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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL Em 1º de fevereiro de 2011. Processo nº: 48500.004750/2010-26 Assunto: Proposta de regulamentação da Lei nº. 12.111, de 2009, e do Decreto nº. 7.246, de 2010, para estabelecer os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis CCC. I. DO OBJETIVO A presente Nota Técnica tem por objetivo complementar a Nota Técnica nº. 063/2010-SRG- SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 25/10/2010, e analisar os resultados da Audiência Pública nº. 045/2010, realizada no período de 27/10/2010 a 22/11/2010, com vistas a obter subsídios e informações adicionais para a proposta de Resolução Normativa que regula o disposto na Lei nº. 12.111/2009, sobre o serviço de energia elétrica nos sistemas isolados e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, regulamentada pelo Decreto nº. 7.246/2010. II. DOS FATOS 2. Em 30/07/2009 foi publicada a Medida Provisória nº. 466, de 29 de julho de 2009, que reformulou as diretrizes da contratação de energia elétrica nos Sistemas Isolados e ainda do ressarcimento dos custos de geração pela CCC. 3. A citada Medida Provisória foi convertida na Lei nº. 12.111, de 9 de dezembro de 2009 (D.O.U. de 10/12/2009), que dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados, sendo que sua regulamentação foi editada pelo Decreto nº. 7.246, de 28 de julho de 2010 (D.O.U. de 29/07/2010). 4. Após reuniões com a participação das áreas de regulação da Agência, SRG, SRE, SRD, SRT, SRC e ainda a SEM e SFG, coube à SRG coordenar o desenvolvimento da regulamentação do citado Decreto, tendo sido estabelecidos grupos de trabalho para tratar dos diversos temas em Notas Técnicas distintas para melhor compreensão e discussão. 5. Em 25 de outubro de 2010, pela Nota Técnica nº. 063/2010-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, foi proposta a abertura da Audiência Pública, esta realizada por intercâmbio documental no período de

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL Em 1º de fevereiro de 2011.

Processo nº: 48500.004750/2010-26 Assunto: Proposta de regulamentação da Lei nº. 12.111, de 2009, e do Decreto nº. 7.246, de 2010, para estabelecer os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC.

I. DO OBJETIVO

A presente Nota Técnica tem por objetivo complementar a Nota Técnica nº. 063/2010-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 25/10/2010, e analisar os resultados da Audiência Pública nº. 045/2010, realizada no período de 27/10/2010 a 22/11/2010, com vistas a obter subsídios e informações adicionais para a proposta de Resolução Normativa que regula o disposto na Lei nº. 12.111/2009, sobre o serviço de energia elétrica nos sistemas isolados e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC, regulamentada pelo Decreto nº. 7.246/2010. II. DOS FATOS 2. Em 30/07/2009 foi publicada a Medida Provisória nº. 466, de 29 de julho de 2009, que reformulou as diretrizes da contratação de energia elétrica nos Sistemas Isolados e ainda do ressarcimento dos custos de geração pela CCC. 3. A citada Medida Provisória foi convertida na Lei nº. 12.111, de 9 de dezembro de 2009 (D.O.U. de 10/12/2009), que dispõe sobre os serviços de energia elétrica nos Sistemas Isolados, sendo que sua regulamentação foi editada pelo Decreto nº. 7.246, de 28 de julho de 2010 (D.O.U. de 29/07/2010). 4. Após reuniões com a participação das áreas de regulação da Agência, SRG, SRE, SRD, SRT, SRC e ainda a SEM e SFG, coube à SRG coordenar o desenvolvimento da regulamentação do citado Decreto, tendo sido estabelecidos grupos de trabalho para tratar dos diversos temas em Notas Técnicas distintas para melhor compreensão e discussão. 5. Em 25 de outubro de 2010, pela Nota Técnica nº. 063/2010-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, foi proposta a abertura da Audiência Pública, esta realizada por intercâmbio documental no período de

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Fl. 2 da Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 1º/02/2011.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

27/10/2010 a 22/11/2010 e sessão presencial em 17/11/2010, objetivando colher subsídios para o aprimoramento da minuta de Resolução proposta. III. DA ANÁLISE 6. Destaca-se que esta análise é complementar à Nota Técnica nº. 063/2010-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, agora agregando as contribuições dos agentes oriundas da Audiência Pública nº. 045/2010, sobre o a regulamentação da Lei nº. 12.111, de 2009, e do Decreto nº. 7.246, de 2010, que dispõem sobre o serviço de energia elétrica nos sistemas isolados e estabelecem os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC. 7. Da Audiência Pública nº. 045/2010 foram recebidas 135 contribuições de 20 instituições diferentes, que foram agrupadas por assunto conforme a disposição dos capítulos da proposta de Resolução Normativa. 8. A seguir serão transcorridas as contribuições mais recorrentes, sendo que no Anexo I desta Nota Técnica (Relatório de Análise das Contribuições da Audiência Pública nº. 045/2010) se encontram a totalidade das contribuições, com a respectiva avaliação individual. CAPÍTULO I - Do reembolso dos custos de geração nos Sistemas Isolados 9. Com relação a este tópico as contribuições não foram concentradas em nenhum tema em especial e suas análises podem ser vistas no Anexo I. CAPÍTULO II - Da apuração dos custos totais de geração 10. Neste tópico a questão mais recorrente foi o ressarcimento do custo de implantação do Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD) nos empreendimentos de geração. 11. Houve contribuições no sentido de que haja o reembolso do custo do SCD implantado anteriormente à data da publicação da Medida Provisória nº. 466, de 30/06/2009. Por outro lado, houve também opiniões no sentido de somente haver o reembolso no caso do SCD em novas centrais geradoras/linhas de transmissão. A principal argumentação consiste no conceito da isonomia, uma vez que os agentes que corretamente cumpriram com as obrigações da Resolução Normativa nº. 163/2005 e ainda instalaram o SCD anteriormente a 30/06/2009 não fazem jus ao reembolso, enquanto que os agentes que descumpriram a citada Resolução Normativa serão beneficiados, nos casos da instalação do SCD após 30/06/2009. 12. Em análise, não há previsão legal de reembolso pela CCC, em data anterior a 30/06/2009, de qualquer custo de geração que não o do próprio combustível, com exceção dos casos enquadrados em subrrogação. Já o reembolso, nos casos de SCD instalados após essa data, não beneficiará os agentes que descumpriram a Resolução Normativa nº. 163/2005, uma vez que não os isentará de forma alguma da responsabilidade com as obrigações pendentes desta Resolução. 13. Foi sugerido que se inclua na Resolução a previsão da apuração do percentual de créditos de ICMS não recuperáveis em virtude de novos agentes.

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Fl. 3 da Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 1º/02/2011.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

14. Em análise, considera-se que é efetivamente necessário que a metodologia a ser disciplinada pela SFF contemple regras para apuração do percentual de créditos não recuperáveis a ser utilizada por eventuais novos agentes. Nada obstante, entende-se que não há necessidade de alteração da redação da Resolução proposta, haja vista que o assunto deve e será contemplado na metodologia a ser estabelecida. 15. Ainda, foi identificada a necessidade de regra excepcional para o tratamento da geração própria associada aos agentes de distribuição que não possuem contrato de concessão, e de tal forma não possuem Parcela B identificada a partir de processo de revisão tarifária. Para tais casos propõe-se que a apuração do custo total de geração observe apenas os custos com combustíveis. Conseqüentemente, a cobertura dos custos com operação e manutenção, além da remuneração e reintegração dos ativos, permanecerá ocorrendo por meio das tarifas de fornecimento local.

16. Importante frisar que a limitação de reembolso para os casos de geração própria é atribuição da ANEEL conforme expresso no art. 11, § 9º do Decreto nº. 7.246/2010. 17. Foi ainda solicitado que a metodologia para apuração da geração própria das concessionárias de distribuição seja mais bem explicitada. 18. Nesse sentido, o detalhamento foi acrescentado na proposta, que tão somente resgatou o conteúdo da Resolução Normativa nº. 335/2008. Assim, os custos associados à geração própria, relativa a empreendimento em operação comercial até a publicação da Medida Provisória nº. 466/2009, serão definidos com base nas informações constantes dos processos de revisão tarifária de cada agente de distribuição, incluindo o aluguel de máquinas conforme o caso, e nos valores de referência de receita fixa e operação e manutenção (O&M) trazidos da Resolução Normativa nº. 335/2008. 19. Já para os empreendimentos próprios de geração hidráulica, será utilizado, como referência, o valor do custo de operação e manutenção (O&M) que é considerado no cálculo da Tarifa de Energia de Otimização – TEO, que para 2011 foi calculado em 4,37 R$/MW.h. CAPÍTULO III - Dos limites de preços e de consumo específico de combustíveis 20. Neste capítulo as principais contribuições foram no sentido da não aplicação dos limites de preços dos combustíveis, seja sob a alegação da necessidade da segurança jurídica considerando a retroatividade da norma sob contratos de compra de combustíveis já firmados, seja sob a legitimidade de licitações para a aquisição de combustíveis, seja pela argumentação de que a ANEEL não pode proceder a um tabelamento de preços. 21. Em análise, esclarece-se que, pela proposta de Resolução Normativa, os preços de combustíveis acima dos valores de referência podem ser justificados, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte, uma vez que a principal alegação dos agentes geradores para os preços elevados é o custo de transporte. Além disso, para estes casos a não segregação do preço do combustível não permite a identificação da parcela responsável por preços acima dos valores de referência.

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Fl. 4 da Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 1º/02/2011.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

22. Da mesma forma, a validação de preços superiores às referências de mercado sem que haja justificativa seria imprudente, uma vez que o consumidor, quem efetivamente paga os custos dos combustíveis, não participou da negociação para a aquisição dos combustíveis. 23. Esclarece-se ainda que a norma não cria controle de preços, sendo que a distribuidora de combustíveis, apesar de atuar em regime de exclusividade com as concessionárias de energia da região norte, continua com total liberdade para estipular seus preços de acordo com suas estratégias de mercado, e assim a liberdade de preços dos combustíveis em nenhuma hipótese é ferida, sendo que a norma, direcionada aos agentes do setor elétrico, tão somente estabelece critérios para o reembolso a beneficiários da CCC. 24. Por último, a norma não é de forma alguma retroativa. Seria caso cobrasse a devolução à CCC da diferença entre o preço contratual e o de referência sobre dispêndios anteriores à data de publicação da regra. 25. Também foram numerosas as contribuições no sentido da alteração dos limites de consumo específico de combustíveis para as centrais geradoras termelétricas, ora personalizando os valores para determinadas usinas, ora excluindo o consumo interno dos limites propostos. 26. Em análise, os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Resolução Normativa nº. 350/2009, oportunidade em que foram exaustivamente debatidos, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008). 27. Quanto à referência para a produção líquida de energia da usina, considerada nos valores limite, esclarece-se que o custo total de geração será integralmente acatado:

- Não será subtraída qualquer parcela de combustível destinada ao consumo interno, ou seja, a quantidade observada para composição do custo de geração será o consumo total de combustíveis da usina, desde que dentro de seus limites (que já incorporam o consumo em serviços auxiliares e demais condições de campo da usina);

- A remuneração da energia pelo seu valor líquido é a forma adotada em qualquer contrato

de compra de energia e/ou potência, seja nos sistemas isolados ou no SIN. Além disso, a geração destinada aos serviços auxiliares já é paga via combustível. 28. Ademais, no zelo ao uso de recursos públicos (que é o caso da CCC) não se pode admitir a sua utilização em empreendimentos que não atendem aos quesitos constitucionais do serviço adequado, especialmente no tocante à eficiência. CAPÍTULO IV - Do Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD) 29. Neste tópico foram recebidas contribuições para a definição de um prazo para que a Eletrobrás faça a especificação dos requisitos técnicos do SCD.

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Fl. 5 da Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 1º/02/2011.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

30. Em análise, considera-se o pleito pertinente, uma vez que os agentes com obrigação de implantar o SCD tem prazo para tal e assim necessitam dos requisitos técnicos com antecedência. 31. Novamente houve contribuições referentes ao reembolso do custo de instalação do SCD e ainda quanto à medição da energia elétrica produzida. 32. Em análise, novamente destaca-se que não há previsão legal para o reembolso, pela CCC, do custo de instalação do SCD realizado até 30/06/2009. Já o reembolso, nos casos de SCD instalados após essa data, certamente não beneficiará os agentes que descumpriram os prazos da Resolução Normativa nº. 163/2005, uma vez que a norma não isentará de forma alguma suas obrigações pendentes. 33. Quanto ao monitoramento da energia elétrica produzida, não há outra forma senão a observação dessa grandeza à saída da usina, uma vez que assim a CCC fará o reembolso do custo total de geração, i.e., pela energia disponibilizada pela central ao sistema. CAPÍTULO V - Da comercialização direta entre produtor independente e consumidor 34. Não houve contribuição referente a este assunto. CAPÍTULO VI - Da sub-rogação à CCC 35. Neste tema houve contribuições no sentido de que fosse explicitado que todas as etapas de transporte, incluindo a distribuição de gás natural, fossem contempladas na sub-rogação da CCC e que ficasse esclarecido como se daria o pagamento do benefício após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN. 36. Em análise, considera-se o pleito pertinente uma vez que contribui para o aclaramento das regras de reembolso da CCC. A contribuição será implementada na minuta de Resolução. Com isso, sugere-se que após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN, a continuidade da sub-rogação considere a redução proporcionada nos 12 meses anteriores à interligação, exceto nos casos de eficientização. 37. Outra contribuição sugeriu a inserção de um parágrafo no art. 31 para esclarecer os critérios de rateio da sub-rogação da CCC, quando mais de um agente tiver proporcionado a redução pertinente, o que ocorre no caso do gás natural, por exemplo. 38. Em análise, considera-se a contribuição plausível, uma vez que há que se tomar o cuidado de não promover a sub-rogação em duplicidade, como poderia ocorrer caso haja benefício ao fornecedor de gás natural e aos geradores termelétricos que utilizam esse combustível. 39. Por fim, uma contribuição sugeriu que fosse explicitada a forma de cálculo das parcelas para os casos de empreendimentos com benefício concedido antes de 30 de julho de 2009. No texto da contribuição, sugeriu-se que fosse adotada TEH igual a zero e o fator de redução dos dispêndios igual a 0,7, até o pagamento total do montante sub-rogado. 40. Em análise, sugere-se que a contribuição seja parcialmente aceita, com a diferença de serem mantidos os valores da TEH e do fator de redução dos dispêndios que vinham sendo praticados, em cada

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Fl. 6 da Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 1º/02/2011.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

empreendimento sub-rogado, à época da publicação da Lei. Agindo assim, evitam-se diferenças abruptas na percepção mensal dos benefícios da sub-rogação da CCC de cada empreendimento.

CAPÍTULO VII - Da previsão do custo anual da CCC 41. A principal contribuição se refere à inclusão da previsão de despesas administrativas com a gestão da CCC, não acatada pela ausência de previsão legal para inclusão entre os custos a serem reembolsados pela CCC. CAPÍTULO VIII - Do Custo Unitário da CCC e Quotas Anuais 42. As contribuições recebidas referem-se a aperfeiçoamentos textuais, com destaque especial para o caso de revisão das quotas de CCC em razão de insuficiência de recursos apontada pela Eletrobrás. Este ponto previa a cobertura de custos adicionais exclusivamente pelos agentes de distribuição, tendo sido incluído o reflexo na TUST do ano subseqüente, seguindo procedimento semelhante ao adotado em ano anteriores. Identifica-se como necessário este deslocamento de responsabilidades, distribuidoras de imediato e transmissoras quando da alteração da TUST, devido a existência da CVA para as primeiras, de tal forma existe uma proteção para a necessidade de aporte adicional, situação esta que não ocorre no caso das transmissoras. CAPÍTULO IX - Do recolhimento das quotas mensais da CCC 43. Neste tópico foram recebidas contribuições visando esclarecimentos do procedimento proposto, em especial quanto à aplicação de regras de parcelamento e atualização de valores, que foram implementadas no texto da minuta de Resolução. CAPÍTULO X - Das disposições transitórias 44. Foi sugerido que haja instrução para a Eletrobrás regularizar junto à BR o passivo existente, devido às glosas de pagamento referente às diferenças entre o preço praticado para o setor e o preço de referência da ANP, bem como os juros moratórios referentes a atrasos de pagamento por parte da Eletrobrás. 45. Em análise, entende-se que a presente Resolução não visa disciplinar o relacionamento comercial existente entre a Eletrobrás e a Petrobrás Distribuidora (BR), e por isso tal instrução não será adotada. CAPÍTULO XI - Das disposições finais 46. Não houve contribuição referente a este assunto. 47. Assim, encerrado o exame das contribuições, sugere-se a implementação dos assuntos aqui analisados e justificados na minuta de Resolução Normativa disponibilizada na Audiência Pública nº. 045/2010, para a devida regulamentação da Lei nº. 12.111, de 2009, e do Decreto nº. 7.246, de 2010.

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Fl. 7 da Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 1º/02/2011.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 48. Esta Nota Técnica encontra fundamento nos seguintes dispositivos legais:

Lei nº. 12.111, de 9 de dezembro de 2009;

Decreto nº. 7.246, de 28 de julho de 2010. V. DA CONCLUSÃO 49. Por todo o exposto, conclui-se que os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis - CCC previstos na proposta de Resolução Normativa atendem aos preceitos da Lei nº. 12.111/2009 e do Decreto nº. 7.246/2010. 50. Considera-se que as contribuições da Audiência Pública nº. 045/2010 foram fundamentais ao aperfeiçoamento desta norma, e que os esclarecimentos neste documento e as alterações da proposta de Resolução Normativa atendem aos questionamentos efetuados, às sugestões pleiteadas e ao Interesse Público. VI. DA RECOMENDAÇÃO 51. Ante o exposto, recomenda-se, com vistas a atender às instruções da Lei nº. 12.111, de 2009, e do Decreto nº. 7.246, de 2010, que sejam regulamentados os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC.

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Fl. 8 da Nota Técnica nº010/2011-SRG-SRE-SFF-SEM/ANEEL, de 1º/02/2011.

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

52. Desse modo, propõe-se o encaminhamento da minuta de Resolução Normativa para apreciação da Procuradoria Federal e da Diretoria da ANEEL.

MARIA STELLA FRANÇOLIN MACHADO DA SILVA Especialista em Regulação

ANDRÉ PATRUS AYRES PIMENTA Especialista em Regulação

ANDRÉ VALTER FEIL Especialista em Regulação

ADRIANNA AMORIM CRUZ Especialista em Regulação

ANTÔNIO PAULO DE MELO OLIVEIRA Especialista em Regulação

LUIZ FERNANDO CHIARADIA DA SILVA Especialista em Regulação

GABRIEL DE JESUS AZEVEDO BARJA Especialista em Regulação

De acordo:

RUI GUILHERME ALTIERI SILVA Superintendente de Regulação

dos Serviços de Geração

ANTONIO ARAÚJO DA SILVA Superintendente de Fiscalização

Econômica e Financeira

DAVI ANTUNES LIMA Superintendente de Regulação Econômica

FREDERICO RODRIGUES Superintendente de Estudos do Mercado

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ANEXO I - RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 045/2010

O Presente anexo tratará das contribuições da Audiência Pública nº. 045/2010 na mesma sequência da respectiva minuta de Resolução, de forma a facilitar seu entendimento e avaliar as contribuições de mesmo teor de forma consolidada.

CAPÍTULO I - Do reembolso dos custos de geração nos Sistemas Isolados (arts. 2 a 4 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Petrobras Distribuidora)

Art. 2º (...)

§ 2º (...) II - o suporte do custo de geração para agente diverso da concessionária de distribuição ou consumidor final fica condicionado à existência de expressa previsão contratual de que tais custos serão suportados mediante reembolso direto da CCC–ISOL.

Exclusão do inciso II do § 2º, art 2º.

Podem existir contratos de fornecimento que, apesar de terem seus custos suportados pela CCC-ISOL, não possuam expressa previsão dos reembolsos.

Aceita.

(Petrobras Distribuidora)

Art. 2º (...)

§ 7º - sem equivalente

Art. 2º (...)

§ 7º - Quando realizado fornecimento de combustíveis em atendimento às solicitações realizadas por meio do Plano Mensal de Operação Sistemas Isolados (PMO-ISOL), o reembolso dos custos de aquisição deverá ser realizado pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras a débito da CCC-ISOL, independente de adimplemento do agente beneficiário em relação as

Os pedidos já previstos no Plano Mensal de Operação Sistemas Isolados (PMO-ISOL) devem ser integralmente ressarcidos aos agentes, uma vez que as distribuidoras não possuem condições de adimplir com os pagamentos sem o subsídio da CCC-ISOL.

Assim, deve-se buscar outra alternativa para garantir o cumprimento das obrigações das concessionárias junto à ANEEL e demais agentes, sem que ocorram prejuízos ao fornecedor de combustíveis (o qual não deu causa a

Não aceita.

Apesar de considerar-se que a ausência de reembolso pela CCC contribui para a piora da condição de inadimplência do agente, tal pleito não poderá ser atendido, uma vez que o art. 10 da Lei nº 8.631/1993 proíbe expressamente o recebimento de recursos da CCC nestes casos.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

obrigações previstas nas regulação pertinente. suspensão), o qual não poderia suspender o fornecimento sem afetar a continuidade de serviço publico essencial.

(Petrobras Distribuidora)

Art. 3º Os reembolsos de que tratam os art. 2º e 28 serão efetuados pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras – a débito da CCC, em periodicidade mínima mensal, e condicionados à produção ou importação da energia e o consumo de combustíveis efetivamente registrados no Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD), de acordo com critérios estabelecidos nesta Resolução.

Art. 3º Os reembolsos de que tratam os art. 2º e 28 serão efetuados pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras – a débito da CCC, em periodicidade mínima mensal, e condicionados à produção ou importação da energia e o consumo de combustíveis, de acordo com critérios estabelecidos nesta Resolução.

Atualmente, diversas usinas não possuem o Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD), assim, condicionar os reembolsos a sua instalação poderia provocar grandes problemas ao fluxo de caixa das concessionárias e do distribuidor de combustível, mesmo que considerada carência para tanto, devendo se buscar outra alternativa para garantia de implementação desse sistema.

Não aceita.

O registro automatizado dos dados é fundamental para que a operacionalização da CCC seja corretamente processada e devidamente acompanhada. A Conta agora reembolsará o custo com base na energia gerada, o que extrapola a condição anterior de somente custear o combustível.

(Eletrobras e Eletronorte)

Art. 2º

§ 2º O reembolso relativo aos contratos de compra e venda de energia elétrica e de potência, firmados e submetidos à anuência da ANEEL até 30 de julho de 2009 será feito ao agente que suportar os respectivos custos de geração, observado que:

I – o reembolso do custo de geração corresponderá ao custo total com combustíveis suportado pelo agente de geração e apurado conforme o disposto no art. 6º; e

II – o suporte do custo de geração para agente diverso da concessionária de distribuição ou consumidor final fica condicionado à existência de expressa previsão contratual de que tais custos serão suportados mediante reembolso direto da

Art. 2º

§ 2º O reembolso relativo aos contratos de compra e venda de energia elétrica e de potência, firmados e submetidos à anuência da ANEEL até 30 de julho de 2009 será feito ao agente que suportar os respectivos custos de geração, apurado conforme o disposto no art. 5º.

Excluir Incisos I e II.

O art. 3º da Lei nº. 12.111/2009 e seus parágrafos 1º, 2º e 4º, não limitam os custos de geração, razão pela qual, não caberia a essa Resolução, dentro do limite de sua competência, regulamentar inovar estabelecendo o limite imposto no presente artigo.

Ao tempo da celebração dos contratos não havia previsão normativa que exigisse que os contratos previssem que estes custos seriam suportados pela CCC-ISOL.

Ou seja, naquele momento os contratos foram celebrados em total obediência aos instrumentos normativos de regência.

Portanto, como os agentes dos sistemas isolados já fazem jus aos benefícios criados pela Lei nº. 8631/93,

Aceita parcialmente (retirar somente o inciso II, que gera o mesmo resultado da contribuição).

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

CCC–ISOL. sem a necessidade expressa de registrar em seus contratos de que os mesmos são submetidos a estas Leis, entendemos não caber tal exigência não prevista pela própria lei.

(Eletrobras)

Art. 3º Os reembolsos de que tratam os art. 2º e 28 serão efetuados pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras – a débito da CCC, em periodicidade mínima mensal, e condicionados à produção ou importação da energia e o consumo de combustíveis efetivamente registrados no Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD), de acordo com critérios estabelecidos nesta Resolução.

Art. 3º Os reembolsos de que tratam os art. 2º e 28 serão efetuados pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras – a débito da CCC, em periodicidade mínima mensal, e condicionados à produção ou importação da energia e o consumo de combustíveis efetivamente registrados no Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD), de acordo com critérios estabelecidos nesta Resolução, a partir de 01/12/2011.

O Art. 15 determina a implantação do SCD até 1/12/2011, mas o Art. 3º condiciona os reembolsos ao registro dos dados no SCD. É preciso criar uma sistemática alternativa provisória para registro dos dados até 30/11/2011, que possibilite os reembolsos nesse período.

Aceita parcialmente.

A proposta já é atendida pelo art. 15. Além disso, não há motivos de não se fazer uso dos SCD´s já em operação.

(Petrobras)

Art. 1º Estabelecer as regras para o planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

Art. 1º Estabelecer as regras para o planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), bem como definir as condições para a sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC, em favor de empreendimentos que substituam derivados de petróleo ou que permitam a redução do dispêndio atual ou futuro da CCC nos sistemas elétricos isolados.

