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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL Em 15 de abril de 2016. Processo: 48500.001059/2016-86. Assunto: Análise das contribuições recebidas por meio da Audiência Pública nº 12/2016, relativa à proposta de aprimoramento dos mecanismos de adequação dos níveis de contratação de energia por meio de acordos bilaterais. I. DO OBJETIVO 1. Analisar as contribuições recebidas por meio da Audiência Pública nº 12/2016, relativa à proposta de aprimoramento dos mecanismos de adequação dos níveis de contratação de energia por meio de acordos bilaterais. II. DOS FATOS 2. A Resolução Normativa nº 508/2012, de 4 de setembro de 2012, estabeleceu critérios e condições para celebração de acordos bilaterais entre partes signatárias de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEARs de energia nova, de modo a prover mecanismo adicional de adequação dos níveis de contratação de energia: 3. Concessionárias de distribuição de energia elétrica manifestaram preocupação com possível situação de sobrecontratação de energia em decorrência de frustração no consumo de suas áreas de concessão por força da redução nos níveis da atividade econômica do país. 4. Também geradores de energia elétrica vêm procurando a ANEEL com o objetivo de apresentar suas dificuldades em cumprir os prazos para a implantação de seus empreendimentos. 5. A Nota Técnica nº 70/2016-SRM-SGT/ANEEL apresenta proposta de aprimoramento do mecanismo de adequação dos níveis de contratação de energia previsto na REN 508/2012. 6. Em 8 de março de 2016, a Diretoria da ANEEL resolveu publicar o Aviso de Audiência Pública nº 012/2016, visando obter subsídios para o aperfeiçoamento da minuta de resolução referente aos mecanismos de adequação dos níveis de contratação de energia por meio de acordos bilaterais.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL

Em 15 de abril de 2016.

Processo: 48500.001059/2016-86. Assunto: Análise das contribuições recebidas por meio da Audiência Pública nº 12/2016, relativa à proposta de aprimoramento dos mecanismos de adequação dos níveis de contratação de energia por meio de acordos bilaterais.

I. DO OBJETIVO

1. Analisar as contribuições recebidas por meio da Audiência Pública nº 12/2016, relativa à proposta de aprimoramento dos mecanismos de adequação dos níveis de contratação de energia por meio de acordos bilaterais.

II. DOS FATOS

2. A Resolução Normativa nº 508/2012, de 4 de setembro de 2012, estabeleceu critérios e condições para celebração de acordos bilaterais entre partes signatárias de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEARs de energia nova, de modo a prover mecanismo adicional de adequação dos níveis de contratação de energia:

3. Concessionárias de distribuição de energia elétrica manifestaram preocupação com possível situação de sobrecontratação de energia em decorrência de frustração no consumo de suas áreas de concessão por força da redução nos níveis da atividade econômica do país.

4. Também geradores de energia elétrica vêm procurando a ANEEL com o objetivo de apresentar suas dificuldades em cumprir os prazos para a implantação de seus empreendimentos.

5. A Nota Técnica nº 70/2016-SRM-SGT/ANEEL apresenta proposta de aprimoramento do mecanismo de adequação dos níveis de contratação de energia previsto na REN 508/2012.

6. Em 8 de março de 2016, a Diretoria da ANEEL resolveu publicar o Aviso de Audiência Pública nº 012/2016, visando obter subsídios para o aperfeiçoamento da minuta de resolução referente aos mecanismos de adequação dos níveis de contratação de energia por meio de acordos bilaterais.

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(Fl. 2 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

III. DA ANÁLISE

III.1 – Visão geral das contribuições recebidas no âmbito da Audiência Pública nº 12/2016

7. A Audiência Pública nº 12/2016 teve por objetivo receber contribuições dos interessados em relação à minuta de Resolução Normativa que aprimora os mecanismos de acordo bilateral originalmente previstos na REN 508/2012, além das consequentes alterações do Submódulo 4.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET.

8. Foram recebidas 133 contribuições, elaboradas pelas instituições relacionadas na Tabela 1.

Tabela 1 – Instituições que Apresentaram Contribuições. INSTITUIÇÃO

1 ENGUIA GEN CE LTDA e ENGUIA GEN PI LTDA 2 ASSESSORIA EM ENERGIA ELÉTRICA F/G AGRO LTDA 3 ÚNICA – UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA DE AÇÚCAR 4 Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN) 5 CHESF – COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO

6 CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. - ELETROBRAS 7 Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE 8 CEEE-GT 9 Grupo Energisa

10 Excelência Energética Consultoria Empresaria Ltda. 11 Complexo de FORTIM 12 Centrais Geradoras Eólicas - CGEOL1 13 APINE 14 DME Distribuição S.A - DMED 15 COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL 16 UPE – UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 17 BP BIOCOMBUSTÍVEIS S/A 18 Grupo CPFL 19 AES Brasil 20 FURNAS 21 PETROBRAS - Gás e Energia 22 ABRADEE 23 ELEKTRO 24 Bolt Energias 25 Atiaia Energia 26 Grupo Neoenergia

1 Geradora Eólica Itaguaçu da Bahia SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Luiza SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Madalena SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Marcella SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Vera SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santo Antônio SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São João SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São Bento SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São Cirilo SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São Rafael SPE S.A.

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(Fl. 3 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

27 ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica 28 Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa - ABRAGEL 29 Enel 30 Federação das Indústrias do Estado do Pará/ Representante da Classe Industrial no CONCELPA 31 Grupo EDP 32 Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 33 Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná – IEP 34 FIESP

9. A Tabela 2 apresenta o resumo da análise das 133 contribuições recebidas.

Tabela 2 – Quadro Resumo da Análise das Contribuições Resultado da Análise Quantidade

Aceita 1 Parcialmente aceita 37 Não aceita 71 Já prevista 4 Não considerada 20

T O T A L 133

III.2 – Análise das contribuições recebidas

10. A contribuição apresentada com maior frequência refere-se à inclusão da possibilidade de postergação do período de suprimento, de modo que o fornecimento fosse deslocado em sua data de início e, proporcionalmente, em sua data final.

11. Tal possibilidade foi afastada com base no entendimento de que o período de fornecimento foi estabelecido no correspondente Edital de Licitação. Portanto, alterá-lo implicaria descumprimento das regras do certame, situação incompatível com uma competição isonômica.

12. Com menor frequência, porém merecedora de destaque, foram as contribuições de que os acordos bilaterais permitam a ampliação de montantes contratados. Essas contribuições não foram aceitas, pois os mecanismos de contratação no ambiente regulado já estão definidos no modelo setorial, não cabendo tal papel à norma ora proposta, cuja natureza visa exatamente o contrário, qual seja, a adequação dos montantes contratados por meio da sua redução.

13. Tal contribuição, no entanto, se faz oportuna para refletirmos sobre os casos de acordos bilaterais que visem a rescisão contratual ou a redução parcial permanente da energia contratada previstas na norma, os quais, uma vez pactuados, não deverão ser objeto de novas negociações no sentido de ampliação dos montantes estabelecidos pelos acordos.

14. Em relação à rescisão contratual, não há como reativar instrumento contratual devidamente resolvido e para o qual sequer deverá haver acesso ao sistema da CCEE que objetive alterá-lo.

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(Fl. 4 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

15. Quanto à redução parcial permanente, novas repactuações só poderão ocorrer no sentido de reduções adicionais, pois ação contrária equivaleria exatamente à ampliação de contratação de montantes de energia, hipótese já descartada neste documento.

16. Os agentes também apresentaram com bastante frequência contribuições ao mecanismo de incentivo ao adequado comportamento do agente de distribuição na seleção dos contratos a serem objeto de acordos bilaterais constante da proposta em AP.

17. As ponderações apresentadas sugeriram desde a retirada total do mecanismo até a argumentação de que, se o ônus da descontratação dos contratos menores do que o PMix é integralmente arcado pela distribuidora, o bônus resultante da descontratação dos contratos superiores ao PMix – o que por si só já é benéfico para consumidor – deveria ser integralmente da distribuidora.

18. Entendemos que a proposta de retirada total do mecanismo de incentivo não deve prosperar, pois a base da norma proposta é prover autonomia à distribuidora para pactuar os acordos contraposta por regra que induz ao comportamento adequado na escolha dos contratos a serem objeto de uma das modalidades de acordo bilateral.

19. Quanto à argumentação de que o bônus, tal qual o ônus, deve ser integralmente direcionado à distribuidora, entendemos que tal afirmação possui consistência e consideramos que a contribuição deve ser acatada.

20. Além disso, fixamos o prazo máximo para a aferição do ônus ou bônus em 36 (trinta e seis meses), de maneira a não inibir acordos mais longos ou permanentes e também evitar precificações calcadas em cenários menos precisos de custos de energia. Da mesma forma, acordos de duração mais longa poderão ter efeito tarifário parcelado conforme consta da proposta do PRORET.

21. Também bastante frequentes foram os subsídios que tinham como tema as penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento de geração. Lembramos que a minuta colocada em AP previa que a celebração dos acordos bilaterais não isentaria os geradores de tais penalidades.

22. Em relação a esse ponto, de modo geral, os agentes sugerem situações de redução das penalidades na proporção dos acordos celebrados, até a total isenção da sua aplicação.

23. É nosso entendimento de que as penalidades administrativas e editalícias, quando aplicadas, devem sim levar em consideração a conduta do administrado, porém não há razoabilidade em fixá-la de forma relação tão direta quanto sugere a contribuição apresentada.

24. Assim, é sensato reconhecer que o agente de geração, ao adotar uma atitude que reduza o seu inadimplemento por meio da celebração de acordos bilaterais, estará demonstrando comportamento que deve ser reconhecido e considerado como atenuante quando da fixação da penalidade por eventuais atrasos ou não implantação.

25. Dessa forma, foi incorporada à minuta de REN a contribuição de que os acordos bilaterais serão considerados como atenuantes das citadas penalidades, comando que, adicionalmente, trará maior incentivo aos geradores em buscá-los.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

26. Contribuição recebida da ABRAGE alertou para a necessidade de, nas Regras de Comercialização, o cálculo do fator de atraso ou descasamento considerar a energia descontratada, sob pena de não haver estímulo ao gerador em celebrar acordos. Após análise, acatamos parcialmente a contribuição no sentido de proceder a alteração, porém exclusivamente para os casos de acordos que envolverem a redução permanente dos montantes de energia.

27. Algumas contribuições abordaram o comando na Resolução Normativa em AP que determinava a compensações de condutas lesivas ao consumidor em acordos firmados entre partes relacionadas. As sugestões foram no sentido de excluir o comando, delimitar a sua apuração ou requerer a apresentação da regra a ser usada na avaliação. Entendemos que não cabe aceitar nenhuma das contribuições, visto que a conduta lesiva deve ser apreciada em processo específico, com amplo direito à defesa e contraditório.

28. Por outro lado, quando da análise desse ponto observamos que os acordos bilaterais nos termos propostos, ao tempo em que são instrumentos necessários, são também merecedores de especial atenção e acompanhamento de seus efeitos pela ANEEL, independente de envolverem partes relacionadas, razão pela qual a nova minuta da REN dá redação mais ampla ao comando, de modo a garantir que eventuais condutas lesivas ao consumidor deverão ser compensadas pela distribuidora.

29. Também foi objeto de reflexão o impacto da eventual revogação da outorga de empreendimento de geração titular de acordo bilateral pactuado nos termos da norma proposta. Ao fim, decidimos pela inclusão na REN de comando no sentido de que a revogação da outorga do gerador implicará encerramento imediato do acordo bilateral, adequando-se os parâmetros de repasse tarifário aos montantes de energia reduzidos até essa data.

30. Por fim, foi dedicada especial atenção para algumas contribuições que solicitavam a atuação da ANEEL na condução de um processo centralizado de descontratação de montantes de energia.

31. A análise deste ponto resultou em duas considerações: a primeira, no sentido de que a Resolução que se pretende exarar busca exatamente o contrário do que os agentes pretendem, qual seja, criar mecanismo simplificado e autônomo (do ponto de vista dos agentes) de descontratação de energia; segundo, que a criação de mecanismo centralizado de descontratação de energia é uma possibilidade factível e desejável, podendo coexistir com a prerrogativa de celebração de acordos bilaterais, ainda que a elaboração desse novo instrumento deva ser feita em processo específico e apartado do que tratamos no presente momento.

