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Página 1 Bloco de Notas | Edição II Esta é apenas a 2ªedição do Boletim Escolar, Bloco de Notas, da turma do 8ºA. Esperemos que no próximo ano lectivo este projecto possa ter conti- nuidade e que toda a comunidade escolar participe de forma mais activa. Nesta edição focámos algumas das actividades e visitas de estudo que foram desenvolvidas ao longo do 2º e 3º período. Relativamente à Festa da Primavera, foram dinamizadas variadíssimas acti- vidades, entre as quais, exposições, e concertos. Na biblioteca escolar estiveram paten- tes as exposições Comunidades Reco- lectoras e Agro-Pastoris e no final do 1º período a exposição Escola de Pais , Escola de Avós que contou com a colaboração de vários elementos da comunidade escolar. O Dia Europeu da Segurança na Internet comemorou-se no dia 9 de Fevereiro e como tal esse foi outro tema da nossa eleição. Na semana do Dia da Terra foram dina- mizadas exposições, a habitual Feira dos Minerais e ainda uma Prova e Venda de Chás e Plantas. Foi inaugurada uma exposição no dia 18 de Maio, no âmbito do Projecto “Paisagem, Património e Gentes do Gin- jal” no Museu da Cidade. Esta exposição reflecte o trabalho desenvolvido pelos alunos do 6ºD e com o apoio dos Profes- sores Carlos Abreu e Clarinda Matos . Na página do agrupamento estão algumas fotos do projecto e ainda um pequeno vídeo da sua participação do Festival Inter-Escolas no Auditório do Fórum Romeu Correia. Esperemos que gostem! NESTA EDIÇÃO Nós por cá 2 Visitas de Estudo 8 Fitas e Letras 9 Crónicas 10 À conversa com... 13 Entretenimento 14 Artigo 16 ESCOLA BÁSICA 2,3 DA ALEMBRANÇA 8ºA EQUIPA TÉCNICA: Turma do 8ºA Professores: Andrea Graça Fernanda Gaspar Clarinda Matos Helena Timóteo Mais uma Edição….. B B OLETIM OLETIM E E SCOLAR SCOLAR ANO LECTIVO 09/10 EDIÇÃO II

Bloco de Notas - Edição II

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bloco de notas - 8ºA

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Page 1: Bloco de Notas - Edição II

Página 1 Bloco de Notas | Edição II

Esta é apenas a 2ªedição do Boletim

Escolar, Bloco de Notas, da turma do

8ºA. Esperemos que no próximo ano

lectivo este projecto possa ter conti-

nuidade e que toda a comunidade

escolar participe de forma mais activa.

Nesta edição focámos algumas das

actividades e visitas de estudo que

foram desenvolvidas ao longo do 2º e

3º período.

Relativamente à Festa da Primavera,

foram dinamizadas variadíssimas acti-

vidades, entre as quais, exposições, e

concertos.

Na biblioteca escolar estiveram paten-

tes as exposições Comunidades Reco-

lectoras e Agro-Pastoris e no final do

1º período a exposição

Escola de Pais , Escola

de Avós que contou

com a colaboração de

vários elementos da

comunidade escolar.

O Dia Europeu da Segurança na Internet

comemorou-se no dia 9 de Fevereiro e

como tal esse foi outro tema da nossa

eleição.

Na semana do Dia da Terra foram dina-

mizadas exposições, a habitual Feira dos

Minerais e ainda uma Prova e Venda de

Chás e Plantas.

Foi inaugurada uma exposição no dia 18

de Maio, no âmbito do Projecto

“Paisagem, Património e Gentes do Gin-

jal” no Museu da Cidade. Esta exposição

reflecte o trabalho desenvolvido pelos

alunos do 6ºD e com o apoio dos Profes-

sores Carlos Abreu e Clarinda Matos . Na

página do agrupamento estão algumas

fotos do projecto e ainda um pequeno

vídeo da sua participação do Festival

Inter-Escolas no Auditório do Fórum

Romeu Correia.

Esperemos que gostem!

N E S T A E D I Ç Ã O

Nós por cá 2

Visitas de Estudo 8

Fitas e Letras 9

Crónicas 10

À conversa

com...

13

Entretenimento 14

Artigo 16

E S C O L A B Á S I C A

2 , 3 D A

A L E M B R A N Ç A

8 º A

E Q U I P A

T É C N I C A :

Turma do 8ºA

Professores:

Andrea Graça

Fernanda Gaspar

Clarinda Matos

Helena Timóteo

Mais uma Edição…..

