Notas e Moedas

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    Este caderno destina-se, undamentalmente, a prestar inormaono domnio do conhecimento dasnotas e moedas de euro e adivulgar as boas prticas associadas sua utilizao, com oobjectivo de contribuir para o incremento da confana do pblicoe dos agentes econmicos na circulao monetria.

    As notas e as moedas metlicas (vulgarmente designadas pornumerrio) so o instrumento de pagamento mais utilizadonas transaces comerciais do dia-a-dia, especialmente quandorealizadas ao nvel do pequeno comrcio, muito embora seassista, nos ltimos anos, a uma crescente utilizao de meiosde pagamento electrnicos, tendncia que caracterstica daseconomias mais desenvolvidas.

    geralmente aceite que o numerrio o instrumento depagamento tradicional, com elevado nvel de segurana, deutilizao prtica, confdencial e de liquidez imediata. Estascaractersticas conerem-lhe um papel de extrema relevncia,tanto no presente, como no uturo, no contexto do uncionamentoda economia.

    Dever, no entanto, ser privilegiada uma utilizao efciente eracional dos diversos meios de pagamento disponveis, devendoadequar-se cada um deles (numerrio, cheques e meios electrnicosde pagamento) ao tipo de transaces para que se encontram maisvocacionados.

    Com a introduo das notas e moedas denominadas em euros em1 Janeiro de 2002, os Estados-Membros que integravam a UnioEconmica e Monetria e que adoptaram o Euro, dentro dos quais

    Portugal, passaram a utilizar uma unidade monetria comumcom ampla utilizao internacional, o que trouxe inequvocasvantagens de natureza econmica e social para os cidados dessesEstados-Membros.

    inquestionvel que, quanto maior or o nvel de conhecimentosobre as caractersticas das notas e moedas em euros por partedo pblico, mais habilitado este estar para proceder aoreconhecimento da sua autenticidade, o que, obviamente,

    reorar a segurana e a certeza na sua utilizao como meiode pagamento.

    Por outro lado, o uso generalizado do numerrio impe aexistncia de um conjunto de normas e prticas inerentes suautilizao, no sentido de lhe conerir as garantias necessrias sua aceitao global como meio de pagamento seguro e credvel.

    Nesta reedio do caderno 8 incorporamos as alteraes

    decorrentes da adeso ao Euro de Chipre (2008), Eslovquia(2009), Eslovnia (2007), Estnia (2011) e Malta (2008).

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    Conceitos relativos s notas e moedasde euro

    1. O que o Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC)?

    2. O que a Unio Econmica e Monetria (UEM)?

    3. O que o Eurosistema?

    4. Qual o significado do smbolo oficial do Euro?

    5. A quem est atribuda a responsabilidade pela emissodas notas e moedas de euro?

    6. Como est organizada a produo de notas no

    Eurosistema?7. Onde so cunhadas as moedas de euro?

    8. possvel identificar, pelo nmero de srie da nota, o pasresponsvel pela sua produo?

    9. Que denominaes existem para as notas de euro?

    10. Existem diferentes tipos de moedas metlicas de euro?

    11. Como se podem definir as notas e moedas?

    12. Em que consiste o curso legal das notas e moedas?

    13. Existem limitaes ao curso legal das notas de euro?

    14. Existem limitaes ao curso legal das moedas metlicasde euro?

    15. O que o poder liberatrio?

    16. Qual o poder liberatrio das notas de euro?

    17. Qual o poder liberatrio das moedas metlicas de euro?

    Notas de euro

    18. O que representam as notas de euro?

    19. Quais so as principais caractersticas das notas de euro?

    20. Que outras caractersticas se podem observar nas notasde euro?

    21. Que caractersticas especficas foram introduzidasnas notas de euro para facilitar a sua utilizao pelos

    deficientes visuais?

    Elementos de segurana das notas de euro

    22. As notas de euro so seguras?

    Elementos de segurana das notas de euro dirigidos ao pblicoem geral e aos profissionais.- O papel fiducirio

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    - As marcas de gua- Ofilete de segurana- A banda hologrfica- O elemento hologrfico- A banda iridescente- O elemento que muda de cor- Afluorescncia- O registo frente/verso- A impresso em talhe doce- A mini-impresso e a micro-impresso

    23. Como verificar a genuinidade de uma nota de euro?

    Moedas de euro

    24. O que representam as faces comuns das moedasmetlicas correntes?

    25. O que representam as faces nacionais das moedasmetlicas correntes?

    26. O que representam as faces nacionais das moedasmetlicas correntes emitidas em Portugal?

    27. Quais as faces nacionais da moeda metlica corrente?

    28. Podem os Estados-Membros alterar o desenho das facesnacionais das moedas correntes?

    29. Quais so as principais caractersticas das moedas deeuro correntes e comemorativas?

    30. Que outras caractersticas se podem observar nas moedasde euro correntes e comemorativas?

    31. Que caractersticas foram introduzidas nas moedasde euro para facilitar a sua utilizao pelos deficientesvisuais?

    Elementos de segurana das moedas de euro

    32. As moedas de euro so seguras?

    Elementos de segurana das moedas de euro dirigidos aopblico e aos profissionais.- Bordo- Inscries no bordo- Relevo- Micro dots- Propriedades magnticas

    33. Como verificar a genuinidade de uma moeda de euro?

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    Notas e Moedas de Euro

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    Falsificao e contrafaco de notas e moedasde euro

    34. Como est organizado o combate contrafaco emtermos europeus e nacionais?

    35. O que se entende por falsificao de moeda (nota oumoeda metlica)?

    36. O que se entende por contrafaco de moeda (nota oumoeda metlica)?

    37. Qual o quadro penal da falsificao e contrafaco demoeda?

    38. Colocar ou tentar colocar moeda (nota ou moeda metlica)falsa em circulao crime?

    39. O que fazer quando existam suspeitas sobre aautenticidade das notas e moedas de euro?

    40. Como deve proceder um cidado quando confrontado comuma nota ou uma moeda falsa/contrafeita ou sobre a qualexista dvida sobre a sua autenticidade?

    41. Como devem proceder as instituies de crdito e outras

    entidades que operam profi

    ssionalmente com numerrioquando confrontadas com uma nota ou uma moeda falsaou contrafeita?

    Notas danificadas ou mutiladas

    42. Quais so os critrios para a troca de notas danificadas oumutiladas?

    43. Como proceder nas situaes em que ocorra dano oumutilao de notas?

    44. Que cuidados devo ter com as notas?

    45. O que uma nota danificada por aco de sistemasinteligentes de neutralizao de notas de banco(IBNS - Intelligent Banknotes Neutralisation System)?

    46. Como devo proceder se me tentarem pagar ou dar trococom uma nota danificada por IBNS?

    47. Como devo proceder se, inadvertidamente, j tiver naminha posse uma nota danificada por IBNS?

    Regras de reproduo de notas e moedas deeuro

    48. Em que circunstncias possvel efectuar a reproduo de

    notas ou moedas metlicas de euro?

    Troca de notas e moedas nacionais

    49. Com o incio da circulao do euro, em 1 de Janeiro de

    2002, o que aconteceu s notas e moedas de escudo?50. Ainda se podem trocar notas e moedas de escudo por

    euro?

    51. Como se podem trocar notas de escudo por euro?

    52. O que se entende por data de prescrio?

    53. Na impossibilidade de deslocao a um balco detesouraria do Banco de Portugal, como se podem trocarnotas de escudo por euros?

    54. Poder um comerciante promover uma campanha deaceitao de notas de escudo como forma de pagamento?

    55. Como se podem trocar notas estrangeiras?

    56. At quando possvel trocar notas e moedas nacionais dospases do Eurosistema?

    57. Quais so as taxas de converso irrevogveis das moedasnacionais dos pases do Eurosistema para o euro?

    Questes prticas

    58. Pode fazer-se um pagamento de 1000 euros com moedasde 2 euros?

    59. Pode a moeda de coleco ser utilizada como meio depagamento?

    60. Um banco pode recusar-me o recebimento de moedasmetlicas (correntes, comemorativas e de coleco)?

    61. possvel recorrer ao Banco de Portugal para realizaroperaes de troco e destroco?

    62. Onde possvel adquirir moeda metlica emitida porPortugal, tais como moedas correntes cunhadas numdeterminado ano ou moedas comemorativas e moedas decoleco?

    63. Onde possvel adquirir moedas de euro emitidas poroutros pases?

    64. legal a afixao de cartazes com avisos do tipo: Nose aceitam pagamentos com notas de 100 euros ousuperiores?

    65. Pode ser exigida identificao de algum que queira fazerpagamentos com notas de 100, 200 ou 500 euros?

    66. Uma nota/moeda contrafeita pode ser trocada por umanota/moeda genuna?

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    67. Ao efectuar uma operao de depsito de dinheiro ou umpagamento ao balco de um banco, o caixa pode recusar asua conferncia imediata e presencial?

    68. Qual a diferena entre uma operao de depsito dedinheiro e uma entrega de dinheiro para depsito, quandorealizadas ao balco de instituio de crdito?

    69. Posso definir as notas e moedas que pretendo quandolevanto dinheiro ao balco ou o meu banco que define asnotas e moedas independentemente da minha vontade?

    70. Os bancos esto obrigados a realizar operaes de troco edestroco de notas e moedas de euro?

    71. Que devo fazer quando ocorrer um problema emlevantamento ou depsito de notas atravs de um caixaautomtico?

    72. Um banco pode recusar-me um pedido de levantamento dedinheiro de uma das minhas contas de depsitos ordem?

    73. O que a recirculao de numerrio?

    74. Que entidades esto obrigadas ao regime legal da

    recirculao?

    Informaes teis

    1. Legislao e recomendaes comunitrias

    2. Legislao nacional sobre o euro

    3. Regulamentao do Banco de Portugal sobre o euro

    4. Retirada de circulao de notas de euro

    5. Endereos electrnicos teis6. Postos de atendimento do Banco de Portugal

    7. Servios prestados ao pblico aos balces das Delegaese Agncias do Banco de Portugal no domnio das notas emoedas

    8. Polcia Judiciria

    9. Esclarecimentos e sugestes a dirigir ao Banco de Portugal.

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    Os actuais 27 Estados-Membros aderiram UE faseadamente,conforme indicado no quadro seguinte:

    1957 AlemanhaBlgica

    FranaHolanda

    ItliaLuxemburgo

    1973 Dinamarca Irlanda Reino Unido

    1981 Grcia

    1986 Espanha Portugal

    1995 ustria Finlndia Sucia

    2004

    Chipre

    Eslovquia

    Eslovnia

    Estnia

    Hungria

    Letnia

    Litunia

    Malta

    Polnia

    Repblica Checa

    2007 Bulgria Romnia

    2. O que a Unio Econmica e Monetria (UEM)?

    O Tratado que instituiu a Comunidade Europeia estabeleceu oprocesso de realizao da UEM em trs fases:

    Primeira FaseTeve incio em Julho de 1990 e terminou em 31 de Dezembro de1993. Caracterizou-se, sobretudo, pela eliminao de todas asbarreiras internas livre circulao de capitais dentro do espao

    comunitrio.

