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Nota Técnica 004/2012-SRC/ANEEL - ANEXO II RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA AP N O 049/2011 – 2 a FASE (art. 218 – Iluminação Pública) Obter contribuições para a alteração da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09 de setembro de 2010. Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista ARTIGO 218 Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRASI – Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do §6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho 1) Cumprir a Carta Magna: A Constituição da República Federativa do Brasil em seu artigo 30 estabelece a competência municipal para lidar com serviços públicos de natureza local, como se enquadra a iluminação pública (IP). O texto é bastante claro e o Constituinte não predefiniu necessidade de Lei Complementar para explicar ou adicionar algo na redação, como requer seu âmbito material. Tampouco se exige Lei Ordinária cujo campo material é alcançado por exclusão. O entendimento perfeito do texto constitucional se consagra na esfera prática, já que atualmente 63% dos municípios brasileiros assumiram os seus parques luminosos, além do que já se passou 23 anos da promulgação da nossa Lei Maior sem vício de compreensão ou aplicação da Parcialmente Aceita A atual redação do art. 218 já contempla a possibilidade de transferência dos ativos de Iluminação Pública em prazo inferior ao limite nele estabelecido, a partir de acordo entre a distribuidora e o Poder Público Municipal. Sobre a questão do ônus na transferência dos ativos, esse assunto é objeto da audiência pública 054/2011. 1

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Nota Técnica 004/2012-SRC/ANEEL - ANEXO II

RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À

AUDIÊNCIA PÚBLICA AP NO 049/2011 – 2a FASE (art. 218 – Iluminação Pública)

Obter contribuições para a alteração da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09 de setembro de 2010.

Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista

ARTIGO 218

Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRASI – Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação

Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do §6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho

1) Cumprir a Carta Magna: A Constituição da República Federativa do Brasil em seu artigo 30 estabelece a competência municipal para lidar com serviços públicos de natureza local, como se enquadra a iluminação pública (IP). O texto é bastante claro e o Constituinte não predefiniu necessidade de Lei Complementar para explicar ou adicionar algo na redação, como requer seu âmbito material. Tampouco se exige Lei Ordinária cujo campo material é alcançado por exclusão. O entendimento perfeito do texto constitucional se consagra na esfera prática, já que atualmente 63% dos municípios brasileiros assumiram os seus parques luminosos, além do que já se passou 23 anos da promulgação da nossa Lei Maior sem vício de compreensão ou aplicação da

Parcialmente Aceita A atual redação do art. 218 já contempla a possibilidade de transferência dos ativos de Iluminação Pública em prazo inferior ao limite nele estabelecido, a partir de acordo entre a distribuidora e o Poder Público Municipal. Sobre a questão do ônus na transferência dos ativos, esse assunto é objeto da audiência pública 054/2011.

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de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o Através de solicitação formal feita por município que se declare apto a assumir o seu sistema de iluminação pública, a transferência dos ativos de iluminação pública será imediata, devendo o cronograma do artigo 1º ser antecipado de tal forma que a última etapa (item V) seja realizada em até 120 (cento e

matéria. 2) Etapas para a transferência: Como regra, deve-se manter a sequencia de etapas sugeridas pela ANEEL que, em seu papel institucional de regular o setor elétrico nacional, orienta de forma didática os passos a serem seguidos pela minoria das distribuidoras e municípios que ainda não atendem ao texto constitucional, estes últimos talvez momentaneamente não preparados para assumir seu sistema de IP. 3) Municípios já preparados: Não há razão para postergar a transferência dos ativos de IP para os municípios que se encontram aptos a assumir o seu parque luminoso, protegidos que estão pela própria Constituição. Nestes casos os ativos devem ser transferidos imediatamente e por iniciativa do município que detém a prerrogativa legal, restando uma antecipação das etapas sugeridas. 4) Transferência sem ônus: O município paga pela expansão do seu sistema de IP, mesmo quando a obra é executada pela distribuidora e isso não tem nenhuma vinculação com a responsabilidade pela manutenção do parque luminoso (propriedade é uma coisa e manutenção é outra, bem diferente). Logo, a transferência dos ativos deve ocorrer sem ônus aos municípios, pois eles já compraram estes ativos anteriormente. A distribuidora deve identificar e comprovar eventuais obras de IP executadas às suas expensas.

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vinte) dias contados da data da transferência. Art.3o A transferência dos ativos de iluminação ocorrerá sem ônus para os municípios brasileiros. Art.4o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

5) Vícios de Apropriação: O Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico - MCPSE define a correta contabilização de ativos através de Ordem de Serviço ou Obrigações Especiais - Bens a Serviços da Concessão. À ANEEL cabe fiscalizar e corrigir eventuais equívocos de apropriação feitos pelas distribuidoras em sua base de remuneração, impactando as tarifas de fornecimento de energia, para evitar que o consumidor que paga a Contribuição de Iluminação Pública seja onerado duas vezes pelo mesmo serviço.

Associação Mineira de Municípios - AMM

Revogação INCONSTITUCIONALIDADE- FERE PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E AUTONOMIA MUNICIPAL CONFORME TEXTO ACIMA. (a) O fato de apenas 36,2% dos municípios brasileiros, destes 42% mineiros, ainda não estarem de posse dos ativos de iluminação pública não serve como presunção de direitos e deveres, pura e simplesmente; (b) A transferência de ativos de iluminação pública não possibilitará uma economia real aos brasileiros por meio da redução na tarifa de energia elétrica, no percentual de 9,5%, pois como reflexo e conseqüência poderá haver a instituição e(ou) majoração da contribuição social para custeio da iluminação pública – CIP, na ordem de pelo menos 30% conforme estudos já citados. Esquecendo que qualquer medida contra os municípios impactam na vida de seu povo, usuários e consumidores que supostamente são

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. (a)vide justificativa no primeiro parágrafo; (b) vide justificativa no primeiro parágrafo; (c)Vide audiência pública 054/2011; (d) Vide audiência pública 054/2011;

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protegidos pela ANEEL. (c) Equivoca- se a ANEEL em não identificar no texto da redação conferida à Resolução 414 o que realmente compõe o sistema de iluminação pública, identificado como ativo. (d) Também não foi objeto de preocupação da ANEEL, a fixação de regras claras quanto à condição técnica em que se encontra este patrimônio (ativos de IP), que eventualmente poderá ser recebido pelos municípios. Insistindo no erro, em não exigir das distribuidoras/concessionárias informações técnicas a respeito dos ativos de IP, comprometendo assim a saúde financeira dos municípios e seus cidadãos, reféns de uma regulamentação que só beneficiou às fornecedoras de energia. (e) A resolução deixa ainda em aberto a forma em que estes ativos serão transferidos, se gratuita ou onerosamente, condicionados à forma de sua aquisição. Ignora, também, o fato de quem custeou estes ativos de iluminação pública foram os próprios municípios, que foram obrigados a doar as distribuidoras por força de normativa, pois nenhum serviço ou reposição é executado sem que haja o devido aporte para tanto. E aquelas que „supostamente foram custeadas pelas distribuidoras. na verdade foram custeadas com recurso oriundo do pagamento da tarifa B4b, pelo povo e municípios, não havendo qualquer razão para que as distribuidoras recebam duas

(e)Vide audiência pública 054/2011; (f) A inclusão da CIP na fatura de energia é uma opção constitucional dada às prefeituras, podendo estas recolher a contribuição por outros meios; e é facultada à distribuidora a cobrança do serviço. (g) A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. (h) A realização da atual audiência pública, sendo composta de seções presenciais em 4 capitais brasileiras, além da possibilidade de contribuições à distância, demonstram a disposição da ANEEL em ouvir toda a sociedade sobre o assunto.

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vezes pelo serviço ou ativo ora tratado. Afinal estas devem ser tratadas como prestadoras de um serviço público. (f) A resolução também não assegura no inciso IX do seu art. 68 qualquer chance ou condições favoráveis aos municípios, e consequentemente aos consumidores, destes manterem de forma gratuita a cobrança de contribuição social para custeio de iluminação pública na fatura de energia elétrica, evitando assim um gasto adicional a ser pago pelo cidadão de no mínimo R$4,50 cobrado para o processamento de qualquer boleto ou título bancário. (g) Tem-se ainda o questionamento quanto à competência regulatória da Agência para tratar da imposição, criação de obrigação a ente federado, como a doação imposta, vez que seus regulamentos têm natureza infraconstitucional, conforme entendimento proferido por nossos tribunais superiores e não equiparados a leis ordinárias - estas legitimas apenas ao poder legislativo. (h) Por fim temos a impressão de que a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, no exercício de suas atribuições, vem cuidando exclusivamente de seus interesses e das distribuidoras, não prestando qualquer esclarecimento ou auxílio aos municípios brasileiros. Não houve qualquer comunicado, ou emissão de avisos técnicos, que preparassem e informassem os municípios das atribuições que estão por vir, deixando a cargo exclusivo das distribuídas

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proceder tal transferência, ações que prejulgamos parcial. A ANEEL esquece-se ainda dos cidadãos - consumidores, que serão os afetados diretamente se os municípios não conseguirem, em tempo hábil, absorver este ônus e esta imposição, pois, temos em mente que os serviços de operação e manutenção da iluminação pública terão que observar quesitos essenciais como: qualidade, regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade e generalidade.

Anatalino de Oliveira

É bem claro que o município seja responsável pela iluminação publica. Mas quem recebe os benefícios dessa iluminação é a concessionária através da CIP e a população fica refém dessa situação. SE VOCE SOLICITA REPARO DE LUZ APAGADA = VAI CONTINUAR APAGADA Os municípios que já tem a gestão do parque de iluminação seus munícipes não passam mais por esse problema. Os contratos tem varias responsabilidades para que esse atendimento seja digno e respeitoso. Acho que a ANNEL na deve ceder espaço pra pressões de adiamento ou cancelamento do artigo 218. Pois tem municípios que querem arrecadar mas NÃO QUEREM SE RESPONSABILIZAR. Se tem município que foi criado e não tem condições de arcar com suas responsabilidades. Porque foi criado?

Não Considerada Não foi realizada contribuição, apenas alguns comentários sobre o assunto tratado.

Anderson A. Jurídica

A Resolução 414 art. 218 da ANEEL, que passa a responsabilidade da iluminação pública para o

Não Considerada

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Município,não pode ser suspensa, pois uma vez que essa responsabilidade passa a ser do Município, diminui o valor da conta. Estão querendo cancelar essa Resolução alegando que no próximo ano é um ano eleitoral, ou seja, não podem assumir essa responsabilidade pois precisam da gordura para colocarem em suas campanhas. Mas tem que se lembrar que todos ou quase todos os Municípios tem a CIP (Custeio de Iluminação Pública). Cobrar é bom e executar dá trabalho. Na condição de um simples cidadão apelo para esse órgão, entendendo que se trata de órgão sério nesse país. Que a ANEEL não perca o seu prestígio e respeito, pois tem muito prefeito certo que essa Resolução não vai ser cumprida. E já falam em saber de uma prorrogação para março de 2012. Eu me recuso a acreditar que a ANEEL se renda a essa conspiração contra o povo. ANEEL, faça prevalecer a sua história, a sua força, diga não para essa covardia e mantenha a sua postura em relação ao que é certo. O Município precisa valorizar e aplicar cada centavo cobrado na CIP, e o começo é assumindo a Iluminação Pública do mesmo.

Não foi realizada contribuição, apenas alguns comentários sobre o assunto tratado.

Associação Paulista de Municípios – APM

Tornar facultativa a transferência Muitos municípios não têm condições de assumir esse serviço.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a

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esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Paulo Amadi de Faria

Gostaria de deixar aqui registrado a minha Sugestão e Contribuição para as próximas revisões Tarifária e uma forma também de reduzir a tarifa para o consumidor, que são as seguintes: 01 - Com toda razão a nossa atual Presidenta (Dilma Roussef), quando ministra no Governo do Presidente Lula, ela fez o realinhamento tarifário, uma vez que ela disse que a tarifa das indústrias estavam baixas demais, claro e com toda razão, a tarifa dos consumidores Industriais, são atendidos em Alta Tensão, e pra isso eles tem que construir uma cabine de subestação. Bem, com isso podemos entender que, já que houve um investimento para rebaixar a Rede, nada mais justo que pagar uma tarifa subsidiada, uma vez que o consumidor de baixa tensão( Comercial/Residencial) sempre pagou uma tarifa mais cara, porque ele utiliza o transformador da Concessionária que fez o investimento. Então cabe a pergunta. É certo o que foi feito? Hoje a maioria das Indústrias ( Alta tensão) estão pagando a mesma tarifa, ou alguns mais alto que a baixa tensão que não fez nenhum investimento. Outra coisa, a Ministra na época falou em Consumidor Industrial, porque então todos os consumidores faturados em Alta Tensão, tanto o Comercial ou Residencial também foram taxados também nesse realinhamento? Ela não teria que falar consumidor faturado em

Não Considerada Assunto tratado é estranho ao da presente Audiência Pública.

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Alta/Média Tensão? Eu acho que ela criou uma abertura para todos consumidores Comerciais e Residenciais ligados em Alta Tensão a solicitarem o aumento da tarifa que foi dado aos consumidores de Baixa Tensão. Portanto, Prezados, eu diria que agora a única alternativa de acertar isso agora, seria de oferecer não só aos consumidores ligados até 112,5kVar, a opção de ser faturados em Baixa Tensão ( Sub grupo B1 e B3) conforme resolução 414 da Aneel, que substituiu a 456. Então, todo consumidor que se sentir lesado, uma vez que ele fez um investimento para receber a energia, e não a Concessionária, simplesmente ele faria a opção pela tarifa da Baixa tensão e teria o mesmo direito daquele que não fez investimento nenhum, e seria bem justo para todos, até mesmo porque que no atual momento, se fala tanto em reduzir uma das maiores tarifas do mundo, portanto em vez de reduzir, seria mais fácil criar opções justas que no fundo estaria reduzindo a tarifa, como também isenções de impostos para entidades sem fins lucrativos, como já existe no Rio de janeiro de ICMS para as Igrejas. Espero ter feito uma grande Contribuição, e coloco-me a disposição de outras ideias para o engrandecimento de nossa economia, uma vez que as empresas estão se retirando do País, e as que estão ficando, estão reduzindo os investimento, e todos nós perdemos com isso. Um grande Abraço e Sorte para todos nós.

CELG Não Considerada

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Dentre os questionamentos encaminhados à ANEEL pelas distribuidoras, fora argüida a exigência de certificação como Posto de Ensaio Autorizado - PEA para a distribuidora que pretendesse realizar a avaliação técnica do medidor de energia elétrica nos casos de deficiência na medição ou de procedimentos irregulares, conforme faculta o § 8o do art. 115 e o § 6o do art. 129, e a aferição do equipamento em laboratório, segundo dispõe o § 7o do art. 137, todos colacionados a seguir: “Art. 115. ....................................................... ... § 8o No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada.” “Art. 129. .............................................. ... § 6o O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o.”

Assunto tratado é estranho ao tema iluminação pública.

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“Art. 137................................................... ... § 7o A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada.” Atualmente, está em consulta pública uma proposta de alternativa ao PEA , que poderia ser a certificação pela ISO IEC NBR 17025. Gostaríamos de alguma posição acerca deste assunto. Grato.

CEMIG Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2014. .............................................................. V – até 1º de julho de 2014, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.

Esta alteração de data permitirá ao Prefeito que irá iniciar seu mandato em 2013 equacionar as questões técnicas e econômicas para a gestão do sistema de IP. Os 774 municípios da área de concessão da Cemig encontram-se assim classificados, em quantidades de pontos de Iluminação Pública: · 600 municípios até 2.000; · 100 municípios de 2.001 a 5.000; · 36 municípios de 5.001 a 9.999; e · 38 municípios acima de 10.000. Ou seja, a maioria dos municípios de sua área de concessão é de pequeno porte. Como ponto de atenção referente à transferência da gestão do sistema de iluminação pública para os

Parcialmente Aceita Será contemplada a alteração do prazo, porém em data anterior à sugerida.

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municípios, destacam-se alguns riscos, a saber: · Perda do ganho de escala e de escopo; · Perda de qualidade dos materiais e equipamentos prevalecendo o critério de menor preço; · Comprometimento da segurança de terceiros e contratados das prefeituras; · Aumento das perdas comerciais; · Desequilíbrio de fases dos circuitos secundários; · Aumento de custos para os municípios; · Dificuldades orçamentárias para 2013, considerando o início do mandato dos Prefeitos; e · Comprometimento da Segurança Pública; Diante do exposto, a Cemig contribui nesta AP 049/2011 com as seguintes sugestões: · Que seja elaborado um dispositivo legal que dê aos municípios a prerrogativa de escolher a concessionária de energia elétrica como prestadora de serviços de operação e manutenção de IP sem a necessidade de licitação; · Que seja definida uma forma adequada que remunere os serviços de operação e manutenção de IP; · Que se altere a data final da transferência dos ativos para 2014, permitindo ao Prefeito eleito equacionar as questões técnicas e econômicas para a gestão do sistema de IP.

citeluz Resolução Normativa nº , de / /2011 O  DIRETOR‐GERAL  DA  AGÊNCIA  NACIONAL  DE  ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de 

A Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, de 25/08/11, informa em seu item 26, que: 26. Por todo o exposto, depreende-se que a

Aceita

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acordo  com  deliberação  da  Diretoria,  tendo  em  vista  o disposto no  art. 2º da  Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996,  na  Lei  nº  12.212,  de  20  de  janeiro  de  2010,  na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de  setembro de 2010,  o  que  consta  do  Processo  n°  48500.002402/2007‐19, resolve: Art. 1o Alterar a  redação do  caput e do §6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art.  218. Nos  casos  onde  o  sistema  de  iluminação  pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora,  esta  deve  transferir  os  respectivos  ativos  à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL  relatórios de acompanhamento  da  segregação  dos  ativos  do  sistema  de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação;

legislação sobre o sistema de iluminação pública estabelece que os serviços a ele relacionados são de competência do Poder Público Municipal, portanto, a ANEEL cumpre seu papel institucional ao regular a transferência dos ativos desse sistema a quem de direito. No entanto, observada a pequena participação na Consulta Pública nº 002/2009, infere-se que pode ter ocorrido divulgação insuficiente junto às instituições diretamente envolvidas, quais sejam, as prefeituras municipais, sendo que por agora a manutenção do cronograma, conforme estabelecido no art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, pode ser percebida pelas Prefeituras como repentina, causando impacto estrutural e financeiro aos Municípios que não se prepararam adequadamente. (grifamos) Como não é possível assegurar a universalidade da inferência citada na parte grifada desta Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, certamente haverá prefeituras municipais que não tenham percebido como repentino o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa 414/2010, estando, assim, preparadas para receber os ativos de iluminação pública sem nenhum impacto estrutural ou financeiro. Além disso, conforme determina a Carta Magna, é municipal a competência pela prestação dos serviços públicos de interesse local, dentre eles, a iluminação pública, não sendo possível afastar dos municípios a prerrogativa pela assunção do seu parque luminoso.

