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UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus de Sinop - Departamento de Engenharia Civil - Notas de Aula ESTRADAS II E-mail: [email protected] Página 1 [email protected] Senha : civil2008 Aula 1 – 10/03/2011 - Slides Aula 2 – 14/03/2011 1 DEFINIÇÃO DE PAVIMENTO Pavimento é a estrutura construída sobre terraplanagem e destinada técnica e economicamente a: a) Resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los no solo de fundação; b) Melhorar as condições de rolamento no que diz respeito a conforto e segurança; c) Resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando a superfície de rolamento mais durável. É composto de várias camadas de espessuras finitas de se assenta sobre um semi-espaço infinito e exerce a função de fundação da estrutura, chamado de subleito. [Esquema 1: camadas de terraplanagem e subleito] 2 Camadas Uma seção transversal típica de um pavimento com todas as camadas possíveis consta de uma fundação (subleito), e de camadas com espessuras e materiais determinados por vários métodos de dimensionamento. Subleito; Regularização do subleito; Reforço do subleito; Sub-base; Base; Revestimento. 2.1 Subleito É o terreno de fundação do pavimento. Quando a terraplanagem é recente, o subleito apresenta características geométricas bem definidas. Quando uma estrada de terra (sem pavimentação) já está em uso há um bom tempo e pretende-se pavimentar, o pavimento apresenta superfície irregular devido ao próprio uso. Em qualquer caso do semi-espaço infinito, apenas a camada próxima da superfície é considerada subleito, tanto que as sondagens para amostragem de materiais destinados ao subleito são realizadas até 3 metros abaixo da superfície. Considerando como fundação de fato, a camada com 1 a 1,5 metros da superfície. 2.2 Regularização É a camada de espessura irregular, construída sobre o subleito e destinada a conformá-lo (conformar/ dar conformação) transversal e longitudinalmente, com o projeto. Deve ser executada, sempre que possível, em aterro, evitando: Que sejam executados cortes difíceis no material da “casca” já compactada pelo

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Notas de aula da disciplina de estradas II, Professora Camila Loss, UNEMAT 2011/1

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Senha : civil2008

Aula 1 – 10/03/2011 - Slides

Aula 2 – 14/03/2011

1 DEFINIÇÃO DE PAVIMENTO

Pavimento é a estrutura construída sobre terraplanagem e destinada técnica e economicamente a:

a) Resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los no solo de fundação;

b) Melhorar as condições de rolamento no que diz respeito a conforto e segurança;

c) Resistir aos esforços horizontais (desgaste), tornando a superfície de rolamento mais durável.

É composto de várias camadas de espessuras finitas de se assenta sobre um semi-espaço infinito e exerce a função de fundação da estrutura, chamado de subleito.

[Esquema 1: camadas de terraplanagem e subleito]

2 Camadas

Uma seção transversal típica de um pavimento – com todas as camadas possíveis – consta de uma fundação (subleito), e de camadas com espessuras e

materiais determinados por vários métodos de dimensionamento.

• Subleito;

• Regularização do subleito;

• Reforço do subleito;

• Sub-base;

• Base;

• Revestimento.

2.1 Subleito

É o terreno de fundação do pavimento.

• Quando a terraplanagem é recente, o subleito apresenta características geométricas bem definidas.

• Quando uma estrada de terra (sem pavimentação) já está em uso há um bom tempo e pretende-se pavimentar, o pavimento apresenta superfície irregular devido ao próprio uso.

Em qualquer caso do semi-espaço infinito, apenas a camada próxima da superfície é considerada subleito, tanto que as sondagens para amostragem de materiais destinados ao subleito são realizadas até 3 metros abaixo da superfície. Considerando como fundação de fato, a camada com 1 a 1,5 metros da superfície.

2.2 Regularização

É a camada de espessura irregular, construída sobre o subleito e destinada a conformá-lo (conformar/ dar conformação) transversal e longitudinalmente, com o projeto. Deve ser executada, sempre que possível, em aterro, evitando:

• Que sejam executados cortes difíceis no material da “casca” já compactada pelo

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tráfego, na maioria das vezes por muitos anos;

• Que seja substituída uma camada compactada, nem sempre atingindo a compactação ideal;

• Que não se sacrifique o equipamento de escarificação desnecessariamente, utilizando-o numa camada compactada

Regularização, em suma, é o preparo do subleito.

A regularização deve dar à superfície do subleito as características geométricas – inclinação transversal – do pavimento acabado. Nos trechos em tangente, duas rampas opostas de 2% de inclinação – 3 a 4% em regiões de alta precipitação pluviométrica, e nas curvas uma rampa de inclinação de superelevação.

[Esquema 2: inclinação e superelevação]

2.3 Reforço do subleito

É a camada de espessura constante construída, se necessário, acima da regularização, com características tecnológicas melhores que as da regularização e inferiores às da sub-base. O reforço do subleito também resiste e distribui os esforços verticais, não tendo as características de absorver definitivamente esses esforços, o que é característica específica do subleito. É considerado camada suplementar do subleito a camada complementar da sub-base.

2.4 Sub-base

É a camada complementar da base, quando, por circunstâncias técnicas e econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização ou reforço do subleito. O material da sub-base, deve apresentar características tecnologias superior às do subleito, porém, o material da base deverá ser de melhor qualidade que o material da sub-base.

2.5 Base

A camada destinada a resistir aos esforços verticais oriundos do tráfego e distribuí-los. Na realidade, o pavimento pode ser considerado composto de base e revestimento, sendo que a base poderá ou não ser complementada pela sub-base e pelo reforço do subleito.

2.6 Revestimento

É a capa de rolamento ou simplesmente capa. É a camada mais nobre (R$) do pavimento. Deve ser tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do tráfego e destinada a melhorar a superfície de rolamento quanto às condições de conforto e segurança, bem como de resistir ao desgaste, propiciando a durabilidade da estrutura. No dimensionamento de pavimentos, são fixadas que as camadas devem ser construídas, sendo lógico que subleitos de boa qualidade exigem revestimentos de menos espessos, e em consequência, poderão ser dispensadas as camadas de reforço e sub-base. Em vários dimensionamentos a espessura do revestimento, geralmente é determinado em função do tráfego previsto.

Para via simples – duas faixas de tráfego – a espessura é em torno de 3 a 5 cm. Para auto estradas, chega-se a revestimentos mais espessos, entre 7,5 e 10 cm.

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Ao dimensionar o pavimento, fixa-se a espessura de revestimento para, em seguida, calcular as espessuras das demais camadas. O problema a ser resolvido é de ordem, pois sendo o revestimento, a camada de maior custo unitário, com grande margem de diferença em relação às demais, é necessário cuidado na adoção da espessura do revestimento.

