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ANN6 XIV RIO DE JAREIRO. QUARTA-FEIRA, 24 DE DEZEMBRO DE 191* n. ai | REDACÇAOe ADMINISTRACA-O V..,,^...^ ***"' -*""-' ""*^T ©'"" "~"f. ~ >Jí Mumcro aüui,so,300 R?X l RUADoOUUlDORje^.d/V , ^- ¦''^~*^'^^^^^<:l^±c~c jL numero ATR«flD0.SOO R* J O AMIGO DA PRISIONEIRA ^^S^^^T^s-f— ^^í^^y I Uma vez, numa corte européa, uma-, . . ,,.- ,.„to^« »«,_ ...< dama foi presa por suspeita « levada á prt- ° »nte"!B«"t« f- â "= ^^! ?Wa- dlatl»Euir « suar- Os guardas esqueciam-se. as , sâo, ficando ahi em companhia de um cfto, d*f ,C|ue n*° r"a,m h°St'S ,tl0,1?*- A Pri*loneira. percebendo zes. de levar alimentação & pri- Brilhante, que lhe permittiram possui... ° talento de Snlftaitfe. delle se utilisava para seus mandados. sioneira e era o cão que a salvava de morrer à fome. . . . f ,IHT" i ©... sahindo. correndo, á Procura dos guardas bondosos, A volta dos quaes saltava, ladrava e Brilhante odiava 0 carcereiro porque o levava, puxando pelas roupas, atê ao cárcere.vla prende_ ^ flona todos Qs diag Rp6s _ passeio; assim, para se vingar... -^^^: ^ ^y^ J.Hr uÊÊ^ íf j 0\/Zs—"*'\J> * **atçapgimaaaa^ l que, latindo de alegria, ,-omo se com- Brilhante investia furiosamente contra um cão .lo tT™ -'*** -*¦ da"n'1 *'* "m l'_ pr('hendf'sse ° "»e acontecera, .passou orgulho- mesmo carcereiro, um grande dogue, tão ferte quanto medroso. herdade e deixou a prisio f"i campai So ^ olhou com desdém para o dogue. seu inl- nhla de Brilhante seu fiel amigo .. mlgo t'm cão dedicado valo -orno o melhor amigo

O AMIGO DA PRISIONEIRA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00742.pdf · brincadeira. Depois he do ... a poesia de outros tem-ração, os Reis Magos guiados pela

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ANN6 XIV RIO DE JAREIRO. QUARTA-FEIRA, 24 DE DEZEMBRO DE 191* n. ai

| REDACÇAOe ADMINISTRACA-O V..,,^...^ ***"' -*""-' ""*^T '""

"~"f. ~ >J í Mumcro aüui,so,300 R?Xl RUADoOUUlDORje^.d/V , ^- ¦''^~*^'^^^^^<:l^±c~ c

jL numero ATR«flD0.SOO R* JO AMIGO DA PRISIONEIRA

^^S^^^T^s-f— ^^í^^y IUma vez, numa corte européa, uma -, . . ,,. - ,.„to^« »«,_ ... < "¦

dama foi presa por suspeita « levada á prt- „ ° »nte"!B«"t« •

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^^! ?Wa- dlatl»Euir « suar- Os guardas esqueciam-se. as ,sâo, ficando ahi em companhia de um cfto, d*f

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,t l0,1?*- A Pri*loneira. percebendo zes. de levar alimentação & pri-Brilhante, que lhe permittiram possui... ° talento de Snlftaitfe. delle se utilisava para seus mandados. sioneira e era o cão que a salvava

de morrer à fome. . . .f IHT" i JÊ

... sahindo. correndo, á Procura dos guardas bondosos, A volta dos quaes saltava, ladrava e Brilhante odiava 0 carcereiro porque olevava, puxando pelas roupas, atê ao cárcere. vla prende_ ^ flona todos Qs diag Rp6s _

passeio; assim, para se vingar...

-^^^: ^ ^y^ J.Hr uÊÊ^íf j \/Zs—"*' \J> * **atçapgimaaaa^

lque, latindo de alegria, ,-omo se com-

Brilhante investia furiosamente contra um cão .lo tT™ -'*** -*¦ da"n'1 *'* "m l'_ pr('hendf'sse ° "»e acontecera, .passou orgulho-mesmo carcereiro, um grande dogue, tão ferte quantomedroso.

herdade e deixou a prisio f"i campai So ^ olhou com desdém para o dogue. seu inl-nhla de Brilhante seu fiel amigo .. mlgo t'm cão dedicado valo -orno o melhor

amigo

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& MELHOR , o tico-ticg

^¦l_k _^MM_L __5p|Í _____ . -*-** •'- ^."C! ir-- " ¦ — —~- -—*»iÉim»i_jal_l__ —¦ ———P _^* ''" --¦ -^R_y _^BI ___M_." " -lii>*"*?*^ifnl V ¦ -íiü

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_____ '^^^^?m_rl __R : --—*" _7^____M___ ___¦ _T__

feáh_:

O pequenoseu professoviram..,

Júlio estava passeiando comr. AndiUido por um aampo

... duas botinas velhas deixadas ali porum pobre operário, que as descalçarapara trabalhar melhor. — Oh 1 — excla-mou Júlio.

Vou fazer umaconder ess'as botinasdivertir com o susto

brincadeira. Depois hedo operário

Vou es-i de me

-*¦¦¦' ¦¦ ¦ •**¦***-**¦ ¦ ' ¦——¦—in* -¦¦ i ¦ ii i... ii...i ... .-—¦ i.i. i »

¦¦ •'•^.'ffu^' '"T3MT~~ ' " "'•" "*

r^lt***yTr~1.'' m —¦ -_____¦_»____ - ______ .'.»_''l'!Mí*_b i n. _- __E^_____K__nH_Q—Hk E___> ^____* '¦¦' \ '¥ 1L ____ --* ¦ ¦"*""***»i__" '""" *"" ' ¦ -i*k Intui I »": ____r I _____Mr ^T__W____r "'^—'_ i *r *':;¦*.:::.-:¦:: ?¦¦•* «•/, , ____~B_|__|___M _____ tr>TT_r_\_r , trtstrtfít : I / tu* jf-^^wÉll ^K- i " ' '^***(^^_ __BHÍ^B^^ - ^^__!_____V _BHE_______L ,'^"éi ^Ç ^—^i7«ir '.«_!. lW ^UTrTrlirMPr x\ ' " i ¦ VJ J^ ^—¦^i m— i *««^'

':-' V^*-**! ' )___ ____»__¦__ __ ___E_Bfl _BP__rl* í_^_r_^>' ' ' _-*~ !• :-_!__. \ _______F __l ___H _K \: ' \':_H H_U____F**;':'';

Jtrii<» pensava que o professor tambemachava graça na sua idéa.Mas o professordisse-lhe: — Não. Vamos fazer outracousa que nos dará maior alegria...

Aquelle operário é um infeliz, muitopobre. Vamos botar uma prata de doismil réis dentro de cada uma botina. De-pois veremos a surpreza do operário.

E deu as duas moedas a Júlio. O ment-no, que tinha bom coração, achou boa aidéa e foi elle próprio collocar o dinheironas botinas.

¦!¦ ¦¦¦!¦ -»~ 1.1.— .1» -—,-.— -II ¦ S J_-l -"

'SI '"''¦¦' «¦¦¦-¦ -—.¦_.,| p,- ¦ ! | ., || 1 1. I. i.i —

Dahi a pouco veiu o operário, que che-gára di> trabalho para ir almoçar. Vinhaprocurar as botinas...

... mas apenas metteu o pe em umasentiu dentro delia um objecto duro.Des-calçou de novo para ver o que era aquil-lo...

...e com enorme surpreza tirou dedentro da botina uma prata de dois milréis, examinou a outra e encontrou igualquantia.

-E"*^-^ /*"í__ ^^l_L__^in_^__(_í_^_^^ __Vi

ni_r_-\ _L_.. T__ I í\ MiMtidgfi 'v""*1*w*%l t

u/fí - •- .~-£rZ^. l f\^\m*'pir

........ .-.-•¦ ... _ ^._£_m „^n_íi-_iii Ti-C_T>rii»(i__>_ti lt» n iiw-»»w»-- ¦•»*-->*'-^««4h~wi_~_*i'- ¦. i"i. ¦ t •***¦ ' i—i-¦¦¦¦¦¦ "* !-___•

O pobre homem ficou tremulo de cs-pauto e murmurou: Ah meu Deus I Foialguém que teve pena de mim. Até pareceum sonho, l-ste dinheiro veiu mesmo...

¦-¦¦_ *mww-... a propósito, com elle posso comprar

hoje varias cousas para minha filha. E oop«rark> partiu pelos campos, radiante.

l_mséi»»siw-»---_«-__-i *¦ ni - . • 0

Então Julw disse ao professor :—0"jgado. O Sr. ensinou-me que a melhor a'gria que se sente é fazendo bem aos ncessitados.

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O TICO-TIfiO

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O TICO-TICO

São os quatro íactores priucipaes da vida ^mm^S^^^^Í^^^^'M':'!í^Aque encontrareis no W^:,'';'r^^^^fêí.;A^^^^^^

DiIAmDGEROL ^^^^^mTONÍCO DO CÉREBRO ~ TCNICO DOS NERVOS

TÔNICO DO CORAÇÃO-TÔNICO DOS MÚSCULOSO DYNAMOGENOL é indispensável a todos os meninos que estudam,

pois dá prompto allivio á fadiga cerebral.

Aos Srs. Chefes de FamiliaIndayassú -— (Estado do Rio),

18 de Junho de 1919.

Illmos. Srs. VIUVA SiLVEÍRA& FILHOS.

Rio de JaneiroEu, abaixo assignado,residente

.ia Indayassú,2° districto do Mu-nicipio da Barra de S. João, Es-lado do Rio:

DECLARO para todos os finsque,soff rendo os meus filhinhos;OSWALDO, de 9 annos—SILVIO,de 8 annos o JOSÉ' de 6 nnnos doedade, dc SARNAS, desde tenraedade e após ter feito usar osmesmos de muitos medicamen-tos aconselhados e, não tendo de-helado tão terrível moléstia, comesses preparados, resolvi appli-car o ELIXIR DE NOGUEIRA, doPharmaceutico Chimico João daSilva Silveira.

Apenas com 2 frascos do ELI-X.IR DE NOGUEHIA, tive o,s meus

ffilhos completamente curados e, como dever do gratidão, aconselho css_i medicamento a todos(juanlos soffrcrcm do moles.ias dc pcllè. i

Sem mais, sou do W. SS. Amo., Alt. c Cro.CELESTINO VICTER

JTestçrc unhas: Abílio José dc Mattos — Salomão José Elias. (Firmas reconhecidas).

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dQl*fi

SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade da "Soe. Anonyma O MALHO" Publica-se ás Quartas-F:director-gerente: A. Sérgio da Silva Júnior

TELEPHONES ASSIGNATURAS«•crsncm NoBTr 5402 annoRcoucçÃO •• 652 O MCZE3

ANNUNCIOS >• B818 »^^^^^^^^^_ /

As assignaturas começam sempre no dia 1." do met em que forem to

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f tímári 11) A' H Wy?

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lEja/'èVòVò

te- do Norte, sc conservam o ampaquellas tradições; mas aqui no Rio

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Numero avulso.-..- .._ 300" NO INTERIOR DOS ESTADOS «00 RS.

ATRAZAOO .... SOO RJ

164, RIU DO IDYIBOI - RIO DE JUEInl

acceitas annual ou semestralmente>:<>«-:«0<<>«:«<>*><>:k>«:'<>:*<>«:k>:^>.:.

Acredito mesmo, meus netinhos, queem parte alguma «lo mundo a iniciatl-

nas grandes cidades do Sul, onde ha mui- va philantropica particular tenha a conta mescla estrangeira nas populações, eva- soladora intensidade que tanto distingueporaram-se quasi todos esses costumes a -do Rio de Janeiro, pelas festas do Na-

NATAL

Meus netinhos:A festa do Natal,

Ainda se armam alguns presépios mui-pittorescos. taj_

O que resta, porém, como resultado na-tural da influencia -estranha, ainda 6 to pittorescos, relembrando â scena toean-sufficiente para que o Natal seja! uma te da cabana de Bethlem, em que appa-festa encantadora, e agora com uma fei- reco o Menino Jesus deitado sobre palhas,Cão pratica deveras muito louvável, tendo a cabeceira Sua Mãe Santíssima e

Sim, meus netinhos ! O Natal de hoje, São José, e, em torno, os pastores em ado-em que entramos so não tem, aqui, a poesia de outros tem- ração, os Reis Magos guiados pela estrella,desde hoje, 6 uma pos, possue a virtude magnífica de ser e tantos outros symbolos quo a tradição«ias mais importan- festa em que mais se exerce o amor e nos legou.te* o sem duvida a philantropia para com as creanças pobres Ainda '

também se organisam algunsmais cheia de ale- e para com os lares desertos de conforto ranchos de "pastores" e "pastorinhas"gria, entre os povos e ricos de penúria. A distribuição de brin- quo andam a cantar uns versos mui-christãos. quedos, de doces 8 outros gêneros alimen- to simples, cheios de poesia evocado<-a.E a festa da fa- ticios, do roupas e de donativos attinge Mas pela crescente raridade dessas cou-milia. E' a festa em cada vez maiores proporções c dá uma sas quasi se não dá por ellas. O que so-quo todos procuram boa medida do espirito generoso e do bresão realmente, 6 o ar festivo dos la-juntar-se nos seus grande coração dos habitantes felizes da res e das pessoas que andam pelas ruaslares, para celebrarem o Nascimento de cidade. — -*-- •¦----«

Jesus Christo, Filho de Deus e Sal-vador do Mundo.

Foi instituída no anno 13S, pelopapa S. Telesphoro.. E\ portanto, umadas mais antigas que o Christianis-mo celebra.

A principio era uma festa só daIgreja o caríicterisava-se pelas trêsmissas correspondentes as estaçõesque os papas haviam indicado parao serviço divino: uma — a missa dogallo — ao bater da meia noite, nabasilica do Santa Maria Maior, emRoma; outra, ao romper da aurorana igreja de S. Athanasio, — o a ter-ceira, chamada a missa do dia, notemplo de S. redro.

Pouco a pouco foram os povos in-venlando as suas festas com que se-cundavam os esforços da Igreja emassignalar sempre, o cada vez mais, adata feliz quo relembrava o maioracontecimento para a humanidado ci-vilisada. 10 essas festas profanas sãoas mais Impregnadas de alegria sã eas mais originaes.

Quem leu a ieifura para todosdeste mez, tevo uma idéa muito com-pleta da variedade e originalidade dasfestas do Natal, entre vários povosdo mundo. Quem não leu devo pro-curar ler essa bcllissima revista men-sal. Ficara fazendo uma bonita idéa¦do que é o Natal entra varias na-Ções do todos os continentes.

IA esta, com referencia ao Bra-sil, o que era uma noite de Natal "noantigo Rio de Janeiro; e essa des-crlpçâo nos di uma idéa perfeita daIngenuidade poética e pittoresca des-ses tempos.

Ainda pelos Estados, pNncípalmen-

O Nascimfnto no Menino Jesus—Uma das mui-tas allcgorias desenhadas c pintadas pelos

celebres artistas cio mundo.

em busca dos templos ou comprando variascousas afim de levar para casa ou darde "festas" fis creanças.

A conhecida lenda do Tapa Noelentra era aeçâo, e, em grande nume-ro ile lares, os fogões apparcccm, aoamanhecer cobertos de brinquedos odoces, dentro e ao pé de sapatos in-fantis, ali deixados de véspera.

No meio de todos esses signaes fes-tivos predomina multo a grata idéade que as creanças pobres tãmbem nãosão esquecidas e campartilham dalesta do Natal, na medida dos recur-eos de seus pães ou surprehen-didaspela generosidade de associações, quedistribuem presentes úteis e recreati-vos.

Essa idéa, meus netinhos, faz umbem extraordinário a alma 1 E maiorseria o nosso contentamento se tives-semos certeza de que nenhuma cre-anca desamparada deixaria de tomarparte nas festas de hoje e amanhã —¦estas festas que tanto nos tocam aalma o o coração !

Celebremos sempre o Nascimentode Christo fazendo algum t)er-'-fiffioem prol das creanças pobres !

Quo o Menino Jesus, nascido nahumildade de uma mar.gedoura, sejasempre o inspirador de actos de phi-lantropla, de actos «íne concorrampara dilatar o mais possível o cir-culo da- alegria geral em torno dessehumilde berço, «VAquelle que foi amaior gloria do gênero humano.

E, dito isto, meus netinhos, moumaior desejo é. que vocês tenham —muito boas fertas 1

VOVÓ

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O TICO-TICO

PTiCo-^co maudanê

AXXIVERSARIOSPassa hoje o anniversario natalicio da

nossa galante leitora Eymar Aguiar Xa-vier, residente em Natal, Estado do RioGrande do Norte.

Andréa Luzia Monteiro, nossa ga-lantc leitora residente nesta capital, viupassar no dia 13 do corrente a data de seuanniversario natalicio.