Como a minuta de Resolução propõe, em seu Artigo 55, a revogação da Resolução Normativa nº. 146/2005, esta contribuição deixa explícito, já no primeiro artigo, que também faz parte de seus objetivos, regular a questão das condições para sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC.

Não aceita.

Contribuição sem efeito.

(Petrobras)

Art. 3º

Inserir § 2º

Art. 3º

§ 2º. A interligação de empreendimentos cuja sub-rogação já tenha sido estabelecida e que tenham sua operação alterada por imposições sistêmicas ou, quando for o caso, usinas em que o despacho

A interligação dos Sistemas Isolados ao SIN pode provocar alteração no regime de operação de empreendimentos existentes e que já tinham direito à sub-rogação dos benefícios da CCCisol estabelecidos pela ANEEL. Esta alteração operacional pode subverter o fluxo de reembolsos ou até mesmo tornar irrecuperável o montante total sub-rogado pela ANEEL

Não aceita.

O custo total de geração engloba todas as parcelas de custo do empreendimento em questão. Assim, para os contratos em que há quantidades mínimas de produção de energia ou de consumo de

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

passe a ser centralizado e otimizado, não deverão afetar o pagamento da sub-rogação prevista no Art. 31 a qual, neste caso específico, deverá ser calculada com base na média da energia gerada nos 12 meses anteriores à interligação ao SIN.

em Resolução específica para o empreendimento.

Um exemplo desta situação seria a mudança na forma de despacho de usinas termelétricas, as quais despacham na base enquanto o sistema é isolado e, com a interligação ao SIN, passarão a ter o despacho centralizado, sujeito à otimização do ONS, o que pode resultar em volumes menores de geração.

Adicionalmente, o § 7º, do art. 12, do Decreto no 7.246/2010 (reproduzido abaixo), garante o direito de sub-rogação dos benefícios de rateio da CCC mesmo após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN e, portanto, o pagamento da sub-rogação deverá permanecer até que seja reembolsado ao empreendedor todo o valor sub-rogado definido em Resolução específica da ANEEL.

“§ 7º Após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN, o direito de sub-rogação dos benefícios de rateio da CCC de que trata o § 5º permanecerá pelo prazo necessário para o efetivo reembolso dos montantes correspondentes à redução do dispêndio da CCC, no período em que os referidos sistemas elétricos permaneciam isolados.”

Uma forma de manter a estabilidade no fluxo de pagamento dos reembolsos, mesmo após a interligação ao SIN, seria a manutenção dos princípios estabelecidos no Art. 15 da Resolução Normativa ANEEL 146/2005, qual seja, a continuação do pagamento da sub-rogação com base na média da energia gerada nos últimos 12 meses.

A própria Nota Técnica nº. 064/2010–SRG/ANEEL, de 19/10/2010, em seu item 18, entende como razoável

combustíveis, tais pisos serão devidamente respeitados e reembolsados, conforme o caso.

Assim, a subrrogação seguirá o mesmo princípio do reembolso mensal da CCC: caso haja reembolso mensal, haverá o mérito da subrrogação.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

que, no caso da interligação, o empreendimento receba os pagamentos mensais da sub-rogação com base na média dos últimos doze últimos pagamentos anteriores à interligação.

Então, como a sugestão da Nota acima referida não estava contemplada na Minuta de Resolução ora proposta, inserimos este §2º no Artigo 3º e também o §8º no Artigo 28.

(Celpa)

Art. 2º O reembolso relativo aos contratos de compra e venda de energia elétrica e de potência, firmados e submetidos à anuência da ANEEL até 30 de julho de 2009 será feito ao agente que suportar os respectivos custos de geração, observado que:

I – o reembolso do custo de geração corresponderá ao custo total com combustíveis suportado pelo agente de geração e apurado conforme o disposto no art. 6º; e

II – o suporte do custo de geração para agente diverso da concessionária de distribuição ou consumidor final fica condicionado à existência de expressa previsão contratual de que tais custos serão suportados mediante reembolso direto da CCC–ISOL.

Art. 2º O reembolso relativo aos contratos de compra e venda de energia elétrica e de potência, firmados e submetidos à anuência da ANEEL até 30 de julho de 2009 será feito ao agente que suportar os respectivos custos de geração, apurado conforme o disposto no art. 5º.

Os Incisos I e II deverão ser excluídos.

O art. 3º da Lei nº. 12.111/2009 e seus parágrafos 1º, 2º e 4º, não limitam os custos de geração, sendo certo que as restrições a direito devem estar, obrigatoriamente dispostas na Lei. Portanto, é ineficaz qualquer ato normativo que, por ser norma de função regulamentadora, extrapole sua função meramente “explicitadora”. Razão pela qual, não caberia ao Decreto no. 7246/2010 e a Resolução ora proposta, dentro dos limites de suas competências, regulamentar inovando ao estabelecer os limites de preços.

Os atos regulamentares, conforme reconhecido pela doutrina e jurisprudência, devem estar sempre subordinados à lei a que se referem e não podem estabelecer prescrições contra a lei, nem inovar o texto legal. Devem ser intra legem e secundum legem, em observância aos princípios da tripartição de poderes, isonomia e legalidade recepcionados pela Constituição Federal (CF-88, art. 2º e 5º, I e II).

Além disso, como os agentes dos sistemas isolados já fazem jus aos benefícios criados pela Lei nº. 8631/93, não há necessidade expressa de registrar em seus contratos de que os mesmos são submetidos a estas Leis, razões pelas quais entendemos não caber tal

Aceita parcialmente (retirar somente o inciso II, que gera o mesmo resultado da contribuição).

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

exigência não prevista pela própria lei.

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CAPÍTULO II - Da apuração dos custos totais de geração (arts. 5 a 10 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Abrace)

Art. 10. A ANEEL informará à Eletrobras os custos com investimentos que deverão compor o custo total de geração de energia elétrica dos sistemas isolados para fins de reembolso da CCC–ISOL.

§ 1º Serão passíveis de reembolso, após análise técnica pela ANEEL, os custos relativos:

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalado após 30 de julho de 2009; e

II – a novos investimentos em empreendimentos de geração própria que compunham a base de remuneração das concessionárias de distribuição na última revisão tarifária processada.

...

Art. 10. (...)

§ 1º (...)

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalados após 30 de julho de 2009; e

I – a novos investimentos em empreendimentos de geração própria que compunham a base de remuneração das concessionárias de distribuição na última revisão tarifária processada, incluindo a implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalados após 30 de julho de 2009.

Ao permitir que quaisquer custos relativos aos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalados após 30 de julho de 2009 sejam reembolsados, tal medida premiará os agentes que descumpriram os prazos estabelecidos na Resolução Normativa nº. 163, de 2005.

Por outro lado, todos os agentes que buscaram cumprir os referidos prazos e já dispõe dos SCD implantados serão penalizados por não poderem repassar os respectivos custos para a CCC.

Propõe-se, desta forma, que somente sejam passíveis de reembolso pela CCC os investimentos em SCD quando os mesmos forem referentes a empreendimentos novos, cuja data de referência é igual ou posterior a 30 de julho de 2009.

Não aceita.

Este dispositivo não irá isentar a responsabilidade dos agentes com obrigações pendentes referentes à Res. nº. 163/2005.

O custo do SCD integra o custo da geração, que por sua vez é reembolsável. Além disso, o SCD permitirá que o mecanismo da CCC seja acompanhado e fiscalizado de forma mais eficiente, o que certamente contribuirá para a otimização dos recursos da Conta.

(Abraget)

Art. 5º A apuração do custo total de geração do agente de distribuição nos Sistemas Isolados terá periodicidade mensal e corresponderá ao somatório dos custos suportados pelo agente conforme segue:

CTISOL= CTCOMB + CTGP + CTCE + CTINV

Onde:

Art. 5º (...)

§ 1o Para assegurar que quando da integração ao SIN não haja prejuízo ao equilíbrio dos contratos existentes, eventuais custos de agentes de geração associados à adequação dos contratos comerciais e à incidência de encargos, inclusive os referentes à conexão e ao uso da rede de transmissão ou de distribuição, serão considerados no custo total de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados,

Sugerimos inserir dispositivo na Resolução Normativa para prever que no custo total de geração dos Sistemas Isolados deverão ser considerados os custos de agentes de geração associados à adequação dos contratos comerciais e à incidência de encargos, inclusive os referentes à conexão e ao uso da rede de transmissão ou de distribuição, a fim de assegurar que não haja prejuízo ao equilíbrio dos contratos existentes quando da interligação ao SIN, conforme previsto do art. 15, § 5º do

Aceita parcialmente.

Considera-se que é necessária uma análise caso a caso, e além disso o § 5º do art. 15 do Dec. 7.246/2010 prevê que tais custos poderão ser considerados no custo total de geração. Por isso, é adequado manter a instrução do citado

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CTISOL : Custo Total de Geração

CTCOMB : Custo Total com Combustíveis

CTGP : Custo Total com Geração Própria

CTCE : Custo Total com Contratação de Potência e Energia Elétrica

CTINV : Custo Total com Investimentos

conforme previsto no do art. 15, § 5 do Decreto nº. 7.246/2010.

§ 2o No custo total de geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados, poderão ser consideradas as contribuições dos agentes dos Sistemas Isolados visando a eficiência econômica e energética, a mitigação de impactos ao meio ambiente e a utilização de recursos energéticos locais, visando atingir a sustentabilidade econômica da geração de energia elétrica

Decreto nº. 7.246/2010 e na Exposição de Motivos da Medida Provisória nº. 466/09, convertida na Lei nº. 12.111/09.

Tendo em vista que o art. 4º do Decreto nº. 7.246/2010 passa a compartilhar entre a ANEEL e os Agentes dos Sistemas Isolados a obrigação da busca da eficiência econômica e energética, a mitigação de impactos ao meio ambiente e a utilização de recursos energéticos locais, visando atingir a sustentabilidade econômica da geração de energia elétrica, entendemos que eventuais contribuições e benefícios trazidos pelos Agentes para este fim podem ser considerados pela ANEEL no custo total de geração nos Sistemas Isolados.

Decreto.

Quanto à sugestão de inserção do § 2º, não há previsão legal para o reembolso de custos que extrapolam a geração/aquisição de energia. Quanto à eficiência econômica e energética, existe a possibilidade da subrrogação.

(Abraget)

Art. 6º. (...)

§ 5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte dutoviário e de reserva de consumo mínimo, desde que incluídas no respectivo faturamento mensal da compra e venda de combustíveis.

§ 5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte dutoviário e de reserva de consumo mínimo, desde que incluídas no respectivo faturamento mensal da compra e venda de combustíveis, observando-se a periodicidade de apuração e pagamento prevista no contrato de combustível.

Importante considerar que na hipótese de utilização inferior à capacidade de transporte dutoviário e à reserva de consumo mínimo, os contratos de combustível podem prever que a apuração e o pagamento devido pela diferença entre os montantes efetivamente utilizados e os montantes contratados podem ter periodicidade distinta da mensal.

Não aceita.

A personalização do reembolso trará elementos complicadores à sistemática da CCC. Entretanto, futuramente, após a consolidação da nova sistemática da Conta, esse pleito poderá ser revisitado.

(Abraget)

Art. 9º Para o levantamento do custo do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS efetivamente não recuperado, o agente beneficiário da CCC deverá apurar anualmente, conforme metodologia disciplinada pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, o percentual de seus créditos de ICMS efetivamente não recuperados mediante cadeia de débitos e créditos, e informar tal

Parágrafo 7º acrescido ao Art. 9º:

§ 7º No caso do beneficiário da CCC ter saldos credores e devedores zerados em todo o ano anterior, a apuração do percentual de créditos de ICMS não recuperáveis será aplicável durante ano-calendário, com base nos dados do mês anterior do ano em curso.

Entendemos necessário incluir previsão da apuração, a qualquer tempo, do percentual de créditos de ICMS não recuperáveis em virtude de novos agentes passarem a receber os recursos da CCC, assim como de ocorrência de alterações do ICMS a ser pago e, conseqüentemente, reembolsado, por mudanças na legislação tributária dos Estados durante o curso do ano que afetem os agentes.

Aceita parcialmente.

É efetivamente necessário que a metodologia a ser disciplinada pela SFF contemple regras para apuração do percentual de créditos não recuperáveis a ser utilizada por eventuais novos agentes. Nada obstante, entende-se que não há

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percentual à Eletrobras para utilização nos próximos 12 meses

necessidade de alteração da redação da Resolução proposta, haja vista que o assunto deve e será contemplado na metodologia a ser estabelecida pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira - SFF.

(Amapari)

Art. 9º Para o levantamento do custo do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS efetivamente não recuperado, o agente beneficiário da CCC deverá apurar anualmente, conforme metodologia disciplinada pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, o percentual de seus créditos de ICMS efetivamente não recuperados mediante cadeia de débitos e créditos, e informar tal percentual à Eletrobras para utilização nos próximos 12 meses.

§ 1º A apuração prevista no caput considerará as alíquotas e bases de cálculo vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº. 466/2009.

§ 2º Na hipótese de as alíquotas e bases de cálculo serem modificadas de forma a resultar em valores de impostos superiores ao máximo previsto no § 1º, a diferença entre o valor máximo e o resultante da modificação referida será considerada como custo e repassada à tarifa da concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrca que sofrer impacto decorrente da modificação.

§ 3º O agente de distribuição e/ou de geração beneficiário da CCC deverá enviar à ANEEL,

Art. 9º Para o levantamento do custo do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS efetivamente não recuperado, o agente beneficiário da CCC deverá apurar anualmente, conforme metodologia disciplinada pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF, o percentual de seus créditos de ICMS efetivamente não recuperados mediante cadeia de débitos e créditos, e informar tal percentual à Eletrobras para utilização nos próximos 12 meses.

§ 1º No caso do beneficiário da CCC ter saldos credores e devedores zerados em todo o ano anterior é facultada a apuração do percentual de créditos de ICMS não recuperáveis, que será aplicável ao ano-calendário, com base nos dados do mês anterior do ano em curso.

§ 2º A apuração prevista no caput considerará as alíquotas e bases de cálculo vigentes em 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº. 466/2009.

§ 3º Na hipótese de as alíquotas e bases de cálculo serem modificadas de forma a resultar em valores de impostos superiores ao máximo previsto no § 1º, a diferença entre o valor máximo e o resultante da modificação referida será

As inclusões / alterações propostas desse artigo se baseiam no repasse do ônus do ICMS sejam alocados aos consumidores de fato. Do mesmo modo, proteger as novas geradoras que entrem no mercado, ou aquelas que tenham tido perdas de benefícios fiscais no decorrer do período.

Não aceita.

O ônus do ICMS já é naturalmente alocado aos consumidores finais. Além disso, considerando a aplicação do princípio da anterioridade (CRFB/88, art. 150, III, "b"), não há que se falar em "alteração das condições tributárias no decorrer do ano".

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periodicamente, por meio físico e eletrônico, conforme disciplina da SFF, as informações contábeis e fiscais utilizadas para a apuração do percentual referido no caput.

considerada como custo e repassada à tarifa do consumidor que sofrer impacto decorrente da modificação.

(Amapari)

(continuação) Art. 9 (...)

§ 4º A ausência do protocolo tempestivo das informações implicará suspensão do reembolso referente ao ICMS, somente sendo possível sua retomada mediante autorização da SFF, após recebimento e análise das informações.

§ 5º No caso de efetivo aproveitamento de créditos tributários referentes a valores reembolsados pela CCC, o agente deverá ressarcir a este mecanismo o montante integral do crédito tributário aproveitado.

§ 6º Compete à SFF validar o percentual apurado pelo agente setorial, bem como informar à Eletrobras as eventuais diferenças, a maior ou a menor, entre o valor efetivamente reembolsado pela CCC e o montante anual efetivamente não recuperado pelo agente beneficiário.

(continuação) Art. 9 (...)

§ 4º O agente de distribuição e/ou de geração beneficiário da CCC deverá enviar à ANEEL, periodicamente, por meio físico e eletrônico, conforme disciplina da SFF, as informações contábeis e fiscais utilizadas para a apuração do percentual referido no caput.

§ 5º A ausência do protocolo tempestivo das informações implicará suspensão do reembolso referente ao ICMS, somente sendo possível sua retomada mediante autorização da SFF, após recebimento e análise das informações.

§ 6º No caso de efetivo aproveitamento de créditos tributários referentes a valores reembolsados pela CCC, o agente deverá ressarcir a este mecanismo o montante integral do crédito tributário aproveitado.

§ 7º Compete à SFF validar o percentual apurado pelo agente setorial, bem como informar à Eletrobras as eventuais diferenças, a maior ou a menor, entre o valor efetivamente reembolsado pela CCC e o montante anual efetivamente não recuperado pelo agente beneficiário.

§ 8º Caso ocorra alteração das condições tributárias no decorrer do ano, o agente informará imediatamente a SFF que em 30 (trinta) dias informará o novo percentual a ser reembolsado

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pela CCC.

(Petrobras Distribuidora)

Art. 6º (...)

§ 5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte dutoviário e de reserva de consumo mínimo, desde que incluídas no respectivo faturamento mensal da compra e venda de combustíveis.

Art. 6º (...)

§ 5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte e de reserva de consumo mínimo.

Usualmente, as faturas dos combustíveis líquidos possuem apenas o produto entregue, uma vez que sua emissão se dá quando do carregamento do produto, sendo a apuração e faturamento das demais obrigações contratuais realizadas posteriormente.

Não aceita.

Sem a segregação dos preços dos combustíveis não será possível, por parte dos agentes beneficiários da CCC, a justificativa de valores superiores aos de referência de mercado, com vistas ao seu reembolso integral.

(Petrobras Distribuidora)

Art. 8º (...)

§ 2º Para fins do cálculo do reembolso, a Eletrobras deverá avaliar, para cada fatura apresentada:

a) a existência de registro ou homologação do contrato de compra e venda de energia e potência e eventual aditivo pela ANEEL;

b) a consonância entre o preço faturado e o valor contratado, observados os critérios de reajuste; e

c) a consonância entre o montante de energia faturada e o valor efetivamente registrado no SCD, observado o art. 3º.

Art. 8º (...)

§ 2º (...)

d) Em caso de repasse do combustível ao agente de geração pela concessionária ou pelo consumidor final deverão ser considerados os preços de faturamento previsto nos contratos de fornecimento de combustíveis.

Em alguns casos, os agentes de geração recebem o combustível do distribuidor ou do consumidor final. Dessa forma, faz-se necessária a inclusão dessa alínea para estes projetos visando a manutenção das regras atuais e a garantia do retorno dos investimentos realizados pelas partes envolvidas.

Não aceita.

O texto proposto é conflitante como art. 11 da minuta de Resolução Normativa, sobre os limites de preços de combustíveis.

(Petrobras Distribuidora)

Art.9º (...)

§ 4º A ausência do protocolo tempestivo das informações implicará suspensão do reembolso referente ao ICMS, somente sendo possível sua retomada mediante autorização da SFF, após

Exclusão do § 4º, art 9º.

A suspensão dos reembolsos referentes ao ICMS em função da ausência do protocolo previsto no artigo 9º § 4º deve ser excluída, uma vez que tal ato poderia provocar grandes problemas ao fluxo de caixa das concessionárias e do distribuidor de combustíveis devido a necessidade de manutenção dos fornecimentos e da impossibilidade de adimplemento de

Não aceita.

Entende-se que a suspensão dos reembolsos é a medida mais eficaz e adequada para garantir que as informações necessárias sejam devidamente prestadas. Impende destacar que o agente setorial

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recebimento e análise das informações.

suas obrigações pelas concessionárias, devendo se buscar outra alternativa para garantia de cumprimento dessa obrigação pelo agente de distribuição.

interessado na manutenção de seu fluxo de caixa deve diligenciar no sentido da tempestiva prestação das informações necessárias à fiscalização. De outro lado, não há que se cogitar de problemas no fluxo de caixa do distribuidor de combustíveis haja vista que a interrupção será apenas e tão somente do reembolso pela CCC e não dos pagamentos pelo fornecimento do combustíveis que continua sendo, evidentemente, devido e exigível.

(Celpa)

Art. 6º § 2o Para apuração do montante de combustível passível de reembolso deverão ser aplicados os limites de consumo específico definidos para cada empreendimento de geração de acordo com seu porte e tecnologia, conforme os Anexos I, II e III desta Resolução.

Art. 6º § 2o Para apuração do montante de combustível passível de reembolso deverão ser aplicados os limites de consumo específico definidos para cada empreendimento de geração de acordo com seu porte e tecnologia, conforme o Anexo I desta Resolução.

(Ver contribuição ao Art. 12, da Celpa)

(Ver contribuição ao Art. 12, da Celpa)

(Celpe)

Art. 6º O custo total com combustíveis (CTCOMB) para cada agente credor de reembolso será apurado pela Eletrobras, em função do montante de energia gerado, da quantidade de combustível consumida, do preço do combustível, dos limites de consumo específico, dos limites de preço de combustíveis e de despesas acessórias ao contrato de fornecimento de combustíveis.

§ 1º As informações de quantidade de energia gerada e combustível consumido deverão ser obtidos por meio do SCD, de acordo com as

Art. 6º (...)

§ 1º As informações de quantidade de energia gerada e combustível consumido deverão ser obtidos por meio do SCD, de acordo com as regras definidas nesta Resolução, desde que não seja observada nenhuma diferença entre o consumo registrado pelo SCD e o verificado em campo.

Caso haja diferença entre o consumo registrado pelo SCD e o verificado em campo, a verdade deve prevalecer até que seja corrigido o erro de medição encontrado.

Não aceita.

O texto não é necessário, uma vez que o SCD dará tratamento específico aos casos de erros de medição, como a substituição por valores médios realizados na central geradora.

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regras definidas nesta Resolução.

(Celpe)

Art. 10. A ANEEL informará à Eletrobras os custos com investimentos que deverão compor o custo total de geração de energia elétrica dos sistemas isolados para fins de reembolso da CCC–ISOL.

§ 1º Serão passíveis de reembolso, após análise técnica pela ANEEL, os custos relativos:

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalado após 30 de julho de 2009; e

II – a novos investimentos em empreendimentos de geração própria que compunham a base de remuneração das concessionárias de distribuição na última revisão tarifária processada.

Art. 10. (...)

§ 1º (...)

(adicionar) III – Ampliação do sistema de armazenamento de combustível da Usina.

Aceita parcialmente.

Trata-se de detalhamento de investimento já abrangido pelo inciso II. De qualquer forma, o reembolso somente será devido para os investimentos prudentes e eficientes, sujeitos a avaliação técnica.

(Eletrobras)

Art. 6º O custo total com combustíveis (CTCOMB) para cada agente credor de reembolso será apurado pela Eletrobras, em função do montante de energia gerado, da quantidade de combustível consumida, do preço do combustível, dos limites de consumo específico, dos limites de preço de combustíveis e de despesas acessórias ao contrato de fornecimento de combustíveis.

§5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte dutoviário e de reserva de consumo mínimo, desde que incluídas no respectivo faturamento mensal da compra e venda de

Art. 6º (...)

§5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte dutoviário e de reserva de consumo mínimo, custo de estocagem nas localidades isoladas nos períodos de restrição de transporte devido a fatores climáticos e os custos financeiros decorrentes da Lei nº. 12.111/2009, e do Decreto nº. 7.246/2010.

No caso de nossas distribuidoras, o fornecedor do combustível e o transportador freqüentemente são empresas diferentes. Neste caso, a exigência de incluir o frete na fatura de combustível inviabiliza sua compensação. Essa exigência deve ser suprimida.

Outra característica de algumas localidades de nossas distribuidoras é a necessidade de estocar combustível por seis meses, devido à impossibilidade de transporte decorrente do regime de chuvas ou de cheias dos rios. Este custo de estocagem deve ser incluído nas despesas acessórias.

Os custos financeiros incorridos pelas concessionárias com essa sistemática de reembolso de despesas não tem cobertura tarifária e deveriam ter o mesmo

Aceita parcialmente.

O texto será alterado de forma a acolher a possibilidade do faturamento do transporte em separado do custo do combustível.

Para o caso do custo de estocagem temporária, este deverá ser justificado caso a caso, desde que o seu uso, ainda que recorrente, seja mais econômico do que o investimento em estocagem própria da usina.

Com relação aos custos financeiros, estes não estão previstos na Lei e

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combustíveis. tratamento da Conta de Compensação de Variação de Valores do Custo de Aquisição de Energia Elétrica - CVAENERG.

Decreto citados.

(Eletrobras)

Art. 7º O custo total com geração própria (CTGP) será apurado pela Eletrobras, excluído qualquer custo associado à compra e venda de combustíveis, observados os custos homologados pela ANEEL para cada empreendimento de geração.

§ 1º Os custos associados à geração própria, relativo a empreendimento em operação comercial até a publicação da Medida Provisória nº. 466, de 2009, serão definidos com base nas informações constantes dos processos de revisão tarifária de cada agente de distribuição dos sistemas isolados, de forma a considerar no cálculo do reembolso da CCC apenas os custos reconhecidos como prudentes e eficientes.

Art. 7º (...)

§ 1º Os custos associados à geração própria, relativo a empreendimento em operação comercial até a publicação da Medida Provisória nº. 466, de 2009, serão definidos com base nas informações constantes dos processos de revisão tarifária de cada agente de distribuição dos sistemas isolados, de forma a considerar no cálculo do reembolso da CCC apenas os custos reconhecidos como prudentes e eficientes; a proposta de metodologia para apuração dos custos prudentes e eficientes será submetida à Audiência Pública.

Os processos de revisão tarifária do 2RTP das empresas de distribuição da Eletrobras, não abordaram explicitamente os custos de geração própria.

