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Nota Técnica 004/2012-SRC/ANEEL - ANEXO II
RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À
AUDIÊNCIA PÚBLICA AP NO 049/2011 – 2a FASE (art. 218 – Iluminação Pública)
Obter contribuições para a alteração da Resolução Normativa ANEEL nº 414, de 09 de setembro de 2010.
Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista
ARTIGO 218
Contribuinte Texto Sugerido Justificativa Análise ANEEL ABRASI – Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação
Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do §6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho
1) Cumprir a Carta Magna: A Constituição da República Federativa do Brasil em seu artigo 30 estabelece a competência municipal para lidar com serviços públicos de natureza local, como se enquadra a iluminação pública (IP). O texto é bastante claro e o Constituinte não predefiniu necessidade de Lei Complementar para explicar ou adicionar algo na redação, como requer seu âmbito material. Tampouco se exige Lei Ordinária cujo campo material é alcançado por exclusão. O entendimento perfeito do texto constitucional se consagra na esfera prática, já que atualmente 63% dos municípios brasileiros assumiram os seus parques luminosos, além do que já se passou 23 anos da promulgação da nossa Lei Maior sem vício de compreensão ou aplicação da
Parcialmente Aceita A atual redação do art. 218 já contempla a possibilidade de transferência dos ativos de Iluminação Pública em prazo inferior ao limite nele estabelecido, a partir de acordo entre a distribuidora e o Poder Público Municipal. Sobre a questão do ônus na transferência dos ativos, esse assunto é objeto da audiência pública 054/2011.
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de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o Através de solicitação formal feita por município que se declare apto a assumir o seu sistema de iluminação pública, a transferência dos ativos de iluminação pública será imediata, devendo o cronograma do artigo 1º ser antecipado de tal forma que a última etapa (item V) seja realizada em até 120 (cento e
matéria. 2) Etapas para a transferência: Como regra, deve-se manter a sequencia de etapas sugeridas pela ANEEL que, em seu papel institucional de regular o setor elétrico nacional, orienta de forma didática os passos a serem seguidos pela minoria das distribuidoras e municípios que ainda não atendem ao texto constitucional, estes últimos talvez momentaneamente não preparados para assumir seu sistema de IP. 3) Municípios já preparados: Não há razão para postergar a transferência dos ativos de IP para os municípios que se encontram aptos a assumir o seu parque luminoso, protegidos que estão pela própria Constituição. Nestes casos os ativos devem ser transferidos imediatamente e por iniciativa do município que detém a prerrogativa legal, restando uma antecipação das etapas sugeridas. 4) Transferência sem ônus: O município paga pela expansão do seu sistema de IP, mesmo quando a obra é executada pela distribuidora e isso não tem nenhuma vinculação com a responsabilidade pela manutenção do parque luminoso (propriedade é uma coisa e manutenção é outra, bem diferente). Logo, a transferência dos ativos deve ocorrer sem ônus aos municípios, pois eles já compraram estes ativos anteriormente. A distribuidora deve identificar e comprovar eventuais obras de IP executadas às suas expensas.
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vinte) dias contados da data da transferência. Art.3o A transferência dos ativos de iluminação ocorrerá sem ônus para os municípios brasileiros. Art.4o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
5) Vícios de Apropriação: O Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico - MCPSE define a correta contabilização de ativos através de Ordem de Serviço ou Obrigações Especiais - Bens a Serviços da Concessão. À ANEEL cabe fiscalizar e corrigir eventuais equívocos de apropriação feitos pelas distribuidoras em sua base de remuneração, impactando as tarifas de fornecimento de energia, para evitar que o consumidor que paga a Contribuição de Iluminação Pública seja onerado duas vezes pelo mesmo serviço.
Associação Mineira de Municípios - AMM
Revogação INCONSTITUCIONALIDADE- FERE PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E AUTONOMIA MUNICIPAL CONFORME TEXTO ACIMA. (a) O fato de apenas 36,2% dos municípios brasileiros, destes 42% mineiros, ainda não estarem de posse dos ativos de iluminação pública não serve como presunção de direitos e deveres, pura e simplesmente; (b) A transferência de ativos de iluminação pública não possibilitará uma economia real aos brasileiros por meio da redução na tarifa de energia elétrica, no percentual de 9,5%, pois como reflexo e conseqüência poderá haver a instituição e(ou) majoração da contribuição social para custeio da iluminação pública – CIP, na ordem de pelo menos 30% conforme estudos já citados. Esquecendo que qualquer medida contra os municípios impactam na vida de seu povo, usuários e consumidores que supostamente são
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. (a)vide justificativa no primeiro parágrafo; (b) vide justificativa no primeiro parágrafo; (c)Vide audiência pública 054/2011; (d) Vide audiência pública 054/2011;
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protegidos pela ANEEL. (c) Equivoca- se a ANEEL em não identificar no texto da redação conferida à Resolução 414 o que realmente compõe o sistema de iluminação pública, identificado como ativo. (d) Também não foi objeto de preocupação da ANEEL, a fixação de regras claras quanto à condição técnica em que se encontra este patrimônio (ativos de IP), que eventualmente poderá ser recebido pelos municípios. Insistindo no erro, em não exigir das distribuidoras/concessionárias informações técnicas a respeito dos ativos de IP, comprometendo assim a saúde financeira dos municípios e seus cidadãos, reféns de uma regulamentação que só beneficiou às fornecedoras de energia. (e) A resolução deixa ainda em aberto a forma em que estes ativos serão transferidos, se gratuita ou onerosamente, condicionados à forma de sua aquisição. Ignora, também, o fato de quem custeou estes ativos de iluminação pública foram os próprios municípios, que foram obrigados a doar as distribuidoras por força de normativa, pois nenhum serviço ou reposição é executado sem que haja o devido aporte para tanto. E aquelas que „supostamente foram custeadas pelas distribuidoras. na verdade foram custeadas com recurso oriundo do pagamento da tarifa B4b, pelo povo e municípios, não havendo qualquer razão para que as distribuidoras recebam duas
(e)Vide audiência pública 054/2011; (f) A inclusão da CIP na fatura de energia é uma opção constitucional dada às prefeituras, podendo estas recolher a contribuição por outros meios; e é facultada à distribuidora a cobrança do serviço. (g) A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. (h) A realização da atual audiência pública, sendo composta de seções presenciais em 4 capitais brasileiras, além da possibilidade de contribuições à distância, demonstram a disposição da ANEEL em ouvir toda a sociedade sobre o assunto.
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vezes pelo serviço ou ativo ora tratado. Afinal estas devem ser tratadas como prestadoras de um serviço público. (f) A resolução também não assegura no inciso IX do seu art. 68 qualquer chance ou condições favoráveis aos municípios, e consequentemente aos consumidores, destes manterem de forma gratuita a cobrança de contribuição social para custeio de iluminação pública na fatura de energia elétrica, evitando assim um gasto adicional a ser pago pelo cidadão de no mínimo R$4,50 cobrado para o processamento de qualquer boleto ou título bancário. (g) Tem-se ainda o questionamento quanto à competência regulatória da Agência para tratar da imposição, criação de obrigação a ente federado, como a doação imposta, vez que seus regulamentos têm natureza infraconstitucional, conforme entendimento proferido por nossos tribunais superiores e não equiparados a leis ordinárias - estas legitimas apenas ao poder legislativo. (h) Por fim temos a impressão de que a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, no exercício de suas atribuições, vem cuidando exclusivamente de seus interesses e das distribuidoras, não prestando qualquer esclarecimento ou auxílio aos municípios brasileiros. Não houve qualquer comunicado, ou emissão de avisos técnicos, que preparassem e informassem os municípios das atribuições que estão por vir, deixando a cargo exclusivo das distribuídas
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proceder tal transferência, ações que prejulgamos parcial. A ANEEL esquece-se ainda dos cidadãos - consumidores, que serão os afetados diretamente se os municípios não conseguirem, em tempo hábil, absorver este ônus e esta imposição, pois, temos em mente que os serviços de operação e manutenção da iluminação pública terão que observar quesitos essenciais como: qualidade, regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade e generalidade.
Anatalino de Oliveira
É bem claro que o município seja responsável pela iluminação publica. Mas quem recebe os benefícios dessa iluminação é a concessionária através da CIP e a população fica refém dessa situação. SE VOCE SOLICITA REPARO DE LUZ APAGADA = VAI CONTINUAR APAGADA Os municípios que já tem a gestão do parque de iluminação seus munícipes não passam mais por esse problema. Os contratos tem varias responsabilidades para que esse atendimento seja digno e respeitoso. Acho que a ANNEL na deve ceder espaço pra pressões de adiamento ou cancelamento do artigo 218. Pois tem municípios que querem arrecadar mas NÃO QUEREM SE RESPONSABILIZAR. Se tem município que foi criado e não tem condições de arcar com suas responsabilidades. Porque foi criado?
Não Considerada Não foi realizada contribuição, apenas alguns comentários sobre o assunto tratado.
Anderson A. Jurídica
A Resolução 414 art. 218 da ANEEL, que passa a responsabilidade da iluminação pública para o
Não Considerada
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Município,não pode ser suspensa, pois uma vez que essa responsabilidade passa a ser do Município, diminui o valor da conta. Estão querendo cancelar essa Resolução alegando que no próximo ano é um ano eleitoral, ou seja, não podem assumir essa responsabilidade pois precisam da gordura para colocarem em suas campanhas. Mas tem que se lembrar que todos ou quase todos os Municípios tem a CIP (Custeio de Iluminação Pública). Cobrar é bom e executar dá trabalho. Na condição de um simples cidadão apelo para esse órgão, entendendo que se trata de órgão sério nesse país. Que a ANEEL não perca o seu prestígio e respeito, pois tem muito prefeito certo que essa Resolução não vai ser cumprida. E já falam em saber de uma prorrogação para março de 2012. Eu me recuso a acreditar que a ANEEL se renda a essa conspiração contra o povo. ANEEL, faça prevalecer a sua história, a sua força, diga não para essa covardia e mantenha a sua postura em relação ao que é certo. O Município precisa valorizar e aplicar cada centavo cobrado na CIP, e o começo é assumindo a Iluminação Pública do mesmo.
Não foi realizada contribuição, apenas alguns comentários sobre o assunto tratado.
Associação Paulista de Municípios – APM
Tornar facultativa a transferência Muitos municípios não têm condições de assumir esse serviço.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a
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esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Paulo Amadi de Faria
Gostaria de deixar aqui registrado a minha Sugestão e Contribuição para as próximas revisões Tarifária e uma forma também de reduzir a tarifa para o consumidor, que são as seguintes: 01 - Com toda razão a nossa atual Presidenta (Dilma Roussef), quando ministra no Governo do Presidente Lula, ela fez o realinhamento tarifário, uma vez que ela disse que a tarifa das indústrias estavam baixas demais, claro e com toda razão, a tarifa dos consumidores Industriais, são atendidos em Alta Tensão, e pra isso eles tem que construir uma cabine de subestação. Bem, com isso podemos entender que, já que houve um investimento para rebaixar a Rede, nada mais justo que pagar uma tarifa subsidiada, uma vez que o consumidor de baixa tensão( Comercial/Residencial) sempre pagou uma tarifa mais cara, porque ele utiliza o transformador da Concessionária que fez o investimento. Então cabe a pergunta. É certo o que foi feito? Hoje a maioria das Indústrias ( Alta tensão) estão pagando a mesma tarifa, ou alguns mais alto que a baixa tensão que não fez nenhum investimento. Outra coisa, a Ministra na época falou em Consumidor Industrial, porque então todos os consumidores faturados em Alta Tensão, tanto o Comercial ou Residencial também foram taxados também nesse realinhamento? Ela não teria que falar consumidor faturado em
Não Considerada Assunto tratado é estranho ao da presente Audiência Pública.
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Alta/Média Tensão? Eu acho que ela criou uma abertura para todos consumidores Comerciais e Residenciais ligados em Alta Tensão a solicitarem o aumento da tarifa que foi dado aos consumidores de Baixa Tensão. Portanto, Prezados, eu diria que agora a única alternativa de acertar isso agora, seria de oferecer não só aos consumidores ligados até 112,5kVar, a opção de ser faturados em Baixa Tensão ( Sub grupo B1 e B3) conforme resolução 414 da Aneel, que substituiu a 456. Então, todo consumidor que se sentir lesado, uma vez que ele fez um investimento para receber a energia, e não a Concessionária, simplesmente ele faria a opção pela tarifa da Baixa tensão e teria o mesmo direito daquele que não fez investimento nenhum, e seria bem justo para todos, até mesmo porque que no atual momento, se fala tanto em reduzir uma das maiores tarifas do mundo, portanto em vez de reduzir, seria mais fácil criar opções justas que no fundo estaria reduzindo a tarifa, como também isenções de impostos para entidades sem fins lucrativos, como já existe no Rio de janeiro de ICMS para as Igrejas. Espero ter feito uma grande Contribuição, e coloco-me a disposição de outras ideias para o engrandecimento de nossa economia, uma vez que as empresas estão se retirando do País, e as que estão ficando, estão reduzindo os investimento, e todos nós perdemos com isso. Um grande Abraço e Sorte para todos nós.
CELG Não Considerada
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Dentre os questionamentos encaminhados à ANEEL pelas distribuidoras, fora argüida a exigência de certificação como Posto de Ensaio Autorizado - PEA para a distribuidora que pretendesse realizar a avaliação técnica do medidor de energia elétrica nos casos de deficiência na medição ou de procedimentos irregulares, conforme faculta o § 8o do art. 115 e o § 6o do art. 129, e a aferição do equipamento em laboratório, segundo dispõe o § 7o do art. 137, todos colacionados a seguir: “Art. 115. ....................................................... ... § 8o No caso de aplicação do inciso I, a avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada.” “Art. 129. .............................................. ... § 6o O relatório de avaliação técnica dos equipamentos de medição pode ser elaborado pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada, preservado o direito de o consumidor requerer a perícia técnica de que trata o inciso II do § 1o.”
Assunto tratado é estranho ao tema iluminação pública.
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“Art. 137................................................... ... § 7o A aferição do equipamento de medição pode ser realizada pelo laboratório da distribuidora ou de terceiro, desde que certificados como posto de ensaio autorizado pelo órgão metrológico ou entidade por ele delegada.” Atualmente, está em consulta pública uma proposta de alternativa ao PEA , que poderia ser a certificação pela ISO IEC NBR 17025. Gostaríamos de alguma posição acerca deste assunto. Grato.
CEMIG Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2014. .............................................................. V – até 1º de julho de 2014, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.
Esta alteração de data permitirá ao Prefeito que irá iniciar seu mandato em 2013 equacionar as questões técnicas e econômicas para a gestão do sistema de IP. Os 774 municípios da área de concessão da Cemig encontram-se assim classificados, em quantidades de pontos de Iluminação Pública: · 600 municípios até 2.000; · 100 municípios de 2.001 a 5.000; · 36 municípios de 5.001 a 9.999; e · 38 municípios acima de 10.000. Ou seja, a maioria dos municípios de sua área de concessão é de pequeno porte. Como ponto de atenção referente à transferência da gestão do sistema de iluminação pública para os
Parcialmente Aceita Será contemplada a alteração do prazo, porém em data anterior à sugerida.
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municípios, destacam-se alguns riscos, a saber: · Perda do ganho de escala e de escopo; · Perda de qualidade dos materiais e equipamentos prevalecendo o critério de menor preço; · Comprometimento da segurança de terceiros e contratados das prefeituras; · Aumento das perdas comerciais; · Desequilíbrio de fases dos circuitos secundários; · Aumento de custos para os municípios; · Dificuldades orçamentárias para 2013, considerando o início do mandato dos Prefeitos; e · Comprometimento da Segurança Pública; Diante do exposto, a Cemig contribui nesta AP 049/2011 com as seguintes sugestões: · Que seja elaborado um dispositivo legal que dê aos municípios a prerrogativa de escolher a concessionária de energia elétrica como prestadora de serviços de operação e manutenção de IP sem a necessidade de licitação; · Que seja definida uma forma adequada que remunere os serviços de operação e manutenção de IP; · Que se altere a data final da transferência dos ativos para 2014, permitindo ao Prefeito eleito equacionar as questões técnicas e econômicas para a gestão do sistema de IP.
citeluz Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR‐GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de
A Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, de 25/08/11, informa em seu item 26, que: 26. Por todo o exposto, depreende-se que a
Aceita
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acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007‐19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do §6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação;
legislação sobre o sistema de iluminação pública estabelece que os serviços a ele relacionados são de competência do Poder Público Municipal, portanto, a ANEEL cumpre seu papel institucional ao regular a transferência dos ativos desse sistema a quem de direito. No entanto, observada a pequena participação na Consulta Pública nº 002/2009, infere-se que pode ter ocorrido divulgação insuficiente junto às instituições diretamente envolvidas, quais sejam, as prefeituras municipais, sendo que por agora a manutenção do cronograma, conforme estabelecido no art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, pode ser percebida pelas Prefeituras como repentina, causando impacto estrutural e financeiro aos Municípios que não se prepararam adequadamente. (grifamos) Como não é possível assegurar a universalidade da inferência citada na parte grifada desta Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, certamente haverá prefeituras municipais que não tenham percebido como repentino o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa 414/2010, estando, assim, preparadas para receber os ativos de iluminação pública sem nenhum impacto estrutural ou financeiro. Além disso, conforme determina a Carta Magna, é municipal a competência pela prestação dos serviços públicos de interesse local, dentre eles, a iluminação pública, não sendo possível afastar dos municípios a prerrogativa pela assunção do seu parque luminoso.
