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Pela mão de Pedro d’Orey, uma casa a precisar de total renovação não tardou a tornar-se moderna, atraente e funcional

A casa Pigmaleão Quinta da Marinha – Cascais

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O hall mais não é do que uma antecâmara tanto do alpendre como das salas do interior, dependendo da orientação da visita. Sob o teto de vidro, cadeira Antibodi, da Moroso (nesta página), sofá Alfa, da Zanotta, tapete Walkline riscado by QuartoSala, e candeeiros de pé: AX20, da Axo, e Cosmos, de abat-jour de folha de madeira, da LZF

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Numa casa permeável ao exterior e sem portas, não há entradas nem saídasapenas passagens e acessos, convites para fi car

Pigmaleão Sem pretensiosismos ou artifícios outros que não o de apenas deixar tudo bem claro e esclarecido, é a Pigmaleão – rei de Chipre, segundo a mitologia grega – que recorremos. A versão que nos interessa, porque tal como na arquitetura e na deco-ração, convém tirar partido do que melhor nos serve, não é sequer a do poeta romano Ovídio, segundo a qual Pigmaleão era um escultor perfeccionista que talhou a pulso e na pedra a mulher perfeita. Esta ganharia vida (e com ela se casaria Pig-maleão) graças à bondade e à piedade da deusa Afrodite, que se comoveu com tal paixão. Enfi m, novelas vividas no Olimpo e endeusadas por escribas não menos apaixonados, mas que deram o mote ao Pigmaleão que aqui ganha papel de protago-

nista, o bem mais moderno e muito atual “Pigmaleão” da peçado dramaturgo George Bernard Shaw – talvez a sua mais célebreobra –, também conhecida por “My Fair Lady”, uma espécie de faceta musical do mesmo enredo. Aqui chegados, à boca de cena, se quisermos, explicações se impõem. Nesta versão, um homem paternalista e um pouco afetado serve-se da sua arrogância e da sua superioridade intelectual e cultural para entrar numa quase desumana aposta, a de que conseguiria transformar uma rapariga da rua – no caso, uma vendedora de fl ores de um qualquer mercado londrino, e de baixa con-dição social – numa dama da alta sociedade, que em nada diferiria das restantes. No fi nal, pois há que abreviar, o tutor, tal como o Pigmaleão de Ovídio, acaba por se apaixonar pela sua

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Nesta sala, contígua ao

iluminado hall, sobre o tapete

Beiriz, cadeirões Log, da Artelano

(um deles com manta

Missoni). Mesa de centro Litt, da

Acerbis. Candeeiros de pé: Twiggy

preto, da Foscarini e Fortuny branco,

da Pallucco

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O recurso à domótica e a outras novidades tecnológicas transforma a luz numa perfeita

marioneta, manipulada a bel-prazere principalmente útil na sofi sticada sala de cinema

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Painéis de linho da QuartoSala medem, fi ltram e coam a densidade da luz exterior na sala multimédia. Frente

ao mega ecrã, sofá Eddy, da Nube e, à laia de mesa de centro, pufe Phoenix, de Patricia Urquiola. Uma

atmosfera a recordar o fi lm noir que vai bem com a cadeira Euphoria (à dir.), de Paola Navone, com tecido alcantara

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obra de arte, que não apenas cumpriu o sonho/aposta como o suplantou. Tudo isto para chegar ao lote Z – designação técni-ca desta casa e a forma como à mesma se referiram, durante meses e meses, os arquitetos e interior designers que a ela se dedicaram. Também eles talhando a pulso e não apenas na pedra, mas em muitas outras matérias, a casa perfeita. Tei-mando, também eles, em acreditar que conseguiriam fazer melhor, muito melhor do que aquilo que já tinham: uma casa de época de traçado obsoleto a pedir intervenção e contem-poraneidade. Ainda que rebuscado, o exemplo serve na per-feição, pois também aqui qualquer semelhança entre o antes e o depois é simplesmente inexistente. E também aqui nos apaixonamos perdidamente pela obra fi nal: perfeita, singela mas autodeterminada e com vontades e caprichos muito pró-prios. Mas saberemos sempre que foi o artista argumentista, o artesão escultor, arquiteto e interiorista quem a sonhou, quem a criou e a aperfeiçoou. No lote Z, Pigmaleão tem vários rostos e vocações, bem como nomes sonantes, não obstante des-conhecidos do universo olímpico que até aqui nos inspirou. O arquiteto André Caiado assinou o projeto de modernização

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No interior, e entre este e o exterior, os espaços dialogam, ainda que cada um cumpra a sua parte no todo

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de toda a obra, cabendo depois ao inspirado gabinete de arquitetura de interiores da QuartoSala, liderado por Pedro d’Orey, todo o projeto de interiores. Realizar esta obra, ao fi m e ao cabo implica tanto um ‘realizador’ como o fi lme “My Fair Lady”, de George Cukor, em que Audrey Hepburn brilha no papel de Eliza Doolitle.