BBOLETIMOLETIM EESCOLARSCOLAR

A N O L E C T I V O 0 9 / 1 0 E D I Ç Ã O I I

Page 2: Bloco de Notas - Edição II

Página 2 Bloco de Notas | Edição II

Árvore artesanal realizar

pelos alunos do Clube de

Escultura.

Semana da Primavera

Nós Por Cá

Fotos da Exposição

Foi comemorado o Dia da Pri-

mavera no dia 22 de Março

pelas 18h na nossa escola, no

Polivalente. Dias antes já se

preparavam todos os recan-

tos do Polivalente para rece-

ber esta estação do ano.

Cá fora foi “plantada” uma

Pereira, com alguns frutos,

claro

O Polivalente esteve cheio de

plantas, uma árvore artesanal, painéis

de azulejos com ramos em flor, panos

como que suspensos com temas flo-

rais, tudo para receber esta estação

do ano em que já nos oferece um cer-

to conforto.

Diana e Mariana, 8ºA

Pereira elaborada

pelos Professores.

Page 3: Bloco de Notas - Edição II

Página 3 Bloco de Notas | Edição II

No âmbito do Clube de Floricultura, a professora Helga Manuel organi-

zou em conjunto com as turmas 5ºB, 5ºE, 5ºM e 5ºD uma exposição

na Sala Timor Lorosae. A exposição decorreu entre o dia 2 e o dia 5 de

Março e consistiu na

divulgação de trabalhos

realizados pelas várias

turmas de Ciências da

Natureza do 5ºano.

Exposição de Herbários - Ciências da Natureza

Nós Por Cá

Concertos da Primavera

Na tarde de dia 22 de Março, o professor Luís

Campos com a colaboração do professor estagiá-

rio João, organizaram um mini concerto. Algumas

turmas, nomeadamente o 6ºA, B, C e D, abriram o

espectáculo com a música “Primavera de Vivaldi”.

Depois quando acabou a música, algumas turmas

do 5º e 6ºano actuaram e a acompanhar a música

“Origem do Universo”, dava um filme sobre este.

Por fim, a professora Cláudia, deu um espectáculo

com os alunos das necessidades educativas espe-

ciais. Tocaram várias melodias relacionadas com a

Primavera. A música que mais chamou a atenção

de alguns alunos, professores e pais, foi uma das

músicas do filme Música no Coração. Todos canta-

ram e houve direito a repetição

Foi uma tarde espectacular e com um óptimo

ambiente.

Diana e Mariana, 8ºA

João 5ºA, Diogo 5ºJ, João 7ºC

Page 4: Bloco de Notas - Edição II

Página 4 Bloco de Notas | Edição II

Corta Mato Escolar

O corta-mato da escola é o culminar do

trabalho feito nas turmas, no âmbito da

disciplina de educação física.

Todos os alunos na modalidade de atletis-

mo trabalham ao longo do ano a corrida

de resistência.

Esta prova na escola é assim a aplicação na

prática do trabalho feito nas respectivas

turmas. Esta actividade tem várias fases,

numa primeira fase é realizado o trabalho

na turma e feito o corta-mato. Em cada

turma são seleccionados os melhores alu-

nos que vão representar a escola.

O último Corta-mato da escola realizou-se

no dia 17 de Dezembro de 2009.

O percurso é feito à volta de toda a escola:

passando por trás do polivalente, pelo

lado dos blocos A e B e por trás do campo

de jogos – uma volta completa tem a dis-

tância de 550 metros.

Neste corta mato de turma foram seleccio-

nados os alunos que foram representar a

escola no corta mato do concelho de

Almada que se realizou no Parque da Paz.

No corta-mato concelhio foram ainda apu-

Nós Por Cá

rados alunos desta escola que foram parti-

cipar na distrital em Albufeira (Setúbal).

Deste corta-mato distrital onde estiveram

alunos de todas as escolas do distrito de

Setúbal a nossa escola seleccionou dois

alunos para o corta mato nacional que se

realizou no dia 13 de Março em Aveiro, os

alunos que foram representar a escola nas

nacionais foram a Aysline Silva e o Mário

Correia do 8ºB

António e Mário, 8ºA.

No âmbito da disciplina de História, decorreu entre o

dia 2 e o dia 5 de Março, no Polivalente, uma exposi-

ção de trabalhos sobre navegadores portugueses. Os

navegadores abordados foram Tristão Vaz Teixeira,

João Gonçalves Zarco, Diogo Gomes, Bartolomeu

Dias, Vasco da Gama, Gil Eanes, Diogo de Silves, Dio-

go Cão e Pedro Álvares Cabral. O objectivo era dispo-

nibilizar informações os alunos sobre estes descobri-

dores. Estes trabalhos foram realizados pela turma do

8ºA.

