Novas descobertas desvendam enigmas do egito corporativo

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Para saber mais

História em CartazPara saber maisteses acadêmicas

Pratos, xícaras e tigelas: um estudo de Arqueologia Histórica na cidade de São Paulo dos séculos XVIII e XIX, de Marcos Rogério de Carvalho, FFLCH-USPA tese de mestrado tem como objetivo analisar e explicar os costumes, as práticas e o comportamento da sociedade paulistana nos séculos XVIII e XIX através do estudo das louças e utensílios domésticos encontrados em pesquisas arqueológicas nos sítios Solar da Marquesa, Beco do Pinto e Casa no 1, todos localizados na área central da cidade de São Paulo.

Cavalhadas, festas de mouros e cristãos no Brasil colônia, de José Artur Teixeira Gonçalves, Unesp Neste estudo, o autor explica como a cavalhada, um simulacro de lutas entre mouros e cristãos, foi introduzida no Brasil durante o processo de colonização. De acordo com a pesquisa, este ritual medieval ibérico, originado durante a Reconquista, servia como instrumento de catequese dos índios – ao explorar conceitos como infidelidade religiosa e heresia – e também como eficaz meio de reafirmação do poder da monarquia portuguesa na colônia.

Desvios do olhar: A escravidão na historiografia brasileira recente, de Renta Barbosa, PUC-Rio Nos últimos 20 anos, um conjunto numeroso de pesquisas históricas produziu uma profunda revisão dos parâmetros explicativos da escravidão no Brasil, possibilitando um amplo questionamento sobre as interpretações tradicionalmente aceitas. Nesta dissertação, a autora analisa os aspectos fundamentais abordados por essas pesquisas, fundamentada principalmente nos trabalhos do pesquisador Sidney Chalhoub.

leia mais no site www.historiaviva.com.br

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Museu tem algo a ver com as musas?

História em CartazPalavras Vivas – Eduardo Martins

Museu tem algo a ver com as musas?

Só tem. Apesar da semelhança entre as palavras, raramente se faz a relação musa – museu. O termo grego “museion” deu origem à forma latina “museum”, usada em inglês para designar essa antiga “casa das musas”, o sentido original do vocábulo. As musas eram as deusas que presidiam às artes, às ciências e às letras. E o museu constituía inicialmente o lugar destinado ao estudo dessas atividades. Esse, porém, é apenas um dos legados da mitologia aos dicionários. Outro deles, não tão evidente quanto a dupla musa–museu, é o adjetivo hermético. Hermes, mensageiro do Olimpo e deus grego de múltiplas atividades (equivalente ao Mercúrio dos romanos), teria inventado um tipo de fechadura ou vedação de recipientes usado pelos alquimistas. Por isso, dizia-se que alguma coisa estava hermeticamente fechada. Mas também se atribuem a Hermes textos escritos praticamente em código sobre ciências ocultas que só os especialistas conseguiam interpretar. O que levou um texto de difícil compreensão até hoje a ser considerado hermético.Se Hermes fazia o papel de correio do Olimpo, Íris desempenhava a função de mensageira de Hera, a mulher de Zeus, divindade suprema dos gregos. Como agia de leva-e-traz entre o céu e os homens, vestida com um xale de sete cores e envolta em fachos de luz, foi a inspiradora do nome do arco-íris (arco por causa do formato do fenômeno). Várias lendas se criaram sobre o arco-íris: uma, a de que na extremidade terrena desse raio de luz estava enterrado um pote de ouro. Outra serviu de mote para os gays: o homem que passasse sob o arco-íris viraria mulher e a mulher também trocaria de sexo. Por isso, nada estranho que seja ele hoje o símbolo dos homossexuais, presente em quase todas as casas do bairro Castro, em San Francisco, nos Estados Unidos.