Quarto, sala e não sóAlongando um pouco mais a metáfora inicial, nesta “Fair Lady” torna-se difícil enumerar aquilo que restou por ‘esculpir’ e transformar. O upgrade aconteceu dos pés (chão e rodapés) à cabeça, agora mais inteligente, graças ao recurso à domótica, através da qual a casa se autoprograma e nem o projeto elétrico escapou ileso. Estrelas de seis pontas e rendilhados arabescos faziam parte do anterior ‘guarda-roupa’ do edifício – que de área bruta conta com 438 m2, num total de 1259 m2 de logradouro. Desse estilo inicial, muito indefi nido e sem catalo-gação óbvia, restam os janelões contíguos, de remate superior curvo que, tanto no interior como no exterior, criam uma linha de harmoniosas arcadas. Uma irmandade simétrica que se abre ao exterior e que foi habilmente interpretada por Pedro d’Orey, que agarrou essa ambivalência quase hermafrodita

Mesa de janter Judd, da Acerbis,

com cadeiras Wishbone, de Hans

Wegner. Sobre elas, candeeiro

Artichoke, da Louis Poulsen. Tela de

Carlos Barão

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Na cozinha, em que tudo se organiza

longe do olhar, sob gigantes portas de

madeira, a bancada é da Silestone

e os bancos que contornam a ilha

central são o muito apropriado

modelo Spoon,da Kartell

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Diferentes cores e padrões contrastantes enleiam traços numa inesperada linguagemde cariz boémio e singular harmonia

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O ambiente descontraído do quarto, de estilo blasé e boémio, muito deve à cabeceira da cama, estofada com tecido Missoni Home (marca que também assina as chávenas de café), e às muitas e díspares almofadas, feitas de tecido Romo. O mobiliário, escasso mas certeiro, inclui a estante Brera,da Emmebi, com tela de Carlos Barão (da Galeria Pedro Serrenho) e uma longa mesa-de-cabeceira – Podest, da Zeitraum. Sobre esta, candeeiro Chi, da Penta Light. No canto oposto,a assimetria resulta de uma outra opção, o candeeiro de pé Bestlite. Junto à chaise-longue Cousy, de Carlo Colombo, mesa de apoio Ukiyo, da Moroso

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A bancada dupla, da casa de banho da suite, é de mármore Calacata, contrastante com a escuridão dos materiais circundantes. Decoração vibrante e ‘neónica’ num dos quartos júnior da casa: tapete Bologna by QuartoSala, colcha e almofadas de Christian Zuzunaga, da Kvadrat, e mesa-de-cabeceira iluminada Kubo. Na zona de estudo, candeeiro Toobe, da Kartell, e cadeira Catifa, da Arper. Escultura feita de papier mâché, que muitas vezes cumpre funções de pendurador

para esbater fronteiras e de dentro fazer fora, trazendo fora para dentro. Confuso? Nada disso. Atente-se na explicação de todo o conceito que Pedro d’Orey nos deixa: “Todo o projeto de interiores foi pensado de modo a criar um cenário fl exível, em que os espaços exteriores se fundem com os espaços interiores. Mesmo ao nível da decoração, sobretudo nas áreassociais, pretendeu-se criar ambientes em que os móveis são um permanente jogo de espelhos entre interior e exterior. Por isso, também o mobiliário de exterior foi pensado com par-ticular cuidado, de modo a parecer de interior, proporcionando o mesmo conforto que se experimenta nas áreas interiores.”

