Manual de Normas de Pessoal Das Instituicoes Federais de Ensino

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    agosto.2012 | verso 1.0

    ABANDONO DE CARGO E

    INASSIDUIDADE HABITUAL

    DEFINIO

    Abandono de cargo a ausncia intencional do servidor ao servio por mais de 30 (trinta) dias

    consecutivos.

    Inassiduidade habitual a ausncia injustificada por perodo igual ou superior a 60 (sessenta) dias,

    interpoladamente, durante o perodo de 12 (doze) meses.

    REQUISITO BSICO

    Configurao do abandono intencional do cargo ou inassiduidade habitual por meio de processo

    administrativo disciplinar, adotando-se o procedimento sumrio.

    DOCUMENTAO

    1. Comprovao da ausncia atravs do documento de apurao diria da freqncia.

    2. Ato de designao da comisso de processo administrativo disciplinar.

    INFORMAES GERAIS

    1. Na apurao do abandono de cargo ou inassiduidade habitual tambm ser adotado o

    procedimento sumrio, a que se refere o artigo 133, da Lei n 8.112/90, observando-se

    especialmente que: (Art. 140 da Lei n 8.112/90 e Lei n 9.784/99, que regula o processo

    administrativo).

    I. A indicao da materialidade dar-se-:

    a) Na hiptese de abandono de cargo, pela indicao precisa do perodo de

    ausncia intencional do servidor ao servio superior a 30 (trinta) dias;

    b) No caso de inassiduidade habitual, pela indicao dos dias de falta ao servio

    sem causa justificada, por perodo igual ou superior a 60 (sessenta) dias

    interpoladamente, durante o perodo de 12 (doze) meses;

    II. Aps a apresentao da defesa a comisso elaborar relatrio conclusivo quanto

    inocncia ou responsabilidade do servidor, em que resumir as peas principais dos

    autos, indicar o respectivo dispositivo legal, na hiptese de abandono de cargo, sobre

    a intencionalidade da ausncia ao servio superior a 30 (trinta) dias e remeter o

    processo autoridade instauradora para julgamento.

    2. Caso o servidor indiciado encontre-se em lugar incerto e no sabido, ser citado por edital,

    publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal de grande circulao na localidade do ltimo

    domiclio conhecido, para apresentar sua defesa. Neste caso o prazo para defesa ser de 15

    (quinze) dias a partir da publicao do edital. (Art. 163 da Lei n 8.112/90)

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    agosto.2012 | verso 1.0

    ABANDONO DE CARGO E

    INASSIDUIDADE HABITUAL

    FUNDAMENTAO

    1. Artigos 132, incisos II e III, 138 e 163 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).

    2. Artigo 140, alnea a, inciso II da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990), com redao

    dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/1997).

    3. Decreto n 3.035, de 27/04/1999 (DOU 28/04/1999).

    4. Decreto n 6.097, de 24/04/2007 (DOU 25/04/2007).

    5. Lei n 9.784, de 29/01/1999 (DOU 01/02/1999).

    6. Decreto n 1.171, de 22/06/1994 (DOU 23/06/1994).

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    ABONO DE

    PERMANNCIA

    DEFINIO

    um incentivo pago ao servidor que j preencheu todos os requisitos para se aposentar, mas opta por

    permanecer na ativa.

    Deferido o abono, o servidor continua recolhendo a contribuio previdenciria, mas recebe o abono

    de permanncia em retribuio, em valor idntico ao tributado e na mesma folha de pagamento.

    REQUISITOS BSICOS

    1. Implementar os requisitos previstos no 19 do Art. 40 da Constituio Federal de 88,

    combinado com o 1 inciso III, alnea a (Cinco anos no cargo, dez anos de efetivo exerccio

    no servio pblico, 60 anos de idade e 35 anos de contribuio, no caso de homem, e 55 anos

    de idade e 30 anos de contribuio, no caso de mulher).

    DOCUMENTAO

    1. Requerimento do servidor.

    2. Mapa do tempo de contribuio.

    REQUISITOS ESPECFICOS

    I - Regra Geral

    (Art. 40, 19 da Constituio Federal/ 88, combinado com 1, III, a, ou, para professores na educao

    infantil, ensino fundamental ou mdio, 5 do mesmo artigo c/c 1 do art. 3 da Emenda Constitucional

    n 41/2003).

    1. Servidor/ Servidora que tenha completado 10 anos de servio pblico, 05 anos no cargo, 60/

    55 anos de idade e 35/ 30 de contribuio.

    2. Professor/ Professora que tenha completado, at 31/12/2003, 10 anos de servio pblico, 05

    anos no cargo, 55/ 50 anos de idade e 30/ 25 anos de contribuio em efetivo exerccio das

    funes de magistrio na educao infantil, ensino fundamental ou mdio (as licenas-prmio

    no gozadas sero computadas em dobro apenas para efeito de contagem do tempo de

    contribuio, no sendo possvel sua repercusso sobre o tempo de servio pblico ou no

    cargo).

    Fundamento Legal

    Constituio Federal/88

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter

    contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e

    inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o

    disposto neste artigo.

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    agosto.2012 | verso 1.0

    ABONO DE

    PERMANNCIA

    1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero

    aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17:

    (...)

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no

    servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as

    seguintes condies:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco

    anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;

    (...).

    5 - Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em

    relao ao disposto no 1, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de

    efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e

    mdio.

    19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigncias para aposentadoria

    voluntria estabelecidas no 1, III, a, e que opte por permanecer em atividade far jus a um

    abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as

    exigncias para aposentadoria compulsria contidas no 1, II.

    Emenda Constitucional n 41/2003:

    Art. 3 assegurada a concesso, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores pblicos, bem

    como penso aos seus dependentes, que, at a data de publicao desta Emenda, tenham cumprido

    todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base nos critrios da legislao ento

    vigente.

    1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado

    as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de

    contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de

    permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as

    exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.

    II - Regras de Transio

    (Art. 8, caput, e, para professores, 4, da E.C. n 20/98, c/c 1 do art. 3 da E.C. n 41/03)

    1. Servidor/ Servidora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e at 30/12/2003

    tenha completado 05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; e 35/ 30 anos de contribuio

    acrescidos de 20% de pedgio (calculados sobre a diferena entre o tempo de contribuio

    exigido - 35/ 30 anos - e o tempo que possua em 16/12/98).

    2. Professor/ Professora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e at 30/12/2003

    tenha completado 05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; 35/ 30 anos de contribuio nas

    funes de magistrio (sendo que, para esse clculo, o tempo contado at 16/12/98 deve ser

    multiplicado por 17%/homem ou 20%/mulher, correspondente ao bnus concedido); e, ainda,

    ter trabalhado por um perodo adicional correspondente aos 20% de pedgio (calculados sobre

    a diferena entre o tempo de contribuio exigido - 35/ 30 anos - e o tempo que possua em

    16/12/98 com o respectivo bnus).

    OBS.: para calcular o tempo de magistrio para aposentadoria utiliza-se a seguinte frmula:

    Homem: 12.775 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 17% de bnus) x 20% de pedgio

    Mulher: 10.950 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 20% de bnus) x 20% de pedgio

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    agosto.2012 | verso 1.0

    ABONO DE

    PERMANNCIA

    Fundamento Legal:

    Emenda Constitucional n 20/1998

    Art. 8 - Observado o disposto no art. 4 desta Emenda e ressalvado o direito de opo a aposentadoria

    pelas normas por ela estabelecidas, assegurado o direito aposentadoria voluntria com proventos

    calculados de acordo com o art. 40, 3, da Constituio Federal, quele que tenha ingressado

    regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica, direta, autrquica e fundacional, at a data de

    publicao desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente:

    I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

    II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria;

    III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

    a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e

    b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que, na

    data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da

    alnea anterior.

    (...)

    4 O professor, servidor da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas

    suas autarquias e fundaes, que, at a data de publicao da Emenda Constitucional n 20, de

    15 de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio e que

    opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, ter o tempo de servio exercido at a

    publicao daquela Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de

    vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo

    exerccio nas funes de magistrio, observado o disposto no 1.

    Emenda Constitucional n 41/2003:

    Art. 3 assegurada a concesso, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores pblicos, bem

    como penso aos seus dependentes, que, at a data de publicao desta Emenda, tenham cumprido

    todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base nos critrios da legislao ento

    vigente.

    1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado

    as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de

    contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de

    permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as

    exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.

    III - Regra de Transio com Redutor

    (Art. 2, 5 da Emenda Constitucional n 41/2003, c/c caput e, para professores, 4)

    1. Servidor/ Servidora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98; tenha completado

    05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; e 35/ 30 anos de contribuio acrescidos de 20% de

    pedgio (calculados sobre a diferena entre o tempo de contribuio exigido - 35/ 30 anos - e o

    tempo que possua em 16/12/98).

    2. Professor/ Professora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98; tenha

    completado 05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; 35/ 30 anos de contribuio nas funes

    de magistrio (sendo que, para esse clculo, o tempo contado at 16/12/98 deve ser

    multiplicado por 17%/homem ou 20%/mulher, correspondente ao bnus concedido); e, ainda,

    ter trabalhado por um perodo adicional correspondente aos 20% de pedgio (calculados sobre

    a diferena entre o tempo de contribuio exigido - 35/ 30 anos - e o tempo que possua em

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    ABONO DE

    PERMANNCIA

    16/12/98 com o respectivo bnus).

    OBS.: para calcular o tempo de magistrio para aposentadoria utiliza-se a seguinte frmula:

    Homem: 12.775 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 17% de bnus) x 20% de pedgio

    Mulher: 10.950 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 20% de bnus) x 20% de pedgio

    Fundamento Legal:

    Emenda Constitucional n 41/2003:

    Art. 2 Observado o disposto no art. 4 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998,

    assegurado o direito de opo pela aposentadoria voluntria com proventos calculados de acordo

    com o art. 40, 3 e 17, da Constituio Federal, quele que tenha ingressado regularmente em cargo

    efetivo na Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao daquela

    Emenda, quando o servidor, cumulativamente:

    I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

    II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria;

    III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

    a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e

    b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que, na

    data de publicao daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da

    alnea a deste inciso.

