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Newsletter bimestral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia Janeiro/Fevereiro de 2010 Distribuição Gratuita Págs. 2 e 3 Entrevista a Ricardo Figueira “Este Congresso não pretende ser só para reumatologistas” Testemunho de Jorge Garcia Centro Hospitalar Médio Tejo: Reumatologia dá mais um passo XV Congresso Português de Reumatologia Funchal, 7 a 10 de Abril de 2010. Nova Sede da SPR Um sonho cumprido Págs. 6 e 7 XV CPR Programa Provisório Formação e Afirmação Será unânime a opinião de que a afirmação da Reumatologia é e será sempre feita através da competência. E essa competência deverá, antes de tudo, ser reconhecida e inquestionável quer pelos doentes quer pelos colegas que têm a seu cargo doentes reumáticos. Até porque os estudos económicos encomendados e pagos, quase sempre, pelos interessados, dão invariavelmente resultados positivos e, por isso, são por natureza duvidosos. A Reumatologia é uma especialidade difícil porque o seu âmbito é muito vasto e extremamente variado. Desde a imunidade à biomecânica, da imagiologia à reabilitação, o reumatologista tem que dominar amplos e extraordinariamente díspares aspectos da Medicina em constante evolução. Por isso, a aquisição de novas competências e, sobretudo, a sua manutenção ao longo da carreira profissional são de uma importância vital e devem ser feitas através de processos formativos com qualidade e apelativos. A Sociedade Portuguesa de Reumatologia identificou a situação e vem desde sempre pugnando para que a formação seja um dos pilares em que assenta. Este ano é mais um de forte componente formativa. Para além das diversas organizações individuais, de grupos ou de Serviços de Reumatologia com formatos diversos, o ano celebra, já em Abril, o expoente da união dos reumatologistas: o XV Congresso Nacional. Nele terão lugar dois cursos que o antecedem: imunologia para clínicos e do aparelho locomotor, a plataforma de lançamento da Escola de Ecografia da SPR. Mas além do Congresso, que inclui no Programa Científico Sessões de Revisão do que foi o ano precedente em matéria de Ciências Básicas e de Clínica e uma sessão de resumo e avaliação da própria reunião, haverá formação para Internos, na nova sede, já com temas definidos, um Curso de Pé em Maio, uma Reunião centrada nas Artroplastias já em Janeiro, uma nova edição multidisciplinar de Espondilartrites e, se possível, umas Jornadas de Patologia da Coluna Vertebral. São temas quentes e queridos dos reumatologistas em que a manutenção da competência é sempre o objectivo a considerar. A nossa afirmação vai por aí, pela vontade de ser cada vez mais os melhores especialistas a tratar da patologia do aparelho locomotor, independentemente da causa ou da natureza. Dr. Rui André Presidente de Direcção da Sociedade Portuguesa de Reumatologia

Nova Sede da SPR Um sonho cumprido - spreumatologia.pt · Um sonho cumprido Págs. 6 e 7 XV CPR Programa Provisório ... incluíram passeios de barco e um jantar no prestigiado restaurante

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Newsletter bimestral da Sociedade Portuguesa de Reumatologia Janeiro/Fevereiro de 2010 Distribuição Gratuita

Págs. 2 e 3

Entrevista a Ricardo Figueira

“Este Congresso não pretende ser só para reumatologistas”

Testemunho de Jorge Garcia

Centro Hospitalar Médio Tejo: Reumatologia dá mais um passo

XV Congresso Portuguêsde ReumatologiaFunchal, 7 a 10 de Abril de 2010.

Nova Sede da SPR

Um sonho cumprido

Págs. 6 e 7

XV CPR

Programa Provisório

Formação e Afirmação

Será unânime a opinião de que a afirmação da Reumatologia é e será sempre feita através da competência. E essa competência deverá, antes de tudo, ser reconhecida e inquestionável quer pelos doentes quer pelos colegas que têm a seu cargo doentes reumáticos. Até porque os estudos económicos encomendados e pagos, quase sempre, pelos interessados, dão invariavelmente resultados positivos e, por isso, são por natureza duvidosos.