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IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o A transferência dos ativos de iluminação pública será estabelecida imediatamente e sob prerrogativa municipal, a partir de solicitação formal por parte de município que se declarar apto a assumir o sistema de iluminação pública, mediante comunicação à concessionária e à ANEEL. Art.3o Para atender ao disposto no artigo 2º o cronograma citado no artigo 1º será antecipado em comum acordo, de tal forma que a última etapa (item V) seja realizada até 120 dias contados da data em que a transferência for efetivada. Art. 4o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Assim, para cumprir a Constituição Federal e manter igualdade de tratamento entre as prefeituras que já estão aptas a assumir este serviço e aquelas ainda não preparadas, deve-se permitir a transferência imediata dos ativos para os municípios aptos a assumi-los, focando o cronograma de transferência para aquelas enquadradas na segunda possibilidade. Acrescenta‐se no texto da futura Resolução, portanto, os artigos 2º e 3º, descritos ao lado.
Citeluz Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do §6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da
O artigo 21º da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 atesta que “a responsabilidade pelos serviços de elaboração de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública é de pessoa jurídica de direito público ou por esta delegada mediante concessão ou autorização.“ e seu parágrafo único diz que a “distribuidora pode prestar esses serviços mediante celebração de contrato específico para tal fim, ficando a pessoa jurídica de direito público responsável pelas despesas decorrentes.” Ao pagar pelo sistema de Iluminação Pública o Município consagra-se como proprietário e uma eventual contratação do serviço
Não Considerada Assunto objeto da Audiência Pública 054/2011.
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distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o A transferência dos ativos de iluminação ocorrerá sem ônus aos municípios brasileiros, em qualquer situação de apropriação na contabilidade das distribuidoras.
de manutenção não transfere a propriedade, que requer, inclusive, uma autorização legislativa. Ou seja, quem paga é o dono e manutenção é uma coisa, propriedade é outra. Pelo Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE a distribuidora deve apropriar como Ordem de Serviço os ativos pagos pelo Município e como Obrigações Especiais - Bens a Serviços da Concessão as obras realizadas às suas expensas. A apropriação como Ordem de Imobilização ou mesmo a inclusão de custos para operar e manter o sistema de IP na base de remuneração tarifária oneraria o consumidor final que não pode pagar duas vezes para o mesmo serviço, através da Contribuição de Iluminação Pública e da tarifa de fornecimento. Cabem às distribuidoras a correta apropriação contábil, honrando orientações da ANEEL, e os serviços de iluminação pública são pagos integralmente pelos municípios, mesmo quando a obra é executada pela distribuidora. Não cabe transferir os ativos de IP de forma onerosa aos municípios brasileiros, gerando pagamento em duplicidade. Assim sendo, em qualquer situação de apropriação contábil por parte das distribuidoras, o que deve ser corrigido por ação direta da ANEEL, os ativos de Iluminação Pública devem ser transferidos pelas distribuidoras que ainda não o fizeram (atinge cerca de 1/3 do total de municípios brasileiros) sem ônus para os municípios, como sugere o artigo 2º incluído no texto.
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Art.3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Citeluz Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do § 6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. ....................................................................... § 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e
A Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, de 25/08/11, informa em seu item 26, que: 26. Por todo o exposto, depreende-se que a legislação sobre o sistema de iluminação pública estabelece que os serviços a ele relacionados são de competência do Poder Público Municipal, portanto, a ANEEL cumpre seu papel institucional ao regular a transferência dos ativos desse sistema a quem de direito. No entanto, observada a pequena participação na Consulta Pública nº 002/2009, infere-se que pode ter ocorrido divulgação insuficiente junto às instituições diretamente envolvidas, quais sejam, as prefeituras municipais, sendo que por agora a manutenção do cronograma, conforme estabelecido no art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, pode ser percebida pelas Prefeituras como repentina, causando impacto estrutural e financeiro aos Municípios que não se prepararam adequadamente. (grifamos) Como não é possível assegurar a universalidade da inferência citada na parte grifada desta Nota Técnica n° 021/2011-SRC/ANEEL, certamente haverá prefeituras municipais que não tenham percebido como repentino o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa 414/2010, estando, assim, preparadas para receber os ativos de iluminação pública sem nenhum impacto estrutural ou financeiro. Desta forma, à luz da coerência e do princípio da
Não Aceita Sugestão já tratada anteriormente. A antecipação do cronograma foi inserida como prerrogativa do Poder Público Municipal, observado o prazo final estabelecido.
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comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o O cronograma colocado no artigo anterior, deverá obedecer aos prazos limites a seguir indicados para os municípios que se declararem aptos a assumir os ativos de iluminação pública. I - até 14 de março de 2011 II - até 14 de setembro de 2011 III - até 14 de dezembro de 2011 IV - até 14 de março de 2012 V - até 14 de setembro de 2012 Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
justeza, para manter um tratamento igualitário a todas as situações possíveis, deve-se preservar o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 a partir de solicitação expressa dos municípios que assim o desejar, por se sentirem aptos a receber a transferência do seu parque luminoso. Acrescenta-se. assim, o artigo 2º descrito ao lado, no texto da futura Resolução.
CNM Revogação A teoria dos poderes implícitos explica que a Constituição Federal, ao outorgar atribuições a determinado órgão, lhe confere, implicitamente, os poderes necessários para a sua execução. No que concerne à Segurança Pública (art. 144, CF) foi ela atribuída ordinariamente aos Estados-membros, tanto que, têm eles a incumbência de organizar e manter as polícias militares e civis.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a
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Nesse sentido – a CNM entende que a iluminação pública é meio indispensável para a prestação do serviço público de segurança. Questiona-se o enquadramento de tal serviço como de interesse local puro e simples. Por outro lado, se avaliarmos o que está expresso no art. 30 da Constituição Federal, teremos muito claro que o oferecimento dos serviços de competência do município, se assim entendêssemos a iluminação pública, não pressupõe a obrigação de ser o ente proprietário dos ativos visto que estes serviços como a própria Constituição determina poderão ser prestados mediante concessão ou permissão, logo, o atendimento da obrigação não depende em nenhum momento da propriedade dos ativos. No que trata da concessão ou permissão, o Município torna-se impotente para exercer o poder de conceder ou permitir, diante do fato de que as distribuidoras de energia elétrica atendem regiões certas do país, não possibilitando o exercício dessa faculdade por parte dos entes locais. No mínimo se trata de um tema que merece profunda discussão e reflexão. E em sendo assim entendemos inoportuna a transferência pura e simples dos ativos de iluminação aos Municípios sem uma maior discussão com a sociedade. E o fórum adequado para essa maturação é o Congresso Nacional. Nem se diga que a CIP seria um fator autorizador da transferência. A realidade da CIP no Brasil é muito dispare, afinal em pesquisa realizada pela
esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. A concessão ou autorização a que o Poder Público Municipal pode fazer é sobre o serviço de interesse local, no caso a iluminação pública, que não se confunde com os serviços de geração, transmissão e distribuição de energia. Ademais, não há como diferenciar ou separar o serviço de iluminação pública dos ativos que lhe compõe, são inerentes.
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CNM com 3.401 Municípios constatou-se que a grande maioria dos Municípios que possuem a contribuição são os de médio e grande porte (com mais de 20.000 habitantes). Já nos pequenos (com até 20.000 habitantes), esse percentual cai. É importante ressaltar que os Municípios pequenos são os que mais necessitam de tal arrecadação, já que têm uma menor receita e devem arcar com o alto custo de manutenção da rede de iluminação pública. Ademais, grande parte dos Municípios que cobram a CIP concedem alguma forma de isenção ou desconto para a população de baixa renda e consumidor de área rural. Destaca-se que a instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local. Assim, não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. Cita-se ainda que tal transferência deveria ter sido estabelecida por lei e não por Resolução Normativa uma vez que a transferência trará modificações no mundo jurídico.
CNM §7º As distribuidoras devem repassar os ativos de iluminação pública em perfeitas condições de uso (AC)
No caso da não revogação do art. 218, é necessário que as distribuidoras sejam
Não Aceita O assunto foi discutido na AP
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compelidas a repassar um sistema revitalizado. Grande parte das redes, repassadas às distribuidoras quando da privatização, estão usadas à exaustão, transformadas em sucatas. Efetivando-se a transferência das redes que no mínimo, os materiais tenham prazo de validade equivalente a 50% de sua utilização, pois não pode o consumidor arcar com o ônus de uma reposição maciça dos materiais. É inaceitável que as distribuidoras repassem aos Municípios um sistema que esteja em péssimas condições de uso. Na transferência dos ativos é indispensável que as distribuidoras sejam por algum mecanismo, obrigadas a repassar materiais com vida útil plena. Sugere-se uma vistoria técnica antes da transferência.
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CNM §8º Fica facultado ao Ente Público Município a opção por receber ou não os ativos de iluminação pública e administrar sua manutenção (AC)
A realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possue estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
CNM Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço - AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à
É de se ressaltar que o prazo final para a transferência dos ativos de iluminação pública para os Municípios – setembro de 2012 – é
Parcialmente Aceita O prazo final para transferência dos ativos foi
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pessoa jurídica de direito público competente no prazo máximo de 60 (sessenta) meses, contados da data da publicação desta Resolução.
exíguo, afinal ao arcar imediatamente com essa responsabilidade, o Poder Público Municipal terá que instituir ou aumentar o valor da CIP com vistas a dar suporte ao pagamento da nova despesa. Tal procedimento não é viável aos Municípios, tendo em vista que em 2012 é um ano de eleições municipais. Há ainda que levar-se em conta que a Lei Complementar nº 101/2000, estabelece o cumprimento de um rito para a geração de despesa obrigatória de caráter continuado (arts. 16 e 17) que entre outras práticas obriga: apresentação da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; apresentação das premissas e metodologia de cálculo utilizadas para realizar a estimativa do impacto; demonstrativo de que a despesa criada não afetará as metas de resultados fiscais do Ente e que seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, serão compensados pelo aumento permanente da receita ou pela redução permanente da despesa; assegurar que a despesa criada não será executada antes da implementação de medidas de compensação como o aumento da receita ou a diminuição da
alterado para 31 de janeiro de 2014.
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despesa. Portanto, o Ente precisará prever nas suas peças de planejamento PPA (4 em 4 anos), LDO e LOA as ações e geração de receita para arcar com mais esta responsabilidade.
CNM §9º Entende-se por ativos de iluminação pública: (descrição da ANEEL)
É de extrema importância que a ANEEL defina e liste quais são ativos de iluminação pública de forma que os Municípios saibam especificamente o que estarão recebendo e o que deverão manter.
Não Considerada Assunto discutido na AP 054/2011
CNM Art. 72. A distribuidora é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, inclusive quando destinado para iluminação pública, semáforos, iluminação de vias internas de condomínios fechados horizontais, assim como equipamentos de outra natureza instalados em via pública, exceto quando o fornecimento for provisório.
É imprescindível que as distribuidoras sejam obrigadas a instalar equipamentos de medição inclusive quando o fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos e equipamento de outra natureza instalados em via pública. A Resolução Normativa nº. 414/2010 determina no art. 22 que a instalação só deverá ser feita se houver conveniência técnica ou pedido do poder público. Poucos Municípios se valem deste dispositivo. Certamente a sua aplicação tornaria mais justo e real o valor cobrado pela energia, possibilitando o acompanhamento do que está sendo consumido e consequentemente do que está sendo pago.
Não Aceita Assunto alheio a essa Audiência Pública e já regulamentado por meio da Res. Normativa 414/10.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARENAPOLIS – MT‐ FARID TENORIO SANTOS
O Município de ARENÁPOLIS MT solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de
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pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
contribuição para custeio do referido serviço.
Cabeceira Grande -MG - Antônio Nazaré Santana Melo
Mensagem: Meu município recém emancipado possui 2 núcleos urbanos de igual porte. Nossa estrutura administrativa é diminuta; Os núcleos não tem engenheiro ou eletricista residentes. Não temos capacidade para projetar, planejar ou executar os serviços diretamente. Na extensa região geográfica em que estamos localizados (noroeste mineiro), existe apenas uma empresa especializada que presta esses serviços de manutenção da iluminação pública para a Concessionária. Outras empresas estão localizadas há mais de 150 quilometros, o que nos faz inferir que os custos para assumir o serviços e sua modernização imediata serão proibitivos para as receitas municipais.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Pombal – PB Allison Haley dos Santos
Apoio a sugestão 3, pois se amolda perfeitamente a realidade. Não podendo um Município aceitar a imposição de uma medida tão prejudicial a maioria dos municípios que não tem condições técnicas de assumir tal encargo.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Salgueiro – PE – O municipio Salgueiro, solicita a revogação do art. Não Aceita
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Marcones Liborio de Sa
218, da resolução 414/2010. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Riacho das Almas - PE - EDNILSON DA SILVA CARDOSO
REALIDADE É QUE A MAIORIA DOS MUNICIPITÊM CONDIÇÕES FINANCEIRAS DE ARCAR COESTA DESPESA SEM COMPROMETER: EDUSAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E INFRA-ESTRUTQUAIS OS MUNICIPIOS JÁ LEVAM SOBRESPONSABILIDADES COM MUITAS DIFICULDLIMITAÇÕES FINANCEIRAS.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Campo Grande – MS ‐ Rosana
Santos
O Município de XXXXXX solicita que, caso o Município de fato receba os ativos de iluminação pública que as distribuidoras se comprometam a repassar um sistema revitalizado, porque as atuais redes, repassadas às distribuidoras quando da privatização, estão usadas à exaustão, transformadas em sucatas. Efetivando-se a transferência das redes que no mínimo, os materiais tenham prazo de validade equivalente a 50% de sua utilização, pois não pode o consumidor arcar com o ônus de uma reposição
Não Aceita Assunto a ser tratado no âmbito da audiência púbilca 054/2011
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maciça dos materiais. Cravolândia – BA ‐ PAULO ARGOLO
ISSO É UM DESRESPEITO A AUTONOMIA DO MUNICIPIO. JÁ NÃO BASTA A AMNUTENÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA QUE NOS JÁ ARCAMOS COM ESSA DESPESA ??? E AGORA VEM MAIS ESSA. A POPULAÇÃO É MUITO CARENTE. A PREFEITURA É A MAIOR GERADORA DE EMPREGO.POR ISSO NUNCA COBRAMOS A TIP... MAS AGORA VEM A ANEEL EMPURANDO ESSA GOELA ABAIXO DO NOSSO POVO ??? REPUDIAMOS MAIS ESSE ENCARGO INCONSTITUCIONAL PARA O NOSOS MUNICPIO.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Itaú de Minas –MG ‐ Jorge Lopes de Morais
O Município de Itaú de Minas ‐ MG.solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Jandira – SP - Antonio Aparecido Pereira
Prezada Diretoria da ANEEL Bom dia O Município de Jandira, solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e,
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Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local. Sem mais Antonio Aparecido Pereira Gerente PMJ‐0CEE‐Orientação ao Cliente Energia Eletrica
em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
São Tiago – MG ‐ Denilson Silva Reis
Somente no Brasil uma "agencia" mostra obter poderes para impôr despesas e serviços a um "ente federado". Que absurdo!!! É lógico que os técnicos de uma agência não podem compreender quais são as limitações e verdadeiras funções de um pequeno município brasileiro. Não desejo somente alegar sob os aspectos da ilegalidade e imoralidade, mas principalmente do desrrespeito, das relações entre os entes da federação brasileira, hoje inteiramente deterioradas. Com razão disse o Senador Aécio Neves, "o Brasil precisa urgentemente de refundar a sua federação". Não possuimos estrutura adequada, conhecimento tecnico e capacidade para suportar tal responsabilidade, ora imposta por orgãos do G.FED
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Catu – BA ‐ ADILSON MOTA DE ARAÚJO
O Município de Catu solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de
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impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Vargem Bonita – MG - Belchior dos
Reis Farua
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Dores de Guanhães – MG ‐ JOAO EBER BARRETO NOMAN
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do
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pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública
referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Ibicaraí – BA ‐ LENILDO ALVES SANTANA
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Lacerdópolis – SC ‐ Euclides Miazzi
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a relidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possue estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma efeciente a manutenção da rede de iluminação pública. por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizdo pelas distribuidoras que possuem
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Altônia – PR ‐ ADÃO DOS SANTOS
MAIS UMA CONTA PARA O NOSSO POVO PAGAR, E O ESTADO FICA COM QUE, POIS ESTA TRANSFERINDO TODAS AS RESPONSABILIDADE PARA OS MUNICIPIOS, VAI TRANSFERIR OS RECURSOS TAMBEM, PARA MANTER MAIS ESSA MANUTENÇÃO, NÃO PODEMOS CONCORDAR, O QUE PRECISA E ACABAR COM ESSA CORRUPÇÃO AI SOBRA RECURSOS PARA O GOVERNO FAZER O QUE DEVE.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Cruzeiro do Oeste – PR ‐ Geremias
sou contra a cobrança da iluminação publica. Não Aceita A cobrança para o custeio dos serviços de iluminação pública é uma faculdade atribuída ao Poder Público Municipal pela Constituição Federal.