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IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o A transferência dos ativos de iluminação pública será estabelecida imediatamente e sob prerrogativa municipal, a partir de solicitação formal por parte de município que se declarar apto a assumir o sistema de iluminação pública, mediante comunicação à concessionária e à ANEEL. Art.3o Para atender ao disposto no artigo 2º o cronograma citado no artigo 1º será antecipado em comum acordo, de tal forma que a última etapa (item V) seja realizada até 120 dias contados da data em que a transferência for efetivada. Art. 4o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Assim, para cumprir a Constituição Federal e manter igualdade de tratamento entre as prefeituras que já estão aptas a assumir este serviço e aquelas ainda não preparadas, deve-se permitir a transferência imediata dos ativos para os municípios aptos a assumi-los, focando o cronograma de transferência para aquelas enquadradas na segunda possibilidade. Acrescenta‐se  no  texto  da  futura  Resolução, portanto, os artigos 2º e 3º, descritos ao lado.

Citeluz Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do §6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da

O artigo 21º da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 atesta que “a responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública é de pessoa jurídica de direito público ou por esta delegada mediante concessão ou autorização.“ e seu parágrafo único diz que a “distribuidora pode prestar esses serviços mediante celebração de contrato específico para tal fim, ficando a pessoa jurídica de direito público responsável pelas despesas decorrentes.” Ao pagar pelo sistema de Iluminação Pública o Município consagra-se como proprietário e uma eventual contratação do serviço

Não Considerada Assunto objeto da Audiência Pública 054/2011.

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distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o A transferência dos ativos de iluminação ocorrerá sem ônus aos municípios brasileiros, em qualquer situação de apropriação na contabilidade das distribuidoras.

de manutenção não transfere a propriedade, que requer, inclusive, uma autorização legislativa. Ou seja, quem paga é o dono e manutenção é uma coisa, propriedade é outra. Pelo Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE a distribuidora deve apropriar como Ordem de Serviço os ativos pagos pelo Município e como Obrigações Especiais - Bens a Serviços da Concessão as obras realizadas às suas expensas. A apropriação como Ordem de Imobilização ou mesmo a inclusão de custos para operar e manter o sistema de IP na base de remuneração tarifária oneraria o consumidor final que não pode pagar duas vezes para o mesmo serviço, através da Contribuição de Iluminação Pública e da tarifa de fornecimento. Cabem às distribuidoras a correta apropriação contábil, honrando orientações da ANEEL, e os serviços de iluminação pública são pagos integralmente pelos municípios, mesmo quando a obra é executada pela distribuidora. Não cabe transferir os ativos de IP de forma onerosa aos municípios brasileiros, gerando pagamento em duplicidade. Assim sendo, em qualquer situação de apropriação contábil por parte das distribuidoras, o que deve ser corrigido por ação direta da ANEEL, os ativos de Iluminação Pública devem ser transferidos pelas distribuidoras que ainda não o fizeram (atinge cerca de 1/3 do total de municípios brasileiros) sem ônus para os municípios, como sugere o artigo 2º incluído no texto.

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Art.3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Citeluz Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do § 6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos  ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e

A Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, de 25/08/11, informa em seu item 26, que: 26. Por todo o exposto, depreende-se que a legislação sobre o sistema de iluminação pública estabelece que os serviços a ele relacionados são de competência do Poder Público Municipal, portanto, a ANEEL cumpre seu papel institucional ao regular a transferência dos ativos desse sistema a quem de direito. No entanto, observada a pequena participação na Consulta Pública nº 002/2009, infere-se que pode ter ocorrido divulgação insuficiente junto às instituições diretamente envolvidas, quais sejam, as prefeituras municipais, sendo que por agora a manutenção do cronograma, conforme estabelecido no art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, pode ser percebida pelas Prefeituras como repentina, causando impacto estrutural e financeiro aos Municípios que não se prepararam adequadamente. (grifamos) Como não é possível assegurar a universalidade da inferência citada na parte grifada desta Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, certamente haverá prefeituras municipais que não tenham percebido como repentino o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa 414/2010, estando, assim, preparadas para receber os ativos de iluminação pública sem nenhum impacto estrutural ou financeiro. Desta forma, à luz da coerência e do princípio da

Não Aceita Sugestão já tratada anteriormente. A antecipação do cronograma foi inserida como prerrogativa do Poder Público Municipal, observado o prazo final estabelecido.

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comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o O cronograma colocado no artigo anterior, deverá obedecer aos prazos limites a seguir indicados para os municípios que se declararem aptos a assumir os ativos de iluminação pública. I - até 14 de março de 2011 II - até 14 de setembro de 2011 III - até 14 de dezembro de 2011 IV - até 14 de março de 2012 V - até 14 de setembro de 2012 Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

justeza, para manter um tratamento igualitário a todas as situações possíveis, deve-se preservar o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 a partir de solicitação expressa dos municípios que assim o desejar, por se sentirem aptos a receber a transferência do seu parque luminoso. Acrescenta-se. assim, o artigo 2º descrito ao lado, no texto da futura Resolução.

CNM Revogação A teoria dos poderes implícitos explica que a Constituição Federal, ao outorgar atribuições a determinado órgão, lhe confere, implicitamente, os poderes necessários para a sua execução. No que concerne à Segurança Pública (art. 144, CF) foi ela atribuída ordinariamente aos Estados-membros, tanto que, têm eles a incumbência de organizar e manter as polícias militares e civis.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a

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Nesse sentido – a CNM entende que a iluminação pública é meio indispensável para a prestação do serviço público de segurança. Questiona-se o enquadramento de tal serviço como de interesse local puro e simples. Por outro lado, se avaliarmos o que está expresso no art. 30 da Constituição Federal, teremos muito claro que o oferecimento dos serviços de competência do município, se assim entendêssemos a iluminação pública, não pressupõe a obrigação de ser o ente proprietário dos ativos visto que estes serviços como a própria Constituição determina poderão ser  prestados mediante concessão ou permissão, logo, o atendimento da obrigação não depende em nenhum momento da propriedade dos ativos. No que trata da concessão ou permissão, o Município torna-se impotente para exercer o poder de conceder ou permitir, diante do fato de que as distribuidoras de energia elétrica atendem regiões certas do país, não possibilitando o exercício dessa faculdade por parte dos entes locais. No mínimo se trata de um tema que merece profunda discussão e reflexão. E em sendo assim entendemos inoportuna a transferência pura e simples dos ativos de iluminação aos Municípios sem uma maior discussão com a sociedade. E o fórum adequado para essa maturação é o Congresso Nacional. Nem se diga que a CIP seria um fator autorizador da transferência. A realidade da CIP no Brasil é muito dispare, afinal em pesquisa realizada pela

esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. A concessão ou autorização a que o Poder Público Municipal pode fazer é sobre o serviço de interesse local, no caso a iluminação pública, que não se confunde com os serviços de geração, transmissão e distribuição de energia. Ademais, não há como diferenciar ou separar o serviço de iluminação pública dos ativos que lhe compõe, são inerentes.

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CNM com 3.401 Municípios constatou-se que a grande maioria dos Municípios que possuem a contribuição são os de médio e grande porte (com mais de 20.000 habitantes). Já nos pequenos (com até 20.000 habitantes), esse percentual cai. É importante ressaltar que os Municípios pequenos são os que mais necessitam de tal arrecadação, já que têm uma menor receita e devem arcar com o alto custo de manutenção da rede de iluminação pública. Ademais, grande parte dos Municípios que cobram a CIP concedem alguma forma de isenção ou desconto para a população de baixa renda e consumidor de área rural. Destaca-se que a instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local. Assim, não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. Cita-se ainda que tal transferência deveria ter sido estabelecida por lei e não por Resolução Normativa uma vez que a transferência trará modificações no mundo jurídico.

CNM §7º As distribuidoras devem repassar os ativos de iluminação pública em perfeitas condições de uso (AC)

No caso da não revogação do art. 218, é necessário que as distribuidoras sejam

Não Aceita O assunto foi discutido na AP

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compelidas a repassar um sistema revitalizado. Grande parte das redes, repassadas às distribuidoras quando da privatização, estão usadas à exaustão, transformadas em sucatas. Efetivando-se a transferência das redes que no mínimo, os materiais tenham prazo de validade equivalente a 50% de sua utilização, pois não pode o consumidor arcar com o ônus de uma reposição maciça dos materiais. É inaceitável que as distribuidoras repassem aos Municípios um sistema que esteja em péssimas condições de uso. Na transferência dos ativos é indispensável que as distribuidoras sejam por algum mecanismo, obrigadas a repassar materiais com vida útil plena. Sugere-se uma vistoria técnica antes da transferência.

54/2011

CNM §8º Fica facultado ao Ente Público Município a opção por receber ou não os ativos de iluminação pública e administrar sua manutenção (AC)

A realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possue estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

CNM Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço - AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à

É de se ressaltar que o prazo final para a transferência dos ativos de iluminação pública para os Municípios – setembro de 2012 – é

Parcialmente Aceita O prazo final para transferência dos ativos foi

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pessoa jurídica de direito público competente no prazo máximo de 60 (sessenta) meses, contados da data da publicação desta Resolução.

exíguo, afinal ao arcar imediatamente com essa responsabilidade, o Poder Público Municipal terá que instituir ou aumentar o valor da CIP com vistas a dar suporte ao pagamento da nova despesa. Tal procedimento não é viável aos Municípios, tendo em vista que em 2012 é um ano de eleições municipais. Há ainda que levar-se em conta que a Lei Complementar nº 101/2000, estabelece o cumprimento de um rito para a geração de despesa obrigatória de caráter continuado (arts. 16 e 17) que entre outras práticas obriga: apresentação da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; apresentação das premissas e metodologia de cálculo utilizadas para realizar a estimativa do impacto; demonstrativo de que a despesa criada não afetará as metas de resultados fiscais do Ente e que seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, serão compensados pelo aumento permanente da receita ou  pela redução permanente da despesa; assegurar que a despesa criada não será executada antes da implementação de medidas de compensação como o aumento da receita ou a diminuição da

alterado para 31 de janeiro de 2014.

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despesa. Portanto, o Ente precisará prever nas suas peças de planejamento PPA (4 em 4 anos), LDO e LOA as ações e geração de receita para arcar com mais esta responsabilidade.

CNM §9º Entende-se por ativos de iluminação pública: (descrição da ANEEL)

É de extrema importância que a ANEEL defina e liste quais são ativos de iluminação pública de forma que os Municípios saibam especificamente o que estarão recebendo e o que deverão manter.

Não Considerada Assunto discutido na AP 054/2011

CNM Art. 72. A distribuidora é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, inclusive quando destinado para iluminação pública, semáforos, iluminação de vias internas de condomínios fechados horizontais, assim como equipamentos de outra natureza instalados em via pública, exceto quando o fornecimento for provisório.

É imprescindível que as distribuidoras sejam obrigadas a instalar equipamentos de medição inclusive quando o fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos e equipamento de outra natureza instalados em via pública. A Resolução Normativa nº. 414/2010 determina no art. 22 que a instalação só deverá ser feita se houver conveniência técnica ou pedido do poder público. Poucos Municípios se valem deste dispositivo. Certamente a sua aplicação tornaria mais justo e real o valor cobrado pela energia, possibilitando o acompanhamento do que está sendo consumido e consequentemente do que está sendo pago.

Não Aceita Assunto alheio a essa Audiência Pública e já regulamentado por meio da Res. Normativa 414/10.

PREFEITURA MUNICIPAL  DE ARENAPOLIS  – MT‐  FARID TENORIO SANTOS

O  Município  de  ARENÁPOLIS  MT  solicita  a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº.  414/2010,  porque  não  há  embasamento legal  para  o  repasse  desse  encargo  aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os  serviços de interesse  local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de

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pública,  responsabilidade  dos  Estados.  A instituição  da  CIP  é  uma  faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.

contribuição para custeio do referido serviço.

Cabeceira Grande -MG - Antônio Nazaré  Santana Melo

Mensagem: Meu município recém emancipado possui 2 núcleos urbanos de igual porte. Nossa estrutura administrativa é diminuta; Os núcleos não  tem  engenheiro  ou  eletricista  residentes. Não  temos  capacidade para projetar, planejar ou  executar  os  serviços  diretamente.  Na extensa  região  geográfica  em  que  estamos localizados  (noroeste  mineiro),  existe  apenas uma  empresa  especializada  que  presta  esses serviços de manutenção da  iluminação pública para a Concessionária. Outras empresas estão localizadas há mais de 150 quilometros, o que nos  faz  inferir  que  os  custos  para  assumir  o serviços  e  sua  modernização  imediata  serão proibitivos para as receitas municipais.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Pombal – PB Allison Haley dos Santos

Apoio a sugestão 3, pois se amolda perfeitamente a realidade. Não podendo um Município aceitar a imposição de uma medida tão prejudicial a maioria dos municípios que não tem condições técnicas de assumir tal encargo.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Salgueiro – PE – O municipio Salgueiro, solicita a revogação do art. Não Aceita

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Marcones  Liborio de Sa

218, da resolução 414/2010. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Riacho das Almas - PE - EDNILSON DA SILVA CARDOSO

REALIDADE É QUE A MAIORIA DOS MUNICIPITÊM CONDIÇÕES FINANCEIRAS DE ARCAR COESTA DESPESA SEM COMPROMETER: EDUSAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E INFRA-ESTRUTQUAIS OS MUNICIPIOS JÁ LEVAM SOBRESPONSABILIDADES COM MUITAS DIFICULDLIMITAÇÕES FINANCEIRAS.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Campo Grande – MS ‐ Rosana 

Santos

O Município de XXXXXX solicita que, caso o Município de fato receba os ativos de iluminação pública que as distribuidoras se comprometam a repassar um sistema revitalizado, porque as atuais redes, repassadas às distribuidoras quando da privatização, estão usadas à exaustão, transformadas em sucatas. Efetivando-se a transferência das redes que no mínimo, os materiais tenham prazo de validade equivalente a 50% de sua utilização, pois não pode o consumidor arcar com o ônus de uma reposição

Não Aceita Assunto a ser tratado no âmbito da audiência púbilca 054/2011

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maciça dos materiais. Cravolândia  –  BA ‐ PAULO ARGOLO 

ISSO É UM DESRESPEITO A AUTONOMIA DO MUNICIPIO. JÁ NÃO BASTA A AMNUTENÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA QUE NOS JÁ ARCAMOS COM ESSA DESPESA ??? E AGORA VEM MAIS ESSA. A POPULAÇÃO É MUITO CARENTE. A PREFEITURA É A MAIOR GERADORA DE EMPREGO.POR ISSO NUNCA COBRAMOS A TIP... MAS AGORA VEM A ANEEL EMPURANDO ESSA GOELA ABAIXO DO NOSSO POVO ??? REPUDIAMOS MAIS ESSE ENCARGO INCONSTITUCIONAL PARA O NOSOS MUNICPIO.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Itaú  de  Minas  –MG  ‐  Jorge Lopes de Morais 

O Município  de  Itaú  de Minas  ‐ MG.solicita  a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº.  414/2010,  porque  não  há  embasamento legal  para  o  repasse  desse  encargo  aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os  serviços de interesse  local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública,  responsabilidade  dos  Estados.  A instituição  da  CIP  é  uma  faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Jandira – SP - Antonio Aparecido Pereira

Prezada  Diretoria  da  ANEEL  Bom  dia  O Município  de  Jandira,  solicita  a  revogação  do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e,

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Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação  do  Ente  local.  Sem  mais  Antonio Aparecido  Pereira  Gerente  PMJ‐0CEE‐Orientação ao Cliente Energia Eletrica

em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

São Tiago – MG ‐ Denilson Silva Reis

Somente no Brasil uma "agencia" mostra obter poderes para  impôr despesas e  serviços a um "ente  federado". Que  absurdo!!!  É  lógico que os  técnicos  de  uma  agência  não  podem compreender  quais  são  as  limitações  e verdadeiras funções de um pequeno município brasileiro. Não  desejo  somente  alegar  sob  os aspectos  da  ilegalidade  e  imoralidade,  mas principalmente  do  desrrespeito,  das  relações entre  os  entes  da  federação  brasileira,  hoje inteiramente  deterioradas.  Com  razão  disse  o Senador  Aécio  Neves,  "o  Brasil  precisa urgentemente  de  refundar  a  sua  federação". Não  possuimos  estrutura  adequada, conhecimento  tecnico  e  capacidade  para suportar tal responsabilidade, ora  imposta por orgãos do G.FED

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Catu – BA ‐ ADILSON MOTA DE ARAÚJO

O Município de Catu solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de

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impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.

competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Vargem Bonita – MG - Belchior dos 

Reis Farua

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Dores de Guanhães – MG ‐ JOAO EBER BARRETO NOMAN

Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do

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pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública

referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Ibicaraí – BA ‐ LENILDO ALVES SANTANA

Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Lacerdópolis – SC ‐ Euclides Miazzi

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  relidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possue  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  efeciente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizdo  pelas  distribuidoras  que  possuem 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública.

O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Altônia – PR ‐ ADÃO DOS SANTOS 

MAIS  UMA  CONTA  PARA  O  NOSSO  POVO PAGAR, E O ESTADO FICA COM QUE, POIS ESTA TRANSFERINDO TODAS AS RESPONSABILIDADE PARA  OS  MUNICIPIOS,  VAI  TRANSFERIR  OS RECURSOS  TAMBEM,  PARA  MANTER  MAIS ESSA  MANUTENÇÃO,  NÃO  PODEMOS CONCORDAR, O QUE PRECISA E ACABAR COM ESSA  CORRUPÇÃO AI  SOBRA  RECURSOS  PARA O GOVERNO FAZER O QUE DEVE.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Cruzeiro do Oeste – PR ‐ Geremias

sou contra a cobrança da iluminação publica. Não Aceita A cobrança para o custeio dos serviços de iluminação pública é uma faculdade atribuída ao Poder Público Municipal pela Constituição Federal.