Mariana, 8ºA

Exposição Navegadores Portugueses - História

Page 5: Bloco de Notas - Edição II

Página 5 Bloco de Notas | Edição II

Exposição de trabalhos realizados no âmbito da disciplina de História e

Geografia de Portugal pela turma do 5ºI e pela professora Sara Roque. A

exposição esteve patente na biblioteca entre os dias 18 e 27 de Janeiro.

Exposição—Comunidades Recolectoras e Agro-Pastoris

Nós Por Cá

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas, em colabo-

ração com a Biblioteca da Escola Sede, organizou a Exposi-

ção intitulada “Escola de Pais, Escola de Avós”. Esta Exposi-

ção, que decorreu entre os dias 7 e 18 de Dezembro, contou

com a colaboração, não só de professores e funcionários do

Agrupamento, como também de elementos exteriores ao

mesmo, os quais gen-

tilmente cederam os

materiais que pude-

ram ser apreciados por toda a comunidade escolar.

O Departamento agradece a todos quantos contribuíram, nomea-

damente à professora responsável e à funcionária da Biblioteca,

não só pelo apoio na organização, como também na implementa-

ção das actividades inerentes à exposição.

Profª. Isabel Afonso

Exposição - Escola de Pais, Escola de Avós

Page 6: Bloco de Notas - Edição II

Página 6 Bloco de Notas | Edição II

Prova e Venda de Chás e Plantas

No âmbito da comemoração do “Dia da Ter-

ra”a 22 de Abril e a partir de trabalhos realiza-

dos pelos alunos do 5ºI em Área de Projecto,

as professoras Cristina Amado, Sara Roque e

Virgínia Familiar, juntamente com a Helena

Timóteo criaram um projecto com o objectivo

de divulgar alguns chás e plantas aromáticas

assim como os seus efeitos terapêuticos.

Assim, depois de reunirem e prepararem algu-

mas plantas, organizaram uma “Feirinha”

onde foi possível encontrar chás, doces,

ervas aromáticas e plantas.

Profª. Virgínia Familiar

Nós Por Cá

Decorreu na nossa escola, entre os dias 19 e 23 de Abril, a habitual Feira dos Minerais organizada

pelas professoras de Ciências Naturais Clara Sarti e

Marina Marques. A venda decorreu no edifício Poli-

valente, na Ludoteca, e esteve aberta entre as 10 e

as 17 horas.

Os materiais expostos ( fósseis, minerais e bijoute-

ria variada) foram, como em anos anteriores, forne-

cidos pela empresa Mineralia. As pedras dos sig-

nos, amostras de minerais, dentes de tubarão,

anéis, fios, amuletos e brincos

fizeram, mais uma vez, sucesso na nossa escola!

Hélio, e Patrícia, 8ºA

Feira dos Minerais

Profª Cristina nos preparativos

Mais um cliente

Fotos de alguns produtos

Page 7: Bloco de Notas - Edição II

Página 7 Bloco de Notas | Edição II

Este projecto

integrou uma

participação no

Festival inter-

escolas com a

dramatização/

movimento das

profissões do

cais do Ginjal, que se realizou no dia 14 de Maio,

uma exposição no Museu da Cidade, inaugurada no

dia 18 de Maio e a edição de um livrinho sobre a his-

tória, as profissões, a fauna e o futuro do Ginjal.

"O projecto “Paisagem, Património e Gentes do Gin-

jal” proporcionou aos alunos do 6º D, da escola

Projecto - Paisagem, Património e Gentes do Ginjal”

Nós Por Cá

EB2,3 da Alembrança, uma expe-

riência com a paisagem, a arqui-

tectura e a população de um

espaço da cidade de Almada tipi-

camente industrial: o cais do

Ginjal. Os pequenos artistas pes-

quisaram, entrevistaram, leram,

incluindo Romeu Correia, escre-

veram, desenharam, pintaram e sonharam com o

futuro do Ginjal. O projecto desenvolveu-se em 2

anos e contou com o apoio da Câmara Municipal de

Almada, Centro de Arqueologia e Associação Mundo

do Espectáculo".