Santa Cruz das Palmeiras – SP ‐ Rita de Cássia Peres Teixeira Zanata
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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obrigação do Ente local. São José do Alegre – MG ‐ MARCELO CARVALHO
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Santa Cruz do Arari – PA
O nosso municipio é o menor do estado do Pará não tem receita propria e se isso vier a acontecer seremos obrigados a entregar a chave da prefeitura pra quem não conhece a realidade da maioria dos municipios do Brasil.Por isso pedimos a revogação do (artigo 218 da Resolução 414/2010)
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Irecê – BA ‐ JOSÉ MARCELINO DA SILVA
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de
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iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Itaberaba – BA ‐Ricardo Pimentel
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Baião – PA ‐Nilton Lopes de Farias
Por é ilegal e imoral empurrar mais esse encargo aos já penalizados municipio
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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Ibipeba – BA ‐ Nei Amorim de Sousa
A cidade de Ibipeba ‐ BA é contra a transferência dos ativos da iluminação pública (art. 218 da Resolução nº 414/2010).
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Pote – MG ‐Gildésio sampaio de oliveira
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local. Esta aqui um manifesto de um sofredor e que luta pelo os direitos de seu povo sofredor.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Alto Alegre do Pindaré – MA ‐ Gildasio Dantas de Moura
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura,
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de
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conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública
competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Santa Cruz do Rio Pardo – SP ‐ Maura Soares Romualdo Macieirinha
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Inhapim MG ‐Grimaldo de Oliveira Bicalho
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a
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forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Cipotânea – MG ‐LUIZ MOREIRA PEDROSA
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Japorã‐ MS ‐ PREFEITURA MUNICIPAL DE JAPORÃ
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do
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pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
São Sebastião do Anta – MG ‐William Brito
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Axixá – MA ‐MARIA ROZARIO DE FATIMA OLIVEIRA SILVA
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010,por não haver embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios.A constituição impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local.Todavia,a iluminação pública é de responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação do Ente local.Bem como a maioria dos Municípios,são de pequeno porte,e não possuem
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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estrutura,conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública.Somado a este tem‐se uma população de baixa renda que vive de programas sociais.
Ubarana – SP ‐MÁRIO SÉRGIO
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Viçosa do Ceará –CE ‐ JOSE NIVALDO SOARES
Será extremamente oneroso aos pequenos munícípios a execução prevista no art. 281 da Resolução 414/2010. Receber patromônio sucateado, desde a rede elétrica, luminárias ineficientes, falta de pessoal qualificado, equipamentos, além do risco de acidentes. Somos favoráveis a munutenção dos serviços pelas Concessionárias que já são remuneradas para tal fim
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora
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para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Pedro da Silva Brito
A manutenção deverá permanecer com a Distribuidora, pelo conhecimento técnico, acervo material e humano. Na impossibilidade, que seja modernizado, tornando eficientes os sistemas municipais e a concessão de recursos financeiros às municipalidades, pelo MME/CIDADES para custear a capacitação e aquisição de equipamentos para essa finalidade. A eficientização dos sistemas de iluminação pública implicará em economia de energia, portanto, importante para ELETROBRÁS.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Utinga – BA ‐joyuson vieira santos
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Morro Agudo –SP ‐ Mário Luiz Brunhara
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura,
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de
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conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Riachão do Dantas – SE ‐ VALMIR ALVES DE OLIVEIRA JUNIOR
DESSA MANEIRA OS MUNICIPIOS VAO ACABAR QUEBRANDO, TODA NOVIDADE SEMPRE QUEBRA NAS COSTAS DOS MUNICIPIOS.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
São José da Barra – MG ‐ Carlos Luciano Bazaga
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal
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desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Suzanápolis – SP ‐ ANTÔNIO ALCINO VIDOTTI
Contra esta imposição, das quais, o Município que administro não tem condições técnicas e muito menos financeiras de assumir este ônus. Aliás, inexiste previsão legal para tanto, e existe a afronta ao art. 30, I, CF, que dispõe sobre a autonomia dos Municípios de legislar sobre matéria de interesse local. É preemente que esta imposição "guela abaixo" viola o texto constitucional, e não mediremos esforços para fazer valer os nossos direitos. Atenciosamente.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Estrela Dalva –MG ‐ Hasenclever Peres Valladao
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Taiobeiras – MG ‐DAYANA CAMPOS MADUREIRA PENA
Nosso Município está incluindo nos de pequeno porte do Estado de Minas Gerais, sendo assim, como é de conhecimento público, depende praticamente no todo do fundo de participação dos municípios. Sendo assim, não haveria verba suficiente para que a
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e,
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manutenção da vias de iluminação fosse satisfatória. Sendo de extrema importância para a segurança pública esse serviço, isso colocaria em risco toda a população. Ademais, não se pode dizer que, hoje, com os recursos advindos de todo Estado esteja este serviço satisfatório, imagine quando repassado para um município com 20.000, 30.000 habitantes!
em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Volta Grande –MG ‐ ARI PEREIRA CAMPANATI
Nosso município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente Local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
São Marcos ‐ RSJosé Juarez Vanin
Os Municipios Brasileiros necessitam da definição e uma maior distribuição dos Royaltes do petróleo e a aprovação da EC‐29 ‐ PLP 306/2008, atualmente nao temos as mínimas condições de suportar mais este encargo. Atualmente as despesas com a Saude e Segurança estão corroendo grande parte das nossas Receitas.
Não Aceita Assunto alheio a atual Audiência Pública. No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios.
Itapeva – SP ‐JOSE CARLOS VASCONCELOS
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a
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repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Vargem Alta – ES ‐ Henrique Valentim Martins da Silva
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Morro Reuter –RS ‐ Afonso Carlos Bastian
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de
Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal
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forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Lapa – PR -Flávio Wolf
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública.Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípiosa opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Santa Quitéria –CE ‐ CÍCERO MENDONÇA CAVALCANTE
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de
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CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
contribuição para custeio do referido serviço.
São Félix do Araguaia – MT ‐ Otaviano Gomes
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Parnamirim – PE FERDINANDO LIMA DE CARVALHO
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora
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Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
para prestação dos serviços de iluminação pública.
Triunfo – PE ‐JEAN FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Baixa Grande –BA ‐ GILVAN RIOS DA SILVA
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Serra da Saudade – MG ‐ neusa
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010,
Não Aceita A Constituição Federal
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maria ribeiro porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Santa Terezinha do Tocantins – TO ‐ Kleibson Belarmino de Souza
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Tramandaí – RS ‐Osmani da Silva Barbosa
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública,
Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a
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responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Junqueirópolis –SP ‐ osmar pinatto
solicitamos a revogagação do artigo 218 da resolução normativa 414/2010. a instituição da CIP é uma faculdade constitucional e nao uma obrigação
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Rubim – MG ‐Ademilton Almeida Ferreira
Acho a maior espoliação que acontece no planeta. Concessionária usar um bem da natureza(que pertence a todos) pra vender por preço espoliante para o próprio povo.
Não Considerada Vide Constituição Federal
Rugles Rissatto Prefeitura Municipal de David Canabarro RS
E cade a SUL na sessões de audiências públicas presenciais???? Temos muito a discutir.
Não Aceita Nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e em mais de 50% do Paraná os ativos de iluminação pública já são de propriedade dos municípios.
OSVALDO FILHO Alagoa ‐ MG
Acuso o recebimento do Ofício 337/2011‐SRI/ANEEL e dou minhas sugestões: ‐ Em Alagoa, sul de Minas, a cidade cresceu e a
Não Considerada Assunto alheio ao da presente
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energia elétrica enfraqueceu. A tensão nominal fornecida pela CEMIG é abaixo do mínimo permitido. Falo isso pois pude comprovar em minha própria residência, liguei no 116, eles vieram e instalaramm um aparelho para medir, ficou ligado 7 dias ininterruptos e depois recebi um ofício da Regional de Lavras dizendo que realmente a CEMIG estava fornecendo abaixo do permitido. Ou seja: estamos pagando uma energia 110v ou 220v e não estamos usando o que pagamos. ‐ Outrossim, deve ser regulado o período de cobrança. Tem mês que a CEMIG fatura 31 dias, outro mês 30 dias, outro mês 29 dias. Isso nos prejudica, pois quando fatura 29 dias tem clientes que ficam abaixo dos 80kw e livra‐se do ICMS. Quando faturam 31 dias, ultrapassam os 80 e pagam mais caro, abrangendo o ICMS. ‐ A Prefeitura não tem condições para arcar com mais despesas, os ativos da concessonária. ‐ Seria muito bom que cada cidade tivesse um escritório de atendimento da concessonária. Aqui em Alagoa tinha um e resolvia todos os problemas. Depois ele foi transferido para Aiuruoca e lá está até hoje. Alagoa tem apenas CEMIG FÁCIL, que recebe conta de luz, mas isso não é o suficiente para atender os clientes. Sem contar que quando acaba a energia a equipe tem que vir de Aiuruoca, antes o carro e o funcionário já estavam em Alagoa e o atendimento era mais rápido, reestabelecendo a energia com mais agilidade; ‐ Abaixo um forum sobre iluminação
Audiência Pública.
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publica que ocorrerá em BH.Lagoa dos Três Cantos – RS ‐ Ernor Weber
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Belo Horizonte –MG ‐ Angelica Ferreti Entidade: Associação Mineira de Municípios
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Riacho de Santana – BA ‐ Tito Eugenio
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a
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Cardoso de Castro
repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Arroio do Padre –RS ‐ Edegar Henke
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita No Estado do Rio Grande do Sul os ativos de iluminação pública são de propriedade dos municípios. A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Ribeirão Pires –SP ‐ Antonio Volpi
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a
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forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Prados ‐ MG ‐José Diniz da Cunha
Boa tarde!! Minha cidade tem 8400 habitantes, uma área de 245Km², a implantação dessa resolução vem totalmente em desacordo com nossas possibillidades de gerir os serviços de iluminação pública. Temos capacidade de investir em nossa cidade apenas 30 mil reais/ano em espansão de rede, contratando a empreiteira que não cobra projetos, serviços e nem substituição dos equipamentos, ficando por sua responsabilidade a manutenção. Se os munípios tiverem que arcar com a manutenção do serviço de iluminação pública será a unica coisa que teremos possibilidade de executar, não sendo poss´vel mais fazermos investimentos. Neste giro gostaria de pedir que fosse repensado este artigo 218, pois estão tirando das mãos de empresas especializadas para colocoar os municípios que não têm capacidade técnica e nem recursos financeiros para tal.Principalmente muniípios pequenos.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Franca ‐ SP ‐EDUARDO ANTONIETE CAMPANARO
Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, faculta-se a transferência dos respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente, mediante
HÁ CONTRATOS DE CONCESSÃO, COMO POR EXEMPLO DA CPFL, QUE IMPÕEM À CONCESSIONÁRIA A OBRIGAÇÃO DE PRESTAR O SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA E FAZER
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos
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opção desta a ser feita a qualquer tempo. ........................................................... § 6º. Caso haja interesse da pessoa de direito público interno em receber o ativo imobilizado especificado no caput, a distribuidora encaminhará à ANEEL, no prazo de 01 (um) ano após a opção, relatórios quanto à segregação dos ativos do sistema de iluminação pública, contendo: I – elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II –comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III -relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV - relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.
SUA MANUTENÇÃO. de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. Conforme Parecer nº 105/2008-PF/ANEEL as cláusulas regulamentares dos contratos de concessão podem ser modificadas unilateralmente pelo ente regulador. O que não é possível quando se tratar das cláusulas econômico-financeiras.
Ibiquera Comunicio o recebimento do Oficio Circular 337/2011 ‐ SRI/ANEEL que versa sobre a realização de Audiencia Pública n. 049/2011 ‐ Resolução 414. Sugiro que antes possa ser verificado se os municipios, principalmente de menor população e tamanho podem receber
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e,
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estes ativos. Proponho um estudo nos municipios de até 50 mil abitantes.
em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Viçosa do Ceará –CE ‐ FRANCILENE LIMA ALVES
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Viçosa do Ceará –CE‐ FRANCISCA CARLA CARVALHO BATISTA
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
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Viçosa do Ceará –CE ‐ CRISLEY GOMES VASCONCELOS
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Viçosa do Ceará –CE ‐ JOÃO BATISTA DE MORAIS SILVA
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Francisco Daniel de Oliveira
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos
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regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Teixeirópolis – RO ‐ ANTONIO ZOTESSO
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública. AT. ANTONIO ZOTESSO
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Antonio Jose
é um aboso as taxas de iluminação publica. Não Aceita O assunto não é objeto da presente Audiência Pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Maria da Silva Fontenele
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de
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Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Viçosa do Ceará –CE ‐ MAria Antonia Rodrigues
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Marcos Cesar Alves de Sousa
Nosso Município solicita que, caso o Município de fato receba os ativos de iluminação pública que as distribuidoras se comprometam a repassar um sistema revitalizado, porque as atuais redes, repassadas às distribuidoras quando da privatização, estão usadas à exaustão, transformadas em sucatas. Efetivando-se a transferência das redes que no mínimo, os
Não Aceita Vide Audiência Pública 054/2011.
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materiais tenham prazo de validade equivalente a 50% de sua utilização, pois não pode o consumidor arcar com o ônus de uma reposição maciça dos materiais.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Neurimar Siqueira da Silva
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Carlos Alberto da Silva
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal
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desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Herculano José Davi da Silva Filho
Nosso Município solicita a revogação do art. 218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Elton Rodrigues Passos
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará – Nosso Município solicita a revogação do art. Não Aceita
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CE ‐ Francisco das Chagas de Sousa
218 da Resolução Normativa nº. 414/2010, porque não há embasamento legal para o repasse desse encargo aos Municípios, pois a regra constitucional impõe a obrigação do Município prestar os serviços de interesse local, não elencando entre eles o de iluminação pública que está afeito à segurança pública, responsabilidade dos Estados. A instituição da CIP é uma faculdade constitucional e não uma obrigação, logo, não pode ser entendida como pressuposto de que a iluminação pública é obrigação do Ente local.