Parcialmente aceita. Procede em parte a informação de que os custos de geração própria não tenham sido definidos nos processos de revisão tarifária, de tal forma foi proposto aprimoramento para o texto da Resolução, mantendo referência à revisão tarifária para os custos associados aos ativos (depreciação e remuneração), a serem obtidos a partir da base de remuneração informada pela SFF. Já para os custos de O&M estes serão definidos conforme valores de referência que acompanham a resolução, que observam a tecnologia e porte da geração, os quais são decorrentes dos estudos que subsidiaram a publicação da Resolução Normativa nº 335/2008.

(Eletrobras)

Art. 7º (...)

§ 2º Eventual expansão da geração própria, decorrente de inviabilidade de licitação ou processo licitatório cujo resultado tenha resultado deserto terá o custo estabelecido com base no preço do respectivo projeto de referência.

Art. 7º (...)

§ 2º Eventual expansão da geração própria, decorrente de inviabilidade de licitação ou processo licitatório cujo resultado tenha resultado deserto terá o custo estabelecido com base no preço efetivamente praticado pela distribuidora no respectivo projeto de referência.

Conforme o novo regramento, as distribuidoras deverão encaminhar para Empresa de Pesquisa Energética - EPE, projetos de referência para o atendimento futuro de seu mercado. No processo, em diferentes fases é possível se estabelecer níveis de preços inferiores à realidade do mercado local, levando eventualmente ao esvaziamento da licitação.

Não aceita. O preço do projeto de referência provoca reflexos no processo licitatório subseqüente, e uma vez alterado ensejaria nova concorrência. Além disso a proposta fere o § 2º do art. 8º do Dec. nº. 7.246/2010, que diz que o custo de geração para o atendimento por meio do Projeto de Referência será limitado ao valor máximo proposto pela EPE, que

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poderá ser reduzido pela ANEEL para apresentação de propostas pelos interessados no processo licitatório.

(Eletrobras)

Art. 7º...

§ 3º No caso de ampliação de geração própria por meio de contratação emergencial de aluguel ou aquisição de máquinas, com operação sob responsabilidade do agente de distribuição, a definição dos custos será limitada por valores de referência, que deverão observar o porte e tecnologia de geração, com segregação dos custos de operação e manutenção considerados eficientes.

Art. 7º...

§ 3º No caso de ampliação de geração própria por meio de contratação emergencial de aluguel ou aquisição de máquinas, com operação sob responsabilidade do agente de distribuição, a definição dos custos será limitada por valores de referência de empreendimentos que operem nos sistemas isolados, que deverão observar o porte e tecnologia de geração, com segregação dos custos de operação e manutenção considerados eficientes.

Os processos de instalação de usinas e produção de energia elétrica nos sistemas isolados têm particularidades, tais como: logística, condições climáticas, infra-estrutura de transporte, etc, que concorrem para que o custo de implantação e operação seja acima do praticado nos grandes centros urbanos.

Não aceita.

Tais particularidades certamente serão consideradas, porém a discriminação do texto para “valores de referência de empreendimentos que operem nos sistemas isolados” limita em demasia a busca dos valores adequados.

(Eletrobras)

Art, 7º ...

§ 4º Os custos de geração dos empreendimentos de geração própria serão objeto de aprovação por meio de Despacho do Superintendente de Regulação dos Serviços de Geração (SRG), podendo representar custo fixo mensal ou custo unitário de geração a ser aplicado ao montante gerado pela usina.

Art, 7º ...

§ 4º Os custos de geração dos empreendimentos de geração própria serão objeto de aprovação por meio de Despacho do Superintendente de Regulação dos Serviços de Geração (SRG), podendo representar custo fixo mensal ou custo unitário de geração a ser aplicado ao montante gerado pela usina, tomando por base os custos apurados da respectiva planta geradora e os custos de empreendimentos semelhantes que operem nos sistemas isolados.

O referencial para balizar os custos considerados prudentes e eficientes estabelecidos pela Agência Reguladora deve ser levanta/apurado de empreendimentos instalados nos sistemas isolados, observando suas peculiaridades de logística de operação e manutenção das respectivas plantas geradoras.

Não aceita.

Novamente, referências em outros mercados podem perfeitamente ser tomadas, desde que consideradas as particularidades do empreendimento em questão.

(Eletrobras)

Art. 7º ...

§ 5º Caso algum empreendimento venha a ter restrição de operação, o valor a ser considerado para o cálculo do reembolso poderá ser reduzido de forma proporcional à redução de geração

Art. 7º ...

§ 5º Caso algum empreendimento venha a ter restrição de operação, o valor a ser considerado para o cálculo do reembolso poderá ser reduzido de forma proporcional à redução de geração verificada no mês, desde que não coincida com o (os) mês

É inerente ao processo produção de energia que os conjuntos motogeradores das usinas passem por manutenção programada. Não se justifica deixar de ressarcir pela CCC os custos fixos das plantas geradoras que, em situação de manutenção

Aceita parcialmente.

Tal consideração dependerá da base de reembolso a ser atribuída para a central geradora, se custo fixo mensal ou se custo unitário de

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verificada no mês, conforme análise da SRG, não sujeito a compensação posterior.

(es) de manutenção programada da planta geradora, conforme análise da SRG, não sujeito a compensação posterior.

programada, operem abaixo da sua capacidade de despacho.

geração. No caso do custo unitário de geração não é possível considerar o texto proposto, ao contrário do custo fixo mensal.

(Eletrobras)

Art. 8º ...

§ 2º

c) a consonância entre o montante de energia faturada e o valor efetivamente registrado no SCD, observado o art. 3º

Art. 8º ...

§ 2º

c) a consonância entre o montante de energia faturada e o valor efetivamente registrado no SCD, observado o art. 3º;

d) a consonância entre o valor faturado relacionado aos custos de manutenção e as cláusulas contratuais;

e) as distribuidoras poderão alterar os contratos já anuídos pela ANEEL para adequá-los ao item anterior.

Ante a necessidade de sincronizar as informações fornecidas pelo SCD com os dados faturados, havendo previsão contratual conflitante, ficam os agentes, geradora e distribuidora, autorizados a proceder ao aditamento contratual para os devidos ajustes à nova norma.

Assegurar o pleno cumprimento dos contratos homologados onde figuram custos dessa natureza (major overhaul)

Não aceita.

Os custos de instalação do SCD serão, em princípio, reembolsados pela CCC. Com relação aos seus custos operacionais (ex.: comunicação de dados), as regras do SCD foram flexibilizadas no intuito de reduzi-los ou mesmo eliminá-los.

(Eletrobras)

Art. 9º

§ 4º A ausência do protocolo tempestivo das informações implicará suspensão do reembolso referente ao ICMS, somente sendo possível sua retomada mediante autorização da SFF, após recebimento e análise das informações.

Art. 9º

§ 4º A ausência do protocolo tempestivo das informações implicará suspensão do reembolso referente ao ICMS, somente sendo possível sua retomada mediante autorização da SFF, após recebimento e análise das informações. A SFF formalizará a rotina, o formato e detalhamento dos dados a serem informados pelo agente beneficiário.

Não cabe apenação se as regras não estiverem formalizadas e cientificadas aos agentes em tempo hábil.

Aceita parcialmente.

Nos termos do caput do art. 9º e, ainda, seu § 3º (na redação proposta), a SFF disciplinará a metodologia e prazos para apresentação das informações pelos agentes beneficiários da CCC.

Dessa forma, as regras estarão prévia e devidamente "formalizadas e cientificadas" aos agentes, haja vista que a disciplina será realizada mediante Despacho do Superintendente de Fiscalização Econômica e Financeira, devidamente publicado no Diário

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Oficial da União.

(Eletrobras)

Inclusão ao art. 6.

Art. 6, § 7° O estoque de combustível derivado de petróleo, remanescente nos empreendimentos de geração térmica, objeto de reembolso da CCC dos Sistemas Isolados, antes de 30 de julho de 2009, deverão ser mantidos como estoque estratégico, pelos agentes de geração, para eventual utilização que dependerá de aprovação da ANEEL, desde que indicado pelo Grupo Técnico Operacional da Região Norte - GTON.

Uma vez que com a vigência da Lei n° 12.111, de 2009, o reembolso da CCC dos Sistemas Isolados passa a ser realizado com base no consumo de combustível, e não mais na sua compra, os estoques remanescentes, já reembolsados com recursos da conta, não podem ser motivo de novo reembolso quando consumidos, mas sendo possível sua utilização em casos indicados pelo GTON e aprovados pela ANEEL.

Não aceita.

O mecanismo da CCC sempre foi o de reembolso, porém antes considerava o combustível adquirido, passando agora ao combustível efetivamente consumido. Sendo assim, é coerente que os estoques já reembolsados sejam utilizados (contabilmente) sem reembolso para que a nova sistemática ocorra sem valores residuais. A gestão de novo estoque passará a ser de responsabilidade do agente gerador, assim como as compras de combustíveis, que não necessitarão de autorização prévia do GTON.

(Eletrobras)

Art. 9

Para levantamento do custo do ICMS ...

Criar regra para casos de novos beneficiários e para casos de beneficiário que possua diferimento do ICMS e o perca.

Em ambos os casos não haverá série histórica de 12 meses para obtenção de percentual médio.

Aceita parcialmente.

É efetivamente necessário que a metodologia a ser disciplinada pela SFF contemple regras para apuração do percentual de créditos não recuperáveis a ser utilizada por eventuais novos agentes. Nada obstante, entende-se que não há necessidade de alteração da redação da Resolução proposta, haja vista que o assunto deve e será contemplado na metodologia a ser estabelecida pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira - SFF.

(Eletronorte)

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Art. 6º O custo total com combustíveis (CTCOMB) para cada agente credor de reembolso será apurado pela Eletrobras, em função do montante de energia gerado, da quantidade de combustível consumida, do preço do combustível, dos limites de consumo específico, dos limites de preço de combustíveis e de despesas acessórias ao contrato de fornecimento de combustíveis.

Art. 6º (...)

Incluir: § 7º Para os empreendimentos em operação na data de publicação da MP 466, será concedido um prazo de até 36 (trinta e seis) meses contados a partir da publicação desta Resolução Normativa para adequação de seus procedimentos de aquisição de óleo combustível.

A necessidade de observância dos prazos legais impostos pela Lei nº. 8.666/93 para os processos de aquisição e consequente contratação. Além da dificuldade de logística e estrutura para o atendimento de fornecimento do elevado volume de combustível para as plantas de produção de energia elétrica. Este prazo solicitado é advindo da necessidade de se elaborar uma especificação única entre os agentes, a fim de que as condições comerciais de aquisição não sejam conflitantes, e nem levem à distorção de preços, o que poderia ensejar valores distintos de preço de combustíveis devido a forma processual de contratação.

Não aceita.

Preços de combustíveis acima dos valores de referência podem ser justificados, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte, conforme prevê o § 3º, art. 11 da minuta de Resolução Normativa.

A unificação do preço dos combustíveis é extremamente maléfica e onera a CCC, uma vez que no preço são embutidos a inadimplência, os serviços de estocagem e os custos de transporte, e assim não é possível identificar o custo real de produção de energia em cada localidade.

(Gera e Manauara)

Art. 10º. (...)

§ 1º. Serão passíveis de reembolso, após análise técnica pela ANEEL, os custos relativos:

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalados após 30 de julho de 2009; e

Art. 10º. (...)

§ 1º. (...)

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD); e

A manutenção da redação proposta na minuta apenas beneficiária àqueles agentes que não cumpriram a Resolução anterior sobre o SCD, ou seja, os agentes que atenderam as normas vigentes seriam prejudicados e não teriam direito a receber esse reembolso. Isto não seria justo com quem inclusive trocou vários equipamentos para se adaptarem a norma ANEEL.

Não aceita.

Não há previsão legal para o ressarcimento do custo de implantação do SDC anteriormente à data citada.

Além disso, este dispositivo não irá isentar a responsabilidade dos agentes com obrigações pendentes referentes à Res. nº. 163/2005.

(Petrobras)

Art. 6º.

§ 5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte dutoviário e de reserva de consumo

Art. 6º.

§ 5º Considera-se como despesas acessórias aquelas relacionadas ao transporte de combustíveis, reserva de capacidade de transporte dutoviário e de reserva de consumo mínimo, desde

É importante considerar que na hipótese de utilização inferior à capacidade de transporte dutoviário e à reserva de consumo mínimo, os contratos de combustível podem prever que a apuração e o

Não aceita.

A personalização do reembolso trará elementos complicadores à sistemática da CCC. Entretanto, futuramente, após a consolidação da

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mínimo, desde que incluídas no respectivo faturamento mensal da compra e venda de combustíveis.

que incluídas no respectivo faturamento mensal da compra e venda de combustíveis, observando-se a periodicidade de apuração e pagamento prevista no contrato de combustível.

pagamento devido pela diferença entre os montantes efetivamente utilizados e os montantes contratados podem ter periodicidade distinta da mensal.

nova sistemática da Conta, esse pleito poderá ser revisitado.

(Petrobras)

Art. 9º

§ 3º O agente de distribuição e/ou de geração beneficiário da CCC deverá enviar à ANEEL, periodicamente, por meio físico e eletrônico, conforme disciplina da SFF, as informações contábeis e fiscais utilizadas para a apuração do percentual referido no caput.

Art. 9º

§ 3º O agente de distribuição e/ou de geração beneficiário da CCC deverá enviar à ANEEL, periodicamente, por meio físico e ou eletrônico, conforme disciplina da SFF, as informações contábeis e fiscais utilizadas para a apuração do percentual referido no caput.

Sugerimos a substituição da palavra “e” por “ou”, porque se a apresentação dos documentos por qualquer meio (físico ou eletrônico) atende aos fins perseguidos por esta regulação, não há fundamentação razoável para exigir dos beneficiários o cumprimento de um comportamento mais oneroso, qual seja, a apresentação dos documentos pelos dois meios.

Não aceita.

Ao contrário do que é afirmado, a apresentação dos documentos por qualquer meio (físico ou eletrônico) não atende aos fins perseguidos pela Resolução.

(Petrobras)

Art. 9º

§ 6º Compete à SFF validar o percentual apurado pelo agente setorial, bem como informar à Eletrobras as eventuais diferenças, a maior ou a menor, entre o valor efetivamente reembolsado pela CCC e o montante anual efetivamente não recuperado pelo agente beneficiário.

Art. 9º

§ 6º Compete à SFF validar o percentual apurado pelo agente setorial, sendo considerado válido o percentual informado pelo agente até que a validação da SFF ocorra, bem como informar à Eletrobras as eventuais diferenças, a maior ou a menor, entre o valor efetivamente reembolsado pela CCC e o montante anual efetivamente não recuperado pelo agente beneficiário

Pela redação original do parágrafo 6º, percebe-se que a SFF é competente para validar o percentual apurado pelo agente setorial, bem como informar à Eletrobras as eventuais diferenças, a maior ou a menor, entre o valor efetivamente reembolsado pela CCC e o montante anual efetivamente não recuperado pelo agente beneficiário. Nesse contexto, com base no princípio da segurança jurídica sugerimos a inclusão de redação esclarecendo que o percentual apurado pelo agente setorial será considerado válido enquanto não validado pela SFF.

Não aceita.

Com base no princípio da segurança jurídica, entende-se mais adequado a prévia validação do percentual pela SFF antes de sua efetiva utilização para efeitos de reembolso.

(Petrobras)

Art. 9º

Inserir § 7º

Art. 9º

§7º No caso de apuração superveniente do percentual do ICMS calculado, conforme o caput, maior do que o valor informado para cálculo do reembolso pela CCC, a Eletrobrás deverá ressarcir ao agente setorial esta diferença.

A inserção deste parágrafo 7º no artigo 9º visa conceder tratamento isonômico aos agentes em virtude de eventuais diferenças no cálculo da compensação efetiva de crédito do ICMS, que antes foi reembolsado pela CCC com valor menor do que o crédito não aproveitado.

Aceita parcialmente.

Já se encontra contemplada na redação proposta ao § 6º do mesmo art. 9º.

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(Raesa)

Art. 10º. (...)

§ 1º. Serão passíveis de reembolso, após análise técnica pela ANEEL, os custos relativos:

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalados após 30 de julho de 2009; e

Art. 10º. (...)

§ 1º. (...)

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalados após 30 de julho de 2009; e

Tendo em vista o princípio da isonomia, deve-se reconhecer os gastos para implantação do SCD anteriormente à data de 30 de julho de 2009.

Não aceita.

Não há previsão legal para o ressarcimento do custo de implantação do SDC anteriormente à data citada.

Além disso, este dispositivo não irá isentar a responsabilidade dos agentes com obrigações pendentes referentes à Res. nº. 163/2005.

(Termo Norte)

Art. 6º O custo total com combustíveis (CTCOMB) para cada agente credor de reembolso será apurado pela Eletrobras, em função do montante de energia gerado, da quantidade de combustível consumida, do preço do combustível, dos limites de consumo específico, dos limites de preço de combustíveis e de despesas acessórias ao contrato de fornecimento de combustíveis.

Art. 6º O custo total com combustíveis (CTCOMB) para cada agente credor de reembolso será apurado pela Eletrobras, em função do montante de energia gerado, incluídos os consumos internos das centrais geradoras, da quantidade de combustível consumida, do preço do combustível, dos limites de consumo específico, dos limites de preço de combustíveis e de despesas acessórias ao contrato de fornecimento de combustíveis.

A finalidade da inclusão é deixar claro que os consumos internos das centrais geradoras são passíveis de reembolso, independentemente do consumo específico de cada unidade geradora individual.

Não aceita.

O montante de combustível a ser reembolsado é o total necessário à geração de energia na central geradora, e já inclui o consumo dos serviços auxiliares.

(Termo Norte)

Art. 8º O custo total com contratação de potência e energia elétrica (CTCE) será informado mensalmente pelo agente de distribuição nos Sistemas Isolados à Eletrobras, inclusos os contratos de importação de energia e de reserva de capacidade firmados.

§ 1º A informação mensal a de que trata o caput deverá incluir, no mínimo:

a) declaração do agente de distribuição quanto ao valor a ser considerado para cálculo do reembolso;

Art. 8º O custo total com contratação de potência e energia elétrica (CTCE) será informado mensalmente pelo agente de distribuição nos Sistemas Isolados, mesmo após sua interligação, à Eletrobras, inclusos os contratos de importação de energia e de reserva de capacidade firmados.

§ 1º (...)

d) cópias das faturas e notas de débito de cada contrato.

1) A primeira inclusão proposta se faz necessária tendo em vista o disposto no art 3º, § 5o da Lei 12.111/2009, assim redigido:

“§ 5o O direito ao reembolso previsto no caput permanecerá sendo feito ao agente definido nos §§ 3o e 4o durante toda a vigência dos contratos de compra de potência e energia elétrica, incluindo suas prorrogações, e terá duração igual à vigência dos contratos, mantendo-se, inclusive, este reembolso após a data prevista de interligação ao SIN, neste caso condicionado ao atendimento do disposto no § 1o do art. 4o desta Lei.” (grifo atual)

Aceita.

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b) resumo das informações contratuais de preço e respectivo critério de reajuste, vigência, montante de energia e/ou potência comercializada, discriminadas por contrato;

c) valores faturados em cada contrato, com e sem impostos; e

d) cópias das faturas de cada contrato.

2) A segunda inclusão proposta se justifica, uma vez que existem contratos, como aqueles celebrados pela Termo Norte, nos quais parte da cobrança se faz por meio de Notas de Débito.

(Termo Norte)

Art. 10. A ANEEL informará à Eletrobras os custos com investimentos que deverão compor o custo total de geração de energia elétrica dos sistemas isolados para fins de reembolso da CCC–ISOL.

§ 1º Serão passíveis de reembolso, após análise técnica pela ANEEL, os custos relativos:

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalado após 30 de julho de 2009; e

II – a novos investimentos em empreendimentos de geração própria que compunham a base de remuneração das concessionárias de distribuição na última revisão tarifária processada.

Art. 10. A ANEEL informará à Eletrobras os custos com investimentos que deverão compor o custo total de geração de energia elétrica dos sistemas isolados, mesmo após sua interligação, para fins de reembolso da CCC–ISOL.

§ 1º (...):

I – à implantação dos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalado a qualquer tempo;após 30 de julho de 2009; e

(...)

III – à implantação de equipamentos e sistemas necessários a interligação.

1) A primeira inclusão proposta se faz necessária tendo em vista o disposto no art 3º, § 5o da Lei 12.111/2009, assim redigido:

“§ 5o O direito ao reembolso previsto no caput permanecerá sendo feito ao agente definido nos §§ 3o e 4o durante toda a vigência dos contratos de compra de potência e energia elétrica, incluindo suas prorrogações, e terá duração igual à vigência dos contratos, mantendo-se, inclusive, este reembolso após a data prevista de interligação ao SIN, neste caso condicionado ao atendimento do disposto no § 1o do art. 4o desta Lei.” (grifo atual)

2) A segunda sugestão visa a dar tratamento isonômico a todos os agentes, sem privilegiar aqueles que ainda não têm o SCD instalado;

3) A inclusão do inciso III no § 1º tem por objetivo dar o mesmo tratamento conferido ao SCD para os demais sistemas e equipamentos necessários à interligação.

Não aceita.

1) A previsão do art 3º, § 5o da Lei 12.111/2009 é restrita aos custos do contrato, o que não engloba novos investimentos que ensejem na alteração do valor do contrato.

2) Não há previsão legal para o ressarcimento do custo de implantação do SDC anteriormente à data citada. Além disso, os agentes com obrigações pendentes referentes à Res. nº. 163/2005 não serão abonados.

3) O § 5º do art. 15 do Dec. 7.246/2010 somente prevê o reembolso dos custos associados à adequação dos contratos comerciais e à incidência de encargos, o que não engloba a implantação de equipamentos.

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CAPÍTULO III - Dos limites de preços e de consumo específico de combustíveis (arts. 11 a 14 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Abraget e Apine)

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”. (...)

§ 3º Caso o preço de aquisição do combustível seja superior ao respectivo preço de referência, a ANEEL poderá validar sua utilização na composição do custo total de geração, desde que o agente gerador ou distribuidor beneficiário justifique o valor superior ao de mercado, obrigatoriamente discriminando as parcelas relativas ao preço do produto, margem de distribuição e transporte.

Art. 11 (...)

§ 3º Caso o preço de aquisição do combustível seja superior ao respectivo preço de referência, a ANEEL validará sua utilização na composição do custo total de geração, desde que o agente gerador ou distribuidor beneficiário justifique o valor superior ao de mercado, obrigatoriamente discriminando as parcelas relativas ao preço do produto, margem de distribuição e transporte.

§ 4º A ANEEL validará a utilização de preço de aquisição do combustível superior ao preço de referência na composição do custo total de geração para agentes que lhe tenham submetido seus contratos de suprimento de combustíveis até 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº. 466, de 29 de julho de 2009, desde que mantidas as condições de preço estabelecidas nos referidos contratos.

A contribuição tem por objetivo evitar que os agentes de geração que tenham submetido seus contratos de suprimento de combustível à ANEEL até 30 de julho de 2009, data de publicação da Medida Provisória nº. 466, de 29 de julho de 2009, sejam atingidos por uma regulamentação a eles posterior, preservando os contratos celebrados, a segurança jurídica e a previsibilidade dos investimentos no Setor Elétrico.

A exemplo disso, cumpre citar a Audiência Pública nº. 030/2004, a qual resultou na publicação da Resolução Normativa nº. 190/05, alterada pela Resolução Normativa nº. 222/06, que modificaram a Resolução Normativa nº. 433/03, passando a exigir dos agentes de geração com termelétrica despachada centralizadamente, o atendimento das condições previstas no art. 5º, § 2º, I, II e III.

No caso, os agentes de geração, cuja termelétricas tinham entrado em operação comercial até a data da publicação da referida resolução, ficaram dispensados do atendimento das condições previstas no art. 5º, § 2º, I, II e III, conforme o Art. 6º da Resolução nº. 190/05 (com redação dada pelo art. 3º da Resolução nº. 222/06).

Não aceita.

Preços de combustíveis acima dos valores de referência podem ser justificados, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte, conforme prevê o § 3º, art. 11 da minuta de Resolução Normativa.

A não segregação do preço do combustível não permite a identificação da parcela responsável por preços acima dos valores de referência.

A validação de preços superiores às referências de mercado seria imprudente, uma vez que o contribuinte, quem efetivamente paga os custos dos combustíveis, não participou da negociação para a aquisição dos combustíveis.

Além disso a norma não é de forma alguma retroativa. Seria caso cobrasse a devolução à CCC de valores passados da diferença entre o preço

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

contratual e o de referência.

(Abraget e Apine)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis por central geradora ou por unidade geradora, desde que os dados estejam disponíveis, de forma discriminada, via SCD, de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

Sugerimos a modificação deste artigo, com o objetivo de que o mesmo reflita de forma mais justa e adequada as condições técnicas de consumo específico de uma central geradora que detém mais de uma unidade geradora, até porque as centrais geradoras podem ter quantidade de máquinas distintas e com vários consumos específicos.

Não aceita. Os limites de consumo específico de combustíveis já consideram a justificativa dessa contribuição.

(Abraget e Apine)

Anexos I, II e III

Identificar que os parâmetros se referem a “base load” Entendemos importante constar a ressalva, devendo, em caso de carga parcial, os parâmetros serem ajustados.

Não aceita. Os valores dos Anexos I, II e III já consideram a operação da usina em carga parcial (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008, que procedeu à Res. Normativa nº. 350/2009).

(Abraget e Apine)

Anexo II

Turbina a gás 0,330

Anexo III

Anexo II

Turbina a gás 0,370

Anexo III

Turbina a gás 0,355

Identificamos uma redução acentuada (8,4%) no limite de consumo específico de turbinas a gás, em relação às reduções informadas no Anexo I e II para 2012 e 2013.

