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ABANDONO DE CARGO E
INASSIDUIDADE HABITUAL
DEFINIO
Abandono de cargo a ausncia intencional do servidor ao servio por mais de 30 (trinta) dias
consecutivos.
Inassiduidade habitual a ausncia injustificada por perodo igual ou superior a 60 (sessenta) dias,
interpoladamente, durante o perodo de 12 (doze) meses.
REQUISITO BSICO
Configurao do abandono intencional do cargo ou inassiduidade habitual por meio de processo
administrativo disciplinar, adotando-se o procedimento sumrio.
DOCUMENTAO
1. Comprovao da ausncia atravs do documento de apurao diria da freqncia.
2. Ato de designao da comisso de processo administrativo disciplinar.
INFORMAES GERAIS
1. Na apurao do abandono de cargo ou inassiduidade habitual tambm ser adotado o
procedimento sumrio, a que se refere o artigo 133, da Lei n 8.112/90, observando-se
especialmente que: (Art. 140 da Lei n 8.112/90 e Lei n 9.784/99, que regula o processo
administrativo).
I. A indicao da materialidade dar-se-:
a) Na hiptese de abandono de cargo, pela indicao precisa do perodo de
ausncia intencional do servidor ao servio superior a 30 (trinta) dias;
b) No caso de inassiduidade habitual, pela indicao dos dias de falta ao servio
sem causa justificada, por perodo igual ou superior a 60 (sessenta) dias
interpoladamente, durante o perodo de 12 (doze) meses;
II. Aps a apresentao da defesa a comisso elaborar relatrio conclusivo quanto
inocncia ou responsabilidade do servidor, em que resumir as peas principais dos
autos, indicar o respectivo dispositivo legal, na hiptese de abandono de cargo, sobre
a intencionalidade da ausncia ao servio superior a 30 (trinta) dias e remeter o
processo autoridade instauradora para julgamento.
2. Caso o servidor indiciado encontre-se em lugar incerto e no sabido, ser citado por edital,
publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal de grande circulao na localidade do ltimo
domiclio conhecido, para apresentar sua defesa. Neste caso o prazo para defesa ser de 15
(quinze) dias a partir da publicao do edital. (Art. 163 da Lei n 8.112/90)
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ABANDONO DE CARGO E
INASSIDUIDADE HABITUAL
FUNDAMENTAO
1. Artigos 132, incisos II e III, 138 e 163 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).
2. Artigo 140, alnea a, inciso II da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990), com redao
dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/1997).
3. Decreto n 3.035, de 27/04/1999 (DOU 28/04/1999).
4. Decreto n 6.097, de 24/04/2007 (DOU 25/04/2007).
5. Lei n 9.784, de 29/01/1999 (DOU 01/02/1999).
6. Decreto n 1.171, de 22/06/1994 (DOU 23/06/1994).
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ABONO DE
PERMANNCIA
DEFINIO
um incentivo pago ao servidor que j preencheu todos os requisitos para se aposentar, mas opta por
permanecer na ativa.
Deferido o abono, o servidor continua recolhendo a contribuio previdenciria, mas recebe o abono
de permanncia em retribuio, em valor idntico ao tributado e na mesma folha de pagamento.
REQUISITOS BSICOS
1. Implementar os requisitos previstos no 19 do Art. 40 da Constituio Federal de 88,
combinado com o 1 inciso III, alnea a (Cinco anos no cargo, dez anos de efetivo exerccio
no servio pblico, 60 anos de idade e 35 anos de contribuio, no caso de homem, e 55 anos
de idade e 30 anos de contribuio, no caso de mulher).
DOCUMENTAO
1. Requerimento do servidor.
2. Mapa do tempo de contribuio.
REQUISITOS ESPECFICOS
I - Regra Geral
(Art. 40, 19 da Constituio Federal/ 88, combinado com 1, III, a, ou, para professores na educao
infantil, ensino fundamental ou mdio, 5 do mesmo artigo c/c 1 do art. 3 da Emenda Constitucional
n 41/2003).
1. Servidor/ Servidora que tenha completado 10 anos de servio pblico, 05 anos no cargo, 60/
55 anos de idade e 35/ 30 de contribuio.
2. Professor/ Professora que tenha completado, at 31/12/2003, 10 anos de servio pblico, 05
anos no cargo, 55/ 50 anos de idade e 30/ 25 anos de contribuio em efetivo exerccio das
funes de magistrio na educao infantil, ensino fundamental ou mdio (as licenas-prmio
no gozadas sero computadas em dobro apenas para efeito de contagem do tempo de
contribuio, no sendo possvel sua repercusso sobre o tempo de servio pblico ou no
cargo).
Fundamento Legal
Constituio Federal/88
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter
contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e
inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o
disposto neste artigo.
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ABONO DE
PERMANNCIA
1 Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 e 17:
(...)
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no
servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as
seguintes condies:
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco
anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;
(...).
5 - Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em
relao ao disposto no 1, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de
efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e
mdio.
19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigncias para aposentadoria
voluntria estabelecidas no 1, III, a, e que opte por permanecer em atividade far jus a um
abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as
exigncias para aposentadoria compulsria contidas no 1, II.
Emenda Constitucional n 41/2003:
Art. 3 assegurada a concesso, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores pblicos, bem
como penso aos seus dependentes, que, at a data de publicao desta Emenda, tenham cumprido
todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base nos critrios da legislao ento
vigente.
1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado
as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de
contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de
permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as
exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.
II - Regras de Transio
(Art. 8, caput, e, para professores, 4, da E.C. n 20/98, c/c 1 do art. 3 da E.C. n 41/03)
1. Servidor/ Servidora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e at 30/12/2003
tenha completado 05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; e 35/ 30 anos de contribuio
acrescidos de 20% de pedgio (calculados sobre a diferena entre o tempo de contribuio
exigido - 35/ 30 anos - e o tempo que possua em 16/12/98).
2. Professor/ Professora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e at 30/12/2003
tenha completado 05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; 35/ 30 anos de contribuio nas
funes de magistrio (sendo que, para esse clculo, o tempo contado at 16/12/98 deve ser
multiplicado por 17%/homem ou 20%/mulher, correspondente ao bnus concedido); e, ainda,
ter trabalhado por um perodo adicional correspondente aos 20% de pedgio (calculados sobre
a diferena entre o tempo de contribuio exigido - 35/ 30 anos - e o tempo que possua em
16/12/98 com o respectivo bnus).
OBS.: para calcular o tempo de magistrio para aposentadoria utiliza-se a seguinte frmula:
Homem: 12.775 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 17% de bnus) x 20% de pedgio
Mulher: 10.950 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 20% de bnus) x 20% de pedgio
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ABONO DE
PERMANNCIA
Fundamento Legal:
Emenda Constitucional n 20/1998
Art. 8 - Observado o disposto no art. 4 desta Emenda e ressalvado o direito de opo a aposentadoria
pelas normas por ela estabelecidas, assegurado o direito aposentadoria voluntria com proventos
calculados de acordo com o art. 40, 3, da Constituio Federal, quele que tenha ingressado
regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica, direta, autrquica e fundacional, at a data de
publicao desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente:
I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que, na
data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da
alnea anterior.
(...)
4 O professor, servidor da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas
suas autarquias e fundaes, que, at a data de publicao da Emenda Constitucional n 20, de
15 de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio e que
opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, ter o tempo de servio exercido at a
publicao daquela Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de
vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo
exerccio nas funes de magistrio, observado o disposto no 1.
Emenda Constitucional n 41/2003:
Art. 3 assegurada a concesso, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores pblicos, bem
como penso aos seus dependentes, que, at a data de publicao desta Emenda, tenham cumprido
todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base nos critrios da legislao ento
vigente.
1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado
as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de
contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de
permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as
exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.
III - Regra de Transio com Redutor
(Art. 2, 5 da Emenda Constitucional n 41/2003, c/c caput e, para professores, 4)
1. Servidor/ Servidora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98; tenha completado
05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; e 35/ 30 anos de contribuio acrescidos de 20% de
pedgio (calculados sobre a diferena entre o tempo de contribuio exigido - 35/ 30 anos - e o
tempo que possua em 16/12/98).
2. Professor/ Professora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98; tenha
completado 05 anos no cargo; 53/ 48 anos de idade; 35/ 30 anos de contribuio nas funes
de magistrio (sendo que, para esse clculo, o tempo contado at 16/12/98 deve ser
multiplicado por 17%/homem ou 20%/mulher, correspondente ao bnus concedido); e, ainda,
ter trabalhado por um perodo adicional correspondente aos 20% de pedgio (calculados sobre
a diferena entre o tempo de contribuio exigido - 35/ 30 anos - e o tempo que possua em
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ABONO DE
PERMANNCIA
16/12/98 com o respectivo bnus).
OBS.: para calcular o tempo de magistrio para aposentadoria utiliza-se a seguinte frmula:
Homem: 12.775 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 17% de bnus) x 20% de pedgio
Mulher: 10.950 - (n de dias trabalhados at 16/12/98 x 20% de bnus) x 20% de pedgio
Fundamento Legal:
Emenda Constitucional n 41/2003:
Art. 2 Observado o disposto no art. 4 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998,
assegurado o direito de opo pela aposentadoria voluntria com proventos calculados de acordo
com o art. 40, 3 e 17, da Constituio Federal, quele que tenha ingressado regularmente em cargo
efetivo na Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao daquela
Emenda, quando o servidor, cumulativamente:
I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que, na
data de publicao daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da
alnea a deste inciso.
1 O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigncias para aposentadoria na forma
do caput ter os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relao
aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40, 1, III, a, e 5 da Constituio Federal , na
seguinte proporo:
I - trs inteiros e cinco dcimos por cento, para aquele que completar as exigncias para
aposentadoria na forma do caput at 31 de dezembro de 2005;
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigncias para aposentadoria na forma do
caput a partir de 1 de janeiro de 2006.
