати, чтобы получить милость и обрести благодать для благовременной помощи» (Евр. 4:16).

Когда становится трудно, есть замечательное средство – молитва. Она открывает перед нами небесные врата и вводит нас прямо в присутствие Бога. Там, в Его милости и благодати, мы находим необходимую помощь.

Друг, во имя Иисуса ХристаТы открой в молитве к Богу уста. Кто в небесные

ворота стучал, Неизменно благодать получал. — Бернстехер

Se necesita ayuda Aide demandée Добавлено

Igreja Internacional

por Bill Crowder

INFORMAÇÃO 13

Desinformação gera perda auditivapor Jorge Javorski

Mais de 20% crianças do ensino fundamental de Curitiba apresentam alterações auditivas que podem inter-ferir no aprendizado escolar. Apesar disso, pais ou professores de 75% delas não sabem da existência do problema, que precisa ser identificado e tratado precocemente, assim que

são notadas as primeiras altera-ções na audição. Este é o propósito da campanha *“Aluno que Escuta Bem, Aprende Melhor”, *ação social destina-da a impedir que a desinformação seja a principal responsável pelo agravamento de doenças que poderiam ser evitadas.

* *A campanha educativa coincide com o início do ano letivo e é uma promoção do Centro de Pesquisa e Avaliação Auditiva (CPAA), em parce-ria científica com o Programa Infantil Phonak e COPEC (Clínica de Otorri-nolaringologia Pediátrica de Curitiba). O CPAA é uma instituição

formada por otorrinolaringologistas pediátricos e fonoaudiólogos com expe-

riência clínica e cirúrgica nos principais hospitais de Curitiba. Desde

1998, esse grupo vem estudando e avaliando mais de 700 crianças portado-ras de algum tipo de alteração auditiva leve, moderada ou grave matriculadas no ensino fundamental.

A série de trabalhos realizados pelo Centro comprovou que, entre 23 a 26%das crianças na faixa etária entre os três a seis anos apresentam algum tipo de alteração auditiva. Porém, 75% dos seus pais e 66% dos seus professores, respectivamente, não perceberam o problema. De posse desses e de outros indicadores, os profissionais do CPAA começaram a desenvolver as estratégias da campanha, incluindo palestras, produ-ção de folder, criação de uma homepage e apoio da mídia.

Simone Bley, fonoaudióloga e uma das coordenadoras, diz que a estra-tégia tem como objetivo sensibilizar a comunidade de que “o exame de audição deve ser tão levado a sério

Mais de 20% das crianças curitibanas tem perda auditiva sem que os pais saibam*- Desinformação impede que pais e professores busquem a prevenção e a detecção precoce- Mau desempenho escolar, distração e troca de fonemas devem servir de alerta- Exame simples pode garantir a integridade auditiva e assegurar o bom aprendizado

quanto o exame de rotina da visão ou de qualquer outra forma de check up na criança”.

*Principais sinais*O otorrinolaringologista pediátrico

Rodrigo Guimarães Pereira, outro co-ordenador da campanha, explica que é possível os pais e professores percebe-rem quando uma criança apresenta uma perda auditiva leve. Basta notarem se ela precisa aumentar o volume de apa-relhos de som, da televisão, se aparenta estar desatenta, se costuma não atender aos chamados da família, dos amigos ou do professor.

O médico alerta, por outro lado, que, “toda criança surda diagnosticada ardiamente terá uma demanda de tratamentos muito maior e mais cara do que quando o diagnóstico é feito no tempo correto”. Quando chega a esse estágio, uma perda

auditiva pode provocar dificuldades de concentração, de memorização, da fala, de compreensão de palavras e até alte-rações articulares, entre outros.

A evolução de uma perda auditiva, acrescenta, “pode se arrastar por mui-tosanos, se transformar em problema de saúde pública, principalmente em umpaís de contrastes como o Brasi, onde existem leis mas não são cumpri-das etambém existe carência de médico em regiões mais pobres”, de acordo com Rodrigo Pereira.