    1 O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigncias para aposentadoria na forma

    do caput ter os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relao

    aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, 1, III, a, e 5 da Constituio Federal , na

    seguinte proporo:

    I - trs inteiros e cinco dcimos por cento, para aquele que completar as exigncias para

    aposentadoria na forma do caput at 31 de dezembro de 2005;

    II - cinco por cento, para aquele que completar as exigncias para aposentadoria na forma do

    caput a partir de 1 de janeiro de 2006.

    (...)

    4 O professor, servidor da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas

    suas autarquias e fundaes, que, at a data de publicao da Emenda Constitucional n 20, de

    15 de dezembro de 1998 , tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio e que

    opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, ter o tempo de servio exercido at a

    publicao daquela Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de

    vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo

    exerccio nas funes de magistrio, observado o disposto no 1.

    5 O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigncias para aposentadoria

    voluntria estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade, far jus a um abono

    de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as

    exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.

    IV - Regra Proporcional

    (Art. 8, 1, I, da Emenda Constitucional 20/1998, combinado com o 1 do Art. 3 da Emenda

    Constitucional 41/2003)

    1. Servidor/ Servidora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e, at 30/12/2003,

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    ABONO DE

    PERMANNCIA

    tenha completado 05 anos no cargo em que se dar a aposentadoria, 53/48 anos de idade,

    30/25 anos de contribuio acrescidos de 40% de pedgio (calculados sobre a diferena entre

    o tempo de contribuio exigido - 30/ 25 anos - e o tempo que possua em 16/12/98).

    2. Professor/ Professora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e, at

    30/12/2003, tenha completado 05 anos no cargo em que se dar a aposentadoria, 53/48 anos

    de idade, 30/25 anos de contribuio acrescidos de 40% de pedgio (calculados sobre a

    diferena entre o tempo de contribuio exigido - 30/ 25 anos - e o tempo que possua em

    16/12/98).

    Fundamento Legal:

    Emenda Constitucional n 20/1998

    Art. 8 - Observado o disposto no art. 4 desta Emenda e ressalvado o direito de opo a aposentadoria

    pelas normas por ela estabelecidas, assegurado o direito aposentadoria voluntria com proventos

    calculados de acordo com o art. 40, 3, da Constituio Federal, quele que tenha ingressado

    regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica, direta, autrquica e fundacional, at a data de

    publicao desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente:

    I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

    II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria;

    (...)

    1 - O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e

    observado o disposto no art. 4 desta Emenda, pode aposentar-se com proventos proporcionais

    ao tempo de contribuio, quando atendidas as seguintes condies:

    I - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

    a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e

    b) um perodo adicional de contribuio equivalente a quarenta por cento do tempo que,

    na data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da

    alnea anterior;

    II - os proventos da aposentadoria proporcional sero equivalentes a setenta por cento do valor

    mximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por cento por

    ano de contribuio que supere a soma a que se refere o inciso anterior, at o limite de cem por

    cento.

    Emenda Constitucional n 41/2003:

    Art. 3 assegurada a concesso, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores pblicos, bem

    como penso aos seus dependentes, que, at a data de publicao desta Emenda, tenham cumprido

    todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base nos critrios da legislao ento

    vigente.

    1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado

    as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de

    contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de

    permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as

    exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.

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    agosto.2012 | verso 1.0

    ABONO DE

    PERMANNCIA

    INFORMAES GERAIS

    1. O servidor que preencher os requisitos para se aposentar tem direito a receber os valores

    retroativos data em que cumpriu todos os requisitos da regra de aposentadoria utilizada,

    limitada, em qualquer caso, data de 31/12/2003, uma vez que o instituto do Abono de

    Permanncia somente passou a existir a partir desta data, com a entrada em vigor da Emenda

    Constitucional n 41/2003.

    2. O Abono de Permanncia ser concedido com base na regra mais benfica ao requerente, e

    ainda, conforme opo do requerente, pode-se computar na forma convertida (em dobro) os

    perodos de licena-prmio no gozados.

    3. Ressalta-se ainda que a aplicao de determinada regra de aposentadoria para fins de

    concesso do Abono de Permanncia no vincula o servidor a aposentar-se por esta mesma

    regra, podendo aposentar-se por qualquer outra, desde que cumpridos todos os seus

    requisitos legais.

    FUNDAMENTAO

    1. 19 do Art. 40 da Constituio Federal de 1988, combinado com o 1 inciso III, alnea a.

    2. 5 do Art. 40 da Constituio Federal de 1988.

    3. Art. 8, caput, e 4, da E.C. n 20/98, c/c 1 do art. 3 da E.C. n 41/03.

    4. Art. 2, 5 da Emenda Constitucional n 41/2003, c/c caput e 4 do mesmo artigo.

    5. Art. 8, 1, I, da Emenda Constitucional 20/1998, combinado com o 1 do Art. 3 da

    Emenda Constitucional 41/2003.

    6. Art. 110, inciso I, da Lei n 8.112/90, DE 11/12/90. (DOU 12/12/90)

    7. Emenda Constitucional n 41/2003.

    8. Nota Tcnica n 772/2009/COGES/DENOP/SRH/MP.

    9. Nota Tcnica n 12/2010/COGES/DENOP/SRH/MP de 13/01/2010.

    10. Nota Tcnica n 283/2011/COGES/DENOP/SRH/MP de 13/06/2011.

    11. Lei n 10.887, de 18/062004 (DOU 21/06/2004)

    12. Nota Informativa n 315/2011/COGES/DENOP/SRH/MP de 01/04/2011.

    13. Nota Tcnica n 59/2011/COGES/DENOP/SRH/MP de 07/02/2011.

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    ACUMULAO DE CARGOS,

    EMPREGOS, FUNES E

    PROVENTOS

    DEFINIO

    a situao em que o servidor ocupa mais de um cargo, emprego ou funo pblica ou, ainda, percebe

    proventos de inatividade simultaneamente com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica

    da Administrao Direta (Ministrios, rgos integrantes e Secretarias) e Administrao Indireta

    (Autarquias, Fundaes Pblicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Pblicas).

    REQUISITOS BSICOS

    1. Existir, ao mesmo tempo, mais de um vnculo temporrio ou permanente, com a

    administrao pblica.

    2. Perceber, simultaneamente, remunerao de cargo, emprego ou funo pblica com

    proventos de aposentadoria.

    DOCUMENTAO

    1. Documento atualizado fornecido pelo outro rgo onde exerce atividades, comprovando:

    cargo, emprego ou funo, data de admisso, horrio dirio e semanal.

    2. Resumo das atribuies do cargo/emprego/funo fornecido pelo rgo de lotao.

    3. Cpia do contrato, registrado em cartrio, que o mesmo apenas acionista, cotista ou

    comanditrio, quando for o caso.

    INFORMAES GERAIS

    1. Aplica-se ao pessoal contratado por tempo determinado (professor substituto ou visitante) o

    disposto nesta norma. (Art. 11 da Lei n 8.745/93).

    2. No se aplicam s empresas que tenham sido privatizadas as normas pertinentes no regime

    de acumulao de cargos, empregos e funes pblicas. (Item XX do Ofcio-Circular n 07/90).

    3. vedada acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houver

    compatibilidade de horrios, observado, em qualquer caso, o limite estabelecido na

    Constituio pela percepo cumulativa ou no da remunerao, proventos, penses ou outra

    espcie remuneratria, que no podem exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros

    do Supremo Tribunal Federal. (Art. 37, incisos XI e XVI da CF/88 com a redao dada pela

    Emenda Constitucional n 19/98 e art. 118 da Lei n 8.112/90).

    4. A proibio de acumular estende-se a cargos, empregos e funes e abrange autarquias,

    fundaes pblicas, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e

    sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder pblico, da Unio, do Distrito

    Federal, dos Estados, dos Territrios e dos Municpios. (Art. 37, inciso XVII da CF/88 com a

    redao dada pela EC n 19/98 e art. 118, 1 da Lei n 8.112/90).

    5. Observados os itens anteriores, lcita a acumulao de cargos, nos seguintes casos:

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    a) Dois cargos pblicos ou empregos de professor (Art. 37, inciso XVI, alnea a

    da CF/88 e art. 1 , inc. I do Dec. n 97.595/89);

    b) Um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico (At. 37, inciso XVI,

    alnea b da CF/88 e art. 1, inc. II do Dec. n 97.595/89);

    c) Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses

    regulamentadas, que j estivessem sendo exercidos em 05/10/88 (Art. 37, inciso

    XVI, Alina c da CF/88 com a nova redao dada pela EC n 34/01, e item XIII do

    Ofcio-Circular n 07/90);

    d) Um cargo de juiz com outro de magistrio (Art. 95, pargrafo nico, inciso I, art.

    128, 5, inciso II, alnea d da CF/88 e art. 1, 1 do Dec. n 97.595/89);

    e) Professor aposentado que ocupe dois empregos de mdico (Item XV do

    Ofcio-Circular n 07/90);

    f) Cargos e empregos de nvel mdio, cujas atribuies lhe emprestem

    caractersticas de tcnico, (tais como Desenhista, Tcnico de Laboratrio,

    Tcnico de Contabilidade, Auxiliar de Enfermagem, Programador, etc.), podero

    ser acumulados com outro de magistrio; (Item V do Ofcio-Circular n 07/90);

    6. Considera-se cargo tcnico ou cientfico: (Orientao Consultiva DENOR/SRH/MARE n

    17/97).

    a) Aquele para cujo exerccio seja indispensvel e predominantemente a

    aplicao de conhecimentos cientficos ou artsticos obtidos em nvel superior de

    ensino;

    b) Aquele para cujo exerccio seja exigida a habilitao em curso legalmente

    classificado como tcnico, de grau ou de nvel superior de ensino;

    c) O cargo ou emprego de nvel mdio, cujas atribuies lhe emprestam

    caractersticas de tcnico.

    7. So considerados cargos ou empregos de profissionais de sade aqueles cujas atribuies

    esto voltadas, exclusivamente e no sentido estrito, para a rea de sade. Por exemplo:

    mdico, enfermeiro, farmacutico, odontlogo, fonoaudilogo, fisioterapeuta, tcnico de

    laboratrio. (item XIV do Ofcio-Circular n 07/90).