Prof. Carlos Abreu, e Profª. Clarinda Matos

A turma do 6ºD

Espectáculo no Auditório do Fórum Romeu

Fotos da Exposição

Dramatização das profissões do cais do

Ginjal

Mais fotos do projecto disponíveis da página Web do Agrupamento

Page 8: Bloco de Notas - Edição II

Página 8 Bloco de Notas | Edição II

Biblioteca José Saramago

Visita ao Teatro - “Falar Verdade a Mentir”

No dia 12 de Março, as turmas do 8ºA e 8ºB foram ao teatro “O

Sonho” para ver a peça “Falar verdade a mentir”.Uma peça cómi-

ca onde uma personagem chamada Duarte é um mentiroso e

quer casar com Amália filha de Brás Ferreira uma pessoa de alta

sociedade e ele aceita o casamento mas com uma condição Duar-

te não ser apanhado em nenhuma mentira e Joaquina e José Félix

o criado pessoal do General Lemos vão ajudar Duarte sem ele saber.

Eu acho que é uma peça muito boa.

Mário, 8ºA

Visitas de Estudo

Viagem à Serra Nevada

Realizou-se uma visita de estudo à serra Nevada, durante uma semana, entre

o dia 1 e o dia 5 de Janeiro. Esta visita foi organizada pelo professor Alexan-

dre de Educação Física e toso os alunos da escola podiam participar. Nesta

visita à Serra Nevada foram 27 pessoas: 20 alunos e 7 professores, e todos os

professores de Educação Física estiveram encarregados desta actividade. As

tarefas foram dedicadas ao esqui e ao snowboard.

Helena e Inês, 8ºA

Visita à Biblioteca Municipal José Saramago

No passado dia 27 de Abril, as profes-

soras Maria João Nunes e Virgínia

Familiar acompanharam os seus alunos

de Língua Portuguesa Não Materna a

visitar a Biblioteca Municipal José Sara-

mago.

Esta iniciativa teve como objectivo pro-

porcionar aos alunos uma forma dife-

rente de aprendizagem e fazê-los

conhecer melhor a Biblioteca e todas as suas actividades.

Profª. Virgínia Familiar

Page 9: Bloco de Notas - Edição II

Página 9 Bloco de Notas | Edição II

A nossa Biblioteca

Fitas e Letras

Sexta – Feira ou a Vida

Selvagem

Autor: Michel Tounier

Editora: Presença

Ano: 2009

O Menino no Espelho

Autor: Fernando Sabino

Editora: Record

Ano: 2010

O Diário de Anne

Frank

Autor: Anne Frank

Editora: Livros do

Brasil

Ano: 1942

Platero e Eu

Autor: Juan Ramón Jiménez

Editora: Livros do Brasil

Ano: 2006

Blog da Biblioteca:

http://bibliotecalembranca.blogspot.com/

Sónia e Ana , 8ºA

Nós Por Cá

Olimpíadas do Ambiente

As Olimpíadas do Ambiente , na modalidade Ambiente à Prova, consiste

num teste de conhecimentos sobre temáticas ambientais. Esta prova

abrange alunos do 3º ciclo e secundário de todo o território português.

Os alunos apurados na 1ª eliminatória passam à 2ª eliminatória ( distri-

tal) e podem chegar à final (nacional).

No dia 14 de Janeiro realizou-se a 1º eliminatória das Olimpíadas do

Ambiente . .

Na categoria Júnior ( 7, 8, 9º anos) participaram 59 alunos do 3ºciclo

desta escola.

Os alunos apurados para a 2ºeliminatória foram Luís Miguel de Castro

Vieira, 7ºB; António Manuel Rodrigues, 8ºA; Pedro Costa, 9ºA.

Por falta de comparência dos outros participantes apenas realizaram a

2º eliminatória no dia 4 de Março os alunos: Luís Vieira e Luísa Maria

Brito do 7ºB.

Miguel Casaca, 8ºA

Page 10: Bloco de Notas - Edição II

Página 10 Bloco de Notas | Edição II

Crónicas

A minha Primeira Crónica Não sei o que escrever, nem sei bem o que é

uma crónica. Falar sobre alguma coisa do quoti-

diano deixa-me com “a pulga atrás da orelha”.

Não sou tão coscuvilheira para observar os

outros no seu dia-a-dia. Sou apenas uma adoles-

cente, com jeito para a escrita, tenho a dizer,

mas para coisas assim fico meio atordoada.

O meu caminho para casa é sempre feito na

risota e hoje não foi excepção. Quem me conhe-

ce sabe que não consigo estar quieta um minu-

to, e se estou é porque está alguma coisa para

acontecer, como sempre ia para casa e tudo

estava extremamente silencioso, o que não é

habitual, pelo menos naquela rua. Ao atravessar

a estrada, deparei-me com uma mulher que

estava carregadíssima de sacos de compras. Não

liguei, pois não tenho nada a ver com a vida dos

outros. Era uma senhora de cor negra, com um

lenço atado à cabeça e com um bebé nas costas.