Santa  Cruz  das Palmeiras  –  SP  ‐ Rita  de  Cássia Peres  Teixeira Zanata 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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obrigação do Ente local. São  José  do Alegre  –  MG  ‐ MARCELO CARVALHO 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Santa  Cruz  do Arari – PA 

O  nosso municipio  é  o menor  do  estado  do Pará  não  tem  receita  propria  e  se  isso  vier  a acontecer  seremos  obrigados  a  entregar  a chave  da  prefeitura  pra  quem  não  conhece  a realidade  da  maioria  dos  municipios  do Brasil.Por  isso pedimos a  revogação do  (artigo 218 da Resolução 414/2010) 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Irecê – BA  ‐  JOSÉ MARCELINO  DA SILVA 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de

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iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Itaberaba  –  BA  ‐Ricardo Pimentel 

Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Baião  –  PA  ‐Nilton  Lopes  de Farias 

Por  é  ilegal  e  imoral  empurrar  mais  esse encargo aos já penalizados municipio 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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Ibipeba – BA ‐ Nei Amorim de Sousa 

A  cidade  de  Ibipeba  ‐ BA  é  contra  a transferência dos ativos da  iluminação pública (art. 218 da Resolução nº 414/2010). 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Pote  –  MG  ‐Gildésio  sampaio de oliveira 

Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local. Esta aqui um manifesto de um sofredor e que luta pelo os direitos de seu povo sofredor.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Alto  Alegre  do Pindaré  –  MA  ‐ Gildasio  Dantas de Moura 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de

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conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública 

competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Santa Cruz do Rio Pardo  –  SP  ‐ Maura  Soares Romualdo Macieirinha 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Inhapim  MG  ‐Grimaldo  de Oliveira Bicalho 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a

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forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Cipotânea – MG  ‐LUIZ  MOREIRA PEDROSA 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Japorã‐    MS  ‐  PREFEITURA MUNICIPAL  DE JAPORà

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma eficiente a manutenção da rede de  iluminação 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do

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pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi  predominantemente  realizado  pelas distribuidoras  que  possuem  equipamentos  e funcionários  treinados. Diante  desta  situação, o mais  coerente é  conceder  aos Municípios  a opção  por  receber  o  sistema  de  iluminação pública. 

referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

São  Sebastião  do Anta  –  MG  ‐William Brito 

Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Axixá  –  MA  ‐MARIA  ROZARIO DE  FATIMA OLIVEIRA SILVA 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010,por não haver embasamento  legal para o  repasse desse  encargo  aos  Municípios.A  constituição impõe  a  obrigação  do  Município  prestar  os serviços  de  interesse  local.Todavia,a iluminação  pública  é  de  responsabilidade  dos Estados. A  instituição da CIP é uma  faculdade constitucional  e  não  uma  obrigação  do  Ente local.Bem  como  a maioria  dos Municípios,são de  pequeno  porte,e  não  possuem 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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estrutura,conhecimento  técnico  e  capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação pública.Somado a este tem‐se uma população  de  baixa  renda  que  vive  de programas sociais. 

Ubarana  –  SP  ‐MÁRIO SÉRGIO 

Nosso Município  solicita  a  revogação do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Viçosa do Ceará –CE  ‐    JOSE NIVALDO SOARES 

Será  extremamente  oneroso  aos  pequenos munícípios a execução prevista no art. 281 da Resolução  414/2010.  Receber  patromônio sucateado,  desde  a  rede  elétrica,  luminárias ineficientes,  falta  de  pessoal  qualificado, equipamentos,  além  do  risco  de  acidentes. Somos  favoráveis  a munutenção  dos  serviços pelas Concessionárias que  já são remuneradas para tal fim 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora

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para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Pedro  da Silva Brito 

A  manutenção  deverá  permanecer  com  a Distribuidora,  pelo  conhecimento  técnico, acervo material e humano. Na impossibilidade, que  seja modernizado,  tornando  eficientes  os sistemas municipais e a concessão de recursos financeiros  às  municipalidades,  pelo MME/CIDADES  para  custear  a  capacitação  e aquisição  de  equipamentos  para  essa finalidade.  A  eficientização  dos  sistemas  de iluminação pública  implicará em  economia de energia,  portanto,  importante  para ELETROBRÁS. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Utinga  –  BA  ‐joyuson  vieira santos 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Morro  Agudo  –SP  ‐    Mário  Luiz Brunhara 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de

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conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Riachão  do Dantas  –  SE  ‐  VALMIR ALVES DE OLIVEIRA JUNIOR 

DESSA MANEIRA OS MUNICIPIOS VAO ACABAR QUEBRANDO,  TODA  NOVIDADE  SEMPRE QUEBRA NAS COSTAS DOS MUNICIPIOS. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

São José da Barra –  MG  ‐    Carlos Luciano Bazaga 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal

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desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Suzanápolis – SP ‐  ANTÔNIO ALCINO VIDOTTI 

Contra esta  imposição, das quais, o Município que  administro  não  tem  condições  técnicas  e muito menos financeiras de assumir este ônus. Aliás,  inexiste  previsão  legal  para  tanto,  e existe  a  afronta  ao  art.  30,  I,  CF,  que  dispõe sobre  a  autonomia  dos Municípios  de  legislar sobre matéria de  interesse  local. É preemente que esta imposição "guela abaixo" viola o texto constitucional, e não mediremos esforços para fazer valer os nossos direitos. Atenciosamente. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Estrela  Dalva  –MG ‐ Hasenclever Peres Valladao 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Taiobeiras – MG ‐DAYANA CAMPOS MADUREIRA PENA 

Nosso  Município  está  incluindo  nos  de pequeno  porte  do  Estado  de  Minas  Gerais, sendo assim, como é de conhecimento público, depende  praticamente  no  todo  do  fundo  de participação dos municípios. Sendo assim, não haveria  verba  suficiente  para  que  a 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e,

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manutenção  da  vias  de  iluminação  fosse satisfatória.  Sendo  de  extrema  importância para  a  segurança  pública  esse  serviço,  isso colocaria em risco toda a população. Ademais, não  se pode dizer que, hoje,  com os  recursos advindos  de  todo  Estado  esteja  este  serviço satisfatório,  imagine  quando  repassado  para um município com 20.000, 30.000 habitantes! 

em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Volta  Grande  –MG  ‐    ARI PEREIRA CAMPANATI 

Nosso  município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente Local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

São  Marcos  ‐  RSJosé Juarez Vanin 

Os  Municipios  Brasileiros  necessitam  da definição  e  uma  maior  distribuição  dos Royaltes do petróleo e a aprovação da EC‐29  ‐ PLP  306/2008,  atualmente  nao  temos  as mínimas  condições  de  suportar  mais  este encargo. Atualmente as despesas com a Saude e Segurança estão corroendo grande parte das nossas Receitas. 

Não Aceita Assunto alheio a atual Audiência Pública. No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios.

Itapeva  –  SP  ‐JOSE  CARLOS VASCONCELOS 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a

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repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Vargem Alta – ES ‐  Henrique Valentim  Martins da Silva 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Morro  Reuter  –RS ‐ Afonso Carlos Bastian 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de 

Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal

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forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Lapa – PR -Flávio Wolf

Nosso  Município  solicita que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípiosa  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Santa  Quitéria  –CE  ‐  CÍCERO MENDONÇA CAVALCANTE 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de

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CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

contribuição para custeio do referido serviço.

São  Félix  do Araguaia  –  MT  ‐ Otaviano Gomes 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Parnamirim  –  PE  FERDINANDO LIMA  DE CARVALHO 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora

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Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

para prestação dos serviços de iluminação pública.

Triunfo  –  PE  ‐JEAN  FRANCISCO RODRIGUES  DOS SANTOS 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Baixa  Grande  –BA ‐ GILVAN RIOS DA SILVA 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Serra da Saudade –  MG  ‐  neusa 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, 

Não Aceita A Constituição Federal

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maria ribeiro  porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Santa  Terezinha do  Tocantins  –  TO  ‐  Kleibson Belarmino  de Souza 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Tramandaí  –  RS  ‐Osmani  da  Silva Barbosa 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, 

Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a

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responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Junqueirópolis  –SP  ‐  osmar pinatto 

solicitamos  a  revogagação  do  artigo  218  da resolução normativa 414/2010. a instituição da CIP é uma faculdade constitucional e nao uma obrigação 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Rubim  –  MG  ‐Ademilton Almeida Ferreira 

Acho  a  maior  espoliação  que  acontece  no planeta.  Concessionária  usar  um  bem  da natureza(que pertence a todos) pra vender por preço espoliante para o próprio povo. 

Não Considerada Vide Constituição Federal

Rugles Rissatto Prefeitura Municipal  de David  Canabarro RS 

E cade a SUL na sessões de audiências públicas presenciais???? Temos muito a discutir. 

Não Aceita Nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e em mais de 50% do Paraná os ativos de iluminação pública já são de propriedade dos municípios.

OSVALDO  FILHO Alagoa ‐ MG 

Acuso  o  recebimento  do  Ofício  337/2011‐SRI/ANEEL  e  dou  minhas  sugestões:  ‐  Em Alagoa,  sul  de  Minas,  a  cidade  cresceu  e  a 

Não Considerada Assunto alheio ao da presente

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energia elétrica enfraqueceu. A tensão nominal fornecida  pela  CEMIG  é  abaixo  do  mínimo permitido.  Falo  isso  pois  pude  comprovar  em minha  própria  residência,  liguei  no  116,  eles vieram e instalaramm um aparelho para medir, ficou ligado 7 dias ininterruptos e depois recebi um  ofício  da  Regional  de  Lavras  dizendo  que realmente  a CEMIG estava  fornecendo  abaixo do permitido. Ou  seja: estamos pagando uma energia 110v ou 220v e não estamos usando o que pagamos. ‐ Outrossim, deve ser regulado o período  de  cobrança.  Tem mês  que  a  CEMIG fatura 31 dias, outro mês 30 dias, outro mês 29 dias.  Isso nos prejudica, pois quando fatura 29 dias tem clientes que ficam abaixo dos 80kw e livra‐se  do  ICMS.  Quando  faturam  31  dias, ultrapassam  os  80  e  pagam  mais  caro, abrangendo  o  ICMS.  ‐  A  Prefeitura  não  tem condições  para  arcar  com  mais  despesas,  os ativos da concessonária. ‐ Seria muito bom que cada  cidade  tivesse  um  escritório  de atendimento  da  concessonária.  Aqui  em Alagoa tinha um e resolvia todos os problemas. Depois  ele  foi  transferido  para  Aiuruoca  e  lá está até hoje. Alagoa tem apenas CEMIG FÁCIL, que  recebe  conta  de  luz,  mas  isso  não  é  o suficiente para atender os clientes. Sem contar que quando acaba a energia a equipe tem que vir de Aiuruoca, antes o carro e o funcionário já estavam em Alagoa e o atendimento era mais rápido,  reestabelecendo  a  energia  com  mais agilidade; ‐ Abaixo um forum sobre  iluminação 

Audiência Pública.

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publica que ocorrerá em BH.Lagoa  dos  Três Cantos  –  RS  ‐ Ernor Weber 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Belo  Horizonte  –MG  ‐  Angelica Ferreti  Entidade: Associação Mineira  de Municípios 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Riacho  de Santana  –  BA  ‐ Tito  Eugenio 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a

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Cardoso  de Castro 

repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Arroio do Padre –RS  ‐  Edegar Henke 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Ribeirão  Pires  –SP ‐ Antonio Volpi 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a

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forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Prados    ‐  MG  ‐José  Diniz  da Cunha 

Boa tarde!! Minha cidade tem 8400 habitantes, uma  área  de  245Km²,  a  implantação  dessa resolução vem  totalmente em desacordo  com nossas  possibillidades  de  gerir  os  serviços  de iluminação  pública.  Temos  capacidade  de investir  em  nossa  cidade  apenas  30  mil reais/ano em espansão de rede, contratando a empreiteira que não cobra projetos, serviços e nem  substituição  dos  equipamentos,  ficando por sua responsabilidade a manutenção. Se os munípios tiverem que arcar com a manutenção do  serviço de  iluminação pública  será  a unica coisa  que  teremos  possibilidade  de  executar, não  sendo  poss´vel  mais  fazermos investimentos. Neste giro gostaria de pedir que fosse  repensado  este  artigo  218,  pois  estão tirando  das mãos  de  empresas  especializadas para  colocoar  os  municípios  que  não  têm capacidade técnica e nem recursos  financeiros para tal.Principalmente muniípios pequenos. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Franca    ‐  SP  ‐EDUARDO ANTONIETE CAMPANARO  

Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, faculta-se a transferência dos respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente, mediante

HÁ  CONTRATOS  DE  CONCESSÃO,  COMO  POR EXEMPLO  DA  CPFL,  QUE  IMPÕEM  À CONCESSIONÁRIA  A  OBRIGAÇÃO  DE  PRESTAR O SERVIÇO DE  ILUMINAÇÃO PÚBLICA E FAZER 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos

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opção desta a ser feita a qualquer tempo. ........................................................... § 6º. Caso haja interesse da pessoa de direito público interno em receber o ativo imobilizado especificado no caput, a distribuidora encaminhará à ANEEL, no prazo de 01 (um) ano após a opção, relatórios quanto à segregação dos ativos do sistema de iluminação pública, contendo: I – elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II –comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III -relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV - relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.

SUA MANUTENÇÃO. de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. Conforme Parecer nº 105/2008-PF/ANEEL as cláusulas regulamentares dos contratos de concessão podem ser modificadas unilateralmente pelo ente regulador. O que não é possível quando se tratar das cláusulas econômico-financeiras.

Ibiquera  Comunicio  o  recebimento  do  Oficio  Circular 337/2011  ‐  SRI/ANEEL  que  versa  sobre  a realização de Audiencia Pública n.  049/2011  ‐ Resolução  414.  Sugiro  que  antes  possa  ser verificado se os municipios, principalmente de menor  população  e  tamanho  podem  receber 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e,

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estes  ativos.  Proponho  um  estudo  nos municipios de até 50 mil abitantes. 

em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  FRANCILENE LIMA ALVES 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Viçosa do Ceará –CE‐  FRANCISCA CARLA CARVALHO BATISTA 

Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

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Viçosa do Ceará –CE  ‐  CRISLEY GOMES VASCONCELOS 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  JOÃO BATISTA  DE MORAIS SILVA 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Francisco Daniel de Oliveira 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos

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regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Teixeirópolis – RO ‐  ANTONIO ZOTESSO 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. AT. ANTONIO ZOTESSO 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE ‐ Antonio Jose 

é um aboso as taxas de iluminação publica. Não Aceita O assunto não é objeto da presente Audiência Pública.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Maria  da Silva Fontenele 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de

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Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  MAria Antonia Rodrigues 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE ‐ Marcos Cesar Alves de Sousa 

Nosso Município solicita que, caso o Município de fato receba os ativos de iluminação pública que as distribuidoras se comprometam a repassar um sistema revitalizado, porque as atuais redes, repassadas às distribuidoras quando da privatização, estão usadas à exaustão, transformadas em sucatas. Efetivando-se a transferência das redes que no mínimo, os

Não Aceita Vide Audiência Pública 054/2011.

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materiais tenham prazo de validade equivalente a 50% de sua utilização, pois não pode o consumidor arcar com o ônus de uma reposição maciça dos materiais.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Neurimar Siqueira da Silva 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Carlos Alberto da Silva 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal

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desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Herculano José Davi da Silva Filho 

Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art. 218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Elton Rodrigues Passos 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará – Nosso Município  solicita  a  revogação  do  art.  Não Aceita

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CE  ‐    Francisco das  Chagas  de Sousa 

218  da  Resolução  Normativa  nº.  414/2010, porque  não  há  embasamento  legal  para  o repasse  desse  encargo  aos Municípios,  pois  a regra  constitucional  impõe  a  obrigação  do Município  prestar  os  serviços  de  interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública  que  está  afeito  à  segurança  pública, responsabilidade dos Estados. A  instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação,  logo, não pode ser entendida como pressuposto  de  que  a  iluminação  pública  é obrigação do Ente local. 

A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Luciana Cardoso 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE ‐  JOÃO VIEIRA NETO 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de

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conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE  ‐ Maria  Dalva BArros de Lima 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Viçosa do Ceará –CE  ‐  maria  do socorro aragão da cunha 

quero aderir a este manifesto Não Considerada

Viçosa do Ceará –CE  ‐  Cicero  do Nascimento 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a

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Pinheiro  mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Madalena  –  CE  ‐ricardo 

Nosso  Município  solicita  que  seja  um  ato discricionário  do Município  receber  os  ativos de  iluminação  pública,  porque  a  realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno  porte,  não  possui  estrutura, conhecimento  técnico  e  capacidade  para suportar  tal  responsabilidade  e  efetuar  de forma  eficiente  a  manutenção  da  rede  de iluminação  pública.  Por  esta  razão  é  que  o serviço  sempre  foi  predominantemente realizado  pelas  distribuidoras  que  possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios  a  opção  por  receber  o  sistema  de iluminação pública. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

Extrema  –  MG  –Odair Picciolli 

1 - Devolver às empresas concessionárias a responsabilidade e dar um prazo para que o município possa se adaptar às novas obrigações. 2 - Criar uma condição de financiamento

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de

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para que o município possa adquirir veículos e equipamentos necessários. 3 - Condicionar a passagem da responsabilidade da concessionária para a prefeitura a uma revisão e reparos de todas as instalações. No caso de nossa cidade, a empresa Bragantina (Rede) fazia este trabalho com diversas viaturas e funcionários técnicos. Recebemos a cidade toda para cuidar sem que tenhamos um veículo adaptado para este tipo de trabalho e técnicos treinados. Além disto, as instalações estão todas em mal estado de conservação, o que eleva o tempo de trabalho e os custos para reparo.

competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Jussiape  –  BA  ‐Robson Alencar 

O  Município  de  Jussiape  (um  dos  54  da Chapada  Diamantina  ‐  Bahia)  possui  uma população  de  8.031  habitantes  segundo  o IBGE.  Sua  renda  per‐capita  é muito  baixa  e  a população  não  aceita  pagar  pela  iluminação pública. O  ex‐prefeito  tentou  aprovar  uma  lei na Câmara de Vereadores e ela  foi  reprovada pelos 9. Além disso, o Município  sobrevive da ajuda financeira do Estado e não  tem  renda própria para  custear  esta  despesa.  Hoje  já  pagamos mensalmente  (média)  de  R$  15.000,00  pela iluminação  pública  à  COELBA,  operadora  da Bahia  com  recursos  do  ICMS  repassados  pelo Estado, ou seja, dinheiro que deveria ser usado na  administração  e  somos  obrigados  a  pagar pelos  serviços  à  operadora  de  energia.  Não temos  um  setor  para  cuidar  somente  deste 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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assunto;  temos  que  ser  multifuncionais  para que  atendamos  as  necessidades  locais.  Para atender a uma área de 562 km2 com a sede, 1 Distrito  e mais  72  Povoados,  só  dispomos  de um técnico eletricista residencial com algumas ferramentas  e  uma  escada  para  realizar  a manutenção  da  rede  elétrica.  Também  não dispomos  de  recursos  para  adquirir  novos equipamentos porque ao assumir a gestão em 27/08/2010  encontramos  a  Prefeitura totalmente  endividada.  Diante  do  exposto, sugerimos  que:  1  ‐  Seja  criada  uma  comissão de  âmbito  estadual  para  analisar  se  cada Município  individualmente  haveria possibilidade técnica e financeira para assumir tal  responsabilidade; 2  ‐ Criar meios para que seja disponibilizado uma parcela do orçamento para pagar pela iluminação pública. 