    8. No h obstculo de ordem legal continuidade do exerccio cumulativo para os servidores

    que exerciam, at 05/10/88, atividades anlogas aos demais profissionais de sade, tais como

    os ocupantes de cargo de Auxiliar Operacional de Servios Diversos (rea de atendimento).

    (Parecer SAF n 346/91).

    9. O cargo de Auxiliar de Assuntos Educacionais no pode ser considerado de natureza

    tcnico-cientfico, para fins de exceo as regras de acumulao de cargos, haja vista a

    complexidade das tarefas serem essencialmente de grau mdio e no refletirem caractersticas

    especficas exigidas para os cargos tcnico-cientficos. (Itens 10 e 11 da Orientao Consultiva

    n 017/97).

    10. Os cargos ou empregos de nvel mdio, cujas atribuies se caracterizam como de natureza

    burocrtica, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade, no podero em face de no ser

    considerado tcnico ou cientfico, ser acumulados com outro de Magistrio. Exemplo: Agente

    Administrativo, Agente de Portaria, Datilgrafo, etc. (Item VI do Ofcio-Circular n 07/90).

    ACUMULAO DE CARGOS,

    EMPREGOS, FUNES E

    PROVENTOS

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    ACUMULAO DE CARGOS,

    EMPREGOS, FUNES E

    PROVENTOS

    11. A acumulao de um cargo de Mdico com o de Perito Legista no constitui ilegalidade,

    posto que ambos exijam o diploma de curso superior de Medicina para a investidura no cargo e

    a aplicao de conhecimentos especficos da Medicina. (Orientao Consultiva

    DENOR/SRH/MARE n 033/98)

    12. A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada comprovao da

    compatibilidade de horrios. (Art. 118, 2 da Lei n 8.112/90).

    13. A compatibilidade de horrios somente ser admitida quando houver possibilidade de

    cumprimento integral da jornada ou do regime de trabalho, em turnos completos, fixados em

    razo do horrio de funcionamento do rgo ou entidade a que o servidor pertencer. (Art. 2 do

    Dec. n 97.595/89).

    14. ilcita a acumulao de dois cargos ou empregos de que decorra a sujeio do servidor a

    regimes de trabalho que perfaam o total de 80 (oitenta) horas semanais, pois no se considera

    atendido, em tais casos, o requisito da compatibilidade de horrios. (Parecer AGU n GQ-

    145/98).

    15. As acumulaes de cargos, empregos e funes pblicas, verificadas nas fundaes, antes

    ou depois da Lei n 7.596/87, devem ser examinadas luz da Constituio em vigor, cujos

    preceitos so de eficcia plena e aplicao imediata. No cabe, no caso, a alegao de direito

    adquirido. (Item XI do Ofcio Circular n 07/90).

    16. A responsabilidade pela apurao de casos de acumulao de cargos, empregos federais e

    a desses com outros de Estados, do Distrito Federal ou de Municpios, caber aos rgos de

    pessoal das entidades federais, preferencialmente aqueles que realizarem o ltimo provimento.

    (Art. 2 do Decreto n 99.177/90, alterado pelo Decreto n 99.210/90).

    17. Caber ao rgo de pessoal fazer a verificao da incidncia ou no da acumulao vedada

    pela Constituio Federal. (Art. 6, 2 do Decreto n 8.027/90).

    18. Caber ao rgo ou entidade interessada examinar se os cargos ou empregos so tcnicos;

    a caracterizao far-se- mediante anlise das respectivas atribuies. (item II do Ofcio-

    Circular n 07/90).

    19. No se configura acumulao de cargos:

    a) O detentor de cargo ou emprego pblico que seja, tambm, membro do

    Conselho Fiscal ou de Administrao de empresas estatais ou sociedades de

    economia mista (Item XVI do Ofcio-Circular n 07/90);

    b) O servidor que exerce cargo ou emprego pblico e que detm, ainda,

    credenciamento como leiloeiro oficial, em razo do desempenho dessa atividade

    e cuja percepo de estipndio esteja amparada por lei. No h, na hiptese,

    vinculao empregatcia, ou seja, inexiste titularidade do cargo ou emprego.

    (Item XVII do Ofcio-Circular n 07/90).

    20. Os servidores so obrigados a declarar, no ato de investidura e sob as penas da lei, quais os

    cargos pblicos, empregos e funes que exercem abrangidos ou no pela vedao

    constitucional, devendo fazer prova de exonerao ou demisso, na data da investidura, na

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    hiptese de acumulao constitucionalmente vedada. (Art. 7 da Lei n 8.027/90).

    21. Todos os atuais servidores pblicos civis devero apresentar ao respectivo rgo de

    pessoal, no prazo estabelecido pelo Poder Executivo, a declarao a que se refere o item

    anterior. (Art. 7, 1, da Lei n 8.027/90).

    22. Na hiptese de cargos ou empregos pblicos licitamente acumulveis, o servidor ativo e

    inativo que os exera ou venha a exercer, dever declarar o fato unidade de Recursos

    Humanos, cabendo ao respectivo dirigente atestar a licitude da acumulao. (Item 7 e 7.1 da IN

    n 11/96).

    23. A existncia de mais de dois contratos de trabalho, ainda que de mdicos e/ou de

    magistrio, caracteriza acumulao ilcita. (Item XVIII do Ofcio-Circular n 07/90).

    24. vedada a acumulao de 2 (dois) cargos de Tcnico em Radiologia, tendo em vista que a

    fixao da carga horria semanal destes profissionais em 24 (vinte e quatro) horas

    fundamentada na manifesta nocividade sade daqueles que exercem esta profisso,

    objetivando, com isso, resguardar no mximo a integridade fsica do servidor ocupante deste

    cargo. (Nota Tcnica CONGEN/SRH/MP N 36/02).

    25. Ao servidor proibido participar de gerncia ou administrao de sociedade privada,

    personificada ou no personificada, exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista ou

    comanditrio. (Art. 117, inc. X da Lei n 8.112/90 com a redao dada pela Lei n 11.784/08).

    26. O servidor no poder exercer mais de um cargo em comisso exceto no caso de ser

    nomeado para ter exerccio, interinamente em outro cargo de confiana, sem prejuzo as

    atribuies do que atualmente ocupa, nem ser remunerado pela participao em rgo de

    deliberao coletiva. (Art. 119 da Lei n 8.112 com a redao dada pela Lei n 9.527/97).

    27. O disposto no item anterior no se aplica remunerao devida pela participao em

    conselhos de administrao e fiscal das empresas pblicas e sociedades de economia mista,

    suas subsidirias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a Unio,

    direta ou indiretamente, detenha participao no capital social, observado o que, a respeito,

    dispuser legislao especfica. (Art. 119, pargrafo nico da Lei n 8.112/90 com a redao

    dada pela MP n 2.225-45/01).

    28. O servidor vinculado ao Regime nico da Lei n 8.112/90, que acumular licitamente 2 (dois)

    cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comisso, ficar afastado de

    ambos os cargos efetivos, salvo na hiptese em que houver compatibilidade de horrio e local

    com o exerccio de um deles, declarada pelas autoridades mximas dos rgos ou entidades

    envolvidos. (Art. 120 da Lei n 8.112/90 com a redao dada pela Lei n 9.527/97).

    29. proibido ao docente de nvel superior, em regime de Dedicao Exclusiva, o exerccio de

    qualquer outro cargo, ainda que de magistrio, ou de qualquer funo ou atividade

    remunerada. (Item 18, alnea b do Parecer CGR n CS-33/91).

    30. O servidor posto disposio de estabelecimento de ensino superior para nele exercer o

    magistrio em regime de dedicao exclusiva, fica afastado do exerccio de seu cargo, ou

    emprego, de origem, (Item 18, alnea c do Parecer CGR n CS-33/91).

    ACUMULAO DE CARGOS,

    EMPREGOS, FUNES E

    PROVENTOS

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    ACUMULAO DE CARGOS,

    EMPREGOS, FUNES E

    PROVENTOS

    31. vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria dos servidores titulares

    de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas

    autarquias e fundaes, sob o regime de previdncia de carter contributivo, com a

    remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na

    forma da Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre

    nomeao e exonerao. (Art. 118, 3 da Lei n 8.112/90 includo pela Lei n 9.527/97 e artigos

    37, 10 e 40 da CF/88 com a redao dada pela EC n 20/98).

    32. A vedao prevista no item anterior no se aplica aos membros de poder e aos inativos,

    servidores e militares, que, at 16/12/98, publicao da Emenda Constitucional n 20/98,

    tenham ingressado novamente no servio pblico por concurso pblico de provas ou de provas

    e ttulos, e pelas demais formas previstas na Constituio Federal, sendo-lhes proibida a

    percepo de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdncia de carter contributivo

    aplicando-se-lhes, em qualquer hiptese, o limite do subsdio mensal, em espcie, dos

    Ministros de Supremo Tribunal Federal. (Art. 37, 10 da CF/88 com a redao dada pela EC n

    20/98).

    33. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma da

    Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de

    previdncia. (Art. 40, 6 da CF/88 com a redao dada pela EC n 20/98).

    34. O Tribunal de Contas da Unio TCU no admite a titularidade simultnea de 2 (dois) cargos

    pblicos no acumulveis, mesmo estando o servidor licenciado de um deles e sem perceber

    vencimentos. (TCU Smula 246/2004).

    35. Os servidores que respondem a processos administrativos, sobre acumulao de cargos,

    ou empregos, devem manifestar opo nos termos e prazos estabelecidos na legislao

    pertinente, no caso do inqurito ainda no ter sido concludo. Se a providncia no for tomada,

    o processo dever seguir trmite normal. (Item VIII do Ofcio-Circular n 7/90).

    36. Na hiptese de acumulao de cargos, empregos ou funes federais com estaduais,

    municipais ou do Distrito Federal, o processo administrativo ser instaurado pelo rgo ou

    entidade federal. (Art. 5, 2 do Decreto n 97.595/89).