Em alguns casos é preferível, quando da execução do pavimento, sacrificar em parte a espessura do revestimento em benefício de uma estrutura mais resistente nas camadas inferiores. À medida que o tráfego exige melhor capa de rolamento, faz por superposição uma nova capa, aproveitando a estrutura existente (processo de pavimentação progressiva).

CLASSIFICAÇÃO DOS PAVIMENTOS

• Rígidos;

• Flexíveis;

Pavimentos rígidos: poucos deformáveis, constituídos principalmente de concreto de cimento portland (CP).

Pavimentos flexíveis: pavimentos com revestimentos e camadas com adição de materiais betuminosos.

A maior dificuldade de adotar essa classificação é a possibilidade de usar camadas flexíveis e rígidas numa mesma estrutura.

Ex: Pavimento com revestimento de concreto asfáltico (flexível) com camada base de solo-cimento.

Nomenclatura ideal:

• Bases rígidas;

• Bases flexíveis;

• Revestimentos flexíveis;

• Revestimentos rígidos.

Estradas II – Aula 16/03/2011

1. BASES RÍGIDAS

1.1. Concreto de Cimento.

Mistura convenientemente dosada e uniformizada de :

• Agregados ; • Cimento; • Areia; • Água.

* Traço previsto em projeto

É a base que mais se caracteriza rígida, podendo ou não ser armada com barras metálicas.

Uma placa de concreto de cimento exerce função de base e revestimento.

1.2. Macadame de cimento.

1820 – Mc Adan.

Definição de Macadame:

Consiste em assentar três camadas de agregados colocados sob fundação do pavimento.

As duas primeiras camadas, em geral, consistem de agregados com diâmetro em torno de 75 mm, em uma profundidade de 20 cm (em média). A terceira camada é feita com agregados de no máximo D=25mm, com espessura inferior às duas primeiras camadas . Cada camada é comprimida com um rodo pesado, fazendo com que os agregados se encaixem um nos outros (travamento entre as partículas),

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No início (1820) as rodovias eram apenas formadas por macadame, percebendo depois a necessidade de revestimento.

O macadame de cimento é construído c/ agregado graúdo ( 50-90 mm) cujo vazios são preenchidos por material de granulometria mais fina (material de enchimento), misturado com cimento para garantir, além do travamento das pedras.

1.3. Solo Cimento

Mistura de :

• Solo escolhido; • Cimento; • Água.

Mistura essa que convenientemente uniformizada em compactada, satisfaz as condições exigidas para funcionar como base de pavimento.

2 BASES FLEXÍVEIS

2.1 Bases de solo estabilizado.

Definição de Estabilidade

Estabilidade é um processo, por meio do qual, se confere ao solo maior resistência às cargas oriundas do tráfego, ou ao desgaste, por da correção granulométrica ou por adição de substancias que darão maior coesão à camada (solo) proveniente da aglutinação dos grãos entre si.

Estabilização granulométrica: Obtida pela adequada distribuição doas diversas porções de diâmetro dos grãos. Os vazios dos grãos maiores são preenchidos pelos grãos médios, e os vazios destes preenchidos pelos grãos miúdos.

Essa estrutura densa possui, maior ou igual, massa específica que a dos componentes da camada, individualmente.

Estabilização físico-química: Adição de aglomerantes, aditivos que interagem com as partículas do solo, visando a melhoria das propriedades mecânicas. Logo as camadas de solo estabilidade, podem ser obtidas por estabilização granulométrica.

2.2 Solo brita.

Por estabilidade físico-química:

• Solo-cal; • Solo-asfalto ou solo-betume; • Solo com adição de cloretos.

2.3 Bases de macadame hidráulico.

E variante do macadame original, compostos de camadas de pedra britada, fragmentos entrosados entre si material de enchimento.

A introdução do material de enchimento é feito com auxílio de água (irricação).

2.4 Base de macadame betuminoso.

Elemento aglutinante = betume.

Consiste na superposição de camadas de agregados interligados por pinturas de material betuminoso.

2.5. Bases de paralelepípedos e de alvenaria poliédrica (por aproveitamento)

• Estradas antigas; • São recapeadas por misturas

betuminosas; 3. REVESTIMENTOS

3.1 Revestimentos rígidos

Os materiais constituintes são os mesmos das bases rígidas. No caso dos paralelepípedos rejuntados com o cimento, a tomada das juntas é feita

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com argamassa de cimento e areia, o que dá ao conjunto alguma rigidez. O revestimento rígido por excelência é o revestimento de concreto de cimento (placa de concreto). 3.2 Revestimentos Flexíveis Aglutinante = asfalto, alcatrão. 3.2.1 Concreto betuminoso usinado a quente (CBU Q). Mais nobre dos revestimentos Consiste na mistura íntima do agregado e betume devidamente dosados. A mistura é feita em usina, com rigoroso controle de granulometria teor de betume, temperatura do agregado e do betume, transporte e aplicação. Utilizado em vias expressas (grande tráfego) e autoestradas (tráfego de grandes cargas). Pré-misturado a quente. Mistura obtida em usina, de asfalto/alcatrão e agregados. Especificações do pré-misturado a quente, são menos rigorosos do que o CBUQ. Importante: O agregado é também aquecido, próximo da temperatura do betume. Pré-misturado a frio Mistura de agregado e asfalto/alcatrão, em que o agregado é empregado sem prévio aquecimento. Menos nobre que o pré-misturado a quente e o CBUQ. Calçamentos

• Alvenaria poliédrica • Paralelepípedo com função de

revestimento

4- TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

Consistem na aplicação de uma ou mais camadas de agregados ligados por pinturas betuminosas

Quando a pintura corresponde a uma camada de agregado é aplicado sobre esta camada é de penetração direta.

Quando a pintura corresponde a uma camada de agregado é aplicada essa camada, diz-se que T é penetração invertida.

Em ambos os casos.

Simples: uma camada de agregado e uma pintura de betume; (TSS)

Duplo: duas camadas de agregados e duas pinturas de betume(TSD)

Triplo: Três camadas de agregados e três pinturas de betume (TST)

Lama asfáltica

Mistura de agregado fino e asfalto diluído derramado, sob estado líquido, sobre um revestimento já gasto pelo uso.

Melhorar as condições de rolamento e os aspectos da pista.

Tema de Casa : Pesquisa

Estudo comparativo entre pavimentos rígidos e pavimentos flexíveis.

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Apresentar os tipo de pavimentos mais utilizados nas rodovias brasileiras.