A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Luciana Cardoso
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ JOÃO VIEIRA NETO
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura,
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de
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conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ Maria Dalva BArros de Lima
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Viçosa do Ceará –CE ‐ maria do socorro aragão da cunha
quero aderir a este manifesto Não Considerada
Viçosa do Ceará –CE ‐ Cicero do Nascimento
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a
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Pinheiro mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Madalena – CE ‐ricardo
Nosso Município solicita que seja um ato discricionário do Município receber os ativos de iluminação pública, porque a realidade mostra que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Diante desta situação, o mais coerente é conceder aos Municípios a opção por receber o sistema de iluminação pública.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
Extrema – MG –Odair Picciolli
1 - Devolver às empresas concessionárias a responsabilidade e dar um prazo para que o município possa se adaptar às novas obrigações. 2 - Criar uma condição de financiamento
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de
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para que o município possa adquirir veículos e equipamentos necessários. 3 - Condicionar a passagem da responsabilidade da concessionária para a prefeitura a uma revisão e reparos de todas as instalações. No caso de nossa cidade, a empresa Bragantina (Rede) fazia este trabalho com diversas viaturas e funcionários técnicos. Recebemos a cidade toda para cuidar sem que tenhamos um veículo adaptado para este tipo de trabalho e técnicos treinados. Além disto, as instalações estão todas em mal estado de conservação, o que eleva o tempo de trabalho e os custos para reparo.
competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Jussiape – BA ‐Robson Alencar
O Município de Jussiape (um dos 54 da Chapada Diamantina ‐ Bahia) possui uma população de 8.031 habitantes segundo o IBGE. Sua renda per‐capita é muito baixa e a população não aceita pagar pela iluminação pública. O ex‐prefeito tentou aprovar uma lei na Câmara de Vereadores e ela foi reprovada pelos 9. Além disso, o Município sobrevive da ajuda financeira do Estado e não tem renda própria para custear esta despesa. Hoje já pagamos mensalmente (média) de R$ 15.000,00 pela iluminação pública à COELBA, operadora da Bahia com recursos do ICMS repassados pelo Estado, ou seja, dinheiro que deveria ser usado na administração e somos obrigados a pagar pelos serviços à operadora de energia. Não temos um setor para cuidar somente deste
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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assunto; temos que ser multifuncionais para que atendamos as necessidades locais. Para atender a uma área de 562 km2 com a sede, 1 Distrito e mais 72 Povoados, só dispomos de um técnico eletricista residencial com algumas ferramentas e uma escada para realizar a manutenção da rede elétrica. Também não dispomos de recursos para adquirir novos equipamentos porque ao assumir a gestão em 27/08/2010 encontramos a Prefeitura totalmente endividada. Diante do exposto, sugerimos que: 1 ‐ Seja criada uma comissão de âmbito estadual para analisar se cada Município individualmente haveria possibilidade técnica e financeira para assumir tal responsabilidade; 2 ‐ Criar meios para que seja disponibilizado uma parcela do orçamento para pagar pela iluminação pública.
Bady Bassitt – SP ‐ Edmur Pradela
A Prefeitura Municipal de Bady Bassitt, Estado de São Paulo, é contra a tranferência de ativos de iluminação pública para os Municípios.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Santa Cruz do Rio Pardo – SP ‐ Ricardo Moral Lopes
O problema enfrentado por nosso município em relação ao artigo 218 da resolução 414, foi que ao absorvermos o parque de Iluminação Pública, o qual se encontra velho e
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos
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desatualizado, pois é composto de luminárias curtas com lâmpadas de 80W vapor de mercúrio, as quais estão deixando a desejar no quesito luminosidade, estaremos também absorvendo as manutenções das mesmas, que hoje é realizada pela concessionária sem custo para a Prefeitura. Não dispomos de equipe treinada , ferramentas e veículos necessários para a execução dos trabalhos. Mesmo contando com a queda da tarifa de B4b para B4a, a diferença não é suficiente para compensar os gastos que teremos para absorver essa obrigação. Dentro do exposto deixo algumas sugestões: a) A Prefeitura assumi o parque de iluminação e conseqüentemente sua manutenção, em troca da isenção total do pagamento pelo consumo da energia elétrica, em nossa cidade me torno de R$ 70.000,00 mensais, pois lembrando bem é uma questão de segurança pública a iluminação pública. b) Deixar a critério dos municípios absorver esses serviços ou não, lembrando que nem todos os municípios tem a CIP, e esta por sua vez é sempre questionada judicialmente obtendo julgamentos divergentes entre eles, trazendo assim insegurança ao administrador público. Espero ter ajudado de alguma forma e gostaria de participar das sessões presenciais em São Paulo.
de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
Marcos Roberto Eu, Marcos Roberto Casquel Monti, RG Não Aceita
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Casquel Monti 17.079.423‐4, CPF 043.369.868‐35, Presidente da Associação Paulista de Municípios ‐ APM, com sede na Rua Major Sertório, 128, 9º Andar, São Paulo, Capital, CEP 01222‐000, vem respeitosamente apresentar uma sugestão para contribuir com a nova audiência pública, que trata do artigo 218, da Resolução nº 414/2010. Após ouvir os anseios dos municípios paulista apresentamos a seguinte sugestão: "TORNAR FACULTATIVO AOS MUNICÍPIOS A ASSUNÇÃO DOS IP's DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA."
A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
ROSEMEIRE MARIA GUIDOTTI SCHOLL
Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data da publicação desta Resolução. (...) § 7º - A obrigatoriedade de transferência dos respectivos ativos deverá ser realizada somente para os municípios com mais de 50.000 (cinquenta) mil habitantes.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. A CF não diferencia os municípios que são responsáveis pelos serviços de interesse local.
Leonildo Peixoto Farias
Senhor Diretor, Com nossos cordiais cumprimentos e tendo em vista que não participamos da audiência presencial da Agência Nacional de Energia
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos
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Elétrica – ANEEL, que aconteceu em Recife no dia 04 de Nov/2011, vimos por meio deste, conclamar nossa participação no manifesto da Associação dos Municípios do Estado do Ceará – APRECE e da Confederação Nacional dos Municípios – CNM, no sentido de defender a proposta das referidas entidades, para que se revogue o artigo 218 da Resolução nº 414/2010 e a alteração do ARTIGO 21 dessa normativa, visto que responsabiliza o Município pelos serviços de elaboração de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação. E na impossibilidade de se revogar o artigo 218, que seja facultado ao Poder Público Municipal receber os ativos de iluminação pública; que seja previsto que as distribuidoras repassem os ativos em perfeitas condições de uso; que se dê a ampliação do prazo de transferência para 2014 (período em que ocorrerá a próxima revisão tarifária), bem como a definição do conceito de que são os ativos de iluminação pública e a retirada das faturas dos Municípios do valor inerente à manutenção de iluminação. Posto que, da forma como impõe referido artigo, poderá causar problemas a nossa administração pública. Sem mais para o momento, agradecemos antecipadamente e reiteramos votos de elevada estima e apreço.
de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. As condições de recebimento dos ativos de IP foram assunto da audiência pública 054/2011.
Leda Villaça boa tarde! Para Municípios em que o acervo de Não Aceita
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Iluminação Pública é da Concessionária, sugiro alteração do valor da tarifa B4b, visto sua aplicação exclusiva em situações deste tipo. Não necessáriamente, deve‐se devolver às Prefeituras, que não possuem estrutura técnica, operacional e gerencial, já estruturadas nas Concessionárias. A razão do artigo 218, parece‐me ser o alto custo de manutenção alegado pelas Concessionárias de Energia Elétrica, então o mais viável seja uma revisão tarifária para o momento atual, adotando‐se preço justo para a tarifa B4b. Considero risco a situação proposta no artigo acima citado, quando a rede de energia elétrica é a mesma tanto para ligações diversas em baixa tensão como para iluminação pública, sem nenhum equipamento de proteção separando os circuitos.
A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
CPFL Energia Contribuição á AP049/2011 – Parte II Com referência à Audiência Pública 0049/2011, referente às alterações do art. 218 da Resolução Normativa nº 414/2010, o Grupo CPFL Energia destaca‐se que a gestão do processo do sistema de iluminação pública envolve as seguintes tarefas: Atendimento; Operação; Manutenção; Expansão;
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. O Poder Público Municipal pode contratar a distribuidora para prestação dos serviços de iluminação pública.
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Eficientização; Faturamento; e Arrecadação. Essas tarefas possuem um elevado grau de sinergia com os negócios pertinentes à distribuição de energia elétrica (monopólio natural), serviço a cargo do Grupo CPFL Energia (CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz) em 288 municípios paulistas. O Grupo CPFL Energia entende que a relação existente entre as tarefas supracitadas reflete diretamente nos custos da Empresa, bem como para o usuário de energia elétrica, afetando a sociedade como um todo. Portanto, cabe‐nos ressaltar os possíveis impactos financeiros desta alteração, quais sejam: Elevação de custos dos serviços, devido a perdas de escala e de escopo com os demais serviços do negócio distribuição de energia elétrica. Para que seja mantida a trajetória de perdas não técnicas, serão necessários recursos adicionais, para suportar a gestão e fiscalização de IP acesa, atualização cadastral de potencia e a extensão de IP à revelia das distribuidoras. Também gera preocupação a realidade específica do Grupo CPFL Energia (CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz) que possuindo 288 municípios, que se encontram assim classificados, em quantidades de pontos de
No caso do serviço não ser prestado pela distribuidora, é necessária a assinatura do Acordo Operativo onde constem as normas técnicas e regulamentares para operação do sistema.
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Iluminação Pública: 256 municípios até 10.000 pontos; 32 municípios acima de 10.000 pontos. Portanto, 89,00% dos municípios de nossa área de concessão são de pequeno porte, o que gera o receio de muitos desses municípios não terem condições de manter a condição atual de manutenção e operação dos ativos, sem que ocorra um incremento de custos significativos para a sociedade e prejuízos para os demais envolvidos. Mesmo os municípios com mais de 10 mil pontos de IP, que representam 11%, terão custos operacionais superiores a redução do custo de energia oriundo da diferença entre as tarifas B4b e B4a (10%). Preocupações e Riscos com a transferência dos ativos para os municípios: Qualificação da mão de obra para realizar conexão na IP com a rede energizada da concessionária; Desbalanceamento das fases, a maioria dos casos os eletricistas das PM desconhecem o assunto; Planejamento da expansão de rede; Utilização de veículos impróprios para a natureza da tarefa;
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Especificação dos equipamentos, prevalecendo o critério de menor custo em detrimento da qualidade; Não observância dos rígidos critérios de treinamentos descritos na NR 10 – Norma que define a Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; Falta de informação sobre as alterações e ampliação do sistema de iluminação pública; Aumento do número de acidentes durante execução de trabalhos com a rede energizada; Aumento do índice de perdas de energia elétrica. Diante do exposto, e considerando que a componente de energia da tarifa de IP possui elevado subsídio, O Grupo CPFL Energia sugere a essa Agência que continue efetuando a regulação do negócio, mantendo os recursos para as atividades de Atendimento, de Operação, de Manutenção, de Faturamento e Arrecadação dentro da B4b. Essa visão, que reflete a situação atual, permite que a grande maioria dos municípios que são de pequeno porte, tenha condições de manter o status atual do seu parque de IP, sem incremento de custos para sua população, mantendo as condições para as distribuidoras de perseguirem as metas de redução de perdas definidas por essa agencia, além de manter as economias de escala
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e de escopo adquiridos ao longo de várias décadas na prestação do serviço de IP. Considerações Adicionais: Eliminar os subsídios entre classes de consumidores devido ao déficit da tarifa B4b, evitando que consumidores de outras classes subsidiem o sistema de IP; Eliminar situações em que consumidores de um município acabam suportando custo de IP de outros municípios da mesma área de concessão; Aumentar o controle da concessionária sobre perdas comerciais devidas a gestão inadequada dos ativos de IP pelas Prefeituras ou por terceiros por elas contratados; Permitir que os municípios e concessionárias possam negociar a melhor opção para cada situação.
Paulo de Tarso Carvalhaes - Gestor do Departamento de Iluminação Pública Secretaria de Obras Prefeitura de Guarulhos - Frente Nacional de Prefeitos
Tendo acompanhado a seção de audiência pública realizada pela ANEE, em São Paulo no dia 09 de setembro de 2011, e considerando as manifestações das diversas autoridades municipais, de suas várias associações representativas e o posicionamento e esclarecimentos apresentados pelo Diretor da ANEEL responsável pelo evento, apresentamos aqui indagações e sugestões relativas ao importante tema tratado. 1 – Inconstitucionalidade. A alegação de respaldo constitucional
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. A natureza da coleta de lixo do
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apresentada para justificar a pretendida transferência dos acervos dos respectivos sistemas de iluminação pública aos municípios deve ser melhor avaliada. De fato, por ser de interesse local, a responsabilidade na prestação de serviços de iluminação pública é incumbência do Poder Público Municipal, conforme decorre do Art. 30 da Constituição Brasileira. Os municípios desde sempre, na história da iluminação pública provida ou não por eletricidade ( através queima de óleo e/ou lampião a gaz, antes do advento da eletricidade ), assumiram esta responsabilidade, e sempre custearam estes serviços e, no caso da iluminação por eletricidade, pagam por estes serviços desde sempre, seja através de contratos de adesão ( sob tarifa B4b ) ou específicos ( sob tarifa B4a ) com as concessionárias de energia. Mais recentemente também com empresas gerenciadoras especializadas, estes a custos muito elevados. Estes contratos, celebrados pelos municípios para responder às suas responsabilidades, foram majoritariamente celebrados com as concessionárias de energia elétrica. Isto em razão dessas empresas serem as responsáveis pela construção e gestão das redes de distribuição de energia elétrica. Possuem o necessário domínio técnico para tanto, através de seus quadros profissionais, e respondem pela gestão da operação e manutenção destes sistemas, conforme seus contratos de concessão
município é a mesma da iluminação pública, podendo o Poder Público Municipal prestar por si ou delegar a outro. A distribuição de energia não se confunde com o serviço de Iluminação Pública, o qual tem seus equipamentos exclusivos para tal fim. A transferência dos ativos de IP será realizada sem ônus para os Municípios. Vide Audiência Pública Aneel 054/2011. A Resolução Aneel 414/2010 foi precedida de debates com a sociedade durante dois anos, incluindo Audiências e Consultas Públicas, presenciais e documentais. Em todas houve a publicidade necessária, inclusive no Diário Oficial da União. Na presente Audiência Pública não está sendo discutido o valor pago na tarifa de IP e sim as disposições constitucionais.