    37. Detectada a qualquer tempo a acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas,

    a autoridade que tiver cincia da irregularidade no servio pblico, notificar o servidor por

    intermdio de sua chefia imediata, para apresentar opo no prazo improrrogvel de 10 (dez)

    dias, contados da ata da cincia e, na hiptese de omisso, adotar procedimento sumrio para

    a apurao e regularizao imediata, atravs de processo administrativo disciplinar. (Art. 133,

    5 da Lei n 8.112/90 com a redao dada pela Lei n 9.527/97).

    38. A opo pelo servidor at o ltimo dia de prazo para defesa configurar sua boa-f, hiptese

    em que se converter automaticamente em pedido de exonerao do outro cargo. (Art. 133,

    3 da Lei n 8.112/90 includo pela Lei n 9.527/97).

    39. Caracterizada a acumulao ilegal e provada a m-f, aplicar-se- a pena de demisso,

    destituio ou cassao de aposentadoria ou disponibilidade em relao aos cargos,

    empregos ou funes pblicas em regime de acumulao ilegal, hiptese em que os rgos ou

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    entidades de vinculao sero comunicados. (Art. 133, 6 da Lei n 8.112/90 includo pela Lei

    n 9.637/97).

    FUNDAMENTAO

    1. Artigo 37, incisos XI e XVII da Constituio Federal de 1988, com a redao dada pela

    Emenda Constitucional n 19, de 04/06/98 (DOU 05/06/98).

    2. Artigo 37, inciso XVI da Constituio Federal de 1988, com a redao dada pela Emenda

    Constitucional n 34, de 13/12/01 (DOU 14/12/01).

    3. Artigo 37, 10 e artigo 40, 6 da Constituio Federal de 1988, com a redao dada pela

    Emenda Constitucional n 20, de 15/12/98 (DOU 16/12/98).

    4. Artigo 95, pargrafo nico, inciso I e artigo 128, 5, alnea d da Constituio Federal de

    1988.

    5. Decreto n 97.595, de 29/03/89 (DOU 30/03/89) com a alterao do Decreto n 97.706, de

    03/05/89 (DOU 04/05/89).

    6. Decreto n 99.177, de 15/03/90 (DOU 15/03/90) com a alterao dada pelo Decreto n 99.210,

    de 16/04/90 (DOU 17/04/90).

    7. Artigos 6 e 7 da Lei n 8.027, de 12/04/90 (DOU 13/04/90).

    8. Ofcio-Circular DRH/SAF n 7, de 28/06/90 (DOU 29/06/90).

    9. Artigo 117, inciso X da Lei n 8.112 de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com a redao dada pela Lei

    n 11.784, de 22/09/08 (DOU 23/09/08).

    10. Artigo 118, 1 e 2, e 132, inciso XII da Lei n 8.112, de 11/12/90(DOU 12/12/90).

    11. Artigo 118, 3 e 6 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), includos pela Lei n

    9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97).

    12. Artigos 119, 120 e 133, 5 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com a redao

    dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97).

    13. Artigo 119, pargrafo nico da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), acrescentado pela

    Lei n 9.292, de 12/07/96 (DOU 15/07/96) com a redao dada pela Medida Provisria n 1.794-

    11, de 25/03/99 (DOU 26/03/99) e suas reedies.

    14. Parecer da Consultoria Geral da Repblica n CS-33, de 28/06/91 (DOU 03/07/91).

    15. Parecer DRH/SAF n346, de 14/10/91 (DOU 22/11/91).

    16. Artigo 11 da Lei n 8.745, de 09/12/93 (DOU 10/12/93).

    ACUMULAO DE CARGOS,

    EMPREGOS, FUNES E

    PROVENTOS

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    ACUMULAO DE CARGOS,

    EMPREGOS, FUNES E

    PROVENTOS

    17. Deciso TCU-2 Cmara n 117, de 18/05/96 (DOU 31/05/95).

    18. Instruo Normativa n 11, de 17/10/96 (DOU 18/10/96).

    19. Orientao Consultiva DENOR/SRH/MARE n 017, de 18/11/97.

    20. Orientao Consultiva DENOR/SRH/MARE n 033, 24/03/98.

    21. Parecer da Advocacia Geral da Unio n GQ-145, de 16/03/98 (DOU 01/04/98).

    22. Nota Tcnica CONGEN/SRH/MP n 36, de 09/08/02.

    23. Sumula 246/2004 TCU.

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    ADICIONAL DE

    INSALUBRIDADE

    DEFINIO

    uma vantagem pecuniria, de carter transitrio, concedida ao servidor que trabalhe permanente

    ou com habitualidade em operaes ou locais considerados insalubres.

    REQUISITOS BSICOS

    1. Trabalhar permanente ou com habitualidade em locais insalubres.

    2. Exercer atividades ou operaes, que por sua natureza, condies ou mtodos de

    trabalho fiquem expostos a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados

    em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.

    DOCUMENTAO

    Laudo Tcnico emitido pelo SIASS.

    INFORMAES GERAIS

    1. Alm do vencimento e das vantagens previstas em Lei, ser deferido ao servidor o

    adicional pelo exerccio de atividades insalubres. (Art. 61, inc. IV da Lei n 8.112/90 com a

    nova redao dada pela Lei n 9.527/97).

    2. Considera-se exposio habitual aquela em que o servidor submete-se a circunstncias

    ou condies insalubres como atribuio legal do seu cargo por tempo superior a metade

    da jornada de trabalho semanal. (Art. 5, 3 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    3. Considera-se exposio permanente aquela que constante, durante toda a jornada

    laboral e prescrita como principal atividade do servidor. (Art. 5, 4 da ON SRH/MPOG n

    02/2010).

    4. A caracterizao da insalubridade, nos locais de trabalho, respeitar as normas

    estabelecidas para os trabalhadores em geral. (Art. 2 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    5. O servidor somente poder receber um adicional de insalubridade, de periculosidade, de

    irradiao ionizante ou gratificao por trabalhos com Raios-X ou substncias radioativas.

    (Art. 5, 1 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    6. O adicional de irradiao ionizante ser calculado sobre o vencimento do cargo efetivo do

    servidor, com base nos seguintes percentuais: 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) ou

    20% (vinte por cento). (Art. 12, inc. I e 3 da Lei n 8.270/91 e art. 5, 2, inc. I da ON n

    02/2010).

    7. A partir de 01/01/1991, os valores referentes aos adicionais de insalubridade, superiores

    aos estabelecidos nos mesmos fundamentos da Lei n 8.270/91, foram mantidos a ttulo de

    vantagem pessoal, nominalmente identificada, para os servidores que permaneceram

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    ADICIONAL DE

    INSALUBRIDADE

    expostos situao de trabalho que tenha dado origem referida vantagem, aplicando-se a

    esses valores os mesmos percentuais de reviso ou antecipao de vencimentos. (Art. 12,

    5 e art. 26 da Lei n 8.270/1991).

    8. O pessoal contratado por tempo determinado para atender necessidade temporria de

    excepcional interesse pblico, tais como o professor substituto, professor visitante e

    professor e pesquisador visitante estrangeiro fazem jus ao adicional de insalubridade, desde

    que cumpra os requisitos legais para a concesso desse adicional. (Art. 11 da Lei n

    8.745/93 e Ofcio COGLE/SRH/MP n 51/2002).

    9. Para fins de concesso do adicional de insalubridade em decorrncia de exposio

    permanente ou habitual a agentes biolgicos, devem ser verificadas por profissional

    competente a realizao das atividades e as condies estabelecidas que possam

    caracterizar o direito percepo do correspondente adicional. (Art. 6 da ON SRH/MPOG

    n 2/2010).

    10. A exposio permanente ou a habitual sero caracterizadas pelo desenvolvimento no

    eventual das atividades previstas na maior parte da jornada laboral. (Art. 6, 1 da ON

    SRH/MPOG n 2/2010).

    11. No caracteriza situao para pagamento de adicionais ocupacionais para efeito desta

    norma legal, o contato habitual ou eventual com: fungos, caros, bactrias e outros

    microorganismos presentes em documentos, livros, processos e similares, carpetes,

    cortinas e similares, sistemas de condicionamento de ar; bactrias e outros

    microorganismos presentes em instalaes sanitrias. (Art. 6, 2 da ON SRH/MPOG n

    2/2010).

    12. A caracterizao e a justificativa para concesso do adicional de insalubridade, quando

    houver exposio permanente ou habitual a agentes fsicos ou qumicos, dar-se-o por meio

    de laudo tcnico elaborado nos limites de tolerncia mensurados, nos termos das Normas

    Regulamentadoras n 15 e nos critrios da Norma Reguladora n 16, previstas na Portaria do

    Ministrio do Trabalho e Emprego n 3.214, de 08 de junho de 1978, bem como o

    estabelecido nos Anexos II e III da Orientao Normativa n 2, de 19 de fevereiro de 2010,

    publicada no DOU de 22/02/2010. (Art. 7 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    13. O laudo tcnico dever ser preenchido por profissional competente, bem como

    preencher os seguintes requisitos: local de exerccio do trabalho, tipo de trabalho realizado,

    tipo de risco, agente nocivo sade (motivo), tolerncia conhecida/tempo, medio

    efetuada/tempo, grau de risco, adicional a ser concedido, medidas corretivas e profissional

    responsvel pelo laudo. (Art. 8 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    14. Entende-se por profissional competente para avaliao da exposio e emisso do laudo

    tcnico previsto no item anterior, o ocupante do cargo pblico, na esfera federal, estadual,

    municipal ou do Distrito Federal, de mdico com especializao em medicina do trabalho ou

    engenheiro e arquiteto com especializao em segurana do trabalho. (Art. 8, 1 da ON

    SRH/MPOG n 2/2010).

    15. O laudo para a concesso de adicionais no ter prazo de validade, devendo ser refeito

    sempre que houver alterao dos riscos presentes. (Art. 8, 2 da ON SRH/MPOG n

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    INSALUBRIDADE

    2/2010).

    16. O laudo tcnico dever considerar a situao individual de trabalho do servidor. (Art. 8,

    3 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    17. Compete ao profissional responsvel pela emisso do laudo tcnico caracterizar e

    justificar a condio ensejadora dos adicionais ocupacionais. (Art. 8, 4 da ON

    SRH/MPOG n 2/2010).

    18. A execuo do pagamento do adicional de insalubridade ser feita pelo Departamento

    de Administrao de Pessoal, com base no laudo tcnico expedido por autoridade

    competente. (Art. 9 da ON SRH/MPOG n 02/2010).