Aula 21/03/2011 - Slides

Estradas II – Aula 23/03/2011

[Esquema 1 – composição do solo de Sinop]

* TCC – Aline (Eng. Civil 2010/2) – Edifício Iramaia

Artigo/Pesquisa desenvolvida no Sudeste

Custos de estradas

Somatório dos seguintes serviços:

• Levantamento topográfico

• Limpeza e terraplanagem

• Drenagem

• Pavimentação

• Revestimento primário (cascalho e = 10 cm)

• Regularização, escavação de material, revestimento primário e CBUQ.

Estrada de melhor padrão (pista dupla): R$ 44.210,00/Km

Estrada de pior qualidade (pista simples sem revestimento): R$ 6.413,00/Km

Materiais Pétrios (Agregados) Classificação

Agregados

Qto à natureza

Natural Artificial

Qto ao Tamanho

Agregado Graúdo

Agregado Miúdo

Agregado Fino

Quanto à natureza:

Naturais: são constituídos de grãos oriundo de rochas que sofreram processos de intemperismo ou britagem: pedregulhos, seixos, britas, etc

Artificiais: Produtos ou subprodutos de processos industriais escória de processos industriais escória de alto forno, argila calcinada, etc.

Quanto ao tamanho

Agregado graúdo: retido peneira 10 : britas, cascalho, seixo.

Agregado miúdo: passa peneira 10 e fica retido peneira 200;

Material de enchimento : passa 65% na peneira 200

Quanto à graduação:

Graduação densa: material bem graduado mais material fino;

Graduação aberta : Material bem graduado com insuficiência de finos.

Macadame : agregado de granulometria uniforme, onde o diâmetro máximo, é aproximadamente, o dobro do diâmetro mínimo.

Agregados que possam, por processo de aperfeiçoamento

Pedra afeiçoada: fins específicos (paralelepípedos);

Pedra marroada: pedra britada fragmentada do par marrão – pode ser manuseada

Pedra não marroada: rocha brita;

Brita : Material resultante da britagem de pedra;

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Brita classificadas ou graduadas: brita 1 , brita 2 ...

Brita Corrida: resultante da britagem, sem separação granulométrica;

Pedrisco: diâmetro = 6,4 m e 2,0 mm

Pó-de-Pedra: diâmetro < 2,0 mm

Características tecnológicas

As características tecnológicas de um agregado servem para:

• fácil distinção dos materiais; • comparação da sua uniformidade; • escolha de um material que resista; e • forma adequada

Características primordiais para pavimentação :

• granulometria; • forma; • absorção de água; • resistência ao choque e ao desgaste; • durabilidade; • limpeza; • adesividade; • massa específica aparente; e • densidade do grão.

Granulometria

Representada pela curva granulométrica, em consequência do entrosamento das partículas (desde a mais graúda a mais fina) assegura estabilidade de pavimentos.

Forma do grão

É necessário determinar a forma do grão para uso específico. Ex. TS – grãos de forma cilíndrica misturas – grãos com formas lamelares.

Absorção de água

Avalia-se a porosidade do agregado e por consequência – absorção de água;

Resistência ao choque ao desgaste

Está associada à ação do tráfego e movimento dos partículas.

Durabilidade

Está relacionada à resistência do intemperismo. Além de que na pavimentação betuminosa material deve estar isentos de impurezas e substâncias nocivas – limpeza do agregado

Boa adesividade

Não haja possibilidade de deslocamento da película betuminosa pela ação da água.

Substâncias melhoradas de adesividade (sólidos e líquidos).

São substâncias miscíveis com o asfalto.

Massa específica do grão.

Identifica o material a partir do qual obteve o grão (rocha).

Compactação de Solos

Compactação: operação de reduzir os vazios desse solo comprimindo-o por meios mecânicos.

Proctor(1933) observou que a massa específica atingida na operação de compactação dependia da umidade do solo, quando da compactação.

A compactação dos solos consiste em obter maior massa específica aparente (Pg/Vt) possível de um solo por meio da aplicação de energia mecânica.

Este processo dá ao solo a possibilidade de haver maior quantidade de partículas sólidas

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por umidade de volume, aumentando sua resistência.

Segurança, estabilidade e impermeabilidade do solo compactado.

Colocando-se uma amostra de solo num cilindro e aplicando uma energia de compactação constante, obtém-se para um teor de umidade H1, uma massa específica aparente de solo seco δs1.

Repete-se este processo aumentando o teor de umidade, até ser atingida a máxima massa específica do solo seco.

Depois de encontrada a máxima massa especifica aparente, caso adciona-se mais água, a energia tende a ser absorvida pela água e esta tende a separar as partículas :

Conforme aumenta a energia de compactação, consegue-se diminuir o índice de vazios :

Índice de Suporte Califórnia (ISC)

Califórnia Baring Rastro (CBR)

Este ensaio consiste a determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo-de-prova de solo, e a pressão

necessária para produzir a mesma penetração numa brita padronizada.

Marcha de ensaio (segundo DNER)

1º Compacta-se no molde o material em 5 camadas - altura de 12,5 cm .

Cada camada recebe 12 golpes (subleito)

Cada camada recebe 26 golpes (sub-base)

Cada camada recebe 55 golpes (base)

Altura de queda : 45,7 cm

Peso soquete : 4,5 kg

2) Após compactação, rasa-se o material na altura do molde e do excedente retira-se 100g p/ determinar H.

2º Compacta-se outros CPS com teores de umidade (H) – curva de compactação;

3º Colocam-se os CPS imersos em água durante 4 dias.

4ºA penetração dos CPS, é feita numa prensa V= 5 pol/min;

5º Traça-se a curva pressão-tração. Se houver necessidade de corrige-se a curva quando a um ponto de inflexão( tangente á curva).

Aula - 28-03-2011

Agregados ( Materiais Pétreos)

Superfície Específica

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Para qualquer tipo de mistura com agregados, é importante saber a superfície específica desses agregados, que é a área das faces externas por m³.

A superfície específica cresce à medida que o diâmetro do agregado diminui.

Sendo que essas superfícies que entrarão em contato com os materiais aglutinanntes, seu conhecimento permite uma previsão de consumo

Superfície

Diâmetro Superf. Específica (m²/mm3) mm - mm (“-“)

76,20 -152,40 3-6 53 38,19 – 76,20 1 ½ - 3 105 19,1- 38,10 ¾ - 1 ½ 210 9,50 – 19,10 3/8 – ¾ 420 4,76-9,50 3/16 – 3/8 840 Ensáios laboratoriais para determinação das características tecnológicas

Densidade real

É a relação entre a massa da parte sólida (grãos) e o volume ocupado pela suas partes sólidas

Ensaio

� � ������ ∗ � �� � �� onde:

m – massa da amostra

Vc – Volume dos grãos

Massa específica aparente (σ)

Relação entre a massa de uma porção de agregado e o volume que essa massa ocupa nas condições de compactação que estiver.