A família do sono e do sonhoEmpregada atualmente até pelos dentistas para causar um estado de sonolência ou quase anestesia no cliente, a hipnose deve seu nome a Hipnos, deus grego do sono. Casando-se com a Noite, Hipnos gerou Morfeu, o patrono dos sonhos. Por isso, “cair nos braços de Morfeu” equivale a mergulhar no sono e preparar-se para sonhar. Nele também tem origem a denominação do potente sedativo morfina, que leva o paciente a um estado de letargia e de ausência de dor, pelo menos durante algum tempo.A dica final vai para os ecologistas: Flora, por ser a deusa romana das flores, teve seu nome escolhido para designar o conjunto das espécies vegetais de uma região. Quando se sentiu falta de um equivalente para o outro reino vivo da natureza, recorreu-se ao exemplo de flora: Fauna, irmã e mulher de Fauno, deus dos rebanhos e dos pastores, foi o modelo que serviu para a caracterização do mundo animal.



Livros: Uma vida que se confunde com a política

História em CartazLivros

Uma vida que se confunde com a política

O jornalista político Paulo Canabrava Filho acompanhou as campanhas políticas dos governos de Adhemar de Barros – o polêmico líder partidário surgido nos anos 30. Essa experiência pessoal aliada ao desejo da família de organizar as comemorações no centenário de seu nascimento resultou numa pesquisa tão ampla que se transformou em livro. Essa origem explica, mas não justifica, o teor do livro: destacam-se os bons feitos e se diluem aqueles passíveis de crítica. Adhemar de Barros, Jânio Quadros e o recém-falecido Leonel Brizola formaram um tripé político suis generis. Tinham em comum: o carisma, a capacidade intelectual e o dom da oratória. Com algumas poucas palavras, eram capazes de inflamar seus correligionários. Mérito principal do trabalho: além de resgatar a figura polêmica de Adhemar de Barros, Canabrava contextualiza o personagem, abrangendo todo o espectro político de seu tempo, incluindo aí os seus mais ferrenhos adversários.

Adhemar de Barros, trajetória e realizaçõesPaulo Canabrava Filho; Terceiro Nome; 240 págs; R$ 50,00



Livros: Lançamentos


Lançamentos

A Ditadura Encurralada, de Elio Gaspari (Cia. das Letras, 526 págs.). Neste penúltimo volume da série sobre a ditadura militar, o jornalista narra como o presidente Geisel e o chefe do Gabinete Civil Golbery do Couto e Silva isolaram politicamente os partidários da “linha dura”, contrários ao processo de redemocratização do país.

Dicionário da Civilização Grega, de Claude Mossé (Jorge Zahar Editor, 304 págs.). A obra da renomada helenista reúne centenas de verbetes sobre fatos, personagens e análises teóricas sobre o assunto.

Os Últimos Cidadãos: conflito e modernização no Brasil rural (1964-1995), de Peter P. Houtzager (Ed. Globo, 298 págs). O cientista político holandês analisa o papel econômico, político e social representado pela agricultura no país. O autor explora, dentre outros temas, os obstáculos à sua modernização e as dificuldades em integrar como cidadãos os trabalhadores rurais.

Os mais Perversos da História, de Miranda Twiss (Ed. Planeta, 296 págs.). A autora analisa um período de cerca de 2 mil anos através dos relatos das maldades cometidas por 16 personagens históricos, como o imperador romano Calígula e o ditador do Camboja Pol Pot.

O Desejado – A Fascinante História de Dom Sebastião, de Aydano Roriz (Prestígio Editorial, 362 págs.).Neste romance histórico, que tem como pano de fundo a busca do caminho para as Índias e a Inquisição, o autor relata como o inconformismo do povo lusitano com a morte de D. Sebastião (1554 – 1578) criou o mito messiânico do Sebastianismo.

Rei Artur, de Allan Massie (Ediouro, 446 págs.). A lendária história do rei da Inglaterra ganha nova releitura. Nesta obra, ao mesmo tempo que narra a trajetória do soberano, o autor descreve as disputas familiares e religiosas da era medieval.

