Upload
haroldgnz1
View
228
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
1/49
1
NOES DE FLEXIBILIDADE
Jorivaldo MedeirosJunho de 2003
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
2/49
2
DILATAO TRMICA
corresponde a dilatao trmica do tuboaquecido at T1 e livre para dilatar;
Caso a dilatao trmica seja contida ou impedida,no caso de fixao das extremidades do tubo, sur-giro tenses de compresso no tubo.
T1Tamb
T1 > Tamb
L
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
3/49
3
TENSO AXIAL (LEI DE HOOKE) A tenso de compresso correspondente ser:
= E. Onde:
: Tenso normal = F/A
E : Mdulo de elasticidade do material : Deformao do tubo = /L
: Dilatao trmica linear = .L, onde o
coeficiente de expanso trmica linear absoluto F : Fora axial
A : rea da seo reta do tubo
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
4/49
4
RIGIDEZ X FLEXIBILIDADE A fora correspondente ser:
L
AEF
= =KFou
Onde K o coeficiente de rigidez axial do tubo eseu inverso o coeficiente de flexibilidade. Ouseja: K = 1/FL
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
5/49
5
EXEMPLO Supondo um tubo de ao carbono ASTM A106
Gr. A, de 8 - SCH 40, com 15 m de compri-mento, submetido a 250 C, teramos:
= E. = 543417 kPa
Para um limite de escoamento igual a:Sy = 169286 kPa
Os esforos nas ancoragens seriam de:
F = .A = 1787 ton
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
6/49
6
CONCLUSES Tenso axial muito elevada (maior que o limite de
escoamento do material); Esforos nas ancoragens muito elevados;
Em tese, a tenso axial no tubo e a reao nas
ancoragens independem do comprimento; Na realidade, a tubulao sofrer um arqueamento
lateral a partir de um determinado valor de carga,
o que pode, dentro de certos limites, aliviar astenses e reaes nas ancoragens, ou, em casosextremos, levar a falha por flambagem.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
7/49
7
MEIOS DE CONTROLAR OSEFEITOS DA DILATAO TRMICA
Prover a configurao de um arranjo flexvel(flexibilidade prpria);
Utilizar elementos deformveis em posies
adequadas, de modo a absorver os movimentosdevidos dilatao trmica;
Pr-tensionamento (cold spring), introduzindo
esforos a frio que compensem aqueles devidos dilatao trmica.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
8/49
8
FLEXIBILIDADE PRPRIA Consiste em prover o sistema de tubulaes de
meios para absorver as dilataes atravs dedeformaes laterais, ou seja, fazer uso da rigidez flexo que consideravelmente menor que a
axial.
LxLy
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
9/49
9
RIGIDEZ AXIAL X FLEXO Coeficiente de rigidez axial do tubo de ao
carbono do exemplo anterior (ASTM A106 Gr. A,8 - SCH 40, de comprimento L = 15 m):
L
AE
Kaxial
=
Coeficiente de rigidez flexo equivalente parauma configurao em L, com L
x= L
y= 15 m:
3
12
L
IEKflexo
=
Kaxial= 405228 kN/m
Kflexo = 20,2 kN/m
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
10/49
10
FLEXIBILIDADE PRPRIA -conceitos bsicos
Em geral, quanto mais afastado da linha reta queune seus pontos extremos mais flexvel atubulao;
Uma tubulao tridimensional em geral maisflexvel que uma tubulao plana de mesmocomprimento total, pois acrescenta-se acontribuio da rigidez (flexibilidade) toro.
