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Exploração de áreas abre perspectivas de negócios Bacia de Campos é incluída na nova rodada de licitações da ANP que acontece em outubro KANÁ MANHÃES Expertise na área de exploração garante à cadeia offshore de Macaé oportunidades através de licitações da ANP Dentro de cinco meses, a Agência Na- cional do Petróleo (ANP) vai consolidar um dos processos mais aguardados pela indústria do petróleo nacional, desde a época anterior à crise do setor. Com a confirmação da 13ª rodada de licitações de áreas exploratórias, a cadeia produtiva de óleo e gás de Macaé já planeja investi- mentos e, consequentemente, a criação de novos postos de trabalho. A rodada de licitações configura a primeira pauta le- vantada por representantes da indústria, para restruturação do mercado, desde o início do cenário de crise. PÁG. 3 EDUCAÇÃO HOMENAGEM WANDERLEY GIL Andrea Meirelles atuou no governo municipal Nupem: 21 anos de pesquisas em Macaé Legado social de Andrea Meirelles Instituição celebra, no próximo mês, mais de duas décadas de história PÁG. 10 Trabalho à frente de Secretaria deixa legado para o município PÁG. 8 WANDERLEY GIL Laboratório promove análise sobre os efeitos do progresso gerado pelo petróleo ÍNDICE TEMPO EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 29º C Mínima 18º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) POLÍCIA GERAL EDUCAÇÃO CADERNO DOIS Alistamento Militar vai até 30 de junho Alunos devem se preparar para o Enem Fim de prazo para inscrição do Cederj Bira Bello se consagra no mundo artístico Jovens que completam 18 anos devem se apresentar PÁG. 5 Avaliação cria expectativa para estudantes da cidade PÁG. 11 Em Macaé, instituição oferece vaga para sete cursos PÁG. 10 Cantor acaba de retornar de uma turnê na Europa CAPA BAIRROS EM DEBATE O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015 Ano XL, Nº 8715 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 Indústria assume protagonismo na história de Macaé Mais que a capacidade de gerar milhões em contribuição para a construção e o desenvol- vimento da cidade, a indústria assumiu em Macaé, ao longo dos últimos anos, o protagonis- mo capaz de elevar o perfil da ci- dade ao patamar digno da Capi- tal Nacional do Petróleo. Diante dos aspectos atuais criados pela recessão econômica gerada pe- la crise do petróleo, a indústria celebra neste dia 25 de maio a fase de renovação, essencial pa- ra manter em alta o otimismo de milhares de macaenses que contribuem com a dinâmica de crescimento de um mercado voltado principalmente para as atividades de óleo e gás. PÁG. 3 EU LEITOR, O REPÓRTER KANÁ MANHÃES RISCO EM TRAVESSIA PRÓXIMO AO AEROPORTO INDÚSTRIA É FOCO DE PACTO ENTRE GOVERNO E O CIEDS MACAÉ CELEBRA O DIA DA INDÚSTRIA POLÍCIA, PÁG.5 ECONOMIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.6 WANDERLEY GIL Indústria celebra a construção de uma nova unidade do Senai POLÍTICA Infraestrutura vira promessa Vale Verde aguarda há mais de 10 anos por investimentos relativos à pavimentação de ruas e construção de área de lazer D istantes do Centro da cidade e também dos investimentos em infraestrutura, os primeiros moradores do loteamento que gerou o bairro chamado Vale Verde, ainda vivem o so- nho de ter acesso aos serviços mais básicos de infraestrutura, como a pavimentação de ruas e a construção de uma área de lazer. Situado em uma área rural, entre o loteamento Ita- parica e o condomínio Brisa do Vale, o Vale Verde foi criado há mais de 10 anos e, atualmente, já conta com uma média de 100 residências. No topo das reclamações de quem vive no local está o calçamento ou as- faltamento das principais vias de acesso ao bairro, que segue sem nenhuma solução da parte da prefeitura. De acordo com a administração municipal, to- das as demandas serão incluí- das nos investimentos previs- tos pela prefeitura. PÁG. 9 KANÁ MANHÃES Bairro foi criado há cerca de 10 anos e continua em processo de crescimento

Noticiário 24 05 15

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  • Explorao de reas abre perspectivas de negciosBacia de Campos includa na nova rodada de licitaes da ANP que acontece em outubro

    KAN MANHES

    Expertise na rea de explorao garante cadeia offshore de Maca oportunidades atravs de licitaes da ANP

    Dentro de cinco meses, a Agncia Na-cional do Petrleo (ANP) vai consolidar um dos processos mais aguardados pela indstria do petrleo nacional, desde a poca anterior crise do setor. Com a confirmao da 13 rodada de licitaes de reas exploratrias, a cadeia produtiva

    de leo e gs de Maca j planeja investi-mentos e, consequentemente, a criao de novos postos de trabalho. A rodada de licitaes configura a primeira pauta le-vantada por representantes da indstria, para restruturao do mercado, desde o incio do cenrio de crise. PG. 3

    educao homenaGemwANdErlEy gil

    Andrea Meirelles atuou no governo municipal

    Nupem: 21 anos de pesquisas em Maca

    Legado social de Andrea Meirelles

    instituio celebra, no prximo ms, mais de duas dcadas de histria PG. 10

    Trabalho frente de Secretaria deixa legado para o municpio PG. 8

    wANdErlEy gil

    Laboratrio promove anlise sobre os efeitos do progresso gerado pelo petrleo

    ndIcetemPo EdiTOriAl 4

    PAiNEl 4

    gUiA dO lEiTOr 4

    ESPAO ABErTO 4

    CrUZAdiNHA C2

    HOrSCOPO C2

    CiNEMA C2

    AgENdA C2

    Mxima 29 CMnima 18 C

    Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

    PolcIa Geral educao caderno doIs

    Alistamento Militar vai at 30 de junho

    Alunos devem se preparar para o Enem

    Fim de prazo para inscrio do Cederj

    Bira Bello se consagra no mundo artstico

    Jovens que completam 18 anos devem se apresentar PG. 5

    Avaliao cria expectativa para estudantes da cidade PG. 11

    Em Maca, instituio oferece vaga para sete cursos PG. 10

    Cantor acaba de retornar de uma turn na Europa caPa

    baIrros em debate

    O DEBATEDIRIO DE MACA

    www.odebateon.com.br

    Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015Ano XL, N 8715Fundador/Diretor: Oscar Pires

    facebook/odebate

    twiter/odebate

    issuu/odebateon

    R$ 1,50

    Indstria assume protagonismo na histria de MacaMais que a capacidade de gerar milhes em contribuio para a construo e o desenvol-vimento da cidade, a indstria assumiu em Maca, ao longo dos ltimos anos, o protagonis-mo capaz de elevar o perfil da ci-dade ao patamar digno da Capi-tal Nacional do Petrleo. Diante dos aspectos atuais criados pela

    recesso econmica gerada pe-la crise do petrleo, a indstria celebra neste dia 25 de maio a fase de renovao, essencial pa-ra manter em alta o otimismo de milhares de macaenses que contribuem com a dinmica de crescimento de um mercado voltado principalmente para as atividades de leo e gs. PG. 3

    EU lEiTOr, O rEPrTEr KAN MANHES

    risco em travessia prximo ao aeroporto

    indstria foco de pacto entre Governo e o cieds

    maca ceLeBra o dia da indstria

    PolcIa, PG.5 economIa, PG.6 economIa, PG.6

    wANdErlEy gil

    Indstria celebra a construo de uma nova unidade do Senai

    PoltIca

    Infraestrutura vira promessa Vale Verde aguarda h mais de 10 anos por investimentos relativos pavimentao de ruas e construo de rea de lazer

    Distantes do Centro da cidade e tambm dos investimentos em infraestrutura, os primeiros

    moradores do loteamento que gerou o bairro chamado Vale Verde, ainda vivem o so-nho de ter acesso aos servios

    mais bsicos de infraestrutura, como a pavimentao de ruas e a construo de uma rea de lazer. Situado em uma rea rural, entre o loteamento Ita-parica e o condomnio Brisa do Vale, o Vale Verde foi criado h mais de 10 anos e, atualmente, j conta com uma mdia de 100 residncias. No topo das

    reclamaes de quem vive no local est o calamento ou as-faltamento das principais vias de acesso ao bairro, que segue sem nenhuma soluo da parte da prefeitura. De acordo com a administrao municipal, to-das as demandas sero inclu-das nos investimentos previs-tos pela prefeitura. PG. 9

    KAN MANHES

    Bairro foi criado h cerca de 10 anos e continua em processo de crescimento

  • O DEBATE DIRIO DE MACA2 Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015

    CidadeEdio: 276 Publicao: 08 dE agosto dE 1981

    SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMRIA

    Guerra contra a dengue

    NOTA

    Como forma de com-bater o mosquito Aedes ae-gypti, transmissor da den-gue, da febre chikungunya e tambm do Zika vrus, a prefeitura vem adotando di-versas medidas preventivas. Alm das visitas nos bairros, o Centro de Controle de Zo-onoses (CCZ) tambm faz o trabalho de pulverizao

    com carros fumac. Na semana passada, esse

    procedimento gerou algu-mas reclamaes de quem pratica atividades fsicas na orla das praias Campis-ta e dos Cavaleiros. Segundo eles, o carro fumac passa cedo pela manh, em um horrio de grande movi-mento no local.

    Disputa por terraSmbolo de dois fenme-nos distintos do progresso registrado por Maca ao longo dos ltimos anos: o crescimento populacio-nal e a disputa pela terra, a ocupao irregular regis-trada em rea particular no Lagomar terminou ontem na remoo de 30 famlias que construam casas, sem permisso, no terreno que havia sido ocupado por gri-leiros. A rea est localizada no cruzamento entre a Ave-nida Atlntica e a rua W16, no Lagomar, um dos bair-ros de Maca que registram expressivo crescimento do nmero de moradores.

    A ao de reintegrao de posse contou com a presena da Polcia Mili-tar e da Secretaria de De-senvolvimento Social, que prestou suporte s famlias que precisavam de ajuda. A operao aconteceu de for-ma pacfica, sem tumulto de ambas as partes.

    Indstria fortalece pautas para a restruturao do segmento offshoreMembros das principais instituies que representam a expertise e a fora econmi-ca ligada dinmica de ope-

    rao do petrleo brasileiro, voltaram a defender nesta semana pautas relativas s novas regras e metas para o

    segmento offshore nacional, capazes de alavancar, de vez, o processo de restruturao no atual cenrio de ps-crise.

    Poluio ambiental na Imbetiba provocaao da FEEMA para evitar riscos sade

    Devido a denncia de que algumas crianas es-to tendo problemas de sade, principalmente no aparelho respiratrio, por causa da poluio ambiental havida na Rua Maestro Joo Gemi-no, no bairro da Imbetiba, onde est situado o depsito da Unio Brasileira de Minerao - UBM - que descarrega ali com frequncia di-versos produtos txicos, como soda custica, cal virgem, barita, barrilha e pentaclorafenato de sdio, entre outros 40 produtos, levou o Coor-denador de Sade das Baixadas Literneas, Dr. Csar Augusto Sabino de Azevedo, a exigir a ao da FEEMA - Fundao Estadual de Engenharia do Meio Ambiente.

    Decretado luto pela morte de ex-prefeito

    O Prefeito Carlos Emir Mussi assinou Decreto no dia 6 pasado, decretando luto oficial por trs dias pelo falecimento do Dr. Ivair Nogueira Itagiba, que exerceu o cargo de Prefeito em nosso municpio. Tambm o Vereador Antonio Olinto Bordallo, Pre-sidente da Cmara Municipal, baixou resoluo no mesmo sentido, tendo comparecido ao sepultamen-te, ocorrido no Rio de Janeiro, Cemitrio So Joo Batista, na tarde de quinta-feira.