O menino chorava bastante, pensei que deveria

ser pouco confortável, visto que estava ali, meio

espalmado, contra as costas da mãe. A senhora

parou num banco de jardim, que está colocado

ali, talvez para os namorados, pois o sítio é apra-

zível para se namorar. Quer dizer, todos os sítios

dão para namorar… Mas voltando àquele assun-

to de que estava a falar, a mulher poisou todos

os sacos de compras no chão, tirou o menino

das costas e olhou para todos os lados. Quando

me viu ficou um pouco envergonhada, mas logo

lhe passou a vergonha, o menino continuava a

chorar. Ela, com o lençol que atava o menino às

suas costas, tapou-o a ele e cobriu o seu peito. O

menino estava a chorar de fome, a senhora ia-lhe

agora dar de mamar. O menino assim que viu o

seio da sua progenitora logo se calou e afogou

todas as suas mágoas no leite. A senhora sorria.

Talvez por ter conseguido dar ao seu filho um

momento de calma. Assim que ele se saciou, vol-

tou a pôr o bebé nas costas, pegou nas compras e

foi embora. O menino desta vez ia calminho.

Quase a adormecer. A sua pequenina mão procu-

rava carinho. Começou a chuchar no seu polegar.

Poucos passos depois caiu no sono. Talvez seja

isto uma crónica. Das pequenas coisas, coisas

sem importância, fazemos história…

Mónica, 8ºA

O Pincel Numa aula de Formação Cívica, a minha professo-

ra leu o seguinte poema:

“Levo o meu pincel quando vou para qualquer

lugar

Para o caso de precisar de me esconder e o meu

verdadeiro eu não mostrar.

Tenho medo de me mostrar a ti; medo do que

possas fazer,

Tenho medo que rias ou digas coisas más, medo

de te perder.

Gostava de tirar todas as camadas, de te mostrar

o meu eu real e verdadeiro,

Mas queria que tentasses compreender, que fizes-

ses o julgamento certeiro.

Por isso tem paciência e fecha os olhos, que eu tiro

a tinta devagar,

Compreende o quanto magoa o meu eu mostrar.

Page 11: Bloco de Notas - Edição II

Página 11 Bloco de Notas | Edição II

Agora que retirei as camadas, sinto-me nua, despro-

tegida e com frio,

E se ainda assim gostares de mim, és meu amigo e

posso estar contigo.

Mas preciso de ter o meu pincel à mão,

No caso de alguém não me oferecer compreensão.

Por isso protege-me, querido amigo, e obrigado por

gostares de mim.

Deixa-me ficar com o meu pincel, até eu própria gos-

tar de mim assim…”

E no fim colocou-nos uma questão:

“Qual é o vosso pincel – como se «escondem» quan-

do precisam? Quero que pensem nisto e vamos deba-

ter o assunto na próxima aula, agora podem sair.”

Eu acho que cada artista mergulha o seu pincel na

própria alma, e pinta a sua natureza no seu quadro,

tal como faz na vida. Mas agora saber qual é o meu

pincel… Vai demorar um bom bocado!

Despedi-me das minhas amigas e fui para casa a pen-

sar no assunto da aula de Formação Cívica. Reparei

que uma nova jornada de milhares de quilómetros

está a começar debaixo dos meus pés.

Quando cheguei a casa pedi ajuda à minha mãe. Ela

fez-se de filósofa e só me disse:

“Conhecer os outros demonstra inteligência; conhe-

cermo-nos a nós próprios é verdadeira sabedoria.”

Odeio quando ela começa com estas frases… É quase

tão mau como quando não me deixa ir ao Centro

Comercial com as minhas amigas! Lembrei-me de

que tinha um trabalho de Língua Portuguesa penden-

te, e como era um poema senti-me inspirada na altu-

ra. Por vezes sinto uma enorme veia poética e se não

a utilizo logo, ela foge…

Comecei a pensar e veio-me à memória a saudade,

por isso sentei-me na minha secretária e pus-me a

trabalhar.

“Saudade…

Saudade é doce e amargo

Sabor de uma mesma emoção

É gelo em certos momentos

Em outros é brasa no coração

Saudade é barco que parte

Levando um pedaço da gente.

Chega, não pede licença

E parte tão de repente.

Saudade é ferida aberta

Que não quer cicatrizar

É hóspede indesejada

Que chega e teima em ficar.