Faz annos amanhã o nosso- intelli-gente amiguinho Gildo Porto.

Vê passar amanhã a data de seu na-talicio o nosso leitor Juvenal de S. Ri-beiro, residente em Nictheroy.

Dal vinha, encanto do lar do Sr. Dr.Salvador Monteiro, completou hontem oseu 4° anniversario natalicio.

NASCIMENTOSAcha-se em festas o lar do conhecido" sportman" Sr. Carlos Vianna Bandeira

Filho e de sua esposa D. Octacilia Ban-deira, pelo nascimento de sua filhinhaMaria Luiza, primogênita do casal.

Os avós da interessante Maria Luiza,viuva Thiers da Silva e coronel CarlosV. Bandeira e senhora, têm recebido in-numeras felicitações por essfâ grato acon-tecimeiTto.

O Dr. Decio da Câmara Barreto,advogado, c sua esposa D. Judith daGama Barreto, tiveram o seu lar enrique-cido com o nascimento de sua segunda fi-lhinha, que na pia baptismal receberá onome de Myrian Stella.DAPTISADOS

Realisou-se na igreja de Nossa Senho-na da Conceição, em Copacabana, o ba-ptisado da menina Helena, filha do Dr.Bruno Menescal, medico do Lloyd Bra-sileiro e neta do coronel Joaquim ManoelMartins Ayres, do Pon-Fon.

Serviram de padrinhos o capitalistaLuiz de Oliveira Bueno e sua esposa aSra. D. Maria Ayres Bueuo.

—Realisou-sc no dia 8, EB igreja deNossa Senhora do Parto, o baptisado domenino Hélio, filho do Sr. JeronymoBrito De Lamare c de D. Eudoxia deCastro De Lamare, neto do almirante Jc-ronymo De Lamare.

Foi padrinho na cerimonia baptismal ocapitão-tenente aviador Virginius De La-maré c madrinha a senhorita Maria Isa-bel Brilo De Lamare, tios do recem-nas-cido.

Foi baptisado no dia 9 o meninoJoão, filho do Sr. Júlio Leal e de suaExma. esposa.

No acto, que se celebrou ás 7 horas, namatriz de S. Luiz Gonzaga, serviram depadrinhos o coronel Ivo do Prado e sc-nhorita Anua Pires da Franca.

FESTAS ESCOLARESRealisou-se no dia 14 do corrente, na

Escola Rayethe, um brilhante festival,cujo programma estava assim orgami-sado :

Hymno nacional, discurso, cançoneta Amoreninha; poesia O Novo Éden; contoinfantil A família gallinacea; poesia Oopulento; poesia A ti.

Foram representadas a opereta em seisactos Branca de Neve e a comedia em umacto Quatro libras fjr um quarto.

Nos intervallos houve' trechos de piano,flauta -e violino, terminando a festa como hymno nacional.

• COLLEGIO SYLVIO LEITE — Comtoda a solemnidadlei, realisou-se ante-hon-tem, neste antigo e acreditado estabeleci-mento de ensino, o acto de epoeirramentodas aulas, tanto do internato como do ex-ternato.

O Collegio Sylvio Leite, de propriedadee direcção dosi provectos educadores, osesposos Sylvo Leite, encerrou o si:\:t cursolectivo com uma matricula volumosa eteve durante: o periodo de estudos umafreqüência completa.

Precedeu o acto a communhão geral aosaltimnos da 'aula de Religião.

GYMNASIO PEDRO BORGES —Realisar-S;e-á breve na estação de Olari-i,cm favor desta casa de ensino, um gran-tle festival hct:irado com a assistência doSr. prefeito, que, convidado pelo profes-sor Pedro Borges, promletteu compare-cer, marcando, com antecedência, o diada realisação dessa solemnidade.

O Sr. prefeito será recebido na estaçãopor uma commissão de gentis senhoritas.

O programma para esse festival estásendo preparado com esmero.

— Encerrando o anno lectivo, a dire-ctoria do Collegio Modismo, o conhecidoinstituto de enlsiuo situado na rua Vintee Quatro de Maio nesta capital, realisottno dia 14 um interessante festival, noqual tomou parte um grande numero dealuamos.

Este festival foi muito animado, tenuoinicio ás 20 horas.

COLLEGIO SANTA CECÍLIA —Es-te conceituado estabelecimento de ensinoprimário e secunldario, nesta capital, diri-gido pelas senhoras DD. Maria Isabel eMaria Paulino Bivar, levou 'a ef feito110 dia 14 do corrente um brilhantefestival de encerramento do anno lectivoe inauguração de melhoramentos do col-legio. A festa, que teve inicio ás 13 ho-ras, prolongou-se até á noite, com gran-de assistência.

COLLEGIO ICARAHY — Com amais selecta e numerosa assistência, rea-Usou-se no dia 13 do corrente no Col-legio Icarahy, cm Nictheroy, a festa deencerramento dos trabalhos escolares doanno lectivo.

Foi este o programma do brilhantefestival :

Primeira parte : — Rapsódia de Liszt,Prólogo, O dia da creança, Le temps per-du .', A lição de tango, 0 Tédio, O preçoda passégcm, diuietto, e O corvo e a ra-posa, comedia.

Segunda parte : — Jucá Mesuras, can-çoneta; Versos verdes, A Feminista, OEstadinho, cançoneta; Um ajuste, dialo-go; A menina faceira, cançoneta, c An-niversario da mamãe.

Ultimo trote, comedia cm 1 acto, chymno ao estudo pelos alumnos do col-legio.

EXAMES

Do dia 4 de Outubro a 13 de Dezem-bro de 1919, realisaram-se na 14* escolamixta do 90 Districto, sob o magistérioda professora cathedratica D. Maria Car-neiro Oddone, os exames de promoção declasse, com o seguinte resultado:

i° anno — Professora da classe : D.Antonia Serpa Pyrrho. Distincçâo e lou-vor: Clotilde Fernandes, Deborah GomesEsteves e Arthur Pinto Coelho. Di-stineção: Eunice França Cabral, IracemaBaptista, Jurema de Andrade, BenjaminStôrino, Moacyr Machado Monteiro eOrlando Romeu. Plenamente, 9: Dulciniada Silva e Manoela Amanda Gomes.Plenamente, 7: Maria Berenice de Frei-tas, Maria Amanda Gomes, Milton Ey-mard e Jayme Romeu. Plenamente, 6:Consuelp Compans, Dinorah Eymard,Agufcaldo Paes Soares, João Paes Soa-res e Anisio Felippe.

2° anno •— Professora da classe: Acathedratica. Distincçâo e louvor: ÁureaSampaio e Diamantina Grassa. Di-stineção: Avelina Dias de Oliveira, Ma-ria Joaquina de Carvalho, Mercedes Le-mos Corrêa, Benedicto Gomes da Silvae Wilson Gomes. Plenamente, 9: IcléaNéo, Albertina Teixeira Pinto, DjjniraSoares de Souza, Albert NoWe dos San-tos. Plenamente, 8: Maria José Ribeiroda Silva, Carmen Castro da Silva, Wyl-son Eymard e João Lavandera. Plena-menfa, 7 : Mario~ Peçanha, SegismundoLodi Batalha, Marcos Medeiros Pedro eWaldemar Antônio da Silva. Plenamente,6: Álvaro de Souza Rodrigues.

3° anno — Professora da classe: D.Elvira Cordeiro Mendes. Distincçâo elouvor: Luiza Corrêa e José Torres La-pér. Distincçâo : Amando Ferreira, En-nes Teixeira, Inah Marques Chaves e Ro-sa Gomes. Plenamente, 9: Ondina TorresGuimarães. Plenamente, 8: Jurema Ro-drigues. Plenamente, 7: Álvaro Sampaio,Jurema Trinas e Catharina Costa. Pie-namente, 6: Júlio Diogo dos Santos.

4° anno — Professora da classe: D.Alzira de Ávila e Silva. Distincçâo :Rosa Gomes, Luiza Magno Corrêa, Qdet-te Maria dos Santos, Iracema Armindados Santos Coelho Lobo, Aristidcs Re-zende Motta, Henrique Fernandes Viei-ra, José Torres Lapés e Renato Ferreirada Costa. Plenamente, 9: Inah MarquesChaves, Jurema Rodrigues e Ennes Tei-xeira. Plenamente, 8: Ondina TorresGuimarães e Amando Ferreira. Plena-mente, 7: Álvaro Sampaio.

A FELICIDADE..,

We^ÊiUk. A& I \amI\lin/ $A$ir\' .eu>-

I,.. num lar leonino.

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O TICO-TICO

O fiE^OPLt-.r_0 JVJHCICO

O sustoHL___L_V*^

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l_^-__^J-5K2-^^fe^í^3^0Sp^_5^i^___L

____ _^n_fl 0 _^_ã_K&____3^

Que sorte tivemos nós de escapartão facilmente aos anões, hein, Paulo ?Mas creio que não o teríamos conseguidosein o auxilio da mulherzinha anã quetanto nos ajudou. Ella disse-me que, se

¦um dia nós fossemos á Corte da Rainhadas Padas, eu deveria procurar a irmãdelia que trabalha no Palácio.

Parece-me que a Fadolandia (o paizdas Fadas) é uma terra perigosa, dissePaulo. Mas, ainda assim, tivemos muitasorte de poder fazer este passeio tão ma-ravilhoso. Imagino a inveja que terão demim os meus bons amigos, como Ary, Os-car, Luiz, etc.

Ê as minhas amiguinhas Altair, Ori-ta, Zelia, atalhou Marina.

Ah ! que pena não podermos tra-zcl-os comnosco ! disseram ambos aomesmo tempo.

mã,dirigiu o aeroplano para baixo. Eraum lindo sitio, que em nada se pareciacom o paiz dos anões. Um vasto prado,de relva muito verde, todo pintalgado deflores de cores vivas; minúsculas arvo-res 'aqui e acolá, e, serpenteando por en-tre ellas, um rio em miniatura, de águasclaras e serenas. Em uma de suas mar-gens Paulo pousou o aeroplano. Saltandoem terra os meninos tiveram a sua at-tenção attrahida pela belleza das floressilvestres que os circumdavam.

— Oh, que lindas são ! exclamou Ma-rina. Vou apanhar algumas. E Marinapoz-se a correr de um lado para outro,apanhando flores a mancheias.

Paulo tornou o aeroplano invisivel, earrancando um galho de arvore, plantou-ojunto do apparelho para achal-o de novocom facilidade. Em seguida,»procurou

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Por que me quiseram roubar esta menina . — pergiíntou Paulo

O que eu não sei é se conseguiremosachar a filha do Feiticeiro, sem a qualnão devemos voltar...

A mulherzinha anã disse-me que ou-viu falar delia; que a Rainha das Fadas,por gosto, nunca a deixará partir, e quedevemos ser muito cautelosos nas nossasindagações. •

—Se a Rainha sabe que nós andamos áprocura da menina, zanga-se, com certe-za, e é capaz de nos expulsar da Fado-landia ou de fazer-nos prisioneiros, dissePaulo.

Acho bonita a vista desse valle, lácm baixo, disse Marina, e gostaria devel-o de mais perto. E como não temosnada que fazer, parece-me que tanto fazdescermos ali como em qualquer outrologar.

Paulo, de accordo com os desejos da ir-

com os olhos Marina, com quem queriafalar. Com grande surpreza sua, Marinahavia desapparecido 1 Havia apenas ummomento que elle lhe voltara as costas ejá ella desapparecera completamente nestavasta campina, onde apenas uma moitahavia, e, essa mesma, tão pequena queMarina não cabia. No pequeno rio tam-pouco era admissível que ella houvessedesapparecido, e não se via ninguém enão se ouvia nenhum ruido 1

Paulo, a principio perplexo, foi tomadjde um terror súbito.

Foz-se a correr, procurando a irmã portraz das arvores e gritando em altas vo-'zes: Marina! Marina! — Assim andou pormuito tempo, sem nada descobrir, e já es-tava quasi a chorar de desanimo, quando

uma idéa animadora atravessou-lhe o es-pirito: lembrára-se da varinha de condão

que sempre o soccorrera.Voltou, pois, embusca da varinha que deixara junto doaeroplaiuo. .Mas já se afastara muito, eagora inteiramente desnorteado, não sa-

bia mais que direcção tomar. Mas, comoera um menino perseverante, não desani-mou nas suas buscas e, ao cabo de algu-mas horas, teve a alegria de ver a varinhabranca, cuja ponta de crystal brilhava-aalguns metros mais longe. A esta vista ocoração de Paulo deu um salto de alegria.Contava o menino, depois de apossar-seda varinha, tornar visível o aeroplano esobre elle continuar a procurar a irmã.Isso facilitaria muito essa tarefa, não sópela grande velocidade do apparelho, co-mo porque do alto elle descortinaria fa-cilmente toda a região. Correu, pois, emdirecção á varinha, mas qual não foi a

sua surpreza não a encontrando mais- nositio onde pouco antes a vira! O galho

que elle havia plantado, para assignalar ologar onde deixara o aeroplano, lá esta-va, mas do parafuso do aeroplano nemsignal !

Paulo agitou os braços em torno, naesperança de esbarrar .no apparelho, masnada encontrou. Desta vez o menino fi-cou deveras transtornado. Em poucotempo perdera a irmã, a varinha de con-dão e o apparelho. E não podia acharinenhuma explicação para factos tão es-tranhos. Olhava em torno e não via nin-guem e não ouvia nenhum rumor !

V^endo a moita que já antes vira, Pau-Io, em desespero de causa, decidiu ir ver

se nella encontrava alguma explicaçãopara o mysterio que o perturbava. Assimfez, e, ao approximar-se da moita pare-ceu-lhe ouvir uma risadinha escarninha, áqual, entretanto, não ligou maior impor-tancia, pois, nesse momento tinha a atten-ção presa pela vista de um objecto q.enão podia ser outra cousa senão o parafu-so do aeroplano. Paulo, deitou-lhe a mãoe, dando-lhe volta, teve a satisfação dever apparecer o aeroplano, com a varinhasobre o banco.

E' fácil imaginar-se a alegria que destavez o empolgou !

COMO PAULO TORNOU A ACHARMARINA

Apossando-se da varinha, Paulo, comtodas as forças de sua alma, manifestouo desejo de ser conduzido ao logar cm quese encontrasse sua irmã. Immediatamen-te a varinha, com um brusco movimento,passou a apontar na direcção em que viraMarina pela ultima vez. Dirigindo-seapressado para ahi, Paulo achou-se emfrente de um grande circulo formado porenormes tinhorões das mais \'ariadas cô-res. Paulo ia a transpol-o, quando lhe oc-correu que aquelle circulo podia encerraralguma armadilha.

Enunciou, então, em voz alta os se-guintes desejos :

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rico-TicoPRIMEIRA COMMUNHÃO

B Bi* '" ¦_£"'¦B B te-™ > Bs¦I-? , _||

ííossa leitora Dulce de Almeida, que fezma I* communhão tio Asylo Isabel, desta

capital, em Outubro findo.

Desejo.verrme livre de quaesquer en-cantamentos e feitiçarias.

Desejo saber o que significa este cir-culo de tinhorões.

Immediatamente, aos olhos maravilha-dos do menino, aippareceu um mundo depigmeus, de cuja existência elle nem sus-peitara ! Sobre cada tinhorão estava sen-tado, ora um homcmzinho, ora uma mu-Iherzinha, todos vestidos de cores vivas,falando, rindo e gesticulando animada-mente. E no meio do circulo, profunda-mente adormecida, estava Marina fomum enorme ramo de flores silvestres nosbraços e um sorriso nos lábios.

Desperta, Marina ! disse Paulo emtom imperativo. Ao som destas palavrasMarina poz-se de pé, deixando cahir emvolta de si as flores.

Oh ! Paulo, eu estava dormindo ?Sim, e profundamente. Agora dese-

jo que saias sem perigo desse circulo.Ao enunciado desse desejo os pigmeus

começaram a saltar dos tinhorões aochão, deitando a correr cin todas as direc-ções, e Marina sahiu tranquillanicntc docirculo encantado. Paulo ouviu então umavozinha dc boneca que dizia :

—• Esse menino deve ser um grandemágico. E' o que lhe digo ! Desde que ovi a cavallo no pássaro mágico que ima-ginci isso !

Uma idéa atravessou o espirito dePaulo: a d'c interrogar um dos pigmeus.Levantando a varinha, formulou o dese-jo intenso de fazer voltar para traz i:mdos que fugiam. Logo, o que corria emultimo logar, —' uma mulherzinha — pa-rou e pôz-se a gritar:

Irmãos, o mágico quer obrigar-me avoltar para traz para aprisionar-me.Ajudac-mc a resistir !

Os outros então ivoltaram c agarrando-se uns aos outros, formando uma verda-deira cadeia, puzeram-se a puxar a suaminúscula companheirinha.