    Vereador tem projeto para instituir o Dia do Bancrio

    O Vereador Teodomiro Bittencourt Filho, 1 Secretrio da Cmara Municipal de Maca, apre-

    sentou projeto de lei instituindo o Dia do Ban-crio, para ser comemorado no dia 28 de agosto. O projeto preceitua que os estabelecimentos de crdito com alvar de funcionamento na rea do municpio de Maca no podero funcionar naquele dia.

    Fundada a Associao dos Moradores do Costa do Sol - AMSOL

    No dia 25 de julho passado, foi fundada mais uma associao de moradores em Maca. Desta vez foi o Costa do Sol que ganhou como rgo representativo a Associao dos Moradores e Proprietrios do Loteamento Costa do Sol - AMSOL.

    o combate evaso escolar uma das prioridades da rede municipal. Para isso esto sendo executadas diversas aes nas escolas, como o mutiro de atendimentos para pais e responsveis de alunos infrequentes. O trabalho faz parte do projeto Escola Legal - frequncia total e vai acontecer entre a prxima segunda-feira (25) e o dia 16 de junho

    wanderley gil

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015 3

    Poltica

    Indstria assume protagonismo na histria da Capital do Petrleo

    CELEBRAO

    Na era offshore, setor se reafirma como mola propulsora do desenvolvimento local

    mais que a capacidade de gerar milhes em contribuio para a construo e o desenvol-vimento da cidade, a indstria assumiu em Maca, ao longo dos ltimos anos, o protago-nismo capaz de elevar o perfil da cidade ao patamar digno da Capital Nacional do Petrleo. Diante dos aspectos atuais

    criados pela recesso eco-nmica gerada pela crise do petrleo, a indstria celebra neste dia 25 de maio a fase de renovao, essencial para manter em alta o otimismo de milhares de macaenses que contribuem com a dinmica de crescimento de um mer-cado voltado principalmente para as atividades de leo e gs."A Firjan entende que o pa-

    pel da indstria promover o desenvolvimento da cidade, pautado, no s nos aspectos econmicos, mas tambm na construo de uma sociedade mais igualitria, seguindo os conceitos da sustentabilidade. O nosso papel vai alm de gerar emprego. Ns queremos con-tribuir com a qualidade de vida das pessoas", destacou Marce-lo Reid, presidente da Comis-so Municipal da Federao da Indstria do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).Contando hoje com a pre-

    sena de bases operacionais de cerca de 4.500 empresas do se-tor de leo e gs, Maca concen-tra o maior parque de apoio s operaes do petrleo do pas, integrando as maiores empre-sas do setor de leo e gs do mundo, um sistema necessrio ao atendimento para as mais de 70 unidades de produo e ex-plorao de petrleo que atuam na Bacia de Campos."A indstria se diversificou,

    dentro da cadeia formada para atender as demandas do petr-leo. A indstria trouxe e formou em Maca a expertise essencial dinmica das operaes do pe-trleo no pas. Com isso, Maca se tornou referncia mundial

    WANDERLEY GIL

    Indstria celebra a construo de uma nova unidade do Senai, atravs de parceria com a Petrobras

    nas atividades oshore, atrain-do investimentos, influencian-do no crescimento de vrios ou-tros setores da economia local", apontou Merrel.Ao representar um desses

    ramos influenciados pelo se-tor offshore, a Associao Co-mercial e Industrial de Maca (ACIM), tambm destaca a im-portncia do setor, dentro dos 99 anos de fundao da insti-tuio."A indstria movimentou a

    economia de Maca antes da era do petrleo. Com a diver-sificao da economia, o mer-cado mundou e transformou a cidade em um polo de gerao de emprego e renda no Estado",

    apontou o presidente da ACIM, Antonio Martius Gondim.Dentro do papel social, a in-

    dstria responsvel tambm pela formalizao e a qualifica-o da mo de obra na cidade, um perfil seguido como exem-plo para outros mercados em expanso na regio."A nossa base do Senai um

    marco na histria da indstria da cidade. A unidade se tornou um polo de formao de mo de obra de qualidade, um campo em expanso na cidade. No Dia da Indstria em 2015 celebra-mos a consolidao do projeto de construo da nova escola do Senai, em Cabinas", comemo-rou Marcelo Reid.

    MERCADO

    Explorao de novas reas abre perspectivas de negciosBacia de Campos includa na nova rodada de licitaes da ANP para diversificar a produo de petrleo e aquecer mercado offshoreMrcio [email protected]

    Dentro de cinco meses, a Agncia Nacional do Petrleo (ANP) vai con-solidar um dos processos mais aguardados pela indstria do petrleo nacional, desde a poca anterior a crise do setor. Com a confirmao da 13 rodada de li-citaes de reas exploratrias, a cadeia produtiva de leo e gs de Maca j planeja investimen-tos e, consequentemente, a cria-o de novos postos de trabalho.A rodada de licitaes con-

    figura a primeira pauta levan-tada por representantes da indstria, para restruturao do mercado, desde o incio do cenrio de recesso gerado pela crise da Petrobras e a queda do preo do petrleo no mercado internacional.Nos ltimos anos, o foco da

    Petrobras foi mantido na ma-nuteno do atual ritmo de produo de petrleo, aplican-do investimentos na criao da estrutura necessria para a via-bilizao do pr-sal, na busca por alcanar em 2020 o dobro da capacidade atual de gerao de barris de leo bruto, passan-do dos atuais 2 milhes para os 4 milhes de barris.No entanto, os efeitos da cri-

    se do petrleo inviabilizaram a produo do pr-sal e redu-ziram a capacidade de inves-timentos da companhia, que busca agora investir em proje-tos que garantam retorno ime-diato de lucros.A dependncia direta de todo

    o mercado do petrleo nacional

    pela 'sade' da Petrobras, agra-va o cenrio de recesso vivido pelo setor.Por isso, a realizao da ro-

    dada de licitao abre caminho para outras duas discusses importantes levantadas pela indstria: a abertura do mer-cado para novas operadoras do petrleo e a criao de regras bem definidas para a atividade, garantindo segurana jurdica e tributria."Levantamos a necessidade

    de realizao dessa rodada des-de o incio da fase de crise. O pa-s possui um amplo potencial de reservas j descobertas e preci-sa aproveitar a sua expertise pa-ra movimentar o mercado e se manter como uma das grandes naes petrolferas do mundo", apontou o secretrio executivo da Associao Brasileira de Em-presas de Servios do Petrleo (Abespetro), Gilson Coelho.A melhor notcia, que envolve

    a realizao da 13 rodada de li-citaes da Petrobras, a inclu-so de trs blocos exploratrios situados na Bacia de Campos.A concorrncia foi agendada

    pela ANP para o prximo dia 7 de outubro e deve movimentar tambm o mercado internacio-nal do petrleo."A nossa expertise a explo-

    rao. A rodada anima no ape-nas os representantes das gran-des empresas do petrleo, mas tambm as empresas que atuam como fornecedores do mercado que precisa rever a questo da operadora nica que a Petro-bras", apontou o presidente da Comisso Municipal da Firjan, Marcelo Reid.

    KAN MANHES

    Cadeia offshore ganha flego com rodada de licitaes

    A perspectiva de investi-mentos no setor de explo-rao reacende tambm as discusses relativas neces-sidade de Maca expandir a sua capacidade de promover a logstica do petrleo."Trabalhamos para garantir

    que a cidade possa correspon-der as expectativas da inds-tria, retomando a gerao de emprego e contribuindo para a recuperao da qualidade de vida da nossa cidade", apontou o prefeito Dr. Aluzio Jnior, tam-bm presidente da Ompetro.

    Comisso Municipal da Firjan promove a contribuio da indstria no desenvolvimento de Maca

    NOTA

    PONTODE VISTANo incio da legislatura no parlamento nacional, os senadores e deputados pressionados pelos movimentos sociais - depois de sentirem o golpe com a mudana nos rumos do governo em que a presidente reeleita prometia tudo e acusava os oposicionistas de pretender tirar a comida do prato dos trabalhadores, alm de causar desemprego -, prometeram reao.

    Cada dia que passa aumenta a discusso sobre um tema que tem deixado a populao assustada, que a ao de menores come-tendo crimes cada vez mais qualificados, protegidos por uma legislao que seria excelente, se no Brasil, em cada municpio, existisse um rgo de ressocializao.

    Alguns observadores por que no enxergam nos movimentos de partidos oposicionistas o surgimento de lideranas capazes de superar a mquina administrativa - e a recuperao das aes do governo -, admitem que a reeleio de Dr. Aluzio (se no for alterada a legislao) ser de grandes braadas se no ocorrer no meio do caminho nenhuma tempestade. Mas como difcil prever...

    E por falar em poltica, as mexidas nas jogadas polticas prometidas por Dr. Aluzio, que trocou o PV pelo PMDB, vo se concretizar com a aprovao da reforma administrativa a ser aprovada pela Cmara Municipal. A dobradinha em vez de ser com o PT (bastante desgastado com o petrleo) pode ser com o PDT. No toa que o Secretrio de Governo, Leonardo Gomes, se aninhou por l.

    At domingo.

    Ainda di no crculo mais ntimo de amigos e familiares, a prematura morte da advogada Andrea Vasconcellos Meirelles que, com 43 anos, surgia como uma liderana mpar no meio poltico feminino. Sua luta profissional e poltica, em clara ascenso, era a esperana de um futuro promissor e, talvez, fosse ela a possvel escolha do prefeito para compor a chapa como vice. Colaboradora do jornal, assinando a coluna Questo de Justia, deixa um sentimento profundo de saudade, mas em sua homenagem Normando Rodrigues vai prosseguir na jornada de manter os leitores bem informados.

    Muda o jogo, ou no?

    Maioridade

    A principal delas foi a reforma po-ltica, principalmente depois de anunciado pelo ministro da Fazenda o ajuste fiscal, atingindo exatamente a classe trabalhadora, e agora outro corte de contingenciamento de R$ 70 bilhes no oramento, ou seja, vai continuar faltando dinheiro, princi-palmente para investir nas obras do PAC. As aes que vinham surpreen-dendo os meios polticos pela veloci-dade com que eram desengavetados projetos, e alguns deles aprovados, enquanto uma comisso especial tratava de elaborar as mudanas, ti-nha como escopo uma possvel vin-gana do presidente da Cmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Este, favorito para se eleger para o cargo, acabou enfrentando uma avalanche oposicionista mas, mesmo assim, conseguiu com folga sua ascenso. Foi motivo suficiente para prometer tomar a iniciativa dos projetos de lei, e no mais ficar a reboque das Medi-das Provisrias que obrigam o parla-mento agenda poltica. Entretanto, medida que a Operao Lava-Jato se desenvolvia, as aes do governo exigiam outras articulaes e a base aliada no se entendia, foi necessrio, alm de instalar a CPI da Petrobras para fazer barulho dos mais conhe-cidos, vencer as barreiras para apro-vao das duas Medidas Provisrias de ajuste fiscal, ainda no concludos

    os processos legislativos - que devem e tm de estar em vigor antes do fim de maio. Bem, aprovado depois de enfrentar uma sabatina no Senado, o nome de Edson Fachin para subs-tituir o ex-ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, e no ter a comisso especial da reforma poltica alinhado os pontos das mu-danas - e a, sim, teramos o quadro do fim das coligaes proporcionais para vereadores e deputados, no reeleio para cargos executivos, adoo do distrito, ou seja, vai para a vaga o candidato mais votado de cada legenda, dentre muitas outras mudanas que poderiam mexer no jogo do tabuleiro de xadrez poltico -, o vice-presidente Michel Temer, alado como articulador, prometeu voltar ao processo do toma-l-d-c nomeando, para o segundo e tercei-ro escales, nomes indicados para os cargos. S que, como as nomeaes no saram, e esto s na promessa, os parlamentares fazem beicinho e s querem votar depois das nome-aes serem publicadas no Dirio Oficial. Como o tempo curto, e o prazo para adotar a reforma vai se extinguindo, chegou a hora tambm de perguntar se muda ou no o jogo poltico. Pelo que parece, no deve mudar muito. Ou seja, regras velhas para tempos novos, mais uma vez desestimulando os eleitores.