Este valor deve ser adequado para uma queda menos acentuada na faixa de 3%.

Para o Anexo III, deve ser prevista uma redução adicional de 4%.

Não aceita. Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

(Abraget e Apine)

Anexo III

Anexo III

Identificamos uma redução acentuada (26%) no limite de consumo específico de combustíveis aplicável à faixa de potência de Motor

Não aceita. Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Potência de Motor a Pistão

20.001 acima

Combustível líquido (kg ou L/kWh)

0,210

Potência de Motor a Pistão

20.001 acima

Combustível líquido (kg ou L/kWh)

0,253

à Pistão de 20.001 kW, a partir de 2014, em relação às reduções informadas no Anexo I e II para 2012 e 2013. Conforme os Anexos I e II, propõe-se que esta redução seja similar a da classe de geradores de 15001 a 20.000.

alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

(Amapari)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobrás, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobrás, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis, calculado considerando o valor do Consumo Específico Equivalente da Usina, calculado a partir das unidades geradoras, considerando os valores de consumo específicos constantes dos Anexos I, II e III, conforme a seguinte expressão:

Como alternativa de redação do art. 12 da Resolução, entendemos que a média ponderada da capacidade de geração por unidade geradora reflete de forma adequada as condições técnicas de consumo específico de uma central geradora que detém mais de uma unidade geradora.

O envio das informações relativas ao Consumo Específico Equivalente da Usina deverá ser feito por ocasião da entrada em operação da usina e sempre que houver alterações em qualquer gerador instalado na usina.

Não aceita. Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

(Amapari)

O art. 18 do Decreto nº. 7.246/2010 prevê as situações de despacho das usinas termelétricas acionadas fora da ordem de mérito econômico por restrição de transmissão, decisão do CMSE ou devido a ultrapassagem da CAR após a interligação. Já o art. 19 estabelece as condições de reembolso da parcela do custo de geração correspondente ao custo do combustível, a ser substituída pelo menor valor entre o PLD e o CVU vigente após a interligação.

Considerando que os dispositivos acima definem a metodologia de reembolso entre a data da interligação e o final dos contratos vigentes,

Não aceita.

O assunto se refere ao ressarcimento por ESS, portanto fora do escopo desta norma.

Consumo Específico

Equivalente da Usina

=

i=1

número de geradores da usina

(consumo específico do gerador i * potência do gerador i)

Potência Total da Usina

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

sugerimos inserir tais dispositivos na Resolução Normativa, indicando que os mesmos são aplicáveis tanto aos Produtores Independentes que atendem Distribuidoras quanto aos PIEs que comercializam energia nos termos do art. 23, V, do Decreto nº. 2.003/96 (cf. art 14 do Decreto nº. 7.246/2010).

(Petrobras Distribuidora)

Art.11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”.

§ 1º O preço de referência, que consiste no valor médio praticado no mercado local (município onde se encontra a usina ou o mais próximo, caso não haja pesquisa de mercado no local), conforme pesquisa de mercado, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP e publicada em seu sítio na Internet, será utilizado da seguinte forma:

I – Óleo diesel: a referência será o preço de compra pelos postos de combustíveis;

II – Óleo combustível (OC1A): a referência será o preço médio de produtores por região ou por localidade, ao qual deve ser acrescida a margem de distribuição informada pela distribuidora de combustíveis, que será equiparada à

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, será reconhecido pela ELETROBRAS, o valor gasto em combustível fóssil considerando o valor comprovado pelas Notas Fiscais de aquisição.

Exclusão do parágrafo 1º.

O atendimento aos sistemas isolados possui características diferenciadas, devido aos seus expressivos volumes e necessidade incondicional de garantia de suprimento. Portanto, a utilização do preço de referência dos combustíveis apresentados no Art. 11 se mostra inadequada, uma vez que o atendimento aos sistemas isolados demanda, por parte do distribuidor de combustíveis, a manutenção de onerosa estrutura operacional e de logística para o suprimento ao grande número de unidades geradoras espalhadas em toda a Região Norte.

Esses custos mais elevados para atendimento, aliados a condições comerciais (prazo de pagamento; encargos financeiros), fretes, investimentos constantes em infra-estrutura, SMS e inadimplência, invalidam a utilização de médias de preços publicadas pela ANP, que não refletem os custos incorridos, investimentos e condições comerciais negociadas para o atendimento específico dos sistemas isolados.

O Capítulo III, que trata “Dos limites de preços e de consumo específico de combustíveis”, especialmente o Art. 11, padece de vícios de inconstitucionalidade e ilegalidade, bem como frustra os objetivos de criação da CCC.

A nova disciplina legal da CCC (Lei 12.111/09 e o Decreto 7.246/10) determina a consideração do custo total de geração para fins de reembolso pela CCC, cabendo à ANEEL normatizar a forma como ocorrerá tal rateio e homologar as quotas devidas a cada agente de energia elétrica, mas não lhe compete inovar na normatização ou forma de composição da CCC, muito menos se

Não aceita.

Os preços de combustíveis acima dos valores de referência podem ser justificados pelos agentes do setor elétrico, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte, conforme prevê o § 3º, art. 11 da minuta de Resolução Normativa.

Os custos dos serviços de estocagem prestados às centrais geradoras e a eventual inadimplência não fazem parte do preço do combustível (produto).

O estabelecimento de limites para fins de reembolso pela CCC encontra amparo legal na Lei nº. 12.111/2009, e explicitamente nos §§ 3º e 9 do art. 11 do Decreto nº. 7.246/2010.

Esclarecemos que a norma não cria, definitivamente,

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

margem praticada para o óleo diesel, caso não apresente os valores específicos.

III - Combustíveis de uso exclusivo das centrais termelétricas (óleo combustível para turbinas geradoras de energia elétrica - OCTE e o óleo combustível para geração elétrica - PGE): será considerada, para fins de reembolso do custo de geração, a mesma base de preços, respectivamente, do óleo diesel e do óleo combustível (OC1A), até que se comprove a necessidade da prática de preços superiores.

for para tornar a possibilidade de reembolso artificialmente inferior, contrariando a letra e a finalidade da Lei.

A atual disciplina legal veda o controle de preços, tendo as empresas liberdade para variar os seus preços de acordo com as peculiaridades de cada consumidor e com suas estratégias empresariais. Essa disparidade poderia ser controlada somente se houvesse lei nesse sentido, e, ainda que tal lei existisse, a competência para o exercício do controle, direto ou indireto, seria da ANP, não, obviamente, da ANEEL.

É preciso esclarecer que a ANEEL não tem competência para exercer o controle, ou mesmo acompanhamento, do preço do mercado de combustíveis, pois, de um lado, na distribuição de combustível vigora ex vi lege a liberdade de preços (cf. Portaria Interministerial 307, de 31.10.2001), e, por outro lado, a atividade de distribuição de combustíveis já é exaustivamente regulada pela ANP (Leis 9.478/97 e 9.847/98).

De acordo com a liberdade de preços que vigora em toda a cadeia de produção e comercialização de combustíveis, a ANP apenas acompanha o comportamento dos preços praticados pelas distribuidoras e postos revendedores – facilitando inclusive a pesquisa de preços por parte dos virtuais adquirentes – com a realização de uma pesquisa de preços semanal, sem, contudo, interferir ou fixar valores uma vez que o mercado de combustíveis é livre, e, portanto, os preços também.

A minuta de resolução ora em audiência pública, ao considerar para efeitos de ressarcimento os preços de referência com base nas pesquisas divulgadas pela ANP junto aos postos revendedores, terminam por realizar um tabelamento indireto, pois parte do pressuposto irreal e fictício de que todas as distribuidoras de combustíveis teriam a mesma estrutura de custos para todos os seus clientes.

No caso de atividades privadas regulamentadas, como a

controle de preços, sendo que a distribuidora de combustíveis, apesar de atuar em regime de exclusividade com as concessionárias de energia da região norte, continua com total liberdade para estipular seus preços de acordo com suas estratégias de mercado.

Assim, a liberdade de preços dos combustíveis em nenhuma hipótese é ferida, sendo que a norma, direcionada aos agentes do setor elétrico, tão somente estabelece critérios para o reembolso a beneficiários da CCC, ou seja, continua a liberdade para os agentes do setor elétrico negociarem livremente a compra de combustíveis.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

distribuição de combustíveis, o Estado não pode fixar os preços, ou seja, tabelá-los, salvo em circunstâncias excepcionais, sob pena de violação do Princípio da Liberdade de Iniciativa e da Livre Concorrência (art. 170 da Constituição Federal). Assim, o controle prévio ou a fixação de preços privados pelo Estado configura inconstitucionalidade patente.

Com efeito, a ANEEL não pode se valer da estimativa de preços da ANP que não é direta ou indiretamente coercitiva para torná-la tal. Com isso, deve-se reconhecer que as distribuidoras de combustíveis têm o direito de cobrar seus preços livremente e não ser alvo de regras impositivas.

(Petrobras Distribuidora)

Art.11 (...)

§ 2º Os preços dos combustíveis especiais não devem carregar valores extras devido à exclusividade do produto (ausência de referencial no mercado) e do produtor (ausência de concorrência).

Exclusão do parágrafo 2º.

Tanto o OCTE como o PGE, citados no §2º do Art. 11, são produtos de qualidade superior, respectivamente, ao óleo diesel e OC1A, com especificações mais rígidas. Suas logísticas de armazenamento e transporte são específicas, diferenciadas, onerando seus preços finais. Portanto, a comparação proposta para formação de preços entre os combustíveis especiais e seus assemelhados é inapropriada.

Somados aos demais fatores que diferenciam os combustíveis especiais, seus preços nas refinarias acompanham as variações do preço de referência do mercado internacional e da taxa de câmbio no curto prazo, enquanto o preço dos seus assemelhados tem sua formulação baseada no acompanhamento de longo prazo.

Cabe ainda esclarecer que esses são produtos especialmente desenvolvidos para atendimento às demandas das concessionárias de geração. A despeito dos custos adicionais incorridos para sua produção, armazenamento em transporte, cabe a essas concessionárias a avaliação e comprovação quanto aos benefícios das especificações demandadas.

Não aceita.

Novamente, a norma tão somente estabelece critérios para o reembolso a beneficiários da CCC, ou seja, continua a liberdade para os agentes do setor elétrico negociarem livremente a compra de combustíveis.

Para este fim, os preços de combustíveis podem ser justificados pelos agentes do setor elétrico, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte.

(Petrobras Distribuidora)

Art.11 (...)

Exclusão do parágrafo 3º.

A alternativa para a adoção de preços diversos ao divulgados pela ANP é a apresentação pelo gerador ou distribuidor beneficiário de justificativa, discriminando obrigatoriamente as parcelas relativas

Não aceita.

O principal argumento

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

§ 3º Caso o preço de aquisição do combustível seja superior ao respectivo preço de referência, a ANEEL poderá validar sua utilização na composição do custo total de geração, desde que o agente gerador ou distribuidor beneficiário justifique o valor superior ao de mercado, obrigatoriamente discriminando as parcelas relativas ao preço do produto, margem de distribuição e transporte.

ao preço do produto, margem de distribuição e transporte.

Ocorre que a alternativa prevista no §3º do Art. 11 é jurídica e materialmente infactível, pois cria um obstáculo intransponível ao exercício do direito da geradora de ressarcir-se integralmente do custo do combustível via CCC. De fato, o agente beneficiário não tem como apresentar essa justificativa, já que não conhece nem tem o direito de conhecer, dadas as normas de proteção de sigilo empresarial, os custos das distribuidoras de combustível de quem o comprou. Ademais, trata-se de ingerência excessiva e abusiva sobre o direito de livre iniciativa dos agentes em definir o conteúdo de seus contratos privados.

As informações relativas à composição do preço de venda de nossos produtos constituem “segredo de negócio” desta Companhia. Devido a esse caráter estratégico, estas informações não podem ser divulgadas a terceiros, sob pena de comprometer o bom andamento dos negócios da empresa.

Registre-se que o segredo de negócio encontra proteção no direito brasileiro no artigo 195, inciso XI, da Lei nº. 9.279/96, e consiste em conhecimentos técnicos, experiências, fórmulas, processos de fabricação, métodos, listas e informações de clientes, técnicas de comercialização, marketing, custos, formação de preços e outras espécies de dados confidenciais relativos ao desempenho de atividades empresariais. Em todos esses casos, trata-se de um elemento incorpóreo, sigiloso e suscetível de aplicação prática que confere uma vantagem competitiva a seu detentor enquanto de conhecimento restrito.

apresentado pelos agentes do setor elétrico na tentativa de justificar o custo dos combustíveis em valores que extrapolam a média do mercado é fundamentado nos custos do transporte.

Assim, é impossível preservar a prudência nos gastos da CCC com base em suposições, sem que essa justificativa seja devidamente comprovada.

(Petrobras Distribuidora)

Art. 13. Incluir o inciso XXIII no art. 7 da Resolução Normativa nº. 63, de 12 de maio de 2004, com a seguinte redação:

“Art 7º(...)

Exclusão integral do Art. 13.

De acordo com o §3º do Art.11, o agente poderá solicitar o reembolso de combustível em valor superior ao preço de referência. Neste caso, conforme o Art. 7º da Resolução 63/2004, o agente estaria sujeito à imposição de penalidade de multa, representando uma inconsistência em relação aos procedimentos

Aceita parcialmente.

O texto será alterado para eliminar tal inconsistência.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

XXIII – Solicitar reembolso de combustível oriundo da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis – CCC em valores e/ou quantidades superiores aos limites praticados ou estabelecidos pela ANEEL.”

previstos nessa resolução.

(Petrobras Distribuidora)

Art. 14. Os editais para os procedimentos licitatórios na forma do art. 1º da Lei nº. 12.111, de 2009, caso prevejam a contratação de empreendimento termelétrico que utilize combustíveis fósseis como fonte, deverão orientar-se pelos limites de preços de combustíveis a que se refere o art. 11 e pelos limites de consumo específico de combustíveis a que se refere o art. 12.

Art. 14. Os editais para os procedimentos licitatórios na forma do art. 1º da Lei nº. 12.111, de 2009, caso prevejam a contratação de empreendimento termelétrico que utilize combustíveis fósseis como fonte, deverão orientar-se pelos limites de consumo específico de combustíveis a que se refere o art. 12.

Idem Art 6º e Art 11.

Não aceita.

Ver justificativa do art. 11.

(Celpa)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

§ 1o (...)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores do Anexo I.

§ 1o (...)

§ 3o Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora, devendo ser considera, para apuração de seu consumo específico, a medição bruta de energia elétrica à saída da usina, conforme disposto na Lei nº.

Considerando o explanado na justificativa relativa à alteração do art. 2º. Da Resolução proposta nesta AP, caso sejam mantidos os limites de consumo específico, é necessário a substituição dos anexos I e II propostos, por um novo e único anexo, contemplando os valores de limites de consumo específico aprovados na Resolução 002/2007 do GTON, aprovada em 20/12/2007.

A proposta é a mais aderente a realidade das Usinas Térmicas Isoladas constituídas de Grupos Geradores com Motor de Combustão Interna, baseado no Relatório do CEPEL e em trabalhos e experiência em campo.

O Anexo I proposto pela CELPA contempla algumas perdas não

Não aceita. Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

Além disso, os limites se

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

12.111/2009.

(...)

Anexo I

LIMITES DE CONSUMO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEIS POR FAIXA DE POTÊNCIA E TECNOLOGIA

Motor de Combustão Interna (por UTE)

Potência (kW) Limite de consumo específico

de a (m³ ou kg ou L/kWh)*

1 100 0,506 101 250 0,403 251 500 0,386 501 750 0,348 751 1.000 0,341 1.001 2.500 0,334 2.501 5.000 0,318 5.001 7.500 0,308 7.501 10.000 0,301 10.001 12.500 0,297 12.501 15.000 0,297 15.001 20.000 0,294

consideradas nos anexos anteriores, dentre as quais destacamos:

- O CEPEL observou no Relatório Técnico nº. 13483/2008, pág 3 item que o fabricante Caterpillar informa em seu catálogo que os valores de consumo fornecidos têm uma tolerância de + 5%, o que ratifica o entendimento de que o acréscimo deverá ser sempre a maior, pois os fabricantes mostram em catálogos e manuais de engenharia, ensaios onde destacam as condições de laboratório, ou seja, o fabricante otimiza as condições de ensaio divulgando consumos específicos, que não se verificam nas condições reais de trabalho;

- Esta é uma constatação que temos observado de longa data na CELPA, quer seja pelas tolerâncias já citadas, diferenças atmosféricas – temperatura máxima superiores a 40ºC, e nas conversões de catálogos em g/ kWh para l/kWh, pois o óleo diesel apresenta uma faixa de densidade que implica em valores diferentes do teórico.

Esta constatação foi feita ainda com diversos ensaios de CE feitos em campo e em bancada de testes de grupos geradores;

- Considerando que cada fabricante de unidades geradoras adota as normas técnicas de seus países de origem com parâmetros operacionais distintos, como constatado no relatório técnico do CEPEL N°. 13483/2008, para a obtenção da faixa operacional de uma unidade geradora são utilizados os procedimentos das normas da ABNT NBR 8422 - Motor Auxiliar para Grupo Diesel Gerador de Embarcações – verificação do desempenho em bancada, Rio de Janeiro – RJ, 1982, e a Normas Técnicas – NB – 130 (NBR 5477) – Apresentação do Desempenho de motores de Combustão Interna, Alternativos, de ignição por compressão (diesel), Rio de Janeiro – RJ, 1997, o que não foi considerado no trabalho do CEPEL;

- Na avaliação do CEPEL da usina modelo é considerada como parâmetro principal a potência nominal do gerador elétrico,

referem a valores líquidos de produção da usina, ou seja, incorporam todo o consumo de combustível da usina e a produção de energia à saída da central. Os limites também foram calculados de forma a incorporar todas as condições operativas reais das usinas nos sistemas isolados.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

enquanto que em uma unidade geradora o consumo específico é obtido por medição de parâmetros do motor de combustão interna relacionados às condições locais, atmosféricas e das características da carga a ser atendida, conforme o trabalho realizado e aprovado pela Resolução 002/07 do GTON;

- A Idade dos geradores (citada, mas não tratada na metodologia do CEPEL, alegando-se dados insuficientes), é importante pois os motores a diesel, com o passar do tempo/horas de uso perdem suas características operacionais, quer pelo desgaste natural das partes girantes, ou outros fatores de menor relevância acarretando elevação no consumo específico. Esse desgaste é natural e aceitável, estando previsto no plano de manutenção, as reposições das peças, etc. No entanto existem os intervalos entre as manutenções preventivas para a intervenção nos equipamentos, conforme recomendações dos fabricantes;

- A influência da temperatura na massa específica do óleo diesel (citado na metodologia como sendo reduzida), na realidade em função das altas temperaturas na planta de geração esta influencia e afeta diretamente o consumo de óleo diesel impondo perdas superiores a 1,6%;

- Perda imposta pela metodologia utilizada em função dos erros inerentes a mesma, a modelagem para a obtenção da demanda normalizada ordenada crescente em comparação com demanda normalizada horária, que é a que mais se aproxima da real praticada nas usinas, apresentando um erro de 0,77% na obtenção do consumo específico;

- As perdas no consumo específico devido às rotinas relacionadas com as operações diárias dos Grupos Geradores, não estão consideradas, tais como: pré-aquecimento na partida da unidade geradora, bem como na desaceleração e no resfriamento para o seu desligamento, perdas adicionais nas providências relacionadas com a manutenção (troca de óleo; filtros; correias,

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

etc.) que após os reparos exigem funcionamento em vazio;

- A operação em 70% de carregamento é a que atende as nossas condições operacionais, pois as cargas nos sistemas isolados, na maioria apresentam características bastante variáveis como por exemplo, cargas oriundas de empresas madeireiras, cujo comportamento é oscilante e de alta magnitude, implicando em reserva girante adicional (as máquinas pequenas são de pouca massa inercial). Se não mantida determinada reserva girante, causam instabilidade no sistema ocasionando oscilações, danos nos equipamentos dos nossos clientes, interrupções com prejuízos nos índices DEC e FEC e insatisfação dos consumidores;

- Os catálogos dos grupos geradores em operação apresentam nas suas definições de potencia stand bay, prime e contínua, imposições para os limites de operação. A metodologia do CEPEL considera a potencia prime e não a potencia continua, devendo nesse caso ser considerado que a aplicação com potencia prime por tempo ilimitado tem restrições para que o motor não trabalhe com carregamento médio maior de 70%, o que nos remete para a definição do sistema isolado com geradores baseados no motor de combustão interna para 70% de carregamento máximo. Essa constatação foi verificada pela imposição de trabalho em regimes mais elevados onde tivemos danos acentuados nos motores, com acréscimo de intervenções e prejuízo da qualidade de fornecimento;

- Em relação ao parágrafo 3º do artigo 12, o entendimento da CELPA é que ao se utilizar a geração líquida entra em choque com o disposto na Lei n° 12.111/2009, em seu artigo 3° que garante o reembolso total dos custos de geração do agente.

(Celpa)

Artigo 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como

Incluir um parágrafo 4o no artigo 11, com a seguinte redação:

A inclusão desse parágrafo no artigo 11 é necessária, pois os contratos firmados entre as concessionárias e as Distribuidoras de combustível antes da entrada em vigor da MP 466/09, deverão ser

Não aceita.

Os preços de combustíveis acima dos valores de referência podem ser

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

limite. § 4º Para os agentes de geração que, na data de publicação da MP 466/2009, já possuam contrato de fornecimento de combustível assinados com empresas distribuidoras de combustível, o reembolso considerará o preço de combustível definido no contrato firmado, até o final de vigência do mesmo.

preservados em respeito ao ato jurídico perfeito e ao princípio da segurança jurídica.

A Constituição Federal Brasileira e à Lei de Introdução ao Código Civil, asseguram que a lei não retroagirá, respeitando-se o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito. Também neste sentido, a Lei 9.784/1999, no seu artigo 2º, caput, e inciso XIII do parágrafo único, impõe expressamente à Administração Pública obediência ao princípio da segurança jurídica e irretroatividade dos atos administrativos, inclusive no que se refere à aplicação retroativa de (nova) interpretação de disposição legal. Sendo assim, devem ser respeitadas as condições contratadas previamente pelas distribuidoras, as quais são indispensáveis para o atendimento à justa remuneração avençada no Contrato de Concessão.

Além disso, há que ser considerado que a quebra de contratos vigentes imporá às concessionárias de distribuição, penalidades contratuais vultuosas, afetando o equilíbrio econômico e financeiro da concessão.

justificados pelos agentes do setor elétrico, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte, conforme prevê o § 3º, art. 11 da minuta de Resolução Normativa.

Além disso a norma não é de forma alguma retroativa. Seria caso cobrasse a devolução à CCC de valores passados, da diferença entre o preço contratual e o de referência.

O estabelecimento de limites para fins de reembolso pela CCC encontra amparo legal na Lei nº. 12.111/2009, e explicitamente nos §§ 3º e 9 do art. 11 do Decreto nº. 7.246/2010.

Assim, a liberdade de preços dos combustíveis em nenhuma hipótese é ferida, sendo que a norma, direcionada aos agentes do setor elétrico, tão somente estabelece critérios para o reembolso a beneficiários da CCC, ou seja, continua a liberdade para os agentes do setor elétrico negociarem livremente a compra de

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

combustíveis.

A validação de preços superiores às referências de mercado seria imprudente, uma vez que o contribuinte, quem efetivamente paga os custos dos combustíveis, não participou da negociação para a aquisição dos combustíveis.

(Celpe)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

§ 1º Os limites de que trata o caput representam valores máximos de consumo específico de combustíveis por central geradora, prevalecendo, para cada central geradora, o menor valor entre o estabelecido em contrato (para empreendimento de geração contratado por agente de distribuição) e o valor médio verificado no ano anterior, caso seja inferior ao respectivo limite.

§ 3º Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora,

Art. 12. (...).

§ 1º Os limites de que trata o caput representam valores máximos de consumo específico de combustíveis por central geradora. prevalecendo, para cada central geradora, o menor valor entre o estabelecido em contrato (para empreendimento de geração contratado por agente de distribuição) e o valor médio verificado no ano anterior, caso seja inferior ao respectivo limite.

§ 3º Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora, devendo ser considerada, para apuração de seu consumo específico, a medição líquida de energia elétrica à saída da usina.

Da forma como está proposto, a geradora será penalizada pela eficiência verificada em determinado ano.

Segundo a Lei 12.111 o reembolso é do custo total da geração, portanto, na apuração do consumo específico deve ser considerada a energia bruta, considerando além do consumo interno, as perdas de transformação.

Não aceita.

O custo total de geração será integralmente acatado:

- Não será descontada qualquer parcela de combustíveis destinada ao consumo interno, ou seja, a quantidade observada será o consumo total de combustíveis da usina, desde que dentro de seus limites (que já incorporam o consumo em serviços auxiliares e demais condições de campo da usina);

- A remuneração da energia pelo seu valor líquido é a forma adotada em qualquer contrato de compra de energia e/ou potência, seja nos sistemas isolados ou no SIN.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

devendo ser considerada, para apuração de seu consumo específico, a medição líquida de energia elétrica à saída da usina.

Além disso, a geração destinada aos serviços auxiliares já é paga via combustível.

(Cigás)

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”.

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”, com exceção do gás natural, cujo preço de referência será aquele previsto contratualmente.

A inclusão se faz necessária em função da omissão do texto em relação ao tratamento do preço de referência relativo ao Gás Natural.

Não aceita.