Mas o poder da varinha de condão erajírande, e, em ves de recriar, como de-sejavam, avançaram, e dentro cm poucoestavam aos pés de Paulo e Marina, queolhava admirada para tudo isso. Vendo aimpossibilidade de resistir á vontade domenino, os pigmeus tomaram o partido

de implorar-lhe a compaixão e. estendeu-do-lhe os bracinhos, puzeram-se a cia-mar :

Piedade ! piedade !Paulo, cuja raiva já passara, olhou sor-

rindo para os pigmeus e disse :Não lhes farei nenhum mal c só

quero que me digam por que me quize-ram roubar esta menina ?

Porque ella é tão bonita ! tão bo-nita ! — exclamaram cm coro os pi-gmetis.

IIum ! — fez Paulo. Só por isso?Parece-me que vós outros sois bastanteperversos. Roubaram a menina, esconde-ram a varinha, o aeroplano...

Nâo o podemos evitar :. nascemosassim, somos assim I... Além disso ellaestava apanhando as flore? do nossojardim, sem nossa licença...

Sim. atalhou Marina, mas eu penseique eram flores silvestres e não vi nin-guem a quem pedir licença. Em todo ocaso, se os offcndi, peço que me deseul-pem.

De modo algum ! Pode levar.quan-tas quizer.

E que desejam que eu lhes dê emtroca ? — perguntou Marina, sorrindo.

Gostaríamos da fita do seu eabello.Meu Deus ! a minha fita não che-

ga para tanta gente; emfim...Marina ia tirar a fita, quando se lem-

brou da varinha de condão. Pediu-a, pois,a Paulo e desejou fitas para todo aquellepovinho meudo. Immediatamente, da pon-ta da varinha começaram a sahir metrose metros de fitas de varias cores, quecahiam entre os pigmeus. Estes saltavame riam de contentamento, enrolaudo-se eeuleiando-sc nas fitas.

Acho que o melhor seria partirmosjá, disse Paulo. Esse povinho ainda é ca-paz de nos pregar alguma peça.

Pois sim, respondeu Marina, masantes vamos pedir-lhes informações so-bre a filha do Feiticeiro.

Ella chamou uma das mulherzinhas cinterrogou-a, mas a muHierzinha. nadalhe soube dizer, excepto que a Rainha dasFadas andava em excursão pelo paiz eque podia ali chegar de um momento paraoutro.

Vamo-mos, pois, embora, antes quecila chegue, disse Paulo.

E os meninos saltaram para o aeronla-no que em poucos minutos desapareciano horizonte.

sos indios qne, para uma carne amolle-oer, basta que se a t-nvolva em folhas demamoeiro.

p leite de mamão, ingerido, favoreceextraordinariamente a digestão. Masnão se o devo beber puro porque ó caus-tico, e sim misturado com xarope ou meldo abelhas.

Do sueco ou leite do mamociro'extrae-bo a papaina, que é aconselhada para amá digestão e para a dyspepsia.

E nâo o só o leite do mamão que temutilidades tão apreciáveis. An folhas ver-des servem para alvejar a roupa. As la-vadeiras sabem disso. As tolhas seccasreduzidas a pó finíssimo, sendo queima-das_ são efficazes em inhalações contra aasthi___.il'.

As flores dão uni excellente xaropecontra a tosse a mais rebelde. '

Do tronco fabrica-sc papel.E o fruto ? Nâo lia necessidade de di-

zor. Não ha quem não goste do uma ta-lhada de mamão. O fruto pôde- ser co-mido verde ou maduro. Verde, cortadoem pedacinhos, faz-se uni bom prato deverdura, imitando abóbora dágua, ou soapplica ao ensopado simples ou mis-turado com carne dc vacea. Com o ma-mão verde póde-so lambem fazer umaexcellonte sopa. — C.

No Japão, os mortos são sempre en-ferrados com a cabeça para o norte e ospés para o sul. Um japonez nunca dor-me nessa posição. Nos quartos de dor-mir de todas as casas, e até mesmo detodos os hotéis, um diagramma da direc-ção dos .pontos cardeaes está bem emevidencia em todos os tectos, para escla-recimento dos que nesses quartos têm dedormir.

O SOMNO DOS INSECTOS

O somno das borboletas sobrevem das17 ás 18 horas. FJlas pousam, para dor-mir, na haste da flor, quando ainda o solse acha acima do horizonte, e só desper-tam pelas nove ou dez hora3.

NOSSOS AMIGUINHOS

Não ha senão um bem : a sciencia nSoha senão oim mal : a ignorância. — Sa-lonião. . t

O LEITE DO MAMÃOImaginem os nossos pequeninos lei-

toros quo estão junto do um mamoeiro.Imaginem que têm nas mãos uma faca,um canivete ou qualquer outro instrumentocortante. Imaginem ainda que deram umpequeno corte no tronco ou no fruto ou cmqualquer das folhas do mamoeiro. Quo acon-tece ? Sao um leite, nâo 6 verdade ?

Pois esse leito tom grandes proprieda-des nicdlcinacB. Misturado com ugua.tem elle a propriedade de amollccer, empouco3 minutos, a carne que so mergu-lhou nelle. Na índia vem do longo tem-po o costumo do ajuntar uma pequena'quantidade do leito de mamão a panella José, Adelaide e Álvaro, nossos amigui-quando a carno esta dura. Dizem os nos- nhos residentes cm S. José do Calçado.

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O TICO-TICO

p27k. fe A FILHA DO MOLE1RO .=**

Era uma vez uni pobre moleiro que tinha uma filhamuito linda, e um dia, acontecendo estar a falar com o rei,disse-lhe :

Tenho uma filha que é capaz de fiar palha em ourolE' um talento esse que eu gostaria, de possuir—disse

o rei. Se sua filha é uma menina tão hábil, traga-a ao meupalácio, que eu lhe darei uma tarefa.

No dia marcado, o moleiro levou a filha, e o rei, con-duzindo-a a uma sala cheia de palha, mostrou-lhe a lança-deira e-a roda.

Agora, disse elle, comece immediátamente, fie estapalha em ouro para apresental-a amanhã de manhã, senãomando matal-a I Dito isto, fechou bem a porta e retirou-se.

A-pobre moça sentou-se muito inquieta, não sabendo- dcmodo algum o que havia de fazer, pois era ella incapaz detransformar palha em ouro; por fim, ficando com muitomedo, entrou a chorar. De repente abriu-se a porta e entrouna sala um homem pequenino, que lhe disse :

Boa tarde, minha menina. Por qn». está chorando tãoamargamente ?

Ai de mim ! disse a filha do moleiro, eu tenho quefiar esta palha em ouro, mas não me é possivel fazel-o !

Que é que você me dá se eu lhe fizer esse trabalho i— perguntou-lhe o desconheedo.

Dou-lhe meu lenço, respondeu a rapariga. O homem-zinho tomou o lenço, sentou-se junto á roda, e em poucosminutos a lançadeira estava cheia. Em seguida encheu outra cmais outra, até que de manhã toda a palha estava fiada emouro.

Assim que o dia amanheceu, o rei foi visital-a e, ao ver oouro, cresceu-lhe a cobiça mais do que nunca. Ordenou que arapariga fosse levada para uma sala maior, onde cabia muitomais palha, e mandou que ella fiasse tudo em ouro até a ma-nhã seguinte sob pena dc perder a vida.

A rapariga ficou outra vez entregue ao desespero, c nãopodia fazer nada senão chorar quando a porta se abriu ou-tra vez c o homemzinho postou-se na frente delia.

Que c que vocõ mia dá, disse elle, se eu lhe transfor-mar esta palha cm ouro ?

O annel que está no meu dedo — respoeidcu ellaO homemzinho acceitou; guardou o annel e, pondo a roda

a andar, depressa acabou a tarefa.Quando o rei voltou pela manhã, ficou encantado; mas

a sua ambição não fcou satisfeita, leile poz a mocinha numasala ainda mais vasta e cheia de palha, dizendo :

Se você fiar esta palha toda em ouro, será minha es-posa. Elle pensou que, embora ella fosse de humilde nasci-mento, não poderia haver esposa mais rica.

O hoinemzinho novamente appareceu e perguntou o quelhe daria ella, se elle realisasse a tarefa:

Nada mais tenho para lhe dar, disse a filha do mcí-leiro.

Promette-me então, disse elle, que, quando você viera ser rainha, ha de me dar o seu primeiro filho.

Depois de pensar e não sabendo o que fazer, concordou.O homemzinho convieirteu a palha em ouro, e o rei ficou

tão satisfeito ao ver tauta riqueza que mandou immediata-mente fazer os preparativos para a festa do casamento, e ca-sou-se com a filha do moleiro.

Um anno depois ella deu ao mundo uma linda crean-tinha, e o anão veiu reclamar a sua recompensa.

A pobre rainha, que se tinha esquecido delle e da pro-messa, offereceu-lhe todas as suas jóias, se elle deixasse acreança ficar com ella; porém elle recusou.

Então ella cahiu num pranto tão pungente, que elledisse :

Vou conceder-lhe três dias ainda; se durante essetempo você adivinhar meu nome poderá ficar com o menino.

No primeiro dia a rainha citou» os nomes, como Gaspar,Melchor, Balzor e todos quantos cila sabia; mas a cada unielle respondia:

i— Esse não é meu nome 1No segundo dia ella mandou mensageiros para colherem

todos os nomes estravagantes que pudessem e quando o anão-zinho appareceu ella chamou-lhe Cambaio e Costelleta dc

ilJCarneiro, porém a cada nome elle dizia : — Não me chamoassim... No terceiro dia um mensageiro referiu que, estandonum morro perto de uma floresta, avistou uma fogueira, e em

YI7Ȓ homem pequenino, que segurava um coelho..a

volta do fogo um homem pequenino que segurava um coelhopelas rédeas e saltava num pé só cantando ;

" Hoje faço pão, amanhã cerveja,Depois damanhã vou buscar o filho da rainhaNinguém sabe como é bomSer chamado Rumpelstils \! "

Quando o anão chegou e perguntou como era que elle sechamava, a Rainha deu-lhe dous ou três nomes errados, e de-pois disse : talvez você se chame Rumpelstils.

Foi o demônio quem lhe contou ! gritou o anãozinho,e sua fúria foi tamanha que bateu com o pé direito com tantaforça que o enterrou pelo chão a dentro e cahiu, e agarrandoo esquerdo para salvar-se, rachou-se em dois.

(Traducção de Carurü).

Quando Tasso, o grande actor portuguez, estava no apo-geu da sua gloria, havia num theatro de segunda ou terceiraclasse, um galã pretencioso, algum tanto parecido com ellephysieamente, e que pretendia imital-o.

Um critico theatral, do tempo, travou um dia com esteultimo o dialogo seguinte :

I>ois é verdade, meu amigo; vocS, cada dia, se estáparecendo maia com o Tasso !

Deveras ? Tarece-lhe isso ?De certo; mas em compensação, parece-se menos com

elle, cada r.oito !...

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O TICO-TICO

A. P. da Silva (Minas) — Osilumnos dos Collegios Militares sãoiispensados dos exames vestibularesao entrarem para a Escola Militar.

Taulois (Rio) — Panamá, de Silva Araujo.Théa (S. Taulo) — Sua graphia revela um ser de bom co-

ração, porém, de espirito inconstante e... pequenino. Procura,aliás, encobrir essa pequenez com muita arte, mas nem sempreo consegue. E' poderosa em instinetos da matéria e tem pelo di-nlieiro uma af feição muito pronuncia-da.

Horóscopo: A mulher será muito amiga da sua conve-nlencla o de conservar a sua opinião, embora errada. Terá ai-gum perigo, to viajar. Andará sempre arriscada a perder oque houver conseguido em bens de fortuna. Casará cedo e vi-verâ muito.

Pedra talisman — Amethysta.Laly (?) — Tem uma natureza franca, principalmente quan-

do está entre os seus. No trato com a sociedade é, porém, re-servada empregando muito a dissimulação. Tem um espiritofrio e altivo. No intimo cultiva a fantasia sonhadora e é muitobondosa.

Horóscopo masculino : Os que nascem sob tal signo possuemgrande força de vontade e sangue frio. Quando não estejam oc-cupados com algum assumpto serio são cortezes e affaveis. Foradisso, são rudes a ponto de se tornarem cruéis. São amantes debens terrestres, da boa roupa e dos bons alimentos ! Inclinam-so muito á indolência.

Pedra talisman, Telativa á data (22 de Dezembro) —Turquesa.

Helena Lobsmann (Copacabana) — Sua lettra significa :natureza poderosa em instinetos materiaes. Não obstante, êuma grande sonhadora, embora não tenha um grande espirito,isso faz crer que o seu sonho é todo objectivo. Possue muitaforça de vontade, é dura de coração, apezar de expansiva ealegre. Sua modéstia é toda apparente.

O seu signo significa — animação, graça, curiosidade, gulae exaggero. Terá gênio altivo e teimoso e não será muito es-perta em seus negócios. Casará cedo e repetirá o consórcio, seficar viuva. .

João da Ponte (Ponte Nova) — Jogos olympicos eram osjogos que, em honra de Júpiter, se celebravam, de quatro emquatro annos, perto de Olympia (Peloponeso). A03 vencedo-res desses jogos è que se outorgava a chamada coroa olympica.

Marutcha (S. Paulo) — Trata-se de uma amiguinha mui-to decidida, mas um tanto Indisciplinada. Isto, porém, não lhetira a virtude de ser um espirito arguto e de ter uma boa alma,inclinada ao sonho e á bondade, rredomina, todavia, o traçovoluntarioso do caracter.

Diz a sina: A mulher, será activa, de genlo indomável,caprichosa e muito volúvel de cabeça. Preferirá a tranquilli-dade domestica aos prazeres da sociedade. Gostará de cores vi-vas no vestuário. Será muito "coquette" e não casará tarde.

O talisman protector do mez é o Rubi, que fortifica ocoração o dá a paz no lar.

II. P. (São Christovão) — Requeira ao ministro da Ma-rinlia, por intermédio do director da Escola Naval.

Einiéia Braga (Juiz de F6ra) — Prompto, amiguinha !A mulher nascida sob esse signo será constante, sincera, decaracter enérgico, o quo lhe será muito útil, pois terá de lutarcontra adversl-dades que a esperam no começo da vida. Serárica ou por herança ou pelo casamento. Muito amiga de suaconveniência, defenderá os seus haveres contra possíveis as-saltos. Terá existência longa.

Zoraide Camargo (Itapecirica) — Não respondemos se-não nesta secção: Io — Sim, é para ser usada como annel.2» — Existe uqui essa pedra, mas eu não me incumbo de acomprar. 3o — Papeloles ou loções de chá, todos os dias.

Bella (Estação de Porcíuncula) — Mande comprar noRio, por intermédio de alguém, o Creme Pollah. Vende-se narua do Ouvidor, 58.

O "feitio" da sua lettra indica uma natureza delicada,com um espirito cheio de tomura. Não obstante, possue umagrande Intuição positiva da vida, caracterlsada por muito amorao dinheiro ou pelo menos ao bem estar material. E' muitorecta em seus juizos e em seus negócios e tem bastante per-tlnacia no seu querer.

Diz o horóscopo: A mulher será de gênio alegre evariável, honrada, modesta e amiga de trabalhar. Será ele-gante, arranjada no seu trajar e muito amiga de fazer a suavontade. Sahlrá da terra <>m que nasceu, mas voltará breve.Beu amor soffrerft bastantoa dlfflculdades, mas, afinal, casarácom o escolhido de seu coração que, por sua vez, será dignodelia. E assim viverão felizes até avançada Idade.

F.unlce Barbosa (Rio) — Io — Pronuncia-se como so es-

òreve, accentuando a primeira syllaba, 2» — lia. E' trazer tudomulto limpo e bem desinfectado. Empregar tambem caça-mos-cas. Se isso não chegar, constantes fumigações do enxofre. I£não será máo pedir aos visinhos que façam a mesma cousa...3» — A mulher nascida nesse dia será constante e muito cio-sa dos seus direitos. Por esse motivo, não terá muitas affei-ções de certas pessoas, mas será muito apreciada por quem aconhecer 'de perto. Muito meticulosa em seu .trato, não gosta-,rá do companhias más. Por isso, será tida como "prosa". Casa-rá cedo, mas não será muito feliz. Se ficar viuva, contraliiránovo matrimônio.

Aura de Mont alais (S. Taulo) — 1" Creme Pollah. 2o Sa-nacutis, Kanitz ou o Adherente, Dovin, branco. 3°—Onro-vclho.4n —- Não, mas não abuse. 5o — O melhor é o Anlipyo. 6o —••A mulher será amável, alegre, dotada de maneiras encantadorase, geralmente, feliz. As filhas constituirão principalmente 03seus encantos. Terá um grande numero de adoradores, forman-do sempre um circulo que será constantemente renovado. Entreos 17 e 23 annos estará casada.

Gentil Ctimpiv.riiinha (Campinas) — Affonso Arinos, Alei-des Maya, Viriato Corrêa, etc.

Diz o horóscopo : A mulher terá vida longa e l adia ; terávlvacidade, será colérica, de imaginação fantástica, ousada, vin-gativa, amante de seu esposo e amada por elle. Será porémdesregrada, isto é, pouco cuidadosa de sua saúde. Casará muitonova e terá pouco filhos.