Pág 20 - A vestimenta feminina incorpora a máscara contra gases



Livros: História e Cultura: a música como expressão nacional


História e Cultura: a música como expressão nacional

Magnífico trabalho que resulta de seminário de estudos sobre música moderna popular brasileira realizado pela PUC do Rio de Janeiro em 2001. Um grupo de pesquisadores fez um levantamento musical e discográfico desde o início da República, escolhendo pontualmente determinadas canções que representam a cultura musical brasileira. Partindo desse material propuseram a sociólogos, historiadores, filósofos e intelectuais de diversas áreas que desenvolvessem uma abordagem aprofundada dessas composições, objetivando interpretar o país. Os temas foram reagrupados, dando origem aos três instigantes e preciosos volumes em que, por meio da música popular, pode-se caminhar pela história do Brasil encontrando não uma, mas várias expressões nacionais. Ficamos sabendo, por exemplo, que Noel Rosa já em 1933 profetizava a globalização da cultura em Não Tem Tradução (“O cinema falado é o grande culpado da transformação”) e Assis Valente tentava combatê-la em Chiclete com Banana, de 1941 (“Só ponho bebop no meu samba quando Tio Sam pegar no tamborim”).

Decantando a RepúblicaOrganizado por Berenice Cavalcante, Heloísa Starling e José Eisenberg; Editora Nova Fronteira; três volumes; R$ 24,00 cada



Livros: O modernismo na arquitetura também é paulista


O modernismo na arquitetura também é paulista

A partir de 1930 o Brasil começa a construir sua modernidade. Pela maior disponibilidade de capital financeiro, São Paulo oferecia condições para empreendimentos imobiliários que trariam como marca arquitetônica o modernismo. Fernando Atique desenvolve a análise arquitetônica de um exemplar símbolo do modernismo paulista, aliada a uma metodologia proposta pela Nova História. Demonstra as diferenças do modernismo paulista, bancado pelo capital privado, daquele que foi promovido em outras regiões do país, em especial no Rio de Janeiro, predominantemente por iniciativas estatais. Como muitos outros exemplares do modernismo arquitetônico tombados pelo Estado, a memória do Edifício Esther, em sua concepção original, sofre de males crônicos: a busca pela preservação acaba por condená-lo à descaracterização ou mesmo destruição de sua identidade.

Memória Moderna – a trajetória do Edifício EstherFernando Atique; Rima; 358 págs.; R$ 85,00



Livros: Elegância em tempo de guerra


Elegância em tempo de guerra

Quem pensa em moda e elegância sempre lembra de Paris. O que teria ocorrido com esses ícones da cultura do Ocidente, durante a Segunda Guerra Mundial? Nesta fascinante abordagem de história cultural, Dominique Veillon faz o que Lucien Febvre aconselhava aos historiadores: perder o medo de escrever história com qualidade literária. À primeira vista, o campo de trabalho da pesquisadora poderia parecer sem importância ou fútil, diante da tragédia que foi a Segunda Guerra e a ocupação nazista da França (ver matéria na pág. 74). Usando, porém, o rico material fornecido pelo comportamento humano em momentos de crise, ela demonstra a enorme capacidade de criatividade e preservação dos marcos de uma cultura.Fundamentada em profunda pesquisa documental sobre a legislação do período nazista, a autora mostra as dificuldades da manutenção daquela que era a principal indústria do país, diante da falta de matéria-prima destinada a alimentar a economia alemã. Criativos, os franceses trocam os tecidos, mudam os materiais usados na confecção de calçados, inventam novos modelos e fórmulas de uso de um mesmo produto. Ou seja, os franceses sofrem mas não perdem a elegância. O trabalho é ilustrado com sugestivas fotos de época que chegam a surpreender pela similitude dos modelos da época com alguns produtos hoje expostos em nossas vitrines, demonstrando que a França ainda reina no mundo da moda.