A Resolução, no § 1º do art. 11, apenas define os preços de referência para o óleo diesel e óleos combustíveis. Portanto, não há a necessidade da alteração proposta. O caso do gás natural será tratado à parte, uma vez o assunto ainda se encontra em progresso.

(Eletrobras)

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”.

§ 1º O preço de referência, que consiste no valor médio praticado no mercado local (município onde se encontra a usina ou o mais próximo, caso não haja pesquisa de mercado no local), conforme pesquisa de mercado, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP e publicada em seu sítio na Internet, será utilizado da seguinte

Art. 11. (...)

§ 1º O preço de referência será aquele obtido através de licitação.

(...)

IV - O preço de referência, até a data de vigência da citada licitação, será o verificado nas Notas Fiscais.

V – Para fins de reembolso, também serão considerados os custos com a logística para a disponibilização do óleo no sítio de consumo.

A pesquisa de preços da ANP refere-se a compras no varejo e não contempla todas as localidades isoladas. Propomos a substituição desse critério pelo preço de licitação, que seria determinada e acompanhada pela ANEEL.

Aceita parcialmente.

A realização de licitação por si só não garante a compra eficiente de combustíveis, por isso não é conveniente que a Resolução se baseie em tal previsão.

É fundamental que permaneça a referência preços, ainda que se reconheçam valores diferentes.

Quanto aos custos de transporte, é inclusive desejável que sejam discriminados para fins de reembolso. Já os custos de

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

forma:

I – Óleo diesel: a referência será o preço de compra pelos postos de combustíveis;

II – Óleo combustível (OCA): a referência será o preço médio de produtores por região ou por localidade, ao qual deve ser acrescida a margem de distribuição informada pela distribuidora de combustíveis, que será equiparada à margem praticada para o óleo diesel, caso não apresente os valores específicos.

III - Combustíveis de uso exclusivo das centrais termelétricas (óleo combustível para turbinas geradoras de energia elétrica - OCTE e o óleo combustível para geração elétrica - PGE): será considerada, para fins de reembolso do custo de geração, a mesma base de preços, respectivamente, do óleo diesel e do óleo combustível (OC1A), até que se comprove a necessidade da prática de preços superiores.

armazenamento, que compõem a estrutura física da usina, serão remunerados através da respectiva geração de energia. O texto (inciso V) proposto será avaliado.

(Eletrobras)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e

Art. 12. (...)

§ 3º Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora, devendo ser considerada, para apuração de seu consumo específico, a medição bruta de energia elétrica à saída da usina, conforme disposto na Lei

Utilizar a geração líquida entra em choque com o disposto na Lei nº. 12.111/2009, em seu artigo 3º que garante o reembolso total dos custos de geração do agente.

Não aceita.

O custo total de geração será integralmente acatado:

- Não será descontada qualquer parcela de combustíveis destinada ao consumo interno, ou seja, a

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

III.

§ 3º Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora, devendo ser considerada, para apuração de seu consumo específico, a medição líquida de energia elétrica à saída da usina.

nº. 12.111/2009. quantidade observada será o consumo total de combustíveis da usina, desde que dentro de seus limites (que já incorporam o consumo em serviços auxiliares e demais condições de campo da usina);

- A remuneração da energia pelo seu valor líquido é a forma adotada em qualquer contrato de compra de energia e/ou potência, seja nos sistemas isolados ou no SIN. Além disso, a geração destinada aos serviços auxiliares já é paga via combustível.

(Eletrobras)

Art. 13. Incluir o inciso XXIII no art. 7° da Resolução Normativa nº. 63, de 12 de maio de 2004, com a seguinte redação:

“Art. 7º............

XXIII – Solicitar reembolso de combustível oriundo da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis – CCC em valores e/ou quantidades superiores aos limites praticados ou estabelecidos pela ANEEL.”

Excluir integralmente o Art. 13.

Todas as solicitações de reembolso deverão observar o disposto na presente resolução e serão objeto de análise e homologação pela ANEEL, o que não impede o agente regulado de solicitar algo que, em sua interpretação, esteja em conformidade com as normas vigentes.

Por outro lado as informações e dados gerenciados pela Eletrobras serão de domínio público; a ANEEL, na condição de regulador, pode determinar a glosa para os casos de pleitos sem base legal.

Aceita parcialmente.

O texto será alterado para considerar a possibilidade do reconhecimento de preços acima dos valores de referência.

O agente beneficiário da CCC não pode ser isento de responsabilidade pelo correto cumprimento da norma. Se assim fosse, não haveria como manter a integridade da Conta.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Eletrobras)

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”.

§ 1º O preço de referência, que consiste no valor médio praticado no mercado local (município onde se encontra a usina ou o mais próximo, caso não haja pesquisa de mercado no local), conforme pesquisa de mercado, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP e publicada em seu sítio na Internet, será utilizado da seguinte forma:

I – Óleo diesel: a referência será o preço de compra pelos postos de combustíveis;

II – Óleo combustível (OCA): a referência será o preço médio de produtores por região ou por localidade, ao qual deve ser acrescida a margem de distribuição informada pela distribuidora de combustíveis, que será equiparada à margem praticada para o óleo diesel, caso não apresente os valores específicos.

III - Combustíveis de uso exclusivo das centrais termelétricas (óleo combustível

Art. 11. (...)

§ 1º O preço de referência será aquele obtido através de licitação ou o verificado na respectiva Nota Fiscal.

A pesquisa de preços da ANP refere-se a compras no varejo e não contempla todas as localidades isoladas. Propomos a substituição desse critério pelo preço de licitação, que seria determinada e acompanhada pela ANEEL.

Não aceita.

A realização de licitação por si só não garante a compra eficiente de combustíveis, por isso não é conveniente que a Resolução se baseie em tal previsão.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

para turbinas geradoras de energia elétrica - OCTE e o óleo combustível para geração elétrica - PGE): será considerada, para fins de reembolso do custo de geração, a mesma base de preços, respectivamente, do óleo diesel e do óleo combustível (OC1A), até que se comprove a necessidade da prática de preços superiores.

(Eletrobras)

Anexo II e Anexo III da Minuta da Resolução Normativa que regulamenta a Lei nº. 12.111, de 2009, e o Decreto nº. 7.246, de 2010, e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis –CCC.

Unidades que ainda não foram substituídas e que estejam ainda foram dos consumos específicos norteados pela ANEEL sejam plenamente reembolsadas pela CCC, até a entradas dos PIEs pela ANEEL licitados.

Até o ano de 2000, o atendimento ao suprimento de energia ao interior do estado do Amazonas era realizado pela Companhia Energética do Amazonas – CEAM, empresa controlada de forma majoritária pelo Governo Estadual.

Nessa data a empresa foi federalizada e em 2008, foi incorporada à Manaus Energia SA, até então concessionária da capital Manaus.

Cumpre observar que o patrimônio transferido das 103 localidades do interior, era composto de Unidade Geradoras das décadas de 70, 80 e 90, apresentando períodos de operação com 60.000 horas, com conseqüente baixa eficiência e confiabilidade.

No período de 2008 a 2010 foi possível ter no parque térmico do interior um maior aporte de recursos, quando foi provisionado tanto aquisições de Unidades Geradoras como contratação de locação, de 119 MW num montante de 313MW, sempre à luz dos consumos específicos norteados pela Agencia Reguladora. Mesmo com esse esforço ainda restam do antigo parque térmico da CEAM, dezenas de localidades que ainda operam com antigas unidades transferidas.

A Eletrobrás Amazonas Energia, em atenção ao estabelecido no caput e no inciso I do art. 8° do Decreto n° 7246/2010, apresentou

Não aceita.

Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

Esclarece-se que os limites foram inclusive abrandados em relação ao limite anteriormente adotado pelo GTON, no caso de centrais geradoras até 500 kW, o que representa grande parte das centrais do interior do estado do Amazonas, e ainda a norma prevê sua aplicação de forma gradativa, com os valores definitivos vigorando somente a partir de janeiro de 2014.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

à EPE como tipo de solução de suprimento de potencia e energia a contratação de Produtores Independentes de Energia – PIEs, por meio de Leilão a ser conduzido preferencialmente pela ANEEL, por 15 anos e que se possível, entrando em operação até dezembro de 2012.

Face a esse curto período transitório, a Eletrobrás Amazonas Energia pleiteia que aquelas unidades que ainda não foram substituídas e que estejam ainda foram dos consumos específicos norteados pela ANEEL sejam plenamente reembolsadas até a entradas dos PIEs pela ANEEL licitados.

Além disso, as centrais ineficientes não são viáveis sob o ponto de visto do custo global de geração, uma vez que o valor gasto com o combustível supera, em curto período, o custo da troca do equipamento de geração.

(Eletrobras)

Da Minuta da Resolução Normativa que regulamenta a Lei nº. 12.111, de 2009, e o Decreto nº. 7.246, de 2010, e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis –CCC, limite de turbina a gás de 11.765 kJ/kWh nos Anexo II e Anexo III.

Da Minuta da Resolução Normativa que regulamenta a Lei nº. 12.111, de 2009, e o Decreto nº. 7.246, de 2010, e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis –CCC, limite de turbina a gás de 12.871 kJ/kWh nos Anexo II e Anexo III .

Em 2008 o bloco III da usina de Mauá, antiga Usina B do PIE El Paso (Turbina industrial GE Heavy Duty de 110 MW) teve seu patrimônio revertido à então Manaus Energia pelo fim do contrato de suprimento.

Essa usina foi escolhida dentre o parque térmico disponivel da Eletrobrás Amazonas Energia para ser convertida para o gás natural pela sua magnitude e confiabilidade.

Atualmente representa um heat rate esperado com gás natural de 12.871kJ/kWh.

Como em janeiro de 2012 (Anexo II) e janeiro de 2014 (Anexo III) a atual previsão da atual minuta de Resolução migra para uma redução na faixa de 13%, alcançando o heat rate de 11.765kJ/kWh, pleiteamos limitar a redução de 5%, o que remeteria para janeiro de 2012 (Anexo II) e janeiro de 2014 (Anexo III) com uma previsão do heat rate de 12.871kJ/kWh.

Tal proposição viabilizaria o consumo de gás natural nos anos de 2011/2012/2013 até a entrada de um ciclo combinado de alta eficiência.

Face a esse curto período transitório, a Eletrobrás Amazonas

Não aceita.

Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008). Além disso, considera-se que a norma apresenta valores razoáveis e não pode se adaptar a cada caso específico.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Energia pleiteia tal oportunidade face a importância dessa unidade no contexto do parque térmico de Mauá.

(Eletrobras)

Da Minuta da Resolução Normativa que regulamenta a Lei nº. 12.111, de 2009, e o Decreto nº. 7.246, de 2010, e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis –CCC, limite de turbina a vapor de 11.765 kJ/kWh nos Anexo II e Anexo III

Da Minuta da Resolução Normativa que regulamenta a Lei nº. 12.111, de 2009, e o Decreto nº. 7.246, de 2010, e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis –CCC, limite de turbina a vapor de 14.008 kJ/kWh nos Anexo II e Anexo III .

A Minuta da Resolução Normativa que regulamenta a Lei nº. 12.111, de 2009, e o Decreto nº. 7.246, de 2010, e estabelece os procedimentos para planejamento, formação, processamento e gerenciamento da Conta de Consumo de Combustíveis –CCC, limita até janeiro/2010, o heat rate da turbina a vapor em 15.393 kJ/kWh nos Anexo I .

Já para o Anexo II (janeiro/2012) e Anexo III (janeiro/2014) a limitação dá um salto de 24%, correspondente ao heat rate lá estabelecido para turbina a vapor em 11.765 kJ/kWh.

Considerando esse salto de uma magnitude excessiva, pleiteamos a alteração do Anexo II (janeiro/2012) e Anexo III (janeiro/2014) para 14.008 kJ/kWh, o que representa uma melhoria de 9%.

Não aceita.

Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

(Eletronorte)

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”.

§ 1º O preço de referência, que consiste no valor médio praticado no mercado local (município onde se encontra a usina ou o mais próximo, caso não haja pesquisa de mercado no local), conforme pesquisa de mercado, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP e publicada em seu sítio na

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, será reconhecido pela ELETROBRAS, o valor gasto em combustível fóssil considerando o valor comprovado pelas Notas Fiscais de aquisição.

Excluir integralmente: Parágrafos 1°, 2º e 3º

Justificativa: A pesquisa de preços da ANP é referência para compras no varejo, e este mercado não pode ser utilizado como referência por não ter capacidade de atender o volume de óleo necessário para geração termelétrica.

Nos Sistemas isolados, a venda no varejo é marginal ao tamanho do mercado, uma vez que todo o investimento em estrutura e logística é arcado pelo agente gerador termelétrico, dado seu volume de consumo.

Ou seja, a robustez do mercado é dada pela aquisição no atacado feita pelo agente gerador. Por conseqüência, o mercado varejista se aproveita das condições de logística do mercado atacadista, se beneficiando mediante preços módicos, por ser subaproveitamento daquele mercado.

Não aceita.

Preços de combustíveis acima dos valores de referência podem ser justificados, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte, conforme prevê o § 3º, art. 11 da minuta de Resolução Normativa.

A compra de combustíveis por mercados que não o setor elétrico não são necessariamente no varejo. Além disso, não há coerência econômica e nem consenso

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Internet, será utilizado da seguinte forma:

(...)

§ 2º Os preços dos combustíveis especiais não devem carregar valores extras devido à exclusividade do produto (ausência de referencial no mercado) e do produto (ausência de concorrência).

§ 3º Caso o preço de aquisição do combustível seja superior ao respectivo preço de referência, a ANEEL poderá validar sua utilização na composição do custo total de geração, desde que o agente Fl. 00 da Resolução Normativa nº. xxx, de xx/xx/2010.

gerador ou distribuidor beneficiário justifique o valor superior ao de mercado, obrigatoriamente discriminando as parcelas relativas ao preço do produto, margem de distribuição e transporte.

de que a argumentação apresentada seja válida, de que preços de atacado são superiores a preços de varejo.

(Eletronorte)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

(...)

Art. 12. (...)

§ 3º Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora, devendo ser considerada, para apuração de seu consumo específico, a medição bruta de energia elétrica à saída da usina, conforme disposto na Lei nº. 12.111/2009.

Justificativa: Utilizar a geração líquida entra em choque com o disposto na Lei nº. 12.111/2009, em seu artigo 3º que garante o reembolso total dos custos de geração do agente.

Não aceita.

O custo total de geração será integralmente acatado:

- Não será descontada qualquer parcela de combustíveis destinada ao consumo interno, ou seja, a quantidade observada será o consumo total de combustíveis da usina, desde

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

§ 3º Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora, devendo ser considerada, para apuração de seu consumo específico, a medição líquida de energia elétrica à saída da usina.

que dentro de seus limites (que já incorporam o consumo em serviços auxiliares e demais condições de campo da usina);

- A remuneração da energia pelo seu valor líquido é a forma adotada em qualquer contrato de compra de energia e/ou potência, seja nos sistemas isolados ou no SIN. Além disso, a geração destinada aos serviços auxiliares já é paga via combustível.

Além disso, o texto proposto coincide com o que prevê a norma, pois o valor líquido é exatamente a medição elétrica à saída da usina.

(Eletronorte)

Art. 13. Incluir o inciso XXIII no art. 7° da Resolução Normativa nº. 63, de 12 de maio de 2004, com a seguinte redação:

“Art 7º.... XXIII – Solicitar reembolso de combustível oriundo da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis – CCC em valores e/ou quantidades superiores aos limites praticados ou estabelecidos pela ANEEL.”

Excluir integralmente o Art. 13

Justificativa: Todas as solicitações de reembolso deverão observar o disposto na presente resolução e serão objeto de análise e homologação pela ANEEL, o que não impede o agente de solicitar algo que, em sua interpretação, esteja em conformidade com as normas vigentes.

Aceita parcialmente.

O texto será alterado para considerar a possibilidade do reconhecimento de preços acima dos valores de referência, quando for o caso.

O agente beneficiário da CCC não pode ser isento de responsabilidade pelo correto cumprimento da norma. Se assim fosse, não haveria meios de se manter a

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

integridade da Conta.

(Guascor)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

(...)

§ 3º Os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora, devendo ser considerada, para

apuração de seu consumo específico, a medição líquida de energia elétrica à saída da usina.

Art. 12. (...)

(...)

§ 3º Os limites de que trata o caput não devem incorporar o consumo interno em serviços auxiliares da central geradora.

Os limites de consumo específico foram definidos na Resolução 350/09, publicada em 27/01/2009, após o processo da Audiência Pública 050/2008. Na definição desses valores, de acordo com a vasta documentação disponibilizada no processo da AP 050/2008, a ANEEL, tendo com base estudo do CEPEL, homologou os valores de consumo específico que integraram os Anexos da Resolução 350/09, os quais são reproduzidos nesta minuta de Resolução.

No entanto, quando da discussão da AP 050/09 e publicação da Resolução 350/09, a metodologia não considerava o consumo interno em serviços auxiliares para fins de cálculo do consumo específico. Agora, com a nova minuta de Resolução, os mesmos Anexos são considerados porém com a ressalva de que os limites de consumo específico já incorporam o consumo interno em serviços auxiliares. Essa observação representa a manutenção dos valores da Resolução 350/09, porém a adoção de uma nova metodologia, o que representa limites ainda mais rigorosos do que aqueles aprovados pela Resolução 350/09.

Considerando que o objetivo explícito do regulador é manter as mesmas premissas que foram adotadas na publicação da Resolução 350/09, transcritas para a nova Resolução, a redação do parágrafo 3º deveria ser alterada, sob pena de comprometer significativamente os geradores nos sistemas isolados e contrariando os princípios de manutenção da estabilidade do quadro regulatório.

Não aceita.

Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

Esclarece-se que a Res. Normativa nº. 350/2009 observa o consumo total de combustíveis da usina, e nunca previu a consideração de consumos extras aos limites ora estabelecidos.

Para extinguir-se tal entendimento equivocado, foi então adotado o texto da norma em discussão “...os limites de que trata o caput já incorporam o consumo interno...”

(Petrobras)

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, como

Art. 11. Para fins de reembolso do custo total de geração, somente será reconhecido pela ELETROBRAS, para os agentes que venham a firmar contrato de

De acordo com o art. 3º da Lei 12.111/09, a CCCISOL passa a subsidiar parcela do custo total com a geração de energia no sistema isolado, no intuito de uniformizar, em âmbito nacional, o

Não aceita.

Os preços de combustíveis acima dos valores de referência podem ser

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”.

fornecimento de combustível após a publicação desta Resolução, como limite, o valor gasto em combustível fóssil considerando o “preço de referência”.

(Inserir) § 1º. Para os agentes de geração que, na data de publicação desta Resolução, já possuam contrato de fornecimento de combustível, o reembolso considerará o valor definido no contrato, em observância ao art. 3º da Lei 12.111/09.

valor da energia pago pelos consumidores.

Assim, o custo total de geração de energia elétrica abrange todos os ônus suportados pelo agente para comprar ou gerar energia. Ao aferir seu custo, o agente leva em consideração, por óbvio, todos os encargos que possui para gerar ou comprar determinado montante de energia.

Por essa razão, nada mais razoável que observar a premissa de que os agentes geradores beneficiados pelo reembolso o sejam na exata medida dos custos adicionais que suportam em virtude das inúmeras dificuldades encontradas para a geração no Sistema Isolado. Toda a quantia destinada ao reembolso que estiver aquém dessas especiais necessidades frustra os fins colimados pela CCC-ISOL.

Então, quando a ANEEL limita a restituição do custo com combustível ao valor fixado como referência no “site” da ANP, está restringindo o conceito de "custo total de geração de energia elétrica" em uma de suas principais parcelas, independente deste corresponder ou não à realidade dos agentes da região. Tal disposição pode prejudicar, sobretudo, aqueles agentes que já possuem contrato de suprimento de combustível assinado com custo superior ao constante do site da ANP, portanto, a sugestão é que somente os novos contratos estejam sujeitos ao “preço de referência”.

justificados pelos agentes do setor elétrico, desde que discriminadas as parcelas do produto, margem de distribuição e transporte, conforme prevê o § 3º, art. 11 da minuta de Resolução Normativa.

O estabelecimento de limites para fins de reembolso pela CCC encontra amparo legal na Lei nº. 12.111/2009, e explicitamente nos §§ 3º e 9 do art. 11 do Decreto nº. 7.246/2010.

Além disso, o reembolso do custo de geração nos sistemas isolados, por ser de origem subsidiária, onde o contribuinte não participa de sua execução, deve ser, como diz a Lei, exercido sob princípios que levem à eficiência econômica e energética, à valorização do meio ambiente e à utilização de recursos energéticos locais, visando a atingir a sustentabilidade econômica da geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados.

(Petrobras)

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Art. 11. (...)

§ 3º Caso o preço de aquisição do combustível seja superior ao respectivo preço de referência, a ANEEL poderá validar sua utilização na composição do custo total de geração, desde que o agente gerador ou distribuidor beneficiário justifique o valor superior ao de mercado, obrigatoriamente discriminando as parcelas relativas ao preço do produto, margem de distribuição e transporte.

Art. 11. (...)

§ 4º Caso o preço de aquisição do combustível, para os agentes que venham a firmar contrato de fornecimento de combustível após a publicação desta Resolução, seja superior ao respectivo preço de referência, a ANEEL poderá validar sua utilização na composição do custo total de geração, desde que o agente gerador ou distribuidor beneficiário justifique o valor superior ao de mercado do preço de referência, obrigatoriamente discriminando as parcelas relativas ao preço do produto, margem de distribuição e transporte.

Substituição do “valor de mercado” pelo “valor do preço de referência”, pois não necessariamente os preços nas condições de referência indicam as alternativas de mercado para suprimento de combustível aos geradores termelétricos localizados nos sistemas isolados.

A justificativa para as demais alterações encontra-se no §1º do Art. 11.

Não aceita.

O texto valor de mercado foi empregado para destacar o princípio de que o setor elétrico não pode arcar com preços de combustíveis superiores aos valores cobrados aos demais consumidores.

(Raesa)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

§ 1º Os limites de que trata o caput representam valores máximos de consumo específico de combustíveis por central geradora, prevalecendo, para cada central geradora, o menor valor entre o estabelecido em contrato (para empreendimento de geração contratado por agente de distribuição) e o valor médio verificado no ano anterior, caso seja inferior ao respectivo limite.

(...)

Acréscimo dos §§ 6º e 7º.

§6º No caso de utilização de gás natural, será reconhecido o “heat-rate” das unidades geradoras, conforme as especificações do fabricante, independentemente da qualidade do gás natural.

§7º Os limites de que tratam o caput não serão aplicáveis para unidades geradoras com outorgas anteriores à data da publicação da presente Resolução Normativa.

A sugestão que se coloca (§ 6º) se deve à possibilidade de “penalização” de agentes que não concorreram para o não atendimento dos índices propostos pela Agência.

Entende-se que nem os PIEs nem os distribuidores podem ser penalizados em caso de má qualidade do gás natural que afete o “heat-rate” das unidades geradoras. Sendo assim, propõe-se que seja considerado, para fins de reembolso do custo total de geração, o “heat-rate” especificado pelas fabricantes das unidades geradoras.

De outro lado, a segunda sugestão (§7º) leva em conta que as unidades geradoras que já possuem outorga se viabilizaram considerando o reembolso da CCC.

Sendo assim, pela segurança jurídica dos empreendimentos existentes, os limites dos Anexos não devem ser considerados para as unidades geradoras com outorga até a data da publicação da Resolução.

Não aceita.

Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

O heat-rate foi adotado justamente para eliminar distorções, no cumprimento da norma, influenciadas pela qualidade do combustível.

Nos casos específicos de comprometimento do desempenho da máquina por questões relacionadas à qualidade do combustível, a

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

§ 5º Não serão aceitos pela ANEEL os desmembramentos de centrais geradoras para fins de acomodação aos limites de consumo específico ora estabelecidos.

compensação por eventual prejuízo deverá ser buscada junto ao fornecedor do combustível.

Além disso, no zelo ao uso de recursos públicos (que é o caso da CCC) não se pode admitir a sua utilização em empreendimentos que não atendem aos quesitos constitucionais do serviço adequado, especialmente no tocante à eficiência.

(Termo Norte)

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

§ 1º Os limites de que trata o caput representam valores máximos de consumo específico de combustíveis por central geradora, prevalecendo, para cada central geradora, o menor valor entre o estabelecido em contrato (para empreendimento de geração contratado por agente de distribuição) e o valor médio verificado no ano anterior, caso seja inferior ao respectivo limite. (...)

§ 5º Não serão aceitos pela ANEEL os

Art. 12. Como limite, somente será reconhecido pela Eletrobras, para fins de reembolso do custo total de geração, além do consumo interno, o consumo específico de combustíveis em central geradora termelétrica de acordo com os valores dos Anexos I, II e III.

§ 1º Os limites de que trata o caput representam valores máximos de consumo específico de combustíveis por central geradora, prevalecendo, para cada central geradora, o menor valor entre o estabelecido em contrato (para empreendimento de geração contratado por agente de distribuição) e o valor médio verificado no ano anterior ajustado pelo fator de degradação aplicável, caso seja inferior ao respectivo limite.

(...)

§ 5º Não serão aceitos pela ANEEL os desmembramentos de centrais geradoras para fins

1) A primeira sugestão visa dar consistência interna com a sugestão relativa ao artigo 6º;

2) A segunda sugestão (inserção) se faz necessária uma vez que as máquinas térmicas sofrem degradação natural, que deve ser considerada para não penalizar injustamente os produtores.

3) A supressão do § 5º se destina a preservar a coerência com os parâmetros definidos nos Anexos I, II e III, que se referem às unidades geradoras.