Luiz BarboSa de Oliveira (Cerquilho) — I) Revela um in-dividuo materialista, de espirito frio, muito dissimulado e es-perto em negócios. II) O homem nascido nesse dia será af-favel, honesto em suas acções, inconstante e feliz. Será ineli-nado á navegação, falador e alegre. Adquirirá alguma fortuna.Viverá cerca de 70 annos. III) Quem nasce nesse dia faz annossempre no ultimo de Fevereiro, 29 ou 2S. IV) A pedra talismané a "Calcedonia" (agatha) que dá êxito feliz a todos os conju-ges, preserva dos processos e protege os viajantes. Deve sertrazida como annel no terceiro dedo. •

Álvaro d'Antas (Nictheroy) — Está acceito. Pôde mandar.Jenod (Bello Horizonte) — Io — Preço do Almanach, livre

de porte — 4$000. 2» — Manchado... como ou de quê ? E' pre-ciso explicar mais. 3 — E' um sonhador e tem um espirito,senão enthusiasta, pelo menos cheio do ternura. Entretanto,com uma apparencia modesta e cheia de timidez, todos se en-ganarão com o amiguinho, julgando-o um "mosca-morta", comose diz vulgarmente. Apenas não se enganará quem o julgar fal-to de bondade cordial.

DR. SABETUDO

-:=st— aí*»

Clinica medica «crOTico-Tico»CONSULTAS DA SEMANA

A. Catliapa (S. Paulo) — A pessoa referida em sua cartadeve usar, ao deitar-se, uma colherinha do Valerianato deAmmonio Pierlot e, depois das refeições, o Pcptonato dc Ferrollobln. Deve usar os banhos frios geraes, pela manhã, e, ánoite, ao deitar-se os banhos mornos de assento, com plantasaromaticas — alfazema, salva, alecrim, etc.

M. Magnolia (Triumpho", Acre) — Precisa fazer um tra-tamento serio que talvez não seja possível nessa região. Emtodo o caso, ahi vão os conselhos. Use: Xarope de angico 220gr., xarope de polygala 100 gr., xarope -de codeina 30 gr., creo-sota de faia 1 gr., benzoato do sódio 6 gr., tintura de lobeliainflata 4 gr., — uma colher de 4 em 4 horas. Em gargarejos,use: decocto de malvas e papoulas 1000 gr., borax 10 gr., chio-rato de potássio 10 gr. chlorhydrato de cocaína 30 centigr.,mellite de rosas 60 gr.. Empregue em pitadas: ácido borico 6gr., sesqui-carbonato de ammonio 4 gr., menthol 1 gr. Final-mente, como reconstituinte, use ás refeições a Emulsão deScott.

Annita (S. Paulo) — A pessoa pôde usar: óleo de amen-doas doce3 10 gr., chloroformio 2 gr., — para embeber umapequena bola de algodão hydrophilo e collocar no ouvido.

Indiano (Rio) — Com bastante prazer satisfaço a justacuriosidade do amiguinho. Chamam-se ventosas escarificadasas ventosas que se appllcam, em conjunto com um apparelhodenominado cscarificadoc. Esse apparelho realisa a inclsão, arscarificação da pelle e a ventosa, pela sucção, promove a re-tirada do sangue, o que é muito útil nas pneumonias e outrasdoenças inflammatorias.

/. L. (Cuyabá) — Pude combater o prurido usando : ba-nha henjoinada 30 gr., óleo de amêndoas doces 10 gr., enxo-ire sublimado 5 gr., oxydo de zinco 1 gr., laudano de Syde-unam 5 gr.

E. II'. 8. (Florianópolis) — Use os comprimidos de Boi-dinc Iloiitl''.

M. S. (Rio) — Queira apparecer no consultório — RuaSele de Setembro 155 — Io andar (ás 5 horas).

O. R. (S. Paulo) — Não quer remédios amarsos... en-tretanto, Mlle., ha de convir que a sua inappetencia não éBiisceptivel de tratamento com 03 dulçores de ambrosia ou domel do Ilymetto.,..

DR. DURVAL DE BRITO

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O TICO-TICO

A CANKA DE ASSUCAR<¦ ¦ — »h+

Ha quem acredite que ella seja indígena do Brasil¦¦¦ ~m *-%•-*¦ m—•¦ -¦-..-

QUEM A. TKOUXE PARA NOSQuem introduziu a canna de assucar no Brasil ?Quasi todos os historiadores affirmam ter sido Mar-

tim Affonso de Souza em 1532 na capitania de S. Vicente.De S. Vicente espalhou-se por lodo o paiz, á medida queos colonos iam conquistando os sertdes. Ha quem affirmecom segurança que Martim Affonso trouxe as mudas decanna da ilha da Madeira e que o primeiro logar em quea plantou foi em S. Vicente.

Gabriel Soares conta que foi na capitania de Ilhéos,em 1535, que se plantou a canna pela primeira vez no Bra-sil. As mudas, diz elle, vieram das Ilhas do Cabo Verde.

Nem Gabriel Soares tem razão, nem razão têm aquellesque affirmam ter sido Martim Affonso o introduetor dacanna no Barsil.

Querem a prova ? O nosso grande historiador viseon-de de Porto Seguro diz que, em 1526, chegou ao reinode Portugal assucar de Pernambuco e de Itamaracá. Ora,Martim Affonso chegou ao Brasil em 1531 e, jã em 1526,o Brasil exportava assucar.

O visconde de Porto Seguro assegura-nos que a suaaffirmação consta dos livros de arrecadação da Casa daíndia em Lisboa, onde se pagavam os direitos tambem doapro.iiictos do Brasil.

Km 1516 D. Manuel ordenava ao feitor e officiaes daCasa da índia que dessem "machados e enchadas e toda amais ferramenta ãs pessoas que fossem povoar o Brasil" o

lilii ^ÊÊM^wP^^^W^ xlli?Stl?W llírMH™ IwlS&lffxiMliÍllJ^ÍNltfT/Vm£3?t'

Wêèêèè wSÊÊSSÊÊ^Ê^-rBv^RMlMBDi in^Bltftf^»»»» Bflntifl?^TF' IkTl&flTm.J/lffSfl li r

O corte da j:anna

que "procurassem e elegessem um homem pratico e capazda ir ao Brasil dar principio a um engenho de assucar; eque se lhe desse sua ajuda de custo, e tambem todo ocobre e ferro e mais cousas necessárias" para o fabricodo dito engenho.

Pensam alguns que a canna de assucar ê uma plantaindígena. Em abono dessa opinião, citam o facto dos com-panheiros de Magalhães terem achado a canna no Rio deJaneiro, onde ainda nâo havia nenhum europeu. Appellamtambem para a autoridade de João Lcry que aqui esteveno tempo de Willegaignon e que affirma que, nas visi-nhanças do Rio, havia muita canna de assucar.

Isto, porem, não basta para dizer que a planta fo339indígena. Se ella fosse nativa não seria encontrada só-mente ã beira do mar, mas, principalmente, em todo inte-rior, como o milho, a mandioca e outras plantas.

Perdinando Diniz affirma positivamente que a canna

de assucar ê indígena do Brasil. Ayres Casal escreve queella é sylvestre em Matto Grosso."Ha vehementes suspeitas de que esse producto, es-

Antiga moenda de canna

creve um escriptor, o Dr. Severiano, — seja indígena daprovincia de Matto Grosso. Dizem que logo em começosdo povoado de Cuyabã (hoje capital daquelle longinquoEstado) alguns sertanistas a encontraram nos albardões emelocas dos rios S. Lourenco e Paraguay.

O Dr. Barbosa de Sá na sua Kelaçfl» do» Povoado»,conta, copiando os annaes da Câmara de Cuyabã, que em1728, contando que alguns sertanistas percorrendo as ai-deias dos Guatós, Xacoéras e outros indios. viram muitacanna de assucar. Muitas pessoas foram em procura doproducto, mas sem felicidade.

No anno de 1728, o brigadeiro Antônio de Almeida Larapreparou duas canoas de guerra com outras de montaria,com escravos seus e alguns homens brancos e os envioua procurar as cannas. Estas foram encontradas. Fizeram-se engenhos e tlrou-se o assucar, preparou-se aguar-dente, etc.

Isto quer dizer que a canna seja nativa no Brasil ?Parece que não. O caso passou-se em 1728. portanto, 228annos depois de descoberto o Brasil. E' possível que acanna de assucar que parecia sylvestre em Matto Grossopara lâ tivesse sido levada por algum punhado de portu-guezes jã exünctos ou uiesruo pelos indios, que tivessem

Apparelho completo de fabricaçãotido contacto muito directo com os colonisadores.

Hoje ha uma grande tendência para acreditar que acanna não seja nativa na America.

GALERIA IXFAXTIL

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Honorina de Albuquerque Lacerda, liaria de Rezende Reis, Dircev, Darcy e Dirce e Leocadia Alèxunirina Baumaun, nossosem . ,. ,' ri .i i .1 f, rt t O Jwif /-. ,-j»amiguinhos e leitore»

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O TICO-TICO

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Loooo As bravatas de um pinto <~ooJ00<XK>00<><><X>00<>^00<0<X><XO<X>00<>0<X><X>«<^^

Era unia vez um pinto borrachudo que, andando a de-pcnicar pela terra, encontrou uma libra em ouro.

Ora, deixa-rne levar esta libra ao -rei, que me ha-deagradecer e tratar muito bem — disse o pinto comsigo.

Agarrou a Ht*B com o bico e, muito satisfeito da suavida, poz-se ;; caminho do palácio real.

A cena altura, viu um rio, e como não havia pome portttttei atravessar, o ipilito, muito cheio de si, disse ao rio :

O' rio, aíasta-te para eu passar.O rio continuou correndo por entre as margens c o pin-

to, indignado.., beheu-o todo.Mais adeante, o nosso pinto borrachudo encontrou uma

raposa e, todo pTropão, disse-lhe :ftaposa, deixa-me passar, senão...

li como a raposa o nào deixasse passar, o pinto enguliu-aComo se vê, o nosso pinto não era para brincadeiras.

Com o rio e a raposa no papo, continuou o pinto o seucaminho quando a certa altura esbarrou num pinheiro.

—- Pinheiro — disse elle — arruma-te para o lado, queeu quero passar.

E, como o pinheiro *se não afastasse, o pinto enguliu-o.Mais adeante encontrou um lobo, que se fez pimpão com

elle... Engtfltu o lobo.Uma coruja que também se nietteu com o nosso pinto,

foi para o papo fazer companhia ao lobo, ao pinheiro, á ra-posa e ao rio.

Finalmente, chegou o pinto borrachudo á presença do reie com muitas mesuras e palavras de respeito entregou-lhea libra.

rei achou-lhe muita graça, metteti a libra na bolsa eordenou que puzessem o pinto na capoeira e o tratass:i.imuito bem.

() pinto que imaginava que o rei o nomearia ministroe lhe ilavia uni palácio, ficou indignado e começou a gritar :

Otii, qui, ri, qui !, 'Minha libra em ouro

Quero para aqui.

mo não fizessem caso dos seus gritos e lhe não le-vassem a libra, ó pinto borrachudo lançou a raposa que en-gulira no caminho, c cila deitou-se ás gallinhas da capoeirac comeu-as todas.

I creados foram logo Cl utar o que se passava ao rei,i ordem para metteíem o pinto no armário da louça.cumpridas as ordens reaes, mas o pinto, ainda mais

Io, continuou gritando :•

Qui, qui, n, qui !Minha libra em ouroQuero para aqui.

Como, apezar da sua berraria, não lhe dessem a libra, opinto deitou para fora do papo o pinheiro que engulira, etanta pancada houve naquclle armário que toda a louça fi-cou quebrada.

O rei, sabedor disto, mandou que mettessem o endiabradopinto na cavallariça, mas o nosso borrachudo o que queriaera que lhe dessem outra vez a libra, e por isso continuougritando :

Qui. qui, ri, qui 1Minha Hbra em ouroQuero para aqui.

Os moços da cavallariça riam-se, mas o rei não restiiuúi libra ao pinto. Esle, enfurecido, vomitou o lobo» que porsignal estava muito aborrecido da sua vida, e o lobo comeuos cavallcs do rei.

Quando 1he foram contar os estragos que o pinto fizeran? cavallariça, o rei disse :

— Afoguem-me esse demônio num pote de azeite.Mas o pinto, log"o que se viu no pote do azeite, deitou

para fora do papo a coruja, que o bebeu todo.Desesperado o rei, sem saber já como se ver livra do

endiabrado borrachudo, ordenou que o mettessem no forno-iepois de accenderem o lume. O pinto, dentro do íorn-o, gri-tava qtie era uma cousa por demais :

Qui, qui, ri, qui !Minha libra em ouroQuero para aqui.

E vendo que o calor apertava e que lhe não davam alibra, começou a lançar o rio que tinha bebido.

Estava já o palácio real todo inundado, quando o rei,com medo de morrer afogado, ordenou que dessem outra veza libra em ouro ao pinto, c o mandassem embora, antes queelle deitasse cá para fora todo o rio que tinha no papo.

Assim fizeram, e o pinto borrachudo, com a libra nobico, lá se foi para donde viera.

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PASSATEMPO INFANTILi i li mr,. , , i - n, n, nujn , ,

A que animaes pertencem estes pés f

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O TICO-TICO

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|~~~ LYCEU RIO BRANCOooJooooooooooooooooooc oooooo<xx>ooooo<x>oo<^oooo<«x<>ooo<x><>oo<>

E' o mais moderno e não obstante o mais notáveldos institutos particulares de ensino desta Capital.

Fundado e dirigido pelos Drs. Paranhos da Silvae Carlos Tinoco da Fonseca, o modelar estabelecimentode educação está magnificamente installado no prédioda rua Conde de Bomfim n. 186, Tijuca, e, portanto,num dos pontos mais aprazíveis e mais saudáveis destanossa bella cidade do Rio de Janeiro.

O prédio do Lyceu é um dos mais sumptuosos pa-lacios do Rio de Janeiro, já pela belleza de todas assuas dependências, já pelas excepcionaes condições dehygiene que jus-ti ficam plena-mente o acertoda sua escolhaao fim em quefoi emprega-

do. E', além dis-so, uma casa denotável tradiçãona vida nacional,pois foi a resi-dência do Duquede Caxias. Assuas salas sãovastas, bem are-jadas, com ex-cellente distribui-ção de luz, eapropriadas aoseu fim. São ver-dadeiros salõesde luxo. A mes-ma impressão édada pelos dor-mitorios, pelo re-feitorio, pelarouparia, pelossalões de estudos,pelo gabinete daDirectoria, pelaSecretaria, em-fim todas as suasd e pen denci asevidenciam queos alumnos têm ali a mais confortável das installa-ções. E, por isso, vivem elles alegres, satisfeitos, cer-cando da mais carinhosa amizade os dignos directo-res do Lyceu, cada vez mais satisfeitos com a crês-cente procura do estabelecimento pelas melhores fa-milias do bairro e pelos pedidos que de todos osEstados accorrem. O Lyceu Rio Branco funccionacomo internato, semi-internato e externato, rece-Lendo também alumnos avulsos para os examesde preparatórios e do sexo feminino recebendoaluninas externas. Comprehende os cursos prima-rio, secundário e commercial, funccionando este ánoite. O ensino primário é realmente modelar, estan-do a cargo de habilissimos professores. O seu corpodocente no curso secundário está a cargo de ver-dadeiras notabilidades do nosso magistério; cita-remos por exemplo, os Drs. Nascimento Bitten-court, professor da Faculdade de Medicina do Rio

-*«i*m*mmm»». ___^

Edifício do Lyceu Rio Branco, <í ma Conde de Bomfim n. 186

de Janeiro, Antônio Peryassú, professor do Mu-seu Nacional, Antenor Nascentes, Euclydes Roxo,Honorio Sylvestre, Cecil Thiré, Torquato Mesquita,do Collegio Pedro II, Annibal Costa, da Escola Nor-mal, Commandante Dr. Pedro Cavalcanti de Albu-querque, da Escola Naval, Dr. Mario da Veiga Ca-bral, entre outros, todos tendo nomes justamente con-sagrados no nosso magistério. No Lyceu os alumnosconcentram bem cultivado o ensino artístico; o dese-nho está a cargo de professor Enoch da Rocha Lima,do Collegio Pedro II, e diplomado pela Escola Nacio-

nal de Bellas Ar-tes; as aulas depiano estão acargo de um dasnossos mais dis-tinctos musicis-tas, o maestroAlberto Motta,e as de violino,do eximio violi-nista Sr. Rosai-vo Simões. Asaúde dos alum-nos é cuidadosa-mente observa-da, e a sua de-fesa está entre-gue aos cuidadosmédicos do Dr.José BonifácioPa ra nhos daCosta, da Sau-de Publica, elati re a do emF rança, pe-los serviços re-levantes ali pre-stados durante

a guerra.O Ly-ceu possue tam-bem para usodos seus alum-nos cxcellentegabinete de ei-

rurgia dentaria e magnifico serviço de cabelleireiroe de barbeiro no próprio estabelecimento. A educa-ção physica é attendida com desvelo, pois, além dainstrucção militar que habilita á caderneta de reser-vista, é ministrada com grande suecesso a gymnasti-ca sueca. Accresce que, facultativa, têm os alumnosa aula de religião a cargo do reverendissimo sacer-dote, que é também um scientista, o padre Dr. Ma-thieu Roccati. Sob o aspecto de cultura intellectual,de cultura moral e de cultura physica, o LyceuRio Branco nada deixa a desejar.