Porcentagem de vazios de agregado

�� � �� ���� �����������

Volume Solidos

�%� � ������� ��������� ∗ 100� #$�1/� �1/��&/�1/�&' ∗ 100

Então � � �(�)( � ∗ 100Absorção de água

É a porção de água que pode preencher os vazios superficiais de uma agregado (partícula).

�%�* � +�, �*�* - ∗ 100Propriedades gerias das partículas

Satisfatórias :

• Partículas rígidas; • Livre de fraturas e s/ lascas; • Absorção é nula; e • Textura superficial = áspera

Razoáveis :

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• Razoável dureza e moderadas fraturas;

• Absorção é pequena; • Superfície plana ou lascada; e • Compressibilidade é baixa.

Podres

• Partículas friáveis e pulverulentas; • Bastante fraturadas; e • Absorção de água moderada a alta

Inócuas :

Não reagem as agentes de intemperismo e também não reagem com CP.

Deletérias :

Contém composições que podem reagir em certas condições em argamassas e concreto, comprometendo a resistência de peças de concreto.

Propriedades químicas dos agregados

Solubilidade: Geralmente as rochas não possuem compostos solúveis

Oxidação, hidratação e carbonatação: Os agregados susceptíveis a essas reações quando sujeitos à atmosfera.

IMPORTANTE: concreto

Reação com CP : Os sulfatos solúveis podem produzir expansão e desintegração do concreto.

Compostos inorgânico : sério retardamento no endurecimento do concreto (resistência prejudicada )

Resistência dos agregados

Ensaio Los Angeles (Abrasão e impacto)

Resultados favoráveis em ensaios de abrasão, indicam que os agregados não

sofrerão quebras e fraturas quando sujeitos à rolos compressores e ação do tráfego.

Uso de agregado de baixa resistência podem levar à ruína do pavimento.

• Ensaios de Deval. • Ensaios de Page • Ensaios de TRETON

Ensaio Los Angeles

Consiste em submeter certa quantidade de agregado, obedecendo faixas granulométricas específicas a um misto de impactos desgastes, quando colocada em um tambor de 80 cm de diâmetro, com velocidade controlada.

Sequência do ensaio:

1) Executa-se a peneiração do agregado a ser submetido no ensaio, utilizando peneiras correspondentes às faixas granulométricas :

Peneiras Misturas (g) Passado

(%) Retido(%) A B C D

(mm) (“) (mm) (“) 38,10 1 ½ 25,40 1 1250 25,40 1 19,10 ¾ 1250 19,10 ¾ 12,70 ½ 1250 2500 12,70 ½ 9,50 3/8 1250 2500 9,50 3/8 6,35 Nº3 2500 6,35 Nº3 4,76 Nº4 2500 4,78 Nº4 2,38 Nº8 5000

Totais 5000 5000 5000 5000

Peso esfera 5000 4584 3300 2500

Nº esferas 12 11 8 6

1) Pesam as porções de agregados –

peso total = 500g 2) O nº de bolas de aço corresponde a

cada mistura; 3) Coloca-se a amosta na máquina los

angeles, juntamente c/ as bolas de aço

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Retira-se a amostra do tambor e passa o material na peneira nº12 (1,68 mm) pesando o material (ms) – material retido

A diferença entre a massa inicial (mi = 5000g e a massa final (ms) é o desgaste sofrido

.�%� � +�/ �*�* - ∗ 100Misturas betuminosas = A≤40%

Brita ou pedregulho-bases = A ≤50%

Macadame hidráulico = ≤50%

Ensaio de Abrasão – Máquina Deval

Submete os grãos escolhidos de agregado graúdo a um prolongado esforço de abrasão, proveniente de golpes de pequena intensidade.

Pouca fragmentação.

Sequência do ensaio :

1)Amostra de agregado graúdo, pedras de 100g (cada), em média 50 pedras; lote = 5000g, (podendo variar 4998 – 5002g).

2) Determinado o peso da amostra, coloca-se as pedras nos cilindros da máquina Derval

Fechado os cilindros, inicia-se a rotação:

• 10.00 volts • 33 rpm • Duração = 5horas

3) Sendo excêntricos os cilindros e o eixo de rotação, a cada volta as pedras são elevadas, caindo p/ parte inferior, provocando pequenos choques com as paredes internas dos cilindros.

4) Após 10.000 voltas, retira-se o material, e peneira na malha nº12

5) Do material retido escova-se 0s agregados depois são lavados e secos em estufa (100º-110º C)

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6) O material retirado da estufa é resfriado e pesado obtendo a massa final (mf)

��%� � +�/ �0�/ - ∗ 1007) Coeficiente :

C=40/D

C>15 : material excelente

C<7: material inadequado

9≤ C≤11 : Valores aceitáveis.

Ensaio de Impacto Page

Determina a resistência ao choque que é a medida pela altura (em cm), que uma carga padrão rompe em corpo-de-prova do material em análise.

Sequência de ensaio:

1) Retira-se da rocha um CP cilíndrico com diâmetro = 2,5cm e altura = 2,5 cm;

2) Coloca-se o CP centrado na vertical de queda do peso que vai produzir o impacto (1kgf);

3) Acerta o peso a 1 cm de altura de queda, deixando cair , em seguida a 2 cm a assim sucessivamente até o CP se romper.

4) Quando o CP se romper, anotar-se a altura de queda, e é essa a resistência ao impacto PAGE.

Parametros:

Rompimento entre 7 e 10cm – aceitável

Rompimento entre 10 e 15 cm – bom

Rompimento entre 15 e 20 cm – excelente

Ensaio de Treton

Submete-se um numero de grãos simultaneamente a impactos de um peso com altura especificada:

Sequência:

1) A mostra com grãos passam peneira ¾” e retidos na malha 5/8”.

2) Determina-se a massa esp. Aparente e pesa-se uma porção que equivale 50x este valor (15 a 20 grãos)

3) O martelo cai sobre grãos 10x

4) O material passa na peneira nº12, pesando o material retido (mf)

��%� � � 1� 2 1 � 100 – desgaste sofrido

40% a 50% é admissível para Impacto TRETON

30-03-2011 – Aula Slides- (Produção dos agregados)

Distribuição dos Seminário

Ensaios de caracterização e controle – asfalto

1-Ensaio de Penetração -2

2-Viscosidade Saybolt-Furol, Viscosidade Cinemática, Viscosidade Absoluta -3

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3-Ductilidade - 2

4-Ponto de amolecimento -3

5-Resisência à água adesividade -2

6-Índice de suscetibilidade térmica – 3

7-Efeito do calor e do ar – 2

8-Ponto de fulgor

9-Destilação de asfaltos diluídos

10-Ruptura de emulção asfáltica (mistura c/ cimento) – 3

11– Resíduo de destilação – 2

Qual a finalidade do ensaio ?