Não aceita.

O reembolso do custo de combustíveis já considera o consumo total da usina, que inclui o consumo interno, desde que dentro dos limites ora estabelecidos.

A degradação dos equipamentos de fato ocorre, porém a norma não se torna viável caso considere as particularidades dos empreendimentos. Para isso, os limites ora propostos buscam incorporar variáveis operativas das usinas.

A título de esclarecimento, as faixas de potência dos anexos I, II e III se referem à

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

desmembramentos de centrais geradoras para fins de acomodação aos limites de consumo específico ora estabelecidos. (...)

de acomodação aos limites de consumo específico ora estabelecidos.

(...)

capacidade total da usina, e não às suas unidades geradoras.

(Termo Norte)

Anexo I, Anexo II e Anexo III

LIMITES DE CONSUMO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEIS POR FAIXA DE POTÊNCIA E TECNOLOGIA

(...)

* Conforme o combustível: kg/kWh para óleo combustível/ PGE, e L/kWh para óleo diesel/ OCTE.

** Na utilização de gás natural ou simultânea deste e combustível líquido, considerar o valor do heat–rate como limite.

Anexo I, Anexo II e Anexo III

LIMITES DE CONSUMO ESPECÍFICO DE COMBUSTÍVEIS POR FAIXA DE POTÊNCIA E TECNOLOGIA PARA “CARGA NOMINAL”

(...)

* Conforme o combustível: kg/kWh para óleo combustível/ PGE, e L/kWh para óleo diesel/ OCTE.

** Na utilização de gás natural ou simultânea deste e combustível líquido, considerar o valor do heat–rate como limite.

*** Os dados acima se referem a cada unidade geradora individual

A primeira inserção se justifica pelo fato de tais fatores serem aplicáveis quando os equipamentos estão em seu maior grau de eficiência, devendo ser ajustados quando estiverem fora de sua faixa ótima de operação.

A segunda inserção visa manter a consistência com as sugestões de alteração aos artigos 6º e 12º.

Não aceita.

A operação da usina fora dos limites de eficiência estabelecidos poderá ser justificada caso a caso, com a devida exposição de motivos, solidariamente, pela concessionária ou agente responsável pelo despacho ineficiente da usina.

(Termo Norte)

Anexo III

(...) Motor a Pistão

(...) 20.001 e acima – 0,210 – 8.506

Turbinas a gás

Todas – 0,330 – 11.765

Anexo III

(...) Motor a Pistão

20.001 e acima – 0,253 – 10.248

Turbinas a gás

Todas – 0,360 – 12.835

As alterações visam adequar os parâmetros em questão as possibilidades técnicas das unidades da UTE Termonorte.

Não aceita.

Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

(Gera e Manauara) A eficiência térmica das unidades geradoras Wartsila instaladas em Manaus (melhor eficiência dos Sistemas Isolados), utilizando o

Não aceita.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Anexo III

(...)

20.001 acima - 0,210 - 8.506

Anexo III

(...)

20.001 acima - 0,210 - 9.611

gás natural é de : HRmotor = 8.967 kJ/kWh.

Desse modo, e como esse valor refere-se à eficiência térmica no borne do grupo-gerador, é necessário agregar a esse valor o consumo interno da planta.

Para esse fim, estamos apresentando o seguinte cálculo:

1) Conforme documento apresentado pela Wartsila (Engine Performance), os consumos internos da usina após a conversão para o gás natural serão:

766 kW - Consumo Interno atual

2064 kW – Consumo interno que será acrescido em função da conversão p/ gás

364 kW – Perdas elétricas na transmissão

4094 kW – Consumo interno total

2) Como isso, temos que o consumo interno da UTE será de 4 MW, ou seja, 6,7% da potência contratada da UTE (60 MW);

3) Utilizando esses dados técnicos informados pelo fabricante, a eficiência térmica da Usina deve ser calcula da seguinte forma:

;

;

HRUTE =9.610,93 kJ/kWh

Diante desses argumentos técnicos, estamos propondo que a eficiência térmica da UTEs que serão convertidas para gás natural em Manaus, medida no ponto de entrega, seja de 9.611 kJ/kWh.

Os limites de consumo específico de combustíveis foram transcritos, sem alterações, da Res. Normativa nº. 350/2009, e por isso não serão justificados novamente (ver os documentos relacionados à Audiência Pública nº. 050/2008).

Além disso, os valores do consumo específico de combustíveis das usinas em questão são parte contratual com a concessionária de distribuição, inclusive com previsão do uso do gás natural, e por isso devem ser respeitados.

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CAPÍTULO IV - Do Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD) (arts. 15 a 22 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Abrace)

Art. 15. O agente de geração ou de distribuição com empreendimento de geração de qualquer tecnologia(hidrelétrica, termelétrica, eólica, solar etc.) ou com empreendimento de transmissão para importação de energia, localizados nos Sistemas Isolados, fica obrigado a implantar, até o dia 1º de dezembro de 2011, o Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD), destinado a medir, registrar, armazenar e colocar à disposição os dados referentes às grandezas elétricas e ao consumo de combustíveis para fins de ressarcimento da CCC e reconhecimento nas tarifas de energia.

Art. 15. O agente de geração ou de distribuição com empreendimento de geração de qualquer tecnologia (hidrelétrica, termelétrica, eólica, solar etc.) ou com empreendimento de transmissão para importação de energia, localizados nos Sistemas Isolados, fica obrigado a implantar ou adequar, até o dia 1º de dezembro de 2011, o Sistema de Coleta de Dados Operacionais (SCD), destinado a medir, registrar, armazenar e colocar à disposição os dados referentes às grandezas elétricas e ao consumo de combustíveis para fins de ressarcimento da CCC e reconhecimento nas tarifas de energia.

Tendo em vista que há Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD) implantados e os mesmos podem não estar adequados às novas especificações técnicas a serem homologadas pela Aneel, sugere-se o ajuste do texto em questão para melhor representar eventuais situações existentes.

Aceita.

(Abrace)

Art. 17. A Eletrobras, em articulação com o Grupo Técnico Operacional da Região Norte – GTON, deverá especificar e submeter à homologação da ANEEL os requisitos técnicos mínimos exigíveis para o SCD, os quais deverão ser colocados à disposição dos agentes de geração.

Art. 17. A Eletrobras, em articulação com o Grupo Técnico Operacional da Região Norte – GTON, deverá especificar e submeter à homologação da ANEEL, no prazo de 90 dias após publicação da presente resolução, os requisitos técnicos mínimos exigíveis para o SCD, os quais deverão ser colocados à disposição dos agentes de geração.

A ABRACE entende ser fundamental para o cumprimento do prazo de implantação (ou eventual adequação) do SCD – 1º de dezembro de 2011 – que a Eletrobrás e o GTON estabeleçam e submetam à Aneel os requisitos técnicos exigíveis para o SCD em um prazo compatível, no caso, 90 dias.

Aceita parcialmente.

É conveniente que a Eletrobras conclua a especificação dos requisitos técnicos do SCD o quanto anttes, para que haja tempo hábil para compra e implantação dos equipamentos pelos agentes geradores/transmissores.

(Abrace)

Art. 21. Os custos de implantação do SCD, instalado após 30 de julho de 2009, poderá ser incorporado ao custo total de geração do agente

Art. 21. Os custos de implantação do SCD, instalado após 30 de julho de 2009, desde que relativo à novo empreendimento de geração,

Ao permitir que quaisquer custos relativos aos Sistemas de Coleta de Dados Operacionais (SCD), instalados após 30 de julho de 2009 sejam reembolsados, tal

Não aceita.

Este dispositivo não irá isentar a responsabilidade dos agentes geradores com obrigações

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

cuja data de início de operação seja igual ou posterior a 30 de julho de 2009, poderá ser incorporado ao custo total de geração do agente de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

medida premiará os agentes que descumpriram os prazos estabelecidos na Resolução Normativa nº. 163, de 2005.

Por outro lado, todos os agentes que buscaram cumprir os referidos prazos e já dispõe dos SCD implantados serão penalizados por não poderem repassar os respectivos custos para a CCC.

Propõe-se, desta forma, que somente sejam passíveis de reembolso pela CCC os investimentos em SCD quando os mesmos forem referentes a empreendimentos novos, cuja data de referência é igual ou posterior a 30 de julho de 2009.

pendentes referentes à Res. nº. 163/2005.

O custo do SCD integra o custo da geração, que por sua vez é reembolsável. Além disso, o SCD permitirá que o mecanismo da CCC seja acompanhado e fiscalizado de forma mais eficiente, o que certamente contribuirá para a otimização dos recursos da Conta.

(Anace)

Art. 17. A Eletrobras, em articulação com o Grupo Técnico Operacional da Região Norte – GTON, deverá especificar e submeter à homologação da ANEEL os requisitos técnicos mínimos exigíveis para o SCD, os quais deverão ser colocados à disposição dos agentes de geração.

“(...) estabelecimento de um prazo para que a Eletrobras re-defina a especificação técnica do SCD, sendo de se supor que 60 (sessenta) dias contados da publicação do novo regramento sejam suficientes para tanto.”

Aceita.

É conveniente que a Eletrobras conclua a especificação dos requisitos técnicos do SCD o quanto anttes, para que haja tempo hábil para compra e implantação dos equipamentos pelos agentes geradores/transmissores.

(Anace)

Art. 21. Os custos de implantação do SCD, instalado após 30 de julho de 2009, poderá ser incorporado ao custo total de geração do agente de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

“(...) o respectivo custo somente poderá ser incorporado à conta no caso único e exclusivo de tratar-se de nova central de geração, cuja implantação seja autorizada após a edição da Lei”

“(...) sugere-se que os atos de outorga de novas unidades que venham a atender os sistemas isolados, desde logo, já especifiquem a necessidade e os requisitos do SCD, evidenciando, quando possível, os critérios e custos a serem

“(...) sob pena de ferir-se o direito de isonomia e onerar significativamente o Consumidor (...) a obrigação da implantação do SCD subsiste desde 2005.”

Não aceita.

Este dispositivo não irá isentar a responsabilidade dos agentes geradores com obrigações pendentes referentes à Res. nº. 163/2005.

O custo do SCD integra o custo da geração, que por sua vez é reembolsável. Além disso, o SCD permitirá que o mecanismo da CCC seja acompanhado e fiscalizado de

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

considerados.” forma mais eficiente, o que certamente contribuirá para a otimização dos recursos da Conta.

Quanto ao texto da outorga de novas usinas, considera-se que as convenções em regulamento são suficientes, se assim não fossem os atos de outorga seriam excessivamente carregados, e ainda imutáveis no caso de alteração da norma.

(Celpe)

Art 15

§ 2º No caso das centrais geradoras o SCD deverá monitorar as grandezas elétricas no seu ponto de conexão à rede, em termos líquidos, e, no caso dos empreendimentos de transmissão para importação de energia, o SCD deverá monitorar essas grandezas no seu ponto de faturamento.

§ 2º No caso das centrais geradoras o SCD deverá monitorar as grandezas elétricas no seu ponto de conexão à rede nos bornes do gerador, em termos líquidos brutos, e, no caso dos empreendimentos de transmissão para importação de energia, o SCD deverá monitorar essas grandezas no seu ponto de faturamento.

Segundo a Lei 12.111 o reembolso é do custo total da geração, portanto, na apuração do consumo específico deve ser considerada a energia bruta, considerando além do consumo interno, as perdas de transformação.

Não aceita.

O custo total de geração será integralmente acatado:

- Não será descontada qualquer parcela de combustíveis destinada ao consumo interno, ou seja, a quantidade observada será o consumo total de combustíveis da usina, desde que dentro de seus limites (que já incorporam o consumo em serviços auxiliares e demais condições de campo da usina);

- A remuneração da energia pelo seu valor líquido é a forma adotada em qualquer contrato de compra de energia e/ou potência, seja nos sistemas isolados ou no SIN. Além disso, a geração destinada aos serviços auxiliares já é reembolsada via combustível.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Celpe)

Art. 15.

§ 4º A critério do agente de geração ou de distribuição, poderá ser instalado sistema de medição individualizado por unidade geradora, desde que as totalizações sejam equivalentes ao disposto nos §§ 2º e 3º.

Art. 15.

§ 4º A critério do agente de geração ou de distribuição, poderá ser instalado sistema de medição individualizado por unidade geradora, desde que as totalizações sejam equivalentes ao disposto nos §§ 2º e 3º. Tanto a energia gerada total quanto o consumo total de combustível devem ser o somatório das medições individualizadas.

O SCD deverá monitorar as grandezas elétricas no seu ponto de conexão à rede, em termos brutos, pois caso haja mudança de tensão entre o ponto de conexão com a rede e a saída da central geradora, a energia gerada deve ser o somatório das medições individualizadas nos bornes do alternador, pois as perdas de transformação devem compor a energia gerada total.

Não aceita.

(Ver avaliação do item anterior)

(Eletrobras)

Art. 15...

§ 2º No caso das centrais geradoras o SCD deverá monitorar as grandezas elétricas no seu ponto de conexão à rede, em termos líquidos, e, no caso dos empreendimentos de transmissão para importação de energia, o SCD deverá monitorar essas grandezas no seu ponto de faturamento.

Art. 15...

§ 2º No caso das centrais geradoras o SCD deverá monitorar as grandezas elétricas no seu ponto de conexão à rede, tomando por base a medição bruta de energia elétrica à saída da usina, incluindo os serviços auxiliares, conforme disposto na Lei nº. 12.111/10, e, no caso dos empreendimentos de transmissão para importação de energia, o SCD deverá monitorar essas grandezas no seu ponto de faturamento.

Utilizar a geração líquida contraria o disposto na Lei nº. 12.111/2009 em seu artigo 3º que garante o reembolso total dos custos de geração do agente.

Não aceita.

O custo total de geração será integralmente acatado:

- Não será descontada qualquer parcela de combustíveis destinada ao consumo interno, ou seja, a quantidade observada será o consumo total de combustíveis da usina, desde que dentro de seus limites (que já incorporam o consumo em serviços auxiliares e demais condições de campo da usina);

- A remuneração da energia pelo seu valor líquido é a forma adotada em qualquer contrato de compra de energia e/ou potência, seja nos sistemas isolados ou no SIN. Além disso, a geração destinada aos serviços auxiliares já é reembolsada via combustível.

(Eletrobras)

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Art. 15. ...

§ 3º Apenas no caso das centrais geradoras termelétricas com potência instalada acima de 1.000 kW, o agente responsável fica obrigado monitorar o consumo de combustível total da usina.

§ 4º ...

Art. 15...

§ 3º Apenas no caso das centrais geradoras termelétricas com potência instalada acima de 1.000 kW, o agente responsável fica obrigado monitorar o consumo de combustível total da usina.

§ 4º No caso de central geradora, que venha a ter acréscimo de carga e sua capacidade venha a ultrapassar 1.000kW, o agente responsável terá prazo de até 18 meses para instalar a medição integrada do combustível.

Há necessidade de estabelecer regramento para o tempo necessário para a instalação do SCD nas usinas que ultrapassem de 1.000kW.

Não aceita.

As soluções de alteração de potência de usinas devem incorporar a necessidade do SCD. Ou seja, o tempo para a implantação do SCD é o mesmo gasto no projeto e ampliação da planta de geração.

(Eletrobras)

Art. 16. O dispositivo de medição e registro do SCD deverá utilizar tecnologia digital e possuir memória de massa com capacidade de armazenar informações coletadas por um período mínimo de 45 dias ou estar associado a dispositivo de armazenamento com a mesma capacidade, bem como atender aos requisitos técnicos especificados pela Eletrobras.

Art. 16. O dispositivo de medição de grandezas elétricas e registro do SCD deverá utilizar tecnologia digital e possuir memória de massa com capacidade de armazenar informações coletadas por um período mínimo de 45 dias ou estar associado a dispositivo de armazenamento com a mesma capacidade, bem como atender aos requisitos técnicos especificados pela Eletrobras.

Não temos conhecimento de equipamentos de medição de fluxo de combustível que tenham sistema integrado interno de armazenamento de dados em memória de massa.

Em razão do fato apontado acima, o atual sistema utilizado não tem a confiabilidade necessária para embasar o cálculo de consumo de combustível, em prejuízo dos agentes produtores de energia dos sistemas isolados.

Não aceita.

Todas as parcelas do custo total de geração, uma vez reembolsáveis, devem ser devidamente medidas e registradas.

Ainda que o registro do consumo de combustíveis não seja feito de forma confiável, seu acompanhamento ficaria comprometido caso não integrasse o SCD, em prejuízo aos contribuintes da CCC.

Além disso, a medição automatizada do consumo de combustíveis é benéfica aos agentes geradores, uma vez que os permite gerir corretamente a operação da usina e corrigir, a tempo, desvios no consumo específico, além de indicar o mau funcionamento dos grupos geradores e a necessidade de manutenção.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Eletrobras)

Art. 16. O dispositivo...

Parágrafo único. No caso da classe de exatidão do SCD não atender aos referidos requisitos técnicos, a ANEEL poderá, excepcionalmente, admitir a utilização do sistema e orientar a Eletrobras no sentido da homologação do mesmo.

Art. 16. O dispositivo

Parágrafo único No caso da classe de exatidão do SCD não atender aos referidos requisitos técnicos, a ANEEL poderá, excepcionalmente, admitir a utilização do sistema e orientar a Eletrobras no sentido da homologação do mesmo.

§ 2º No caso das usinas a bicombustível, serão instalados dois medidores de vazão; um para cada tipo de combustível.

As usinas a bicombustível há necessidade de instalação de medidores específicos para os combustíveis utilizados, uma vez que não existe tecnologia disponível para realizar a conversão dois ou mais combustíveis.

Aceita parcialmente.

Esse detalhamento se refere a requisito técnico do SCD e será definido pela Eletrobras conforme o art. 17.

(Eletrobras)

Art. 19...

III. ....

Art. 19...

III. Os agentes geradores que detenham sistema gestão de grandezas elétricas e combustível próprio, a seu critério, poderão criar um centro interno que integre as informações de grandezas elétricas e para o consumo de combustível.

Na caso das empresas do Grupo Eletrobras, poderá utilizar o Sistema de Acompanhamento e Gerenciamento de Energia-SAGE

Aceita parcialmente.

Ficará a cargo da Eletrobras definir os parâmetros de alimentação do banco de dados do SCD, conforme o parágrafo único do art. 18.

(Eletrobras)

Art. 20...

§ 2º O não atendimento das condições estabelecidas nos incisos I, II e no § 1º ensejará o não reembolso pela CCC, observado o art. 3º.

Art. 20...

§ 2º O não atendimento das condições estabelecidas nos incisos I, II e no § 1º ensejará o não reembolso pela CCC, observado o art. 3º, desde que não justificado pelo agente gerador.

Havendo caso fortuito, o agente gerador deverá ouvido e a Agência acatará ou não suas justificativas.

Aceita parcialmente.

Os casos fortuitos serão tratados como excepcionalidade, e por isso não são aventados na regra, como é de praxe nos atos normativos da Agência.

(Eletrobras)

Art. 21. Os custos de implantação do SCD, instalado após 30 de julho de 2009, poderá ser incorporado ao custo total de geração do agente de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

Art. 21. (...)

Inserir:

§ 2º Os agentes que tenham instalado o SCD em suas usinas, antes de 30 de julho de 2009, poderão apresentar demonstrativo dos custos

Medida necessária para que os agentes que tenham cumprido os prazos normativo da Resolução nº. 163/2005 não sejam discriminados/penalizados.

Não aceita.

Não existe previsão legal para o ressarcimento desses custos efetivados anteriormente a 30 de

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Parágrafo único. Para a submissão do custo de instalação do SCD à ANEEL o interessado deverá detalhar a composição dos preços, bem como justificar a opção pelos equipamentos e demonstrar a razoabilidade dos custos frente às demais opções do mercado, além de comprovar a eficácia do sistema mediante declaração da Eletrobras.

de instalação realizados e pleitear junto à ANEEL o ressarcimento, a através da CCC, do valor correspondente ao montante ainda não coberto pela tarifa (via remuneração do investimento).

julho de 2009.

(Eletrobras)

Art. 15 (...)

§ 3º Apenas no caso de centrais geradoras termelétricas com potência instalada acima de 1.000 kW, o agente responsável fica obrigado a monitorar o consumo de combustível total da usina.

Art. 15 (...)

3º Apenas no caso de centrais geradoras termelétricas com potência instalada acima de 1.000 kW, o agente responsável fica obrigado a monitorar o consumo de combustível total da usina. Para as demais centrais, o consumo verificado será calculado a partir do produto da geração medida pelo SCD pelo limite de consumo específico da central geradora.

Essa medida visa definir o valor a ser considerado como consumo de combustível para centrais geradoras com .potência menor ou igual a 1.000 kW.

Não aceita.

Não é prudente que haja reembolso de valores não gastos com combustíveis, o que ocorreria no caso de centrais com consumo realizado abaixo dos limites.

(Eletrobras)

Art. 18. (...) Parágrafo Único. Compete à ELETROBRAS definir o meio a ser utilizado para o envio dos arquivos, em consonância com as especificações previstas no art. 16, devendo assegurar o atendimento do disposto no caput, bem como garantir a perfeita integridade dos dados coletados.

Art. 18. (...) Parágrafo Único. Compete à ELETROBRAS definir o meio a ser utilizado para o envio dos arquivos, em consonância com as especificações previstas no art. 16, devendo o agente gerador assegurar o atendimento do disposto no caput, bem como garantir a perfeita integridade dos dados coletados.

A redação sugerida pretende deixar claro que a responsabilidade de assegurar o atendimento do disposto no caput e de garantir a perfeita integridade dos dados coletados é do agente de geração e não da ELETROBRAS.

Aceita.

(Eletrobras)

Inclusão

Art. 20. § 3° No período entre 30 de julho de 2009 e 30 de novembro de 2011, os dados que serão utilizados para fins de reembolso, de que tratam os arts. 2° e 3°, serão os mesmos utilizados para a execução dos Programas Mensais de Operação - PMO dos Sistemas Isolados, ou seja, os dados

Esta inclusão pretende dar tratamento ao período de transição entre o início da vigência da Lei n° 12.111, de 2009 e a data definida pela resolução como sendo a data limite de implantação do SCD por todos os agentes de geração ou de distribuição com empreendimento de qualquer tecnologia ou com empreendimento de

Aceita parcialmente.

Entretanto, no caso de empreendimentos com SCD já implantado, seus dados deverão ser observados para os procedimentos

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

obtidos pela ELETROBRAS oriundos do Acompanhamento de Estoques de Combustíveis – AEC, com aprovação da ANEEL, nas respectivas reuniões de elaboração destes Programas.

transmissão para importação de energia.

Além disso, procura dar o mesmo tempo para a implantação e adaptação do SCD na ELETROBRAS (Sistema de Monitoramento da ELETROBRAS – SME), visto que o mesmo terá que receber dados de outras tecnologias (hidrelétrica, eólica, solar e etc.) e de importação de energia, além de dar outros tratamentos aos dados recebidos.

de reembolso.

(Eletrobras)

Inclusão

Art 20. (...) § 4° Todos os dados obtidos por meio do SCD durante o período entre 30 de julho de 2009 e 30 de novembro de 2011, deverão ser mantidos e disponibilizados pela ELETROBRAS, para eventuais utilizações pela ANEEL.

Esta inclusão pretende preservar todas os dados obtidos por meio do SCD, no período de transição, tanto das empresas que já implantaram o sistema, como das que estariam implantando nesta fase, de forma a dar possibilidade de que os mesmos sejam disponibilizados para eventuais utilizações pela ANEEL.

Não aceita.

No caso de empreendimentos com SCD já implantado, seus dados deverão ser observados nos procedimentos de reembolso.

(Eletrobras)

Inclusão

Art. 20. (...) § 5º Dar o seguinte tratamento nas medições inconsistentes do SCD: geração zero com consumo negativo ou positivo – preencher com zero o consumo de combustível; geração diferente de zero com consumo negativo – calcular o consumo de combustível conforme estabelecido nesta Resolução.

Essa medida visa garantir que não haja inconsistências na base de dados verificados, para cálculo dos valores a serem reembolsados.

Aceita parcialmente.

O texto do art 17 foi alterado para que a Eletrobras faça a especificação do sistema.

(Eletrobras)

Inclusão

Art. 20. (...) § 4º Possíveis inconsistências que venham a ser detectadas ao longo da operação dos SCD serão objeto de definição do tratamento a ser dado pela ANEEL.

Essa medida visa garantir que não haja inconsistências na base de dados verificados, para cálculo dos valores a serem reembolsados e que caberá à ANEEL definir o tratamento a ser dado.

Aceita parcialmente.

O texto do art 17 foi alterado para que a Eletrobras faça a especificação do sistema.

(Eletrobras)

Inclusão

Art. 21. (...) § 1° Os custos do SCD na Eletrobras (SME), correspondentes à contratação, ao desenvolvimento, implantação e manutenção de Sistema Computacional para recebimento das grandezas medidas, serão reembolsados com

Possibilitar que a ELETROBRAS seja ressarcida dos custos com a implantação e adaptação do novo SCD, que deverá receber mais dados e dar outros tratamentos aos dados recebidos, exigindo novo formato do Sistema de Monitoramento da

Não Aceita.

Não existe previsão legal para que a CCC reembolse custos outros que não os elencados na Lei nº 12.111 e

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

recursos da Conta de Consumo de Combustível. ELETROBRAS - SME, em função da Resolução proposta.

seu Decreto regulamentar

(Petrobras)

Art. 15

§ 1º O SCD deverá medir, registrar e armazenar, em base horária, as seguintes informações:

I – corrente (A); II – tensão (kV); III – potência ativa (kW); IV – energia ativa (kW.h); V – potência reativa (kvar); VI – energia reativa (kvarh); VII – frequência (Hz); e VIII – consumo de combustível (kg/h ou L/h), somente para usinas termelétricas com potência instalada acima de 1.000 kW.