14 ESPECIAL

Dia Internacional da MulherO Dia Internacional da Mulher,

celebrado a 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Re-volução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia sur-gido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.

Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mu-lher tornou-se elemento de propaganda partidária.

Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mu-lher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.

Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Inter-nacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as con-quistas sociais, políticas e económicas das mulheres. [1]

OrigemA ideia da existência de um dia in-

ternacional da mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra fe-minina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insa-lubres e perigosas, eram motivo de frequentes pro-testos por parte dos trabalhado-

res. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).

O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de feve-reiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América[2], em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York[carece de fontes].

Em 1910, ocorreu a primeira con-ferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.[3]

Membros da Women’s International League for Peace and Freedom, em Washington, D.C., 1922.

No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.[4]

Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mor-

tes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi conside-rado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário cole-tivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.[5]

Em 1915, Alexandra Kollontai orga-nizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Feve-

reiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de

março no calendário gregoria-no) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a

inaugurar a revolução”.[6] Berlim Oriental, Unter den Linden,

(1951). Retratos de líderes da Inter-nationalen Demokratischen Frauen--Föderation (IDFF), na 41°edição do Dia Internacional da Mulher.

Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da “heróica mulher trabalhadora”. No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifesta-vam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Mol-dávia e Ucrânia.

Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Meziná-rodní den žen, “Dia Internacional da Mulher” em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebra-ção perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante

as décadas de 1910 e 1920. Poste-riormente, a data caiu no esque-

cimento e só foi recuperada pelo movimento feminista,

já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.

EXTRAÍDO DE pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Internacional_da_Mulher

por Nathaniel Brandão

A Última Viagem de Táxi

Nathaniel Brandão - Presidente do Lar Batista Esperança - Membro da Igreja Batista do Bacacheri [email protected] e WWW.LBE.ORG.BR - Fones: (41)3016-7751 e 3077-7989

REFLEXÃO 15Cantinho da EsperançaEspaço dedicado a divulgação do Lar Batista Esperança – Uma entidade social que atende crianças e adolescentes em situação de risco. Atualmente atende, aproximadamente, 120 crianças e mantida por doações espontâneas. Conheça mais sobre esta entidade acessando o site www.lbe.org.br.

Depoimento de um taxista de Curitiba

“Houve um tempo em que eu ga-nhava a vida como motorista de táxi. Os passageiros embarcavam totalmente anônimos. E, às vezes, me contavam episódios de suas vidas, suas alegrias e suas tristezas.

Encontrei pessoas que me surpreen-deram. Mas, NENHUMA como aquela de uma noite de julho do último ano em que trabalhei na praça.

Havia recebido já tarde da noite uma chamada vinda de um pequeno prédio de tijolinhos, em uma rua tranqüila, próximo do Largo da Ordem no São Francisco, centro histórico de Curitiba, capital do Paraná. Eu estava terminan-do o meu turno e estava querendo descansar. Mas resolvi atender a última chamada que deveria ser breve.

Quando cheguei ouvia cachorros latindo longe. O prédio estava escuro, com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo. Nestas circunstâncias, outros teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam só um pouco e, então, iriam embora.

Mas, eu sabia que muitas pessoas dependiam de táxis como único meio de transporte a tal hora. A não ser, por-tanto, que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre esperava.

“Este passageiro pode ser alguém que necessita de ajuda”, pensei.

Assim, fui até a porta e bati.“Um minutinho”, respondeu uma

voz fraca e idosa. Ouvi alguma coisa ser arrastada pelo

chão… Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Vi-me então diante de uma senhora bem idosa, pequenina e de frágil aparência.

Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40! E se equilibrava numa bengala, enquanto segurava com dificuldade uma pequena mala. Dava para ver que a mo-bília estava toda coberta com lençóis. Não havia relógios, roupas ou adornos sobre os móveis. Num canto jazia uma caixa aberta com fotografias e vidros. A velha senhora, esboçando então um tímido sorriso de quem havia já perdido todos os dentes, pediu-me:

“O senhor poderia me ajudar com a mala?”