IV. DO FUNDAMENTO LEGAL

32. As argumentações expressas nesta Nota Técnica são fundamentadas nos seguintes instrumentos legais e regulatórios:

Lei 10.848, de 15 de março de 2004; Decreto 5.163, de 30 de julho de 2004; e Resoluções Normativas 255, de 6 de março de 2007; 323, de 08 de julho de 2008; 595, de 17

de dezembro de 2013;e 622, de 19 de agosto de 2014.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

V. DA CONCLUSÃO

33. Concluímos pela aprovação das minutas de Resolução Normativa e do Submódulo 4.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET anexas.

VI. DA RECOMENDAÇÃO

34. Recomendamos o encaminhamento desta Nota Técnica e seus anexos ao Diretor-Relator, a fim de que o assunto seja levado à deliberação em Reunião da Diretoria.

35. Por fim, recomendamos o desenvolvimento de trabalho que vise elaborar sistema centralizado de descontratação de montantes de energia, visando disponibilizar instrumento adicional de adequação dos níveis de energia contratados pelas distribuidoras.

JULIA SECHI NAZARENO Especialista em Regulação de Serviços Públicos de

Energia

LUIZ ROGÉRIO CORRÊA DA COSTA Analista Administrativo

CAMILA FIGUEIREDO BOMFIM LOPES Especialista em Regulação de Serviços Públicos de

Energia

PAULO FÉLIX GABARDO Especialista em Regulação de Serviços Públicos de

Energia

De acordo:

JÚLIO CÉSAR REZENDE FERRAZ

Superintendente de Regulação Econômica e Estudos do Mercado

DAVI ANTUNES LIMA

Superintendente de Gestão Tarifária

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(Fl. 7 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Anexo I da Nota Técnica no 108/2016-SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016

Minuta de Resolução

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº xxxx, DE x DE xxxxx DE 2016

Estabelece critérios e condições para celebração de acordo bilateral entre partes signatárias de CCEAR.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria e tendo em vista o disposto no art. 3º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, no art. 2º da Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, no Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004 e o que consta do Processo nº 48500.001059/2016-86, resolve:

Art. 1º Estabelecer critérios e condições para celebração de acordo bilateral entre partes

signatárias de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR. Art. 2º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades:

I – redução temporária total ou parcial da energia contratada;

II – redução parcial permanente da energia contratada;

III – rescisão contratual.

§ 1º As partes envolvidas no acordo bilateral deverão registrar nos sistemas da CCEE as informações relativas a prazo e montante do acordo até o 25º dia do mês anterior ao mês de início da vigência.

§ 2º A ocorrência de revogação da outorga do gerador implicará encerramento imediato do acordo bilateral, adequando-se os parâmetros de repasse tarifário aos montantes de energia reduzidos até essa data.

§ 3º Na celebração do acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada.

§ 4º As alterações de montante decorrentes do acordo bilateral provocarão, durante sua vigência, efeitos proporcionais nos demais parâmetros contratuais, devendo refletir no processo de contabilização das operações de compra e venda de energia elétrica no mercado de curto prazo e no cálculo do repasse tarifário.

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§ 5º O acordo bilateral será considerado como exposição voluntária das distribuidoras para fins de cálculo de repasse tarifário da sobrecontratação.

§ 6º O acordo bilateral será considerado como atenuante das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento imputáveis aos geradores.

§ 7º O acordo bilateral não será considerado para fins de apuração do montante de reposição das distribuidoras.

§ 8º Para as modalidades de acordo previstas nos incisos II e III do caput, os agentes deverão manter cópia do respectivo aditivo contratual, o qual deverá ser enviado à ANEEL em caso de solicitação.

§ 9º O acordo bilateral estará sujeito à análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados pelas distribuidoras em caso de conduta lesiva ao consumidor.

§ 10 Os acordos bilaterais objeto dessa resolução ficam dispensados da homologação prevista na Resolução Normativa nº 323, de 8 de julho de 2008.

Art. 3º O acordo bilateral será submetido a regra de avaliação em relação aos seus efeitos na tarifa de energia das distribuidoras, conforme Submódulo 4.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET.

Art. 4° Fica aprovada a nova versão do Submódulo 4.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET, que trata dos Demais Componentes Financeiros.

Art. 5° A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – deverá submeter à aprovação da ANEEL, no que couber, proposta de alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização, de forma a adequá-los a esta Resolução, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. A proposta de alteração deverá prever comando específico para o cálculo do fator de atraso aplicável a usinas que tenham efetuado acordos bilaterais ou participado de mecanismos centralizados de reduções permanentes de montante de energia vendida, atenuando os efeitos da aplicação desse fator sobre a receita de venda remanescente.

Art. 6º Fica revogada a Resolução Normativa nº 508, de 4 de setembro de 2012.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ROMEU DONIZETE RUFINO

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Anexo II da Nota Técnica no 108/2016-SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016

Minuta do Submódulo 4.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET

A G Ê N C I A N A C I O N A L D E E N E R G I A E L É T R I C A Módulo 4: Componentes Financeiros das Tarifas de Distribuição

S u b m ó d u l o 4 . 4

D E M A I S C O M P O N E N T E S F I N A N C E I R O S

Revisão Motivo da revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Data de Vigência

1.0 Primeira versão aprovada (após realização da AP 78/2011)

Resolução Normativa nº 703/2016 28/03/2016

1.1 Revisão aprovada (após realização da AP 12/2016)

Resolução Normativa nº XXX/2016 XX/04/2016

Proret

Pro ced im ento s d e Regulação Tarifária

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ÍNDICE

1. OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 11 2. ABRANGÊNCIA .............................................................................................................................................. 11 3. PRINCÍPIOS GERAIS ...................................................................................................................................... 11 4. LISTAGEM DOS DEMAIS COMPONENTES FINANCEIROS ....................................................................... 12 5. DEFINIÇÃO E METODOLOGIA DE CÁLCULO ............................................................................................ 12 5.1. GARANTIAS FINANCEIRAS DE CCEARS .................................................................................................... 12 5.1.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 12 5.1.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 12 5.1.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 13 5.2. PENALIDADE POR DESCUMPRIMENTO DE META DE UNIVERSALIZAÇÃO ......................................... 13 5.2.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 13 5.2.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 13 5.2.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 13 5.3. COMPENSAÇÃO POR VIOLAÇÃO DE LIMITES DE CONTINUIDADE ...................................................... 15 5.3.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 15 5.3.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 15 5.3.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 15 5.4. NEUTRALIDADE DOS ENCARGOS SETORIAIS .......................................................................................... 15 5.4.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 15 5.4.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 16 5.4.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 16 5.5. DESCASAMENTO DA TUSD GERAÇÃO ...................................................................................................... 16 5.5.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 16 5.5.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 17 5.5.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 17 5.6. DESCASAMENTO DA TUSD DISTRIBUIÇÃO .............................................................................................. 17 5.6.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 17 5.6.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 18 5.6.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 18 5.7. DESCASAMENTO DAS TARIFAS DE PERMISSIONÁRIAS......................................................................... 18 5.7.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 18 5.7.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 19 5.7.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 19 5.8. RECÁLCULO DE PROCESSO TARIFÁRIO ANTERIOR ............................................................................... 19 5.8.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 19 5.8.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 20 5.8.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 20 5.9. SUPRIMENTO FORA DA FAIXA DE TOLERÂNCIA. ................................................................................... 20 5.9.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 20 5.9.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 21 5.9.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 21 5.10. ACORDO BILATERAL DE CCEAR. ............................................................................................................... 21 5.10.1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 21 5.10.2. VALORES ADMISSÍVEIS ....................................................................................................................... 21 5.10.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO............................................................................................................. 22

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(Fl. 11 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

1. OBJETIVO 1. Elencar de forma exaustiva os Componentes Financeiros que ainda não tenham sido

definidos nos demais módulos do PRORET, ou em outros regulamentos, denominados aqui como Demais Componentes Financeiros, DCF, e estabelecer a metodologia de cálculo para fins de apuração do índice de reposicionamento das tarifas, e, onde couber, substituir as metodologias existentes.

2. 2. ABRANGÊNCIA

3. 2. São aplicáveis à apuração dos Componentes Financeiros no âmbito dos reajustes

tarifários anuais e das revisões tarifárias periódicas das concessionárias de distribuição de energia elétrica.

3. PRINCÍPIOS GERAIS

3. Todos os DCF terão um critério para sua admissão no cálculo tarifário, que estão

descritos no item 5 deste Submódulo. Quaisquer montantes, faturas ou pleitos que não atenderem o critério de admissibilidade serão desconsiderados.

4. Quando o critério de admissibilidade se basear em faturas de compra ou venda de serviços, só serão admissíveis aqueles valores que forem aceitos pela Fiscalização da ANEEL.

5. Como regra geral, para fins de remuneração dos DCF, será utilizada a Taxa de Juros do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), publicada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), acumulada do mês posterior ao da ocorrência do pagamento/recebimento do valor financeiro até o mês anterior ao do processo tarifário da concessionária de distribuição.

6. Os DCF, calculados conforme item 5 deste submódulo, serão remunerados por meio da seguinte fórmula:

퐷퐶퐹_퐴푇 = 퐷퐶퐹 × (1 + 푆퐸퐿퐼퐶 )

− 1∈

(1)

onde: 퐷퐶퐹_퐴푇: Valor total do DCF, tipo tp, em unidades monetárias, auditado e validado pela ANEEL, com remuneração pela Taxa Selic; 퐷퐶퐹 : Valor do componente financeiro, tipo tp, em unidades monetárias, auditado e validado pela ANEEL, no mês de competência m; 푆퐸퐿퐼퐶 : Taxa Selic diária, publicado pelo Bacen, entre o primeiro dia útil do mês posterior ao do pagamento/recebimento do valor financeiro pela concessionária (m + 1) até o último dia útil do mês anterior ao do seu reajuste ou revisão tarifária (n - 1); 푡푝: tipo do componente financeiro, conforme regras deste submódulo; e 푀: conjunto de meses analisados.

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(Fl. 12 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

7. Para a Taxa Selic diária não disponíveis na data de conclusão da instrução do processo pela área técnica, será replicado o último valor publicado pelo Bacen.

8. Para fins de cálculo dos DCF, período de referência corresponde aos dozes meses anteriores ao mês do reajuste ou revisão tarifária em processamento.

4. LISTAGEM DOS DEMAIS COMPONENTES FINANCEIROS 9. Serão considerados como DCF os seguintes itens:

i. Garantias financeiras de CCEARs; ii. Penalidade por descumprimento da meta de Universalização; iii. Compensação por violação de limites de continuidade; iv. Neutralidade dos encargos setoriais; v. Descasamento da TUSD Geração; vi. Descasamento da TUSD Distribuição; vii. Descasamento das tarifas de permissionárias; viii. Recálculo de processo tarifário anterior; ix. Suprimento fora da faixa de tolerância; e x. Acordo Bilateral de CCEAR.

10. Somente os DCF listados acima poderão ser considerados na forma definida neste

Submódulo, não admitido outro tipo de cálculo ou metodologia de apuração, ainda que se trate de assunto correlato ou semelhante.

11. Apenas componentes financeiros definidos nos procedimentos de regulação tarifária ou em regulamentação específica poderão ser considerados para fins de reajuste e revisão das tarifas.

5. DEFINIÇÃO E METODOLOGIA DE CÁLCULO

5.1. GARANTIAS FINANCEIRAS DE CCEARS 5.1.1. DEFINIÇÃO

12. Repasse dos custos decorrentes da liquidação e custódia das garantias financeiras

previstas nos contratos de que tratam os art. 15 (geração distribuída por chamada pública), art. 27 (CCEAR de leilões de energia nova e existente) e art. 32 (leilões de ajuste) do Decreto nº 5.163/2004.

5.1.2. VALORES ADMISSÍVEIS

13. Faturas pagas dentro do Período de Fiscalização e referentes aos custos com

Garantias Financeiras previstos nos contratos de que tratam os art. 15, art. 27 e art. 32 do Decreto nº 5.163/2004, devidamente fiscalizados.