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específicos, celebrados com a Poder Público central, a União. Atendendo a número elevado de municípios em suas respectivas áreas de concessão, as concessionárias têm as condições objetivas para promover a manutenção dos sistemas de iluminação pública a custos inferiores, pois conseguem reduzir custos devido à escala na compra de equipamentos e materiais e por trabalharem com os mesmos veículos e equipes técnicas que atuam em suas redes de distribuição de energia. A alegação, agora, de que há obrigação para os municípios em aceitar, como doação onerosa, o acervo dos respectivos sistemas de iluminação pública para continuarem a responder por suas atribuições constitucionais ( como se já não o fizessem ) deve ser questionada. Com este raciocínio também empresas contratadas para a coleta de lixo municipal, serviço também de responsabilidade municipal por força do mesmo Art.30 da Constituição Federal, deverão transferir todo o acervo utilizado na prestação desse serviço aos municípios. No rigor deste raciocínio, também as concessionárias de energia elétrica deveriam reverter seus ativos de geração, transmissão e distribuição de energia à União, a esta que é, também por força constitucional, a única responsável pelo provimento da energia elétrica a todo o país. Nos contratos, ora em vigor, entre
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municipalidades e concessionárias de energia elétrica estas concorrem com os equipamentos necessários ( luminárias e lâmpadas ) à realização dos serviços de provimento de iluminação artificial, alem do gerenciamento e do fornecimento da mão de obra. Tal como ocorre com as empresas contratadas para a prestação de serviços de limpeza pública. Em suma, a efetiva assunção de responsabilidade constitucional na prestação dos serviços públicos por qualquer dos entes federativos não supõe necessariamente a propriedade de meios, do acervo patrimonial, necessários a esta prestação, devendo prevalecer, na escolha das alternativas possíveis, o interesse público no que concerne à sua viabilidade técnica e administrativa, à qualidade dos serviços e os custos associados. Para a imensa maioria dos municípios brasileiros o provimento deste serviço municipal pode continuar através de contrato “bulbo da lâmpada” – tarifa B4b – prestado pelas concessionárias sem a elevação de custos indesejáveis a serem repassados aos munícipes. Sobretudo se pensamos à grande porcentagem de pequenos municípios que não dispõem de condições objetivas para a efetiva gestão e controle deste serviço. Deve‐se ter em conta os riscos à segurança pública que poderão advir desta medida, tendo em vista a ausência de tempo necessário para o preparo das administrações municipais tanto na área técnica quanto na gestão administrativa
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desses serviços tão especializados. 2 – Atribuições da ANEEL Por outro lado, as atribuições da ANEEL estão restritas à Regularização e fiscalização e ao “desenvolvimento ” do setor elétrico. O Art. 218 da Resolução Normativa 414 de 09/09/2010 extrapola as funções legais da ANEEL ao interferir diretamente nas atividades das Administrações Municipais, impondo‐lhes aceitação onerosa dos ativos dos respectivos sistemas de iluminação pública. Dentro de suas atribuições legais a ANNEL não poderia propor Projeto de Lei específico para esta transferência, ao invés de estabelecê‐la por Resolução Normativa? Mesmo assim, tal Projeto de Lei deveria ser objeto de audiências públicas específicas, prévias ao seu envio ao congresso, conforme estabelece o Art. 21 do Decreto 2.335 de 07 de outubro de 1997 que define as competências da ANEEL. Este artigo nº 21 impõe, também aos atos administrativos da Agência, a Consulta Prévia específica quando suas decisões ( e por força delas e suas consequências ) afetam direitos dos agentes econômicos ou consumidores. A edição da Resolução Normativa 414/2010, que contempla a ampla e complexa matéria relativa às “condições gerais de fornecimento de energia elétrica” não foi precedida de audiência pública específica no que concerne à transferência dos ativos da iluminação pública, matéria que interessa diretamente ao consumidor‐ Poder Público Municipal e indiretamente a toda
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população Brasileira. De fato, a Tarifa hoje aplicável ao fornecimento de energia elétrica para a iluminação pública aos municípios, onde os ativos pertencem às respectivas concessionárias ( a B4b ), é superior em 10% àquela ( B4a ) aplicada quando o ativo da iluminação pública é municipal, e esta tarifa B4b inclui o fornecimento de energia e os serviços de manutenção do sistema de iluminação pública. Nesta tarifa tem‐se, então, a seguinte composição percentual no custeio deste serviço para estes municípios: Custo do fornecimento de energia elétrica ~= 91% Custo de manutenção ~= 9%. A título de exemplo, um Município com acervo de 10.000 unidades de iluminação pública, pagará aproximadamente, em valores médios na tarifa B4b, cerca de R$ 1.700.000 anuais, assim distribuídos: custo anual de energia elétrica : R$ 1.547 000,00 ‐ 91% custo anual de manutenção: R$ 153 000,00 ‐ 9% Total anual: R$ 1.700 000,00 Entretanto, aos custos que vêm se apresentando no mercado de serviços especializados em manutenção de iluminação pública, cerca de R$ 9,00 por unidade de iluminação e por mês ( valor médio nas concorrências já verificadas ), o custo de manutenção deste acervo de 10.000 unidades se elevará para valores aproximados R$ 1.080.000,00 ao ano, representando neste item
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de custeio um aumento de 600% ao erário municipal! Nesta hipótese, para este hipotético município, os custos com a manutenção se aproximarão à quase equiparação com o do consumo de energia elétrica para a iluminação pública, gerando um novo custeio global estimado em R$ 2.627.000,00 com percentuais alterados para: custo anual de energia elétrica : R$ 1.547.000,00 ‐ 59% custo anual de manutenção: R$ 1.080,000,00 ‐ 41% Novo total anual: R$ 2.627.000,00 ( ! ) Este novo valor do custeio da manutenção terá que ser coberto por aumento de tributos ou então por redução no volume de outros serviços que são prestados pelas administrações municipais às respectivas populações. Esta é a razão central, segundo a qual a matéria escaparia à competência exclusiva da ANEEL, sendo que os municípios deveriam ser consultados previamente a qualquer pretensão ou imposição pela ANEEL, na hipótese de um Projeto de Lei que os obrigassem a receber, na doação onerosa pelas concessionárias de energia, do acervo dos respectivos sistemas de iluminação pública, pois os prefeitos têm a observar o que prescreve a Lei de Responsabilidade Fiscal quanto à criação de novos dispêndios ou ônus aos seus municípios. Neste momento igualmente as Câmaras legislativas também deverão ser consultadas. 3 – A ANEEL pode defender os interesses do
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Poder Público ( inciso XVI Art. 4º Decreto nº 2.335/1997 ) ? Na hipótese da aceitação onerosa pelos municípios indagamos: Não pode a ANEEL, por força do que é estabelecido no inciso XVI do Art. 4º do Decreto nº 2335/1997, proteger e defender o consumidor, aqui o Poder Público Municipal, ao determinar às concessionárias de distribuição de energia elétrica, hoje as responsáveis pelo serviço de manutenção da iluminação pública ( as detentoras deste acervo ) a explicitarem seus respectivos custos com estes serviços de manutenção da iluminação pública ? Esta medida reputamos por necessária para impedir a formação de cartéis neste setor da Administração Pública. A indústria de energia elétrica que surgiu a mais de 100 anos, primordialmente para prestar serviços de iluminação pública à cidades (vejam‐se os nomes das “concessionárias” precursoras, sempre carregando “Luz e Força ” (Light and Power) seguido do nome dos municípios), viabilizou‐se inicialmente com essa atividade associada à tração elétrica. Pode agora trazer, com clareza e detalhes, todos os itens e respectivos custos que incorrem os serviços de manutenção da iluminação pública. A ANEEL não pode furtar‐se a esta decisão, já que editou a Resolução Normativa 414/2010 ( com seu Art.218 ) sob pena de abandonar os municípios ao sabor dos interesses de ganhos do mercado de serviço nesta área. 4 – Alterar o valor da tarifa de iluminação pública
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? Resta saber neste momento, qual a razão motivadora da decisão da transferência do acervo da iluminação pública aos Municípios, com as consequências e problemas indesejáveis que se podem inferir pelo que aqui é apresentado. São as concessionárias de distribuição de energia elétrica aquelas que hoje reúnem as melhores condições para tal atividade. Possuem o cadastro do acervo da iluminação pública, possuem as cartografias e cadastros de suas redes de distribuição nas cidades, possuem a cultura e as equipes técnicas especializadas e adequadas, veículos e equipamentos, possuem “call centers” operativos e, por esta razão podem oferecer os melhores serviços nesta área e, com certeza, a menor custo. Não seria mais eficaz elaborar proposta de nova tarifa B4b e discuti‐la com as municipalidades? Os equipamentos que compõem os sistemas de iluminação pública são como que um adendo ao sistema elétrico distribuidor, é associado a ele e, a bem da racionalidade e da segurança, devem permanecer sob a supervisão e controle das concessionárias de distribuição de energia elétrica. Se a tarifa B4b, ao seu valor atual, não cobre adequadamente os custos com a manutenção da iluminação pública, que sejam explicitados estes custos e venham a ser praticados novos valores para esta tarifa, valores mutuamente acordados entre o setor elétrico e os municípios.
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Assim, toda essa questão da gestão da iluminação pública não poderia ser resolvida pela via da “realidade tarifária”? Neste sentido, houve pedido formal, por parte das concessionárias de distribuição de energia elétrica ou de seus órgãos de representação, de revisão da tarifa B4b ? Houve pedido formal, por parte dos órgãos de representação das concessionárias de distribuição de energia elétrica, para a transferência do acervo da iluminação pública para os municípios ? Segundo as regras estabelecidas pela Lei de Privatização do setor elétrico as concessionárias de energia têm sua lucratividade garantida ao longo do período das respectivas concessões. Resultados financeiros bastante expressivos têm se verificado no setor. Assim, se de fato há alguma defasagem na tarifa B4b, indicando a não cobertura total dos custos incorridos com a iluminação pública, esta defasagem tem sido coberta pelo conjunto das demais tarifas aplicadas às demais classes de consumo, como a residencial, comercial, industrial, etc. Haja vista aos resultados financeiros aqui mencionados. Assim cabe indagar: Seria mesmo necessária a busca por uma nova “realidade tarifária” com possível aumento na tarifa B4b ? A quem interessa a medida trazida pelo Art. 218 da Resolução Normativa nº414/2010 da ANEEL ? A quem beneficia, à sociedade? Às concessionárias? Às empresas prestadoras de
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serviços terceirizados? Que benefícios esta medida proporciona à sociedade? 5 – Não haverá risco à segurança pública ? Na atualidade a segurança pública é motivo de grande e justificada preocupação por parte população e das autoridades responsáveis. É de conhecimento geral que a iluminação pública é fator significativo na inibição de atos ilícitos de qualquer natureza. Um “desarranjo” ou descontrole nos serviços de iluminação pública que poderá ocorrer devido ao despreparo hoje existente ou imperícia das administrações municipais quanto à gestão da iluminação pública, em razão do caráter intempestivo da Resolução Normativa 414/2010, poderá comprometer ainda mais esta precária situação da segurança pública hoje existentes nas cidades, sobretudo em suas periferias. Toda e qualquer improbidade ou imperícia na condução da gestão dos serviços de iluminação pública vai agravar ainda mais esta questão, o que deve ser imperiosamente evitado pela ação responsável do Poder Público. Os serviços de gestão da iluminação pública que vêm sendo prestados por empresas não concessionárias de energia elétrica para grandes municípios, capitais de Estados, têm deixado muito a desejar quanto à sua qualidade, a despeito dos altos valores cobrados aos munícipes. Estes serviços têm se mantido “campeões” nos
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índices de reclamações junto aos órgãos de controle de defesa dos consumidores. Estes fatos não estão a desaconselhar e não levarão os legítimos representantes e responsáveis pelas municipalidades, os prefeitos municipais, à recusa no encaminhamento às respectivas Câmaras Municipais, de processo de aceitação de doação onerosa do acervo da iluminação pública que vem de ser estabelecido pela Resolução Normativa nº 414/2010 da ANEEL? Porque então afastar as concessionárias de distribuição de energia elétrica da prestação de serviços de gestão da iluminação pública, conforme é decorrência da aplicação do Art. 218 da Resolução Normativa 414/2010 ?
Darcy Vera – João Carlos Coser - Frente Nacional de Prefeitos
Com os cordiais cumprimentos, apresentamos inicialmente nossos agradecimentos a esta Agência no sentido de atender às solicitações das entidades municipalistas, em especial desta Frente Nacional de Prefeitos (FNP), visando a reabertura do processo de audiências públicas para colher subsídios a respeito do art. 218 da Resolução Normativa nº 414/2010, o qual trata da transferência dos ativos de iluminação pública à pessoa jurídica de direito público competente. As audiências presenciais foram realizadas em Manaus (AM), Recife (PE), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), além de deixar aberto aos interessados a possibilidade de participar por meio documental entre 09 de setembro a 09 de
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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dezembro de 2011.2 A partir de informações complementares, de contribuição de técnicos de dezenas de municípios e de relatos sobre as audiências públicas presenciais, esta FNP apresenta, nesta oportunidade, o presente expediente que trata de elementos técnicos, operacionais e políticos sobre o tema, na finalidade de explicitar as dificuldades ainda presentes com vistas ao cumprimento pelos municípios do que fora estabelecido na Resolução em tela. O primeiro elemento para discussão do art. 218 é o de que esta Frente Nacional de Prefeitos (FNP) reconhece ser a iluminação pública uma competência municipal, porém, o conjunto dos (as) Prefeitos (as), em especial dos municípios que ainda não assumiram os “ativos de iluminação pública”, concordam que esta transferência requer um período de transição, com regras claras, sobretudo diante da existência de elementos financeiros aludidos pelos gestores públicos em suas contribuições nas reuniões outrora realizadas nessa Instituição e nas audiências públicas acerca do tema. Entretanto, vale ressaltar, que a adoção por parte dessa Agência de um novo cronograma de transferência e implantação dos referidos ativos de iluminação pública pelos Municípios não proporcionaria a estes a imediata prestação dos serviços, haja vista a existência
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de impedimentos de ordem técnica, jurídica e orçamentária, os quais serão brevemente comentados a seguir: 1. Obrigatoriedade de prestar o serviço O art. 69 da Resolução 414/2010 é totalmente ilegal ao prever que os Municípios realizarão Acordo Operativo com as concessionárias para disciplinar as condições de acesso ao sistema elétrico de distribuição, para posteriormente repassarem a um “terceiro”. Assim sendo, não há como os Municípios realizarem um acordo para interferir em competência estrita das concessionárias (rede) e, ainda, repassarem esse acesso a terceiros, recaindo sobre si toda a responsabilidade por qualquer evento que possa resultar da intervenção. Muitos municípios não têm estrutura física e muito menos técnica para se responsabilizar por essa nova função. 3 Além disso, os contratos de concessão da ANEEL com as Concessionárias de distribuição de energia elétrica, na Cláusula Quinta, inciso IV, são taxativos quanto a responsabilidade da concessionária quanto a garantia da confiabilidade do sistema elétrico. 2. Ilegalidade do Art. 218 da Resolução nº 414/2010 da ANEEL O Art. 218 da Resolução nº 414/2010 da ANEEL possui conteúdo estritamente normativo uma vez que determina a transferência dos Ativos Imobilizados em Serviço do Sistema de
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Iluminação Pública à pessoa jurídica de direito público competente, estabelecendo, inclusive um prazo para que a referida transferência seja efetivada. Na Lei nº 9427/97, a qual instituiu a ANEEL, não se vislumbra qualquer delegação de poder normativo a esta agência reguladora, a qual seria necessária para a normatização do que se encontra contido no Art. 218 da Resolução em apreço, logo, não cabe à ANEEL qualquer exercício de discricionariedade regulamentar no presente caso, eis que inexistente na sua lei criadora delegação de competências normativas. 3. Riscos para os municípios e para as concessionárias; necessidade de proteção No caso de recebimento do acervo pelos Municípios, certas condições são relevantes, tais como: a) o estado de conservação dos equipamentos e materiais; b) necessidade de dispositivo de proteção, separação de circuitos ou independência de redes de energia elétrica domiciliar e iluminação pública, para garantia dos Municípios. 4 Atualmente os circuitos de energia elétrica domiciliar e de iluminação pública estão integrados. Avaliamos que as redes devam ser independentes uma do outra com a implantação de medidor ‐ equipamento de
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proteção no ponto da entrega.4. Organização dos municípios para gerir o serviço A gestão da prestação dos serviços de iluminação pública pelos municípios demanda estruturação técnica, operacional e financeira destes, o que, indiretamente, obrigaria a maioria dos municípios a contratar terceiros para a execução destes, ou, “recontratar” as concessionárias que transferiram os referidos ativos de iluminação pública. A antieconomicidade da recontratação das concessionárias seria um fato inconteste, eis que geraria vultosos gastos para os cofres públicos municipais, haja vista o fato de que os municípios teriam que arcar com todos os encargos próprios do poder concedente somados aos custos da contratação das concessionárias para a prestação do serviço. 5. Consórcios públicos – uma alternativa a ser estudada A criação de consórcios públicos visando dotar os Municípios menos favorecidos de estrutura técnica, financeira e operacional necessária à execução dos serviços de iluminação pública, a princípio se demonstra uma alternativa a ser estudada, o que demandaria tempo e necessária constituição de uma associação pública ou de uma pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos, consoante determinação da Lei nº 11.107/2005. 6. Tarifas – Mudança da Tarifa B4b para B4a.