Eu peguei a mala e ajudei-a caminhar lentamente até o carro. E enquanto se acomodava ela ficou me agradecendo.

-”Não é nada, apenas procuro tratar meus passageiros do jeito que gostaria que tratassem minha velha mãe”.

-” Oh!, você é um bom rapaz!”Quando embarcamos, deu-me um

endereço e pediu:-”O senhor poderia ir pelo centro

da cidade?”-” Este não é o trajeto mais curto”,

alertei-a prontamente.-” Eu não me importo. Não estou

com pressa. Meu destino é o último, o asilo dos velhos”.

Surpreso, eu olhei pelo retrovisor. Os olhos da velhinha brilhavam ma-rejados.

-” Eu não tenho mais família e o mé-dico me disse que tenho muito pouco tempo de vida”.

Disfarçadamente desliguei o taxíme-tro e perguntei:

-”Qual o caminho que a senhora deseja que eu tome?”

Nas horas seguintes nós dirigimos por toda a cidade. Ela mostrou-me o edifício na Barão do Cerro Azul em que havia, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista. Nós passamos pelas cercanias do Centro Cívico, em que ela e o esposo tinham vivido como recém--casados.E também por uma Igreja no Alto da Glória, aonde iam sempre e onde também comemoraram Bodas de Ouro.

Ela pediu-me que passasse em frente a uma loja na Dr. Muricy com a José Lou-reiro, que ela dizia ser um clube alemão, que tinha um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha.

De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina. Era quando ficava então com os olhos fixos na escuri-dão, sem dizer nada. E olhava, olhava e suspirava…E assim rodamos a noite in-teirinha. Passamos por parques, praças, restaurantes, tudo o que vinha vindo na imaginação e na lembrança da doce senhorinha.

Quando os primeiros raios do sol surgiram no horizonte, ela disse de repente: “Estou cansada e pronta. Vamos agora!”

Seguimos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado. Chegamos a uma casa comum no bairro do Parolin, uma pequena casa de repouso.

Duas atendentes caminharam até o taxi, assim que paramos. Eram amáveis e atentas e logo se acercaram da velha senhora, a quem pareciam es-perar. Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise (tipo de mala) até a porta. A senhora, já sentada em uma cadeira de rodas, perguntou-me então pelo custo da corrida.

-” Quanto lhe devo?”, ela pergun-tou, pegando a bolsa.

-”Nada!”, eu disse.- “Você tem que ganhar a vida, meu

jovem”-” Há outros passageiros”, respondi.- Mas ela insistiu, disse que não

precisava mais de dinheiro, e colou 2.000 reais no meu bolso da camisa. Eu não quis aceitar, mas ela foi incisiva ao extremo, e quase sem pensar, curvei-me e dei-lhe um abraço. Ela me envolveu comovidamente e devolveu-me com um beijo afetuoso e repleto da mais pura e genuína gratidão e me disse:

-”Você deu a mim, bons momentos de alegria, como não tinha há tanto tempo. Visitamos não só lugares, mas momentos que eu vivi. Só Deus é quem sabe o quanto você fez por mim. Obri-gada, MEU AMIGO! Mil vezes obrigada.”

Apertei sua mão pela última vez e caminhei até o carro que deixei na Rua Brigadeiro Franco, onde ficava o asilo. Olhei para trás e vi uma moça que fe-chava o portão. Ainda pude ver outros velhinhos repousando em cadeiras. Era como o som do término de uma vida…

Sai daquele lugar com meu coração batendo de uma forma diferente. Dirigi olhando o centro da cidade amanhe-cendo ao fundo e não conseguia parar de chorar, e pensar como vivemos e ao que damos valor, se daqui não levamos nada. Naquele dia não peguei mais passageiros.

