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Rational tunnel design Baptiste Laroche

Numerical modeling of tunnels

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Page 1: Numerical modeling of tunnels

Rational tunnel design

Baptiste Laroche

Page 2: Numerical modeling of tunnels

Objetivos

http://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/10/tecnicos-avaliam-solo-sobre-tunel-no-lobato-para-verificar-se-existe-tremor.html

Caracterização do maciço Definição das seções Modelagem com Plaxis

Page 3: Numerical modeling of tunnels

Túnel Gasduc III

RIO DE JANEIRO

Page 4: Numerical modeling of tunnels

Características do túnel• Extensão: 3758 m • Extensão (Concreto Projetado: ~70% (~2630 m))• Suportes:

• Concreto Projetado • Cambotas metálicas• Tirantes

Page 5: Numerical modeling of tunnels

Problemas de execução

Cambotas com revestimento de pouca espessura de concreto projetado. Notar as

“costelas”Maciço muito alterado, com revestimento mal

aplicado.

Page 6: Numerical modeling of tunnels

Problemas de execução

Cambotas sem apoio e sem revestimento

Trecho com ocorrência de overbreaks geológicos, comprometendo a geometria da seção escavada

Page 7: Numerical modeling of tunnels

Ocorrência de alterações do maciço

Ocorrência de material muito alterado, sem revestimento, no lado da seção, em trecho

classe IV (classe V?)

Formação de cunha na parede, definida por 3 famílias de fraturas

Page 8: Numerical modeling of tunnels

Ocorrência de alterações do maciço

Núcleo de alteração (sulfeto) localizado no pé da parede

Ocorrência de dique de basalto/diabásio alterado para argila

Page 9: Numerical modeling of tunnels

Classificação geomecânica

Discrepâncias na classificação do maciço

Estaca0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190

Cla

ssifi

caçã

o

V

IV

III

II

I

Empresa 1ConstrutoraEmpresa 2Terratek

Page 10: Numerical modeling of tunnels

Revestimento do túnel

Discrepâncias na classificação incial do maciço

Estaca0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190

Cla

ssifi

caçã

o

V

IV

III

II

I

ConstrutoraTerratek

Concreto projetado

Page 11: Numerical modeling of tunnels

Nova classificação do maciço

Classe I

Classe II

Construtora

Sistema Barton (“Q”)

Terratek

Page 12: Numerical modeling of tunnels

Reclassificação

Page 13: Numerical modeling of tunnels

Determinação de parâmetros

c’ e f’ inferidos

𝜎 𝑐=2𝑐 . 𝑐𝑜𝑠𝜑 ′

1−𝑠𝑒𝑛𝜑 ′

Page 14: Numerical modeling of tunnels

Modelagem numérica (Plaxis 2D)

Deslocamentos obtidos

RetroanáliseSeção estável há 5 anosDepende do

tipo de rocha

Page 15: Numerical modeling of tunnels

Modelagem numérica (Plaxis 2D)

Esforços cortantes

Necessidade de uma viga

Momentos fletores

Page 16: Numerical modeling of tunnels

Nova classificação e sistema de suporte• Revestimento total das paredes com concreto projetado• Uso de Tirantes de ancoragem

Viga depé

Page 17: Numerical modeling of tunnels

Planta geral

Localização: BR 116 - Rodovia Régis Bitencourt

Extensão: 384 metros

Emboque Norte

Emboque Sul

Norte

Túnel da Serra do Cafezal

Page 18: Numerical modeling of tunnels

Perfil geológico

Métodos de escavação:

NATM

Escavação a fogo

Emboque Norte

Emboque SulRocha Sã

SaprolitoSeção NATM

Escavação a fogo

Rocha alterada

Seção NATM

Page 19: Numerical modeling of tunnels

Projeto tolera a insegurança

• Efeito 3D de fato aumenta FS• Coeficiente de segurança mínimo:

• Curto prazo FS = 1.3• Longo prazo FS=1.5

Page 20: Numerical modeling of tunnels

Parâmetros dos materiais do emboque sul

Page 21: Numerical modeling of tunnels

Instabilidade com chuva forte

Ru = 0,1

Ru = 0,2

Ru = 0,3

Geralmente admitido no Rio

de Janeiro

FS = 1,2

FS = 1,1

FS = 0,98

Page 22: Numerical modeling of tunnels

Cálculo tensão deformação das contenções dos emboques

Pode ser feito com Plaxis (ver exemplo Tie-back excavation)