A Reumatologia é uma especialidade difícil porque o seu âmbito é muito vasto e extremamente variado. Desde a imunidade à biomecânica, da imagiologia à reabilitação, o reumatologista tem que dominar amplos e extraordinariamente díspares aspectos da Medicina em constante evolução.

Por isso, a aquisição de novas competências e, sobretudo, a sua manutenção ao longo da carreira profissional são de uma importância vital e devem ser feitas através de processos formativos com qualidade e apelativos. A Sociedade Portuguesa de Reumatologia identificou a situação e vem desde sempre pugnando para que a formação seja um dos pilares em que assenta.

Este ano é mais um de forte componente formativa. Para além das diversas organizações individuais, de grupos ou de Serviços de Reumatologia com formatos diversos, o ano celebra, já em Abril, o expoente da união dos reumatologistas: o XV Congresso Nacional. Nele terão lugar dois cursos que o antecedem: imunologia para clínicos e do aparelho locomotor, a plataforma de lançamento da Escola de Ecografia da SPR. Mas além do Congresso, que inclui no Programa Científico Sessões de Revisão do que foi o ano precedente em matéria de Ciências Básicas e de Clínica e uma sessão de resumo e avaliação da própria reunião, haverá formação para Internos, na nova sede, já com temas definidos, um Curso de Pé em Maio, uma Reunião centrada nas Artroplastias já em Janeiro, uma nova edição multidisciplinar de Espondilartrites e, se possível, umas Jornadas de Patologia da Coluna Vertebral. São temas quentes e queridos dos reumatologistas em que a manutenção da competência é sempre o objectivo a considerar.

A nossa afirmação vai por aí, pela vontade de ser cada vez mais os melhores especialistas a tratar da patologia do aparelho locomotor, independentemente da causa ou da natureza.

Dr. Rui AndréPresidente de Direcção daSociedade Portuguesa de Reumatologia

Nova sede da SPR

O novo ano tem um sabor especial para a reumatologia portuguesa. Esta especialidade tem uma nova “casa”.

Um sonho cumprido

No passado dia 3 de Outubro a expressão “nova casa” esteve na boca de muitos convidados presentes na inauguração da nova sede da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, em Lisboa, próxima do Parque das Nações – um termo que simboliza o carinho com que os reumatologistas encaram o seu novo espaço.

Este espaço “sonhado por tantos antes de nós”, como afirmou Rui André, presidente da SPR, levou alguns anos a tomar forma. A sua compra foi concretizada durante o mandato de Augusto Faustino (2006-2008), a que se seguiram 18 meses de diligências junto da Câmara Municipal de Lisboa para que o projecto de execução de obras fosse deferido. A arquitecta Sofia Reis foi a responsável pela reconversão deste espaço de dois pisos numa “casa” acolhedora e funcional para os reumatologistas.

O piso principal tem um auditório com capacidade para 60 pessoas, uma área de recepção aos visitantes e espaços multifuncionais para reuniões, lazer ou estudo. Por umas escadas visíveis a partir da parede em vidro do auditório, desce--se ao piso inferior com uma área ampla, onde se pretende fazer, no futuro, uma biblioteca. O branco e as linhas simples predominam, não tendo sido descurado qualquer pormenor.

O piso inferior foi, aliás, o espaço de acolhimento dos cerca de 100 convidados presentes na inauguração da nova Sede, que coincidiu com o primeiro dia das Jornadas de Outono.

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Nos restantes dois dias, além das reuniões dos grupos de trabalho e da Assembleia--Geral, houve momentos de lazer, que incluíram passeios de barco e um jantar no prestigiado restaurante “Água e Sal” ao pé do Oceanário de Lisboa, cenário da habitual palestra cultural.

Lisboa foi o centro desta conferência, dada pela historiadora de Arte Elisabete Gama, que trabalha no Gabinete de Estudos Olisiponenses da Câmara Municipal de Lisboa. Elisabete Gama incidiu nos momentos que marcaram a história da cidade, desde o período romano ao Parque das Nações, o último grande marco de reconversão de uma zona lisboeta.