    Como vem aumentando, assus-tadoramente, as aes de meno-res cometendo at homicdios, cientes da proteo preconizada pelo ECA e pela Constituio, at os prprios rgos de segurana ficam sem ao, como declarou esta semana o governador do Es-tado, Luiz Fernando Pezo que, numa entrevista, afirmou que a polcia prende, mas no dia se-guinte os menores esto soltos. Existem fatos estarrecedores at em salas de aula, onde professo-res sofrem agresses e no tm como garantir sua vida. Cns-cios de seus direitos, os menores de idade, diga-se com compleio fsica avantajada, acabam sendo vitimados pelos marginais mais velhos que, ao cometerem crimes, para se ver livres da penalizao da Justia, indicam sempre me-nores para confessarem o delito livrando-se da ao processual,

    o que vem se tornando rotina. Enquanto isso, deputados e se-nadores esto h um bom tempo apreciando mudanas na Cons-tituio, visando reduzir para 16 anos a idade para que o menor possa ser responsabilizado pelos seus atos. No s nas capitais que a populao assiste pelos te-lejornais a surpreendente partici-pao de jovens em crimes. Aqui mesmo, em nosso municpio, a situao bem grave, a ponto de policiais se recusarem levar na viatura policial um menor apre-endido porque, segundo relato, eles se machucam e acusam os agentes de agresso. Nesse caso, quem vira ru o policial. Uma situao bastante difcil para ser resolvida. Mas feita uma enquete pelo jornal, pelo menos em Ma-ca, dos pesquisados 86% foram favorveis e 14% contrrios di-minuio da maioridade penal.

    PONTADAS

  • O DEBATE DIRIO DE MACA4 Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015

    Opinio

    ESPAO ABERTO

    EDITORIAL FOTO LEGENDA

    Maca j sente as foras da polarizao poltica volta-da ao processo eleitoral que ir definir a nova compo-sio da Cmara de Vereadores, assim como o modelo administrativo voltado conduo da Capital Nacio-nal do Petrleo. Em ambos os casos, a concorrncia precisa ser pautada por avanos, ainda necessrios para o cotidiano da cidade do interior com desafios de uma verdadeira metrpole.

    Recursos naturais de Maca ainda sofrem com os efeitos do crescimento desordenado. Braos do Rio Maca e canais que auxiliam na drenagem das guas de chuva so alvos de ocupao irregular, seja pela criao de novas comunidades, seja pelo descarte de lixos e entulhos, situao que cresce a olhos vistos, mas no para as autoridades competentes.

    Nossa Constituio diz que toda criana tem direito inalienvel edu-cao. Toda criana, inclusive as que tm sndrome de Down. Embora a educao no Brasil necessite de vrios ajustes, felizmente possvel notar o esforo de muitas escolas pela incluso de alunos com sndrome de Down. Tanto na rede pblica de ensino como nas escolas privadas, organizaes ligadas defesa dos direitos de alunos com sndrome de Down confirmam um aumento significativo do nmero de matrculas nos ltimos anos. Mesmo que em alguns casos o atendimento no ocorra de maneira mais satisfatria, deve-se ressaltar a iniciativa pela incluso.

    Dois mundos

    Incluso dos alunos com sndrome de Down

    Para que a guerra no seja entrincheirada em um terre-no ardiloso, o debate poltico precisa ser qualificado, foca-do no apenas nas crticas as-sociadas aos principais pro-blemas ainda enfrentados pela cidade, mas pelo apon-tamento de solues que ain-da so esperadas pelos mais de 220 mil habitantes que compartilham o dia a dia das atividades do petrleo.Na batalha pela partici-

    pao do futuro plenrio do Palcio Natlio Salvador An-tunes, a discusso torna-se ainda mais prxima rotina de moradores de bairros, co-munidades e distritos. Apesar de todos os avanos j alcan-ados pelo debate poltico, o 'voto de cabresto' e o lotea-mento de currais eleitorais, ainda uma prtica explcita na briga pelo Legislativo local.Pautas como o futuro da

    administrao do transporte pblico municipal, o desabas-tecimento d'gua, o transpor-te ferrovirio e os investimen-tos em saneamento, fazem parte dos principais tpicos que entraro nas anlises da

    populao em relao aos quadros que sero apresenta-dos para concorrer ao maior posto da poltica de Maca.A verdadeira reforma po-

    ltica precisa ser construda, primeiramente, na consci-ncia de cada cidado que possui o comprometimento e a responsabilidade de par-ticipar das decises futuras sobre a representatividade poltica local.O expressivo percentual de

    absteno e votos em branco, registrado na ltima eleio em Maca, representa o ele-vado grau de desinteresse da sociedade macaense em con-tribuir com a construo de uma nova Maca atravs do voto e da deciso das urnas.Diante do tamanho da im-

    portncia de Maca para a economia nacional, as deci-ses relativas ao futuro ad-ministrativo da cidade des-pertam o interesse de foras polticas que atuam na esfera regional. Porm, cabe a cada um cidado macaense garan-tir a construo do municpio digno de uma verdadeira Ca-pital Nacional do Petrleo.

    Alunos com sndrome de Down tm a capacidade de aprender assim como quaisquer outros estudantes, apresentando igualmente um pou-co mais de habilidade ou de dificul-dade em determinadas reas. bvio que existem algumas diferenas durante o processo de aprendiza-gem desses alunos se comparados a outros, como maior dificuldade de concentrao ou de memorizao a curto prazo, por exemplo. Mas basta apenas um pouco mais de ateno dos pais e professores a esses alunos e que se respeite o ritmo mais lento de aprendizado deles.Estudos cientficos indicam ain-

    da que a escolarizao de alunos com sndrome de Down mais efetiva em escolas comuns e, de preferncia, se iniciada j na edu-cao infantil. O desenvolvimento da criana depende fundamen-talmente da estimulao precoce que ela receber, do ambiente em que estar exposta e do incentivo das pessoas que esto a sua volta. Pois, nas escolas comuns, alm de transmitir conhecimento acad-mico, a convivncia com alunos de diferentes origens e formaes contribui significativamente para o desenvolvimento psicoafetivo da criana, no seu processo de sociali-zao e tambm no desenvolvimen-to de suas capacidades.De acordo com a organizao

    Movimento Down, que filiada Federao Brasileira das Associa-

    es de Sndrome de Down, cada vez mais jovens com sndrome de Down concluem o Ensino Mdio e, atualmente, existem pelo menos 20 alunos cursando o Ensino Su-perior em cursos no adaptados. Ou seja, apenas uma questo de oportunidade. Quando oferecida, eles correspondem e demonstram plena capacidade para avanar em seu desenvolvimento.Por fim, vale reforar que recusar

    a matrcula de crianas e jovens com sndrome de Down ou por qualquer outro motivo relacionado a outras deficincias - o que vale para esco-las pblicas ou privadas - crime, de acordo com o artigo 8 da Lei 7.853/89.Pode-se at compreender que

    algumas escolas realmente te-nham suas dificuldades em se ade-quar a essa realidade, que ainda no tenham alcanado as melhores condies para atender da melhor forma possvel as necessidades de estudantes especiais, por falta de recursos humanos e pedaggicos, entre outros pontos. Mesmo as-sim, espera-se que isso no sirva de justificativa para a recusa. Essa lio, ainda bem, estamos vendo que muitas escolas j aprenderam!

    Francisca Romana Giaco-metti Paris - Pedagoga, mes-tre em Educao e diretora de servios educacionais da Saraiva

    WA

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    EXPEDIENTE

    PAINEL

    GUIA DO LEITORPOLCIA MILITAR: 190POLCIA RODOVIRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLCIA CIVIL - 123 DP: 2791-4019DISQUE-DENNCIA (POLCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENNCIA (CMARA DE MACA): 2772-7262HOSPITAL PBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAO PBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACA: 2772-0950CARTRIO ELEITORAL 109 ZONA: 2772-9214CARTRIO ELEITORAL 254 ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACA 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTO: 8837-4441

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    Cartes-postaisA reforma do Centro de Convenes Jornalista Roberto Marinho e a pavimentao das princi-pais vias de acesso cidade passaram a ser os principais 'cartes-postais' do municpio que sero apresentados durante a oitava edio da Brasil Offshore. Por outro lado, os desafios ainda registrados pela mobilidade e a falta de opo para o deslocamento at Maca, princi-palmente via Aeroporto, so pontos da cidade que ainda deixam a desejar.

    SadeA prefeitura pretende restruturar o atendimento na rede municipal de Sade. O foco principal restabelecer os servios prestados pelas Uni-dades de Pronto Atendimento (UPAs) da Barra de Maca e do Lagomar. A reorganizao das vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponveis nos hospitais pblicos tambm precisa ser executada pela gesto. O compro-metimento dos servidores fundamental para garantir o sucesso do trabalho.

    ContaVereadores cobram do governo a apresentao do estudo de impacto financeiro previsto pela reforma administrativa. Oficialmente, a prefei-tura pretende economizar por ano cerca de R$ 30 milhes com a reduo das despesas, base-ada na integrao de secretarias, coordenado-rias e fundaes. Porm, os nmeros que com-provariam a meta no foram anexados aos sete projetos que formam a reforma. As informaes devem ser encaminhadas pelo Executivo.

    SalarialA campanha salarial dos servidores municipais ainda precisa ser discutida entre o SindServi e o governo. O sindicato que representa a ca-tegoria defende a sequncia de ganhos reais registradas ao longo dos ltimos dois anos. No entanto, neste ano, a necessidade de reade-quao do oramento, em virtude da queda das receitas dos royalties e da Participao Espe-cial, reduz a capacidade financeira da prefeitu-ra. A briga promete ser boa!

    reas A ao de grileiros tem evidenciado um proble-ma registrado em Maca desde o incio da era do petrleo. A ocupao irregular de reas p-blicas e privadas cria iluses para vrias famlias que sentem na pele os problemas sociais acu-mulados pelo municpio ao longo dos ltimos anos. Casos como o registrado no Lagomar, na rea do Parque Aeroporto e no Bosque Azul representam a necessidade de interveno imediata do poder pblico.

    EnergiaMaca vive a necessidade de expanso da rede de distribuio de energia eltrica. A viabilida-de de negcios voltados instalao de bases operacionais de empresas offshore, depende da oferta de luz. No entanto, de acordo com o governo municipal, a demanda no cabe ape-nas concessionria Ampla, que administra o servio na regio. O pedido ser encaminhado Agncia Nacional de Energia Eltrica (Aneel), rgo responsvel por investir no setor.

    EducaoA secretaria municipal de Educao realizar a reforma de escolas da rede municipal de en-sino atravs de licitaes que sero divididas em pacote. O objetivo agilizar o processo de contratao da empresa que realizar as obras que se arrasta desde o fim do ano passado. As 20 primeiras instituies de ensino que recebe-ro os investimentos sero escolhidas atravs de assembleia formada por diretores e gestores da Educao.

    LegislaoO Legislativo municipal mantm a cobrana de vigncia da lei que estabelece os 15 minutos para o estacionamento de veculos em frente a farmcias da cidade. O objetivo da normativa facilitar o acesso de clientes na compra de medicamentos, reduzindo a dificuldade por lo-calizao de vagas situadas principalmente em ruas de trfego intenso, como a Rua Teixeira de Gouveia e a Avenida Rui Barbosa. Essa mais uma lei que no 'emplacou'.