Moda & GuerraDominique Veillon; Jorge Zahar; 272 págs;R$ 43,00



São Paulo lança programa de preservação

História em CartazPanorama

São Paulo lança programa de preservação

Para preservar, valorizar e proteger obras e monumentos de elevado valor artístico, histórico e cultural, localizados a céu aberto e sob risco de vandalismo e furtos, a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e a Federação dos Amigos do Museu do Brasil (Fambra), lançaram uma campanha pioneira de incentivo à adoção de monumentos. A idéia do projeto, denominado Eu Amo o Brasil – Adote um Monumento, é proteger os monumentos, ou mesmo diminuir os casos de vandalismo e furtos. Como símbolo nacional da campanha foi escolhido o Duque de Caxias e, em São Paulo, o Monumento às Bandeiras. Os trabalhos de preservação incluem restauro, paisagismo e integração ambiental. Além disso, a secretaria também desenvolve o programa Guardião Mirim, que vai oferecer oficinas de capacitação para estudantes de escolas estaduais, de forma a tornar os jovens co-responsáveis pela preservação dos monumentos.Mais informações no site www.cultura.sp.gov.br, ou pelo telefone (11) 3351-8000.

- Medalha de honra para defensores do patrimônio- Monumento às Bandeiras, de Vitor Brecheret inaugurado em 1953



Os perfumes ao longo dos séculos


Os perfumes ao longo dos séculos

Curitiba ganhou no mês de julho um museu inteiramente dedicado à história da perfumaria. Com um acervo de aproximadamente 600 peças, distribuídas em uma área de 310 m2, o Espaço Perfume – Arte & História revela ao visitante desde os primeiros registros da utilização de fragrâncias no Egito Antigo à relação entre o uso de essências e a religião, a música, a literatura e as artes. As civilizações antigas usavam defumadores e incensos para perfumar o ambiente, principalmente durante a realização de rituais. Daí a origem da palavra perfume, derivada do latim “per fumum”, que significa “através da fumaça”. Já os primeiros extratos aromáticos foram preparados no século X, quando os árabes descobriram como destilá-los. Mas a sua utilização somente se popularizou no século XVII, quando os elementos naturais passaram a ser sintetizados.



Beleza roubada


Beleza roubada

Essas imagens fazem parte de uma lista de obras de arte roubadas e desaparecidas. A História Viva engaja-se no esforço pela sua recuperação. Em caso de suspeita, deve-se alertar as autoridades. Qualquer informação sobre elas pode ser encaminhada para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo telefone (0xx61) 414-6132, para a Interpol, pelo telefone (0xx61) 311-8725). No site do Iphan (iphan.gov.br), consta a galeria completa dos bens roubados e procurados em todo o país.

1. Nossa Senhora da Expectação do Parto.Igreja Nossa Senhora das Mercês, Mariana (MG)

2. Nossa Senhora do RosárioIgreja matriz de Santo Antônio. Ouro Branco, Itatiaia (MG)

3. São Miguel ArcanjoIgreja Matriz de São Caetano. Mariana, (MG)

4. São Miguel ArcanjoIgreja Matriz de Santo Antônio. Ouro Branco, (MG)

- Coroa do menino Jesus da imagem de Nossa Senhora do Rosário, em Angra dos Reis



O mais antigo caso de corrupção da humanidade


O mais antigo caso de corrupção da humanidade

Um pesquisador egípcio afirmou ter descoberto indícios da ocorrência do mais antigo caso de corrupção ocorrido no Egito Antigo: um complô para acobertar o roubo de ouro e jóias escondidos na tumba do rei Sobekemsaf, durante o chamado “Novo Império”, há cerca de 3 mil anos. De acordo com o Ahmad Saleh, autor da revelação, altos funcionários envolvidos no saque ficaram impunes enquanto pessoas comuns foram julgadas e punidas. Os saqueadores foram capturados e julgados na antiga cidade de Tebas, que fica na região onde está hoje Luxor.Mas, segundo afirma Saleh, como foi descoberto que alguns altos funcionários do governo estavam envolvidos na pilhagem, o caso foi fechado, no que parece ter sido o primeiro exemplo da história de “acobertamento” oficial.