Galeria dos presidentes

A galeria dos presidentes é uma das atracções da nova sede da SPR. Junto à mesa de reuniões do auditório, uma das paredes-mestras suporta 19 quadros com as fotografias de todos os presidentes da SPR, desde o seu início, em 1972. Foi precisamente esta galeria o mote para recordar, no dia da inauguração da sede, as principais lutas que travavam, nos respectivos mandatos, os presidentes presentes no evento: Licínio Poças (1989-1991) formava “um filho” que tem, agora, “um lugar respeitado na nossa sociedade”; Mário Rodrigues (1998-2000) debatia-se com a organização burocrática; Domingos Araújo (2004-2006) empenhava-se na divulgação das doenças reumáticas e Augusto Faustino (2006-2008) concretizava a compra da nova sede. Todos, incluindo o presente presidente e o presidente-eleito, Luís Maurício, apontam a nova sede como um dos principais marcos da Reumatologia,

até porque, até agora, a SPR ocupava um espaço que não era seu e que tinha sido gentilmente cedido pelo Instituto Português de Reumatologia.

Uma sede no centro das nações

A nova sede situa-se na Av. de Berlim, n.º 33, loja B, a poucos segundos do Parque das Nações e da Estação do Oriente, e a cerca de dez minutos do aeroporto de Lisboa. Com facilidade de estacionamento e muitos transportes públicos, a nova sede constitui um local estratégico para que, no futuro, muitos reumatologistas a partilhem.

O piso principal tem um auditório com capacidade para 60 pessoas, uma área de recepção

e espaços multifuncionais.

Ligações Sólidas

“Este Congresso não pretende ser só para reumatologistas”

Ricardo Figueira é Vogal Regiões Autónomas da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e membro da Comissão Organizadora Local do XV Congresso Português de Reumatologia. A Ligações perguntou a este reumatologista madeirense o que espera do evento.

Como membro da Comissão Organiza-dora Local do XV Congresso Português de Reumatologia, que aspectos estão a ser tidos em conta na organização deste evento?O Congresso Português de Reumatologia é um evento científico de qualidade, que marca a agenda dos reumatologistas e que se quer muito participado não só por estes especialistas portugueses, mas também por outros colegas de outras especialidades e nacionalidades. A minha actividade tem sido, essencialmente, divulgar localmente o evento e estabelecer uma ponte entre os diversos elementos envolvidos na organização do Congresso. Teremos a maioria dos reumatologistas portugueses presentes, muitos colegas de outras especialidades e alguns reumatologistas estrangeiros líderes de opinião nas diversas áreas da Reumatologia.

Se não tivermos a presença dos médicos e de outros profissionais de Saúde da região, se não conseguirmos que o Congresso contribua para que as entidades governamentais locais se apercebam da importância e do peso da especialidade nos dias de hoje e se as pessoas não ficarem a saber um pouco mais sobre a Reumatologia, não teremos feito o suficiente. Por outro lado, queremos criar a oportunidade aos congressistas e aos seus acompanhantes de desfrutar um pouco da beleza da nossa ilha ou, pelo menos, plantar a vontade de voltar para umas férias. Queremos ter a certeza de que colaborámos no limite das nossas possibilidades para honrar a oportunidade que temos em receber um evento com esta importância.

Como Vogal Regiões Autónomas da SPR, que importância tem para si o facto de esta edição do Congresso ter lugar no Funchal?É uma grande honra e responsabilidade. Pessoalmente, como reumatologista, como madeirense e como membro da actual

Direcção da SPR, não poderia estar mais satisfeito com a opção de realizar o XV Congresso Português de Reumatologia no Funchal, durante este mandato, porque constitui uma oportunidade soberana de divulgação da especialidade que deverá ser aproveitada ao máximo. Penso que

traduz também algum reconhecimento pela actividade que os reumatologistas do Serviço de Reumatologia do Serviço deSaúde da Região Autónoma da Madeira(SESARAM) têm vindo a desempenhar na região e da sua contribuição para a reumatologia portuguesa.

O que pode destacar desta edição?Pensámos num congresso muito participado, ao longo de quatro dias de trabalho científico, organizado num programa em que patologias como a artrite reumatóide, as espondilartrites, a osteoporose e a osteoartrose têm o devido destaque e outras patologias mais frequentes na clínica diária são também debatidas.