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(Fl. 13 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

5.1.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO

14. O DCF da Garantia CCEAR será igual ao somatório dos montantes validados pela

fiscalização, conforme a seguinte fórmula: 퐺퐹퐼푁 = 퐺퐹퐼푁 ,

(2)

onde: 퐺퐹퐼푁 : Custos fiscalizados, em unidades monetárias, relativos à liquidação e custódia das garantias financeiras, no mês de competência m, para o conjunto de contratos com repasse admissível; 퐺퐹퐼푁 , : Custo fiscalizado, em unidades monetárias, relativo à liquidação e custódia das garantias financeiras, no mês de competência m, para o contrato “e”; E: Conjunto de contratos com repasse admissível.

5.2. PENALIDADE POR DESCUMPRIMENTO DE META DE UNIVERSALIZAÇÃO 5.2.1. DEFINIÇÃO

15. Trata-se da penalidade instituída pelo art. 14, §8º, da Lei nº 10.438/2002,

regulamentada pela Resolução nº 223/2003, a ser aplicada nas tarifas das distribuidoras de energia elétrica que descumprirem as metas de universalização.

16. O repasse deste DCF ocorrerá no processo tarifário seguinte à decisão administrativa da ANEEL pela aplicação da penalidade por descumprimento das metas, conforme metodologia definida a seguir.

5.2.2. VALORES ADMISSÍVEIS

17. As informações necessárias para apuração do redutor tarifário - como as metas de

universalização e o total de pedidos de atendimento não realizados - serão apuradas e informadas pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE).

5.2.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO 18. A penalidade imposta à distribuidora é calculada por meio de um fator redutor, cuja

fórmula está descrita a seguir:

푅푒푑푢푡표푟 =

푇푁푅푀푒푡푎

× 푅푃% × 퐸푂퐶 × 퐵푅퐿 (3)

onde: TNR: soma do total de ligações não realizadas nas áreas urbana e rural (TNRU e TNRR, respectivamente);

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(Fl. 14 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Meta: total de pedidos de fornecimento que se enquadrem nos critérios de atendimento no âmbito da universalização, a serem realizados de acordo com os Programas Anuais; RP %: taxa de Remuneração de Capital Próprio Regulatória definida na Revisão Tarifária subsequente à apuração das metas; EOC: Estrutura Ótima de Capital Próprio definido na Revisão Tarifária subsequente à apuração das metas; e BRL: Base de Remuneração Líquida definida na Revisão Tarifária subsequente à apuração das metas.

19. O valor redutor deve ser limitado pelo Valor do Retorno Total do Capital, relacionado ao custo estimado dos ativos correspondentes ao atendimento das ligações não realizadas, obtido pela seguinte fórmula:

퐿푖푚푖푡푎푑표푟 =푊퐴퐶퐶1 − 푇

× (푇푁푅 × 퐶푈푆푇푂 + 푇푁푅 × 퐶푈푆푇푂 ) (4) onde: WACC: Custo Médio Ponderado do Capital; T: carga tributária efetiva; TNRU: é o total de pedidos de fornecimento não realizados na área urbana para alcançar as metas que se enquadrem nos critérios de atendimento sem ônus para fins de universalização na área urbana; CUSTOU: é o custo médio de uma ligação de unidade consumidora para fins de universalização na área urbana, a ser definido para cada concessionária pela ANEEL no ano em que ocorrer a apuração das metas; TNRR: é o total de pedidos de fornecimento não realizados na área rural para alcançar as metas que se enquadrem nos critérios de atendimento sem ônus para fins de universalização na área rural; CUSTOR: é o custo médio de uma ligação de unidade consumidora para fins de universalização na área rural, a ser definido para cada concessionária pela ANEEL no ano em que ocorrer a apuração das metas.

20. A penalidade também deverá ser limitada a 2% do faturamento da distribuidora nos 12 meses anteriores à publicação do Despacho que informar a apuração do número de pedidos de fornecimento não atendidos.

21. O valor do DCF de penalidade por descumprimento de meta de universalização deverá ser dividido em parcelas iguais ao longo do ciclo tarifário até a próxima Revisão Tarifária Periódica, conforme fórmula a seguir:

푃퐷푀푈 = 푚푖푛 (푅푒푑푢푡표푟;퐿푖푚푖푡푎푑표푟; 0,02 × 퐹퐴푇)

푛 (5)

onde:

PDMU: parcela da penalidade por descumprimento da meta de universalização, em unidades monetárias; FAT: faturamento da distribuidora nos 12 meses anteriores à publicação do Despacho que informar a apuração do número de pedidos de fornecimento não atendidos, obtido no Sistema de Acompanhamento de Informações de Mercado para Regulação

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(Fl. 15 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Econômica (SAMP) e deverá incluir as receitas de fornecimento, suprimento e de uso; e n: é igual ao número de procedimentos tarifários até a Revisão Tarifária Periódica subsequente.

5.3. COMPENSAÇÃO POR VIOLAÇÃO DE LIMITES DE CONTINUIDADE

5.3.1. DEFINIÇÃO 22. Repasse aos consumidores da compensação financeira recebida pelas distribuidoras

devido a violação dos limites de continuidade nos pontos de conexão dos acessos à rede de outras distribuidoras, conforme item 6.1.5.2 do Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.

5.3.2. VALORES ADMISSÍVEIS

23. O valor da compensação financeira devido a violação dos limites de continuidade pela

distribuidora acessada, para fins de apuração do DCF da distribuidora acessante, será informado pela SRD, descriminado por mês de competência, distribuidora acessada e acessante.

5.3.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO

24. O DCF será calculado, para o período de referência, conforme fórmula a seguir:

퐶표푚푝퐶표푛푡 = − 퐶표푚푝퐶표푛푡 ∈

(6)

onde: CompContm: Valor total da compensação financeira, em unidades monetárias, recebida pela concessionária de distribuição acessante, no mês de competência m; CompContd: valor da compensação financeira, em unidades monetárias, recebida pela concessionária de distribuição acessante, no mês de competência m, referente à distribuidora acessada d; e D: conjunto de distribuidoras acessadas pela distribuidora acessante.

5.4. NEUTRALIDADE DOS ENCARGOS SETORIAIS 5.4.1. DEFINIÇÃO 25. Este DCF é resultante do aditivo ao Contrato de Concessão, firmado em 2010, que

alterou a forma de cálculo dos processos tarifários ordinários para assegurar a neutralidade dos Encargos Setoriais da “Parcela A”.

26. Os encargos setoriais vigentes são: Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA, Encargo de Serviços do Sistema – ESS, Encargo de Energia de Reserva – EER, Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE, Contribuição ao

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(Fl. 16 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Operador Nacional do Sistema – ONS e Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH.

27. A neutralidade dos encargos setoriais é calculada com relação à variação de mercado no período de referência, consideradas as diferenças mensais entre os valores faturados de cada encargo e os respectivos valores contemplados no reajuste ou revisão tarifária anterior.

5.4.2. VALORES ADMISSÍVEIS

28. As informações utilizadas para o cálculo da neutralidade dos encargos setoriais são relativas ao mercado faturado, informado pelas distribuidoras no SAMP, e às componentes tarifárias dos encargos setoriais calculadas e publicadas pela ANEEL, conforme Módulo 7 do PRORET.

5.4.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO

29. A Neutralidade dos Encargos Setoriais é calculada, para o período de referência,

conforme fórmula abaixo:

푁퐸푈푇 = 퐹퐴푇 × 1−퐶푇

∑ 퐹퐴푇∈ ∈

(7)

onde: 푁퐸푈푇 : Neutralidade dos encargos setoriais, em unidades monetárias, no mês de competência m, modulado conforme perfil de faturamento do encargo no período de referência; 퐹퐴푇 : Valor resultante da aplicação do componente tarifário correspondente ao encargo setorial “e”, vigentes na Data de Referência Anterior (DRA), ao Mercado de Referência, conforme submódulo 7.3, no mês de competência m; 퐶푇 – Valor considerado no processo tarifário anterior a título de cobertura tarifária do encargo setorial “e”; 푀: período de referência, correspondente aos dozes meses anteriores ao reajuste ou revisão tarifária. 퐸: conjunto de encargos setoriais vigentes.

5.5. DESCASAMENTO DA TUSD GERAÇÃO

5.5.1. DEFINIÇÃO 30. Recomposição de receita da distribuidora pelo descasamento entre as datas do seu

processo tarifário e as datas de reajuste ou revisão da Receita Anual de Geração das Usinas Hidrelétricas em regime de cotas nos termos da Lei nº 12.783/2013, CCGF, que acessam o seu sistema de distribuição.

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(Fl. 17 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

31. Os agentes de geração que acessam o sistema de distribuição pagam o encargo de uso da rede, conforme disposto na Resolução Normativa nº 506/2012, com base no montante de uso contratado, MUSD, e na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição modalidade Geração, TUSDg, definida no Submódulo 7.1 do PRORET.

32. O financeiro é constituído em função das distribuidoras acessadas só poderem alterar o faturamento da TUSDg aplicada a essas centrais de geração a partir do reconhecimento desse custo na composição da receita do gerador, o que ocorre a partir do dia 1º de julho de cada ano, com vigência até 30 de junho do ano seguinte.

5.5.2. VALORES ADMISSÍVEIS

33. Mercado faturado, informado pelas distribuidoras no SAMP, e tarifárias calculadas e

publicadas pela ANEEL, conforme Módulo 7 do PRORET. 5.5.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO 34. O DCF relativo ao descasamento da TUSDg aplicada à CCGF, será calculado nos

processos tarifários das distribuidoras, para o período de referência, conforme fórmula a seguir:

푉푙_푇푈푆퐷푔_퐶퐶퐺퐹 = 푇푈푆퐷푔 , − 푇푈푆퐷푔 , × 푀푈푆퐷 ,

(8)

onde:

푉푙_푇푈푆퐷푔_퐶퐶퐺퐹 : Valor da recomposição de receita, em unidade monetárias, pelo descasamento da TUSDg aplicada às CCGF, no mês de competência m; 푀푈푆퐷 , : Montante de uso faturado da CCGF g, no mês de competência m; 푇푈푆퐷푔 , : TUSDg aplicada à CCGF g, no mês de competência m; 푇푈푆퐷푔 , : TUSDg considerada no último processo tarifária da distribuidora para a CCGF g; e G: conjunto das centrais de geração em regime de cotas nos termos da Lei nº 12.783/2013.

5.6. DESCASAMENTO DA TUSD DISTRIBUIÇÃO

5.6.1. DEFINIÇÃO 35. Recomposição da receita das distribuidoras que acessam a rede de outras

concessionárias ou permissionárias de distribuição, devido ao descasamento entre as suas datas de aniversário contratual.

36. As distribuidoras que acessam a rede de outras concessionárias ou permissionárias de distribuição pagam o encargo de uso do sistema de distribuição, conforme disposto na Resolução Normativa nº 506/2012.

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(Fl. 18 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

5.6.2. VALORES ADMISSÍVEIS

37. Mercado de energia faturado, informado pelas distribuidoras no SAMP, montantes de uso contratados e tarifas calculadas e publicadas pela ANEEL, conforme Módulo 7 do PRORET.

5.6.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO 38. O DCF relativo ao descasamento da TUSD DISTRIBUIÇÃO, será calculado nos

processos tarifários das distribuidoras acessantes, para o período de referência, conforme fórmula a seguir:

푉푙_푇푈푆퐷 퐷 = 푇푈푆퐷 퐷 , − 푇푈푆퐷 퐷 ,

∈× 푀푒푟푐푎푑표퐹푎푡푢푟푎푑표 ,

(9)

onde: 푉푙_푇푈푆퐷 퐷 : Valor da recomposição de receita da distribuidora acessante, em unidades monetárias, pelo descasamento das tarifas da modalidade distribuição da distribuidora acessada d, no mês de competência m; 푀푒푟푐푎푑표퐹푎푡푢푟푎푑표 : Mercado faturado para fins de cálculo do encargo de uso do sistema de distribuição pago pela distribuidora acessante à distribuidora acessada d, no mês de competência m; 푇푈푆퐷 퐷 , : Valores da TUSD D da distribuidora acessada d, no mês de competência m; 푇푈푆퐷 퐷 , : Valores da TUSD D da distribuidora acessada d considerada no último processo tarifária da distribuidora acessante; e D: conjunto das distribuidoras acessadas.

