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TEMA: Contribuição das Instituições Sociais para a Formação da Personalidade Humana docente: dFilipe Angelo Chiuet\ DEPARTAMENTO DE LINGUAS UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DELEGAÇÃO DA BEIRA

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TEMA: Contribuio das Instituies Sociais para a Formao da Personalidade Humana

docente: dFilipe Angelo Chiuet\

DEPARTAMENTO DE LINGUAS

UNIVERSIDADE PEDAGGICA

DELEGAO DA BEIRA

BEIRA

2010

Introduo

Este, e o trabalho de investigacao da Cadeira de Fundamentos de Pedagogia, dentro dele ira se tratar de contribuicoes das instituicoes sociais para a formacao da personalidade humana, interaccao com outros factores e educabilidade do homem.

Contribuio das instituies socias para a formao da personalidade

Laos intergeracionais como desafio da Sociedade Contempornea

Ao observarmos a necessidade sentida na sociedade contempornea de criar, manter e reforar

laos humanos, optmos por tentar compreender a essncia desta questo. Numa consulta rpida

ao dicionrio facilmente depreendemos que a palavra lao se encontra ligada a significados

como aliana, unio ou vnculo, no entanto, despertou-nos a ateno o facto de encontrarmos

como primeira referncia expresso n que se desata facilmente (Porto Editora, 2008).

Estamos ento, diante de uma palavra com um sentido ambguo, se por um lado nos transmite

uma mensagem de aproximao/ligao, por outro, mostra-nos a fragilidade que se encontra

implcita nessa ligao. Este facto, mais do que promover a insegurana na instituio de laos,

poderia potenciar o esforo individual e social na implementao de ligaes slidas e

sustentadas.

Percepcionamos a intergeracionalidade construtiva como uma estratgia, atravs da qual

poderemos encontrar respostas para situaes sociais problemticas que observamos

actualmente, e prevenir muitas outras para as quais, previsivelmente, nos encaminhamos. Mais

ainda, no seguimento dos pressupostos anteriormente enunciados, trata-se de fundamentar o

valor pedaggico das prticas intergeracionais no apenas numa perspectiva de resoluo de

problemas existentes mas sim de criao de situaes novas, potenciadoras de diferentes

aprendizagens.

Antes de mais, torna-se fundamental definir qual a sociedade que pretendemos e quais os meios

e estratgias que estamos dispostos a colocar ao servio desses objectivos. Se optarmos por uma

sociedade igualitria nas oportunidades e no respeito pelo outro e diferenciadora nas

necessidades e meios para chegar a cada um, ento ser imprescindvel assentar essa sociedade

numa matriz alicerada no conhecimento e na interaco enquanto estratgia educativa para o

desenvolvimento de competncias relacionais e onde o afecto seja a essncia de uma efectiva

participao (Palmeiro, 2008). Estaremos assim a ultrapassar pr-conceitos e expresses

demasiado redutoras da realidade que aqui apresentamos, valorizando a transmisso de valores,

experincias e vivncias que constituem o substrato do conceito de educao intergeracional

(Ferreira, 2007).

E a Educao

A necessidade de fortalecimento estrutural da sociedade contempornea conduz-nos

inevitavelmente educao, que apesar de consistir num caminho privilegiado para a mudana,

se afigura inconsistente e volvel numa contnua mudana de polticas, em busca de solues

imediatas e miraculosas que respondam s questes sociais, humanas e econmicas da

sociedade actual. Ainda assim, a educao poder desempenhar um papel privilegiado na

construo da Pessoa como um todo e das relaes entre indivduos, promovendo um

entendimento fundamental para um crescimento pessoal e social equilibrado. Desta forma, a

implicao directa dos diversos actores sociais na construo de um sistema de ensino que se

baseie no conceito de coeso social (Council of Europe, 2008) poderia ser um ponto de partida

para uma caminhada comum, dando resposta aos desafios impostos diariamente nas diversas

reas.

A partida

Observamos ento que existem diversas situaes em que possvel promover relaes

intergeracionais , que a promoo da intergeracionalidade converge no sentido da aprendizagem

permanente e continuada ao longo da vida, que a pedagogia de desenvolvimento local e

formao para o desenvolvimento se dirigem para a valorizao das culturas e das experincias

prprias da comunidade e, que as prticas intergeracionais constituem uma estratgia atravs da

qual poderemos encontrar respostas para situaes sociais.