Teremos ainda dois cursos pré-congresso, um de imunologia clínica e outro de ecografia do aparelho locomotor que serão, com toda a certeza, um êxito em termos de conteúdo e de participação.

Mais uma vez, este Congresso não pretende ser só para reumatologistas. As associações de doentes, as especialidades de Medicina Geral e Familiar e Medicina Interna têm o seu espaço no Congresso e o programa foi pensado com esse propósito. Desejo a todos um bom Congresso e uma boa estadia.

3 perguntas a Ricardo Figueira

Concretizando a sua disponibilidade para projectos inovadores, a Sociedade Por-tuguesa de Reumatologia (SPR) aceitou a proposta que a Roche Farmacêutica lhe dirigiu para proceder a uma avaliação aprofundada, resultando em propostas de alteração e eventual validação final, do programa de formação da equipa de Delegados de Informação Médica (DIMs) que promove RoACTEMRA (Tocilizumab).

No relatório final dessa avaliação, reali-zada em Maio de 2009, a SPR considerou que “a formação de RoACTEMRA é

completa, exaustiva e muito didáctica (…). De uma forma geral podemos considerar que a formação recebida pelos DIMs apresenta estruturação e conteúdos que cumprem elevados níveis de exigência”.

Esta iniciativa constituiu, assim, uma nova forma de parceria entre a SPR e a Indústria Farmacêutica visando contribuir para a melhoria da qualidade e da adequação da informação prestada aos médicos portugueses e aos Reumatologistas em particular.

SPR certifica a qualidade da formação da equipa de DIMs RoACTEMRA® (Roche)

“Queremos ter a certeza de que

colaborámos no limitedas nossas

possibilidades”

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Centro Hospitalar Médio Tejo: Reumatologia dá mais um passo

Jornadas do IPR ultrapassaram expectativas

Em funcionamento há pouco mais de oito meses, a nova Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar Médio Tejo representa mais um passo no preenchimento da Rede de Referenciação Hospitalar. Jorge Garcia faz o balanço.

Jorge Garcia tem motivos para encarar 2010 com boas perspectivas: o balanço que faz da nova Unidade de Reumatologia do Centro Hospitalar Médio Tejo é “extremamente positivo e gratificante”, segundo este reumatologista.

Em funcionamento desde 14 de Abril de 2009, a nova Unidade situa-se no Hospital de Nossa Senhora da Graça, em Tomar. As consultas de Reumatologia são realizadas

no sector de Consultas Externas. A Unidade dispõe de uma Sala de Técnicas e de um Hospital de Dia que é partilhado com a Oncologia.

As mais de 600 consultas realizadas em pouco mais de oito meses justificam a necessidade há muito sentida de a região ter esta especialidade. Só o concelho de Tomar tem mais de 40.000 habitantes, dos quais uma grande maioria se situa na faixa etária

idosa. O hospital abrange também Ferreira do Zêzere e Ourém, municípios com cerca de 60.000 habitantes no total.

Por este motivo, para Jorge Garcia é “muito gratificante” exercer a especialidade nesta região e apoiar os doentes que, até agora, tinham de se deslocar para fora da sua área de residência.

As XVII Jornadas Internacionais do Instituto Português de Reumatologia acolheram mais de 1600 visitantes, nos passados dias 10 e 11 de Dezembro, no Centro de Congressos de Lisboa, o maior número de sempre registado neste evento.

O ex-libris destas Jornadas foi o lançamento do Portal das Doenças Reumáticas no espaço ReumaLounge, que já se encontra disponível em www.pdr.pt. Apesar de ainda não estar a funcionar na íntegra, o IPR pretende tornar este projecto numa referência na área da Reumatologia, com

informação especializada sobre doenças reumáticas e funcionalidades que permitem esclarecer dúvidas, marcar consultas on-line e visualizar resultados médicos.

As Jornadas começaram da melhor maneira: logo no primeiro dia, a mesa-redonda “Doenças Reumáticas por Microcristais” contou com a participação de cerca de meio milhar de pessoas; no segundo dia, o curso monotemático “João Figueirinhas” sobre alterações posturais registou 350 participantes. A Indústria Farmacêutica, por sua vez, não contrariou esta tendência,

estando “bem” representada na área técnica.