Saudade é um desejo incontido

De trazer de volta no tempo

O ser amado distante, que era tudo para a gente…

Saudade é espaço que fica

E não se pode ocupar

Espaço que alguém deixou

Sem um outro no seu lugar…”

Sim acho que ficou bom. Mas para ter a certeza fui

à cozinha perguntar à minha mãe.

-Sim querida, ficou lindo!

Eu sei que ficou, mas mesmo assim é bom ouvir

estas palavras.

Há muitas coisas que são difíceis quando se é ado-

lescente. Uma delas é dizerem-nos para «sermos

nós próprios», quando o resto da mensagem, ape-

sar de não ser verbalizada, é «desde que sejas lin-

do, alegre e magro». Todas as pessoas querem ser

perfeitas em todos os aspectos. E se por vezes, dou

por mim a conhecer uma parte de mim pela pri-

meira vez, como é que posso ser eu própria se ain-

da não me conheço toda?!

Fui deitar-me na minha cama. Tentei pensar numa

forma de “me esconder” das pessoas. Lembrei-me

que há uns anos atrás, ainda estava eu no 6º ano,

comecei a “disfarçar-me”. Ainda não tinha a minha

identidade definida. Por isso seguia as modas das

minhas amigas. Corte de cabelo novo, roupas

novas, maneira de falar diferente… Tudo só porque

elas o faziam. Agora quando me lembro disso pen-

so: “Que falta de imaginação!”. Não sei se isto ser-

ve, mas mesmo assim acho que chega, quando

tiver com mais imaginação penso em como será o

meu “pincel” .

Uma semana depois, no mesmo dia.

Quando acordei esta manhã lembrei-me de que

não tinha pensado em nada para debater hoje na

aula.

Crónicas

Page 12: Bloco de Notas - Edição II

Página 12 Bloco de Notas | Edição II

Crónica

“Não há nada que possa ocupar o lugar de uma

estante cheia de livros que nós próprios lá coloca-

mos.”

A mãe costumava dizer-me esta frase, seguida

com um:

-Um dia irás perceber…

Acho que hoje percebi. Talvez a prateleira seja o

nosso coração e se nós o enchemos, nada vai

poder ocupar esse espaço que está preenchido.

Não sei o que tem a ver com este assunto. Talvez

seja o facto de quando o nosso coração está

preenchido, não tenhamos a tentação de mudar,

de nos esconder das pessoas só porque temos

medo daquilo que vão dizer, pensar ou achar da

nossa pessoa.

Não sei o que deva dizer… Estou muito confusa. A

professora vai fazer aquela cara de insatisfação,

ainda por cima comigo! Que sou a única aluna

que gosta de Formação Cívica. Bem, não gosto,

mas visto que é a única disciplina em que não nos

temos de esforçar muito nem precisamos de

estudar é boa.

Antes de entrar para a sala de aula, imaginei-me

como se fosse um pintor. Imaginei que tinha a

minha paleta cheia de cores, o azul, o verde, o

amarelo, o vermelho e todas as outras cores. Em

frente tinha a minha tela, em branco. Como qual-

quer pintor se sente transtornado quando lhe é

pedida uma tela, com uma belíssima obra de

arte, eu fiquei transtornada por esta estar em

branco e eu não saber o que desenhar!

Já na aula fiquei à toa, pois não sabia o que ia

dizer. Quando chegou a minha vez disse:

-Crescemos a pensar que as nossas respostas

estão no futuro. A adolescência pode ser uma

altura confusa. Tão depressa estamos na maior

como te sentes pessimamente. As coisas são

espectaculares num dia e no seguinte passam a

ser uma seca. E na verdade nem compreendemos

porquê! Por isso os anos mais difíceis da vida são

aqueles entre os dez e os setenta.

Não percebi o que disse. Saiu-me da boca para

fora. Mas acho que a professora concordou, já

que tinha ficado a olhar para mim com um enor-

me sorriso quando eu lhe acabara de dizer isto.

No final da aula chamou-me e disse que queria

falar comigo. Como era o último tempo, fiquei, e

também não custa muito ficar um bocadinho ali.

-Gostei do que disseste Joana. Foste uma das

melhores, como é habitual, mas pensei que desta

vez te ia dificultar o trabalho, afinal não. Estás de

parabéns.

Quando me disse aquilo fiquei embasbacada! Será

que está a falar a sério? Não deve estar a brincar…

Agradeci e fui-me embora.