    19. O Laudo de Avaliao Ambiental dever ser lanado no mdulo de adicionais do

    SIAPEnet e depois arquivado na prpria instituio para as consultas que se fizerem

    necessrias pelos rgos competentes. (Despacho SRH/MPOG, referente ao processo n.

    4500.002272/2006-68, de 2010).

    20. O adicional ser concedido vista de portaria de localizao do servidor no local

    periciado ou portaria de designao para executar atividade j objeto de percia. (Art. 4 do

    Decreto n 97.458/89).

    21. Para fins de pagamento do adicional, ser observado a data da portaria de localizao,

    concesso, reduo ou cancelamento, para ambientes j periciados e declarados

    insalubres, que devero ser publicadas em boletim de pessoal ou de servio. (Art. 9,

    nico da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    22. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais

    considerados insalubres. (Art. 69 da Lei n 8.112/1990).

    23. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao,

    das operaes e locais considerados insalubres, exercendo suas atividades em local salubre

    e em servio no penoso e no perigoso. (Art. 69, nico da Lei n 8.112/1990).

    24. O pagamento do adicional de que trata esta norma suspenso quando cessar o risco ou

    o servidor for afastado do local ou atividade que deu origem concesso. (Art. 10 da ON

    SRH/MPOG n 2/2010).

    25. Cabe unidade de recursos humanos do rgo realizar a atualizao permanente dos

    servidores que fazem jus ao adicional no respectivo mdulo do SIAPEnet, conforme

    movimentao de pessoal, sendo, tambm, de sua responsabilidade, proceder suspenso

    do pagamento, mediante comunicao oficial ao servidor interessado. (Art. 10, nico da

    ON SRH/MPOG n 2/2010).

    26. responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar rea de recursos

    humanos quando houver alterao dos riscos, que providenciar a adequao do valor do

    adicional, mediante elaborao de novo laudo. (Art. 11 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    27. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e dirigentes que

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    INSALUBRIDADE

    concederem ou autorizarem o pagamento do adicional em desacordo com a legislao

    vigente. (Art. 12 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    28. Os dirigentes dos rgos da Administrao Federal Direta, das autarquias e suas

    fundaes, promovero as medidas necessrias reduo ou eliminao dos riscos, bem

    como a proteo contra os respectivos efeitos. (Art. 13 da ON SRH/MPOG n 2/2010).

    29. O adicional no ser pago aos servidores que:

    a) No exerccio de suas atribuies, fiquem expostos aos agentes nocivos

    sade apenas em carter espordico ou ocasional; ou,

    b) Estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu

    origem ao pagamento do adicional. (Art. 3 do Decreto n 97.458/89).

    30. Consideram-se como de efetivo exerccio, para o pagamento do adicional de insalubridade,

    os afastamentos em virtude de:

    a) Frias;

    b) Casamento;

    c) Luto;

    d) Licenas para tratamento da prpria sade, gestante ou em decorrncia de

    acidente em servio;

    e) Prestao eventual de servio por prazo inferior a 30 (trinta) dias em localidade

    fora do Pas. (Art. 7 do Decreto n 97.458/89).

    31. O servidor, durante os perodos em que permanecer em gozo do afastamento para a

    realizao de curso de Ps-Graduao, no far jus ao adicional de insalubridade. (Parecer

    PJ/SLP n 251/2005).

    32. No cabe pagamento do adicional de insalubridade quando o servidor estiver afastado para

    realizar doutorado no exterior, embora eventualmente em trabalhos de laboratrios opere com

    substncias txicas na condio de aluno. (Ofcio COGLE/SRH/MP n 368/2001).

    33. O adicional de insalubridade no se incorpora aos proventos da aposentadoria. (ON

    SRH/MPOG n 111/91).

    34. A alterao do setor do servidor no resultar necessariamente no afastamento do adicional

    caso persista, no ambiente de trabalho, o risco sade, cabendo ao servio mdico da

    instituio apreciar a questo. (Parecer PJ / SLP n 322/2005).

    35. O direito ao adicional cessa com a eliminao das condies que deram causa a sua

    concesso. (Art. 68, 2 da Lei n 8.112/1990).

    FUNDAMENTAO

    1. Artigos 3, 4 e 7 do Decreto n 97.458, de 11/01/1989 (DOU 16/01/1989, RET 17/01/1989).

    2. Artigo 61, inciso IV da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990) com a nova redao

    dada pela Lei n 9.527, de 10/12/1997 (DOU 11/12/1997).

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    INSALUBRIDADE

    3. Artigos 68 a 70 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).

    4. Orientao Normativa n. 111 do Ofcio-Circular SAF n 20, de 24/05/1991 (DOU 27/05/1991).

    5. Artigo 12, inciso I e 3 e 5; e artigo 26 da Lei n 8.270, de 17/12/1991 (DOU 19/12/1991).

    6. Artigo 11 da Lei n 8.745, de 09/12/1993 (DOU 10/12/1993).

    7. Ofcio COGLE/SRH/MP n. 368, de 20/11/2001.

    8. Ofcio COGLE/SRH/MP n. 51, de 25/03/2002.

    9. Parecer PJ/SLP n. 151, de 05/08/2002.

    10. Ofcio COGLE/SRH/MP n. 81, de 29/04/2003.

    11. Parecer PJ/SLP n. 83, de 06/04/2005.

    12. Parecer PJ/SLP n. 251, de 22/08/2005.

    13. Parecer PJ/SLP n. 322, de 24/10/2005.

    14. Parecer PJ/SLP n. 134, de 03/06/2006.

    15. Despacho do Departamento de Sade, Previdncia e Benefcio do Servidor da SRH/MPOG

    referente ao processo n. 04500.002272/2006-68, de 18/02/2010.

    16. Orientao Normativa SRH/MPOG n 2, de 19/02/2010 (DOU 22/02/2010).

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    IRRADIAO IONIZANTE

    DEFINIO

    Vantagem pecuniria concedida ao servidor que desempenha efetivamente suas atividades em reas

    que possam estar sujeitas a irradiaes ionizantes.

    REQUISITO BSICO

    Desempenhar efetivamente suas atividades em reas que possam estar sujeitas exposio habitual

    ou permanente de irradiaes ionizantes.

    DOCUMENTAO

    Laudo Tcnico emitido pelo SIASS.

    INFORMAES GERAIS

    1. Dever operar direta, obrigatria e habitualmente com geradores de radiao ionizante ou

    substncias radioativas, por perodo mnimo de 12 (doze) horas semanais, como parte

    integrante das atribuies do cargo ou funo exercido, que tenham sido designados por

    Portaria de lotao e exerccio.

    2. Sejam portadores de conhecimentos especializados de radiologia diagnstica ou

    teraputica comprovada atravs de diploma ou certificados expedidos por estabelecimentos

    oficiais ou reconhecidos pelo rgo de ensino competente.

    3. Considera-se exposio habitual aquela em que o servidor submete-se a circunstncias ou

    condies insalubres e perigosas como atribuio legal do seu cargo por tempo superior

    metade da jornada de trabalho semanal. (Art. 5, 3 da ON n 2/2010)

    4. Considera-se exposio permanente aquela que constante, durante toda a jornada laboral

    e prescrita como principal atividade do servidor. (Art. 5, 4 da ON n 2/2010)

    5. As atividades desenvolvidas nessas reas, envolvendo as fontes de irradiao ionizante,

    compreendem, desde a produo, manipulao, utilizao, operao, controle, fiscalizao,

    armazenamento, processamento, transportes at a respectiva deposio, bem como as

    demais situaes definidas como de emergncia radiolgica. (Art. 1, 1 do Decreto n

    877/93)

    6. O adicional ser devido tambm ao servidor no exerccio de cargo em comisso ou funo

    gratificada, desde que esteja enquadrado nos requisitos desta norma. (Art. 1, 2 do Decreto

    n 877/93 e Parecer/MP/CONJUR/IC n 0390/2001)

    7. O adicional de irradiao ionizante obedecer s regras estabelecidas na Orientao

    Normativa n 2, de 19 de fevereiro de 2010, publicada no DOU de 22/02/10, bem como s

    normas da legislao vigente. (Art. 3 da ON n 2/2010)

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    8. O adicional de irradiao ionizante no se confunde com os demais adicionais de

    insalubridade, periculosidade e gratificao por trabalhos com Raios-X ou substncias

    radioativas e no se acumula com estes. (Art. 4 da ON n 2/2010)

    9. A concesso do adicional de irradiao ionizante, estabelecido na legislao vigente, forma

    de remunerao de risco sade dos trabalhadores e tem carter transitrio, enquanto durar a

    exposio. (Art. 5 da ON n 2/2010)

    10. O servidor somente poder receber um adicional de irradiao ionizante, de insalubridade,

    de periculosidade ou gratificao por trabalhos com raios-x ou substncias radioativas. (Art. 5,

    1 da ON n 2/2010)

    11. O adicional ser calculado sobre o vencimento do cargo efetivo do servidor, com base nos

    seguintes percentuais: de 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) ou 20% (vinte por cento).