    Segunda faseTeve incio em 1 de Janeiro de 1994 e, entre outros aspectos,caracterizou-se pelo estabelecimento do Instituto MonetrioEuropeu (o antecessor do BCE), a proibio do financiamentodo sector pblico pelos bancos centrais nacionais e do seuacesso privilegiado s instituies financeiras, bem como peloestabelecimento da obrigao de evitar dfices excessivos.

    Terceira faseTeve incio em 1 de Janeiro de 1999, com a transferncia dacompetncia monetria para o BCE, a fixao irrevogvel dastaxas de cmbio entre os Estados-Membros participantes na uniomonetria e a introduo do euro como moeda nica. Porm, atransio para o euro fiducirio apenas ocorreu em 1 de Janeirode 2002, data em que se procedeu introduo fsica das notas emoedas de euro, as quais passaram, nofinal de Fevereiro de 2002,a ser as nicas com curso legal na rea do euro.

    Conceitos relativos s notas e moedas de euro

    1. O que o Sistema Europeu de Bancos Centrais(SEBC)?

    O SEBC foi criado em conformidade com o Tratado que instituiua Comunidade Europeia e os Estatutos do SEBC e do BancoCentral Europeu (BCE). O SEBC constitudo pelo BCE e pelosbancos centrais nacionais (BCN) dos 27 Estados-Membros daUnio Europeia (UE).

    Ao contrrio do BCE e dos bancos centrais nacionais, o SEBC

    no dotado de personalidade jurdica, no tem capacidade deagir, nem rgos de deciso prprios, limitando-se a estabelecero elo orgnico entre o BCE e os bancos centrais nacionais e aassegurar que:

    i) o processo de deciso centralizado, e

    ii) as funes atribudas pelo tratado da Comunidade Europeiaao SEBC so desempenhadas por todos os participantes emconjunto e em linha com as atribuies de competncias e osobjectivos do Sistema.

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    6. Como est organizada a produo de notas noEurosistema?

    A produo de notas de euro actualmente realizada de formadescentralizada ao nvel de cada banco central nacional doEurosistema, atravs da celebrao de acordos de produo entreesses bancos centrais nacionais. Isso significa que cada bancocentral nacional da rea do euro responsvel, anualmente, pelaproduo de uma ou mais denominaes, para si prprio e parafornecer a outros bancos centrais. Essa produo equivale a umaparcela das necessidades totais do Eurosistema.

    Esta poltica visa assegurar o fornecimento de notas com qualidade

    consistente e uniforme, reduzir o nmero de locais de produopara cada denominao e, fundamentalmente, obter economiasde escala no processo produtivo.

    Alguns bancos centrais nacionais adjudicam a sua produo aimpressores privados, mantendo, no entanto, a responsabilidadepela qualidade das notas impressas.

    7. Onde so cunhadas as moedas de euro?

    As moedas de euro so cunhadas nas respectivas casas damoeda de cada Estado-Membro, com excepo dos pases queno tm Casa da Moeda e que, consequentemente, encomendama produo das moedas a outros produtores.

    Em Portugal, a produo das moedas metlicas daresponsabilidade da Imprensa Nacional-Casa da Moeda(INCM).

    8. possvel identificar, pelo nmero de srie da

    nota, o pas responsvel pela sua produo?Sim. A letra que antecede o nmero de srie da nota identifica opas responsvel pela sua produo, de acordo com a seguintetabela:

    Pas Cdigo Pas Cdigo Pas Cdigo

    Blgica Z Itlia S Eslovnia H

    Grcia Y Luxemburgo R Chipre G

    Alemanha X Holanda P Malta F

    Espanha V ustria N Eslovquia E

    Frana U Portugal M Estnia D

    Irlanda T Finlndia L

    3. O que o Eurosistema?

    O Eurosistema o termo que designa o BCE e os bancos centrais

    nacionais dos 17 Estados-Membros da UE que adoptaram oeuro.

    Os 17 Estados-Membros que integram a UEM e que adoptaramo euro so: Alemanha, ustria, Blgica, Chipre, Eslovquia,Eslovnia, Espanha, Estnia, Finlndia, Frana, Grcia, Holanda,Irlanda, Itlia, Luxemburgo, Malta e Portugal.

    Alm destes pases, tambm o Mnaco, So Marino e o Vaticanoadoptaram o euro como moeda oficial.

    4. Qual o significado do smbolo oficial do euro?

    O smbolo do euro - a letra E evidenciando duas linhasparalelas no seu meridiano. Este smbolo, inspirado na letragrega psilon e invocando a Grcia como o bero da civilizaoeuropeia, representa a primeira letra da palavra Europa, enquantoque as duas linhas paralelas simbolizam a estabilidade internada moeda.

    Designao EuroSigla EUR

    Smbolo oficial

    O euro, enquanto moeda dos Estados-Membros do Eurosistema,est dividido em 100 subunidades designadas por cent oucntimos.

    5. A quem est atribuda a responsabilidade pelaemisso das notas e moedas de euro?

    As notas de euro so emitidas pelos bancos centrais nacionaisdo Eurosistema, sob autorizao expressa do BCE, a quem cabeo direito exclusivo de autorizar a emisso de notas na rea doeuro.

    Os direitos de emisso das moedas metlicas de euro forammantidos nos pases que integram a rea do euro, sem prejuzoda aprovao pelo BCE do volume das respectivas emisses.

    A entidade responsvel pela emisso da moeda metlica varia depas para pas, sendo que no caso de Portugal tal responsabilidadecabe ao Estado, atravs do Ministrio das Finanas (Direco--Geral do Tesouro e Finanas), assegurando o Banco de Portugala sua colocao em circulao.

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    9. Que denominaes existem para as notas deeuro?

    As notas so idnticas em toda a rea do euro, sendo a suaestrutura divisionria composta por 7 denominaes:

    5 euros 10 euros 20 euros 50 euros100 euros200 euros500 euros

    10. Existem diferentes tipos de moedas metlicasde euro?

    Sim, existem trs tipos de moedas metlicas de euro, a saber:

    Moedas metlicas correntes:As moedas correntes destinam-se satisfao das necessidadesda circulao, tendo curso legal em toda a rea do euro, apresentamuma face europeia comum a todos os Estados-Membros e uma

    face nacional. A face nacional identifica o pas emissor. Existem8 denominaes diferentes: 1, 2, 5, 10, 20 e 50 cntimos e 1 e 2euros. As moedas metlicas correntes apresentam variaes emdimetro, peso, cor e composio, assim como um bordo diferenteem cada denominao.

    Moedas metlicas comemorativas:Os Estados-Membros participantes no Eurosistema estoautorizados a emitir uma moeda comemorativa por ano, com ovalor facial de 2 euros, apresentando uma face comum - igual

    face da moeda corrente com a mesma denominao - e uma facenacional alusiva ao evento comemorativo.

    Estas moedas contm os mesmos elementos e propriedadesque as moedas de 2 euros correntes, e tm curso legal em todaa rea do euro, podendo ser utilizadas, para a satisfao dasnecessidades da circulao.

    A primeira moeda de euro deste gnero foi emitida pela Grcia,em 2004, para comemorar os Jogos Olmpicos de Atenas.

    Para visualizar as moedas comemorativas emitidas pelos Estados--Membros, da rea do euro, aceda ao site institucional do Banco

    Central Europeu emwww.ecb.int

    Em casos excepcionais, os pases da rea do euro podem emitir maisdo que uma moeda comemorativa no mesmo ano, desde que se tratede uma emisso conjunta e em comemorao de acontecimentosrelevantes para toda a Europa (Exemplo: a moeda comemorativado 50. Aniversrio do Tratado de Roma).

    Moedas metlicas de coleco ou para fins numismticos:Mantendo a tradio que existia aquando da vigncia das moedasnacionais, os Estados-Membros podem continuar a emitir moeda

    metlica parafins numismticos ou de coleco, cumprindo, porm,as seguintes regras:

    - Devero necessariamente ter um valor facial diferente dodas 8 denominaes destinadas circulao, podendo, noentanto, ter valor facial coincidente com o das notas de eurode denominaes mais baixas;

    - Devero ser significativamente diferentes das 8 denominaesdestinadas circulao - cor, dimetro e espessura - e assuas caractersticas, em Portugal, so publicadas em Dirio

    da Repblica;

    - O Estado-Membro emissor deve ser clara e facilmenteidentificvel.

    Tais moedas podero apresentar vrios tipos de acabamento epodem ser utilizados diversos tipos de metais ou ligas metlicas,podendo ser vendidas ao valor facial ou acima deste, no caso demoedas com acabamento especial, estando o seu curso legallimitado ao Estado-Membro emissor.

    Para visualizar todas as moedas emitidas em Portugal aceda aosite institucional do Banco de Portugal em www.bportugal.pt

    As moedas parafins numismticos ou de coleco tm um valornominal diferente das 8 denominaes da moeda corrente, podendo,no entanto, ter valor facial coincidente com o das notas de euro.

    11. Como se podem definir as notas e moedas?

    As notas e moedas so meios de pagamento emitidos pelosEstados com a finalidade de serem utilizados nas transaceseconmicas e aos quais, para tal, conferido curso legal e poderliberatrio.

    12. Em que consiste o curso legal das notas emoedas?

    O curso legal decorre de um diploma legal que confere nota

    e moeda a capacidade para serem utilizadas como meio depagamento num dado espao territorial, tornando obrigatria asua aceitao pelo valor nominal.

    Assim, o curso legal implica:

    a) Aceitao obrigatria

    b) Aceitao ao valor nominal total

    c) Poder para cumprir obrigaes de pagamento

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    e comemorativas. Todavia, o pblico deve ter em consideraoque as moedas de coleco se destinam a fins numismticos ede investimento, pelo que deve abster-se de utiliz-las como meio

    de pagamento.

    Para pagamento de uma dvida, o credor (com excepo do Estado,do Banco de Portugal e das instituies de crdito) s est obrigadoa aceitar, no conjunto de todas as denominaes, um mximo de50 moedas metlicas.

    Notas de Euro

    As notas so idnticas em todo o Eurosistema, no havendo,portanto, especificidades nacionais. A sua estrutura divisionria composta por 7 denominaes:

    2

    13. Existem limitaes ao curso legal das notasde euro?

    As notas de euro tm curso legal ilimitado no espao territorial quecompreende os pases que adoptaram o euro. Fora deste espao,o euro no tem curso legal forado.

    14. Existem limitaes ao curso legal das moedasmetlicas de euro?

    O curso legal das moedas metlicas de euro difere consoante acategoria que integrem. Assim:

    - as moedas metlicas correntes e as moedas comemorativasdestinadas circulao tm curso legal em todo o espaoterritorial da rea do euro;

    - as moedas metlicas de coleco ou parafins numismticostm o respectivo curso legal circunscrito ao territrio do Estado--Membro emissor.

    15. O que o poder liberatrio?

    a capacidade que a nota e a moeda tm para solver dbitos e,de um modo geral, realizar pagamentos.

    16. Qual o poder liberatrio das notas de euro?

    As notas de euro tm poder liberatrio ilimitado, ou seja, qualquernota de euro, independentemente do seu valor nominal, apta parasolver dbitos ou realizar pagamentos de qualquer montante.