Assim também em relação á cultura civica,sendo commemoradas as grandes datas nacionaes, onatalicio do seu inolvidavel patrono, e empregados to-dos os meios de nobre emulação civica. Por isso ne-nhum outro instituto póde apresentar das mais altasautoridades de ensino attestações desta natureza, que

(Continua depois da pagina dupla)

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JL BONECÜÍ p AFQIÍKZAÍ

(U

Collem toda a pagina em papel cartão e recortem <:"'<- fm 0 as.1«uras- 0s crysanthemos [H

L_J collam-se á cabeça da boneca. O guarda sol e a lanterna flf;aU, Cr ,mel° d? pequenos entalhes na V

£jj mão da roupa onde se yê a boneca pequena. A bolsa e°m _

a vontade, com.qualquer roupa. IJ— • ^ü - I

NO PRÓXIMO NUMERO : HISTORIA DE JOÃO "MAIS" MARIA, COM LINDA CONSTRUCÇAO DA CASINHA DE BlSCOjT° ^F' MORAVA A VELHA FEITICEIRA, QUE QUERIA DEVORAR OS DOIS MENINOS. VEIAM O PRÓXIMO NUMERO!

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O TICO-TICO

dizem mais eloqüentemente em favor do instituto doque o poderíamos fazer.

O Lyceu Rio Branco é um estabelecimento mode-lar. Deixo-lhe nestas poucas linhas o meu applauso eo meu conselho para que persevere no bom caminhoque brilhantemente iniciou. — Carlos de Laet, Dire-ctor do Collegio Pedro II e Membro do Conselho Su-perior rio Ensino.

corpo docente que nada deixa a desejar. Os directoresforam felizes na organisação das bases deste estabele-cimento de que se deve esperar um grande impulsopara melhoria do ensino, condição indispensável paraa glorificação da Pátria. — Brasilio Machado, Presi-dente do Conselho Superior do Ensino.

Ao visitarmos este instituto de instrucção, leva-mos a impressão de que elle já é um estabelecimentoák i ' ordem e que certamente será justo representan-te dos grandes sentimentos do seu inolvidavel patro-no.—Dr. Ortiz Monteiro, Presidente do Conselho Su-perior do Ensino; Dr. Reynaldo Porchat, Represen-tante da Faculdade de Direito de São Paulo e Membrodo Conselho Superior do Ensino; Dr. Aurélio Vianna,

Elevo dei Colégio Rio Branco Ia mas fuerte im-presion, por Ia organizacion dei establecimiento, Iacordialidad y gentileza de su personal y por ei ambi-ente de amistad y simpatia a mi pais. — Qsma y Par-do. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipoten-ciario da Republica do Peru.

Por isso, o Lyceu Rio Branco, já pela sua direc-ção, já pelo seu magistério, já pelo sen apparelhamen-

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Um grupo de alumnos do Lyceu Rio Branco, tendo ao centro o Director Dr. Paranhos da Silva

Representante da Faculdade dc Medicina da Bahia cMembro do Conselho Superior do Ensino; Dr. Aloy-sio de Castro, Director da Faculdade de Medicina doRio de Janeiro e Membro do Conselho Superior doEnsino; Dr. Annibal Freire, Representante da Facul-dade de Direito de Recife e Membro do Conselho Su-perior do Ensino; Dr. José Agostinho dos Reis, Di-rector da Escola Polytechnica do Rio de Janeiro eMembro do Conselho Superior do Ensino.

Visitando o Lyceu Rio Branco, eu e minha mu-llu-r, aqui deixamos as melhores impressões que nosdeixaram não só o estabelecimento, tão apropriado aoensino, como a ordem e disciplina dos alumnos e do

to, já pelo excellente tratam_n-to" dado aos seus alum-nos, que no estabelecimento encontram todo o confor-to, todo o carinho e todos os elementos necessários ásua perfeita educação, esítá consagrado como o pri-meiro instituto de ensino particular da cidade do Riode Janeiro e conseguiu apenas no segundo anno desua existência a matricula de cerca de 300 alumnos,que vão conquistando, nos exames que se realisampresentemente no Collegio Pedro II, as mais brilhan-tes approvações.

A secretaria do Collegio, que funcciona das 8horas da manhã ás 5 da tarde (Rua Conde de Bomfim,186 — Tel. Villa 4643) fornecerá aos interessadostodos os esclarecimentos necessários á sua matriculae remetterá para o interior prospectos e quaesqueroutras informações quo forem si,licitadas.

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I Ô TICO-TICOriP

ANIMAES DOMÉSTICOS

Qüfos históricos e leitos caçadores

O gafo é o animal Utterario por excel- depois da morte, as honras de um mau- hiam que os gatos têm grandes qualida-iencia; é o amigo e companheiro de poe- soléo; nem dc Desbouliére, com a sua des para a caça? Não é para a caça aostas e escriptores. Encontram-se anteces- gata Grisettc; figurando ainda na lista, ratos, não, mas para substituir cs cães,sores seus Pa mais remota antigüidade, a ,formosa Madame Récamier, que não os perdigueiros, veadeiros, etc.e os nomes dos gatos celebres chegaram deixava de acariciar com sua linda e his- Contam que um militar, amador doaté nós como os das grandes iiguras da torica mão a sua gata Dorothco. sport cynegetico, conseguiu levar um ga-H-isío-ria. Mas isto não é nada se passarmos pela to á caça e ensinal-o como se fosse um

Teríamos que encher columnas e pa- vista os litteratos, nos quaes encontra- bom cão, tanto para lhe indicar onde haginas inteiras se quizessemos descrever os mos entre os amigos dos gatos homem alguma peça dc caça, como para Ih'a le-feitos e os gestos dos gatos illustres, des- famoso como Victor Hugo com o seu fa- var depois de morta,de a gata atigrada»de Scipião Nasica, que vorito Chamoine, um angorá pachorren- O gato não serve para caçar lebres nemtrazia ao pescoço um collar de contas deouro, e do gato preto de Torquato Tas-so, o poeta da Jerusalém libertada, o qualthe ócdicoti um soneto stipp!£cp.ndo-'lhc"quc lhe emprestasse de noite a luz deseus olhos", até ao de Joachim du Be!-lay, conego de Nossa Senhora de Paris,que saudava o seu Belaud em lindíssimosversos.

Os companheiros predilectos do grandeministro, cardeal Richelieu, eram os ga-tos. Tinha, nada menos, do que uma du-zia delles, muito bonitos todos, que salta-vam sobre os seu* joelhos, por cima dassuas vestes de purpura, emquanto o mi-nistro de Luiz XHI se ria das brinca-deiras da sua collecção felina, na qual fi-geravam Lucifer, Piramb, Thisbe, Luíso Cru, e outros cujos nomes, na sua im-parcialidade, a Historia conservou, tra-zendo-os até aos vindouros.

s^&£tSÊW^iMÊãfí'^^ ' ii outro qualquer quadrúpede; mas em com-pensação presta grandíssimos serviços nacaça das aves.

O militar em questão costuma levar ogato ao hombro, quando vae para a caçae o animal affeiçocu-se por tal fôrmaao sport que, se seu amo sáe de casacom a espingarda e o não leva, procurapor todos os meios fugir e akauçal-o.Pouco a pouco, foi-se acostumando ao rui-do dos tiros, e agora já não lhe importaque o dono dispare a espingarda apoian-do-a no hombro direito, emquanto elleestá sobre o hombro esquerdo. Daquel-Ia elevada posição vê muito melhor onde

to e indifferente, que nao fazia mais do c$e a peça) e> mai s^a 0 tiro, salta e vae,que espriguiçar-se sobre um almofadão como unla rflexa> apanaai-a.de brocado carmezim; e Merimee, que para substituir o cão de busca c tam-passava horas esquecidas falando com bem muit0 aprecjavel. Quando quer in-seu gato, o qual, no dizer do dono, ti- dicar 0Iíde vju uní passar0( para e come-nha muito talento, mas ,era demasiada- ça a agitar a cauda como se fosse tunmente susceptível ; e Champfleury, tigre excjtado, o defeito que tem é que< olbcrt, o grande mirastro de Luiz Th h;!o Gautier, e Saint-Bcuuve, Thco- prSocede sempre da mesma „laneira, querXIV, t.nna igual complacência e o» ga- dorQ Barriére e Henrique Murger, 1presinta ul/ dal> quer presinta lima

tos seus favoritos retornavam no seu ga- Malípassant e uma infinidade innumera- 'dizbinete, dando saltos e corridas, por en- ye, de homcns celebres, enthusiastas da ^ Em'todo 0 cas(V; poréra> jâ não pode-tre os volumes das regias ordenanças. E ra fe)ina domestica. ,1]0S crer absurdo 0 proverbio, tão nossonao falemos da duqueza de M,repo« e do conhecido, quc diz que

"quem não temseu gato César; nem de madame de Les- ¦» ' **

„.,*„»diguiéres e da sua gata Minine, que teve, E por falamos em gatos : \oces sa- cao caça com gato .

www w^^iwW*?*^COMO NASCERAM AS ANDORINHAS que vivia Jesus e do mesmo barro de que e molda-se ao gargalo da garrafa; es-

<!>;: T. BB Bjármxa) foram feitas, construíram ali o seu pnmeno tlra.se e desce pouco a pouco... De re-ninho. pente entra de todo na garrafa, causaa-

Na Judia, era pleno campo cheio do sol Viviam então livres e amadas a Presença do uma detonação igual a que se prod„7de Nazareth, brincava o Menino Jesus, e, üellas sobre uma casa era s.gnal do íeh-com as suas próprias mãos d* bon-lade, cidade ,

nuando 0 Menino-Deusamassava o barro com quo fazia passarl- Muito tcroiju ws« . ':„>,„„ „0„„ „ ,-.„,11 ji .. B<> tir,.llV, homem o cammnou para o Gol-nlios que ,-ollocav:), de azas abertas, no chão. Be to.nou noracui

gotha, as pobres seguiram-n o, lançando pelocaminlio um grando grito de dor. O MestreIa morrer; sobre a sua face lívida, o san-guo misturava-se com as lagrimas...

An andorinhas, então, approximando-sed'Elle com os seus bicos tosados, retira-ram, um a um, os espinhos da coroa, quotanto magoavam a augusta fronte.

E Christo, baixando os olhos para a Vir-gem o murmurando o memorável Consun.-matem eàt, entregou a alma branca o im-maculada. O céo nublou-se, e as andorinhasgemeram; as suas azas tomaram aquellemanto de luto, que nunca mais perderam.

—aa-»-qp * »¦' ¦

A physica ao alcance da todosM ETTER UM OVO COZIDO DENTRO

DE UMA GARRAFA

Incendeda-se um pouco de papel e dei-ta-se, ardendo, numa garrafa cheia de ar.Depois de arder por alguns instantes, ta-pa-se a garrafa com um ovo cozido, des-cascado, de modo que forme uma ro- dando uma pancada num sacco de papellha hermética. A combustão do papel cheio de ar. Essa detonação é devida ao

os pássaros. Jesus porém, oppoz-Be o. ba- 0 n0 interj0r da gar- ar, que se precipita violentamente den-'^"^do^LJÕ^r.0^.

Sa O ovo cozido é impellido pela tro da garrafa, logo que a queda do ovo

Um phariseu, que passava, interpellou-o:— Filho do peccado, que fazes ahi ?E, com o pé brutal, procurou esmigalhar

TfT*niTír'rprfiT7r° nrrr^prrTTniiTTTinináaWiiiiiiiiHiiiiiíiyiiiiiiiPiwiiiiiiiiiiiiiiiir

P

Pr^%-^ J<r»WP^ ^^HatfaaaaatiSSHaaaaaaaaaaaffWaSJI

azas cinzen tas passaram sobre o tecto em pressão atmosphcrica exterior; alonga-se lhe facultou -a entrada.

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O TICO-TICO

HISTORIA SAGRADA

VlPfV PE S$0 CHRISTOVÃO.•d

Antes de ser baptisado São Christovão, que era um ver-dadeiro gigante, tinha o nome de Offerus e possti . grandecorpo, membros fortes, mas na sua grande cabe;. o rosureflcctia a mais viva expressão de bondade.

Adolescente, na idade da .razão, Offerus foi viajar ecorrer terras desconhecidas para entrar ao serviço, dizia elle,de quem lhe parecesse ser o maior rei do mundo.

Chegou á corte de um rbi poderoso, que ficou muito con-tente por ter um criado dotado de tanta força.

Mas ura dia, o rei, tendo ouvido a um cantor ambulantepronunciar o nome do diabo, fez immediatamente o signalda cruz.

—¦ Para que foi isso ? — perguntou Offerus ao rei.Para afugentar o diabo, de quem tenho medo, —

rc-pondeu-lhe elle.Se o temes, é por que não tens um poder igual a3

seu. Nesse caso, o diabo é utn rei mais poderoso do que tue, nesse caso, eu vou servil-o.

E nesse mesmo dia, Offerus abandonou a corte.Depois de ter andado muito e durante muito tempo,

vir. avançar para elle um tropel de cavalleiros, cujo chefe,completamente negro, lhe disse :

Offerus, a quem procuras ?Procuro o diabo, para o servir; — respondeu elle.Está bem ! eu sou o diabo. Vem comrnigo.

Offerus acompanhou o diabo; mas um dia, avistaramuma cruz numa estrada e o diabo ordenou logo aos seuscompanheiros, que retrocedessem no caminho.

Para que foi isso ? — perguntou Offerus ao diabo.Para fugir da cruz, porque eu temo Christo, — lhe

respondeu elle.Se temes Christo é por seres menos poderoso do que

elle. Então- eu quero servir Christo.E Offerus deixou immediatatnente o diabo para seguir,

sem outra companhia, o seu caminho.Encontrou- a certa distancia, um bom eremita e per-

guntou-lhe :Onde está Christo ?Está em toda parte, — respondeu o eremita.Não comprehendo isso — disse Offerus. — Mas se

o que dizes é verdade, que serviços lhe pôde prestar um ser-vidor dedicado e robusto como eu ?

A Jesus Christo serve-se por orações, por jejuns epor vigílias — explicou o eremita.

Eu não posso resar, nem jejuar, nem velar, — repli-cou-lhe Offerus; — ensina-me, portanto, outra maneira desen il-o.

O eremita levou-o, então> á margem de uma torrentefuriosa e disse-lhe :

Toda a pobre gente que tem tentado atravessar estatorrente tem morrido afogada nella. Deixa-te ficar ahi etransporta todos que queiram passar para a outra margem,sobre os teus hombros fortes. Se fizeres isso, pelo amor deChristo, elle te reconhecerá como seu servidor.

Quero fazel-o pelo amor de Christo, — respondeuOfferus.

Construiu, então, uma pequena choupana na margem dorio, para nella se abrigar, e, de noite e de dia. "transportava,aos hombros, todos os passageiros, de um lado para o outroda torrente.

Uma noite, em que havia adormecido de fadiga, ouviu avoz de um menino, que três vezes o chamou pelo seu nome.Levantou-se, pegou no menino aos hombros e entrou natorrente.

De repente, as ondas engrossaram e tornaram-se medo-nhas de fúria, e o menino principiou a pesar-lhe como umf&fdp enorme. Offerus arrancou, pela raiz, tuna grande ar-vore e firmou-se nella com todas as suas forças; mas aíondas avolumavam cada vez mais e o menino cada vez setornava mais pesado.

Offerus temendo que elle se afogasse, levantou a cabeçae disse-lhe :

Menino, por que te fazes tão pesado ? Parece-me queestou transportando aos hombros o mundo.

O menino respondeu :Não só transporta o inundo, como também aquelle

que o fez. Eu sou Christo, teu Deus e teu Senhor; souaquelle a quem deves servir.:. Baptiso-te, em nome de meuPae, em meu próprio nome e no do Espirito Santo. D;hoje em deante, chamar-te-ás Christophoro.

A Edade Média mostrou grande veneração por este san-to e multiplicou as suas imagens por tal fôrma, que difficil-mente se encontrará uma cathedral, dessa época, que nãopossua ou não tenha possuido uma imagem colossal do por-tador de Christo. Estas imagens, geralmente pintadas e:nlogar bem visível, mediam ¦muitos metros de altura, não sópor se acreditar que o santo foi de estatura gigantesca, comopara facilitar a sua visão aos fieis, pois se tinha como cousaindubitavel que todo aquelle que contemplava taes figurasnão podia morrer de desastre nesse dia. Na velha Sé deLisboa, a um dos lados da porta principal, junto ao guarda-vento, ha um quadro deste gênero representando o Santo.

