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FEM-CUT dá pontapé inicial para a Campanha Salarial de 2016 Ano 3 - Nº 74 06 a 10 de junho de 2016 EDITORIAL NOTA OFICIAL DA DIRETORIA NOTÍCIAS DA BASE USIMINAS Trabalhadores(as) da Usiminas durante assembleia que aprovou a abertura de negociação da PLR com a empresa Primeira parcela da PLR impulsiona o mercado local Instrumento de luta do trabalhador Nossa luta não para, buscamos sempre aumentos reais nos nos- sos salários e discumos, cada vez mais, a necessidade dos direi- tos e melhorias sociais do traba- lhador. A garana dos direitos sindicais e as lutas contra as prácas ans- sindicais, por parte dos patrões, são alguns dos assuntos da nos- sa Campanha, já que é por meio dessas prácas promovidas pelos sindicatos de todo o país, que es- tabelecemos nossas forças e ga- ranmos a luta pelo trabalhador. Página 2 Página 3 - Leia mais na Coluna Opinião, na página 2 Página 2 ELAS Mulheres metalúrgicas contra a cultura do estupro Argo da secretária da Mulher do Sindi- cato dos Metalúrgicos de Taubaté, Grazy Rodrigues aborda as questões da violên- cia contra a mulher e seus direitos. Metalúrgicos da CUT participam do ATO em defesa da DEMOCRACIA

NOTA OFICIAL DA DIRETORIA FEM-CUT dá pontapé inicial … · Publicação do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, ... caram 834,05 mil unidades. ... e em São José

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FEM-CUT dá pontapé inicial para a Campanha Salarial de 2016

Ano 3 - Nº 7406 a 10 de junho de 2016

EDITORIAL NOTA OFICIAL DA DIRETORIA

NOTÍCIAS DA BASE

USIMINASTrabalhadores(as) da Usiminas durante assembleia que aprovou a abertura de negociação da PLR com a empresa

Primeira parcela da PLR impulsiona o mercado local

Instrumento de lutado trabalhador

Nossa luta não para, buscamos sempre aumentos reais nos nos-sos salários e discutimos, cada vez mais, a necessidade dos direi-tos e melhorias sociais do traba-lhador.

A garantia dos direitos sindicais e as lutas contra as práticas antis-sindicais, por parte dos patrões, são alguns dos assuntos da nos-sa Campanha, já que é por meio dessas práticas promovidas pelos sindicatos de todo o país, que es-tabelecemos nossas forças e ga-rantimos a luta pelo trabalhador.

Página 2

Página 3 - Leia mais na Coluna Opinião, na página 2

Página 2

ELAS

Mulheres metalúrgicas contra a cultura do estupro

Artigo da secretária da Mulher do Sindi-cato dos Metalúrgicos de Taubaté, Grazy Rodrigues aborda as questões da violên-cia contra a mulher e seus direitos.

Metalúrgicos da CUT participam do ATO em defesa da DEMOCRACIA

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Publicação do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, sob a responsabilidade do Departamento de

Comunicação e Imprensa.

Presidente do Sindicato

Hernani LobatoDiretora de Imprensa

Claudia Albertina Marques da SilvaEditor/Redação

José Alfredo RodriguesArte/Diagramação

Walter Faria

O polo da Unimes/Sindicato promoverá a formatura da 10ª turma, nesta sexta feira, 10, às 19h. Entre os forman-dos estão os diretores do Sindicato que serão gradu-ados no cursos superior de Gestão Pública, Valmir Mar-ques da Silva (Biro Biro), do CSE-Ford, vice-presidente do Sindicato, Milson Antu-nes Pereira, CSE-Ford, dire-tor Financeiro do Sindicato e da FEM-CUT, Alessandro Lopes da Silva (Banana), CSE-Ford, Rogério Mormito, CSE-VW, e Margarida Maria Silva Moreno, CSA-VW, que se forma em Serviço Social.