As reaes nos extremos correspondem aosesforos necessrios para impedir que os mesmosse movimentem devido dilatao trmica.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
11/49
11
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
12/49
12
RELAXAMENTO ESPONTNEO
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
13/49
13
JUNTAS DE EXPANSO Elemento flexvel que absorve grande parte das
dilataes trmicas do sistema. Construo:
metlico corrugado de espessura fina;
material resiliente ou tecido, com formato e dimensesadequadas para absorver deformaes;
junta deslizante (telescpica), com anl de vedaoresiliente (gaxetas), normalmente utilizado paraabsorver movimentos axiais (por exemplo: juntastelescpicas)
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
14/49
14
JUNTAS DE EXPANSO Desvantagens:
Custo, em geral, elevado pois o material flexvel maisnobre e a construo complexa, exigindo dispositivosauxiliares de sustentao e/ou de restrio;
o ponto mais fraco do sistema sendo, portanto, o mais
suscetvel a falhas; Tem diversas limitaes: temperatura (em especial os
com materiais resilientes), presso interna,
movimentos, instabilidade estrutural (flambagem oucolapso local) e fadiga.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
15/49
15
JUNTA TELESCPICA
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
16/49
16
JUNTAS DE EXPANSO DE FOLECORRUGADO METLICO
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
17/49
17
JUNTAS DE EXPANSO DE TECIDO
1
2
4
5
6
3
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
18/49
18
JUNTAS DE EXPANSOTipos de movimentos
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
19/49
19
PR-TENSIONAMENTO Consiste na montagem forada a frio da tubulao,
no sentido oposto ao do trabalho da linha, com ointuito de reduzir os esforos a quente.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
20/49
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
21/49
21
PR-TENSIONAMENTO Muito utilizado em conjunto com juntas de
expanso, em linhas conectadas a grandesmquinas. As juntas de expanso facilitam suaaplicao;
Pode ser aplicado nas prprias juntas de expanso(offset), o que permite melhor controle, pois soefetuadas na fbrica, podendo ser medidas. As
juntas, nesse caso, so entregues devidamentetravadas, permitindo montagem de campo semesforo.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
22/49
22
ANLISE DE FLEXIBILIDADE Clculo das tenses mximas em uma tubulao;
Clculo dos deslocamentos mximos em umatubulao e seus pontos de suportao;
Clculo dos esforos em bocais de equipamentos,
suportes, guias e restries aos movimentos; Anlise da adequao do sistema aos limites dos
cdigos de projeto.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
23/49
23
ANLISE DE FLEXIBILIDADE Os clculos (no a anlise) so dispensveis,
quando: O traado da tubulao idntico a um existente,operando com sucesso nas mesmas condies;
Tubulao semelhante a uma existente em condiesmais favorveis;
Tubulaes que operem a temperatura ambiente, noexpostas ao sol e no sujeitas a limpeza com vapor.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
24/49
24
ANLISE DE FLEXIBILIDADE O cdigo ASME B31 permite que sejam
dispensados os clculos para materiais metlicosde boa ductilidade com apenas dois pontos deancoragem nos extremos, atendida a expresso:
( )3,2082
UL
YD
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
25/49
25
ANLISE DE FLEXIBILIDADE Onde:
D: Dimetro externo (mm); Y: Movimento resultante a ser absorvido pela tubulao
(mm);
L: Comprimento total desenvolvido da tubulao (m);
U: Distncia entre os pontos extremos (m)
O critrio no se aplica s tubulaes conduzindofludos txicos (categoria M) nem em serviocclico severo.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
26/49
26
ANLISE DE FLEXIBILIDADE Mtodos de clculo:
Mtodos grficos simplificados, que so restritos algumas configuraes planas (L, U ou loopsimtrico);
Mtodo da viga em balano guiada, aplicvel a configu-
raes planas ou espaciais sob determinadas limitaes; Mtodo analtico geral, na qual so baseados alguns dos
programas de computador disponveis no mercado;
Mtodo dos elementos finitos, na qual so baseados osprogramas de computador mais modernos.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
27/49
27
MTODO DA VIGA EM BALANOGUIADA
Aplicvel a configuraes que atendam asseguintes condies: Todos os lados sejam retos e paralelos s direes
ortogonais;
A tubulao deve ter o mesmo material e propriedadesde seo ao longo de todo o traado;
O sistema deve ter apenas dois pontos de fixao nos
extremos e nenhuma restrio intermediria.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
28/49
28
HIPTESES SIMPLIFICADORAS Os lados se deformam como vigas em balano
com guias nas extremidades.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
29/49
29
HIPTESES SIMPLIFICADORAS A dilatao total numa dada direo absorvida
pela flexo dos lados ortogonais quela direo; A contribuio da toro dos diversos trechos detubulao no considerada;
A deformao (flexo) das curvas no considerada;
O arqueamento lateral no considerado;
Desse modo, os resultados, so, em geral,conservativos. Porm, a concentrao de tensesnas curvas no podem ser avaliadas.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
30/49
30
CONFIGURAO EM L
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
31/49
31
CONFIGURAO EM L Como se supe que no haja deformao angular
nas mudanas de direo, a dilatao de um doslados do L corresponde flexo do ladoortogonal ao primeiro. Ou seja:
IE
LP
=
12
3
11 Le =
Flecha de uma viga em balano com a extremida-
de guiada:
22 Le =
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
32/49
32
CONFIGURAO EM L O momento fletor mximo e a tenso de flexo
mxima sero:
2
LP
M
= e
I
DMf
=
2
Onde:
M : momento fletor mximo; f : tenso de flexo mxima;
D : dimetro externo.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
33/49
33
CONFIGURAO EM L Combinando as expresses anteriores possvel
calcular a tenso de flexo mxima a partir dadilatao trmica de cada lado. Assim:
2
3
L
DEf
=
Obs.: Para clculo da tenso segundo os cdigos deprojeto, necessrio calcular a chamada am-plitude de tenses (stress range), para tal, de-ve-se utilizar o mdulo de elasticidade frio.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
34/49
34
TENSO MXIMA ADMISSVEL A amplitude de tenso mxima admissvel segun-
do o cdigo ASME B31.3 :Sa = f.(1,25.Sc + 0,25.Sh)
Onde:
f: fator de correo para o nmero de ciclos previstos(at 7000 ciclos f=1,0);
Sc: Tenso admissvel do material na temperaturaambiente;
Sh: Tenso admissvel do material na temperatura deprojeto.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
35/49
35
REAES NAS ANCORAGENS O cdigo permite que as reaes nas extremidades
sejam calculadas considerando a condio deoperao, ou seja, utilizando o mdulo deelasticidade a quente.