    DengueMedidas simples podem garantir a segurana de milhares de macaenses. Diante da possibi-lidade de registro de epidemia da doena, as autoridades em segurana pblica orientam a populao para promover o cuidado com o descarte de materiais que possam acumular gua parada. A dengue segue como a grande preocupao para a sade nacional, diante do crescimento dos casos de infeco do vrus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.

    Reclamaes contra Correios continuam altas. Segundo Procon-Maca, Ministrio Pblico ainda no se manifestou sobre sucateamento da unidade na Riviera

    NOTA

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015 5

    Futuro

    Comisso da Firjan visita obras da nova unidade do SenaiIniciativa faz parte das comemoraes pelo Dia da Indstria em MacaMrcio [email protected]

    Nesta segunda-feira (25), os membros da Comis-so Municipal da Firjan promovem visita ao canteiro de obras da Escola Sonda, a segun-da unidade de qualificao pro-fissional do Senai em Maca. A iniciativa faz parte das celebra-es pelo Dia da Indstria.

    Os membros do conselho empresarial sero guiados pelo gerente executivo da Unidade Operacional de Maca, Luiz Eduardo Campino, respons-vel pelo acompanhamento da consolidao do projeto que conta com parceria da Petro-bras e da prefeitura.

    Seguimos um novo crono-grama de obras. O piso que receber os equipamentos de treinamento dos alunos, doa-dos pela Petrobras, j foi fina-lizado. Agora estamos termi-nando a parte estrutural que receber os mdulos das salas de aula e a sede administrati-va, informou Campino.

    A visita foi acordada durante a reunio da Comisso Munici-pal da Firjan referente ao ms de maio, realizada no ltimo dia 6. Segundo o lder do con-selho empresarial, Marcelo Reid, a unidade o novo mar-co da histria da indstria em Maca.

    A qualificao profissional segue como uma das maiores

    contribuies sociais que a in-dstria assume junto a Maca e regio. Trabalhamos muito para que essa unidade fosse consolidada. Agora, Maca ser uma das poucas cidades do pas a contar com duas unidades do Senai, disse Reid.

    A previso que a nova Es-cola Sonda seja inaugurada at dezembro deste ano. A unidade est sendo construda em rea doada pela Prefeitura, no Con-domnio Industrial Cabinas.

    A liberao do alvar para a

    realizao das obras ocorreu em junho do ano passado. O projeto prev um investimento total de R$ 10 milhes, atravs da parceria entre a prefeitura, que doou a rea situada em Cabinas, o Senai, responsvel pela implantao da estrutura da unidade e o desenvolvimen-to dos cursos, e a Petrobras, que se comprometeu a doar equipamentos fundamentais formao da mo de obra qualificada.

    Alm de ser responsvel pe-

    Mrcio Siqueira

    Membros da Comisso Municipal da Firjan iro participar de comemorao pelo Dia da Indstria

    Encontro

    Lderes da Indstria se renem com o Ministro da Fazenda

    Em comemorao ao Dia da Indstria, celebrado nesta segun-da-feira, dia 25 de maio, o Siste-ma FIRJAN realiza no prximo dia 29, das 9h s 13h, o seminrio Sistema Tributrio: Entraves e Avanos Necessrios.

    O objetivo conhecer a estru-tura tributria de outros pases e discutir as possibilidades de aperfeioamento no Brasil, com foco no tamanho da carga e na complexidade do sistema.

    O evento acontece na sede da FIRJAN, no Centro do Rio, com a presena do presidente da Fede-rao, Eduardo Eugenio Gouva Vieira. Ao final, os empresrios fluminenses se reuniro com o mi-nistro da Fazenda, Joaquim Levy.

    Para abordar as experincias tributrias de outros pases, o se-minrio contar com a partici-pao de Johan Lubbe, da Littler Mendelson, de Nova York, que apresentar o sistema tributrio dos Estados Unidos, com carga inferior maioria dos seus pares e dos pases em desenvolvimento.

    O exemplo da frica do Sul tambm ser abordado, com a

    Joaquim Levy participa de evento em comemorao ao Dia da Indstria

    apresentao de Michael Honi-ball, da Werksmans Attorneys, de Johannesburg. De acordo com o Doing Business 2015, a frica do Sul foi o destaque entre os Brics ao se colocar na 20 posio em ranking mundial relacionado ao pagamento de impostos. O pas tambm se destaca por ter objeti-vos de mdio prazo na rea fiscal.

    O painel internacional ter ainda o exemplo do Chile, com a participao de Jorge Espinosa, advogado da E&C Abogados, de Santiago. O pas destaque na Amrica Latina por ter um siste-ma tributrio simples e poltica fiscal baseada na regra de ouro de equilbrio estrutural - no se gasta mais do que se arrecada.

    Para discutir a carga e a com-plexidade do sistema tributrio brasileiro, haver o talk-show Brasil no Contexto Global. Par-ticiparo do debate o consultor tributrio Jos Tefilo Oliveira, o consultor econmico Bernard Appy e Humberto vila, profes-sor titular de Direito Tributrio da USP e da UFRGS, advogado e parecerista.

    A programao completa est disponvel no site do Dia da In-dstria. Os empresrios associa-dos ao Sistema FIRJAN podero confirmar presena atravs do (22) 2733-4142.

    WilSon DiaS/agncia BraSil

    Ministro da Fazenda participar de seminrio que celebra o Dia da Indstria em 2015

    la contratao da empresa, o Senai determinar tambm o plano educacional da grade curricular dos cursos que se-ro ministrados na unidade que ser implantada no setor Norte do municpio.

    Ao ingressar nas institui-es (Senai / Sesi), os estu-dantes passam a fazer parte do Sistema Firjan - considerado um importante parceiro das empresas do Estado do Rio de Janeiro na busca pelo desen-volvimento.

  • O DEBATE DIRIO DE MACA6 Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015

    EconomiaQUESTODE JUSTIA

    UMA MENINA DE 18 ANOS

    AndreA Meirelles [email protected]

    Novembro de 1990. Aden-tra minha sala uma jovem de 18 anos, estudante de Direito e pretendente ao estgio que ofertvamos. nossa pergun-ta clssica, quanto aos motivos que a levaram ao curso, res-pondeu de pronto: queria fazer justia e mudar o mundo. Seu nome era Andrea Meirelles.

    A partir dali foram quase 3 anos de convvio profissional, ao longo dos quais testemu-nhei seu crescimento como pessoa e operadora do Direito. Devorava as leituras sugeridas com nimo, e mergulhou no

    programa Direito Achado na Rua, da Universidade de Bra-slia, inspirado por Roberto Lyra Filho, com a empolgao do ineditismo.

    Seguimos rumos distintos, mas em 1998, ao reformular sociedade de advogados, a con-vidamos j ento experiente advogada para integrar o es-critrio. De l para c foram for-maes societrias diversas, nas quais Andrea manteve-se fiel a seus princpios, e coerente em seu agir profissional.Tal como na OAB/Maca, e na Secretaria de Desenvolvimento Social.

    Pronto socorro do Aeroporto: unidade se destaca como referncia em atendimento

    NOTA

    normando rodrigues, Colunista Interino

    INdsTrIA

    Dia da Indstria representa marco para o desenvolvimento de MacaLideranas regionais falam sobre data histrica, comemorada neste dia 25

    Guilherme [email protected]

    Presente no dia a dia dos ma-caenses, a indstria se conso-lidou como geradora de em-prego, riqueza e desenvolvimento para o municpio. Assim, nesta segunda-feira (25) comemora-se o dia que destaca a importncia do setor para o surgimento da Capital Nacional do Petrleo.

    Por estar no centro das trs prin-cipais bacias produtoras de petr-leo do pas (Esprito Santo, Campos e Santos), que so responsveis por mais de 90% da produo nacional, Maca cresceu significativamente e atraiu muitas empresas.

    De acordo com a Prefeitura, a Central do Trabalhador de Maca (CTM) conta atualmente com mais de 2 mil empresas cadastradas, sen-do a maioria delas fornecedoras da indstria de petrleo e gs.

    Corroborando com os nmeros oficiais da gesto pblica, o presi-dente da Associao Comercial e Industrial de Maca (Acim), Anto-nio Martius Gondim tambm res-salta a importncia do setor para o crescimento da cidade.

    Acho que Maca pode ser classi-ficada em dois perodos: antes e de-pois do advento da indstria petrol-fera, acarretada principalmente pela instalao da Petrobras na dcada de setenta. Apesar da cidade assumir grande vocao antes disso, com as plantaes de caf, as oportunida-

    des no eram to democrticas e a prosperidade financeira era uma possibilidade muito mais restrita aos proprietrios de terra. Depois da exploso do petrleo, tudo mudou e a mo de obra assalariada se trans-formou em fora de trabalho bem remunerada, com poder aquisitivo; o que atraiu ainda mais empresas e outros empreendimentos, estabele-cendo Maca no fenmeno estatsti-co que hoje, disse Gondim.

    O gerente executivo regional do Sesi/Senai, Luiz Eduardo Campino, tambm destacou a importncia da data para o sistema industrial.

    "Para ns, comemorar o Dia da Indstria como celebrar um ani-versrio porque somos nada mais que a escola do setor em Maca", re-sumiu o executivo, ressaltando que, para celebrar a data, representantes do setor se reuniram esta segunda-feira s 9h na sede do Sesi, na Riviera Fluminense, onde ser promovido um grande caf da manh.

    Para o secretrio de Desenvolvi-mento Econmico e Tecnolgico, Vandr Guimares, alm do lado comemorativo, a data um impor-tante marco anual para discutir os rumos do setor na cidade.

    A data simblica porque re-presenta o marco do crescimento econmico do municpio, atravs da atuao de empreendedores que contriburam com o crescimento e o desenvolvimento da regio. Alm disso, ela sempre pontual porque tambm contribui para a discusso

    Kan Manhes

    Maca cresceu significativamente e atraiu muitas empresas

    de novos desafios. Por acaso, esse ano em especial, eles so muitos, pontuou Vandr.

    O primeiro movimento indus-trial do pas foi criado em 1827 com o nome de Sociedade Auxilia-

    dora da Indstria Nacional. Com o passar dos anos, as denominaes foram mudando gradualmente at a atual Cirj que, com as entidades Sesi/Senai/IEL, forma o Sistema Firjan.

    A histria do Dia da Indstriao dia 25 de maio foi escolhido para ser o Dia da Indstria em homenagem morte de Roberto Cochrane Simon-sen. Nascido no Rio de Janeiro no dia 18 de fevereiro de 1889, ano em que se proclamava a Repblica, Simonsen, por influncia de seu av materno que era engenheiro, matriculou-se na Escola Politcnica de So Paulo aos 15 anos de idade. Formou-se aos 21 anos incompletos, tornando-se um dos engenheiros mais jovens do pas.

    Um dos argumentos de Simonsen era que a industrializao no podia significar retrocesso: misria para a maioria das pessoas e abundncia

    para poucas, como contrapunham os defensores da alternativa agrrio-exportadora nacional.

    Para o jovem engenheiro, a instala-o das indstrias trariam inerentes consigo uma srie de vantagens, ex-pressas na melhoria salarial, barate-amento do produto, enriquecimento social e aumento da capacidade de consumo. Como conseqncia, o en-riquecimento do Brasil, intensifica-ria as relaes comerciais com outros pases, acelerando o desenvolvimento social. Se a produo industrial serve para a Inglaterra, por que no serviria para o Brasil?, disse Simonsen certa

    vez em discurso simblico. Ainda em discurso inflamado, o progressista en-fatizou diversas vezes que os respon-sveis pelas agresses indstria rea-lizavam o jogo dos pases interessados na conquista de nossos mercados e em nossa recolonizao. Para ele, o par-que industrial e a agricultura deviam se desenvolver de maneira harmni-ca, entrelaando interesses ao invs de disputar predomnio.

