Sentinela do Jacuí - Triunfo, 10 de julho de 20102

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OpiniãoEDITORIAL

FLORA FLÁVIA FREITAS - SOCIÓLOGA - PSICOPEDAGOGA

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A pobreza destrói o cidadão mais rápido do que sepode conjugar o verbo viver. Difícil pensar, mais aindacriar, quando não há comida na mesa, quando se vivesem saneamento básico, quando a saúde está em risco.Não se pode instruir, muito menos ser instruído enquantose sobrevive. Tanto um quanto o outro, necessitam dealimento: o educando e o educador.

Alimento, no mais amplo sentido da palavra, feijão,arroz, livros, revistas, computadores, internet, vídeos,teatro, dança, música, mas também acalanto, tranqüili-dade e paz. Educar não se restringe a lecionar conteú-dos. Há que também servir-se de instrumentos para atra-vessar continentes. Mas onde fica a Cultura nisso tudo?

A Cultura conduz sempre algo que conecta Criadore Criatura. Um Poeta escreve versos, como um Legisla-dor formula leis. Para exteriorizar, verbalizar, desenharseus traços culturais, cujo matiz ideológico pode se apro-ximar mais deste, ou daquele segmento pensante do todosocial, ou ainda, quase sempre, intercalar-se dasvivências das várias fatias da comunidade.

A Arte, a Cultura, nunca se despoja completamentedos vínculos de afinidade com o aglomeradopopulacional no qual - ou para o qual - é forjada. Naseara da Cultura, há sempre o braço do grupo socialmaior onde ela foi concebida e parida, orientando asmãos do criador.

Há cultura de boa e de má qualidade, em todos oscantos do mundo. Podemos dizer que é subjetivo julgarneste campo. Todavia, se um determinado povo realizaaquilo que, por um secular processo de diferenciaçãohistórico e social, encontra-se mais à vontade para con-feccionar, e possui os meios à mão, a dedicação a talfinalidade traduzirá provavelmente algo de boa quali-dade. A qualidade não está apenas em olhares subjeti-vos, mas no "modus operandi". É necessário que deter-minada Cultura tenha personalidade e traga as digitaisdo povo onde ela nasceu, bem como, que este mesmopovo se aproprie dela porque é para ele e com ele quefoi concebida.

A mola-mestra de uma cultura que não exclui, masreúne, conglomera, passa necessariamente pela Educa-ção. Da mesma maneira que se ensina um novo mora-dor litorâneo a pescar, ao invés de entregar-lhe simples-mente o peixe, é necessário desenvolver numa socieda-de a sua própria capacidade de auto-gestão, ao invés desimplesmente nomear alguém para comandá-la.

O sonho faz parte do cotidiano dos seres humanos eestimula a Cultura. A comunidade triunfense precisaapropriar-se da sua história e cultura, uma das formas éunir-se à causa da edificação do Complexo CulturalQorpo-Santo, no local onde nasceu e viveu Qorpo-San-to, um homem que deixou um valioso legado cultural,do qual todos devem se orgulhar e ser referência.

Identidade culturalA miséria primeiro se instaura nos corpos

abatidos pelo cansaço, pelo descaso e pelo sofri-mento, porém, apenas se

permitirmos ela alcançará o nosso espírito. E oespírito de um povo são os seus vínculos culturais.

Marcos André Carvalho Lins

E agora, como ficam os brasileiros, depoisque a Copa terminou para a nossa sempre que-rida Seleção Brasileira? Ora, ficam como sem-pre: amando a Seleção, trabalhando, brincan-do, caminhando contra o vento e… vivendo!

Uma seleção com jogadores mais jovenspoderia vir a ser mais amada, principalmentese tivesse mais convocados que atuam em clu-bes brasileiros, mas jogadores experientestambém tem lá seu valor! Concordo com osque dizem que um dos pontos positivos dotrabalho de Dunga foi resgatar a vontade dotorcedor de vestir a camisa amarela, poisquando a bola rola, o brasileiro torce pelo Bra-sil, não importa quem sejam seus represen-t an t e s . E não impor t a s e e r a a f amosa"Jabulani" que estava em campo, o brasileironão resiste a um jogo de futebol.

Na Copa do Mundo, mostramos nosso or-gulho de ser brasileiros e, por incrível que pa-reça, pra muita gente é a única oportunidadede cantar o Hino Nacional com muita emoção

Os Brasileiros e a Copa

antes de cada jogo da seleção brasileira.As pessoas colocam a camiseta da Seleção,

pintam o rosto e empunham a bandeira do Bra-sil com alegria e garra, não ficam deitadas eter-namente em berço esplêndido, o que a galeraquer mesmo é ouvir o som estridente dasvuvuzelas e estimular a seleção canarinho.

E o "nosso" Dunga? É um pouco diferentedaquele da historia. O Dunga brasileiro, nãofica rindo, com cara de bonzinho e nada diz,não, ele fala o que pensa, e não se importa queo confundam com o Zangado!

Bem, pelo menos Dunga não nos deixou embrancas neves, pois se o conto de fadas aca-bou, e não acreditamos mais em historinhaspara dormir, sigamos em frente, afinal, quatroanos passam depressa, e se a bruxa malvadaadiantou a volta dos brasileiros, recolheu asvuvuzelas dos demais anões e as guardou, logoestaremos vibrando novamente com a Seleção,para conquistar com braço forte a vitória doBrasil, que é gigante por sua própria natureza!

Joseph Pilates nasceu Alemanha em 1880. Erauma criança doente que sofria de asma, raquitis-mo, febre reumática e dores pelo corpo. Por cau-sa desse sofrimento ele resolveu estudar várias for-mas diferentes de movimentos. Na juventude es-tudou e se tornou especialista em cultura física,mergulho e ginástica.

Durante a primeira guerra mundial, em 1912,Joseph Pilates ganhava a vida na Inglaterra comolutador de boxe e foi considerado um inimigo es-trangeiro sendo preso em um campo de concen-tração. Pilates tornou-se então enfermeiro e trei-nou os outros estrangeiros com os exercícios decultura física que havia criado. Sua técnica só foireconhecida quando nenhum dos internos daque-

Pilates: saúde do corpo e da mentele campo sucumbiu a uma epidemia de gripe quematou milhares de pessoas na Europa em 1918.

Em 1926, Pilates foi para os e Unidos e fun-dou o método Pilates.

Ele viveu uma vida longa e saudável, morreuem 1967. Desde então o método cresceu muito ehoje em dia, o método não é usado somente comoatividade física, mas também para reabilitação tra-tando diversas patologias.

Os exercícios são baseados em fortaleci-mento muscular com alongamentos específi-cos para cada pessoa, ele já dizia na época: Seuma pessoa tem 20 anos e está encurtando, éum velho. Porém se tem 70 e tem flexibilidadee força é jovem.

Hoje em dia as pessoas estão mais es-clarecidas e sabem da importância de uma for-ma física para que se possa levar uma vida lon-ga e saudável e feliz.

Médicos especialistas em traumatologia e neu-rologia estão indicando para reabilitaçãofisioterapêutica como, dores na coluna vertebral,cansaço, dores musculares em geral.

Um corpo perfeito com forma definida.ERRAMOS:Na edição 387 anunciamos na capa: Empresa deconfecções prevê funcionamento para segundaquinzena de julho - pag 4 e não saiu o texto.Estamos publicando nesta edição.