A produção de veículos caiu 24,3% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano - até maio, as montado-ras instaladas no país fabri-caram 834,05 mil unidades. Já as vendas caíram 26,6%, passando de 1,10 milhão de veículos para 811,74 mil no período. Os dados foram divulgados nesta segunda--feira,6, pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfa-vea).

Cerca de 10 mil trabalhado-res metalúrgicos da Ford e da Mercedes cruzaram os bra-ços na manhã da quarta-feira (1º) em defesa dos direitos e contra a reforma da Previ-dência que quer aumentar a idade mínima para aposen-tadoria. A categoria também cobrou a implantação do Programa Nacional de Reno-vação da Frota e a redução da taxa de juros.

Departamento de Imprensa (12) 2123-4310

www.sindmetau.org.br / [email protected]/metalurgicostaubate

FORMATURA

PROTESTO

ANFAVEA

Juntamente com todos os sindica-tos filiados à Federação do Sindicato dos Metalúrgicos, estamos empe-nhados nas discussões da campa-nha salarial de nossa base. Essa é uma das nossas principais emprei-tadas, já que, por meio dela, discuti-mos assuntos econômicos e sociais de todos os ramos.

Temos grandes conquistas e avan-ços como a equiparação dos salá-rios das mulheres e também a licen-ça maternidade de 180 dias.

Porém, nossa luta não para, bus-camos sempre aumentos reais nos nossos salários e discutimos, cada vez mais, a necessidade dos direitos e melhorias sociais do trabalhador.

A garantia dos direitos sindicais e as lutas contra as práticas antissin-dicais, por parte dos patrões, são alguns dos assuntos da nossa cam-panha, já que é por meio dessas práticas promovidas pelos sindica-tos de todo o país, que estabelece-mos nossas forças e garantimos a luta pelo trabalhador.

Para que tenhamos mais força, precisamos da união de toda a nossa base sindical, para que jun-tos possamos conquistar, cada vez mais, valores econômicos e sociais, que façam a diferença de forma positiva em nossa vida e de nossas famílias.

Instrumento de lutado trabalhador

Hernani Lobato, CSE VW, presidente

do Sindicato

Glaucia Letícia dos Santos, coordenadora da Juventude

da FEM/CUT-SP, CSE VW

Rua Urupês, 98 - Chácara do Visconde - Taubaté

Estamos iniciando mais uma jornada rumo à Campa-nha Salarial 2016 dos grupos econômicos que compõem o ramo Metalúrgico do Es-tado de São Paulo, exceto as montadoras que não parti-cipam da campanha. Nossa categoria é formada por 14 Sindicatos regionais que re-presentam mais de 202 mil metalúrgicos(as).

Ao longo dos últimos anos, nossa categoria meta-lúrgica tem se demonstrado como um carro-chefe para as demais categorias profis-sionais, que aguardam o de-sempenho de nossas nego-ciações para utilizarem como paradigma na busca de índi-ces de reajustes salariais e os avanços nas cláusulas sociais

da Convenção coletiva.Portanto, é de fundamen-

tal importância que toda a nossa categoria esteja unida e mobilizada para buscar as melhores negociações com a classe patronal, mesmo num cenario atual de crise econô-mica e altos índices de de-semprego.

Ainda assim nossa catego-ria tem demonstrado garra e determinação na condu-ção das campanhas salariais garantido nossas conquistas como aumentos reais de sa-lário, reposição da inflação e os direitos sociais, principal-mente quanto à conquistas dos direitos das mulheres, como por exemplo a amplia-ção da licença maternidade para 180 dias, já homologa-

das por vários grupos e em-presas do ramo metalúrgico.

Estamos realizando plená-rias regionais para mobilizar toda a categoria em nível es-tadual e discutindo as priori-dades de cada grupo para de-finirmos os principais eixos que orientarão a nossa pauta da Campanha Salarial desse ano.

Precisamos mais do que nunca demonstrar nosso po-der de mobilização e assim criar um ambiente propício para fortalecer nossos pro-pósitos e só com muita luta é que vamos buscar nossas conquistas.