Partindo das premissas apresentadas, definimos como questo central do estudo efectuado

quais os conceitos e prticas de intergeracionalidade ligados educao contempornea?

Com a resposta a esta questo pretende-se fundamentar o valor pedaggico das prticas

intergeracionais, no apenas na resoluo de problemas existentes, mas tambm na criao de

situaes novas que potenciem aprendizagens e o desenvolvimento de competncias pessoais,

assim como compreender significados e descobrir como as prticas intergeracionais contribuem

para a criao e aprofundamento de laos sociais. Estes objectivos encontram-se a ser

trabalhados tendo como preocupao de fundo dois mbitos, a promoo da formao dos

agentes de desenvolvimento humano e a valorizao do desenvolvimento pessoal e humano dos

actores envolvidos. Sustentamos que, apenas possvel tomar verdadeira conscincia das

transformaes que da decorrem, ou no, e perceber a melhor forma de desenvolver estas

actividades, se tivermos um conhecimento efectivo da viso dos participantes nelas envolvidos.

O caminho

A proposta metodolgica prende-se com a questo de partida definida, entendemos que este tipo

de estudo no teria sentido sem um campo emprico. Antes de mais, devido ainda escassa

bibliografia que retracte a real importncia dos laos sociais e do papel que as prticas

intergeracionais podem desempenhar nesta rea, depois porque consideramos que s atravs da

observao prtica poderemos encontrar muitas das respostas que procuramos e ao mesmo

tempo caminhar no sentido da mudana. Assim, baseando-nos nos pressupostos estabelecidos,

na questo central e nos objectivos a atingir definimos uma metodologia qualitativa para

acompanhamento dos cinco projectos intergeracionais que elegemos como significativos da

realidade contempornea portuguesa. Procurmos, antes de mais perceber quais as instituies

que desenvolvem actividades neste mbito. Recorremos internet, e informao a disponvel,

Em construo

Este projecto encontra-se numa fase acelerada da sua construo, pelo que os resultados j

obtidos nos encaminham para a construo de um projecto no campo de aco das dinmicas

intergeracionais aplicvel em contextos sociais distintos, comprovando os seus benefcios na

estruturao e consolidao de laos intergeracionais. Por outro lado, vislumbramos o to

desejado programa de formao de formadores na rea das dinmicas intergeracionais, edificado

tendo por base a realidade contempornea portuguesa e uma escolha consciente da participao

social activa na construo de Pessoas.

1 - OS CONCEITOS DE PERSONALIDADE

Em termos psicolgicos o conceito de personalidade designa, de maneira muito geral, a unidade individual do comportamento e do seu fundamento interno, ou seja, designa a conformidade de um determinado comportamento com o seu fundamento interno, sendo este do foro individual e psicolgico de um indivduo dado. Enquanto a sociologia se ocupa da manifestao exterior da personalidade, a psicologia interessa-se mais pela relao de personalidade dentro do prprio indivduo. No descura, como ser evidente, os aspectos em que a mesma se manifesta exteriormente, mas ao faz-lo pretende antes observar ou analisar a conformidade existente entre aquilo que a manifestao exterior do comportamento de um dado indivduo e aquilo que se pensa que esse mesmo indivduo , em si, dentro de si.

2ESTUDO DA PERSONALIDADE O objecto do estudo da personalidade o comportamento individual e o seu fundamento interno. A comparao de indivduos a respeito das diferenas de caractersticas que neles se podem apresentar indica o aspecto inter individual ( Eysenck, Rothacher e Guilford, vistos atrs). E a anlise de um indivduo e das suas caractersticas em tempos diferentes ou em situaes diversas assinala o aspecto intra-individual do estudo da personalidade ( Murphy e Allport, vistos atrs) .