Bady  Bassitt  –  SP ‐ Edmur Pradela 

A Prefeitura Municipal de Bady Bassitt, Estado de São Paulo, é contra a tranferência de ativos de iluminação pública para os Municípios. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Santa Cruz do Rio Pardo  –  SP  ‐ Ricardo  Moral Lopes 

O  problema  enfrentado  por  nosso  município em relação ao artigo 218 da resolução 414, foi que  ao  absorvermos  o  parque  de  Iluminação Pública,  o  qual  se  encontra  velho  e 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos

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desatualizado,  pois  é  composto  de  luminárias curtas  com  lâmpadas  de  80W  vapor  de mercúrio, as quais estão deixando a desejar no quesito  luminosidade,  estaremos  também absorvendo as manutenções das mesmas, que hoje é realizada pela concessionária sem custo para  a  Prefeitura.  Não  dispomos  de  equipe treinada  ,  ferramentas  e  veículos  necessários para  a  execução  dos  trabalhos.  Mesmo contando  com  a  queda da  tarifa de B4b  para B4a,  a  diferença  não  é  suficiente  para compensar  os  gastos  que  teremos  para absorver  essa  obrigação.  Dentro  do  exposto deixo algumas sugestões: a) A Prefeitura assumi o parque de  iluminação e  conseqüentemente  sua  manutenção,  em troca  da  isenção  total  do  pagamento  pelo consumo da energia elétrica, em nossa cidade me  torno  de  R$  70.000,00  mensais,  pois lembrando bem  é  uma questão  de  segurança pública a iluminação pública. b)  Deixar  a  critério  dos  municípios  absorver esses  serviços  ou  não,  lembrando  que  nem todos os municípios  tem a CIP, e esta por sua vez  é  sempre  questionada  judicialmente obtendo  julgamentos  divergentes  entre  eles, trazendo  assim  insegurança  ao  administrador público. Espero ter ajudado de alguma forma e gostaria de  participar  das  sessões  presenciais  em  São Paulo. 

de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

Marcos  Roberto  Eu,  Marcos  Roberto  Casquel  Monti,  RG  Não Aceita

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Casquel Monti  17.079.423‐4,  CPF  043.369.868‐35,  Presidente da  Associação  Paulista  de Municípios  ‐  APM, com  sede  na  Rua  Major  Sertório,  128,  9º Andar, São Paulo, Capital, CEP 01222‐000, vem respeitosamente  apresentar  uma  sugestão para  contribuir  com a nova audiência pública, que  trata  do  artigo  218,  da  Resolução  nº 414/2010. Após ouvir os  anseios dos municípios paulista apresentamos a seguinte sugestão: "TORNAR  FACULTATIVO  AOS  MUNICÍPIOS  A ASSUNÇÃO  DOS  IP's  DE  ILUMINAÇÃO PÚBLICA." 

A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

ROSEMEIRE MARIA  GUIDOTTI SCHOLL 

Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data da publicação desta Resolução. (...) § 7º - A obrigatoriedade de transferência dos respectivos ativos deverá ser realizada somente para os municípios com mais de 50.000 (cinquenta) mil habitantes.

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. A CF não diferencia os municípios que são responsáveis pelos serviços de interesse local.

Leonildo  Peixoto Farias 

Senhor Diretor, Com nossos cordiais cumprimentos e tendo em vista que não participamos da audiência presencial da Agência Nacional de Energia 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos

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Elétrica – ANEEL, que aconteceu em Recife no dia 04 de Nov/2011, vimos por meio deste, conclamar nossa participação no manifesto da Associação dos Municípios do Estado do Ceará – APRECE e da Confederação Nacional dos Municípios – CNM, no sentido de defender a proposta das referidas entidades, para que se revogue o artigo 218 da Resolução nº 414/2010 e a alteração do ARTIGO 21 dessa normativa, visto que responsabiliza o Município pelos serviços de elaboração de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação.  E na impossibilidade de se revogar o artigo 218, que seja facultado ao Poder Público Municipal receber os ativos de iluminação pública; que seja previsto que as distribuidoras repassem os ativos em perfeitas condições de uso; que se dê a ampliação do prazo de transferência para 2014 (período em que ocorrerá a próxima revisão tarifária), bem como a definição do conceito de que são os ativos de iluminação pública e a retirada das faturas dos Municípios do valor inerente à manutenção de iluminação. Posto que, da forma como impõe referido artigo, poderá causar problemas a nossa administração pública.  Sem  mais  para  o  momento,  agradecemos antecipadamente  e  reiteramos  votos  de elevada estima e apreço. 

de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. As condições de recebimento dos ativos de IP foram assunto da audiência pública 054/2011.

Leda Villaça  boa  tarde! Para Municípios em que o acervo de  Não Aceita

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Iluminação  Pública  é  da  Concessionária,  sugiro alteração  do  valor  da  tarifa  B4b,  visto  sua aplicação exclusiva em situações deste tipo. Não necessáriamente,  deve‐se  devolver  às Prefeituras, que não possuem estrutura  técnica, operacional  e  gerencial,  já  estruturadas  nas Concessionárias. A  razão  do  artigo  218,  parece‐me ser o alto custo de manutenção alegado pelas Concessionárias de Energia Elétrica, então o mais viável seja uma revisão tarifária para o momento atual, adotando‐se preço  justo para a tarifa B4b. Considero  risco  a  situação  proposta  no  artigo acima citado, quando a rede de energia elétrica é a mesma  tanto  para  ligações  diversas  em  baixa tensão  como  para  iluminação  pública,  sem nenhum equipamento de proteção separando os circuitos. 

A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

CPFL Energia  Contribuição á AP049/2011 – Parte II  Com  referência  à  Audiência  Pública  0049/2011, referente às alterações do art. 218 da Resolução Normativa  nº  414/2010,  o  Grupo  CPFL  Energia destaca‐se que a gestão do processo do sistema de  iluminação  pública  envolve  as  seguintes tarefas:   Atendimento;   Operação;   Manutenção;   Expansão;   

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.

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Eficientização;   Faturamento; e   Arrecadação.   Essas  tarefas  possuem  um  elevado  grau  de sinergia  com  os  negócios  pertinentes  à distribuição  de  energia  elétrica  (monopólio natural),  serviço  a  cargo do Grupo CPFL Energia (CPFL  Paulista,  CPFL  Piratininga  e  CPFL  Santa Cruz) em 288 municípios paulistas. O Grupo CPFL Energia entende que a relação existente entre as tarefas  supracitadas  reflete  diretamente  nos custos da Empresa, bem como para o usuário de energia elétrica, afetando a sociedade como um todo.  Portanto,  cabe‐nos  ressaltar  os  possíveis impactos  financeiros  desta  alteração,  quais sejam:  Elevação de custos dos serviços, devido a perdas de escala e de escopo com os demais serviços do negócio distribuição de energia elétrica.  Para que seja mantida a trajetória de perdas não técnicas,  serão  necessários  recursos  adicionais, para suportar a gestão e fiscalização de IP acesa, atualização cadastral de potencia e a extensão de IP à revelia das distribuidoras.  Também gera preocupação a realidade específica do  Grupo  CPFL  Energia  (CPFL  Paulista,  CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz) que possuindo 288 municípios,  que  se  encontram  assim classificados,  em  quantidades  de  pontos  de 

No caso do serviço não ser prestado pela distribuidora, é necessária a assinatura do Acordo Operativo onde constem as normas técnicas e regulamentares para operação do sistema.

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Iluminação Pública:   256 municípios até 10.000 pontos;   32 municípios acima de 10.000 pontos.  Portanto,  89,00%  dos municípios  de  nossa  área de concessão são de pequeno porte, o que gera o receio  de muitos  desses municípios  não  terem condições  de  manter  a  condição  atual  de manutenção  e  operação  dos  ativos,  sem  que ocorra  um  incremento  de  custos  significativos para  a  sociedade  e  prejuízos  para  os  demais envolvidos.  Mesmo os municípios com mais de 10 mil pontos de  IP,  que  representam  11%,  terão  custos operacionais  superiores  a  redução  do  custo  de energia oriundo da diferença entre as tarifas B4b e B4a (10%).  Preocupações  e  Riscos  com  a  transferência  dos ativos para os municípios:   Qualificação  da  mão  de  obra  para  realizar conexão  na  IP  com  a  rede  energizada  da concessionária;   Desbalanceamento das fases, a maioria dos casos os eletricistas das PM desconhecem o assunto;   Planejamento da expansão de rede;   Utilização de veículos impróprios para a natureza da tarefa;   

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Especificação dos equipamentos, prevalecendo o critério  de  menor  custo  em  detrimento  da qualidade;   Não  observância  dos  rígidos  critérios  de treinamentos  descritos  na  NR  10  –  Norma  que define a Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;   Falta  de  informação  sobre  as  alterações  e ampliação do sistema de iluminação pública;   Aumento  do  número  de  acidentes  durante execução de trabalhos com a rede energizada;   Aumento do índice de perdas de energia elétrica.  Diante  do  exposto,  e  considerando  que  a componente  de  energia  da  tarifa  de  IP  possui elevado subsídio, O Grupo CPFL Energia sugere a essa Agência que continue efetuando a regulação do  negócio,  mantendo  os  recursos  para  as atividades  de  Atendimento,  de  Operação,  de Manutenção,  de  Faturamento  e  Arrecadação dentro da B4b.  Essa visão, que  reflete a  situação atual, permite que a grande maioria dos municípios que são de pequeno  porte,  tenha  condições  de  manter  o status atual do seu parque de IP, sem incremento de  custos  para  sua  população,  mantendo  as condições para as distribuidoras de perseguirem as metas de redução de perdas definidas por essa agencia, além de manter as economias de escala 

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e  de  escopo  adquiridos  ao  longo  de  várias décadas na prestação do serviço de IP. Considerações Adicionais:   Eliminar os subsídios entre classes de consumidores devido ao déficit da tarifa B4b, evitando que consumidores de outras classes subsidiem o sistema de IP;   Eliminar situações em que consumidores de um município acabam suportando custo de IP de outros municípios da mesma área de concessão;   Aumentar o controle da concessionária sobre perdas comerciais devidas a gestão inadequada dos ativos de IP pelas Prefeituras ou por terceiros por elas contratados;   Permitir que os municípios e concessionárias possam negociar a melhor opção para cada situação. 

Paulo de Tarso Carvalhaes - Gestor do Departamento de Iluminação Pública Secretaria de Obras Prefeitura de Guarulhos - Frente Nacional de Prefeitos 

Tendo acompanhado a seção de audiência pública realizada pela ANEE, em São Paulo no dia 09 de setembro de 2011, e considerando as manifestações das diversas autoridades municipais, de suas várias associações representativas e o posicionamento e esclarecimentos apresentados pelo Diretor da ANEEL responsável pelo evento, apresentamos aqui indagações e sugestões relativas ao importante tema tratado. 1 – Inconstitucionalidade. A alegação de respaldo constitucional 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. A natureza da coleta de lixo do

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apresentada para justificar a pretendida transferência dos acervos dos respectivos sistemas de iluminação pública aos municípios deve ser melhor avaliada. De fato, por ser de interesse local, a responsabilidade na prestação de serviços de iluminação pública é incumbência do Poder Público Municipal, conforme decorre do Art. 30 da Constituição Brasileira. Os municípios desde sempre, na história da iluminação pública provida ou não por eletricidade ( através queima de óleo e/ou lampião a gaz, antes do advento da eletricidade ), assumiram esta responsabilidade, e sempre custearam estes serviços e, no caso da iluminação por eletricidade, pagam por estes serviços desde sempre, seja através de contratos de adesão ( sob tarifa B4b ) ou específicos ( sob tarifa B4a ) com as concessionárias de energia. Mais recentemente também com empresas gerenciadoras especializadas, estes a custos muito elevados. Estes contratos, celebrados pelos municípios para responder às suas responsabilidades, foram majoritariamente celebrados com as concessionárias de energia elétrica. Isto em razão dessas empresas serem as responsáveis pela construção e gestão das redes de distribuição de energia elétrica. Possuem o necessário domínio técnico para tanto, através de seus quadros profissionais, e respondem pela gestão da operação e manutenção destes sistemas, conforme seus contratos de concessão 

município é a mesma da iluminação pública, podendo o Poder Público Municipal prestar por si ou delegar a outro. A distribuição de energia não se confunde com o serviço de Iluminação Pública, o qual tem seus equipamentos exclusivos para tal fim. A transferência dos ativos de IP será realizada sem ônus para os Municípios. Vide Audiência Pública Aneel 054/2011. A Resolução Aneel 414/2010 foi precedida de debates com a sociedade durante dois anos, incluindo Audiências e Consultas Públicas, presenciais e documentais. Em todas houve a publicidade necessária, inclusive no Diário Oficial da União. Na presente Audiência Pública não está sendo discutido o valor pago na tarifa de IP e sim as disposições constitucionais.

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específicos, celebrados com a Poder Público central, a União. Atendendo a número elevado de municípios em suas respectivas áreas de concessão, as concessionárias têm as condições objetivas para promover a manutenção dos sistemas de iluminação pública a custos inferiores, pois conseguem reduzir custos devido à escala na compra de equipamentos e materiais e por trabalharem com os mesmos veículos e equipes técnicas que atuam em suas redes de distribuição de energia. A alegação, agora, de que há obrigação para os municípios em aceitar, como doação onerosa, o acervo dos respectivos sistemas de iluminação pública para continuarem a responder por suas atribuições constitucionais ( como se já não o fizessem ) deve ser questionada. Com este raciocínio também empresas contratadas para a coleta de lixo municipal, serviço também de responsabilidade municipal por força do mesmo Art.30 da Constituição Federal, deverão transferir todo o acervo utilizado na prestação desse serviço aos municípios. No rigor deste raciocínio, também as concessionárias de energia elétrica deveriam reverter seus ativos de geração, transmissão e distribuição de energia à União, a esta que é, também por força constitucional, a única responsável pelo provimento da energia elétrica a todo o país. Nos contratos, ora em vigor, entre 

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municipalidades e concessionárias de energia elétrica estas concorrem com os equipamentos necessários ( luminárias e lâmpadas ) à realização dos serviços de provimento de iluminação artificial, alem do gerenciamento e do fornecimento da mão de obra. Tal como ocorre com as empresas contratadas para a prestação de serviços de limpeza pública. Em suma, a efetiva assunção de responsabilidade constitucional na prestação dos serviços públicos por qualquer dos entes federativos não supõe necessariamente a propriedade de meios, do acervo patrimonial, necessários a esta prestação, devendo prevalecer, na escolha das alternativas possíveis, o interesse público no que concerne à sua viabilidade técnica e administrativa, à qualidade dos serviços e os custos associados. Para a imensa maioria dos municípios brasileiros o provimento deste serviço municipal pode continuar através de contrato “bulbo da lâmpada” – tarifa B4b – prestado pelas concessionárias sem a elevação de custos indesejáveis a serem repassados aos munícipes. Sobretudo se pensamos à grande porcentagem de pequenos municípios que não dispõem de condições objetivas para a efetiva gestão e controle deste serviço. Deve‐se ter em conta os riscos à segurança pública que poderão advir desta medida, tendo em vista a ausência de tempo necessário para o preparo das administrações municipais tanto na área técnica quanto na gestão administrativa 

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desses serviços tão especializados. 2 – Atribuições da ANEEL Por outro lado, as atribuições da ANEEL estão restritas à Regularização e fiscalização e ao “desenvolvimento ” do setor elétrico. O Art. 218 da Resolução Normativa 414 de 09/09/2010 extrapola as funções legais da ANEEL ao interferir diretamente nas atividades das Administrações Municipais, impondo‐lhes aceitação onerosa dos ativos dos respectivos sistemas de iluminação pública. Dentro de suas atribuições legais a ANNEL não poderia propor Projeto de Lei específico para esta transferência, ao invés de estabelecê‐la por Resolução Normativa? Mesmo assim, tal Projeto de Lei deveria ser objeto de audiências públicas específicas, prévias ao seu envio ao congresso, conforme estabelece o Art. 21 do Decreto 2.335 de 07 de outubro de 1997 que define as competências da ANEEL. Este artigo nº 21 impõe, também aos atos administrativos da Agência, a Consulta Prévia específica quando suas decisões ( e por força delas e suas consequências ) afetam direitos dos agentes econômicos ou consumidores. A edição da Resolução Normativa 414/2010, que contempla a ampla e complexa matéria relativa às “condições gerais de fornecimento de energia elétrica” não foi precedida de audiência pública específica no que concerne à transferência dos ativos da iluminação pública, matéria que interessa diretamente ao consumidor‐ Poder Público Municipal e indiretamente a toda 