5.7. DESCASAMENTO DAS TARIFAS DE PERMISSIONÁRIAS

5.7.1. DEFINIÇÃO 39. Recomposição de receita da distribuidora pelo descasamento entre as datas do seu

processo tarifário e as datas do reajuste ou revisão das permissionárias de distribuição que acessam a rede e/ou compram energia da distribuidora.

40. As permissionárias que acessam a rede de distribuidoras pagam o encargo de uso do sistema de distribuição, conforme disposto na Resolução Normativa nº 506/2012.

41. As permissionárias que compram energia de distribuidora supridora celebram o

Compra e Venda de Energia – CCE, conforme Submódulo 11.1 do PRORET.

42. O financeiro é constituído em função da distribuidora acessada/supridora só poder alterar o faturamento das tarifas TUSD e TE aplicadas a permissionárias nos processos tarifários destas.

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(Fl. 19 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

5.7.2. VALORES ADMISSÍVEIS

43. Mercado faturado, informado pelas distribuidoras no SAMP, e tarifárias calculadas e

publicadas pela ANEEL, conforme Módulo 7 do PRORET. 5.7.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO 44. O DCF relativo ao descasamento das tarifas TUSD e TE aplicadas às permissionárias

de distribuição, será calculado nos processos tarifários das distribuidoras acessadas/supridoras, para o período de referência, conforme fórmula a seguir:

푉푙_푃푒푟 = 푇푈푆퐷 , − 푇푈푆퐷 , × 푀푒푟푐푎푑표퐹푎푡푢푟푎푑표푇푈푆퐷 ,

+ 푇퐸 , − 푇퐸 , × 푀푒푟푐푎푑표퐹푎푡푢푟푎푑표푇퐸 ,

(10)

onde:

푉푙_푃푒푟 : Valor da recomposição de receita, em unidade monetárias, pelo descasamento da tarifas TUSD e TE aplicadas às permissionárias de distribuição, no mês de competência m; 푀푒푟푐푎푑표퐹푎푡푢푟푎푑표푇푈푆퐷 , : Mercado faturado para fins de cálculo do encargo de uso do sistema de distribuição pago pela permissionária p, no mês de competência m; 푇푈푆퐷 , : TUSD aplicada à permissionária p, no mês de competência m; 푇푈푆퐷 , : TUSD considerada no último processo tarifária da distribuidora acessada para a permissionária p; 푀푒푟푐푎푑표퐹푎푡푢푟푎푑표푇퐸 , : Mercado faturado para fins de cálculo do suprimento de energia à permissionária p, no mês de competência m 푇퐸 , : TE aplicada à permissionária p, no mês de competência m; 푇퐸 , : TE considerada no último processo tarifária da distribuidora supridora para a permissionária p; e P: conjunto de permissionárias acessantes/supridas.

5.8. RECÁLCULO DE PROCESSO TARIFÁRIO ANTERIOR 5.8.1. DEFINIÇÃO

45. O recálculo de processos tarifários anteriores poderá ocorrer em decorrência do

provimento de Pedido de Reconsideração interposto tempestivamente pela concessionária, ou por iniciativa da ANEEL, em decorrência de erro de cálculos ou de dados nos processos tarifários anteriores, observado o disposto no Submódulo 3.1 do PRORET.

46. O DCF de recálculo de processos tarifários anteriores pode ser de dois tipos:

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(Fl. 20 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Ajuste financeiro: diferença entre a receita anual obtida após o procedimento de recálculo do respectivo reajuste ou revisão tarifária e a receita anual originalmente calculada, em unidades monetárias;

Ajuste tarifário: diferenças entre as tarifas resultantes do recálculo e as tarifas originalmente homologadas, aplicadas ao mercado de referência do reajuste/revisão em processamento.

5.8.2. VALORES ADMISSÍVEIS

47. Valores resultantes do cumprimento do Pedido de Reconsideração deferido pela

ANEEL, ou, quando for o caso, valores recalculados por iniciativa da ANEEL.

5.8.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO

48. Para o item (a), o DCF será calculado pela seguinte fórmula:

푉푙_푅퐸퐶 = 푅퐴 − 푅퐴 × (1 + 푟 ) (11) onde: 푉푙_푅퐸퐶 : Valor do DCF, em unidade monetárias, no mês de competência do processo tarifário anterior; 푅퐴 : Receita Anual considerada no processo tarifário anterior; e 푅퐴 : Receita Anual do processo tarifário anterior recalculada, incorporando as devidas correções. rm: Variação do Mercado de Referência, em MWh, do processo tarifário corrente em relação ao processo tarifário anterior; e 푀푒푟푐푎푑표 푑푒 푅푒푓푒푟ê푛푐푖푎: mercado faturado, conforme definido no Submódulo 3.1 do PRORET.

49. Para o item (b), o DCF será calculado considerando as tarifas por item de custo, conforme definido no Submódulo 7.1 do PRORET, sem considerar a aplicação de descontos tarifários, conforme fórmula abaixo:

푉푙_푅퐸퐶 = 푅퐸퐶_퐹퐴푇 − 푅퐸퐶_퐹퐴푇 (12) onde: 푉푙_푅퐸퐶 : Valor do DCF, em unidade monetárias, no mês de competência m; 푅퐸퐶_퐹퐴푇 : Valor da receita resultante da multiplicação do Mercado de Referência pelas tarifas homologadas do processo tarifário anterior; e 푅퐸퐶_퐹퐴푇 : Valor da receita resultante da multiplicação Mercado de Referência pelas tarifas do processo anterior recalculadas, incorporando as devidas correções.

5.9. SUPRIMENTO FORA DA FAIXA DE TOLERÂNCIA. 5.9.1. DEFINIÇÃO

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(Fl. 21 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

50. Refere-se à receita proveniente do faturamento do suprimento de energia às distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 Gwh, fora da faixa de tolerância, que deve ser deduzida da receita requerida das supridoras, conforme estabelece o item 6.2 do Submódulo 11.1 do PRORET.

5.9.2. VALORES ADMISSÍVEIS

51. Mercado faturado, informado pelas distribuidoras no SAMP, montantes de energia

contratados entre a supridora e a suprida, e tarifas calculadas e publicadas pela ANEEL, conforme Módulo 7 do PRORET.

5.9.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO

52. Deverá ser apurada os limites inferior (90%) e superior (110%) da faixa de tolerância,

utilizando como base o valor anual contratado.

53. Caso o valor faturado anual esteja fora do intervalo definido pelos limites inferior e superior, é calculado o módulo da diferença, ∆_퐹퐴푇_퐴푁, entre o montante em MWh faturado anual, FAT_AN, e o limite anual mais próximo deste valor, LIM_CONT, em MWh, conforme a fórmula a seguir:

∆_퐹퐴푇_퐴푁 = 푎푏푠(퐹퐴푇_퐴푁 − 퐿퐼푀_퐶푂푁푇) (13)

54. A partir do delta anual, ∆_퐹퐴푇_퐴푁, é calculado o delta mensal, ∆_퐹퐴푇 , proporcionalizado de acordo com o faturamento mensal, 퐹퐴푇 , conforme a fórmula a seguir:

∆_퐹퐴푇 = ∆_퐹퐴푇_퐴푁 ×퐹퐴푇퐹퐴푇_퐴푁

(14)

55. Para calcular os valores em unidades monetárias do faturamento fora da faixa de

tolerância, 푉푙_푈퐿푇 , deve-se multiplicar os deltas faturados mensais por duas vezes as respectivas tarifas de suprimento vigentes naquele mês, conforme fórmula a seguir:

푉푙_푈퐿푇 = ∆_퐹퐴푇 × 2 × 푇퐸 (15)

5.10. ACORDO BILATERAL DE CCEAR. 5.10.1. DEFINIÇÃO

56. Compensação financeira pelo efeito tarifário decorrente de acordo bilateral entre

partes signatárias de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR, nos termos da REN XXX/2016.

5.10.2. VALORES ADMISSÍVEIS

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(Fl. 22 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

57. Montantes, preços e prazos dos acordos bilaterais de CCEAR, informados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, e tarifa média de compra de energia calculada conforme Módulo 4.2 do PRORET.

5.10.3. METODOLOGIA DE CÁLCULO

58. O efeito do acordo bilateral do CCEAR será refletido no processo de reajuste ou

revisão tarifária da distribuidora de energia elétrica, subsequente à contabilização do acordo na CCEE.

O componente financeiro relativo ao efeito do acordo bilateral de CCEAR será calculado com a seguinte fórmula:

푉푙 = (푃_퐶퐶퐸퐴푅 − 푇푀_퐶푇 ) × 푀푊ℎ_퐶퐶퐸퐴푅 (15)

Onde:

푉푙_퐶퐶퐸퐴푅 : Valor do efeito tarifário do acordo bilateral do CCEAR, em unidades monetárias, no mês de competência de início da vigência do acordo, m. 푃_퐶퐶퐸퐴푅 : Preço do CCEAR, em R$/MWh, na Data do Reajuste em Processamento – DRP, da distribuidora d, anterior ao acordo; 푇푀_퐶푇 : tarifa média de compra de energia da distribuidora d, em R$/MWh, referente ao mês de competência m, estabelecida no processo tarifário imediatamente anterior ao mês de competência, calculado conforme submódulo 4.2 do PRORET; 푀푊ℎ_퐶퐶퐸퐴푅 : Montante de energia descontratado, em MWh, relativo ao período objeto do acordo bilateral n, limitado a 36 meses; 푑: distribuidora signatário do acordo bilateral; e 푛: mínimo (36;número de meses do acordo bilateral).

59. Se o CCEAR não fizer parte da lista de contratos do processo tarifário anterior ao acordo bilateral, será valorado pelo preço do contrato na DRP, considerando, para a modalidade disponibilidade, a parcela variável até o limite superior da faixa de acionamento da bandeira tarifária verde.

60. O repasse desse efeito nos processos tarifários das distribuidoras será parcelado para

acordos bilaterais maiores que dozes meses. O valor anual do repasse será calculado da seguinte forma

푃푉푙 = (17)

Onde: 푃푉푙 : Valor, em unidades monetárias, da parcela anual do componente financeiro relativo ao efeito do acordo bilateral de CCEAR superior a 12 meses; e 푝: número inteiro imediatamente superior resultante da divisão de n por 12.

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(Fl. 23 da Nota Técnica n.º 108/2016-SRM-SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

61. Sobre os valores de 푉푙 e 푃푉푙 incide remuneração pela Taxa Selic conforme definido no parágrafo 6 deste submódulo.

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(Fl. 24 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Anexo III da Nota Técnica no 108/2016-SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA AP 16/2016

- Aceita

- Não aceita - Parcialmente aceita

- Não considerada - Já prevista

Entidade Seção Texto Aproveitamento Justificativa

1

ENGUIA GEN CE LTDA e ENGUIA GEN PI LTDA

Minuta da REN, Art. 4º

“Artº 4º O acordo .......modalidades:

(...)

III – rescisão contratual amigável. §1º Na celebração de acordo bilateral de que tratam as modalidades previstas nos incisos I e II, a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada; § 5º Os casos de rescisão amigável do CCEAR, libera os agentes compradores e vendedores do pagamento da multa rescisória contratual.

Parcialmente aceita

Acatada a alteração proposta para o §1º, visto trazer maior clareza textual. As multas decorrentes da resolução podem/devem ser objeto de negociação entre as partes envolvidas, desde que detentoras dos direitos de renúncia.

2

ASSESSORIA EM

ENERGIA ELÉTRICA F/G AGRO

LTDA

Nota Técnica,

parágrafo 7.

Sugerimos uma revisão da legislação quanto a obrigatoriedade de contratação das Distribuidoras. Não é possível uma “sobrecontratação involuntária” a ser paga pelos consumidores, decorrente de:

i) redução de carga devido a crise a partir de 2015 (a crise não aconteceu em Dezembro, a EPE/ONS já haviam reduzido a carga do SIN várias vezes em 2015);

Não considerada Texto não se caracteriza como contribuição à norma em AP.