Mas vamos á nossa gravura, que é muitissimo interessan--um in ¦ 'lin ' u "\LU *,.

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B. Christovão, eslampa de 1430

te. Data do século XV. Nos princípios desse século, ao in-troduzir-se a gravura em madeira na Allemanha e nos PaizesBaixos, fizenam-se varias estampas, que tiveram grande vogae circulação entre as classes populares, as quaes, com a possedellas, acreditavam defender-se de todo o gênero de desgra-ças. Figuravam estas gravuras, bastante grosseiras, S.Christovão no meio de um rio caudaloso, levando em seushombros o Menino Jesus e apoiando-se numa palmeira.Numa das margens, via-se uma azenha c uni camponez con-duzindo um burro carregado de trigo e na outra ajoelhadoo eremita que, segundo a lenda, aconselhou o santo a consa-grar-se a vadear o rio, levando aos hombros os passageiros.ISa margem onde está a azenha, e a partir desta, sobe umaíngreme ladeira, pela qual trepa, par;, a sua residência, quefica no alto, outro camponez, carregado com um sacco detrigo já moido. Uma inscripção, em caracteres gothicos, p,-o-metlia a todo aquelle que olhasse a estampa e mercê quereferimos.

Ora, a nossa gravura é reproducção fidelissima dc umadessas toscas estampas, de ha cinco séculos volvidos.

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O TICO-TICO

AS SECCAS DO CEARA'

DATAS Em QUE ELLAS SE DERAMO Ceará, a luminosa, a ardpnte teria

de Iracema, a heroina do celebre roman-ce de José de Alencar, é o mais infelizpedaço do Brasil flagellado pela secca.

E por que ? Os homens de scienciaprocuram dar uma explicação razoável.O solo cearense é de pequena espessurac assenta sobre rocha crystallina ; a águada chuva quaindo cae escoasse para omar, visto que, para o mar, o território doCeará é muito inclinado.

nhos, onde a vida seja menos dura e hajaágua para- refrescar a garganta.

As seccas no Ceará vêm de longa data.Parece que, muito antes de ser descober-to o Brasil, já os indios cearenses fu-giam accossados pelo verão terrível.

A primeira secca do Ceará conhecidapela historia é a de 1603. Vêm depois asecca de 1614, a de' 1692, a de 1721, aformidável secca que, . começando em1723, só terminou em 1727.

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vez tremendamente em 1777, durandoaté 1778.

Passa-se um bom pedaço de tempofeliz. Mas em 1790 vem a grande seccaque dura até 1793. Só em 1804 ella volta.Ê volta em 1809, durando até 1810; em1816 até 1817, em 1824 até 1825, em 1830,em 1844 (esta é horrível e dura até o an-no seguinte). E mais: a grande de 1844a 1845, a horrorosa de 1877 a 1879, a de1888, a de 1889 a de 1891, a de 1900, aspequeninas de 1902, 1903 e 1904, as de1907 e 1915 e, finalmente, a que actttal-mente castiga o operoso Estado nortista.

Evidentemente a mão do homem, sebem que não possa fazer desapparecer odesolador flagcllo do Ceará, poderá mi-r.o ral-o.

Mas o governo brasileiro ainda não to-tnou uma medida de vulto; tem construi-do, é certo, poços, açudes, etc, que nãopassam de palliativos. E a pobre terra dalinda Iracema desde o começo da nossahistoria que soffre a miséria, a dor e oluto.

DIA DE ANNO BOM

O dia de Anno Bom semprta foi o diade festa, de alegria, de felicidade. O pro-ximo dia 1 será mais do que os anteriores,pois nesse dia será posto á venda mas umprimoroso numero do elegam.e magazineLeitura para todos, cuja leitura o ptt-bllco não dispensa, tão attrahente, instru-ctiva e interessante é sempre.

O que a secca deixou de soo cabeças de gado.

O que se passa na bella e desafortu-nada terra de Iracema é simplesmentedesolador. A secca destróe tudo. Cam-pos, lavouras, poisos felizes, ao chegar otempo das seccas fica tudo reduzido amiséria. Ha extensões de léguas e le-gttas. onde não se vê uma foUia verde,um galho florido. Vêm-se apenas esque-lotos de arvores, bandos de famintosemigrando para outros logares mais riso-

Ha um periodo de quasi dez annos deCalma, para em 1736 começar o grandeflagello, qute só termina em 1737. Masem 1744 volta o verão destruidor e sódeixa a pobre terra do Ceará dois annosdepois, em 1746. Oito annos depois, eil-ode novo visitando o Ceará: é a secca de1754. Poucos annos mais, em 1760, voltl.Mas doze annos depois, em 1772 eis oflagello de volta. E volta ainda e dessa

QUEDAS DE ÁGUA

O professor Nitti, da Universidade deNápoles, calcula que as cascatas e qué-das de água da Itália são capazes de pro-duzir electricidade igual a uma força de5.000.000 de cavallos.

Na conveniente distribuição desta for-ça, a Itália leva vantagem sobre a Hun-gria, a Suécia e até sobre a Suissa.

O pae, a mãe e o filho são tres amoresque têm um nome só : — a familia. —Paulo Féval.

COLLEGIO N. S. DA CONCEIÇÃO

¦fl IE$ ____k ^_________l I fÉ''_â__[l__H___í%K__^___^.^_____p^^^____^ I _j__H

____H-^___-_[____H-__-_--_--tl.--_-_-___-HI_l ______________ HR-U-HKI^^^^^^^^^^^^^^^-^—^— -¦— — -m - • ^^-« - • .._... ¦¦— . ¦¦-¦ __rl______mm_^^*

Maria Francisca da Fonseca, Manoelzinho Domingues da Silva, Arelhusa Braz d* Cunha . Murillo Miranda \Basto, alu-mnos premiados por bom comportamentoe applicação, do Coltegio N. S. da Conceição, desta capital, dirigido pela Exma.

senhora D. Adele Duarte Guimarães,

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O TICO-TICO

R3 cura Tosse ISÍ-íw^^^"*^/^! Creanças, nioros e velhes kr^ SiB

_mX_/v[ ^ ___\ **utíJ__l ^s tosses ^as ceanças, as bronchites, a cô- ____f^^''')Í /-^-T I*-*V_ia*_T_À «M -' J__t"C_4 queluche encontram 110 Bromil o remédio ideal. _______T^_p. V <___T - / __¦¦^___k' )M y/M O Bromil não contem substancias nocivas e isso ___rv. «-"T *>a-B__fl____BH_c^' Air* permitte o seu emprego salutar contra as tosses I IV ^^vil

¦F ^"^^í| phase da vida, estão sempre na imminencia de vir vV"_/\ /* ^^p£_C

f f -C^s.-^. tfl As doenças pulmonares não respeitam as eda- ^Tf^*\ '''. .-, '.- I'„ . / jf f/r\ des. Não se apiedam da infância, parece que se re- H #"*V % I •' t v-*" l.'ii ( C i Ai. /vJj ^B gosijam quando vencem um organismo em plena ^7 \ \, / i t l|lL\\ *-^L' ' /*__¦ tnocidade, a velhice não as coinmove.. ____T\ '

I I I I il

L!_S^A$A{ i/SÊ ^ Bromi' é a garantia dos pulmões, porque Ml \\\»/ I 111// IIIKã1-o__"V*»- ' _B ° ílagello das tosses. Creanças, moços e velhos t' * * ' >UiÂJJM

K& ^^ ' *¦ encontram nelle a defesa infallivel contra as do- _»*_ V

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O TICO-TICO

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oa r.°5so8 dQ«ci»g06

Resultado do Concurso N. 1.449Sol acionistas : ¦— Paulo C. Barbosa, Ma-

rins* Vieira _e Souza, João Paulo Mirandade Carvalho Junior, Joaquim Alves Rosa-rio, Vicente Paulino da Silva Eorges, Ma-ria da Conceição Martins, Jorge M. Por-to, Moacxr M. Porto, Carlos Augusto tiaOliveira, Maria Joanna da Silva Furquim,Rubens Portella, Raymundo S. Souza, An-tonio Soares Brandão, Ernesto Silva, LuizSilva, Juanita Barroso Magno, Almyr deBarros Gomes, Nelson Gomes Lourenço,Maria de Lourdes, Clotildo Rabello dosSantos, Julieta Baldir.i, Lydia Duarte, Eu-rrico de Oliveira Duarte, Marcellino Gon-zaga Ferreira, Francisco de Medeiros Ju-nior, José Cavalcanti, Álvaro Pereira daSilva, Almanzor de Castro, João Manuelda Silva Pestana Junior, Nelson Ballariny.Leite, Paulina Souza, Josephipa Saragiotto,Maria Antonia, Edgard Petiot, SebastiãoElvira Saragiotto, Romualdo Saragiotto,Dirce de Mello Godoy, Maria A. Sodré.Margarida Emilia Ilandes, Lina de Frei»-tas c Castro, Francisco do Paula Fer-reira, Henrique Hens icli, Darcy QueirozMendes Velloso, Maria de Lourdes Motta,Alice Coutinho, Aufusto Pereira, Margari-da P. de Almeida, Urbano V. Surreaux,Diva Maya, Pericles Brandão, HollandinaMachado Cavalcante, Maria de LourdesMedeiros, Maria do Lourdes Vieira Lima,Alcisado Villaça, Levy Pereira da Silva,Aracy de Andrade Brasil, Dagmar de An-drade Brasil, Maria da Gloria Pires Re-bello, Antônio _e Padua Rabello, João Joséda Conceição, Marina Souto Lyra, StellaLeito Mi chado, João Manoel da FonsecaNetto. Alberto Santos, Durval Ferraz, De-mosthenes Aguiar, Maria Marina, Eucliy-des Alves da Silva, José Bento, Maria doSoccorro, Amory Pompilio, Paulo Guima-rães, Alfredo Carlos Mourão, JosS Verlon-giure, Edith Pará de Marairin Lucchesi.LuizZank, Carlos A. da Araújo Góes, HildaRamos, Serramina do Amaral, Maria doLourdes Amaral, Laura Amaral, Gastâodos Santos, Fábio Coelho, Inah Frões deOliveira, Ary Paula, Horacio dos SantosÁvila, Moacyr Peixoto, Luiz Valle Palha-no de Jesus, Elizeu Teixeira, Elza Fran-co de Andrade, Julieta Cardoso Ramos,Octavio Vaz de Almeida o Albuquerque,Célia Vaz de Almeida o Albuquerque, Ze-ny Mafra Peixoto, Maria Carolina, Nelsonde Abreu, Leonel Corrêa Çilho, Luiz Bar-bosa de Oliveira, Maria de Nazareth Me-nezes GalvSo, Carlos Lisboa de Carvalho,Clovis Barbosa de Araújo, Flavia AlmeidaMendes de Hollanda, Ene fina GonçalvesSilva, Orlando Guimarães, Rubem Souzada Rocha, Victor da Cunha Mora, CarlosSchranin, Maria de Lourdes Veiga, Syde-nisio de Moura Gottschalk, Pedro Rama-lho Magalhães, Floriano Silva, EleonoraCouto Romano, Ary M. Silva, Hilda deOliveira, Gastão Ramos Filho, José Bo-nilha Rodrigues, Magno Heitor, JasmimBonilha Lucas, Luiz Teixeira Velloso, Zal-dfnha M. Bina, Júlio Clement, Maria Lu-cidonia da MQtta, Zelinda Miranda, HélioDuarte Costa, Yule Barbosa Ferraz, JorgeBierrenlach de Castro, Jahel Almeida San-tos, Heitor Vogel, Sebastião Roda, JoséCorrêa da Costa, Esther Hardegger, Os-waldo Menezes Guimarães, RosalinaSchwetz, Alda Nieves, Adolpho Sobral Ba-zin, José Antônio Fortclla, Olga Wilde,

Iracema Prata, E. .Vargas, Dinorah Ma-riot Gentil Fortes, Nilo A. dc Castro, eSilva, Hélio Peixoto de Castro, PauloCunha, Natajia Victor Lessa, Dulce Pinto,AIsa Maria de Castro, Maria de Lourdes.Ribas de Andrade, Joãosinho Cítvalcanti,Romualdo Calvante, Ondina P. Martuselli,Ignacio Prata, Maria Doiores Prata, NairCarvalho, Lucilio Leite, Georgina Privat,Jurema Leite, Jackson Pinto da Cruz, Ma-ria Virginia, Waldemar Gonçalves, Os-v.aldo Paulino da Silva, Nilo Dantas Ta-vares, Nisc Helena Paraná, Milton deLima Araújo, José Thomaz Corrêa Manso,Hamilton P. de Magalhães, Armanda Lei-te Ferreira Cardoso, Marina Andrade Al-mada Horta, Waldemar de Souza Amador,Ary Motta, Maria Drummond Fernandes,Gelta Corrêa de Sa, Cely Rodrigues Alves,Za_á da Fonseca Walker, Eduardo Victor

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A solução exacta do concurso n. 1.419

Mallet, Fernandes Alberto Mallet, ClaudiaMartins de Castro, Nizia Magalhães, Ma-rio Celso Suarez, Maria Dalva F. Dutra,Rosa Ferry, Florencio Bastos da Silva,Nomende d'Almeida, Nelly de Menezes,Kurt Lantina, Alzira Gomes da Costa,Olinda Carrilho, Cyro Costa Campello, Cy-ro Portella, Eduardo Urpia Primo, MariaG. Accioly, Ruy Barbosa Corrêa, OdettePereira Martins, Henrique Chenaud, Fer-nando Cruz, Esmeralda Martins, Gil Sto-ckler de Lima, Ennio de Mello Cahu', An-tonio Gonçalves Delgado, Guilherme daCosta Junior, J. M. Santos, Danillo R. Azc-vedo, João Baptista de Andrade Souza, Ju-lio Guilarducci, Hermelinda de LacerdaBougct, Mathilde Torquato, Antônio Min-des, da Costa Junior, Nelson Ballariny,Eduardo Manoel de Mello Costa, Ema Cor-rêa Muzzl de Abreu, Ary Siqueira, Fran-cisco de Freitas Lomelino Junior, MiltonJardim, Diva Barreto Dias, Beatriz Pereira

da Souza Lima, Hylda Barroso Nunes, Acy-lina S. Camargo, Apparecida Borges Rlbei-ro, Antônio Caetano Gondim, Elsa SfdoniAchrder, Mario Prigner, Ga3tão de PaulaSoares, Ewaldo Reis e Silva, Diva Moraes,Laura .T. Marques, Newton Gonçalves dosSantos, João José Ferreira, Zikla WatlzLage, Sylvia Ramos, Renato Leal, AlvaresPires, Mo.acyr Lopes, Otlo João Klein, Ma-rinho de Macedo, Ediish Tavares de Almei-da, Luiz Felippe de Almeida, F. _òncei-ção, Ondina Silva, Junio Marsiaj, AppoloniaPereira da Silva, Ida Teló, Ruth R. de Mat-tos, Ernani Brasil, Osmar Ferreira da Luz,Euler do Lago Leite, Ary Sã .Menezes, Ma-ria da Conceição de Sã, Sylvio de Sã, Re-nato Pires Moca, Secundino do Souza Ca-margo.Jayme Calazans, João Queiroz deFreitas, Orlando da Silva e Souza, CarlosM. da Silva, Ruth Moraes de Lemos, StellaAlves de Carvalho, Waldemar Augusto Tos-ta, Maria de Lourdes Pinto, Jayme do Re-go Macedo, Stella Varella, José de PaulaBastos, Telesphoro Thaumaturgo de Miran-da, Gaklino Simplicio de Jesus, LourivalMaia, Maria Contegozo, Yolanda QueirozMartins, Jorge Lopes Coelho, WellingtonBorges, Zoé de Castro Marques, HelenaFerreira Mundim, Celeste Medeiros, ElizaLaura Raffar, Josias Leal, Waston da Vei-ga Almeida, Moacyr dos Santos Varella,Armando Woelbert Barreto, Ruth Jacome deCampos, Eurydes Angelini Luz, Miguel Lei-te Bastos, Rosa Baroni, Concorrente semnome, de 10 annos de Idade e residente àrua de São Sebastião n. 2 em Jaboticabal,Estado do São Paulo, Edy Ayres, MyrthesLeitão Heisley, Francisco L. Mesquita, Otti-lia Martins, Annita Ribeiro da Silva, Leo-nel Roce, Joaquim de Oliveira Aguiar, Cia-ra Cunha, Victorino Garcliesi, Edgard Pe-trot, Enedino Fiser, João Baptista Vianna,Idalicio S. A. Reis, Jecy Lopes Coelho, Edu-ardo de Mello e Alvim, Iracema da Silva,Napoleão de Carvalho, Roberto Couto, Ri-ta de Cássia Neria, Geraldo da C. Siquci-ra, Esmeralda Sumas, Álvaro dos Santos,Domingos Américo, Alexandre FernandesMartins Corrêa, Duval José da Silva Telles,Etelvina Almada França, Júlio Las-Casasde Oliveira, Nizer de Castro, Gabriel Vian-na, João José Arnaut, Feliciano de Carva-lho, Mario Carvalho Ribeiro, Clara Dulce,Idalina Rocha, Renata Araújo d'Almeida,Ezilda Moreira Pinheiro, Odette Nogueira,Octavio José Monteiro, Alalr Doellinger,Margarida Vieira, Clodoaldo de Paula Fi-lho, Clotilde Villar Tinto da Luz, Hamil-ton de Castro, Amelinha Conceição, CiceroLopes, Maria da Penha de Jesus, NicolinoMacery, Didica Araújo, José S. Diniz, Sa-lomão Antônio, Maria Belfort Duarte, JoséRego de Vasconcellos, Hilda Reis de Frei-tas, Marietta Turqueza Bittencourt, Caro-lina Albuquerque, Dindlnha Silva de Carva-lho, Helena Magalhães, Palmyra Moreirada Cruz, Laura Soares dos Santos, Gira-cy Lopes de Souza, Sabino de Almeida, Stel-Ia F. Mansur, Jenny dos Santos Carrano,Joaquim Carlos Soutinho, Oyama Macedo,Zelia Britto, Yolanda Braga Guimarães, Er-nestina Soares, Odette Augusta Vieira, Mi-guel de Assis Vieira, Georgina Vidigal, Jo-sé Maria Martins, Maria Henriques de Mat-tos, Hercilia Pereira, Rogério GuimarãesJunqueira, Elza Braga, Pedro Peters, NairPaschoal, Júlio Soares, Marsylvlo Rebelloda Silva, Luiz D'Ângelo, Pedro Soares deAlcântara Filho, Marialva Teixeira da Sil-va, Santiago Americano Freire, AracyAzambuja, José Pires da Motta, Elza deOliveira Figueiredo, Luiz Carlos de Olivei-ra Falcão, Moacyr Peixoto. Laura Schrel-ner, Nahumâ Antunes Carneiro, Violeta Ne-hrer, Guiomar Pacheco, Zilka Braga dosSantos, Rosalina Moss do Mello, LaureanoPereira da Rosa, Lya Xavier da Silveira,Maria de Lourdes Vianna de Barros, Nel-son José Moreira, Cicero Neves, UlyssesCoelho dos Santos, Fausto Pinto de Almei-da, Celina de Moraes Moreira, Ophelia Pa-zini, Jovclina Mathias de Souza, Irene deMagalhães, Dalva Benites dos Santos, Her-mes Borges, Júlio Ferreira da Silva Cardo-so, Lourdes Pereira, Álvaro Gonçalves deMoraes, Noemia de S. João, Celina Azevedo