O Estudo da personalidade ocupa-se dos seguintes campos principais de problemas:

Do problema de classificao, isto , da questo sobre quais as unidades analticas da personalidade ( por exemplo, propriedades, atitudes, factores, hbitos, papeis ) que se podem e devem distinguir;

Do problema da integrao e da dinmica, quer dizer, da questo sobre quais os tipos de padres de relao e de conexes que existem entre as unidades analticas e em que medida as unidades analticas ou o sistema individual se encontram sujeitos constncia, ou mudana;

Do problema da anlise condicional, isto , da questo sobre quais os factores de condicionamento de que dependem as unidades analticas ou o sistema individual e a maneira como elas se comportam sob a variao condicional metdica ( estudo experimental da personalidade).

3 - MTODOS DE ESTUDO DA PERSONALIDADE

O estudo da personalidade utiliza principalmente os seguintes princpios de investigao:

O princpio individualizante ( ideogrfico ) tem como objecto o padro da peculiaridade singular do indivduo na sua totalidade; "num estudo tipicamente ideogrfico investiga-se uma nica pessoa ou um nmero muito reduzido de pessoas relativamente a mltiplas caractersticas da personalidade" (Guilford).

O princpio generalizador ( nomottico ) dirige o interesse "para um nico trao essencial ou para um nmero relativamente pequeno de traos afim de estabelecer de que modo cada caracterstica num nmero comparativamente grande de pessoas varia numa determinada situao ou nalgumas situaes" (Guilford); a generalizao possvel a respeito do seguinte:

1-O indivduo como exemplar de um tipo ou como produto de uma carga de factores (classificao nomottica );

2-O indivduo como caso de uma lei ou de um princpio de comportamento (reduo nomottica).

Os aspectos individualizantes e generalizador penetram-se mutuamente nos diversos sistemas do estudo da personalidade ( Thomae).

O estudo da personalidade utiliza mtodos qualitativos e quantitativos (observao, medio, experimentao). No campo da anlise quantitativa da personalidade, aplicam-se sobretudo a anlise de dependncia e de interdependncia. Por meio da anlise de interdependncia (correlao, anlise factorial), investiga-se a interaco de duas ou mais caractersticas (Mittenecker).

4 - A FORMAO DA PERSONALIDADE OU PERSONALIZAO

Dentro de todos os conceitos da personalidade que temos referido at agora, incluindo aqueles que ainda que em termos formais admitem a personalidade como um dado adquirido desde o nascimento como o caso do conceito jurdico actual, existe, um ponto comum que a aceitao da variante da personalizao. Ou seja, ainda que se determine a existncia de personalidade em tempos distinta, todos as correntes esto de acordo em que ela no um dado esttico, ou seja, aceitam que a personalidade se forma, se transforma, se modifica. nesta perspectiva que inserimos a formao da personalidade, no como uma partida do zero absoluto, mas como uma modificao (no tempo ou em situaes diferentes) daquilo que em determinado momento.

Por personalizao entende-se aquele factor condicionante da organizao e modificao do indivduo, que se revela especialmente " como autoformao e auto controlo das estruturas impulsivas e como retroaco interpretativa, coordenadora e responsavelmente configuradora do indivduo sobre os factores sociedade e cultura" ( Wurzbacher). O processo de personalizao, ou de formao da personalidade, est em ntima relao com o modelo evolutivo da configurao activa ( Hhn).

Abrange este processo os "modos de conduta da retroaco responsavelmente configuradora, da integrao autntica ou rejeio de normas contraditrias ou regulaes despersonalizadoras de comportamento, da modificao criadora ou destruidora activa de relaes sociais ou normas sociais". (Scharmann). O esforo pela formao e configurao da prpria personalidade, bem como a tendncia de actuar de maneira construtiva e transformadora sobre a sociedade e cultura, comea na puberdade; enquanto tarefa, que certamente no desempenhada por todos os indivduos, mostra-se eficiente ao longo de toda a vida do adulto.

5- A APRENDIZAGEM DA CRIANA E A PERSONALIDADE

Lord Chesterfield parece ter afirmado: "Antes de casar, tinha seis teorias sobre a educao dos filhos; agora tenho seis filhos e nenhuma teoria". A despeito desta frustrao de Lord Chesterfield, e de muitos outros, continua a procurar-se constantemente o mtodo genuno de educao das crianas. A histria das prticas de educao das crianas frtil em perspectivas bastante singulares. Theodore Roosevelt insistiu no treino rigoroso e no vigor fsico, aconselhou a disciplina e um mnimo de carinhos. John B. Watson (um dos primeiros psiclogos a estabelecer directivas para a formao de crianas) acreditava que estas deveriam tornar-se independentes e para tal recomendou que fossem tratadas como adultos em miniatura - deveriam ser alimentadas segundo um horrio rgido e no serem embaladas quando chorassem.