c
hf
ZEE
DIM = 2
2
2L
MR CX
=
1
2L
MR AY
=
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
36/49
36
EXEMPLO Calcular esforos e tenses mximas atuantes para
uma tubulao em L com brao horizontal de 3m e um vertical de 12 m, de 6 - SCH 40 de aocarbono ASTM A106 Gr.A, submetido umatemperatura de 315 C. Dilatao trmica linear unitria (grfico do item 30,
pg. 88): e = 0,4 cm/m;
Mdulo de elasticidade (grfico do item 31, pg. 89):
Ec = 1,86x106kgf/cm2 = 182,4x106 kPa @ Tamb Eh = 1,7x10
6kgf/cm2 = 166,7x106 kPa @ T = 315 C;
Da tabela do item 5.1, pg. 18:I = 1171,3 cm4 eD =168 mm;
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
37/49
37
EXEMPLO Tenso admissvel (tabela do item 29.2, pg. 85):
Sc = 1125 kgf/cm2 = 110324,8 kPa
Sh = 1041 kgf/cm2 = 102087,2 kPa
SA = 163427,8 kPa
Dilatao trmica:
1 = 0,4 x 3 = 1,2 cm = 12 mm 2 = 0,4 x 15 = 6 cm = 48 mm
Tenso de flexo mxima: Brao horizontal: f1 = 490291,2 kPa Brao vertical: f2 = 7660,8 kPa
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
38/49
38
EXEMPLO Reaes nas extremidades:
MZA = 62500 N.m
MZC= 976 N.m
RX= 163 N
RY= 41667 N
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
39/49
39
EXERCCIO Para o exemplo dado determinar o valor do
comprimento do trecho horizontal (L1) para que astenses fiquem dentro do valor admissvel. f1 Sa
a
c
S
DEL
31
L1 5196,2 mmL
1= 6 m
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
40/49
40
EXERCCIO Tenso de flexo mxima:
Brao horizontal: f1 = 122572,8 kPa
Reaes nas extremidades: MZA = 15620 N.m
MZC= 976 N.m
RX= 163 N RY= 10414 N
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
41/49
41
CONFIGURAO EM U
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
42/49
42
CONFIGURAO EM U Nesse caso, admite-se que a dilatao trmica do
brao L2
seja distribuda proporcionalmente flexibilidade de cada um dos braos L1 e L3. Ouseja:
33
31
23
21
L
L
=
23212 +=
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
43/49
43
CONFIGURAO EM U Combinando as expresses obtm-se:
33
31
31
221LL
LLe
+=
3
3
3
1
33
223
LL
LLe
+=
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
44/49
44
CONFIGURAO EM U Tenses mximas atuantes nos trs braos:
33
31
121
3LL
LLeDES c
+
=
( )22
312
3L
LLeDES c =
33
31
323
3LL
LLeDES c
+
=
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
45/49
45
MTODOS COMPUTACIONAIS Mtodo analtico geral deduzido do teorema de
Castigliano;
Por sua complexidade, muito mais complexosendo indicado o uso de programas de computador
No tem limites de aplicao, quanto aconfigurao do sistema, dependendo porm daslimitaes computacionais de cada programa.
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
46/49
46
PROGRAMA EMPRESA
AUTOPIPE REBIS
CAESAR II COADE
CAEPIPE SSTPIPEPLUS ALGOR
SIMFLEX PENG CONSULTANTSTRIFLEX POWER SYSTEMS
MTODOS COMPUTACIONAIS
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
47/49
47
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
48/49
48
PLOTAGEM DO MODELO
7/28/2019 NTT_Tubulaes_Flexibilidade.pdf
49/49
49
COMPARAO DE RESULTADOS
Varivel Unidade
Mtodo da Viga
em Balano
Guiada
Mtodo
Computacional
S 1 k Pa 134137 72398
S 2 k Pa 63715 50733
S 3 k Pa 80482 56373Mza (N.m) 44694 24212
Mzd (N.m) 26817 18853
Rxa (N) 17878 6827
Ry (N) 5307 1036