Com K-Rea (Terrasol) se altura for pequena• Coeficientes de reação

Page 23: Numerical modeling of tunnels

Parâmetros

Page 24: Numerical modeling of tunnels

Escavação de 2 m

Page 25: Numerical modeling of tunnels

Primeiro tirante

Page 26: Numerical modeling of tunnels

Escavação 2,25m

Page 27: Numerical modeling of tunnels

Secundo tirante

Page 28: Numerical modeling of tunnels

Escavação de 2,3 m

Page 29: Numerical modeling of tunnels

Terceiro tirante

Page 30: Numerical modeling of tunnels

Efeito da água a ser considerado!

Page 31: Numerical modeling of tunnels

Túnel Via LightDois túneis duplos. NATM. Total: 1600 m

Page 32: Numerical modeling of tunnels

Concreto de primeira fasesem resistência à tração

Seção C1

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Page 33: Numerical modeling of tunnels

Método construtivo

Page 34: Numerical modeling of tunnels

Método construtivo 2/2

Page 35: Numerical modeling of tunnels

40 m sem armaduras e cobertura de 30 m

C1

Page 36: Numerical modeling of tunnels

Métodos de cálculo antigos: revestimento super dimensionado

50 cm de concreto para solo com cobertura de apenas 30 m !

M. Rocha (1976):Pressão máxima vertical:

Uso de modelos elásticos lineares

Carregamento potencial - M. Rocha

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Page 37: Numerical modeling of tunnels

Modelo Plaxis

Page 38: Numerical modeling of tunnels

Seção em solo, MSstage > 0,5 para uma semana

MSstage = 1 para 30 mn

Page 39: Numerical modeling of tunnels

Momento alto mesmo com MSstage= 0,5

Mmax = -99 kN.m

Page 40: Numerical modeling of tunnels

Momento resistente do revestimento primário insuficiente

Mmax cambota = fy,d .Icambota / (x / 2) = 48,7 kN.m/m

Icambota = 435 cm4 com espaçamento de 80 cmIcambota = 357 cm4

x x’

Icambota = IF20(zz’) + 2. IF16(zz’) + 2. SF16.a² + SF20.b² (Huyguens)

Gy y’

z z'

a

b

a = 79,72 mm b = 62,28 mm

IF20(zz’) = p.D4/64 = 7,854.10-9 m4

IF16(zz’) = 3,219.10-9 m4

SF16 = 2,01 cm²SF20 = 3,14 cm²

fy,d = fy,k / ga = 500 / 1,15 = 435 MPa

Page 41: Numerical modeling of tunnels

Momento resistente do revestimento primário insuficienteMmax concreto < fct,d .I(xx’) / [(h/2) / 2]

Mmax concreto < 36,5 kN.m/m < Mmax Plaxis = 99 kN.m/m

I(xx’) = b.h³ / 12 = 1,302.10-3 m4

fc,k (7 dias) = b1 .fc,k

h = 25 cm

b = 1 m

x’x

fc,k = 30 MPa

fc,k (7 dias) = 23,4 MPa

fct,m = 0,3.(fc,k²)^(1/3) = 2,45 MPa

fct,k < fct,m

fct,d = fct,k / gc < fct,m / gc fct,d (7 dias) < 1,75 MPa

b1 = exp[s(1-(28/t)^(1/2)]

Page 42: Numerical modeling of tunnels

Projeto básico com uso do Plaxis - Túnel Atibainha• Comprimento: 6123 m

Page 43: Numerical modeling of tunnels

Características do túnel

• Diâmetro hidráulico (interno): 3,35m

• Vazão em escoamento livre : 8,5 m3/s

• Vazão em escoamento forçado Atibainha – Jaguari: 12,2 m3/s com uma carga piezométrica de 20m (200 kPa)

Page 44: Numerical modeling of tunnels

Tratamento para classe de maciço IGranito/granodiorito/gnaisse/granitoideFraturas não persistentes pequenas cargas hidráulicas

Page 45: Numerical modeling of tunnels

Tratamento para classe de maciço IIGranito / granodiorito / gnaisse / granitoide:Fraturas não persistentes Pequenas cargas hidráulicas

Page 46: Numerical modeling of tunnels

Tratamento para classe de maciço III-AGranito/granitoide fraturado:Fraturas prováveisDiaclases tri-ortogonaisDiques de diabásico H alta pre-injeção (jet-grouting)TBM NATMDHP /m