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(Fl. 25 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ii) Distribuidora ser obrigada a contratar energia em Dez/15 para uso em 2016, quando já sabiam que NÃO teriam demanda.

3

ASSESSORIA EM

ENERGIA ELÉTRICA F/G AGRO

LTDA

Nota Técnica,

parágrafo 10

Porque foi realizado o leilão de Energia Existente, mesmo com a divulgação em DEZ/15 pela ONS e EPE da Previsão de carga para o Planejamento Anual da Operação Energética ciclo 2016 (2016-2020), com redução de 2.000 MW médios para o ano de 2016 em relação a 1.a revisão Quadrimestral 2015.

Não considerada Texto não se caracteriza como contribuição à norma em AP.

4

ÚNICA – UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA

DE AÇÚCAR

Minuta da REN, Art. 1º

Art. 1º Estabelecer critérios e condições para celebração, a título voluntário, de acordo bilateral entre partes signatárias de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR.

Não aceita A expressão acordo já pressupõe participação voluntária.

5

Associação da Indústria

de Cogeração de Energia (COGEN)

Minuta da REN, Art. 1º

Art. 1º Estabelecer critérios e condições para celebração, a título voluntário, de acordo bilateral entre partes signatárias de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR.

Não aceita Idem anterior.

6

Associação da Indústria

de Cogeração de Energia (COGEN)

Minuta da REN, Art. 4º

“Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I - Suspensão temporária do período de suprimento; II - Redução temporária ou permanente de energia contratada; III - Rescisão contratual; e IV - Aumento temporário ou permanente de energia contratada;”

Não aceita A norma ora proposta busca trazer flexibilidade no sentido de aprimorar instrumento de redução de montantes contratados. A ampliação da contratação de energia já possui seus instrumentos clássicos e eficientes na legislação setorial.

7

CHESF – COMPANHI

A HIDRO ELÉTRICA DO SÃO

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – suspensão temporária do período de suprimento; II – redução temporária ou permanente da energia contratada; III – rescisão contratual; IV – deslocamento do período de suprimento da energia contratada;

Não aceita

O deslocamento do período de suprimento pressupõe a preservação do prazo de fornecimento, situação que não deve prosperar em função das características de contratação do gerador, em especial pelo fato de originar-se em processo licitatório, além das eventuais repercussões nas condições/prazos de outorga.

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(Fl. 26 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

FRANCISCO

8

CHESF – COMPANHI

A HIDRO ELÉTRICA DO SÃO

FRANCISCO

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 1º

Art. 4º Exclusão do § 1º § 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada.

Não aceita Idem resposta do item anterior.

9

CHESF – COMPANHI

A HIDRO ELÉTRICA DO SÃO

FRANCISCO

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

“Art. 4º (...) § 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento, exceto na proporção da parte que não foi acordada.

Parcialmente aceita

O acordo bilateral será considerado como atenuante das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento imputáveis aos geradores.

10

CHESF – COMPANHI

A HIDRO ELÉTRICA DO SÃO

FRANCISCO

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

“Art. 4º (...) “Art. 4º § 3º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual”.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

11

CHESF – COMPANHI

A HIDRO ELÉTRICA DO SÃO

FRANCISCO

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 6º

Art. 4º Exclusão do § 6º § 6º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Não aceita A Agência não pode abrir mão de instrumentos que permitam a detecção de situações lesivas ao consumidor e/ou à livre concorrência.

12 CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIR

Minuta da REN, Art. 2º

Art. 2º (...) § 2º As disposições do acordo bilateral deverão ser refletidas: Não aceita A regra proposta não alcança os contratos de energia com direito

a reembolso pela CCC

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(Fl. 27 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

AS S.A. - ELETROBR

AS

I – no processo de contabilização das operações de compra e venda de energia elétrica no mercado de curto prazo; e II – no cálculo do repasse tarifário; e III - nos custos dos encargos setoriais.

13

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. -

ELETROBRAS

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – suspensão temporária do período de suprimento; II – redução temporária ou permanente de energia contratada; III – rescisão contratual; e IV – em adição ou isoladamente ao disposto nos incisos I, II e III anteriores, deslocamento total ou parcial de contratos com geração mais onerosa por geração menos onerosa entre empresas de geração e distribuição do mesmo grupo econômico, desde que representem menor custo para o consumidor final; V – deslocamento do período de suprimento da energia contratada; e § 1º Na celebração de acordo bilateral de que tratam as modalidades previstas nos incisos I, II e IV, a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada.

Não aceita Item IV: contribuição visa estabelecer novo mecanismo de contratação de energia, portanto foge do escopo da norma colocada em AP. Item V: já respondido em item anterior.

14

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. -

ELETROBRAS

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento, exceto na proporção da parte que não foi acordada.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

15

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. –

ELETROBRAS

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

§ 3º 5º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

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(Fl. 28 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

16

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. -

ELETROBRAS

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 4º

Art. 4º Exclusão do § 4º § 4º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Não aceita Já respondido em item anterior.

17

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

-

“Entendemos que na hipótese de redução do montante contratado de energia, via acordo bilateral, o fator de atraso ou descasamento deve ser deduzido do percentual de energia descontratada. Conforme será demonstrado via exemplo numérico, caso a redução contratual não influencie o fator de atraso ou descasamento, não haverá estímulo ao gerador em descontratar sua energia, pois sua receita, além de ser diretamente afetada pela redução da energia contratada (parcela suportada pelo comprador), seria também afetada pelo fator de atraso.”

Parcialmente aceita

Em conformidade com a contribuição apresentada, será incorporada alteração das Regras de Comercialização exclusivamente para os casos de redução permanente

18

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 2º

Inserir Novo Parágrafo: §x° Excepcionalmente para o ano de 2016, serão permitidos a inserção dos dados pactuados referentes aos meses já contabilizados na data de emissão desta resolução, cabendo à CCEE proceder às recontabilizações necessárias.

Não aceita Além das dificuldades de alterar dados já contabilizados, não há razoabilidade na concessão de efeitos retroativos à norma proposta

19

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 3º

Ajustar Submódulo 4.4 para prever que o componente financeiro relativo ao efeito do acordo bilateral de CCEAR, no caso de Preço de Contrato inferior ao Preço de Repasse Médio, não seja aplicado e que, no caso de Preço de Contrato superior ao Preço Médio de Repasse, o bônus seja integralmente destinado à modicidade tarifária.

Não aceita

Não há razoabilidade em impor ao consumidor ônus derivados de riscos intrinsicamente associados às atividades de distribuição e de geração. De outro lado, o incentivo contemplado na proposta original, ou seja, o rateio do bônus entre o consumidor e a distribuidora, dada à convergência de interesses, certamente será mais eficaz em induzir aos efeitos pretendidos.

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(Fl. 29 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

20

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – suspensão temporária do período de suprimento; II – redução temporária ou permanente de energia contratada; III – rescisão contratual; e IV – postergação do início do suprimento contratual.

Não aceita Já respondido em item anterior.

21

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 1º

§ 1º Na celebração de acordo bilateral, com exceção da modalidade de que trata o inciso IV do caput, a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada.

Não considerada Tendo em vista a não aceitação do item anterior

22

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. § 3º Os geradores terão atenuadas as penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento, proporcionalmente ao montante total de energia objeto dos acordos bilaterais nas modalidades de que tratam os incisos I, II e IV do caput.

Parcialmente aceita

Aceita a possibilidade de o acordo bilateral ser atenuante, porém a inclusão do inciso IV está comprometida em função da não aceitação de tal hipótese, conforme análise do item 20.

23

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

§ 3º 5º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

Page 30: Nota Técnica n. º 108 /201 6-SRM -SGT /ANEEL Em 15 de ... · 33 Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná ... bilaterais que visem a rescisão contratual

(Fl. 30 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

24

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 4º

§ 4º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Não aceita Já respondido em item anterior.

25

Associação Brasileira

das Empresas Geradoras de Energia Elétrica - ABRAGE

Minuta da REN, Art. 8º

§ Único A proposta de alteração deverá contemplaras Regras de Comercialização aplicáveis à apuração dos efeitos comerciais do atraso integral ou parcial de empreendimentos.

Não aceita As consequências do atraso dos empreendimentos já estão devidamente refletidas nas regras do Edital de licitação correspondente, bem como nas regras contratuais, quando afetar o fornecimento.

26 CEEE-GT Minuta da REN, Art. 4º

§ 5º Para todos os casos previstos no caput deste artigo, a ANEEL disponibilizará modelo de Termo Aditivo ao CCEAR. Não aceita

Um dos princípios da norma proposta é o de prover maior eficiência ao processo de acordo bilateral entre as distribuidoras e geradores originalmente previsto na REN 508/2012, além de proporcionar que os agentes envolvidos tenham maior autonomia, enfoque diametralmente contrário à contribuição ora apresentada.

27 CEEE-GT Minuta da

REN, Art. 4º, § 3º

§ 3º 6º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

28 CEEE-GT Minuta da

REN, Art. 4º, § 4º

§ 4º 7º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

29 Grupo Energisa -

Sugere a operacionalização centralizada dos acordos “entre distribuidoras e geradores para redução de contratos, tendo em vista a impossibilidade de melhor planejamento das negociações por esses agentes em tão curto prazo e a

Não aceita Proposta foge do escopo da norma ora em análise, a qual tem por objeto oferecer à distribuidora mecanismo permanente de adequação entre a oferta e a demanda de energia.

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(Fl. 31 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

necessidade de pronta resposta à situação da sobrecontratação generalizada para o ano em curso”

30 Grupo Energisa

PRORET, Submódulo 4.4- Demais Componente

s Financeiros, item 5.9.3

“Esta premissa tem por objetivo incentivar a busca de redução de contratos mais caros. Como corolário, ela dificulta - ou até mesmo inviabiliza - a celebração de acordos com geradores eficientes, que ofertaram energia a um preço mais baixo nos leilões regulados Desta maneira, é de interesse de todas as partes o maior incentivo à promoção dos acordos bilaterais, razão pela qual sugerimos que a Agência reveja a proposta glosar o repasse tarifário de custos de compra de energia da distribuidora que atue no sentido de reduzir a sobrecontratação”

Não aceita Já respondido em item anterior.

31

Excelência Energética Consultoria Empresaria

Ltda.

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 1º

§ 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada. § 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento poderá ser alterada para preservar o período de suprimento contratual.

Não aceita Já respondido em item anterior.

32

Excelência Energética Consultoria Empresaria

Ltda.

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. § 3º A celebração de acordos bilaterais exime os geradores das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

33 Complexo de FORTIM

Minuta da REN, Art. 4º

Art 4º (...) IV – postergação do início do período de suprimento;

Não aceita Já respondido em item anterior.

34 Complexo de FORTIM

Minuta da REN, Art. 4º

Art 4º (...) V – ampliação temporária ou permanente da energia contratada.;

Não aceita Já respondido em item anterior.

35 Complexo de FORTIM

Minuta da REN, Art. 4º

Art 4º (...) § 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada.

Não aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 32 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

“§ 1º Na celebração de acordo bilateral, com base nos incisos I e II, a data de término do período de suprimento poderá ser alterada pelo mesmo período acordado entre as partes, a fim de manter o período de suprimento original”.

36 Complexo de FORTIM

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento § 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores os eximirá, na proporção dos montantes de energia dos contratos aditados pelo acordo bilateral, das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento, desde que tenham sido celebrados com base nos incisos I, II e IV acima.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

37 Complexo de FORTIM

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

Art 4º (...) § 3º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual. Art 5º Para os casos de redução permanente, ampliação permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Não considerada Tendo em vista a não aceitação de item anterior

38 Complexo de FORTIM

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

Art 4º (...) § 4º Art 6º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

39 Centrais Geradoras

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º (...) IV – postergação do início do período de suprimento;

Não aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 33 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

2 Geradora Eólica Itaguaçu da Bahia SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Luiza SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Madalena SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Marcella SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santa Vera SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de Santo Antônio SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São João SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São Bento SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São Cirilo SPE S.A., Geradora Eólica Ventos de São Rafael SPE S.A.