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O TICO-TICO

Moreno, Elza Xavier da Costa, João Nizzo.Maria de Souza Rodrigues Clody, BeatrizMarinho, ltadyr Neves1 Gonzaga, Sylvio I.u-cas de Vasconcellos, Ayres do Ileso Mace-do, Fernando Pitanga, José Cândido Sam-paio de Lacerda, Lydia Roque G., CarlosValdoza, Dercio de Barros Azevedo, Da-gmar Vaz da Costa, Jurema Barbosa.Carolina Vieira, Maria da Gloria Magnada Silva, Heracliio d'Azevedo, Maria Ma-gdalemx Rezende, da Silva, Bernardo deAlmeida, Maria Amãlia Figueiredo Rocha,Mario Braga Watson, Marino BragaWatson, Jullo Lima de Moura, Irecê Mo-raes Lagdenr, Andréa Luzia .Monteiro,Eurico Lopes Çaatanhetra, Alfredo Bar-bo3a da Motta Filho, Maria de LourdesCorrêa, Rober A. Müller, Aurora de Oli-veira. Zulmira Botf, Osmarina Gonçalvesdos Santos, Expedido Armando Cardosode Mello, Benjamin Guimarães, FernandoLiberato Filho, Maria Elisa Fay das Ne-ves, Elza Boettcher Martins Ferreira, Ma-ria César de Barros, Antonietta Horta deArauio, Mario Feliz, Elizeu de Oliveira,Isaura Baptista, Heitor Lima Moraes, Au-gusta da Cunha Costa, Nelson Pinheiro,Luiza Vialle, Arnaldo Vlllar, Helena Vil-lar, Olga de Lourdes, Eurid» Martins Gui-marães, Thereza de Jesus Chagas Castro,Isabel A. Dias, Amélia de Maracajá, NiloRibeiro, Nilse de Almeida Figueiredo. He-leno de Almeida Andrade, Maria Edméa deBarros Nogueira, Gerson P. Pinheiro, .Toa-quim Rocha, Luiz de Lima, Lavinia deLima, Maria Eleonora de Lima, PedroMorijardins, Getulio Simões, Elza de Abreue Lima, Mario Santos Nunes, Flora Silva,José 1'acheco da Veiga, José Luiz Jun-queira, Alzira da Silva Rocha, Maria Nu-nes, Clelia De Rossi, Irinêa Marcondes Vi-cente, Carmen Theophilo de Aguiar, Ar-mando Flores, Carmen Santos, Heitor Vo-gel, Antenor Saldanha dos Santos, Anto-nietta Baptista, Irene Alvares, Altair Ce-lina, Odette Azevedo Ormond, José RuyBarbosa, Zelinho Franco, Ruth Rodrigues,Marina Pereira Frony, Manuel Siqueira,Jayme Pina, Jayme da Motta Carvalho,Renato Dias, José dos Santos, EstevamQuintino dos Santos, José Ferreira, LeonHirscli, Victoria Braga Carrano, Victor»-no Alves, Oswaldo Eiras, Fernando Conti-ni Azzi, Aureluce de Carvalho, Jandyrara Varella, João A. Lima, Aida Elias,Moacyr Motta d'01iveira, Alverne Lins,Wilson Ferreira de Oliveira, Helena Frei-tas, Ernesto Luiz Greve, Rosinha da Sil-veira Rosemburg, Olinda C. Moraes, Ma-rio 1'inho, Victor Ignatti, José Leonidas deFigueiredo Damazio, José Carlos, M. OU-da C. Pupo Nogueira, José Maria C. e S.,í.ydia Mormanno, Moacyr Garcia .Tontão,Pedro Simão, Delio Leite, LulZ*M. Porti-lho, Orlando Luiz de Aguiar, Caio Pereira,Pericles Soares Pessoa, Zenchis SoaresPessoa, Juvenal de Souza Ramos, AttilaTravassos, Odette A. Reis, Anna Alves deSouza, Rubem D. Barbosa, Antonio Fer-reira, Heitor Ribeiro da Rocha, Judith Go-mes de Pinho, Rubens Azzi Leal, NelsonStrule, Lucas José da Silva Filho, Hen-rlque E. Greve, Aracy Vallim de Oliveira,!>alva Fr6es da Cruz, Marietta Guimarães.Alberto de Araújo Almeida, Annibal deMello Couto, Hebe Nathanson, Celeste Ma-falda, Maria Ave 1'recht, Esmeraldo deCicco, Alberto C. Lima, Moacyr da MattaMachado, Laura Lygia da Silva Araújo,João Siqueira Seixas, I.éo Ravais, RaulFontes Cotia, Eunycí Filiar, Oswaldo daAlmeida Prado, Geraldo Couto Moreira dr.Costa, Ida Berchl Osório Vianna Benicio,Gáudio da Gama, Miguel de Macedo, Dal-myra do Couto e Silva, Antonio OU Vel-lo.so, Alvlnlio da Rocha Azevedo, MariaEugenia do Mello, Nelson Duarte Morado-ro, Nelson A. Marcello, Francisco do Es-pirlto Sanlo, Herminia Bittencourt, Mariade Lourdes C. de Freitas, Thiers FerrazLopes, Antônio Joaquim Colimina, Con-

i Souza, Senervlr B. Pereira, OlgaPinheiro, Ely Queiroz Moura, Afranio Ta-checo do Assis, Mauro Pimentel, Ftancis-co Carlos liar roso, Paulo Leonidas Mo-reira, G I Mori Ira de Abreu, Carlos Gui-

marães, Alberto Lyra, Benedicto Villaça,Antonio "Corrêa de Araújo, Álvaro de GóesValeriani, Marllda Meyer íflonleiro, Juve-lina Machado, Rosa Cardoso de Menezes,Thereza Ribeiro da Cruz, José de Olega-rio Marlanno, Maria do Carmo Whotahar,Democrito Pereira de Toledo, José da Sil-va Braga, Djanira de Campos, MercedesBlanco, Haroldo Vannier, José Dantas deAraújo Bastos, Luiz Adolpho BandeiraRodrigues, Daniel Alves Jardim, Hilda T.Barroso, Renato Conceição, Waldemar So-brinho Cabral, Iracema Marques Campos,Albertina de Sá, Ely da Queiroz Moura,Oswaldo de Paula, Francisco Behrens-dorf Filho, Nelson Velloso, Carolina Au-gusta Seixas, Luiz Nicolelll, Edith Alvares,Aryrton Marques, Maria Luiza Moreze,Alcina Soares de Oliveira, HenriquetaReynaud, Aida Ewerton de Almeida, Nél-son de Lima, Carlos Barros Jorge, AnnaA. Nelli, Pericles de Oliveira, Geraldo lio-drigues de Oliveira, Luiz Maciel, MarinaRibeiro Medeiros, Helena de Almeida. He-lena Ribeiro de Medeiros, Jayme R. daFonseca Lessa, Lydia Isaac, Nagipe Saade,Mario da Avellar Drummond, GenovevaNunes de Mello, Fernando Vidal Filho,Leonor Borges Vieira, Arthur Alvim de Li-ma, Leão Sampaio Vianna, Antonio Agos-Unho Barbosa Jacques, Eduardo Carva-lhô" de Souza, Glimedes Rego Barros, Ma-nuel SanfAnna, Angelina Ashton, Fran-cisco de Assis Azevedo, Erasmo de Paula,Mathilde Matarazzo, Edumundo Varella,Ângelo Araújo Jorge Sertorio, Mario- Fer-reira da Graça, Rolando Machado, WaldirBraz da Cunha, Dulce V. de Mello, Ma-rillio Ângelo, Oscar Tereira Braga, Alicede Castro, Zizinho Vieira Martins, D. Cy-rene Cunha de Andrade, Aphia Helena Du-mont, Francisco A. Famele, Ulysses Lau-rltl, Benedicto Tucunduva, Emilio Marge,Maria Souza Fontes Thomé, Maria MercêsMoraes de Sabes, Mauro Fontes, NelsonMynssen, José Corrêa Filho, Alberlco Gar-cia de Amorim, Abigail Ferreira Redon,Delcy da Fonseca Antunes Baptista, NadirCarlson, Newton Martins Corrêa, PorcinaGonçalves Marinho, Aipoié dos Reis, Nel-son Barbosa, Fernando Ferreira, DagmarMuniz. Leopoldina de Mello, Dino Ferreira,Francisco da Costa Guimarães, Olga Pe-reira da Silva, Maria Amélia Ramos, Ma-ria de Lourdes Villamil, Ery Furtado, Mo-rato Santos, Edith Mattos de Souza, Agenorde Castro, Nadyr Machado Garrâo, Any-sio de Avellar Mello, Maria Moreira, DéaLas Casas, Annita Las Casas, Elza Ro-cha, Lourival Francisco de Aguila e Moa-cyr Las Casas.

FOI ESTE O RESULTADO FINAI,DO CONCURSO:

i" prêmio :RENATO PIRES

de 8 annos de idade e residente á rua Des-embargador Izidro n. 70, nesta capital.

2" prêmio :JOÃO BAPTISTA DE ANDRADE

SOUZAde 9 annos de idade e morador á AvenidaBraz Bernardino n. 9, em Juiz dje Fora,Estado de Minas Geraes.

Resultado do Concurso N. 1.466iuíspostás chutas

]¦ Furo-Muro2* — Primavera3» Rir4» — Porto-Torto0" — Llvbo-Linha.

Solucionlstas : — Antonio Cunha, CyroPortella, Jurema Leite, Maria de LourdesII. Teixeira da Silva, Ottilia de Barros,Geraldo <i" S4, Carlos Coelho de Castro,Saralramla Miranda de Carvalho, Edmun-ilo Manuel de Mello Cosia, Jorge. M. Por-to, Moacyr M. Porto, Leocadia da SilvaFaria, Maria Jtfsí Gouvêa do Souza Lo-

pes, Benedicta Arminda Rodrigues, HugoGouveia de Souza Lopes, GuilhermeSchultz, Accacia Fernandes Martins Cor-rêa Júnior, Durval José da Silva Telles,Genoveva Nunes de Mello, Fernando Al-berto Mallel, João José Arnaux, Altamirade Lemos, Tosta, Ernestina Soares, Alber-Io de Arauio Almeida, Eduardo Victor,Manuel Alaír Doellinger, Laura Rowan,Athayde Tourinho, Lucinlo Pereira daTrindade, Dulce C. Barbosa, Almir de Bar-ros Gomes, Mario Carvalho Ribeiro, Fer-nando Nogueira, Alamir Marques Pires,Belinda Padln, Andréa Luzia Monteiro,Joâosinho de Oliveira, Arnaldo PedrosoFilho, Zulmira Channet, Gilda de BarrosJorge, Alcino Villaça, Yvonne Lima, Ma-ria Amalla Figueiredo Rocha, Jayme doRego Macedo, Ewaldo Reis e Silva, CairoVillela, Judith Alvares, Lavinia de Lima,Flavio de Moraes, Martha Vaz de Mello,Waldyr Pinto Vieira, Judith Lopes Rosado,Maria Isabel Baptista de Castro, E. War-gas, Graciema de Paula Rodrigues, LygiaFiúza, Renée Gaillard Borges Fortes, Ma-nuel Pinto Reis Júnior, Dulce MariaTroise, Lúcia de Castro Lima, Guilhermede Oliveira, Ary M. Silva, Jecy LopesCoelho, Cândido L. Gustavo, Lya Jeolãs,Concurrente sem nome, de 10 annos deedade e residente á rua de S. Sebastiãon. 2, em Jaboticabal, Estado de S. Pau-Io, Luiz M. Portilho, Francisco Menatir,Carlos Numberg, Mario de Souza Novaes,Maria de Lourdes Guimarães, Maria ElisaFay das Neves, Luclo Soares Ribeiro deCastro,* Conceição Rodrigues, Annibal Lo-pes, Jovlna Ribeiro, Giordano Bruno Pe-reira Mendes, Anna Cândida Ferreira,Aida Janot Martins, Amory Pompilio, Ma-ria de Lourdes Guimarães, Eliel Erem Du-arte, Joselina Machado Tosta, Joaquim,Carlos Soutinbo, Maria José Pessoa doaSantos, Helena Mesquita de Azevedo, Ma-ria José Pillar, Álvaro Gonçalves de Mo-raes, Isaura Baptista, Arlinda da C. Si-queira, Leocadia da Silva Faria,. Edith F.Carneiro Leão, José Caldeira, Lyrio Cas-tllho Dias, Amélia Rodrigues Loureiro,Adelaide Blottes, Antonio Ferreira dosSantos, Francisco Ricceiro Júnior, Therezade Jesus Fernandes, Isabel Dumont Fon-seca, Francisco Lopes Mesquita, CelesteGomes Morin, Sylvio Mavlgnier Colin.Helena de Almeida Magalhães, Laura G.Callado, Rubens de Castro, Maria CrestaMendes de Moraes, Albano Pinheiro, Ju-dith Siqueira Pereira, Cely Rodrigues Al-ves, Hebe Nathanson, Maria Moema daF. Walker, Semirarnls Azevedo, Julia deMaracajá, Benedicto Guimarães de Cas-tro, Edwiges Mello, Nanita Teixeira Netto,Alayde Gonçalves da Silva, Afro MarquesA. Fontes, Octavio José Monteiro, AbigailFerreira Redon, Jeronyrno Lopes Pacheco,Guiomar Sciamarelli, Fausto Seabra, JacyrTarlé, José Brochado Pereira, NorbertoAraújo, Maurício de Moraes, AthanagildoPaula Assumpção, Benedicto Villaça, Ma-rio Vianna, Mario da Silva Catta Preta,Vicente Bergosa Sanchez, Eiluardo Erna-ni Camuyrano, Guilherme Proiter, AlaydeFerreira, Alfredo Nogueira da Gama, Ma-ria Gabrlella de Segadas Vianna, AntonioCorrêa de Araújo, Ruy French, Joaquimda Silva Rosa, Armando Jazez, João An-tonio Albury, Conceição Barbosa, Rober-to de Andrade Coelho, Emilia Paes, AnnaLuiza Souza Queiroz, Hernanl da CunhaPereira, Armando W. Barretto, RodolphoSilveira Tavares, Isabel de MagalhãesCastro, Arthur Alvim de Lima, Edith deSouza Queiroz, Laudemlro Machado Gui-marães, Lourdes Pereira, Maria EugeniaCatta Preta de Faria, Joaquim Campos,Miguel Perrella, Raul Fontes Cotia, InahBello, Noemia Campos, Í.Vpplo Nogueira,Ricardo, Alfredlna e Antonio Lobo, Se-bastião Tenaforte de Araújo, Elizeu Tel-reira, Alva Barbosa, Luiz Mendes da Cos-ta. Guilherme Spart, Eurico Hess, ClaraDulce, José Ferreira, Clotllde Rabello dosSantos, Grace Brooking, Carlindo Rabello(los Santos, Ariette Slmonl Leal, Vlctori-no A. Fonseca, Honorlna Lopes Castanhel-ra, Grlmaidi Cruz Filho, Lata Bastos Ca-