(...)
4 O professor, servidor da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas
suas autarquias e fundaes, que, at a data de publicao da Emenda Constitucional n 20, de
15 de dezembro de 1998 , tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio e que
opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, ter o tempo de servio exercido at a
publicao daquela Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de
vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo
exerccio nas funes de magistrio, observado o disposto no 1.
5 O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigncias para aposentadoria
voluntria estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade, far jus a um abono
de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as
exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.
IV - Regra Proporcional
(Art. 8, 1, I, da Emenda Constitucional 20/1998, combinado com o 1 do Art. 3 da Emenda
Constitucional 41/2003)
1. Servidor/ Servidora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e, at 30/12/2003,
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ABONO DE
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tenha completado 05 anos no cargo em que se dar a aposentadoria, 53/48 anos de idade,
30/25 anos de contribuio acrescidos de 40% de pedgio (calculados sobre a diferena entre
o tempo de contribuio exigido - 30/ 25 anos - e o tempo que possua em 16/12/98).
2. Professor/ Professora que tenha ingressado no servio pblico at 16/12/98, e, at
30/12/2003, tenha completado 05 anos no cargo em que se dar a aposentadoria, 53/48 anos
de idade, 30/25 anos de contribuio acrescidos de 40% de pedgio (calculados sobre a
diferena entre o tempo de contribuio exigido - 30/ 25 anos - e o tempo que possua em
16/12/98).
Fundamento Legal:
Emenda Constitucional n 20/1998
Art. 8 - Observado o disposto no art. 4 desta Emenda e ressalvado o direito de opo a aposentadoria
pelas normas por ela estabelecidas, assegurado o direito aposentadoria voluntria com proventos
calculados de acordo com o art. 40, 3, da Constituio Federal, quele que tenha ingressado
regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica, direta, autrquica e fundacional, at a data de
publicao desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente:
I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria;
(...)
1 - O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e
observado o disposto no art. 4 desta Emenda, pode aposentar-se com proventos proporcionais
ao tempo de contribuio, quando atendidas as seguintes condies:
I - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:
a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e
b) um perodo adicional de contribuio equivalente a quarenta por cento do tempo que,
na data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da
alnea anterior;
II - os proventos da aposentadoria proporcional sero equivalentes a setenta por cento do valor
mximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por cento por
ano de contribuio que supere a soma a que se refere o inciso anterior, at o limite de cem por
cento.
Emenda Constitucional n 41/2003:
Art. 3 assegurada a concesso, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores pblicos, bem
como penso aos seus dependentes, que, at a data de publicao desta Emenda, tenham cumprido
todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base nos critrios da legislao ento
vigente.
1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado
as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de
contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de
permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as
exigncias para aposentadoria compulsria contidas no art. 40, 1, II, da Constituio Federal.
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ABONO DE
PERMANNCIA
INFORMAES GERAIS
1. O servidor que preencher os requisitos para se aposentar tem direito a receber os valores
retroativos data em que cumpriu todos os requisitos da regra de aposentadoria utilizada,
limitada, em qualquer caso, data de 31/12/2003, uma vez que o instituto do Abono de
Permanncia somente passou a existir a partir desta data, com a entrada em vigor da Emenda
Constitucional n 41/2003.
2. O Abono de Permanncia ser concedido com base na regra mais benfica ao requerente, e
ainda, conforme opo do requerente, pode-se computar na forma convertida (em dobro) os
perodos de licena-prmio no gozados.
3. Ressalta-se ainda que a aplicao de determinada regra de aposentadoria para fins de
concesso do Abono de Permanncia no vincula o servidor a aposentar-se por esta mesma
regra, podendo aposentar-se por qualquer outra, desde que cumpridos todos os seus
requisitos legais.
FUNDAMENTAO
1. 19 do Art. 40 da Constituio Federal de 1988, combinado com o 1 inciso III, alnea a.
2. 5 do Art. 40 da Constituio Federal de 1988.
3. Art. 8, caput, e 4, da E.C. n 20/98, c/c 1 do art. 3 da E.C. n 41/03.
4. Art. 2, 5 da Emenda Constitucional n 41/2003, c/c caput e 4 do mesmo artigo.
5. Art. 8, 1, I, da Emenda Constitucional 20/1998, combinado com o 1 do Art. 3 da
Emenda Constitucional 41/2003.
6. Art. 110, inciso I, da Lei n 8.112/90, DE 11/12/90. (DOU 12/12/90)
7. Emenda Constitucional n 41/2003.
8. Nota Tcnica n 772/2009/COGES/DENOP/SRH/MP.
9. Nota Tcnica n 12/2010/COGES/DENOP/SRH/MP de 13/01/2010.
10. Nota Tcnica n 283/2011/COGES/DENOP/SRH/MP de 13/06/2011.
11. Lei n 10.887, de 18/062004 (DOU 21/06/2004)
12. Nota Informativa n 315/2011/COGES/DENOP/SRH/MP de 01/04/2011.
13. Nota Tcnica n 59/2011/COGES/DENOP/SRH/MP de 07/02/2011.
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ACUMULAO DE CARGOS,
EMPREGOS, FUNES E
PROVENTOS
DEFINIO
a situao em que o servidor ocupa mais de um cargo, emprego ou funo pblica ou, ainda, percebe
proventos de inatividade simultaneamente com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica
da Administrao Direta (Ministrios, rgos integrantes e Secretarias) e Administrao Indireta
(Autarquias, Fundaes Pblicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Pblicas).
REQUISITOS BSICOS
1. Existir, ao mesmo tempo, mais de um vnculo temporrio ou permanente, com a
administrao pblica.
2. Perceber, simultaneamente, remunerao de cargo, emprego ou funo pblica com
proventos de aposentadoria.
DOCUMENTAO
1. Documento atualizado fornecido pelo outro rgo onde exerce atividades, comprovando:
cargo, emprego ou funo, data de admisso, horrio dirio e semanal.
2. Resumo das atribuies do cargo/emprego/funo fornecido pelo rgo de lotao.
3. Cpia do contrato, registrado em cartrio, que o mesmo apenas acionista, cotista ou
comanditrio, quando for o caso.
INFORMAES GERAIS
1. Aplica-se ao pessoal contratado por tempo determinado (professor substituto ou visitante) o
disposto nesta norma. (Art. 11 da Lei n 8.745/93).
2. No se aplicam s empresas que tenham sido privatizadas as normas pertinentes no regime
de acumulao de cargos, empregos e funes pblicas. (Item XX do Ofcio-Circular n 07/90).
3. vedada acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houver
compatibilidade de horrios, observado, em qualquer caso, o limite estabelecido na
Constituio pela percepo cumulativa ou no da remunerao, proventos, penses ou outra
espcie remuneratria, que no podem exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal. (Art. 37, incisos XI e XVI da CF/88 com a redao dada pela
Emenda Constitucional n 19/98 e art. 118 da Lei n 8.112/90).
4. A proibio de acumular estende-se a cargos, empregos e funes e abrange autarquias,
fundaes pblicas, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder pblico, da Unio, do Distrito
Federal, dos Estados, dos Territrios e dos Municpios. (Art. 37, inciso XVII da CF/88 com a
redao dada pela EC n 19/98 e art. 118, 1 da Lei n 8.112/90).
5. Observados os itens anteriores, lcita a acumulao de cargos, nos seguintes casos:
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a) Dois cargos pblicos ou empregos de professor (Art. 37, inciso XVI, alnea a
da CF/88 e art. 1 , inc. I do Dec. n 97.595/89);
b) Um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico (At. 37, inciso XVI,
alnea b da CF/88 e art. 1, inc. II do Dec. n 97.595/89);
c) Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses
regulamentadas, que j estivessem sendo exercidos em 05/10/88 (Art. 37, inciso
XVI, Alina c da CF/88 com a nova redao dada pela EC n 34/01, e item XIII do
Ofcio-Circular n 07/90);
d) Um cargo de juiz com outro de magistrio (Art. 95, pargrafo nico, inciso I, art.
128, 5, inciso II, alnea d da CF/88 e art. 1, 1 do Dec. n 97.595/89);
e) Professor aposentado que ocupe dois empregos de mdico (Item XV do
Ofcio-Circular n 07/90);
f) Cargos e empregos de nvel mdio, cujas atribuies lhe emprestem
caractersticas de tcnico, (tais como Desenhista, Tcnico de Laboratrio,
Tcnico de Contabilidade, Auxiliar de Enfermagem, Programador, etc.), podero
ser acumulados com outro de magistrio; (Item V do Ofcio-Circular n 07/90);
6. Considera-se cargo tcnico ou cientfico: (Orientao Consultiva DENOR/SRH/MARE n
17/97).
a) Aquele para cujo exerccio seja indispensvel e predominantemente a
aplicao de conhecimentos cientficos ou artsticos obtidos em nvel superior de
ensino;
b) Aquele para cujo exerccio seja exigida a habilitao em curso legalmente
classificado como tcnico, de grau ou de nvel superior de ensino;
c) O cargo ou emprego de nvel mdio, cujas atribuies lhe emprestam
caractersticas de tcnico.
7. So considerados cargos ou empregos de profissionais de sade aqueles cujas atribuies
esto voltadas, exclusivamente e no sentido estrito, para a rea de sade. Por exemplo:
mdico, enfermeiro, farmacutico, odontlogo, fonoaudilogo, fisioterapeuta, tcnico de
laboratrio. (item XIV do Ofcio-Circular n 07/90).
8. No h obstculo de ordem legal continuidade do exerccio cumulativo para os servidores
que exerciam, at 05/10/88, atividades anlogas aos demais profissionais de sade, tais como
os ocupantes de cargo de Auxiliar Operacional de Servios Diversos (rea de atendimento).
