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A tinta a óleo é uma tinta de secagem lenta que consiste numa mistura de partículas de pigmento em suspensão num óleo secante, sendo o mais comum, o óleo de linhaça. As tintas a óleo têm sido usadas na Europa desde o Século XII para decoração simples e adaptadas largamente a partir do inicio do Século XIV, como meio de expressão artística.
As aplicações modernas das tintas a óleo, mais comuns, para além da sua continuada utilização em pintura artística, são no acabamento e proteção da madeira, na pintura de casas e edifícios, e em navios e barcaças. As suas boas propriedades de resistência à intempérie e cores luminosas e brilhantes, tornam-nas desejáveis tanto para decoração interior e exterior.
A espessura da camada aplicada influi diretamente no seu tempo de secagem.
A grande vantagem da pintura a óleo como meio de expressão artística, é a sua secagem lenta, pois permite ao pintor alterar e corrigir o seu trabalho, bem como misturar as diversas cores, obtendo inúmeras tonalidades diferentes..
obra de Vincent van Gogh obra: “O Café Terrace na Place
du Forum em Arles”
Assim que o óleo é extraído, podem ser adicionados aditivos para modificarem as suas propriedades químicas. Desta maneira consegue-se que a tinta seque mais rapidamente, ou possua níveis de brilho distintos. Assim sendo, as tintas de óleo modernas podem ter estruturas químicas complexas, as quais, por exemplo, podem aumentar a sua resistência aos raios ultravioleta ou uma aparência tipo Camurça.
. A cor das tintas de óleo deriva das partículas de pigmento que são misturadas à resina. Os pigmentos mais comuns incluem sais minerais como certos óxidos brancos, de zinco e titânio e vermelhos, óxido de ferro ou cádmio. Outra classe de pigmentos incluem os pigmentos de argilas naturais como o ocre ou a terra de siena. Por fim já estão disponíveis tintas de óleo com pigmentos sintéticos.
Afresco é uma técnica de pintura que deve o nome ao fato de que precisa ser realizada nas paredes ou tetos enquanto o esboço ainda estava úmido (ou fresco). Principalmente, é feito de nata de cal, gesso ou outro material apropriado.
Na sua utilização, as tintas ou pigmentos em geral, devem ser granulados, reduzidos ao pó e depois misturados à água. Dessa forma, as cores podem penetrar nas superfícies úmidas como parte integrantes delas.
Por ter ótima durabilidade em países onde o clima é seco, foi particularmente aplicada nesses lugares, como o norte da Europa e a Itália (com exceção de Veneza).O fato de os afrescos secarem rapidamente obrigava o pintor a vencer o tempo de secagem, ser ainda mais rápido, ter traços firmes e propósito claro. Outro fator limitante era a enorme dificuldade de se realizar correções posteriores.Provavelmente utilizada desde a antiguidade, especula-se que eram afrescos as paredes pintadas na ilha de Creta antiga (principalmente no período de 2.500 a.c a 1100 a.c) ou na antiga Grécia.Seu uso era universal, podendo ser encontrado ainda fora da Europa, nas pinturas chinesas e hindus.
QUEM UTILIZOU EM SUAS OBRAS
Giotto é seu primeiro grande mestre, sendo após dele largamente usada na Renascença Italiana (os artistas da época pensavam que somente pigmentos naturais eram ideais em afrescos).
GIOTTO DI BONDONE, pintor e arquiteto italiano (Colle di Vespignano, 1266 – Florença, 1337). É o autor dos três grandes ciclos de afrescos sobre a Vida de São Francisco, em Assis e em Santa Croce de Florença, e de Cenas da vida de Cristo, na capela da Arena, em Pádua. Pela amplitude de sua visão do mundo, pelas suas pesquisas de volume e espaço, Giotto pode ser considerado um dos criadores da pintura moderna. Começou a construção do campanário de Florença.
A partir do Século 18, seu uso começa a ser cada vez mais escasso. Tiepolo é o último dos grandes nomes da pintura italiana a pintar afrescos.
TIEPOLO (Giambattista), pintor e gravador italiano (Veneza, 1696 - Madri, 1770). Sua inventiva é brilhante, e o colorido, claro e alegre.A baixo esta representada a obra Alegoria dos Planetas e Continentes
Porém, nos séculos seguintes ela encontra novos momentos de valorização, como entre os pintores alemães do Século 19, Nazarenes e Cornelius e, no século atual, entre os muralistas mexicanos, Riviera, Orozco e Siqueiros.