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Assim, in e out, dentro e fora, equilibram-se e harmonizam-se, dispensando antigas e obsoletas digladiações e rivalidades. Um dos segredos para este desfecho é o ubíquo chão de teka, que percorre toda a casa e reforça “este jogo de indiferenciação de espaços”, esclarece ainda Pedro d’Orey. Cumprindo esse mesmo propósito, o hall será a mais híbrida de todas as áreas da casa. Todo o vão de entrada se fecha, ou abre, conforme o capricho, os humores ou a disposição solar, graças a uma parede de vidro que um engenhoso sistema elétrico recolhe nas entranhas da própria parede da casa. Quando aberto, esta casa nem porta tem. Nem sequer teto, já que o vidro substitui a

telha no alpendre apenso, e mesmo já no interior, claraboias e pequenas janelas/montras recortadas na pedra são escotilhas pós-modernas. Tudo isto permite agora que se cumpra o grande propósito inicial, tanto do arquiteto como do designer de interio-res: “Os espaços interiores deviam passar a ser dialogantes e de linhas límpidas e marcadamente contemporâneas, funcionando como suporte de uma decoração de inspiração cosmopolita, eclética e ‘mixada’ com uma forte tónica num design moderno e descomprometido. Mesmo a escolha dos materiais responde a uma necessidade de sobriedade e transparência do ambiente geral da casa.” A explicação é, mais uma vez, de Pedro d’Orey,

As áreas de vocação juvenil brincam às escondidas com cor e luzcriando atmosferas cálidas mas lúdicas

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e depois dela fi ca quase tudo dito. Em todo o projeto, vá parafora cá dentro, mais do que um mero slogan, é uma verda-de incontornável. Uma mesma paleta de cores e o recurso a superfícies espelhadas não são alheios a todo este propósito de indiferenciação.

No início era a luzA fi m de cristalizar o desejo de total fusão, havia que trabalhar

a luz, uma das pedras basilares do projeto de remodelação, para que a ilusão fosse completa e se geminasse inequívoca e defi nitivamente o interior com o exterior. Os vários cenários de luz, graças ao recurso à domótica, permitem criar diferentes atmosferas e sensações, conforme a disposição, o propósito e os desejos do minuto. E já que estamos ligados à corrente, mais vale falar já de uma das joias desta coroa: a sala multimédia. Em ambiente lounge, de vocação intimista, mas cosy (nada

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Uma parede amovível entranha-se na arquitetura do projeto abrindo os braços ao espaço lá fora,

esbatendo fronteiras e recusando limites

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As várias passagens de espaço são graduais e quase ilusórias, mas guardam uma vocação única: receber quem chega. Primeiro, a céu aberto, a zona em torno da piscina. Depois, o alpendre de teto envidraçado e cortinas

de teto amovíveis. A este segue-se o primeiro hall interior, mas a teka do chão transmite ainda a mesma sensação de ‘exterioridade’. Só depois, a casa concreta, com paredes e telhado. Uma ilusão que a todos ‘apanha’

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O mobiliário de exterior dialoga diretamente com o de interior, esbatendo fronteiras entre dentro e fora e criando a ilusão de espaços unos e indivisíveis. Sofá de exterior, cadeiras e mesas, modelos Landscape e Maia, tudo da Kartell. Na página ao lado, candeeirosde exterior Halley, da Vibia

TEXTO MARINA RIBEIRO | FOTOS ARTUR LOURENÇO

de imitar as verdadeiras e, na verdade, desconfortáveis salas de cinema, de cadeiras individuais, nem mesmo as convencio-nais home-cinema). Aqui, a ideia é poder espreguiçar no sofá, enquanto a tela é percorrida por guiões de cortar a respiração, ou não. Tanto faz. Espreguiçar é só por si um argumento sufi -ciente. Um ambiente que as crianças conseguiram tornar ainda mais personalizado, ao ‘desenharem’ com os dedos riscos e rabiscos nos painéis acústicos de veludo que, à vez de telas monocromáticas, forram a parede fronteiriça ao grande ecrã. Modelando o som, enfeitiçando o olhar. É já a casa a tornar-se lar. E como início e fi m podem também não ser tão diame-tralmente opostos como se nos apresentam numa primeira e superfi cial avaliação, voltámos à tela, onde se fi ccionam histórias como a de Pigmaleão, pela mão da qual calcorreámos um projeto de exceção, com a ajuda dos deuses e da QuartoSala, todos mestres na complexa arte de nos fazer acreditar que mudar é possível. Senhores na arte de nos fazer sonhar.

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Os arcos de luz dos originais candeeiros de exterior reinventam e desenham no ar as próprias janelas/arcadas da fachada da casa