    As ocupaes empresariais de Si-monsen sempre se confundiram com a sua atuao pblica, seja como lder de classe ou como poltico. No por acaso, foi o primeiro Presidente do

    Centro de Construtores Industriais de Santos, tendo organizado a primei-ra Junta de Conciliao do Trabalho no Brasil. Entre 1923 e 1928 tambm exerceu a presidncia do Sindicato Nacional de Combustveis Lquidos. Ainda em 1928 ajudou a fundar o Centro das Industrias do Estado de So Paulo, sendo conduzido vice-presidncia da primeira diretoria. Foi tambm presidente da Confede-rao Industrial do Brasil (embrio da atual CNI), no binio 1935/37 e no fim do mesmo ano foi eleito pre-sidente da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo.

    Indstria foco de Pacto pelo Desenvolvimento de Maca

    INOvAO

    aps quatro dcadas de con-tribuio com o fortalecimento eco-nmico e a expanso social da cidade que se transformou na Capital Na-cional do Petrleo, o setor formado pelas companhias que participam da cadeia produtiva do petrleo ser protagonista na parceria criada pela secretaria municipal de Desenvolvi-mento Econmico e o Cieds (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentvel).

    Na data reservada s celebraes, pela contribuio econmica e so-cial de instituies que promovem o progresso, nesta segunda-feira (25), quando comemora-se o Dia da Indstria, a secretaria e o Cieds lan-am o Pacto pelo Desenvolvimento Industrial de Maca, uma ferramen-ta capaz de estreitar a relao entre o governo e a cadeia offshore.

    A proposta do Pacto promover a construo de novas polticas p-

    Parceria firmada entre secretaria e o Cieds cria ferramenta para construo de uma nova cidade

    blicas, seja no campo da infraestru-tura, sustentabilidade ou no social, que envolvam o posicionamento dos representantes das principais companhias instaladas em Maca, ao longo dos cerca de 40 anos de atividades voltadas s operaes do petrleo na Bacia de Campos.

    O governo entende essa necessi-dade de se aproximar da indstria. Desde o incio da nossa gesto busca-mos construir um novo dilogo com o setor, mas baseado apenas em fruns. Agora, com o Pacto, vamos oficializar as demandas da cidade, definindo qual o papel de cada setor para que possamos gerar o progresso espera-do para Maca, explicou o secretrio municipal de Desenvolvimento Eco-nmico, Vandr Guimares.

    O Pacto pelo Desenvolvimento Industrial prev a realizao de qua-tro cmaras de discusso, encontros que contaro com a presena de re-presentantes da indstria local e do governo, de onde sairo propostas ofi-cializadas e uma carta de intenes. O trabalho ser executado em 10 meses.

    Maca vai ser pioneira na criao dessa ferramenta de interao entre a indstria e o governo. Agora vamos

    crdito

    relao entre o governo e a indstria consolidada atravs da criao do Pacto

    convidar as empresas para participar das cmaras temticas, apresentar as suas ideias e demandas, a fim de definir metas para que as propostas sejam executadas, explicou Caro-lina Muller, representante do Cieds no gerenciamento do Pacto.

    Na prxima quinta-feira (28), acontecer o primeiro encontro en-tre os membros do Cieds e o grupo de trabalho formado por membros da secretaria de Desenvolvimento

    Econmico e de outros setores da administrao municipal que atuam nos processos relativos indstria.

    Vamos celebrar o Dia da Inds-tria, neste ano, fortalecendo a im-portncia da relao entre o gover-no e o setor. O Pacto tem esse objeto, o de consolidar o protagonismo que a indstria assumiu na construo da Capital Nacional do Petrleo. O foco agora trilhar o desenvolvi-mento, enfatizou Vandr.

    PERDEMOS ANDREA?A pergunta remete profun-

    da angstia. E, como sempre, a Histria que nos pode dar um sopro de alento. Talvez a par-tir de um fato banal, pinado de Julho de 1940, ltimo ms de vida de Trtski, exilado na Cidade do Mxico. O Velho terminara um breve texto de anlise de conjuntura bastante pessimista, produzido durante a madrugada.

    Naquele momento o fascis-mo dominava toda a Europa, exceo do Reino Unido, e a maior parte da sia. Nas "de-mocracias" restantes o mo-vimento operrio havia sido

    massacrado, e era inexpressivo. E na Unio Sovitica de ento, o criador do Exrcito Vermelho no conseguia enxergar nenhu-ma alternativa de emancipao para a humanidade.

    Aos 60 anos de idade, can-sado e desanimado, Trtski levantou, espreguiou-se, e observou o fundo do ptio in-terno da casa, pela janela do escritrio. L viu sua esposa, Natlia Sedova, que tratava de seus coelhos. Habitualmente Trtski o fazia, naquele ho-rrio. Contudo, como virara a noite, Natlia l estava, em seu lugar. A vida seguia.

    A VIDA SEGUE Aquela cena trivial fez com

    que o veterano revolucionrio pensasse nas centenas de mi-lhes de seres humanos que, naquele momento, desperta-vam, cuidavam de si e dos seus, levavam os filhos para a escola, ou para a escola da vida, e se de-dicavam a seus afazeres de sem-pre. Por mais injusta a situao, ou extrema a explorao, a vida seguia.

    Trtski lembrou dos milhes de sofridos explorados, opri-midos, humilhados, que ainda assim criavam seus filhos da

    melhor maneira possvel. Con-tinuavam e lutavam, dia aps dia, movidos pelo amor, pela perse-verana, pela permanncia, pela necessidade de simplesmente viver. E seguiam.

    Imaginou o poderoso papel do sonho na vida dos povos, o significado da utopia: palavra to escarnecida pelos que nada que-rem mudar, exatamente porque todas as mudanas que a Huma-nidade j promoveu foram por ela provocadas. Em seu nome, todos se lanam contra o mais duro dos cotidianos. E seguem.

    A VIDA SEMPRE SEGUEA Humanidade se permite

    erros crassos gigantescos. Re-trocessos absurdos e, por vezes, reiterados. verdade. Comete, contra si prpria, atos de pro-funda barbrie, e at mesmo de abjeta selvageria. Todavia, pre-dominantemente, mesmo em seus piores momentos, nunca deixou de ser Humanidade.

    Continuar, tropear, cair, le-vantar, superar, transformar... Enquanto conjunto, espcie, nao, classe, e no como in-divduo. esse o processo que nos torna humanos. E nos faz

    apertar a mo do irmo, e bri-lhar um brilho que conduz, tal como o da estrela que surge nas trevas, e nos d a esperana de deslumbrante aurora.

    Brilho que empolga, que ir-mana, que iguala. Nas piores adversidades aproxima os que se deveriam reconhecer como irmos. No existe tragdia, guerra, peste, explorao, que no provoque em ns a reao humana que guardamos para esses momentos, e que, no raro, revela o melhor e mais luminoso do que h em ns.

    ANDREA, PRESENTEAndrea no se apagou. Ela

    brilha. Dedicou sua vida a cui-dar de humanos desconhecidos e, nesse cuidar, se afirmou HU-MANA. Inscreveu seu nome na memria de muitos, com bons feitos, nadando em guas lm-pidas, e assim alcanou o verda-deiro significado da "vida eter-na" - a que se referiu um outro comunista, h 2 mil anos.

    Lembrei de Trtski porque naquele prosaico episdio ele percebeu, ao olhar Natlia e os coelhos, que no importa quo tenebrosa seja a conjuntura. Temos o dever de agir sobre a realidade que nos cerca, com a mesma determinao de centenas de milhes de seres

    humanos que assim o fazem, todas as manhs.

    E esse dever se sobrepe a qualquer desesperana.

    H poucos anos, ainda an-tes de presidir a OAB/Maca, Andrea dirigia sozinha, pela Linha Azul, quando percebeu um homem maltrapilho, sujo, cado ao lado da bicicleta, num caminho de terra, margem da via. Andrea fez a volta, foi l, e o socorreu.

    No pensou se era perigoso, se era politicamente correto, se os adversrios a criticariam, se iria se sujar, ou se atrasar para compromissos. Foi l, e fez. Essa era Andrea. Essa Andrea.

    in MeMoriAn

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015 7

    Polcia

    Servio Militar

    Alistamento Militar vai at 30 de junho

    Para cumpri o dever cvico, os jovens do sexo masculino nascidos em 1997 e que com-pletam 18 anos em 2015 preci-sam se apresentar na Junta de Servio Militar (JSM) munici-pal para o alistamento militar obrigatrio.

    No ato do alistamento, necessria a apresentao de cpia e original dos seguintes documentos: uma foto 3x4 re-cente, certido de nascimento ou casamento original, cdula de identidade, CPF e compro-vante de residncia. Depois de realizado o alistamento, o jovem receber um comunicado refe-rente deciso se ter de servir aos servios militares ou se foi dispensado.

    Caso o convocado tenha fi-lhos, tambm necessria a apresentao das certides de nascimento das crianas. Pesso-as com deficincia precisam en-tregar atestado mdico. Todos os documentos necessitam ser apresentados em suas verses

    O alistamento um ato obrigatrio a todo jovem brasileiro do sexo masculino

    originais.Segundo dados da Seo de

    Coordenao de Mobilizao Militar do Ministrio da Defe-sa, no ano passado 1,7 milho de jovens se alistaram nas Juntas de todo o pas. Cerca de 100 mil foram incorporados s Foras Armadas.

    A Junta de Servio Militar fica localizada na Praa Washington Luiz, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 7h30 s 12h.

    DeverConforme estabelece a

    Constituio Federal, o alista-mento obrigatrio e aqueles que no comparecerem fica-ro impedidos de tirar passa-porte ou assumir cargos no servio pblico.

    O jovem em situao irregu-lar com o Servio Militar tam-bm fica impedido de prestar vestibular ou se matricular em qualquer estabelecimento de ensino, alm de estar sujeito ao pagamento de multa - cujo valor varia de acordo com a quantida-de de dias em que o candidato deixou de se alistar.

    Kan Manhes

    A Junta de Servio Militar fica localizada na Praa Washington Luiz, no Centro, de segunda a sexta-feira, das 7h30 s 12h

    HoMoFoBia

    Violncia contra homossexuais aumenta no Pas

    Nmero crescente de as-sassinatos de homossexuais no Brasil demonstra a urgncia em um debate mais amplo e eficaz sobre a problemtica no pas. Depois de oito anos, o Congres-so volta a debater sobre a cria-o de uma lei de criminalizao da homofobia, que avana com dificuldade no Congresso.

    Em janeiro deste ano, o Pro-jeto de Lei 122, chamado PL da Homofobia, acabou arquivado no Senado. Para os defensores da criao da lei, a esperana re-side no novo projeto de autoria da deputada Maria do Rosrio (PT-RS). O projeto 7582/2014 est em tramitao na Comis-so de Constituio e Justia (CCJ) da Cmara e tipifica crimes de dio, preconceito e intolerncia contra diferentes grupos.

    De acordo com o Relatrio Anual de Assassinatos de Ho-mossexuais no Brasil, elabora-do pela organizao Grupo Gay Bahia (GGB), em 2014 foram registradas 326 mortes de gays, travestis e lsbicas, incluindo nove suicdios. O nmero 4,1% maior do que o registrado no ano anterior, quando foram contabilizadas 313 mortes. Uma mdia de um assassinato a cada 27 horas.

    Apesar das dificuldades, no entanto, o Pas contabilizou avanos significativos na l-tima dcada, com a crescente participao da sociedade civil em fruns de discusso e orga-

    De acordo com pesquisa anual no Brasil, em 2014 foram registradas 326 mortes de gays, travestis e lsbicas

    nizaes no governamentais e a execuo de polticas pblicas voltadas para a defesa e maior representatividade da popula-o LGBT.