EDITORIAL OPINIÃO

06 a 10 de junho de 2016

Importância da mobilização na Campanha Salarial

TELEFONES ÚTEIS

O Metalúrgico

O Metalúrgico

Para divulgar informa-ções sobre Segurança e Saúde no Trabalho (SST), a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) criou o SST Fácil, um aplicativo de celular que traz uma série de perguntas dividi-das por temas e que leva conhecimento aos usuá-rios.

Aplicativo da Fundacentro traz informações sobre a segurança e a saúde no trabalho

Dirigentes participam de curso sobre negociações coletivas

FORMAÇÃO

Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté participaram do curso sobre o Sistema Nacional de Nego-ciações Coletivas promovido pelo Dieese (departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, em parceira com a Secretaria de Formação do Sindicato dos Metalúrgicos de Tau-baté. Participam do curso os(as) dirigentes Simone e

Cunha (CSE-LG), Cabeça (CSE-Autoliv), Tadeu (CSE--Componentes) e Fernando

(CSE-Daido) e Igor Pinhei-ro, técnico do Dieese, da. subseção de Taubaté.

O diretor de Formação, Fabiano Uchoas, CSE-GE, que promoveu o curso

O aplicativo funciona como um jogo de desafio, com perguntas e respos-tas. Na medida em que o usuário responde as ques-tões, desbloqueia as fases seguintes. Há possibilidade de solicitar pistas e, ao final de cada etapa, ganhar mo-edas virtuais para usar nas fases seguintes.

Os temas apresentados, inicialmente, são: conceitos

básicos em SST; transpor-te – informações para mo-toboys e caminhoneiros; educação – SST nas esco-las; ergonomia (relações entre funcionários e máqui-nas); e segurança química no uso do benzeno. Novos conteúdos serão inseridos ao longo do ano. A ferra-menta está disponível em Android e, em breve, estará também disponível em iOS.

306 a 10 de junho de 2016 O Metalúrgico

FEM-CUT dá o pontapé inicial da Campanha Salarial

Metalúrgicos decidem criar rede nacional de comunicação

Confira a relação das empresas que concederão férias coletivas

A FEM/CUT (Federação dos Sindicatos de Metalúrgi-cos do Estado de São Paulo) iniciou a Campanha Salarial de 2016 com a realização de plenárias regionais para dis-cutir as principais reivindica-ções da categoria.

No dia 4, foi realizada a ple-nária em Jarinu, que abrange os sindicatos da região de Ca-jamar, Itu, Salto e Sorocaba.

Nesta quarta-feira, dia 8, a FEM promove mais uma plenária com a participação dos sindicatos do RM Vale, com os sindicatos de Itaqua-quecetuba, Taubaté e Pinda-monhangaba. A reunião será no auditório do sindicato de Pindamonhangaba, às 9h30.

Já no próximo sábado, dia 11, a FEM promoverá a ple-

A deliberação sobre a cria-ção de uma rede nacional de comunicação entre os Sindi-catos de Metalúrgicos foi to-mada ao final de 1º Seminário Nacional, realizado dias 30/6 e 1º/7, que também debateu a democratização da mídia e o uso das redes sociais, entre

A Sesé vai conceder fé-rias coletivas para dois gru-pos de trabalhadores, de 06/6 até 24/6 e de 13/6 até 01/07

Os trabalhadores(as) da SM (Sistema Modulares) sairão em férias coletivas no período de 20/6 até 09/7

E na AETHRA, as férias coletivas serão de 13/6 até

USIMINAS

NOTÍCIAS DA BASE PLR 2016

VOLKSWAGEN

COMUNICAÇÃO

Sindicato define calendário deeleição da Comissão da PLR

Pagamento da 1ª parcela da PLRimpulsiona o mercado local

Férias coletivas são adiadas pela terceira vez;terceirizadas acompanham calendário da VW Após ter definido em as-

sembleia uma paralisação em protesto caso a empresa não abrisse as negociações de PLR, a Usiminas e Sindicato definiram um calendário para realizar a eleição da Comissão de PLR-2016.