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De acordo com a resolução 414/2010, enquanto as instalações de iluminação pública forem de propriedade da distribuidora, a tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a tarifa B4b. Após a transferência a tarifa aplicada será a B4a. A diferença entre o valor das tarifas fica em torno de 9,75%. Essa diferença cobrada a mais pelas distribuidoras é exatamente para custear as despesas com a manutenção dos equipamentos de iluminação pública. 5 Levantamento realizado pela FNP com 54 municípios de 17 Estados, indica o seguinte: A responsabilidade pela manutenção dos ativos da iluminação pública nos municípios pesquisados está distribuída da seguinte forma: 23 pelo próprio município e 31 pela distribuidora de Energia elétrica. Dos municípios que são responsáveis pela manutenção dos pontos de iluminação pública, 11 o fazem por meio de empresa terceirizada, 10 com equipe do próprio município, 02 de forma híbrida, ou seja, com funcionários do município e empresa terceirizada. O custo médio de manutenção por ponto de iluminação, considerando esse universo pesquisado, é o seguinte: Cerca de R$ 1,50 quando realizada pelas distribuidoras; Cerca de R$10,00 quando realizada pelas
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prefeituras por meio de empresas terceirizadas; Cerca de R$ 24,50 quando realizada por equipe da própria prefeitura. Como se pode notar neste levantamento preliminar o custo pela manutenção realizado pelo próprio município, ou por meio de contratação de empresa terceirizada, fica muito acima do valor pago atualmente pelos municípios para as distribuidoras realizarem o serviço. Ou seja, a transferência imediata dos ativos implicaria em custos adicionais e insustentáveis para os municípios brasileiros. Desta forma, para avançarmos nas negociações, faz‐se necessário um levantamento mais detalhado e abrangente dos custos de manutenção por ponto de iluminação pública, na perspectiva da construção de uma saída mais equilibrada e justa para a questão, reavaliando‐se as tarifas vigentes. 6 Esta FNP reivindica ainda que os municípios que já assumiram os ativos de iluminação pública possam reverter esta situação, retornando os serviços para as Distribuidoras e a conseqüência incidência da tarifa B4b. 7. Previsão orçamentária – PPA e LOA. Como é do Vosso conhecimento, o Art. 165 da Constituição Federal determina que o Poder Executivo estabelecerá, mediante Leis de sua iniciativa, o plano plurianual, as diretrizes
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orçamentárias e os orçamentos anuais. No âmbito dos Municípios, a iniciativa das respectivas Leis caberá ao Chefe do Executivo Municipal, onde o PPA identifica as formas de financiamento das despesas públicas, inclusive as de duração continuada, ao passo que a LOA compreende os orçamentos fiscal e de investimentos. Dessa forma, verifica‐se que consoante o Art. 6º da lei Federal nº 4320/64, todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções, depreendendo‐se de tal norma que, os Municípios encontram‐se atualmente impedidos de incluir na Lei do Orçamento respectiva as receitas e despesas referentes à prestação dos serviços de iluminação pública face ao fechamento dos orçamentos municipais para o exercício financeiro de 2012. Visto os elementos apresentados e a dificuldade em assumir o cronograma divulgado às distribuidoras de energia elétrica, esta entidade vem solicitar à ANEEL, a suspensão por tempo indeterminado ou definitivo do art. 218 da Resolução 414/2010 para que os municípios não sacrifiquem seu orçamento e os investimentos em benefícios da população. Diante das dificuldades apresentadas pelos municípios, a FNP comunicará este pedido dirigido à ANEEL, ao Congresso Nacional e ao conjunto dos Órgãos Federais que tratam do
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tema.7 Acreditamos na sensibilidade dessa Agência que prima pelo equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade, para que reconhecendo as dificuldades de muitos municípios brasileiros possa acatar esta solicitação. Dessa forma, reivindicamos o atendimento integral do presente pleito com o objetivo de equacionarmos as questões ora vislumbradas sem a necessidade de fazer uso dos instrumentos jurídicos cabíveis no presente caso, mas, ao contrário, dar continuidade ao salutar debate que vem se estabelecendo entre essa Agência e toda a sociedade, na finalidade de evitar o comprometimento do funcionamento de todas as atividades de igual importância desenvolvidas no âmbito dos municípios. Renovamos nossa manifestação de elevado apreço e consideração, despedimo‐nos cordialmente.
Governo de São Paulo
Artigo 218 – Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente no prazo máximo de 60 (sessenta) meses, contados da data da publicação desta Resolução.
Em contato recente com diversos Prefeitos e representantes do Poder Público Municipal do Estado de São Paulo, esta Secretaria de Energia tem recebido constantes manifestações de preocupação em relação ao assunto, notadamente quanto aos seguintes aspectos: ‐Expectativas de significativo aumento de custos para as municipalidades, dado que na atual situação onde as Distribuidoras
Aceita parcialmente
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responsabilizam‐se pela manutenção do sistema de iluminação pública, a aplicação da tarifa B4b representa cerca de R$ 1,00 por ponto de iluminação, enquanto o preço de mercado pelos serviços prestados por empresas que atuam nesse segmento são da ordem de R$ 7,70 por ponto de iluminação. Assim, para uma cidade com 10.000 pontos de iluminação, estima‐se um dispêndio adicional de R$ 800.000,00/ano; ‐Baixa disponibilidade de equipes técnicas com experiência para conduzir a gestão dos serviços de iluminação pública, especialmente nos municípios com menos de 30 mil habitantes, que representam mais de 70% do total de cidades do Estado; ‐Necessidade, ainda em 2011, de aprovação de Contribuição para Iluminação Pública nos Municípios que ainda não a possuem, ou de majoração dos valores atuais no caso dos Municípios que já possuem CIP. Alternativamente, será necessário drenar recursos de outras aplicações (saúde, educação, ações sociais, etc), para fazer frente aos dispêndios adicionais; ‐Tempo necessário para viabilização de convênios inter‐municipais, que estabeleçam maior poder de negociação aos Poderes Públicos locais. Em vista do exposto e sendo lícito avaliar que o problema se repita na maior parte dos Municípios do Brasil, vimos sugerir a
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reavaliação do cronograma de transferência de ativos previsto na Resolução 414, postergando essa ação para até 2015. Acredita‐se que esse seja o tempo necessário para que a questão seja adequadamente avaliada em todos os seus aspectos, notadamente quanto a formas de superar as dificuldades operacionais e financeiras ora existentes.
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - idec
“Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. § 1º A tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4a quando o serviço de iluminação pública não for prestado pela Concessionária. § 2º A tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4 quando o serviço de operação e manutenção de iluminação pública for prestado pela Concessionária. § 3º Os ativos serão transferidos sem ônus para pessoa jurídica de direito público, mediante comprovação e prévia anuência da ANEEL. § 4º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte
O IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, associação civil sem fins lucrativos cuja missão é a defesa do consumidor, vem apresentar suas contribuições à Audiência Pública em epígrafe, tendo em vista a relevância do tema que trata da transferência de ativos de iluminação pública. Em princípio, consideramos ser incontroverso que a competência para a prestação do serviço de iluminação pública é da municipalidade. Entretanto, aceitamos com certa reserva a afirmação constante no item 14 da Nota Técnica n° 021/2011‐SRC/ANEEL que subsidia a presente Audiência Pública que a situação atual é anômala por existirem ativos de iluminação pública pertencentes às distribuidoras já tendo a legislação dado tratamento ao assunto. 1 Atualmente exitem dois serviços públicos relacionados à energia elétrica: 1) Fornecimento de energia elétrica,
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1º de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1º de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1º de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1º de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.”
cuja competência é da União que delega pormeio de contratos de concessão à distribuidora e 2) Prestação de Serviço de iluminação pública, cuja competência pertence à Municipalidade. A própria afirmação da Aneel de existirem ativos de iluminação pública pertencentes às distribuidora deve também ser aceita com certa reserva pois são provenientes de uma concessão que chegando ao seu final determinam a reversão ao Poder Concedente dos bens vinculados ao serviço. Assim, considerar que os ativos de iluminação pública de uso exclusivo como pertencentes ao patrimônio público da municipalidade nos parece mais acertado até porque foram integralmente custeados por ela, porém também não vemos problemas de tais ativos serem temporariamente concedidos à distribuidora enquanto esta estiver prestando serviço de iluminação para o Município. As considerações desta Agência Reguladora na Nota Técnica n° 021/2011‐SRC/ANEEL, todavia, merecem algumas ressalvas. Confira‐se: a) Instalações Exclusivas ou Compartilhadas? A Resolução nº 414/2010, em seu artigo 2º, inciso XLIV, assim definiu instalações de iluminação pública:
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XLIV – instalações de iluminação pública: conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação pública; Importante ponderar que a maioria dos municípios brasileiros tem, ao contrário por exemplo de Brasília, rede de energia aérea, compartilhada com os serviços de iluminação pública. Nesse contexto, tem‐se que a Aneel definiu como equipamentos de iluminação pública aqueles utilizados exclusivamente na prestação de serviços de iluminação pública exatamente para diferenciar daqueles outros utilizados de formacompartilhada. 2 Assim, os equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação pública são os braços de iluminação, os relés, as luminárias, os reatores e as lâmpadas. Não obstante, existem outros equipamentos utilizados não exclusivamente que são os postes e a fiação para alimentação elétrica, ou seja, compartilhados na prestação de serviços públicos de energia elétrica e na prestação de serviços de iluminação pública. No entanto, a Nota Técnica que subsidia a presente Audiência interpreta de maneira equivocada a Resolução 414/2010 no item 8:
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8. A iluminação pública é definida na Resolução Normativa nº 414, de 2010, como serviço público que, através da utilização de um conjunto de equipamentos exclusivos, tem por objetivo prover de claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual. Frise‐se que a situação de compartilhamento de equipamento significa otimização dos serviços, não só em relação as instalações físicas mas também em relação aos recursos humanos. O mesmo eletricista que faz parte da equipe de manutenção da concessionária atua nos serviços de energia para sua continuidade e na conservação da iluminação das vias públicas. b) Mudança Constitucional A bem da verdade não houve nenhuma mudança constitucional que tivesse alterado a competência do serviço de iluminação pública, passando da Concessionária para o Município, uma vez que este sempre foi o detentor de sua obrigação e competência. O artigo 30, inciso V, da Constituição Federal define como competência do Município “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que
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tem caráter essencial” sendo, obviamente, que o serviço de iluminação pública possui interesse local e caráter essencial. 3 Na Resolução Normativa nº 414/2010, esta Agência Reguladora fez constar no §4º, do artigo 218: § 4º Os ativos constituídos com recursos da distribuidora devem ser alienados, sendo que, em caráter excepcional, tais ativos podem ser doados, desde que haja prévia anuência da ANEEL. Normalmente, para que seja instalado um novo ponto de luz, a Prefeitura faz o pedido, a distribuidora faz um orçamento, a Prefeitura paga e finalmente a distribuidora programa os trabalhos, compra os equipamentos e faz a instalação. Deste modo, os equipamentos exclusivos utilizados na iluminação pública já foram integralmente custeados pelo Município e seria até de estranhar que tais ativos viessem a ser alienados pois assim o Município pagaria pela segunda vez por eles. Em nosso ver, a possibilidade de doação deveria ser a única admissível. O Município não só tem a competência do serviço de iluminação pública como poderia executar uma instalação completamente separada com a utilização de postes independentes e fiação própria. Porém, no caso de fiação aérea coexistiriam
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duas “plantações” de postes no passeio público: uma para suportar a fiação elétrica e transformadores e outra para prover o serviço de iluminação pública. Em 2002, a Emenda Constitucional nº 39, o art. 149‐A1, onde ficou prevista a instituição de contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, conhecida como “CIP” ou “COSIP”: A Iluminação Pública é um serviço público de caráter geral e indivisível, prestado a todos os cidadãos. Cabe ao Município o seu custeio não apenas com todos os investimentos para colocação de novos pontos de iluminação pública como também o pagamento mensal pelo fornecimento de energia elétrica para este fim. A referida emenda constitucional veio a permitir que, mediante lei municipal, repassasse o seu custo aos consumidores de energia, incluindo o seu rateio em contas de luz. 1Art. 149‐A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.
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4Assim, a alteração constitucional permitiu esta cobrança extra na conta de luz independente da distribuidora ser contratada ou não pelo Município para prestação de serviços de iluminação pública. A distribuidora, por sua vez, atua como arrecadadora de recursos para que o Município quite seus débitos perante ela e/ou outra empresa prestadora do serviço. Pondere‐se que não há limite para este repasse. Havendo autorização legislativa municipal vão incorporar e aumentar o valor da fatura de energia elétrica, devendo a distribuidora repassar o que recebe para o Município e somente efetuando encontro de contas mediante autorização desta último. c) Perda de Ganho de Escala e Aumento de Custos Uma instalação de energia elétrica que suporta os transformadores e fios de energia elétrica e, ainda, os braços de iluminação e luminárias está desenvolvendo uma dupla função. Nada mais natural incentivar e não proibir uma articulação da União (detentora dos serviços e instalações dos serviços de energia elétrica), por meio de sua delegada, concessionária de serviço público de energia, com o Município (detentor da
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titularidade do serviço de iluminação pública).A redação dada a alguns parágrafos do artigo 218, é que está induzindo, de forma desnecessária, a impossibilidade da distribuidora continuar a prestar o serviço de iluminação pública: § 1º Enquanto as instalações de iluminação pública existentes forem de propriedade da distribuidora, o ponto de entrega se situará no bulbo da lâmpada. § 2º Enquanto as instalações de iluminação pública existentes forem de propriedade da distribuidora, esta é responsável pela execução e custeio apenas dos respectivos serviços de operação e manutenção. § 3º Enquanto as instalações de iluminação pública forem de propriedade da distribuidora, a tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4b. 5 De acordo com esta previsão, o preço público regulado para o serviço de operação e manutenção de iluminação pública (Tarifa B4b) será extinto, tão logo a transferência de ativos de iluminação seja efetivada. O conceito empregado de “ponto de entrega” é falho pois considera
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a entrega no bulbo da lâmpada o que não corresponde a realidade, pois a entrega poderia ser considerada no máximo até o soquete da lâmpada e mesmo assim apenas parte da energia vai para a lâmpada, já que outra parte vai para equipamentos auxiliares tais como o reator. A bem da verdade, o ponto de entrega atual tanto para a Tarifa B4a como da Tarifa B4b é no poste, pois se fosse no bulbo da lâmpada não poderia ser somado o consumo dos equipamentos auxiliares. Tal imprecisão de definição é assumida pela ANEEL quando na Nota Técnica fez constar: 21. Sobre o montante de energia elétrica a ser faturado não haverá alteração em decorrência da transferência dos ativos, pois apesar do deslocamento do ponto de entrega, a apuração do consumo sempre foi realizada levando‐se em consideração a energia consumida pelos equipamentos auxiliares de iluminação pública. Diante do que estabelece o artigo 218 da Resolução nº 414/2010, para o Município a dispensa de licitação para contratação de um serviço cujo preço deixe de ser regulado pela ANEEL não há como ser sustentada diante do que dispõe a Lei nº
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8.666/1993. A absoluta maioria dos Municípios de pequeno e médio porte, não possuem estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação publica o que irá implicar em terceirização dos serviços. Na verdade, os processos licitatórios, pretensamente competitivos, para aquisição e produtos e contratação de prestação de serviços de iluminação pública poderão conduzir a uma aparente redução de preços quando na verdade poderão precarizar a qualidade dos serviços. 6 Isto porque, os produtos utilizados na iluminação pública ganharam uma forte evolução tecnológica nos últimos anos e as normas técnica se tornaram muito mais rígidas. De nada adianta comprar uma lâmpada mais barata mas com vida útil menor, ou com menos eficiência energética, ou com maior perda de fluxo luminoso ao longo da vida útil. As luminárias são outros exemplos de como um projeto avançado de luminária pode até dobrar o desempenho em termos de fluxo luminoso mesmo usando a mesma lâmpada e reator. Por conseguinte, ficam evidentes aspectos de
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desotimização e deidentificação de responsabilidade quando duas empresas atuando na mesma instalação elétrica, gerando ainda situações de insegurança. O que este Instituto pretende é que os Municípios, dentro de sua realidade, possam optar, alternativamente, pela continuidade da prestação de serviços de operação e manutenção realizado pela distribuidora ou por empresa licitada, desde que a ANEEL continue regulando o setor para garantia da qualidade do fornecimento e preço módico.
Paulo Mílton Sássi Prezados, V.Sas. invocam o inciso V, do Art.30, da CF/1988, como base para impor UMA MEDIDA ESTATIZANTE, qual seja, a dos ativos de iluminação pública passarem a ser de propriedade das Prefeituras Municipais deste País ( mais de 5500 ), as quais teriam a incumbência de projetar, construir, operar, manter, conservar etc. os respectivos sistemas de iluminação pública. Em outras palavras, o Brasil passaria a ter mais 5566 “empresas distribuidoras”. Ah ! desculpem, menos a de São Paulo, SP, que já uma delas. Aliás, esse dispositivo, que é genérico, precisa ser lido e interpretado em conjunto com o Art. 175 e seu parágrafo único, da mesma CF/1988
Não Aceita Os serviços de Iluminação Pública são de responsabilidade do Poder Público Municipal e como tal podem prestá-los por si ou delegar a outrem. Distribuição de energia não se confunde com os serviços de IP.