(Parecer SAF n 346/91).
9. O cargo de Auxiliar de Assuntos Educacionais no pode ser considerado de natureza
tcnico-cientfico, para fins de exceo as regras de acumulao de cargos, haja vista a
complexidade das tarefas serem essencialmente de grau mdio e no refletirem caractersticas
especficas exigidas para os cargos tcnico-cientficos. (Itens 10 e 11 da Orientao Consultiva
n 017/97).
10. Os cargos ou empregos de nvel mdio, cujas atribuies se caracterizam como de natureza
burocrtica, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade, no podero em face de no ser
considerado tcnico ou cientfico, ser acumulados com outro de Magistrio. Exemplo: Agente
Administrativo, Agente de Portaria, Datilgrafo, etc. (Item VI do Ofcio-Circular n 07/90).
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11. A acumulao de um cargo de Mdico com o de Perito Legista no constitui ilegalidade,
posto que ambos exijam o diploma de curso superior de Medicina para a investidura no cargo e
a aplicao de conhecimentos especficos da Medicina. (Orientao Consultiva
DENOR/SRH/MARE n 033/98)
12. A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada comprovao da
compatibilidade de horrios. (Art. 118, 2 da Lei n 8.112/90).
13. A compatibilidade de horrios somente ser admitida quando houver possibilidade de
cumprimento integral da jornada ou do regime de trabalho, em turnos completos, fixados em
razo do horrio de funcionamento do rgo ou entidade a que o servidor pertencer. (Art. 2 do
Dec. n 97.595/89).
14. ilcita a acumulao de dois cargos ou empregos de que decorra a sujeio do servidor a
regimes de trabalho que perfaam o total de 80 (oitenta) horas semanais, pois no se considera
atendido, em tais casos, o requisito da compatibilidade de horrios. (Parecer AGU n GQ-
145/98).
15. As acumulaes de cargos, empregos e funes pblicas, verificadas nas fundaes, antes
ou depois da Lei n 7.596/87, devem ser examinadas luz da Constituio em vigor, cujos
preceitos so de eficcia plena e aplicao imediata. No cabe, no caso, a alegao de direito
adquirido. (Item XI do Ofcio Circular n 07/90).
16. A responsabilidade pela apurao de casos de acumulao de cargos, empregos federais e
a desses com outros de Estados, do Distrito Federal ou de Municpios, caber aos rgos de
pessoal das entidades federais, preferencialmente aqueles que realizarem o ltimo provimento.
(Art. 2 do Decreto n 99.177/90, alterado pelo Decreto n 99.210/90).
17. Caber ao rgo de pessoal fazer a verificao da incidncia ou no da acumulao vedada
pela Constituio Federal. (Art. 6, 2 do Decreto n 8.027/90).
18. Caber ao rgo ou entidade interessada examinar se os cargos ou empregos so tcnicos;
a caracterizao far-se- mediante anlise das respectivas atribuies. (item II do Ofcio-
Circular n 07/90).
19. No se configura acumulao de cargos:
a) O detentor de cargo ou emprego pblico que seja, tambm, membro do
Conselho Fiscal ou de Administrao de empresas estatais ou sociedades de
economia mista (Item XVI do Ofcio-Circular n 07/90);
b) O servidor que exerce cargo ou emprego pblico e que detm, ainda,
credenciamento como leiloeiro oficial, em razo do desempenho dessa atividade
e cuja percepo de estipndio esteja amparada por lei. No h, na hiptese,
vinculao empregatcia, ou seja, inexiste titularidade do cargo ou emprego.
(Item XVII do Ofcio-Circular n 07/90).
20. Os servidores so obrigados a declarar, no ato de investidura e sob as penas da lei, quais os
cargos pblicos, empregos e funes que exercem abrangidos ou no pela vedao
constitucional, devendo fazer prova de exonerao ou demisso, na data da investidura, na
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hiptese de acumulao constitucionalmente vedada. (Art. 7 da Lei n 8.027/90).
21. Todos os atuais servidores pblicos civis devero apresentar ao respectivo rgo de
pessoal, no prazo estabelecido pelo Poder Executivo, a declarao a que se refere o item
anterior. (Art. 7, 1, da Lei n 8.027/90).
22. Na hiptese de cargos ou empregos pblicos licitamente acumulveis, o servidor ativo e
inativo que os exera ou venha a exercer, dever declarar o fato unidade de Recursos
Humanos, cabendo ao respectivo dirigente atestar a licitude da acumulao. (Item 7 e 7.1 da IN
n 11/96).
23. A existncia de mais de dois contratos de trabalho, ainda que de mdicos e/ou de
magistrio, caracteriza acumulao ilcita. (Item XVIII do Ofcio-Circular n 07/90).
24. vedada a acumulao de 2 (dois) cargos de Tcnico em Radiologia, tendo em vista que a
fixao da carga horria semanal destes profissionais em 24 (vinte e quatro) horas
fundamentada na manifesta nocividade sade daqueles que exercem esta profisso,
objetivando, com isso, resguardar no mximo a integridade fsica do servidor ocupante deste
cargo. (Nota Tcnica CONGEN/SRH/MP N 36/02).
25. Ao servidor proibido participar de gerncia ou administrao de sociedade privada,
personificada ou no personificada, exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista ou
comanditrio. (Art. 117, inc. X da Lei n 8.112/90 com a redao dada pela Lei n 11.784/08).
26. O servidor no poder exercer mais de um cargo em comisso exceto no caso de ser
nomeado para ter exerccio, interinamente em outro cargo de confiana, sem prejuzo as
atribuies do que atualmente ocupa, nem ser remunerado pela participao em rgo de
deliberao coletiva. (Art. 119 da Lei n 8.112 com a redao dada pela Lei n 9.527/97).
27. O disposto no item anterior no se aplica remunerao devida pela participao em
conselhos de administrao e fiscal das empresas pblicas e sociedades de economia mista,
suas subsidirias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em que a Unio,
direta ou indiretamente, detenha participao no capital social, observado o que, a respeito,
dispuser legislao especfica. (Art. 119, pargrafo nico da Lei n 8.112/90 com a redao
dada pela MP n 2.225-45/01).
28. O servidor vinculado ao Regime nico da Lei n 8.112/90, que acumular licitamente 2 (dois)
cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comisso, ficar afastado de
ambos os cargos efetivos, salvo na hiptese em que houver compatibilidade de horrio e local
com o exerccio de um deles, declarada pelas autoridades mximas dos rgos ou entidades
envolvidos. (Art. 120 da Lei n 8.112/90 com a redao dada pela Lei n 9.527/97).
29. proibido ao docente de nvel superior, em regime de Dedicao Exclusiva, o exerccio de
qualquer outro cargo, ainda que de magistrio, ou de qualquer funo ou atividade
remunerada. (Item 18, alnea b do Parecer CGR n CS-33/91).
30. O servidor posto disposio de estabelecimento de ensino superior para nele exercer o
magistrio em regime de dedicao exclusiva, fica afastado do exerccio de seu cargo, ou
emprego, de origem, (Item 18, alnea c do Parecer CGR n CS-33/91).
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31. vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria dos servidores titulares
de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas
autarquias e fundaes, sob o regime de previdncia de carter contributivo, com a
remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na
forma da Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre
nomeao e exonerao. (Art. 118, 3 da Lei n 8.112/90 includo pela Lei n 9.527/97 e artigos
37, 10 e 40 da CF/88 com a redao dada pela EC n 20/98).
32. A vedao prevista no item anterior no se aplica aos membros de poder e aos inativos,
servidores e militares, que, at 16/12/98, publicao da Emenda Constitucional n 20/98,
tenham ingressado novamente no servio pblico por concurso pblico de provas ou de provas
e ttulos, e pelas demais formas previstas na Constituio Federal, sendo-lhes proibida a
percepo de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdncia de carter contributivo
aplicando-se-lhes, em qualquer hiptese, o limite do subsdio mensal, em espcie, dos
Ministros de Supremo Tribunal Federal. (Art. 37, 10 da CF/88 com a redao dada pela EC n
20/98).
33. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma da
Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de
previdncia. (Art. 40, 6 da CF/88 com a redao dada pela EC n 20/98).
34. O Tribunal de Contas da Unio TCU no admite a titularidade simultnea de 2 (dois) cargos
pblicos no acumulveis, mesmo estando o servidor licenciado de um deles e sem perceber
vencimentos. (TCU Smula 246/2004).
35. Os servidores que respondem a processos administrativos, sobre acumulao de cargos,
ou empregos, devem manifestar opo nos termos e prazos estabelecidos na legislao
pertinente, no caso do inqurito ainda no ter sido concludo. Se a providncia no for tomada,
o processo dever seguir trmite normal. (Item VIII do Ofcio-Circular n 7/90).
36. Na hiptese de acumulao de cargos, empregos ou funes federais com estaduais,
municipais ou do Distrito Federal, o processo administrativo ser instaurado pelo rgo ou
entidade federal. (Art. 5, 2 do Decreto n 97.595/89).
37. Detectada a qualquer tempo a acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas,
a autoridade que tiver cincia da irregularidade no servio pblico, notificar o servidor por
intermdio de sua chefia imediata, para apresentar opo no prazo improrrogvel de 10 (dez)
dias, contados da ata da cincia e, na hiptese de omisso, adotar procedimento sumrio para
a apurao e regularizao imediata, atravs de processo administrativo disciplinar. (Art. 133,
5 da Lei n 8.112/90 com a redao dada pela Lei n 9.527/97).
38. A opo pelo servidor at o ltimo dia de prazo para defesa configurar sua boa-f, hiptese
em que se converter automaticamente em pedido de exonerao do outro cargo. (Art. 133,
3 da Lei n 8.112/90 includo pela Lei n 9.527/97).