    (Art. 12, 1 e 3 da Lei n 8.270/91 e art. 5, 2, inc. III da ON n 2/2010; anexo nico do

    Decreto n 877/1993)

    12. A concesso do adicional ser feita de acordo com laudo tcnico emitido por comisso

    interna, constituda especialmente para essa finalidade, em cada rgo ou entidade integrante

    do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC), que desenvolva atividades para os fins especificados

    nesta norma, de acordo com as Normas da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

    (Art. 2 do Decreto n 877/93)

    13. O adicional de que trata esta norma ser concedido independentemente do cargo ou

    funo, quando o servidor exercer suas atividades em local de risco potencial. (Art. 2, 1 do

    Decreto n 877/93)

    14. A Comisso de Energia Nuclear (CNEN) dever manter um cadastro dos rgos e entidades

    do Sipec, que desenvolvam atividades expostas s irradiaes ionizantes, bem como de

    servidores nessas situaes. (Art. 2, 2 do Decreto n 877/92)

    15. O laudo tcnico dever considerar os requisitos de segurana e radioproteo relativos ao

    risco potencial do rgo ou entidade envolvidos com atividades dessa natureza. (Art. 3 do

    Decreto n 877/93)

    16. Os locais de trabalho e os servidores que operam com raios x ou substncias radioativas

    sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante no

    ultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria. (Art. 72 da Lei n 8.112/90)

    17. Os servidores alcanados por esta norma sero submetidos a exames mdicos a cada 6

    (seis) meses. (Art. 72, nico da Lei n 8.112/90 e art. 3, nico do Decreto n 877/93)

    18. Sempre que houver alterao nas condies tcnicas que justificaram a concesso, haver

    reviso do percentual do adicional. (Art. 4 do Decreto n 877/93)

    19. Se descaracterizadas as condies de que resultaram na concesso do adicional de que

    trata esta norma, cessar o direito a sua percepo. (Art. 4, pargrafo nico do Decreto n

    877/93)

    20. O adicional ser concedido de acordo com o tempo de permanncia na rea de trabalho e o

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    IRRADIAO IONIZANTE

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    IRRADIAO IONIZANTE

    limite de dose anual para o servidor, observado o constante do laudo tcnico emitido por

    comisso interna. (Art. 5 do Decreto n 877/93)

    21. O adicional ser calculado tendo por base o vencimento do cargo efetivo do servidor e os

    clculos devem estar baseados em duas mil horas de trabalho por ano civil com efeitos

    financeiros a partir de primeiro de dezembro de 1991. (Art. 5 e pargrafo nico, e art. 6 do

    Decreto n 877/93)

    22. A execuo do pagamento do adicional ser feita pelo Departamento de Administrao de

    Pessoal, com base no laudo tcnico expedido por autoridade competente. (Art. 9 da ON

    SRH/MPOG n 2/2010)

    23. O pagamento do adicional suspenso quando cessar o risco ou o servidor for afastado do

    local ou atividade que deu origem concesso. (Art. 10 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    24. Cabe unidade de recursos humanos do rgo realizar a atualizao permanente dos

    servidores que fazem jus aos adicionais no respectivo mdulo do SIAPEnet, conforme

    movimentao de pessoal, sendo, tambm, de sua responsabilidade, proceder a suspenso

    do pagamento, mediante comunicao oficial ao servidor interessado. (Art. 10, pargrafo nico

    da ON n 2/2010)

    25. responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar rea de recursos

    humanos quando houver alterao dos riscos, que providenciar a adequao do valor do

    adicional, mediante elaborao de novo laudo. (Art. 11 da ON n 2/2010)

    26. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e dirigentes que

    concederem ou autorizarem o pagamento dos adicionais em desacordo com a legislao

    vigente. (Art. 12 da ON n 2/2010)

    27. Os dirigentes dos rgos da Administrao Federal Direta, das autarquias e suas

    fundaes, promovero as medidas necessrias reduo ou eliminao dos riscos, bem

    como a proteo contra os respectivos efeitos. (Art. 13 da ON n 2/2010)

    28. As frias de servidor tcnico-administrativo que opera com geradores de radiao ionizante

    ou subtancias radioativas sero de 20 dias consecutivos por semestre de atividade, no

    acumulveis, de 6 (seis) em 6 (seis) meses.

    29. As frias de servidor docente que opera com geradores de radiao ionizante ou subtancias

    radioativas sero de 20 e 25 dias consecutivos por semestre de atividade, no acumulveis, de

    6 (seis) em 6 (seis) meses.

    30. As categorias funcionais com habilitao para operar com geradores de radiao ionizante

    ou substncias radioativas so: auxiliar de enfermagem, enfermeiro, mdico, odontlogo,

    professor de ensino superior, qumico, tcnico de radiologia e sanitarista. Os servidores que

    operam com geradores de radiao ionizante ou substncias radioativas sero avaliados

    atravs de percia mdica a cada 6 (seis) meses.

    31. A servidora gestante ou lactante ser afastada do local de trabalho com geradores de

    radiao ionizante ou substncias radioativas enquanto durar a gestao e a lactao.

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    FUNDAMENTAO

    1. Artigo 72 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).

    2. Artigo 12, 1 e 3 da Lei n 8.270, de 17/12/1991 (DOU 19/12/1991).

    3. Decreto n 877, de 20/07/1993 (DOU 21/07/1993).

    4. Parecer MP/CONJUR/IC n 0390, de 29/03/2001.

    5. Orientao Normativa SRH/MPOG n 2, de 19/02/2010 (DOU 22/02/2010).

    6. Posio Regulatria 3.01/001 CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear.

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    PERICULOSIDADE

    DEFINIO

    uma vantagem pecuniria, de carter transitrio, concedida ao servidor que trabalhe com

    habitualidade em atividades ou operaes perigosas.

    REQUISITOS BSICOS

    1. Trabalhar com habitualidade em condies de risco acentuado.

    2. Exercer atividades ou operaes, que por sua natureza ou mtodos de trabalho, implique o

    contato permanente com inflamveis ou explosivos, energia eltrica em situaes de risco, bem

    como em reas de risco.

    DOCUMENTAO

    Laudo Tcnico emitido pelo SIASS.

    INFORMAES GERAIS

    1. So equipamentos ou instalaes eltricas em situao de risco aqueles de cujo contato

    fsico ou exposio aos efeitos de eletricidade possam resultar incapacitao, invalidez

    permanente ou morte. (Art. 2, 2 do Decreto 93.412/86)

    2. Alm do vencimento e das vantagens previstas em Lei, ser deferido ao servidor o adicional

    pelo exerccio de atividades perigosas. (Art. 61, inc. IV da Lei n 8.112/90 com a nova redao

    dada pela Lei n 9.527/97)

    3. O adicional de periculosidade corresponde ao percentual de 10% (dez por cento), calculado

    sobre o vencimento do cargo efetivo do servidor. (Art. 12, inc. II e 3 da Lei n 8.270/91 e art. 5,

    2, inc. II da ON n 2/2010)

    4. Considera-se exposio habitual aquela em que o servidor submete-se a circunstncias ou

    condies insalubres e perigosas como atribuio legal do seu cargo por tempo superior a

    metade da jornada de trabalho semanal. (Art. 5, 3 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    5. Considera-se exposio permanente aquela que constante, durante toda a jornada laboral

    e prescrita como principal atividade do servidor. (Art. 5, 4 da ON SRH/MPOG n 02/2010)

    6. A caracterizao da periculosidade, nos locais de trabalho, respeitar as normas

    estabelecidas para os trabalhadores em geral. (Art. 2 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    7. O servidor somente poder receber um adicional de insalubridade, de periculosidade, de

    irradiao ionizante ou gratificao por trabalhos com Raios-X ou substncias radioativas. (Art.

    5, 1 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    8. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade dever optar por

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    um deles. (Art. 68, 1 da Lei n 8.112/90)

    9. A partir de 01/01/1991, o adicional de periculosidade percebido pelo exerccio de atividades

    nucleares foi mantido a ttulo de vantagem pessoal, nominalmente identificada, e sujeita aos

    mesmos percentuais de reviso ou antecipao dos vencimentos. (Art. 12, 4 da lei n

    8.270/91)

    10. A partir de 01/01/1991, os valores referentes ao adicional de periculosidade superiores aos

    estabelecidos na Lei n 8.270, de 17/12/1991, publicada no DOU de 19/12/1991, foram

    mantidos a ttulo de vantagem pessoal nominalmente identificada, para os servidores que

    permaneceram expostos situao de trabalho que tenha dado origem referida vantagem,

    aplicando-se a esses valores os mesmos percentuais de reviso ou antecipao de

    vencimentos. (Art. 12, 5 e 26 da Lei n 8.270/91)

    11. O pessoal contratado por tempo determinado para atender necessidade temporria de

    excepcional interesse pblico, tais como o professor substituto, professor visitante e professor

    e pesquisador visitante estrangeiro fazem jus ao adicional de periculosidade, desde que

    cumpra os requisitos legais para a concesso desse adicional. (Art. 11 da Lei n 8.745/93)

    12. A caracterizao e a justificativa para concesso do adicional de periculosidade, quando

    houver exposio permanente ou habitual a agentes fsicos ou qumicos, dar-se-o por meio de

    laudo tcnico elaborado nos limites de tolerncia mensurados, nos termos das Normas

    Regulamentadoras n 15 e nos critrios da Norma Reguladora n 16, previstas na Portaria do

    Ministrio do Trabalho e Emprego n 3.214, de 08 de junho de 1978, bem como o estabelecido

    nos Anexos II e III da Orientao Normativa n 2, de 19 de fevereiro de 2010, publicada no DOU

    de 22/02/10. (Art. 7 da ON n 2/2010)

    13. O laudo tcnico dever ser preenchido por profissional competente, bem como preencher

    os seguintes requisitos: local de exerccio do trabalho, tipo de trabalho realizado, tipo de risco,

    agente nocivo sade (motivo), tolerncia conhecida/tempo, medio efetuada/tempo, grau

    de risco, adicional a ser concedido, medidas corretivas, e profissional responsvel pelo laudo.

    (Art. 8 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    14. Entende-se por profissional competente para avaliao da exposio e emisso do laudo

    tcnico previsto no item anterior, o ocupante do cargo pblico, na esfera federal, estadual,

    municipal ou do Distrito Federal, de mdico com especializao em medicina do trabalho ou

    engenheiro e arquiteto com especializao em segurana do trabalho. (Art. 8, 1 da ON

    SRH/MPOG n 2/2010)

    15. O laudo para a concesso do adicional no ter prazo de validade, devendo ser refeito

    sempre que houver alterao dos riscos presentes. (Art. 8, 2 da ON n 02/2010)

    16. O laudo tcnico dever considerar a situao individual de trabalho do servidor. (Art. 8, 3

    da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    17. Compete ao profissional responsvel pela emisso do laudo tcnico caracterizar e justificar

    a condio ensejadora dos adicionais ocupacionais. (Art. 8, 4 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    18. A execuo do pagamento do adicional de periculosidade ser feita pelo Departamento de

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    PERICULOSIDADE

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    PERICULOSIDADE

    Administrao de Pessoal, com base no laudo tcnico expedido por autoridade competente.