Sequência (roteiro)

Parâmetros de referência

Figuras/vídeos demonstrativos

Exemplos

Cálculos envolvidos e gráficos

Aula – 04/04/2011

Apresentação Seminários

Aula – 06/04/2011

Aspectos a serem esclarecidos:

• Carvão betuminoso: Carvão mineral que contém em sua composição “betume”

• Coque: Combustível derivado do carvão betuminoso. É obtido do aquecimento da hulha, sem combustão, em ambiente fechado.

• Asfalto oxidado: Betumes asfálticos cujas características foram modificadas pela passagem de ar através de sua massa exposta a

elevadas temperaturas. Melhor as propriedades

• Asfalto diluído: diluição de um CAP por um diluente (querosene, diesel) reduz a viscosidade temporariamente, além de exigir temperaturas menores para exigir temperaturas menores para aplicação

Cura: quando o solvente evapora.

• SC: Cura lenta (óleo diesel) • MC: Cura média (querosene) • RC: Cura rápida (gasolina/nafta)

Emulsão asfáltica: mistura de 2 componentes não miscíveis entre si.

Ruptura: Separação dos componentes (água do asfalto)

• RS: ruptura rápida (4 minutos após aplicação)

• MS: ruptura média (2 horas após a aplicação)

• SS: ruptura lenta (4 horas após a aplicação)

Emulsões diretas e inversas.

Ensaios corriqueiros do asfalto:

• Penetração • Ponto de fulgor; • Ductibilidade • Ponto de amolecimento; • Efeito do Calor do ar; • Viscosidade Sauft-Furor; • Índice de suscetibilidade-térmica.

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11-04-2011 Slides – Produção Cimento Portland

Regularização ou reparo do subleito

Quando a pavimentação é realizada sobre terraplanagem, a regularização resume-se a corrigir algumas falhas.

Quando executado num leito antigo de estrada de terra, a superfície é irregular. Há necessidade de regularização bem executada.

Para trechos em curva, a regularização deve seguir a inclinação calculada de superelevação.

Deve-se dar preferência à regularização em pequenos aterros.

Se o perfil longitudinal apresentar irregularidades na superfície os pequenos aterros viram a corrigir essas irregularidades, dando condições geométricas definidas ao subleito;

O material para pequenos aterros pode ser obtido nos próprios taludes de corte, se não for de pior qualidade do subleito – importação local.

Quando economicamente viável o material para o aterro deve ser de um local de empréstimo fora da faixa de domínio.

A regularização do subleito deve seguir todos os requisitos técnicos, pois pode comprometer todo trabalho de pavimentação(condições geométricas) – E o receptáculo final das cargas transmitidas pelo pavimento.

O acabamento deverá ser feito com máquina e controlado por régua própria. A qual colocada sobre o subleito não deve afastar 4,0cm do perfil estabelecido.

A compactação deve ser por rolas compactadores (compressores automotores de 3 rodas – 8 a 12 toneladas).

O inicio do acabamento é realizado com motoniveladora e o final com rolo pneumático de rodas múltiplas.

O preço “R$” dos serviços de regularização é feito em m².

REGULARIZAÇÃO DE TRECHO EM TANGENTE

REGULARIZAÇÃO DE TRECHO EM CURVA

REGULARIZAÇÃO PERFIL LONGITUDINAL

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Reforço do Subleito

É realizado e estruturas espessas resultantes de fundação de má qualidade de tráfego de cargas muito pesadas.

345 ≥ 10%

IS=0

Os rolos para reforço do subleito, deve resistir às pressões aplicadas na inter-face entre sub-base e o reforço.

Nos pavimentos rígidos, geralmente essa camada é dispensada.

Antes da importação do solo é necessário balizar os alinhamentos laterais colocando os piquetes devidamente espaçados, para evitar deslocamento pela passagem das máquinas.

Importação de material o colchão de material solto deve atingir espessura de projeto.

Exemplo:

Largura: 11,0m(l)

Espessura: 30 cm(e)

Extenção : 20 km (L)

Volume de :

� � �. �. 8 � 1190,30920 � 66.000�³Características do material de reforço

? � 1.500A/��B���**��*C. D�E�F/�� ?G� � 1.800A/��B���**��*C. �Có*���C����çã�� ?GL � 1.200/��B���**��*C.��/�D����.) Volume do material na jazida

�D � �. M?G�? N � 66.0009 M1.8001.500N � 79.200�B Os caminhões deverão transportar

�* � 79.200. M? ?GLN � 79.200. M1.5001.200N � 98.000�B

Espessura do colchão do material de reforço

�L � M 98.0002000911N � 0,44� � 44��

19-04-2011-

Slides - Construção de Bases

Importação do Material de uma jazida.

�L � �R M?�?LN

�L � �*C�**�S��*���*����

�R � �*C�**�S��*������C����

?L � ��**��*C��í0/���*���*����

γV � massaespecíficadosolocompactado

Volume a ser importado :

�L � �L. 2�. 8

Espessura do solo

�L � �*C�**�S��*���*����

l= Largura faixa de tráfego

L= Extensão a ser pavimentada

Exemplo:

ecd20cm l=4,5m . L=30 km

q=10 m³ (carga caminhão)

γV � 1,8g/cm³ ?L � 1,4A/��³

�L � M1,81,4N . 20 � 25,71�� � 0,2571�

�L � 0,2571.9.30.000 � 69.417�³

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fg � �hi � jk.lmnmo p � 6.942viagens de caminhão

q � Boooojklr � 4,32� espaçamento entre leiras.