39. Caracterizada a acumulao ilegal e provada a m-f, aplicar-se- a pena de demisso,
destituio ou cassao de aposentadoria ou disponibilidade em relao aos cargos,
empregos ou funes pblicas em regime de acumulao ilegal, hiptese em que os rgos ou
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entidades de vinculao sero comunicados. (Art. 133, 6 da Lei n 8.112/90 includo pela Lei
n 9.637/97).
FUNDAMENTAO
1. Artigo 37, incisos XI e XVII da Constituio Federal de 1988, com a redao dada pela
Emenda Constitucional n 19, de 04/06/98 (DOU 05/06/98).
2. Artigo 37, inciso XVI da Constituio Federal de 1988, com a redao dada pela Emenda
Constitucional n 34, de 13/12/01 (DOU 14/12/01).
3. Artigo 37, 10 e artigo 40, 6 da Constituio Federal de 1988, com a redao dada pela
Emenda Constitucional n 20, de 15/12/98 (DOU 16/12/98).
4. Artigo 95, pargrafo nico, inciso I e artigo 128, 5, alnea d da Constituio Federal de
1988.
5. Decreto n 97.595, de 29/03/89 (DOU 30/03/89) com a alterao do Decreto n 97.706, de
03/05/89 (DOU 04/05/89).
6. Decreto n 99.177, de 15/03/90 (DOU 15/03/90) com a alterao dada pelo Decreto n 99.210,
de 16/04/90 (DOU 17/04/90).
7. Artigos 6 e 7 da Lei n 8.027, de 12/04/90 (DOU 13/04/90).
8. Ofcio-Circular DRH/SAF n 7, de 28/06/90 (DOU 29/06/90).
9. Artigo 117, inciso X da Lei n 8.112 de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com a redao dada pela Lei
n 11.784, de 22/09/08 (DOU 23/09/08).
10. Artigo 118, 1 e 2, e 132, inciso XII da Lei n 8.112, de 11/12/90(DOU 12/12/90).
11. Artigo 118, 3 e 6 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), includos pela Lei n
9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97).
12. Artigos 119, 120 e 133, 5 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com a redao
dada pela Lei n 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97).
13. Artigo 119, pargrafo nico da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), acrescentado pela
Lei n 9.292, de 12/07/96 (DOU 15/07/96) com a redao dada pela Medida Provisria n 1.794-
11, de 25/03/99 (DOU 26/03/99) e suas reedies.
14. Parecer da Consultoria Geral da Repblica n CS-33, de 28/06/91 (DOU 03/07/91).
15. Parecer DRH/SAF n346, de 14/10/91 (DOU 22/11/91).
16. Artigo 11 da Lei n 8.745, de 09/12/93 (DOU 10/12/93).
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17. Deciso TCU-2 Cmara n 117, de 18/05/96 (DOU 31/05/95).
18. Instruo Normativa n 11, de 17/10/96 (DOU 18/10/96).
19. Orientao Consultiva DENOR/SRH/MARE n 017, de 18/11/97.
20. Orientao Consultiva DENOR/SRH/MARE n 033, 24/03/98.
21. Parecer da Advocacia Geral da Unio n GQ-145, de 16/03/98 (DOU 01/04/98).
22. Nota Tcnica CONGEN/SRH/MP n 36, de 09/08/02.
23. Sumula 246/2004 TCU.
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DEFINIO
uma vantagem pecuniria, de carter transitrio, concedida ao servidor que trabalhe permanente
ou com habitualidade em operaes ou locais considerados insalubres.
REQUISITOS BSICOS
1. Trabalhar permanente ou com habitualidade em locais insalubres.
2. Exercer atividades ou operaes, que por sua natureza, condies ou mtodos de
trabalho fiquem expostos a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados
em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.
DOCUMENTAO
Laudo Tcnico emitido pelo SIASS.
INFORMAES GERAIS
1. Alm do vencimento e das vantagens previstas em Lei, ser deferido ao servidor o
adicional pelo exerccio de atividades insalubres. (Art. 61, inc. IV da Lei n 8.112/90 com a
nova redao dada pela Lei n 9.527/97).
2. Considera-se exposio habitual aquela em que o servidor submete-se a circunstncias
ou condies insalubres como atribuio legal do seu cargo por tempo superior a metade
da jornada de trabalho semanal. (Art. 5, 3 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
3. Considera-se exposio permanente aquela que constante, durante toda a jornada
laboral e prescrita como principal atividade do servidor. (Art. 5, 4 da ON SRH/MPOG n
02/2010).
4. A caracterizao da insalubridade, nos locais de trabalho, respeitar as normas
estabelecidas para os trabalhadores em geral. (Art. 2 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
5. O servidor somente poder receber um adicional de insalubridade, de periculosidade, de
irradiao ionizante ou gratificao por trabalhos com Raios-X ou substncias radioativas.
(Art. 5, 1 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
6. O adicional de irradiao ionizante ser calculado sobre o vencimento do cargo efetivo do
servidor, com base nos seguintes percentuais: 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) ou
20% (vinte por cento). (Art. 12, inc. I e 3 da Lei n 8.270/91 e art. 5, 2, inc. I da ON n
02/2010).
7. A partir de 01/01/1991, os valores referentes aos adicionais de insalubridade, superiores
aos estabelecidos nos mesmos fundamentos da Lei n 8.270/91, foram mantidos a ttulo de
vantagem pessoal, nominalmente identificada, para os servidores que permaneceram
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expostos situao de trabalho que tenha dado origem referida vantagem, aplicando-se a
esses valores os mesmos percentuais de reviso ou antecipao de vencimentos. (Art. 12,
5 e art. 26 da Lei n 8.270/1991).
8. O pessoal contratado por tempo determinado para atender necessidade temporria de
excepcional interesse pblico, tais como o professor substituto, professor visitante e
professor e pesquisador visitante estrangeiro fazem jus ao adicional de insalubridade, desde
que cumpra os requisitos legais para a concesso desse adicional. (Art. 11 da Lei n
8.745/93 e Ofcio COGLE/SRH/MP n 51/2002).
9. Para fins de concesso do adicional de insalubridade em decorrncia de exposio
permanente ou habitual a agentes biolgicos, devem ser verificadas por profissional
competente a realizao das atividades e as condies estabelecidas que possam
caracterizar o direito percepo do correspondente adicional. (Art. 6 da ON SRH/MPOG
n 2/2010).
10. A exposio permanente ou a habitual sero caracterizadas pelo desenvolvimento no
eventual das atividades previstas na maior parte da jornada laboral. (Art. 6, 1 da ON
SRH/MPOG n 2/2010).
11. No caracteriza situao para pagamento de adicionais ocupacionais para efeito desta
norma legal, o contato habitual ou eventual com: fungos, caros, bactrias e outros
microorganismos presentes em documentos, livros, processos e similares, carpetes,
cortinas e similares, sistemas de condicionamento de ar; bactrias e outros
microorganismos presentes em instalaes sanitrias. (Art. 6, 2 da ON SRH/MPOG n
2/2010).
12. A caracterizao e a justificativa para concesso do adicional de insalubridade, quando
houver exposio permanente ou habitual a agentes fsicos ou qumicos, dar-se-o por meio
de laudo tcnico elaborado nos limites de tolerncia mensurados, nos termos das Normas
Regulamentadoras n 15 e nos critrios da Norma Reguladora n 16, previstas na Portaria do
Ministrio do Trabalho e Emprego n 3.214, de 08 de junho de 1978, bem como o
estabelecido nos Anexos II e III da Orientao Normativa n 2, de 19 de fevereiro de 2010,
publicada no DOU de 22/02/2010. (Art. 7 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
13. O laudo tcnico dever ser preenchido por profissional competente, bem como
preencher os seguintes requisitos: local de exerccio do trabalho, tipo de trabalho realizado,
tipo de risco, agente nocivo sade (motivo), tolerncia conhecida/tempo, medio
efetuada/tempo, grau de risco, adicional a ser concedido, medidas corretivas e profissional
responsvel pelo laudo. (Art. 8 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
14. Entende-se por profissional competente para avaliao da exposio e emisso do laudo
tcnico previsto no item anterior, o ocupante do cargo pblico, na esfera federal, estadual,
municipal ou do Distrito Federal, de mdico com especializao em medicina do trabalho ou
engenheiro e arquiteto com especializao em segurana do trabalho. (Art. 8, 1 da ON
SRH/MPOG n 2/2010).
15. O laudo para a concesso de adicionais no ter prazo de validade, devendo ser refeito
sempre que houver alterao dos riscos presentes. (Art. 8, 2 da ON SRH/MPOG n
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2/2010).
16. O laudo tcnico dever considerar a situao individual de trabalho do servidor. (Art. 8,
3 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
17. Compete ao profissional responsvel pela emisso do laudo tcnico caracterizar e
justificar a condio ensejadora dos adicionais ocupacionais. (Art. 8, 4 da ON
SRH/MPOG n 2/2010).
18. A execuo do pagamento do adicional de insalubridade ser feita pelo Departamento
de Administrao de Pessoal, com base no laudo tcnico expedido por autoridade
competente. (Art. 9 da ON SRH/MPOG n 02/2010).
19. O Laudo de Avaliao Ambiental dever ser lanado no mdulo de adicionais do
SIAPEnet e depois arquivado na prpria instituio para as consultas que se fizerem
necessrias pelos rgos competentes. (Despacho SRH/MPOG, referente ao processo n.
4500.002272/2006-68, de 2010).
20. O adicional ser concedido vista de portaria de localizao do servidor no local
periciado ou portaria de designao para executar atividade j objeto de percia. (Art. 4 do
Decreto n 97.458/89).
21. Para fins de pagamento do adicional, ser observado a data da portaria de localizao,
concesso, reduo ou cancelamento, para ambientes j periciados e declarados
insalubres, que devero ser publicadas em boletim de pessoal ou de servio. (Art. 9,
nico da ON SRH/MPOG n 2/2010).
22. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais
considerados insalubres. (Art. 69 da Lei n 8.112/1990).
23. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao,
das operaes e locais considerados insalubres, exercendo suas atividades em local salubre
e em servio no penoso e no perigoso. (Art. 69, nico da Lei n 8.112/1990).
24. O pagamento do adicional de que trata esta norma suspenso quando cessar o risco ou
o servidor for afastado do local ou atividade que deu origem concesso. (Art. 10 da ON
SRH/MPOG n 2/2010).
25. Cabe unidade de recursos humanos do rgo realizar a atualizao permanente dos
servidores que fazem jus ao adicional no respectivo mdulo do SIAPEnet, conforme
movimentao de pessoal, sendo, tambm, de sua responsabilidade, proceder suspenso
do pagamento, mediante comunicao oficial ao servidor interessado. (Art. 10, nico da
ON SRH/MPOG n 2/2010).
26. responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar rea de recursos
humanos quando houver alterao dos riscos, que providenciar a adequao do valor do
adicional, mediante elaborao de novo laudo. (Art. 11 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
27. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e dirigentes que
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concederem ou autorizarem o pagamento do adicional em desacordo com a legislao
vigente. (Art. 12 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
28. Os dirigentes dos rgos da Administrao Federal Direta, das autarquias e suas
fundaes, promovero as medidas necessrias reduo ou eliminao dos riscos, bem
como a proteo contra os respectivos efeitos. (Art. 13 da ON SRH/MPOG n 2/2010).
29. O adicional no ser pago aos servidores que:
a) No exerccio de suas atribuies, fiquem expostos aos agentes nocivos
sade apenas em carter espordico ou ocasional; ou,
b) Estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu
origem ao pagamento do adicional. (Art. 3 do Decreto n 97.458/89).
30. Consideram-se como de efetivo exerccio, para o pagamento do adicional de insalubridade,
os afastamentos em virtude de:
a) Frias;
b) Casamento;
c) Luto;
d) Licenas para tratamento da prpria sade, gestante ou em decorrncia de
acidente em servio;
e) Prestao eventual de servio por prazo inferior a 30 (trinta) dias em localidade
fora do Pas. (Art. 7 do Decreto n 97.458/89).
31. O servidor, durante os perodos em que permanecer em gozo do afastamento para a
realizao de curso de Ps-Graduao, no far jus ao adicional de insalubridade. (Parecer
PJ/SLP n 251/2005).
32. No cabe pagamento do adicional de insalubridade quando o servidor estiver afastado para
realizar doutorado no exterior, embora eventualmente em trabalhos de laboratrios opere com
substncias txicas na condio de aluno. (Ofcio COGLE/SRH/MP n 368/2001).
33. O adicional de insalubridade no se incorpora aos proventos da aposentadoria. (ON
SRH/MPOG n 111/91).
34. A alterao do setor do servidor no resultar necessariamente no afastamento do adicional
caso persista, no ambiente de trabalho, o risco sade, cabendo ao servio mdico da
instituio apreciar a questo. (Parecer PJ / SLP n 322/2005).
35. O direito ao adicional cessa com a eliminao das condies que deram causa a sua
concesso. (Art. 68, 2 da Lei n 8.112/1990).
FUNDAMENTAO
1. Artigos 3, 4 e 7 do Decreto n 97.458, de 11/01/1989 (DOU 16/01/1989, RET 17/01/1989).
2. Artigo 61, inciso IV da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990) com a nova redao
dada pela Lei n 9.527, de 10/12/1997 (DOU 11/12/1997).
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ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE
3. Artigos 68 a 70 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).
4. Orientao Normativa n. 111 do Ofcio-Circular SAF n 20, de 24/05/1991 (DOU 27/05/1991).
5. Artigo 12, inciso I e 3 e 5; e artigo 26 da Lei n 8.270, de 17/12/1991 (DOU 19/12/1991).
6. Artigo 11 da Lei n 8.745, de 09/12/1993 (DOU 10/12/1993).
7. Ofcio COGLE/SRH/MP n. 368, de 20/11/2001.
8. Ofcio COGLE/SRH/MP n. 51, de 25/03/2002.
9. Parecer PJ/SLP n. 151, de 05/08/2002.
10. Ofcio COGLE/SRH/MP n. 81, de 29/04/2003.
11. Parecer PJ/SLP n. 83, de 06/04/2005.
12. Parecer PJ/SLP n. 251, de 22/08/2005.
13. Parecer PJ/SLP n. 322, de 24/10/2005.
14. Parecer PJ/SLP n. 134, de 03/06/2006.
15. Despacho do Departamento de Sade, Previdncia e Benefcio do Servidor da SRH/MPOG
referente ao processo n. 04500.002272/2006-68, de 18/02/2010.
16. Orientao Normativa SRH/MPOG n 2, de 19/02/2010 (DOU 22/02/2010).
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ADICIONAL DE
IRRADIAO IONIZANTE
DEFINIO
Vantagem pecuniria concedida ao servidor que desempenha efetivamente suas atividades em reas
que possam estar sujeitas a irradiaes ionizantes.
REQUISITO BSICO
Desempenhar efetivamente suas atividades em reas que possam estar sujeitas exposio habitual
ou permanente de irradiaes ionizantes.
DOCUMENTAO
Laudo Tcnico emitido pelo SIASS.
INFORMAES GERAIS
1. Dever operar direta, obrigatria e habitualmente com geradores de radiao ionizante ou
substncias radioativas, por perodo mnimo de 12 (doze) horas semanais, como parte
integrante das atribuies do cargo ou funo exercido, que tenham sido designados por
Portaria de lotao e exerccio.
2. Sejam portadores de conhecimentos especializados de radiologia diagnstica ou
teraputica comprovada atravs de diploma ou certificados expedidos por estabelecimentos
oficiais ou reconhecidos pelo rgo de ensino competente.
3. Considera-se exposio habitual aquela em que o servidor submete-se a circunstncias ou
condies insalubres e perigosas como atribuio legal do seu cargo por tempo superior
metade da jornada de trabalho semanal. (Art. 5, 3 da ON n 2/2010)
4. Considera-se exposio permanente aquela que constante, durante toda a jornada laboral
e prescrita como principal atividade do servidor. (Art. 5, 4 da ON n 2/2010)
5. As atividades desenvolvidas nessas reas, envolvendo as fontes de irradiao ionizante,
compreendem, desde a produo, manipulao, utilizao, operao, controle, fiscalizao,
armazenamento, processamento, transportes at a respectiva deposio, bem como as
demais situaes definidas como de emergncia radiolgica. (Art. 1, 1 do Decreto n
877/93)
6. O adicional ser devido tambm ao servidor no exerccio de cargo em comisso ou funo
gratificada, desde que esteja enquadrado nos requisitos desta norma. (Art. 1, 2 do Decreto
n 877/93 e Parecer/MP/CONJUR/IC n 0390/2001)
7. O adicional de irradiao ionizante obedecer s regras estabelecidas na Orientao
Normativa n 2, de 19 de fevereiro de 2010, publicada no DOU de 22/02/10, bem como s
normas da legislao vigente. (Art. 3 da ON n 2/2010)
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8. O adicional de irradiao ionizante no se confunde com os demais adicionais de
insalubridade, periculosidade e gratificao por trabalhos com Raios-X ou substncias
radioativas e no se acumula com estes. (Art. 4 da ON n 2/2010)
9. A concesso do adicional de irradiao ionizante, estabelecido na legislao vigente, forma
de remunerao de risco sade dos trabalhadores e tem carter transitrio, enquanto durar a
exposio. (Art. 5 da ON n 2/2010)
10. O servidor somente poder receber um adicional de irradiao ionizante, de insalubridade,
de periculosidade ou gratificao por trabalhos com raios-x ou substncias radioativas. (Art. 5,
1 da ON n 2/2010)
11. O adicional ser calculado sobre o vencimento do cargo efetivo do servidor, com base nos
seguintes percentuais: de 5% (cinco por cento), 10% (dez por cento) ou 20% (vinte por cento).