    Atenta gravidade das ma-nifestaes de carter homo-fbico, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica (SDH) reforou o atendimento pelo Disque 100 - Disque Direitos Humanos. Segundo o ltimo balano da secretaria, entre janeiro e abril de 2015, foram registradas 356 denncias de violaes de direi-tos humanos entre a populao LGBT no Pas. Em 2014, foram registradas 1.013 denncias.

    Desde o incio do ano, a se-cretaria promove oficinas de capacitao em parceria com o Conselho Nacional de Comba-te Discriminao e Promoo dos Direitos de Lsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Tran-sexuais (CNCD/LGBT), rgo colegiado composto por repre-sentantes da sociedade civil e do governo federal.

    Em 2011, a Secretaria de Di-

    reitos Humanos passou a publi-car o Relatrio sobre Violncia Homofbica no Brasil, um estu-do pioneiro com dados sobre as violaes de direitos humanos da populao LGBT. O docu-mento utiliza dados do Disque 100, do Ligue 180, da Secretaria de Polticas para as Mulheres (SPM), e da Ouvidoria do Sis-tema nico de Sade (SUS), do Ministrio da Sade.

    Em 2013, o Relatrio confir-mou que houve um aumento do nmero de violaes de direitos humanos entre 2011 e 2012. Em 2011, 6.809 violaes de direi-tos foram registradas. No ano seguinte, saltaram para 9.982, um aumento de 46,6%.

    Estes dados afirmam que ainda h um longo caminho para que o Pas possa supe-rar o preconceito populao LGBT. Entre os tipos de vio-laes de direitos humanos mais comuns registrados pe-lo Disque 100 esto a discrimi-nao e a violncia psicolgica, seguidas por denncias de vio-lncia fsica.

    WanDeRLeY GIL

    O movimento de Parada do Orgulho Gay tambm realizado em Maca, anualmente

    SeGUraNa

    Infraero solicita melhorias na travessia de pedestresSemforo a principal reivindicao dos funcionrios do aeroportoLudmila [email protected]

    Mais um acidente na Avenida Hildebrando Alves Barbosa, no Par-que Aeroporto, confirma a falta de segurana para a populao que precisa diariamente cruzar a via em direo ao Terminal do aeroporto e vice-versa. Desde 2012, a Infraero solicita melho-rias na travessia de pedestres no local.

    A rea sofre com frequentes acidentes com pessoas que se arriscam na travessia, e a In-fraero tem alertando o Poder Pblico sobre o problema, mas a instalao do semforo que a sinalizao solicitada, no instalada. Como no h sinal de trnsito ou passarela, as pessoas precisam ter cuidado redobrado ao atravessar a via para no en-trar para as estatsticas de mor-tos por atropelamento no local.

    Em 2012, houve um acidente fatal com um funcionrio do aeroporto, o homem trabalha-va para a Unirio, empresa ter-ceirizada que presta servios ao terminal. Ao cruzar a via ele foi atropelado e faleceu.

    Segundo quem trabalha no terminal, ou mora no bairro, a falta de sinalizao a principal causa dos atropelamentos que ocorrem. Cerca de duas mil pessoas cruzam o trecho da via por dia.

    O radar instalado um pouco mais adiante no suficiente para impedir que condutores passem em alta velocidade em frente entrada principal do aeroporto. De acordo com o presidente da Comisso Inter-na de Preveno de Acidente de Trabalho (CIPAT), Luiz Celso Pereira dos Santos, a Infraero j solicitou a instalao de um si-

    nal botoeira para dar segurana na travessia dos pedestres.

    Segundo a secretaria de Mo-bilidade Urbana, a Avenida Hil-debrando Alves Barbosa con-siderada uma via expressa, ou seja, qualquer implementao depende de um estudo de via-bilidade e impactos no trnsito. Ela ressalta que, como forma de coibir o excesso de velocidade, j instalou redutores no local. No entanto, ressalta que o se-tor de Engenharia de Trnsito ir fazer um novo estudo. Vale ressaltar que a segurana viria tambm depende da colabora-o dos condutores, que devem respeitar as regras do Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB), co-mo trafegar dentro dos limites permitidos e parar em locais onde existem faixas destinadas a pedestres sem semforo.

    "No podemos chegar sim-plesmente e mudar toda uma caracterstica de uma via, ainda mais quando se trata de uma ex-pressa. A cidade precisa se mo-vimentar. Qualquer alterao

    pode gerar outros impactos na mobilidade. Uma deciso dessa precisa ser tomada com muito critrio e no pode ser feita sim-plesmente do dia para a noite. A mobilidade j instalou redu-tores ali e a sinalizao, mas dependemos tambm dos mo-toristas que tm a obrigao de respeitar os limites para evitar acidentes", explicou o secret-rio, Evandro Esteves.

    O Aeroporto de Maca con-siderado o 15 maior em trfego areo no pas, sendo o primeiro na Amrica Latina de asa m-vel, recebendo investimentos nos ltimos anos para obras de expanso e melhorias.

    Est localizado em frente a uma das principais entradas do bairro Parque Aeroporto, que um dos maiores do municpio, concentrando grande parte da populao. Diante disso, fun-damental a instalao de sina-lizao nesses pontos, j que muitos utilizam a via para pegar a conduo para o trabalho, co-lgio, entre outras.

    DIvuLGao

    Mais um acidente em frente ao aeroporto alerta sobre os riscos de travessia no local

    A Delegacia da Capitania dos Portos em Maca (DelMaca), informou que foi aberto um Inqurito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegao, a fim de esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido na plataforma P-56, no dia 20 de maio (quarta-feira). O prazo para concluso do Inqurito de 90 dias.

    Nota

  • O DEBATE DIRIO DE MACA8 Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015

    Homenagem

    Legado social de Andrea MeirellesTrabalho frente de Secretaria deixa legado importante para o municpio

    Ao desenvolver um traba-lho de excelncia no que se refere ao atendimento a milhares de famlias em situ-ao de vulnerabilidade social e executar polticas pblicas de enfrentamento dos direitos hu-manos, a advogada e ex-secret-ria de Desenvolvimento Social, Andrea Vasconcellos Meirelles, falecida no ltimo domingo (17), deixa uma lacuna.

    Foram quase 500 dias de tra-balho com o intuito de buscar uma cidade socialmente mais justa, provocando a melhoria da qualidade de vida da popula-o, com a diminuio das dife-renas sociais. Durante o per-odo de sua gesto (11/02/2014 a 17/05/2015) no comando de uma secretaria do atual governo voltada questo social, Andrea Meirelles caminhou com celeri-dade e eficincia quanto reali-zao de programas, projetos e servios destinados ao cidado.

    Determinada a cumprir a misso que lhe foi entregue pe-lo prefeito de Maca, Dr. Alu-zio, e buscar a consolidao da assistncia social como poltica pblica e direito social, ela en-frentou importantes desafios como o de atender cerca de 10 mil pessoas que vivem em situ-ao de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privao ou ausncia de renda, precrio acesso aos servios pblicos e fragilizao de vnculos afetivos.

    Na boa prtica administrativa, inmeras atividades foram de-sempenhadas. Entre os traba-lhos realizados esto: Inaugu-rao do Centro de Referncia Especializada de Assistncia Social (Creas) na Ajuda de Baixo e do Centro de Referncia de As-sistncia Social (Cras) do Novo Visconde; Reforma e ampliao do Cras Aroeira; Ampliao do

    horrio do Centro Pop para os finais de semana e Implantao do Servio de Abordagem social no atendimento populao em situao de rua; Novas instala-es para a Pousada da Cidada-nia; Ampliao de vagas no Ser-vio de Convivncia dos CRAS para crianas, adolescentes e idosos, com regularizao dos lanches e alimentao nas uni-dades; Reforma das instalaes do CEMAIA - Centro Municipal de Ateno Infncia e Ado-lescncia com melhorias nos padres de atendimento (am-pliao da equipe tcnica, aqui-sio de veculos e novos equipa-mentos), em cumprimento das determinaes apontadas pelo judicirio e ministrio pblico.

    Vale destacar tambm que a

    Wanderley Gil

    Trabalho realizado por Andrea frente da secretaria de Desenvolvimento Social cria marco na cidade

    gesto Andrea Meirelles exe-cutou no mbito do municpio programas do Governo Federal que beneficiam famlias, tais co-mo o Programa Bolsa Famlia e o Pronatec/Acessuas Trabalho - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Programa Brasil sem misria), ofertando cursos de educao profissional e tecnolgica a quem precisa se qualificar.

    Mulheres com vez e voz - No fortalecimento das polticas pblicas para mulheres, Maca muito ganhou nesse perodo com a abertura de processos no Poder Judicirio e no Cen-tro de Referncia da Mulher, que funciona na subsecretaria de Poltica para as Mulheres. O equipamento, destinado ao aco-

    lhimento das mulheres em situ-ao de violncia, disponibilizou atendimento social, psicolgico e orientao jurdica a cente-nas de mulheres, articulando e acompanhando as assistidas junto aos servios que envolve a 123 Delegacia de Polcia Ci-vil, o Instituto Mdico-Legal, a Defensoria Pblica e os servios municipais de sade em geral. O resultado de aes do ltimo ano ocorreu de forma a am-pliar o programa de preveno violncia contra as mulheres, com enfrentamento, reflexo e orientao sobre seus direitos, alm da divulgao da Lei Maria da Penha. Houve, ainda, um mo-nitoramento de 100% dos casos de violncia domstica de gne-ro. A elevao da autoestima da mulher, ampliando as modalida-des de cursos realizados atravs do Programa Renda Mulher, do Espao Mulher Cidad Erosita Leclerc, motivaram centenas de mulheres a participarem do

    mercado de trabalho.A preveno violncia, com

    a realizao de palestras educa-tivas nas Orgnizaes Governa-mentais e No-governamentais e a otimizao do Disque-Mu-lher, com ligao gratuita a toda mulher em situao de violncia encontrou um espao privativo e sigiloso capaz de acolh-la e orient-la.

    Idoso com dignidade - As-segurar direitos liberdade, ao respeito e dignidade dos idosos de Maca, bem como a faculdade de ir e vir e de es-tar em vias pblicas e espaos comunitrios, foram tambm a tnica da ex-secretria, nos ltimos 12 meses. Facilitando o oferecimento dos servios melhor idade, o municpio implantou um complexo, for-mado pela concentrao dos rgos que executam a poltica do idoso - subsecretaria do Ido-so, coordenadoria da Terceira Idade e Conselho do Idoso, que

    passou a funcionar no Centro de Convivncia do idoso (CCI). L foram feitos centenas de atendimentos de cunho social, jurdico, psicolgico, geriatria, academia de ginstica, fisiote-rapia e de nutrio (Parceria UFRJ), alm de oficinas de artesanato, da palavra, da me-mria e atividades recreativas. No que tange ao fortalecimento de vnculos entre os grupos da terceira idade, as Tardes de Integrao dos idosos foram reativadas.

    Acessibilidade para quem precisa - A pessoa com defici-ncia que reside em Maca no ficou de fora dos benefcios. No incio deste ano, a Prefei-tura avanou fazendo adeso ao Plano Nacional dos Direi-tos da Pessoa com Deficincia, que organiza as aes nos eixos de acesso educao, acessi-bilidade, ateno em sade e incluso social. Esta adeso foi reforo na luta pela garantia de direitos das pessoas com defici-ncia. Atravs da subsecretaria de Acessibilidade e Proteo Pessoa com Deficincia, foi feita a Campanha de sensibilizao Acessar sim, Limitar No!, com aes de incluso e escla-recimentos populao. A se-cretaria tambm acompanhou de perto e solucionou inmeras denncias de violao dos direi-tos das pessoas com deficincia, que segundo o IBGE, so mais de 50 mil em Maca.