Antecipar o futuro

A estratégia de expansão internacional deste certame é visível nos selos criados para simbolizar as Jornadas: depois da Torre de Belém e do Padrão dos Descobrimentos, surge a Praça do Comércio como pano de fundo de um eléctrico amarelo, característico de Lisboa. A nova imagem foi já apresentada nestas Jornadas, numa tentativa de antecipar o futuro e recriar o sucesso de 2009.

Balanço IPR

Testemunho do reumatologista Jorge Garcia

A grande afluência de visitantes contribuiu para o sucesso das XVII Jornadas Internacionais do IPR

Ligações Previstas

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Tocilizumab demonstra mais de 80% de inibição da progressão radiológica e uma taxa de Remissão de 65%: Dados dos dois anos do estudo LITHE

Os dados a 2 anos do estudo LITHE1 foram apresentados no Congresso do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) deste ano.O estudo LITHE foi um estudo duplamente cego, aleatorizado, controlado com placebo em doentes com Artrite Reumatóide (AR) moderada a grave e resposta inadequada a metotrexato (MTX), cujos objectivos foram avaliar a eficácia e segurança do tocilizumab (TCZ) em associação com MTX vs Placebo (P) em associação com MTX e o efeito deste tratamento na inibição da progressão radiológica estrutural e na melhoria da função física. Os doentes foram aleatorizados (1:1:1) em 3 braços: TCZ (4mg/Kg ou 8 mg/Kg) + MTX ou P + MTX a cada 4 semanas1.Este estudo incluiu 1196 doentes, com uma média de duração de doença de 9,3 anos, 6,7 de DAS28 médio e 83% de factor reumatóide positivo1.Com tocilizumab 8 mg/kg em associação com MTX (a dose média de MTX foi de 15,4 mg/semana) obteve-se, aos 2 anos, menos 81% de progressão radiológica em comparação com MTX, e 83% dos doentes não apresentaram qualquer progressão radiológica, segundo o índice de Sharp modificado por Genant1.Os dados a 1 ano do estudo LITHE tinham evidenciado que o tratamento com TCZ 8mg/Kg em associação com MTX proporcionava a remissão (DAS28<2,6) a 48% dos doentes. Aos 2 anos, 65% dos doentes estavam em remissão tendo-se verificado uma melhoria das respostas clínicas com a manutenção do tratamento com tocilizumab1. Os dados dos estudos de extensão com TCZ até aos 3,5 anos2, também apresentados no congresso do ACR, evidenciaram que a percentagem de doentes que atingem a remissão (DAS28<2,6) aumentou consistentemente, de 27% aos 6 meses até 62%, aos 3,5 anos, o que atesta uma consistência transversal de resultados em todas as populações de doentes com AR estudadas*.A segurança a longo prazo do tratamento com TCZ, a 2,4 anos3, foi também apresentada no congresso do ACR. Nesta análise, que incluiu 4009 doentes, com uma exposição de 9414 doentes-ano, a taxa de efeitos adversos manteve-se estável nos estudos de extensão, não tendo ocorrido novos alertas de segurança com o tratamento prolongado com TCZ.

* A análise incluiu todos os doentes que receberam pelo menos uma dose de TCZ nos estudos OPTION (doentes RI a MTX), AMBITION (MTX vs TCZ em monoterapia), TOWARD (RI a DMARDs) e RADIATE (RI a anti-TNFs). RI – Resposta inadequada

1. LITHE: Tocilizumab inhibits radiographic progression and improves physical function in rheumatoid arthritis (RA) patients (Pts) at 2 years with increasing clinical efficacy over time. Fleischmann, R et al. Oral presentation at ACR, 18th October 2009. Presentation 637. 2. Long-term efficacy of tocilizumab in rheumatoid arthritis for up to 3.5 years. Smolen J et al. Poster 413. ACR 2009. 3. Long-term safety and tolerability of tocilizumab treatment in patients with rheumatoid arthritis and a mean treatment duration of 2.4 years. Van Vollenhoven, R et al. Poster presentation at ACR, 20th October 2009. Presentation 1955.