(Art. 12, 1 e 3 da Lei n 8.270/91 e art. 5, 2, inc. III da ON n 2/2010; anexo nico do
Decreto n 877/1993)
12. A concesso do adicional ser feita de acordo com laudo tcnico emitido por comisso
interna, constituda especialmente para essa finalidade, em cada rgo ou entidade integrante
do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC), que desenvolva atividades para os fins especificados
nesta norma, de acordo com as Normas da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
(Art. 2 do Decreto n 877/93)
13. O adicional de que trata esta norma ser concedido independentemente do cargo ou
funo, quando o servidor exercer suas atividades em local de risco potencial. (Art. 2, 1 do
Decreto n 877/93)
14. A Comisso de Energia Nuclear (CNEN) dever manter um cadastro dos rgos e entidades
do Sipec, que desenvolvam atividades expostas s irradiaes ionizantes, bem como de
servidores nessas situaes. (Art. 2, 2 do Decreto n 877/92)
15. O laudo tcnico dever considerar os requisitos de segurana e radioproteo relativos ao
risco potencial do rgo ou entidade envolvidos com atividades dessa natureza. (Art. 3 do
Decreto n 877/93)
16. Os locais de trabalho e os servidores que operam com raios x ou substncias radioativas
sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante no
ultrapassem o nvel mximo previsto na legislao prpria. (Art. 72 da Lei n 8.112/90)
17. Os servidores alcanados por esta norma sero submetidos a exames mdicos a cada 6
(seis) meses. (Art. 72, nico da Lei n 8.112/90 e art. 3, nico do Decreto n 877/93)
18. Sempre que houver alterao nas condies tcnicas que justificaram a concesso, haver
reviso do percentual do adicional. (Art. 4 do Decreto n 877/93)
19. Se descaracterizadas as condies de que resultaram na concesso do adicional de que
trata esta norma, cessar o direito a sua percepo. (Art. 4, pargrafo nico do Decreto n
877/93)
20. O adicional ser concedido de acordo com o tempo de permanncia na rea de trabalho e o
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IRRADIAO IONIZANTE
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IRRADIAO IONIZANTE
limite de dose anual para o servidor, observado o constante do laudo tcnico emitido por
comisso interna. (Art. 5 do Decreto n 877/93)
21. O adicional ser calculado tendo por base o vencimento do cargo efetivo do servidor e os
clculos devem estar baseados em duas mil horas de trabalho por ano civil com efeitos
financeiros a partir de primeiro de dezembro de 1991. (Art. 5 e pargrafo nico, e art. 6 do
Decreto n 877/93)
22. A execuo do pagamento do adicional ser feita pelo Departamento de Administrao de
Pessoal, com base no laudo tcnico expedido por autoridade competente. (Art. 9 da ON
SRH/MPOG n 2/2010)
23. O pagamento do adicional suspenso quando cessar o risco ou o servidor for afastado do
local ou atividade que deu origem concesso. (Art. 10 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
24. Cabe unidade de recursos humanos do rgo realizar a atualizao permanente dos
servidores que fazem jus aos adicionais no respectivo mdulo do SIAPEnet, conforme
movimentao de pessoal, sendo, tambm, de sua responsabilidade, proceder a suspenso
do pagamento, mediante comunicao oficial ao servidor interessado. (Art. 10, pargrafo nico
da ON n 2/2010)
25. responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar rea de recursos
humanos quando houver alterao dos riscos, que providenciar a adequao do valor do
adicional, mediante elaborao de novo laudo. (Art. 11 da ON n 2/2010)
26. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e dirigentes que
concederem ou autorizarem o pagamento dos adicionais em desacordo com a legislao
vigente. (Art. 12 da ON n 2/2010)
27. Os dirigentes dos rgos da Administrao Federal Direta, das autarquias e suas
fundaes, promovero as medidas necessrias reduo ou eliminao dos riscos, bem
como a proteo contra os respectivos efeitos. (Art. 13 da ON n 2/2010)
28. As frias de servidor tcnico-administrativo que opera com geradores de radiao ionizante
ou subtancias radioativas sero de 20 dias consecutivos por semestre de atividade, no
acumulveis, de 6 (seis) em 6 (seis) meses.
29. As frias de servidor docente que opera com geradores de radiao ionizante ou subtancias
radioativas sero de 20 e 25 dias consecutivos por semestre de atividade, no acumulveis, de
6 (seis) em 6 (seis) meses.
30. As categorias funcionais com habilitao para operar com geradores de radiao ionizante
ou substncias radioativas so: auxiliar de enfermagem, enfermeiro, mdico, odontlogo,
professor de ensino superior, qumico, tcnico de radiologia e sanitarista. Os servidores que
operam com geradores de radiao ionizante ou substncias radioativas sero avaliados
atravs de percia mdica a cada 6 (seis) meses.
31. A servidora gestante ou lactante ser afastada do local de trabalho com geradores de
radiao ionizante ou substncias radioativas enquanto durar a gestao e a lactao.
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FUNDAMENTAO
1. Artigo 72 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).
2. Artigo 12, 1 e 3 da Lei n 8.270, de 17/12/1991 (DOU 19/12/1991).
3. Decreto n 877, de 20/07/1993 (DOU 21/07/1993).
4. Parecer MP/CONJUR/IC n 0390, de 29/03/2001.
5. Orientao Normativa SRH/MPOG n 2, de 19/02/2010 (DOU 22/02/2010).
6. Posio Regulatria 3.01/001 CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear.
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PERICULOSIDADE
DEFINIO
uma vantagem pecuniria, de carter transitrio, concedida ao servidor que trabalhe com
habitualidade em atividades ou operaes perigosas.
REQUISITOS BSICOS
1. Trabalhar com habitualidade em condies de risco acentuado.
2. Exercer atividades ou operaes, que por sua natureza ou mtodos de trabalho, implique o
contato permanente com inflamveis ou explosivos, energia eltrica em situaes de risco, bem
como em reas de risco.
DOCUMENTAO
Laudo Tcnico emitido pelo SIASS.
INFORMAES GERAIS
1. So equipamentos ou instalaes eltricas em situao de risco aqueles de cujo contato
fsico ou exposio aos efeitos de eletricidade possam resultar incapacitao, invalidez
permanente ou morte. (Art. 2, 2 do Decreto 93.412/86)
2. Alm do vencimento e das vantagens previstas em Lei, ser deferido ao servidor o adicional
pelo exerccio de atividades perigosas. (Art. 61, inc. IV da Lei n 8.112/90 com a nova redao
dada pela Lei n 9.527/97)
3. O adicional de periculosidade corresponde ao percentual de 10% (dez por cento), calculado
sobre o vencimento do cargo efetivo do servidor. (Art. 12, inc. II e 3 da Lei n 8.270/91 e art. 5,
2, inc. II da ON n 2/2010)
4. Considera-se exposio habitual aquela em que o servidor submete-se a circunstncias ou
condies insalubres e perigosas como atribuio legal do seu cargo por tempo superior a
metade da jornada de trabalho semanal. (Art. 5, 3 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
5. Considera-se exposio permanente aquela que constante, durante toda a jornada laboral
e prescrita como principal atividade do servidor. (Art. 5, 4 da ON SRH/MPOG n 02/2010)
6. A caracterizao da periculosidade, nos locais de trabalho, respeitar as normas
estabelecidas para os trabalhadores em geral. (Art. 2 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
7. O servidor somente poder receber um adicional de insalubridade, de periculosidade, de
irradiao ionizante ou gratificao por trabalhos com Raios-X ou substncias radioativas. (Art.
5, 1 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
8. O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade dever optar por
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um deles. (Art. 68, 1 da Lei n 8.112/90)
9. A partir de 01/01/1991, o adicional de periculosidade percebido pelo exerccio de atividades
nucleares foi mantido a ttulo de vantagem pessoal, nominalmente identificada, e sujeita aos
mesmos percentuais de reviso ou antecipao dos vencimentos. (Art. 12, 4 da lei n
8.270/91)
10. A partir de 01/01/1991, os valores referentes ao adicional de periculosidade superiores aos
estabelecidos na Lei n 8.270, de 17/12/1991, publicada no DOU de 19/12/1991, foram
mantidos a ttulo de vantagem pessoal nominalmente identificada, para os servidores que
permaneceram expostos situao de trabalho que tenha dado origem referida vantagem,
aplicando-se a esses valores os mesmos percentuais de reviso ou antecipao de
vencimentos. (Art. 12, 5 e 26 da Lei n 8.270/91)
11. O pessoal contratado por tempo determinado para atender necessidade temporria de
excepcional interesse pblico, tais como o professor substituto, professor visitante e professor
e pesquisador visitante estrangeiro fazem jus ao adicional de periculosidade, desde que
cumpra os requisitos legais para a concesso desse adicional. (Art. 11 da Lei n 8.745/93)
12. A caracterizao e a justificativa para concesso do adicional de periculosidade, quando
houver exposio permanente ou habitual a agentes fsicos ou qumicos, dar-se-o por meio de
laudo tcnico elaborado nos limites de tolerncia mensurados, nos termos das Normas
Regulamentadoras n 15 e nos critrios da Norma Reguladora n 16, previstas na Portaria do
Ministrio do Trabalho e Emprego n 3.214, de 08 de junho de 1978, bem como o estabelecido
nos Anexos II e III da Orientao Normativa n 2, de 19 de fevereiro de 2010, publicada no DOU
de 22/02/10. (Art. 7 da ON n 2/2010)
13. O laudo tcnico dever ser preenchido por profissional competente, bem como preencher
os seguintes requisitos: local de exerccio do trabalho, tipo de trabalho realizado, tipo de risco,
agente nocivo sade (motivo), tolerncia conhecida/tempo, medio efetuada/tempo, grau
de risco, adicional a ser concedido, medidas corretivas, e profissional responsvel pelo laudo.
(Art. 8 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
14. Entende-se por profissional competente para avaliao da exposio e emisso do laudo
tcnico previsto no item anterior, o ocupante do cargo pblico, na esfera federal, estadual,
municipal ou do Distrito Federal, de mdico com especializao em medicina do trabalho ou
engenheiro e arquiteto com especializao em segurana do trabalho. (Art. 8, 1 da ON
SRH/MPOG n 2/2010)
15. O laudo para a concesso do adicional no ter prazo de validade, devendo ser refeito
sempre que houver alterao dos riscos presentes. (Art. 8, 2 da ON n 02/2010)
16. O laudo tcnico dever considerar a situao individual de trabalho do servidor. (Art. 8, 3
da ON SRH/MPOG n 2/2010)
17. Compete ao profissional responsvel pela emisso do laudo tcnico caracterizar e justificar
a condio ensejadora dos adicionais ocupacionais. (Art. 8, 4 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
18. A execuo do pagamento do adicional de periculosidade ser feita pelo Departamento de
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PERICULOSIDADE
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PERICULOSIDADE
Administrao de Pessoal, com base no laudo tcnico expedido por autoridade competente.
(Art. 9 da ON SRH/MPOG n 02/2010)
19. O adicional de periculosidade ser concedido vista de portaria de localizao do servidor
no local periciado ou portaria de designao para executar atividade j objeto de percia. (Art. 4
do Decreto n 97.458/89)
20. Para fins de pagamento do adicional, ser observado a data da portaria de localizao,
concesso, reduo ou cancelamento, para ambientes j periciados e declarados perigosos,
que devero ser publicadas em boletim de pessoal ou de servio. (Art. 9, pargrafo nico da
ON SRH/MPOG n 2/2010)
21. Haver permanente controle da atividade de servidores em operaes ou locais
considerados perigosos. (Art. 69 da Lei n 8.112/90)
22. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a lactao, das
operaes e locais considerados perigosos, exercendo suas atividades em local salubre e em
servio no penoso e no perigoso. (Art. 69, pargrafo nico da Lei n 8.112/90)
23. Uma vez afastada das atividades e ambientes perigosos, a servidora gestante ou lactante
deixa de fazer jus ao adicional de periculosidade que percebia, sendo o mesmo devido assim
que a servidora retorne s atividades tidas como perigosas.