    No existe limite para o nmero de notas a receber numa nicatransaco.

    17. Qual o poder liberatrio das moedas met-licas de euro?

    O poder liberatrio das moedas metlicas correntes ecomemorativas de euro est, por via legal, limitado a50 unidades,

    no podendo ningum ser obrigado a receber mais do que aquelaquantidade de moedas num nico pagamento, com excepo doEstado, atravs das Caixas do Tesouro, do Banco de Portugal edas instituies de crdito. Esta limitao decorre da sua vocaode moeda divisionria ou de troco.

    No respeitante s moedas de coleco, o poder liberatrioencontra-se determinado pelo diploma que aprove a respectivaemisso, sendo em regra definido um poder liberatrio de 50unidades, semelhana do que sucede para as moedas correntes

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    18. O que representam as notas de euro?

    Os desenhos das notas reproduzem estilos arquitectnicos de seteperodos da histria cultural europeia.

    Nota (euro) Estilo arquitectnico r epresentado

    5 Clssico

    10 Romnico

    20 Gtico

    50 Renascentista

    100 Barroco e Rococ

    200 Arquitectura em Ferro e Vidro

    500 Arquitectura moderna do sculo XX

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    19. Quais so as principais caractersticas dasnotas de euro?

    As notas de euro distinguem-se, fundamentalmente pelasdiferentes cores dominantes e pelas respectivas dimensesdiferenciadas, como se constata no quadro abaixo.

    Nota Dimenses (mm) Cor dominante

    (euro) comprimento largura

    5 120 62 Cinzento

    10 127 67 Vermelho

    20 133 72 Azul

    50 140 77 Cor-de-laranja100 147 82 Verde

    200 153 82 Amarelo-torrado

    500 160 82 Prpura

    20. Que outras caractersticas se podem observarnas notas de euro?

    A designao euro em caracteres dos alfabetos romano egrego (EURO e EUP);

    As iniciais do Banco Central Europeu em cinco varianteslingusticas e que representam as onze lnguas oficiais dospases que data de introduo do euro integravam a UE- BCE, ECB, EZB, EKT eEKP;

    O smbolo que indica a proteco dos direitos de autor;A bandeira da Unio Europeia; A assinatura do presidente do BCE.

    Willem F. Duisenberg

    Jean-Claude Trichet

    O autor dos desenhos das notas de euro foi Robert Kalina (BancoCentral da ustria), que venceu um concurso promovido para oefeito.

    Quer os prticos e janelas, quer as pontes desenhadas nas notasforam idealizadas pelo artista e no correspondem a nenhumaconstruo existente na realidade.

    Nafrente das notas, as janelas e os prticos simbolizam o espritode abertura e cooperao na Europa. As 12 estrelas pretendemsignificar o dinamismo e a harmonia na Europa contempornea.

    No verso de cada nota figura uma ponte correspondente aoperodo arquitectnico representado na frente - metfora sobre acomunicao e cooperao entre os povos da Europa e entre aEuropa e o resto do mundo.

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    21. Que caractersticas especficas foram introdu-zidas nas notas de euro para facilitar a suautilizao pelos deficientes visuais?

    A concepo das notas de euro teve em ateno as necessidadesdo pblico com incapacidade visual. Assim sendo, as notasapresentam:

    - Tamanhos diferentes: quanto maior o valor da nota, maior asua dimenso.

    - Marcas tcteis junto aos bordos das notas de 200 e 500.Estas marcas no existem nas notas de 100, que tm a mesmaaltura das notas de denominao mais elevada.

    - Cores distintivas: as notas em sequncia tm cores claramentecontrastantes de modo a tornar mais fcil a sua identificaopor daltnicos. A nota de 5 cinzenta e a de 10 vermelha.A de 20 azul, sendo a de 50 cor-de-laranja e a de 100verde. A cor da nota de 200 o amarelo-torrado e a nota de500 prpura.

    - O valor das notas impresso em grandes algarismos.

    Elementos de segurana das notas de euro

    22. As notas de euro so seguras?

    Sim. As notas de euro so extremamente seguras. A sua produo desenvolvida de acordo com os mais elevados padresinternacionais de segurana, reunindo alguns dos melhoreselementos de segurana j utilizados nas notas nacionais dosEstados-Membros da rea do euro, aos quais foram aindaacrescidos novos elementos de segurana, especificamenteconcebidos para o euro.

    Esta diversidade de elementos de segurana dificulta de formasignificativa a imitao de notas de euro, o que, alis, se podefacilmente confirmar, pelo facto da maioria das contrafaces quetm vindo a ser apreendidas, serem passveis de ser detectadas,mesmo sem o recurso a qualquer tipo de equipamento.

    Os elementos de segurana existentes numa nota de euro estoorientados para trs grandes grupos de utilizadores: pblico,profissionais que operam com numerrio e bancos centraisnacionais.

    Os elementos de segurana destinados ao pblico em geral, que

    adiante sero objecto de explicao detalhada, so: as marcasde gua, ofilete de segurana, a banda iridescente e o elementoque muda de cor, o registo frente/verso, a mini-impresso, oelemento hologrfico, a impresso em talhe doce e a numerao(dois nmeros iguais compostos por doze dgitos).

    Os elementos de segurana destinados aos profissionais queoperam com numerrio so, alm dos anteriormente referidos, asfibrasfluorescentes, a ausncia defluorescncia do papel, a micro--impresso, afluorescncia da bandeira e do mapa, as cores forada escala de cor e as propriedades magnticas da numerao.

    Existe, porfim, um conjunto de elementos de segurana queapenas so do conhecimento dos bancos centrais nacionais eque se encontram, maioritariamente, ao nvel do papel e das

    tintas utilizadas na produo da nota. Para a identifi

    cao desteselementos, os bancos centrais nacionais recorrem a sofisticadossistemas de verificao de autenticidade de notas.

    Elementos de segurana das notas de euro dirig idos ao pbli coem geral e aos profissionais

    O papel fiducirioO papel utilizado na produo das notas constitudo 100%porfibras de algodo que lhe conferem uma textura particular

    facilmente reconhecvel ao tacto.

    No fabrico do papel so adicionadas fibras fluorescentes eincorporados outros elementos de segurana que permitirogarantir o reconhecimento de notas genunas por diversosequipamentos, desde os sistemas de verificao de autenticidadeutilizados pelos bancos centrais nacionais s mquinas de vendaautomtica que as aceitam.

    As marcas de guaAs marcas de gua, formadas durante o processo de fabrico dopapel, so observveis transparncia.

    Observando uma nota de euro contra uma fonte de luz v-se:

    O motivo arquitectnico principal,que constitui a marca de gua decontraste claro/escuro;

    Os algarismos representativos dorespectivo valor, que constituem amarca de gua de arame.

    O filete de seguranaOfilete de segurana incorporado aquando

    da produo do papel,apresentando-setotalmente embebidoneste. Quando observado transparncia, ver-se-o:

    3

    A palavra EURO;

    O(s) algarismo(s) referente(s)ao valor da denominao.

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    A banda hologrficaA banda hologrfica est presente na frente da nota e permiteobservar uma superfcie de cores intensas, quando se inclina

    a nota.Nasnotas de 5, 10 e 20 euros a banda hologrfica assume a formade uma banda laminada que mede aproximadamente 8 mm delargura e encontra-se no lado direito da nota, a toda a sua altura.

    Ao inclinar a nota em diferentes ngulos v-se alternadamente osmbolo do Euro () numa cor viva e o(s) algarismo(s) referente(s)ao valor. Observando transparncia pode observar-se o smbolo a ponteado.

    O elemento hologrficoNas notas de 50, 100, 200 e 500 euros o elemento hologrficoencontra-se presente no canto inferior direito, na frente da nota.

    Ao inclinar a nota em diferentes ngulos vem-se, alternadamente,os algarismos referentes ao valor da nota e o motivo arquitectnico

    representado (prtico ou janela), numa cor viva.Observando transparncia pode ver-se o smbolo aponteado.

    A banda iridescenteNoverso dasnotas de 5, 10 e 20 euros , sensivelmente a meio,est presente uma banda iridescente que brilha quando se inclina

    a nota sob uma luz forte e que permite ainda observar o smbolodo Euro e a denominao.

    O elemento que muda de corNo canto inferior direito doverso dasnotas de 50, 100, 200 e 500

    euros existe um elemento que muda de cor, consoante o ngulode observao.

    Com efeito, os algarismos referentes ao valor, quando observadosde frente, assumem a cor prpura mas, quando observados soboutro ngulo mudam de cor, passando a verde-azeitona ou mesmocastanho.

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    A impresso em talhe doceA impresso em talhe doce produz relevo, perceptvel ao tacto, eest presente nas seguintes partes da nota:

    Iniciais do BCE;

    Algarismo(s) referente(s) ao valor da nota;

    Prtico ou janela.

    Nas denominaes de 200 e 500 euros, esta impresso foireforada atravs da incluso de marcas tcteis concebidas parafacilitar o reconhecimento das notas por cegos e amblopes.

    Nanota de 200 euros encontram-se no bordo inferior.

    Nanota de 500 euros encontram-se no bordo direito.

    A fluorescnciaO papel da nota no , em si,fluorescente mas, quando observadosob uma luz ultravioleta evidencia elementos fluorescentes nele

    incorporados:Na f rente e no verso da nota esto distribudas

    aleatoriamente, pela sua superfcie, fibras vermelhas,verdes e azuis;

    Na frente da nota, o azul da bandeira da Unio Europeia eda assinatura do Presidente do BCE muda para verde, assimcomo as estrelas da bandeira se alteram de amarelo paracor-de-laranja;

    Noverso da nota, a tonalidade do mapa da Europa, da pontee da denominao converte-se em amarelo-esverdeado.

    O registo frente/versoNo canto superior esquerdo da frente das notas so visveis,em todas as denominaes, marcas irregulares impressas. Nocanto superior direito do verso das notas estas marcas tambmso visveis. Quando observadas transparncia, estas marcascomplementam-se formando o(s) algarismo(s) referente(s) aovalor da nota.

    Frente

    VersoFrente / Verso

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    A mini-impresso e a micro-impressoEstes dois tipos de impresso encontram-se presentes tanto nafrente como no verso das notas.

    - mini-impresso(inscries com 0,8 mm) - visvel a olho nu;

    - micro-impresso (inscries com 0,2 mm) - s detectvelcom a utilizao de uma lupa, conforme a imagem seguinte.

    23. Como verificar a genuinidade de uma notade euro?

    A verificao da genuinidade de uma nota de euro poder serrealizada de forma rpida e eficiente, bastando para tal recorrer metodologia Tocar - Observar - Inclinar.

    Atravs de trs simples procedimentos possvel verificar os vrioselementos de segurana da nota de euro.

    Tocar- O papel firme e ligeiramente sonoro ao toque, no devendo

    transmitir uma sensao cerosa;- O tacto permite identificara impresso em talhe doce(relevo).