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população Brasileira. De fato, a Tarifa hoje aplicável ao fornecimento de energia elétrica para a iluminação pública aos municípios, onde os ativos pertencem às respectivas concessionárias ( a B4b ), é superior em 10% àquela ( B4a ) aplicada quando o ativo da iluminação pública é municipal, e esta tarifa B4b inclui o fornecimento de energia e os serviços de manutenção do sistema de iluminação pública. Nesta tarifa tem‐se, então, a seguinte composição percentual no custeio deste serviço para estes municípios: Custo do fornecimento de energia elétrica ~= 91% Custo de manutenção ~= 9%. A título de exemplo, um Município com acervo de 10.000 unidades de iluminação pública, pagará aproximadamente, em valores médios na tarifa B4b, cerca de R$ 1.700.000 anuais, assim distribuídos: custo anual de energia elétrica : R$ 1.547 000,00 ‐ 91% custo anual de manutenção: R$ 153 000,00 ‐ 9% Total anual: R$ 1.700 000,00 Entretanto, aos custos que vêm se apresentando no mercado de serviços especializados em manutenção de iluminação pública, cerca de R$ 9,00 por unidade de iluminação e por mês ( valor médio nas concorrências já verificadas ), o custo de manutenção deste acervo de 10.000 unidades se elevará para valores aproximados R$ 1.080.000,00 ao ano, representando neste item 

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de custeio um aumento de 600% ao erário municipal! Nesta hipótese, para este hipotético município, os custos com a manutenção se aproximarão à quase equiparação com o do consumo de energia elétrica para a iluminação pública, gerando um novo custeio global estimado em R$ 2.627.000,00 com percentuais alterados para: custo anual de energia elétrica : R$ 1.547.000,00 ‐ 59% custo anual de manutenção: R$ 1.080,000,00 ‐ 41% Novo total anual: R$ 2.627.000,00 ( ! ) Este novo valor do custeio da manutenção terá que ser coberto por aumento de tributos ou então por redução no volume de outros serviços que são prestados pelas administrações municipais às respectivas populações. Esta é a razão central, segundo a qual a matéria escaparia à competência exclusiva da ANEEL, sendo que os municípios deveriam ser consultados previamente a qualquer pretensão ou imposição pela ANEEL, na hipótese de um Projeto de Lei que os obrigassem a receber, na doação onerosa pelas concessionárias de energia, do acervo dos respectivos sistemas de iluminação pública, pois os prefeitos têm a observar o que prescreve a Lei de Responsabilidade Fiscal quanto à criação de novos dispêndios ou ônus aos seus municípios. Neste momento igualmente as Câmaras legislativas também deverão ser consultadas. 3 – A ANEEL pode defender os interesses do 

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Poder Público ( inciso XVI Art. 4º Decreto nº 2.335/1997 ) ? Na hipótese da aceitação onerosa pelos municípios indagamos: Não pode a ANEEL, por força do que é estabelecido no inciso XVI do Art. 4º do Decreto nº 2335/1997, proteger e defender o consumidor, aqui o Poder Público Municipal, ao determinar às concessionárias de distribuição de energia elétrica, hoje as responsáveis pelo serviço de manutenção da iluminação pública ( as detentoras deste acervo ) a explicitarem seus respectivos custos com estes serviços de manutenção da iluminação pública ? Esta medida reputamos por necessária para impedir a formação de cartéis neste setor da Administração Pública. A indústria de energia elétrica que surgiu a mais de 100 anos, primordialmente para prestar serviços de iluminação pública à cidades (vejam‐se os nomes das “concessionárias” precursoras, sempre carregando “Luz e Força ” (Light and Power) seguido do nome dos municípios), viabilizou‐se inicialmente com essa atividade associada à tração elétrica. Pode agora trazer, com clareza e detalhes, todos os itens e respectivos custos que incorrem os serviços de manutenção da iluminação pública. A ANEEL não pode furtar‐se a esta decisão, já que editou a Resolução Normativa 414/2010 ( com seu Art.218 ) sob pena de abandonar os municípios ao sabor dos interesses de ganhos do mercado de serviço nesta área. 4 – Alterar o valor da tarifa de iluminação pública 

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? Resta saber neste momento, qual a razão motivadora da decisão da transferência do acervo da iluminação pública aos Municípios, com as consequências e problemas indesejáveis que se podem inferir pelo que aqui é apresentado. São as concessionárias de distribuição de energia elétrica aquelas que hoje reúnem as melhores condições para tal atividade. Possuem o cadastro do acervo da iluminação pública, possuem as cartografias e cadastros de suas redes de distribuição nas cidades, possuem a cultura e as equipes técnicas especializadas e adequadas, veículos e equipamentos, possuem “call centers” operativos e, por esta razão podem oferecer os melhores serviços nesta área e, com certeza, a menor custo. Não seria mais eficaz elaborar proposta de nova tarifa B4b e discuti‐la com as municipalidades? Os equipamentos que compõem os sistemas de iluminação pública são como que um adendo ao sistema elétrico distribuidor, é associado a ele e, a bem da racionalidade e da segurança, devem permanecer sob a supervisão e controle das concessionárias de distribuição de energia elétrica. Se a tarifa B4b, ao seu valor atual, não cobre adequadamente os custos com a manutenção da iluminação pública, que sejam explicitados estes custos e venham a ser praticados novos valores para esta tarifa, valores mutuamente acordados entre o setor elétrico e os municípios. 

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Assim, toda essa questão da gestão da iluminação pública não poderia ser resolvida pela via da “realidade tarifária”? Neste sentido, houve pedido formal, por parte das concessionárias de distribuição de energia elétrica ou de seus órgãos de representação, de revisão da tarifa B4b ? Houve pedido formal, por parte dos órgãos de representação das concessionárias de distribuição de energia elétrica, para a transferência do acervo da iluminação pública para os municípios ? Segundo as regras estabelecidas pela Lei de Privatização do setor elétrico as concessionárias de energia têm sua lucratividade garantida ao longo do período das respectivas concessões. Resultados financeiros bastante expressivos têm se verificado no setor. Assim, se de fato há alguma defasagem na tarifa B4b, indicando a não cobertura total dos custos incorridos com a iluminação pública, esta defasagem tem sido coberta pelo conjunto das demais tarifas aplicadas às demais classes de consumo, como a residencial, comercial, industrial, etc. Haja vista aos resultados financeiros aqui mencionados. Assim cabe indagar: Seria mesmo necessária a busca por uma nova “realidade tarifária” com possível aumento na tarifa B4b ? A quem interessa a medida trazida pelo Art. 218 da Resolução Normativa nº414/2010 da ANEEL ? A quem beneficia, à sociedade? Às concessionárias? Às empresas prestadoras de 

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serviços terceirizados? Que benefícios esta medida proporciona à sociedade? 5 – Não haverá risco à segurança pública ? Na atualidade a segurança pública é motivo de grande e justificada preocupação por parte população e das autoridades responsáveis. É de conhecimento geral que a iluminação pública é fator significativo na inibição de atos ilícitos de qualquer natureza. Um “desarranjo” ou descontrole nos serviços de iluminação pública que poderá ocorrer devido ao despreparo hoje existente ou imperícia das administrações municipais quanto à gestão da iluminação pública, em razão do caráter intempestivo da Resolução Normativa 414/2010, poderá comprometer ainda mais esta precária situação da segurança pública hoje existentes nas cidades, sobretudo em suas periferias. Toda e qualquer improbidade ou imperícia na condução da gestão dos serviços de iluminação pública vai agravar ainda mais esta questão, o que deve ser imperiosamente evitado pela ação responsável do Poder Público. Os serviços de gestão da iluminação pública que vêm sendo prestados por empresas não concessionárias de energia elétrica para grandes municípios, capitais de Estados, têm deixado muito a desejar quanto à sua qualidade, a despeito dos altos valores cobrados aos munícipes. Estes serviços têm se mantido “campeões” nos 

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índices de reclamações junto aos órgãos de controle de defesa dos consumidores. Estes fatos não estão a desaconselhar e não levarão os legítimos representantes e responsáveis pelas municipalidades, os prefeitos municipais, à recusa no encaminhamento às respectivas Câmaras Municipais, de processo de aceitação de doação onerosa do acervo da iluminação pública que vem de ser estabelecido pela Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL? Porque então afastar as concessionárias de distribuição de energia elétrica da prestação de serviços de gestão da iluminação pública, conforme é decorrência da aplicação do Art. 218 da Resolução Normativa 414/2010 ?

Darcy Vera – João Carlos Coser - Frente Nacional de Prefeitos 

Com os  cordiais  cumprimentos, apresentamos inicialmente  nossos  agradecimentos  a  esta Agência no  sentido de  atender  às  solicitações das  entidades  municipalistas,  em  especial desta  Frente  Nacional  de  Prefeitos  (FNP), visando  a  reabertura  do  processo  de audiências  públicas  para  colher  subsídios  a respeito do art. 218 da Resolução Normativa nº 414/2010,  o  qual  trata  da  transferência  dos ativos de  iluminação pública  à pessoa  jurídica de  direito  público  competente.  As  audiências presenciais foram realizadas em Manaus (AM), Recife  (PE),  São  Paulo  (SP)  e  Belo  Horizonte (MG), além de deixar aberto aos interessados a possibilidade  de  participar  por  meio documental  entre  09  de  setembro  a  09  de 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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dezembro de 2011.2 A  partir  de  informações  complementares,  de contribuição  de  técnicos  de  dezenas  de municípios  e  de  relatos  sobre  as  audiências públicas presenciais, esta FNP apresenta, nesta oportunidade, o presente expediente que trata de elementos técnicos, operacionais e políticos sobre  o  tema,  na  finalidade  de  explicitar  as dificuldades  ainda  presentes  com  vistas  ao cumprimento  pelos  municípios  do  que  fora estabelecido na Resolução em tela. O  primeiro  elemento  para  discussão  do  art. 218  é  o  de  que  esta  Frente  Nacional  de Prefeitos  (FNP)  reconhece  ser  a  iluminação pública uma competência municipal, porém, o conjunto  dos  (as)  Prefeitos  (as),  em  especial dos  municípios  que  ainda  não  assumiram  os “ativos de iluminação pública”, concordam que esta  transferência  requer  um  período  de transição, com  regras claras, sobretudo diante da  existência  de  elementos  financeiros aludidos  pelos  gestores  públicos  em  suas contribuições  nas  reuniões  outrora  realizadas nessa  Instituição  e  nas  audiências  públicas acerca do tema. Entretanto,  vale  ressaltar,  que  a  adoção  por parte  dessa Agência  de  um  novo  cronograma de  transferência  e  implantação  dos  referidos ativos de  iluminação pública pelos Municípios não  proporcionaria  a  estes  a  imediata prestação dos  serviços, haja  vista  a existência 

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de  impedimentos de ordem  técnica,  jurídica e orçamentária,  os  quais  serão  brevemente comentados a seguir: 1. Obrigatoriedade de prestar o serviço O art. 69 da Resolução 414/2010 é totalmente ilegal  ao  prever  que  os Municípios  realizarão Acordo Operativo com as concessionárias para disciplinar  as  condições  de  acesso  ao  sistema elétrico  de  distribuição,  para  posteriormente repassarem a um “terceiro”. Assim sendo, não há  como os Municípios  realizarem um  acordo para  interferir  em  competência  estrita  das concessionárias  (rede)  e,  ainda,  repassarem esse acesso a terceiros, recaindo sobre si toda a  responsabilidade  por  qualquer  evento  que possa  resultar  da  intervenção.  Muitos municípios  não  têm  estrutura  física  e  muito menos técnica para se responsabilizar por essa nova função. 3 Além  disso,  os  contratos  de  concessão  da ANEEL  com as Concessionárias de distribuição de energia elétrica, na Cláusula Quinta,  inciso IV, são taxativos quanto a responsabilidade da concessionária  quanto  a  garantia  da confiabilidade do sistema elétrico. 2.  Ilegalidade  do  Art.  218  da  Resolução  nº 414/2010 da ANEEL O Art. 218 da Resolução nº 414/2010 da ANEEL possui  conteúdo  estritamente  normativo  uma vez  que  determina  a  transferência  dos  Ativos Imobilizados  em  Serviço  do  Sistema  de 

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Iluminação Pública à pessoa  jurídica de direito público  competente,  estabelecendo,  inclusive um prazo para que a referida transferência seja efetivada. Na  Lei  nº  9427/97,  a  qual  instituiu  a  ANEEL, não se vislumbra qualquer delegação de poder normativo  a  esta  agência  reguladora,  a  qual seria necessária para a normatização do que se encontra contido no Art. 218 da Resolução em apreço,  logo,  não  cabe  à  ANEEL  qualquer exercício  de  discricionariedade  regulamentar no presente caso, eis que inexistente na sua lei criadora  delegação  de  competências normativas. 3.  Riscos  para  os  municípios  e  para  as concessionárias; necessidade de proteção No  caso  de  recebimento  do  acervo  pelos Municípios,  certas  condições  são  relevantes, tais como: a) o estado de conservação dos equipamentos e materiais; b)  necessidade  de  dispositivo  de  proteção, separação  de  circuitos  ou  independência  de redes  de  energia  elétrica  domiciliar  e iluminação  pública,  para  garantia  dos Municípios. 4 Atualmente  os  circuitos  de  energia  elétrica domiciliar  e  de  iluminação  pública  estão integrados. Avaliamos que as redes devam ser independentes  uma  do  outra  com  a implantação  de  medidor  ‐  equipamento  de 

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proteção no ponto da entrega.4.  Organização  dos  municípios  para  gerir  o serviço A  gestão  da  prestação  dos  serviços  de iluminação  pública  pelos municípios  demanda estruturação  técnica,  operacional  e  financeira destes,  o  que,  indiretamente,  obrigaria  a maioria  dos  municípios  a  contratar  terceiros para  a  execução  destes,  ou,  “recontratar”  as concessionárias  que  transferiram  os  referidos ativos de iluminação pública. A  antieconomicidade  da  recontratação  das concessionárias  seria  um  fato  inconteste,  eis que  geraria  vultosos  gastos  para  os  cofres públicos municipais, haja vista o fato de que os municípios  teriam  que  arcar  com  todos  os encargos  próprios  do  poder  concedente somados  aos  custos  da  contratação  das concessionárias para a prestação do serviço. 5. Consórcios públicos – uma alternativa a ser estudada A criação de consórcios públicos visando dotar os Municípios menos  favorecidos de estrutura técnica,  financeira  e  operacional  necessária  à execução dos serviços de iluminação pública, a princípio  se  demonstra  uma  alternativa  a  ser estudada,  o  que  demandaria  tempo  e necessária  constituição  de  uma  associação pública  ou  de  uma  pessoa  jurídica  de  direito privado  sem  fins  econômicos,  consoante determinação da Lei nº 11.107/2005. 6. Tarifas – Mudança da Tarifa B4b para B4a. 

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De  acordo  com  a  resolução  414/2010, enquanto as  instalações de  iluminação pública forem de propriedade da distribuidora, a tarifa aplicável  ao  fornecimento  de  energia  elétrica para  iluminação pública é a  tarifa B4b. Após a transferência  a  tarifa  aplicada  será  a  B4a.  A diferença  entre  o  valor  das  tarifas  fica  em torno de 9,75%. Essa diferença cobrada a mais pelas distribuidoras é exatamente para custear as  despesas  com  a  manutenção  dos equipamentos de iluminação pública. 5 Levantamento  realizado  pela  FNP  com  54 municípios de 17 Estados, indica o seguinte: A responsabilidade pela manutenção dos ativos da  iluminação  pública  nos  municípios pesquisados  está  distribuída  da  seguinte forma: 23 pelo próprio município e 31 pela distribuidora de Energia elétrica. Dos  municípios  que  são  responsáveis  pela manutenção dos pontos de iluminação pública, 11 o  fazem por meio de empresa terceirizada, 10  com  equipe  do  próprio  município,  02  de forma  híbrida,  ou  seja,  com  funcionários  do município e empresa terceirizada. O  custo médio  de manutenção  por  ponto  de iluminação,  considerando  esse  universo pesquisado, é o seguinte: Cerca  de  R$  1,50  quando  realizada  pelas distribuidoras; Cerca  de  R$10,00  quando  realizada  pelas 

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prefeituras  por  meio  de  empresas terceirizadas; Cerca de R$ 24,50 quando realizada por equipe da própria prefeitura. Como  se  pode  notar  neste  levantamento preliminar o  custo pela manutenção  realizado pelo  próprio  município,  ou  por  meio  de contratação  de  empresa  terceirizada,  fica muito  acima  do  valor  pago  atualmente  pelos municípios para as distribuidoras  realizarem o serviço. Ou  seja,  a  transferência  imediata  dos ativos  implicaria  em  custos  adicionais  e insustentáveis para os municípios brasileiros. Desta  forma,  para  avançarmos  nas negociações,  faz‐se  necessário  um levantamento  mais  detalhado  e  abrangente dos  custos  de  manutenção  por  ponto  de iluminação  pública,  na  perspectiva  da construção  de  uma  saída  mais  equilibrada  e justa para a questão,  reavaliando‐se as  tarifas vigentes. 6 Esta  FNP  reivindica  ainda  que  os  municípios que  já  assumiram  os  ativos  de  iluminação pública  possam  reverter  esta  situação, retornando os serviços para as Distribuidoras e a conseqüência incidência da tarifa B4b. 7. Previsão orçamentária – PPA e LOA. Como é do Vosso conhecimento, o Art. 165 da Constituição  Federal  determina  que  o  Poder Executivo  estabelecerá, mediante  Leis  de  sua iniciativa,  o  plano  plurianual,  as  diretrizes 

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orçamentárias  e  os  orçamentos  anuais.  No âmbito  dos  Municípios,  a  iniciativa  das respectivas  Leis  caberá ao Chefe do Executivo Municipal, onde o PPA  identifica as  formas de financiamento das despesas públicas,  inclusive as de duração continuada, ao passo que a LOA compreende  os  orçamentos  fiscal  e  de investimentos. Dessa  forma,  verifica‐se que  consoante o Art. 6º da  lei Federal nº 4320/64, todas as receitas e  despesas  constarão  da  Lei  de  Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções, depreendendo‐se  de  tal  norma  que,  os Municípios  encontram‐se  atualmente impedidos  de  incluir  na  Lei  do  Orçamento respectiva as  receitas e despesas  referentes à prestação  dos  serviços  de  iluminação  pública face  ao  fechamento  dos  orçamentos municipais para o exercício financeiro de 2012. Visto  os  elementos  apresentados  e  a dificuldade  em  assumir  o  cronograma divulgado às distribuidoras de energia elétrica, esta  entidade  vem  solicitar  à  ANEEL,  a suspensão  por  tempo  indeterminado  ou definitivo  do  art.  218  da  Resolução  414/2010 para  que  os  municípios  não  sacrifiquem  seu orçamento  e  os  investimentos  em  benefícios da população. Diante  das  dificuldades  apresentadas  pelos municípios,  a  FNP  comunicará  este  pedido dirigido  à ANEEL,  ao Congresso Nacional  e  ao conjunto  dos  Órgãos  Federais  que  tratam  do 

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tema.7 Acreditamos  na  sensibilidade  dessa  Agência que  prima  pelo  equilíbrio  entre  os  agentes  e em  benefício  da  sociedade,  para  que reconhecendo  as  dificuldades  de  muitos municípios  brasileiros  possa  acatar  esta solicitação. Dessa  forma,  reivindicamos  o  atendimento integral do presente pleito  com o objetivo de equacionarmos  as  questões  ora  vislumbradas sem  a  necessidade  de  fazer  uso  dos instrumentos  jurídicos  cabíveis  no  presente caso, mas,  ao  contrário,  dar  continuidade  ao salutar debate que vem se estabelecendo entre essa Agência e toda a sociedade, na finalidade de  evitar  o  comprometimento  do funcionamento de todas as atividades de  igual importância  desenvolvidas  no  âmbito  dos municípios. Renovamos  nossa  manifestação  de  elevado apreço  e  consideração,  despedimo‐nos cordialmente. 