    (Art. 9 da ON SRH/MPOG n 02/2010)

    19. O adicional de periculosidade ser concedido vista de portaria de localizao do servidor

    no local periciado ou portaria de designao para executar atividade j objeto de percia. (Art. 4

    do Decreto n 97.458/89)

    20. Para fins de pagamento do adicional, ser observado a data da portaria de localizao,

    concesso, reduo ou cancelamento, para ambientes j periciados e declarados perigosos,

    que devero ser publicadas em boletim de pessoal ou de servio. (Art. 9, pargrafo nico da

    ON SRH/MPOG n 2/2010)

    21. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais

    considerados perigosos. (Art. 69 da Lei n 8.112/90)

    22. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao, das

    operaes e locais considerados perigosos, exercendo suas atividades em local salubre e em

    servio no penoso e no perigoso. (Art. 69, pargrafo nico da Lei n 8.112/90)

    23. Uma vez afastada das atividades e ambientes perigosos, a servidora gestante ou lactante

    deixa de fazer jus ao adicional de periculosidade que percebia, sendo o mesmo devido assim

    que a servidora retorne s atividades tidas como perigosas.

    24. O pagamento do adicional de que trata esta norma suspenso quando cessar o risco ou o

    servidor for afastado do local ou atividade que deu origem concesso. (Art. 10 da ON

    SRH/MPOG n 2/2010)

    25. Cabe unidade de recursos humanos do rgo realizar a atualizao permanente dos

    servidores que fazem jus ao adicional no respectivo mdulo do SIAPEnet, conforme

    movimentao de pessoal, sendo, tambm, de sua responsabilidade, proceder suspenso

    do pagamento, mediante comunicao oficial ao servidor interessado. (Art. 10, pargrafo nico

    da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    26. responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar rea de recursos

    humanos quando houver alterao dos riscos, que providenciar a adequao do valor do

    adicional, mediante elaborao de novo laudo. (Art. 11 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    27. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e dirigentes que concederem

    ou autorizarem o pagamento do adicional em desacordo com a legislao vigente. (Art. 12 da

    ON SRH/MPOG n 2/2010)

    28. Os dirigentes dos rgos da Administrao Federal Direta, das autarquias e suas

    fundaes, promovero as medidas necessrias reduo ou eliminao dos riscos, bem

    como a proteo contra os respectivos efeitos. (Art. 13 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    29. O adicional no ser pago aos servidores que:

    a) No exerccio de suas atribuies, fiquem expostos aos agentes nocivos

    sade apenas em carter espordico ou ocasional;

    b) Estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu

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    origem ao pagamento do adicional. (Art. 3 do Decreto n 97.458/89)

    30. Consideram-se como de efetivo exerccio, para o pagamento do adicional de

    periculosidade, os afastamentos em virtude de:

    a) Frias;

    b) Casamento;

    c) Luto;

    d) Licenas para tratamento da prpria sade, gestante ou em decorrncia de

    acidente em servio;

    e) Prestao eventual de servio por prazo inferior a 30 (trinta) dias em localidade

    fora do Pas. (Art. 7 do Decreto n 97.458/89)

    32. O servidor, durante os perodos em que permanecer em gozo do afastamento para a

    realizao de curso de Ps-Graduao, no far jus ao adicional de periculosidade.

    33. O direito ao adicional cessa com a eliminao das condies que deram causa a sua

    concesso. (Art. 68, 2 da Lei n 8.112/1990)

    34. Os casos omissos relacionados matria sero avaliados pelo Departamento de Sade,

    Previdncia e Benefcios do Servidor da Secretaria de Recursos Humanos, do Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto. (Art. 14 da ON SRH/MPOG n 2/2010)

    FUNDAMENTAO

    1. Artigo 2, 2 do Decreto n 93.412, de 14/10/1986 (DOU 15/10/1986).

    2. Artigos 3, 4 e 7 do Decreto n 97.458, de 15/01/1989 (DOU 16/01/1989).

    3. Artigo 61, inciso IV da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990) com a nova redao

    dada pela Lei n 9.527, de 10/12/1997 (DOU 11/12/1997).

    4. Artigos 68 a 70 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).

    5. Artigo 12, inciso II, e 3 a 5 da Lei n 8.270, de 17/12/1991 (DOU 19/12/1991).

    6. Artigo 11 da Lei n 8.745, de 09/12/1993 (DOU 10/12/1993).

    7. Orientao Normativa SRH/MPOG n 2, de 19/02/2010 (DOU 22/02/2010).

    ADICIONAL DE

    PERICULOSIDADE

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    ADICIONAL

    NOTURNO

    DEFINIO

    Adicional devido ao servidor pela prestao de servios no horrio compreendido entre 22 (vinte e

    duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte.

    REQUISITO BSICO

    Prestar servios no perodo compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do

    dia seguinte.

    DOCUMENTAO

    1. Informao da chefia imediata sobre o horrio de trabalho do servidor.

    2. Apurao mensal da frequncia.

    INFORMAES GERAIS

    1. O valor da hora noturna ser acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora

    diurna, computando-se cada hora como 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

    2. O pagamento do adicional feito mediante comprovao da prestao de servios, pela

    unidade/rgo.

    3. As pessoas indicadas para o exerccio de cargo em comisso, no pertencentes ao quadro

    da instituio, no fazem jus percepo do Adicional Noturno.

    4. O Adicional Noturno no se incorpora remunerao ou provento.

    5. A percepo do Adicional Noturno no permitida quando dos afastamentos do servidor.

    FUNDAMENTAO

    1. Artigo 7, IX e art. 39, 2, da Constituio Federal.

    2. Artigo 75 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90).

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    DEFINIO

    Adicional devido ao servidor pela prestao de servios em tempo excedente ao da durao normal da

    jornada de trabalho, quando previamente autorizado.

    REQUISITO BSICO

    Prestar servios em tempo excedente ao da durao normal da jornada de trabalho e a respectiva

    caracterizao como servio extraordinrio.

    DOCUMENTAO

    Solicitao prvia ao Dirigente de Recursos Humanos de autorizao para a prestao de servios

    extraordinrios.

    INFORMAES GERAIS

    1. Somente ser permitido servio extraordinrio para atender situaes excepcionais e

    temporrias, respeitado o limite de 2 (duas) horas dirias.

    2. A durao do servio extraordinrio no exceder a 2 (duas) horas por jornada de trabalho,

    obedecidos os limites de 44 (quarenta e quatro) horas mensais e 90 (noventa) horas anuais,

    consecutivas ou no.

    3. O limite anual de prestao de horas-extras poder ser acrescido de 44 (quarenta e quatro)

    horas, mediante autorizao da Secretaria de Gesto Pblica/MP, por solicitao da instituio.

    4. O clculo da hora-extra incide sobre a remunerao, no percentual de 50% (cinqenta por

    cento) sobre o valor da hora diurna.

    5. O adicional de servio extraordinrio no se incorpora remunerao ou provento.

    6. vedado o pagamento de horas-extras aos docentes.

    7. O adicional por servio extraordinrio incompatvel com a percepo de Gratificao de

    Raios-x ou substncias radioativas.

    8. Se a hora extra for noturna (prestada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte)

    o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) incidir sobre o valor da hora diurna, acrescida de

    50% (cinquenta por cento).

    9. Servidores ocupantes de cargo de direo ou funo gratificada no fazem jus percepo

    do adicional por servio extraordinrio.

    ADICIONAL POR SERVIO

    EXTRAORDINRIO (HORAS-EXTRAS)

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    FUNDAMENTAO

    1. Artigo 4, do Decreto n. 95.683, de 28/01/88 (DOU 29/01/88).

    2. Artigos 73, 74 e 75, pargrafo nico da Lei n 8.112, de 11/12/90.

    3. Orientao Normativa DRH/SAF n 100 (DOU 06/05/91).

    4. Artigo 7, inciso XVI e artigo 39, 2, da Constituio Federal.

    5. Decreto n 948, de 05/10/93 (DOU 06/10/93).

    6. Decreto n 3.406, de 06/04/2000 (DOU 07/04/2000).

    7. Orientao Normativa SRH/MP n 02, de 06/05/2008.

    8. Nota Tcnica 847/2010 - COGES/DENOP/SRH/MP.

    ADICIONAL POR SERVIO

    EXTRAORDINRIO (HORAS-EXTRAS)

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    DEFINIO

    Afastamento do servidor, no Pas, para estudo ou aperfeioamento, para participar em programa de

    ps-graduao stricto sensu, para prestar colaborao outra instituio de ensino ou de pesquisa e

    para comparecer a congresso, reunio ou estgio, relacionado com atividades acadmicas.

    REQUISITOS BSICOS

    1. Interesse da Administrao no afastamento solicitado.

    2. Correlao com a rea de atuao.

    3. Os afastamentos para realizao de programas de mestrado e doutorado somente sero

    concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo rgo ou entidade h pelo

    menos 3 (trs) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, includo o perodo de

    estgio probatrio, e que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos

    particulares, para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste afastamento nos 4

    (quatro) anos anteriores data da solicitao de afastamento.

    4. Os afastamentos para realizao de programas de ps-doutorado somente sero

    concedidos aos titulares de cargo efetivo no respectivo rgo ou entidade h pelo menos 4

    (quatro) anos, includo o perodo de estgio probatrio, e que no tenham se afastado para

    tratar de assuntos particulares, para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste

    afastamento nos 4 (quatro) anos anteriores data da solicitao de afastamento.

    DOCUMENTAO

    I. Se afastamento para aperfeioamento (especializao, mestrado, doutorado).

    a) Afastamento Inicial:

    1. Requerimento do servidor;

    2. Termo de Compromisso e Responsabilidade;

    3. Documento de Concesso ou de Solicitao de Bolsa e/ou auxlio, em caso de

    aperfeioamento com nus;

    4. Plano de estudos ou de trabalho com o cronograma e a previso de concluso;

    5. Carta de aceitao ou convite oficial da instituio;

    6. Manifestao da relevncia do afastamento pelo(s) chefe(s) a quem esteja

    subordinado o servidor, com a respectiva aprovao.

    b) Prorrogao:

    1. Requerimento do servidor;

    2. Procurao, em caso do servidor estar impossibilitado de solicitar a

    prorrogao, observando o disposto no art. 117, XI, da Lei n 8.112/90;

    3. Documento de Concesso ou de Solicitao de Bolsa e/ou auxlio, em caso de

    aperfeioamento com nus;

    4. Plano de estudos ou de trabalho do interessado para o prximo ano com

    aquiescncia do orientador ou comprovante de matrcula.