24. O pagamento do adicional de que trata esta norma suspenso quando cessar o risco ou o
servidor for afastado do local ou atividade que deu origem concesso. (Art. 10 da ON
SRH/MPOG n 2/2010)
25. Cabe unidade de recursos humanos do rgo realizar a atualizao permanente dos
servidores que fazem jus ao adicional no respectivo mdulo do SIAPEnet, conforme
movimentao de pessoal, sendo, tambm, de sua responsabilidade, proceder suspenso
do pagamento, mediante comunicao oficial ao servidor interessado. (Art. 10, pargrafo nico
da ON SRH/MPOG n 2/2010)
26. responsabilidade do gestor da unidade administrativa informar rea de recursos
humanos quando houver alterao dos riscos, que providenciar a adequao do valor do
adicional, mediante elaborao de novo laudo. (Art. 11 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
27. Respondem nas esferas administrativa, civil e penal, os peritos e dirigentes que concederem
ou autorizarem o pagamento do adicional em desacordo com a legislao vigente. (Art. 12 da
ON SRH/MPOG n 2/2010)
28. Os dirigentes dos rgos da Administrao Federal Direta, das autarquias e suas
fundaes, promovero as medidas necessrias reduo ou eliminao dos riscos, bem
como a proteo contra os respectivos efeitos. (Art. 13 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
29. O adicional no ser pago aos servidores que:
a) No exerccio de suas atribuies, fiquem expostos aos agentes nocivos
sade apenas em carter espordico ou ocasional;
b) Estejam distantes do local ou deixem de exercer o tipo de trabalho que deu
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origem ao pagamento do adicional. (Art. 3 do Decreto n 97.458/89)
30. Consideram-se como de efetivo exerccio, para o pagamento do adicional de
periculosidade, os afastamentos em virtude de:
a) Frias;
b) Casamento;
c) Luto;
d) Licenas para tratamento da prpria sade, gestante ou em decorrncia de
acidente em servio;
e) Prestao eventual de servio por prazo inferior a 30 (trinta) dias em localidade
fora do Pas. (Art. 7 do Decreto n 97.458/89)
32. O servidor, durante os perodos em que permanecer em gozo do afastamento para a
realizao de curso de Ps-Graduao, no far jus ao adicional de periculosidade.
33. O direito ao adicional cessa com a eliminao das condies que deram causa a sua
concesso. (Art. 68, 2 da Lei n 8.112/1990)
34. Os casos omissos relacionados matria sero avaliados pelo Departamento de Sade,
Previdncia e Benefcios do Servidor da Secretaria de Recursos Humanos, do Ministrio do
Planejamento, Oramento e Gesto. (Art. 14 da ON SRH/MPOG n 2/2010)
FUNDAMENTAO
1. Artigo 2, 2 do Decreto n 93.412, de 14/10/1986 (DOU 15/10/1986).
2. Artigos 3, 4 e 7 do Decreto n 97.458, de 15/01/1989 (DOU 16/01/1989).
3. Artigo 61, inciso IV da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990) com a nova redao
dada pela Lei n 9.527, de 10/12/1997 (DOU 11/12/1997).
4. Artigos 68 a 70 da Lei n 8.112, de 11/12/1990 (DOU 12/12/1990).
5. Artigo 12, inciso II, e 3 a 5 da Lei n 8.270, de 17/12/1991 (DOU 19/12/1991).
6. Artigo 11 da Lei n 8.745, de 09/12/1993 (DOU 10/12/1993).
7. Orientao Normativa SRH/MPOG n 2, de 19/02/2010 (DOU 22/02/2010).
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PERICULOSIDADE
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NOTURNO
DEFINIO
Adicional devido ao servidor pela prestao de servios no horrio compreendido entre 22 (vinte e
duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte.
REQUISITO BSICO
Prestar servios no perodo compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do
dia seguinte.
DOCUMENTAO
1. Informao da chefia imediata sobre o horrio de trabalho do servidor.
2. Apurao mensal da frequncia.
INFORMAES GERAIS
1. O valor da hora noturna ser acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora
diurna, computando-se cada hora como 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
2. O pagamento do adicional feito mediante comprovao da prestao de servios, pela
unidade/rgo.
3. As pessoas indicadas para o exerccio de cargo em comisso, no pertencentes ao quadro
da instituio, no fazem jus percepo do Adicional Noturno.
4. O Adicional Noturno no se incorpora remunerao ou provento.
5. A percepo do Adicional Noturno no permitida quando dos afastamentos do servidor.
FUNDAMENTAO
1. Artigo 7, IX e art. 39, 2, da Constituio Federal.
2. Artigo 75 da Lei n 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90).
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DEFINIO
Adicional devido ao servidor pela prestao de servios em tempo excedente ao da durao normal da
jornada de trabalho, quando previamente autorizado.
REQUISITO BSICO
Prestar servios em tempo excedente ao da durao normal da jornada de trabalho e a respectiva
caracterizao como servio extraordinrio.
DOCUMENTAO
Solicitao prvia ao Dirigente de Recursos Humanos de autorizao para a prestao de servios
extraordinrios.
INFORMAES GERAIS
1. Somente ser permitido servio extraordinrio para atender situaes excepcionais e
temporrias, respeitado o limite de 2 (duas) horas dirias.
2. A durao do servio extraordinrio no exceder a 2 (duas) horas por jornada de trabalho,
obedecidos os limites de 44 (quarenta e quatro) horas mensais e 90 (noventa) horas anuais,
consecutivas ou no.
3. O limite anual de prestao de horas-extras poder ser acrescido de 44 (quarenta e quatro)
horas, mediante autorizao da Secretaria de Gesto Pblica/MP, por solicitao da instituio.
4. O clculo da hora-extra incide sobre a remunerao, no percentual de 50% (cinqenta por
cento) sobre o valor da hora diurna.
5. O adicional de servio extraordinrio no se incorpora remunerao ou provento.
6. vedado o pagamento de horas-extras aos docentes.
7. O adicional por servio extraordinrio incompatvel com a percepo de Gratificao de
Raios-x ou substncias radioativas.
8. Se a hora extra for noturna (prestada entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte)
o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) incidir sobre o valor da hora diurna, acrescida de
50% (cinquenta por cento).
9. Servidores ocupantes de cargo de direo ou funo gratificada no fazem jus percepo
do adicional por servio extraordinrio.
ADICIONAL POR SERVIO
EXTRAORDINRIO (HORAS-EXTRAS)
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FUNDAMENTAO
1. Artigo 4, do Decreto n. 95.683, de 28/01/88 (DOU 29/01/88).
2. Artigos 73, 74 e 75, pargrafo nico da Lei n 8.112, de 11/12/90.
3. Orientao Normativa DRH/SAF n 100 (DOU 06/05/91).
4. Artigo 7, inciso XVI e artigo 39, 2, da Constituio Federal.
5. Decreto n 948, de 05/10/93 (DOU 06/10/93).
6. Decreto n 3.406, de 06/04/2000 (DOU 07/04/2000).
7. Orientao Normativa SRH/MP n 02, de 06/05/2008.
8. Nota Tcnica 847/2010 - COGES/DENOP/SRH/MP.
ADICIONAL POR SERVIO
EXTRAORDINRIO (HORAS-EXTRAS)
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DEFINIO
Afastamento do servidor, no Pas, para estudo ou aperfeioamento, para participar em programa de
ps-graduao stricto sensu, para prestar colaborao outra instituio de ensino ou de pesquisa e
para comparecer a congresso, reunio ou estgio, relacionado com atividades acadmicas.
REQUISITOS BSICOS
1. Interesse da Administrao no afastamento solicitado.
2. Correlao com a rea de atuao.
3. Os afastamentos para realizao de programas de mestrado e doutorado somente sero
concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo rgo ou entidade h pelo
menos 3 (trs) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, includo o perodo de
estgio probatrio, e que no tenham se afastado por licena para tratar de assuntos
particulares, para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste afastamento nos 4
(quatro) anos anteriores data da solicitao de afastamento.
4. Os afastamentos para realizao de programas de ps-doutorado somente sero
concedidos aos titulares de cargo efetivo no respectivo rgo ou entidade h pelo menos 4
(quatro) anos, includo o perodo de estgio probatrio, e que no tenham se afastado para
tratar de assuntos particulares, para gozo de licena capacitao ou com fundamento neste
afastamento nos 4 (quatro) anos anteriores data da solicitao de afastamento.
DOCUMENTAO
I. Se afastamento para aperfeioamento (especializao, mestrado, doutorado).
a) Afastamento Inicial:
1. Requerimento do servidor;
2. Termo de Compromisso e Responsabilidade;
3. Documento de Concesso ou de Solicitao de Bolsa e/ou auxlio, em caso de
aperfeioamento com nus;
4. Plano de estudos ou de trabalho com o cronograma e a previso de concluso;
5. Carta de aceitao ou convite oficial da instituio;
6. Manifestao da relevncia do afastamento pelo(s) chefe(s) a quem esteja
subordinado o servidor, com a respectiva aprovao.
b) Prorrogao:
1. Requerimento do servidor;
2. Procurao, em caso do servidor estar impossibilitado de solicitar a
prorrogao, observando o disposto no art. 117, XI, da Lei n 8.112/90;
3. Documento de Concesso ou de Solicitao de Bolsa e/ou auxlio, em caso de
aperfeioamento com nus;
4. Plano de estudos ou de trabalho do interessado para o prximo ano com
aquiescncia do orientador ou comprovante de matrcula.