Governo de São Paulo 

Artigo 218 – Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente no prazo máximo de 60 (sessenta) meses, contados da data da publicação desta Resolução.

Em  contato  recente  com  diversos  Prefeitos  e representantes do Poder Público Municipal do Estado de São Paulo, esta Secretaria de Energia tem  recebido  constantes  manifestações  de preocupação  em  relação  ao  assunto, notadamente quanto aos seguintes aspectos: ‐Expectativas  de  significativo  aumento  de custos  para  as municipalidades,  dado  que  na atual  situação  onde  as  Distribuidoras 

Aceita parcialmente

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responsabilizam‐se  pela  manutenção  do sistema de  iluminação pública,  a  aplicação da tarifa  B4b  representa  cerca  de  R$  1,00  por ponto  de  iluminação,  enquanto  o  preço  de mercado  pelos  serviços  prestados  por empresas  que  atuam  nesse  segmento  são  da ordem  de  R$  7,70  por  ponto  de  iluminação. Assim, para uma cidade com 10.000 pontos de iluminação,  estima‐se  um  dispêndio  adicional de R$ 800.000,00/ano; ‐Baixa disponibilidade de equipes técnicas com experiência para conduzir a gestão dos serviços de  iluminação  pública,  especialmente  nos municípios  com menos  de  30 mil  habitantes, que  representam  mais  de  70%  do  total  de cidades do Estado; ‐Necessidade, ainda em 2011, de aprovação de Contribuição  para  Iluminação  Pública  nos Municípios  que  ainda  não  a  possuem,  ou  de majoração  dos  valores  atuais  no  caso  dos Municípios  que  já  possuem  CIP. Alternativamente,  será  necessário  drenar recursos  de  outras  aplicações  (saúde, educação, ações sociais, etc), para fazer frente aos dispêndios adicionais; ‐Tempo  necessário  para  viabilização  de convênios  inter‐municipais,  que  estabeleçam maior  poder  de  negociação  aos  Poderes Públicos locais. Em vista do exposto e sendo lícito avaliar que o problema  se  repita  na  maior  parte  dos Municípios  do  Brasil,  vimos  sugerir  a 

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reavaliação do cronograma de transferência de ativos previsto na Resolução 414, postergando essa ação para até 2015. Acredita‐se que esse seja  o  tempo  necessário  para  que  a  questão seja adequadamente avaliada em todos os seus aspectos,  notadamente  quanto  a  formas  de superar  as  dificuldades  operacionais  e financeiras ora existentes. 

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - idec 

“Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. § 1º A tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4a quando o serviço de iluminação pública não for prestado pela Concessionária. § 2º A tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4 quando o serviço de operação e manutenção de iluminação pública for prestado pela Concessionária. § 3º Os ativos serão transferidos sem ônus para pessoa jurídica de direito público, mediante comprovação e prévia anuência da ANEEL. § 4º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte

O  IDEC  –  Instituto  Brasileiro  de  Defesa  do Consumidor, associação civil sem  fins  lucrativos cuja missão é a defesa do consumidor, vem apresentar suas contribuições à Audiência Pública em epígrafe, tendo em vista a relevância do tema que trata da  transferência de ativos de  iluminação pública. Em  princípio,  consideramos  ser  incontroverso que a competência para  a  prestação  do  serviço  de  iluminação pública é da municipalidade. Entretanto,  aceitamos  com  certa  reserva  a afirmação constante no item  14  da  Nota  Técnica  n°  021/2011‐SRC/ANEEL que subsidia a presente Audiência Pública  que  a  situação  atual  é  anômala  por existirem ativos de iluminação pública pertencentes  às  distribuidoras  já  tendo  a legislação dado tratamento ao assunto. 1 Atualmente  exitem  dois  serviços  públicos relacionados à energia elétrica:  1)  Fornecimento  de  energia  elétrica, 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1º de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1º de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1º de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1º de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.”

cuja competência é da União que delega pormeio de contratos de concessão à distribuidora e 2) Prestação de Serviço de iluminação pública,  cuja  competência  pertence  à Municipalidade. A  própria  afirmação  da  Aneel  de  existirem ativos de iluminação pública  pertencentes  às  distribuidora  deve também ser aceita com certa reserva pois são provenientes de uma concessão que chegando ao seu final determinam a reversão ao Poder  Concedente  dos  bens  vinculados  ao serviço. Assim, considerar que os ativos de  iluminação pública de uso exclusivo  como  pertencentes  ao  patrimônio público da municipalidade nos parece mais acertado  até  porque  foram  integralmente custeados por ela, porém também não vemos problemas  de  tais  ativos  serem temporariamente  concedidos  à  distribuidora enquanto esta estiver prestando serviço de iluminação para o Município. As considerações desta Agência Reguladora na Nota Técnica n° 021/2011‐SRC/ANEEL,  todavia,  merecem algumas ressalvas. Confira‐se: a) Instalações Exclusivas ou Compartilhadas? A  Resolução  nº  414/2010,  em  seu  artigo  2º, inciso XLIV, assim definiu instalações de iluminação pública: 

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XLIV  – instalações  de  iluminação  pública: conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente  na  prestação  do  serviço  de iluminação pública; Importante  ponderar  que  a  maioria  dos municípios brasileiros tem, ao  contrário por exemplo de Brasília,  rede de energia aérea, compartilhada com os serviços de iluminação pública. Nesse  contexto,  tem‐se  que  a  Aneel  definiu como equipamentos de iluminação  pública  aqueles  utilizados exclusivamente na prestação de serviços de iluminação  pública  exatamente  para diferenciar daqueles outros utilizados de formacompartilhada. 2 Assim,  os  equipamentos  utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação pública são os braços de iluminação, os relés, as luminárias, os reatores e as lâmpadas. Não obstante, existem outros equipamentos utilizados não exclusivamente  que  são  os  postes  e  a  fiação para alimentação elétrica, ou seja, compartilhados  na  prestação  de  serviços públicos de energia elétrica e na prestação de serviços de iluminação pública. No  entanto,  a  Nota  Técnica  que  subsidia  a presente Audiência interpreta de maneira equivocada a Resolução 414/2010 no item 8: 

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8. A iluminação pública é definida na Resolução Normativa nº 414, de 2010, como serviço público que, através da utilização de um conjunto de equipamentos  exclusivos,  tem  por  objetivo prover de claridade os logradouros públicos,  de  forma  periódica,  contínua  ou eventual. Frise‐se  que  a  situação  de  compartilhamento de equipamento significa  otimização  dos  serviços,  não  só  em relação as instalações físicas mas também em  relação  aos  recursos  humanos. O mesmo eletricista que faz parte da equipe de manutenção  da  concessionária  atua  nos serviços de energia para sua continuidade e na conservação da iluminação das vias públicas. b) Mudança Constitucional A  bem  da  verdade  não  houve  nenhuma mudança constitucional que tivesse  alterado  a  competência  do  serviço  de iluminação pública, passando da Concessionária para o Município, uma vez que este sempre foi o detentor de sua obrigação e competência. O  artigo  30,  inciso V,  da  Constituição  Federal define como competência  do  Município  “organizar  e prestar,  diretamente  ou  sob  regime  de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que 

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tem caráter essencial” sendo, obviamente, que o serviço de iluminação pública possui interesse local e caráter essencial. 3 Na  Resolução  Normativa  nº  414/2010,  esta Agência Reguladora fez constar no §4º, do artigo 218: §  4º  Os  ativos  constituídos  com  recursos  da distribuidora devem ser alienados, sendo que, em caráter excepcional,  tais ativos podem ser doados, desde que haja prévia anuência da ANEEL. Normalmente,  para  que  seja  instalado  um novo ponto de luz, a Prefeitura  faz o pedido, a distribuidora  faz um orçamento, a Prefeitura paga e finalmente a distribuidora  programa  os  trabalhos,  compra os equipamentos e faz a instalação. Deste modo,  os  equipamentos  exclusivos  utilizados na iluminação pública já foram integralmente custeados  pelo  Município  e  seria  até  de estranhar  que  tais  ativos  viessem  a  ser alienados pois  assim  o Município  pagaria  pela  segunda vez por eles. Em nosso ver, a possibilidade de doação deveria ser a única admissível. O  Município  não  só  tem  a  competência  do serviço de iluminação pública como poderia executar uma  instalação completamente separada com a utilização de  postes  independentes  e  fiação  própria. Porém, no caso de fiação aérea coexistiriam 

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duas  “plantações”  de  postes  no  passeio público: uma para suportar a fiação elétrica e transformadores e outra para prover o serviço de iluminação pública. Em 2002, a Emenda Constitucional nº 39, o art. 149‐A1, onde ficou prevista  a  instituição  de  contribuição  para custeio do serviço de iluminação pública, conhecida como “CIP” ou “COSIP”: A  Iluminação Pública  é um  serviço público de caráter geral e indivisível, prestado a todos os cidadãos. Cabe ao Município o seu custeio não apenas com todos  os  investimentos  para  colocação  de novos pontos de iluminação pública como também  o  pagamento  mensal  pelo fornecimento de energia elétrica para este fim. A referida emenda constitucional veio a permitir que, mediante lei municipal, repassasse o seu  custo  aos  consumidores  de  energia, incluindo o seu rateio em contas de luz. 1Art. 149‐A Os Municípios e o Distrito Federal poderão  instituir  contribuição,  na  forma  das respectivas leis, para  o  custeio  do  serviço  de  iluminação pública, observado o disposto no art. 150,  I e III. Parágrafo  único.  É  facultada  a  cobrança  da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 

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4Assim, a alteração constitucional permitiu esta cobrança extra na conta de luz independente da distribuidora ser contratada ou não pelo Município para prestação de serviços de  iluminação pública. A distribuidora, por sua vez, atua como arrecadadora de recursos para que o Município quite seus débitos perante ela e/ou outra empresa prestadora do serviço. Pondere‐se  que  não  há  limite  para  este repasse. Havendo autorização  legislativa  municipal  vão incorporar  e  aumentar  o  valor  da  fatura  de energia elétrica,  devendo  a  distribuidora  repassar  o que recebe para o Município e somente efetuando  encontro  de  contas  mediante autorização desta último. c)  Perda  de  Ganho  de  Escala  e  Aumento  de Custos Uma instalação de energia elétrica que suporta os transformadores e fios de energia elétrica e, ainda, os braços de iluminação e luminárias está desenvolvendo uma  dupla  função.  Nada  mais  natural incentivar  e  não  proibir  uma  articulação  da União (detentora  dos  serviços  e  instalações  dos serviços de energia elétrica), por meio de sua delegada, concessionária de serviço público de energia, com o Município (detentor da 

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titularidade do serviço de iluminação pública).A  redação dada  a alguns parágrafos do  artigo 218, é que está induzindo,  de  forma  desnecessária,  a impossibilidade  da  distribuidora  continuar  a prestar o serviço de iluminação pública: §  1º  Enquanto  as  instalações  de  iluminação pública existentes forem de propriedade  da  distribuidora,  o  ponto  de entrega se situará no bulbo da lâmpada. §  2º  Enquanto  as  instalações  de  iluminação pública existentes forem de propriedade  da  distribuidora,  esta  é responsável pela execução e custeio apenas dos respectivos serviços de operação e manutenção. §  3º  Enquanto  as  instalações  de  iluminação pública forem de propriedade da distribuidora, a tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4b. 5 De acordo com esta previsão, o preço público regulado para o serviço de  operação  e  manutenção  de  iluminação pública (Tarifa B4b) será extinto, tão logo a transferência  de  ativos  de  iluminação  seja efetivada. O conceito empregado de “ponto de entrega” é falho pois considera 

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a  entrega  no  bulbo  da  lâmpada  o  que  não corresponde  a  realidade,  pois  a  entrega poderia ser  considerada  no máximo  até  o  soquete  da lâmpada e mesmo assim apenas parte da energia vai para a  lâmpada, já que outra parte vai para equipamentos auxiliares tais como o reator. A  bem  da  verdade,  o  ponto  de  entrega  atual tanto para a Tarifa B4a como da Tarifa B4b é no poste, pois se fosse no bulbo da lâmpada não poderia ser somado  o  consumo  dos  equipamentos auxiliares.  Tal  imprecisão  de  definição  é assumida pela  ANEEL  quando  na  Nota  Técnica  fez constar: 21. Sobre o montante de energia elétrica a ser faturado não haverá alteração em  decorrência  da  transferência  dos  ativos, pois apesar do deslocamento do ponto  de  entrega,  a  apuração  do  consumo sempre foi realizada levando‐se em consideração  a  energia  consumida  pelos equipamentos auxiliares de iluminação pública. Diante  do  que  estabelece  o  artigo  218  da Resolução nº 414/2010, para o Município  a dispensa de  licitação para contratação de um serviço cujo preço deixe de  ser  regulado  pela ANEEL não  há  como  ser sustentada diante do que dispõe a Lei nº 

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8.666/1993. A absoluta maioria dos Municípios de pequeno e médio porte, não possuem  estrutura,  conhecimento  técnico  e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de  forma eficiente a manutenção da rede de iluminação publica o que irá implicar em terceirização dos serviços. Na  verdade,  os  processos  licitatórios, pretensamente competitivos, para  aquisição  e  produtos  e  contratação  de prestação de serviços de iluminação pública poderão conduzir a uma aparente  redução de preços quando na verdade poderão precarizar a qualidade dos serviços. 6 Isto  porque,  os  produtos  utilizados  na iluminação pública ganharam uma  forte  evolução  tecnológica  nos  últimos anos e as normas técnica se tornaram muito mais rígidas. De  nada  adianta  comprar  uma  lâmpada mais barata mas com vida útil  menor,  ou  com  menos  eficiência energética,  ou  com  maior  perda  de  fluxo luminoso ao longo  da  vida  útil.  As  luminárias  são  outros exemplos de como um projeto avançado de luminária pode  até dobrar o desempenho em termos de fluxo luminoso mesmo usando a mesma lâmpada e reator. Por  conseguinte,  ficam  evidentes  aspectos  de 

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desotimização e deidentificação de responsabilidade quando duas empresas atuando na mesma instalação elétrica,  gerando  ainda  situações  de insegurança.  O  que  este  Instituto  pretende  é  que  os Municípios, dentro de sua realidade,  possam  optar,  alternativamente, pela continuidade da prestação de serviços de operação  e  manutenção  realizado  pela distribuidora  ou  por  empresa  licitada,  desde que a ANEEL  continue  regulando  o  setor  para garantia da qualidade do fornecimento e preço módico. 

Paulo Mílton Sássi  Prezados, V.Sas.  invocam  o  inciso  V,  do  Art.30,  da CF/1988, como base para  impor UMA MEDIDA ESTATIZANTE,  qual  seja,  a  dos  ativos  de iluminação  pública  passarem  a  ser  de propriedade  das  Prefeituras Municipais  deste País  (  mais  de  5500  ),  as  quais  teriam  a incumbência  de  projetar,  construir,  operar, manter, conservar etc. os respectivos sistemas de  iluminação  pública.  Em  outras  palavras,  o Brasil  passaria  a  ter  mais  5566  “empresas distribuidoras”.  Ah  !  desculpem, menos  a  de São Paulo, SP, que já uma delas. Aliás, esse dispositivo, que é genérico, precisa ser lido e interpretado em conjunto com o Art. 175 e seu parágrafo único, da mesma CF/1988 

Não Aceita Os serviços de Iluminação Pública são de responsabilidade do Poder Público Municipal e como tal podem prestá-los por si ou delegar a outrem. Distribuição de energia não se confunde com os serviços de IP.