    AFASTAMENTO

    NO PAS

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    II. Se afastamento para participao em programa de ps-graduao stricto sensu no Pas:

    1. Observar a regulamentao interna da instituio.

    III. Se afastamento para prestar colaborao outra instituio federal de ensino ou de

    pesquisa:

    a) Afastamento Inicial:

    1. Solicitao do dirigente mximo da Instituio/rgo, requisitando o

    afastamento do servidor;

    2. Manifestao favorvel do (a) Reitor (a) sobre o afastamento do servidor,

    encaminhada ao dirigente mximo da Instituio/rgo requisitante;

    3. Indicao do projeto ou convnio com prazos e finalidades objetivamente

    definidos.

    4. Manifestao da relevncia do afastamento pelo(s) chefe(s) a quem esteja

    subordinado o servidor, com a respectiva aprovao.

    b) Prorrogao:

    1. Requerimento do servidor;

    2. Procurao, em caso do servidor estar impossibilitado de solicitar

    prorrogao;

    3. Solicitao do dirigente mximo da Instituio/rgo, requisitando a

    prorrogao do afastamento do servidor;

    4. Manifestao favorvel do (a) Reitor (a) sobre o afastamento do servidor,

    encaminhada ao dirigente mximo da Instituio/rgo requisitante.

    IV. Se afastamento para congresso ou reunio ou similares:

    a) Requerimento do servidor;

    b) Carta convite ou comprovante de inscrio ou aceitao da apresentao de

    trabalho, indicando a data de incio e trmino do evento, bem como a Instituio que o

    promove, sendo o documento em sua forma original;

    c) Documento de concesso de auxlio, se for o caso.

    INFORMAES GERAIS

    1. O afastamento para participar de programa de ps-graduao stricto sensu em instituio de

    ensino superior no Pas poder ocorrer simultaneamente com o exerccio do cargo efetivo, com

    a respectiva remunerao.

    2. O servidor poder afastar-se de suas funes nas seguintes hipteses: (Art. 47, incisos. I a III

    do Anexo ao Decreto n 94.664/87; exceto para os Docentes da carreira de Magistrio do Ensino

    Bsico, Tcnico ou Tecnolgico)

    a) Para aperfeioar-se em instituio nacional;

    b) Para prestar colaborao a outra instituio de ensino ou de pesquisa;

    c) Para comparecer a congresso ou reunio relacionada com atividades

    acadmicas.

    AFASTAMENTO

    NO PAS

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    3. O afastamento no Pas poder ser de 3 (trs) tipos: (Art. 1 Decreto n 91.800/85)

    a) Com nus: quando implicarem direito a passagens e dirias, sendo

    assegurados ao servidor o vencimento ou salrio e demais vantagens do cargo,

    funo ou emprego;

    b) Com nus limitado: quando implicarem direito apenas ao vencimento ou

    salrio e demais vantagens do cargo, funo ou emprego;

    c) Sem nus: quando implicarem perda total do vencimento ou salrio e demais

    vantagens do cargo, funo ou emprego, e no acarretarem qualquer despesa

    para a Administrao.

    4. Os afastamentos, para a realizao de programas de qualificao em instituies de ensino

    localizadas fora da prpria cidade, tero os seguintes prazos mximos: (Decreto n. 5.707/06)

    a) Especializao e Ps-Doutorado: at 12 (doze) meses;

    b) Mestrado: at 24 (vinte e quatro) meses, prorrogveis por mais 6 (seis) meses,

    em casos excepcionais, a juzo da Cmara de Ps-Graduao, e por proposta

    fundamentada do departamento interessado;

    c) Doutorado: at 48 (quarenta e oito) meses.

    5. No caso de programas de qualificao realizados na prpria cidade, verificar os

    procedimentos internos da instituio.

    6. Os servidores beneficiados pelos afastamentos de aperfeioamento, mestrado, doutorado, e

    ps-doutorado tero que permanecer no exerccio de suas funes aps o seu retorno por um

    perodo igual ao do afastamento concedido. (Art. 96-A, 4 da Lei n 8.112/90 acrescentado

    pela Lei n 11.907/09).

    7. O ocupante de cargo ou emprego da carreira de magistrio superior poder afastar-se para

    prestar colaborao temporria outra instituio oficial de ensino ou de pesquisa, cujo

    afastamento no poder exceder a 4 (quatro) anos, includas as prorrogaes, aps o que o

    servidor perder o cargo ou emprego na Instituio Federal de Ensino de origem, e o professor

    s poder ser autorizado a novo afastamento depois de exercer o magistrio na Universidade

    pelo mesmo perodo em que esteve afastado. (Art. 47, 2 do Anexo ao Decreto n 94.664/87)

    8. A concesso do afastamento para aperfeioamento implicar no compromisso do servidor,

    ao retornar, permanecer na Universidade em regime de trabalho pelo menos igual ou superior

    anterior ao afastamento, sob pena de restituir em valores atualizados as quantias dela

    recebidas durante o perodo correspondente. (Art. 47, 3 do Anexo ao Decreto n 94.664/87)

    9. vedada, no perodo do compromisso firmado pelo servidor, a concesso de exonerao,

    licena para tratar de interesse particular, aposentadoria voluntria e demais afastamentos e

    licenas, exceto as justificadas por lei, ressalvadas a hiptese de ressarcimento de todas as

    despesas havidas com o seu afastamento, em valores atualizados, a serem descontados dos

    proventos ou remunerao, na forma da lei. (Art. 96-A, 5 da Lei n 8.112/90 acrescentada pela

    Lei n 11.907/09)

    10. Caso o servidor no obtenha o ttulo ou grau que justificou seu afastamento no perodo

    AFASTAMENTO

    NO PAS

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    previsto, dever ressarcir o rgo ou entidade no prazo de 60 (sessenta) dias dos gastos com

    seu aperfeioamento, salvo na hiptese comprovada de fora maior ou de caso fortuito a

    critrio do dirigente mximo do rgo ou entidade. (Art. 96-A, 6 da Lei n 8.112/90, includo

    pela Lei n 11.907/09)

    11. Mantido o vnculo funcional com a Unio, ao servidor que se afastou para participar de curso

    de aperfeioamento e foi aprovado em novo concurso, deve ser concedida a vacncia, no

    havendo, por parte do servidor, a obrigao de efetuar ressarcimento se no cumpriu o tempo

    ajustado, para repasse dos conhecimentos adquiridos, no rgo de origem. (Observado o

    disposto no Parecer AGU n 142/08)

    12. No dever ser concedido afastamento no Pas ao servidor em vias de responder a processo

    administrativo disciplinar, inclusive sindicncia, que implique a impossibilidade do mesmo

    comparecer prontamente perante a Comisso processante quando for convocado.

    13. O afastamento para fins de estudo ou aperfeioamento, no Pas, poder ser interrompido,

    durante o perodo correspondente licena gestante e reiniciado, aps o seu trmino, desde

    que devidamente autorizado.

    14. O afastamento para estudo ou aperfeioamento, no Pas, poder ser interrompido ou

    cancelado, nos casos de concesso de licena para tratamento de sade, por prazo superior a

    15 (quinze) dias.

    15. No ser interrompido ou cancelado o afastamento, quando concedida licena para

    tratamento de sade por prazo inferior a 15 (quinze) dias.

    16. Em caso de interrupo ou cancelamento do afastamento, dever ser providenciada a

    alterao do ato de concesso do afastamento, adequando-o de acordo com o procedimento

    adotado.

    17. Durante os perodos de afastamentos com nus ou nus limitado, sero assegurados aos

    servidores da carreira do Magistrio Superior todos os direitos e vantagens a que fizerem jus em

    razo do respectivo cargo ou emprego. (Art. 31, 3 da Portaria n 475/87-MEC)

    18. O servidor afastado far jus s frias relativas ao exerccio em que retornar (Art. 5, 3, da

    Orientao Normativa/SRH n 2/2011).

    19. Na hiptese em que o perodo de frias programadas coincidir, parcial ou totalmente, com o

    perodo do afastamento, as frias do exerccio correspondente sero reprogramadas, vedada a

    acumulao para o exerccio seguinte em decorrncia do afastamento. (Art. 5, 1, da

    Orientao Normativa/SRH n 2/2011)

    FUNDAMENTAO

    1. Artigo 1 do Decreto n 91.800, de 18/10/85 (DOU 21/10/85).

    2. Artigo 47 do Decreto n 94.664, de 23/07/87 (DOU 24/07/87).

    AFASTAMENTO

    NO PAS

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    AFASTAMENTO

    NO PAS

    3. Artigo 31 da Portaria MEC n 475, de 26/08/87 (DOU 31/08/87).

    4. Artigo 96-A da Lei n 8.112/90 acrescido pela Lei n 11.907, de 02/02/09 (DOU 03/02/09).

    5. Orientao Normativa SRH n 2/2011.

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    DEFINIO

    Afastamento do servidor, no pas, para prestar colaborao tcnica em outra instituio federal de

    ensino ou de pesquisa e ao Ministrio da Educao, vinculados a projeto ou convnio com prazos e

    finalidades definidos no interesse e necessidade da instituio de origem.

    REQUISITOS BSICOS

    1. Interesse das instituies na colaborao tcnica do servidor.

    2. Estar vinculado a projeto ou convnio com prazos e finalidades objetivamente definidos.

    3. Concordncia do dirigente mximo de cada rgo.

    DOCUMENTAO

    1. Ofcio de solicitao do dirigente mximo da entidade interessada, dirigida ao Reitor,

    contendo a justificativa e indicando o servidor.

    2. Projeto tcnico anexado ao ofcio de solicitao do servidor.

    3. Ofcio de liberao do servidor pela unidade com justificativa da direo quanto relevncia

    para a instituio da participao do servidor naquele projeto.

    4. Portaria de Autorizao de afastamento do servidor, assinada pela autoridade mxima da

    instituio.

    INFORMAES GERAIS

    1. A liberao do servidor dever ser aprovada pelas instncias definidas no regimento interno

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