Decidi que de agora em diante, vou começar a

pintar. Vou fazer montes de desenhos, em tela,

com aguarelas, guaches, a óleo… Com muitas

cores, os meus quadros vão ser alegres, abstractos

(pois, porque eu não sei desenhar) e vou coloca-

los por toda a casa. Vou tirar aquela coisa horrível

que a minha mãe tem por cima da televisão e pôr

lá uma obra de arte minha.

Mónica, 8ºA

Page 13: Bloco de Notas - Edição II

Página 13 Bloco de Notas | Edição II

À Conversa com o…..Prof. Óscar

Alunas: Há quantos anos é professor?

Prof. Óscar: Há 31 anos.

A: Como se considera na sua profissão?

P.O: A gente é muito difícil falar de nós, mas acho

que tenho uma boa relação com os alunos e enfim,

acho que quem trabalha no que gosta é feliz.

A: Estabelece uma boa relação com os seus alunos?

P.O: Está relacionada com a resposta anterior uma

vez que tenho uma relação de muita proximidade,

enfim posso dizer que brinco muito com os alunos

mas não deixo de fazer o trabalhinho.

A: Pensa que os seus alunos o consideram um bom

professor?

P.O: Pois, aí está uma pergunta muito difí-

cil, é muito difícil analisarmo-nos a nós pró-

prios, era bom perguntarem isso aos meus

alunos. Sem ser muito vaidoso, eu quero

pensar que sim.

A: É um sonho que já nasceu consigo?

P.O: Vamos ver, eu não posso dizer que nasceu

comigo, mas nasceu com a minha vivência desporti-

va, fui muito habituado à prática do desporto. Lem-

bro-me que nos maristas (escola que frequentou),

não havia aulas às quartas

e essas tardes eram dedica-

das ao desporto, e isso des-

pertou interesse para ser o

que sou.

A: E na sua juventude, praticava desporto ou passa-

va horas no computador?

P.O: Pois, pois! Essa questão do computador veio

tirar a prática do desporto. Reconheço que é muito

difícil praticar desporto. Hoje em dia é preciso lutar

muito contra isso, é muito complicado! Há que sen-

sibilizar as pessoas para a prática desportiva.

A: Como sabe, os jovens de hoje em dia passam o

tempo todo em frente ao computador, em vez de

aproveitarem o bom tempo e fazerem desporto. O

que pensa em relação a isso?

P.O: O que eu disse atrás está ligado com esta per-

gunta. Fazer corridinhas com fones… Há muita coi-

sa que se pode fazer. Aliás, hoje em dia, há quem

tenha três computadores em casa e, estando no

mesmo espaço, muitas vezes comunicam por com-

putador. Já não há comunicação interpessoal…

A: Se pudesse o que faria para mudar esta situa-

ção?

P.O: Bom, não se pode proibir os computadores.

No meu dia-a-dia alerto os meus alunos para não

descuidarem a prática do desporto. Sensibilizo os

jovens para respirarem o ambiente saudável.

A: Que alternativas existem na escola face ao

sedentarismo dos jovens?

P.O: Bom, para além das acti-

vidades curriculares, talvez

não existam muitas! Penso

que deviam haver mais acti-

vidades extra-curriculares.

A: Existe muita procura por parte dos alunos? Se

sim sente-se feliz por isso?

P.O: Existe! Existem muita procura por parte dos

alunos, principalmente futebol, sinto-me feliz,

quando os alunos me pedem para jogar isto, ou

aquilo…

A: Acha que os jovens de hoje fazem

mais ou menos desporto do que os

jovens da sua altura?

P.O: Fazem menos! A oferta é muita

para ficar em casa, a jogar playstation. Lembro-me

que não minha juventude até com meias fazias-

mos bolas e jogávamos.

A: Que conselhos dá aos jovens de hoje?

P.O: Foi aquilo que já vos disse! Tento fazê-los ver

que é bom, respirar ar puro, que pratiquem des-

porto, porque daqui a uns anos vão sentir! Eu cos-

tumo dizer que o desporto não dá vida eterna,

m a s d á q u a l i d a d e d e v i d a !

Carina e Rita, 8ºA

“Há que sensibilizar as pessoas

para a prática desportiva.”

À Conversa com… Prof. Óscar

“ O desporto não dá vida

eterna, mas dá qualidade

de vida!”

Page 14: Bloco de Notas - Edição II

Página 14 Bloco de Notas | Edição II

É viciado na Internet?

Entretenimento

A cada uma das questões seguintes responda uma das opções:

1 – Raramente

2 – Ocasionalmente

3 – Frequentemente

4 – Quase Sempre

5 – Sempre

6- Não se aplica

1. Com que frequência tem consciência de que está há muito tempo na internet?

2.Com que frequência deixa de arrumar o quarto para estar no computador?