Desde Neanderthal


Desde Neanderthal

Após seis anos de obras e cerca de 25 milhões de euros investidos, a França inaugurou o maior museu temático da Europa sobre a pré-história. Com uma coleção de 6 milhões de peças e 18 mil peças expostas, o acervo do Museu nacional da Pré-História mostra os 400 mil anos que separam o homem de Neanderthal da nossa civilização.Numa área que tem 5.000 m2, o museu está localizado no vale de Vezere, um dos berços do período paleolítico e patrimônio mundial da Unesco desde 1979. Na região, que fica no sudoeste do país, já foram encontradas dezenas de cavernas com pinturas rupestres. A expectativa da instituição é receber cerca de 300 mil visitantes por ano.

- Com mais de 18 mil peças expostas, é o acervo mais completo sobre a pré-história



A identidade do sorriso mais intrigante da renascença


A identidade do sorriso mais intrigante da renascença

Dúvidas sempre rondaram a real identidade da mulher retratada por Leonardo da Vinci, no seu quadro Mona Lisa, uma das obras mais famosas do mundo, que pertence ao acervo do Museu do Louvre, Paris. Durante séculos, os historiadores elaboraram diversas teses para desvendar o mistério. As teorias variavam dentre diversas possibilidades. Algumas sugeriam que a figura de sorriso enigmático fosse a mãe do pintor; outras davam conta que fosse uma prostituta italiana. Mas, de acordo com o professor da Universidade de Florença Giuseppe Pallantini, a obra retrata Lisa Gherardini, esposa de Francesco Del Giocondo, um rico comerciante local de sedas. Daí o nome alternativo La Gioconda para o quadro.Segundo Pallantini, que pesquisou durante 25 anos os arquivos florentinos, ele encontrou evidências da amizade entre o pintor renascentista e o comerciante, que se casou com Lisa em 1495. Eles tiveram cinco filhos.Diferentemente de outros retratos da época, a pintura não tem assinatura, datas ou algo que indique a verdadeira identidade da personagem retratada. As pesquisas do professor foram publicadas recentemente em livro.

- Lisa Gherardini seria a Mona Lisa



Gastronomia: Xocotlatl, a paixão de Montezuma II

História em CartazGastronomia - por Guta Chaves

Xocotlatl, a paixão de Montezuma II

Chocolate vem de xocotlatl, nome da bebida dos povos pré-colombianos da América central, feita com os grãos do cacau tostados, moídos, amassados e diluídos em água, temperada com especiarias como pimenta e baunilha, além de mel, flores secas e corante. Povos como os toltecas comiam somente a polpa da fruta (cacau) porque o grão era muito amargo. Um dia alguém teve a idéia iluminada de fazer uma pasta cremosa dos grãos, moendo-os entre duas pedras. Depois inventou-se o molinillo, pequeno moedor próprio para triturar e bater as sementes. Assim nascia o chocolate em sua forma primária. Os maias, primeiros a cultivar a semente de cacau, eram grandes apreciadores da bebida xocotlatl. Os grãos se tornaram sua moeda de troca: com dez compravam um coelho, com cem adquiriam um escravo. Morto pelos espanhóis na época da conquista da América, Montezuma II, o último dos imperadores astecas, foi o responsável pela sua difusão no Velho Mundo. Ele era um fanático pela bebida chocolate e mandava servi-la no fim do almoço, numa taça de ouro. Em 1519, o imperador ofereceu a bebida ao conquistador espanhol Hernán Cortés, que gostou e levou o grão para a Europa.