Art. 15

§ 1º O SCD deverá medir, registrar e armazenar, em base horária, as seguintes informações:

I – corrente (A); II – tensão (kV); III – potência ativa (kW); IV – energia ativa (kW.h); V – potência reativa (kvar); VI – energia reativa (kvarh); VII – frequência (Hz); e VIII – consumo de combustível (kg/h ou L/h), somente para usinas termelétricas com potência instalada acima de 1.000 kW e que utilize combustível fóssil como fonte primária.

Alteração colocada para esclarecer que somente as UTE’s que utilizam combustível fóssil como fonte primária de geração devem implantar medição de consumo de combustível no SCD.

Não aceita.

Há a possibilidade da contratação de centrais que utilizam biomassa com custo de combustível diferente de zero, que nesse caso deve ser monitorado.

(Petrobras)

Art. 15

§ 3º Apenas no caso das centrais geradoras termelétricas com potência instalada acima de 1.000 kW, o agente responsável fica obrigado monitorar o consumo de combustível total da usina.

Art. 15

§ 3º Apenas no caso das centrais geradoras termelétricas que utilizem combustível fóssil como fonte primária e tenham potência instalada acima de 1.000 kW, o agente responsável fica obrigado monitorar o consumo de combustível total da usina.

Alteração colocada para esclarecer que somente as UTE’s que utilizam combustível fóssil como fonte primária de geração devem implantar medição de consumo de combustível no SCD.

Não aceita.

Há a possibilidade da contratação de centrais que utilizam biomassa com custo de combustível diferente de zero, que nesse caso deve ser monitorado.

(Petrobras)

Art. 15

§ 4º A critério do agente de geração ou de distribuição, poderá ser instalado sistema de medição individualizado por unidade geradora,

Art. 15

§ 4º A critério do agente de distribuição, caso os custos de medição estejam incorporados ao custo total de geração da distribuidora, nos termos do Art. 21, ou do agente de geração,

O projeto da planta de geração é uma prerrogativa do Agente de geração. A distribuidora não deve influir, a menos que seja ela a responsável financeira pela implantação do SCD, de acordo com o Artigo 21 da

Aceita parcialmente.

O texto original se refere ao agente de distribuição detentor de geração própria, que será alterado para melhor entendimento.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

desde que as totalizações sejam equivalentes ao disposto nos §§ 2º e 3º.

poderá ser instalado sistema de medição individualizado por unidade geradora, desde que as totalizações sejam equivalentes ao disposto nos §§ 2º e 3º.

minuta de Resolução proposta.

(Raesa)

Art. 21. Os custos de implantação do SCD, instalado após 30 de julho de 2009, poderá ser incorporado ao custo total de geração do agente de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

Parágrafo único. Para a submissão do custo de instalação do SCD à ANEEL o interessado deverá detalhar a composição dos preços, bem como justificar a opção pelos equipamentos e demonstrar a razoabilidade dos custos frente às demais opções do mercado, além de comprovar a eficácia do sistema mediante declaração da Eletrobras.

Art. 21. O custo de implantação do SCD instalado após 30 de julho de 2009 poderá ser incorporado ao custo total de geração do agente de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

Parágrafo único. (...).

Tendo em vista o princípio da isonomia, deve-se reconhecer os gastos para implantação do SCD anteriormente à data de 30 de julho de 2009.

Não aceita.

Não existe previsão legal para o ressarcimento desses custos efetivados anteriormente a 30 de julho de 2009.

(Termo Norte)

Art. 21. Os custos de implantação do SCD, instalado após 30 de julho de 2009, poderá ser incorporado ao custo total de geração do agente de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

Parágrafo único. Para a submissão do custo de instalação do SCD à ANEEL o interessado deverá detalhar a composição dos preços, bem como justificar a opção pelos equipamentos e demonstrar a razoabilidade dos custos frente às

Art. 21. Os custos de implantação do SCD, instalado após 30 de julho de 2009, bem como de outros equipamentos e sistemas necessários à interligação poderão ser incorporados ao custo total de geração do agente de distribuição, tanto em empreendimentos próprios quanto em contratados, desde que tal custo seja reconhecido e aprovado pela ANEEL.

Parágrafo único. Para a submissão do custo de instalação dos equipamentos e sistemas referidos no caput SCD à ANEEL o interessado,

As alterações propostas têm por objetivo dar o mesmo tratamento conferido ao SCD para os demais sistemas e equipamentos necessários à interligação.

Não aceita.

Não existe previsão legal para o ressarcimento desses custos efetivados anteriormente a 30 de julho de 2009.

O § 5º do art. 15 do Dec. 7.246/2010 somente prevê o reembolso pela CCC dos custos associados à adequação dos contratos comerciais e à incidência de encargos, o que não engloba a implantação de equipamentos.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

demais opções do mercado, além de comprovar a eficácia do sistema mediante declaração da Eletrobras.

quando cabível, deverá detalhar a composição dos preços, bem como justificar a opção pelos equipamentos e demonstrar a razoabilidade dos custos frente às demais opções do mercado, além de comprovar a eficácia do sistema mediante declaração da Eletrobras ou do ONS conforme o caso.

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CAPÍTULO V - Da comercialização direta entre produtor independente e consumidor (arts. 23 a 27 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Arts. 23 a 27 Não houve contribuição. Não houve contribuição.

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CAPÍTULO VI - Da sub-rogação à CCC (arts. 28 a 36 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Cigás)

Art. 28. O exercício do direito à sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC, a partir de 30 de julho de 2009, deve ser adequado à nova sistemática de reembolso estabelecida nesta Resolução.

(...) § 6º Enquanto houver redução de dispêndio com a CCC pela substituição de energia termoelétrica que utilize combustíveis fósseis em Sistemas Isolados, fica assegurada a sub-rogação no direito de usufruir dos benefícios do rateio da CCC aos seguintes empreendimentos:

(...) IV – outros empreendimentos, tais como sistemas de transporte de gás natural, na proporção de sua utilização para geração de energia elétrica, e projeto de eficientização de central termelétrica ou de troca de combustível, desde que represente redução do dispêndio da CCC.

§ 7º Após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN, o direito de sub-rogação dos benefícios de rateio da CCC permanecerá pelo prazo necessário para o efetivo reembolso dos montantes correspondentes à redução do dispêndio da CCC, no período em que os respectivos sistemas elétricos permaneciam isolados.

Art. 28 (...)

(...) § 6º

(...) IV – outros empreendimentos, tais como sistemas de transporte e distribuição de gás natural, na proporção de sua utilização para geração de energia elétrica, e projeto de eficientização de central termelétrica ou de troca de combustível, desde que represente redução do dispêndio da CCC.

§ 7º Após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN, o direito de sub-rogação dos benefícios de rateio da CCC permanecerá pelo prazo necessário para o efetivo reembolso dos montantes correspondentes à redução do dispêndio da CCC, considerando para o período subseqüente a interligação a redução proporcionada nos 12 meses anteriores a mesma. no período em que os respectivos sistemas elétricos permaneciam isolados.

A primeira inserção se justifica para esclarecer que todas as etapas de transporte e distribuição de gás natural estão contempladas.

A segunda alteração visa aclarar o mecanismo da sub-rogação após a interligação.

Aceita parcialmente

No caso da segunda alteração, acata-se, mas com a seguinte ressalva:

§ 7º Após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN, o direito de sub-rogação dos benefícios de rateio da CCC permanecerá pelo prazo necessário para o efetivo reembolso dos montantes correspondentes à redução do dispêndio da CCC, considerando para o período subseqüente à interligação a redução proporcionada nos 12 meses anteriores a mesma, exceto nos casos de eficientização.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Cigás)

Art. 31. Para o cálculo dos valores mensais dos benefícios, utilizar-se-ão as seguintes fórmulas e respectivas definições:

(...)

Parágrafo único. Do montante total do valor estabelecido para o reembolso será deduzido mensalmente o valor de Vi, devendo ser realizado o pagamento de tantas parcelas quantas forem necessárias para que seja atendido o montante total estabelecido, em Reais, sendo a última parcela igual ao saldo remanescente.

Art. 31. Para o cálculo dos valores mensais dos benefícios, utilizar-se-ão as seguintes fórmulas e respectivas definições:

(...) § 1º. Do montante total do valor estabelecido para o reembolso será deduzido mensalmente o valor de Vi, devendo ser realizado o pagamento de tantas parcelas quantas forem necessárias para que seja atendido o montante total estabelecido, em Reais, sendo a última parcela igual ao saldo remanescente.

§ 2º. No caso de troca de combustível fóssil por gás natural, o benefício da sub-rogação da CCC será rateado entre o transportador de gás natural, o distribuidor de gás natural e o PIE proporcionalmente aos respectivos investimentos devidamente homologados pela ANEEL.

A inserção visa esclarecer os critérios de rateio dos benefícios de sub-rogação da CCC quando mais de um agente tiver proporcionado a redução pertinente.

Aceita

(Eletrobras)

Art. 28. O exercício do direito à sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC, a partir de 30 de julho de 2009, deve ser adequado à nova sistemática de reembolso estabelecida nesta Resolução.

§ 2º Compete à ANEEL homologar os investimentos prudentes considerados na elaboração do projeto básico, calcular o valor do investimento a ser sub-rogado e fiscalizar a aplicação da sub-rogação da CCC.

Art. 28. (...).

(a ser inserido após o § 1º) “§ 2º No caso de empreendimentos de transmissão e/ou distribuição que não vierem a integrar a Rede Básica, e substituam geração térmica existente, com entrada em operação comercial após a publicação desta Resolução, o benefício corresponderá a 100% (cem por cento) do valor do investimento aprovado pela ANEEL, acrescido de um valor complementar.”(No

Adequação ao texto da resolução ANEEL 220/2006 que alterou dispositivos da resolução normativa 146/2005, incluindo critérios para o cálculo da subrogação dos benefícios do rateio da CCC para empreendimentos de transmissão e distribuição não integrantes da rede básica

Não aceita.

Não existe mais previsão legal para a percepção do benefício da sub-rogação da CCC, em montante superior a 75% do valor do investimento aprovado pela ANEEL para os novos empreendimentos.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

caso de acatar sugestão, obeservar a numeração dos §§ subesequentes)

I – o valor complementar a que se refere este parágrafo será pago durante 48 meses após a desativação da central termelétrica, sendo que cada parcela equivalerá a 10% (dez por cento) da média dos últimos vinte e quatro subsídios pagos pela CCC à central termelétrica substituída,

limitado a 15% (quinze por cento) do mencionado valor do investimento.”

(Eletrobras)

Art. 28., § 6º. ...

I - aproveitamentos hidrelétricos de potência superior a 1.000 kW e igual ou inferior a 30.000 kW, destinados à produção independente ou autoprodução de energia elétrica, mantidas as características de pequena central hidrelétrica, em conformidade com o estabelecido na regulamentação pertinente e o respectivo sistema de transmissão e/ou distribuição associado;

.......

III – empreendimentos de transmissão e/ou distribuição; e....

Art. 28., ...§ 6º. ...

(...)

III – empreendimentos de transmissão e/ou distribuição, inclusive os de importação de energia elétrica; e....

Esta é uma forma de estimular a viabilização de empreendimentos hidrelétricos menores que 1.000 kW que podem atender pequenas localidades isoladas na salva Amazônica.

Não aceita

A inserção pretendida carece de amparo legal.

(Eletrobras)

Art. 29. O saldo do montante ...

Criar regra para substituição do índice de correção atual (IGP-M) para o proposto (IPCA).

Não aceita

A utilização do IPCA na correção do saldo do montante é válida para os

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

novos empreendimentos sub-rogados a partir de 30 de julho de 2009. Para os empreendimentos anteriores, vale o índice estabelecido nos respectivos atos autorizativos.

(Eletronorte)

Art. 28. O exercício do direito à sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC, a partir de 30 de julho de 2009, deve ser adequado à nova sistemática de reembolso estabelecida nesta Resolução.

§ 6º Enquanto houver redução de dispêndio com a CCC pela substituição de energia termoelétrica que utilize combustíveis fósseis em Sistemas Isolados, fica assegurada a sub-rogação no direito de usufruir dos benefícios do rateio da CCC aos seguintes empreendimentos:

III – empreendimentos de transmissão e/ou distribuição de energia elétrica; e

Art. 28.

(...)

§ 6º

(...)

III – empreendimentos de transmissão e/ou distribuição, inclusive os de importação de energia elétrica; e

Adequação ao texto da Lei 9427/2006, com as alterações promovidas pela Lei 12.111/2009.

Não aceita

A Lei no 12.111/2009 inseriu os empreendimentos de importação e exportação no art. 26 da Lei no 9.427/2006, que elenca os tipos de empreendimentos que cabe ao Poder Concedente autorizar.

A inserção pretendida carece de amparo legal.

(Guascor)

Art. 33. Os empreendimentos enquadrados na subrogação da CCC deverão instalar o SCD e promover o encaminhamento das informações à Eletrobras.

Art. 33. (...).

Parágrafo Único – Os empreendimentos com benefício concedido antes de 30 de julho de 2009 manterão a mesma sistemática de cálculo das parcelas mensais da sub-rogação da CCC, devendo ser realizado o pagamento de tantas parcelas quantas forem necessárias para que seja atendido o montante total estabelecido, em Reais, sendo a última

A minuta de Resolução deixa claro que a metodologia para o benefício da sub-rogação da CCC para empreendimentos a partir de 30 de julho de 2009 devem seguir o procedimento de cálculo previsto na nova minuta de Resolução. No entanto, não deixa claro qual o procedimento a ser adotado para os empreendimentos com o benefício já concedido antes dessa data. Assim, para que se mantenham as mesmas condições, é importante acrescentar o parágrafo único ao artigo 33, com a mesma informação já explicitada no item 22 da Nota Técnica 064/2010- SRG/ANEEL.

Não aceita

A instalação do SCD é fundamental para a obtenção da geração realizada, não se pode prescindir disso a nenhum empreendimento.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

parcela igual ao saldo remanescente. Além disso, para se corrigir uma distorção existente na metodologia anterior, que foi corrigida nessa nova versão, sugere-se a adição do texto referente à quantidade de parcelas, sem a limitação em 60 meses. Isso é importante pois em função das premissas de cálculo e da geração efetivamente ocorrida, o reembolso esperado, de até 75% do valor investido na sub-rogação, pode ficar muito abaixo da expectativa, ao limitar o número de parcelas em 60. Dessa forma, com a nova redação, a quantidade de parcelas seria o necessário para se recuperar o valor aprovado pela ANEEL, limitado em 75% do valor investido.

Não aceita

Os empreendimentos de eficientização com benefício concedido antes de 30 de julho de 2009 deverão manter as condições estabelecidas no seu respectivo ato autorizativo, o que inclui a limitação das 60 parcelas.

No caso dos novos empreendimentos de eficientização, a ANEEL tratará de calibrar o montante a ser sub-rogado, em função do custo-benefício dessa eficientização, de forma que a limitação de 60 parcelas torna-se dispensável.

(Oliveira Pinto Advogados)

Art.28.

(...)

§ 2º Compete à ANEEL homologar os investimentos prudentes considerados na elaboração do projeto básico, calcular o valor do investimento a ser sub-rogado e fiscalizar a aplicação da sub-rogação da CCC.

§ 3º O valor do investimento considera os custos de implantação definidos nos projeto aprovado, acrescido dos juros durante a construção (JDC), desconsiderados eventuais atrasos da respectiva obra.

Art. 28.

(...)

§2º Compete à ANEEL homologar os investimentos prudentes considerados na elaboração do projeto básico, calcular o montante a ser sub-rogado, e fiscalizar a aplicação da sub-rogação da CCC.

§ 3º O valor do montante considera os custos de implantação definidos no projeto básico aprovado, acrescido dos juros durante a construção (JDC), desconsiderados eventuais atrasos da respectiva obra.

A intenção da sugestão de redação é adequar a resolução com os ditames da Lei nº.º 12.111/2009 e o Decreto nº.º 7.246, de 28 de julho de 2010, a fim de que o montante da sub-rogação tenha ligação direta com o valor do projeto básico aprovado e os investimentos efetivamente realizados pelo empreendedor. Vale frisar que o § 4º, do artigo 12 do Decreto estatui, expressamente, que o montante a ser sub-rogado deve ser calculado tendo como base os investimentos prudentes realizados para elaboração do projeto básico. Entretanto, o § 2º, do artigo 28, da minuta da resolução apenas dispõe que a ANEEL deve calcular o valor do investimento a ser sub-rogado, sem indicar, de forma expressa, a vinculação do montante a ser sub-rogado ao valor do projeto básico aprovado, conforme prescrito no Decreto acima aludido. Portanto, para adequar a resolução ao disposto no Decreto, sugere-se a menção expressa ao cálculo do montante a ser sub-rogado, com base no projeto básico do empreendimento aprovado pela ANEEL.

Aceita parcialmente

Adotar a seguinte redação para o art. 28:

“Art. 28.

(...)

§2º Compete à ANEEL homologar os investimentos prudentes considerados na elaboração do projeto básico, calcular o montante a ser sub-rogado, e fiscalizar a aplicação da sub-rogação da CCC.

§ 3º O montante a ser sub-rogado considera os custos de implantação definidos no projeto básico aprovado,

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

acrescido dos juros durante a construção (JDC), desconsiderados eventuais atrasos da respectiva obra.”

(Oliveira Pinto Advogados)

Art. 34.

Os empreendimentos com benefício concedido a partir de 30 de julho de 2009 deverão ter o respectivo procedimento de cálculo das parcelas adequado ao disposto nesta Resolução.

Art. 34.

Os empreendimentos com benefício concedido a partir de 30 de julho de 2009 deverão ter o respectivo procedimento de cálculo do montante e das parcelas adequado ao disposto nesta Resolução.

Inclusão:

§ Único - Para cálculo das parcelas no período correspondente à data indicada no caput até a publicação desta resolução, serão consideradas como geração realizada na forma do artigo 31, as quantidades de energia indicadas nas notas fiscais/faturas comercializadas pelo empreendimento beneficiado, no respectivo período.

Primeiramente, contemplando as sugestões indicadas no quadro acima, é necessário que sejam revistos aos empreendimentos com benefício concedido a partir de 30 de julho de 2009, tanto o cálculo do montante da sub-rogação como das parcelas da sub-rogação, a fim de adequar aos novos comandos legais.

A inclusão do § único é embasada no direito líquido e certo dos empreendedores, que já possuem enquadramento nos benefícios da sub-rogação da CCC concedidos a partir de 30/07/2009 até a data da vigência da resolução, do recebimento das parcelas mensais dos benefícios adequados a nova forma de cálculo, com base no histórico de geração realizada. Sem esta inclusão, não existirá regramento para cálculo das parcelas no período correspondente, visto a forma proposta para pagamento a partir da vigência da resolução, impedindo que em muitos casos, o empreendimento receba, pela nova sistemática, o valor que já impactou em redução do dispêndio da CCC. Portanto, a sugestão é de que o empreendedor possa receber o reembolso da sub-rogação referente à geração realizada e entregue no período, comprovando os montantes de energia através de notas fiscais/faturas, emitidas decorrente da comercialização dessa geração.

Não aceita

Os critérios para a determinação do montante sub-rogado não mudaram com o novo regulamento, não cabe revisão.

Inclusão do § único:

Não cabe, porque até a entrada em vigência do ato regulamentar, deverão valer as exigências constantes do respectivo ato autorizativo do empreendimento.

(Petrobras)

Art. 28

§ 3º O valor do investimento considera os custos de implantação definidos nos projeto aprovado, acrescido dos juros durante a

Art. 28

§ 3º O valor do investimento considera os custos de implantação definidos nos projeto aprovado, acrescido dos juros durante a

Quando o atraso for involuntário, os agentes empreendedores não deverão ser prejudicados.

Assim, sugerimos que nos casos em que seja reconhecida pela ANEEL a ocorrência de fatos extraordinários e imprevisíveis, decorrentes de eventos alheios à vontade do agente, seja garantido a eles que todos os seus custos serão contemplados

Não aceita

Os casos fortuitos ou de força maior não precisam ser mencionados neste regulamento, pois já estão

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

construção (JDC), desconsiderados eventuais atrasos da respectiva obra.

construção (JDC), desconsiderados eventuais atrasos da respectiva obra, cuja justificativa não tenha sido acatada pela ANEEL

no cálculo do montante a ser sub-rogado.

Entendemos salutar tal medida, de sorte a melhor contribuir para a preservação dos legítimos interesses dos empreendedores injustificadamente afetados pela ocorrência de eventos alheios a sua vontade e ao seu controle.

contemplados no Código Civil.

(Petrobras)

Art. 28

Inserir § 8º

Art. 28

§ 8º Eventuais alterações na operação de empreendimentos decorrentes da interligação de Sistemas Isolados ao SIN não deverão afetar o pagamento das sub-rogações já estabelecidas por meio de Resoluções específicas, as quais, nesse caso, deverão ser calculadas com base na média da energia gerada nos 12 meses anteriores à interligação ao SIN.

Ver justificativa do §2º do Art. 3º. Aceita parcialmente

No caso da segunda alteração, acata-se, mas com a seguinte ressalva:

§ 7º Após a interligação de Sistemas Isolados ao SIN, o direito de sub-rogação dos benefícios de rateio da CCC permanecerá pelo prazo necessário para o efetivo reembolso dos montantes correspondentes à redução do dispêndio da CCC, considerando para o período subseqüente à interligação a redução proporcionada nos 12 meses anteriores a mesma, exceto nos casos de eficientização.

(Petrobras)

Art. 30. Além dos requisitos técnicos necessários à outorga de concessão ou emissão de autorização, nos termos da regulamentação vigente, para habilitar-se ao recebimento do benefício, o respectivo titular deverá adotar os seguintes procedimentos:

Art. 30. Além dos requisitos técnicos necessários à outorga de concessão ou emissão de autorização, nos termos da regulamentação vigente, para habilitar-se ao recebimento do benefício, o respectivo titular do empreendimento na forma do § 6º do Art. 28, deverá adotar os seguintes procedimentos:

Alteração colocada para delimitar que somente o titular de empreendimentos definidos no § 6º, do Art. 28, da minuta de Resolução proposta, poderá solicitar o benefício de sub-rogação da CCC.

Aceita

(Petrobras) Como o titular do empreendimento deve informar o orçamento da Não aceita

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Art. 30.

§ 2º Em razão do resultado dessa fiscalização, o benefício poderá ser reduzido caso sejam constatados valores inferiores àqueles do orçamento aprovado pela ANEEL.

Art. 30.

§ 2º Em razão do resultado dessa fiscalização, o benefício poderá ser reduzido ou aumentado caso sejam constatados valores divergentes, a maior ou a menor. com relação àqueles do orçamento aprovado pela ANEEL.

implantação do mesmo com antecedência de seis meses em relação à data de entrada em operação comercial, neste ínterim podem ocorrer algumas alterações do orçamento decorrentes de controvérsias contratuais, disputas judiciais e, até mesmo, necessidade de novas compensações ambientais para liberação da licença operacional (LO), por parte dos órgãos responsáveis. Portanto, julgamos justo que os empreendedores tenham contemplados estes custos adicionais no cálculo do benefício.

A finalidade precípua da fiscalização posterior ao término das obras é capturar quaisquer divergências entre orçado e executado, que possam trazer economia à Conta CCC e não aumentar a sua despesa.

(Petrobras)

Art. 31. Para o cálculo dos valores mensais dos benefícios, utilizar-se-ão as seguintes fórmulas e respectivas definições:

I – No caso dos empreendimentos mencionados nos incisos I, II e IV do § 6º do art. 28:

Vi = Geração realizada x (CVTERMELÉTRICA – CGEMPREENDIMENTO)

Onde:

Vi = valor do benefício a ser pago no mês i, expresso em R$;

Geração realizada = energia total gerada pelo empreendimento, expressa em MWh;

CVTERMELÉTRICA = custo variável da energia termelétrica substituída, expresso em R$/MWh; e

CGEMPREENDIMENTO = custo de geração do empreendimento que reduziu o dispêndio da CCC, expresso em R$/MWh.

Art. 31. Para o cálculo dos valores mensais dos benefícios, ressalvado o disposto no §2º do Artigo 3 e no §8º do Artigo 28, utilizar-se-ão as seguintes fórmulas e respectivas definições:

I – No caso dos empreendimentos mencionados nos incisos I, II e IV do § 6º do art. 28:

Vi = Geração realizada x (CTTERMELÉTRICA – CGEMPREENDIMENTO)

Onde:

Vi = valor do benefício a ser pago no mês i, expresso em R$;

Geração realizada = energia total gerada pelo empreendimento, no mês “i-2”, expressa em MWh;

CTTERMELÉTRICA = custo variável de geração (estimativa incluindo custo de combustível, O&M e tributos efetivamente não recuperáveis) que seria incorrido pela termelétrica substituída, para produzir

Inicialmente fizemos referência aos novos §2º do Artigo 3 e §8º do Artigo 28 de forma que possam ser resguardados os benefícios da sub-rogação da CCC, mesmo após a interligação ao SIN, conforme as justificativas já apresentadas nos respectivos itens.

Além disso, pela leitura do Art. 31 da Minuta de Resolução, depreendemos que o pagamento do benefício ocorrerá “ex-post”, ou seja, somente após a verificação da redução do dispêndio com a CCC.