    Observar- As marcas de gua, o filete de

    segurana, o registo frente/verso,e o smbolo a ponteado no

    holograma (colocando uma notacontra uma fonte de luz);

    - A presena de mini e micro texto(este ltimo observvel apenascom o auxlio de uma lupa);

    - A presena das propriedades ultravioletas (apenas observveissob uma luz ultravioleta).

    InclinarNotas de baixo valor (5,10 e 20 euros)

    - A banda hologrfica deverapresentar, alternadamente, ovalor da nota e o smbolo doeuro;

    - A banda iridescente deverbrilhar, sendo observvel o valorda nota e o smbolo do euro.

    Notas de alto valor (50,100, 200 e 500 euros)

    - O elemento hologrfico dever apresentar, alternadamente, omotivo arquitectnico e o valor da nota;

    - O elemento que muda de cor passar de violeta para verde--azeitona ou mesmo castanho.

    Para que, de uma forma fivel possa comprovar a autenticidade deuma nota, conveniente que no se baseie apenas na verificaode um dos elementos de segurana, mas que proceda a uma anliseconjunta de vrios elementos. No caso de subsistirem dvidas

    acerca da sua autenticidade proceda de acordo com o definido naquesto 40.

    Moedas de Euro

    As moedas metlicas correntes e comemorativas expressasem euros, emitidas de acordo com as denominaes e as

    especificaes tcnicas estabelecidas, destinam-se circulaoem toda a zona euro, sendo as nicas com curso legal em todosos Estados-Membros participantes e caracterizando-se por teremuma face comum e uma face nacional.

    24. O que representam as faces comuns dasmoedas metlicas correntes?

    As faces comuns representam trs mapas diferentes da Europa.

    No fundo so representadas as 12 estrelas da UE.As moedas de euro destinadas circulao, foram desenhadaspelo belga Luc Luycx, designer grfico da Real Casa da Moedada Blgica.

    Com base no tema Objectivos e ideais da Unio Europeia, LucLuycx concebeu trs desenhos para a face comum das moedas deeuro. O desenho original apresenta variaes do mapa da UnioEuropeia, num fundo de linhas paralelas que unem as 12 estrelasda bandeira da Unio Europeia.

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    1, 2 e 5 cntimosEst representada a UE em relao ao Mundo.

    10, 20 e 50 cntimos apresentada a UE como um grupo de naes individuais.

    1 e 2 euros dado nfase unidade, apresentando-se os 15 Estados--Membros que data da criao do euro constituam a UE como

    um conjunto integrado.

    Na sequncia do alargamento da Unio Europeia (UE) de 15para 25 Estados-Membros em Maio de 2004, os governos da UE(reunio do Conselho Ecofin no Luxemburgo, em Junho de 2005)decidiram que o desenho da face comum devia sofrer alteraes,uma vez que as moedas de 1 e 2 euros e as moedas de 10, 20 e50 cntimos exibiam a UE antes do seu alargamento.

    Assim, as moedas emitidas a partir de 2007 exibem todo ocontinente Europeu, em vez da antiga representao da UnioEuropeia antes do seu alargamento em 2004.

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    25. O que representam as faces nacionais dasmoedas metlicas correntes?

    A face nacional das moedas de euro destinadas circulao daresponsabilidade de cada um dos Estados-Membros emissores,que procedeu concepo dos seus desenhos.

    Os desenhos vo desde a representao do mesmo motivo emtodas as moedas (por exemplo, Blgica) a um desenho diferentepara cada moeda (por exemplo, Itlia), devendo indicar o Estado--Membro emissor e a data de emisso da moeda.

    Para consultar todas as faces nacionais das moedas metlicas

    aceda a www.ecb.int

    26. O que representam as faces nacionais dasmoedas metlicas correntes emitidas emPortugal?

    As faces nacionais das moedas metlicas cunhadas em Portugal,foram desenhadas por Vtor Manuel Fernandes dos Santos, quese inspirou em smbolos baseados na Historia de Portugal, erepresentam os 3 selos reais de D. Afonso Henriques. Os selosencontram-se circundados por castelos e escudos de Portugal,que so, por seu lado, rodeados pelas 12 estrelas da UnioEuropeia.

    1, 2 e 5 cntimosA rea central contm o primeiro selo real de 1134 com a epgrafePortugal;

    10, 20 e 50 cntimos

    A rea central contm o selo real de 1142;

    1 e 2 eurosA rea central contm o selo real de 1144.

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    27. Quais as faces nacionais da moeda metlica corrente?

    Face

    comum

    Faces n acionais

    Alemanha ustria Blgica Chipre Eslovquia Eslovnia Estnia Espanha Finlndia

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    Faces nacio nais

    Frana Grcia Holanda Irlanda Itlia Luxemburgo Malta Portugal Mnaco So Marino Vaticano

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    28. Podem os Estados-Membros alterar o desenhodas faces nacionais das moedas correntes?

    Os desenhos utilizados para as faces nacionais das moedascorrentes em euros, destinadas circulao, no devem, emprincpio, ser alterados, excepto em caso de mudana do Chefede Estado representado numa moeda.

    Nestas situaes, o Estado-Membro emissor autorizado aactualizar os desenhos que representam o Chefe de Estado. Como exemplo a face nacional das moedas do Vaticano.

    29. Quais so as principais caractersticas das

    moedas de euro correntes e comemorativas?As moedas de euro apresentam caractersticas diferentesentre as oito denominaes que nos permitem diferenci-las,nomeadamente atravs da sua dimenso, peso, formato e cor,como se constata no quadro seguinte:

    Moeda Dimetro (mm) Peso (g) Formato Cor

    16,25 2,30 Circular Cobreada

    18,75 3,06 Circular Cobreada

    21,25 3,92 Circular Cobreada

    Moeda Dimetro (mm) Peso (g) Formato Cor

    19,75 4,10 Circular Dourada

    22,25 5,74 Florespanhola Dourada

    24,25 7,80 Circular Dourada

    23,25 7,50 Circular

    Coroa:dourada

    Ncleo:prateada

    25,75 8,50 Circular

    Coroa:

    prateadaNcleo:dourada

    30. Que outras caractersticas se podem observarnas moedas de euro correntes e comemorativas?

    Valor facialAs moedas de euro, destinadas circulao, incluindo as moedascomemorativas, apresentam na face comum, a designao do seuvalor facial Euro ou Euro Cent.

    DenominaoA estrutura divisionria das moedas de euro, destinadas circulao, composta por 8 denominaes: 1, 2, 5, 10, 20 e 50cntimos e 1 e 2 euros.

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    NcleoO ncleo a zona central da moeda onde se encontra representadoo desenho. Nas moedas bimetlicas (1 e 2 euros) caracteriza-se

    por uma colorao diferente. As moedas de euro, destinadas circulao, podem ser divididas em 3 grupos, com desenhossimilares na sua face comum:

    Grupo 1 - 1, 2 e 5 cntimos

    Grupo 2 - 10, 20 e 50 cntimos

    Grupo 3 - 1 e 2 euros

    Insgnia Luc LuycxLuc Luycx, da Real Casa da Moeda da Blgica, foi o vencedor do

    concurso organizado pela Comisso Europeia, para a obteno dosdesenhos da face comum. A sua insgnia representada por LL.

    12 estrelasO nmero de estrelas no tem relao alguma com o nmero deEstados-Membros. So doze porque tradicionalmente este nmeroconstitui um smbolo de perfeio, plenitude e unidade.

    31. Que caractersticas foram introduzidas nasmoedas de euro para facilitar a sua utilizaopelos deficientes visuais?

    Durante a fase de concepo da moeda de euro a estreitacooperao com vrios parceiros, nomeadamente a UnioEuropeia de Cegos, permitiu que as moedas sejam fceis deutilizar e diferenciar, nomeadamente atravs da sua dimenso,peso, bordo e cor.

    DimensoQuanto maior for o valor da moeda, maior a sua dimenso, comexcepo nas moedas de 10 cntimos e de 1 euro. A moeda de10 cntimos ligeiramente mais pequena do que a moeda de 5cntimos e a moeda de 1 euro ligeiramente mais pequena do quea moeda de 50 cntimos.

    PesoQuanto maior for o valor da moeda maior o seu peso, comexcepo da moeda de 1 euro que ligeiramente mais leve do

    que a moeda de 50 cntimos. BordoAs moedas metlicas tm um bordo especfico para cadadenominao, o que em complemento com as restantescaractersticas permite uma rpida identificao dadenominao.

    CorNo que diz respeito s cores das moedas, podemos agrupar asmoedas em 3 grupos.

    - As moedas de 1, 2 e 5 cntimos tm uma cor vermelho escuro(cobreada).

    - As moedas de 10, 20 e 50 cntimos tm uma cor dourada.

    - As moedas de 1 e 2 euros so bimetlicas apresentando duascores (dourado e prateado).

    Elementos de segurana das moedas de Euro

    32. As moedas de euro so seguras?

    Para alm das caractersticas de identificao, as moedas de eurodestinadas circulao, contm uma diversidade de elementosde segurana que dificultam, de forma muito significativa, a suacontrafaco.

    A tecnologia utilizada nas diversas etapas para a produo dasmoedas de euro desenvolvida de acordo com os mais elevadospadres internacionais de segurana incorporando rigorosasmedidas de controlo da qualidade que garantem que todas asmoedas so idnticas em qualidade e aspecto, independentementedo Estado-Membro emissor.

    Os elementos de segurana existentes numa moeda de euroesto orientados para trs grandes grupos de utilizadores: pblico,profissionais que operam com numerrio e centros nacionais deanlise de moeda (CNAM).

    Os elementos de segurana destinados ao pblico em geral, bemcomo os elementos de segurana orientados para os profissionaisque operam com numerrio so: o bordo, as inscries no bordoda moeda de 2 euros, o relevo, os micro dots e as propriedadesmagnticas.

    Existe, ainda, um conjunto de elementos de segurana que apenasso do conhecimento dos centros nacionais de anlise de moeda(CNAM). Para a identificao destes elementos, os CNAMs

    recorrem a sofi

    sticados equipamentos pticos e de preciso deforma a proceder verificao da autenticidade e qualidade dasmoedas de euro.

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    Inscries no bordoOs Estados-Membros emissores adoptaram diversas inscriespara o bordo das suas moedas de euro com valor facial de 2

    euros.As inscries no bordo consistem na gravao de letras e ousmbolos de dimenso reduzida, legveis a olho nu.

    Apenas as moedas de euros destinadas circulao, incluindo ascomemorativas, de valor facial de 2 euros possuem uma inscriono seu bordo.

    Inscrio presente no bordo da moeda

    de 2 euros portuguesa.

    RelevoDevido presso utilizada no acto de cunhagem, as moedasgenunas apresentam o relevo do desenho quer da face comum,quer da face nacional bem definido, contrastando fortemente como resto da superfcie da moeda. O desenho na superfcie da moedaapresenta rigor e detalhe.

    Micro dots

    Osmicro dots consistem num picotado que se encontra no interior

    do mapa da face comum das denominaes de 1 e 2 euros.Para se proceder visualizao deste elemento de seguranadever recorrer-se ao auxlio de uma lupa.