A RECEITA Abaixo, uma das adaptações inglesas da bebida de Montezuma, pesquisada pela chef Heloísa Bacellar:

Leve ao fogo uma panela com 3 xícaras de água, 1/4 de xícara de açúcar, 1 colher de sopa de mel, 1 pedacinho de canela em pau, 1/2 fava de baunilha, I e 1/2 pimenta dedo-de-moça socada no pilão, raspa de 1 limão e 1 pitada de gengibre. Ferva por 2 minutos, acrescente 200 gramas de chocolate meio amargo picado e 2/3 de xícara de favas de cacau torradas e socadas no pilão. Misture bem e retire do fogo assim que ferver novamente. Deixe amornar, bata no liquidificador. Sirva quente. Rendimento: 4 porções. Dica: se preferir a bebida menos amarga, substitua as sementes torradas por cacau em pó.

- Em gravura do século XVI, um asteca sobre fruto do cacau e sementes de baunilha



Frases

História em CartazFrases

Não fosse o imperador, eu não seria o Carlos Gomes.- Carlos Gomes (1836-1896), compositor brasileiro, sobre D. Pedro II.

Garanta-me boas fotos, e eu providencio a guerra.- William Randolph Hearst (1863-1951), empresário de imprensa americano, a um repórter enviado a Cuba para cobrir a Guerra Hispano-Americana em 1898, antes do início dos conflitos.

- Tudo me é permitido, até contra todos. Calígula (12-41 d.C.), imperador romano.

Por que árabes e judeus não se sentam juntos e resolvem suas querelas como bons cristãos?- Arthur Balfour (1848-1930), ex-primeiro-ministro inglês.

Pior que assaltar um banco, só abrir um. - Bertold Brecht (1898-1956), teatrólogo alemão. Elas gostam mesmo é de apanhar.- Roberto Campos (1917-2001), ex-ministro do Planejamento durante o governo Castello Branco, em artigo escrito em 1988 sobre os direitos das mulheres na Constituição promulgada nesse ano.


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000#001#002#003#004#005#Editorial: Aventureiros e revolucionários006#Cartas007#008#009#010#Personagem: Dois retratos brasileiros de Stefan Zweig011#Personagem: Últimos dias de um pacifista012#Personagem: A biografia de um biógrafo013#014#Exposições: As palavras voam, mas a escrita permanece015#Exposições: Pergaminhos do Mar Morto016#DVD: A unidade italiana segundo Visconti017#018#019#020#021#022#Passeio: Porto de São Mateus023#024#Museus: Museu Histórico de Santa Catarina025#026#Historiográfico: Primeira volta ao mundo027#028#Biografia: Teddy, um urso na Casa Branca029#030#031#032#033#034#Dossiê Egito: Enigmas resolvidos e lacunas preenchidas035#036#Dossiê Egito: As dinastias ao longo do Nilo037#038#Dossiê Egito: A Necrópole revela seus segredos039#040#041#Dossiê Egito: A mecha de Ptolomeu

file:///D|/BIBLIOTECA%20&%20PLANOS/BIBLIOTECA%20-%2...ória%20Viva/11edicao-completa/ed11/dados/indice.txt (1 of 3)23/12/2006 23:04:31


042#043#Dossiê Egito: As reveladoras tumbas de Bubasteion044#045#046#Dossiê Egito: O Vale das Múmias douradas047#048#049#Dossiê Egito: A oferenda de crocodilos ao deus Sobek050#Dossiê Egito: O primeiro monumento faraônico pré-fabricado051#052#053#054#Dossiê Egito: A vida antes dos faraós055#056#Quem financiou as revoluções057#058#Emigrados patrocinam os nacionalistas059#060#Bolcheviques obtiveram recursos em Berlim061#062#No início, o impulso das contribuições dos militantes063#064#065#O Baazar reforçou os cofres do aiatolá066#067#Seda: a riqueza do Oriente por um fio068#Seda: a riqueza do Oriente por um fio069#070#071#072#073#O roubo do segredo imperial chinês074#Paris em chamas? Não, paris está em festa!075#076#077#078#079#080#081#082#O Rio de Janeiro em pé de guerra083#084#



085#086#087#088#089#090#O português que desvendou o Japão091#092#093#094#095#096#Destinos: Ver-o-peso, Belém097#098#Não se faz história sem símbolos099#100#101#102#103#104#105#106#107#108#


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