25/04/2011 – Slides

Cálculo de material

Exercício: Construção da base de solo-cimento a partir dos dados:

• Extensão : L=30 km; • Espessura da camada acabada �� � 15��; • Largura da camada 2l=8cm; • Teor ótimo de cimento em volume – �g=10%; • Massa específica do cimento ?� �142A/��³; • Umidade ótima de compactação: tu�� � 11%�em peso); • Umidade natural do solo: tv=4%(em

peso) • Perda da umidade por evaporação tw � 2% (em peso) • Massa específica da mistura acabada

: ?L� � 20A/��³• Capacidade de carga caminhão x � 6�³ • Capacidade das irrigadeiras = y � 8000� • Massa específica do solo solto = ?L � 1,50A/��³

Solução:

1) Importação do Solo

Cálculo do volume total da base compactada (Vsc)

�_*� � 2��_�. 8 � 8.15.30.000

��L � 36000�³Cálculo do volume do cimento(Vci)

10% Vci=(10/100) Vsc=0,1.36000 = 3600 m³

Cálculo do volume solo compactado:

Vc= Vsc-Vc=36000-3.600=32,600m3

Cálculo do Volume solo solto correspondente a Vc:

Vss= (Ysc/Ys) . Vc= (2,00/1,50).32400

Vss= 43092m³

Obs. : o solo compactado é constituído da mesma massa específica aparente que o solo-cimento compactado

Cálculo da espessura do solo solto (15cm solo cimento comp)

es=(Ysc/Ys).e’c

e’c=0,90 ec

es=(2,00/1,50).0,90. 15 = 18 cm

Cálculo do número de viagens:

Nv = Vc VS/q = 43.092/6 = 7182 viagens

Cálculo do espaçamento (8,0m – largura pista)

Es = L/Ny= 30000/7182 = 4,17m

2) Adição de cimento

Sabendo-se que o cimento é 10% em volume:

Vci=0,10 . Usc = 0,10 . 36000 = 3600

Cálculo da massa de cimento

X=m/v mci=Vci.Yci = 3600. 1,42 = 5212t

Cálculo do número de sacos de 50kg (Ns)

Ns = (mci.1000)/50kg=5112t.1000/50 = 102240 sacos

102240 sacos/30km = 3.408 sacos/km

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3.408km sacos/1000m = 3,408 sacos /mlinear

Logo para cada m da base, c/ 8m de largura de e 30km de extensão, são necessários 3,408 sacos (50kg)

Para melhor distribuição do cimento é + cômodo saber a extensão p/ 3 sacos de cimento na seção transversal, logo :

3,408 1003 q E= 89 cm

3) Adição de água

Cálculo da % em peso à ser adicionado (∆H) é

∆H = Hosc – Hn + He = (1-4+2)

∆H = 9% em peso

Cálculo da massa de água

Ma=(∆H/100) . Msc , em que :

Msc= Vsc.Ysc = 36000. 2,00 = 72000t

Logo ma :

Ma=0,09 72000 = 64680t

Sabendo-se que a densidade H2O é g=1 t/m³

Va=6480 m³ 64800 l

Cálculo do número de viagens: (Na) q=8000l

Na= Va/Q = 6480000/8000=810 viagens

Necessidade nº conveniente de irrigadeiras, bem, como reservatórios de água.

27-04-2011

Aula Slides –

Processos construtivos “Revestimentos”

Pré-misturado (PMF e PMQ)

Mistura de agregados – (graúdo, miúdo) e material betuminoso, seguindo às especificações de cada caso (a quente e a frio) ≠ temperatura do agregado.

A maioria dos processos de execução de ambas as modalidades são idênticas.

Controle necessário: no transporte, especialmente a compactação.

Os controles tecnológicos (tanto na pista quanto na usina) repete-se os procedimentos do CBUQ – com menos rigor.

Temperatura da mistura: ideal quando a viscosidade Saybolt-furor entre 75 e 150 segundos ( na prática : 110º-170º C).

Transporte: Caminhões basculantes (com caçambas metálicas).

Obs.: O fundo da carroceria deve ter uma quantidade mínima de “água ensaboada”, ódio solúvel ou cal – Evitar aderência !

Quando necessário cobrir com material isolante(lonas).

Espalhando na pista: Deve-se sempre seguir os nivelamentos e alinhamentos, bem como, superfície de rolamento.

Equipamento fundamental: Vibro-acabadora.

É ideal que o operador do equipamento seja capacitado para executar o serviço com precisão: distribuição da massa asfáltica, espalhamento uniforme com o perfil já estabelecido.

Compactação :

No PMQ, deve ser iniciada imediatamente após o espalhamento da mistura.

No PMF, faz-se depois da cura dos asfaltos diluídos ou ruptura das emulsões.

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Binder

Mistura asfáltica usinada a quente ou a frio, com graduação + aberta CA, apresentada ou não material de enchimento.

Parâmetros em relação ao CBUQ :

Vazios não preenchidos (CBUQ) = 3 a 5%

Vazios não preenchidos (BINDER)= 4 a 10%

Para o binder utilizam-se como produtos asfálticos CAP´s(a quente) CR, CM e RM´s (a frio)

Pode ser utilizado como camada intermediária e superposto por revestimento de graduação mais densa.

CBUQ ; (auto estradas) - TS´s ou capa selante (tráfego mais leve)

Controle geométrico;

Controle tecnológico

Importante ; Como geralmente é utilizado como camada intermediária não resiste aos esforços tangenciais.

Rolled

Mistura usinada: solo arenoso + concreto asfáltico. Essa mistura deve ser espalhada e comprimida a quente.

“Rolo agindo numa massa, nos moldes do rolo de macarrão numa massa alimentícia!”

Solo ter baixa plasticidade, graduação miúda e livre de matéria orgânica.

Transporte : Caminhões basculante.

Espalhamento: Vibro-acabadora;

Compactação : rolos metálico –tandem.

Espessura = 5cm

Areia asfalto

Utilizado no nordeste do país, pois lá uma escassez em relação aos agregados ideiais para o revestimentos.

Utilização da década de 50.

Pode ser utilizado com asfalto a quente e ao frio, como aglutinante.

Areia-asfalto a frio: mistura de areia ou resíduo de britagem, cal ou cimento Portland, asfalto diluído ou emulsão asfáltica.

Areia-asfalto a quente : mistura de areia ou resíduo de britagem e CAP com alcatrão.

As misturas devem ser espalhadas e devidamente compactadas.

Lama asfáltica

Associação (em consistência fluida) de agregado miúdo e areia ( ou filler ) água e emulsão asfáltica.

Objetivo de rejuvenescimento dos revestimentos.

Equipamentos :

Depósito para emulsão asfáltica (rebocável);

Usina apropriada;

Caixa deslizante acoplada ao caminhão basculante. Ela tem função de espalhar a mistura e o serviço é completado por rolos “de borracha”, que uniformizam a distribuição.

Importante:

Fazer pequenas correções na base (irregularidades) com lama asfáltica;

Umedecer a superfície antes da distribuição da distribuição da lama;

Trechos < 300 m;

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Nas estradas em tráfego, a compactação se dá pelo próprio.

Espessura : 3 a 5 mm .

02-05-2011

Dimensionamento de Pavimento Flexível

Exemplo Método do DNIT.

E o método mais completo e disseminado no pais.