3. Com que frequência prefere estar na Internet em vez de estar com o namorado (a)?

4. Com que frequência fazes novas amizades com outros utilizadores on-line sem os conheceres?

5. Com que frequência as pessoas que fazem parte da sua vida se queixam sobre a quantidade de

tempo que passa on-line?

6. Com que frequência as suas notas ou trabalhos escolares sofrem alterações devido à quantida-

de de tempo que passa on-line?

7. Com que frequência verifica o correio electrónico antes de fazer outra coisa que prrecise ?

8. Com que frequência o seu desempenho ou produtividade no trabalho/escola sofrem alterações

devido à Internet?

9. Com que frequência tem uma atitude agressiva quando alguém lhe pergunta o que está a fazer

on-line?

10. Com que frequência recorre á internet para esquecer os seus problemas?

11. Com que frequência se encontra ansioso(a) por voltar a estar on-line novamente?

12. Com que frequência tem receio de que a vida sem Internet seja aborrecida, vazia e sem ale-

gria?

13. Com que frequência refila, grita ou fica irritado(a) se alguém o(a) incomoda enquanto está on-

line?

14. Com que frequência perde o sono devido a estar na Internet até muito tarde?

Page 15: Bloco de Notas - Edição II

Página 15 Bloco de Notas | Edição II

Entretenimento

15. Com que frequência fica preocupado com a Internet quando não está on-line?

16. Com que frequência dá por si a dizer "só mais uns minutos" quando está on-line?

17. Com que frequência tenta reduzir a quantidade de tempo que passa on-line e não consegue?

18. Com que frequência tenta esconder a quantidade de tempo que passou on-line?

19. Com que frequência escolhe passar mais tempo on-line em vez de sair com outras pessoas?

20. Com que frequência se sente deprimido(a), instável ou nervoso(a) quando não está on-line e isso desapa-

rece quando volta a estar on-line?

Resultados: Depois de ter respondido a todas as questões, some os números ( de 1 a 5) que seleccionou para

cada resposta para obter uma pontuação final. Quanto mais alta a pontuação for, maior é o nível de dependên-

cia e os problemas que o uso da Internet provoca. Siga a seguinte escala para medir a sua dependência da Net:

20-49 Pontos: Você é um utilizador on-line médio. Por vezes poderá até navegar na Web um pouco demais, no

entanto, tem controlo sobre a sua utilização.

50-79 Pontos: Você está a ter problemas ocasionais ou frequentes devido ao uso da Internet. Deve considerar

o verdadeiro impacto de estar on-line na sua vida.

80-100 Pontos: A utilização da Internet está a causar problemas significativos na sua vida. Deve avaliar o

impacto da Internet e lidar com os problemas causados directamente pela sua utilização da mesma.

Palavras Cruzadas

Pedro Jorge 8ºA

Page 16: Bloco de Notas - Edição II

Página 16 Bloco de Notas | Edição II

Dia Europeu da Internet Segura 2010

Decorreu, no passado dia 9 de Fevereiro o Dia Europeu da Internet Segura. Para comemorar este

dia a nossa turma realizou alguns vídeos relacionados com a Segurança na Internet.

Cuidados ao navegar na Internet

Nunca reveles o teu nome, número de telefone, endereço, palavras-chave, ou quaisquer outras

informações pessoais, mesmo que estas te sejam pedidas nos sítios Web que consultas.

Se algo que estás a ler ou a ver no computador te fizer sentir pouco à vontade, desliga-o de

imediato.

Nunca aceites encontrares-te pessoalmente com alguém que conheceste online.

Quando usares o chat, escolhe um nome de utilizador que não revele quem tu és.

Abandona a sala de chat se alguém te começar a insultar ou humilhar.

Não envies fotos para pessoas que não conheces.

Se tens hi5 ou Facebook deves ter os seguintes cuidados: Coloca o teu perfil como privado.

Pensa bem antes de aceitares um pedido de amizade.

Verifica com frequência os comentários que tens na tua pagina.

Não envies nem partilhes fotos para pessoas que não conheces.

Links Úteis: http://www.seguranet.pt

http://www.miudossegurosna.net

http://www.seguranet.pt

http://dadus.cnpd.pt

http://www.jovensonline.net

http://www.internetsegura.pt

http://www.saferinternet.org

Beatriz, 8ºA

Agrupamento Vertical de Escolas da Alembrança

www.eps-feijo.rcts.pt

Artigo