O volume de pagamen-to da 1ª parcela de PLR de 2016 ultrapassa a R$ 62,8 milhões em mais de 60% das empresas que compõem a base territorial do Sindica-to.

Foram fechados acordos

As inscrições serão no período de 8 a 10 de ju-nho. A votação e a apura-ção será realizadas dia 17 e a posse será imediata. A primeira reunião será na semana seguinte às elei-ções.

de PLR com as empresas Alstom, Aesa, Aethra, Au-toliv, GRI, Comau, Ges-tamp, Goodyear, Hydrostec, Iramec, Metalúrgica Quasar, Metform, Mecalusi, MSY, Mubea, OneSubsea, SAS, Sesé, SM, Steelcoat e WSV.

O diretor do CSE - Usiminas, Paulo, durante assembleia na empresa

Assembleia dos trabalhadores da SM que aprovou o pagamento da PLR

Representantes dos Sindicatos filiados à CNM no encerramento do seminário

Coordenadores dos CSEs discutem a construção da pauta de reivindicação

outros temas.A secretaria de Comunica-

ção da CNM/CUT, Claudia Albertina avaliou o a reali-zação do evento como o pri-meiro passo para a geração de conteúdos unificados en-tres os sindicatos dos Meta-lúrgicos do Brasil.

nária Estatutária para apre-sentação da pauta de reivin-dicação e os principais eixos que irão nortear a Campanha Salarial de 2016.

Para o presidente da FEM/CUT-SP, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, esta Campa-nha Salarial será muito dura, devido ao cenário de crise

O cronograma das férias coletivas na planta de Tauba-té (SP) da Volkswagen foi al-terado pela terceira vez. An-tes marcada para ter início no próximo dia 13, a folga para cerca de quatro mil funcioná-rios vai começar no dia 20.

A empresa alega que o mo-tivo de adiar novamente as férias coletivas foi em razão do atraso de entrega de com-ponentes pelas empresas ter-ceirizadas.

Um dos problemas mais graves com relação à distri-buição de peças está no for-necimento de bancos. O atra-so na entrega de peças para produção causou, desde mar-ço do ano passado, 56 dias de suspensão na produção nas fábricas da Volkswagen no país - em São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos e em São José dos Pinhais (PR).

Com a alteração, um grupo de cerca de 3,2 mil trabalha-dores volta às atividades no dia 11 de julho. Outro grupo, com 780 operários, volta em

econômica e de desemprego criados por setores da econo-mia que afetam diretamente nossas negociações.

“Isso vai fazer com esteja-mos ainda mais mobilizados e unidos para enfrentar os ataques da classe patronal”, afirmou o presidente da FEM.

02/07A GESTAMP concederá

férias coletivas no período de 13/6 até 24/6, na Goo-dyear de 20/6 até 8/7 e na SAS - de 20/6 até 9/7.

A LG também protoco-lou pedido de concessão de férias coletivas para 65 trabalhadores(as) de 30/5 até 13/6.

4 06 a 10 de junho de 2016 O Metalúrgico

PARCERIAS

Atletas do Sindicato brilhamem mais uma competição

Cheiro do ralo capitalista - IIMulheres metalúrgicas contra a cultura do estupro

ELAS

Os atletas do Sindicato Be-nedito Camilo, Benê, e Ed-milson Ferrei-ra, o Federal, conquistaram pódio na prova Soldado Pauli-no, disputada dia 29/5, em Ubatuba. Benê foi o 1º colocado na categoria 55-59, e Federal o 3º na categoria 50-54.

Acompanhamos recen-temente um caso de uma adolescente de 16 anos que foi estuprada por, pelo menos, 33 homens em uma comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro. O caso chocou porém não é um fato isolado. Outro caso de estupro ocorreu em nossa região, registra-do em São José dos Cam-pos.