Exercício: Pavimentação a ser executada 1 ano, estacas 370-490

Amostras colhidas a cada 100 m (5 estacas), dados Tabela 3,71

A longo da estrada doram pesquisadas jazidas de solo para executar Reforço de Subleito e sub-base (Dados tabela 3.72)

Dados do tráfego

A composição do tráfego é representada na (tabela 3.74)

Largura das camadas

Revestimentos – 7m;

Base – 8m;

Sub-Base – 9m ;

Período de projeto = 10 anos;

Taxa crescimento do tráfego = 5% ao ano (linear)

Fator regional climático = 1 – Brasil

TDM = 1100 veículos/dia Tráfego nos 2 sentidos

Dimensionar do pavimento para base macadame betuminoso e solo-cimento (resistência à compressão em 7 dias : 48 kgf/cm²).

Teor de cimento – 8% em volume.

Tabela 3.72

Eixo Simples

% VDMi (veic/dia)

F fxVDMi

2 50 6 18

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6 18 8 8 12 6 15 1 Eixo Tandem

% VDMi f f x VDMi

9 10 15 4 17 3 ∑ 100%

FC= 1614,8/1100 = 1,468

No método do DNIT, adota-se um valor “ índice” para caracterizar a qualidade do meu subleito.

A ideia é adotar um índice de suporte (IS) baseado a média aritmética nos índices IG(índices de grupo) e ISCBR (CBR)

{| � }~���}~���r

O IG é calculado pela equação:

IG= 0,2a +0,005ac+0,01bd

a=%nº200 – 35; caso p<35, adota-se 35 p/%

b=%nº200-15,caso p<15, adota-se 15 p/ %

c=LL-40, caso LL<40, adota-se 40p/LL

d=IP-10, caso IP<10 adota-se10 p/IP.

ISCBR=CBR IG – 0 a 20

Há três alternativas para chegar ao valor da capacidade de carga:

CBR

IS

ISIG

IS≤CBR

Índice de Grupo

Índice de Suporte (ISig)

0 20

1 18 2 15 3 13 4 12 5 10 6 9 7 8 8 7 9-10 6 11-12 5 13-14 4 15-17 3 18-20 2

Exemplo de cálculo de IS para estaca 370, Amostra 1:

IG: 0,2a + 0,005 ac + 0,01 bd

Olhando na tabela 3.71, temos que :

a=25-35, como 25<35 então, a = 35-35 =0

b=25-15=10

c=22-40=23-40 como 23<40 = 40-40=0

d=Ip-10 = 2-10, como 2<10=10-10=0

logo IG = 0,2.0+ 0,005.0+0,01.10.0=0

ISig=20

Segundo Tabela 3.71:

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CBR = 8% = ISCBR

Logo o meu Índice de suporte de suporte será:

{|� � {|/A + {|3452 � 20 + 82 � 14Porém adota-se como IS= 8%, para satisfazer a consideração IS≤ “CBR”

p/ estaca 370, 0 IS= 8%

Calculo de todas às estacas : tabela 3.75

Cálculo do IS = (∑ ISi)/n = 161,0/25 = 6,4

161,0 = somatório do IS de todas estacas

25 = número de estacas

Cálculo do desvio padrão(s):

| � ��∑ �}~�}~���v�mv1do � � �ro,rorl � 0,842

{|�/D � {| +M1,29√D N + 0,68- . |

ISmin=6,4[(0,052+0,68)].0,842=5,78 então,

ISmin=5,5 adotado

Entrada para cálculo do desvio padrão:

Estacas IS-IS; (IS-IS)² 370 6,4-8=-1,4 (1,4)²=2,56 375 6,4-8=-1,4 2,56 380 -0,4 0,16 385 0,4 0,16 390 -0,6 0,36 395 -0,6 0,36 400 0,4 0,16 405 0,4 0,16

410 0,4 0,16

415 0,4 0,16

∑(IS-IS)² 20,20 Dados do tráfego

Para o cálculo do número de operações do eixo padrão (1800 fb/ eixo simples)

Têm-se :

N=365 Vm. P .FC. FE. FR

Tráfego atual = TDM = 1100 veículos/dia (2 sentidos), logo num sentido será:

V0= TDM0/2= 1100/2=1100/2= 550 veíc/dia

Caso o tráfego fosse diferente (maior em um sentido), utiliza-se a fórmula:

V0=TDM.D/100 - % de volume do sentido maior tráfego.

O tráfego no primeiro ano de projeto d período de projeto, V1 (1 ano de obras), será:

V1=V0{1+(t/100)] = 550 . 1,05 = 578

No ano P (10 décimo de projeto) será de

Vp=V1[1+(t.p)/100]=578{1+(5.10/100)=867 (veículos por dia em um sentido)

Logo:

Vm=(V1+Vp)/2=578+867/2=723 (veículos em um sentido)

723 – Utilizado para N

Em 10 anos terá

Vt=365. P . Vm = 365.10.723= 2638950 (veículos num sentido)

Crescimento linear

Crescimento Geométrico:

Vn= V1 ((1+t)/100)n parábola forma geral

V1= V0 (1+t/100)p

V1= V1 (1+t/100)p

Vt=365.{[(1+t/100)p -1]/t/100}

Calculo do fator de eixo(FE)

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Calculo do fator de carga (FC)

O fator de carga baseia-se no conceito de equivalência de operações, + especificamente o fator de equivalência de operações (f).

É uma nº que relaciona o efeito de uma passagem de qualquer tipo de veículo sobre o pavimento c/ o efeito provocado pela passagem de um veículo padrão.

1800 lb/eixo ≈ 8,2 tf /eixo (veículo padrão)

Eixo Simples

% VDMi (veic/dia)

f fxVDMi

2 50 550 0,004 2,2 6 18 198 0,2 39,6 6 18 8 8 88 1 88 12 6 66 9 594 15 1 11 40 440 Eixo Tandem

% VDMi F f x VDMi

9 10 110 0,6 44 15 4 44 4 176 17 3 33 7 231 ∑ 100% 1100 1614.8 04-05-11

Continuação dimensionamento pavimento flexível...

MÉTODO DNIT

Fator de eixo (FE)

Fator de carga – FC= 1,468

Composição tráfego eixos % Eix

os Veículos de dois eixos : 50+18+10+4= 85%

2 50

2 Veículos de 3 eixos: 8+6+1=15%

6 18

2 FE=(nº eixos = 2.(%tráfego=2 eixos)+(nºeixo=3)(tráfego=3 eixos)

8 8 3 FE=2.0,85%+3,015+1,7+0,45=2,150

12 6 3

15 1 3 Tandem

9 10

2

15 4 2 17 3 2 FATOR DE VEÍCULO

FV=FC.FE

O cálculo do fator de veículo transforma o tráfego real no período de projeto em tráfego de veículos de (eixo padrão).