    Elementos de segurana das moedas de euro dirigidos ao pblicoe aos profissionais

    Bordo

    Cada uma das oito denominaes de moedas metlicas destinadas circulao, incluindo as comemorativas, apresenta um bordoespecfico.

    Moeda (euro) Bordo

    Liso

    Liso com entalhe a meia altura

    Liso

    Ondulado

    Liso com 7 recortes(flor espanhola)

    Ondulado

    3 campos lisos

    3 campos com serrilhafina

    Serrilhadofino com inscrio

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    Propriedades magnticasAs moedas de euro destinadas circulao, incluindo ascomemorativas, possuem propriedades fsico-qumicas nicas.

    Para se proceder anlise das propriedades magnticas deverfazer uso de um man.

    - As moedas de 1 e 2 euros so ligeiramente magnticas noseu ncleo.

    - As moedas de 10, 20 e 50 cntimos no apresentam qualquerpropriedade magntica.

    - As moedas de 1, 2 e 5 cntimos so fortemente magnticas.

    33. Como verificar a genuinidade de uma moedade euro?

    A verificao da genuinidade de uma moeda de euro poder serrealizada de uma forma rpida e eficiente, bastando para tal aplicara metodologia Tocar - Observar - Verificar.

    Assim, atravs de trs simples procedimentos e com recurso a doisequipamentos auxiliares, possvel verificar os vrios elementosde segurana da moeda de euro.

    TocarAo tacto a moeda ter de apresentar a sua rea bem definida,devendo o desenho contrastar fortemente com o resto da superfcieda moeda.

    A superfcie da moeda dever estar isenta de quaisquer pontosem relevo positivo.

    ObservarCada denominao apresenta um bordo especfico pelo que omesmo dever ser analisado com detalhe.

    Na presena de uma moeda de 2 euros, a inscrio presente nobordo deve ser verificada.

    Com o auxlio de uma lupa devemos igualmente observar os microdots presentes na face comum das moedas de 1 e 2 euros.

    VerificarAs moedas possuem propriedades magnticas especficas, peloque deve proceder sua verificao atravs da utilizao de umman. Assim:

    As moedas de 1, 2 e 5 cntimos apresentam um fortemagnetismo.

    As moedas de 10, 20 e 50 cntimos no apresentam magnetismo.As moedas de 1 e 2 euros so ligeiramente magnticas.

    Para que, de uma forma fivel possa comprovar a autenticidade deuma moeda, conveniente que no se baseie apenas na verificaode um dos elementos de segurana, mas que proceda a uma anliseconjunta de vrios elementos. (No caso de subsistirem dvidasacerca da sua autenticidade proceda de acordo com o definido na

    questo 40).

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    6 Falsificao e contrafaco de notas e moedasde Euro

    34. Como est organizado o combate contrafacoem termos europeus e nacionais?

    O combate contrafaco assenta em estruturas internacionaise nacionais.

    No que se refere s estruturas internacionais, destacam-se aComisso Europeia, atravs da OLAF (Organizao de LutaAnti-Fraude), a Europol (entidade coordenadora das diferentespolcias nacionais) e o BCE, atravs do Centro de Anlise de

    Contrafaces(CAC), que analisa e classifica as contrafacesque assumem uma maior expresso a nvel europeu.

    Em Portugal trs estruturas distintas, integradas na PolciaJudiciria e no Banco de Portugal, tm a misso de combater acontrafaco, interagindo e criando sinergias que permitam maioreficincia na prossecuo desse objectivo.

    Essas estruturas so:

    - Gabinete Nacional de Contrafaco - inserido na PolciaJudiciria, este rgo coordena as investigaes, a nvelnacional, sobre a contrafaco de notas e moedas, reunindo,para o efeito, todos os elementos de informao que possamfacilitar as investigaes, a preveno e a represso dos delitosde contrafaco de numerrio;

    - Centro Nacional de Cont rafaces (CNC) - sob aresponsabilidade do Banco de Portugal, o CNC gere, anvel nacional, o sistema informtico onde so registadastodas as contrafaces detectadas no territrio portugus,

    desempenhando, nesse quadro, um papel de ligao com asrestantes estruturas nacionais que tm por misso o combate contrafaco. Paralelamente, o CNC assegura a realizaode aces de formao presencial e com recurso a tecnologiade e-learning e publica informaes e comunicaes sobre ascontrafaces de melhor qualidade, dirigidas s instituiesde crdito e a outras entidades que operam profissionalmentecom numerrio;

    - Centro Nacional de Anlise de Contrafaces de notas

    e moedas - a operacionalidade destas estruturas daresponsabilidade da Polcia Judiciria, contando, porm,com a estreita colaborao do Banco de Portugal. O seutrabalho baseia-se no funcionamento de trs laboratrios,dois localizados na Polcia Judiciria e um no Banco dePortugal, onde so analisadas e classificadas as contrafacesdetectadas no territrio nacional, que posteriormente soregistadas no sistema informtico gerido pelo CNC.

    35. O que se entende por falsificao de moeda(nota ou moeda metlica)?

    Diz-se falsificada, a nota ou moeda metlica legtima e genunacujo valor facial tenha sido objecto de alterao para valor superior,com a inteno de a pr em circulao. O exemplo mais claro destaprtica criminosa o de uma nota genuna de 5 euros qual foiacrescentado um 0, passando o valor nominal representado de5 para 50 euros. A falsificao de moeda toma sempre por baseuma nota ou uma moeda metlica genunas que, no exemplo dadoe por meio de alterao do seu valor facial, colocada - ou existea inteno de a colocar - em circulao por um valor superior aoseu real valor.

    36. O que se entende por contrafaco de moeda(nota ou moeda metlica)?

    Contrafaco de moeda (nota ou moeda metlica) a reproduoilegtima e completa de moeda genuna, levada a cabo por meiosgrficos, de cunhagem ou outros, com a inteno de a colocarem circulao.

    37. Qual o quadro penal da falsificao econtrafaco de moeda?

    A falsificao e a contrafaco de moeda constituemcrime, punidocom pena de priso (Cdigo Penal, artigo 262. e seguintes).

    So igualmente crime, e punidos em conformidade, os actosque tenham por objecto a prtica de depreciao do valormoeda metlica, bem como a passagem de moeda falsificadaou contrafeita e a sua aquisio para ser colocada em

    circulao.

    38. Colocar ou tentar colocar moeda (nota oumoeda metlica) falsa em circulao crime?

    Sim. No deve, em caso de dvida e sob nenhum pretexto, tentarpassar a terceiros a moeda falsificada ou contrafeita, pois esse actoconfigura crime e severamente punido pela Lei (Cdigo Penal,artigo 265. e seguintes).

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    39. O que fazer quando existam suspeitas sobre aautenticidade das notas e moedas de euro?

    No caso de suspeita da genuinidade de uma nota e moeda deeuro, dever ser utilizado o mtodo Anlise por comparao.Esta metodologia tem por base a comparao da nota ou moedasuspeita com outra em que haja a certeza de ser genuna,procurando diferenas e nunca semelhanas.

    40. Como deve proceder um cidado quandoconfrontado com uma nota ou uma moeda falsa//contrafeita ou sobre a qual exista dvida sobre

    a sua autenticidade?Nestas situaes dever:

    - Reter todos os dados relativos pessoa que lhe tenha passadoa nota e/ou moeda falsa/contrafeita ou suspeita de o ser bemcomo as circunstncias em que tal transmisso ocorreu, poisessas informaes sero muito importantes para a intervenode entidades policiais;

    - Dirigir-se Polcia Judiciria, ao Banco de Portugal ou a uma

    qualquer instituio de crdito ou autoridade policial, entidadesaptas a avaliar a autenticidade da moeda ou nota e sobre asquais recai a obrigao legal de, caso confirmem a suspeitasobre a autenticidade, proceder sua reteno.

    41. Como devem proceder as instituies de crditoe outras entidades que operam profissionalmentecom numerrio quando confrontadas com umanota ou uma moeda falsa ou contrafeita?

    Sempre que lhes sejam apresentadas notas e/ou moedas metlicasde euro ou moeda estrangeira cuja falsidade/contrafaco sejamanifesta ou haja motivos bastantes para ser presumida, asreferidas entidades esto obrigadas areter imediatamente essasnotas ou moedas, independentemente do modo de apresentaoe do contexto em que ocorra, em que devero ser observados osseguintes procedimentos:

    Reteno imediata do objecto suspeito;

    Preenchimento integral do formulrio constante de Instruo doBanco de Portugal relativa ao cumprimento de dever de reteno

    de notas e moedas metlicas contrafeitas, falsas ou suspeitas,que servir como recibo a passar ao apresentante/depositante,aps assinatura deste numa das vias.

    Do recibo deve constar a seguinte informao:

    - Divisa, valor e n. de srie, quando aplicvel;

    - Identificao do apresentante;

    - Identificao da entidade responsvel pela reteno (porexemplo: instituio de crdito e do balco);

    - Identificao do funcionrio que realizou a reteno;

    - Data e hora.

    Para os equipamentos operados pelo pblico com capacidadede conferncia imediata de notas (mquinas de depsitos oumquinas de depsitos, escolha e levantamentos) existe,igualmente, um dever de reteno imediata das notas contrafeitas,falsas ou suspeitas de o serem e a emisso do correspondente

    talo de reteno, cujo contedo deve observar os dados referidosno ponto anterior, com as necessrias adaptaes, tais como,a identificao do titular da conta de depsito e a identificaoda mquina, bem como a incluso da seguinte informao,dependendo da classificao atribuda s notas:

    Objectos identificados como suspeitos de serem contra-faces de notas euro .

    Neste caso, o talo deve indicar explicitamente:

    Que sobre as notas em causa recai a suspeita de no seremautnticas;

    Que o crdito efectivo na conta movimentada fica, quanto aosvalores suspeitos, dependente do resultado da anlise a realizar autenticidade;

    Que o prazo mximo da comunicao ao titular da contamovimentada sobre o resultado da anlise no dever exceder5 dias teis contados a partir da data de realizao da operao.

    Notas de euro no claramente autenticadas.

    Neste caso o contedo do talo, depende da operao realizadapela mquina, podendo ocorrer uma de duas situaes:

    Caso a conta do titular seja de imediato creditada pela totalidadedos valores movimentados, o talo a emitir pela mquina operadapor clientes dever confirmar o crdito.

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    Caso a conta do titular no seja creditada, na parte correspondentes notas classificadas como no claramente autenticadas, o taloa emitir pela mquina dever conter as indicaes descritas

    anteriormente.O prazo de cinco dias teis contados a partir da data da realizaoda operao para a comunicao, ao titular da conta movimentada,do resultado da anlise ao objecto retido, refere-se ao exameque a prpria entidade que assegurou a reteno deve realizar,confirmando ou infirmando a suspeita que a justificou. No caso dea suspeita ser confirmada, caber Polcia Judiciria ou ao Bancode Portugal a realizao dos adequados exames periciais.

    As notas retidas a apresentante/depositante conhecido devem

    ser remetidas Polcia Judiciria acompanhadas do formulriode reteno devidamente preenchido, ou, na situao das notasretidas pelas empresas de transporte de valores, quando no sejaconhecido o seu apresentante/depositante, devem ser remetidasao Banco de Portugal, em qualquer das situaes sempre no prazomximo de cinco dias teis aps a reteno.

