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ESTADO DE GOIÁS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA 27/2014 EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS, MUSEUS E INSTITUIÇÕES CULTURAIS COM ACERVOS MUSEOLÓGICOS SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos 6 Prescrições diversas Atualizada pela Portaria n. 183/2014 CG. Publicada no BGE n. 205/2014 de 07/11/2014

Nt 27 2014 Edificacoes Historicas Museus e Instituicoes Culturais Com Acervos Museologicos

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  • ESTADO DE GOIS

    CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

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    NORMA TCNICA 27/2014

    EDIFICAES HISTRICAS, MUSEUS E INSTITUIES CULTURAIS COM ACERVOS MUSEOLGICOS

    SUMRIO

    1 Objetivo

    2 Aplicao

    3 Referncias normativas e bibliogrficas

    4 Definies

    5 Procedimentos

    6 Prescries diversas

    Atualizada pela Portaria n. 183/2014 CG. Publicada no BGE n. 205/2014 de 07/11/2014

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    1. OBJETIVO Estabelecer requisitos complementares de segurana contra incndio, peculiares s edificaes histricas e de interesse do patrimnio histrico-cultural, bem como quelas que abrigam bens culturais e/ou artsticos.

    2. APLICAO Esta Norma Tcnica (NT) aplica-se s edificaes histricas, museus e instituies culturais com acervos museolgicos, devidamente certificadas pelos rgos legalmente habilitados, atendendo ao previsto nas tabelas apresentadas no Anexo A da NT 01 Procedimentos Administrativos.

    3. REFERNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRFICAS IT N 40/2011 do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo. Para mais esclarecimentos, consultar as seguintes normas tcnicas: NBR 15661 Proteo contra incndio em tneis. NBR 5410 Instalaes eltricas de baixa tenso. NBR 5667 Hidrantes urbanos de incndio. NBR 9050 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficincias a edificaes, espao, mobilidade e equipamentos urbanos. NBR 10898 Sistema de iluminao de emergncia. NBR 12218 Projeto de rede de distribuio de gua para abastecimento pblico. NBR 13523 Central predial de gs liquefeito de petrleo. NBR 13932 Instalaes internas de gs liquefeito de petrleo (GLP) Projeto e execuo. NBR 17240 Sistema de deteco e alarme de incndio Projeto, instalaes, comissionamento e manuteno de sistemas de deteco e alarme de incndio - Requisitos. NBR 15219 - Plano de emergncia contra incndio requisitos. NR 23 Proteo contra incndios - Portaria 3214/78 do Ministrio do Trabalho. NFPA 909 Standard for the protection of cultural resources. NFPA 914 Fire safety requirements for the protection of historic structures and for those who operate, use, or visit them. NFPA 2001 Standard on clean agent fire extinguishing systems.

    4. DEFINIES Alm das definies constantes da NT 03 - Terminologia de segurana contra incndio, aplicam-se as definies especficas abaixo:

    4.1 Edificao histrica: edificao de interesse do Patrimnio Histrico-Cultural que, comprovadamente, possui certido de preservao do imvel ou documento equivalente, fornecido pelos rgos oficiais competentes e legalmente habilitados para a certificao. 4.2 Museus e instituies culturais com acervos museolgicos: edificaes que abrigam bens culturais e/ou artsticos de naturezas e tipologias distintas, instalados ou no em edificaes consideradas como histricas.

    5. PROCEDIMENTOS 5.1 As edificaes histricas, museus e instituies culturais com acervos museolgicos devem possuir, alm das medidas de segurana contra incndio previstas na Tabela 6F.1 da Norma Tcnica 01 Anexo A, as exigncias especficas abaixo, aceitando-se, nos casos de edificaes existentes, as adaptaes constantes na Norma Tcnica 41 - Adaptao s normas de segurana contra incndio edificaes existentes. 5.1.1 Plano de abandono Recomenda-se utilizar a NBR 15219 como orientao para confeccionar o Plano de Abandono. Dever ser apresentado o plano de abandono contra incndio da edificao com as informaes complementares abaixo:

    a) As aes dos brigadistas no que se refere aos seguintes procedimentos de emergncia:

    1) Retirada dos ocupantes; 2) Remoo do acervo; 3) Proteo de salvados, para os

    itens do acervo que no puderem ser removidos.