Page 47: Numerical modeling of tunnels

Tratamento para classe de maciço III-BMica xisto:TBMFoliação: mergulhos entre 0 e 90°

Page 48: Numerical modeling of tunnels

Tratamento para classe de maciço IVMilonito - falha:NATM & arco invertidoRisco: grande carga hidráulica DHP /m

Page 49: Numerical modeling of tunnels

Tratamento para classe de maciço VMilonito alterado – falha:NATM & arco invertidoMilonitos muito alterados com consistência de soloRisco grande carga hidráulica DHP /m

Page 50: Numerical modeling of tunnels

Geração do estado de tensão inicial

Escavação da seção

Instalação de suporte (24hrs)

Instalação de nível freático e suporte

Modelagem da seção C1 – TBM - Plaxis

Page 51: Numerical modeling of tunnels

Campo de deslocamentos horizontais

Resultados 1/2

Campo de deslocamentos verticais

Page 52: Numerical modeling of tunnels

Resultados 2/2

Page 53: Numerical modeling of tunnels

Pré-dimensionamento das armaduras

Page 54: Numerical modeling of tunnels

Modelagem da seção C3 –TBM- Phase2

Modelagem das juntas com elementos distintos

Page 55: Numerical modeling of tunnels

Resultados 1/2

Campo de deslocamentos horizontais Campo de deslocamentos verticais

Page 56: Numerical modeling of tunnels

Resultados 2/2Esforço axialMax: 1,15 MN

Esforço cisalhante:Max: 0,11 MN

Momento fletor:Max: 9 kN.m

Page 57: Numerical modeling of tunnels

C4 – NATM – Plaxis – Shotcrete model

Page 58: Numerical modeling of tunnels

Fases para a seção C4 – NATM – Plaxis 1/2

Fase inicial: K01e escavaçãoSMstage = 0,1

Núcleo centralq = 20 kPa

1e cambotaSMstage = 0,2q = 20 kPa

CCP 1 & tirantes

SMstage = 0,3q = 20 kPa

1 2 3 4

Page 59: Numerical modeling of tunnels

Fases para a seção C4 – NATM – Plaxis 2/2

Remoção do núcleo central

&Arco invertidoSMstage = 0,5

Endurecimento do concreto projetadoSMstage = 1

5 6 7

CCP 2 SMstage = 0,4q = 20 kPa

Page 60: Numerical modeling of tunnels

Deslocamento horizontal máximo: 1,9 mm < D/100

Deformações no suporte

Deslocamento vertical máximo: 8,2 mm < D/100

Page 61: Numerical modeling of tunnels

Tensões no suporte

Tensão horizontal máxima nos ângulos: 7 MPa < fc,d

Tensão vertical máxima nos ângulos: 11 MPa < fc,d

Page 62: Numerical modeling of tunnels

Tensões no solo

Tensão horizontal máxima Tensão vertical máxima

Page 63: Numerical modeling of tunnels

Comparação Plaxis vs modelo hyperestático

Mmax = -130 kN.m/mVmax = -200 kN/mNmax = -420 kN/m

Nmax = -490 kN/m Vmax = -205 kN/m Mmax = -14 kN/m

Page 64: Numerical modeling of tunnels

Fissuração e redistribuição dos momentos

Mmax = -130 kN.m/m

Mmax = -14 kN/m

Page 65: Numerical modeling of tunnels

Tela necessária1,4.N – 1,4M0,9.N – 1,4M

F 5 mm // 10 cm

Tela Q196

Page 66: Numerical modeling of tunnels

UDEC Estrutura “blocky”, rochas fraturadas com queda de blocos possíveis

Utilização do Plaxis em rochas

Phase2, Flac Rochas fraturadas com coesão (sem queda de blocos) (F2, F3, F4)

Plaxis: somente pouquíssimas descontinuidades e espaçadas (F1, A1, C1, E1, abertura mínima, sem preenchimento)

Page 67: Numerical modeling of tunnels

Aplicação do Plaxis nas rochas Plaxis

Plaxis

Flac ou Phase2

Udec

Flac, Phase2 ou Udec

Page 68: Numerical modeling of tunnels

Conclusões

Investimentos em investigações > 2% (ITA) Caracterização geomecânica: insuficiente Ensaios especiais PMT, CPTU, etc Necessária modelagem numérica Cuidado com a escolha do modelo e do

programa