    Quando a remessa de nota retida seja realizada para a PolciaJudiciria, dever ainda ser remetida ao Banco de Portugal, ainformao determinada na Instruo do Banco de Portugal relativaao cumprimento de dever de reteno de notas e moedas metlicascontrafeitas, falsas ou suspeitas.

    Os funcionrios que procedam reteno das notas contrafeitas,falsas ou suspeitas devero garantir que, em nenhumacircunstncia, sejam praticados actos que alterem as caractersticasfsicas ou visuais das notas retidas, devendo evitar-se a aposiode carimbos, escritos, agrafos ou outros que, directa ouindirectamente possam prejudicar a anlise pericial.

    Notas danificadas ou mutiladas

    A nota deve ser utilizada de modo a que no se deteriore. Porm,pode acontecer que algumas notas sejam danificadas ou mesmomutiladas, deixando, neste caso, de preencher os requisitosimprescindveis ao seu reconhecimento como meio de pagamento,pelo que perdero a aptido para permanecer em circulao.

    42. Quais so os critrios para a troca de notasdanificadas ou mutiladas?

    Em caso de dano ou mutilao da nota de euro, e desde quepreenchidos os requisitos do artigo 3. da Deciso do BCE de20.03.2003 (BCE/2003/4),* existe a possibilidade do seudetentor proceder respectiva troca por uma nota de igualvalor apta a circular.

    * Deciso BCE/2003/4, publicada no jornal Oficial da Unio Europeia em 25 de Marode 2003.

    A troca ser efectuada:

    - se a autenticidade da nota for confirmada;

    - se, no caso de nota mutilada, a fraco da nota apresentada forsuperior a 50% ou, no o sendo, for produzida prova bastanteda destruio da parte em falta.

    Ateno:

    Nos termos do artigo 3., n. 3, da Deciso do BCE de 20.03.2003(BCE/2003/4) e sem prejuzo de quanto se deixou exposto:

    a) sempre que um BCN tenha conhecimento ou suspeita fundadade que as notas de euro foram intencionalmente mutiladasou danificadas, deve recusar a sua substituio e ret-las, demodo a impedir que voltem circulao ou que o requerente asvolte a apresentar para troca noutro BCN. No entanto, os BCNprocedero troca das notas de euro mutiladas ou danificadasse tiverem conhecimento ou razes fundadas para crer na boaf do requerente, ou ainda se este a conseguir provar. As notasde euro apenas ligeiramente mutiladas ou danificadas porexemplo, contendo anotaes, algarismos ou frases breves no sero, em princpio, consideradas notas intencionalmentemutiladas ou danificadas; e

    b) sempre que um BCN tenha conhecimento ou suspeita fundadada existncia de delito deve recusar a troca das notas de euromutiladas ou danificadas e ret-las, contra recibo, como meiode prova a ser submetido s autoridades competentes, parainstaurao de investigao criminal ou apoio de diligncia emcurso. Salvo deciso em contrrio das autoridades competentes,as notas de euro sero devolvidas ao requerente depois definalizada a investigao, podendo ser trocadas a partir da.

    43. Como proceder nas situaes em que ocorradano ou mutilao de notas?

    O detentor de notas danificadas dever dirigir-se a um dos balcesdo Banco de Portugal (ou de outro banco central nacional doEurosistema), onde sero realizados os exames adequados.

    No caso de a nota apresentar manchas de tinta ou mutilaosuperior a 50% dever ser apresentada uma explicao escritasobre as circunstncias em que tal tenha ocorrido, bem como a

    identificao do apresentante.

    44. Que cuidados devo ter com as notas?

    No dever escrever, agrafar, furar, rasgar, queimar ou realizarqualquer outro tipo de acto que danifique as notas de euro,deixando por isso de reunir os requisitos da qualidade necessriospara permanecerem em circulao.

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    Todos os anos, milhes de notas de euro em mau estado soretiradas de circulao, destrudas e substitudas por novas,implicando custos avultados.

    45. O que uma nota danificada por aco desistemas inteligentes de neutralizao denotas de banco (IBNS - Intelligent BanknotesNeutralisation System)?

    Trata-se de uma nota que foi sujeita a dano infligido por umsistema anti-roubo instalado em equipamento, tais como, caixasautomticos (ATMs) e caixas ou viaturas de transporte denumerrio, que actua sobre a nota nas situaes de tentativa de

    roubo, furto ou arrombamento daqueles equipamentos, marcando-aou danificando-a, de modo aficar inutilizada.

    As tecnologias de sistemas anti-roubo disponveis no mercado a nvel

    europeu so de tinta lquida, tinta em fumo, queima, combinao

    das trs opes anteriores e combinao de tinta lquida e fumo. A

    tecnologia de maior incidncia em Portugal a de tinta lquida que

    produz as vulgarmente designadas de notas tintadas (ver imagem

    infra).

    As mutilaes/manchas so aplicadas de forma diversa e de ummodo no uniforme, com cores e reas variveis.

    46. Como devo proceder se me tentarem pagar oudar troco com uma nota danificada por IBNS?

    Na medida em que as notas danificadas por dispositivos anti-rouboesto, em princpio, associadas a um acto ilcito, elas devem serrecusadas em troco ou pagamento, pelo utilizador do numerrio.

    47. Como devo proceder se, inadvertidamente, jtiver na minha posse uma nota danificada porIBNS?

    Nas situaes em que se veja na posse de uma nota danificadapor IBNS, dever dirigir-se ao Banco de Portugal, a um balco deuma Instituio de Crdito ou s autoridades policiais.

    O funcionamento dos equipamentos de caixas automticosequipados com sistemas anti-roubo pressupe que em caso deactivao do sistema, estes deixem automaticamente de dispensarnotas at serem intervencionados.

    Assim, na eventualidade de encontrar um caixa automticoque dispense notas danificadas por aco de IBNS (tintadas,queimadas, etc.), avise de imediato o banco onde a mquinase encontre instalada ou, na impossibilidade de avisar o banco,contacte as autoridades policiais e denuncie a situao.

    Regras de reproduo de notas e moedas deEuro

    48. Em que circunstncias possvel efectuar areproduo de notas ou moeda metlica deeuro?

    Como compreensvel, a reproduo de notas ou de moeda

    metlica e independentemente do processo tcnico utilizado,encontra-se legalmente proibida.

    Porm, so admitidas as reprodues totais ou parciais de notas emoedas efectuadas no respeito das regras estabelecidas com osobjectivos de garantir a integridade das notas e moedas de euroautnticas e de afastar qualquer risco de confuso, permitindoao pblico distinguir as notas e moedas metlicas autnticas dereprodues, conforme se explica a seguir.

    Moedas metlicas de EuroNo caso da moeda metlica de euro existem regras fixadas peloRegulamento (CE) n. 2182/2004 do Conselho, de 06 de Dezembrode 2004, relativo a medalhas efichas similares a moedas em euros,com as alteraes introduzidas pelo Regulamento (CE) n. 46/2009do Conselho, de 18 de Dezembro de 2008;

    Artigo 1.

    Definies

    Para efeitos do disposto no presente regulamento, entende-sepor:

    ()

    c) Medalhas e fichas, os objectos metlicos, excepodas chapas metlicas destinadas cunhagem de moeda,

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    com a aparncia e/ou caractersticas tcnicas de moedas,mas que no constituem meios de pagamento legais nemtm curso legal, em virtude de no serem emitidas emconformidade com as disposies legais nacionais, dospases terceiros participantes ou de outros pases;

    ()

    Artigo 2.

    Disposies de proteco

    1. Sem prejuzo dos artigos 3. e 4., a produo e venda demedalhas e fichas, bem como a respectiva importao edistribuio para venda ou outros fins comerciais, proibidanas seguintes circunstncias:

    a) Casofigurem na sua face as expresses euro ou eurocent ou o smbolo do euro;

    b) Caso a sua dimenso se encontre dentro do intervalo dereferncia; ou

    c) Caso um desenho que figure na face das medalhas efichas seja similar:

    i) A qualquer um dos desenhos, ou respectivaspartes, que figurem na face das moedas em euros,

    nomeadamente os termos euro ou euro cent,as doze estrelas da Unio Europeia, a imagem darepresentao geogrfica e os algarismos, tal comoso representados nas moedas em euros;

    ii) Aos smbolos representativos da soberania nacionaldos Estados-Membros, tal como so representadosnas moedas em euros, nomeadamente a efgie doChefe de Estado, o braso, os smbolos da Casada Moeda, a marca do gravador ou escultor, a

    denominao do Estado-Membro;iii) forma ou ao desenho do bordo das moedas em

    euros; ou

    iv) Ao smbolo do euro.

    2. A Comisso indicar:

    a) Se um objecto metlico pode ser qualificado de medalhaouficha na acepo da alnea c) do artigo 1.;

    b) Se uma medalha ou ficha so abrangidas pela proibioestabelecida no n. 1 do presente artigo.

    Sem prejuzo do disposto no n. 1 do presente artigo, a Comissotoma em considerao, nomeadamente, as quantidades demedalhas e fichas fabricadas, o respectivo preo de venda, aembalagem, as inscries nas medalhas e fichas e a respectivapublicidade.;

    Artigo 3.

    Derrogaes

    1.As medalhas efichas que ostentem os termos euro, euro cent

    ou o smbolo do euro sem que lhes seja associado um valornominal no so proibidas se a sua dimenso se situar fora dointervalo de referncia, a no ser que a respectiva face ostenteum desenho similar a um dos elementos referidos na alnea c)do n. 1 do artigo 2..

    2. As medalhas e fichas cuja dimenso se encontre dentrodo intervalo de referncia, no so proibidas nos seguintescasos:

    a) Quando existir um orifcio superior a seis milmetros nocentro ou quando a sua forma for poligonal, mas noultrapassar seis lados, desde que seja respeitada acondio prevista na subalnea ii) da alnea c); ou

    b) Quando forem feitas de ouro, prata ou platina; ou

    c) Quando preencherem cumulativamente as seguintescondies:

    i) As combinaes de dimetro e espessura do bordodas medalhas e fichas estejam claramente fora

    dos intervalos definidos em cada um dos casosespecificados na seco 2 do anexo II; e

    ii) As combinaes de dimetro e propriedadesmetlicas das medalhas efichas estejam claramentefora dos intervalos definidos em cada um dos casosespecificados na seco 3 do anexo II.

    Artigo 4.

    Derrogaes mediante autori zaoA Comisso pode conceder autorizaes especficas para autilizao das expresses euro ou euro cent, ou do smbolo doeuro na face das medalhas efichas, em condies controladas deutilizao, quando no exista qualquer risco de confuso. Nessescasos, o operador econmico de um Estado-Membro deve serclaramente identificvel na face da medalha ouficha e, quando estamedalha ouficha ostentar um valor nominal, a meno sem cursolegal deve ser inscrita no respectivo anverso ou no reverso.