RoActemra 20 mg/ml concentrado p/ solução p/ perfusão. Frasco p/ injectáveis com 80, 200 ou 400 mg de tocilizumab em 4, 10 ou 20 ml, respectivamente. Excipientes: sacarose, polissorbato 80, fosfato dissódico dodeca hidratado, fosfato monossódico di hidratado, água para preparações injectáveis. Indicação terapêutica: RoActemra, em associação com MTX, é indicado no tratamento da artrite reumatóide activa, moderada a grave, em adultos com resposta inadequada ou intolerantes a terapêutica prévia com um ou mais fármacos anti reumáticos modificadores da doença ou antagonistas do factor de necrose tumoral (TNF). RoActemra pode ser usado em monoterapia em caso de intolerância a MTX ou quando o seu uso continuado é inapropriado. Posologia/Modo de administração: Deve ser dado um Cartão de Alerta aos doentes. Posologia: 8 mg/kg (mas não <480 mg), uma vez de 4/4 semanas. Para ajustes de dose devido a alterações laboratoriais consultar RCM. Não utilizar em doentes <18 anos. Para informação sobre populações especiais consultar RCM. Modo de administração: Diluir para volume final de 100 ml com solução injectável de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%), estéril e apirogénica, usando técnica asséptica, e administrar por perfusão intravenosa durante 1 hora. Contra indicações: Hipersensibilidade à substância activa ou excipientes, infecções activas, graves. Efeitos indesejáveis: Infecções do tracto respiratório superior, nasofaringite, cefaleia, hipertensão e aumento da ALT, celulite, pneumonia, herpes simplex oral e zoster, ulceração da boca, gastrite, erupção cutânea, prurido, tonturas, aumento transaminases hepáticas, leucopenia, neutropenia, hipercolesterolemia, conjuntivite, diverticulite, estomatite, urticária, aumento bilirrubina total, hipertrigliceridemia, reacções de hipersensibilidade. Para informação adicional, consultar RCM. Janeiro 2009. Medicamento de receita médica restrita, de utilização reservada a certos meios especializados. Para mais informações deverá contactar a Roche Farmacêutica Química, Lda. Estr. Nacional 249-1, 2720–413 Amadora. NC 500233810. Out 2009-1639

Patrocínio

Ficha Técnica

Propriedade: Sociedade Portuguesa de ReumatologiaConcepção, edição e paginação: Maria Design – Publicidade, Comunicação e Marketing EstratégicoRevisão Científica: Sociedade Portuguesa de ReumatologiaPeriodicidade: MensalTiragem: 200 exemplares

Ligações PositivasNACIONAIS

III Fórum das Espondilartrites

Organização: Sociedade Portuguesa de ReumatologiaLocal: Praia d´El Rey Marriott Golf & Beach Resort, ÓbidosData: 27 de Fevereiro de 2010Mais informações: www.spreumatologia.pt

VII Congresso da Sociedade Portuguesa de Doenças Ósseas Metabólicas

Organização: Sociedade Portuguesa de Doenças Ósseas MetabólicasLocal: Hotel Tivoli LisboaData: 04 a 06 de Março de 2010Mais informações: www.spreumatologia.ptCurso de Diagnóstico em Osteoporose: 03 e 04 de Março de 2010

XII Jornadas Internacionais de Reumatologia Pediátrica

Local: Hotel Olissipo, Parque das Nações, LisboaData: 13 a 14 de Maio de 2010Mais informações: www.spreumatologia.pt

INTERNACIONAIS

IOF World Congress on Osteoporosis & 10th European Congress on Clinical and Economic Aspects of Osteoporosis and Osteoarthritis

Organização: IOF e ESCEOData: 5 a 8 de Maio de 2010Local: Florença, ItáliaMais informações: http://www.kenes.com/autoimmunity

EULAR 2010 Congresso europeu anual da Reumatologia

Organização: Eular (European League Against Rheumatism)Data: 16 a 19 de Junho de 2010Local: Roma, ItáliaMais informações: http://www.eular.org/