Eólicas - CGEOL 2

40 Centrais

Geradoras Eólicas - CGEOL

Minuta da REN, Art. 4º

§1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada. § 1º Na celebração de acordo bilateral, com base nos incisos I e II, a data de término do período de suprimento poderá ser alterada pelo mesmo período acordado entre as partes, a fim de manter o período de suprimento original.

Não aceita Já respondido em item anterior.

41 Centrais

Geradoras Eólicas - CGEOL

Minuta da REN, Art. 4º

3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores os eximirá, na proporção dos montantes de energia dos contratos aditados pelo acordo bilateral, das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento, desde que tenham sido celebrados com base nos incisos I, II e IV acima.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

42 Centrais

Geradoras Eólicas - CGEOL

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º (...) § 3º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual. § 3º Art. 5º Para os casos de redução permanente, ampliação permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Não considerada Tendo em vista a não aceitação de item anterior

43 Centrais Geradoras

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º (...)

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

Page 34: Nota Técnica n. º 108 /201 6-SRM -SGT /ANEEL Em 15 de ... · 33 Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná ... bilaterais que visem a rescisão contratual

(Fl. 34 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Eólicas - CGEOL

§ 4º Art. 6º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

44 APINE Minuta da REN, Art. 2º

§3° Excepcionalmente para o ano de 2016, será permitida a realização de acordos bilaterais retroativos a janeiro de 2016, por meio da inserção de dados pactuados referentes aos meses já contabilizados a partir da data de emissão dessa Resolução, cabendo à CCEE proceder às recontabilizações necessárias.

Não aceita Já respondido em item anterior.

45 APINE Minuta da REN, Art. 4º

§ Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – suspensão temporária do período de suprimento; II – redução temporária ou permanente de energia contratada; III – rescisão contratual; e Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – postergação do início do período de suprimento; II – suspensão temporária do período de suprimento; III – redução temporária de energia contratada, com possibilidade de compensação futura; IV - redução permanente de energia contratada; e III V – rescisão contratual.

Não aceita

A “possibilidade de compensação futura” citada na contribuição, possui efeitos semelhantes ao da ampliação de montantes de energia diretamente negociado entre distribuidora e geradora, prerrogativa já afastada em análise de item anterior, assim como a possibilidade de postergação do início do período de suprimento.

46 APINE Minuta da

REN, Art. 4º, § 1º

§ 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada de modo a manter o prazo de suprimento original.

Não aceita Já respondido em item anterior.

47 APINE Minuta da REN, Art. 4º

§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. § 3º O acordo bilateral previsto no inciso V não exime os geradores das penalidades administrativas e editalícias

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 35 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

decorrentes da não implantação do empreendimento previstas em Contrato de Concessão ou Edital de licitação. § 4º Os acordos bilaterais previstos nos incisos I, II, III e IV ensejarão a redução das penalidades administrativas e editalícias previstas em Contrato de Concessão, conforme aplicação da formulação descrita abaixo: Pen_Aj = Pen x (1 - CCEAR_Acd / CCEAR_Tot) Onde: Pen_Aj = penalidades ajustadas após a realização do acordo bilateral Pen = penalidades previstas no Contrato de Concessão ou Edital de licitação do agente de geração CCEAR_Acd = montante de energia comprometido com CCEARs objetos de acordos bilaterais, apurado no período abrangido pelo acordo bilateral CCEAR_Tot = montante de energia comprometido com CCEARs, apurado no período abrangido pelo acordo bilateral.

48 APINE Minuta da REN, Art. 4º § 5º Os CCEARs deverão ser aditivados de modo a refletir os

efeitos dos acordos bilaterais previstos nos incisos I, II, III ou IV. Não considerada Tendo em vista a não aceitação de item anterior

49 APINE Minuta da REN, Art. 4º

6º O acordo bilateral previsto no inciso V do permitirá a resolução do CCEAR, sem pagamento de penalidade financeira por rescisão contratual pelo vendedor.

Não aceita Isenção de penalidades já respondido em item anterior.

50 APINE Minuta da REN, Art. 4º

§ 3º 7º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

51 APINE Minuta da REN, Art. 4º

§ 4º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Não aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 36 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

52 DME

Distribuição S.A - DMED

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – suspensão temporária do período de suprimento; II – redução temporária ou permanente de energia contratada; III – rescisão contratual; e IV - transferência direta, temporária ou permanente, de posição contratual para outra distribuidora § 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada. § 2º Os acordos bilaterais celebrados pelas distribuidoras serão considerados como exposição voluntária em caso de insuficiência de lastro de energia. § 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. § 4º Os acordos bilaterais não serão considerados para efeito de aferição do montante de reposição. § 5º Para os casos de redução permanente, rescisão do CCEAR ou transferência direta, temporária ou permanente, de posição contratual para outra distribuidora, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual. § 3º 6º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Não aceita Inciso IV: proposta já está tratada nos MCSD de Energia Existente e MCSD de Energia Nova.

53

COMPANHIA

PARANAENSE DE

ENERGIA - COPEL

Art. 1º Inclusão de §: Excepcionalmente em 2016, os acordos bilaterais registrados até 30 de abril no sistema da CCEE, poderão ser contabilizados a partir de janeiro de 2016.

Não aceita Já respondido em item anterior

54 COMPANHI

A PARANAEN

SE DE

PRORET - Submódulo

4.4

PRORET - Submódulo 4.4 53. O componente financeiro relativo ao efeito do acordo bilateral de CCEAR será calculado com as seguintes fórmulas: (...) Onde:

Não aceita Não se aplica a lógica de que o PLD constituiria o custo de oportunidade da contratação de energia ao consumidor, tendo em vista que não é facultado à distribuidora a contratação de montante inferior a 100% do mercado.

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(Fl. 37 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ENERGIA - COPEL

(...) PRM: Preço de repasse médio dos contratos de compra de energia da distribuidora em R$/MWh, na DRP anterior ao acordo, calculado conforme submódulo 4.2 do PRORET; PLD médio projetado pela CCEE para os próximos 12 (doze) meses subsequentes ao início da vigência do acordo

55

COMPANHIA

PARANAENSE DE

ENERGIA - COPEL

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – postergação do início do período de suprimento; II – suspensão temporária do período de suprimento; III – redução temporária ou permanente de energia contratada; IV– rescisão contratual am igável; Inclusão de §: Na celebração de acordo bilateral de que trata a modalidade prevista no inciso I, observados o termo final da outorga, a data de término do período de suprimento poderá ser alterada de modo a manter o prazo de suprimento original Inclusão de §: Na celebração de acordo bilateral de que tratam as modalidades previstas nos incisos II e III, a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada. Inclusão de §: A modalidade de acordo bilateral prevista no inciso I aplica-se a agente vendedor cuja usina que confere respaldo físico ao contrato não se encontra em operação comercial em razão do atraso na entrada em operação comercial das instalações de uso do âmbito da transmissão ou distribuição necessárias para o escoamento da energia produzida pela Usina.

Não aceita Já respondido em item anterior.

56 COMPANHI

A PARANAEN

Minuta da REN, Art. 4º

§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 38 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

SE DE ENERGIA -

COPEL

Inclusão de § Quando da aplicação de panalidades de que trata o § anterior, a ANEEL, no cálculo da multa, deverá observar: a) O nível de repactuação dos CCEARs. b) Os benefícios do Acordo para o Sistema Interligado. c) Os benefícios do Acordo para Redução da Sobrecontratação das Distribuidoras d) Os benefício para Modicidade nas Tarifas.

57

COMPANHIA

PARANAENSE DE

ENERGIA - COPEL

Minuta da REN, Art. 4º

Inclusão de § Na hipótese do gerador repactuar 100% dos CCEARs, na modalidade de que trata o inciso I do art. 4º, exime o empreendedor das penalidades previstas no § 3º do art. 4º.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

58

UPE – UNIVERSID

ADE DE PERNAMBU

CO

Nota Técnica

Art. 5º: De forma a evitar comportamentos inadequados por parte dos agentes envolvidos, os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no MCP, os quais poderão ser compensados pela Distribuidora em caso de conduta lesiva ao consumidor, sem direito de repasse desse custo ao consumidor final. § 2º Este ônus ou bônus será calculado pelo produto do montante de energia (MWh) acordado, pela diferença entre o preço do contrato e o preço de repasse médio de todos os contratos da distribuidora (Pmix), ambos atualizados para a Data de Reajuste em Processamento – DRP anterior à celebração do acordo bilateral. § 3º O Pmix será calculado como uma média ponderada dos preços dos contratos existentes, exceto o que está sendo aditado por acordo bilateral, considerando a data do acordo. Essa ponderação será feita através da quantidade de energia de cada contrato. Se o contrato em questão não fizer parte da lista de contratos

Não aceita

Mudança no art 5º é inócua, posto que a regra já disciplina sistemática para garantir neutralidade ou benefício ao consumidor. A proposta relativa ao § 3º aumenta a complexidade do mecanismo, gera insegurança em relação à avaliação dos resultados, pois deixa de contemplar a possibilidade de compensação de custos entre distratos caros e baratos em um mesmo ano civil. A contribuição relativa ao § 4º vai de encontro ao conceito de isentar o consumidor dos efeitos da exclusão dos contratos menores que o Pmix, haja vista a sugestão de uma faixa de isenção da obrigação de compensação do ônus incorrido, relativa aos acordos com preços compreendidos entre 90% e 99% do Pmix. Além disso, ao contrário do que afirma, a contribuição não amplia incentivo à descontratação dos mais caros.

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(Fl. 39 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

considerados no processo tarifário anterior ao acordo, ele será valorado pelo Índice de Custo Benefício – ICB resultante do Leilão, para contratos por disponibilidade, ou pelo preço do contrato, para contratos por quantidade, todos atualizado para a DRP.

§ 4º Assim, caso o preço do contrato objeto do acordo bilateral seja menor do que 90% do Pmix, a distribuidora deverá ressarcir o consumidor. Já se o Pmix for menor que o preço do contrato, o benefício será dividido com o consumidor na proporção de 50% para cada parte. Com o partilhamento deste benefício, há incentivo adicional à celebração de acordos com contratos mais caros.

59 BP

BIOCOMBUSTÍVEIS S/A

Minuta da REN, Art. 1º

Art. 1º Estabelecer critérios e condições para celebração de acordo bilateral entre partes signatárias de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR provenientes de todos os tipos de leilões de energia elétrica previstos no Ambiente de Contratação Regulada.

Não aceita

O objeto da norma proposta é o de prover instrumento de gestão dos montantes de energia contratado pela distribuidora visando mitigar problemas relacionados à sobrecontratação, não abrangendo montantes contratados a título de energia de reserva (CER), os quais não constituem lastro.

60 BP

BIOCOMBUSTÍVEIS S/A

Minuta da REN, Art. 1º

Inclusão de § §1° do Art. 1º. O acordo bilateral para redução do montante de energia elétrica contratada por meio de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR deverá expressar a manifestação de vontade de todas as partes signatárias.

Não aceita Já respondido em item anterior.

61 Grupo CPFL Minuta da REN, Art. 1º

“Art 1º Estabelecer critérios e condições par celebração de acordo bilateral entre partes signatárias de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR e contratos bilaterais onde uma das contrapartes seja agente de distribuição”

Não aceita A contribuição apresentada pretende, ao fim, habilitar a REN a incorporar em seus termos a negociação dos montantes entre distribuidoras, papel que não cabe à norma proposta, mas sim ao MCSD de Energia Nova e MCSD de Energia Existente.

62 Grupo CPFL Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: (...) V - possibilidade de transferência direta, integral ou parcial e temporária ou permanente de posição contratual para outra

Não considerada Tendo em vista a não aceitação de item anterior

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(Fl. 40 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

distribuidora, mediante anuência do agente de geração contraparte do contrato.