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( “Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei (destacamos), diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I ‐ o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II ‐ os direitos dos usuários; III ‐ política tarifária; IV ‐ a obrigação de manter serviço adequado.”) Há que se atentar para um ponto muito importante: as Prefeituras não têm competência para legislar sobre ILUMINAÇÃO ELÉTRICA. Esta é uma prerrogativa exclusiva da UNIÃO. Além do mais, o inciso V, do Art.30, da CF/1988, NÃO DETERMINA QUE OS MUNICÍPIOS DEVAM SER OS PROPRIETÁRIOS DOS RESPECTIVOS ATIVOS, mas, sim, que devam ". . . organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local . . . ". É o que já estão fazendo, no caso da iluminação pública, através das concessionárias de distribuição. Aliás, os MUNICÍPIOS, em sua maioria, desde antanho (desde o tempo de candeeiros
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alimentados com azeite), prestam os serviços públicos de iluminação pública, através de empresas contratas, naquela época, pelas Câmaras Municipais e, com o advento do Código de Águas e, especialmente, do Decreto nº 41019/1957, pelas empresas distribuidoras, detentoras de CONCESSÃO FEDERAL. Na verdade, os municípios SÃO USUÁRIOS e, comotal, pagam às CONCESSIONÁRIAS as tarifas determinadas pelo poder concedente (hoje, leia‐se ANEEL). Vale, também, lembrar que as PREFEITURAS MUNICIPAIS, entes com personalidade jurídica para representar os respectivos municípios NÃO SÃO CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ENERGIA ELÉTRICA. É bom destacar que, para prestar esse serviço público de energia elétrica, como PROPRIETÁRIAS dos ativos de iluminação pública, incorporados às suas redes de distribuição, as CONCESSIONÁRIAS RECEBEM TARIFAS ADEQUADAS e têm toda proteção quanto ao recebimento das faturas. Não sofrem prejuízos com a prestação desse serviço de natureza pública. Ressalte‐se que as CONCESSIONÁRIAS tem até a proteção de arrecadar, nas contas de consumo, as taxas municipais, para cobrir o consumo da iluminação pública. Querem negócio mais garantido ? Daí depreender‐se que não há um motivo claro e consistente para esses ativos mudarem de proprietários.
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Mas, por hipótese e tão só por isso, seguindo o raciocínio de V.Sas., por que, então, não IMPOR ÀS PREFEITURAS A PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE TELEFONIA, DE TRANSMISSÃO DE DADOS, DE TELEVISÃO (INCLUSIVE A CABO), DE RÁDIODIFUSÃO, DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE COLETIVO COMO ÔNIBUS, TÁXIS, METRÔS, BONDES e, ainda, AEROPORTOS ETC. ? Estes são, também, serviços públicos de interesse local . . . E a situação dos mais de 5500 municípios brasileiros está sendo considerada para a realização dessa vultosa operação ? Têm todos eles estrutura técnico‐economico‐financeira‐social para tanto ? E os custos finais vão aumentar ou vão diminuir para os municípios ? Pelo que se depreende, os custos finais vão aumentar, substancialmente, para as Prefeituras Municipais, as quais, além de pagarem as tarifas, vão ter que arcar com os custos de aquisição, mais os de constituição de órgãos específicos, mais, ainda, os de investimento e os de operação e manutenção. Isso tudo e mais alguma coisa vai recair sobre os munícipes brasileiros. E as concessionárias de distribuição vão ganhar ou vão perder com essa “pequenina” transação ? Por ora e para não esgotar o assunto, é bom lembrar que, de acordo com a mesma CONSTITUIÇÃO FEDERAL, em seu Título VII – DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA (
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Arts.170 a 192 – vide, especialmente, o Art.170) a proposta de V.Sas. é ESTATIZANTE e, portanto, na contramão da CARTA MAGNA. LEMBREM‐SE DE QUE NESTE PAÍS, UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, AINDA estão asseguradas a LIVRE INICIATIVA e A PROPRIEDADE PRIVADA. Com todo respeito, a proposta de V.Sas. é ESTATIZANTE e, portanto, FERE, FRONTALMENTE, NOSSA CARTA MAGNA. Para não ficar a impressão de que sou retrógado, vai, aqui, uma sugestão: MANTENHAM os ativos de iluminação pública nos ativos das concessionárias de distribuição e refaçam o Art. 218, seus parágrafos e incisos, porque da maneira como está, além dos inconvenientes e impropriedades supra citados, só vai aumentar a promiscuidade do uso das redes de distribuição (já não basta que, além de energia elétrica, tenha‐se cabos telefônicos, cabos de tv, cabos para internet, de transmissão de dados etc. instalados na mesma posteação ? ). E vocês ainda querem acrescentar mais cabos ( os de iluminação pública, como na cidade de São Paulo ), com a agravante de que, quando se tratar de serviços de instalação de novas unidades ou de ampliação, ou de modernização, estes não serão executados pelas concessionárias, que só farão a operação e a manutenção ( ? ? ? ). E, relembrando, as concessionárias já recebem (ou pelo menos recebiam) tarifas que cobrem
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todos os serviços de iluminação pública.Já pensaram na confusão que vai ocorrer, especialmente se todos os usuários das redes tiverem que executar serviços no mesmo trecho ou no mesmo poste, ao mesmo tempo ?Pô, gente, vamos devagar com o andor que o santo é de barro ! ! ! AFINAL DE CONTAS, FOI “... SOB A PROTEÇÃO DE DEUS, ...” QUE A ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE PROMULGOU NOSSA CARTA MAGNA DE 1988 ( VIDE PREÂMBULO, “IN FINE”). Uma vez que V.Sas. estão imbuídos de um espírito inovador, aqui vai mais uma consideração. A iluminação pública é um bem comum. Ela serve tanto a quem está próximo das redes, como a quem é um forasteiro. Serve tanto a residências, como ao comércio, à industria e outros mais. ELA É UM BEM INDISPENSÁVEL À NAÇÃO BRASILEIRA. Certo ? Então, V.Sas. poderiam estudar a possibilidade dos custos com iluminação pública serem diluídos, proporcionalmente, nas demais classes de consumo. Com isso, as concessionárias continuariam a ser remuneradas (pelo investimento e pela operação e manutenção) e as Prefeituras ficariam livres desse e de todos os encargos pertinentes. Tudo regulado, adequadamente, pela ANEEL. Esta idéia não é recente. Tem mais de trinta
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anos.Por certo, os contribuintes brasileiros aplaudiriam essa medida. Fico à disposição de V.Sas., para eventuais esclarecimentos. Saudações.
Prefeitura de Pesqueira
Vimos por meio desta, agradecer a atenção que V.S. nos deram nas audiências realizadas nos dias 03 e 04 de novembro deste corrente ano, onde esta Prefeitura apresentou as sugestões abaixo relacionadas:
1º Referente ao art. 218, que trata da transferência aos municípios dos ativos de iluminação publica, sugerimos uma prorrogação até setembro de 2015;
2º Referente ao art. 24, que trata do tempo para cobrança de energia elétrica destinada a iluminação publica. Como falamos na audiência publica, a nossa proposta por estarmos no Nordeste do Brasil, é que seja criado três as áreas distintas para determinar o tempo desta cobrança, que atualmente é de 11:52. Nossa proposta prendi-se ao fato que a luminosidade solar no Nordeste é maior de que nas outras regiões do País. Onde observamos em nossa cidade que as 04h30min da manhã as fotocélulas desligam, só voltando a funcionar após as 18hs da tarde. Com uma redução de 45hs mensais. Conforme V.S. usou da palavra naquela ocasião, informando-nos que já estava sendo tomadas as providências dita distorções;
3º Referente ao art. 5 inciso
Parcialmente aceita
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VI, que trata de ligações provisórias (gambiarras para festas, eventos religiosas, iluminação de ruas e demais solicitações que a sociedade deste município nos solicita). A concessionária que nos atente, neste caso a CELPE , cobra do município a tarifa B3, onde de fato seria a tarifa B4a, visto que a Prefeitura não faz ligação com fiz lucrativos. Referido protesto já tinha sido protocolado na ANEEL, conforme protocolo nº 01002092410-86, em dezembro de 2010.
Certo de estarmos contribuindo para aperfeiçoamento dos referidos artigos da Resolução 414/2010, que estão em audiência publica.
Colocamos a disposição de
V.S. para prestar informações complementares que se fizerem necessárias, mais uma vez agradecemos a atenção e ficamos no aguardo de um pronunciamento positivo das nossas sugestões e firmamo-nos.
Atenciosamente,
CLEIDE MARIA DE SOUZA OLIVEIRA JORGE LUIZ LINS PAIXÃO Prefeita Engº. Secretaria de Obras
Prefeitura de Piracicaba A Prefeitura do Município de Piracicaba é
favorável a revisão do artigo 218 da resolução Não Aceita A Constituição Federal
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normativa nº 414/2010 da Aneel, devido à elevação considerável das despesas com manutenção da iluminação pública aos municípios, refletindo diretamente na sua população contribuinte, ou seja, ao povo brasileiro. Para as concessionárias de energia é de grande vantagem, pois não serão mais obrigadas a prestarem os serviços de manutenção da iluminação pública a baixos custos. Sem contar que as prefeituras poderão receber os acervos de iluminação pública em condições inadequadas, o que resultará em mais investimentos, elevando‐se ainda mais as despesas dos municípios. O mais justo seria a elaboração de um artigo da Aneel determinando que as concessionárias efetuem com mais qualidade a manutenção da iluminação pública ou que se garanta a prestação por terceirização sem elevação de gastos das Prefeituras. A Prefeitura do Município de Piracicaba solicita que esta alteração do artigo 218 seja opcional a cada município, a receber ou não a responsabilidade sobre a manutenção dos ativos de iluminação pública, o que seria bem justo, já que o Brasil é um país democrático. Atenciosamente, BARJAS NEGRI Prefeito Municipal
determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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Prefeitura de São Francisco do Sul O Município de São Francisco do Sul / SC
acompanha o andamento do assunto acima referido em atenção à Constituição da República Federativa do Brasil que, em seu artigo 30º, define a competência municipal para tratar dos serviços públicos de interesse local, como é caracterizada a iluminação pública. Desta maneira, os municípios devem organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços inerentes à operação e manutenção do parque luminoso, na medida em que houver a transferência dos ativos de iluminação por parte das concessionárias de distribuição de energia elétrica em todo o país em atendimento às deliberações da ANEEL que desempenha o papel institucional como agente regulador em cumprimento à sua missão de proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. A Audiência Pública 49/2011, ao tratar do aprimoramento do texto original do artigo 218 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 vem atender a esta prerrogativa legal, oferecendo maior oportunidade de participação, principalmente por parte dos municípios brasileiros, para o que submetemos as seguintes contribuições para avaliação dessa Agência Reguladora: a) Considerando que a iluminação pública é
Não Aceita Sobre a data de transferência dos ativos de IP, as datas definidas são do período limite para tal ação. Sobre alteração da quantidade de horas para efeito de medição diária de iluminação pública, a Res. 414/10 permite que sejam feitos estudos locais para nova contratação entre distribuidora e Poder Público Municipal. A transferência dos ativos será realizada sem ônus para o Município conforme Audiência Pública 054/2011.
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de competência municipal e que existe em nosso país municípios que já se encontram devidamente preparados para assumir o seu parque luminoso, sugerimos que, sob prerrogativa municipal, sejam considerados como prazos mínimos e máximos para transferência destes ativos, respectivamente, as datas previstas no texto original do artigo 218 da Resolução 414/2010 e as datas sugeridas na nova minuta de texto do mesmo artigo, indicada pela Audiência Pública 49/2011. b) Considerando a variação da quantidade de horas noturnas incidentes nos diversos municípios de nosso país e o conseqüente efeito sobre o período de funcionamento das lâmpadas que operam sob regime de acendimento automático e consumo estimado, sugerimos que o número de horas diárias a ser considerada para faturamento do consumo mensal do sistema de iluminação pública seja diferenciado por região ou áreas de características similares ao invés de fixar um número médio de 11 horas e 52 minutos como atualmente previsto na Resolução Normativa 414/2010. c) Considerando o cumprimento das orientações emanadas pela ANEEL de considerar a expansão do sistema de iluminação pública como sendo onerosa aos municípios brasileiros, uma vez detentores da competência constitucional para lidar como
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este serviço público local, que, desta forma, pagam integralmente por todos os componentes dos pontos luminosos mesmo quando instalados pelas concessionárias, entendemos que tal patrimônio já pertence aos entes públicos municipais, devendo o processo de regularização desta transferência de ativos ser realizada, em qualquer hipótese, sem ônus para os municípios. Agradecemos a gentileza da lembrança deste importante processo de transferência definitiva dos ativos iluminação aos municípios brasileiros, ao tempo em que nos colocamos à disposição para envio de informações adicionais sob nossa competência. Atenciosamente, Luiz Roberto Oliveira Prefeito
Procon SP PREÂMBULO Analisando as disposições da presente audiência pública, verifica-se que seu cerne concentra-se na alteração da redação do caput e do § 6º do art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, prorrogando os prazos para a transferência do Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora à pessoa jurídica de direito público
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do
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competente. Referida prorrogação atende ao pleito da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, apoiada pela Confederação Nacional dos Municípios e pela Frente Nacional de Prefeitos, com o propósito de conhecer as maiores preocupações, os impactos que a transferência dos ativos de iluminação pública terá para os Municípios brasileiros e as reivindicações do movimento municipalista sobre a Resolução Normativa nº 414, de 2010. Nas sessões presenciais realizadas nas capitais Manaus, Brasília/DF, Recife, São Paulo e Belo Horizonte demonstrou que a maioria dos Municípios, que é de pequeno porte, não possui estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação pública. Tal medida implicará na perda do Ganho de Escala e de Escopo, de qualidade dos materiais e equipamentos, uma vez que será considerado, em sua grande maioria, no processo licitatório, o critério de menor preço, o comprometimento da
referido serviço.
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segurança das equipes de manutenção próprias ou contratadas das Prefeituras, o aumento das perdas comerciais, o desequilíbrio de fases dos circuitos secundários, o aumento de custos para os municípios, as dificuldades orçamentárias para 2013, considerando o início do mandato dos Prefeitos e o comprometimento da Segurança Pública. Por esta razão é que o serviço sempre foi predominantemente realizado pelas distribuidoras que possuem equipamentos e funcionários treinados. Sendo assim, prudente se faz a prorrogação dos prazos estipulados no artigo 218 da Resolução Normativa nº 414/2010, o que esta Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor ratifica. Muito embora a ANEEL constate, em levantamento junto às distribuidoras de energia elétrica, que 63,8% dos municípios brasileiros detém a responsabilidade de seu sistema de iluminação pública, a ANEEL não possui dados que aferem a real eficiência ou precariedade desse serviço prestado. Entretanto, diante de todas as contribuições apresentadas e sopesando a
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missão da ANEEL que é proporcionar condições favoráveis para que o desenvolvimento do mercado de energia elétrica ocorra com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade, o mais coerente seria que os municípios pudessem ter a discricionariedade de optar por fazer ou não a manutenção dos pontos de iluminação pública, mantendo a adoção das tarifas B4a e B4b, com a responsabilidade pelos municípios correspondentes.
SADENCO Sul‐Americana de Engenharia e Comércio Ltda.
Resolução Normativa nº , de / /2011 O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, na Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, na Resolução Normativa ANEEL no 414, de 09 de setembro de 2010, o que consta do Processo n° 48500.002402/2007-19, resolve: Art. 1o Alterar a redação do caput e do § 6o do art. 218 da Resolução Normativa no 414, de 2010, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. .......................................................................
A Nota Técnica n° 021/2011‐SRC/ANEEL, de 25/08/11, informa em seu item 26, que: 26. Por todo o exposto, depreende‐se que a legislação sobre o sistema de iluminação pública estabelece que os serviços a ele relacionados são de competência do Poder Público Municipal, portanto, a ANEEL cumpre seu papel institucional ao regular a transferência dos ativos desse sistema a quem de direito. No entanto, observada a pequena participação na Consulta Pública nº 002/2009, infere‐se que pode ter ocorrido divulgação insuficiente junto às instituições diretamente envolvidas, quais sejam, as prefeituras municipais, sendo que por agora a manutenção do cronograma, conforme estabelecido no art. 218 da Resolução Normativa nº 414, de 2010,
Parcialmente Aceita A nova redação da minuta estabelecerá a prerrogativa do Poder Público Municipal para antecipação do cronograma de transferência de IP.
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§ 6º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação pública e atender ao seguinte cronograma: I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1o de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1o de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1o de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1o de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital. Art.2o O cronograma colocado no artigo anterior, deverá obedecer aos prazos limites a seguir indicados para os municípios que se declararem aptos a assumir os ativos de iluminação pública. I - até 14 de março de 2011 II - até 14 de setembro de 2011 III - até 14 de dezembro de 2011
pode ser percebida pelas Prefeituras como repentina, causando impacto estrutural e financeiro aos Municípios que não se prepararam adequadamente. (grifamos) Como não é possível assegurar a universalidade da inferência citada na parte grifada desta Nota Técnica n° 021/2011‐SRC/ANEEL, certamente haverá prefeituras municipais que não tenham percebido como repentino o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa 414/2010, estando, assim, preparadas para receber os ativos de iluminação pública sem nenhum impacto estrutural ou financeiro. Desta forma, à luz da coerência e do princípio da justeza, para manter um tratamento igualitário a todas as situações possíveis, deve‐se preservar o cronograma original do artigo 218 da Resolução Normativa ANEEL 414/2010 a partir de solicitação expressa dos municípios que assim o desejar, por se sentirem aptos a receber a transferência do seu parque luminoso. Acrescenta‐se. assim, o artigo 2º descrito ao lado, no texto da futura Resolução.