E obtido multiplicando-se o fator de carga pelo fator de eixo.

FV= FC. FE = 2,150.1.468

FV=3,1562

Sabendo-se que FR =1 – Brasil

Fator Climático Regional – FR

Leva-se em conta as variações de umidade dos materiais do pavimento durante as diversas estações do ano.

Calculo Pg 480 (SENÇO, VOLUME I), porém no Brasil se adota – FR = 1

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Cálculo de N:

N=365 . Vm. P.(FC. FE). FR = Vt. FV . FR

(FC.FE )= FV

N= 365.723.10.1,468.2,150.100=2638950.3,1562.100

N= 8329054,99 ≈ 8,4x10^6

* Eixo padrão = 18000 lb = 8,2 tf

Dimensionamento

Cálculo de Hm, Hn, e H20

Hm=Subleito; Hn=Ref. Subleito; H20=Sub-base

Utilização do ábaco

Através do índice suporte do subleito , reforço do subleito e sub base, obtêm-se a 1º aproximação das camadas

Logo:

Subleito IS=m; Reforço do Subleito IS=n;

Sub-base – IS =20.

O ábaco da as espessuras sem levar em conta a qualidade dos matérias.

Todos os materiais te mesmo comportamento estrutural, logo k=1

K=coeficiente de equivalência estrutural

Subleito = ISmin =5,5 (calculado da aula anterior)

Reforço

IS1=n1=10(tabela 3.72).→ Kref1=1,0

IS2=n2=15(tabela 3.72).→Kref2=1,0

Sub-base IS=20- e Ks=1,0

Base de solo cimento → K=1,7 (tabela 3.24)

No ábaco (figura 3.30), tem-se :

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Sub leito:

IS = m = 5,5

N= 8,4x10^6

Hm≈63cm

Reforço:

Jazida 1:

IS1=n1=10

N=8,4x10^6

Hn ≈44cm

Reforço

Jazida 2 :

IS2=N2=15

N=8,4 x10^6

Hn2≈31cm

Sub-Base:

IS20=

H20≈26cm

Cálculo das espessuras das camadas

N=8,4X10^6 →R=5cm de concreto asfáltico,

com KR = 2,00 (tabelas →3.28 e 3.24)

Expressões utilizadas:

R. KR + B.KB ≥H20

R.KR = espessura equivalente do revestimento;

B.KB= espessura equivalente da base

R KR + BKB =H20

5.2 + B.1,7=26

B=9,4 cm ≈10cm – BASE

Cálculo da sub-base:

R KR + BKB +H20Ks≥ Hn

H20Ks = espessura equivalente

p/ jazida 1 ( base solo cimento)

R KR + BKB +H201Ks= Hn

5x2+10.1,7+ H201 . 1= 44

10+17+ H201=44

H201 = 44 – 27 ≈ 17 cm

p/ jazida 2 ( base - solo cimento)

R KR + BKB +H202Ks= Hn2

5x2+10.1,7+ H202 . 1= 31

H202≈14 cm

Cálculo Reforço do Subleito

Jazida 1 - Base solo cimento

R KR + BKB +H20Ks+ Hn. Kref ≤ Hm

Hn. Kref = espessura equivalente reforço subleito

2.5+10.1,7+17.1+ Hn1.1= 63

10+17+17+ Hn1= 63 → Hn1 = 19cm

Jazida 2

2.5+10.1,7+14.1+ Hn2.1= Hm

10+17+14+ Hn2= 63 → Hn2 = 22cm

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09-05-11

Slides - Pavimentos Poliédricos

Conservação e reabilitação de pavimentos

Pavimentos são estruturas complexas, que envolvem muitos aspectos : cargas de tráfego, solicitações ambientais, técnicas construtivas, qualidade as materiais.

Gerência de pavimentos : processos que abrangem todos as atividades para manter pavimentos em nível adequado de serviço.

Deve ser realizado de forma contínua!

Causas de deteriorização de pavimentos

Solicitações de Tráfego;

Solicitações climáticas.

Se manifestam por :

Trincas;

Panelas;

Distorções;

Defeitos na superfície;

Desnível entre pista e acostamento;

Bombeamento.

Importante: detectar os defeitos em fase inicial.

Quando detectados as patologias no pavimento deve-se encontrar sua causa e imediatamente remediar.

O método de reparo depende da causa da deteriorização e da severidade da mesma.

Falta de especialização da mão-de-obra e o não seguimento das normas técnicas, deixam os práticas habituais de conservação muito aquém do ideal. Relação entre manutenção e reabilitação de pavimentos e os sistemas de gerência

1)Identificação: Definir seções de análise, em função do tráfego, tipo do pavimento, tipo de cada (espessuras) e conservação do pavimento.

2)Avaliação da condição dos pavimentos;

2.1) Avaliação Subjetiva da superfície de rolamento.

2.2) Avaliação objetivo da condição do pavimento;

2.3) Ensaios estruturais;

2.4) Atrito superficial;

2.5) Levantamento de defeitos no campo.

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3) Atividades de manutenção,

4) Atividades de reabilitação.

25/05/11

Dimensionamento de pavimento rígido.

PCA/ 1984 – Portland Ciment Assotation

Parâmetros de composição do método:

Fadiga é um fenômeno que ocorre e corresponde a relação entre os esforços de tração por flexão e repetições de cargas que atuam sobre o pavimento

O conceito total de fadiga admissível no método de dimensionamento é de 100%.

Erosão

É a perda de material da camada de suporte direta a placa de concreto, por ação combinada de água e da passagem de cargas , dando-se o fato também nas laterais.

Deformações verticais posição crítica de carga

Conceito

Resistência do concreto de tração na flexão – 28 dias

Período de projeto – 20 anos

Resistência à tração na flexão pode ser obtido por correlações com fck, ou por ensaio laboratorial.

Acostamentos de concreto

É fundamental em relação a redução das deformações verticais ao longo da borda do pavimento

Espessura placa diminui em torno de 4 cm

Sub-Base tratadas c/ cimento

Melhor suporte do pavimento;

Evita efeito de tombamento;

Economia de até 3cm da espessura do pavimento;

Barras de transferência.

As barras distribuem os esforços entre as placas proporcionando uma economia de até 5 cm , na espessura da placa.

Juntas transversais e longitudinais

Evitam os efeitos da retração e dilatação volumétrica do concreto

Tráfego eixo simples (es) eixos tadem duplo (ETD) e ETT – eixo triplo

SLIDES

FIM DO CONTEÚDO DO SEMESTRE – 2011/1