63 Grupo CPFL Minuta da REN, Art. 4º

§ 3º 5º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

64 Grupo CPFL Minuta da REN, Art. 4º

§ 6º Os acordos bilaterais firmados exclusivamente entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo – MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor. considerando-se a projeção de PLD mensal da CCEE na data de assinatura do acordo para o período de vigência do mesmo, limitado ao horizonte de cinco anos. Tais efeitos poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Não aceita

Entendemos que a conduta lesiva deve ser apreciada em processo específico, com amplo direito à defesa e contraditório. Os prazos prescricionais são aqueles legalmente aplicáveis, não necessitando de especificação na REN.

65 Grupo CPFL Minuta da REN, Art. 4º

Inclusão de § § 7º Não será considerada na aferição da regra de máximo esforço a possibilidade de realização de acordos bilaterais nos termos desta resolução

Já prevista Já havia tal entendimento, por isso a ausência de comando específico no sentido da preocupação da contribuição, pois não se trata de mecanismo de participação obrigatória.

66 Grupo CPFL Minuta da REN

Art. 7° 5º Os acordos bilaterais objetos dessa resolução ficam dispensados da homologação prevista na Resolução Normativa nº 323, de 8 de julho de 2008.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

67 Grupo CPFL Minuta da REN

Art. 8° 6º A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – deverá submeter à aprovação da ANEEL, no que couber, proposta de alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização, de forma a adequá-los a esta Resolução, no prazo de 30 (trinta) dias.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

68 Grupo CPFL Minuta da REN

Art. 9° 7º Fica aprovada a nova versão do Submódulo 4.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET, que trata dos Demais Componentes Financeiros.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

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(Fl. 41 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

69 Grupo CPFL Minuta da REN

Art. 10 8º Fica revogada a Resolução Normativa nº 508, de 4 de setembro de 2012.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

70 Grupo CPFL Minuta da REN

Art. 11. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

71 Grupo CPFL

PRORET - Submódulo

4.4, Capítulo 5.9

(ACORDO BILATERAL DE CCEAR)

Exclusão de todo o capítulo Não aceita Já respondido em item anterior.

72 Grupo CPFL PRORET

“O item 5 do capítulo 3 da minuta do Submódulo dos Demais Componentes Financeiros do Módulo 4 do Proret define como regra geral para o reajuste dos Demais Componente Financeiros – DCF a Taxa de Juros do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). Dado que os valores dos efeitos tarifários dos acordos bilaterais serão refletidos no DCF conforme Art. 3º da minuta de resolução proposta, entende-se que a ANEEL seguirá a mesma regra para este componente. (...)O Grupo CPFL afirma que utilizar a Selic não produz o efeito nulo desejado a este componente (...). Caso mantido o componente financeiro de acordo bilateral de CCEAR(...) (...) Garantir reajuste do componente financeiro (caso mantido) ao IPCA “

Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

73 AES Brasil

“Considerando a não efetividade dos itens acima expostos, propomos alternativa de redução de lastro contratual, pela transferência de energia térmica contratada no ACR na modalidade por Disponibilidade para Energia de Reserva. A presente proposta abrangeria contratos provenientes de geração a óleo diesel e óleo combustível, que detém CVUs elevados, variando de R$ 380/MWh a R$ 1068/MWh, totalizando cerca de 2.940 MW médios de Garantia Física

Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

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(Fl. 42 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

contratada. Desta forma, os direitos das partes ficam preservados, sem qualquer implicação nas tarifas e o nível de contratação das distribuidoras, bem como a sobra contratual seria ajustada.”

74 AES Brasil

“Considerando que esse excedente perdurará no sistema até 2019-2020, a obrigatoriedade de contratação do limite mínimo do montante de reposição (96%) no Leilão de Energia Existente A-1, elevará consistentemente o nível de contratação das distribuidoras. Portanto, é urgente o aprimoramento das regras de contratação e repasse tarifário.”

Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

75 AES Brasil

“Como contribuição à proposta dessa Agência, de forma a torna-la mais efetiva e maximizar o volume do acordo, sugerimos que, o componente financeiro relativo ao efeito do acordo bilateral de CCEAR, no caso de Preço de Contrato inferior ao Preço de Repasse Médio não seja aplicado e que no caso de Preço de Contrato superior ao Preço Médio de Repasse, o bônus seja integralmente destinado à modicidade tarifária. Adicionalmente, sugerimos a retroatividade dos efeitos dos acordos a janeiro de 2016.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

76 FURNAS “Entendemos que na hipótese de redução do montante contratado de energia, via acordo bilateral, o fator de atraso ou descasamento deve ser deduzido do percentual de energia descontratada.”

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior

77 FURNAS Minuta da REN, Art. 2º

Inclusão de §: “§x° Excepcionalmente para o ano de 2016, serão permitidos a inserção dos dados pactuados referentes aos meses já contabilizados na data de emissão desta resolução, cabendo à CCEE proceder às recontabilizações necessárias.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

78 FURNAS Minuta da REN, Art. 3º

“Ajustar Submódulo 4.4 para prever que o componente financeiro relativo ao efeito do acordo bilateral de CCEAR, no caso de Preço de Contrato inferior ao Preço de Repasse Médio, não seja aplicado e que, no caso de Preço de Contrato superior ao Preço Médio de Repasse, o bônus seja integralmente destinado à modicidade tarifária.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 43 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

79 FURNAS Minuta da REN, Art. 4º

“Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: (...) IV – postergação do início do suprimento contratual.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

80 FURNAS Minuta da

REN, Art. 4º, § 1º

“§ 1º Na celebração de acordo bilateral, com exceção da modalidade de que trata o inciso IV do caput, a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

81 FURNAS Minuta da

REN, Art. 4º, § 3º

§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. § 3º Os geradores terão atenuadas as penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento, proporcionalmente ao montante total de energia objeto dos acordos bilaterais nas modalidades de que tratam os incisos I, II, lll e IV do caput.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

82 FURNAS Minuta da

REN, Art. 4º, § 3º

§ 3º 5º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

83 FURNAS Minuta da

REN, Art. 4º, § 4º

§ 4º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Não aceita Já respondido em item anterior.

84 FURNAS Minuta da

REN, Art. 8º, § 4º

Art. 8° A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE – deverá submeter à aprovação da ANEEL, no que couber, proposta de alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização, de forma a adequá-los a esta Resolução, no prazo de 30 (trinta) dias. Parágrafo Único A proposta de alteração deverá contemplar as Regras de Comercialização aplicáveis à apuração dos efeitos comerciais do atraso integral ou parcial de empreendimentos.

Não aceita Já respondido em item anterior.

85 PETROBRA

S - Gás e Energia

Minuta da REN, Art. 4º

“(...)sugere-se a criação de mecanismo para que os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs), celebrados na modalidade por disponibilidade de energia para fontes termelétricas movidas a combustíveis

Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

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(Fl. 44 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

fósseis, possam ser diretamente convertidos em Contratos de Energia de Reserva (CER), mediante concordância do agente gerador.”

86 PETROBRA

S - Gás e Energia

Minuta da REN, Art. 4º

“Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: (...) IV – postergação do início do suprimento contratual.” § 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada.

Não aceita Já respondido em item anterior.

87 PETROBRA

S - Gás e Energia

Minuta da REN, Art. 4º

“Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: (...) § 1º-A Um único acordo poderá abranger vários contratos, situação em que o preço contratual será dado pela média dos preços dos contratos em negociação

Não aceita

Não pode haver subterfúgio para o cálculo efetivo, em cada CCEAR objeto de acordo, da parcela que garantirá a neutralidade e/ou o benefício do consumidor, bem como para a alocação de risco a quem de direito, ou seja, aos agentes de distribuição e de geração.

88 PETROBRA

S - Gás e Energia

PRORET - Submódulo

4.4, Capítulo

“53. O componente financeiro relativo ao efeito do acordo bilateral de CCEAR será calculado com as seguintes fórmulas: a) Se (푃_퐶퐶퐸퐴푅퐴퐵 − 푃푅푀푑 ) > 0 푉푙퐶퐶퐸퐴푅mAB = 0,5 × (푃_퐶퐶퐸퐴푅AB − 푃푅푀푑 ) × 푀푊ℎ_퐶퐶퐸퐴푅퐴퐵 b) Se (푃_퐶퐶퐸퐴푅퐴퐵 − 푃푅푀푑 ) < 0 푉푙퐶퐶퐸퐴푅푚퐴퐵 = (푃_퐶퐶퐸퐴푅퐴퐵 − 푃푅푀푑 ) × 푀푊ℎ_퐶퐶퐸퐴푅퐴퐵 Onde: (...) 푃_퐶퐶퐸퐴푅퐴퐵: Preço do CCEAR ou média dos preços dos CCEARs, em R$/MWh, na Data do Reajuste em Processamento – DRP, da distribuidora d, anterior ao acordo. O preço de cada CCEAR é dado pelo valor atualizado do preço de venda, no caso de CCEAR na modalidade quantidade, e pelo valor do ICB atualizado pelo IPCA, em casos de CCEAR por disponibilidade;

Não aceita A contribuição não pode ser aceita, visto não refletir o efeito tarifário ao consumidor.

89 ABRADEE -

“Aplicar o componente financeiro relativo ao acordo bilateral de CCEARs somente a partir de 2017 (e observando momento oportuno das condições de normalidade do mercado) objetivando maximizar e agilizar as tratativas para esse ano de 2016, haja vista sua característica atípica.”

Não aceita Não há razoabilidade em impor ao consumidor ônus derivados de riscos intrinsicamente associados às atividades de distribuição e de geração.

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(Fl. 45 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

90 ABRADEE PRORET - Submódulo

4.4

Não aceita A contribuição não pode ser aceita, visto não refletir o efeito tarifário ao consumidor.

91 ABRADEE Minuta da REN

“Incorporar regra objetiva para afastar subjetividades futuras na avaliação dos acordos bilaterais de contratos entre partes relacionadas que eventualmente façam uso da regulamentação oriunda dessa Audiência Pública”

Não aceita Já respondido em item anterior

92 ELEKTRO PRORET - Submódulo

4.4

“a Elektro não concorda com a aplicação dos componentes financeiros relativos aos acordos bilaterais, propostos no âmbito desta AP, ao menos durante situações de sobrecontratação generalizada como a atual, uma vez que sua eventual aplicação: (i) não induziria priorização de contratos, tendo em vista o tamanho da sobrecontratação vis a vis a quantidade de energia com chances de ser alvo dos acordos e (ii) estabeleceria bonificações e penalizações de maneira aleatória às distribuidoras, tendo em vista não estar associada necessariamente a uma melhor/pior gestão de portfólio.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

93 Bolt Energias -

“(...) para que o normativo atinja o fim que se propõe, sugere-se a criação de mecanismo centralizado de negociação entre agentes de geração e distribuição. Além disso, propõe-se que o mecanismo a ser regulamentado pela ANEEL contemple a possibilidade de (i) readequação do prazo do CCEAR com manutenção do montante total da receita do contrato; (ii) postergação do início e final do prazo em 3 anos; (iii) cancelamento do contrato.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

94 Atiaia Energia

Minuta da REN, Art. 4º

Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – postergação do início de suprimento;

Não aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 46 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

II – suspensão temporária do período de suprimento, com possibilidade de compensação futura; III - redução permanente de energia contratada; e III IV – rescisão contratual.; e

95 Atiaia Energia

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 1

§ 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada. § 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento poderá ser alterada para manter o prazo de suprimento original.

Não aceita Já respondido em item anterior.

96 Atiaia Energia

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3

§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem permitem a redução das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. “§ 3º Os acordos bilaterais previstos nos incisos I, II e III ensejarão a redução proporcional das penalidades administrativas e editalícias previstas em Contrato de Concessão. § 4º O acordo bilateral previsto no inciso IV não exime os geradores das penalidades administrativas e editalícias decorrentes da não implantação do empreendimento previstas em Contrato de Concessão ou Edital de licitação”.

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

97 Atiaia Energia

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3

§ 3º Art. 5º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

98 Atiaia Energia

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3

§ 4º Art. 6º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

99 Grupo Neoenergia

Minuta da REN

“(...) solicita a manutenção da modalidade atualmente prevista no inciso V do art. 6º da REN 508/2012, qual seja a “transferência direta, temporária ou permanente, de posição contratual para outra distribuidora”

Não aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 47 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

100 Grupo Neoenergia -

“Que a aplicação do componente financeiro relativo ao acordo bilateral de CCEARs ocorra somente a partir de 2019 e observando condições de normalidade do mercado, (...).”