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IV - até 14 de março de 2012 V - até 14 de setembro de 2012 Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Samuel Zordan Pelas inúmeras matérias que acompanhamos com frequência na imprensa em geral, a qualidade dos serviços prestados à população (saúde, educação, segurança, habitação, saneamento básico...) deixam muito a desejar, salvo raríssimas exceções, mesmo considerando que estes serviços sim, são sem sombra de dúvida, de responsabilidade dos Poderes Públicos, quer sejam municipais, distritais, estaduais ou federais. Já iluminação pública, um serviço tão específico, onde as Prefeituras não têm nenhuma qualificação ou profissionais preparados, nem mesmo para fazer Gestão de eventuais empresas contratadas, certamente a qualidade tende a piorar. Por outro lado, alegar que esta mudança trará redução na tarifa aos consumidores é pura utopia, pois sabendo que a prestação de serviço trará maiores despesas às Prefeituras, obviamente isto será repassado de alguma forma a nós, contribuintes. A justificativa então que em 63,8% dos municípios os ativos já estão de posse das Prefeituras também não garante “representatividade”, pois gostaria de saber quantos pontos instalados de iluminação pública tem nestes 3.439 municípios e quantos
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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pontos existem nos 2.035 municíipios onde os ativos ainda são das Concessionárias. Minha sugestão é que, mediante manifestação formal dos municípios envolvidos , caso a maioria não concorde com as alterações propostas, a transferência seja facultativa, deixando que os municípios façam sua opção, como deve ser em qualquer democracia. Se a Constituição Federal prevê a responsabilidade aos municípios, mas hoje temos uma realidade completamente diferente, que seja analisada uma PEC para regularizar a questão.
Sérgio Macedo Na verdade, não há texto para substituição, pois a definição deverá partir da ANEEL, sugerimos então que mesma melhore o artigo 14 parágrafo 2º e 3º incluindo definição para os casos existente, conforme mencionado na JUSTIFICATIVA. Pelo artigo 14 e parágrafos 2º e 3º está entendido que é opção/critério (norma/regulamento) da distribuidora em aceitar um ramal subterrâneo que ultrapasse a via pública. Porém se assim for, a responsabilidade pós execução será da distribuidora. Para ligações novas será aceito ou não (conforme padrão da distribuidora)...mas a questão é: De quem será a responsabilidade dos ramais subterrâneos ligados existentes que ultrapassam a via pública? E de quem será a responsabilidade dos ramais subterrâneos ultrapassando a via pública que estão
Não Considerada O Assunto é estranho ao da presente Audiência Pública.
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desligados temporariamente (consumidores de zona litorânea/praia) e que querem religação, porém ao serem religados de quem será a responsabilidade? Desligamento por falta de pagamento, quando religados...situações de ramais subterrâneo ultrapassando a via...de quem será a responsabilidade desses ramais? No caso de ligação existente e que o consumidor precisa de aumento de carga, o ramal subterrâneo está ultrapassando a via pública, porém o mesmo irá apenas substituir os condutores desse ramal...se permanecer o duto ultrapassando a via, a responsabilidade sobre o ramal a partir de então será de quem?
SEESP Audiência Pública nº 049/2011Obter contribuições referentes às alterações do Artigo 218 da Resolução Normativa nº 414/2010. CONTRIBUIÇÃO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO Em princípio, consideramos ser incontroverso que a competência para a prestação do serviço de iluminação pública é da municipalidade. Entretanto, aceitamos com certa reserva a afirmação constante no item 14 da Nota Técnica n° 021/2011‐ SRC/ANEEL que subsidia a presente Audiência Pública que a situação atual é anômala por existirem ativos de iluminação pública pertencentes às distribuidoras já tendo a legislação dado tratamento ao assunto.
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço. Sobre a propriedade dos ativos de IP tal assunto está sendo discutido no âmbito da audiência pública 054/2011
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Atualmente existem dois serviços públicos relacionados à energia elétrica: 1) Fornecimento de energia elétrica, cuja competência é da União que delega por meio de contratos de concessão à distribuidora e 2) Prestação de Serviço de iluminação pública, cuja competência pertence à Municipalidade. A própria afirmação da Aneel de existirem ativos de iluminação pública pertencentes às distribuidora deve também ser aceita com certa reserva pois são provenientes de uma concessão que chegando ao seu final determinam a reversão ao Poder Concedente dos bens vinculados ao serviço. Assim, considerar que os ativos de iluminação pública de uso exclusivo como pertencentes ao patrimônio público da municipalidade nos parece mais acertado até porque foram integralmente custeados por ela, porém também não vemos Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] problemas de tais ativos serem temporariamente concedidos à distribuidora enquanto esta estiver prestando serviço de iluminação para o Município.
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As considerações desta Agência Reguladora na Nota Técnica n° 021/2011‐ SRC/ANEEL, todavia, merecem algumas ressalvas. Confira‐se: I ‐ Instalações Exclusivas ou Compartilhadas? A Resolução nº 414/2010, em seu artigo 2º, inciso XLIV, assim definiu instalações de iluminação pública: XLIV – instalações de iluminação pública: conjunto de equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação pública; Importante ponderar que a maioria dos municípios brasileiros tem, ao contrário por exemplo de Brasília, rede de energia aérea, compartilhada com os serviços de iluminação pública. Nesse contexto, tem‐se que a Aneel definiu como equipamentos de iluminação pública aqueles utilizados exclusivamente na prestação de serviços de iluminação pública exatamente para diferenciar daqueles outros utilizados de forma compartilhada. Assim, os equipamentos utilizados exclusivamente na prestação do serviço de iluminação pública são os braços de iluminação, os relés, as luminárias, os reatores e as lâmpadas. Não obstante, existem outros equipamentos utilizados não exclusivamente que são os postes e a fiação para alimentação elétrica, ou
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seja, compartilhados na prestação de serviços públicos de energia elétrica e na prestação de serviços de iluminação pública. No entanto, a Nota Técnica que subsidia a presente Audiência interpreta de maneira equivocada a Resolução 414/2010 no item 8: 8. A iluminação pública é definida na Resolução Normativa nº 414, de 2010, como serviço público que, através da utilização de um conjunto de equipamentos exclusivos, tem por objetivo prover de claridade os logradouros públicos, de forma periódica, contínua ou eventual. Frise‐se que a situação de compartilhamento de equipamento significa otimização dos serviços, não só em relação as instalações físicas mas também em relação aos recursos humanos. O mesmo eletricista que faz parte da equipe de Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] manutenção da concessionária atua nos serviços de energia para sua continuidade e na conservação da iluminação das vias públicas. II ‐ Mudança Constitucional A bem da verdade não houve nenhuma
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mudança constitucional que tivessealterado a competência do serviço de iluminação pública, passando da Concessionária para o Município, uma vez que este sempre foi o detentor de sua obrigação e competência. O artigo 30, inciso V, da Constituição Federal define como competência do Município “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial” sendo, obviamente, que o serviço de iluminação pública possui interesse local e caráter essencial. Na Resolução Normativa nº 414/2010, art. 218, a ANEEL fez constar: § 4º Os ativos constituídos com recursos da distribuidora devem ser alienados, sendo que, em caráter excepcional, tais ativos podem ser doados, desde que haja prévia anuência da ANEEL. Normalmente, para que seja instalado um novo ponto de luz, a Prefeitura faz o pedido, a distribuidora faz um orçamento, a Prefeitura paga e finalmente a distribuidora programa os trabalhos, compra os equipamentos e faz a instalação. Deste modo, os equipamentos exclusivos utilizados na iluminação pública já foram
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integralmente custeados pelo Município e seria até de estranhar que tais ativos viessem a ser alienados pois assim o Município pagaria pela segunda vez por eles. Em nosso ver, a possibilidade de doação deveria ser a única admissível. O Município não só tem a competência do serviço de iluminação pública como poderia executar uma instalação completamente separada com a utilização de postes independentes e fiação própria. Porém, no caso de fiação aérea coexistiriam duas “plantações” de postes no passeio público: uma para suportar a fiação elétrica e transformadores e outra para prover o serviço de iluminação pública. Em 2002, através de Emenda Constitucional nº 39, foi introduzido o art. 149‐A, onde ficou prevista a instituição de contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, conhecida como “CIP” ou “COSIP”: Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] Art. 149‐A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública,
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observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. A Iluminação Pública é um serviço público de caráter geral e indivisível, prestado a todos os cidadãos. Cabe ao Município o seu custeio não apenas com todos os investimentos para colocação de novos pontos de iluminação pública como também o pagamento mensal pelo fornecimento de energia elétrica para este fim. A referida emenda constitucional veio a permitir que, mediante lei municipal, repassasse o seu custo aos consumidores de energia, incluindo o seu rateio em contas de luz. Assim, a alteração constitucional permitiu esta cobrança extra na conta de luz independente da distribuidora ser contratada ou não pelo Município para prestação de serviços de iluminação pública. A distribuidora, por sua vez, atua como arrecadadora de recursos para que o Município quite seus débitos perante ela e/ou outra empresa prestadora do serviço. Pondere‐se que não há limite para este repasse. Havendo autorização legislativa municipal vão incorporar e aumentar o valor da fatura de energia elétrica, devendo
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a distribuidora repassar o que recebe para oMunicípio e somente efetuando encontro de contas mediante autorização desta último. III ‐ Perda de Ganho de Escala e Aumento de Custos Uma instalação de energia elétrica que suporta os transformadores e fios de energia elétrica e, ainda, os braços de iluminação e luminárias está desenvolvendo uma dupla função. Nada mais natural incentivar e não proibir uma articulação da União (detentora dos serviços e instalações dos serviços de energia elétrica), por meio de sua delegada, concessionária de serviço público de energia, com o Município (detentor da titularidade do serviço de iluminação pública). A redação dada a alguns parágrafos do artigo 218, é que está induzindo, de forma desnecessária, a impossibilidade da distribuidora continuar a prestar o serviço de iluminação pública: § 1º Enquanto as instalações de iluminação pública existentes forem de propriedade da distribuidora, o ponto de entrega se situará no bulbo da lâmpada. Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected]
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§ 2º Enquanto as instalações de iluminação pública existentes forem de propriedade da distribuidora, esta é responsável pela execução e custeio apenas dos respectivos serviços de operação e manutenção. § 3º Enquanto as instalações de iluminação pública forem de propriedade da distribuidora, a tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4b. De acordo com esta previsão, o preço público regulado para o serviço de operação e manutenção de iluminação pública (Tarifa B4b) será extinto, tão logo a transferência de ativos de iluminação seja efetivada. O conceito empregado de “ponto de entrega” é falho pois considera a entrega no bulbo da lâmpada o que não corresponde a realidade, pois a entrega poderia ser considerada no máximo até o soquete da lâmpada e mesmo assim apenas parte da energia vai para a lâmpada, já que outra parte vai para equipamentos auxiliares tais como o reator. A bem da verdade, o ponto de entrega atual tanto para a Tarifa B4a como da Tarifa B4b é no poste, pois se fosse no bulbo da
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lâmpada não poderia ser somadoo consumo dos equipamentos auxiliares. Tal imprecisão de definição é assumida pela ANEEL quando na Nota Técnica fez constar: 21. Sobre o montante de energia elétrica a ser faturado não haverá alteração em decorrência da transferência dos ativos, pois apesar do deslocamento do ponto de entrega, a apuração do consumo sempre foi realizada levando‐se em consideração a energia consumida pelos equipamentos auxiliares de iluminação pública.Diante do que estabelece o artigo 218 da Resolução nº 414/2010, para o Município a dispensa de licitação para contratação de um serviço cujo preço deixe de ser regulado pela ANEEL não há como ser sustentada diante do que dispõe a Lei nº 8.666/1993. A absoluta maioria dos Municípios de pequeno e médio porte, não possuem estrutura, conhecimento técnico e capacidade para suportar tal responsabilidade e efetuar de forma eficiente a manutenção da rede de iluminação publica o que irá implicar em terceirização dos serviços. Na verdade, os processos licitatórios, pretensamente competitivos, para aquisição e produtos e contratação de prestação de serviços de iluminação pública poderão
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conduzir a uma aparente redução de preços quando na verdade poderão precarizar a qualidade dos serviços. Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] Isto porque, os produtos utilizados na iluminação pública ganharam uma forte evolução tecnológica nos últimos anos e as normas técnica se tornaram muito mais rígidas. De nada adianta comprar uma lâmpada mais barata mas com vida útil menor, ou com menos eficiência energética, ou com maior perda de fluxo luminoso ao longo da vida útil. As luminárias são outros exemplos de como um projeto avançado de luminária pode até dobrar o desempenho em termos de fluxo luminoso mesmo usando a mesma lâmpada e reator. Por conseguinte, ficam evidentes aspectos de desotimização e de identificação de responsabilidade quando duas empresas atuando na mesma instalação elétrica, gerando ainda situações de insegurança. A necessidade, neste caso, da regulação dos serviços ser feita pela ANEEL é decorrente do serviço prestado ser totalmente integrado e fazer parte da estrutura
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de custos da distribuidora. Alerte‐se que mesmo que a tarifa B4b for devidamente calculada, o seu valor será sempre inferior ao cobrado por empresas prestadoras de serviço de iluminação pública. IV ‐ Proposta de nova Redação: “Art. 218. Nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente até 1º de julho de 2013. § 1º A tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4a quando o serviço de iluminação pública não for prestado pela Concessionária. § 2º A tarifa aplicável ao fornecimento de energia elétrica para iluminação pública é a Tarifa B4b quando o serviço de operação e manutenção de iluminação pública for prestado pela Concessionária. § 3º Os ativos serão transferidos sem ônus para pessoa jurídica de direito público, mediante comprovação e prévia anuência da ANEEL. § 4º A distribuidora deve encaminhar à ANEEL relatórios de acompanhamento da segregação dos ativos do sistema de iluminação
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pública e atender ao seguinte cronograma:I – até 14 de março de 2011: elaboração de plano de repasse às prefeituras dos ativos referidos no caput e das minutas dos aditivos aos respectivos contratos de fornecimento de energia elétrica em vigor; II – até 1º de julho de 2012: comprovação do encaminhamento de proposta da distribuidora ao poder público municipal e distrital, com as respectivas minutas dos termos contratuais a serem firmados e relatório detalhando o Rua Genebra, 25 – CEP: 01316‐901 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3113‐2600 – Fax: (11) 3242‐2368www.seesp.org.br – [email protected] AIS, por Município, e apresentação, se for o caso, de relatório que demonstre e comprove a constituição desses ativos com os Recursos Vinculados à Obrigações Vinculadas ao Serviço Público (Obrigações Especiais); III – até 1º de setembro de 2012: relatório conclusivo do resultado das negociações, por Município, e o seu cronograma de implementação; IV – até 1º de dezembro de 2012: relatório de acompanhamento da
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transferência de ativos objeto das negociações, por Município; e V – até 1º de julho de 2013, comprovação dos atos necessários à implementação da segregação de que trata o caput, com remessa à ANEEL de cópia dos instrumentos contratuais firmados com o poder público municipal e distrital.” O que este Instituto pretende é que os Municípios, dentro de sua realidade, possam optar, alternativamente, pela continuidade da prestação de serviços de operação e manutenção realizado pela distribuidora ou por empresa licitada, desde que a ANEEL continue regulando o setor para garantia da qualidade do fornecimento e preço módico. No aguardo de que esta Agência acate a sugestão ora proposta.
Washington
Bom dia. Segue duvidas sobre a transferencia de ativos iluminação publica para as Prefeituras: 1ª - Como será fiscalizado, por quem e qual o prazo de atendimento das ocorrências.? 2ª - vamos ter um tele atendimento para solicitar manutenções nas ips? 3ª - As pequenas cidade poderia ter uma ajuda do Governo Federal (como o Programa Luz Para Todos)
Não Aceita A Constituição Federal determina em seu art. 30 que a prestação de serviços públicos de iluminação pública é de competência dos municípios e, em seu art. 149-A, possibilita a esses entes a instituição de contribuição para custeio do referido serviço.
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