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(  “Art.  175.  Incumbe  ao  Poder  Público,  na forma da lei (destacamos), diretamente ou sob regime  de  concessão  ou  permissão,  sempre através  de  licitação,  a  prestação  de  serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I  ‐  o  regime  das  empresas  concessionárias  e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem  como  as  condições  de  caducidade, fiscalização  e  rescisão  da  concessão  ou permissão; II ‐ os direitos dos usuários; III ‐ política tarifária; IV ‐ a obrigação de manter serviço adequado.”) Há  que  se  atentar  para  um  ponto  muito importante:  as  Prefeituras  não  têm competência  para  legislar  sobre  ILUMINAÇÃO ELÉTRICA. Esta é uma prerrogativa exclusiva da UNIÃO. Além  do  mais,  o  inciso  V,  do  Art.30,  da CF/1988,  NÃO  DETERMINA  QUE  OS MUNICÍPIOS  DEVAM  SER  OS  PROPRIETÁRIOS DOS  RESPECTIVOS  ATIVOS,  mas,  sim,  que devam ". . . organizar e prestar, diretamente ou sob  regime  de  concessão  ou  permissão,  os serviços públicos de  interesse  local  .  .  .  ". É o que  já  estão  fazendo,  no  caso  da  iluminação pública,  através  das  concessionárias  de distribuição. Aliás,  os MUNICÍPIOS,  em  sua maioria,  desde antanho  (desde  o  tempo  de  candeeiros 

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alimentados  com  azeite),  prestam  os  serviços públicos  de  iluminação  pública,  através  de empresas  contratas,  naquela  época,  pelas Câmaras  Municipais  e,  com  o  advento  do Código de Águas e, especialmente, do Decreto nº 41019/1957, pelas empresas distribuidoras, detentoras  de  CONCESSÃO  FEDERAL.  Na verdade, os municípios SÃO USUÁRIOS e, comotal,  pagam  às  CONCESSIONÁRIAS  as  tarifas determinadas  pelo  poder  concedente  (hoje, leia‐se ANEEL). Vale,  também,  lembrar que as PREFEITURAS  MUNICIPAIS,  entes  com personalidade  jurídica  para  representar  os respectivos  municípios  NÃO  SÃO CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ENERGIA ELÉTRICA. É bom destacar que, para prestar esse serviço público  de  energia  elétrica,  como PROPRIETÁRIAS  dos  ativos  de  iluminação pública,  incorporados  às  suas  redes  de distribuição,  as  CONCESSIONÁRIAS  RECEBEM TARIFAS  ADEQUADAS  e  têm  toda  proteção quanto  ao  recebimento  das  faturas.  Não sofrem prejuízos com a prestação desse serviço de  natureza  pública.  Ressalte‐se  que  as CONCESSIONÁRIAS  tem  até  a  proteção  de arrecadar,  nas  contas  de  consumo,  as  taxas municipais,  para  cobrir  o  consumo  da iluminação  pública.  Querem  negócio  mais garantido ? Daí depreender‐se que não há um motivo  claro  e  consistente  para  esses  ativos mudarem de proprietários. 

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Mas, por hipótese e tão só por isso, seguindo o raciocínio  de  V.Sas.,  por  que,  então,  não IMPOR ÀS PREFEITURAS A PROPRIEDADE DOS ATIVOS  DE  TELEFONIA,  DE  TRANSMISSÃO  DE DADOS, DE TELEVISÃO (INCLUSIVE A CABO), DE RÁDIODIFUSÃO, DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLETIVO  COMO  ÔNIBUS,  TÁXIS,  METRÔS, BONDES  e,  ainda,  AEROPORTOS  ETC.  ?  Estes são,  também,  serviços  públicos  de  interesse local . . . E  a  situação  dos  mais  de  5500  municípios brasileiros  está  sendo  considerada  para  a realização dessa vultosa operação ? Têm todos eles  estrutura  técnico‐economico‐financeira‐social  para  tanto  ?  E  os  custos  finais  vão aumentar ou vão diminuir para os municípios ? Pelo  que  se  depreende,  os  custos  finais  vão aumentar,  substancialmente,  para  as Prefeituras  Municipais,  as  quais,  além  de pagarem  as  tarifas,  vão  ter  que  arcar  com  os custos de aquisição, mais os de constituição de órgãos  específicos,  mais,  ainda,  os  de investimento e os de operação e manutenção. Isso  tudo e mais alguma coisa vai  recair sobre os munícipes brasileiros. E as concessionárias de distribuição vão ganhar ou vão perder com essa “pequenina” transação ? Por ora e para não esgotar o  assunto, é bom lembrar  que,  de  acordo  com  a  mesma CONSTITUIÇÃO  FEDERAL,  em  seu  Título  VII  – DA  ORDEM  ECONÔMICA  E  FINANCEIRA  ( 

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Arts.170  a  192  – vide,  especialmente,  o Art.170) a proposta de V.Sas. é ESTATIZANTE e, portanto,  na  contramão  da  CARTA  MAGNA. LEMBREM‐SE DE QUE NESTE PAÍS, UM ESTADO DEMOCRÁTICO  DE  DIREITO,  AINDA  estão asseguradas  a  LIVRE  INICIATIVA  e  A PROPRIEDADE PRIVADA. Com  todo  respeito,  a  proposta  de  V.Sas.  é ESTATIZANTE  e,  portanto,  FERE, FRONTALMENTE, NOSSA CARTA MAGNA. Para  não  ficar  a  impressão  de  que  sou retrógado, vai, aqui, uma sugestão: MANTENHAM os  ativos de  iluminação pública nos ativos das concessionárias de distribuição e refaçam o Art. 218,  seus parágrafos e  incisos, porque  da  maneira  como  está,  além  dos inconvenientes  e  impropriedades  supra citados,  só  vai  aumentar  a  promiscuidade  do uso das redes de distribuição (já não basta que, além  de  energia  elétrica,  tenha‐se  cabos telefônicos,  cabos  de  tv,  cabos  para  internet, de  transmissão  de  dados  etc.  instalados  na mesma  posteação  ?  ).  E  vocês  ainda  querem acrescentar  mais  cabos  (  os  de  iluminação pública, como na cidade de São Paulo ), com a agravante de que, quando se tratar de serviços de  instalação  de  novas  unidades  ou  de ampliação,  ou  de  modernização,  estes  não serão executados pelas concessionárias, que só farão a operação e a manutenção  ( ? ? ?  ). E, relembrando,  as  concessionárias  já  recebem (ou pelo menos  recebiam)  tarifas que  cobrem 

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todos os serviços de iluminação pública.Já  pensaram  na  confusão  que  vai  ocorrer, especialmente  se  todos os usuários das  redes tiverem  que  executar  serviços  no  mesmo trecho ou no mesmo poste, ao mesmo tempo ?Pô, gente, vamos devagar  com o andor que o santo é de barro ! ! ! AFINAL DE CONTAS, FOI “... SOB A PROTEÇÃO DE  DEUS,  ...”  QUE  A  ASSEMBLÉIA  NACIONAL CONSTITUINTE  PROMULGOU  NOSSA  CARTA MAGNA  DE  1988  (  VIDE  PREÂMBULO,  “IN FINE”). Uma  vez  que  V.Sas.  estão  imbuídos  de  um espírito  inovador,  aqui  vai  mais  uma consideração. A  iluminação  pública  é  um  bem  comum.  Ela serve  tanto  a  quem  está  próximo  das  redes, como  a  quem  é  um  forasteiro.  Serve  tanto  a residências,  como  ao  comércio,  à  industria  e outros mais. ELA É UM BEM  INDISPENSÁVEL À NAÇÃO BRASILEIRA. Certo ? Então, V.Sas. poderiam estudar a possibilidade dos  custos  com  iluminação  pública  serem diluídos,  proporcionalmente,  nas  demais classes  de  consumo.  Com  isso,  as concessionárias  continuariam  a  ser remuneradas  (pelo  investimento  e  pela operação  e  manutenção)  e  as  Prefeituras ficariam  livres  desse  e  de  todos  os  encargos pertinentes. Tudo regulado, adequadamente, pela ANEEL. Esta  idéia  não  é  recente.  Tem mais  de  trinta 

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anos.Por  certo,  os  contribuintes  brasileiros aplaudiriam essa medida. Fico  à  disposição  de  V.Sas.,  para  eventuais esclarecimentos. Saudações. 

Prefeitura de Pesqueira 

Vimos por meio desta, agradecer a atenção que V.S. nos deram nas audiências realizadas nos dias 03 e 04 de novembro deste corrente ano, onde esta Prefeitura apresentou as sugestões abaixo relacionadas:

1º Referente ao art. 218, que trata da transferência aos municípios dos ativos de iluminação publica, sugerimos uma prorrogação até setembro de 2015;

2º Referente ao art. 24, que trata do tempo para cobrança de energia elétrica destinada a iluminação publica. Como falamos na audiência publica, a nossa proposta por estarmos no Nordeste do Brasil, é que seja criado três as áreas distintas para determinar o tempo desta cobrança, que atualmente é de 11:52. Nossa proposta prendi-se ao fato que a luminosidade solar no Nordeste é maior de que nas outras regiões do País. Onde observamos em nossa cidade que as 04h30min da manhã as fotocélulas desligam, só voltando a funcionar após as 18hs da tarde. Com uma redução de 45hs mensais. Conforme V.S. usou da palavra naquela ocasião, informando-nos que já estava sendo tomadas as providências dita distorções;

3º Referente ao art. 5 inciso

Parcialmente aceita

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VI, que trata de ligações provisórias (gambiarras para festas, eventos religiosas, iluminação de ruas e demais solicitações que a sociedade deste município nos solicita). A concessionária que nos atente, neste caso a CELPE , cobra do município a tarifa B3, onde de fato seria a tarifa B4a, visto que a Prefeitura não faz ligação com fiz lucrativos. Referido protesto já tinha sido protocolado na ANEEL, conforme protocolo nº 01002092410-86, em dezembro de 2010.

Certo de estarmos contribuindo para aperfeiçoamento dos referidos artigos da Resolução 414/2010, que estão em audiência publica.

Colocamos a disposição de

V.S. para prestar informações complementares que se fizerem necessárias, mais uma vez agradecemos a atenção e ficamos no aguardo de um pronunciamento positivo das nossas sugestões e firmamo-nos.

Atenciosamente,

CLEIDE MARIA DE SOUZA OLIVEIRA JORGE LUIZ LINS PAIXÃO Prefeita Engº. Secretaria de Obras

Prefeitura de Piracicaba   A  Prefeitura  do  Município  de  Piracicaba  é 

favorável a revisão do artigo 218 da resolução Não Aceita A Constituição Federal

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normativa  nº  414/2010  da  Aneel,  devido  à elevação  considerável  das  despesas  com manutenção  da  iluminação  pública  aos municípios,  refletindo  diretamente  na  sua população  contribuinte,  ou  seja,  ao  povo brasileiro. Para as concessionárias de energia é de  grande  vantagem,  pois  não  serão  mais obrigadas  a  prestarem  os  serviços  de manutenção  da  iluminação  pública  a  baixos custos. Sem contar que as prefeituras poderão receber  os  acervos  de  iluminação  pública  em condições  inadequadas,  o  que  resultará  em mais  investimentos, elevando‐se ainda mais as despesas dos municípios. O mais  justo  seria a elaboração  de  um  artigo  da  Aneel determinando que as concessionárias efetuem com  mais  qualidade  a  manutenção  da iluminação  pública  ou  que  se  garanta  a prestação  por  terceirização  sem  elevação  de gastos das Prefeituras.  A  Prefeitura  do  Município  de  Piracicaba solicita  que  esta  alteração  do  artigo  218  seja opcional a cada município, a receber ou não a responsabilidade  sobre  a  manutenção  dos ativos de  iluminação pública, o que  seria bem justo, já que o Brasil é um país democrático.  Atenciosamente,  BARJAS NEGRI Prefeito Municipal 

determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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Prefeitura de São Francisco do Sul  O  Município  de  São  Francisco  do  Sul  /  SC 

acompanha  o  andamento  do  assunto  acima referido  em  atenção  à  Constituição  da República  Federativa  do  Brasil  que,  em  seu artigo  30º,  define  a  competência  municipal para  tratar  dos  serviços  públicos  de  interesse local,  como  é  caracterizada  a  iluminação pública.  Desta maneira, os municípios devem organizar e  prestar,  diretamente  ou  sob  regime  de concessão ou permissão, os  serviços  inerentes à operação e manutenção do parque luminoso, na medida em que houver a transferência dos ativos  de  iluminação  por  parte  das concessionárias  de  distribuição  de  energia elétrica  em  todo  o  país  em  atendimento  às deliberações  da  ANEEL  que  desempenha  o papel  institucional  como agente  regulador em cumprimento  à  sua  missão  de  proporcionar condições  favoráveis  para  que  o mercado  de energia  elétrica  se  desenvolva  com  equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.  A  Audiência  Pública  49/2011,  ao  tratar  do aprimoramento do texto original do artigo 218 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 vem atender  a  esta  prerrogativa  legal,  oferecendo maior  oportunidade  de  participação, principalmente  por  parte  dos  municípios brasileiros,  para  o  que  submetemos  as seguintes  contribuições  para  avaliação  dessa Agência Reguladora:   a)  Considerando  que  a  iluminação  pública  é 

Não Aceita Sobre a data de transferência dos ativos de IP, as datas definidas são do período limite para tal ação. Sobre alteração da quantidade de horas para efeito de medição diária de iluminação pública, a Res. 414/10 permite que sejam feitos estudos locais para nova contratação entre distribuidora e Poder Público Municipal. A transferência dos ativos será realizada sem ônus para o Município conforme Audiência Pública 054/2011.

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de  competência  municipal  e  que  existe  em nosso  país  municípios  que  já  se  encontram devidamente  preparados  para  assumir  o  seu parque  luminoso,  sugerimos  que,  sob prerrogativa  municipal,  sejam  considerados como  prazos  mínimos  e  máximos  para transferência  destes  ativos,  respectivamente, as  datas  previstas  no  texto  original  do  artigo 218  da  Resolução  414/2010  e  as  datas sugeridas na nova minuta de  texto do mesmo artigo,  indicada  pela  Audiência  Pública 49/2011.   b) Considerando a variação da quantidade de horas  noturnas  incidentes  nos  diversos municípios  de  nosso  país  e  o  conseqüente efeito  sobre  o  período de  funcionamento  das lâmpadas  que  operam  sob  regime  de acendimento automático e consumo estimado, sugerimos que o número de horas diárias a ser considerada  para  faturamento  do  consumo mensal do  sistema de  iluminação pública  seja diferenciado  por  região  ou  áreas  de características  similares  ao  invés  de  fixar  um número médio de 11 horas e 52 minutos como atualmente  previsto  na  Resolução  Normativa 414/2010.   c)  Considerando  o  cumprimento  das orientações  emanadas  pela  ANEEL  de considerar  a  expansão  do  sistema  de iluminação  pública  como  sendo  onerosa  aos municípios brasileiros, uma  vez detentores da competência  constitucional  para  lidar  como 

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este  serviço  público  local,  que,  desta  forma, pagam  integralmente  por  todos  os componentes  dos  pontos  luminosos  mesmo quando  instalados  pelas  concessionárias, entendemos  que  tal  patrimônio  já  pertence aos  entes  públicos  municipais,  devendo  o processo  de  regularização  desta  transferência de ativos ser  realizada, em qualquer hipótese, sem ônus para os municípios. Agradecemos  a  gentileza  da  lembrança  deste importante  processo  de  transferência definitiva dos ativos iluminação aos municípios brasileiros, ao tempo em que nos colocamos à disposição  para  envio  de  informações adicionais sob nossa competência.  Atenciosamente,   Luiz Roberto Oliveira Prefeito   

Procon SP  PREÂMBULO Analisando as disposições da presente audiência pública, verifica-se que seu cerne concentra-se na alteração da redação do caput e do § 6º do art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, prorrogando os prazos para a transferência do Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora à pessoa jurídica de direito público

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do

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competente. Referida prorrogação atende ao pleito da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, apoiada pela Confederação Nacional dos Municípios e pela Frente Nacional de Prefeitos, com o propósito de conhecer as maiores preocupações, os impactos que a transferência dos ativos de iluminação pública terá para os Municípios brasileiros e as reivindicações do movimento municipalista sobre a Resolução Normativa nº 414, de 2010. Nas sessões presenciais realizadas nas capitais Manaus, Brasília/DF, Recife, São Paulo e Belo Horizonte demonstrou que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Tal medida implicará na perda do Ganho de Escala e de Escopo, de qualidade dos materiais e equipamentos, uma vez que será considerado, em sua grande maioria, no processo licitatório, o critério de menor preço, o comprometimento da

referido serviço.

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segurança das equipes de manutenção próprias ou contratadas das Prefeituras, o aumento das perdas comerciais, o desequilíbrio de fases dos circuitos secundários, o aumento de custos para os municípios, as dificuldades orçamentárias para 2013, considerando o início do mandato dos Prefeitos e o comprometimento da Segurança Pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Sendo assim, prudente se faz a prorrogação dos prazos estipulados no artigo 218 da Resolução Normativa nº 414/2010, o que esta Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor ratifica. Muito embora a ANEEL constate, em levantamento junto às distribuidoras de energia elétrica, que 63,8% dos municípios brasileiros detém a responsabilidade de seu sistema de iluminação pública, a ANEEL não possui dados que aferem a real eficiência ou precariedade desse serviço prestado. Entretanto, diante de todas as contribuições apresentadas e sopesando a

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missão da ANEEL que é proporcionar condições favoráveis para que o desenvolvimento do mercado de energia elétrica ocorra com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade, o mais coerente seria que os municípios pudessem ter a discricionariedade de optar por fazer ou não a manutenção dos pontos de iluminação pública, mantendo a adoção das tarifas B4a e B4b, com a responsabilidade pelos municípios correspondentes.

SADENCO  Sul‐Americana  de Engenharia  e Comércio Ltda. 

Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do § 6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os  respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. .......................................................................

A  Nota  Técnica  n°  021/2011‐SRC/ANEEL,  de 25/08/11, informa em seu item 26, que: 26.  Por  todo  o  exposto,  depreende‐se  que  a legislação  sobre  o  sistema  de  iluminação pública  estabelece  que  os  serviços  a  ele relacionados  são  de  competência  do  Poder Público Municipal,  portanto,  a  ANEEL  cumpre seu  papel  institucional  ao  regular  a transferência dos ativos desse sistema a quem de  direito. No  entanto,  observada  a  pequena participação na Consulta Pública nº 002/2009, infere‐se  que  pode  ter  ocorrido  divulgação insuficiente  junto  às  instituições  diretamente envolvidas,  quais  sejam,  as  prefeituras municipais, sendo que por agora a manutenção do cronograma, conforme estabelecido no art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, 

Parcialmente Aceita A nova redação da minuta estabelecerá a prerrogativa do Poder Público Municipal para antecipação do cronograma de transferência de IP.

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§ 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o O cronograma colocado no artigo anterior, deverá obedecer aos prazos limites a seguir indicados para os municípios que se declararem aptos a assumir os ativos de iluminação pública.  I - até 14 de março de 2011 II - até 14 de setembro de 2011 III - até 14 de dezembro de 2011

pode  ser  percebida  pelas  Prefeituras  como repentina,  causando  impacto  estrutural  e financeiro  aos  Municípios  que  não  se prepararam adequadamente. (grifamos) Como  não  é  possível  assegurar  a universalidade  da  inferência  citada  na  parte grifada  desta  Nota  Técnica  n°  021/2011‐SRC/ANEEL,  certamente  haverá  prefeituras municipais  que  não  tenham  percebido  como repentino o cronograma original do artigo 218 da  Resolução  Normativa  414/2010,  estando, assim,  preparadas  para  receber  os  ativos  de iluminação  pública  sem  nenhum  impacto estrutural ou financeiro. Desta  forma, à  luz da coerência e do princípio da  justeza,  para  manter  um  tratamento igualitário a todas as situações possíveis, deve‐se  preservar  o  cronograma  original  do  artigo 218 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 a partir de solicitação expressa dos municípios que  assim  o  desejar,  por  se  sentirem  aptos  a receber  a  transferência  do  seu  parque luminoso. Acrescenta‐se.  assim,  o  artigo  2º  descrito  ao lado, no texto da futura Resolução. 