    Notas de EuroNo caso das notas de euro existem regras fixadas pela Decisodo Banco Central Europeu de 20 de Maro de 2003 (BCE/2003/4),relativa s denominaes, especificaes, reproduo, troca eretirada de circulao de notas de euro:

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    ...

    Artigo 1.

    Denominaes e especificaes

    1. A primeira srie de notas de euro inclui sete denominaesque variam entre cinco e 500 euros, alusivos ao tema pocase Estilos na Europa, com as seguintes especificaes debase:

    Valor facial Dimenses Cor Design

    EUR mm Predominncia

    5 120 62 Cinzento Clssico

    10 127 67 Vermelho Romnico20 133 72 Azul Gtico

    50 140 77 Cor-de-laranja Renascentista

    100 147 82 Verde Barroco e Rococ

    200 153 82 Amarelo-torrado Arquitecturaem ferro e vidro

    500 160 82 Prpura Arquitectura modernado sculo XX

    2. As sete denominaes da srie de notas de euro contm arepresentao de prticos e janelas na frente, e de pontes noverso. Todas estas denominaes contm exemplos tpicos dosdiferentes perodos artsticos europeus acima referidos. Nosoutros elementos do design incluem-se: o smbolo da UnioEuropeia; a designao da moeda nos alfabetos romano e grego;as iniciais do Banco Central Europeu nas vrias lnguas oficiais;o smbolo , indicando que o direito de autor pertence ao BCE;e ainda a assinatura do Presidente do BCE.

    Artigo 2.

    Regras aplicveis reproduo de notas de euro

    (...)

    3. Uma vez que no existe o risco de o pblico as poderconfundir com notas de euro genunas, presumem-se lcitas asreprodues que estejam em conformidade com os critrios aseguir expostos:

    a) reprodues de uma s face de uma nota de euro,conforme especificada no artigo 1., desde que as suasdimenses correspondam, no mnimo, a 125 % docomprimento e da largura ou, no mximo, a 75 % docomprimento e da largura da correspondente nota de euroespecificada no artigo 1.;

    b) reprodues das duas faces de uma nota de euro, conformeespecificada no artigo 1., desde que as suas dimenses

    correspondam, no mnimo, a 200 % do comprimento eda largura ou, no mximo, a 50 % do comprimento e dalargura da correspondente nota de euro especificada noartigo 1.;

    c) reprodues de elementos individuais do design de umanota de euro, conforme especificada no artigo 1., desdeque no figurem contra um fundo que se assemelhe auma nota de banco;

    d) reprodues de uma s face mostrando parte do lado dafrente ou do verso de uma nota de euro, desde que essaparte seja de dimenses inferiores a um tero do tamanhooriginal da frente ou verso da correspondente nota de euroconforme especificada no artigo 1.;

    e) reprodues feitas de material claramente distinto de papele que tenha um aspecto visivelmente diferente do que utilizado no fabrico das notas de banco; ou

    f) reprodues intangveis disponibilizadas por via electrnicaem stios web, atravs de meios de transmisso comou sem fios, ou ainda por qualquer outra forma quepermita ao pblico aceder s mesmas de local e ocasioindividualmente escolhidos, desde que:

    - a palavra SPECIMEN esteja impressa na diagonalda reproduo, em Arial ou outro tipo de caracteressemelhante; que o comprimento da palavra SPECIMENe a sua altura correspondam, no mnimo, a 75 % docomprimento e a 15 % da largura da reproduo,respectivamente, e que seja de uma cor no transparente(opaca) que contraste com a cor predominante dacorrespondente nota de euro conforme especificadano artigo 1.; e ainda que

    - a resoluo de uma reproduo electrnica em tamanhooriginal no exceda 72 dpi.)

    ...

    No caso de subsistirem dvidas sobre a conformidade dareproduo com as regras aplicveis, poder e dever ser solicitadaa apreciao, ao Banco de Portugal (nota de euro) e Direco--Geral do Tesouro e Finanas (moeda de euro).

    Deve ter-se sempre em ateno que a reproduo de notas emoedas metlicas de euro com inobservncia das condies e

    regras referidas estabelecidas configura uma contra-ordenaoe, como tal, punvel com coima.

    Finalmente, sublinha-se que o BCE o detentor dos direitos deautor sobre as notas expressas em euros e que nessa qualidade,directamente ou, em sua representao, atravs dos BancosCentrais Nacionais, pode fazer valer o referido direito de autorquanto s reprodues efectuadas ou distribudas em violaodo mesmo, nomeadamente, as que afectem o prestgio das notasde euro.

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    9 Troca de notas e moedas nacionais

    49. Com o incio da circulao do euro, em 1 deJaneiro de 2002, o que aconteceu s notas emoedas de escudo?

    At 28 de Fevereiro de 2002, as notas e moedas de escudocircularam simultaneamente com as notas e moedas de euro.Findo o perodo de dupla circulao, as notas e moedas nacionaisperderam o curso legal e poder liberatrio, deixando de preencheros requisitos imprescindveis sua utilizao como meio depagamento.

    50. Ainda se podem trocar notas e moedas deescudo por euro?

    Actualmente j no possvel realizar a troca de moedas metlicasde escudo. O prazo para essa troca terminou em 31 de Dezembrode 2002.

    Quanto s notas de escudo, o prazo para a sua troca de 20anos a contar da data da retirada de circulao da chapa a quea nota pertence.

    51. Como se podem trocar notas de escudo poreuros?

    As notas de escudo ainda no prescritas podero ser trocadasnos balces de tesouraria do Banco de Portugal (consultar aslocalizaes indicadas no final do presente caderno) at ao diatil anterior data constante da coluna Data de prescrio doquadro apresentado na pgina seguinte.

    A efgie e a chapa da nota variam de posio nas diversas notas,mas podem ser identificadas na frente da nota da seguinteforma:

    Identificao da Efgie

    EfgieChapa

    52. O que se entende por data de prescrio?

    A data de prescrio o dia a partir do qual as notas ou as moedasdeixam de poder ser trocadas pelos respectivos bancos centrais

    nacionais.

    53. Na impossibilidade de deslocao a um balcode tesouraria do Banco de Portugal, como sepodem trocar notas de escudo por euros?

    Na situao referida, o interessado dever enviar as notas,acompanhadas de um pedido de troca, a indicao do seu nome,morada e da quantidade, por denominao, das notas em escudos

    apresentadas para troca, via postal, ao:Banco de PortugalServio Central de TesourariaApartado 812584-908 CarregadoPortugal

    No caso do interessado pretender o reembolso das notas viapostal, ser deduzido ao valor do reembolso, o valor dos portes.

    Se o interessado desejar ser reembolsado atravs de crditona sua conta bancria, dever indicar tambm o nome daInstituio de Crdito onde deseja que seja efectuado o depsitoe referncias bancrias respectivas (NIB, para contas domiciliadasem Portugal ou SWIFT CODE e IBAN para contas domiciliadasnoutros pases).

    54. Poder um comerciante promover uma

    campanha de aceitao de notas de escudocomo forma de pagamento?

    Sim. Nada obsta a que tais campanhas sejam realizadas. Contudoa aceitao das notas de escudo depende de deciso prpria doseventuais interessados.

    Ateno:Estas iniciativas devero ser previamente comunicadasao Departamento de Emisso e Tesouraria do Banco dePortugal.

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    55. Como se podem trocar notas estrangeiras?

    Actualmente, o Banco de Portugal, atravs dos seus balces detesouraria, apenas assegura funes de intermediao na troca

    de notas estrangeiras por notas e moedas de euro, aquando daadopo do euro por pases participantes do Eurosistema e porum perodo limitado normalmente dois meses aps a introduo doeuro nesses pases. Se o prazo de troca aos balces de tesourariado Banco de Portugal expirou, o interessado dever dirigir-sedirectamente ao banco central nacional emissor (ver captuloXI - Endereos electrnicos dos bancos centrais nacionais).

    Notas estrangeiras com cotao oficial em Portugal(por exemplo: ienes, dlares, etc.)O interessado dever realizar o cmbio junto de uma instituio

    autorizada a realizar as operaes inerentes ao comrcio decmbios (instituies de crdito, agncias de cmbio, etc.).

    Notas estrangeiras sem cotao oficial em Portugal(por exemplo: kwanza Angolano, hryvnia da Ucrnia, etc.)O interessado dever dirigir-se directamente ao banco centralnacional emissor das respectivas divisas, existindo informaodisponvel nos respectivos stios da Internet, sobre a possibilidadede troca e as condies em que os valores devem ser remetidos e,se for o caso, como deve ser feito o seu reembolso.

    DATA DE PRESCRIO DAS NOTAS DE ESCUDO

    Nota Tipo Chapa Efgie Data de Entradaem CirculaoData de Retirada

    de CirculaoData de

    Prescrio

    10000$00 1 Egas Moniz 02-10-1989 31-12-1997 01-01-2018

    10000$00 2 Infante D. Henrique 22-10-1996 28-02-2002 01-03-2022

    5000$00 1 Antnio Srgio 13-04-1981 30-11-1992 01-12-2012

    5000$00 2 Antero de Quental 28-09-1987 31-12-1997 01-01-2018

    5000$00 2A Antero de Quental 30-03-1989 31-12-1997 01-01-2018

    5000$00 3 Vasco da Gama 15-02-1996 28-02-2002 01-03-2022

    2000$00 1 Bartolomeu Dias 23-10-1991 31-12-1997 01-01-2018

    2000$00 2 Bartolomeu Dias 15-02-1996 28-02-2002 01-03-2022

    1000$00 11 D. Pedro V 15-11-1979 31-10-1991 01-11-2011

    1000$00 12 Tefilo Braga 04-08-1988 31-12-1997 01-01-2018

    1000$00 13 Pedro Alvares Cabral 22-10-1996 28-02-2002 01-03-2022

    500$00 12 Mouzinho da Silveira 21-11-1988 30-04-1998 01-05-2018

    500$00 13 Joo de Barros 17-09-1997 28-02-2002 01-03-2022

    100$00 9 Fernando Pessoa 26-08-1987 31-01-1992 01-02-2012

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    56. At quando possvel trocar notas e moedasnacionais dos pases do Eurosistema?

    Os prazos variam consoante os pases, de acordo com o quadro

    seguinte.

    Prazos de troca de notas e moedas nacionais dos pases doEurosistema

    Pas Moedas Notas

    Alemanha indefinidamente indefinidamente

    ustria indefinidamente indefinidamente

    Blgica j no possvel indefinidamente

    Chipre j no possvel 31 - 12 - 2017

    Eslovquia 31 -12 - 2013 indefinidamente

    Eslovnia 31 -12 - 2016 Indefinidamente

    Espanha indefinidamente indefinidamente

    Estnia indefinidamente indefinidamente

    Finlndia 28 - 02 - 2012 28 - 02 - 2012

    Frana j no possvel 17 - 02 - 2012

    Grcia j no possvel 01 - 03 - 2012

    Holanda j no possvel 01 - 01 - 2032

    Irlanda indefinidamente indefinidamente

    Itlia 28 - 02 - 2012 28 - 02 - 2012

    Luxemburgo j no possvel indefinidamente

    Malta j no possvel 31 - 01 - 2018

    57. Quais so as taxas de converso irrevogveisdas moedas nacionais dos pases do Eurosistemapara o euro?

    As taxas de converso do euro so as seguintes.