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O TICO-TICÕ.valcanti, Francisco de Paula Muniz Frei-re, Walter Nlemeyer, Octavio Vaz de Al-meida Albuquerque, Ondina Comolhano,Eunyce rillar, Selma Perth, Claudina Fer-reira, Celeste Dormund, Maria Nunes,Octacilio de Avellar Drummond, PlinioReis de Cantanhede Almeida, Anna Fer-nandes das Neves, Agostinho Souza e Ca-ruso, Maria de Lourdes A- Baptista, LuizMaciel, Walter Vernieri, Elly Sonnenfeld,Odila de Andrade, Edmilson Correia, OlgaWild, Aureluce Carvalho, Jayme Noguci-ra, Hilda J.. Flugel, Augusto Thomaz dePaula Pessoa Mendes, Jayme Pereira Ra-mos, Clelia Bormann de Borges, JoãoJosé Ferreira Vianna, Rosa Maria Fernan-des, Edith de Mello Garcia, Carmen Ma-ximiliano, Heli Tires, Carlos Pereira deSiqueira, Maria de Lourdes Veiga, Edithda Cunha Magalhães, Juvenal Ferraz Fi-lho, Odilia Ferreira, José Dantas de Arau-jo Pastos, Hclio Garcia, Antonio Francode Andrade, Fernando Barata Ribeiro,V. aldyr Pinho Alves do Valle, Augusto Can-dou, Milton Simas, Lais Andrade do Valle,Pernardo Almeida, Luiz Felippe Almeida,Joaquim Almeida Cardoso, Moacyr Mottad'01iveira, Henrique Vaz Correia, RimakCastro, Neuza Pereira Braga, Maria JoséLazary, Thomaz Barata Ribeiro, HoracioCardoso, Maria Moreira, Paulo Ribeiro,Boanerges Pedrosa Vasconcellos, Ary "vis-ooncellos, Raul Mendes Barbosa, WertherPereira de Castro, Sylvio Vaz de Assis,Edgard Petiot, Hilton Ribeiro da Rocha,Yolanda Pires, Oswaldo Lopes de Moraes,Rubens Azzi Leal, Clovis Roldão, H. Baro,Luiz Silva, Norma Ribeiro de Medeiros,Antonio Gonçalves Delgado, Lacce JoeSVieira, Eliza Laura Raffard, Odette P.Martins, Helena Ribeiro de Medeiros,Adalberto Guimarães Queiroz, DagmarBahia Moura, Altamir de Lourdes Tosta,Saudade Leite Cardoso, Ondina de Carva-lho, Laura Maria Pereira, Fernando0'Donnell, Beatriz Pereira de Souza Lima,

Sylvio Pereira de Souza Lima, Irinéa Mar-condes Vicente, Armando Leite FerreiraCardoso, Maria Rosalia Salgado. JandyraVarella, Junio Marciaj, Mauricio de Car-valho, Osmarina Gonçalves dos Santos,Cordelia Andrade Almada Horta, ArmandoBarbosa Jacques, Francisco de Freitas,Francisco Cosado, Margarida da GloriaSilva, Osmar Ferreira da Luz, Oscar Ma-thias, Orlando Agapito dos Reis, AidaMartins, Fernando Barroso, Cândido daCunha Junior, Hilma P. Cardoso, Joaquimde Souza, Jandyra Neves, Vicentlna Cas-tagno, Maria da Penha de Jesus, MiltonGodinho, Iracema Salcedo Dias, BasilioA. Sapucaia Junior, Radyr Neves Gonzaga,Newton Rodrigues, João Queiroz de Frei-tas, Expedicto Mendes Corrêa, LugiraMera Barroso, Nelson Mynssen, Maria daGloria Vieira, Carlos R. Chataigmier, Am-brosio Pinto, Odilon Guimarães, LuziaCândida, Rachel Faria A. da Costa. LydiaCândida Costa, Laurita da Rocha, Wil-son Leolaga, Guiomar Pacheco, NadirCarlson, Edgard de Oliveira Santos, Es-tevam Quintino dos Santos, Herbert H.Mercer, Nestor Felippe dos Santos, MarinaBraga de Menezes, Jurandy Pereira, LyaXavier da Silveira, Nelson Ballariny,

foi 'premiada por sorte a

concurrente:lavixia de lima

de li annos de idade e moradora á ruaFausto Ferraz n. 15, em S. Paulo„

CONCURSO N. 1.464

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:1» — Qual o Estado do Brasil que .

formado por uma corrente d'agua, umapreposição e um mez ?

(6 syllabas)Renato Villela

2* — Com T os indios usar.Com C os bois usamCom M sou uma frueta.

Que é ?(2 syllabas)

Ocereina Lima Reis3* — Qual o nome de mulher que é

formado por um pronome e outro nomede mulher ?

(3 syllabas)Jair de Queiroz

4' — Elle é entradaElla entrada é também.

Que é ?(2 syllabas)

Maria Rosalia Salgado5» — Elle é uma medida

Ella está na mão.Que é ?(2 syllabas)

Edgar Villela

Eis formado o novo concurso de per-guntas. As soluções devem Ber enviadas a«¦sta redacção acompanhadas da declaraçãode idade e residência, assignatura do pro-prio punho e do vale que vae abaixo pu-blicado sob o numero 1.464.

Para este concurso, que será encerradotio dia 12 de Janeiro vindouro, daremos co-mo prêmio, em sorteio, um riquíssimo vo-lume, de leitura apropriada á infância.

^Er PARAo ço/NÇur^o

/VJWCRO_

1164

CONCURSO N. 1465

PARA OS LEITORES DESTA CAJ-TAX. E DOS ESTADOS

*Tp/ _Ufc.r jnMãos _ obra, queridos solucionlstas,

para o concurso de hoje, cuja solução é amais fácil possível.

Tratem de formar com os fragmentosacima o retrato do joven elegante Dr.Nari íiufto, na sua fatiota dominguelra.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção acompanhadas da declaração doIdade e residência, assignatura do própriopunho e do valo que vae publicado abaixosob o numero 1.465.

Pará esto concurso, que será encerradoqo dia 7 de Fevereiro vindouro, distribulre-_M por sorte os seguintes premiss :

1» prêmio — Um riquíssimo volume, «n-cadernaçâo de luxo, do livro "Historias decães".

2« prêmio — Um exemplar ricamente en-cadernado, do livro "Para as creanças".

/_-^^^_^í1^^_ÍÍ^PAR/1'/V_//t__?0 1165

CONCURSO DE NATAL

Solucionlstas : — Álvaro Fernandes, Syl-vio Siqueira da Cunha, Valdemar Santoro,N. Ballariny, Maria José Faria de Mace-do, Johel Lopes, Antonio Fouzado, MariaJosé de Moraes, Andréa Luzia Monteiro,Luiza Torini, Mario Vieira de Oliveira, Hil-

da Bastos, Luiz Lourenço Toledo, LucindaTeixeira Bastos, Rogério Guimarães Jun-queira, Eliza de Assumpção Mathias, MáraNetto, Oswaldo Brandão da Silva, JoannaD'Arc Penna, Treda Madsen, Pedro PauloSoares de Alcântara, Hourilton de OliveiraSantos, Irene Cândida de Lima, RicardoHeclit, Gilberto da Cunha Moreira, JoséBurle Filho, Osório Abalti, José da SilvaMourinho, Kurt Louritzen, Ignez Felix Pa-checo, Eulalia Aprigio de Mascarenhas,Maria Souza Vianna de Barros, Carlos Bar-ros Jorge, Maria da Conceição Fragoso An-derson, Lygia Fiúza, Conceição Barbosa,Ennio Velloso de Faria, Rogério dos San-to, José Pedro Dias Junior, Lyrio CastilhoDias, Hélio Ramos. Darcy Azevedo Teixei-

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O TICO-TICO

ra Lopes, Mario Celso Suarez, Lya Xavierda Silveira, Nadir Carlson, Carlos K. Cha-taignier, Hello Mangeon, Maria ApparecidaCardoso de Mcilo, Luiz Gonzaga SoaresDutra Filho, A. Mascarenhas, B. Conceição,Jorge de Andrade Araripe, Armando deCastro Maciel, Mnria da Gloria VieiraFerreira, Aitel Tramback, Homero Guie-kerlo, Manuel Gomes da Costa, ManuelCuica, Edgar retiot, Augusto AlegriaAnnes. Alice Aguiar Xavier, Eymar AguiarXavier, Genival Xavier de Paula, ChlorisAguiar Xavier, Imar Gonçalves do Lima,José T. ida Costa, Naylde Queiroz, Men-des Velloso. Joaqulna Maria, Maria Joa-quina, Miiiria Josô Baptista dos Santos,Irene Baptista dos Santos, Maria de Lour-des Souza, Augusto Pereira, Jurandy Pe-reira, Antenor Vieira, Aridlth «Ia RochaNogueira, Bernardo F. Acarta, AlbertoLisboa, Edith Gonçalves, Jorge Leheback,Margarida Bmilia Santos, Irene Peixoto,Mariasinha Torres, Hilda Corrêa, PedroRodrigues Alves Barbosa, Ignacio Ce Vi-eira Cerveira, Maria do Lourdes Telles,Marina de Oliveira Mello, Benedtcta Alvesde Assis, Ernanl de Rezende, Arlette daCruz Range), Kuclydes Alves tía Silva,Hebe Quirino, Maura do Oliveira, AnnaMaria Cordeiro, Leopoldo Antônio May-laert, Beatriz Alves Velloso, Mercedes Pc-nha Ramos, Helena Doria, Durval Ferraz,Jorge Kleiber, Mario da Silva Rocha, He-lio de Mattos Gravata, Amélia (SorrelaNeves, Marina dé Oliveira Mello, Maria daConceição Ferreira Santos, Cléo de Miran-da c Stella de Miranda, Américo da SilvaCastro, Nair Castro, Maria da GloriaCastro, Emygdia Machado Leitão, Affon-eina Leite, Nelson Quirino Simões, EdithMergulhão, Olga Paranhos, Alberto deAraujo Almeida, Gilberto Gusmão, LuciliaRodrigues da Costa, Mercedes Gomes, ElielErem, Frederico Gomes Pereira, Luiz deMello Filho, Clotildo Mello, Jorge de Mel-Io, Jocelina dos Afflictos, Elza Villaça,Eduardo vio Almeida Guimarães, DjaniraGusmão, Gizelda Moreira, Hamilton doSouza, Miguel de Oliveira Mello, Mercedesde Gouvêa Medeiros, José Monteiro de Al»meida, Decio Bastos, Clara Cunha, Arylda

Barbosa, Newton T. de Oliveira Reis, An-tonio Pires, Joanna Coelho Barbosa, Fan-taly de Souza Sacramento, Carmen DelVecchio Tartorino, Fernando Maneio, Aloy-sio de Carvalho, Esther de Aragão, Ma-ria de Lourdes Guimarães, Maria Auxilia-dora Corrêa -de Paula, Aroldo Cabral doLacerda, Ottilia Gonzalez, Henrique Con-galves Ribeiro, João Bento. Aly Corrêa,Mayna de Aragão, Walter Sidney Lesei-,Cláudio Mesquita do Azevedo, Orlando Al-viggl, José Verlangieri, Cleonyce Castanho,Luperclo Gusmão, Milton da Costa Poncio'Iladdal, Aline Soares Martins, Lúcia Ro-drigues da Costa, Djalma Guemão, GenivalXavier de Paula, Esther Lachan, EymarXavier de Pauta, Maria Aguiar de Paula,Archimedes Bastos, Leonir Boci, AméricoSanfAnna^ César Aderne, Waldemar Ader-ne de Sã, Mabel Monteiro de Carvalho,

(.Continua)

ÓLEOPHY310LOGICO

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PÃLUDEZ E FALTA DE FOHEMenina quasi tuberculosaDos 12 para, os 14 annos, pensamos perder

nossa filha Eugenia, tão doente c anêmica es-tava, s u p p 11 n h a m o s mesmo que estivessetuberculosa, taes os symptomas que apresen-tava, com tosse, dores nas costas, suores, can-saco, horrivel fastio, pallidez e muitíssimomagra.

Depois" de vários remédios c tratamentos,inclusive Olco dc Figado dc Bacalhau, banhosde mar, Campos de Jordão etc, começou ellaa usar o

"I0D0MI10 OE ORH M

confesso que nunca esperei que esse remeclioproduzisse tão rápidos c efficazes resultados,em poucas semanas dcsappareceram tís peoressymptomas, começou a ter muita fome> e me-lhorando dia a dia, está completamente cura-da c sadia, como nunca tinha sido, e isso como uso exclusivo do poderoso "Iodolino deOrh". Ernesto Chagas Barreiros.

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O TICO-TICO

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^MM/^TM^JZZí^^mSilSa^f^-rzz :rH£g_Sg_sS_Jg_aiggcAS=r^^_»\ \ffl» o«VVw<^aBlW|_rw _¦yyf/////^^^ ^__í_^ -"sr Irv^l v_§_ EfiSffff^^^pg^) '^B_. \r°*"'Aíro ^zf^awS mm

WM^&sU^=^^^m^^0^lÈ^mr)'^amm

Chiquinho pregando ás massas:—eavel usar sempre o pó de arroz Lady!

. .. e fiquem sabendo que, para se ter a cutis formosa e avelludada, è indlspen-I_* o melhor que conheço e nfio é o mais caro I

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AOS PRIMEIROS ioo COMPRADORESDO EIVRO

E' este um bonito livro c interessante brindepnra offerccer no dia de Natal aos vossos filnos.

São lindas historias cheias de graça e interessantes il-lustrações, impressas em magnífico papel aissletinado, ondearremata com uma linda cartonagem de um desenho primo-roso e um bello colorido

ALGUMAS HISTORIAS QUE CONTÊM: — Brancade Neve, Os Amores de Santo Antônio, Os dois Gêmeos, OsFeijões Fradinhos, O Pcscaâer e as ires filhas, Os quarentaamigos, O Príncipe Lagarto, As três cidras do Amor, O Raioapanhado, A velha e as creanças, A Cdbacihha, A Cova doFundo, O Rico e o Pobre, O Bichinho, Carantonha, A Torreda Babylonia.

Todas estas historias estão cheias de [Ilustrações muitointeressantes. Envie-nos hoje mesmo a quantia de DOISMIE RÉIS que receberá amanhã este bonito livrinho im-presso em bom papel assetinado.

Todos 09 pedidos devem ser feitos a G.DVVLMEIDA — Rua dos Andradas 125 — Sobr.

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No outro dia Z,«/ií e Ze-je viram Fová chegar comum cestinho. — "Tenho aqui uma cousa para vocês",— disse elle.

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E tirou do cestinho uma linda maçã. — Atire, Vovô, atireque eu aparo ! — disseram Lulú e Zesê.

Vovô atirou uma maçã. Mas quando os netinhos iamagarral-a elle mais que depressa...

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... atirou outra e mais outra e mais outra. , atirou todasas maçãs para

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s^^ £M. .. e mais o cestinho e até o seu próprio chapéo. atirando

tudo isso e aparando sem deixar cahir ao chão.E só depois que os seus netinhos estavam assombrados

com a sua habilidade, dividiu as maçãs que comeram todosmuito satisfeitos.

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1V_ NO e seu LO AJ1SA

LARANJAS DOCES

Carrapicho tem a maniade lêr o jornal na sala dejantar, onde, geralmente, haqualquer cousa que se come.

Sem a menor cerimo-nia, metteu a mãozinhapela fresta da porta .pro-curando alcançar umadas saborosas fructas.

i -íC, — [~-[vi £L )

¦ — -]"•<¦ *i 1C-'--T" 1 7

. . .c varejou:a. sobre a mão ileJujuba !

§Hontem, por exemplo, havra sobre o

trinchante uma linda fructeira cheia delaranjas seiectas.

Ns/ curando alcançar uma ~K—w^-T\

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fe^í? W/f

\ _^t) /• •

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Mas errou a pontaria. A botinafoi sobre a fructeira e espalhouas laranjas.. .

^Avdc\

Jujuba só não come cacos de vidroe tem particular sympathia pelas la-ranjas grandes.

sCarrapicho, entretanto, percebeu a manobra e,

emquanto Jujuba fazia esforço para alcançar afructeira, elle foi tirando de mansinho a boti-na. . .

\~^

l ^km^sL....pelo chão. Ju-

juba metteu de no-vo a munheca e sa-hiu tri umphan tecom duas laranjasbatutas.

r-.icOi_.AO

o .fiainas Iíthogri.t>ti)aas d O MRl,rl3