Fiquei sem rumo, parei na Av. Pres. Kennedy, perdido nos meus pensamen-tos. Mal podia falar.

Dois dias depois, tomei coragem e voltei no asilo para ver como estava a minha mais nova amiga e quem sabe passear com ela de novo. Disseram--me, então, que na noite anterior, seu coração parou durante a noite, e ela adormecera para sempre, em paz e feliz. E fiquei a pensar, se a velhinha tivesse pego um taxi com um motorista mal--educado e raivoso… Ou, então, algum que estivesse ansioso para terminar seu turno.

Ó, Deus! E se eu houvesse recusado a corrida? Ou tivesse buzinado uma vez e ido embora? Ao relembrar, creio que eu jamais tenha feito algo mais impor-tante na minha vida até então.

Em geral nos condicionamos a pensar que nossas vidas são os nossos objetivos e o nosso futuro. Mas a vida nos leva a vivenciar grandes momentos.

Todavia, os GRANDES MOMEN-TOS freqüentemente nos pegam des-prevenidos e ficam guardados em recantos da nossa alma e que quase todo mundo considera sem importân-cia e, quando nos damos conta, estes GRANDES MOMENTOS passam e nos esquecemos deles. Não geram mudanças.”

16 VIDA

por Noeli Ap. Romano

Jovens aprendizes conquistam prêmioA ABC VIDA está em festa! O motivo? Os resultados já alcançados neste inicio de ano.

Texto escrito por Noeli Ap. Romano – apoio pedagógico do Programa de Aprendizagem da ABC Vida.

Os jovens aprendizes do programa de microcrédito da Caixa Econômica Federal, por iniciativa própria, lança-ram um desafio no mês de janeiro. O objetivo consistia na efetivação de 4 contratos de microcrédito por aprendiz. Este desafio resultou na im-plantação, pelo supervisor e orientador dos jovens aprendizes Heloi Sackser, de um programa de reconhecimento que contou com a entrega de diplo-mas de Honra ao Mérito. O programa ocorrerá durante todos os meses do ano, em reconhecimento a dedicação e determinação dos jovens .

No dia 10 de fevereiro a equipe do programa de Aprendizagem participou do evento de valorização dos apren-dizes, coordenado pelos supervisores Heloi Sackser e Jorge B. Soresini Jr. Os jovens foram parabenizados e além de receber a honra ao mérito foram presenteados com agendas, DVDs e ingressos para shows.

Presenciamos a satisfação de toda a organização: aprendizes, supervisores, instrutores e funcionários da ABC Vida. A exemplo disto temos os seguintes relatos:

“Oito Jovens cumpriram ou su-

peraram o desafio e somados com os contratos fechados pelos demais fizeram com que o resultado colocas-se a GIPSO/CT (Gerência de Filial de Programas Sociais de Curitiba) em 1º lugar entre as doze GIPSO que estão operando com o microcrédito no Bra-sil...Aproveitamos para parabenizar a equipe da ABC Vida na condução dos trabalhos de treinamento com esses jovens,” (Jorge B. Soresine Jr).

“O desafio foi alcançado e esse é somente o primeiro. O talento, a força de vontade e a persistência dos jovens os trouxeram até aqui. O que eles

alcançaram hoje é uma pequena parte do que eles virão a conquistar.” (Juceli L. Pereira)

“O trabalho com os jovens tem tido este resultado, tanto na parte teórica, quanto no acompanhamento prático, pois O TRABALHO DE DEUS, FEITO DO MODO DE DEUS, JAMAIS FICA-RÁ SEM OS RECUSRSOS DE DEUS.” (Hudson Taylor).

Queridos Bruna Vuijanski, Francielle Puchalski, Natasha de Oliveira, Jéssica Czeck, kelly Susi, Suellen dos Anjos, Juliana Maria, Rodrigo Virgílio da Silva, Parabéns pela dedicação!