A psicologia freudiana fez surgir o receio de que uma disciplina severa pudesse perturbar o desenvolvimento emotivo da criana, dando origem a um adulto nevrtico. A educao progressista, sublinhando a aprendizagem atravs da experimentao e a prtica num ambiente favorvel, ops-se aprendizagem excessivamente restritiva, prescrevendo que s crianas deveria dar-se liberdade de explorao. Arnold Gesell, atravs da observao do comportamento de crianas, minimizou a importncia da interveno dos pais na educao das crianas. Estas dispem de potencialidades inatas que influenciam a inteligncia e a personalidade. O ensino poderia regular estas capacidades mas no elimin-las. A criana passa atravs de estdios regulares de desenvolvimento, durante os quais se observam determinados tipos de comportamento que desaparecero mais tarde.

Benjamim Spock, a partir de Freud, pensava que a inibio sexual e a hostilidade em relao criana faziam surgir nevroses na vida posterior. Sublinhou a importncia de as crianas amarem em vez de temerem os pais. Proclamou flexibilidade na educao das crianas num ambiente familiar de relaxamento. Posteriormente chegou concluso de que alguma permissividade por ele preconizada na educao das crianas era entendida como submisso parental e incitou os pais a reconhecerem a necessidade de uma orientao firme. Aceitou tambm posteriormente que a hostilidade que tinha dito no dever ser inibida o deveria ser, pelo menos regulada, aceitando que o jogo violento podia ser prejudicial.

A proposio mais aceitvel que, medida que a criana se desenvolve, a sua personalidade moldada por numerosas experincias numa diversidade de situaes, em que o diverso da prpria criana no mero espectador passivo, resultando que a sua personalidade formada por uma acumulao lenta e gradual de experincias e de formas prprias de analisar essas experincias em muitos tipos de situaes.

6 - INTERPRETAES TERICAS DA PERSONALIDADE

No existe s uma maneira correcta de investigao da personalidade. Os psiclogos abordaram o assunto de uma de duas maneiras caractersticas, reflectindo assim as duas tarefas principais associadas compreenso da personalidade: uma delas consiste em descobrir como se desenvolve a personalidade; a outra em inventar mtodos de medida da mesma. Pode argumentar-se que antes de podermos compreender como se desenvolve a personalidade temos, primeiro, de dispor de mtodos de medida das modificaes que nela ocorrem. Ao mesmo tempo, antes de podermos medir a personalidade, temos de conhecer algo mais acerca de como se desenvolve e acerca de como ela se modifica com a experincia. Embora estas duas estratgias de investigao da personalidade no precisem e, talvez, no devam ser mutuamente exclusivas, elas foram em geral tratadas como tais.

As tentativas de formulao de teorias do desenvolvimento da personalidade precederam historicamente os esforos de medio da mesma. Contudo, e por uma questo de ordenao da apresentao deste trabalho, j descrevemos de uma forma resumida alguns destes aspectos, ainda que os tenhamos enunciado de uma forma mais sinttica e dirigida para a enunciao dos diversos captulos anteriores, sem a existncia dos quais, alis, dificilmente poderamos ter iniciado este trabalho. Ao longo deste trabalho j referimos, assim, parte da teoria da personalidade que se pode enquadrar como uma interpretao terica da personalidade que iremos tratar neste captulo, incluindo a referncia a esforos de medio da mesma. No se trata, como evidente, de uma repetio, uma vez que as questes so analisadas segundo perspectivas diferentes.

Os pais Influenciam

A influncia deles no desenvolvimento da personalidade imprevisvel. Os pais "so os primeiros a conter o que h de animal em ns, nos ensinando a controlar desejos em nome de regras morais, castigos e convenes da civilizao". "As noes de pecado e culpa so transmitidas pelos pais e podem ser a causa de vrios dos nossos problemas. Do conflito entre os nossos desejos e culpas, sairiam traos de personalidade, recalques inconscientes e fraquezas que nos acompanham vida afora". "As sinapses cerebrais so construdas a partir das relaes externas. Sem interaco com o outro no h personalidade". Apesar da forte ligao existente entre os pais e as crianas, principalmente nos primeiros anos de vida, no h comprovao estatstica a respeito do desenvolvimento da personalidade dos filhos em relao ao modo como foi educado.