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IV - até 14 de março de 2012 V - até 14 de setembro de 2012 Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Samuel Zordan  Pelas  inúmeras matérias  que  acompanhamos com  frequência  na  imprensa  em  geral,  a qualidade dos  serviços prestados  à população (saúde,  educação,  segurança,  habitação, saneamento básico...) deixam muito a desejar, salvo  raríssimas  exceções,  mesmo considerando que estes  serviços  sim,  são  sem sombra  de  dúvida,  de  responsabilidade  dos Poderes  Públicos,  quer  sejam  municipais, distritais, estaduais ou federais. Já  iluminação  pública,  um  serviço  tão específico,  onde  as  Prefeituras  não  têm nenhuma  qualificação  ou  profissionais preparados, nem mesmo para fazer Gestão de eventuais empresas contratadas, certamente a qualidade tende a piorar. Por outro  lado, alegar que esta mudança trará redução  na  tarifa  aos  consumidores  é  pura utopia,  pois  sabendo  que  a  prestação  de serviço  trará maiores despesas  às  Prefeituras, obviamente  isto  será  repassado  de  alguma forma a nós, contribuintes. A  justificativa  então  que  em  63,8%  dos municípios  os  ativos  já  estão  de  posse  das Prefeituras  também  não  garante “representatividade”,  pois  gostaria  de  saber quantos  pontos  instalados  de  iluminação pública tem nestes 3.439 municípios e quantos 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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pontos existem nos 2.035 municíipios onde os ativos ainda são das Concessionárias. Minha sugestão é que, mediante manifestação formal  dos  municípios  envolvidos  ,  caso  a maioria  não  concorde  com  as  alterações propostas,  a  transferência  seja  facultativa, deixando que os municípios  façam  sua opção, como deve  ser em qualquer democracia. Se a Constituição  Federal prevê  a  responsabilidade aos municípios, mas hoje temos uma realidade completamente  diferente,  que  seja  analisada uma PEC para regularizar a questão. 

Sérgio Macedo  Na  verdade,  não  há  texto  para  substituição, pois  a  definição  deverá  partir  da  ANEEL, sugerimos então que mesma melhore o artigo 14  parágrafo  2º  e  3º  incluindo  definição  para os  casos  existente,  conforme mencionado  na JUSTIFICATIVA. Pelo  artigo  14  e  parágrafos  2º  e  3º  está entendido  que  é  opção/critério (norma/regulamento)  da  distribuidora  em aceitar um ramal subterrâneo que ultrapasse a via  pública.  Porém  se  assim  for,  a responsabilidade  pós  execução  será  da distribuidora.  Para  ligações  novas  será  aceito ou  não  (conforme  padrão  da distribuidora)...mas a questão é: De  quem  será  a  responsabilidade  dos  ramais subterrâneos  ligados  existentes  que ultrapassam  a  via  pública?  E  de  quem  será  a responsabilidade  dos  ramais  subterrâneos ultrapassando  a  via  pública  que  estão 

Não Considerada O Assunto é estranho ao da presente Audiência Pública.

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desligados temporariamente (consumidores de zona  litorânea/praia) e que querem  religação, porém  ao  serem  religados  de  quem  será  a responsabilidade?  Desligamento  por  falta  de pagamento,  quando  religados...situações  de ramais  subterrâneo  ultrapassando  a  via...de quem  será  a  responsabilidade  desses  ramais? No  caso  de  ligação  existente  e  que  o consumidor  precisa  de  aumento  de  carga,  o ramal  subterrâneo  está  ultrapassando  a  via pública, porém o mesmo  irá apenas  substituir os  condutores  desse  ramal...se  permanecer  o duto  ultrapassando  a  via,  a  responsabilidade sobre o ramal a partir de então será de quem? 

SEESP  Audiência Pública nº 049/2011Obter  contribuições  referentes  às  alterações do Artigo 218 da Resolução Normativa nº 414/2010. CONTRIBUIÇÃO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO Em  princípio,  consideramos  ser  incontroverso que a competência para a prestação do  serviço  de  iluminação  pública  é  da municipalidade. Entretanto, aceitamos com certa reserva a afirmação constante no item 14 da Nota Técnica n° 021/2011‐ SRC/ANEEL que  subsidia  a presente Audiência Pública que a situação atual é anômala  por  existirem  ativos  de  iluminação pública pertencentes às distribuidoras já  tendo  a  legislação  dado  tratamento  ao assunto. 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. Sobre a propriedade dos ativos de IP tal assunto está sendo discutido no âmbito da audiência pública 054/2011

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Atualmente  existem  dois  serviços  públicos relacionados à energia elétrica: 1)  Fornecimento  de  energia  elétrica,  cuja competência é da União que delega por meio de contratos de concessão à distribuidora e 2) Prestação de Serviço de  iluminação pública, cuja competência pertence à Municipalidade. A  própria  afirmação  da  Aneel  de  existirem ativos de iluminação pública pertencentes às distribuidora deve também ser aceita com certa reserva pois são provenientes de uma concessão que chegando ao seu final determinam a reversão  ao  Poder  Concedente  dos  bens vinculados ao serviço. Assim, considerar que os ativos de  iluminação pública de uso exclusivo como pertencentes  ao  patrimônio  público  da municipalidade nos parece mais acertado até porque foram integralmente custeados por ela, porém também não vemos Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] problemas  de  tais  ativos  serem temporariamente concedidos à distribuidora  enquanto  esta  estiver  prestando serviço de iluminação para o Município. 

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As considerações desta Agência Reguladora na Nota Técnica n° 021/2011‐ SRC/ANEEL,  todavia,  merecem  algumas ressalvas. Confira‐se: I ‐ Instalações Exclusivas ou Compartilhadas? A  Resolução  nº  414/2010,  em  seu  artigo  2º, inciso XLIV, assim definiu instalações de iluminação pública: XLIV  –  instalações  de  iluminação  pública: conjunto de equipamentos utilizados  exclusivamente  na  prestação  do serviço de iluminação pública; Importante  ponderar  que  a  maioria  dos municípios brasileiros tem, ao contrário por exemplo  de  Brasília,  rede  de  energia  aérea, compartilhada com os serviços de iluminação pública. Nesse  contexto,  tem‐se  que  a  Aneel  definiu como equipamentos de iluminação pública  aqueles  utilizados  exclusivamente  na prestação de serviços de iluminação pública  exatamente  para  diferenciar  daqueles outros utilizados de forma compartilhada. Assim,  os  equipamentos  utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação  pública  são  os  braços  de iluminação, os relés, as luminárias, os reatores e as lâmpadas. Não obstante, existem outros equipamentos utilizados não  exclusivamente  que  são  os  postes  e  a fiação para alimentação elétrica, ou 

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seja,  compartilhados na prestação de  serviços públicos de energia elétrica e na prestação de serviços de iluminação pública. No  entanto,  a  Nota  Técnica  que  subsidia  a presente Audiência interpreta de maneira equivocada a Resolução 414/2010 no item 8: 8. A iluminação pública é definida na Resolução Normativa nº 414, de 2010, como serviço público que, através da utilização de um conjunto de equipamentos  exclusivos,  tem  por  objetivo prover de claridade os logradouros  públicos,  de  forma  periódica, contínua ou eventual. Frise‐se  que  a  situação  de  compartilhamento de equipamento significa otimização dos serviços, não só em relação as  instalações físicas mas também em relação aos  recursos  humanos.  O  mesmo  eletricista que faz parte da equipe de Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] manutenção  da  concessionária  atua  nos serviços de energia para  sua  continuidade  e  na  conservação  da iluminação das vias públicas. II ‐ Mudança Constitucional A  bem  da  verdade  não  houve  nenhuma 

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mudança constitucional que tivessealterado  a  competência  do  serviço  de iluminação pública, passando da Concessionária para o Município, uma vez que este sempre foi o detentor de sua obrigação e competência. O  artigo  30,  inciso V,  da  Constituição  Federal define como competência do Município “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão,  os  serviços  públicos  de  interesse local, incluído o de transporte coletivo,  que  tem  caráter  essencial”  sendo, obviamente, que o serviço de iluminação  pública  possui  interesse  local  e caráter essencial. Na Resolução Normativa nº 414/2010, art. 218, a ANEEL fez constar: §  4º  Os  ativos  constituídos  com  recursos  da distribuidora devem ser alienados, sendo que, em caráter excepcional, tais ativos podem ser doados,  desde  que  haja  prévia  anuência  da ANEEL. Normalmente,  para  que  seja  instalado  um novo ponto de luz, a Prefeitura faz o pedido,  a  distribuidora  faz  um  orçamento,  a Prefeitura paga e finalmente a distribuidora  programa  os  trabalhos,  compra os equipamentos e faz a instalação. Deste  modo,  os  equipamentos  exclusivos utilizados na iluminação pública já foram 

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integralmente custeados pelo Município e seria até de estranhar que tais ativos viessem a ser alienados pois assim o Município pagaria pela segunda vez por eles. Em nosso ver, a possibilidade de doação deveria ser a única admissível. O  Município  não  só  tem  a  competência  do serviço de iluminação pública como poderia  executar  uma  instalação completamente separada com a utilização de postes independentes e fiação própria. Porém, no caso de fiação aérea coexistiriam  duas  “plantações”  de  postes  no passeio público: uma para suportar a fiação elétrica e  transformadores e outra para prover o serviço de iluminação pública. Em 2002, através de Emenda Constitucional nº 39, foi introduzido o art. 149‐A, onde  ficou  prevista  a  instituição  de contribuição para custeio do serviço de iluminação  pública,  conhecida  como  “CIP”  ou “COSIP”: Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] Art.  149‐A Os Municípios  e  o Distrito  Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o  custeio  do  serviço  de  iluminação  pública, 

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observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo  único.  É  facultada  a  cobrança  da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. A  Iluminação Pública  é um  serviço público de caráter geral e indivisível, prestado a todos  os  cidadãos.  Cabe  ao Município  o  seu custeio não apenas com todos os investimentos para colocação de novos pontos de iluminação pública como também  o  pagamento  mensal  pelo fornecimento de energia elétrica para este fim. A  referida  emenda  constitucional  veio  a permitir que, mediante lei municipal, repassasse  o  seu  custo  aos  consumidores  de energia, incluindo o seu rateio em contas de luz. Assim, a alteração constitucional permitiu esta cobrança extra na conta de luz independente  da  distribuidora  ser  contratada ou não pelo Município para prestação de serviços de  iluminação pública. A distribuidora, por sua vez, atua como  arrecadadora  de  recursos  para  que  o Município quite seus débitos perante ela e/ou outra empresa prestadora do serviço. Pondere‐se  que  não  há  limite  para  este repasse. Havendo autorização legislativa municipal vão incorporar e aumentar o valor da fatura de energia elétrica, devendo 

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a  distribuidora  repassar  o  que  recebe  para  oMunicípio e somente efetuando encontro  de  contas  mediante  autorização desta último. III  ‐ Perda de Ganho de Escala e Aumento de Custos Uma instalação de energia elétrica que suporta os transformadores e fios de energia  elétrica  e,  ainda,  os  braços  de iluminação e luminárias está desenvolvendo  uma  dupla  função. Nada mais natural incentivar e não proibir uma articulação da União (detentora dos serviços e instalações dos serviços de energia elétrica),  por  meio  de  sua  delegada, concessionária de serviço público de energia, com  o Município  (detentor  da  titularidade  do serviço de iluminação pública). A  redação dada  a alguns parágrafos do  artigo 218, é que está induzindo, de forma desnecessária,  a  impossibilidade  da distribuidora continuar a prestar o serviço de iluminação pública: §  1º  Enquanto  as  instalações  de  iluminação pública existentes forem de propriedade  da  distribuidora,  o  ponto  de entrega se situará no bulbo da lâmpada. Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] 

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§  2º  Enquanto  as  instalações  de  iluminação pública existentes  forem  de  propriedade  da distribuidora, esta é responsável  pela  execução  e  custeio  apenas dos respectivos  serviços  de  operação  e manutenção. §  3º  Enquanto  as  instalações  de  iluminação pública forem de propriedade da distribuidora, a tarifa aplicável ao fornecimento de energia  elétrica  para  iluminação  pública  é  a Tarifa B4b. De acordo com esta previsão, o preço público regulado para o serviço de operação e manutenção de  iluminação pública (Tarifa B4b) será extinto, tão logo a transferência  de  ativos  de  iluminação  seja efetivada. O conceito empregado de “ponto de entrega” é falho pois considera a entrega no bulbo  da  lâmpada  o  que  não  corresponde  a realidade, pois a entrega poderia ser considerada  no  máximo  até  o  soquete  da lâmpada e mesmo assim apenas parte da  energia  vai  para  a  lâmpada,  já  que  outra parte vai para equipamentos auxiliares tais como o reator. A  bem  da  verdade,  o  ponto  de  entrega  atual tanto para a Tarifa B4a como da Tarifa B4b é no poste, pois se fosse no bulbo da 

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lâmpada não poderia ser somadoo  consumo  dos  equipamentos  auxiliares.  Tal imprecisão de definição é assumida pela  ANEEL  quando  na  Nota  Técnica  fez constar: 21. Sobre o montante de energia elétrica a ser faturado não haverá alteração em decorrência da transferência dos ativos, pois apesar do deslocamento do ponto de entrega, a apuração do consumo sempre foi realizada  levando‐se  em  consideração  a energia consumida pelos equipamentos auxiliares de iluminação pública.Diante  do  que  estabelece  o  artigo  218  da Resolução nº 414/2010, para o Município  a  dispensa  de  licitação  para contratação de um serviço cujo preço deixe de  ser  regulado  pela ANEEL não  há  como  ser sustentada diante do que dispõe a Lei nº 8.666/1993. A absoluta maioria dos Municípios de pequeno e médio porte, não possuem estrutura,  conhecimento  técnico e  capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar  de  forma  eficiente  a manutenção  da rede de iluminação publica o que irá implicar em terceirização dos serviços. Na  verdade,  os  processos  licitatórios, pretensamente competitivos, para aquisição e  produtos  e  contratação  de  prestação  de serviços de iluminação pública poderão 

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conduzir  a  uma  aparente  redução  de  preços quando na verdade poderão precarizar a qualidade dos serviços. Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] Isto  porque,  os  produtos  utilizados  na iluminação pública ganharam uma  forte evolução  tecnológica nos últimos anos e as  normas  técnica  se  tornaram  muito  mais rígidas. De  nada  adianta  comprar  uma  lâmpada mais barata mas com vida  útil  menor,  ou  com  menos  eficiência energética, ou com maior perda de fluxo luminoso  ao  longo  da  vida  útil.  As  luminárias são outros exemplos de como um projeto avançado de luminária pode até dobrar o desempenho em termos de fluxo luminoso mesmo usando a mesma  lâmpada e reator. Por  conseguinte,  ficam  evidentes  aspectos  de desotimização e de identificação de responsabilidade  quando  duas  empresas atuando na mesma instalação elétrica, gerando ainda situações de insegurança. A  necessidade,  neste  caso,  da  regulação  dos serviços ser feita pela ANEEL é decorrente do serviço prestado ser totalmente integrado e fazer parte da estrutura 

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de  custos  da  distribuidora.  Alerte‐se  que mesmo que a tarifa B4b for devidamente calculada, o  seu valor  será  sempre  inferior ao cobrado por empresas prestadoras de serviço de iluminação pública. IV ‐ Proposta de nova Redação: “Art.  218.  Nos  casos  onde  o  sistema  de iluminação pública estiver registrado  como Ativo  Imobilizado em  Serviço – AIS da distribuidora, esta deve  transferir  os  respectivos  ativos  à  pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. §  1º  A  tarifa  aplicável  ao  fornecimento  de energia elétrica para iluminação pública  é  a  Tarifa  B4a  quando  o  serviço  de iluminação pública não for prestado pela Concessionária. §  2º  A  tarifa  aplicável  ao  fornecimento  de energia elétrica para iluminação pública  é  a  Tarifa  B4b  quando  o  serviço  de operação e manutenção de iluminação  pública  for  prestado  pela Concessionária. § 3º Os ativos serão transferidos sem ônus para pessoa jurídica de direito público,  mediante  comprovação  e  prévia anuência da ANEEL. § 4º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação 

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pública e atender ao seguinte cronograma:I  –  até  14  de março  de  2011:  elaboração  de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de  fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1º de  julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora  ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas  dos  termos  contratuais  a  serem firmados e relatório detalhando o Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] AIS,  por Município,  e  apresentação,  se  for  o caso, de relatório  que  demonstre  e  comprove  a constituição desses  ativos  com  os  Recursos  Vinculados  à Obrigações Vinculadas  ao  Serviço  Público  (Obrigações Especiais); III  –  até  1º  de  setembro  de  2012:  relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1º de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da 

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transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1º de  julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação  da  segregação  de  que  trata  o caput, com remessa à ANEEL de  cópia  dos  instrumentos  contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.” O  que  este  Instituto  pretende  é  que  os Municípios, dentro de sua realidade, possam  optar,  alternativamente,  pela continuidade da prestação de serviços de operação  e  manutenção  realizado  pela distribuidora ou por empresa licitada, desde que a ANEEL continue regulando o setor para garantia da qualidade do fornecimento e preço módico. No  aguardo  de  que  esta  Agência  acate  a sugestão ora proposta. 

Washington  

Bom dia. Segue duvidas sobre a transferencia de ativos iluminação publica para as Prefeituras: 1ª - Como será fiscalizado, por quem e qual o prazo de atendimento das ocorrências.? 2ª - vamos ter um tele atendimento para solicitar manutenções nas ips? 3ª - As pequenas cidade poderia ter uma ajuda do Governo Federal (como o Programa Luz Para Todos) 

Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.

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