    Taxas de converso irrevogveis das moedas nacionais dospases do Eurosistema para o euro | (X de moeda estrangeirapor 1 euro)

    Pas Moeda Sigla Valor (X)

    Portugal Escudo PTE 200,482

    Alemanha Marco DEM 1,95583

    ustria Xelim ATS 13,7603

    Blgica Franco BEF 40,3399

    Chipre Libra CYP 0,585274

    Eslovquia Coroa SKK 30,1260

    Eslovnia Tolar SIT 239,640Espanha Peseta ESP 166,386

    Estnia Coroa EEK 15,6466

    Finlndia Markka FIM 5,94573

    Frana Franco FRF 6,55957

    Grcia Dracma GRD 340,75

    Holanda Florim NLG 2,20371

    Irlanda Libra IEP 0,787564

    Itlia Lira ITL 1936,27

    Luxemburgo Franco LUF 40,3399

    Malta Lira MTL 0,429300

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    10 Questes prticas

    58. Pode fazer-se um pagamento de 1000 euroscom moedas de 2 euros?

    Do ponto de vista legal, o aceitante pode recusar, pois s estobrigado a receber, num nico pagamento, 50 unidades de moedasmetlicas. Ou seja: o aceitante s obrigado a receber 50 moedasde, por exemplo, 2 euros (perfazendo 100 euros), podendo recusar--se a receber, em moedas metlicas, os restantes 900 euros.

    59. Pode a moeda de coleco ser utilizada comomeio de pagamento?

    O pblico deve ter em considerao que as moedas de coleco sedestinam afins numismticos e de investimento. No entanto, estasmoedas tm o seu curso legal circunscrito ao pas responsvelpela sua emisso e aplica-se-lhes igualmente a regra de ningumser obrigado a receber, num nico pagamento, mais do que50 destas moedas.

    60. Um banco pode recusar-me o recebimento demoedas metlicas (correntes, comemorativas ede coleco)?

    Desde que as moedas metlicas tenham curso legal em Portugal(note-se que as moedas de coleco emitidas por outros bancoscentrais nacionais da rea do euro no tm curso legal emPortugal), os bancos no podem recusar o seu recebimento,no beneficiando estas entidades do limite de 50 moedas por

    pagamento.

    61. possvel recorrer ao Banco de Portugal pararealizar operaes de troco e destroco?

    O Banco de Portugal, atravs da sua rede de balces de tesouraria,disponibiliza ao pblico, atravs de operaes de troca, aquantidade desejada de moeda metlica corrente e notas (consultaras localizaes indicadas no final do presente caderno), sendo que

    na troca de quantidades signifi

    cativas de notas, estas devero serapresentadas agrupadas por denominao e, preferencialmente,faceadas e orientadas, isto , com a face das notas voltadapara cima e todas na mesma direco, podendo ser solicitada aidentificao do apresentante.

    62. Onde possvel adquirir moeda metlica emitidapor Portugal, tais como moedas correntescunhadas num determinado ano ou moedas

    comemorativas e moedas de coleco?O interessado dever dirigir-se preferencialmente aos balces daImprensa Nacional-Casa da Moeda, aos balces das instituiesde crdito ou a estabelecimentos especializados no comrciodaquelas moedas, tais como, casas de numismtica.

    Tambm os balces de tesouraria do Banco de Portugal poderovender moedas comemorativas e moedas de coleco, comacabamento normal, emitidas por Portugal.

    63. Onde possvel adquirir moedas de euroemitidas por outros pases?

    O interessado dever dirigir-se ao banco central nacional dopas emissor, respectiva autoridade nacional responsvel pelacunhagem da moeda, aos balces das instituies de crdito que acomercializem ou a estabelecimentos especializados no comrciodaquelas moedas, tais como, casas de numismtica.

    64. legal a afixao de cartazes com avisos dotipo: No se aceitam pagamentos com notasde 100 euros ou superiores?

    No. De acordo com o princpio da boa f integrado pela garantiapblica de genuinidade das notas com curso legal, o comerciantetem o dever de aceitar qualquer tipo de nota, no podendo recus-lacom base numa suspeita de falsificao no fundada.

    65. Pode ser exigida identificao de algum quequeira fazer pagamentos com notas de 100,200 ou 500 euros?

    No. Este tipo de procedimentos atenta contra o curso legal danota de euro pondo em causa, injustificadamente, a confianado pblico nas notas em circulao. Caso seja confrontado comsituaes desta natureza dever comunicar tal facto ao Bancode Portugal.

    66. Uma nota/moeda contrafeita pode ser trocadapor uma nota/moeda genuna?

    No. Receber uma nota/moeda contrafeita como se de umaautntica se tratasse, significa perder o seu valor. Esta situaomostra, s por si, a importncia de saber reconhecer a autenticidadedas notas/moedas logo no momento da sua recepo.

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    No deve, em nenhuma circunstncia, tentar passar a terceirosuma nota/moeda cuja autenticidade esteja em causa, pois passardinheiro falso crime. Nessa situao dever dirigir-se PolciaJudiciria, ao Banco de Portugal ou uma qualquer instituiode crdito ou autoridade policial, entidades aptas a avaliar aautenticidade da moeda ou nota e sobre as quais recai a obrigaolegal de, caso confirmem a suspeita sobre a autenticidade,proceder sua reteno, apresentando a nota / moeda em causae relatando as circunstncias em que a mesma lhe foi entregue. Talprocedimento contribuir para reforar a confiana e a seguranada populao na utilizao do numerrio.

    67. Ao efectuar uma operao de depsito dedinheiro ou um pagamento ao balco de umbanco, o caixa pode recusar a sua confernciaimediata e presencial?

    Os bancos tm o dever de assegurar, em todas as operaesque envolvam o recebimento de dinheiro do pblico, como porexemplo depsitos, a conferncia na presena do cliente das notase moedas entregues.

    Quando houver dificuldade relevante ou impossibilidade de realizar

    a conferncia na presena do cliente, por exemplo, em resultadode uma afluncia anormal e imprevisvel de clientes a esse balco,considera-se aceitvel que os bancos proponham a realizao deuma entrega para depsito, devendo explicar detalhadamente aocliente as condies aplicveis operao e ficando sempre nadisponibilidade do cliente a aceitao, que deve ser expressa, oua recusa da alternativa oferecida.

    68. Qual a diferena entre uma operao dedepsito de dinheiro e uma entrega de dinheiropara depsito, quando realizadas ao balcode instituio de crdito?

    A operao de depsito implica a realizao de conferncia imediatae presencial do dinheiro apresentado, bem como a disponibilizaoimediata do saldo credor. Numa situao de entrega para depsitoa conferncia do dinheiro diferida para momento posterior suaapresentao e realizada sem a presena do seu apresentante,devendo ocorrer nos prazos legalmente fixados a conferncia edisponibilizao do saldo credor pelo banco.

    Nas situaes de entrega para depsito, o cliente sujeita-se aoresultado da conferncia diferida e no presencial, ou seja, seno conjunto de dinheiro forem detectadas, por exemplo, notascontrafeitas ou uma diferena entre o valor declarado pelo clientee o valor apurado em conferncia pelo banco, a perda do valorcorrespondente contrafaco ou diferena , em regra,imputado ao cliente.

    A realizao de entrega para depsito pelos bancos dependesempre de renncia expressa do cliente.

    69. Posso definir as notas e moedas que pretendoquando levanto dinheiro ao balco ou omeu banco que defi ne as notas e moedasindependentemente da minha vontade?

    Os bancos devem garantir a disponibilidade de todas asdenominaes de notas e moedas de euro, nos seus balces,em quantidades adequadas procura dos seus clientes. Noentanto, por razes de segurana ou da situao de movimentosde dinheiro ao balco num determinado momento, poder noexistir disponibilidade das notas e moedas solicitadas pelo clientebancrio.

    Os bancos devem ter procedimentos internos que minimizem osinconvenientes da indisponibilidade das denominaes de notase moedas solicitadas pelos clientes bancrios.

    70. Os bancos esto obrigados a realizar operaesde troco e destroco de notas e moedas de euro?

    O Banco de Portugal, no uso das competncias e funes quelhe esto atribudas no mbito da manuteno da regularizaoe eficincia da oferta fiduciria, recomenda aos bancos ocumprimento do dever de assegurarem, gratuitamente, a realizaode operaes de troco e destroco de numerrio ao balco,facilidade que dever igualmente ser assegurada a no clientes.

    71. Que devo fazer quando ocorrer um problema

    em levantamento ou depsito de notas atravsde um caixa automtico?

    Caso ocorra algum problema na realizao de levantamentoou depsito em caixa automtico, tal como uma diferena entreo numerrio efectivamente disponibilizado numa operao delevantamento e o correspondente dbito em conta, devercontactar sem demora:

    - o banco responsvel pelo equipamento ou, na impossibilidadede identificar aquele, dever contactar a SIBS, e;

    - a entidade emissora do carto/caderneta utilizado naoperao.

    A comunicao dos factos deve ser formalizada por escrito.

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    1172. Um banco pode recusar-me um pedido delevantamento de dinheiro de uma das minhascontas de depsitos ordem?

    Os bancos devem garantir, em cada momento, o levantamento datotalidade do dinheiro que corresponde disponibilidade da conta.No entanto, por razes de segurana poder haver necessidade derecorrer a um perodo de espera para a disponibilizao do dinheirosolicitado, pelo que, nessas situaes, os bancos devem tomaras medidas que minimizem os inconvenientes que da decorrampara os seus clientes, designadamente atravs do oferecimentode meios alternativos e gratuitos para titular os activos e permitira sua livre e segura movimentao.

    73. O que a recirculao de numerrio?

    A recirculao de numerrio definida como o acto das instituiesde crdito e outras entidades que operam profissionalmente comnumerrio de repor em circulao, directa ou indirectamente, asnotas e moedas de euro que receberam do pblico ou de outrasentidades que operam profissionalmente com numerrio, no mbitodo qual se encontram compreendidas as actividades de escolhae verificao da autenticidade e qualidade de notas e moedas deeuro, tendo por objectivo assegurar que aquelas entidades, atravsdo seu relevante papel na circulaofiduciria, detectam e retm asnotas e moedas contrafeitas, falsas ou suspeitas de o serem, bemcomo aquelas que apresentem nveis de qualidade insuficientespara continuarem em circulao. As regras subjacentes actividade de recirculao de notas e moedas foram definidas emDeciso do Banco Central Europeu e Regulamento do ParlamentoEuropeu e do Conselho, respectivamente, e acolhidas em Portugalpelos diplomas legais e demais regulamentao que regulam a

    recirculao de notas e moedas de euro.

    74. Que entidades esto obrigadas ao regime legalda recirculao?

    Para alm das instituies de crdito, tambm as entidades queoperam profissionalmente com numerrio, tais como empresasde transporte de valores e agncias de cmbios, devem observar,entre outras, a obrigao de verificao da autenticidade e

    qualidade das notas e moedas de euro que recir