Falando-se em gagueira, como as crianas aprendem com os pais as convenes da civilizao, quando a criana criticada, chamada de gaga, corrigida, solicitada para falar mais devagar/com calma, entre outras coisas , ento elas comeam a perceber que o seu modo de falar no o idealizado pela sociedade. Aquela fala com repeties e com prolongamentos no aceita. Esse valor ser percebido pela criana, que comea a fazer o que deveria ser espontneo, atravs de tentativas para falar bem, para falar de um modo que seja aceito pelo outro. J falei nas postagens anterior mais recentes, o que ocorre quando tenta-se algo que deveria ser espontneo.

As Amizades Influenciam

A influncia dos amigos so muito maior do que se imagina. Judith Rich Harris (no livro Diga-me Com Quem Anda...) afirma que as relaes da criana com amigos da escola e da vizinhana "so o grande definidor da personalidade adulta". mais importante do que o convvio com os pais. "A identificao com um grupo, e a aceitao ou rejeio por parte do grupo, que deixam marcas permanentes na personalidade", afirma Judith Harris.

Em relao gagueira, acredito que este seja um grande tema para ser estudado. Qual a maior influncia no surgimento e manuteno da gagueira, a dos pais ou dos amigos? O grau de "responsabilidade" que cada um desses possui ainda no se sabe. Sabe-se que influenciam! Para uma criana em idade escolar, muito difcil e aterrador conviver com risos e chacotas oriundos de seus pares. Ser rejeitado deixar marcas permanentes na memria dessa criana. A sua imagem estar relacionada a algum "que no fala direito", "gago", "que deseja fala bem para ser aceito socialmente". Segundo Friedman (no livro Gagueira: origem e tratamento), as experincias interpessoais que veiculam uma "ideologia do bem falar" podem colocar a fala dentro de um padro subjetivo paradoxal, onde o indivduo v-se como um mau falante e tenta falar bem. "O falar fica associado expectativas e emoes negativas, que por sua vez determinam alteraes, isto tenses, na produo articulatria", afirma Friedman. As risadas, entendidas como elementos de rejeio, estaro sempre no subconsciente do indivduo mesmo j adulto.

Papel Social como personalidade

Este tipo de avaliao sobre a personalidade observa o papel das atitudes e comportamentos da pessoa inserida na estrutura social a qual pertence. As pessoas tendem adaptar-se aos papeis sociais a elas designados buscando satisfazer a expectativa que o sistema tem sobre tais personagens. As pessoas que encontram um padre pela frente tm expectativas comuns sobre como ele dever se comportar, da mesma forma que o doente tem expectativas diante de seu mdico e este diante de seus clientes e assim por diante.

Todos desempenham muitos papeis sociais, cada um a seu tempo. Papel de criana pr-escolar, de criana escolar, de universitrio, de enamorado, de profissional, de trado, de cmplice, etc. H papeis de pai, de filho, de chefe, de subalterno, enfim, estamos sempre a desempenhar algum papel social. s vezes temos que desempenhar vrios papis sociais ao longo do dia. Jung chama de Persona esta nossa apresentao social.A palavra persona, de origem grega, significa mscara, ou seja, caracteriza a maneira pela qual o indivduo vai se apresentar no palco da vida em sociedade. Portanto, diante do palco existencial cada um de ns ostenta sua persona, mas h,porm, uma respeitvel distncia entre o papel social do indivduo e aquilo que ele realmente , ou entre aquilo que ele pensa ou pensam que e aquilo que ele de fato.

Concluso

Na investigacao deste trabalho nao foi facil pois ele nao estava disponivel nas bibliotecas e apenas conseguimos o seu encontro na internet o que nos tornou dificel a sua compreensao clara Segundo (Baptista, 2008, p.22). A pedagogia social facilita e promove a incluso social,

a cooperao e a solidariedade.

(Palmeiro, 2008) numa perspectiva de life wide learning orientada por objectivos de promoo de dignidade humana e coeso social.

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