Não aceita Já respondido em item anterior.

101

ABEEólica - Associação Brasileira de

Energia Eólica

Minuta da REN, Art. 4º

“Art. 4º (...) IV – postergação do início do período de suprimento;”

Não aceita Já respondido em item anterior.

102

ABEEólica - Associação Brasileira de

Energia Eólica

Minuta da REN, Art. 4º

“Art. 4º (...) V – ampliação temporária ou permanente da energia contratada.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

103

ABEEólica - Associação Brasileira de

Energia Eólica

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 1º

“Art. 4º (...) § 1º Na celebração de acordo bilateral, com base nos incisos I, II e IV, a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada pelo mesmo período da suspensão da data de início acordada entre as partes, a fim de manter o período de suprimento original.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

104

ABEEólica - Associação Brasileira de

Energia Eólica

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

“Art. 4º (...) “§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem eximirá, na proporção dos montantes de energia dos contratos aditados pelo acordo bilateral, das penalidades administrativas e editalícias, previstas em Contrato de Concessão ou Outorga de Autorização, decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento, desde que tenham sido celebrados com base nos incisos I, II e IV acima.”

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

105

ABEEólica - Associação Brasileira de

Energia Eólica

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

“Art. 4º (...) “§ 3º Art. 5º Para os casos de redução permanente, ampliação permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do respectivo aditivo contratual.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

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(Fl. 48 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

106

ABEEólica - Associação Brasileira de

Energia Eólica

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

“Art. 4º (...) “§ 4º Art. 6º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.”

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

107

ABEEólica - Associação Brasileira de

Energia Eólica

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

“Art. 4º (...) “§ 4º Art. 6º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor.”

Parcialmente aceita

Adequação na numeração da minuta disponibilizada na AP será efetuada na versão final.

108

Associação Brasileira de Geração de

Energia Limpa -

ABRAGEL

Minuta da REN, Art. 4º

“Art. 4º (...) I – Postergação do início de suprimento; II – Suspensão temporária do período de suprimento, com possibilidade de compensação futura; III – Redução permanente de energia contratada, e III IV – rescisão contratual.; e

Não aceita Já respondido em item anterior.

109

Associação Brasileira de Geração de

Energia Limpa -

ABRAGEL

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 1º

“§ 1º Na celebração de acordo bilateral a data de término do período de suprimento não poderá ser alterada para manter o prazo de suprimento original;.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

110

Associação Brasileira de Geração de

Energia Limpa -

ABRAGEL

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

§ 3º Os acordos bilaterais celebrados pelos geradores não os eximem das penalidades administrativas e editalícias decorrentes de atraso ou não implantação do empreendimento. “§ 3º Os acordos bilaterais previstos nos incisos I, II e III ensejarão a redução proporcional das penalidades administrativas e editalícias em Contrato de Concessão. § 4º O acordo bilateral previsto no inciso IV não exime os geradores das penalidades administrativas e editlaícias

Parcialmente aceita Já respondido em item anterior.

Page 49: Nota Técnica n. º 108 /201 6-SRM -SGT /ANEEL Em 15 de ... · 33 Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná ... bilaterais que visem a rescisão contratual

(Fl. 49 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

decorrentes da não implantação do empreendimento previstas em contrato de Concessão ou Edital de licitação”

111

Associação Brasileira de Geração de

Energia Limpa -

ABRAGEL

Minuta da REN, Art. 4º,

§ 3º

“Art 7º Os acordos bilaterais associados aos CCEARs de Energia Existente serão resultantes da aplicação de mecanismo centralizado realizado periodicamente pela CCEE. § 1º As distribuidoras e os geradores informarão separadamente a quantidade de energia que desejam acordar em cada modalidade descrita no art 4º. § 2º A CCEE processará os acordos cabíveis priorizando aqueles que promovam maior redução nas tarifas de energia das distribuidoras envolvidas. § 3ºOs acordos serão processados de forma proporcional ao volume contratado por cada distribuidora com o respectivo gerador.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

112 Enel PRORET - Submódulo

4.4,

“(...) que o incentivo financeiro proposto deve ser suprimido da regulamentação e os acordos bilaterais devem ficar financeiramente neutros para as distribuidoras, independentemente do preço dos contratos.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

113 Enel Minuta de REN

“(...) os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor. Nesse caso específico é importante ficar claro de forma ex ante, quais os parâmetros e critérios serão observados pela ANEEL nesta análise. Uma alternativa é comparar o Preço do Contrato com o PLD no instante da celebração do acordo. Adicionalmente, um acordo celebrado nos mesmos termos entre um gerador e várias distribuidoras, umas do mesmo grupo econômico do gerador, outras não, não deveria ser analisado como um acordo entre parte relacionada...”

Não aceita Já respondido em item anterior.

114

Federação das

Indústrias do Estado do Pará/

Representa

-

“A proposta da SRM e SGT é plenamente válida ao sugerir a criação de instrumento para que as geradoras e distribuidoras de energia tenham autonomia para estabelecerem seus acordos por meio de incentivos que induzam o comportamento visando (i) permitir maior eficiência no processo de acordo bilateral entre as distribuidoras e os geradores; (ii) proporcionar que os

Já prevista

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(Fl. 50 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

nte da Classe

Industrial no CONCELPA

agentes envolvidos tenham maior autonomia para estabelecerem seus acordos e, ao mesmo tempo (iii) induzir seus comportamentos à busca da eficiência na contratação de energia”

115 Grupo EDP

Pleiteia que “As transferências contratuais entre distribuidoras sejam mantidas Art. 4º O acordo bilateral poderá envolver as seguintes modalidades: I – suspensão temporária do período de suprimento; II – redução temporária ou permanente de energia contratada; III – rescisão contratual; e IV – transferência direta, temporária ou permanente, de posição contratual para outra distribuidora ”

Não aceita Já respondido em item anterior.

116 Grupo EDP “As reduções, postergações ou cancelamentos contratuais sejam neutros para as distribuidoras, sem a aplicação de componentes financeiros;

Não aceita Já respondido em item anterior.

117 Grupo EDP “O MCSD de Energia Nova seja efetivo ainda em 2016;” Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise, além de que a regra do MCSD de Energia Nova já foi exarada e a sua utilização depende exclusivamente da viabilização de sistema específico pela CCEE.

118 Grupo EDP “As variações involuntárias das cotas de garantia física considerem o volume de energia declarado nos Leilões A-1” Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

119 Grupo EDP “migração de consumidores livres e especiais caracterize sobrecontratação involuntária para as distribuidoras que não possuem CCEARs de energia existente passíveis de redução em seus portfólios;”

Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

120 Grupo EDP “Seja retirada a obrigação de recontratar 96% do Montante de Reposição nos Leilões” Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

121 Grupo EDP “O montante de energia alocada seja utilizado para fins de apuração da sobrecontratação para os contratos de cota de garantia física e Itaipu “

Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

122 Grupo EDP “Os contratos de disponibilidade sejam transformados em Energia de Reserva” Não aceita Já respondido em item anterior.

123 Grupo EDP “As distribuidoras possam ofertar Energia Interruptível;” Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

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(Fl. 51 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

124 Grupo EDP “Mecanismos de exportação de energia sejam desenhados de modo a reduzir a sobrecontratação, beneficiando a Modicidade Tarifária;”

Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

125 Grupo EDP “O limite de sobrecontratação até 105% seja flexibilizado de acordo com a sobrecontratação sistêmica;” Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

126 Grupo EDP “Eventuais indisponibilidades de Angra determinem ajustes de volume das suas cotas, ao invés de ajustes de preço. ” Não considerada A contribuição foge do escopo da norma ora em análise.

127

Câmara de Comercializ

ação de Energia Elétrica -

CCEE

Minuta da REN, art 2º

Inclusão de §s no artigo 2º § 3º Caberá às partes envolvidas a alteração de dados referentes a prazos e montantes de energia contratada, assim como de eventual rescisão contratual, quando couber. § 4º Demais parâmetros contratuais deverão ser alterados pela CCEE, em consonância com a alteração realizada através de acordo bilateral. § 5º Em caso de rescisão contratual entre as partes, caberá à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE apurar, no mês da própria rescisão, incluindo mas não se limitando, eventuais ressarcimentos e saldos residuais previstos nos CCEARs. § 6º Nos casos de redução temporária ou permanente de energia contratada e suspensão temporária do período de suprimento, caberá à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE apurar, no mês definido no próprio CCEAR, o ressarcimento, a multa anemométrica e demais obrigações financeiras previstas nos CCEARs. § 7º Eventuais recontabilizações que afetem CCEARs suspensos terão os valores normalmente calculados e inseridos na apuração da Receita de Venda. § 8º Eventuais recontabilizações que afetem CCEARs já rescindidos não serão passíveis de ajustes financeiros na Receita de Venda. § 9º Nos casos previstos nos §§ 5º e 6º, a liquidação do passivo apurado e divulgado será de responsabilidade única e exclusiva das partes.

Parcialmente aceita

As contribuições deverão constar das Regras e Procedimentos de Comercialização.

128 Câmara de Comercializ

Art. 6º 3º Para os casos de redução permanente ou rescisão do CCEAR, o agente deverá apresentar à CCEE cópia do Aceita

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(Fl. 52 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ação de Energia Elétrica -

CCEE

respectivo aditivo contratual, conforme prazos estabelecidos em Procedimento de Comercialização, não sendo, entretanto, condição prévia para efetivação do registro e validação pelas partes.

129

Câmara de Comercializ

ação de Energia Elétrica -

CCEE

Art. 6º

§ 4º Os acordos bilaterais firmados entre partes relacionadas serão objeto de análise quanto aos efeitos financeiros ocorridos no Mercado de Curto Prazo - MCP, os quais poderão ser compensados em caso de conduta lesiva ao consumidor, conforme análise da ANEEL.

Não aceita Os mecanismos e responsabilidade na detecção e análise de conduta lesiva já estão devidamente regulamentados nas Leis, Decretos e Resoluções.

130

Câmara de Comercializ

ação de Energia Elétrica -

CCEE

Art. 8º

Art. 8° A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE deverá submeter à aprovação da ANEEL, no que couber, proposta de alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização, de forma a adequá-los a esta Resolução, no prazo de 30 (trinta) 90 (noventa) dias.

Parcialmente aceita

A alteração das Regras e Procedimentos de Comercialização poderão ser adequadas em até 60 (sessenta) dias.

131

Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná –

IEP

“(...) deverá ser atentado que a negociação dos contratos bilaterais resultará em impacto positivo para o consumidor final, por isso recomenda-se que as negociações devem concentrar-se nos contratos mais caros”

Já prevista

132

Câmara Técnica de Energia do Instituto de Engenharia do Paraná –

IEP

-

“(...) recomenda-se que o Art. 7 da minuta de resolução seja excluído e que a Aneel mantenha a necessidade de homologação dos contratos para que possa deter um controle sobre as alterações contratuais que estão sendo efetuadas e os valores limitados às reais necessidades de cada mercado.”

Não aceita Já respondido em item anterior.

133 FIESP - “(...)a FIESP defende que o consumidor não pode ser prejudicado por eventuais mudanças nas regras, que vise beneficiar apenas alguns agentes do mercado. Entretanto, por

Já prevista

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(Fl. 53 da Nota Técnica no 108/2016–SRM/SGT/ANEEL, de 15/4/2016)

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

uma questão de razoabilidade, a FIESP concorda com a posição da ANEEL de que há espaço para aperfeiçoamentos no aparato regulatório, de forma que as distribuidoras tenham mais instrumentos para gestão de seus contratos. Nesse sentido, a FIESP apoia a proposta da ANEEL de aprimoramento da REN 508/2012, de forma a: “(i) permitir maior eficiência no processo de acordo bilateral entre as distribuidoras e geradores; (ii) proporcionar que os agentes envolvidos tenham maior autonomia para estabelecerem seus acordos e, ao mesmo tempo, induzir seus comportamentos à busca de eficiência na contratação de energia”.