    Criana e Adolescente - Encarregada de promover a proteo, o bem-estar e a qua-lidade de vida da criana e do adolescente, a subsecretaria da Infncia e Juventude destacou a realizao do II Concurso de Desenho, nos Centros de Re-ferncia de Assistncia Social (Cras), para confeco do Ca-lendrio SINJUV 2015; a Sema-na da Criana, possibilitando atividades recreativas como o cinema e o teatro a centenas de crianas e adolescentes assisti-das nos Cras e Cemaia.

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015 9

    bairros em debate Vale Verde

    Loteamento cresce e infraestrutura vira promessa Moradores do Vale Verde aguardam h mais de uma dcada pelos investimentos na regio

    Marianna [email protected]

    A primeira condio para modificar a re-alidade consiste em conhec-la. Quando se trata do loteamento Vale Verde, ape-nas os moradores conhecem de perto os problemas na qual eles vivem no dia a dia. Distantes do Centro e tambm dos inves-timentos em infraestrutura, quem reside ali diz estar can-sado do descaso e abandono do poder pblico.

    Em um ano, o jornal O DEBA-TE j esteve no local quatro ve-zes, sendo a ltima em fevereiro. O que se percebe que passa o tempo, as promessas so feitas, mas resolver o problema que bom, nada. Diante disso, essa

    semana, o Bairros em Debate volta mais uma vez ao local pa-ra conversar com os moradores.

    Esse bairro fica situado em

    uma rea rural, entre o lotea-mento Itaparica e o condomnio Brisa do Vale. Ele foi criado h mais de 10 anos e, atualmente,

    j conta com uma mdia de 100 residncias.

    No topo das reclamaes es-t a pavimentao das ruas, que

    segue sem nenhuma soluo da parte da prefeitura. Transitar pelas ruas praticamente im-possvel devido as suas condi-es. H grande quantidade de buracos e crateras, que muitas vezes impedem o acesso dos carros. Eu estou cansado de ter prejuzo com a manuten-o do meu veculo. J que no pretendem pavimentar isso aqui nem to cedo, o mnimo que deveriam fazer melhorar as condies da rua. Quando chove fica impossvel de andar, seja de carro ou a p. As pesso-as precisam meter o p na lama literalmente para ir escola ou trabalhar. uma pouca vergo-nha, relata o morador Caetano Fernandes.

    interessante ressaltar que os investimentos feitos nessa rea

    no representam apenas melho-rias na questo da acessibilidade no bairro, mas tambm reduo nos riscos sade pblica, pro-movendo, consequentemente, a melhoria na qualidade de vida dos moradores.

    Essa situao acaba contri-buindo com vrias doenas res-piratrias e quem geralmente mais sofre so as pessoas alr-gicas e as crianas. A poeira composta por partculas sus-pensas no ar, liberadas durante diversos tipos de aes. Quando ela inalada, as partculas maio-res acabam ficando retidas nos pelos do nariz, no muco exis-tente na traqueia, brnquios e nos bronquolos. Contudo, as menores podem atingir outras partes do organismo, como, por exemplo, os pulmes.

    Via segue com trnsito bloqueadoA poeira alvo constante de reclamaes. Cansados de conviver com o problema den-tro de casa, moradores da Rua Principal colocaram pedaos de madeira no meio da pista para impedir o acesso de veculos de grande porte, como os nibus do transporte pblico municipal.

    Os moradores dizem que reti-rar os nibus, apesar de ameni-zar, no resolveria o problema. O ideal mesmo seria pavimen-tar as ruas. A situao ainda continua da mesma maneira. Enquanto isso, o transporte no passa e quem depende dele precisa andar at a Estrada do Imburo debaixo de sol forte ou chuva. Quem fez isso tem seu

    carro na garagem, ento no sabe o que as pessoas passam, relata o morador.

    Segundo a secretaria de Mo-bilidade Urbana, os obstculos j teriam sido removidos. Mas, diante do fato de estar haven-do resistncia, ela orienta aos moradores que se renam com a associao do bairro para que todos, juntos, possam chegar a um consenso para que, de forma organizada, possam encaminhar as suas demandas para os rgos responsveis.

    De acordo com o Art. 246 do Cdigo de Trnsito Brasi-leiro (CTB), deixar de sinalizar qualquer obstculo livre cir-culao, segurana de veculo

    e pedestres, tanto no leito da via terrestre, como na calada, ou obstaculizar a via indevida-mente considerado uma infra-o gravssima. A pessoa pode sofrer como penalidade uma multa, agravada em at cinco vezes, a critrio da autoridade de trnsito, conforme o risco segurana.

    O Pargrafo nico tambm prev que a penalidade ser aplicada pessoa fsica ou ju-rdica responsvel pela obs-truo, devendo a autoridade com circunscrio sobre a via providenciar a sinalizao de emergncia, s expensas do responsvel, ou, se possvel, promover a desobstruo.

    Limpeza de terrenos e animais soltos Apesar de ser cercado pelo verde, os moradores dizem se sentir vivendo no meio do ma-to. Mas isso no ocorre devido a proximidade com a natureza, mas sim por conta da falta de limpeza dos terrenos do lotea-mento.

    Alm do aspecto de sujo, isso tem contribudo com a prolife-rao de zoonoses, principal-mente de ratos, cobras e carra-patos. Nem mesmo o terreno que da prpria prefeitura eles limpam. Sempre falam que vo vir, mas at hoje ningum colo-cou as caras no bairro, recla-ma o morador.

    Para piorar, ainda existem os animais soltos pelos terrenos.

    Os proprietrios desses stios no entorno soltam os seus ca-valos e gados aqui e isso acaba comprometendo a segurana de todos e piorando a sujeira, relata Caetano.

    Alm de ser um ato crimino-so e cruel, a presena desses animais nas vias aumenta o risco de acidentes, sobretudo de atropelamentos, o que pode causar danos aos veculos e aos condutores.

    Casos de maus-tratos ao animal considerado um cri-me, previsto no Art. 32 da Lei 9.605/98. A pena para esses ca-sos de trs meses a 1 ano, alm de multa, podendo ser aumen-tada de um sexto a um tero, se

    ocorrer a morte do animal. Vale ressaltar que o pro-

    prietrio desses animais pode responder criminalmente, de acordo com o Art. 31. do De-creto-Lei n 3.688/41 (Lei das Contravenes Penais). Diz o texto legal que deixar em li-berdade, confiar guarda de pessoa inexperiente, ou no guardar com a devida cautela animal perigoso pode causar ao infrator pena de priso sim-ples, de dez dias a dois meses, ou multa. O pargrafo nico ressalta que a pena tambm aplicada a quem na via pbli-ca, abandona animal de carga ou corrida, ou o confia pessoa inexperiente.

    Terrenos viram sinnimo de criadouro de ratos, cobras e carrapatos

    Moradores colocaram barreiras para impedir acesso de nibus

    fotos Kan Manhes

    Bairro foi criado h cerca de 10 anos e continua em processo de crescimento

    Moradores no contam com rea de lazerQuando se trata de diver-so, para as crianas e jovens do Vale Verde a nica opo a rua, tudo isso porque o bairro no conta com praas e quadras para os menores apro-veitarem suas horas livres. De acordo com a populao, as atividades preferidas deles a pipa e jogar bola na rua.

    Os moradores contam que existe uma rea, entre as ru-as K e L, que da prefeitura e deveria ser destinada para construo da praa, mas isso

    nunca saiu do papel. Sem um lugar adequado, as crianas ficam na rua ou precisam se deslocar para bairros vizinhos.

    O lazer um item funda-mental para a sade, pois con-trola os nveis de ansiedade e contribui com outros fatores psicolgicos e tambm fsicos. No caso de crianas e jovens, isso fundamental para o seu desenvolvimento. Apesar dos benefcios, no Brasil, mesmo sendo um direito previsto na Constituio Federal de 1988,

    rea da prefeitura deveria ser destinada para a construo de praa

    O que diz a prefeitura

    Em relao solicitao da pavimentao, a prefeitura diz que ela foi encaminhada para anlise da secretaria de Obras. E ressalta tambm que na prxima semana, agentes de limpeza estaro na localidade realizando um mutiro de limpeza. Mediante a solicitao, uma equipe de combate dengue e outra de roedores estiveram no local na quinta-feira (21).

    esse um item que no est acessvel a todos.

    Esse direito tambm est previsto no Estatuto da Crian-a e do Adolescente (ECA), que prev que todo menor de ida-de tem o direito a ter acesso ao lazer. Segundo o Art. 59, os municpios, com apoio dos es-tados e da Unio, estimularo e facilitaro a destinao de recursos e espaos para pro-gramaes culturais, esporti-vas e de lazer voltadas para a infncia e a juventude.

  • O DEBATE DIRIO DE MACA10 Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015

    Geral

    Mais um passo!Parecia impossvel a fun-

    dao da Associao Co-mercial em Maca, tantas foram as tentativas que fa-lharam, que o desnimo se apoderou de um grupo que pensava nisso.

    Mas, um dia, o Sr. Orlan-do Farrulla, importante em-presrio e com grande viso de futuro, dono da Fbrica de Bebidas Lynce, entendeu que tudo possvel quando se quer, e meteu-se frente da ideia.

    E aquilo que se nos afigu-rava impossvel, num dia memorvel, o 13 de maio de 1916, tornou-se realida-de. Foi fundada com gran-de aceitao, a Associao Commercial de Macah.

    Depois, pensou-se na construo do edifcio - uma utopia - diziam - e, ainda de-sanimados pelas dificulda-des encontradas anterior-mente fundao, quase todos pensavam assim.

    Manoel Ximenes, Paulino de Carvalho, Eduardo Go-mes e outros revestiram-se

    de coragem e saram a cam-po. Os incrdulos riam e os mais animados, ainda duvi-davam do xito da empresa, mas eles, impassveis, cami-nhavam para a vitria e ela a est - este belo edifcio, atestado evidente do que pode a vontade daqueles que sabem querer.

    Falta-nos agora mais um passo: uma escola. Precisa-mos preparar a mocidade, pois, ainda h pouco, Ma-rio Pinto Serva, em artigo publicado nO Paiz, sob o ttulo Quando ser o Bra-sil uma grande nao?, disse: Quando cada brasi-leiro for um homem culto e trabalhador; quando cada brasileiro souber defender a prpria sade e ganhar inteligentemente a vida no comrcio, na lavoura ou na indstria; quando cada te-to brasileiro, nas cidades, nas vilas, nas fazendas, nos stios, nos sertes, em toda parte, seja l onde for, abri-gar um homem estudioso e trabalhador.

    Tudo isso verdade! O estudo necessrio, seja

    qual for o meio de vida do ho-mem. Podemos citar exem-plos de homens que inicia-ram a sua vida no comrcio e, cheios de amor sua pro-fisso, estudaram e puderam assim, prestar dentro dela, os melhores servios ao pa-s. Citaremos, em primeiro lugar, Irineu Evangelista de Souza (Baro de Mau). Homem extraordinrio, do-tado de uma capacidade de trabalho nunca vista. Muito moo, entrou para uma casa comercial no Rio Grande do Sul, sua terra e, mais tarde, associado a ela, dentro em pouco, estabelecia filiais em Manchester e New York. Depois, vindo para o Rio, fundou a primeira Estrada de Ferro no Brasil, a Com-

    panhia do Gaz, o Banco do Brasil e deu grande impulso navegao martima, fora outras empresas. Eleito de-putado, com a sua prtica, in-teligncia e cultura, prestou os melhores servios classe e ao pas. Foi sem dvida, at hoje, o maior comerciante brasileiro que temos tido.

    Outro: Francisco Figuei-redo (Conde de Figueiredo), comerciante ilustre e de lu-cida inteligncia. Dedicou-se s finanas e tornou-se auto-ridade no assunto, fundando estabelecimentos bancrios e dirigindo-os com rara ha-bilidade. Foi tambm depu-tado.