AFASTAMENTO
NO PAS
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II. Se afastamento para participao em programa de ps-graduao stricto sensu no Pas:
1. Observar a regulamentao interna da instituio.
III. Se afastamento para prestar colaborao outra instituio federal de ensino ou de
pesquisa:
a) Afastamento Inicial:
1. Solicitao do dirigente mximo da Instituio/rgo, requisitando o
afastamento do servidor;
2. Manifestao favorvel do (a) Reitor (a) sobre o afastamento do servidor,
encaminhada ao dirigente mximo da Instituio/rgo requisitante;
3. Indicao do projeto ou convnio com prazos e finalidades objetivamente
definidos.
4. Manifestao da relevncia do afastamento pelo(s) chefe(s) a quem esteja
subordinado o servidor, com a respectiva aprovao.
b) Prorrogao:
1. Requerimento do servidor;
2. Procurao, em caso do servidor estar impossibilitado de solicitar
prorrogao;
3. Solicitao do dirigente mximo da Instituio/rgo, requisitando a
prorrogao do afastamento do servidor;
4. Manifestao favorvel do (a) Reitor (a) sobre o afastamento do servidor,
encaminhada ao dirigente mximo da Instituio/rgo requisitante.
IV. Se afastamento para congresso ou reunio ou similares:
a) Requerimento do servidor;
b) Carta convite ou comprovante de inscrio ou aceitao da apresentao de
trabalho, indicando a data de incio e trmino do evento, bem como a Instituio que o
promove, sendo o documento em sua forma original;
c) Documento de concesso de auxlio, se for o caso.
INFORMAES GERAIS
1. O afastamento para participar de programa de ps-graduao stricto sensu em instituio de
ensino superior no Pas poder ocorrer simultaneamente com o exerccio do cargo efetivo, com
a respectiva remunerao.
2. O servidor poder afastar-se de suas funes nas seguintes hipteses: (Art. 47, incisos. I a III
do Anexo ao Decreto n 94.664/87; exceto para os Docentes da carreira de Magistrio do Ensino
Bsico, Tcnico ou Tecnolgico)
a) Para aperfeioar-se em instituio nacional;
b) Para prestar colaborao a outra instituio de ensino ou de pesquisa;
c) Para comparecer a congresso ou reunio relacionada com atividades
acadmicas.
AFASTAMENTO
NO PAS
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3. O afastamento no Pas poder ser de 3 (trs) tipos: (Art. 1 Decreto n 91.800/85)
a) Com nus: quando implicarem direito a passagens e dirias, sendo
assegurados ao servidor o vencimento ou salrio e demais vantagens do cargo,
funo ou emprego;
b) Com nus limitado: quando implicarem direito apenas ao vencimento ou
salrio e demais vantagens do cargo, funo ou emprego;
c) Sem nus: quando implicarem perda total do vencimento ou salrio e demais
vantagens do cargo, funo ou emprego, e no acarretarem qualquer despesa
para a Administrao.
4. Os afastamentos, para a realizao de programas de qualificao em instituies de ensino
localizadas fora da prpria cidade, tero os seguintes prazos mximos: (Decreto n. 5.707/06)
a) Especializao e Ps-Doutorado: at 12 (doze) meses;
b) Mestrado: at 24 (vinte e quatro) meses, prorrogveis por mais 6 (seis) meses,
em casos excepcionais, a juzo da Cmara de Ps-Graduao, e por proposta
fundamentada do departamento interessado;
c) Doutorado: at 48 (quarenta e oito) meses.
5. No caso de programas de qualificao realizados na prpria cidade, verificar os
procedimentos internos da instituio.
6. Os servidores beneficiados pelos afastamentos de aperfeioamento, mestrado, doutorado, e
ps-doutorado tero que permanecer no exerccio de suas funes aps o seu retorno por um
perodo igual ao do afastamento concedido. (Art. 96-A, 4 da Lei n 8.112/90 acrescentado
pela Lei n 11.907/09).
7. O ocupante de cargo ou emprego da carreira de magistrio superior poder afastar-se para
prestar colaborao temporria outra instituio oficial de ensino ou de pesquisa, cujo
afastamento no poder exceder a 4 (quatro) anos, includas as prorrogaes, aps o que o
servidor perder o cargo ou emprego na Instituio Federal de Ensino de origem, e o professor
s poder ser autorizado a novo afastamento depois de exercer o magistrio na Universidade
pelo mesmo perodo em que esteve afastado. (Art. 47, 2 do Anexo ao Decreto n 94.664/87)
8. A concesso do afastamento para aperfeioamento implicar no compromisso do servidor,
ao retornar, permanecer na Universidade em regime de trabalho pelo menos igual ou superior
anterior ao afastamento, sob pena de restituir em valores atualizados as quantias dela
recebidas durante o perodo correspondente. (Art. 47, 3 do Anexo ao Decreto n 94.664/87)
9. vedada, no perodo do compromisso firmado pelo servidor, a concesso de exonerao,
licena para tratar de interesse particular, aposentadoria voluntria e demais afastamentos e
licenas, exceto as justificadas por lei, ressalvadas a hiptese de ressarcimento de todas as
despesas havidas com o seu afastamento, em valores atualizados, a serem descontados dos
proventos ou remunerao, na forma da lei. (Art. 96-A, 5 da Lei n 8.112/90 acrescentada pela
Lei n 11.907/09)
10. Caso o servidor no obtenha o ttulo ou grau que justificou seu afastamento no perodo
AFASTAMENTO
NO PAS
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previsto, dever ressarcir o rgo ou entidade no prazo de 60 (sessenta) dias dos gastos com
seu aperfeioamento, salvo na hiptese comprovada de fora maior ou de caso fortuito a
critrio do dirigente mximo do rgo ou entidade. (Art. 96-A, 6 da Lei n 8.112/90, includo
pela Lei n 11.907/09)
11. Mantido o vnculo funcional com a Unio, ao servidor que se afastou para participar de curso
de aperfeioamento e foi aprovado em novo concurso, deve ser concedida a vacncia, no
havendo, por parte do servidor, a obrigao de efetuar ressarcimento se no cumpriu o tempo
ajustado, para repasse dos conhecimentos adquiridos, no rgo de origem. (Observado o
disposto no Parecer AGU n 142/08)
12. No dever ser concedido afastamento no Pas ao servidor em vias de responder a processo
administrativo disciplinar, inclusive sindicncia, que implique a impossibilidade do mesmo
comparecer prontamente perante a Comisso processante quando for convocado.
13. O afastamento para fins de estudo ou aperfeioamento, no Pas, poder ser interrompido,
durante o perodo correspondente licena gestante e reiniciado, aps o seu trmino, desde
que devidamente autorizado.
14. O afastamento para estudo ou aperfeioamento, no Pas, poder ser interrompido ou
cancelado, nos casos de concesso de licena para tratamento de sade, por prazo superior a
15 (quinze) dias.
15. No ser interrompido ou cancelado o afastamento, quando concedida licena para
tratamento de sade por prazo inferior a 15 (quinze) dias.
16. Em caso de interrupo ou cancelamento do afastamento, dever ser providenciada a
alterao do ato de concesso do afastamento, adequando-o de acordo com o procedimento
adotado.
17. Durante os perodos de afastamentos com nus ou nus limitado, sero assegurados aos
servidores da carreira do Magistrio Superior todos os direitos e vantagens a que fizerem jus em
razo do respectivo cargo ou emprego. (Art. 31, 3 da Portaria n 475/87-MEC)
18. O servidor afastado far jus s frias relativas ao exerccio em que retornar (Art. 5, 3, da
Orientao Normativa/SRH n 2/2011).
19. Na hiptese em que o perodo de frias programadas coincidir, parcial ou totalmente, com o
perodo do afastamento, as frias do exerccio correspondente sero reprogramadas, vedada a
acumulao para o exerccio seguinte em decorrncia do afastamento. (Art. 5, 1, da
Orientao Normativa/SRH n 2/2011)
FUNDAMENTAO
1. Artigo 1 do Decreto n 91.800, de 18/10/85 (DOU 21/10/85).
2. Artigo 47 do Decreto n 94.664, de 23/07/87 (DOU 24/07/87).
AFASTAMENTO
NO PAS
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AFASTAMENTO
NO PAS
3. Artigo 31 da Portaria MEC n 475, de 26/08/87 (DOU 31/08/87).
4. Artigo 96-A da Lei n 8.112/90 acrescido pela Lei n 11.907, de 02/02/09 (DOU 03/02/09).
5. Orientao Normativa SRH n 2/2011.
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DEFINIO
Afastamento do servidor, no pas, para prestar colaborao tcnica em outra instituio federal de
ensino ou de pesquisa e ao Ministrio da Educao, vinculados a projeto ou convnio com prazos e
finalidades definidos no interesse e necessidade da instituio de origem.
REQUISITOS BSICOS
1. Interesse das instituies na colaborao tcnica do servidor.
2. Estar vinculado a projeto ou convnio com prazos e finalidades objetivamente definidos.
3. Concordncia do dirigente mximo de cada rgo.
DOCUMENTAO
1. Ofcio de solicitao do dirigente mximo da entidade interessada, dirigida ao Reitor,
contendo a justificativa e indicando o servidor.
2. Projeto tcnico anexado ao ofcio de solicitao do servidor.
3. Ofcio de liberao do servidor pela unidade com justificativa da direo quanto relevncia
para a instituio da participao do servidor naquele projeto.
4. Portaria de Autorizao de afastamento do servidor, assinada pela autoridade mxima da
instituio.
INFORMAES GERAIS
1. A liberao do servidor dever ser aprovada pelas instncias definidas no regimento interno
de cada instituio.
2. O pagamento dos vencimentos do servidor em colaborao tcnica ser de
responsabilidade da ins