    b) Listagem dos funcionrios e da brigada do

    museu ou estabelecimento similar, divididos por pavimento, com respectivos telefones para contato;

    c) Listagem das peas do acervo e respectiva

    informao sobre a priorizao da retirada e proteo;

    d) Listagem e identificao em planta de risco

    das portas, janelas e vias de acesso adequadas para serem utilizadas como rota de retirada do acervo, por pavimento;

    5.1.2 Brigada de incndio 5.1.2.1 Alm das prescries da Norma Tcnica 17 Brigada de incndio, recomenda-se que o

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    treinamento dos brigadistas das edificaes que abrigarem obras ou peas de interesse do patrimnio histrico seja complementado com treinamento para aes de proteo de salvados.

    5.1.3 Sistema de gases limpos

    5.1.3.1 Recomenda-se o sistema de gases limpos em acervos de grande importncia histrica, devendo ser instalado conforme prescries da NT 26 - Sistema fixo de gases para combate a incndio.

    5.1.3.2 Para as edificaes que possuam compartimentos onde seja inadmissvel a utilizao de gua para combater o incndio, para que no haja dano irreparvel ao acervo existente, pode ser utilizado sistema de gases limpos, bem como, nas reas restritas onde ocorra guarda de peas ou obras de arte (reservas tcnicas).

    5.1.4 Compartimentao

    5.1.4.1 Se aceita o uso de painis corta-fogo e de cortinas corta-fogo, devidamente certificados, em substituio da alvenaria de compartimentao, nos termos da Norma Tcnica 09 Compartimentao horizontal e compartimentao vertical.

    5.1.4.2 Os depsitos no interior das edificaes histricas, museus e similares devem ser compartimentados nos termos da Norma Tcnica 09 Compartimentao horizontal e compartimentao vertical.

    6. PRESCRIES DIVERSAS

    6.1 Nas edificaes histricas fica vedado o armazenamento e a comercializao de lquidos inflamveis e combustveis em seu interior, bem como a comercializao de fogos de artifcio.

    6.2 Nos casos de haver armazenamento de produtos destinados especificamente para restauro, os quais possuam propriedades de inflamabilidade, estes devem ser armazenados em armrios metlicos, no interior de salas compartimentadas.

    6.3 Na impossibilidade de preservao da reserva de incndio na edificao, em razo da resistncia estrutural do imvel ou inviabilidade tcnica devidamente comprovada, pode ser aceita a instalao de rede ligada caixa dgua existente.

    6.4 Recomenda-se ao interessado, proprietrio, responsvel pelo uso ou responsvel tcnico, a adoo de medidas visando instalao, junto da edificao, de hidrante urbano para uso do Corpo de Bombeiros, conforme a Norma Tcnica 34 Hidrante urbano.

    6.5 As instalaes eltricas devem atender a norma NBR 5410/2004.

    6.6 Nos museus e instituies culturais com acervos museolgicos e similares devem ser deixadas cpias das chaves dos compartimentos no servio de vigilncia ou guarda (local de fcil acesso), para que se evite arrombamento de portas e janelas, bem como facilite o acesso rpido aos bens a serem protegidos.

    6.6.1 No mesmo local destinado s cpias das chaves dos compartimentos, deve-se tambm prever:

    a) Cpia do plano de emergncia; b) Quadro com a relao nominal dos

    brigadistas e suas respectivas funes (combater incndio, proteo de salvados etc.) e com os nomes e contatos do(s) diretor(es) e do(s) responsvel(is) pelo acervo.

    6.7 Os seguintes documentos devem ser apresentados ao Corpo de Bombeiros, alm das exigidas pela Norma Tcnica 01 Procedimentos administrativos, por ocasio de regularizao da edificao:

    a) Certido de preservao do imvel ou

    documento equivalente; b) Certido, lei ou documento oficial onde

    conste o nvel de preservao da edificao, caso esta informao no esteja presente no documento anterior.

    6.8 Quando o projeto tcnico a ser analisado referir-se a uma edificao que esteja com processo de tombamento em transcurso, poder ser analisado atravs de CTPI, encartando-se os seguintes documentos:

    a) Certido ou documento oficial fornecido

    pelos rgos tcnicos competentes dando conta de ter-se iniciado o processo de tombamento;

    b) Certido ou documento oficial emitido pelo rgo tcnico que contenha aprovao e autorizao expressa para execuo das obras de restauro ou reparo.