Como pela fórmula apresentada o valor de pagamento do mês i está ligado a uma grandeza medida (Geração Realizada), esta geração só pode ter ocorrido em um momento anterior (talvez dois meses antes do efetivo pagamento), por isso, sugerimos a nomenclatura “i-2”.

O Artigo 18 da minuta de Resolução proposta determina que o agente de geração entregue as medições do SCD para a Eletrobrás até o dia 15 do mês subsequente à geração. Então, se a geração ocorreu no mês i-2, o agente entregará para a Eletrobrás os dados no mês i-1, de modo que o calculo do valor do benefício seja executado para o mês i.

Observamos também que na equação proposta no inciso I deste Artigo ocorria uma operação de subtração entre duas grandezas

Não aceita

O agente entregará à Eletrobrás, no mês i, a geração realizada no mês i-1, até o dia 15 do mês subsequente.

Não aceita

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

energia no mês “i-2”, expresso em R$/MWh. Para sistemas de transporte de gás natural ou projeto de troca de combustível de central termelétrica, o CTTERMELÉTRICA deve levar em consideração o preço de contrato do combustível substituído quando o Ato de Outorga para implantação do empreendimento que reduziu o dispêndio da CCC for anterior à data de publicação da MP466/2009; e

CTEMPREENDIMENTO = custo de geração (incluindo combustível – quando cabível, O&M e tributos efetivamente não recuperáveis) do empreendimento que reduziu o dispêndio da CCC no mês “i-2”, expresso em R$/MWh.

diferentes, pois o CVTERMELÉTRICA se refere a custos variáveis, ao passo que o CGEMPREENDIMENTO se refere a custos totais. Para corrigir este problema, sugerimos a consideração de custos totais tanto para o empreendimento original quanto para o empreendimento que reduziu o dispêndio, dessa forma, a sugestão é que o CVTERMELÉTRICA e o CGEMPREENDIMENTO passem a ser denominados CTTERMELÉTRICA e CTEMPREENDIMENTO de modo a refletirem, respectivamente, o custo total de geração que originalmente seria incorrido pela termelétrica substituída e o custo total do empreendimento que reduziu o dispêndio da CCC.

Adicionalmente, da mesma forma como já defendido na proposta para o Artigo 11 desta minuta, sustentamos que para definição dos custos de geração (CTTERMELÉTRICA e CTEMPREENDIMENTO), todos os parâmetros contratuais relacionados à produção de energia já registrados ou homologados pela ANEEL (tais como preço de combustível, O&M e tributos efetivamente não recuperáveis), devem ser respeitados. Por isso, colocamos uma complementação no texto das definições e também uma referência para que em sistemas de transporte de gás natural ou projetos de troca de combustível de central termelétrica, o CTTERMELÉTRICA contemple o preço de contrato do combustível substituído.

O emprego dos valores definidos nos contratos de fornecimento de combustível existentes é necessário por representar o custo de geração real suportado pelo gerador. A não utilização destes valores pode distorcer os cálculos da sub-rogação e sinalizar que não há nenhum benefício em se implantar quaisquer dos empreendimentos mencionados nos incisos I, II III e IV do § 6º do art. 28. Além disso, pelo princípio da segurança jurídica, empreendimentos estabelecidos antes da publicação da MP466/2009 tiveram seus cálculos de viabilidade econômico-financeira baseados na substituição de combustíveis cujos contratos de fornecimento estavam vigendo. Por conseqüência, alterar-se esta premissa coloca em risco o equilíbrio econômico

Porque eventual contratação efetuada mediante leilão a um custo de contratação menor, ainda que tenha o mesmo custo de combustível que a anterior, estaria habilitada à sub-rogação, o que não é razoável, pois contraria a lei.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

que norteou os agentes empreendedores.

(Petrobras)

Art. 32. A ocorrência de indisponibilidade da geração por período igual ou superior a quinze dias, independentemente do motivo que a tenha provocado, acarretará a suspensão do pagamento das parcelas seguintes até que a instalação objeto da sub-rogação volte a operar.

(Petrobras)

Art. 32.

Inserir Parágrafo Único.

Art. 32.

Parágrafo Único. Não se aplica o disposto no caput para indisponibilidades reconhecidas pela ANEEL como involuntárias.

Não aceita

O benefício só será pago ao empreendimento que estiver efetivamente gerando, de modo a trazer ganhos para a Conta.

Ademais, casos fortuitos e de força maior estão previstos no Código Civil, não há, pois, necessidade de inclusão no presente regulamento.

(Raesa)

Art. 28 (...) § 1º O montante a ser sub-rogado fica limitado a, no máximo, setenta e cinco por cento do valor do investimento do projeto básico aprovado pela ANEEL.

§ 1º O montante a ser sub-rogado fica limitado a, no máximo, setenta e cinco por cento do valor do investimento do projeto básico aprovado pela ANEEL.

Entendemos que o § 1º é ilegal, pois a lei (§ 4º do art. 11 da Lei 9.648/98) não estabelece qualquer limite para o gozo da sub-rogação da CCC em relação ao valor do investimento.

Tratar-se-ia de exercício da competência normativa do regulador sem respaldo nos standards previstos na legislação em vigor.

Não aceita

A limitação do montante a ser sub-rogado em até 75% do valor do investimento consta do §1o do art. 12 do Decreto no 7.246, de 28 de julho de 2010.

(Raesa)

Art. 28 (...) § 6º Enquanto houver redução de dispêndio com a CCC pela substituição de energia termoelétrica que utilize combustíveis

§ 6º Enquanto houver redução de dispêndio com a CCC pela substituição de energia termoelétrica que utilize combustíveis fósseis

A expressão destacada deve ser suprimida do § 6º, pois a Lei 9.648/98 prevê as condições de gozo da sub-rogação da CCC de forma isolada. Assim, ao dispor que “enquanto houver redução

Não aceita

A expressão destacada, cuja supressão foi proposta nesta contribuição, reproduz o comando

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

fósseis em Sistemas Isolados, fica assegurada a sub-rogação no direito de usufruir dos benefícios do rateio da CCC aos seguintes empreendimentos:

em Sistemas Isolados, fica assegurada a sub-rogação no direito de usufruir dos benefícios do rateio da CCC aos seguintes empreendimentos:

de dispêndios”, a Agência conjugou todas as condições de enquadramento e as exigiu para cada uma das hipóteses contidas da lei. Exigiu em conjunto o que o legislador o fez em separado; cumulou requisitos em dissonância com a norma legal.

Assim, a norma da Agência deve prever as hipóteses dos incisos I, II e III do § 4º do art. 11 da Lei 9.648/98 de forma separada, sob pena de ilegalidade.

estabelecido no §14 do art. 3o da Lei no 12.111, de 9 de dezembro de 2009, bem como no §5º do art. 12 do Decreto no 7.246, de 28 de julho de 2010, o que não pode, portanto, ser afastado em sede de regulamento.

(Raesa)

Art. 32. A ocorrência de indisponibilidade da geração por período igual ou superior a quinze dias, independentemente do motivo que a tenha provocado, acarretará a suspensão do pagamento das parcelas seguintes até que a instalação objeto da sub-rogação volte a operar.

Art. 32. A ocorrência de indisponibilidade da geração por período igual ou superior a quinze dias independentemente do motivo que a tenha provocado acarretará a suspensão do pagamento das parcelas seguintes até que a instalação objeto da sub-rogação volte a operar.

Parágrafo Único. A suspensão de que trata o caput deste artigo somente ocorrerá se verificada a culpa do agente gerador, após apuração da responsabilidade pela ANEEL.

O disposto no art. 32 traz a possibilidade de penalização sem culpa do gerador, já que a indisponibilidade pode ocorrer por diversos motivos alheios a sua esfera de atuação.

Levando em conta princípios gerais do direito, bem como a norma da razoabilidade, não se poderia aplicar genericamente penalidades de modo automático, sem a oportunidade do contraditório e da ampla defesa. E pior, sem qualquer culpa do agente.

Assim, sugere-se que seja suprimida a expressão “independentemente do motivo que a tenha provocado” do art. 32 da minuta.

Por outro lado, alternativamente, sugere-se outra redação ao Parágrafo Único, que permita o recebimento dos valores após apuração de responsabilidade: “Comprovada em procedimento administrativo a ausência de responsabilidade do gerador pela indisponibilidade referida no caput, os pagamentos suspensos serão devidos e efetuados ao agente de geração”.

Não aceita

O benefício só será pago ao empreendimento que estiver efetivamente gerando, de modo a trazer ganhos para a Conta.

Ademais, casos fortuitos e de força maior estão previstos no Código Civil, não há, pois, necessidade de inclusão no presente regulamento.

(Atiaia)

(Inclusão)

Os empreendimentos com benefício concedido antes de 30 de julho de 2009 manterão a mesma sistemática de cálculo das parcelas mensais, considerando o valor da extinta TEH como zero e o fator de redução de dispêndios da CCC, igual a 0,7 até o pagamento total do

O item 22 da NT 064/2010 da SRG ANEEL não foi colocado no carpo da Resolução e nem definiu como ficará no cálculo do montante o valor da extinta TEH, nem comrespeito ao fator de redução, excluído dos cálculos na nova Resolução.

“22. Os empreendimentos com benefício concedido antes de 30

Aceita parcialmente.

O art. 34 deverá ser alterado, com a seguinte redação:

“Art. 34. Os empreendimentos com

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

valor sub-rogado. de julho de 2009 manterão a mesma sistemática de cálculo das parcelas mensais da sub-rogação da CCC. Já os empreendimentos que tiveram o benefício concedido após a data referida deverão ter o respectivo procedimento de cálculo das parcelas adequado ao disposto no novo regulamento”

benefício concedido antes de 30 de julho de 2009 manterão a mesma sistemática de cálculo das parcelas mensais da sub-rogação da CCC, considerando-se os valores da TEH e do fator de redução de dispêndios vigentes naquela data, até o pagamento total do valor sub-rogado. Os empreendimentos com benefício concedido a partir de 30 de julho de 2009 deverão ter o respectivo procedimento de cálculo das parcelas adequado ao disposto nesta Resolução.”

(Gaia)

Art. 28. O exercício do direito à sub-rogação dos benefícios do rateio da CCC, a partir de 30 de julho de 2009, deve ser adequado à nova sistemática de reembolso estabelecida nesta Resolução.

§ 1º O montante a ser sub-rogado fica limitado a, no máximo, setenta e cinco por cento do valor do investimento do projeto básico aprovado pela ANEEL.

Art. 28 (...)

§ 1º O montante a ser sub-rogado será limitado a, no máximo, setenta e cinco por cento do valor do investimento do projeto básico aprovado pela ANEEL, quando de PCHs e do projeto aprovado pela EPE para habilitação no leilão quando de biomassa .

Projetos de Biomassa não tem seu projeto básico aprovado pela ANEEL. Através da nova sistemática, a biomassa em sistemas isolados deve habilitar-se via leilão, que ocorreram anualmente. Esses leilões serão para energia nova, sendo assim não pode-se autogar o empreendimento.

Não aceita

Do mesmo modo que as PCHs, a ANEEL não deve furtar-se de avaliar cada projeto de biomassa e, eventualmente, aprovar um montante inferior a 75% do valor do investimento.

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CAPÍTULO VII - Da previsão do custo anual da CCC (arts. 37 a 39 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Petrobras Distribuidora)

Art. 38. A Eletrobras deverá elaborar o Plano Anual de Custos da CCC (PAC), que indicará as quantidades previstas de combustíveis e de geração de todas as fontes disponíveis, inclusive da importação de energia, e o aporte financeiro necessário à cobertura do custo total de geração dos sistemas isolados pela CCC para o ano civil, considerando:

I – os limites de preços e de consumo específico de combustíveis estabelecidos nesta resolução;

II – os valores de reembolso pela CCC previstos observadas as premissas de reembolso definidas nos art. 6º a 10;

Art. 38 (...)

I – o preço será obtido pela média aritmética ponderada dos preços faturados no mês de setembro (ano corrente);

II – os valores de reembolso pela CCC previstos nos art. 6º a 10;

Idem Art 6º e Art 11.

Não aceita.

Ver avaliação das contribuições da Petrobras Distribuidora referentes aos arts. 6º e 11.

(Eletrobras)

Inclusão

Art. 38. (...)

V - Os demais custos da Eletrobras decorrentes da gestão da Conta de Consumo de Combustível dos Sistemas Isolados e da gestão do Sistema de Coleta de Dados na Eletrobras (SME).

Possibilitar que a ELETROBRAS seja ressarcida dos custos com a gestão da CCC e com a gestão do SCD das usinas beneficiárias da CCC, conforme preconiza o decreto 73.102. Além disso, é princípio geral de Direito que ninguém pode se locupletar à custa de outrem. Sendo a Eletrobrás empresa de economia mista, obrigada a prestar conta a seus acionistas, nada mais justo que seja reembolsada por esses custos.

Não Aceita.

Não existe previsão legal para que a CCC reembolse custos outros que não os elencados na Lei nº 12.111 e seu Decreto regulamentar.

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CAPÍTULO VIII - Do Custo Unitário da CCC e Quotas Anuais (arts. 40 a 44 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Abiape)

Art. 40. O rateio do custo de geração nos Sistemas Isolados abrangerá a totalidade dos agentes de consumo de energia elétrica do SIN e dos Sistemas Isolados e será realizado por meio da CCC.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo agentes de consumo equiparados a autoprodutor, nos termos do art. 26 da Lei nº. 11.488, de 15 de junho de 2007, e a subclasse Residencial Baixa Renda, conforme dispõe o art. 13 do Decreto n, 7.246/2010.

Art. 40. O rateio do custo de geração nos Sistemas Isolados abrangerá a totalidade dos agentes de consumo de energia elétrica do SIN e dos Sistemas Isolados e será realizado por meio da CCC.

§ 1º No caso de autoprodutor ou produtor independente com consumo próprio, para fins do disposto neste artigo, considera-se somente a parcela de energia que exceder o seu consumo próprio.

§ 2º Excetua-se do disposto neste artigo os agentes da subclasse Residencial Baixa Renda, conforme dispõe o art. 13 do Decreto n, 7.246/2010.

O art. 26 da Lei nº. 11.488, de 15 de junho de 2007, reconhece apenas a figura do autoprodutor que venha participar de Sociedade de Propósito Específico – SPE, conforme pode-se observar a seguir:

“Art. 26. Para fins de pagamento dos encargos relativos à Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, ao Programa de Incentivos de Fontes Alternativas - PROINFA e à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolado - CCC-ISOL, equipara-se a autoprodutor o consumidor que atenda cumulativamente aos seguintes requisitos:

I - que venha a participar de sociedade de propósito específico constituída para explorar, mediante autorização ou concessão, a produção de energia elétrica;

II - que a sociedade referida no inciso I deste artigo inicie a operação comercial a partir da data de publicação desta Lei; e

III - que a energia elétrica produzida no empreendimento deva ser destinada, no todo ou em parte, para seu uso exclusivo.”

Pelo exposto, a ABIAPE solicita que todas as formas de autoprodução sejam abarcadas pela regulamentação proposta.

Assim, propõe-se que para os autoprodutores ou produtores independente com consumo próprio, o rateio

ACEITA.

Trata-se de tornar mais clara a redação do artigo, em especial quanto ao tratamento já adotado pela ANEEL quanto aos autoprodutores e produtores independentes com geração própria.

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

do custo de geração nos Sistemas Isolados realizados por meio da CCC deve incidir somente na parcela de energia que exceder o consumo próprio. A abordagem proposta está de acordo com a Resolução nº. 166/2005.

(Eletrobras)

Art. 44. Excepcionalmente, a Eletrobras poderá propor à ANEEL revisão do orçamento anual caso identifique que a arrecadação de recursos programada não se mostre suficiente para a cobertura dos reembolsos da CCC.

Parágrafo único. No caso de revisão do orçamento da CCC serão definidas quotas adicionais, exclusivamente para as concessionárias de distribuição, observada a proporcionalidade do rateio, e sem prejuízo das demais obrigações associadas ao custo unitário estabelecido para o exercício.

Art. 44. Excepcionalmente, a Eletrobras poderá propor à ANEEL revisão do orçamento anual caso identifique que a arrecadação de recursos programada não se mostre suficiente para a cobertura dos reembolsos da CCC.

Parágrafo único. No caso de revisão do orçamento da CCC serão definidas quotas adicionais, observada a proporcionalidade do rateio, e sem prejuízo das demais obrigações associadas ao custo unitário estabelecido para o exercício.

Não há justificativa para que a revisão orçamentária da CCC seja arcada somente pelas distribuidoras. Os demais agentes que contribuem para a CCC também devem participar dos acréscimos orçamentários.

PARCIALEMENTE ACEITA.

Tendo em vista os mecanismos tarifários existentes, que não permitem o imediato repasse de custos para os consumidores na rede básica, será incluído no artigo o reflexo do aumento de custos da CCC, decorrete de revisão do orçamento, na TUST do ano subseqüente. Igual procedimento já foi adotado na definição da TUST-CCC em anos anteriores.

(Eletrobras)

Art. 44. Excepcionalmente, a Eletrobras poderá propor à ANEEL revisão do orçamento anual caso identifique que a arrecadação de recursos programada não se mostre suficiente para a cobertura dos reembolsos da CCC.

Parágrafo único. No caso de revisão do orçamento da CCC serão definidas quotas adicionais, exclusivamente para as concessionárias de distribuição, observada a proporcionalidade do rateio, e sem prejuízo das demais obrigações associadas ao custo unitário estabelecido para o exercício.

Art. 44. (...).

Parágrafo único. No caso de revisão do orçamento da CCC serão definidas quotas adicionais para todos os agentes integrantes do SIN e dos Sistemas Isolados, a exceção dos autoprodutores e da subclasse residencial baixa renda, observada a proporcionalidade do rateio, e sem prejuízo das demais obrigações associadas ao custo unitário estabelecido para o exercício.

O encaminhamento encetado pelo Parágrafo Único do artigo 44 contraria o espírito da Lei 12.111/2009, criando desequilíbrio entre agentes dos sistemas interligados e dos isolados.

PARCIALMENTE ACEITA.

A redação proposta pela ANEEL não faz distinção entre agentes do SIN e Sistemas Isolados.

A alocação dos custos adicionais será num primeiro momento suportado pelas concessionárias de distribuição, com posterior reflexo na TUST-CCC.

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CAPÍTULO IX - Do recolhimento das quotas mensais da CCC (arts. 45 a 47 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Abiape)

Art. 46. As concessionárias de transmissão que atendam a consumidor livre e/ou a autoprodutor, com unidade de consumo conectada às respectivas instalações de transmissão integrantes da Rede Básica do SIN, terão suas quotas mensais definidas com base na energia elétrica consumida por essas unidades consumidoras.

§ 1º A quota mensal de cada transmissora corresponderá ao valor total a ser arrecadado dos consumidores livres e/ou autoprodutores por meio da aplicação da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão – TUSTCCC, deduzidos os tributos e encargos que representarem custo para concessionária.

§ 2º A TUSTCCC deve incidir sobre a energia consumida dos consumidores livres e sobre a energia consumida e não comercializada que exceder a geração própria nos casos de autoprodução ou produção independente de energia.”

Art. 46.

(...)

§ 2º A TUSTCCC deve incidir sobre a energia consumida dos consumidores livres e sobre a energia consumida que exceder a geração própria nos casos de autoprodução ou produção independente de energia.”

Adequação da redação original com o intuito de dar melhor compreensão sobre a parcela de energia que incidirá a TUSTCCC.

ACEITA.

A retirada da característica “não comercializada” da energia consumida não prejudica a identificação da geração própria.

(Eletrobras)

Art. 45

Parágrafo 2º

A inadimplência no recolhimento ...

Deixar claro no texto se a multa deve ser aplicada ao principal corrigido ou apenas no principal.

Aceita.

No Direito brasileiro é vedada qualquer correção monetária em prazo inferior a um ano, razão pela qual a multa somente pode ser aplicada sobre o valor nominal da

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

obrigação principal (portanto, sem correção).

(Eletrobras)

Art. 47

O parcelamento de débitos ... no mínimo R$ 50.000,00 ...

Criar regra para correção anual desse valor.

Aceita parcialmente.

O § 1º do artigo já estabelece a forma de atualização monetária do débito, a SELIC mensal.

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CAPÍTULO X - Das disposições transitórias

(arts. 48 a 52 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

(Celpe)

Art. 48. Os valores de reembolso dos custos totais de geração nos Sistemas Isolados associados ao período de 30 de julho de 2009 e 31 de dezembro de 2010 deverão ser recalculados pela Eletrobras com base nos procedimentos de reembolso definidos nesta Resolução e encaminhados para homologação da ANEEL.

Como haverá um recálculo dos valores de reembolso do período de 30 de julho de 2009 a 31 de dezembro de 2010, também deverá ser levado em consideração que em alguns processos tarifários desse período, a cobertura considerada correspondeu a TEH (R$ 73,37/MWh). Sendo assim, para esse período a cobertura deverá ser revista para considerar o ACRméd.

ACEITA.

Nos processos tarifários das concessionárias dos sistemas isolados, deliberados em novembro e dezembro/2010 já consideraram o ACRmédio a partir de julho de 2009 quando da apuração da CVA, naquele momento em caráter provisório.

(Celpe)

CAPÍTULO X

Das disposições transitórias

(Inserir) A Eletrobrás deverá regularizar junto à BR o passivo existente, devido às glosas de pagamento referente às diferenças entre o preço praticado para o setor e o preço de referência da ANP, bem como os juros moratórios referentes a atrasos de pagamento por parte da Eletrobrás.

Não aceita.

A presente Resolução não visa disciplinar o relacionamento comercial existente entre a Eletrobrás e a Petrobrás Distribuidora (BR).

(Eletrobras)

Art. 52. O custo correspondente à sobrecontratação de energia elétrica, nos três anos subsequentes a interligação do agente de distribuição, deverá compor o custo total de geração de energia nos Sistemas Isolados para fins de reembolso da CCC a que se refere o art. 5º.

Art. 52. O custo correspondente à sobrecontratação de energia elétrica, nos cinco anos subsequentes a interligação do agente de distribuição, deverá compor o custo total de geração de energia nos Sistemas Isolados para fins de reembolso da CCC a que se refere o art. 5º.

Assegurar o cumprimento dos contratos firmados, anteriormente à interligação da ao SIN, considerando as especificidades dos sistemas isolados.

NÃO ACEITA.

A regulamentação proposta reafirma o prazo definido no Decreto 7246/2010, não havendo possibilidade de alteração.

(Eletrobras)

Inclusão

Art. 48 § 5º Para os dias 30 e 31/07/2009 deverão ser rateados os valores de geração e de consumo de combustível registrados pelos agentes nos

Essa medida visa dar tratamento para as informações necessárias ao cálculo do reembolso de CCC para o

PARCIALMENTE ACEITA.

Como constatado faz-se necessário

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Acompanhamentos de Estoque de Combustível e de Geração Hidráulica do mês de julho/2009 divulgados pela Eletrobras em seu sítio na rede mundial de computadores.

Julho/2009. prever regra para o reembolso associado aos dias 30 e 31/07/2009. Pela ausência de informações diárias dos custos e geração, resta adotar critérios de proporcionalidade para sua definição. De tal forma, o reembolso deverá buscar seguir as mesmas regras a serem observadas a partir de agosto de 2009, com ajuste pro-rata.

(Eletrobras)

Capítulo X

Das disposições transitórias

Em tudo que couber.

Criar regra específica para o tratamento a ser dado no mês de julho de 2009, haja vista a data de 30 de julho de 2009 para início do novo Fundo.

Vide resposta anterior.

(Eletrobras)

Capítulo X

Das disposições transitórias

Criar regra para início dos repasses pelo novo Fundo a partir de 1º de fevereiro de 2011, referência janeiro de 2011, condicionado a sistema computacional a ser especificado e contratado pela Eletrobras.

Parcialmente aceita.

Considerando o fluxo de informações decorrente do presente regulamento, entende-se que em até 60 dias da publicação deverá ser efetuado o reembolso considerando as regras aqui propostos. No período de transição o reembolso deverá considerar, no mínimo, as despesas com combustíveis incorridas pelos agentes, assegurados os ajustes nas competências de 2011.

(Eletrobras)

Art. 50

O pagamentos do passivo ... restritas ao exercício

Não vincular ao ano de 2011; sugestão: em até 12 (doze) parcelas mensais corrigidas pelo IPCA, após a

ACEITA.

A possibilidade de extensão do prazo para arrecadação e reembolso do passivo contribui para a

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TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

de 2011, ... data de homologação pela Aneel. modicidade tarifária.

(Termo Norte)

Art. 52. O custo correspondente à sobrecontratação de energia elétrica, nos três anos subsequentes a interligação do agente de distribuição, deverá compor o custo total de geração de energia nos Sistemas Isolados para fins de reembolso da CCC a que se refere o art. 5º (...)

Art. 52. O custo correspondente à sobrecontratação de energia elétrica, nos três anos subsequentes a interligação do agente de distribuição, deverá compor o custo total de geração de energia nos Sistemas anteriormente Isolados para fins de reembolso da CCC a que se refere o art. 5º (...)

A inserção é necessária para aperfeiçoar a redação do dispositivo.

NÃO ACEITA.

A inserção proposta não se faz necessária pois o custo total de geração de energia nos Sistemas Isolados é definido como um somatório de vários fatores, um deles a sobrecontratação de energia elétrica para os casos de interligação. Outro exemplo são os custos com contratos de energia que após a interligação permanecem com direito a reembolso por conta de sua vigência.

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CAPÍTULO XI - Das disposições finais (arts. 53 a 56 da minuta de Resolução Normativa)

TEXTO / ANEEL TEXTO / CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA / CONTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO / ANEEL

Arts. 53 a 56 Não houve contribuição Não houve contribuição