Segundo o Fórum Bra-sileiro de Segurança Públi-ca, 47,6 mil mulheres fo-ram estupradas no Brasil em 2014, isso equivale a 1 estupro a cada 11 minu-tos. Os números não são precisos já que, em média, apenas 35% dos casos são registrados.

Os dados do FBSP, or-ganização não governa-mental, demonstram que a violência sexual não é a única violência sofrida pe-las mulheres e não é uma questão de classe social, não são apenas as mulhe-

Os patrões sabiam da crise e se aprovei-tam dela pra gerar lucro, para manter os salários pressio-nados a um nível in-ferior ao valor que o trabalhador deveria receber como forma de dominação da re-lação capital traba-lho. Esse fenômeno acontece quando combina-mos cres-c i m e n t o do desem-prego e inflação.

O mer-cado bra-sileiro é h e t e r o -g ê n e o , com gran-de con-centração de tra-balhadores pouco qualificados. Essa abundância de mão de obra achata os sa-lários nesses especí-ficos postos devido a alta concorrência, fazendo com que o excedente gerado pelo rebaixamento salarial seja distribu-ído entre os traba-lhadores qualifica-dos e patrões.

Acontece que, nos últimos anos, houve um crescimento sig-nificativo dos pos-tos de trabalho e re-dução na quantidade absoluta de desem-pregados, acarretan-do num aumento do poder de barganha

ANÁLISE

ESPORTES

Igor Pinheiro*

Igor Pinheiro é Técnico da Subseção do DIEESE dos Metalúrgicos de Taubaté e Região

Grazy Rodrigues - Secreta-ria da Mulher do Sindicato dos Metalúrgicos, com in-formações da FEM/CUT-SP

dos trabalhadores de maneira geral e, con-sequentemente, dos seus salários.

Com a crise, vol-ta o desemprego, e consequentemente o rebaixamento dos salários. Os traba-lhadores necessitam estar empregados para ganhar a renda de seu sustento e,

conforme o tempo pas-sa, o traba-lhador de-sempregado aceitará re-tornar ao trabalho em c o n d i ç õ e s piores a qual foi de-mitido, com jornadas ou

ritmo de trabalho mais intenso ou sim-plesmente por um salário abaixo daque-le recebido outrora.

Como existe in-flação e a elevação dos custos é repas-sada para bem final, sem perda de renda por parte dos em-pregadores, o exce-dente conquistado pelo não reajuste dos salários volta a ser distribuído en-tre os trabalhadores mais qualificados e patrões, deixando os peões na miséria no-vamente.

Nos últimos anos, houve um crescimento significativo dos postos de trabalho e redução na quantidade absoluta de desempregados

res pobres que vivem em comunidades periféricas que sofrem com esse tipo de violência, a cultura do estupro é uma questão de gênero e atinge todas em todos os ambientes, in-clusive em seus locais de trabalho.

O machismo persegue as mulheres também na política: apenas 10% dos parlamentares brasileiros são mulheres. O golpe que está em curso no Bra-sil é mais uma demonstra-ção do machismo coloca em cheque a capacidade da presidenta apenas por ser mulher. O governo do presidente interino, Mi-chel Temer, deu mais de-monstrações de machis-mo como, por exemplo, a exclusão da Secretária de Política para Mulheres e a falta de ministras no pri-meiro escalão do governo golpista.

No último período as mulheres metalúrgicas

garantiram, por meio da campanha salarial, cláusu-las sociais que incentivam a diversidade nas con-tratações e igualdade de condições e oportunida-des. Alguns grupos já são contemplados com a li-cença maternidade de 180 dias. O grupo 3 também oferece às trabalhadoras assistência em caso de vio-lência doméstica.

As Mulheres Metalúr-

gicas repudiam qualquer tipo de violência contra a mulher: seja moral, físico ou sexual, seja no local de trabalho ou no espa-ço privado e reitera o seu comprometimento na luta pela autonomia das traba-lhadoras metalúrgicas e de todas as mulheres.