    Hoje vemos tambm Joo Ribeiro, Pereira Lima e ou-tros, chamados pelo Gover-no, para dele fazerem parte.

    Nesta segunda coluna, que tem por objetivo recontar um pouco dos 100 anos de histria da Associao Comercial e Industrial de Maca (ACIM) e sua importncia dentro do mu-nicpio, reproduzimos o artigo publicado na Revista Commer-cial, em 1923, que ressaltou a fundao da instituio como uma grande conquista para a cidade.

    Fotos: reproduo arquivoPrazo para inscrio no Cederj encerra neste domingo

    Vestibular

    Capital do Petrleo oferece vagas para os cursos de Matemtica, Cincias Biolgicas, Fsica, Pedagogia, Administrao, Turismo e Engenharia de Produo

    A Fundao Centro de Ci-ncias e Educao Superior a Distncia do Estado do Rio de Janeiro - Fundao Cecierj / Consrcio Cederj encerra nes-te domingo (24) as inscries para o vestibular do segundo semestre. No total so 7.749 va-gas distribudas em 15 opes de cursos: Bacharel em Adminis-trao, Administrao Pblica e Engenharia de Produo; Li-cenciaturas: Cincias Biolgi-cas, Fsica, Geografia, Histria, Letras, Matemtica, Pedagogia, Qumica, e Turismo. Alm de Tecnlogo em Gesto de Turis-mo e Sistemas de Computao.

    O valor da taxa R$ 65,00. Os cursos so oferecidos por

    meio de um consrcio formado pelo CEFET, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO. Ao in-gressar no curso, o estudante re-cebe todo material didtico, na forma online e impressa, e ava-liado em atividades presenciais (provas) e a distncia, em datas e horrios pr-determinados.

    Para Maca so 313 vagas dis-tribudas nos cursos de Mate-mtica, Literatura em Cincias Biolgicas, Fsica, Pedagogia, Administrao, Turismo e En-genharia de Produo. O pro-cesso seletivo ser realizado no dia 20 de junho e os aprovados vo iniciar a graduao no se-gundo semestre letivo de 2015. Sero cinco horas de prova e o candidato deve apresentar-se no local com, no mnimo, 1 ho-ra de antecedncia. Os portes sero fechados s 8h 50 min.

    Os cartes de confirmao estaro disponveis no perodo de 15 a 20 de junho no www.

    cederj.edu.br .No documento, o candidato dever verificar o local de realizao de sua prova e conferir o nome, endereo, CPF, nmero do documento de identificao e respectivo rgo expedidor, e-mail e condio de necessidades especiais, se for o caso. E caso identifique qual-quer dado incorreto, incomple-to ou ausente, ou a Indicao de Inscrio Cancelada dever ser comunicado, imediatamente, pelo e-mail [email protected] . A no comu-nicao implicar na aceitao das informaes registradas no documento recebido.

    A prova ser constituda por 40 (quarenta) questes de mltipla escolha, abrangendo conhecimentos de Lngua Por-tuguesa e Literatura Brasileira, Lngua Estrangeira (Espanhol ou Ingls), Biologia, Fsica, Ma-temtica, Qumica, Geografia e Histria; uma Redao em Ln-gua Portuguesa e cinco questes

    discursivas, de acordo com o curso escolhido.

    Os resultados sero divulga-dos no dia 03 de julho de 2015 (nota da prova mltipla esco-lha) e 08 de julho de 2015 (nota da prova discursiva e redao). J o resultado final ser divul-gado no dia 14 de julho de 2015.

    Lista de isentos da taxa de inscrio j est disponveL

    A Fundao divulgou essa semana o resultado dos pedi-dos de iseno do pagamento da taxa de inscrio e da pr-inscrio no Sistema de Cotas do Vestibular 2015/2. A relao com o nome dos contemplados est disponvel em www.cederj.edu.br . Esses candidatos tambm devem efetuar a inscrio no vestibular at hoje (24). E os candidatos no isentos devem se inscrever e efetuar o paga-mento da taxa de R$ 65.

    Festa

    Nupem inicia preparativos em comemorao ao 21 aniversrio Ao todo so mais de duas dcadas alavancando a pesquisa, ensino e extenso na regio Norte FluminenseJuliane Reis [email protected]

    No prximo ms o Ncleo em Ecologia e Desenvolvi-mento Socioambiental de Maca (Nupem) vai completar 21 anos. As comemoraes com o tema: NUPEM: Construindo Ex-celncia sero realizadas entre os dias 29 de junho e 1 de julho.

    A proposta do evento inclui a oferta de minicursos (por parte dos professores da casa, palestras (Prof. Stevens Rehs e outros con-vidados ilustres) e lanamento de livros (Prof. Arthuer Soffiati), exposio dos projetos existentes na instituio e coquetel.

    A programao completa ain-da est sendo fechada. De acordo com informaes da instituio, a equipe organizadora est em processo de envio de convites e confirmao.

    Visando um maior envolvi-mento de toda a comunidade, principalmente dos alunos, a organizao sugere que as au-las regulares (Ps-graduao e Graduao) se possvel, em pelo menos um ou dois dias do evento, sejam suspensas e computada a presena dos alunos no evento. O rgo lembra ainda que esta car-ga horria (Mini cursos e demais atividades) pode ser computada na carga horria graduao como atividade extensionista, segundo Resoluo 02/2014 CEG.

    O Nupem uma instituio de ensino superior que vem alavan-cando o ensino, a pesquisa e a ex-tenso no municpio e regio. o retrato de uma histria de luta, superao e sucesso que de acor-do com dados histricos e institu-cionais da UFRJ Campus Maca Professor Alosio Teixeira come-ou com o sonho e perseverana de pesquisadores do Laboratrio de Limnologia do Instituto de Biologia da UFRJ quando ainda na dcada de 80 iniciaram suas atividades cientficas nas lagoas costeiras de Maca, um trabalho que culminou na instituciona-lizao do Ncleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Scio-Ambiental (2005).

    E no para por a. Este fato le-vou a criao do curso de Licen-ciatura em Cincias Biolgicas, o primeiro curso de graduao da UFRJ fora da sede no Rio de Janeiro (2006). E neste processo, o Instituto de Qumica, a Facul-dade de Farmcia, a Escola de Enfermagem Anna Nery, a Fa-culdade de Medicina, o Instituto de Nutrio e a Politcnica de Engenharia motivaram-se a criar cursos de graduao em Maca, consolidando o Polo Universit-rio da UFRJ-Maca. J em maio de 2011, o Conselho Universitrio aprovou a institucionalizao do Campus UFRJ-Maca com suas Normas e, em novembro, houve a primeira consulta comunidade

    acadmica para a escolha da Di-reo do Campus.

    Dessa forma, a histria da formao do Campus UFRJ em Maca deve-se ao pioneirismo de profissionais ligados educao que ousaram em interiorizar a UFRJ, constituindo uma estrutu-ra integrada e no departamen-tal, e a parceria da UFRJ junto Prefeitura de Maca. Assim estabeleceu-se no Norte flumi-nense o trip Ensino-Pesquisa-Extenso, principal compromisso da Universidade com a sociedade brasileira, favorecendo uma for-mao universitria de qualidade, respeitosa com as mais variadas formas de saber e comprometida com a cidadania.

    Atualmente em meio a toda essa histria de luta em prol do ensino superior na Capital Na-cional do Petrleo, alm dos cur-sos de graduao, por meio do Nupem, a universidade passou a oferecer tambm os primeiros cursos de mestrados acadmicos fora do Fundo. Na lista esto os Programas de Ps Graduao em Cincias Ambientais e Conserva-o (PPGCIAC) e o Programa de Ps Graduao em Produtos Bio-ativos e BioCincias (PPGPROD-BIO) e o recente Doutorado em Cincias Ambientais e Conserva-o (PPG-CiAC).

    So 21 anos de pesquisa de alta qualidade e insero social no Norte Fluminense. Isto s

    possvel devido a todo o corpo de docentes, alunos e funcion-rios altamente qualificados da UFRJ e parcerias bem estabele-cidas com a prefeitura de Maca e seus rgos, enfatiza o diretor da instituio, Rodrigo Nunes da Fonseca.

    Histrico do convnio que Levou criao da instituio

    De acordo com dados hist-ricos, no dia 31 de maio de 1994 foi criado o NUPEM - Ncleo em Ecologia e Desenvolvimen-to Scio-Ambiental de Maca -, com solenidade realizada no ento Parque de Exposies Latiff Mussi. Mas, o convnio que levou de fato criao da instituio foi assinado em no-vembro de 1993, na Cmara de Vereadores de Maca, pelo reitor da UFRJ, prof. Nelson Maculan Filho, e o prefeito de Maca, na poca Carlos Emir, na presena do secretrio de Meio Ambien-te de Maca, Marcos Schuenk, e do prof. Francisco Esteves. O convnio considerado hist-rico, pois da se originou o pro-cesso de discusso e realizao de interiorizao (expanso) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, hoje, com campus em Maca e em Xerm, distrito do Municpio de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

    Kan Manhes

    instituio possibilitou a criao do primeiro curso de graduao da uFrj fora da sede no rio de janeiro (2006), o curso de Licenciatura em cincias Biolgicas. imagens mostram o incio da construa da primeira sede e a sede atual

    o atendimento do Procon Itinerante acontece de segunda a sexta-feira, de 9h s 14h, no calado da Avenida Rui Barbosa, no Centro

    NOta

  • O DEBATE DIRIO DE MACA Maca (RJ), domingo, 24 e segunda-feira, 25 de maio de 2015 11

    Prova

    Interessados em participar do Enem j podem se preparar Inscries comeam nesta segunda-feira (25) e segue at o dia 5 de junho. Provas sero aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro Juliane Reis [email protected]

    Comeam nesta segunda-feira (25) as inscries para a edio 2015 do Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem). Para as pesso-as que se declararem carentes, e os estudantes concluintes do ensino mdio em 2015 matri-culados em escolas da rede p-blica as inscries so gratuitas. J para os demais interessados a taxa de R$ 63,00. Este ano, o edital referente ao processo seletivo traz uma srie de medi-das que visa reduzir a absteno, ampliar a segurana e dar mais tranquilidade aos participantes. As inscries podem ser feitas pelo das 10h do dia 25 at s 23h59 de 5 de junho.

    Candidatos que solicitarem a iseno na taxa de inscrio devem ficar atentos. Uma das

    principais inovaes do pro-cesso seletivo este ano a perda do benefcio de iseno da taxa de inscrio pelos candidatos que deixarem de comparecer nos dois dias de provas, pois eles ficam impedidos de pedir a iseno na edio seguinte do exame. O objetivo diminuir os ndices de absteno e, com isso, evitar desperdcio de dinheiro pblico.

    No ato da inscrio, os candi-datos devero informar um n-mero de telefone, celular ou fixo vlidos, bem como cadastrar um endereo eletrnico (e-mail), o qual no pode ser usado por ou-tro participante. O sistema pe-dir ainda que o candidato crie uma pergunta e uma resposta de segurana.

    O processo seletivo ser reali-zado nos dias 24 e 25 de outubro a partir das 13h30. Entre outras diversas mudanas no edital, este ano no haver entrega do

    kan mnhes

    Em 2014 foram 8,7 milhes inscritos. Provas foram aplicadas em 1.669 municpios dos 26 estados da Federao e no Distrito Federal

    carto de confirmao na ver-so impressa. Dessa forma, os candidatos s podero checar seu local de provas acessando o

    site oficial do Enem, e fazendo o login no sistema. Todos de-vero ter um e-mail pessoal. O sistema no aceitar que mais

    de uma inscrio seja feita em um mesmo e-mail.

    Na edio de 2014, 1.669 mu-nicpios dos 26 estados da Fe-

    derao e no Distrito Federal. Edio registrou um total de 8,7 milhes inscritos.

    A nota do Exame tem entre